7 Equipamentos de Proteção Vac
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Fusíveis e Disjuntores
Os fusíveis e disjuntores são dispositivos que protegem os circuitos elétricos contra danos causados
por sobrecargas de corrente, que podem provocar até incêndios, explosões e eletrocutamentos. Os fusíveis
são aplicados normalmente nos Filtros de Linha, Estabilizadores, Nobreaks e na fonte de alimentação dos
computadores como proteção inicial básica.
Todos os fusíveis devem constar sua tensão nominal e sua corrente nominal. O fusível de cartucho, manufaturado e lacrado em
fábrica, consiste de um corpo oco não condutivo, de vidro ou plástico, cujo elemento condutor está ligado interiormente a duas
cápsulas de metal, os terminais, localizados nas extremidades.
Disjuntores
Nos circuitos elétricos de residências, edifícios e indústrias, em vez de fusíveis, utilizam-se dispositivos
baseados no efeito magnético da corrente denominados disjuntores. Em essência, o disjuntor é uma chave
magnética que se desliga automaticamente quando a intensidade da corrente supera certo valor. Tem
sobre o fusível a vantagem de não precisar ser trocado. Uma vez resolvido o problema que provocou o
desligamento, basta religá-lo para que a circulação da corrente se restabeleça. Alguns equipamentos de
proteção já possuem disjuntores internos ao invés de fusíveis de encapsulamento de vidro. Alguns
disjuntores são termo-magnéticos, justificando o porquê de um banho demorado ocasionar um desarme e
a pessoa tentar religar o disjuntor e o mesmo impedir o re-arme.
Nota: NÃO DEVEMOS NOS ESQUECER QUE ANTES DE VERIFICARMOS POR QUE UM
COMPUTADOR PAROU DE LIGAR, PARTINDO LOGO PARA SUA DESMONTAGEM,
DEVEMOS PROCURAR POR FUSÍVEIS QUEIMADOS NOS EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO E NA FONTE DE ALIMENTAÇÃO.
O estabilizador deverá ser ligado na tomada, enquanto o microcomputador e seus periféricos são conectados às saídas
do estabilizador. Não há qualquer problema conectar o monitor de vídeo à tomada existente na fonte de alimentação do
microcomputador. Tal tomada foi justamente designada de modo a alimentarmos um monitor de vídeo. No entanto, não é
aconselhável deixar todos os periféricos já em posição de "ligado" e ligar o conjunto pelo estabilizador de tensão. Nesse caso,
será gerado um pico de tensão que poderá danificar os equipamentos. Aconselha-se ligar o microcomputador nesta ordem:
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Montagem e Configuração – Alan Aguinaga
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Grau de Dificuldade – Exige Atenção
Objetivo: Apresentar os Equipamentos de Proteção e Orientar a sua Compra
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Estabilizador de Microcomputador Demais periféricos
Monitor de vídeo. Impressora.
tensão. (gabinete). externos
O que "gasta" mais um micro: deixá-lo ligado direto ou ficar ligando e desligando?
O computador foi desenvolvido para ficar ligado horas à fio. Isso significa que você pode deixá-lo ligado durante o dia inteiro
sem maiores complicações. É claro que a desvantagem de deixar o micro ligado direto será o aumento no consumo de luz.
Ficar ligando e desligando o micro não é aconselhável, pois acaba diminuindo a vida útil da fonte de alimentação e de seus
componentes, devido à existência de uma corrente de pico.
Filtro de linha
O filtro de linha diminui as impurezas da rede elétrica que causam interferência eletromagnética (EMI) e de rádio
freqüência (RFI), assim protegendo os equipamentos. Alguns modelos oferecem proteção CATV para antenas de televisão e
rádio FM e linha telefônica. Há ainda opções com aterramento eletrônico para a maior segurança dos seus equipamentos
quando há falta do aterramento convencional. Para que o filtro de linha funcione é necessário que o mesmo tenha em seu
interior vários componentes eletrônicos ( capacitores, resistores e bobinas ) que formam um supressor de transientes e um fio
terra. Os filtros de linha também possuem um componente de proteção (varistor) contra picos de tensão.
O filtro de linha pode ser encontrado na entrada VAC de um estabilizador, no-break, monitor, impressora, fonte de alimentação,
etc, podemos ter também filtros na tomada da linha telefônica e rede de dados de um estabilizador e no-break.
Estabilizador
Tem como objetivo proteger o microcomputador contra interferências da rede elétrica, tais como; sobretensão e
subtensão. O estabilizador tem como função deixar a tensão de saída sempre estável em 220 ou 115 VAC, mesmo com a
entrada VAC variando.
A regulação de tensão é eletrônica e continua. Através de medidas das tensões de saída, integra-se o erro
das mesmas em relação a uma tensão de referência. A diferença de tal comparação provoca o disparo dos triacs
ou relés, reforçando ou reduzindo a tensão de entrada. Consegue-se, assim, fixar o valor da tensão de saída
dentro das especificações do produto, normalmente 115 Volts
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Veja abaixo alguns itens importantes que devem ser observados na escolha de um estabilizador:
• Potência Máxima fornecida, Vária de 300 até 3000 VA, ou mais " para uso profissional ". Este item é de suma
importância, pois o consumo da carga não deve ser superior a 90% da potência do estabilizador, caso contrário o
transformador do aparelho poderá aquecer e pegar fogo.
• Número de Taps, indica qual é o número de dispositivos eletrônicos (Triacs 1, 2 e 3 da figura anterior ) que fazem a
regulagem da tensão de saída do estabilizador, quanto maior for o número deles melhor será a regulagem. A partir de
4 estágios.
• Tolerância das tensões de entrada e saída, geralmente ±10% ou ±15%.
• Tensão de entrada 220/115 VAC, de acordo com o fornecimento da sua cidade ou empresa. recomenda-se o tipo
bivolt. Na caixa pode aparecer escrito monovolt ou bivolt.
• O estabilizador não pode ser ligado na saída do Nobreak
• Número de tomadas de saída de tensão, recomenda-se quatro ou mais.
• Tomadas de proteção telefônica e rede, os modelos novos já vem com esta opção.
• Filtro de Linha embutido, os estabilizadores atuais o possuem, verifique a sua existência e tipo de
proteção EMI e RFI.
• Outras características, Painel digital, Voltímetro eletrônico embutido, grau de aterramento e isolamento,
controle remoto, é obvio que o preço esta associado à tecnologia e recursos.
Não, a conta não é feita dessa forma. Em corrente contínua, 1 Watt é igual a 1 Volt x 1 Ampére (W=VA), mas em
corrente alternada, entra em jogo o chamado ‘fator de potência’.
Para saber a correspondência entre Watt e VA, divida a potência em VA por 1,5 (este fator pode variar bastante em
função da carga, mas 1,5 é uma boa aproximação para um PC típico). Sendo assim, troque 1000 VA por 660
Watts. Por outro lado, não é recomendável utilizar a máxima carga no estabilizador. Um valor seguro é 60% do
máximo. Podemos então ligar com segurança de sobra, 400 Watts. Esta é a recomendação dos fabricantes.
Valores de carga superiores podem ser ligados no estabilizador, mas isso reduz sua capacidade de estabilizar a
tensão. Quanto à proibição de ligar outros aparelhos em estabilizadores para PC, não tenho notícias sobre tal
restrição. Nunca vi tal restrição em manuais de estabilizadores. E nos sites de fabricantes consultados por mim
também não existe referência ao assunto. O funcionamento dos estabilizadores de voltagem para PCs é similar ao
de outros tipos de estabilizador de voltagem
Nobreaks
Tem como objetivo continuar fornecendo energia ao microcomputador, periféricos ou outros equipamentos
eletrônicos quando há falta de energia por um determinado período de tempo. Esse funcionamento sem energia
dependerá da carga da bateria que equipa o Nobreak ou até mesmo a possibilidade de existir um gerador ligado ao
circuito.
Em outros países o Nobreak é chamado de U.P.S (Uninterrupted Power System). Este equipamento é muito
complexo e sem dúvidas o mais eficiente na proteção do micro, em conjunto sempre de algum tipo de aterramento.
Lembre-se que a finalidade do Nobreak doméstico é fornecer tempo para que possamos fechar os programas ou
sistemas e desligar os equipamentos. Esse procedimento é necessário para se evitar problemas de hardware ou
software.
É possível encontrar Nobreaks de diversas potências conforme sua necessidade. Cinco minutos é a autonomia
média que um Nobreak deve oferecer para desligarmos um micro com segurança. Quanto maior a autonomia, mais
caro será o equipamento, pois o mesmo será equipado com baterias maiores e com maior capacidade de
armazenamento.
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• A tensão gerada na saída do UPS proveniente do inversor pode ser Senoidal ou PWM ( Pulse Width
Modulation ):
Senoidal, é conseguida através de circuitos complexos (
Inversor ) e caros que simulam a tensão alternada, é usada
geralmente em No-breaks on-line.
PWM, é usada em No-breaks mais baratos do tipo Off-
line, ela simula a tensão alternada, porém, a sua forma pode mudar
de acordo a qualidade do no-break.
Sinônimos encontrados em sites de equipamentos de
proteção: Wave Stepping, regulação online, senoidal por aproximação, semi-senoidal.
Tipos de Nobreaks
Basicamente, os Nobreaks
são divididos em duas
famílias: Nobreak Off-Line e
Nobreak On-Line.
No Nobreak off-line, quando há uma queda da rede elétrica na entrada equipamento, a tensão de saída nas cargas é
interrompida por alguns milésimos de segundos, normalmente entre 0,8 e 8 milésimos. Os modelos Off-Line possuem duas
classes: Stand by e Line Interactive.
Stand-by, quando há falta de energia, as baterias são chaveadas fornecendo energia ao inversor que gera uma forma de
onda quadrada ou retangular. Quando a tensão da rede elétrica é normal, a carga recebe energia direto da rede.
Desvantagens: Utilizável somente em aparelhos com fonte de energia chaveada (PC). Não tem proteção contra distorção
harmônica. Onda de formato retangular com controle de largura de pulso (PWM).
Line Interactive, quando há falta de energia, a tensão na carga é interrompida por um tempo muito pequeno ( milésimos
de segundos ) acionando um inversor que trabalha em paralelo, gerando uma forma de onda quase-senoidal ( PWM ) com
controle de amplitude ou senoidal dependendo da tecnologia.
Estes tipos possuem estabilizador que corrigem o nível de tensão na carga controlando o acionamento da bateria,
economizando-a, possuem ainda no estabilizador eletrônico um filtro de rede.
Desvantagens: Utilizável somente em aparelhos com fonte de energia chaveada ( a fonte do PC é chaveada). Não tem proteção
contra distorção harmônica. Onda de formato senoidal por aproximação - Retangular PWM - com controle de largura de pulso.
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On Line:.
No Nobreak on line, quando há uma queda da rede elétrica na entrada do equipamento, a tensão de saída nas cargas não é
interrompida, pois a tensão na carga é fornecida ora pela bateria-inversor, ora pelo conjunto rede elétrica-inversor, ou ambos
dependendo da tecnologia.
Conversão Simples
Eficiente contra a maioria dos problemas de rede elétrica. Bom MTBF(mean time between failures, tempo até a primeira falha no
funcionamento). Pode alimentar um ou mais PCs. Boa opção para controle de segurança centralizado. Menor distorção
harmônica de saída. Onda de formato senoidal puro. Aceita bateria externa complementar aumentando seu tempo de
funcionamento.
Aplicações: PCs, periféricos, servidores, provedores, tarefas críticas.
Desvantagens: Mais caro que os Off-Line. Baterias com tempo de duração médio. Não tem proteção contra distorção
harmônica de rede.
Conversão Dupla
Vantagens: Indicado para situações de continua falta de energia elétrica. Eficiente contra todos os problemas de rede elétrica.
Bom MTBF*. Pode alimentar qualquer equipamento eletrônico. Transferência imediata. Sem ruído de regulação de saída. By
Pass manual e automático que permite a manutenção mesmo com as baterias carregadas. Distorção harmônica menor que 2%.
Onda de formato senoidal puro. Baterias com tempo de duração alto. Aceita bateria externa complementar aumentando seu
tempo de funcionamento.
Aplicações: PCs, periféricos, servidores, provedores, redes com alimentação centralizada, datacenters e tarefas críticas.
Desvantagens: Mais caro que os de conversão simples. Tamanho maior.
MTBF: Mean Time Between Failures. Indica vida útil do aparelho.
Microprocessamento:
A “inteligência” do Nobreak está relacionada à execução de ações automáticas programadas pelo usuário. Para um Nobreak
ser inteligente ele precisa de uma porta de comunicação com o computador ou servidor, que pode ser serial – ou nos modelos
mais recentes, USB – e um software de controle e gerenciamento ou driver do sistema operacional.
A função principal desta “inteligência” é garantir a integridade dos dados no caso de falta de energia prolongada. Se o usuário
não estiver presente, o software faz automaticamente o desligamento dos aplicativos, salvando os arquivos abertos e
desligando o sistema operacional antes que a bateria acabe. Além disso, o software pode interagir com sensores internos e
externos do Nobreak ativando ações para cada evento específico que o equipamento ou a rede elétrica tiver.
Escolha a capacidade certa. Grande parte das pessoas tem dificuldade de dimensionar o No Break adequado para seu
computador e demais aparelhos, já que, a unidade de medida da capacidade do No Break é Volt-Ampère e a maioria dos
aparelhos indica consumo em Watts. Existe uma dica para resolver isto: some todas as potências dos aparelhos em Watts,
acrescente 30% e você chegará a capacidade indicada do No Break.
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como desaparecimento de arquivos, interrupção de processamento, troca de dados, desaparecimento de arquivos e até disco
rígido danificado.
Quando a rede falhar, existe um problema ao consumir toda a energia das baterias de um No Break?
Isto não é recomendável. Quando ocorrer a descarga total das baterias e, logo após o retorno da energia elétrica, esta falhar de
novo não haverá tempo suficiente para a recarga das baterias. Desta forma poderá haver perda de dados. Portanto,
recomenda-se utilizar a energia do No Break apenas para o fechamento seguro dos arquivos e programas. Existem porém, os
No Breaks que aceitam baterias externas oferecendo um grande ganho no tempo de autonomia, permitindo até horas de
duração.
• Tipo de tecnologia, On- line ( mais perfeita ) ou Off-line (Line Interactive é ideal).
• Potência máxima fornecida, vária de 300 até 3000 VA, " ou mais, para uso profissional ", este item é de suma
importância pois o consumo da carga não deve ser superior a 90% da potência do Nobreak, caso contrário o
transformador do aparelho poderá aquecer e pegar fogo.
• Tempo de autonomia, determina qual vai ser o período que o(s) equipamento(s) ligados a saída do no-break
permaneceram energizados, geralmente vária de 2 minutos a 2 horas dependendo do tipo e quantidade de baterias e
preço do Nobreak.
• Tempo de resposta (milisegundos), valor menor que 8,3 ms. é o tempo que os Nobreaks Off-lines levam para
perceber a queda da tensão na entrada, "acionando" a bateria que alimentará o inversor gerando a tensão na saída
• Forma de onda na saída, pode ser senoidal (super ideal) ou PWM.
• Rendimento, Todo aparelho para funcionar consome energia, este valor deve ser o mais baixo possível, exemplo:
maior que 95 %. ou seja, ele consome 5 % de energia para funcionar, e fornece 95 % de trabalho.
• Número de tomadas de saída de tensão, recomenda-se quatro ou mais.
Proteções
• Tomadas de proteção telefônica e rede, os modelos novos já vem com esta opção.
• Filtro de Linha embutido, verifique a sua existência e qual o tipo de proteção eletrônica é empregada ( EMI e/ou
RFI ).
• Proteção contra curto e sobrecarga na saída, evita a queima do aparelho.
• Proteção na entrada e saída, pode se feita por fusível interno ou externo e/ou disjuntor, quanto mais proteções
possuírem melhor, para os fusíveis o ideal e ser possível a sua troca sem abrir o aparelho, ou seja, fusíveis externos.
• Proteção contra raios, esqueça as proteções eletrônicas contra raios, pois os raios além de terem uma
tensão/corrente muito alta, são mais rápidos que os componentes eletrônicos usados nestes circuitos, a proteção ideal
seria usar uma ampola de gás encontrada em modelos mais novos.
• Proteção da bateria, pode se feita por fusível interno ou externo e/ou disjuntor, quanto mais proteções possuírem,
melhor. Para os fusíveis o ideal é ser possível a sua troca sem abrir o aparelho, ou seja, fusíveis externos.
Fontes:
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NBR 14373
http://www.ragtech.com.br/
http://www.enermax.com.br/
http://www.sms.com.br/index.aspx
http://www.microsol.com.br/
http://www.nhs.com.br/ http://geocities.yahoo.com.br/washinbueno/menu_hardware.html
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