Cartilha 28,86PrevidenciaSPeMG
Cartilha 28,86PrevidenciaSPeMG
Cartilha 28,86PrevidenciaSPeMG
PREVIDÊNCIA
SINDIFISP/SP & SINDIFISP/MG
PERGUNTAS E RESPOSTAS
BRASÍLIA
2020
EXPEDIENTE
PRESIDENTE
Kleber Cabral
1º VICE-PRESIDENTE
Ayrton Eduardo de Castro Bastos
2º VICE-PRESIDENTE
Jesus Luiz Brandão
ADVOGADOS
Cristina Faustino Rezende
Daniel Gonçalves de Oliveira
Fernando Pereira Abreu
Glauco Alves Cardoso Moreira
Juliana Fernandes Biagi
Reynollds Hauschild Lemos Schneiders
A reprodução total ou parcial deste material é permitida desde que seja feita a
devida referência.
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SUMÁRIO
EXPEDIENTE..................................................................................................... 2
SUMÁRIO .......................................................................................................... 3
APRESENTAÇÃO ............................................................................................. 4
INTRODUÇÃO ................................................................................................... 6
PERGUNTAS E RESPOSTAS ........................................................................ 10
3
APRESENTAÇÃO
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O Departamento Jurídico tem acompanhado de perto a
atuação do escritório contratado e investido esforços para que
o procedimento de acordo iniciado junto à AGU seja
satisfatório para todos os aderentes, e manterá todos os
envolvidos informados por meio dos canais de acesso à
informação oferecidos pelo Sindicato, site
www.sindifisconacional.org.br, whatsapp institucional (61)
99357-6926.
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INTRODUÇÃO
No início do ano de 1993, a União Federal, em
completa desatenção ao princípio da isonomia e ao disposto
no aArt. 37, inciso X da Constituição Federal, norma
asseguradora da revisão geral da remuneração de civis e
militares na mesma data, sem distinção de índice, promulgou
as Leis nº 8.622/1993 e 8.627/1993, cuja aplicação resultou em
aumento remuneratório restrito aos militares na ordem de
28,86%, sem que tal acréscimo tenha se estendido aos
servidores civis, o que provocou a judicialização da questão no
intuito de estender o percentual aos demais servidores civis.
Nesse prisma, o Supremo Tribunal Federal, ao julgar o
RMS 22.307-7/DF, decidiu que o reajuste dos militares deveria
ser estendidos aos demais servidores públicos e que as Leis nº
8.622/1993 e 8.627/1993 concederam revisão geral de
vencimentos, da ordem de 28,86% (vinte e oito inteiros oitenta
e seis centésimos por cento), mas que deveriam ser
compensados, em cada caso, dos percentuais de reajuste
eventualmente deferidos por força de reposicionamento
funcional pela própria Lei nº 8.627/1993 (Súmula Vinculante 51),
o que tornou judicialmente inconteste o direito das demais
categorias de servidores civis perceberem o reajuste
remuneratório, inclusive, para os ocupantes do cargo de Fiscal
de Contribuições Previdenciárias, do quadro do Instituto
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Nacional do Seguro Social (INSS), hoje, Auditor-Fiscal da
Receita Federal do Brasil.
Na sequência, foi editada a Medida Provisória nº 1.704,
de 30 de julho de 1998, onde ficava “estendida aos servidores
públicos civis da Administração direta, autárquica e
fundacional do Poder Executivo Federal a vantagem de vinte e
oito vírgula oitenta e seis por cento, objeto da decisão do
Supremo Tribunal Federal assentada no julgamento do
Recurso Ordinário no Mandado de Segurança nº 22.307-7/DF,
com a explicitação contida no acórdão dos embargos de
declaração”.
O Decreto nº 2.693/1998 estipulou a sistemática de
pagamento do índice de 28,86%, reiterando, em seu art. 2º, a
necessidade de compensação deste índice com aqueles já
aplicados em decorrência da Lei nº 8.627/93. A Portaria MARE
nº 2.179/1998 foi expedida contendo tabelas delimitando os
percentuais a serem aplicados aos vencimentos dos
servidores, observados os respectivos níveis, classe e padrão
de cada cargo.
O Superior Tribunal de Justiça ainda consolidou, no
ano de 2015, a aplicação direta e integral dos 28,86% sobre a
GEFA, no período de janeiro de 1995 a julho de 1999 (REsp.
1.478.439/RS).
Desta forma, as dDiversas ações foram propostas que
veiculandoram a pretensão em questão ao longo do tempo e,,
apesar de terem o mesmo escopo, possuem resultados
singularidades quanto ao período pleiteado, quanto aos
respectivos beneficiários e sobre quais parcelas
remuneratórias o reajuste incidiriae quanto aos respectivos
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beneficiários. Ressalte-se que essas variações ocorrem porque
várias ações, inicialmente, foram propostas por entidades
distintas e julgadas em épocas diferentes, contudo, a tese
jurídica é idêntica.
Atualmente, o SINDIFISCO Nacional, por sintetizar a
categoria dos Auditores-Fiscais da Receita Federal, possuindo
legitimidade de representação tanto dos egressos da
Secretaria da Receita Federal quanto da Secretaria da Receita
Previdenciária, sub-rogou a legitimidade processual em todas
as ações sobre a matéria que haviam sido propostas pelas
entidades que congregou em sua fundação, os Sindicatos dos
Fiscais de Contribuições Previdenciárias dos Estados e da
Federação Nacional dos Fiscais de Contribuições
Previdenciárias.
Os interessados, que sejam filiados ao SINDIFISCO
NACIONALacional, especialmente os egressos da Secretaria da
Receita Previdenciária filiados à época aos antigos
SINDIFISP/SP e SINDIFISP/MG que participam das ações
coletivas tratadas nessa cartilha, deverão cuidar para que não
sejam litispendentes, isto é, que integrem simultaneamente
execuções com idêntica finalidade promovidas por outra
entidade.
A seguir, confira nesta primeira cartilha da série
Jurídico Responde, respostas às principais dúvidas sobre as
ações do reajuste do índice de 28,86%.
Departamento Jurídico
SINDIFISCO NACIONAL
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Beneficiários Egressos da Secretaria da Receita Previdenciária
28,86% SINDIFISP/SP
Aos egressos da SRP filiados ao antigo SINDIFISP/SP
à época do ajuizamento do cumprimento de sentença, serviu o
título judicial formado na ação ordinária autuada sob o nº
0000118-29.1996.403.6100, que pleiteou o reajuste de 28,86%
para o período compreendido entre janeiro de 1993 até julho de
1999, data da reestruturação da carreira com a MP nº 1915/99. A
ação transitou em julgado em 16 de junho de 2000.
Em 2002, o antigo Sindicato Estadual ajuizou execução
coletiva única (50193913420184036100) para aproximadamente
2.000 exequentes, feito este que após longos 18 anos de
tramitação, recentemente, logrou êxito na inscrição dos
precatórios tidos por incontroversos pelo INSS para todos os
exequentes ainda vivos, conforme foi amplamente divulgado
pelo SINDIFISCO em seu site e demais canais institucionais.
28,86% SINDIFISP/MG
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Por seu turno, o Sindicato dos Fiscais de
Contribuições Previdenciárias do Estado de Minas Gerais,
ajuizou a ação ordinária nº 96.021.999-0, a qual reconheceu o
direito vindicado pelos substituídos processuais para
determinar a extensão do percentual de 28,86% previsto na Lei
nº 8.627/93, incorporando-se o referido percentual aos
vencimentos dos servidores retroativamente à janeiro de 1993.
Após o trâmite regular da ação, seu trânsito em julgado
ocorreu em 23 de junho de 1999.
Nesta esteira, restou ajuizado a execução coletiva nº
2003.38.00.034945-7, para aproximadamente 900 exequentes. O
feito ainda aguarda o julgamento definitivo dos Embargos à
Execução ofertados pelo INSS (2003.38.00.056231-7), nos quais
a AGU vinha demonstrando interesse na propositura de um
acordo.
Com efeito, durante audiência realizada no dia 12 de
junho do corrente ano, o procurador responsável apresentou
nova proposta de acordo feita pelo INSS com parâmetros mais
benéficos que a proposta anterior e que observavam o Decreto
nº 10.201/2020, que estabeleceu novo teto de alçada para
acordos que envolvem débitos da Administração Pública, e o
julgamento do RE º 870.947 pela Suprema Corte, conforme foi
noticiado pelo SINDIFISCO em seu site e demais canais
institucionais.
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beneficiários dessas ações poderão obter informações sobre
os processos junto ao Departamento Jurídico pelo WhatsApp
institucional (61) 99357-6926.
PERGUNTAS
E
RESPOSTAS
1. Ainda há tempo para novos exequentes ingressarem nas
execuções do reajuste dos 28,86% promovidas pelos
antigos SINDIFISP/SP e SINDIFISP/MG?
11
juridico@sindifisconacional.org.br e pelo WhatsApp
institucional: (61)99357-6926.
Ressalte-se que as informações mais relevantes da
tramitação processual são veiculadas em formato de
notícias no site da entidade.
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Apesar da efetivação da inscrição dos requisitórios, os
mesmos permanecerão com o levantamento dos valores
bloqueados até que o MM. Juízo da 10ª Vara Federal de
São Paulo examine os cálculos que serão elaborados pela
contadoria judicial.
Isso porque, quando o Tribunal Regional Federal da 3ª
Região deferiu parcialmente a tutela recursal do agravo
de instrumento manejado pelo escritório Mota &
Advogados Associados, o mesmo determinou que o juízo
da 10ª VFSP tomasse “imediatas providências visando à
expedição dos precatórios nos quantitativos tidos como
devidos pelo INSS, restando suspensos apenas os
respectivos levantamentos dos valores, o que poderá se
dar após o pronunciamento do juízo de primeiro grau em
vista das contas feitas por sua contadoria judicial.”
Desta forma, a expectativa é a de que até o início do
exercício financeiro seguinte (2021), o MM. Juízo da 10
Vara Federal efetue o exame dos cálculos que serão
apresentados por sua contadoria e determine o
desbloqueio de todos os valores inscritos. Registre-se,
por cautela, que a análise dos cálculos e desbloqueio dos
valores dependerá do Juízo responsável.
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Os exequentes falecidos durante a tramitação do feito
ainda não tiveram seus precatórios incontroversos
inscritos, posto que a ocorrência do óbito impede os
procedimentos para inscrição do precatório.
Neste ponto, a Juíza responsável já havia determinado em
audiência de conciliação realizada em 16 de dezembro de
2019, que “as execuções dos credores falecidos serão
realizadas a partir do pedido de habilitação dos herdeiros,
que deverá ser deduzido mediante distribuição de
execução de sentença individual por dependência a esta
lide”, com vistas a evitar qualquer tumulto processual.
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Durante a nova audiência, o procurador apresentou nova
proposta de acordo com parâmetros mais benéficos e que
observavam o Decreto nº 10.201/2020, que estabeleceu
novo teto de alçada para acordos que envolvem débitos
da Administração Pública, e o julgamento do RE º 870.947
pela Suprema Corte.
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12. Como saber se o acordo compensa?
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15. Se eu estiver listado no processo de outra entidade,
qual a orientação do SINDIFISCO Nacional para os
possíveis litispendentes nas ações dos antigos
SINDIFISP/SP e SINDIFISP/MG?
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eletrônico, mais especificamente na área restrita, as
informações necessárias aos herdeiros de filiado que
participem das execuções coletivas promovidas pelos
antigos SINDIFISP/SP e SINDIFISP/MG.
Na ocasião, será disponibilizada a documentação
necessária (procuração e termo de autorização)
informado o valor dos honorários advocatícios devidos
em virtude do procedimento de habilitação dos herdeiros.
Porém, desde logo, sugere-se que os herdeiros se
preparem com a seguinte documentação, e quando for
solicitado, apresentar:
Se inexistir inventário:
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18. É possível a habilitação de herdeiros após a
inscrição do PRC ou RPV?
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