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INTECO Turma D - Rev

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UnB – FACE

Depto. de Economia
Disciplina Introdução à Economia (turma D)
Prof. Maria Virgínia Colusso

INTECO – rev. Módulo II

1. O conceito de Meios de Pagamento (M1) Restritos, compreende:


a) papel-moeda em circulação + depósitos à vista nos bancos comerciais;
b) papel-moeda em poder do público + depósitos à vista nos bancos comerciais;
c) papel-moeda em poder do público + taxa de recolhimento compulsório;
d) papel-moeda em circulação + redesconto;
e) papel-moeda em poder do público + depósitos a prazo nos bancos comerciais.

2. No dia 27 de novembro de 2020 o Banco Central do Brasil divulgou a seguinte nota


para a imprensa acerca das estatísticas monetárias e do crédito:
“A base monetária alcançou R$427,8 bilhões em outubro, aumento de 4,7% no mês e de
46,3% em doze meses. (...) O saldo dos meios de pagamento restritos (M1) alcançou
R$577,4 bilhões em outubro, elevação de 1,2% no mês, após crescimentos de 1,7% no
papel-moeda em poder do público e de 0,7% nos depósitos à vista.”
Fonte: Banco Central do Brasil. Disponível em
<https://www.bcb.gov.br/estatisticas/estatisticasmonetariascredito> Acesso em: 27/11/2020.

Com base nisso, calcule o multiplicador monetário da economia brasileira no período.

GABARITO: m = 1,35

3. (PUC/PR – DPE-PR – 2012)


Os principais instrumentos de política monetária à disposição do Banco Central são três:
as reservas compulsórias, as operações de mercado aberto e as operações de redesconto.
Com a utilização adequada de tais instrumentos, será possível ao Banco Central
implementar uma política monetária expansionista ou uma política monetária restritiva.
Assinale a alternativa que contém apenas ações que caracterizam uma política monetária
restritiva:
a) Aumento da taxa de reservas compulsórias; compra de títulos da dívida pública;
aumento da taxa de redesconto.
b) Redução da taxa de reservas compulsórias; venda de títulos públicos; redução da taxa
de redesconto.
c) Redução da taxa de reservas compulsórias; compra de títulos públicos; redução da taxa
de redesconto.
d) Aumento da taxa de reservas compulsórias; venda de títulos da dívida pública; redução
da taxa de redesconto.
e) Aumento da taxa de reservas compulsórias; venda de títulos da dívida pública; aumento
da taxa de redesconto.

4. (Vunesp – SP-Urbanismo – 2014)


São instrumentos de política fiscal restritiva
a) corte de gastos públicos, redução nos impostos e aumento da taxa de redesconto.
b) corte de gastos públicos, aumento nos impostos e aumento da taxa de redesconto.
c) corte de gastos públicos, compra de títulos no mercado aberto e aumento da taxa de
redesconto.
d) corte de gastos públicos, venda de títulos no mercado aberto e redução nos subsídios.
e) corte de gastos públicos, aumento nos impostos e redução nos subsídios.

5. (FGV - 2010 - BADESC – Economista – adaptada)


Analise os lançamentos no Balanço de Pagamentos de um país durante um ano.

O saldo em transações correntes desse país é:


A) 2.225. B) -5.106. C) -2.792. D) 1.535. E) 8.414.

6. (VUNESP - 2013 - MPE-ES - Agente Técnico – Economista)


Os seguintes dados foram extraídos do Balanço de pagamentos de 2011 publicado pelo
Banco Central do Brasil, em milhões de dólares
• Déficit em Transações Correntes 52.480
• Déficit no Balanço de Serviços 37.952
• Déficit no Balanço de Rendas 47.319
• Superávit em Transferências Unilaterais Correntes 2.984
Pode-se concluir, a partir das informações fornecidas, que o superávit da balança
comercial (FOB) naquele ano correspondeu, em milhões de dólares, a
A) 29.807. B) 24.995. C) 35.775. D) 32.791. E) 27.853.

7. PUC-PR - 2012 - DPE-PR - Economista


Considere que o preço de um automóvel produzido no Brasil seja R$ 60.000,00 e o preço
desse mesmo automóvel, produzido nos Estados Unidos da América, seja US$ 15.000,00.
Considere, ainda, que a taxa de câmbio nominal no Brasil seja de R$ 2,00/US$.
Supondo que o preço do automóvel nos Estados Unidos da América continue o mesmo e
o preço do automóvel no Brasil passe a R$ 66.000,00 e que, mediante intervenções do
Banco Central do Brasil, a taxa de câmbio nominal no Brasil se eleve a R$ 2,20/US$, o
que ocorrerá com a taxa de câmbio real?
A) Terá uma desvalorização de menos de 10%.
B) Terá uma valorização de menos de 10%.
C) Terá uma valorização de mais de 10%.
D) Terá uma desvalorização de mais de 10%.
E) Permanecerá inalterada.

8. (ENADE - CIÊNCIAS ECONÔMICAS - 2006 - QUESTÃO 35)


Segundo dados recentes do Banco Mundial, o Brasil ocupou as seguintes posições em
termos de ordenamento internacional:
8º PNB
31º PNB per capita
72º IDH (Índice de Desenvolvimento Humano)
Considerando esses dados, conclui-se que
a) eles refletem melhor desempenho em termos de desenvolvimento do que de
crescimento econômico.
b) o Brasil poderia ter uma situação pior na classificação, em termos de Produto per
capita, caso fosse considerado o PIB e não o PNB.
c) o IDH é melhor indicador que o PNB per capita para avaliar a qualidade do
desenvolvimento de um país.
d) o Índice de Gini, relativo à distribuição de renda, coloca o Brasil numa posição, entre
os demais países, similar à de seu PNB.
e) dos três indicadores, o IDH é o que menos reflete a realidade socioeconômica
brasileira.

9. (ENADE – CIÊNCIAS ECONÔMICAS – 2009 – QUESTÃO 38 DISCURSIVA)


Os planos de estabilização implementados no Brasil, a partir de meados dos anos 1980,
foram influenciados pela concepção de inflação inercial.
a) Como a inflação inercial foi enfrentada, quando da implementação do Plano Cruzado
(1986).
b) Como a inflação inercial foi enfrentada, quando da implementação do Plano Real
(1994).

GABARITO:
Plano Cruzado:
• fim da indexação formal
• nova unidade monetária (1.000 cruzeiros = 1 cruzado)
• conversão dos salários pela média real dos últimos seis meses
• congelamento de preços
resultados: efetivos, mas efêmeros - choque de demanda
Plano Real:
• eliminação da indexação formal
• URV (= US$ 1, atualização diária pela média dos índices de inflação)
• conversão dos salários em URVs pela média real dos últimos 4 meses
• novos contratos em URV, antigos convertidos
• política monetária restritiva.

INTECO turma D – controle II – gabarito

1. Explique a razão de haver uma:


a. relação direta entre demanda por moeda e nível de preços.
b. relação inversa entre demanda por moeda e taxa de juros.

A demanda por moeda é uma demanda por liquidez. Assim, é função direta do nível de
transações (que depende da renda nominal) e inversa da taxa de juros. a. Nesse sentido,
um maior nível de preços (inflação) fará com que os agentes passem a requerer mais
moeda para fazer suas transações, aumentando sua demanda por moeda
proporcionalmente. Quando aumenta a taxa de juros, melhor remunerando o capital,
diminui-se a demanda por moeda uma vez que os agentes passam a considerar mais
interessante alocar seus recursos naquilo que lhes irá render juros e menos atrativo
mantê-los líquidos (o custo de oportunidade dessa moeda, que não rende juros,
aumenta).

2. Explique como um déficit público diminui a poupança total, num efeito conhecido
na literatura como “crowding out”, elevando assim a taxa de juros.

O chamado déficit público decorre do fato de o governo, por vezes, gastar mais do que
arrecada – poupança pública: (T > G). Para financiar o déficit, o governo poderá emitir
títulos que absorverão os excedentes da poupança privada (Y – T – C); deslocando com
isso a curva de poupança para cima (menor nível de poupança) caminhando sobre a
curva de investimento. Ao novo equilíbrio do mercado de fundos emprestáveis, a taxa
de juros é maior e a quantidade de fundos emprestados é menor.

3. Explique o paradoxo da poupança (também chamado de paradoxo da parcimônia).

Caso uma sociedade resolva ser mais poupadora (aumentando sua propensão marginal
a poupar), e assim aumentar seu produto (PIB), terá de abrir mão no presente de algum
nível de consumo (reduzindo sua propensão marginal a consumir); porém, a menor
propensão marginal a consumir levará a uma menor renda de equilíbrio e, portanto,
menor produto (o menor consumo acarretará uma queda na atividade econômica).

4. Como que em uma situação de inflação elevada o governo aumentar a taxa básica de
juros, a taxa SELIC, pode contribuir para arrefecê-la? Explique.

A taxa SELIC, taxa básica de juros da economia, serve de referência para as demais
taxas do mercado, inclusive as bancárias. O aumento da taxa SELIC encarece o custo
do capital, tornando empréstimos e financiamento mais caros. Isso é um desincentivo
a tomada dos recursos e, assim, desestimula-se o consumo. Ainda, a um custo do capital
mais elevado, os investimentos (que demandam fundos que agora estão mais caros no
mercado) cairão. O desaquecimento da atividade econômica irá favorecer a queda da
inflação.

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