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Colégio de Nossa Senhora da Bonança

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Ficha de trabalho
Biologia e Geologia – 10º ano
Ficha de Trabalho
Ano Letivo 2019/2020 – maio 2020

Um estudo publicado recentemente conclui que estratos geológicos presentes na Tasmânia (Austrália) são semelhantes a estratos
presentes no Grand Canyon (EUA), estando atualmente separados cerca de 13 000 km.
Os estratos estudados têm entre 1250 a 1100 M.a. e formaram-se no Proterozoico, quando todas as massas continentais estavam
unidas, formando o supercontinente Rodínia (fig. 2A). Para além da idade, a sequência estratigráfica e a composição das rochas
também são semelhantes entre a Tasmânia e o Grand Canyon (fig. 2B).
O estudo publicado obriga a repensar a paleogeografia da Rodínia entre 1250 a 1100 M.a. atrás e implica uma deriva de cerca de
4000 km do continente australiano e antártico relativamente à Laurentia. Esta correspondia à massa continental que inclui a atual
Gronelândia e América do Norte e onde se localiza o Grand Canyon. A junção das massas continentais ficou completa há cerca de
900 M.a.
Tasmânia
Grand Canyon
A B

Figura 1.
Após a formação da Rodínia, seguiu-se uma nova fragmentação, que ocorreu entre 825 e 550 M.a. atrás. Durante esta fragmentação, a Terra entrou num período glaciar e ficou quase totalmente coberta por
gelo. Os investigadores suspeitam que a atividade vulcânica impediu a Terra de entrar numa idade do gelo permanente.

Baseado em https://bit.ly/2QLvuJw (consult. nov. 2018); Mulder et al. (2018). Rodinian devil in disguise: Correlation of 1.25–1.10 Ga strata between Tasmania and Grand Canyon. Geology. 46(11): 991-994.

1. De acordo com os dados da figura 1A,


(A) a Austrália ocupava, há 1100 M.a. a posição atual, no hemisfério sul do globo terrestre.
(B) é expectável encontrar uma continuidade litológica entre algumas rochas da América do Norte e da Antártida.
(C) a deriva continental defendida por Wegener para a Pangeia não está correta.
(D) é possível concluir que as massas continentais não sofreram deriva nos últimos 1000 M.a.

1. Se a correlação dos estratos representada na figura 2B tivesse por bases fósseis, estaríamos a aplicar o princípio da
(A) sobreposição dos estratos.
(B) horizontalidade primitiva.
(C) da identidade paleontológica.
(D) da continuidade lateral de estratos.
2. A datação relativa dos estratos da figura 1B
(A) pode ser realizada com base na sobreposição dos estratos.
(B) pode ser obtida por datações radiométricas.
(C) não pode ser efetuada recorrendo a fósseis, caso estes estejam presentes.
(D) permite obter uma idade numérica, expressa em milhões de anos.

3. Os quartzitos da Formação de Jacob, na Tasmânia, são rochas que resultaram da


(A) atividade vulcânica, com emissão de lava rica em sílica.
(B) meteorização de um arenito, semelhante ao da Formação Shinumo (Grand Canyon).
(C) solidificação de magmas oriundos da crusta oceânica.
(D) recristalização no estado sólido de rochas preexistentes ricas em quartzo.

4. No processo de fragmentação da Rodínia iniciado há 825 M.a., instalaram-se _____ nas regiões continentais, que deram origem
a _____.
(A) riftes … cadeias montanhosas
(B) riftes … bacias oceânicas
(C) zonas de subducção … cadeias montanhosas
(D) zonas de subducção … bacias oceânicas

5. As zonas de subducção correspondem a limites tectónicos do tipo _____, em que ocorre _____ de placa litosférica.
(A) divergente … construção
(B) divergente … destruição
(C) convergente … construção
(D) convergente … destruição

6. As placas litosféricas deslocam-se por cima da _____, em resultado de _____ no manto.


(A) astenosfera … correntes de convecção
(B) astenosfera … plumas
(C) crusta… correntes de convecção
(D) crusta … plumas

7. Na datação absoluta dos estratos da figura 2B, é de esperar, do topo para a base da sequência estratigráfica,
(A) uma manutenção da relação isótopo-pai/isótopo-filho.
(B) uma diminuição do tempo de semivida dos isótopos instáveis.
(C) um aumento do tempo de semivida dos isótopos instáveis.
(D) uma diminuição da relação isótopo-pai/isótopo-filho.

8. A atividade vulcânica durante a fragmentação da Rodínia impediu que a Terra se transformasse de forma permanente numa
“bola de gelo”, pois
(A) as poeiras finas libertadas reduziram a passagem de radiação solar.
(B) o dióxido de carbono libertado pelos vulcões aumentou o efeito de estufa.
(C) as poeiras finas libertadas aumentaram a passagem de radiação solar.
(D) o dióxido de carbono libertado pelos vulcões diminuiu o efeito de estufa.

9. Na reconstituição da Rodínia e da Pangeia, o supercontinente que se formou há cerca de 300 M.a., não foram usados dados
relativos a rochas do fundo oceânico por ausência destas.
Relacione este facto com as características das rochas do fundo oceânico e com a tectónica de placas.

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