Arrolamento PRÉ DIVÓRCIO
Arrolamento PRÉ DIVÓRCIO
Arrolamento PRÉ DIVÓRCIO
I - LEGITIMIDADE
2. A Requerente irá intentar contra o seu, ainda, marido, ação de divórcio sem o consentimento
do cônjuge, alegando comportamentos do Requerido que impossibilitam definitivamente a vida em
comum do casal e que afastaram qualquer hipótese futura de restabelecimento da mesma.
5. Porém, a partir dessa altura, o Requerido começou a delapidar os bens comuns do casal, à
revelia da Requerente.
8. Ora, a Requerente perdeu toda a confiança que tinha no Requerido, factos que revelam a
impossibilidade de manutenção do casamento.
10. Os factos descritos integram os fundamentos legais para o decretamento da providência nos
termos dos artigos 405º do nº 1 do CPC.
11. Perante o, sucintamente descrito é claro que a comunhão de vida entre Requerente e
Requerido chegou ao seu termo.
12. Assiste à Requerente o direito de arrolar todos os bens comuns nos termos do artigo 405º do
CPC, como incidente ou preliminar na ação de divórcio sem necessidade de alegação e prova do justo
receio de extravio ou dissipação dos bens, de acordo com o disposto no nº 3 do mesmo preceito, apesar da
Requerente ter alegado e provado o justo receio de extravio e dissipação dos bens.
b) Veículo automóvel, marca Mercedes-Benz, modelo C 220 CDI, matrícula …………., no valor
de €10.000,00 – cf. doc. que se junta sob nº 11;
15. Para lá dos bens indicados, existem outros bens comuns, dinheiro, em quantidade que não
consegue precisar, que se encontra depositado em contas bancárias, que a Requerente também não
consegue identificar, mas que se requer o respetivo arrolamento,…
16. …notificando-se, para tanto, os bancos abaixo descriminados, para que estes procedam ao
arrolamento das contas bancárias nas quais conste o Requerido como titular, individualmente ou em
conjunto com mais titulares, ou, atendendo aos factos alegados em nome do pai do Requerido -
………………., a saber:
a) Banco BIC Português, S.A., com sede na Avenida António Augusto de Aguiar, 132, 1050-020
Lisboa;
b) Banco Santander Totta, S.A., com sede na Rua do Ouro, nº 88, 1100-063 Lisboa;
c) Caixa Geral de Depósitos, com sede na Av. João XXI, 63 – 1000-300 Lisboa;
d) Banco BPI, S.A., com sede na Rua Tenente Valadim, 284, 4100-476 Porto;
e) Novo Banco, S.A., com sede na Av. Liberdade, 195, 1250-142 Lisboa;
g) Caixa Económica Montepio Geral, com sede na Rua Áurea, 219 a 241, 1100 – 062 Lisboa;
h) Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, com sede na Rua 5 de Outubro, 5-G, 2070-059
Cartaxo;
i) Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Pontével CRL, com sede na Rua Luís Duarte, 11-lj 2,
2070-426 Pontével;
j) Banco Popular Portugal, S.A., com sede na Rua Ramalho Ortigão 51, 1099-090 Lisboa.
B) Que a providência seja decretada sem audiência do Requerido, para não comprometer a sua
finalidade;
C) A Requerente, seja nomeado fiel depositária dos bens que constituem o recheio da casa de
morada de família e do veículo automóvel marca Mercedes-Benz, modelo C 220 CDI, matrícula
…………………., em virtude regularmente o utilizar como meio de transporte para o trabalho e
para a vida diária.
PROVA:
Requer-se a prestação das declarações de parte da Requerente, ao abrigo do disposto no artigo 466º do
CPC, aos artigos 3º a 8º do presente requerimento inicial.
Nos termos do disposto no artigo 552º, nº 5, última parte, dada a urgência do presente procedimento, em
virtude do Requerido estar a dissipar os bens comuns, a Requerente instaura o mesmo, apresentando
comprovativo do pedido de apoio judiciário requerido, mas ainda não concedido.
Valor: €115.000,00 (cento e quinze mil euros)
A Advogada,
(assinado eletronicamente pelo CITIUS)