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Tipos de Inclusao Financeira

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TIPOS DE INCLUSAO FINANCEIRA

A inclusão financeira integral é um estado no qual todas as pessoas que podem usá-las têm
acesso a um conjunto completo de serviços financeiros de qualidade, oferecidos a preços
acessíveis, de maneira conveniente e com dignidade para os clientes. Os serviços financeiros
são fornecidos por uma variedade de provedores, a maioria deles privados, e alcançam todos
que podem usá-los, incluindo populações com deficiência, pobres e rurais.

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portal Vida e Dinheiro

As prestigiadas Instituições de Microfinanças do Mundo

1-Al Amana Microfinance/Marrocos

2-Bank Rakyat/Indonezia

3-Finca/Washinton-DC

4-Grammen Bank/Bangladesh

Já imaginou o dia-a-dia de pessoas e empresas sem acesso a produtos financeiros como conta
corrente, poupança, serviços de pagamentos, consultoria e crédito? Segundo estimativas do
Banco Mundial, das mais de 7 bilhões de pessoas que vivem no mundo, cerca de 2 bilhões
não possuem conta bancária. Isso significa que 38% da população mundial adulta não tem
acesso à operações básicas para gerenciar sua vida financeira.

Por isso, em 2013, o Banco Mundial idealizou a UFA 2020 (Universal Financial Access), em
que países de todo o mundo se comprometeram a melhorar a inclusão financeira até o ano de
2020. A UFA prevê que adultos (homens e mulheres) tenham acesso a uma conta para
armazenar dinheiro, enviar pagamentos e receber depósito, considerando esse um passo
fundamental para atingir a missão de erradicar a pobreza e melhorar as condições de vida nos
países em desenvolvimento.

Inclusão financeira

Desde então, o termo inclusão financeira tem se propagado e as discussões acerca do assunto
tem gerado curiosidade. Afinal, o que exatamente significa isso? Em poucas palavras,
inclusão financeira significa a proporção de indivíduos e empresas que usam serviços
financeiros, como pagamentos, poupanças, pensões, seguros, mercados de capitais, entre
outros. Essa inclusão possui aspectos relacionados à 3 pontos: ao acesso das pessoas e
empresas às instituições financeiras, à utilização dos serviços e produtos oferecidos e, à
qualidade e variedade dessa oferta. 

Para entender bem o cenário mundial, vale ressaltar que a inclusão financeira está
diretamente ligada ao nível de renda. Ou seja, a população mais rica e desenvolvida tem
maior acesso à transações financeiras. Além da análise sobre as pessoas, é preciso também
direcionar o olhar sobre o universo corporativo: há milhares de micro e pequenas empresas
em países subdesenvolvidos sem conta bancária. A falta de um banco mina o crescimento do
negócio, já que o crédito é importante para a expansão, geração de empregos e produção de
riquezas. 

Papel da cooperativa 

Solidariedade, liberdade, democracia, igualdade e equidade. Esses são os valores que regem o
movimento cooperativista, que tem como princípio a união do desenvolvimento econômico
com o bem-estar social.  

Baseados nos princípios de cidadania financeira e desenvolvimento para toda a comunidade,


fica nítido o papel fundamental que a cooperativa de crédito exerce na promoção da inclusão
financeira, assumindo um papel de destaque no processo de evolução da sociedade.

“Com atendimento personalizado e taxas de juros extremamente competitivas, uma


cooperativa de crédito promove autonomia financeira e atua com a reciclagem dos recursos,
uma vez que opera com os princípios de distribuição das sobras, gerando riqueza e
desenvolvimento aos seus cooperados”, explica Dr. João Maria da Silveira, Diretor Regional
da Uniprime Norte do Paraná.

Educação Financeira

Acesso a contas bancárias e condições extremamente favoráveis, como as oferecidas por uma
cooperativa de crédito, são essenciais no processo de inclusão financeira, mas não resolvem
todos os problemas. Junto com a possibilidade de guardar dinheiro e ter crédito em um banco,
é importante que haja educação financeira.

Educação financeira refere-se não só a compreensão de processos bancários complexos, mas


também a capacidade de entender as operações básicas realizadas em um banco, inclusive a
cobrança de taxas, de juros e os riscos do endividamento.

“Na Uniprime, por exemplo, os cooperados contam com orientação por parte da
cooperativa, passando por um processo de educação financeira com o objetivo de promover
um melhor uso de seus recursos. Além de cursos e palestras sobre responsabilidade
financeira, os cooperados recebem atendimento personalizado por parte da cooperativa”,
conclui Dr. Jayr Paula Gomes Gonçalves, Director Financeiro da Uniprime Norte do
Paraná.  

Micro crédito Montepio

O Montepio Micro crédito é uma solução ajustada às necessidades de quem tem um forte
espírito empreendedor e uma ideia clara e sustentável de negócio mas se vê confrontado com
baixos rendimentos, dificuldades de acesso ao crédito ou situações de desfavorecimento
social, profissional ou económico.

Solução ajustada às necessidades de quem tem um forte espírito empreendedor.

Como surgiu o Micro crédito Montepio


O Montepio orgulha-se da sua responsabilidade social e dos valores de solidariedade que
inspiram a sua actividade. Por isso, desde 2006 que desenvolve projectos e parcerias na área
do Micro crédito, orientados para a promoção de financiamentos humanizados,
personalizados e socialmente sustentáveis.  

Ao defender a associação da componente financeira à componente solidária e ao garantir aos


agentes empreendedores um acompanhamento que fomenta uma forte e proveitosa
proximidade e cooperação, o Micro crédito Montepio diferencia-se e cresce.  

Na base da estratégia de actuação encontram-se quadros de parceria com entidades do Sector


Social e linhas protocoladas de financiamento que respondem a quem, tendo iniciativa e
ideias, não dispõe dos meios para as colocar em prática.  

O Micro crédito Montepio inova através de parcerias com organizações de âmbito nacional,


distrital ou local, que se distinguem pela experiência no domínio do empreendedorismo social
e da partilha do risco, mas também da aposta num acompanhamento individualizado que
antecede e complementa a concessão do financiamento.

História do micro crédito no mundo

Para Yunus (2001) a proposta primordial do micro crédito é a erradicação da pobreza no


mundo. Para Mourdoch (1999), a história do micro crédito remonta ao século XIX. A Europa
desse século presenciou o surgimento de cooperativas de crédito com o objectivo de ajudar
populações de baixa renda a poupar e conseguir crédito.
Segundo Carneiro, Matias e Tumenas (2004) os primerios fatos que caracterizam o micro
crédito datam de 1846 quando, no sul da Alemanha, o pastor Raiffeinsen, criou a
Associação do Pão, que cedeu farinha de trigo aos camponeses endividados com agiotas para
que eles, com a fabricação e comercialização do pão, pudessem aumentar sua renda. Somente
em 1976, Muhammad Yunus idealizou e realizou uma experiência pioneira de microcrédito
que ficou conhecida no mundo todo, e que lhe rendeu o Prémio Nobel da Paz, que dividiu
com o Grameen Bank, em 2006.

O projecto do Grameen Bank, surgiu em 1976 na cidade de Jobra, em Bangladesh, onde


Yunus começou a conceder empréstimos de pequena monta, inicialmente com seus recursos
próprios, para famílias carentes de produtores rurais, com foco nas mulheres e utilizando um
sistema revolucionário de garantias morais mútuas, formando grupos de cinco pessoas que
ficavam moralmente responsáveis umas pelas outras. Desde sua fundação, o Grameen Bank
mantém sua actividade como empresa privada lucrativa, tendo obtido lucros em todos os anos
de sua operação, exceto no ano de sua fundação e em 1991 e 1992. Serviu de inspiração para
várias experiências e políticas públicas de crédito em países menos desenvolvidos, inclusive
no Brasil.

Segundo Parente (2002), a idéia de operar com empréstimos de pequena monta, adotando o
princípio da confiança e dispensando a burocracia exigida pelos bancos tradicionais, foi
inicialmente muito criticada pelo Banco Mundial, que logo depois reviu sua posição e passou
a apoiar a idéia. O Grameen Bank tornou-se um modelo e passou a ser utilizado como
referência em dezenas de países, introduzindo em todo o mundo os conceitos de micro
finanças e micro crédito.

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