IN Manual de Aplicação Do IPHAN-1
IN Manual de Aplicação Do IPHAN-1
IN Manual de Aplicação Do IPHAN-1
IPHAN
INSTRUÇÃO
NORMATIVA
Nº
01
DE
2014
1
Presidenta
da
República
do
Brasil
Dilma
Rousseff
Ministra
de
Estado
da
Cultura
Marta
Suplicy
Presidenta
do
InsHtuto
do
Patrimônio
Histórico
e
ArLsHco
Nacional
Jurema
de
Sousa
Machado
Diretor
do
Departamento
do
Patrimônio
Material
e
Fiscalização
Andrey
Rosenthal
Schlee
Diretor
do
Departamento
do
Patrimônio
Imaterial
Célia
Maria
Corsino
Diretor
do
Departamento
de
ArHculação
e
Fomento
Luiz
Philippe
Peres
Torelly
Diretor
do
Departamento
de
Planejamento
e
Administração
Marcos
José
Silva
Rêgo
Diretor
do
PAC
Cidades
Históricas
Robson
Antônio
de
Almeida
Diretora
do
Centro
Nacional
de
Arqueologia
Rosana
Pinhel
Mendes
Najjar
Procurador
Chefe
Geraldo
Azevedo
Maia
Neto
Coordenador
Nacional
de
Licenciamento
Roberto
Pontes
Stanchi
Edição
Andrey
Schlee
Rosana
Najjar
Roberto
Stanchi
Danilo
Curado
Danieli
Helenco
Fotos
Andrey
Schlee
Foto
da
capa
Danilo
Curado
CRÉDITOS
Primeira
edição
Brasília,
julho
de
2014
02
INSTRUÇÃO
NORMATIVA
03
Este
Manual
tem
por
finalidade
orientar
os
servidores
do
Ins[tuto
do
Patrimônio
Histórico
e
Ar]s[co
Nacional
–
IPHAN
quanto
aos
procedimentos
gerais
referentes
à
aplicação
da
Instrução
Norma[va
nº
01,
de
Julho
de
2014.
A
Instrução
Norma[va
foi
elaborada
ao
longo
de
2013
e
2014,
obje[vando
“estabelecer
procedimentos
administra[vos
a
serem
observados
pelo
IPHAN
nos
processos
de
licenciamento
ambiental
dos
quais
par[cipe”.
Como
caracterís[cas
gerais,
a
Instrução
Norma[va:
ü Trabalha
com
o
Patrimônio
Cultural,
em
suas
dimensões
materiais
e
imateriais;
ü Delimita
as
áreas
de
atuação
do
IPHAN
no
Licenciamento
Ambiental;
ü Considera,
para
fins
de
Licenciamento
Ambiental,
os
bens
acautelados
nacionais;
ü Respeita
as
especificidades
das
diferentes
naturezas
dos
bens
acautelados;
ü Organiza
hierarquias
e
fluxos
ins[tucionais;
ü Define
os
atores,
momentos
e
prazos
para
as
manifestações
ins[tucionais;
ü Busca
dar
segurança
jurídica
para
a
tomada
de
decisões
imprescindíveis
para
o
bom
andamento
dos
processos
de
licenciamento
ambiental;
ü Estabelece
procedimentos
de
avaliação
de
impacto
aos
bens
acautelados,
compa]veis
APRESENTAÇÃO
Do
ponto
de
vista
da
Arqueologia,
trata-‐se
do
instrumento
legal
mais
abrangente
elaborado
pelo
IPHAN
desde
1961,
quando
foi
assinada
a
Lei
nº
3.924.
04
INSTRUÇÃO
NORMATIVA
Nº
01
DE
2014
Estabelece
procedimentos
administra[vos
a
serem
observados
pelo
Ins[tuto
do
Patrimônio
Histórico
e
Ar]s[co
Nacional
nos
processos
de
licenciamento
ambiental
dos
quais
par[cipe.
Comentário:
ü A
Instrução
Norma/va
-‐
IN
é
direcionada
aos
técnicos
do
IPHAN
e
não
aos
empreendedores.
ü O
obje/vo
é
garan/r
a
aplicação
de
procedimentos
uniformes
a
serem
adotados
em
todo
as
unidades
da
Ins/tuição.
A
PRESIDENTE
DO
INSTITUTO
DO
PATRIMÔNIO
HISTÓRICO
E
ARTÍSTICO
NACIONAL
-‐
IPHAN,
no
uso
das
atribuições
que
lhe
são
conferidas
pelo
arts.
2º
e
21,
inciso
V,
do
anexo
I
do
Decreto
nº
6.844,
de
7
de
maio
de
2009,
e
tendo
em
vista
o
disposto
no
art.
14
da
Lei
nº
11.516,
de
28
de
agosto
de
2007
e
na
Portaria
Interministerial
nº
419,
de
26
de
outubro
de
2011,
RESOLVE:
CAPÍTULO
I
DISPOSIÇÕES
PRELIMINARES
Art.
1º
Esta
Instrução
Norma[va
estabelece
procedimentos
administra[vos
a
serem
observados
pelo
Ins[tuto
do
Patrimônio
Histórico
e
Ar]s[co
Nacional
-‐
IPHAN,
quando
instado
a
se
manifestar
nos
processos
de
licenciamento
ambiental
federal,
estadual
e
municipal
em
razão
da
existência
de
intervenção
na
Área
de
Influência
Direta
-‐
AID
do
empreendimento
em
bens
culturais
acautelados
em
âmbito
federal.
Comentário
1:
Embora
seja
complementar
à
Portaria
Interministerial,
a
IN
define
os
procedimentos
para
todos
os
ü
/pos
de
Licenciamento
Ambiental,
seja
ele
conduzido
pela
União
(IBAMA),
estados
ou
municípios.
Comentário
2:
ü De
acordo
com
a
Resolução
CONAMA
349
-‐
considera-‐se
a
Área
Diretamente
Afetada
–
ADA
–
a
área
necessária
para
a
implantação
do
empreendimento,
incluindo
suas
estruturas
de
apoio,
vias
de
acesso
priva/vas
que
precisarão
ser
construídas,
ampliadas
ou
reformadas,
bem
como
todas
as
demais
INSTRUÇÃO
NORMATIVA
operações
unitárias
associadas
exclusivamente
à
infraestrutura
do
projeto,
ou
seja,
de
uso
priva/vo
do
empreendimento.
ü A
Área
de
Influência
Direta
–
AID
–
é
a
área
geográfica
diretamente
afetada
pelos
impactos
decorrentes
do
empreendimento/projeto
e
corresponde
ao
espaço
territorial
conYguo
e
ampliado
da
ADA,
e
como
esta,
deverá
sofrer
impactos,
tanto
posi/vos
quanto
nega/vos.
Tais
impactos
devem
ser
mi/gados,
compensados
ou
potencializados
(se
posi/vos)
pelo
empreendedor.
Os
impactos
e
efeitos
são
induzidos
pela
existência
do
empreendimento
e
não
como
consequência
de
uma
a/vidade
específica
do
mesmo.
ü Na
Ficha
de
Caracterização
da
A?vidade
-‐
FCA
serão
apresentadas
áreas
es/madas,
previstas
ou
propostas.
ADA AID
05
Art.
2º
Para
os
fins
desta
Instrução
Norma[va
são
os
seguintes
os
bens
culturais
acautelados
em
âmbito
federal:
I
-‐
tombados,
nos
termos
do
Decreto-‐Lei
nº
25,
de
30
de
novembro
de
1937;
II
-‐
arqueológicos,
protegidos
conforme
o
disposto
na
Lei
nº
3.924,
de
26
de
Julho
de
1961;
III
-‐
registrados,
nos
termos
do
Decreto
nº
3.551,
de
4
de
agosto
de
2000;
e
IV
-‐
valorados,
nos
termos
da
Lei
nº
11.483,
de
31
de
maio
de
2007.
Parágrafo
único.
O
IPHAN
não
se
manifestará
sobre
bens
acautelados
por
legislação
estadual
ou
municipal.
Comentário:
ü Com
a
IN,
o
IPHAN
está
delimitando
a
sua
área
de
atuação
no
campo
do
licenciamento
ambiental.
Trata-‐se,
portanto,
de
manifestação
ins/tucional
sobre
a
existência,
ou
não,
de
impactos,
posi/vos
ou
nega/vos,
em
bens
culturais
acautelados
em
âmbito
federal.
Valorados,
nos
termos
da
Lei
nº
11.483,
de
31
de
maio
de
2007
06
Art.
3º
O
IPHAN
se
manifestará
nos
processos
de
licenciamento
ambiental
a
par[r
da
solicitação
formal
do
órgão
ambiental
licenciador.
Comentário:
ü E
se
o
empreendedor
solicitar
formalmente
ao
IPHAN
?
E
se
o
IPHAN
não
for
comunicado
?
Ver
Art.
8º.
da
presente
IN.
§
1º
A
manifestação
a
que
se
refere
o
caput
terá
como
base
a
Ficha
de
Caracterização
da
A[vidade
-‐
FCA
ou
seu
documento
equivalente,
disponibilizada
eletronicamente
ou
encaminhada,
conforme
o
caso,
pelos
órgãos
licenciadores
competentes.
Comentário
1:
ü A
Ficha
de
Caracterização
da
A?vidade
–
FCA
é
o:
“...
documento
apresentado
pelo
empreendedor,
conformidade
com
o
modelo
indicado
pelo
Ins/tuto
Brasileiro
do
Meio
Ambiente
e
dos
Recursos
em
Naturais
Renováveis-‐IBAMA,
em
que
são
descritos
os
principais
elementos
que
caracterizam
as
a/vidades
e
sua
área
de
inserção
e
são
fornecidas
informações
acerca
da
jus/fica/va
da
implantação
do
projeto,
seu
porte
e
a
tecnologia
empregada,
os
principais
aspectos
ambientais
envolvidos
e
a
existência
ou
não
de
estudos
e
licenças
ambientais
emi/das
por
outras
instâncias
do
governo.”
Comentário
2:
ü Quem
p reenche
o
F CA
é
o
empreendedor.
ü O
FCA
não
pode
ser
assinado
por
empresa
de
consultoria.
ü Ao
IPHAN
caberá
analisar
o
FCA.
§
2º
Para
ser
avaliada
pelo
IPHAN,
a
FCA
ou
documento
equivalente
deverá
conter
as
seguintes
informações:
I
-‐
existência
de
bens
culturais
acautelados
na
AID,
a
par[r
de
consulta
ao
banco
de
dados
do
IPHAN,
disponível
no
seu
sí[o
eletrônico;
II
-‐
existência
de
estudos
anteriormente
realizados
rela[vos
aos
bens
culturais
acautelados;
e
III
-‐
anotação
de
Responsabilidade
Técnica
-‐
ART
ou
documento
equivalente,
na
forma
da
legislação
vigente.
INSTRUÇÃO
NORMATIVA
§
3º
O
IPHAN
disponibilizará
no
seu
sí[o
eletrônico
modelo
de
FCA
a
ser
preenchida
pelo
empreendedor
quando
o
órgão
ambiental
competente
não
possuir
ou
disponibilizar
o
referido
modelo.
Comentário
1:
ü
Os
dados
estarão
disponibilizados
na
página
do
IPHAN,
organizados
por
natureza
dos
bens.
Comentário
2:
ü Conforme
previsto
no
Art.
10,
quando
da
elaboração
do
Termo
de
Referência
Especifico
-‐
TRE,
o
IPHAN
deverá
informar
a
existência
de
processos
de
acautelamento
em
instrução.
ü Entende-‐se
como
“em
instrução”
aqueles
processos
com
numeração
(série)
“T”,
quando
de
tombamento;
com
numeração
“R”,
quando
de
registro;
e
quando
valorados
pela
respec/va
superintendência
estadual.
Comentário
2:
ü Entende-‐se
por
“estudos
anteriormente
realizados”
apenas
aqueles
relacionados
ao
licenciamento
ambiental
e
autorizados
pelo
IPHAN.
Portanto,
em
processos
de
licenciamento,
não
serão
considerados
os
relatórios
de
pesquisa
acadêmica
aprovados
pelo
IPHAN.
07
Art.
4º
Nos
casos
de
licenciamento
ambiental
federal,
de
que
trata
o
art.
7º,
inciso
XIV,
da
Lei
Complementar
nº
140,
de
8
de
dezembro
de
2011,
o
IPHAN
receberá
a
solicitação
em
sua
Sede
Nacional.
§
1º
Além
das
hipóteses
previstas
no
caput
o
IPHAN
receberá
a
solicitação
em
sua
Sede
Nacional
quando
o
empreendimento:
I
-‐
envolver
pesquisa
arqueológica
em
meio
subaquá[co;
e
II
-‐
apresentar,
a
juízo
da
Presidência
do
IPHAN,
outras
condições
que
jus[fiquem
sua
análise
pela
Sede
Nacional.
§
2º
Na
hipótese
de
empreendimentos
envolvendo
mais
de
um
estado,
todos
os
documentos
encaminhados
para
análise
do
IPHAN
deverão
ser
apresentados
em
sua
Sede
Nacional
em
quantas
vias
forem
necessárias
para
distribuição
entre
suas
unidades
administra[vas.
Comentário:
ü Caso
a
Superintendência
receba
documentos
cujo
empreendimento
se
enquadre
no
presente
ar/go,
deverá
imediatamente
protocolá-‐los
e
encaminhá-‐los
para
a
Sede
Nacional,
sem
abrir
processo
administra/vo.
Observar
quanto
a
necessidade
do
cumprimento
dos
prazos.
§
3º
A
Sede
Nacional
definirá
as
unidades
administra[vas
que
serão
consultadas
na
hipótese
de
que
trata
o
§2º.
§
4º
Nos
casos
de
licenciamento
ambiental
estadual
ou
municipal,
o
IPHAN
receberá
a
solicitação
nas
Superintendências
Estaduais
onde
es[ver
localizado
o
empreendimento.
Art.
5º
Ressalvados
os
casos
previstos
nesta
Instrução
Norma[va,
as
manifestações
do
IPHAN
serão
sempre
dirigidas
ao
órgão
ambiental
federal,
estadual
ou
municipal
responsável
pelo
licenciamento.
Art.
6º
As
manifestações
conclusivas
do
IPHAN
são
aquelas
que
abordam
todos
os
bens
culturais
tombados,
valorados
e
registrados
e
os
bens
arqueológicos
visando
à
obtenção
de
licenças
ambientais.
INSTRUÇÃO
NORMATIVA
Comentário:
Por
“manifestação
conclusiva”
entende-‐se
aquela
que
contemple
TODOS
os
bens
acautelados
pelo
ü
IPHAN
(materiais
e
imateriais).
Na
Sede
Nacional
o
documento
será
consolidado
pelo
Coordenador
de
Licenciamento.
Na
Superintendência
Estadual,
será
consolidado
pelo
Coordenador
Técnico/Chefe
da
Divisão
Técnica.
Art.
7º
Os
projetos
e
programas
previstos
nesta
Instrução
Norma[va
deverão
ser
compa]veis
com
o
cronograma
de
concepção,
instalação
e
operação
da
a[vidade
ou
empreendimento
apresentado
ao
IPHAN,
de
forma
a
garan[r
sua
plena
execução,
sob
pena
de
indeferimento.
Comentário:
ü
Atentar
que
–
embora
a
IN
considere
os
momentos
de
concepção,
instalação
e
operação
–
não
existe
esta
vinculação
com
a
nomenclatura
de
um
licenciamento
ordenado
em
três
fases
(Licença
Prévia,
Licença
de
Instalação
e
Licença
de
Operação).
Isto
permite
a
par/cipação
do
IPHAN
em
qualquer
/po
de
Licenciamento
e
não
apenas
naqueles
realizados
através
de
EIA/RIMA.
08
Art.
8º
Constatada
a
existência
de
processo
de
licenciamento
de
a[vidade
ou
empreendimento
que
configure
o
disposto
no
art.
1º
sem
que
o
IPHAN
tenha
sido
instado
a
se
manifestar,
a
Sede
Nacional
ou
a
Superintendência
Estadual
deverá
encaminhar
oycio
ao
órgão
licenciador
competente,
comunicando
e
mo[vando
a
necessidade
de
par[cipação
no
processo,
como
também
solicitando
a
adoção
de
providências
que
viabilizem
sua
par[cipação,
conforme
legislação
de
proteção
aos
bens
acautelados
de
que
trata
o
art.
2º
e
sem
prejuízo
as
demais
medidas
cabíveis.
Comentário:
ü As
Leis
voltadas
para
a
preservação
dos
bens
acautelados
em
âmbito
federal
NÃO
deixam
de
vigorar
no
Licenciamento
Ambiental.
Portanto,
caso
o
IPHAN
não
seja
consultado
e
iden/fique
a
existência
de
processo
de
licenciamento,
nos
termos
desta
IN,
deverá
oficiar
o
órgão
ambiental
solicitando
sua
inserção
no
processo.
ü Caso
não
seja
possível
aplicar
os
procedimentos
previsto
nesta
IN,
ainda
caberá
a
adoção
de
medidas
corre/vas
e
compensatórias,
sem
prejuízo
a
apuração
das
responsabilidades.
INSTRUÇÃO NORMATIVA
09
CAPÍTULO
II
DOS
PROCEDIMENTOS
ADMINISTRATIVOS
PARA
AS
MANIFESTAÇÕES
DO
IPHAN
NO
ÂMBITO
DO
LICENCIAMENTO
AMBIENTAL
Seção
I
Da
caracterização
do
empreendimento
e
do
Termo
de
Referência
Específico
Art.
9º
Instado
pelo
órgão
ambiental
competente
a
se
manifestar,
o
IPHAN,
por
meio
das
Superintendências
Estaduais
ou
a
Sede
Nacional,
determinará
a
abertura
de
processo
administra[vo,
ocasião
em
que
serão
adotadas
as
seguintes
providências:
I
-‐
definição
do
técnico
responsável
pela
análise
da
FCA
ou
documento
equivalente;
II
-‐
definição
do
enquadramento
do
empreendimento
quanto
ao
componente
arqueológico,
conforme
previstos
no
art.
11;
III
-‐
priorização
da
área
do
empreendimento
para
o
Empreendedor,
quando
couber;
e
IV
-‐
definição
do
Termo
de
Referência
Específico
-‐
TRE
aplicável
ao
empreendimento.
Comentário
1:
ü
Nas
Superintendências,
o
fluxo
será:
Protocolo
-‐>
Superintendente
-‐>
Chefe/Coordenador
Técnico
-‐>
Técnico.
ü
Na
Sede,
o
fluxo
será:
Coordenação
Nacional
-‐>
Departamentos
e
CNA
-‐>
Técnicos.
Comentário
2:
ü
O
“enquadramento”
implica
em,
frente
a
caracterização
apresentada
no
FCA
(verificada
pelo
técnico
sempre
que
possível
junto
ao
órgão
licenciador)
enquadrar
o
empreendimento
u/lizando
como
referencia
a
tabela
Anexo
I.
Este
enquadramento
deverá
ser
apontado
de
forma
clara
no
Termo
de
Referência
Específico
–
TRE
do
IPHAN.
Comentário
3:
ü
O
TRE
passou
a
ser
a
principal
ferramenta
do
IPHAN
no
processo
de
Licenciamento.
Nele
deverá
constar,
de
forma
clara,
não
apenas
o
enquadramento
do
empreendimento,
como
também
TODOS
os
produtos
e
procedimentos
que
deverão
ser
apresentados
e
seguidos
pelo
empreendedor
ao
longo
do
licenciamento.
Comentário
4:
ü
ATENÇÃO:
Para
os
empreendimentos
licenciados
pelo
IBAMA,
a
não
apresentação
de
um
TRE
implica
na
adoção
do
TR
padrão
da
Portaria
Interministerial.
Este
mecanismo
não
existe
ainda
junto
aos
órgãos
INSTRUÇÃO
NORMATIVA
estaduais.
Portanto,
a
manifestação
das
Superintendências
deve
ser
muito
clara
quanto
às
solicitações
dos
produtos
que
serão
apresentados
referentes
a
todos
os
bens
acautelados,
quando
couber,
pois
uma
vez
emi/do
o
TRE,
não
caberá
mais
nenhuma
solicitação.
§
1º
Para
os
fins
desta
Instrução
Norma[va
entende-‐se
por
priorização
da
área
do
empreendimento
referida
no
inciso
II
a
inscrição
das
coordenadas
geográficas
das
áreas
ou
trechos
em
banco
de
dados
do
IPHAN
pelo
Centro
Nacional
de
Arqueologia
-‐
CNA
e
a
comunicação
formal
às
unidades
administra[vas
envolvidas
no
processo.
Comentário:
Isto
implica
no
imediato
envio
de
cópia
das
FCAs
de
TODOS
os
empreendimentos
que
correm
nas
ü
Superintendências,
para
que
o
CNA
faça
o
cadastro
e
mantenha
o
controle
das
áreas
que
estão
bloqueadas
para
determinado
interessado.
Inclusive
fichas
de
sí/os
em
processo
de
homologação.
§
2º
As
áreas
ou
trechos
de
que
trata
o
§1º
serão
priorizados
para
a
realização
dos
estudos
de
avaliação
de
impacto
aos
bens
culturais
acautelados,
rela[vos
aos
aspectos
de
localização,
instalação,
operação
e
ampliação
do
empreendimento.
10
Art.
10.
Com
base
nas
informações
da
FCA
ou
documento
equivalente,
o
IPHAN
emi[rá
o
TRE
no
prazo
máximo
de
quinze
dias.
§
1º
O
TRE
será
reme[do
pelo
IPHAN
ao
órgão
ambiental
licenciador,
indicando
o
conteúdo
mínimo
para
a
realização
dos
estudos
com
vistas
à
avaliação
do
impacto
do
empreendimento
sobre
os
bens
culturais
acautelados
em
âmbito
federal.
§
2º
Caberá
ao
IPHAN
informar,
no
TRE,
a
existência
de
processos
de
tombamento,
registro
ou
valoração
de
bens
culturais
cujos
procedimentos
administra[vos
ainda
não
tenham
sido
finalizados.
Comentário:
ü Inclusive
fichas
de
sí/os
em
processo
de
homologação
enviadas
para
o
CNA.
Art.
11.
O
TRE
indicará
a
elaboração
dos
seguintes
documentos:
I
-‐
para
todos
os
bens
acautelados
de
que
trata
esta
Instrução
Norma[va,
excluídos
os
arqueológicos,
deverá
ser
elaborado
o
Relatório
de
Avaliação
de
Impacto
aos
Bens
Culturais
Tombados,
Valorados
e
Registrados;
e
II
-‐
para
o
patrimônio
arqueológico
deverão
ser
observados
os
procedimentos
descritos
na
tabela
constante
do
Anexo
I
desta
Instrução
Norma[va.
§
1º
A
relação
dos
empreendimentos
passíveis
de
enquadramento
nos
Níveis
I
a
IV
da
tabela
constante
do
Anexo
I
é
a
constante
do
Anexo
II.
§
2º
A
relação
constante
do
Anexo
II
é
indica[va
e
não
exaus[va,
cabendo
ao
IPHAN,
com
base
nos
critérios
descritos
na
tabela
do
Anexo
I,
estabelecer,
quando
da
elaboração
do
TRE,
as
correlações
necessárias
a
respeito
da
necessidade
de
enquadramento
de
empreendimentos
cuja
descrição
não
esteja
explicitamente
contemplada.
INSTRUÇÃO
NORMATIVA
§
3º
Nos
casos
expressamente
previstos
nesta
Instrução
Norma[va,
os
Níveis
I
a
IV
da
tabela
constante
do
Anexo
I
poderão
ser
u[lizados
pelo
IPHAN
como
parâmetro
para
orientar
a
avaliação
de
impacto
aos
bens
culturais
tombados,
valorados
e
registrados.
§
4º
Empreendimentos
que
incluam,
além
da
intervenção
principal,
outras
intervenções
de
caráter
secundário,
permanentes
ou
temporárias,
tais
como
canteiros
de
obras,
vias
de
acessos,
obras
de
arte,
áreas
de
jazidas,
bota-‐foras,
podem
ser
enquadrados
em
mais
de
um
Nível.
Comentário:
ü
Exemplo:
empreendimento
lineares
(ex.
Linhas
de
Transmissão),
embora
sejam
Nível
4,
seus
canteiros
de
obra
poderão
ser
enquadrados
em
outra
categoria
(ex.
nível
3).
Portanto,
com
base
no
TRE
emi/do
pelo
IPHAN,
os
projetos
devem
apresentar
diferentes
propostas
para
diferentes
áreas,
conforme
tabela
do
Anexo
II
–
Tipos
de
Empreendimentos
11
Seção
II
Da
avaliação
de
impacto
aos
bens
acautelados
de
âmbito
federal
Subseção
I
Das
disposições
gerais
Art.
12.
Instado
pelo
órgão
ambiental
competente
a
se
manifestar
sobre
os
estudos
ambientais,
o
IPHAN
analisará
os
termos
e
relatórios
referentes
aos
bens
culturais
tombados,
valorados
e
registrados
e
ao
patrimônio
arqueológico.
Subseção
II
Da
avaliação
de
impacto
aos
bens
culturais
tombados,
valorados
e
registrados
Art.
13.
As
Superintendências
Estaduais
ou
a
Sede
Nacional
receberão,
para
avaliação,
o
Relatório
de
Avaliação
de
Impacto
aos
Bens
Culturais
Tombados,
Valorados
e
Registrados
presentes
na
AID,
que
deverá
conter:
I
-‐
localização
e
delimitação
georreferenciada
dos
bens
culturais
materiais;
II
-‐
caracterização
e
avaliação
da
situação
do
patrimônio
material
existente;
III
-‐
localização
georreferenciada
dos
bens
culturais
imateriais
acautelados
e
comunidades
a
eles
associadas;
IV-‐
caracterização,
contextualização
e
avaliação
da
situação
do
patrimônio
imaterial
acautelado,
assim
como
dos
bens
culturais
a
ele
associados;
V
-‐
avaliação
das
ameaças
ou
impactos
sobre
o
patrimônio
material
e
imaterial
acautelado;
VI
-‐
proposição
de
medidas
para
a
preservação
e
salvaguarda
do
patrimônio
material
e
imaterial
acautelado;
VII
-‐
proposição
de
medidas
para
controlar
e
mi[gar
os
impactos
provocados
pelo
empreendimento;
e
INSTRUÇÃO
NORMATIVA
VIII
-‐
proposição
de
Projeto
Integrado
de
Educação
Patrimonial,
conforme
descrito
nos
arts.
34
e
41
para
os
empreendimentos
dose
Níveis
III
e
de
Nível
IV
da
tabela
constante
do
Anexo
I.
12
Subseção
III
Da
avaliação
de
impacto
aos
bens
arqueológicos
Art.
14.
As
Superintendências
Estaduais
ou
a
Sede
Nacional
receberão,
para
avaliação,
os
documentos
necessários
aos
procedimentos
indicados
na
tabela
constante
do
Anexo
I.
Art.
15.
Para
os
empreendimentos
classificados
como
Nível
I
na
tabela
constante
do
Anexo
I,
será
exigido
exclusivamente
o
Termo
de
Compromisso
do
Empreendedor
-‐
TCE,
conforme
modelo
constante
do
Anexo
III.
Comentário:
ü ATENÇÃO:
i nicia/va
d e
p reencher
e
a ssinar
o
T CE
é
d o
empreendedor.
Parágrafo
único.
No
caso
de
empreendimentos
cujo
licenciamento
ambiental
seja
iniciado
por
pessoa
jurídica
diversa
da
responsável
pela
realização
das
obras,
o
TCE,
assinado
pelo
efe[vo
executor
da
obra,
será
exigido
para
a
emissão
da
manifestação
conclusiva
do
IPHAN
visando
à
Licença
de
Instalação.
Comentário:
ü Exemplo:
EPL,
empresa
estatal
que
realiza
os
estudos
de
viabilidade
de
determinados
empreendimentos,
mas
não
executa
a
obra.
Art.
16.
Para
os
empreendimentos
classificados
como
Nível
II
na
tabela
constante
do
Anexo
I,
será
adotado
o
Acompanhamento
Arqueológico,
que
consiste
na
presença,
em
campo,
de
Arqueólogo,
que
será
responsável
pela
gestão
do
patrimônio
arqueológico
eventualmente
iden[ficado
durante
a
execução
do
empreendimento.
Comentário:
ü
ATENÇÃO:
Acompanhamento
Arqueológico
NÃO
é
Monitoramento.
O
acompanhamento
não
exige
nenhum
/po
de
diagnós/co
prévio.
Já
o
monitoramento
só
pode
ser
aprovado
mediante
a
realização
de
uma
pesquisa
prévia
e
durante
o
Programa
de
Gestão
conforme
o
art.
34.
§
1º
O
Acompanhamento
Arqueológico
de
que
trata
o
caput
só
poderá
ser
autorizado
pelo
IPHAN
mediante
a
apresentação
dos
seguintes
documentos:
INSTRUÇÃO
NORMATIVA
I
-‐
TCE,
conforme
modelo
Anexo
III,
II
-‐
Termo
de
Compromisso
do
Arqueólogo
Coordenador
-‐
TCA,
conforme
modelo
Anexo
IV;
III
-‐
currículo
do
Arqueólogo
Coordenador,
do
Arqueólogo
Coordenador
de
Campo,
se
houver,
e
da
equipe
tecnicamente
habilitada,
a
ser
avaliado
conforme
ato
específico
do
IPHAN;
IV-‐
cronograma
detalhado
de
execução
de
obras
que
impliquem
em
revolvimento
de
solo;
V
-‐
metodologia
para
realização
do
Acompanhamento
Arqueológico
compa]vel
com
o
inciso
IV,
e
VI
-‐
cronograma
de
apresentação
de
Relatórios
Parciais
e
Final
do
Acompanhamento
Arqueológico.
13
Comentário
1:
ü Arqueólogo
Coordenador
-‐
É
o
profissional
autorizado
pelo
IPHAN,
mediante
comprovação
do
currículo
nos
termos
do
oqcio
circular
01/2013/GAB.
Este
profissional
deverá
estar
presente
em
campo
durante
TODO
o
cronograma
de
obra,
salvo
quando
o
projeto
tenha
previsto
a
existência
de
um
Arqueólogo
Coordenador
de
Campo
que
o
subs/tua.
O
Arqueólogo
Coordenador
é
o
profissional
que
responde
junto
ao
IPHAN
pela
execução
do
Projeto
autorizado.
Comentário
2:
ü Arqueólogo
Coordenador
de
Campo
-‐
É
o
profissional
indicado
pelo
Arqueólogo
Coordenador
e
autorizado
pelo
IPHAN,
mediante
comprovação
do
currículo
nos
termos
do
oqcio
circular
01/2013/
GAB.
Este
profissional
deverá
estar
presente
em
campo
durante
TODO
o
cronograma
de
obra.
Comentário
3:
ü Durante
a
fiscalização
do
IPHAN
nas
obras
enquadradas
na
presente
IN,
quando
constatada
a
ausência
do
Arqueólogo
Coordenador
/Arqueólogo
Coordenador
de
Campo,
o
relatório
de
fiscalização
deverá
apontar
pela
necessidade
de
embargo
da
obra
e
suspensão
da
autorização
da
pesquisa.
§
2º
O
CNA
publicará
Portaria
no
Diário
Oficial
da
União
-‐
DOU
autorizando
o
Arqueólogo
Coordenador
a
executar
o
Acompanhamento
Arqueológico.
Comentário:
ü
Caso
exista
um
Arqueólogo
Coordenador
de
Campo,
a
publicação
sairá
também
em
nome
do
mesmo.
§
3º
A
execução
do
acompanhamento
arqueológico
poderá
ser
realizado
pelo
arqueólogo
coordenador
ou
por
arqueólogo
coordenador
de
campo
por
ele
designado.
§
4º
Para
o
acompanhamento
arqueológico
de
trata
o
caput
o
IPHAN
exigirá,
para
cada
frente
de
obra,
um
arqueólogo
coordenador
de
campo.
Comentário:
ü
Se
o
empreendedor
optar
por
compar/mentar
o
empreendimento,
deverá
apresentar,
necessariamente,
arqueólogos
em
número
suficiente
para
contemplar
as
diferentes
frentes
de
obras.
§
5º
No
caso
de
empreendimentos
cujo
licenciamento
ambiental
seja
iniciado
por
pessoa
jurídica
diversa
da
responsável
pela
realização
das
obras,
a
apresentação
dos
documentos
referidos
nos
incisos
I
a
VI
do
caput
será
exigida
do
efe[vo
executor
da
obra
para
a
emissão
da
manifestação
conclusiva
do
IPHAN
visando
a
Licença
de
Instalação.
INSTRUÇÃO
NORMATIVA
Art.
17.
Os
relatórios
previstos
no
inciso
VI
do
art.
16
deverão
ser
apresentados
pelo
Arqueólogo
Coordenador,
conforme
cronograma
aprovado,
e
deverão
conter
descrição
detalhada
das
a[vidades
realizadas,
acompanhado
de
consistente
documentação
fotográfica
georreferenciada
comprobatória
dos
trabalhos
realizados
em
campo.
Comentário:
ü Relatórios
previstos
no
art.
16:
Relatório
Parcial
e
Final
de
Acompanhamento
Arqueológico.
§
1º
A
não
apresentação
dos
relatórios
previstos
no
caput
acarretará
no
embargo
da
obra,
conforme
disposto
na
Lei
nº
3.924,
de
1961,
sem
prejuízo
das
sanções
aplicáveis
ao
Arqueólogo
Coordenador.
Comentário:
ü O
embargo
deverá
ser
realizado
através
de
oqcio
assinado
pelo
Superintendente,
baseado
em
parecer
técnico
de
vistoria.
14
§
2º
Em
caso
de
achados
arqueológicos
fortuitos,
conforme
previsto
no
art.
18
da
Lei
nº
3.924,
de
1961,
o
Arqueólogo
Coordenador
deverá:
I
-‐
determinar
a
paralisação
da
obra
nos
trechos
ou
áreas
onde
for
iden[ficado
patrimônio
arqueológico;
II
-‐
comunicar
ao
IPHAN
a
existência
de
patrimônio
arqueológico
na
Área
Diretamente
Afetada
-‐
ADA
do
empreendimento,
recomendando
as
medidas
a
serem
adotadas;
e
III
-‐
aguardar
deliberação
e
pronunciamento
do
IPHAN
ao
órgão
ambiental
licenciador
e
ao
empreendedor,
no
prazo
máximo
de
quinze
dias,
sobre
as
ações
a
serem
executadas.
Comentário:
ü O
I PHAN,
m ediante
a chados
f ortuitos,
d eterminará
a
p aralisação
d a
o bra
a penas
nas
áreas
per/nentes
e
determinará
as
ações
a
serem
executadas.
ü Essas
a ções
s ão
d e
responsabilidade
EXCLUSIVA
dos
Superintendentes
Estaduais.
Art.
18.
Para
os
empreendimentos
classificados
como
Nível
III
na
tabela
constante
do
Anexo
I,
será
exigido
o
Projeto
de
Avaliação
de
Impacto
ao
Patrimônio
Arqueológico,
cuja
aprovação
pelo
IPHAN
é
condição
prévia
para
a
posterior
elaboração
do
Relatório
de
Avaliação
de
Impacto
ao
Patrimônio
Arqueológico.
§
1º
O
Projeto
de
Avaliação
de
Impacto
ao
Patrimônio
Arqueológico
deverá
conter:
I
-‐
contextualização
arqueológica
e
etno-‐histórica
da
AID
do
empreendimento,
por
meio
de
levantamento
de
dados
secundários,
a
par[r
de
consulta
à
bibliografia
especializada;
II
-‐
proposição
de
metodologia
de
pesquisa
para
caracterização
arqueológica
da
Área
Diretamente
Afetada
-‐
ADA,
prevendo
levantamento
de
dados
primários
em
campo
com
base
em
levantamento
prospec[vo
intensivo
de
sub-‐superycie.
III
-‐
proposição
das
a[vidades
de
análise
e
conservação
dos
bens
arqueológicos
visando
INSTRUÇÃO
NORMATIVA
registrar,
classificar
e
conservar
o
material
arqueológico
oriundo
da
execução
do
Projeto;
IV
-‐
indicação
de
Ins[tuição
de
Guarda
e
Pesquisa
para
a
guarda
e
conservação
do
material
arqueológico;
V
-‐
currículo
do
Arqueólogo
Coordenador,
do
Arqueólogo
Coordenador
de
Campo,
se
houver,
e
da
equipe
tecnicamente
habilitada;
e
VI
-‐
proposição
de
estratégias
de
esclarecimento
e
divulgação
dos
bens
culturais
acautelados
das
a[vidades
a
serem
realizadas
no
local,
des[nadas
à
comunidade
local
e
ao
público
envolvido.
15
Art.
19.
O
IPHAN
analisará
o
projeto
de
que
trata
o
art.
18
no
prazo
máximo
de
trinta
dias
podendo
aprovar,
indeferir
ou
solicitar
complementações,
uma
única
vez.
§
1º
A
solicitação
de
complementações
será
encaminhada
ao
Responsável
Técnico
e
ao
Empreendedor,
que
deverão
apresentá-‐las
no
prazo
máximo
de
trinta
dias.
Comentário:
ü
TODOS
os
interessados
(consultores,
empreendedores
e
órgão
ambiental)
devem
SEMPRE
ser
copiados
nas
correspondências
do
IPHAN.
§
2º
O
não
atendimento
da
solicitação
de
complementação
no
prazo
estabelecido,
sem
a
devida
jus[fica[va,
que
deverá
estar
fundamentada
tecnicamente,
acarretará
no
indeferimento
e
arquivamento
do
processo
no
âmbito
do
IPHAN,
com
a
publicação
do
respec[vo
ato
administra[vo
no
DOU
e
comunicação
aos
interessados.
Comentário:
ü
Nos
casos
de
licenciamento
IBAMA,
a
informação
deve
ser
encaminhada
à
Sede
Nacional,
que
remeterá
ao
CNA.
Nos
licenciamentos
estaduais,
o
encaminhamento
será
diretamente
ao
CNA.
§
3º
A
solicitação
de
complementações
ao
projeto
não
se
confunde
com
a
solicitação
de
complementações
aos
estudos
prevista
no
art.
7º,
§
6º,
da
Portaria
Interministerial
nº
**,
de
**
de
******
de
2014.
§
4º
No
caso
de
aprovação
do
projeto,
o
IPHAN
publicará
Portaria
no
DOU
autorizando
o
Arqueólogo
Coordenador
a
executar,
em
campo,
o
Projeto
de
Avaliação
de
Impacto
ao
Patrimônio
Arqueológico.
§
5º
A
execução
do
projeto
poderá
ser
realizado
pelo
arqueólogo
coordenador
ou
por
arqueólogo
coordenador
de
campo
por
ele
designado.
INSTRUÇÃO
NORMATIVA
16
Art.
20.
A
execução
do
Projeto
de
Avaliação
de
Impacto
ao
Patrimônio
Arqueológico
deverá
ser
descrita
em
Relatório
de
Avaliação
de
Impacto
ao
Patrimônio
Arqueológico,
a
ser
subme[do
à
aprovação
do
IPHAN,
contendo:
I
-‐
caracterização
e
avaliação
do
grau
de
conservação
do
patrimônio
arqueológico
da
AID;
II
-‐
jus[fica[va
técnico-‐cien]fica
para
a
escolha
das
áreas
onde
foi
realizado
o
levantamento
arqueológico
baseado
em
dados
primários
em
campo;
III
-‐
descrição
das
a[vidades
realizadas
durante
o
levantamento
arqueológico;
IV
-‐
quan[ficação,
localização
e
delimitação
georreferenciadas
e
caracterização
dos
sí[os
existentes
na
ADA;
V
-‐
apresentação
da
análise
do
material
arqueológico
proveniente
da
pesquisa;
VI
-‐
inventário
dos
bens
arqueológicos;
VII
-‐
ficha
de
registro
dos
sí[os
arqueológicos
iden[ficados,
conforme
modelo
disponível
no
sí[o
eletrônico
do
IPHAN;
VIII
-‐
relato
das
a[vidades
de
esclarecimento
desenvolvidas
com
a
comunidade
local;
IX
-‐
avaliação
dos
impactos
diretos
e
indiretos
do
empreendimento
no
patrimônio
arqueológico
na
ADA;
X
-‐
recomendação
das
ações
necessárias
à
proteção,
resgate
e/ou
mi[gação
dos
impactos
ao
patrimônio
arqueológico
que
deverão
ser
observadas
na
próxima
etapa
do
Licenciamento;
e
INSTRUÇÃO
NORMATIVA
XI
-‐
assinatura
do
Arqueólogo
Coordenador,
responsabilizando-‐se
pelo
conteúdo
do
Relatório.
§
1º
As
fichas
de
registro
deverão
ser
apresentadas
em
meio
ysico,
assinadas
pelo
Arqueólogo
Coordenador,
e
em
meio
digital.
§
2º
A
delimitação
georreferenciada
indicada
no
inciso
IV
deverá
ser
apresentada
em
meio
digital
no
formato
shapefile
.
Comentário:
ü
Shapefile:
formato
de
arquivo
contendo
dados
geoespaciais
em
forma
de
vetor,
usado
por
Sistemas
de
Informações
Geográficas
-‐
SIG.
17
Art.
21.
Para
os
empreendimentos
classificados
como
Nível
IV
na
tabela
constante
do
Anexo
I,
será
exigido
o
Projeto
de
Avaliação
de
Potencial
de
Impacto
ao
Patrimônio
Arqueológico
contendo:
I
-‐
contextualização
arqueológica
e
etno-‐histórica
da
AID
do
empreendimento,
por
meio
de
levantamento
de
dados
secundários,
a
par[r
de
consulta
à
bibliografia
especializada;
II
-‐
proposição
de
metodologia
de
pesquisa
para
caracterização
arqueológica
da
Área
Diretamente
Afetada
-‐
ADA,
prevendo
vistoria
em
campo
com
caminhamento
na
ADA;
III
-‐
relato
das
a[vidades
de
esclarecimento
desenvolvidas
com
a
comunidade
local;
Comentário:
ü A/vidades
de
esclarecimento:
ações
de
divulgação
em
relação
ao
empreendimento
e
às
pesquisas
realizadas.
IV
-‐
mapas
contendo
a
previsão
do
traçado
e
localização
do
empreendimento;
e
V
-‐
currículo
do
Arqueólogo
Coordenador,
do
Arqueólogo
Coordenador
de
Campo,
se
houver,
e
da
equipe
tecnicamente
habilitada.
Art.
22.
O
IPHAN
analisará
o
projeto
de
que
trata
o
art.
21
no
prazo
máximo
de
trinta
dias
podendo
aprovar,
indeferir
ou
solicitar
complementações,
uma
única
vez
.
§
1º
A
solicitação
de
complementações
será
encaminhada
ao
Responsável
Técnico
e
ao
Empreendedor,
que
deverão
apresentá-‐las
no
prazo
máximo
de
trinta
dias.
§
2º
O
não
atendimento
da
solicitação
de
complementação
no
prazo
estabelecido,
sem
a
devida
jus[fica[va,
que
deverá
estar
fundamentada
tecnicamente,
acarretará
no
indeferimento
e
arquivamento
do
processo
no
âmbito
do
IPHAN,
com
a
publicação
do
respec[vo
ato
administra[vo
no
DOU
e
comunicação
aos
interessados.
§
3º
A
solicitação
de
complementações
ao
projeto
não
se
confunde
com
a
solicitação
de
complementações
aos
estudos
prevista
no
art.7
º,
§
6º,
da
Portaria
Interministerial
nº
**,
de
**
de
******
de
2014.
INSTRUÇÃO
NORMATIVA
§
4º
No
caso
de
aprovação
do
projeto,
o
IPHAN
publicará
Portaria
no
DOU
autorizando
o
Arqueólogo
Coordenador
a
executar,
em
campo,
o
Projeto
de
Avaliação
de
Impacto
ao
Patrimônio
Arqueológico.
§
5º
A
execução
do
projeto
poderá
ser
realizado
pelo
arqueólogo
coordenador
ou
por
arqueólogo
coordenador
de
campo
por
ele
designado.
18
Art.
23.
O
Relatório
de
Avaliação
de
Potencial
de
Impacto
ao
Patrimônio
Arqueológico
deverá,
necessariamente,
apresentar:
Comentário:
Os
itens
abaixo
NÃO
são
faculta/vos,
sendo
de
caráter
obrigatório.
I
-‐
contextualização
arqueológica
e
etno-‐histórica
da
AID
do
empreendimento;
II
-‐
descrição
de
vistoria
realizada
em
campo
com
caminhamento
na
ADA,
acompanhada
de
documentação
fotográfica
georreferenciada
comprobatória
dos
trabalhos
realizados
em
campo
pela
equipe
autorizada;
III
-‐
iden[ficação
dos
compar[mentos
ambientais
existentes
na
ADA
com
maior
potencial
arqueológico;
e
IV
-‐
avaliação
do
potencial
arqueológico
na
ADA
do
empreendimento,
acompanhado
de
recomendações
para
a
elaboração
do
projeto
execu[vo
do
empreendimento,
minimizando
possíveis
impactos
ao
patrimônio
arqueológico.
INSTRUÇÃO NORMATIVA
19
Seção
III
Da
manifestação
do
IPHAN
em
relação
aos
estudos
de
avaliação
de
impacto
sobre
os
bens
acautelados
em
âmbito
federal
Art.
24.
Após
a
avaliação
de
que
trata
a
Seção
II
deste
Capítulo,
o
IPHAN
poderá
exigir
esclarecimentos,
detalhamentos
ou
complementações
aos
estudos
apresentados
ou
emi[r
sua
manifestação
conclusiva.
Art.
25.
O
pedido
de
esclarecimentos,
detalhamentos
ou
complementações
poderá
ser
feito
uma
única
vez,
mediante
decisão
mo[vada,
e
deverão
ser
entregues
pelo
empreendedor
no
prazo
de
sessenta
dias
no
caso
de
EIA/RIMA
e
vinte
dias
nos
demais
casos,
conforme
previsto
no
art.7º,
§
6º
da
Portaria
Interministerial
nº
**,
de
**
de
******
de
2014.
Art.
26.
A
manifestação
conclusiva
será
elaborada
pelas
Superintendências
Estaduais
ou
Sede
Nacional
no
prazo
de
noventa
dias
no
caso
de
EIA/RIMA
e
de
até
trinta
dias
nos
demais
casos.
Comentário:
ü
ATENÇÃO:
caso
não
haja
a
observação
dos
prazos,
o
órgão
ambiental
poderá
emi/r
a
licença
à
revelia
do
IPHAN.
§
1º
A
contagem
do
prazo
previsto
no
caput
será
suspensa
durante
a
elaboração
dos
estudos
ambientais
complementares
ou
preparação
de
esclarecimentos
pelo
empreendedor
a
que
se
refere
o
art.
24.
§
2º
O
órgão
ambiental
licenciador
competente
deve
ser
comunicado
da
suspensão
de
prazo
referida
no
§1º.
§
3º
As
Superintendências
Estaduais
ou
a
Sede
Nacional
disponibilizarão
cópia
da
manifestação
conclusiva
ao
empreendedor
e
aos
demais
interessados
ou
envolvidos.
Art.
27.
A
manifestação
conclusiva
do
IPHAN
será
encaminhada
ao
órgão
ambiental
licenciador
e
resultará
da
análise
da
consolidação
do
Relatório
de
Avaliação
de
Impacto
aos
Bens
Culturais
Tombados,
Valorados
e
Registrados
previsto
no
Art.
13,
bem
como
INSTRUÇÃO
NORMATIVA
dos
Termos
de
Compromisso
e
Relatórios
previstos
para
os
bens
arqueológicos,
conforme
disposto
nos
Arts.
15,
16,
18
e
20
desta
Instrução
Norma[va.
Art.
28.
A
manifestação
conclusiva
do
IPHAN
referente
aos
empreendimentos
de
Níveis
I,
II
e
III
da
tabela
constante
do
Anexo
I
apontará,
onde
couber:
I
-‐
as
ações
necessárias
à
iden[ficação,
proteção
ou
resgate
dos
Bens
Culturais
Tombados,
Valorados
e
Registrados
e
bens
arqueológicos
e
mi[gação
ou
compensação
dos
impactos
aos
referidos
bens
quando
da
implantação
do
empreendimento;
II
-‐
os
sí[os
arqueológicos
que
serão
preservados
in
situ;
e
III
-‐
o
resgate
de
sí[os
arqueológicos,
quando
não
for
viável
sua
preservação
in
situ
e
houver
risco
de
perda
de
informações
arqueológicas
relevantes.
20
Art.
29.
A
manifestação
conclusiva
do
IPHAN
referente
aos
empreendimentos
de
Nível
IV
da
tabela
constante
do
Anexo
I
apontará:
I
-‐
recomendações
para
a
elaboração
do
projeto
execu[vo
do
empreendimento,
minimizando
os
impactos
aos
Bens
Culturais
Tombados,
Valorados
e
Registrados
e
aos
bens
arqueológicos;
II
-‐
necessidade
de
realização
de
todos
os
demais
procedimentos
previstos
pelo
Projeto
de
Avaliação
do
Impacto
ao
Patrimônio
Arqueológico
e
subsequente
Relatório
de
Avaliação
do
Impacto
ao
Patrimônio
Arqueológico,
de
forma
simultânea,
na
fase
de
obtenção
da
Licença
de
Instalação
do
empreendimento.
Art.
30.
O
IPHAN
emi[rá
sua
manifestação
conclusiva,
podendo:
I
-‐
recomendar
o
prosseguimento
do
processo
de
licenciamento,
sob
a
óp[ca
dos
bens
acautelados
em
âmbito
federal;
e
II
-‐
apontar
a
existência
de
eventuais
óbices
ao
prosseguimento
do
processo
de
licenciamento,
sob
a
óp[ca
dos
bens
acautelados
em
âmbito
federal,
indicando,
quando
viável,
as
medidas
ou
condicionantes
consideradas
necessárias
para
superá-‐los.
Comentário:
ü
Havendo
óbices,
o
IPHAN
deve
se
posicionar
claramente
sobre
a
possibilidade
de
superá-‐los.
Caso
nega/vo,
o
IPHAN
deverá
expressar
tecnicamente,
e
de
maneira
consubstanciada,
sobre
a
existência
de
bens
acautelados
que
inviabilizam
o
empreendimento.
Parágrafo
único.
As
medidas
mi[gadoras,
compensatórias,
programas
ou
condicionantes
previstas
na
manifestação
conclusiva
deverão
integrar
o
Plano
Básico
Ambiental
-‐
PBA
ou
documento
equivalente
e
ser
observadas
na
próxima
etapa
do
licenciamento
ambiental.
Comentário:
ü
O
Plano
Básico
Ambiental
-‐
PBA
compreende
todas
as
ações
e
programas
que
devem
ser
realizados
pelo
empreendedor
para
minimizar
os
impactos
nega/vos
e
maximização
dos
impactos
posi/vos
para
subsidiar
a
etapa
de
LI.
Todas
as
ações
e
programas
inseridos
no
PBA
são
fiscalizados
também
pelo
órgão
ambiental
e
constam,
necessariamente,
como
condicionantes
da
licença.
INSTRUÇÃO
NORMATIVA
21
Seção
IV
Da
manifestação
em
relação
aos
planos,
programas,
projetos
e
medidas
de
controle
previstas
no
Plano
Básico
Ambiental
ou
documento
equivalente
Art.
31.
Instado
a
se
manifestar
pelo
órgão
ambiental
competente
no
período
que
antecede
a
emissão
da
licença
de
instalação
do
empreendimento,
o
IPHAN
analisará
os
planos,
programas,
projetos
e
medidas
de
controle
ambiental
previstas
no
PBA
ou
documento
equivalente.
§
1º
O
PBA
ou
documento
equivalente
deverá
conter
o
Relatório
de
Gestão
dos
Bens
Culturais
Tombados,
Valorados
e
Registrados
e
o
Programa
de
Gestão
do
Patrimônio
Arqueológico.
Comentário:
ü
Significa
que
a
manifestação
do
IPHAN
prevista
no
Art.
30
deverá
indicar
claramente
os
programas
e
ações
que
serão
exigidos
pelo
IPHAN
para
con/nuidade
do
Licenciamento.
§
2º
O
Programa
de
Gestão
do
Patrimônio
Arqueológico
é
exigível
apenas
para
os
empreendimentos
enquadrados
nos
Níveis
III
e
IV
da
tabela
constante
do
Anexo
I.
Significa
que
a
manifestação
do
IPHAN
prevista
no
Art.
30
deverá
indicar
claramente
os
programas
e
ações
que
serão
exigidos
pelo
IPHAN
para
con[nuidade
do
Licenciamento.
Art.
32.
O
Relatório
de
Gestão
dos
Bens
Culturais
Tombados,
Valorados
e
Registrados
deverá
conter:
I
-‐
descrição
circunstanciada
das
ações
realizadas
com
vistas
a
garan[r
a
preservação
e
salvaguarda
dos
bens
referidos
no
caput
impactados
pelo
empreendimento;
II
-‐
descrição
circunstanciada
das
medidas
mi[gadoras,
compensatórias
e
de
controle
implementadas;
e
III
-‐
descrição
circunstanciada
das
ações
realizadas
com
vistas
ao
atendimento
do
inciso
VIII,
Art.
13.
INSTRUÇÃO
NORMATIVA
22
Art.
33.
Nos
casos
de
empreendimentos
de
Nível
I
e
II,
durante
sua
implantação,
quando
constatada
a
ocorrência
de
achados
fortuitos
de
que
trata
a
Lei
3.924
de
1961,
e
mediante
impossibilidade
de
preservação
in
situ
do
patrimônio
arqueológico,
o
IPHAN
exigirá
o
Projeto
de
Salvamento
Arqueológico,
que
deverá
conter:
I
-‐
indicação
e
caracterização
georreferenciada
do
sí[o
impactado;
II
-‐
Plano
de
trabalho
que
contenha:
a)
definição
de
obje[vos;
INSTRUÇÃO NORMATIVA
23
Art.
34.
O
Programa
de
Gestão
do
Patrimônio
Arqueológico
para
os
empreendimentos
de
Nível
III
e
IV
deverá
conter:
I
-‐
Projeto
de
Salvamento
Arqueológico
na
ADA,
a
ser
realizado
nos
sí[os
arqueológicos
que
serão
impactados
pelo
empreendimento,
com
base
no
Relatório
de
Avaliação
de
Impacto
ao
Patrimônio
Arqueológico;
II
-‐
Projeto
de
Monitoramento
Arqueológico
na
ADA,
a
ser
realizado
nos
locais
onde
não
foram
encontrados
sí[os
arqueológicos;
III
-‐
metodologia
de
análise,
interpretação
e
conservação
dos
bens
arqueológicos;
IV
-‐
indicação
de
Ins[tuições
de
Guarda
e
Pesquisa
para
a
guarda
e
conservação
do
material
arqueológico;
e
V
-‐
Projeto
Integrado
de
Educação
Patrimonial;
Comentário:
ü
Conforme
definido
no
capítulo
da
IN
sobre
Educação
Patrimonial.
§
1º
O
Programa
de
Gestão
do
Patrimônio
Arqueológico
deverá
observar
os
resultados
apresentados
no
Relatório
de
Avaliação
de
Impacto
ao
Patrimônio
Arqueológico,
as
recomendações
con[das
na
manifestação
conclusiva
do
IPHAN
ao
órgão
ambiental
licenciador,
como
também
o
projeto
execu[vo
do
empreendimento.
§
2º
No
caso
de
aprovação
do
programa,
o
IPHAN
publicará
Portaria
no
DOU
autorizando
o
Arqueólogo
Coordenador
a
executar,
em
campo,
o
Programa
de
Gestão
do
Patrimônio
Arqueológico.
§
3º
A
execução
do
programa
poderá
ser
realizado
pelo
arqueólogo
coordenador
ou
por
arqueólogo
coordenador
de
campo
por
ele
designado.
§
4º
A
autorização
para
a
execução
do
programa
não
exclui
a
necessidade
de
monitoramento
arqueológico
específico
para
a
ADA
do
empreendimento.
INSTRUÇÃO
NORMATIVA
§
5º
A
condução
das
ações
de
análise,
interpretação
e
conservação
dos
bens
arqueológicos
deverá
ser
realizada
por
equipe
técnica
devidamente
qualificada.
Comentário:
ü
O
programa
deve
prever,
necessariamente,
conservadores
e
demais
especialistas.
Art.
35.
A
manifestação
conclusiva
do
IPHAN
necessária
à
instalação
do
empreendimento
de
Nível
III
e
IV
resultará
da
análise
da
consolidação
do
Relatório
de
Gestão
dos
Bens
Culturais
Tombados,
Valorados
e
Registrados
quando
couber,
e
da
aprovação
do
Programa
de
Gestão
do
Patrimônio
Arqueológico.
Comentário:
ü A
aprovação
do
Programa
de
Gestão
do
Patrimônio
Arqueológico
se
dará
ÚNICA
E
EXCLUSIVAMENTE
através
de
publicação
no
DOU
pelo
CNA.
ü Nas
Superintendências
Estaduais
a
consolidação
cabe
ÚNICA
E
EXCLUSIVAMENTE
ao
Chefe/
Coordenador
Técnico
que
encaminha
para
aprovação
e
assinatura
do
Superintendente.
24
§
1º
O
prazo
a
que
se
refere
o
caput
será
de
no
máximo
sessenta
dias
a
contar
da
data
de
recebimento
da
solicitação
do
órgão
licenciador.
§
2º
A
solicitação
de
complementações,
se
houver,
se
dará
em
uma
única
vez
e
será
encaminhada
ao
Responsável
Técnico
e
ao
Empreendedor,
que
deverão
apresentá-‐las
no
prazo
máximo
de
trinta
dias;
Comentário:
ü ATENÇÃO:
A
solicitação
do
IPHAN
será
para
TODOS
os
bens
acautelados.
ü “Uma
única
vez”
NÃO
significa
uma
solicitação
para
cada
bem
acautelado.
§
3º
O
não
atendimento
da
solicitação
de
complementação
no
prazo
estabelecido,
sem
a
devida
jus[fica[va,
que
deverá
estar
fundamentada
tecnicamente,
acarretará
no
indeferimento
e
arquivamento
do
processo,
com
a
publicação
do
respec[vo
ato
administra[vo
no
DOU
e
comunicação
ao
órgão
ambiental
licenciador.
§
4º
A
contagem
do
prazo
previsto
no
§
1º
será
suspensa
durante
o
transcurso
do
prazo
previsto
no
§
2º.
§
5º
O
órgão
ambiental
licenciador
competente
deve
ser
comunicado
da
suspensão
de
prazo
referida
no
§4º
Art.
36.
O
IPHAN
emi[rá
sua
manifestação
conclusiva,
podendo:
I
-‐
recomendar
o
prosseguimento
do
processo
de
licenciamento,
sob
a
óp[ca
dos
bens
acautelados
em
âmbito
federal;
e
II
-‐
apontar
a
existência
de
eventuais
óbices
ao
prosseguimento
do
processo
de
licenciamento,
sob
a
óp[ca
dos
bens
acautelados
em
âmbito
federal,
indicando,
quando
viável,
as
medidas
ou
condicionantes
consideradas
necessárias
para
superá-‐los.
Parágrafo
único.
A
manifestação
se
dará
com
base
na
apreciação
de
relatórios
parciais
e
mencionará
claramente
a
que
trecho
ou
área
do
empreendimento
se
refere.
INSTRUÇÃO
NORMATIVA
25
INSTRUÇÃO
NORMATIVA
26
Seção
V
Da
manifestação
em
relação
ao
cumprimento
das
condicionantes
e
quanto
aos
planos,
programas,
projetos
e
medidas
de
controle
previstas
no
Plano
Básico
Ambiental
ou
documento
equivalente
Art.
37.
Instado
a
manifestar
pelo
órgão
ambiental
competente
no
período
que
antecede
a
emissão
da
licença
de
operação
do
empreendimento
o
IPHAN
analisará
a
execução
do
Programa
de
Gestão
do
Patrimônio
Arqueológico
e
o
efe[vo
cumprimento
do
Relatório
de
Gestão
dos
Bens
Culturais
Tombados,
Valorados
e
Registrados.
Art.
38.
A
execução
do
Programa
de
Gestão
do
Patrimônio
Arqueológico
deverá
ser
descrita
em
Relatório
de
Gestão
do
Patrimônio
Arqueológico,
que
deverá
conter:
I
-‐
Relatório
de
Salvamento;
II
-‐
Relatório
técnico-‐cien]fico
contendo
os
resultados:
a)
do
monitoramento
arqueológico
realizado
na
ADA;
c) da avaliação do estado de conservação materiais e dos sí[os arqueológicos; e
28
CAPITULO
III
DA
EDUCAÇÃO
PATRIMONIAL
Art.
41.
Para
os
fins
desta
Instrução
Norma[va
entende-‐se
por
Projeto
Integrado
de
Educação
Patrimonial
aquele
que
contemple
concepção,
metodologia
e
implementação
integradas
entre
o
patrimônio
arqueológico
e
os
demais
bens
acautelados.
Comentário:
ü Perceber
que
o
Projeto
Integrado
de
Educação
Patrimonial
deve
prever
ações
que
contemplem
TODAS
as
naturezas
de
bens
acautelados,
independente
da
sua
existência
na
área
do
empreendimento
e
eventuais
impactados,
ressalvado
os
de
nível
I
e
II
que
NÃO
será
exigido
EP
e
sim
ações
de
divulgação.
Art.
42.
O
IPHAN
receberá
o
Relatório
Integrado
de
Educação
Patrimonial
em
documento
único
contemplando
a
totalidade
dos
bens
culturais
envolvidos.
Art.
43.
O
Projeto
Integrado
de
Educação
Patrimonial
será
desenvolvido
na
AID
e
deverá
conter:
I
-‐
definição
do
público
alvo;
II
-‐
obje[vos;
III
-‐
jus[fica[va;
IV
-‐
metodologia;
V
-‐
descrição
da
equipe
mul[disciplinar
responsável;
VI
-‐
cronograma
de
execução,
e
VII
-‐
mecanismos
de
avaliação.
§
1º
O
público
alvo
a
que
se
refere
o
inciso
I
será
composto
por
comunidades
impactadas
pelos
empreendimentos,
empregados
envolvidos
com
o
empreendimento,
comunidade
INSTRUÇÃO
NORMATIVA
escolar,
inclusive
professores
das
unidades
selecionadas,
e
gestores
de
órgãos
públicos
localizados
na
AID
do
empreendimento.
§
2º
A
equipe
mul[disciplinar
responsável
pela
execução
do
Projeto
deverá,
necessariamente,
contar
com
profissionais
da
área
da
Educação.
§
3º
O
cronograma
poderá
prever
ações
a
serem
desenvolvidas
também
após
o
início
de
operação
do
empreendimento.
§
4º
A[vidades
pontuais,
tais
como
palestras
e
ações
de
caráter
exclusivamente
promocional,
assim
como
a[vidades
de
esclarecimento
e
divulgação,
não
são
suficientes
para
caracterizar
Projetos
Integrados
de
Educação
Patrimonial.
29
CAPITULO
IV
DA
PUBLICAÇÃO
DE
AUTORIZAÇÕES
DO
IPHAN
E
DAS
RESPONSABILIDADES
DOS
PROFISSIONAIS
Art.
44.
O
empreendedor
e
o
arqueólogo
coordenador
são
responsáveis
solidariamente
pela
fiel
execução
das
a[vidades
autorizadas
pelo
IPHAN.
Comentário:
ü
Como
consequência,
a
Portaria
sairá
com
o
nome
do
arqueólogo
,
e
também
do
empreendedor.
Art.
45.
O
IPHAN
somente
autorizará
a
subs[tuição
do
arqueólogo
coordenador
mediante
jus[fica[va
fundamentada,
acompanhada
de:
I
-‐
anuência
do
Arqueólogo
Coordenador
que
será
subs[tuído
para
que
novo
Arqueólogo
Coordenador
dê
con[nuidade
aos
trabalhos
u[lizando-‐se
da
metodologia
por
ele
concebida;
ou
II
-‐
nova
proposta
metodológica
em
subs[tuição
àquela
de
autoria
do
profissional
que
es[ver
sendo
subs[tuído.
§
1º
A
idoneidade
técnico-‐cien]fica
do
novo
Arqueólogo
Coordenador,
assim
como,
quando
for
o
caso,
a
nova
proposta
metodológica,
estarão
igualmente
sujeitos
às
disposições
da
legislação
vigente.
§
2º
O
Arqueólogo
Coordenador
que
se
desligar
deverá
apresentar
o
relatório
das
a[vidades
até
então
realizadas
no
prazo
máximo
de
trinta
dias.
§
3º
A
alteração
será
publicada
no
DOU.
Art.
46.
Será
revogada
a
autorização
concedida
pelo
IPHAN
quando:
I
-‐
constatado
descumprimento
do
TCA
ou
de
a[vidades
aprovadas
com
base
na
presente
IN;
II
-‐
constatada
a
ausência
do
Arqueólogo
Coordenador,
ou
do
Arqueólogo
Coordenador
INSTRUÇÃO
NORMATIVA
de
Campo,
do
local
de
realização
dos
procedimentos
autorizados
e
conforme
cronograma
aprovado;
e
III
-‐
constatada
a
má
conservação
ou
guarda
inadequada
dos
bens
arqueológicos
durante
as
etapas
de
campo
e
laboratório.
Art.
47.
Não
serão
aceitos
como
Arqueólogo
Coordenador
ou
como
Arqueólogo
Coordenador
de
Campo
profissionais
que
[verem
pendências
decorrentes
da
não
apresentação
tempes[va
de
relatórios
de
outros
Projetos
ou
Programas
anteriormente
aprovados
pelo
IPHAN.
Comentário:
ü Para
este
controle,
o
CNA
disponibilizará
na
intranet
um
banco
de
dados.
Entretanto,
para
que
este
controle
possa
funcionar
de
modo
adequado,
as
Superintendências
deverão
encaminhar
cópia
digitalizada
dos
oqcios
na
data
de
sua
emissão
para
o
CNA.
30
Art.
48.
Nos
empreendimentos
de
Nível
II,
sujeitos
ao
Acompanhamento
Arqueológico,
tendo
em
vista
à
necessidade
de
acompanhamento
presencial
nas
diversas
frentes
de
obras,
o
Arqueólogo
Coordenador
ou
Arqueólogo
Coordenador
de
Campo
ficarão
impedidos
de
receber
autorizações
do
IPHAN
durante
a
execução
do
cronograma
com
o
qual
es[verem
comprome[dos.
Comentário:
Enquanto
es/ver
vigente
uma
autorização
para
determinado
profissional
executar
Acompanhamento
Arqueológico,
o
IPHAN
NÃO
autorizará
novas
pesquisas
para
este
profissional.
Da
mesma
forma,
profissionais
que
possuírem
autorizações
de
Acompanhamento
Arqueológico
não
serão
aceitos
como
integrantes
de
equipe
de
outras
pesquisas.
CAPITULO
V
DA
RESPONSABILIDADE
PELA
CONSERVAÇÃO
DOS
BENS
ARQUEOLÓGICOS
Art.
49.
A
responsabilidade
pela
conservação
dos
bens
arqueológicos
é
do
Arqueólogo
Coordenador
durante
a
etapa
de
campo
e
da
Ins[tuição
de
Guarda
e
Pesquisa,
prevista
nos
moldes
dos
arts.
18
e
37,
após
seu
recebimento.
Parágrafo
único.
Caberá
ao
Empreendedor
financiar,
integralmente,
todas
as
ações
relacionadas
à
conservação
dos
bens
arqueológicos
decorrentes
do
empreendimento,
incluindo,
quando
couber,
a
conservação
de
bens
arqueológicos
in
situ
e
a
criação
ou
melhoria
de
Ins[tuição
de
Guarda
e
Pesquisa
para
bens
móveis.
Comentário:
Conservação
de
bens
arqueológicos
in
situ
significa
a
preservação
de
sí/os
presentes
na
AID.
Lembramos
que
não
havendo
impacto,
o
IPHAN
não
deve
anuir
com
propostas
de
salvamento
de
sí/os
arqueológico.
Art.
50.
Os
bens
arqueológicos
oriundos
dos
Projetos
ou
Programas
previstos
na
presente
Instrução
Norma[va
deverão
permanecer
sob
a
guarda
defini[va
de
Ins[tuição
de
Guarda
e
Pesquisa
localizada
na
unidade
federa[va
onde
a
pesquisa
foi
realizada.
§
1º
Na
ausência
de
ins[tuição
que
atenda
ao
estabelecido
no
caput,
caberá
ao
CNA,
mediante
requerimento,
aprovar
a
proposta
de
des[nação
de
guarda
e
pesquisa
apresentada
pelo
interessado.
Comentário:
INSTRUÇÃO
NORMATIVA
Não
cabe
ao
IPHAN
propor
e
nem
indicar
Ins/tuições
de
Guarda
e
Pesquisa.
§
2º
Caberá
ao
CNA,
mediante
requerimento,
aprovar
a
movimentação
de
acervos
dentro
do
território
nacional.
§
3º
No
caso
de
formação
de
acervos
museológicos
locais,
regionais
ou
nacionais,
caberá
ao
CNA
aprovar
a
proposta
de
des[nação
apresentada
pelo
responsável
legal
da
ins[tuição
requerente.
§
4º
No
caso
da
necessidade
de
análise
dos
materiais
coletados
durante
a
execução
dos
Projetos
ou
Programas
fora
da
Ins[tuição
de
Guarda
e
Pesquisa
autorizada,
caberá
ao
CNA
aprovar
a
proposta
do
local
de
análise,
sem
prejuízo
da
sua
des[nação
final.
31
§
5º
O
acervo
coletado
pelo
empreendedor
durante
todas
as
etapas
da
pesquisa
arqueológica
deverá
ser
reunido
na
mesma
Ins[tuição
de
Guarda
e
Pesquisa
aprovada
pelo
IPHAN.
Comentário:
ü
Significa
que
é
o
empreendedor,
e
não
o
arqueólogo,
o
responsável
pela
contratação
da
Ins/tuição
de
Guarda
e
Pesquisa.
Art.
51.
A
Ins[tuição
de
Guarda
e
Pesquisa
deverá
apresentar
ao
CNA
o
termo
de
recebimento
correspondente
ao
inventário
dos
bens
arqueológicos
apresentado
pelo
Arqueólogo
Coordenador
do
Projeto
ou
Programa.
Comentário:
ü
Por
inventário,
no
mínimo,
entende-‐se:
classificação
por
matéria
prima,
acompanhado
pela
quan/ficação.
ü As
informações
constantes
no
termo
de
recebimento,
emi/do
pela
Ins/tuição
de
Guarda
e
Pesquisa,
devem
ser
coincidentes
com
as
apresentadas
no
relatório
do
projeto/programa
encaminhado
ao
IPHAN.
Art.
52.
A
Ins[tuição
de
Guarda
e
Pesquisa
deverá
apresentar
ao
CNA
relatórios
anuais
sobre
os
bens
sob
sua
responsabilidade.
Parágrafo
único.
O
planejamento
e
a
execução
das
a[vidades
relacionadas
à
conservação
de
bens
arqueológicos
deverão
ser
realizados
por
profissional
ou
equipe
devidamente
qualificada
INSTRUÇÃO
NORMATIVA
32
CAPITULO
VI
DISPOSIÇÕES
FINAIS
Art.
53.
As
portarias
que
autorizam
a
execução
de
projetos
ou
programas
publicadas
no
DOU
não
correspondem
à
manifestação
conclusiva
do
IPHAN
para
fins
de
obtenção
de
licença
ambiental.
Art.
54.
As
Superintendências
Estaduais
são
as
unidades
responsáveis
pela
fiscalização
e
monitoramento
das
ações
oriundas
da
aplicação
desta
Instrução
Norma[va,
com
base
nas
vistorias
realizadas
a
par[r
do
cronograma
do
empreendimento.
Comentário:
O
planejamento
da
fiscalização
realizado
pelas
Superintendências
Estaduais
deverá
prever
a
execução
de
vistorias
em
todos
os
bens
acautelados,
bem
como
fiscalizar
as
ações,
projetos
e
programas
aprovados
pelo
IPHAN
nos
empreendimentos
em
processo
de
licenciamento.
Art.
55.
Os
estudos
de
que
tratam
a
presente
Instrução
Norma[va,
quando
realizados
em
terras
indígenas
ou
quilombolas,
nos
termos
da
Portaria
Interministerial
nº
**,
de
**
de
******
de
2014,
não
eximem
pesquisadores,
técnicos
e
demais
interessados
de
obterem
junto
a
Fundação
Nacional
do
Índio
-‐
FUNAI
e
Fundação
Cultural
Palmares
-‐
FCP
as
respec[vas
autorizações
rela[vas
ao
cronograma
de
execução,
bem
como
a
autorização
da
entrada
dos
profissionais
nas
áreas
pretendidas.
Art.
56.
A
apresentação
de
estudo
ou
relatório
total
ou
parcialmente
falso
ou
enganoso,
inclusive
por
omissão,
é
crime,
conforme
art.
69-‐A
da
Lei
n.
9.605,
de
12
de
Fevereiro
de
1998.
Parágrafo
único.
Caso
constatado
indício
do
crime
citado
no
caput,
o
Presidente
do
IPHAN
deverá
informar
o
órgão
competente
do
Departamento
de
Polícia
Federal
ou
ao
Ministério
Público
Federal.
Comentário:
ATENÇÃO:
N estes
c asos,
c aberá
a os
D iretores
o u
S uperintendentes
c omunicar
a
Presidência
do
IPHAN.
Art.
57.
Os
prazos
e
procedimentos
dispostos
nesta
Instrução
Norma[va
aplicam-‐se
aos
INSTRUÇÃO
NORMATIVA
processos
de
licenciamento
ambiental
cujos
Termos
de
Referência
ainda
não
tenham
sido
emi[dos
pelo
Órgão
Ambiental
Licenciador
competente
na
data
de
sua
publicação.
Parágrafo
único.
Nos
processos
de
licenciamento
ambiental
que
não
possuam
Termos
de
Referência
do
IPHAN
ou
autorizações
de
pesquisas
arqueológicas
emi[das,
o
empreendedor
poderá
solicitar
a
aplicação
dos
procedimentos
e
critérios
estabelecidos
nesta
Instrução
Norma[va.
Art.
58.
Os
casos
omissos
serão
decididos
pelo
Presidente
do
IPHAN.
Art.
59.
Revogam-‐se
a
Portaria
IPHAN
nº
230,
de
17
de
Dezembro
de
2002,
e
a
Portaria
IPHAN
nº
28,
de
31
de
janeiro
de
2003.
Art.
60.
Esta
Instrução
Norma[va
entra
em
vigor
na
data
de
sua
publicação.
33
INSTRUÇÃO
NORMATIVA
34
ANEXO
I
Classificação
do
Caracterização
do
Empreendimento
Procedimentos
Exigidos
Empreendimento
35
ANEXO
II
TIPOS
DE
EMPREENDIMENTOS
Comentário
1:
ü Tabela
ordenada
por
Tipologia
Comentário
2:
ü A
tabela
será
atualizada
pelo
IPHAN,
sempre
que
necessário.
Comentário
3:
ü “Área
Tombada:
corresponde
àquela
acautelada
pelo
instrumento
do
tombamento
federal
(Decreto-‐Lei
nº
25,
de
30
de
novembro
de
1937),
incluída
a
área
de
entorno
delimitada
por
norma[va.
Comentário
4:
ü Para
facilitar
a
visualização
da
Tabela
abaixo,
a
Classificação
dos
Empreendimentos
(Anexo
I)
será
representada
da
seguinte
forma:
Nível
I
=
1;
Nível
II
=
2;
Nível
III
=
3
e
Nível
IV
=
4.
Área
Área
#
Empreendimentos
Detalhamento
Sub-‐detalhamento
NÃO
Tombada
Tombada
Implantação
de
novos
1
AEROPORTOS
3
3
aeroportos
Infraestrutura
AGROPECUÁRIA
Áreas
de
Plan[o
e
7
Reflorestamento
Implantação
área
superior
a
1.001
ha
3
3
(permanente
e
sazonal),
e
Infraestrutura
AGROPECUÁRIA
Áreas
de
Plan[o
e
Armazéns,
silos
e
8
Reflorestamento
Implantação
congêneres
de
grande
2
3
(permanente
e
sazonal),
e
porte
Infraestrutura
Áreas
degradadas,
áreas
contaminadas,
áreas
9
ÁREAS
DE
RISCO
NA
NA
eletrificadas
de
alto
risco,
desde
que
periciadas
Ampliação
e/ou
extensão
de
10
ENERGIA
Linhas
de
Transmissão
/
de
até
70
/
KV
1
1
Distribuição
2º
circuito
em
faixa
de
Ampliação
de
Linhas
de
11
ENERGIA
domínio
de
LT
de
até
1
1
Transmissão
/
Distribuição
70
/
KV
2º
circuito
fora
de
faixa
36
12
ENERGIA
Ampliação
de
Linhas
de
Transmissão
/
Distribuição
de
domínio
de
LT
de
até
1
1
70/
KV
Implantação
e/ou
extensão
13
ENERGIA
de
Linhas
de
Transmissão
/
a
parHr
de
70
KV
4
4
Distribuição
2º
circuito
em
faixa
de
Ampliação
de
Linhas
de
14
ENERGIA
domínio
de
LT
a
par[r
4
3
Transmissão
/
Distribuição
de
70
KV
2º
circuito
fora
de
faixa
Ampliação
de
Linhas
de
15
ENERGIA
de
domínio
de
LT
a
4
3
Transmissão
/
Distribuição
par[r
de
70
KV
Implantação
de
Usina
Hidrelétrica
/
UHE,
16
ENERGIA
Geração
Aproveitamento
Hidrelétrico
/
3
3
AHE
e
Pequena
Central
Hidrelétrica
/
PCH
Implantação
de
Usinas
17
ENERGIA
Geração
Termoelétrica
/
UTE
e
3
3
Termonuclear
/
UTN
Implantação
e
ampliação
de
18
ENERGIA
Geração
Pá[o
de
aerogeradores
4
NA
Parque
Eólico
Implantação
de
Subestação
19
ENERGIA
Geração
2
3
Parque
Eólico
Implantação
de
vias
de
20
ENERGIA
Geração
3
3
Acessos
de
Parque
Eólico
Ampliação
de
Subestação
de
21
ENERGIA
Geração
1
2
Parque
Eólico
Ampliação
de
vias
de
Acessos
22
ENERGIA
Geração
2
3
de
Parque
Eólico
Ampliação
de
Usinas
23
ENERGIA
Geração
Termoelétrica
/
UTE
e
2
2
Termonuclear
/
UTN
água
e
esgotamento
esgotamento
sanitário
sanitário
42
Manutenção
de
104
RECURSOS
HÍDRICOS
em
áreas
culHvadas
NA
1
Infraestrutura
de
irrigação
Manutenção
de
Adutoras,
Redes
de
Abastecimento
e
105
RECURSOS
HÍDRICOS
Coletoras
de
Água
ou
Esgoto,
NA
1
Interceptores
e
Emissários
de
Esgoto
Manutenção
de
Açudes
/
Diques
/
Barragens
(ou
DENTRO
da
faixa
de
106
RECURSOS
HÍDRICOS
1
1
Barramentos,
inclusive
de
depleção
amortecimento)
Manutenção
de
Integração
/
107
RECURSOS
HÍDRICOS
1
1
Transposição
de
Bacias
Dragagem
de
manutenção
de
108
RECURSOS
HÍDRICOS
NA
NA
Hidrovias
109 RECURSOS HÍDRICOS Recuperação de Bacias Em área de até 100 ha 1 2
Regularização
de
TRANSPORTE
PÚBLICO
-‐
anterior
à
Res.
141
empreendimentos
NA
1
Metro-‐ferroviário
CONAMA
349/04
implantados
46
ANEXO
III
TERMO
DE
COMPROMISSO
DO
EMPREENDEDOR
–
TCE
Processo
N⁰:
Unidade
AdministraHva
do
IPHAN:
47
Bairro/Localidade:
Município:
UF:
CEP:
Telefone:
Fax:
Caixa
Postal:
E-‐mail:
Endereço
para
Envio
de
Correspondência
IV.
Situação
do
Empreendimento
junto
ao
Órgão
Ambiental
Licenciador
Responsável
Órgão
Ambiental
Responsável:
O
empreendimento
possui
Sim
Discriminar:
alguma
licença
ambiental?
Não
Licença
Ambiental
Requerida:
Número
do
Processo
no
Órgão
Ambiental:
Há
outras
insHtuições
Não
Discriminar:
envolvidas
no
licenciamento?
Sim
(nome
do
empreendedor)
,
devidamente
iden[ficado
no
Quadro
I
acima,
neste
ato
representado
por
(nome
do
representante
legal
do
empreendedor)
,
portador(a)
da
carteira
da
carteira
de
iden[dade
nº
________________,
inscrito(a)
no
CPF
sob
o
nº
___________________,
na
qualidade
de
responsável,
junto
ao
IPHAN,
pela
implantação/
execução
do
empreendimento
especificado
no
Quadro
II
deste
Termo,
responsabiliza-‐se,
a
par[r
desta
data,
na
hipótese
de
ocorrência
de
achados
fortuitos
de
bens
arqueológicos
na
INSTRUÇÃO
NORMATIVA
–
ANEXO
III
48
ANEXO
IV
TERMO
DE
COMPROMISSO
DO
ARQUEÓLOGO
COORDENADOR
–
TCAC
I.
IdenHficação
do
Responsável
Técnico
pelos
Estudos
previstos
pela
Lei
3.924/61
Nome:
CPF:
Endereço:
(Rua,
Av.,
Rod.,
etc)
N⁰/Km:
Complemento:
Bairro/Localidade:
Município:
UF:
CEP:
Telefone:
Fax:
Caixa
Postal:
E-‐mail:
49
IV.
Equipe
de
Profissionais
envolvida
no
Processo
Nome:
A[vidade
que
Formação
profissional:
irá
desenvolver:
CPF:
Endereço:
(Rua,
Av.,
Rod.,
etc)
E-‐mail:
Nome:
A[vidade
que
Formação
profissional:
irá
desenvolver:
CPF:
Endereço:
(Rua,
Av.,
Rod.,
etc)
E-‐mail:
V. Dados Complementares
Jus[fica[va:
Este
Empreendimento
está
relacionado
a
outro
processo
Sim
administraHvo
do
IPHAN?
Em
caso
posi[vo
citar
o
n⁰
dos
Não
processos
relacionados:
O
Empreendimento
está
Sim
Caso
posi[vo
citar
o(s)
inserido
em
algum
programa
programa(s):
de
Governo?
Não
Instância
AdministraHva
do
INSTRUÇÃO
NORMATIVA
–
ANEXO
IV
51
INSTRUÇÃO
NORMATIVA
52
FICHA
DE
CARACTERIZAÇÃO
DE
ATIVIDADE
IPHAN
53
FICHA
DE
CARACTERIZAÇÃO
DE
ATIVIDADE
-‐
FCA
54
54
FICHA
DE
CARACTERIZAÇÃO
DE
ATIVIDADE
-‐
FCA
55
FICHA
DE
CARACTERIZAÇÃO
DE
ATIVIDADE
-‐
FCA
56
57