Florentino Renata Feldens
Florentino Renata Feldens
Florentino Renata Feldens
UFSM
2010
A IMPORTÂNCIA DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO NA ESCOLA INCLUSIVA
por
elaborado por
Renata Feldens Florentino
COMISSÃO EXAMINADORA:
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Profª Mda. Ana Cláudia de Nardin
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Prof. Ms. Caio César Piffero Gomes
RESUMO
Artigo de Especialização
Curso de Especialização em Educação Especial – Déficit Cognitivo e
Educação de Surdos
Universidade Federal de Santa Maria, RS, Brasil
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................05
6. REFERÊNCIAS .....................................................................................................24
5
1 APRESENTAÇÃO
Dessa forma, a escola sente-se amparada pela Educação Especial, uma vez
que ela
é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e
modalidades, realiza o atendimento educacional especializado, disponibiliza
os serviços e recursos próprios desse atendimento e orienta os alunos e
seus professores quanto a sua utilização nas turmas comuns do ensino
regular. (BRASIL, 2008a, p. 15).
6
2 CAMINHO DA INVESTIGAÇÃO
Esta é uma pesquisa qualitativa, que se caracteriza por não trabalhar com a
idéia de amostra, visto que implicitamente, traz a concepção de que uma
determinada parte da população estudada é representativa do todo. Segundo
Minayo:
Ela se preocupa, nas ciências sociais, com um nível de realidade que não
pode ser quantificado. Ou seja, ela trabalha com o universo de significados,
motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um
espaço mais profundo das relações, e dos fenômenos que não podem ser
reduzidos à operacionalização de variáveis. (1999, p. 21)
o pesquisador busca obter informes contidos nas falas dos atores sociais.
Ela não significa uma conversa despretensiosa e neutra, uma vez que se
insere como meio de coleta dos fatos relatados pelos atores, enquanto
sujeitos-objeto da pesquisa que vivenciam uma determinada realidade que
está sendo focalizada.
3 REFERENCIAL TEÓRICO
3.3 Legislação
4 RESULTADOS DA PESQUISA
educandos com NEE’s”. e por fim a educadora 3 relata que: “ com certeza, já que
com este atendimento ele desenvolve suas capacidades e potencialidades,
valorizando suas singularidades e atendendo necessidades específicas. Isso se
reflete na sala de aula, espaço no qual ele consegue interagir e atuar de formas
mais produtiva”.
Conforme Alves e Guareschi (2010, p. 6): “O professor terá que pensar, caso
a caso, qual a melhor forma de trabalhar com o aluno, quais os recursos a serem
utilizados para que a construção de sua aprendizagem...”
As educadoras finalizam a entrevista com a seguinte impressão a respeito
das dificuldades encontradas por parte dos educadores para trabalhar com PNE’s:
A educadora 1 colocou que: “Acredito que a falta de conhecimento sobre as
necessidades educacionais especiais dos alunos é uma das maiores barreiras, pois
se o educador, não conhece a necessidade não conseguirá atender o aluno
respeitando as sua singularidade, por isso é importante conhecer o aluno, para
trabalhar com potencialidades e desenvolver habilidades e promover uma educação
de qualidade.”;
Para a educadora 2: “Esta questão dependerá do ambiente educacional que
está sendo desenvolvido o AEE, na escola que atuo não estou verificando
dificuldades, uma vez que os educandos estão tendo o suporte necessário em turno
inverso e seu processo de ensino e aprendizagem respeita o tempo de cada
educando, conforme a especificidade de cada um e assim há uma aceitação das
diferenças e de seu desenvolvimento.”
A educadora 3 relatou que: “Acredito eu, que não há “dificuldades” e sim
ações fundamentais para o desenvolvimento de um bom trabalho, que requer ter
conhecimento específico sobre cada aluno, identificar as necessidades e
potencialidades para a partir daí traçar objetivos e metodologia adequados, que
atendem as especificidades. Acredito haver dificuldade somente se o professor da
sala regular não estabelecer trocas fundamentais com o professor da sala de
recursos.”
Fávero, Pantoja e Mantoan (2007, p. 32) ratificam as respostas das
educadoras entrevistadas:
Considerando o grave fato de que a maioria das escolas comuns da rede
regular dizem estar “despreparada” para receber alunos com deficiência – já
que grande parte desses alunos nunca freqüentou a escola de ensino
regular-, a instituição especializada deve oferecer apoio e
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
possam ser incluídos nas escolas de ensino regular com os mesmos direitos e
deveres de outros alunos
24
6 REFERÊNCIAS
<http://www.udemo.org.br/RevistaPP_02_09AEducacaoEspecial.htm>. Acesso em
20 mar. 2010.
SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão. Construindo uma sociedade para todos. Rio
de Janeiro: WVA, 1999.