Fármacos Do Serviço
Fármacos Do Serviço
Fármacos Do Serviço
Via PO (comprimido)
Posologia 150-600 mg/dia (2-3 doses)
Grupo farmacológico Sistema Nervoso Central/ Antiepiléticos e Anticonvulsivante
Tratamento da dor neuropática periférica e central, em adultos.
Terapêutica adjuvante em adultos com crises parciais de
Indicações terapêuticas epilepsia, com ou sem generalização secundária.
Tratamento da Perturbação de Ansiedade Generalizada (PAG),
em adultos.
Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos
Contraindicações excipientes.
Muito frequentes: Tonturas e sonolência (ligeiras a moderadas)
Frequentes: aumento de apetite, humor eufórico, confusão,
irritabilidade, diminuição da líbido, desorientação, insónia, ataxia,
coordenação anómala, tremores, disartria, diminuição da
Reações adversas memória, perturbações da atenção, parestesias, sedação,
distúrbio do equilíbrio, letargia, visão turva, diplopia, vertigens,
vómitos, xerostomia, obstipação, flatulência, disfunção erétil,
anomalias da marcha, sensação de embriaguez, fadiga, edema
periférico, edema, aumento de peso
Devido à sua metabolização ser quase nula (< 2%), é improvável
que produza ou esteja sujeita a interações farmacocinéticas.
Interações
Pode potenciar os efeitos do etanol e do lorazepam.
medicamentosas
É, aparentemente, aditiva na diminuição, induzida pela
oxicodona, das funções cognitiva e motora grosseiras.
Absorção: absorvida rapidamente quando administrada em
jejum (diminuída com alimentos 2,5h), sendo a concentração
plasmática máxima atingida em 1 hora pós-administração. Estado
estacionário atingido em 24-48 horas.
Propriedades
Distribuição: 0,56l/kg. Não se liga às proteínas plasmáticas.
farmacológicas
Biotransformação: quase não sofre metabolização (98%
inalterada).
Eliminação: excreção renal na forma inalterada do fármaco.
Semivida de eliminação = 6,3 horas.
A substância ativa, pregabalina, é um análogo do ácido gama-
aminobutírico (GABA – neurotransmissor inibitório em diferentes
vias do SNC). Age sobre os canais de cloro, localizados na membrana
Modo de ação
sináptica, causando hiperpolarização neuronal e reduzindo a
hiperexcitabilidade e a ação dos neurónios inibitórios. Promove,
desta forma, um equilíbrio entre excitação/inibição neuronal.
Outras informações
Fármaco Mirtazapina
Via PO (comprimido)
Posologia 15-45 mg/dia
Grupo farmacológico Sistema Nervoso Central/ Psicofármacos/ Antidepressores
Indicações terapêuticas Tratamento de episódios de depressão major.
Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos
Contraindicações excipientes.
Frequentes: aumento de apetite e aumento de peso, edema
Reações adversas generalizado ou local, com aumento de peso, sonolência, enjoos,
cefaleia
Interações farmacodinâmicas: Concomitante ou 2 semanas após
tratamento/descontinuação da terapêutica com inibidores da
monoaminoxidase (IMAO); Inibidores seletivos da recaptação da
serotonina (ISRS ou SSRI); Benzodiazepinas; Álcool; Varfarina
Interações
Interações farmacocinéticas: Carbamazepina; Fenitoína;
medicamentosas
Rifampicina; Cetoconazol; Cimetidina; Inibidores potentes do
CYP3A4; Inibidores da protéase do VIH; Antifúngicos azóis;
Eritromicina; Cimetidina e Nefazodona; Paroxetina; Amitriptilina;
Risperidona; Lítio.
Absorção: bem e rapidamente absorvida (biodisponibilidade +/-
50%), sendo a concentração plasmática máxima atingida em 2
horas pós-administração. Os alimentos não interferem. Estado
estacionário atingido em 3-4 dias.
Propriedades
Distribuição: 4,5 l/Kg. Ligação de cerca de 85% às proteínas
farmacológicas
plasmáticas.
Biotransformação: extensivamente metabolizada no fígado.
Eliminação: extensivamente eliminada pelas vias urinária e fecal,
em poucos dias. Semivida média de eliminação = 20-40 horas
A mirtazapina é um antagonista alfa-2 pré-sináptico (ativo a nível
Modo de ação central), que aumenta a neurotransmissão noradrenérgica e
serotoninérgica.
Outras informações
Fármaco Levetiracetam
Via PO (comprimido)
Posologia 250-1500mg/dia
Grupo farmacológico Sistema Nervoso Central/ Antiepiléticos e Anticonvulsivantes
Tratamento de crises parciais com ou sem generalização secundária
Indicações terapêuticas
em doentes com epilepsia diagnosticada.
Hipersensibilidade à substância ativa ou a outros derivados da
Contraindicações pirrolidona ou a qualquer um dos excipientes.
Mais frequentes: sonolência, fadiga/astenia, tonturas, cefaleias.
Frequentes: trombocitopenia, anorexia, aumento de peso,
agitação, depressão, labilidade emocional/variações do humor,
hostilidade/agressividade, insónia, nervosismo/irritabilidade,
alterações da personalidade, perturbações do pensamento,
amnésia, ataxia, convulsão, hipercinésia, tremor, perturbação do
Reações adversas
equilíbrio, perturbação da atenção, diminuição da memória,
diplopia, visão desfocada, vertigem, aumento da tosse, dor
abdominal, diarreia, dispepsia, náusea, vómitos, insuficiência
hepática, hepatite, alterações das provas da função hepática,
erupções cutâneas, eczema, prurido, mialgia, ferimento
acidental.
Interações
Não descrito.
medicamentosas
Absorção: diminui ligeiramente com a ingestão de alimentos.
Biodisponibilidade +/- 100%, sendo a concentração plasmática
máxima atingida em 2 horas pós-administração. Estado
estacionário atingido em 2 dias, após esquema de administração
de 2x/dia.
Propriedades
Distribuição: 0,5-0,7 l/Kg. Não se liga significativamente às
farmacológicas
proteínas plasmáticas (< 10 %).
Biotransformação: não é extensivamente metabolizado nos
humanos (+/- 24%)
Eliminação: Semivida plasmática de 7 ± 1 horas. Principal via de
excreção é a urinária (95%), seguindo-se a fecal (0,3 %).
Não está completamente definido, mas experiências sugerem que o
Modo de ação levetiracetam não altera as características básicas da célula nem a
neurotransmissão normal.
Outras informações
Fármaco Sertralina
Via PO (comprimido)
Posologia 25-200 mg/dia
Grupo farmacológico Sistema Nervoso Central/ Psicofármacos/ Antidepressores
Episódios depressivos major. Prevenção de recorrência de
episódios depressivos major.
Perturbação de pânico, com ou sem agorafobia.
Indicações terapêuticas Perturbação Obsessiva-Compulsiva (POC) em adultos e doentes
pediátricos com 6-17 anos de idade.
Perturbação de ansiedade social.
Perturbação de Stress Pós-Traumático (PTSD).
Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer dos
Contraindicações
excipientes.
Muito frequentes: insónia, enjoos, sonolência, diarreia/ fezes
pastosas, náuseas, secura de boca.
Reações adversas
Frequentes: tremores, dispepsia, anorexia, disfunção sexual
masculina, incremento da sudação.
Inibidores da Monoaminoxidase IMAO irreversíveis não seletivos
(selegilina)
Inibidor seletivo da MAO-A (moclobemida)
IMAO reversível não seletivo (linezolida)
Pimozida
Interações
Outros fármacos serotononinérgicos
medicamentosas
Lítio
Fenitoína
Triptanos
Varfarina
Cimetidina
Absorção: lenta, mas boa. Melhora com a ingestão de alimentos.
Biodisponibilidade 44%, sendo a concentração plasmática
máxima atingida em 4-6 horas pós-administração. Estado
estacionário atingido em 7 dias.
Propriedades
Distribuição: 9-17 l/Kg. Liga-se significativamente às proteínas
farmacológicas
plasmáticas (98-99 %).
Biotransformação: no fígado, metabólito pouco ativo.
Eliminação: Semivida plasmática de 26 horas. Excretado através
da urina (40 a 45%) e fezes (40 a 45%).
A sertralina é um inibidor potente e específico da recaptação
Modo de ação
neuronal da serotonina, resultando na potenciação dos seus efeitos.
Outras informações
Fármaco Trazodona
Via PO (comprimido)
Posologia 100-600 mg/dia
Grupo farmacológico Sistema Nervoso Central/ Psicofármacos/ Antidepressores
Tratamento da depressão de natureza vária com ou sem
Indicações terapêuticas componente ansiosa.
Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos
excipientes.
Contraindicações
Fase de reabilitação após enfarte agudo do miocárdio.
Doentes com idade inferior a 18 anos.
Frequentes: sonolência
Pouco frequentes: diminuição dos leucócitos, insónias, cefaleias,
astenia, vertigens, estado de confusão, tremor, hipotensão,
Reações adversas
bradicardia e taquicardia, arritmia cardíaca, diminuição da
concentração, convulsões e muito raramente alteração do nível
das transaminases.
Relaxantes musculares, dos anestésicos, do álcool, dos barbitúricos e
de outros depressores do Sistema Nervoso Central, inibidores da
Interações
monoaminoxidase (I.M.A.O.), anti-hipertensivos, digoxina, fenitoína,
medicamentosas
inibidores da CYP3A4 (ex: cetoconazol, ritonavir, indinavir),
carbamazepina.
Absorção: rapidamente absorvida. Quando em jejum ou após 2
horas quando ingerida com alimento, a concentração máxima é
atingida em 1-2 horas pós-administração, não havendo alteração
da biodisponibilidade. Estado estacionário atingido em 4 dias.
Propriedades
Distribuição: 0,9-1,5 l/Kg. Liga-se significativamente às proteínas
farmacológicas
plasmáticas (85-95%).
Biotransformação: predominantemente no fígado.
Eliminação: Semivida plasmática de 7-8 horas. Excretado através
da urina (70%) e fezes (30%).
Dever-se-á provavelmente ao facto de a depressão estar associada a
Modo de ação uma diminuição do limiar de perceção das situações desagradáveis,
e a trazodona atuar no sentido de normalizar o limiar.
Outras informações
Fármaco Paracetamol
Via PO (comprimido)
Posologia 500-4000 mg/dia
Grupo farmacológico Sistema Nervoso Central/ Analgésicos e Antipiréticos
Dor ligeira a moderada (cefaleias, enxaquecas, odontalgias,
otalgias, dismenorreia, dores traumáticas, musculares, articulares
Indicações terapêuticas e osteoartrose, analgésico antes e após intervenções cirúrgicas);
Pirexia (síndromes gripais ou outras hipertermias infeciosas,
reações hiperérgicas da vacinação).
Hipersensibilidade ao paracetamol ou a qualquer outro componente
Contraindicações do medicamento
Doença hepática grave.
Frequentes: sonolência ligeira, náuseas, vómitos
Reações adversas Pouco frequentes: hipotensão, arritmia cardíaca
Fármacos que aumentam a indução enzimática
Cloranfenicol
Derivados cumarínicos
Interações Zidovudina (AZT)
medicamentosas Fármacos que causam atraso/aceleração no esvaziamento
gástrico
Colestiramina
Antiepiléticos (carbamazepina, fenitoína e barbitúricos)
Absorção: boa absorção com uma biodisponibilidade de 63-89%
(em comparação com a via venosa), aumenta quando em jejum.
Concentração plasmática máxima atingida em 45-60 minutos
pós-administração.
Propriedades
Distribuição: 0,8-1 l/Kg. Ligação relativamente pequena às
farmacológicas proteínas plasmáticas (10-25%).
Biotransformação: no fígado.
Eliminação: Semivida plasmática de 1-4 horas. Excretado através
da urina (90 a 100%).
Na ocorrência de febre, os pirogénios endógenos produzidos pelos
leucócitos provocam um aumento de prostaglandinas E no líquido
cefalorraquidiano. O paracetamol reduz a febre, bloqueando a
formação e a libertação de prostaglandinas no sistema nervoso
central (SNC) e inibe a ação de pirogénios endógenos nos recetores
N-metil-d-aspartato (NMDA) do hipotálamo, resultando em
vasodilatação periférica, sudorese e dissipação de calor.
Modo de ação Os seus efeitos analgésicos decorrem de se tratar de um potente
inibidor da síntese de prostaglandinas, por diminuírem os níveis de
PGE2 do sistema nervoso central (SNC) a partir da cicloxigenase, e
por atuar perifericamente bloqueando a geração de impulsos nos
quimiorrecetores sensíveis à bradicinina, responsáveis pela ação dos
impulsos nociceptivos. Ou seja, inibe a síntese das prostaglandinas a
nível cerebral, bloqueando a formação de impulsos nervosas da dor
no sistema periférico.
Outras informações
Outras informações
Fármaco Morfina
Via IV/SC (solução injetável)
Posologia 20mg/dia (IV); 30mg/dia (SC)
Grupo farmacológico Sistema Nervoso Central/ Analgésicos Estupefacientes
Indicações terapêuticas Dores intensas e/ou resistentes a analgésicos mais fracos.
Hipersensibilidade à morfina ou a qualquer um dos excipientes
Insuficiência respiratória descompensada (na ausência de ventilação
artificial)
Contraindicações Insuficiência hepatocelular grave (com encefalopatia)
Situações agudas: traumatismo craniano e hipertensão intracraniana na
ausência ventilação controlada
Epilepsia não controlada
Mais frequentes: sonolência, confusão, náuseas e vómitos, obstipação.
Pouco frequentes: sedação, excitação e pesadelos (principalmente em
idosos, possíveis episódios de alucinação); depressão respiratória com
apneias prolongadas; aumento da pressão intracraniana; disúria e
Reações adversas retenção urinária; prurido e rubefação; síndrome de abstinência quando se
suspende abruptamente o medicamento (bocejos, ansiedade,
afrontamentos, irritabilidade, insónia, tremores, midríase, sudação,
lacrimejo, rinorreia, náuseas, vómitos, dor abdominal, anorexia, diarreias,
mialgias e artralgias).
Medicamentos e substâncias poderem adicionar os seus efeitos
depressores do sistema nervoso central e contribuírem para a diminuição
da vigília: neurolépticos, barbitúricos, ansiolíticos (benzodiazepinas,
meprobamato, …), hipnóticos, antidepressores sedativos (amitriptilina, doxepina,
mianserina, mirtazepina, trimipramina ), anti-histamínicos H1 sedativos, anti-
Interações hipertensores centrais, baclofeno e talidomida; Agonistas-antagonistas
medicamentosas opiáceos (buprenorfina, nalbufina e pentazocina); Naltrexona; Álcool;
Rifampicina; Outros analgésicos morfínicos agonistas (alfentanilo, codeína,
dextromoramida, dextropropoxifeno, di-hidrocodeína, fentanilo, oxicodona, petidina,
fenoperidina, remifentanilo, sufentanilo, tramadol ); Antitússicos morfina-like
(dextrometorfano, noscapina, folcodina ) e verdadeiramente morfínicos (codeína,
etilmorfina).
Absorção: lenta e irregular. Biodisponibilidade de 20%. Concentração
plasmática máxima atingida em 20-30 minutos pós-administração
Propriedades Distribuição: 3,4 l/Kg. Ligação com as proteínas plasmáticas de 30-40%.
farmacológicas Biotransformação: no fígado.
Eliminação: Semivida plasmática de 2-3 horas. Excretado através da
urina (90%) e fezes (biliar 7-10%).
Modo de ação Ação sobre o sistema nervoso central: A morfina tem uma ação analgésica dose-
dependente. Pode atuar sobre o comportamento psicomotor e provocar sedação
ou excitação, dependendo da dose e do doente. Mesmo em concentrações
terapêuticas, exerce no centro respiratório e no centro da tosse, uma ação
depressora. O efeito depressor respiratório é atenuado pela administração
crónica. A ação da morfina sobre o centro do vómito (via zona quimio-receptora,
estimulável principalmente pela dor e o centro cócleo-vestibular) e sobre o
esvaziamento gástrico conferem-lhe propriedades eméticas variáveis. A morfina
provoca por último miose de origem central.
Ação sobre a musculatura lisa: A morfina diminui o tónus e o peristaltismo das
fibras longitudinais e aumenta o tónus das fibras circulares, provocando um
espasmo dos esfíncteres (pilórico, válvula íleocecal, esfíncter anal, esfíncter de
Oddi, esfíncter vesical).
Outras informações
Fármaco Dexametasona
Via SC (solução injetável)
Posologia 0,5 a 15 mg/ dia
Hormonas e Medicamentos Usados no Tratamento das Doenças Endócrinas/ Hormonas
Grupo farmacológico Hipotalâmicas e Hipofisárias, seus Análogos e Antagonistas/ Corticosteróides/
Glucocorticóides
Reumatismo, sob a forma de dor/ rigidez/ limitação dos movimentos;
Doenças do colagénio, lúpus eritematoso, dermatomiosite, periarterite nodosa,
púrpura trombótica e artrite reumatóide;
Alergias (status asmaticus): asma bronquíca, dermatite de contacto, processos
inflamatórios do olho e seus anexos, reações graves de hipersensibilidade, choque
Indicações terapêuticas anafilático, rejeição iminente de aloenxerto.
Insuficiência suprarrenal (primária ou secundária) e síndromes adrenogenitais.
Tratamento adjuvante no controlo do edema cerebral (exceto se a causa é
traumatismo craniano)
Tratamento da leucemia linfocítica e mieloma múltiplo, antiemético em regimes
antineoplásicos e tratamento paliativo em estados terminais de doença neoplásica.
Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes.
Contraindicações Infeção sistémica ou infeção local numa articulação ou junto da articulação a ser
tratada (exceto se usada terapêutica anti-infeciosa específica).
Hipersensibilidade, incluindo anafilaxia e reações alérgicas cutâneas.
Endócrinas/metabólicas: depressão do eixo hipotálamo-hipófise-supra-renal. Facies
cushingóide, hirsutismo, aumento de peso, aumento de apetite e tolerância diminuída
dos hidratos de carbono com necessidade aumentada de terapia antidiabética. Balanço
negativo das proteínas e cálcio.
Efeitos anti-inflamatórios/imunodepressores: aumento da suscetibilidade às infeções,
infeções oportunistas e recorrência de tuberculose latente.
Musculosqueléticas: osteoporose, fraturas vertebrais e dos ossos longos, osteonecrose
avascular, rutura de tendões e miopatia proximal.
Desiquilíbrio hidroelectrolítico: retenção de sódio e água, edema, hipertensão, perda
Reações adversas de potássio e alcalose hipocaliémica
Neuropsiquiátricas: nervosismo, euforia, dependência psicológica, depressão, insónia e
agravamento da esquizofrenia. Agravamento da epilepsia.
Oftálmicas: aumento da pressão intra-ocular, glaucoma, papiloedema, cataratas
posteriores subcapsulares, adelgaçamento da córnea e da esclerótica, exacerbação de
doenças oftálmicas virais ou fúngicas.
Gastrointestinais: dispepsia, ulceração péptica com perfuração e hemorragia,
pancreatite aguda e candidíase.
Dermatológicas: cicatrização diminuída, atrofia da pele, feridas, telangiectasia, estrias e
acne.
Gerais: leucocitose e tromboembolismo.
Fármacos que aumentam o metabolismo da dexametasona (rifampicina, rifabutina,
carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, primidona e aminoglutetemida); Fármacos antagonizados
Interações pelos corticosteróides (agentes hipoglicemiantes, anti-hipertensores e diuréticos); Fármacos que
medicamentosas induzem hipocaliemia: diuréticos depletores de potássio (acetazolamida, diuréticos de ansa,
diuréticos tiazídicos ou carbenoxolona) e glucocorticóides; Anticoagulantes cumarínicos;
Salicilatos.
Absorção: rápida. Biodisponibilidade de 80-90%. Concentração plasmática máxima
atingida em 1-2 horas pós-administração
Propriedades
Distribuição: 3,4 l/Kg. Ligação com as proteínas plasmáticas de 65-95%.
farmacológicas Biotransformação: no fígado e parcialmente no pulmão.
Eliminação: Semivida plasmática de 3-4,5 horas. Excretado através da urina.
Modo de ação Em concentrações fisiológicas, os glucocorticóides naturais (hidrocortisona e cortisona),
produzidos e segregados pelo córtex suprarrenal, ou sintéticos (como a dexametasona)
exercem vários efeitos em múltiplos aparelhos, órgãos e tecidos; afetam o metabolismo
dos hidratos de carbono, proteínas, lípidos e cálcio, têm efeitos sobre o equilíbrio
hidroelectrolítico e são importantes para suporte da estrutura e função cardiovascular
normais e para a função normal do músculo-esquelético. Em tecidos alvos, os
glucocorticóides interagem com proteínas específicas dos recetores para regularem a
síntese proteica e, como consequência do tempo necessário para que esta ocorra, os
efeitos dos glucocorticóides não são imediatos.
Outras informações
Fármaco Clotrimazol
Via CUT (creme)
Posologia Aplicação 2-3x/dia
Medicamentos Usados em Afeções Cutâneas/ Anti-infeciosos de
Grupo farmacológico
Aplicação na Pele/ Antifúngicos
Tratamento de dermatomicoses causadas por dermatófitos,
leveduras, bolores, etc. (ex: tinea pedum, tinea manuum, tinea
corporis, tinea inguinalis, ptiríase versicolor, eritrasma).
Indicações terapêuticas
Infeções dos lábios (genitais) e áreas adjacentes, bem como
inflamação da glande e prepúcio do parceiro sexual causadas por
leveduras (vulvite por Cândida e balanite por Cândida).
Hipersensibilidade ao clotrimazol ou a qualquer dos excipientes do
Contraindicações
medicamento, em especial ao álcool cetil-estearílico.
Reações adversas Eritema, edema, prurido e urticária.
Interações
Não conhecidas.
medicamentosas
A aplicação tópica de clotrimazol não tem efeitos sistémicos ou
Propriedades
efeitos secundários mensuráveis (não é absorvido para a corrente
farmacológicas
sanguínea).
Este medicamento é um derivado imidazólico com largo espectro de
ação antimicótica, pois interfere com a biossíntese do ergosterol,
Modo de ação
alterando a permeabilidade da membrana celular dos fungos
sensíveis.
Outras informações
Fármaco Lactulose
Via PO (suspensão oral)
5-30 ml/dia (*)
Posologia
90-150ml/dia (**)
Aparelho Digestivo/ Modificadores da Motilidade Gastrointestinal/
Grupo farmacológico Modificadores da Motilidade Intestinal/ Laxantes e Catárticos/ Laxantes
Osmóticos
(*) – Obstipação: especialmente em doentes com patologia cardíaca e
hipertensos, problemas pediátricos, no puerpério, em idosos e acamados,
pessoas submetidas a cirurgia e com condições dolorosas do reto e ânus,
como fissuras, hemorróidas e após hemorroidectomia ou quando a
Indicações terapêuticas constipação é consequência do tratamento com determinados fármacos,
como hipnoanalgésicos e obstipantes, bem como para dependentes de
laxantes estimulantes.
(**) – Encefalopatia hepática (encefalopatia porto sistémica); coma
hepático.
Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes.
Contraindicações Evidência de obstrução gastrointestinal.
Galactosémia.
Muito frequentes: dor abdominal ligeira, meteorismo, flatulência no início
Reações adversas do tratamento.
Frequentes: náuseas, vómitos, diarreia em doses superiores.
Fármacos que provocam perda de K+ (diuréticos, corticosteroides e
Interações anfotericina B).
medicamentosas Glicosidos
Fármacos que dependem do pH do cólon
Uma vez ingerida, a lactulose não é absorvida pelo trato gastrintestinal e
nem é hidrolisável pelas enzimas intestinais, devido à ausência da enzima
Propriedades
específica - a lactulase. Desta forma, chega ao cólon praticamente
farmacológicas inalterada, onde é fermentada pelas bactérias sacarolíticas, produzindo o
ácido lático e pequenas quantidades de ácido acético e ácido fórmico.
A lactulose é fracionada pelas bactérias do cólon essencialmente em
ácidos acético e láctico que exercem um efeito osmótico local no cólon,
resultando num aumento do volume fecal e estimulação dos movimentos
peristálticos. Pode demorar até 48 horas até ser obtido um efeito. Quando
Modo de ação são administradas doses superiores para a encefalopatia hepática o pH do
cólon é reduzido significativamente por esta produção de ácido, e a
absorção de iões amónio e de outros compostos tóxicos de azoto é
reduzida originando uma redução da concentração de amónia no sangue.
Não é um medicamento laxante e sim um agente fisiológico que
restabelece a regularidade intestinal, podendo levar de 3 a 4 dias para que
se obtenham os primeiros efeitos. Por sua ação fisiológica, o medicamento
Outras informações não induz o hábito, podendo ser utilizada a longo prazo.
Fármaco Metoclopramida
Via IV (solução injetável)
Posologia 10-30 mg/dia
Aparelho Digestivo/ Modificadores da Motilidade Gastrointestinal/
Grupo farmacológico Modificadores da Motilidade Gástrica ou Procinéticos
Náuseas e vómitos: Gastroenterites; Intolerâncias alimentares e
medicamentosas (digitálicos, antimitóticos, antibióticos, morfina, codeína,
etc.); Síndrome vertiginoso; Enxaqueca; Náuseas e vómitos associados às
técnicas cirúrgicas e/ou anestesiológicas; Náuseas e vómitos, em
Indicações terapêuticas cancerologia, induzidos pela quimioterapia e/ou radio- terapia.
Perturbações da Motilidade Digestiva: Dispepsia-eructações, soluços,
pirose, dores epigástricas, esvaziamento gástrico retardado; Refluxo
gastro-esofágico; Esofagite péptica; Úlcera duodenal; Discinésia biliar;
Preparação para a realização de exames ao tubo digestivo.
Hipersensibilidade à metoclopramida ou a qualquer dos excipientes.
Hemorragia gastrointestinal, obstrução mecânica ou perfuração
digestiva em que a estimulação da motilidade gastrointestinal constitui
risco.
Contraindicações Antecedente de discinésia tardia provocada pela metoclopramida ou
neurolépticos.
Feocromacitoma confirmado ou suspeito pela possibilidade de crise
hipertensiva grave.
Doenças do sistema nervoso: sintomas extrapiramidais (distonia aguda e
discinésia, síndrome parkinsonico, acatisia); sonolência, diminuição do
nível de consciência, confusão, alucinações; convulsões; síndrome maligno
dos neurolépticos; depressão. Doenças gastrointestinais: diarreia.
Doenças do sangue e do sistema linfático: metahemoglobinemia;
Reações adversas sulfahemoglobinémia. Doenças endócrinas: alterações endócrinas durante
o tratamento prolongado relacionadas com hiperprolactinémia
(amenorreia, galactorreia, ginecomastia). Perturbações gerais e alterações
no local de administração: reações alérgicas incluindo anafilaxia; astenia.
Cardiopatias: hipotensão, bradicardia e bloqueio cardíaco.
Levodopa; álcool; anticolinérgicos e derivados morfínicos; depressores do
sistema nervoso central (derivados morfínicos, hipnóticos, ansio- líticos,
Interações
antihistamínicos H1 sedativos, antidepressivos sedativos, barbitúricos,
medicamentosas clonidina e relacionados); neurolépticos; digoxina; ciclosporina;
mivacurium e suxametónio.
Propriedades Absorção: rápida. Biodisponibilidade 60-100%, sendo a concentração
farmacológicas plasmática máxima atingida em 0,5-2 horas pós-administração.
A metoclopramida é uma benzamida substituída da classe dos
neurolépticos, principalmente usada pelas suas propriedades antieméticas.
Esta resulta de dois mecanismos de ação: (1) Antagonismo dos recetores
dopaminérgico D2 na zona de atuação do quimiorrecetor e no centro
emético na medula implicada no vómito induzido pela apomorfina; (2)
Modo de ação Antagonismo dos recetores serotoninérgicos 5-HT3 e agonismo dos
recetores 5- HT4 relacionados com o vómito provocado pela
quimioterapia.
Age antagonizando a dopamina, neurotransmissor que freia a liberação de
acetilcolina nas terminações nervosas. Deste modo, com a dopamina
bloqueada, ocorre uma maior motilidade e esvaziamento gástrico.
Outras informações
Fármaco Sene
Via PO (comprimido)
Posologia 2-4 comprimidos/dia
Aparelho Digestivo/ Modificadores da Motilidade Gastrointestinal/
Grupo farmacológico Modificadores da Motilidade Intestinal/ Laxantes e Catárticos/
Laxantes de Contacto
Indicações terapêuticas Obstipação
Hipersensibilidade à substância ativa.
Indicação médica ou farmacêutica para não tomar laxantes.
Doença inflamatória do cólon (doença de Crohn ou retocolite
ulcerativa).
Contraindicações Desidratação grave, com perda de água e eletrólitos (níveis
baixos de sódio e potássio no sangue).
Elevada frequência de náuseas, indisposição ou dores de
estômago ocasionais.
Diarreia, vómitos ou espasmos regulares.
Irritação gástrica/abdominal, provocando cãibras e dores
abdominais.
Desidratação, cansaço, miopatia (cãibras e fadiga muscular),
Reações adversas depleção salina, distúrbios da função renal, baixa dos níveis
sanguíneos de cálcio, potássio, magnésio e aumento da atividade
das suprarrenais.
O uso prolongado pode causar náuseas e diarreia.
Interações
Contracetivos orais (estrogénio).
medicamentosas
Propriedades Estimula o intestino no decurso de 6 a 12 horas e deve ser tomado
farmacológicas ao deitar.
Os glicósidos do sene pertencem ao grupo dos laxantes estimulantes
do tipo antranóide, que aumentam o peristaltismo por um efeito
direto sobre a musculatura lisa intestinal, através da estimulação do
Modo de ação plexo nervoso intramural, produzindo um eficaz movimento
propulsivo. As bactérias do cólon atuam sobre os glicósidos
libertando os metabólitos ativos de um modo gradual, o que explica
a ação suave de pequenas doses.
Outras informações
Fármaco Citrato de Sódio + Laurilsulfoacetato de Sódio
Via RET (solução retal)
Posologia 1-2 bisnagas/dia
Aparelho Digestivo/ Modificadores da Motilidade Gastrointestinal/
Grupo farmacológico Modificadores da Motilidade Intestinal/ Laxantes e Catárticos/
Laxantes de Contacto
Tratamento sintomático da obstipação rectal ou recto-
sigmoideia.
Encoprese.
Indicações terapêuticas
Obstipação durante a gravidez, obstipação associada ao parto e
cirurgia (uso pré e pós-operatório).
Preparação do reto e sigmóide para exames endoscópicos.
Hipersensibilidade às substâncias ativas ou a qualquer dos
Contraindicações
excipientes.
Um uso prolongado pode originar sensação de ardor na região anal e
Reações adversas
excecionalmente retites congestivas.
Interações
Não conhecidas.
medicamentosas
Propriedades
O efeito pretendido ocorre dentro de 5 a 20 minutos.
farmacológicas
Promove a libertação da água presente, mesmo nas fezes mais duras
e consequente liquefação das mesmas. Este fenómeno a nível
Modo de ação molecular causa um amolecimento das fezes, proporcionando uma
defecação suave sem afetar a mucosa e sem causar quaisquer
reações locais ou sistémicas.
Outras informações
Fármaco Insulina glargina (lantus)
Via SC (solução injetável)
Posologia 1x/ dia sempre à mesma hora (dose variável)
Hormonas e Medicamentos Usados no Tratamento das Doenças Endócrinas/
Grupo farmacológico Insulinas, Antidiabéticos Orais e Glucagon/ Insulinas/ De Ação Prolongada
Para o tratamento da diabetes mellitus em adultos, adolescentes e crianças de 2
Indicações terapêuticas anos de idade ou mais.
Contraindicações Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes.
Mais frequente: hipoglicemia
Reações adversas Frequentes: lipohipertrofia; reações no local da injeção
Os beta-bloqueadores, clonidina, sais de lítio, bebidas alcoólicas, pentamidina
Substâncias que aumentam o efeito de redução da glicemia:
o Medicamentos antidiabéticos orais
o Inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECAs)
o Disopiramida
o Fibratos
o Fluoxetina
o Inibidores da monoaminoxidase (IMAO)
o Pentoxifilina
o Propoxifeno
o Salicilatos e antibióticos sulfonamídicos
Substâncias que diminuem o efeito de redução da glicemia:
Interações o Corticosteróides
medicamentosas o Danazol
o Diazóxido
o Diuréticos
o Glucagon
o Isoniazida
o Estrogénios e progestagénios
o Derivados das fenotiazinas
o Somatropina
o Medicamentos simpaticomiméticos (p.ex. epinefrina [adrenalina],
salbutamol e terbutalina)
o Hormonas tiroideias
o Medicamentos antipsicóticos atípicos (por ex. clozapina e olanzepina) e
inibidores da protéase
Absorção: lenta, mas constante, num intervalo de 18-24 horas, sem pico
Propriedades pronunciado. Pico de ação de 1-2 horas. Pode levar até 4 horas a entrar na
corrente sanguínea
farmacológicas Biotransformação: parcialmente metabolizada no tecido SC
Outras informações
Fármaco Insulina lispro (humalog)
Via SC (solução injetável)
Posologia 15 minutos antes da refeição ou durante a mesma (dose variável)
Hormonas e Medicamentos Usados no Tratamento das Doenças
Grupo farmacológico Endócrinas/ Insulinas, Antidiabéticos Orais e Glucagon/ Insulinas/ De
Ação Curta
Tratamento de adultos e crianças com diabetes mellitus que
necessitam de insulina para manter a homeostase normal da
Indicações terapêuticas glucose.
Estabilização inicial da diabetes mellitus.
Hipersensibilidade à insulina lispro ou a qualquer um dos
Contraindicações excipientes.
Hipoglicemia.
Mais frequente: hipoglicemia.
Reações adversas
Frequente: alergia no local de administração.
Medicamentos com atividade hiperglicemiante:
Contracetivos orais
Corticosteróides ou terapêutica de substituição da hormona da
tiróide
Danazol
Estimulantes beta-2 (tais como ritodrina, salbutamol, terbutalina)
Medicamentos com atividade hipoglicemiantes:
Interações Hipoglicemiantes orais
Salicilatos (por exemplo, ácido acetilsalicílico)
medicamentosas
Antibióticos do grupo das sulfonamidas
Certos antidepressivos (inibidores da monoamino oxidase,
inibidores seletivos da recaptação da serotonina)
Certos inibidores da enzima de conversão da angiotensina
(captopril, enalapril), bloqueadores dos recetores da
angiotensina II
Beta-bloqueantes
Octreotido ou álcool
Propriedades Pico de ação: 30 minutos
farmacológicas Tempo de ação: 2-5 horas
A insulina lispro é um análogo de insulina humana recombinante
produzida em uma cepa de laboratório especializado de Escherichia
coli. O plasmídeo de DNA se transmuta para as bactérias codificadas
Modo de ação para um análogo de insulina humana que tem uma lisina residual
B28 e B29 em prolina; estes resíduos são revertidos em insulina
humana endógena. A inversão destes resíduos de aminoácidos
produz um análogo da insulina de ação rápida.
Outras informações
Fármaco Colecalciferol (Vitamina D3)
Via PO (solução oral)
Profilaxia do raquitismo nos lactentes: 1 gt/dia (667 UI de Vitamina D3); em
lactentes prematuros – 2 gts/ dia (1.334 UI de vitamina D3).
Tratamento do raquitismo e osteomalácia induzidos pela deficiência em
vitamina D: 2-8 gts/dia (1.334-5.336 UI de vit D3).
Tratamento de suporte na osteoporose: 2-5 gts/ dia (1.334-3.335 UI de vit
D3).
Posologia Profilaxia no risco reconhecido de síndrome de deficiência em vitamina D: 1-
2 gts/ dia (667-1.334 UI de vit D3).
Profilaxia dos sintomas de deficiência na malabsorção: 5-8 gts/dia (3.335-
5.336 UI de vit D3).
Tratamento do hipoparatiroidismo e pseudohipoparatiroidismo:
Dependendo dos valores séricos de cálcio – 15-30 gts/dia (10.005-20.010 de
vit D3)
Nutrição e Metabolismo/ Vitaminas e Sais Minerais/ Vitaminas/ Vitaminas
Grupo farmacológico Lipossolúveis
Profilaxia do raquitismo nos lactentes.
Profilaxia no risco reconhecido de síndrome de deficiência em vitamina D.
Profilaxia dos sintomas de deficiência na malabsorção, por exemplo, devido a
doenças crónicas intestinais, cirrose biliar do fígado, recessão gastrointestinal
Indicações terapêuticas extensa.
Raquitismo e osteomalácia induzida pela deficiência em vitamina D.
Suporte na osteoporose.
Hipoparatiroidismo e pseudohipoparatiroidismo.
Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer dos excipientes.
Contraindicações Hipercalcemia.
Frequências desconhecidas:
Sintomas gastrointestinais – obstipação, flatulência, náuseas, dor abdominal
Reações adversas ou diarreia.
Reações de hipersensibilidade – prurido, exantema ou urticária.
Hipercalcemia e hipercalciúria – administração prolongada de doses elevadas.
Digitálicos
Diuréticos tiazídicos (p.e. benzotiadizina)
Interações Barbitúricos (p.e. fenobarbital) ou fenitoína
medicamentosas Corticosteróides
Metabolitos ou análogos da vitamina D (p.e. calcitriol)
Rifampicina e isoniazida
Absorção: quase completamente absorvida (80%) a partir do trato
gastrointestinal, desde que a absorção dos lípidos esteja normal.
Distribuição: No plasma, é transportada para o fígado através da proteína de
ligação à vitamina D, onde ocorre a primeira hidroxilação. As concentrações de
25-OH D (calciferol) circulante são o indicador do estado da vitamina D.
Propriedades
Biotransformação: O 25-OH D é hidroxilado nos rins em 1.25-OH D (calcitriol).
farmacológicas O colecalciferol e os seus metabolitos podem ser armazenados nos tecidos
muscular e adiposo durante vários meses.
Eliminação: O calcitriol sofre hidroxilações adicionais antes de ser eliminado.
Principal via de excreção é a bílis, com cerca de 2% excretados através da
urina.
O colecalciferol (vitamina D3) é formado a nível da pele por exposição aos raios UV
e transformado na sua forma biologicamente ativa, 1,25-dihidroxicolecalciferol,
por hidroxilação, primeiro no fígado e depois no tecido rena. Na sua forma
Modo de ação biologicamente ativa, a vitamina D3 estimula a absorção do cálcio a nível
intestinal, incorporação do cálcio nos osteóides e libertação do cálcio do tecido
ósseo. Adicionalmente, o colecalciferol pode ligar-se aos recetores da vitamina D
existentes nas células e modificar a transcrição dos genes.
Outras informações A dose recomendada é de 10.000-200.000 UI de vitamina D/dia. Os valores de
cálcio na urina e no sangue devem ser determinados inicialmente a cada 4-6
semanas e a cada 3-6 meses, e a dose deve ser ajustada de acordo com esses
valores.
Fármaco Alfacalcidol
Via PO (cápsula)
Posologia 0,05-3 µg/dia
Aparelho Locomotor/ Medicamentos que Atuam no Osso e no Metabolismo do
Grupo farmacológico Cálcio/ Vitaminas D
Situações nas quais o metabolismo do cálcio é afetado (com níveis
plasmáticos de cálcio < 2,2 mmol/l (8,8 mg/ 100 ml) devido à insuficiência
da 1-alfa- hidroxilação, tal como a função renal reduzida com
osteodistrofia renal.
Hipoparatiroidismo.
Indicações terapêuticas Hipofosfatémia (resistência da vitamina D), raquitismo e osteomalácia.
Osteomalácia pós-gastrectomia ou mal-absorção.
Doentes com osteoporose intolerantes a outras terapêuticas,
institucionalizados, para reduzir as fraturas da anca.
Prevenção da osteoporose induzida por glucocorticóides.
Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes.
Doentes com conhecida hipersensibilidade à vitamina D e manifestam
intoxicação com vitamina D.
Doentes com níveis plasmáticos de cálcio > 2,6 mmol/l, de produtos de
cálcio x fosfato de 3,7 (mmol/l)2 e alcalose com valores de pH no
sangue venoso de 7,44 (síndrome leite-alcalino, síndrome de Burnett)
Contraindicações não devem tomar alfacalcidol.
Doentes com hipercalcemia ou hipermagnesia não devem tomar
alfacalcidol.
Doentes submetidos a diálise devem ser examinados para excluir a
possibilidade de refluxo de cálcio do líquido de diálise. Os doentes com
história de pedras renais ou que tenham sarcoidose apresentem um
maior risco.
Reações adversas Elevação do cálcio sanguíneo
Vitamina D e seus derivados
Digitálicos
Barbitúricos
Difenilhidantoína
Interações Medicamentos que se ligam aos ácido biliares (colestiramina,
medicamentosas colestipol) ou sucralfato e antiácidos com elevado teor em alumíno
Antiácidos à base de magnésio ou laxantes
Estrogénios
Cálcio, tiazidas e outros medicamentos que aumentam os níveis
sanguíneos de cálcio
Absorção: rapidamente absorvido pelo intestino. Concentrações
séricas máximas em 6 horas (com doses 0,25-1,0 µg). estado de
equilíbrio em 7 dias. Biodisponibilidade de 100%
Propriedades
Distribuição: Ligação às proteínas plasmáticas.
farmacológicas Biotransformação: no fígado.
Eliminação: através das fezes e urina. Semivida de eliminação=3-6
horas.
Modo de ação Aumento dos níveis de 1,25 –dihidroxicolecalciferol em circulação, o que
causa um aumento da absorção intestinal de cálcio e fosfato. Tal, promove
a mineralização óssea, redução dos níveis de paratormona e inibição da
absorção óssea.
Outras informações
Fármaco Furosemida
Via PO (comprimido)
Posologia 20-80 mg/dia
Aparelho Cardiovascular/ Anti-hipertensores/ Diuréticos/ Diuréticos
Grupo farmacológico
da Ansa
Tratamento de edemas de origem cardíaca, hepática e renal (em
caso de síndrome nefrótico, é essencial o tratamento da
Indicações terapêuticas enfermidade base).
Hipertensão arterial.
Hipersensibilidade às sulfonamidas e/ou à furosemida, ou a
qualquer dos excipientes.
Insuficiência renal com anúria
Contraindicações Coma hepático e pré-coma
Hipocaliémia grave, hiponatremia grave, hipovolémia com ou
sem hipotensão
Alterações no equilíbrio hidroelectrolítico
Perturbações circulatórias
Depleção de potássio
Hiponatremia
Hipocalcemia
Retenção urinária
Reações adversas Elevação da uricemia
Diabetes mellitus
Pancreatite aguda
Transtornos auditivos
Alcalose metabólica
Trombocitopenia
Aumento do colesterol e triglicerídeos
Glicosídeos cardíacos
Glucocorticoides e laxantes
Antibióticos com efeito nefrotóxico e ototóxico
Interações Lítio
medicamentosas Anti-hipertensores
AINEs (p.e. indometacina e ácido acetilsalicílico)
Sucralfato
Medicamentos que sofrem secreção tubular
Absorção: rapidamente absorvido pelo intestino. Concentrações
séricas máximas em 40 minutos. Estado de equilíbrio de 6-8 horas.
Biodisponibilidade de 60%
Propriedades
Distribuição: Ligação às proteínas plasmáticas (>98%).
farmacológicas Biotransformação: no fígado.
Eliminação: através das fezes e urina. Semivida de eliminação=30-120
minutos.
Modo de ação A furosemida é um diurético potente, atuando ao nível da curva
ascendente da ansa de Henle pela inibição da reabsorção ativa do
NaCl.
Outras informações
Fármaco Bisoprolol
Via PO (comprimido)
Posologia 1,25-20 mg/dia de manhã com líquido e pode ser com alimentos
Aparelho Cardiovascular/ Anti-hipertensores/ Depressores da Atividade
Grupo farmacológico Adrenérgica/ Bloqueadores beta/ Seletivos Cardíacos
Hipertensão
Cardiopatia coronária (angina de peito)
Indicações terapêuticas Tratamento da insuficiência cardíaca crónica estável com função
sistólica ventricular esquerda reduzida, em associação aos inibidores da
ECA, diuréticos e, opcionalmente, glicosídeos cardíacos
Insuficiência cardíaca aguda ou durante episódios de descompensação de
insuficiência cardíaca, que requeiram terapêutica inotrópica endovenosa
Choque cardiogénico.
Bloqueio auriculoventricular, de segundo ou terceiro grau (sem pacemaker).
Síndroma do nódulo sinusal.
Bloqueio sino-auricular.
Bradicardia com frequência inferior a 50 batimentos/minuto, contados antes
Contraindicações do início do tratamento.
Hipotensão (pressão arterial sistólica inferior a 100 mm Hg).
Asma brônquica grave ou doença pulmonar crónica obstrutiva.
Estádios tardios de doença arterial periférica oclusiva e síndrome de Raynaud.
Acidose metabólica.
Hipersensibilidade ao bisoprolol ou a qualquer dos excipientes.
Feocromocitoma não tratado
Muito frequentes
Circulação: sensação de frio ou formigueiros nas extremidades, doença
de Raynaud, exacerbação de claudicação intermitente existente.
Sistema Nervoso Central: cansaço, exaustão, tonturas, cefaleias
Reações adversas (principalmente no início da terapêutica, são normalmente ligeiros e
em geral desaparecem no prazo de 1-2 semanas) e vertigens.
Gastrointestinal: náuseas, vómitos, diarreia, dores abdominais e
obstipação.
Antagonistas do cálcio tais como verapamil e em menor grau diltiazem; Inibidores
da monoaminoxidase (excepto os inibidores da MAO-B); Antagonistas do cálcio
tais como derivados da dihidropiridina (ex. nifedipina); Beta-bloqueadores; Anti-
Interações arrítmicos de classe I (p.e. disopramida, quinidina); Anti-arrítmicos de classe III
medicamentosas (p.e. amiodarona); Parassimpaticomiméticos (incluindo tacrina); Insulina e anti-
diabéticos orais; Agentes anestésicos; Adrenalina; Anti-depressivos tricíclicos,
barbituratos, fenotiazinas bem como outros medicamentos anti-hipertensivos;
Rifampicina; Mefloquina .
Absorção: gastrointestinal (80-90%). Pico de concentrações séricas em 3-4
horas
Propriedades
Distribuição: Ligação às proteínas plasmáticas (30%).
farmacológicas Biotransformação: no fígado.
Eliminação: através das fezes e urina. Semivida de eliminação de 10-12 horas.
Modo de ação Bloqueador potente dos recetores adrenérgicos beta1, altamente seletivo,
desprovido de atividade estimulante intrínseca e sem uma atividade
estabilizadora de membrana relevante. Apresenta apenas uma baixa
afinidade para os recetores beta2 dos músculos lisos dos brônquios e vasos
e para os recetores beta2 relacionados com a regulação metabólica. Por
conseguinte, o Bisoprolol não influencia geralmente a resistência das vias
respiratórias e os efeitos metabólicos mediados pelos recetores beta2.
Outras informações
Fármaco Ramipril
Via PO (comprimido)
Posologia 1,25-10 mg/dia
Aparelho Cardiovascular/ Anti-hipertensores/ Modificadores do Eixo
Grupo farmacológico Renina Angiotensina/ Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina
Hipertensão
Insuficiência cardíaca congestiva
Após enfarte do miocárdio
Nefropatia diabética e não diabética
Indicações terapêuticas Prevenção do enfarte do miocárdio, AVC ou morte cardiovascular e
redução da necessidade de procedimentos de revascularização em
doentes com um risco cardiovascular aumentado.
Prevenção de enfarte do miocárdio, AVC ou morte cardiovascular em
doentes diabéticos.
Hipersensibilidade ao ramipril ou a qualquer dos excipientes;
História de edema angioneurótico;
Estenose da artéria renal hemodinamicamente relevante
bilateral/unilateral no rim único;
Contraindicações Doentes com impedimento do enchimento ou esvaziamento do
ventrículo esquerdo hemodinamicamente relevante (p.ex., estenose da
válvula mitral ou aórtica);
Doentes hipotensos ou hemodinamicamente instáveis;
Sistema nervoso central: cefaleias; tontura; fadiga - pacientes com ICC.
Cardiovascular: angina no peito; queda da PA; queda da PA ao
Reações adversas levantar.
Gastrintestinal: náusea; vômito.
Respiratório: tosse seca.
Alopurinol, imunosupressores, corticosteróides, procainamida, citostáticos
e outras substâncias que podem alterar o hemograma; Agentes
antidiabéticos (insulina e derivados das sulfonilureias); IECAs; Agentes anti-
Interações
hipertensivos (diuréticos e outras substâncias como nitratos,
medicamentosas antidepressivos tricíclicos, anestésicos); Sais de potássio e lítio, diuréticos
poupadores de potássio, heparina; AINEs (ASS e indometacina);
Membranas de diálise de alto débito, sulfato de Dextrano; Álcool; Sal.
Absorção: gastrointestinal (50-60%).
o Início do efeito: 1-2 horas após a administração oral.
o Pico de ação em 3-6 horas.
Propriedades o Tempo de ação de 24 horas.
farmacológicas Distribuição: Ligação às proteínas plasmáticas (73%).
Biotransformação: no fígado.
Eliminação: através das fezes (40%) e urina (60%). Semivida de
eliminação de 13-17 horas.
Modo de ação Inibe a ECA (Enzima Conversora da Angiotensina), diminuindo assim a
conversão da angiotensina I em angiotensia II, que é um potente
vasoconstritor. A queda da angiotensina II leva a um aumento na atividade
da renina plasmática (PRA) e a uma diminuição da secreção da aldosterona
levando a um pequeno aumento de potássio e sódio e a uma maior
eliminação de líquidos. Como vasodilatador na ICC, diminui a resistência
vascular periférica e a pressão intravascular pulmonar, aumentando o
débito cardíaco e a tolerância aos exercícios.
Outras informações
Fármaco Bisacodilo
Via PO (comprimido)
Posologia 5-10 mg/dia
Aparelho Digestivo/ Modificadores da Motilidade Gastrointestinal/
Grupo farmacológico Modificadores da Motilidade Intestinal/ Laxantes e Catárticos/
Laxantes de Contacto
Tratamento sintomático da obstipação.
Indicações terapêuticas Para facilitar a evacuação intestinal em caso de hemorroides e
fissuras anais.
Hipersensibilidade a bisacodilo ou a qualquer componente do
produto.
Obstrução intestinal.
Pacientes com cólicas, náuseas, vómitos ou outros sinais de
Contraindicações apendicite, obstrução intestinal, outras doenças intestinais
inflamatórias agudas ou qualquer causa de dor abdominal não
diagnosticada.
Hemorragias gastrointestinais.
Poderão ocorrer: Reações próprias de efeitos laxantes excessivos,
Reações adversas como perda de água e eletrólitos.
Dor cólica abdominal
Estimulantes do peristaltismo;
Digitálicos;
Interações Fármacos que incrementam o intervalo QT;
medicamentosas Miglitol;
Antiácidos e antiulcerosos;
Antibióticos.
Absorção: gastrointestinal mínima. O seu efeito inicia-se em 6-12
horas após uma administração oral e 15-60 minutos após
Propriedades administração retal. Biodisponibilidade de 15%
farmacológicas Biotransformação: no fígado.
Eliminação: através da urina (10,5%) e fezes (51,8%). Semivida de
eliminação de 16,5 horas.
Estimula, após hidrólise no intestino grosso, os movimentos
peristálticos ao nível do cólon e promove a acumulação de água e
Modo de ação
eletrólitos no lúmen cólico. Isto resulta na estimulação da
defecação, redução do tempo de trânsito e amolecimento das fezes.
Outras informações
Fármaco Domperidona
Via PO (comprimido)
Posologia 10-40 mg/dia
Aparelho Digestivo/ Modificadores da Motilidade Gastrointestinal/
Grupo farmacológico
Modificadores da Motilidade Gástrica ou Procinéticos
Alívio dos sintomas de náuseas e vómitos, sensação de plenitude
Indicações terapêuticas epigástrica, desconforto nos quadrantes superiores do abdómen e
regurgitação do conteúdo gástrico.
Hipersensibilidade à Domperidona ou a qualquer um dos
excipientes.
Tumor da hipófise libertador de prolactina (prolactinoma)
Contraindicações
Sempre que a estimulação da motilidade gástrica possa ser
nociva: hemorragia gastrintestinal, obstrução mecânica ou
perfuração.
Reações adversas Não apresenta reações frequentes.
Interações Fármacos que interferem com o CYP3A4 (cetoconazol, ritonavir,
medicamentosas eritromicina)
Propriedades
Absorção: rápida. Atinge concentração máxima em 1 hora.
farmacológicas
A Domperidona é um antagonista da dopamina, com propriedades
antieméticas. A Domperidona não atravessa facilmente a barreira
hematoencefálica.
Modo de ação O seu efeito antiemético pode ser devido a uma associação dos
efeitos periféricos (gastrocinéticos) e ao antagonismo dos recetores
da dopamina na zona quimiorrecetora que se encontra fora da
barreira hematoencefálica, na zona postrema.
Outras informações Não tome mais de três comprimidos por dia. Domperidona Actavis é
mais eficaz se for tomado 15 ou 30 minutos antes das refeições. Se
for tomado imediatamente após as refeições, a absorção do fármaco
pode ser mais demorada.
Fármaco Hidroxizina
Via PO (comprimido)
Posologia 25-300 mg/dia
Sistema Nervoso Central/ Psicofármacos/ Ansiolíticos, sedativos e
Grupo farmacológico
Hipnóticos
Tratamento sintomático da ansiedade, nos adultos
Indicações terapêuticas Tratamento sintomático do prurido
Pré-medicação em cirurgia
Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer dos
excipientes.
A hidroxizina está contraindicada nos doentes com história de
Contraindicações hipersensibilidade à cetirizina, a outros derivados da piperazina, à
aminofilina ou à etilenodiamina.
Doentes com porfíria.
Na gravidez e aleitamento
Muito frequentes: sonolência
Frequentes: boca seca, fadiga, cefaleias, sedação
Reações adversas
Pouco frequentes: náuseas, mal-estar, pirexia, vertigens, insónia,
tremores, agitação, confusão.
Depressores do SNC e anticolinérgicos
Álcool
Anticolinesterásicos e betahistina
Metacolina
Interações
IMAO (inibidores da monoamino- oxidase)
medicamentosas
Adrenalina
Fenitoína
Cimetidina
Enzimas hepáticas
Absorção: É rapidamente absorvida pelo trato gastro intestinal e
completamente metabolizada. O Início da ação terapêutica começa
Propriedades após 15 a 30 minutos após a absorção.
farmacológicas Biotransformação: renal.
Eliminação: através da urina e fezes. Semivida de eliminação de 6-8
horas.
Modo de ação Hidroxizina compete com a histamina por ligação em locais de recetor
H1 sobre a superfície da célula efetora, resultando na supressão do
edema histamínico, alargamento e prurido.
As propriedades sedativas de hidroxizina ocorrem ao nível subcortical
do SNC.
Secundário às suas ações anticolinérgicas centrais, hidroxizina pode ser
eficaz como um antiemético.
Outras informações
Fármaco Quetiapina
Via PO (comprimido)
Posologia 300-400 mg/d9a
Grupo farmacológico Sistema Nervoso Central/ Psicofármacos/ Antipsicóticos
Tratamento dos sintomas de desordens psicóticas (incluindo
Indicações terapêuticas
esquizofrenia)
Hipersensibilidade
Contraindicações
Lactação
Síndrome neuroléptico maligno, convulsões, tonturas, problemas
cognitivos, sintomas extrapiramidais, sedação, discinésia tardia.
Dor de ouvidos, rinite.
Tosse, dispneia, faringite.
Reações adversas Palpitações, edema periférico, hipotensão postural.
Anorexia, obstipação, boca seca, dispepsia.
Sudação
Ganho de peso
Síndroma tipo-grave
Álcool, antihistamínicos, opioides e sedativos/ hipnóticos
Anti-hipertensores
Interações Fenitoina e tioridazina
medicamentosas Carbamazepina, barbitúricos, rifampina ou corticosteroides
Cetoconazol, itraconazol, fluconazol, eritromicina, assim como
outros fármacos que inibem o citocromo P450 CYP3A4.
Absorção: bem absorvidos após administração oral.
Distribuição: amplamente distribuído.
Propriedades Metabolismo e excreção: extensamente metabolizado pelo
farmacológicas fígado (maioritariamente pelo sistema enzimático P450 CYP3A4);
<1% excretado na forma inalterada na urina.
Semivida: 6 horas.
Provavelmente atua como antagonista da dopamina e da
serotonina. Também antagoniza os recetores da H1 da histamina e
Modo de ação
os recetores adrenérgicos alfa1. Diminui as manifestações das
psicoses.
Outras informações Início: desconhecido
Pico: desconhecido
Duração: 8-12 horas
Fármaco Ácido Fólico
Via PO, IM, IV, SC
Posologia 0,1-0,4 mg/dia
Sangue/ Antianémicos/ Medicamentos para Tratamento das
Grupo farmacológico
Anemias Megablásticas
Prevenção e tratamento de anemias megaloblásticas e
macrocíticas
Indicações terapêuticas
Administrado durante a gravidez para promover o
desenvolvimento normal do feto
Anemia perniciosa não corrigida (os danos neurológicos serão
Contraindicações
progressivos apesar da correção das anomalias hematológicas)
Reações adversas Erupções cutâneas, febre.
Sulfonamidas, metatrexato e triantereno
Interações
Sulfasalazina
medicamentosas
Estrogénios, feniltoina e corticosteroides
Absorção: Bem absorvido pelo trato GI e por via IM e SC.
Distribuição: ½ das reservas estão no fígado. Passa para o leite
materno. Atravessa a placenta.
Propriedades Ligação proteica: amplamente ligado às proteínas plasmáticas.
farmacológicas Metabolismo e excreção: convertido pela redutase do
diidrofolato no fígado a um metabolito ativo. As quantidades
excessivas são excretadas na forma inalterada pelos rins.
Semi-vida: desconhecida.
Necessário para a síntese proteica e para a função dos glóbulos
vermelhos. Estimula a produção de glóbulos vermelhos, glóbulos
Modo de ação brancos e plaquetas.
É necessário para o desenvolvimento normal do feto.
Restabelecimento e manutenção da hematopoiese normal.
Outras informações Início: 3-5 dias
Pico: 5-10 dias
Duração: desconhecida
Fármaco Risperidona
Via PO (solução oral)
Posologia 1 mg/ml
Grupo farmacológico Sistema Nervoso Central/ Psicofármacos/ Antipsicóticos
Indicações terapêuticas Tratamento de sintomas de psicoses
Contraindicações Hipersensibilidade
SNC: sedação, reações extrapiramidais
ORL: faringite, rinite, perturbações visuais
Resp: tosse, dispneia
CV: arritmias, taquicardia, hipotensão ortostática
Reações adversas
GI: obstipação, anorexia, boca seca, náuseas
GU: diminuição da libido, dismenorreia/ menorragia
Derm: erupções/prurido
Outros: polidipsia
Levodopa e agonistas da dopamina (diminuem com a
Risperidona)
Carbamazepina (aumenta o metabolismo e diminui a eficácia)
Interações
Clozapina (diminui o metabolismo e aumenta os efeitos)
medicamentosas
Depressores do SNC, como álcool, antihistamínicos,
sedativos/hipnóticos e opiáceos (potenciam o efeito de
depressão do SNC)
Absorção: bem absorvido (70%) após a administração oral.
Distribuição: desconhecida.
Propriedades
Metabolismo e Excreção: metabolizada amplamente no fígado e
farmacológicas
eliminada pelos rins
Semivida: 3-20h
Atua antagonizando a dopamina e a serotonina no SNC, diminuindo
Modo de ação
os sintomas psicóticos.
Outras informações
Fármaco Filgrastim
Via SC (solução injetável)
Posologia
Grupo farmacológico Sangue/ Fatores Estimulantes da Hematopoiese
Prevenção da neutropenia febril e da infeção associada, nos
doentes que receberam antineoplásicos depressores da medula
óssea para o tratamento da malignidade não mielóide
Redução do tempo de recuperação dos neutrófilos e da febre em
doentes submetidos a quimioterapia de indução e consolidação
para tratamento da leucemia mielóide aguda
Redução do tempo de recuperação dos neutrófilos e das sequelas
Indicações terapêuticas
da neutropenia em doentes com malignidade não mieloides
submetidos a quimioterapia mieloablativa seguida por
transplante de medula óssea
Mobilização de células hemapoiéticas precursoras para o sangue
periférica para colheita para leucoferese
Tratamento de neutropenia crónica grave
Neutropenia associada à SIDA
Hipersensibilidade ao filgrastim ou aos derivados proteicos da
Contraindicações
Escherichia Coli
ME: dor na coluna vertebral
Reações adversas Hemat: leucocitose excessiva
Local: dor, rubor no local da administração SC
Antineoplásicos (provoca efeitos adversos nos neutrófilos de
Interações proliferação rápida – evitar o uso nas 24h antes e depois da
medicamentosas quimioterapia)
Lítio (potencia a libertação de neutrófilos)
Absorção: bem absorvido após a administração subcutânea.
Propriedades Distribuição: desconhecida.
farmacológicas Metabolismo e Excreção: desconhecida
Semivida: 3,5h
É uma glicoproteína (produzida por biotecnologia na bactéria
Escherichia Coli) que se liga e estimula a divisão e diferenciação
dos neutrófilos imaturos, na medula óssea. Também ativa os
neutrófilos maduros
Modo de ação
Diminui a incidência de infeções nos doentes com neutropenia,
devida a quimioterapia ou outras causas.
Melhora a colheita de células precursoras para o transplante de
medula óssea.
Outras informações
Fármaco Brometo de Ipratrópio
Via INAL (solução pressurizada para inalação)
Posologia 2-12 aerossolizações (nebulizações)/dia.
Aparelho Respiratório/ Antiasmáticos e Broncodilatadores/
Grupo farmacológico
Antagonistas Colinérgicos
Broncodilatador para tratamento de manutenção do broncospasmo
Indicações terapêuticas
associado a DPOC, incluindo bronquite crónica, enfisema e asma.
Contraindicações Hipersensibilidade
Frequentes: cefaleia, tosse, faringite, broncoespasmo paradoxal,
secura de boca, transtornos da motilidade gastrointestinal
Reações adversas
(obstipação, diarreia e vómitos)
Pouco frequentes: urticária, erupção, taquicardia
Agentes simpaticomiméticos beta-2 (intensificam o efeito
broncodilatador)
Interações
Derivados das xantinas (intensificam o efeito broncodilatador)
medicamentosas
Outros compostos colinérgicos (os seus efeitos podem ser
aumentados pelo brometo de ipratrópio)
Propriedades
Metabolismo: no fígado
farmacológicas
Modo de ação
Início de ação: 3 minutos
Outras informações
Fármaco Salbutamol (ventilan)
Via INAL (solução pressurizada para inalação)
Posologia 1 inalação (0,1 mg) – 4 inalações/dia
Aparelho Respiratório/ Antiasmáticos e Broncodilatadores/
Grupo farmacológico
Agonistas Adrenérgicos beta
Usado como broncodilatador no tratamento de obstrução
reversível das vias respiratórias provocada pela asma ou DPOC
Indicações terapêuticas
Usado como fármaco de alívio rápido do broncoespasmo agudo e
na prevenção do broncoespasmo induzido pelo exercício físico
Hipersensibilidade às aminas adrenérgicas e aos fluorocarbonetos
Contraindicações
(inalador)
SNC: nervosismo, inquietação, tremuras, cefaleias, insónias
CV: dor de peito, palpitações, angina, arritmias, hipertensão
GI: náuseas, vómitos
Reações adversas
Endo: hiperglicemia
L e E: hipocalémia
Neuro: tremores
Fármacos adrenérgicos (simpaticomimétricos) (potencia os
efeitos)
Inibidores da monoaminoxidase (IMAO) (pode levar a uma crise
Interações hipertensiva)
medicamentosas Bloqueadores adrenérgicos beta (impedem o efeito terapêutico)
Diuréticos gastadores de potássio (potencia o efeito de
hipocalémia
Glicosídeos cardíacos (potencia o efeito toxico na hipocalemia)
Absorção: bem absorvido após a administração oral.
Distribuição: aparece no leite materno em pequenas
Propriedades quantidades.
farmacológicas Metabolismo e Excreção: rápida e extensivamente metabolizado
pelo fígado.
Semivida: 3,8h
Liga-se aos recetores beta2 no músculo liso das vias respiratórias,
provocando a ativação da adenilil ciclase e o aumento dos níveis
de monofosfato de adenosina cíclico (AMPc). Aumentos do AMPc
ativam cinases, que inibem a fosforilação da miosina e diminuem
o cálcio intracelular. A diminuição do cálcio intracelular relaxa o
Modo de ação
músculo liso das vias respiratórias
Relaxamento do musculo liso das vias respiratórias com
subsequente broncodilatação
Relativamente seletivo para os recetores beta2 (pulmonares)
Provoca broncodilatação
Outras informações
Fármaco Metoclopramida
Via IV (solução injetável)
Posologia 10mg/2ml; 100mg/5ml
Aparelho Digestivo/ Modificadores da Motilidade Gastrointestinal/
Grupo farmacológico Modificadores da Motilidade Gástrica ou Procinéticos
Prevenção de vómitos devidos a quimioterapia
Tratamento de estase gástrica pós-cirúrgica
Facilita a intubação do intestino delgado nos procedimentos
Indicações terapêuticas radiográficos
Tratamento do refluxo esofágico
Tratamento e prevenção das náuseas e vómitos pós-operatórios
quando a aspiração nasogástrica é indesejável.
Hipersensibilidade; Possível obstrução GI ou hemorragia; História de
Contraindicações perturbações convulsivas; Feocromocitoma (tumor na medula das
glândulas adrenais); Doença de Parkinson
SNC: agitação, sonolência, fadiga, reações extrapiramidais; CV: arritmias
(supraventriculares e bradicardia), hiper e hipotensão; GI: obstipação, diarreia,
Reações adversas náuseas, boca seca; Endo: ginecomastia (crescimento de mamas de tamanho fora
do normal em homens)
Depressores do SNC, incluindo álcool, antidepressivos, antihistamínicos,
opiáceos e sedativos/hipnóticos (potencia o efeito depressivo); Insulina
(necessita de ajuste); Fármacos administrados oralmente (metoclopramida pode
afetar a absorção GI, devido ao resultado do efeito na motilidade); Anestesia geral
Interações (potencia a hipotensão); Haloperidol ou fenotiazinas (aumentam o risco de
medicamentosas reações extrapiramidais); Analgésicos opiáceos e anticolinérgicos (antagonizam
os efeitos GI da metoclopramida); Ciclosporinas (pode aumentar a absorção e o
risco de toxicidade destas); IMAO’s (causam libertação das catecolaminas);
Succinilcolina (pode aumentar o bloqueio neuromuscular); Levodopa (pode
diminuir a eficácia desta)
Absorção: bem absorvido pelo trato GI, pela mucosa retal.
Distribuição: amplamente distribuído nos tecidos e nos fluidos corporais.
Atravessa a barreira hematoencefálica e a placenta. Passa para o leite materno
Propriedades
em maiores concentrações do que no plasma.
farmacológicas Metabolismo e Excreção: metabolizado parcialmente pelo fígado. 25% é
eliminado sem alteração na urina.
Semivida: 2,5-5h
Bloqueia os recetores de dopamina na zona de disparo dos quimiorrecetores
do SNC
Estimula a motilidade do trato GI superior e acelera o esvaziamento gástrico.
Modo de ação Diminui as náuseas e os vómitos
Diminui os sintomas de estase gástrica
Facilita a passagem do tubo nasogástrico no intestino delgado
Início: 1-3 minutos
Pico: imediato
Duração: 1-2h
IV: Administrar a dose IV 30 min antes da administração da
quimioterapia.
Outras informações o Ritmo de perfusão: as doses devem ser administradas
lentamente durante 1-2 minutos.
Perfusão intermitente: pode ser diluído para a perfusão IV em 50ml de
D5%, NaCl 0,9%, D5%/NaCl a 0,45%, solução de Ringer ou solução de
lactato de Ringer.
o Ritmo de perfusão: lentamente durante pelo menos 15 min.
Fármaco Fluconazol
Via IV (solução injetável)
Posologia 50-400 mg/dia
Grupo farmacológico Medicamentos Anti-infeciosos/ Antifúngicos
Tratamento das infeções fúngicas, provocadas pelos microrganismos
suscetíveis incluindo: Candidíase orofaríngea/esofágica, infeções
Indicações terapêuticas sistémicas graves por cândidas, infeções do trato urinário,
peritonite, meningite por criptococos, prevenção da candidíase nos
doentes submetidos a um transplante de medula óssea.
Hipersensibilidade ao fluconazol ou a outro antifúngico azol
Contraindicações
Uso simultâneo com cisapride ou Pimozida
SNC: cefaleias
GI: náuseas, vómitos, desconforto abdominal, diarreia,
Reações adversas hepatotoxicidade
Derm: distúrbios esfoliativos da pele incluindo o Sindrome Stevens-
Johnson
Cisapride ou Pimozida (aumenta os níveis sanguíneos e o risco de
reações cardíacas adversas potencialmente graves)
Varfarina (o fluconazol aumenta a atividade)
Interações
Rifampina e isoniazida (diminui os níveis sanguíneos de fluconazol)
medicamentosas
Tolbutamida, gliburida ou glipizida (fluconazol aumenta os efeitos
hipoglicemiantes)
Ciclosporina e fenitoína (fluconazol aumenta os níveis sanguíneos)
Absorção: bem absorvido após administração oral.
Distribuição: amplamente distribuído; boa penetração no LCR,
Propriedades nos olhos e no peritoneu
farmacológicas Metabolismo e Excreção: >80% excretado de forma inalterada
pelos rins; <10% é metabolizado pelo fígado.
Semivida: 30h
Inibe a síntese dos esteroides fúngicos, um componente
Modo de ação indispensável existente na membrana celular.
Espetro: cryptococcus neoform; Candida spp.
Inicio: rápido
Pico: fim da perfusão
Duração: 24h
Outras informações
Fármaco Haloperidol
Via PO (gotas orais, solução)
Posologia 1-60mg/dia
Grupo farmacológico Sistema Nervoso Central/ Psicofármacos/ Antipsicóticos
Tratamento das psicoses agudas e crónicas
Indicações terapêuticas Síndrome de Tourette
Problemas comportamentais graves nas crianças
Hipersensibilidade;
Glaucoma de ângulo estreito;
Depressão da medula óssea;
Contraindicações Depressão do SNC;
Doença hepática grave;
Doença cardiovascular grave.
SNC: reações extrapiramidais, sedação, discinésica tardia,
agitação, confusão
ORL: secura ocular, visão turva
Reações adversas Resp: depressão respiratória
CV: hipotensão, taquicardia
GI: obstipação, secura da boca, ileus, anorexia, hepatite
GU: retenção urinária
Anti-hipertensores, nitratos ou ingestão aguda de álcool
(potenciam a hipotensão)
Anticolinérgicos, incluindo os antihistamínicos, antidepressivos,
atropina, fenotiazinas, quinidina e disopiramida (efeitos
anticolinérgicos aditivos)
Interações
Depressores do SNC, incluindo o álcool, antihistamínicos,
medicamentosas opiáceos e sedativos/hipnóticos (depressão aditiva do SNC)
Adrenalina (provoca hipotensão e taquicardia graves)
Levodopa ou pergolide (diminui os efeitos terapêuticos destes)
Lítio (pode ocorrer a síndrome encefalopático agudo)
Metildopa (pode ocorrer demência)
Absorção: bem absorvido após administração oral e IM.
Distribuição: concentrações elevadas no fígado. Atravessa a
Propriedades placenta e passa para o leite materno. Ligação proteica 90%
farmacológicas Metabolismo e Excreção: a maior parte é metabolizado pelo
fígado
Semivida: 21-24h
Altera os efeitos da dopamina no SNC.
Tem atividade anticolinérgica e bloqueadora adrenérgica alfa.
Modo de ação Diminui os sinais e sintomas de psicose
Melhora o comportamento nas crianças com síndrome de
Tourette ou com outros problemas comportamentais.
Inicio: 2h
Outras informações Pico: 2-6h
Duração: 8-12h
Fármaco Linezolida
Via IV (solução injetável)
Posologia 600 mg duas vezes ao dia, máximo de 28 dias
Medicamentos Anti-infeciosos/ Antibacterianos/ Outros
Grupo farmacológico Antibacterianos
Pneumonia nosocomial e Pneumonia adquirida na comunidade,
quando provocadas ou quando se suspeite terem sido
provocadas por bactérias Gram-positivas suscetíveis.
Indicações terapêuticas Infeções complicadas da pele e tecidos moles, apenas quando os
testes microbiológicos estabelecerem que a infeção é causada
por bactérias Gram positivas suscetíveis.
Hipersensibilidade ao linezolida ou a qualquer um dos excipientes
Não deve ser administrado a doentes a tomar outros medicamentos
que inibam as monoaminoxidases A ou B (por ex., fenelzina,
isocarboxazida, selegilina, moclobemida) ou nas duas semanas após a
administração deste tipo de medicamentos.
Hipertensão não controlada, feocromocitoma, síndrome carcinóide,
tireotoxicose, depressão bipolar, distúrbio esquizoafectivo, estados
Contraindicações confusionais agudos.
Doentes sujeitos à seguinte medicação: inibidores da recaptação da
serotonina, antidepressivos tricíclicos, agonistas do receptor da
serotonina 5-HT1 (triptanos), agentes com ações simpaticomimétricas
diretas e indiretas (incluindo broncodilatadores adrenérgicos,
pseudoefedrina e fenilpropanolamina), agentes vasopressores (por ex.,
adrenalina, noradrenalina), agentes dopaminérgicos (por ex.,
dopamina, dobutamina), petidina ou buspirona.
Cefaleias, diarreia, náuseas e candidíase (particularmente candidíase
Reações adversas oral e vaginal), infeções fúngicas, alterações do paladar (gosto
metálico), aumento dos neutrófilos ou eosinófilos.
Inibidores da MAO; Fármacos vasopressores (linezolida potenciou o
aumento da pressão sanguínea provocado pela pseudoefedrina e
Interações cloridrato de fenilpropanolamina); Agentes serotoninérgicos;
medicamentosas Alimentos e bebidas com alto teor de tiramina (por ex., queijo
curado, extractos de leveduras, bebidas alcoólicas não destiladas e
produtos de soja fermentada, tal como molho de soja).
Absorção: rápida e extensivamente absorvida após
administração oral. Concentrações plasmáticas máximas
atingidas nas 2 horas após administração. Biodisponibilidade
Propriedades
100%).
farmacológicas Distribuição: Ligação proteica 31%
Metabolismo e Excreção: fígado; fezes
Semivida: 5-7h
Apresenta atividade in vitro contra bactérias aeróbias Gram-positivas e
microrganismos anaeróbios. O linezolida inibe seletivamente a síntese das
proteínas bacterianas através de um mecanismo de ação único.
Modo de ação Especificamente, liga-se a um local do ribossoma bacteriano (23S, da
subunidade 50S) e evita a formação de um complexo de iniciação funcional
70S, que é um componente essencial do processo de tradução.
Outras informações
Fármaco Buspirona
Via PO (comprimido)
Posologia 5-60 mg/dia
Sistema Nervoso Central/ Psicofármacos/ Ansiolíticos, Sedativos e
Grupo farmacológico
Hipnóticos
Indicações terapêuticas Tratamento da ansiedade
Hipersensibilidade
Contraindicações
Insuficiência hepática ou renal grave
SNC: tonturas, insónias, nervosismo, sonolência, náuseas ligeiras,
excitação, cefaleias, fadiga, fraqueza.
ORL: tinite, garganta dorida, visão turva, congestão nasal
CV: dor torácica, palpitações, taquicardia, síncope, hipo e
hipertensão
Reações adversas GI: náuseas, vómitos, boca seca
GU: disúria
Derm: erupções
ME: mialgias
Neuro: parestesias, dormência, descoordenação, tremores
Outros: sudação, pele pegajosa, febre.
Inibidores da MAO (provoca hipertensão)
Interações Trazodona (buspirona aumenta os efeitos hepáticos da
medicamentosas trazodona)
Álcool
Absorção: rapidamente absorvido.
Distribuição: desconhecida. Ligação proteica de 95%
Propriedades
Metabolismo e Excreção: amplamente metabolizado no fígado;
farmacológicas 20-40% excretados nas fezes.
Semivida: 2-3h
No cérebro liga-se aos recetores da serotonina e da dopamina.
Modo de ação Aumenta o metabolismo da noradrenalina no cérebro, aliviando a
ansiedade.
Início: 7-10 dias
Pico: 3-4 semanas
Duração: desconhecida
Outras informações
Fármaco Amlodipina
Via PO (comprimido)
Posologia 5-10 mg/dia
Aparelho Cardiovascular/ Anti-hipertensores/ Bloqueadores da
Grupo farmacológico
Entrada do Cálcio
Isoladamente ou com outros fármacos no tratamento da
Indicações terapêuticas
hipertensão, angina de peito e angina vasoespástica (Prinzemetal)
Hipersensibilidade
Contraindicações
Pressão arterial <90 mmHg
SNC: cefaleias, tonturas, fadiga
CV: edema periférico, angina, bradicardia, hipotensão, palpitações
Reações adversas
GI: hiperplasia gengival, náuseas
Derm: rubor
Fentanil, outros fármacos anti-hipertensores, nitratos, ingestão
aguda de álcool ou quinidina (potencia hipotensão)
Interações AINES’s (efeitos anti-hipertensores podem ser diminuídos por
medicamentosas estes)
Lítio (aumenta toxicidade)
Sumo de toranja (níveis plasmáticos são aumentados)
Absorção: bem absorvida após administração oral (64-90%)
Distribuição: provavelmente atravessa a placenta. Ligação
Propriedades
proteica de 95-98%
farmacológicas Metabolismo e Excreção: maior parte metabolizada no fígado
Semivida: 30-50h
Inibe o transporte de cálcio para o miocárdio e para as células do
músculo liso vascular, resultando na inibição do acoplamento
excitação-contração e subsequente contração.
Provoca vasodilatação sistémica reduzindo a resistência periférica
total (pós-carga) contra a qual o coração trabalha, resultando na
Modo de ação
diminuição da pressão arterial. Isto provoca um menor consumo
energético e das necessidades de oxigénio do miocárdio. Provoca
também vasodilatação coronária resultando na diminuição da
frequência e severidade das crises de angina, por aumentar a
quantidade de oxigénio dispensada ao miocárdio.
Outras informações
Fármaco Tramadol
Via PO (cápsula de libertação prolongada)
Posologia 50/100/150/200mg
Grupo farmacológico Sistema Nervoso Central/ Analgésico Estupefaciente
Indicações terapêuticas Tratamento da dor moderada a intensa
Hipersensibilidade
Pode ocorrer sensibilidade cruzada com opiáceos
Evitar o uso em doentes com intoxicação aguda com álcool,
sedativos/ hipnóticos, analgésicos de ação central, analgésicos
Contraindicações opiáceos ou psicotrópicos
Doentes fisicamente dependentes de opiáceos (pode precipitar
estado de supressão)
Gravidez e lactação
SNC: tonturas/ vertigens, cefaleias, sonolência
ORL: problemas visuais
CV: vasodilatação
GI: náuseas, obstipação, vómitos, boca seca
Reações adversas
GU: retenção/ frequência urinária
Derm: prurido, sudorese
Neuro: hipertonia
Outros: dependência física/ psicológica
Depressores do SNC, incluindo álcool, antihistamínicos,
sedativos/hipnóticos, opiáceos, anestésicos ou psocotrópicos
(potencia depressão do SNC)
Interações Penicilinas ou cefalosporinas, fenotiazinas, antidepressivos ou
medicamentosas IMAO’s (aumento do risco de convulsões com doses altas destes)
Carbamazepina (aumenta o metabolismo e reduz eficácia do
tramadol)
Quinidina (eficácia alterada)
Absorção: 75% absorvido após administração oral
Distribuição: atravessa a placenta e passa para o leite materno.
Propriedades
Metabolismo e Excreção: maior parte metabolizada no fígado;
farmacológicas excretado na forma inalterada pela urina
Semivida: 5-9h
Liga-se aos recetores opiáceos e inibe a captação de serotonina e de
Modo de ação
noradrenalina no SNC, aliviando a dor.
Inicio: 1h
Pico: 2-3h
Duração: 4-6h
Outras informações
Outras informações
Fármaco Linagliptina
Via PO (comprimido)
Posologia 5mg/dia
Hormonas e Medicamentos Usados no Tratamento das Doenças
Grupo farmacológico Endócrinas/ Insulinas, Antidiabéticos Orais e Glucagon/ Outros
Antidiabéticos
Tratamento da diabetes mellitus tipo 2 para melhorar o controlo da
glicemia em adultos:
Como monoterapia: em doentes que não são adequadamente
controlados pela dieta e exercício e para os quais a metformina é
considerada inadequada devido a intolerância ou contraindicada
devido a compromisso renal.
Como terapêutica de associação:
o Com a metformina, quando a metformina em monoterapia,
Indicações terapêuticas com dieta e exercício, não proporciona um adequado
controlo da glicemia.
o Com uma sulfonilureia e metformina, quando a terapêutica
dupla com estes dois medicamentos, com dieta e exercício,
não proporciona um adequado controlo da glicemia.
o Com a insulina, com ou sem metformina, quando este regime
isoladamente, com dieta e exercício, não proporciona um
adequado controlo da glicemia.
Hipersensibilidade
Contraindicações Doentes com diabetes tipo 1 ou para o tratamento da cetoacidose
diabética.
Reações adversas Hipoglicemia
Interações
Nenhuma relevante.
medicamentosas
Absorção: rapidamente absorvida após administração oral.
Biodisponibilidade de 30% Concentrações máximas atingidas em 1,5h
Propriedades
Distribuição: extensa pelos tecidos.
farmacológicas Metabolismo e Excreção: excretada na urina (5%) e fezes (80%)
Semivida: 12h
A linagliptina é um inibidor da enzima DPP-4, uma enzima envolvida na
inativação das hormonas incretinas GLP-1 e GIP. Estas são rapidamente
degradadas pela enzima DPP-4. Ambas as hormonas incretinas estão
envolvidas na regulação fisiológica da homeostase da glucose. As
incretinas são segregadas a um baixo nível basal ao longo do dia, e o seu
nível eleva-se imediatamente a seguir às refeições. A GLP-1 e a GIP
aumentam a biossíntese e a secreção de insulina pelas células beta
Modo de ação pancreáticas na presença de níveis glicémicos normais e elevados. Além
disso, a GLP-1 também reduz a secreção de glucagon pelas células alfa
pancreáticas, originando uma diminuição da produção hepática de glucose.
A linagliptina liga-se de forma muito eficaz e reversível à DPP-4, originando
assim uma elevação sustentada dos níveis de incretinas e um
prolongamento da sua atividade. A linagliptina aumenta de forma
dependente da glucose a secreção de insulina e reduz a secreção de
glucagon, o que resulta numa melhoria global da homeostase da glucose.
Outras informações
Fármaco Butilescopolamina (buscopan)
Via PO (comprimido revestido)
Posologia 10 a 20 mg, 3-5 vezes/ dia
Grupo farmacológico Aparelho Digestivo/ Antiespasmódicos
Prevenção do enjoo do movimento
No pré-operatório, pode provocar amnésia, diminuir a salivação e
Indicações terapêuticas as secreções respiratórias excessivas
Alívio de dor ou desconforto abdominal associado a espasmos
transitórios e moderados do trato gastrointestinal.
Hipersensibilidade
Hipersensibilidade aos brometos injetáveis
Glaucoma de angulo estreito
Contraindicações Hemorragia aguda
Taquicardia provocada pela insuficiência cardíaca ou tirotoxicose
Miastenia gravis;
Megacólon.
SNC: sonolência, confusão
ORL: visão turva, midríase, fotofobia
CV: palpitações, taquicardia
Reações adversas GI: boca seca, obstipação, xerostomia
GU: hesitação urinária, retenção urinária
Derm: diminuição da sudação
Anihistaminicos, antidepressivos, quinidina ou disopiramida
(potencia efeitos anticolinérgicos)
Álcool, antidepressivos, antihistamínicos, analgésicos opeáceos
Interações ou sedativos/hipnóticos (potencia depressão SNC)
medicamentosas Fármacos administrados oralmente (altera absorção)
Cloreto de potássio (aumenta lesões da mucosa GI)
Antagonistas da dopamina
Beta-adrenérgicos
Absorção: bem absorvido.
Propriedades Distribuição: atravessa a placenta e barreira HE.
farmacológicas Metabolismo e Excreção: maior parte metabolizada no fígado
Semivida: 8h
Inibe a atividade muscarínica da acetilcolina
Modo de ação Corrige o desequilíbrio da acetilcolina e da noradrenalina no SNC,
o que pode ser a causa do enjoo do movimento
Inicio: 30 min
Pico: 1h
Duração: 4-6h
Outras informações
Fármaco Acetilcisteína
Via PO (comprimido efervescente)
Posologia 600 mg 1x/dia
Grupo farmacológico Medicamentos Usados no Tratamento de Intoxicações
PO: Tratamento de emergência (no período de 24h) da
sobredosagem de paracetamol, potencialmente hepatotóxica
Indicações terapêuticas
Inalação: Mucolítico no tratamento de condições associadas a
secreções mucosas de alta viscosidade
Contraindicações Hipersensibilidade
SNC: sonolência
ORL: rinorreia
Resp: irritação brônquica/traqueal, broncoconstrição
Reações adversas
GI: náuseas, vómitos, estomatite
Derm: urticária
Outros: febre, arrepios
Interações
Carvão ativado
medicamentosas
Absorção: absorvido através do trato GI após administração oral.
Ação local após inalação; o restante pode ser absorvido pelo
Propriedades epitélio pulmonar.
farmacológicas Distribuição: desconhecida
Metabolismo e Excreção: metabolizado no fígado
Semivida: desconhecida
PO: diminui a formação do metabolito hepatotóxico quando há
sobredosagem de paracetamol
Modo de ação
Inalação: Degrada o muco, permitindo uma melhor mobilização da
expetoração
Inicio: PO – desconhecido; inalação: 1 min
Pico: PO – desconhecido; inalação – 5-10 min
Duração: PO – 4h; inalação – curta
Outras informações
Fármaco Flumazenilo
Via IV (Solução injetável ou para perfusão)
A dose inicial recomendada é de 0,2 mg administrada por via intravenosa
durante 15 segundos.
Se não se atingir o nível de consciência desejado num período de 60
segundos, pode injetar-se uma dose adicional de 0,1 mg e repeti-la em
Posologia intervalos de 60 segundos até a uma dose máxima de 1,0 mg.
A dose requerida habitual situa-se entre 0,3 e 0,6 mg, no entanto este
valor pode variar dependendo das características do doente e da
benzodiazepina utilizada.
Grupo farmacológico Medicamentos Usados no Tratamento de Intoxicações
Reversão completa/ parcial dos efeitos das benzodiazepinas, quando
usadas como anestésicos gerais, meios de diagnóstico ou terapêuticos.
Indicações terapêuticas Tratamento da sobredosagem, intencional ou acidental, de
benzodiazepinas.
Hipersensibilidade ao flumazenil ou às benzodiazepinas
Doentes que tomam, por um prazo indeterminado, benzodiazepinas
Contraindicações por razões clínicas incluindo o estado epilético ou pressão intracraniana
aumentada
Sobredosagem grave com antidepressivos cíclicos
SNC: tonturas, agitação, labilidade emocional, cefaleias, fadiga, confusão,
sonolência
ORL: visão anormal
CV: arritmias, dores torácicas, hipertensão
Reações adversas GI: náuseas, vómitos, soluções
Derm: sudação, vermelhidão
Local: dores/ reações no local da injeção, flebite
Neuro: parestesias
Outros: arrepios, calafrios
Interações
Nenhuma significativa.
medicamentosas
Absorção: a administração IV resulta numa biosdisponibilidade
completa.
Propriedades
Distribuição: desconhecida
farmacológicas Metabolismo e Excreção: metabolizado no fígado
Semivida: 41-79 min.
Antagoniza os efeitos depressores do SNC, dos compostos
benzodiazepínicos.
Modo de ação Não possui nenhum efeito sobre a depressão do SNC de outras origens,
incluindo analgésicos opiáceos, álcool, barbitúricos ou anestésicos gerais.
Início: 1-2 min
Pico: 6-10 min
Duração: 1-2h, dependendo da posologia/ concentração de
benzodiazepinas e da dose de flumazenil
IV direto: pode ser administrado na forma não diluída ou diluído
Outras informações
na seringa com D5% (solução de dextrose a 50mg/ml), NaCl 0,9%
ou solução de lactato de Ringer. Uma vez diluída deve-se rejeitar
a solução após 24h
o Ritmo de perfusão: administrar cada dose durante 15-30
segundos
Fármaco Clonazepam
Via PO (comprimido)
Posologia 1,5-20 mg/dia
Grupo farmacológico Sistema Nervoso Central/ Antiepilépticos e Anticonvulsivantes
Profilaxia de pequeno mal, pequeno mal variante, paralisias,
Indicações terapêuticas convulsões mioclónicas
Tratamento de crises de pânico
Hipersensibilidade ao clonazepam ou a outras benzodiazepinas
Contraindicações
Doença hepática grave
SNC: sonolência, alterações comportamentais
ORL: movimentos anormais dos olhos, diplopia, nistagmo
Resp: aumento de secreções
CV: palpitações
Reações adversas GI: obstipação, diarreia, hepatite
GU: disúria, nictúria, retenção urinária
Hemat: anemia, leucopenia, trombocitopenia, eosinofilia
Outros: febre
Álcool, antidepressivos, antihistamínicos, outras
benzodiazepinas e opiáceos (potenciam depressão do SNC)
Cimetidina, contracetivos orais, dissulfiram, fluoxetina,
isoniazida, cetoconazol, metoprolol, propoxifeno, propranolol e
ácido valpróico (diminuem o metabolismo de clonazepam)
Interações
Levodopa (clonazepam diminui a sua eficácia)
medicamentosas Rifampina e barbitúricos (aumentam o metabolismo de
clonazepam)
Teofilina (os efeitos sedativos podem ser diminuídos por esta)
Fenitoína (aumenta os níveis plasmáticos desta e esta diminui os
níveis plasmáticos de clonazepam)
Absorção: bem absorvido pelo trato GI
Distribuição: provavelmente atravessa a barreira hemato-
Propriedades
encefálica e a placenta
farmacológicas Metabolismo e Excreção: metabolizado no fígado
Semivida: 18-50h
Os efeitos anticonvulsivantes podem ser devidos à inibição pré-
sináptica. Produz efeitos sedativos no SNC, provavelmente por
Modo de ação
estimulação dos recetores do GABA inibitórios, prevenindo
convulsões.
Inicio: 20-60 min
Pico: 1-2h
Duração: 6-12h
Outras informações
Fármaco Esomeprazol
Via PO (comprimido)
Posologia 20-80mg/dia
Aparelho Digestivo/ Antiácidos e Anti-ulcerosos/ Modificadores da
Grupo farmacológico
Secreção Gástrica/ Inibidores da Bomba de Protões
Doença de Refluxo Gastroesofágico (DRGE)
Erradiação Helicobacter pylori
Doentes com necessidade de tratamento contínuo com AINEs,
Indicações terapêuticas para cicatrização de úlceras gástricas associadas à terapêutica
com AINEs ou prevenção de úlceras gástricas e duodenais
associadas à terapêutica com AINEs nos doentes em risco
Tratamento do síndrome de Zollinger-Ellison
Hipersensibilidade conhecida à substância ativa esomeprazol,
benzimidazoles substituídos ou quaisquer outros componentes
Contraindicações
da formulação.
Atazanavir.
Frequentes: cefaleias, dor abdominal, obstipação, diarreia,
flatulência, náuseas/ vómitos
Reações adversas Pouco frequentes: tonturas, parestesia, sonolência, insónia,
xerostomia, elevação das enzimas hepáticas, dermatite, prurido,
exantema e urticária
Produtos medicinais com absorção dependente do pH
(cetoconazol, itraconazol, atazanavir)
Fármacos metabolizados pela CYP2C19 (diazepam, citalopram,
Interações
imipramina, clomipramina, fenitoína, Varfarina, cisapride,
medicamentosas
amoxicilina, quinidina, naproxeno, rofecoxibe)
Claritromicina
Voriconazole
Absorção: rápida. Níveis plasmáticos atingidos em 1-2 horas.
Biodisponibilidade de 64%.
Propriedades Distribuição: volume de distribuição de 0,22 L/Kg. Ligação
farmacológicas proteica 97%.
Metabolismo e Excreção: metabolizado no fígado
Semivida: 1,3h
Reduz a secreção ácida gástrica através de um mecanismo de ação
altamente direcionado. É um inibidor específico da bomba de
Modo de ação protões da célula parietal, onde inibe a enzima H+/K+-ATPase – a
bomba de protões gástrica. Inibe a secreção ácida, tanto basal como
estimulada.
Outras informações
Macrogol + bicarbonato de sódio + cloreto de potássio + cloreto de
Fármaco
sódio (Movicol)
Via PO (granulado para solução oral)
Posologia 1-8 saquetas/ dia
Aparelho Digestivo/ Modificadores da Motilidade Gastrointestinal/
Grupo farmacológico Modificadores da Motilidade Intestinal/ Laxantes e Catárticos/
Laxantes Osmóticos
Tratamento da obstipação crónica grave ou refratária, secundária
à esclerose múltipla ou à doença de Parkinson, ou provocada por
uma medicação regular que apresenta a obstipação como efeito
Indicações terapêuticas secundário, em particular os opiáceos e os antimuscarínicos.
Impactação fecal, definido como obstipação refractária com
carga fecal do reto e/ou cólon.
Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer dos
excipientes.
Perfuração/obstrução intestinal, devidas a perturbações
Contraindicações
estruturais ou funcionais da parede intestinal, íleo e situações
inflamatórias graves do trato intestinal, como doença de Cronh,
colite ulcerosa e megacólon tóxico.
Dor e distensão abdominal, borborigmo e náusea, atribuíveis à
expansão dos conteúdos do trato intestinal. Diarreia moderada que
Reações adversas
geralmente desaparece após redução da posologia. Existe
igualmente a possibilidade de ocorrência de reações alérgicas.
Não foram descritas interações clínicas com outros medicamentos.
O Macrogol aumenta a solubilidade dos fármacos que são solúveis
Interações
em álcool e relativamente insolúveis em água. Existe, portanto, uma
medicamentosas possibilidade teórica de que a absorção destes fármacos possa ser
transitoriamente reduzida.
Absorção: não é praticamente absorvido no trato GI e mantém-
Propriedades
se inalterável ao longo do intestino
farmacológicas Metabolismo e Excreção: excretado na urina
Atua por ação osmótica no intestino, induzindo um efeito laxante.
Aumenta o volume das fezes, o que desencadeia a motilidade do
cólon por meio das vias neuromusculares. A consequência fisiológica
consiste numa melhoria no transporte colónico propulsivo das fezes
Modo de ação amolecidas e a facilitação da defecação. Os eletrólitos combinados
com macrogol são substituídos ao longo da barreira intestinal
(mucosa) por eletrólitos séricos e excretados na água fecal sem
ganho ou perda de sódio, potássio ou água.
Outras informações
Fármaco Telmisartan
Via PO (comprimido)
Posologia 40-80mg/dia
Aparelho Cardiovascular/ Anti-hipertensores/ Modificadores do Eixo
Grupo farmacológico
Renina Angiotensina/ Antagonistas dos Recetores da Angiotensina
Isoladamente ou em combinação com outros fármacos para o
Indicações terapêuticas
tratamento e controlo da hipertensão
Hipersensibilidade
Contraindicações
Gravidez ou lactação
SNC: cefaleias, fadiga, tonturas
CV: hipotensão
Reações adversas GI: diarreia, hepatite medicamentosa
GU: função renal comprometida
L e E: hipercalémia
Anti-hipertensores e diuréticos (potenciam hipotensão)
Interações
Digoxina (telmizartan aumenta os níveis plasmáticos de digoxina)
medicamentosas
AINE’s e fenobarbital (diminui efeitos anti-hipertensores)
Ação: 42-58% absorvido após administração oral.
Distribuição: desconhecida
Propriedades
Metabolismo e excreção: 11% metabolizado no fígado e
farmacológicas
excretado quase inalterado nas fezes através de excreção biliar
Semivida: 24h
Bloqueia tanto os efeitos vasoconstritores como os mediados pela
aldosterona, da angiotensina II em vários recetores, incluindo o
Modo de ação
músculo vascular liso e as glândulas suprarrenais, diminuindo a
pressão arterial
Inicio: 3h
Pico: desconhecido
Duração: 24h
Outras informações
Fármaco Sulcralfato
Via PO (comprimido)
Posologia 1g 4x/dia ou 2g 4x/dia
Aparelho Digestivo/ Antiácidos e Anti-ulcerosos/ Modificadores da
Grupo farmacológico
Secreção Gástrica/ Protetores da Mucosa Gástrica
Tratamento de curta duração de úlceras duodenais
Indicações terapêuticas
Manutenção (preventiva) da terapêutica de úlceras duodenais
Contraindicações Hipersensibilidade
SNC: tonturas, vertigens, sonolência
GI: obstipação, diarreia, náuseas, perturbações gástricas,
Reações adversas indigestão, boca seca
Derm: erupções, prurido
Fenitoína, vitaminas lipossolúveis e tetraciclina (o sulcralfato diminui
Interações a absorção destes fármacos)
medicamentosas Antiácidos (diminuem a eficácia do sulfralcato)
Fluoroquinolonas (sulfralcato diminui a sua absorção)
Absorção: absorção sistémica mínima (<5%)
Propriedades Distribuição: desconhecida
farmacológicas Metabolismo e excreção: >90% é eliminado nas fezes
Semivida: 6-20h
Reage com o ácido gástrico formando uma pasta espessa, que
Modo de ação seletivamente adere à superfície da úlcera, protegendo-a e
promovendo a sua cicatrização
Inicio: 30min
Pico: desconhecido
Duração: 5h
Outras informações
Fármaco Sinvastatina
Via PO (comprimido)
Posologia 5-10mg/dia
Grupo farmacológico Aparelho Cardiovascular/ Antidislipidémicos
Tratamento adjuvante da terapêutica dietética, no tratamento da
hipercolesterolemia primária e de dislipidemias mistas.
Indicações terapêuticas A redução dos lípidos/ colesterol reduz o risco de enfarte de
miocárdio e das sequelas dos acidentes vasculares cerebrais
(prevenção primária e secundária)
Hipersensibilidade
Contraindicações Gravidez ou lactação
Doença hepática ativa
SNC: tonturas, cefaleias, fraqueza, insónia
ORL: rinite
Resp: bronquite
Reações adversas
GI: obstipação, diarreia, flatulência, cólicas abdominais, pirose,
náuseas
Derm: erupções
Ácidos biliares (Colestiramina, colestipol) (efeito aditivo de redução
Interações do colesterol)
medicamentosas Eritromicina, clofibrato, genfibrosil, ciclosporina, doses elevadas de
niacina e antifúngicos azólicos (aumenta risco de miopatia)
Absorção: bem absorvido (85%), mas rapidamente metabolizado.
Biodisponibilidade <24%
Propriedades
Metabolismo e excreção: metabolização pelo fígado, excretado pela
farmacológicas
bília e nas fezes
Semivida: desconhecida
Inibe a enzima redutase da CoA, que é responsável por catalisar um
passo inicial da síntese do colesterol. Deste modo, diminui o
colesterol total e das LDL; aumenta ligeiramente as HDL e diminui o
Modo de ação
colesterol VLDL e os triglicerídeos; e reduz a progressão da doença
das artérias coronárias com a resultante diminuição dos enfartes do
miocárdio e da necessidade de revascularização do miocárdio.
Outras informações
Fármaco
Via
Posologia
Grupo farmacológico
Indicações terapêuticas
Contraindicações
Reações adversas
Interações
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Propriedades
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