Resenha Crítica Do Livro Príncipe de Maquiavel
Resenha Crítica Do Livro Príncipe de Maquiavel
Resenha Crítica Do Livro Príncipe de Maquiavel
CURSO DE DIREITO
Também é dito nesta obra que o bom governante irá usar a virtú ou a fortuna. A
virtú: Faz alusão de gerir, administrar os acontecimentos dentro da sua nação, dentro do
seu Estado, é a chave para o sucesso e glória Enquanto a fortuna: Circunstância do
tempo presente e as necessidades da mesma sorte do indivíduo.
Para ter a forma valorosa, o indivíduo deverá usar o arquétipo pertencente aos
animais, seja como um leão amedrontando os lobos, ora como uma raposa para
conhecer e identificar os seus inimigos:
Visto que uma natureza não poderá viver sem a outra, de forma equilibrada o autor
remete em sua obra:
Porém, é preciso saber bem disfarçar essa qualidade e ser hábil em fingir e
dissimular. Os homens são tão simples e obedecem a de tal forma às
necessidades presentes, que aqueles que engana encontrará sem quem se
deixa enganar” (MAQUIAVEL, p. 153)
A partir disto, as duas temáticas bastante discutidas em sua obra nos dias atuais,
as quais possuem duas faces: a do governante e para ter êxito deve conhecer bem a sua
nação onde deve ser brando ou violento, ou seja, deverá ser pacifico ou agressivo;
“Um príncipe não precisa ser amado, ele deve ser temido e respeitado, mas,
não pode ser odiado” em que se não houver respeito não haverá cooperação. Assim, o
escritor argumentou que o ideal e mais seguro das qualidades do político era ser temido
para estabilizar o poder do monarca.
Concluo, portanto que um príncipe amado por seus súditos tem pouco a
temer as conspirações, mas quando ao contrário, eles lhe são adversos e o odeiam,
devem temer a tudo e a todos, Assim, também, os Estados bem governados e os
príncipes sábios cuidam sempre em não provocar os grandes e em satisfazer o povo
mantendo-o feliz, pois esse é um dos assuntos mais importantes que diz respeito a
um príncipe. (MAQUIAVEL, 2007 p.163)
Quando isso ocorre, o povo sabe que pode contar com o seu dirigente. Portando,
neste discurso para ser um bom Estadista é necessário agir com prudência e com justiça,
não se deixando levar pela a vingança, mas se preservar e aguardar o momento certo de
seus objetivos para o povo.
REFLEXÃO CRÍTICA
É Neste, aspecto se faz necessário refletir e focar o que esta obra nos provoca,
remetendo o real sentido das políticas, inclusive para os tempos atuais e qual é o
significado de falar de engano aos tempos atuais, sendo a política um jogo de aparências
e a disputa pelo o poder.
Ser livre para Maquiavel é não ser escravo de nenhum outro povo, a noção de
liberdade faz com que o homem conheça a sua noção de capacidade e estes que
conhecem a sua capacidade podem agir melhor, e ver que não precisa ficar esperando
que algum milagre ou alguma questão metafísica venha a governar e definir as questões
do cotidiano. O Renascimento surge com o domínio do saber e do conhecimento.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. Tradução: Fulvio Lubisco. São Paulo: Jardim dos
Livros, 2007.