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Coeficiente de Especialização

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Conceitos e Metodologias

Medidas de Especialização Regional

As medidas de análise regional, tradicionalmente 1. Quociente de Localização (QL)


utilizadas na análise dos tecidos produtivos
regionais e em análises económicas sectoriais à O QL é, no essencial, uma medida de localização,
escala regional e sub-regional, nomeadamente, na no sentido em que permite avaliar o grau relativo
problemática da localização industrial1 , têm visto de concentração de uma determinada actividade.
o seu âmbito alargar-se para análises do tecido Apesar disso, a estrutura dos seus resultados (um
social2 e para níveis de desagregação mais finas, valor para cada par região-sector de actividade)
nomeadamente, em análises de geo-marketing em permite fazer uma análise centrada numa região
espaço urbano. específica, para todos os sectores de actividade
É comum distinguirem-se as Medidas de em causa e, deste modo, tecer considerações
Localização das Medidas de Especialização e sobre o grau de especialização/diversificação
Diversificação: as primeiras têm por objectivo desse território.
comparar a expressão de uma determinada No cálculo do QL é comparada a importância da 65
actividade económica, em territórios distintos actividade j na região r, com a importância que essa
(seguem portanto uma perspectiva de abordagem mesma actividade tem numa região padrão p. A
sectorial), as segundas avaliar o grau de região padrão é a região (ou agregado de regiões)
diversificação/especialização de um território, em de referência, que pode ser o espaço composto
função de um conjunto de actividades (numa pelo conjunto de regiões em análise ou outra região
abordagem regional). distinta, para a qual se assume existir uma
A dicotomia Especialização/Diversificação é uma distribuição sectorial “óptima” da variável em
constante nas abordagens da ciência regional. análise.
Ambos os cenários apresentam vantagens e
desvantagens ao desenvolvimento das regiões e
no melhoramento da performance destas em Fórmula 1 – Quociente de Localização
contextos territoriais mais alargados. Este texto,
x x pj
afasta-se daquela discussão para apresentar QL rj = rj
(0 ≤ QL rj ≤ ∞) , sendo
x xp
algumas das medidas clássicas que a têm r

suportado.
x rj - O Valor da actividade j na região r;
Neste sentido, este texto centra-se nas formas de
cálculo, interpretação dos resultados e possíveis x r
- O Valor do total das actividades consideradas, na região r;

representações gráficas das medidas de x pj - O Valor da actividade j na região padrão p;

Especialização e Diversificação, e na capacidade xp - O Valor do total das actividades consideradas, na região padrão p.
que medidas distintas têm na avaliação do grau
de especialização regional e na comparação inter-
regional.

1
CEP, 1974.
2
Ferrão, 2002.

2º Semestre 2002
Região de Lisboa e Vale do Tejo

A fórmula de cálculo do QL 3 deixa implícita a leitura Tomemos o exemplo para o território de Portugal
dos resultados: valores inferiores a 1 significam continental, considerando o VAB em 1998, por
uma expressão do sector j na região r inferior à Regiões NUTS II, para 164 ramos da actividade
expressão desse sector na região padrão; valores e c o n ó m i c a d a C l a s s i f i c a ç ã o da Actividade
superiores a 1 significam uma expressão do sector Económica Portuguesa, revisão 2 (CAE - rev.2)5.
j superior à verificada na região padrão, ou seja, a
região em questão é mais especializada no sector
j do que a região padrão.

Quadro 1 – Quocientes de Localização das Regiões de Portugal Continental, 1998

Regiões (NUTS II) Lisboa e V.


Norte Centro Alentejo Algarve
CAE Rev. 2 - A17 Tejo

A 0,89 1,38 0,58 4,74 1,60


B 0,48 1,40 0,66 0,95 8,60
66 C 0,82 1,29 0,45 7,26 1,39
D 1,43 1,33 0,71 0,68 0,21
E 1,18 0,95 0,80 2,36 0,71
F 1,04 1,02 1,01 0,63 0,84
G 0,96 0,85 1,11 0,63 0,94
H 0,71 0,67 0,97 1,04 5,20
I 0,77 0,80 1,21 0,82 1,16
J 0,70 0,54 1,41 0,49 0,53
K 0,83 0,81 1,20 0,54 1,06
L 0,81 0,96 1,07 1,61 1,11
M 1,06 1,25 0,86 1,15 1,11
N 1,00 1,29 0,91 1,20 0,87
O 0,79 0,46 1,32 0,35 1,49
P 1,07 1,35 0,83 1,42 0,77

A - Agricultura, produção animal, caça e silvicultura I - Transportes, armazenagem e comunicações


B - Pesca J - Actividades financeiras
C - Indústrias extractivas K - Actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às
D - Indústrias transformadoras empresas
E - Produção e distribuição de electricidade, gás e água L - Administração pública, defesa e segurança social
F - Construção obrigatória
G - Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos M - Educação
automóveis, motociclos e de bens de consumo pessoal e N - Saúde e acção social
doméstico O - Outras actividades de serviços colectivos, sociais e
H - Alojamento e restauração (restaurantes e similares) pessoais
P - Famílias com empregados domésticos

3
Existe outra fórmula de cálculo do QL, com resultados e sentidos de leituras totalmente iguais aos obtidos pela fórmula anterior:
x rj xr
Q L rj = (0 ≤ QL rj ≤ ∞ )
xj xp
4
Não se analisa o sector Q (Organismos internacionais e outras instituições).
5
Excluiu-se o extra-regio que corresponde ao VAB que não pode ser imputado a nenhuma região específica, e reafectou-se
proporcionalmente o valor dos Serviços de Intermediação financeira indirectamente medidos (SIFIM).

Revista de Estudos Regionais


Medidas de especialização regional

O quadro 1 permite dois tipos de leituras: uma de Lisboa e Vale do Tejo nas Actividades
abordagem regional e uma abordagem de carácter Financeiras; ainda que estas três últimas regiões
sectorial. Os resultados obtidos apontam para as apresentem na globalidade um quadro de menor
seguintes características de especialização: a grau de especialização (valores bastante próximos
Região do Algarve no ramo das pescas e em menor de 1)6.
grau nas actividades hoteleiras; o Alentejo nas A curva de Especialização permite apreender, de
Indústrias Extractivas e em menor grau na forma mais clara os diferentes graus de
Agricultura; o Centro nas Pescas e na Agricultura; especialização das regiões.
o Norte nas Indústrias Transformadoras e a Região

Figura 1 – Curva de Especialização

100

80 67

60
% cum Xp j / Xp

40

20

0
0 20 40 60 80 100
% cum Xrj / X r
Norte Centro LVT Alentejo Algarve Região Padrão

6
Tomando uma abordagem sectorial, dir-se-ia que os sectores com maiores níveis de concentração são a Agricultura, as Pescas, as
Indústrias Extractivas e, por último, a Hotelaria.

2º Semestre 2002
Região de Lisboa e Vale do Tejo

A curva de especialização obtém-se, decompondo padrão. Numa abordagem regional, quando se


a formulação apresentada para o QL (Fórmula 1). tecem considerações sobre a especialização duma
Assim, no eixo das abcissas (x) colocam-se as região num determinado ramo, deve-se ter
percentagens acumuladas da importância que um presente que o que está na base para essa
sector especifico assume na Região (numerador consideração é apenas um elevado nível de
do QL), e no eixo das ordenadas a importância que expressão de um ramo face à importância que este
esse sector tem na região padrão (denominador assume na região padrão.
do QL). Para cada região, os pares de coordenadas Para além disso, quando se considera como região
são ordenados em função do Quociente de padrão o agregado das regiões em análise é
Localização 7. A curva resultante para cada região, necessário ter em atenção a dimensão de cada
traduz a sucessão de pontos, sendo que cada um
região (medida através da variável retida para
corresponde a um sector da actividade económico análise): se existe uma região com uma
específico.
importância muito superior à das outras, esta
A Curva de Especialização assemelha-se à curva região terá mais força na determinação da estrutura
de Lorenz, e a sua leitura faz-se de forma similar: sectorial da região padrão, e consequentemente,
quanto mais afastadas estiverem as curvas da tenderá a surgir “apagada” em termos de
68 recta de igual distribuição, maior é o grau de especialização. É de facto o que parece acontecer
especialização das regiões. Note-se, no entanto, no exemplo dado, em que só a Região de Lisboa e
que neste caso a recta não traduz uma igual Vale do Tejo e a Região Norte detêm cerca de 80%
distribuição, mas sim a distribuição sectorial do VAB nacional 8.
existente na região padrão.
Os resultados do QL podem, por vezes, estar de
A vantagem deste tipo de representação é a tal forma dependentes da região padrão escolhida
capacidade de síntese de informação proveniente que a expressão real dos sectores com QL
do QL, nomeadamente, fica facilitada a elevados, no contexto da própria região, podem
comparação dos diferentes graus de não ter qualquer significado.
especialização regionais. A Curva de
Neste sentido, os resultados podem ser
Especialização pode também ser utilizada para apresentados num diagrama que compara os QL
comparações do comportamento de uma mesma
com a importância que os sectores assumem na
região, em diferentes momentos. Região. É geralmente definido de forma arbitrária
Apesar da utilidade inegável do QL (e das suas um limiar para a importância de cada sector na
formas de representação), a análise dos resultados região e para o QL 9. Abrem-se assim quatro
obtidos deve ser feita com precaução. De facto, quadrantes na representação, que transmitem
os resultados estão totalmente dependentes da comportamentos distintos dos ramos considerados.
distribuição sectorial apresentada pela região

7
Decompondo, de igual modo, a formulação apresentada para o QL em pé de página obtém-se a curva de localização, que permite uma
abordagem sectorial.
8
A estrutura regional do VAB nacional é a seguinte: RLVT com 48%, Norte com 31%, Centro com 14%, Alentejo e Algarve, ambos com 4%.
9
A definição destes limiares deve ser feita em função dos objectivos da análise, dos espaços e dos ramos considerados, e dos resultados
obtidos para esses espaços. Por exemplo, no estudo sobre as Áreas Metropolitanas Portuguesas de Ferrão et all (2002), considerou-se
como limiar do QL o valor 2, uma vez que a região padrão retida havia sido a estrutura de Portugal Continental, e face a esta seriam de
esperar valores de especialização significativos.

Revista de Estudos Regionais


Medidas de especialização regional

Figura 2 – Quocientes de Localização e importância sectorial na Região Centro

1,5 B
Quociente de Localização

P A
N M
C
F
1 L
K G

0,5

0
0 0,025 0,05 0,075 0,1 0,125 0,15
Xrj / Xr

69
A - Agricultura, produção animal, caça e silvicultura I - Transportes, armazenagem e comunicações
B - Pesca J - Actividades financeiras
C - Indústrias extractivas K - Actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às
D - Indústrias transformadoras empresas
E - Produção e distribuição de electricidade, gás e água L - Administração pública, defesa e segurança social
F - Construção obrigatória
G - Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos M - Educação
automóveis, motociclos e de bens de consumo pessoal e N - Saúde e acção social
doméstico O - Outras actividades de serviços colectivos, sociais e
H - Alojamento e restauração (restaurantes e similares) pessoais
P - Famílias com empregados domésticos

Pela análise da figura 2 verificamos que o ramo Este facto põe em evidência a fraca capacidade
da educação é o único ramo que apresenta na de síntese desta medida e as dificuldades que
Região Centro, simultaneamente, um grau de poderão surgir na interpretação dos resultados
especialização face ao Continente e uma quando se analisa um elevado número de unidades
importância significativa no VAB regional (>7,5%). territoriais e uma desagregação fina dos ramos da
Os resultados do QL formam uma matriz de actividade económica.
resultados exactamente igual à dos dados de base.

2º Semestre 2002
Região de Lisboa e Vale do Tejo

2. Coeficiente de Especialização Quadro 2 – Coeficiente de Especialização das Regiões de


Portugal Continental, 1998

Regiões (NUT S II) Lisbo a e


O coeficiente de especialização (CE) é uma medida Norte Centro Alentejo Algarve
CAE Rev. 2 - A17 V. T ejo
relativa que, ao contrário do QL, detém uma forte CE 0,10 0,12 0,09 0,26 0,22
capacidade de síntese, nomeadamente, quando se
procuram obter respostas a questões do tipo “qual Os resultados obtidos caracterizam
o grau de especialização de uma determinada q u a n tita tiva me n te a s ila çõ e s a n te rio r me n t e
região?”. esboçadas pela análise do QL e respectiva Curva
O CE mede o grau de concentração que uma região de Especialização.
detém em relação aos sectores da actividade O CE permite, deste modo, atribuir um valor de
económica que nela estão implantadas. A especialização a cada região em análise. No
formulação consiste no somatório do módulo dos entanto, mantém, tal como o QL, limitações de
desvios da importância que o sector j assume na interpretação ancoradas à Região Padrão.
região r e a importância que esse mesmo sector
assume na região padrão p. O CE duma região r
70 corresponde a metade do resultado obtido naquele
somatório.
3. Índice de Theil (E)10

Fórmula 2 – Coeficiente de Especialização


O Índice de Theil é um índice sintético que permite
medir o grau de especialização de uma região. Ao
1 n X pj X rj
CEr = ∑ −
2 j=1 X p Xr
(0 ≤ CEr ≤ 1) sendo, contrário dos restantes indicadores apresentados,
o E é um indicador bruto, eliminando-se deste
modo a discussão inerente à definição de uma
região de referência. Deste modo, o grau de
x pj - O Valor da actividade j na região padrão p;
especialização/diversificação obtido através do
xp - O V alor do total das actividades consideradas, na região padrão p; Índice de Theil depende apenas da estrutura
x sectorial da região em análise.
rj - O Valor da actividade j na região r;

x r
- O V alor do total das actividades consideradas, na região r.
J X  X rj  
Er = −∑  * log   (0 ≤ E r ≤ log J) , sendo
rj

j= 1  X r  Xr  
Uma região com CE=0 significa que a estrutura
sectorial da Região em análise é integralmente
equivalente à estrutura apresentada pela região
x rj - O Valor da actividade j na região r;
padrão; inversamente, quanto mais próximo de 1
for o CE, mais especializada é a estrutura produtiva xr - O Valor do total das actividades consideradas, na região r.

da região relativamente à do espaço de referência.

10
Em algumas publicações a designação deste Índice aparece como Índice de Entropia.

Revista de Estudos Regionais


Medidas de especialização regional

Os limites deste indicador variam entre situações Fórmula 3 – Normalização do Índice de Theil

de máxima especialização (0)1 1 e situações de


diversificação total (log do número de ramos retidos log K − Er
E' r = (0 ≤ E ' r ≤ 1)
p a r a a n á l i s e ) . O r e s u l t a d o d o E pode ser log K
normalizado, passando a variar entre 0 e 1,
respectivamente, para máximo de diversificação e
especialização máxima. O indicador normalizado Segundo os resultados obtidos através do Índice
de Theil, o Alentejo e o Algarve surgem como as
tem, por isso, um sentido de leitura inverso.
regiões possuidoras de uma estrutura económica
mais diversificada e a Região Norte como a mais
especializada de Portugal Continental, seguindo--
se o Centro e Lisboa e Vale do Tejo.

Quadro 3 – Índice de Theil para as Regiões de Portugal Continental, 199812

Regiões (NUTS II)


CAE Rev. 2 - A17
Norte Centro
Lisboa e V.
Tejo
Alentejo Algarve EMá x. < IT < DM áx. 71
Índice de Theil 1,00 1,02 1,05 1,08 1,09 0 < IT < 1,20

Os resultados obtidos contrastam de forma notória Especialização) ou, simplesmente através da


com os obtidos tendo por base os mesmos dados, estrutura especifica de uma região (Índice de
mas utilizando o QL e CE. Fica, deste modo Theil).
evidente, o efeito induzido pela região de A utilização de uma, ou outra medida, não é
referência. consensual sendo certo que a escolha depende dos
O conjunto de medidas apresentadas permitem objectivos pretendidos. De facto, uma análise que
avaliar a estrutura do tecido produtivo de uma integre mais que uma medida será de certo mais
região, e medir o grau de especialização que essa rica e conclusiva.
estrutura comporta. No entanto, essas medidas Se, por um lado, através do QL se obtêm resultados
fazem-no de duas formas distintas: enquadrando mais desagregados, que permitem efectuar
a estrutura regional num outro contexto territorial, análises mais exaustivas, ambos o Coeficiente de
medindo assim o grau de especialização regional Especialização e o Índice de Theil permitem-nos
relativamente a uma região de referência classificar de forma imediata a posição das
(Quociente de Localização e Coeficiente de regiões. A utilização das medidas relativas pode

X rj  X rj 
11
Acontece quando apenas um sector j tem expressão na região, ou seja, = 1 , log  = 0 e consequentemente, E = 0
Xr  Xr  r

12
Os resultados do Índice de Theil normalizado são: 0,17 para o Norte, 0,15 para o Centro, 0,13 para Lisboa e Vale do Tejo, 0,10 para o
Alentejo e 0,09 para o Algarve.

2º Semestre 2002
Região de Lisboa e Vale do Tejo

ser vantajosa em análises em que é necessária a diferenciados quando se sustenta a análise no VAB
contextualização das especificidades regionais ou no Emprego. Estas diferenças relacionam-se
noutros territórios. A utilização do Índice de Theil com os sistemas produtivos associados a cada
apenas para uma região diminui a interpretação ramo da actividade económica, não reflectindo
dos resultados, sendo por isso vantajoso analisar níveis de especialização regional diferenciados.
os resultados deste índice comparativamente a Por último, as medidas apresentadas revelam-se
outras regiões que apresentem um quadro de fundamentais numa abordagem exploratória,
referência comum relevante (proximidade nomeadamente na classificação e na identificação
geográfica, estratégias de desenvolvimento de tendências. Não permitem, no entanto,
similares, etc.). identificar relações de causa-efeito fundamentais
Uma desvantagem clara deste conjunto de medidas para a definição de políticas de desenvolvimento
consiste no facto de utilizarem apenas uma variável regional.
na avaliação do grau de especialização de uma
região. Podem-se obter padrões de especialização

72

Referências Bibliográficas

Centro de Estudos de Planeamento (CEP) (1974), Indicadores e Medidas de Localização, nº 1.


F ERRÃO J. (coord.) (2002), As regiões metropolitanas portuguesas no contexto ibérico, Direcção geral do
ordenamento do território e desenvolvimento urbano (DGOTDU), Colecção Estudos nº 5.
ISARD , W., et al. (1998), Methods of interregional and regional analysis, Ashgate.
C O S T A , J. S. (coord.) (2002), Compêndio de economia regional, Associação portuguesa para o
desenvolvimento regional (APDR), Colecção APDR.
INE, Contas regionais 1995-1998 e estimativas preliminares de 1999 (2001), Instituto Nacional de Estatística,
tema D – Economia e Finanças.

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