Central de Alarme de Incêndio Cae-R R.7.1
Central de Alarme de Incêndio Cae-R R.7.1
Central de Alarme de Incêndio Cae-R R.7.1
CAE-R
R.7.1
Sumário:
1. ANTES DE INSTALAR _____________________________________________________ 2
2. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS ____________________________________________ 2
3. INSTALAÇÃO ____________________________________________________________ 3
a. Normativas ____________________________________________________________________ 3
b. Cabo _________________________________________________________________________ 3
c. Aterramento____________________________________________________________________ 3
d. Montagem _____________________________________________________________________ 3
e. Conexão padrão ________________________________________________________________ 4
4. DIMENSIONAMENTO _____________________________________________________ 4
a. Consumo ______________________________________________________________________ 4
b. Endereços _____________________________________________________________________ 5
5. REDE ELÉTRICA _________________________________________________________ 5
6. BATERIAS ______________________________________________________________ 6
7. SAÍDA DE SIRENE________________________________________________________ 6
8. PAINEL _________________________________________________________________ 6
9. PORTA SERIAL __________________________________________________________ 9
10. CONFIGURAÇÃO ________________________________________________________ 9
a. Como proceder _________________________________________________________________ 9
b. Modo setup ____________________________________________________________________ 9
c. Quantidade de endereços _________________________________________________________ 9
d. Programar sensor ______________________________________________________________ 10
e. Set. teclado USB _______________________________________________________________ 10
f. Ajustar Relógio ________________________________________________________________ 11
g. Jumpers e chaves de configuração ________________________________________________ 11
h. Apagar eventos ________________________________________________________________ 11
11. OPERAÇÃO ____________________________________________________________ 12
a. Alarme Geral Manual ___________________________________________________________ 12
b. Alarme de Fogo ________________________________________________________________ 12
c. Falha Geral ___________________________________________________________________ 12
d. Avarias ______________________________________________________________________ 12
e. Supervisão ___________________________________________________________________ 13
f. Normal _______________________________________________________________________ 13
g. Falha da rede elétrica ___________________________________________________________ 13
12. MANUTENÇÃO _________________________________________________________ 13
a. Verificações periódicas __________________________________________________________ 13
b. Baterias ______________________________________________________________________ 14
c. Modo teste____________________________________________________________________ 14
d. Endereço anulado ______________________________________________________________ 14
e. Teste de sirene ou saída ________________________________________________________ 14
f. Log de eventos ________________________________________________________________ 14
13. SOLUÇÃO DE PROBLEMAS _______________________________________________ 15
a. Testando a central _____________________________________________________________ 15
b. Testando a rede endereçável _____________________________________________________ 15
c. Testando fuga a terra ___________________________________________________________ 15
d. Testando carga de bateria _______________________________________________________ 15
e. Testando dispositivos ___________________________________________________________ 15
f. Falha de comunicação __________________________________________________________ 16
g. Problemas comuns e soluções possíveis ____________________________________________ 16
14. GARANTIA _____________________________________________________________ 16
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CENTRAL DE ALARME ENDEREÇÁVEL CAE-R
1. ANTES DE INSTALAR
É de extrema importância que todo o conteúdo deste manual seja seguido durante a instalação
e a manutenção do seu sistema de alarme de incêndio. Qualquer alteração fora das exigências
contidas aqui está gravemente sujeita a falha, comprometendo a confiabilidade do sistema e é de
total responsabilidade do instalador.
Todas as centrais saem de fábrica tendo sido amplamente testadas, garantido a qualidade e a
confiabilidade do seu funcionamento, entretanto recomendamos, para auxílio na identificação de
problemas, que a central seja pré-configurada em bancada, e que seja executado o
endereçamento de todos os dispositivos antes de levar ao local para instalação do sistema.
2. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
As centrais de alarme de incêndio da linha CAE-R podem gerenciar 125, 250 ou até 500
endereços configuráveis, compreendendo todo tipo de dispositivo endereçável, desde detectores
de fumaça, acionadores manuais até sirenes e módulos de relé.
Apresenta um painel de comando manual intuitivo para acionamento e cancelamento de alarmes,
avisos de avarias, configurações e endereçamentos, apresentando as informações visuais por
indicadores LED e um display LCD de 16 caracteres com back-light.
A central também permite que cada endereço possua uma descrição, gravada em memória não-
volátil e temporização de disparo de sirenes por meio do teclado externo PS2 padrão.
Capacitada para rede classe “B”, suporta até 5 painéis repetidores incluídos na própria rede,
para visualização e controle da central em ambientes distantes.
Para atender às necessidades das normas e melhorar a distribuição eletrônica da rede, as
centrais CAE-R possuem um limite de 125 endereços por laço, disponibilizando as versões 250
com 2 laços e 500 com 4 laços.
Possui uma saída de sirene para inclusão de sirenes do tipo convencionais, e uma saída auxiliar
de relé, capacitada a trabalhar como contato seco ou como saída alimentada de 24V com
capacidade de até 1A de carga.
a. Normativas
O sistema de alarme de incêndio deve estar de acordo com as normas NBR17240/2010 e
NBR5410, que abrangem as disposições físicas e funcionais que garantem a segurança e a
confiabilidade do sistema para a preservação de vidas e patrimônios.
b. Cabo
É essencial para o funcionamento do sistema que os cabeamentos possuam tubulação exclusiva,
estejam adequadamente vedados e protegidos, e que seja utilizado o cabo de instrumentação
para alarme de incêndio de 3 (três) vias de 1,5mm² de secção (bitola), com filme de poliéster-
alumínio, cabo dreno em contato com a blindagem, classe 2, isolação de 600V, cobertura externa
vermelha e padrão de cores internas vermelho, branco e preto.
CONFORME NM280/2002 e IEC60228
Para tubulações subterrâneas, a infraestrutura deve ser adequada para que não haja infiltração de
água e umidade, as quais comprometerão a integridade da fiação ocasionando falhas no sistema.
ATENÇÃO: TODA E QUALQUER ALTERAÇÃO NA INSTALAÇÃO DE CABOS DA CENTRAL
DEVE SER FEITA COM O EQUIPAMENTO DESLIGADO DA ENERGIA ELÉTRICA E DAS
BATERIAS.
c. Aterramento
O dreno não é utilizado no último dispositivo, sendo emendado entre si nos demais e conectado
ao borne terra da central. Para aumentar a segurança da central, utiliza-se aterramento próprio
com resistência menor de 10 Ohms, se o aterramento não for exclusivo ou não estiver bem feito, a
central pode acusar avarias de “fuga a terra”.
d. Montagem
A montagem da rede para cada laço deve ser feita de forma linear, sem emendas e evitando-se
ao máximo qualquer derivação. Desta forma o cabo é fixado da central no primeiro dispositivo e
dele saindo um novo cabo até o próximo dispositivo, sendo as conexões feitas diretamente nos
bornes disponíveis.
Caso seja necessária a execução de alguma emenda, que ela seja estanhada e devidamente
isolada.
As derivações afetam o balanceamento da rede e causam falhas de comunicação, por isso,
devem ser evitadas e quando ocorrerem devem possuir o menor comprimento possível.
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CENTRAL DE ALARME ENDEREÇÁVEL CAE-R
Recomenda-se a instalação dos cabos e dispositivos por partes, executando testes com a central
para verificar se não há curtos ou falhas de comunicação.
e. Conexão padrão
4. DIMENSIONAMENTO
a. Consumo
A rede endereçável não pode sofrer queda de tensão maior do que 5% na instalação do
cabeamento (aproximadamente 1,5V), pois pode sofrer falhas de comunicação.
Cada saída endereçável (laço) suporta uma carga de até 1A, que pode ser atingida mesmo com
menos de 125 dispositivos endereçados, pois o consumo dos dispositivos varia conforme suas
funções.
Para calcular o consumo da rede endereçável, seguimos as seguintes referências:
Estes parâmetros são apenas teóricos e podem variar de acordo com a realidade física da
instalação. O instalador deve conferir a tensão da rede endereçável para verificar a real
necessidade do uso de fontes auxiliares.
b. Endereços
Os modelos com mais de uma saída de rede (laço) são limitados a um máximo de 125 endereços
por laço, podendo ser configurada uma quantidade menor de endereços para cada laço conforme
a necessidade do sistema.
Entretanto cada laço necessariamente fica designado aos endereços que compõe a faixa de
endereços escolhida. Por exemplo, definindo 20 endereços no laço 1 e mais 30 endereços no laço
2, os endereços de 1 a 20 devem ser exclusivamente instalados no laço 1, bem como os
endereços de 21 a 30 no laço 2.
Caso seja feita uma nova configuração os endereços são reajustados. Seguindo o exemplo, se for
alterado de 20 para 50 endereços no laço 1, então ele passará a verificar os endereços de 1 a 50,
ficando o laço 2 responsável apenas pelos endereços acima do 50.
5. REDE ELÉTRICA
A central possui uma fonte chaveada full-range que deve ser alimentada exclusivamente pela rede
elétrica local, aceitando tensão de 100 a 240Vac em frequências de 50 e 60Hz. Possui circuito de
filtro e proteção contra transientes, com fusível de vidro de 2A. Deve-se instalar disjuntor de 10A
exclusivo.
Não deve ser utilizado nenhum tipo de equipamento de suporte à queda de energia, a central
possui seu próprio sistema e pode ser avariada quando instalada em alimentações diferentes da
rede elétrica normal.
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CENTRAL DE ALARME ENDEREÇÁVEL CAE-R
6. BATERIAS
A alimentação secundária é suportada por
baterias de chumbo-ácido de 12V ligadas
em série totalizando 24Vcc. Esta
alimentação supre o funcionamento da
central em caso de queda de energia da
rede de alimentação primária, e também é
responsável pela alimentação da saída de
sirene da central.
As baterias devem ser de mesma
capacidade nominal, mesmo fabricante e
mesmo lote. Elas devem ficar em carga de
24h antes de da execução de testes de
autonomia periódicos.
São conectadas à central pelos cabos de
conexão que acompanham o equipamento
de fábrica, identificados claramente pelas
cores padrão vermelho positivo (+) e
preto negativo (-), bem como as etiquetas
descritivas.
ATENÇÃO: OS CABOS DAS BATERIAS DEVEM SER DE NO MÍNIMO 2,5mm² COM NO
MÁXIMO 50cm DE COMPRIMENTO.
7. SAÍDA DE SIRENE
A saída de sirene da central é chaveada por relé e alimentada diretamente pelas baterias. Sem
as baterias a saída não funciona. Esta saída é limitada a 2A de consumo total de carga e o
cabeamento deve respeitar a queda de no máximo 10% de tensão.
Para atender a situação podemos usar a seguinte referência como base:
8. PAINEL
O painel da central apresenta um display de 2 linhas de 16 caracteres, monocromático, com back-
light, para identificação visual de alarmes, avarias e configurações. Conta também com um
conjunto de 8 botões e 7 LEDs indicadores com as seguintes funções:
ENTER Enter
Confirma opções selecionadas.
Esc
ESC
Cancela estado atual e retorna para o estado anterior.
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CENTRAL DE ALARME ENDEREÇÁVEL CAE-R
Cancelar Alarme
CANCELAR
ALARME Cancela o estado de alarme “alarme geral manual” desativando as saídas e
sirenes disparadas.
Silencia Bip
Desativa o aviso sonoro contínuo do buzzer interno, identificando na central o
SILENCIA atendimento do aviso. Ela passa a soar um bipe curto em intervalos de tempo
BIP indicando que houve um aviso, mas que já foi feito atendimento. Para
cancelar o aviso sonoro por completo, deve-se sanar a necessidade avisada
pela central e inicializa-la.
Inicializa Sistema
INICIALIZA Inicializa a central e todos os dispositivos conectados, assumindo as novas
SISTEMA configurações de jumpers e cancelando qualquer estado ativado
anteriormente. Não deve ser usado em caso de sinistro.
Anulado
Quando aceso indica que há pelo menos um endereço anulado no sistema.
Supervisão
Pisca constantemente indicando que a central está verificando os dispositivos
endereçados na rede.
Teclado
Quando aceso, indica que os botões do painel estão habilitados pela chave do
painel.
Alarme
Quando aceso, indica que houve um alarme de fogo gerado pelo botão
“alarme geral” ou pelo disparo de um ou mais dispositivos na rede
endereçável, como detectores e acionadores.
Avaria
Quando aceso indica que há alguma avaria identificada pela central. A
informação da avaria específica será apresentada no display.
Fonte
Quando aceso indica que há energia elétrica suficiente na rede. Quando há
queda de energia ou subtensão, o indicador se apaga e o display informa a
ocorrência específica.
Atendido
Quando aceso informa que o botão “silencia bip” foi pressionado, indicando
que o responsável atendeu a sinalização da central e verificou a avaria ou o
princípio de incêndio.
10. CONFIGURAÇÃO
a. Como proceder
Recomenda-se que a configuração da central seja feita em teste de bancada, antes da
instalação, sem baterias ou dispositivos conectados.
Caso o interesse seja de configurá-la no local, recomenda-se que sejam desconectados todos os
cabos, deixando-a apenas ligada à rede elétrica e que a configuração seja feita antes da
instalação dos dispositivos nos respectivos locais.
O primeiro passo para a configuração da central é definir a quantidade total de endereços (10.c)
de cada laço que ficarão em supervisão. Em seguida endereçamos todos os dispositivos (10.d),
cada um com um endereço exclusivo que ficará registrado no próprio dispositivo.
Esta é a configuração básica necessária para que o sistema funcione, a partir deste ponto é
possível configurar alguns detalhes extras (10.e):
Atraso de disparo de sirenes e saídas, de até 6 minutos;
Identificação com até 16 caracteres para cada endereço;
Ao finalizar a instalação, acione a chave DIP 1 e inicialize a central para que ela entre em modo
de supervisão para sinalização de falhas de comunicação e avarias da instalação.
b. Modo setup
Para acessar o modo setup, inicialize a central pelo botão “inicializar central” e, durante a
mensagem “RESET GERAL, AGUARDE...” mantenha pressionados os botões “seta para cima” e
“seta para baixo” até que a mensagem do display mude.
Utilize os botões “seta para cima” e “seta para baixo” para navegar entre as opções e o botão
“enter” para selecionar. Você pode navegar entre as seguintes opções:
Quantidade de laços e endereços (10.c);
Programar sensor (10.d);
Ajustar relógio (10.f);
Set. teclado PS2 (10.e);
Apagar eventos (10.h)
Tendo selecionado uma das opções, pode-se retornar ao menu pressionando a tecla “esc”.
c. Quantidade de endereços
Esta configuração determina a quantidade de endereços total que a central deverá localizar
durante a supervisão. Se for configurada para 20 endereços, a central tentará localizar os
dispositivos que possuírem os endereços do 1 até o 20, ignorando o restante.
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CENTRAL DE ALARME ENDEREÇÁVEL CAE-R
Para alterar a quantidade de endereços, entre no modo setup, selecione a opção “Qtd Lacos e
enderecos” e ajuste a quantidade com os botões “seta para cima” e “seta para baixo” confirmando
com o botão “enter”.
d. Programar sensor
Cada dispositivo (detector, acionador, módulo) endereçável deve possuir um endereço exclusivo
dentro da quantidade de endereços configurada para cada laço (10.c). O endereço do dispositivo
fica registrado em sua própria memória, independente da central. Este endereço só será alterado
mediante um novo endereçamento pela central.
Para endereçar o dispositivo, entre no modo setup, selecione a opção “programar sensor” e
feche o jumper de programação JP1 do dispositivo.
ATENÇÃO: O endereçamento é feito com apenas UM dispositivo por vez, sendo este o
ÚNICO com o jumper FECHADO.
No display aparece “endereço atual” indicando o endereço que consta no dispositivo. Por padrão
de fábrica todos os dispositivos apresentam o endereço 001.
Utilizando as setas “para cima” e “para baixo” escolha o endereço desejado e pressione “enter”
para registrar. Aguarde o endereço atual mudar para o endereço desejado, confirmando assim o
registro feito com sucesso.
Quando não há um dispositivo com jumper de programação fechado conectado à central, ou
quando há falha na comunicação, o endereço atual apresenta-se 000.
- Nomeação de endereços
F7 – Entra em modo de nomeação de endereços;
PgUp e PgDn – Navegam entre os endereços;
F5 – Registra o nome na memória da central;
F6 – Salta para um endereço específico digitado;
h. Apagar eventos
Ao selecionar esta opção, uma mensagem de confirmação será exibida, exigindo que seja
pressionado o botão “Enter” novamente para apagar todos os registros do log de eventos. Não é
preciso apagar os eventos para liberar memória, a central atualiza o log mantendo apenas os
registros mais recentes. Este comando deve ser executado logo após a finalização da instalação.
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CENTRAL DE ALARME ENDEREÇÁVEL CAE-R
11. OPERAÇÃO
A central trabalha com 6 (seis) modos de operação com níveis de prioridade para a sinalização e
atuação:
ALARME GERAL MANUAL Prioridade 1
ALARME DE FOGO Prioridade 2
FALHA GERAL Prioridade 3
AVARIAS Prioridade 4
SUPERVISÃO normal
NORMAL normal
b. Alarme de Fogo
Também sendo um modo de alta prioridade, ele é acionado pelo disparo de fogo proveniente de
qualquer dispositivo da rede endereçável. Acusa “fogo” no display indicando o endereço e a
identificação previamente registrada na memória da central.
O disparo das sirenes e saídas dos dispositivos da rede está sujeita ao atraso temporizado (de até
6 minutos) e à configuração do jumper JP2 (se estiver aberto, não dispara as sirenes).
Este modo é desativado automaticamente se não houver mais nenhum dispositivo acionado
enviando aviso de “fogo” à central.
c. Falha Geral
Quando em modo de supervisão (JP3 fechado) a central pode indicar “falha geral” no display,
significando que houve a tentativa de comunicação com todos os endereços e não foi identificada
a resposta em nenhum deles.
d. Avarias
Em caso de avarias a central acende o LED indicativo do painel e informa o detalhe específico no
display para as seguintes possibilidades:
Fuga a Terra: Indica que há um potencial elétrico indevido na conexão “terra” da central. Seu
objetivo é indicar a avaria causada pelo curto-circuito no cabeamento com a malha de isolação.
Curto com o Positivo: Indica que o cabeamento está com curto-circuito entre o Positivo e o
Comunicação. A central precisa ser inicializada para desativar a mensagem. Sempre desligue a
central e verifique o curto, pois a ação prolongada pode causar danos à central.
Curto com o Negativo: Indica que o cabeamento está em curto entre o Comunicação e o
Negativo. Sobrecargas na rede endereçável causam queda de tensão grave e podem gerar esta
e. Supervisão
No modo de supervisão habilitado pela chave DIP 1 (para cima), a central verifica o estado de
todos os endereços configurados e informa caso haja algum acionamento ou alguma falha de
comunicação que prejudique o sistema.
Pode-se desabilitar este modo durante a instalação para executar testes, mas após o sistema
instalado atuando normalmente, ele deve sempre estar neste modo de supervisão constante.
f. Normal
Com o modo de supervisão desabilitado (chave DIP 1 para baixo), a central mantém comunicação
com os dispositivos da rede, mas limita-se a acusar avarias de curto e sinalizações de fogo.
12. MANUTENÇÃO
a. Verificações periódicas
É importante sejam feitos testes durante a instalação para facilitar a localização de possíveis
problemas que afetem a comunicação. Após a finalização da instalação do sistema, é importante
executar verificações periódicas para identificar possíveis ações ambientais que possam vir a
prejudicar o sistema, bem como a verificação da autonomia do sistema em caso de queda de
energia. Para o teste de autonomia, desligue a entrada de energia da rede para que a central de
alarme passe a ser alimentada pelas baterias. Em seguida acione o alarme geral manual e
confirme a autonomia mínima de 15 minutos (ou conforme o exigido pelo corpo de bombeiros).
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CENTRAL DE ALARME ENDEREÇÁVEL CAE-R
b. Baterias
A avaliação do estado das baterias deve ser feita por um profissional técnico capacitado.
Baterias em mal estado não suprem a autonomia mínima do sistema e sobrecarregam o circuito
de carga causando o mau funcionamento da central.
c. Modo teste
Para executar testes em um dispositivo específico que já possui um endereço na rede, pode-se
entrar no modo teste pressionando o botão “seta para cima” ou “seta para baixo” durante o
sistema em modo normal ou supervisão.
O display deve informar o endereço do dispositivo, a descrição registrada na memória da central e
a sua situação atual.
Fogo: O dispositivo está acionado enviando a mensagem de fogo à central;
Normal: O dispositivo está em supervisão normal;
Aberto: Módulos de entrada podem exibir esta informação indicando que o dispositivo conectado
à sua entrada apresenta problema de conexão ou foi removido.
Falha: Indica que a central não está recebendo retorno do dispositivo. Ele pode estar com defeito,
mau contato ou simplesmente não está conectado na rede endereçável.
Para navegar entre os endereços, utilize os botões “seta para cima” e “seta para baixo”. Para sair
do modo teste, pressione o botão “esc”.
d. Endereço anulado
Para casos de defeito em dispositivos que precisem ser removidos temporariamente do sistema,
para que a central não acuse disparos falsos ou falhas de comunicação é possível anular o
endereço na central para que ela passe a ignorá-lo. Quando um ou mais endereços estão
anulados, o LED do painel fica aceso.
Para anular ou reativar um endereço anulado, basta acessar o modo teste, localizar o endereço e
pressionar o botão “enter”. A situação do endereço deve se apresentar como “anulado”.
f. Log de eventos
A central possui a capacidade de manter em registro até 500 eventos, desde alarmes de fogo e
avarias até eventos menores como queda de energia e inicialização da central. Para acessar o log
de eventos, basta pressionar o botão “Enter” durante o modo normal.
A central pode apresentar logo na inicialização a informação do último evento ocorrido antes de
entrar no modo normal. A informação fica presente no display por 5 segundos. Caso a mensagem
não mude após 5 segundos, verifique se não é um evento atual em ocorrência.
a. Testando a central
Desligue a central, desconecte todos os cabos, desative o modo de supervisão (DIP 1) e religue a
central apenas na energia elétrica, sem baterias. Ela deve entrar em modo normal, caso acuse
alguma avaria de curto ou apresente algum problema de funcionamento ela provavelmente está
com defeito.
e. Testando dispositivos
Se algum dispositivo não estiver atuando apropriadamente, desligue a central, remova a conexão
do cabo de rede da central, conecte o dispositivo sozinho diretamente na central utilizando um
cabo curto (máximo 10m) e religue a central. Execute os testes do dispositivo para verificar seu
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CENTRAL DE ALARME ENDEREÇÁVEL CAE-R
funcionamento. Se apresentar algum mau funcionamento, ele está com defeito e deve ser enviado
para manutenção. Se funcionar normalmente, há um problema de falha de comunicação na
instalação da rede endereçável.
f. Falha de comunicação
Falhas de comunicação são decorrentes de queda de tensão e/ou instalação inadequada do
cabeamento, desde derivações e emendas até cabos molhados e rompidos. Garantindo-se o bom
estado da instalação, deve-se verificar a queda de tensão no último dispositivo da rede (o mais
distante fisicamente em relação ao cabeamento). A queda de tensão não pode ser maior que 5%
mesmo com o sistema em alarme, isto é, se estiver saindo 27,6V da central, o último dispositivo
da rede deve estar apresentando no mínimo 26,2V entre as conexões Positivo (+) e Negativo (-);
caso esteja em bateria, sairá 24V da central e a tensão no último dispositivo da rede não pode ser
menor do que 22,4V.
Em caso de quedas maiores que 5%, há a necessidade de inclusão de uma ou mais fontes
auxiliares. Elas são instaladas intermediando a distribuição de carga do circuito.
No modo teste o dispositivo aparece como “Normal”, mas em supervisão ele acusa “Falha
de comunicação”.
Significa que há falha de comunicação causada por queda de tensão ou desbalanceamento da
impedância da rede. Se não for constatada queda de tensão, entre em contato com o suporte
técnico para auxilio no balanceamento da rede.
Ao desligar a rede elétrica e a central desliga ao invés de continuar ligada pelas baterias.
Verifique se as baterias estão corretamente conectadas, se apresentam mais do que 22V e se
permanecem com essa tensão quando conectadas à central.
14. GARANTIA
A garantia está diretamente relacionada ao cumprimento de todas recomendações indicadas
neste Manual de Instruções que acompanha o produto, cuja leitura integral imprescindível.
A FIRETRON concede a este produto a garantia legal de 3 (três) meses e complementar gratuita
de mais 9 (nove) meses, garantindo este produto contra eventuais defeitos de fabricação que por
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CENTRAL DE ALARME ENDEREÇÁVEL CAE-R
» Aplicação do equipamento para finalidades diferentes da qual ele foi projetado para
atender.
Esta garantia é VÁLIDA em todo território brasileiro desde que seja apresentada a sua Nota
Fiscal de compra.
A REPOSIÇÃO DE PEÇAS deste produto será garantida pela FIRETRON pelo prazo de 5 (cinco)
anos, sendo 1 (um) ano durante a garantia e mais 4 (quatro) anos fora do período de garantia a
contar da data de fabricação informado na etiqueta de identificação do produto.
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