Feed Back
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O objetivo desta revisão é definir feedback e fornecer comentários apropriados sobre a forma
como o feedback deve ser dado a estudantes da área de saúde durante o processo educacional.
O objetivo do feedback é aumentar e melhorar a aprendizagem dos alunos; em contraste com o
exame ou teste que classifica e tem o objetivo de resumir o que o aluno aprendeu durante uma
determinada experiência educacional. Feedback é altamente influenciado por outras
características do ambiente educacional (por exemplo, a clareza de objetivos, o contexto de
aprendizagem, o tempo e a especificidade). Ambos, alunos e professores, têm a responsabilidade
de buscar e fornecer feedback no contexto da relação de ensino. Surpreendentemente existem
poucos estudos a respeito do impacto do feedback na aprendizagem. Pesquisas têm mostrado
que o feedback é muito desejado pelos alunos e, no entanto, muitas vezes há a percepção de ser
inadequadamente oferecido. Ao mesmo tempo, docentes muitas vezes sentem que o feedback
dado é de boa qualidade, mas não é reconhecido pelos estudantes. Fatores que impedem o bom
feedback no ambiente de ensino clínico incluem a preparação do professor, as características dos
alunos, o ambiente de aprendizagem e as pressões de tempo. Há evidências de que as
expectativas dos alunos sobre o tipo de feedback desejado muda ao longo do tempo, ou seja,
varia ao aluno progredir no currículo. Fortes evidências sugerem que a qualidade do feedback
impacta a aprendizagem dos alunos, talvez mais do que qualquer outro aspecto do processo de
ensino. Melhores práticas associadas a dar e receber feedback foram identificados, mas o
desenvolvimento do corpo docente a este respeito continua incompleto. Recomendações aos
discentes e docentes podem ajudar a aliviar problemas com o processo de feedback e servem
para facilitar a uma aprendizagem mais eficaz.
Quem conhece um pouco de eletrônica sabe que existem os circuitos em que parte da saída e
aplicada novamente à entrada do sistema, isto é o que se chama de retroalimentação.
Quando feedback atua em resposta a um (evento / fenômeno), que pode influenciar o sinal de
entrada de duas maneiras:
1 ° Um sinal de feedback em fase, onde uma onda positiva contínua na entrada leva a uma
mudança positiva contínua na saída, vai amplificar o sinal de entrada, levando a uma maior
modificação. Isto é conhecido como feedback positivo . Positivo refere-se a direção da mudança,
em vez de a oportunidade de o resultado. A retroalimentação negativa tende a reduzir ou inibir ou
estabilizar um processo, enquanto uma retroalimentação positiva tende a se expandir ou
promovê-lo e, muitas vezes, em última instância desestabilizá-lo.
2 ° Um sinal de feedback que é invertido, onde uma mudança positiva contínua na entrada leva a
uma variação negativa contínua na saída, vai amortecer o efeito do sinal de entrada, levando a
menor modificação. Isto é conhecido como feedback negativo .
Note-se que um aumento ou diminuição do sinal de feedback aqui se refere à magnitude relativa
ao sinal de entrada de valor absoluto , sem levar em conta a polaridade do sinal ou o sinal de Por
exemplo, se o sinal de entrada muda de 100, em seguida, uma mudança no valor do sinal de Se
o sinal de entrada muda de -100, em seguida, uma mudança no sinal de feedback de -5 a -10
também é um feedback positivo.( Wilkpedia)
Como foi visto anteriormente o termostato é capaz de realizar um feedback chamado negativo.
Porém o ser humano ele é capaz de realizar algo mais, o ser humano não produz um só tipo de
resposta a informação que recebe, (exceto na situação de um comportamento dirigido).Pois cada
pessoa tem uma experiência peculiar, como aprendizagem diferenciadas, com assimilação de
conceitos que se integram a ouros conceitos. Assim se uma palavra é pronunciada diante de um
grupo de pessoas está palavra será ouvida e assimilada e decodificada de acordo com o numero
de conceitos que cada uma das pessoas adquiriu em seu processo de aprendizagem.
Na Psicoterapia Breve o processo terapêutico é abreviado com menor espaço de tempo, não
havendo, portanto a necessidade do prolongamento das sessões, pois na PB a posição do
terapeuta não e passiva como se dá nos processos terapêuticos utilizados na Psicanálise. O
Terapeuta na Pb tem uma maior atividade e participação na condução do processo terapêutico,
assim o terapeuta em PB (alguns preferem usar o termo Terapia Focal ) transgride a regra de
abstinência da Psicanálise pois em PB o importante é a atitude do terapeuta e não passividade
como acontece na Psicanálise.
Saber como dar feedback é uma arte a ser praticada, foi um dos meus maiores aprendizados no
MBA. Começo esse artigo com essa frase, pois o objetivo é mostrar a importância dessa
ferramenta, e a fórmula que aprendi e pratico.
Saber como dar feedback é essencial para o trabalho em equipe, o que por sua vez é
indispensável a empresas e startups. A comunicação entre essas equipes deve ser baseada em
fatos, embora na maioria das vezes ainda são baseadas em sentimentos e opiniões, o que é
péssimo de curto a longo prazo para a relação do time.
Justifico abaixo através de exemplos, onde a primeira pessoa (responsável pelo feedback)
assume uma forma de dar o feedback e a segunda assume outra ao recebe-lo.
1. Sentimentos X Opinião: pior que o inverso, essa situação acaba por reforçar o preconceito,
pois o líder já oferece o feedback com “pré-conceitos” gerados pelos seus sentimentos
frente à situação.
2. Sentimentos X Fatos: autenticidade. Quando a emoção encontra os fatos, sejam os
resultados bons ou ruins, a reação do sentimento será invariavelmente autentica.
3. Sentimentos X Sentimentos: de longe o pior tipo de feedback que existe, o ressentimento
de ambas partes é praticamente certo, já que existem apenas os lados pessoais na mesa.
1. Fatos X Opinião: como dito antes, a atualização de valores impera nessa relação.
2. Fatos X Fatos: a melhor de todas as maneiras para se prover/receber um feedback, já que
fatos associados a fatos leva a uma constatação da realidade.
3. Fatos X Sentimentos: quando fatos são apresentados à emoção, a reação natural é ficar
atento ao que aconteceu, seja um erro ou uma conquista.
Conclusão, basear feedbacks em fatos é mandatório a qualquer líder. Mas não para por ai, não
basta saber que a abordagem deve ser dessa maneira, ela deve ser estruturada, já que não
somos máquinas e temos sentimentos, além de se manter o respeito entre as partes.
Para minimizar a chance de se criar indisposições, uso sempre uma fórmula que aprendi durante
o módulo de liderança, sobre como dar feedback. A maioria das pessoas acham que basta
chamar a equipe, mostrar os números e tudo está ok, mas a realidade nos mostra que não é bem
assim. Está no escopo de um líder inspirar, e dar bons feedbacks é uma das melhores
ferramentas para isso.
Antes de iniciar um feedback, lembre-se de evitar dar opiniões ou colocar seus sentimentos, evite
achismos. Nunca, mas nunca, discuta pontos de vista ou sentimentos, concentrem-se nos fatos.
Se a equipe está alinhada à missão e objetivos da empresa, é certo de que a apresentação dos
fatos e números será benéfica e não dará margem a discussões de cunho pessoal e emocional.
1. Comece por trazer à mesa pontos positivos da equipe/pessoa, enalteça suas conquistas e
ações, porém evite ficar muito piegas. Dessa maneira a pessoa torna-se mais aberta a
conversas, já que se sente valorizada e notada.
2. Traga números e métricas. Lembre-se, contra fatos não há argumentos.
3. Aponte as derrotas e erros do time. Com números e KPIs (key performance indicators –
Indicadores chave de performance), fica mais fácil identificar que ações levaram à queda
de produtividade e desempenho.
4. Mostre oportunidades para melhorar. Não adianta apenas criticar se soluções não são
apresentadas. Sugira oportunidades de melhoria e superação.
Durante todo processo de feedback, escutar é a habilidade mais importante. Tenha em mente
que quem recebe o feedback não tem obrigação de concordar com você, estando certo ou
errado. Respeite.
Procurar por feedbacks é muito importante. Grandes líderes buscam feedbacks nas mais diversas
fontes, sejam em seus funcionários mais baixos ou em mentores. O mais importante é lembrar
que você pode discordar dos feedbacks recebidos, mas evite entrar em discussões. Ao terminar,
agradeça.
Como pode notar, saber como dar feedback é importante, e uma arte a ser praticada. Por isso
fico curioso, como você dá e recebe feedbacks?
Assim sendo, deve se considerar que toda informação que é recebida pelos chefes, colegas,
subordinados, amigos, clientes e etc., podem orientar na correção da rota. Dentro do ambiente de
trabalho, é um processo, cuja postura crítica, não pode ter carga emocional, pois, poderá se
transformar em desentendimentos e ressentimentos, que, ao invés de trazer estímulos, poderá
acarretar perda de tempo e de dinheiro. Quando bem recebido, deverá se tornar uma fonte de
energia para as mentes e gerar ótimos resultados. O feedback serve para aperfeiçoar o
comportamento de alguém em relação as pessoas e o grupo.
Por vezes, pode não ser bem compreendido e, assim, causar um resultado oposto ao pretendido,
por falta de uma interpretação correta do receptor e acabar gerando efeito contrário ao
pretendido. Por este motivo, assegure-se que no processo de comunicação, você seja
compreendido corretamente. É preciso existir uma relação de confiança e segurança para que
haja êxito no seu recebimento, pois, normalmente, o feedback é visto como uma relação negativa
e não de forma construtiva, como deveria ser.
Nos ambientes ágeis a importância do feedback aos desenvolvedores é muito grande, pois os
motiva a fazer o trabalho de maneira mais produtiva. Se o desenvolvedor recebe mais
rapidamente o retorno sobre algo que está fazendo, ele vê os resultados mais rapidamente. No
site da ImproveIt é explicada melhor essa relação:
Avaliando pessoas: a importância do feedback
Após conhecer cada etapa da moderna gestão de pessoas, alcançamos o último estágio, que
consiste em avaliar a resposta dos colaboradores aos conceitos aplicados até agora e também o
seu nível de desempenho e evolução profissional.
Portanto, a avaliação de desempenho é uma ferramenta da gestão de pessoas que visa estudar a
atuação individual ou de um grupo de colaboradores em uma determinada empresa, sendo um
processo de identificação, diagnóstico e análise do comportamento de um colaborador durante
certo intervalo de tempo, observando sua postura profissional, seu conhecimento técnico, sua
relação com os parceiros de trabalho etc.
Entrevistas formais periódicas (a cada seis meses) para o avaliador (gestor) e o avaliado
(colaborador) analisarem os resultados obtidos nesse período e para que, juntos, definam ações
de melhoria contínua.
Por mais que existam diversos sistemas e métodos de mensuração de resultados (BSC,
avaliação 360°, autoavaliação, relatório de performance etc.), se formos capazes de identificar e
avaliar as três características citadas abaixo, podemos classificar o desempenho de nossa
equipe:
Motivação – cada indivíduo deve ter consciência sobre seus agentes motivadores pessoais e
possuir a certeza de que seus motivos pessoais podem ser satisfeitos através da conquista de
objetivos coletivos;
Capacidade de resposta
Cumprimento de prazos
Relacionamento interpessoal
Assiduidade
Criatividade
Níveis de avaliação:
Nota 3 – Muito bom: quando está totalmente dentro das expectativas da empresa.
Nota 2 – Regular: quando, apesar de bom, ainda precisa melhorar devido às falhas ocasionais.
Isso pode trazer muitos benefícios e mudanças positivas na gestão de pessoas de uma
organização. O gestor poderá avaliar melhor a equipe de atendimento, melhorar o clima de
trabalho, investir no treinamento e o desenvolvimento de habilidade de seus colaboradores,
aprimorar a produtividade, desenvolver os métodos de remuneração variável e mobilizá-los em
busca de seus objetivos pessoais.
Porém, tais métodos perdem o objetivo quando não somos capazes de reconhecer a importância
de cada um para o sucesso dos nossos projetos profissionais.
Por esse motivo, meu amigo, hoje, quando chegar à sua clínica ou consultório, comece o dia com
um elogio sincero e agradeça cada um por sua parcela de contribuição.
Como vimos, os sistemas autoorganizados, de uma maneira geral, são constituídos por um
grande número de componentes ou eventos muito semelhantes. O que nos interessa agora
explorar são os modos de interacção entre essas componentes que dão origem ao padrão
complexo. Essencialmente existem dois tipos básicos de interacção comuns às componentes de
todos os sistemas autoorganizados: feedback positivo e feedback negativo.
Feedback negativo
A maior parte dos sistemas autoorganizados usa feedback positivo. No entanto, é útil perceber a
diferença entre os dois e a dinâmica que cada um deles implica num sistema. Essencialmente o
feedback negativo é uma resposta do sistema que tende a estabiliza-lo diminuindo o efeito das
flutuações. O feedback positivo amplifica flutuações.
Um aumento dos níveis de glucose no sangue activa a produção de insulina que por sua vez faz
diminuir os níveis de glucose.
Um exemplo bastante popular é o da regulação dos níveis de açúcar no sangue (figura à direita):
Um aumento do nível de glucose no sangue, provocado pela ingestão de algum alimento rico em
açúcar, dispara a produção de insulina no pâncreas que uma vez no sangue converte a glucose
em glicogénio, estabilizando os níveis de açúcar. Assim, este mecanismo tem a finalidade de
anular flutuações indesejadas de glucose no sangue e é activado por essas mesmas flutuações.
Nos diabéticos é precisamente esta resposta que falha, devido a uma deficiente produção de
insulina no pâncreas.
Uma diminuição da temperatura do corpo humano faz disparar mecanismos que se opõem a essa
diminuição tais como os arrepios ou a necessidade de agasalho.
Outro exemplo ocorre no controlo da temperatura do corpo (figura à esquerda). Nos animais de
sangue quente a temperatura do corpo é regulada por receptores de temperatura no hipotálamo.
A temperatura do sangue ao longo de todo o corpo é monitorizada por este sensor. Se esta se
encontrar dentro de certos limites o corpo sente-se bem. No entanto, se o corpo é exposto a
grandes gradientes de temperatura, por exemplo, se a temperatura ambiente atinge valores muito
baixos, o sensor detecta uma discrepância entre o valor ideal e o monitorizado. Neste caso é
despoletada no organismo a sensação de frio e são accionados comportamentos e respostas
fisiológicas, tal como os arrepios ou a necessidade de agasalho, que tendem a combater a
diminuição de temperatura.
Essencialmente, o feedback negativo serve para corrigir valores de parâmetros importantes para
o bom funcionamento do sistema quando estes se afastam dos valores ideais. O facto de
depender exclusivamente do aparecimento de flutuações torna a correcção independente de
qualquer controlo externo.
Imaginemos um conjunto de ilhas e uma população de gaivotas que vem habitar estas ilhas.
Inicialmente, uma vez que não há nenhuma zona preferencial para a construção de ninhos, pois
ainda não há ninhos, cada ave irá sentir-se igualmente atraída por cada uma das ilhas e portanto
fará uma escolha aleatória. Este comportamento dará origem a uma distribuição quase
homogénea de aves pelas diferentes ilhas. No entanto, como o processo é aleatório, acabará por
haver uma ligeira flutuação que faça com que numa determinada ilha apareça um número
ligeiramente superior de ninhos. Ora, quando isso acontecer, o estímulo para que aves recém
chegadas construam o ninho nesta ilha será ligeiramente superior e portanto mais aves terão
propensão a escolhê-la. Mas se mais aves escolhem esta ilha, o estímulo será ainda maior para
futuras aves. Desta forma, uma ligeira flutuação é amplificada pelo processo de feedback positivo
e de um comportamento inicialmente aleatório chega-se a um comportamento robusto.
Como vimos o feedback positivo funciona como uma bola de neve, quanto mais uma flutuação for
amplificada, mais ainda o será. Assim, por si só, não existe um limite neste ciclo vicioso e à
partida, um processo com feedback positivo, poderia crescer indefinidamente com consequências
potencialmente catastróficas. Como é que este efeito de bola de neve pode ser controlado? É
aqui que entra o feedback negativo.
A tilápia é um peixe que usa pequenos buracos que escava na areia como "ninhos". Estes
pequenos territórios encontram-se agrupados em colónias mediante um processo de feedback
positivo semelhante aquele que descrevemos para as colónias de gaivotas ou garças: cada peixe
é atraído a fazer o seu buraco junto dos buracos já existentes de outras tilápias. Assim, o
estímulo que cada peixe sente para fazer o seu buraco perto donde outros já o fizeram, pode ser
pensado como uma regra que define a interacção entre peixes à distância: "Eu faço o meu ninho
perto dos vossos".
Colónia de tilápias. A forma poligonal que assumem os "ninhos" destes peixes é o resultado do
balanço entre o estímulo que sentem para escavar um buraco perto donde já existem buracos
escavados e da defesa que cada um deles faz do seu próprio buraco.
No entanto, se os peixes seguissem exclusivamente este modo de interacção não iriam respeitar
o território uns dos outros o que provavelmente iria dar origem a disputas territoriais. Assim sendo
é necessário que exista um processo de feedback negativo que regule as interacções próximas
entre os peixes: "Não faças o ninho onde eu tenho o meu". Na prática, cada peixe com o seu
buraco já formado defende os limites do seu território que não aceita serem ultrapassados.
O mais fascinante nesta dinâmica é que o balanço entre estas duas tendências dá origem, no
fundo do mar, a um conjunto de ninhos empacotados, colados uns aos outros com uma forma
poligonal, conforme figura acima. Comos vimos, estas formas emergem acidentalmente como
resultado do balanço entre aquelas duas tendências, definindo assim um padrão autoorganizado
semelhante ao empacotamento hexagonal de berlindes dispostos num prato e a muitos outros
exemplos que encontramos na natureza (ver figura abaixo).
Exemplos de empacotamento hexagonal na natureza, nos favos de abelha, anonas, líchias,
ananás, amoras, romãs e células de uma folha, respectivamente.
Vemos assim que a tendência amplificadora do feedback positivo acoplada ao feedback negativo
constitui um mecanismo poderoso para criar estrutura e padrões em diversos sistemas físicos e
biológicos.