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FeedBack - Resumo

O objetivo desta revisão é definir feedback e fornecer comentários apropriados sobre a forma
como o feedback deve ser dado a estudantes da área de saúde durante o processo educacional.
O objetivo do feedback é aumentar e melhorar a aprendizagem dos alunos; em contraste com o
exame ou teste que classifica e tem o objetivo de resumir o que o aluno aprendeu durante uma
determinada experiência educacional. Feedback é altamente influenciado por outras
características do ambiente educacional (por exemplo, a clareza de objetivos, o contexto de
aprendizagem, o tempo e a especificidade). Ambos, alunos e professores, têm a responsabilidade
de buscar e fornecer feedback no contexto da relação de ensino. Surpreendentemente existem
poucos estudos a respeito do impacto do feedback na aprendizagem. Pesquisas têm mostrado
que o feedback é muito desejado pelos alunos e, no entanto, muitas vezes há a percepção de ser
inadequadamente oferecido. Ao mesmo tempo, docentes muitas vezes sentem que o feedback
dado é de boa qualidade, mas não é reconhecido pelos estudantes. Fatores que impedem o bom
feedback no ambiente de ensino clínico incluem a preparação do professor, as características dos
alunos, o ambiente de aprendizagem e as pressões de tempo. Há evidências de que as
expectativas dos alunos sobre o tipo de feedback desejado muda ao longo do tempo, ou seja,
varia ao aluno progredir no currículo. Fortes evidências sugerem que a qualidade do feedback
impacta a aprendizagem dos alunos, talvez mais do que qualquer outro aspecto do processo de
ensino. Melhores práticas associadas a dar e receber feedback foram identificados, mas o
desenvolvimento do corpo docente a este respeito continua incompleto. Recomendações aos
discentes e docentes podem ajudar a aliviar problemas com o processo de feedback e servem
para facilitar a uma aprendizagem mais eficaz.

Para compreender o que é feedback

Para entender o que é feedback no Contexto do Sistema Psicoterápico

Para entender o que é feedback.Feedback positivo x negativo - O termostato em um ambiente é


exemplo de um sistema de controle. Regula o aquecimento, de acordo com as variações de
temperatura, em relação a um nível considerado ótimo. O ser humano é necessário somente para
estabelecer esse nível. “Wiener chamou essa capacidade de auto-regulagem e controle de
“retroalimentação negativa”; “retroalimentação” porque a saída do sistema (o aquecimento) afeta
o seu comportamento futuro, e negativo” porque as modificações efetuadas pelo termostato
restabelecem a temperatura do conjunto.
Nas relações interpessoais que dependem do comportamento humano observa-se que o
Feedback negativo é importante, pois depende de sinais objetivos necessários para orientação do
comportamento. Um sistema, como o do termostato, que pode agir assim e também escolher sua
própria temperatura (além de outros objetivos) é chamado sistema de "retroalimentação positiva".
Quando um autômato é capaz de realizar tudo isso e também reproduzir a si mesmo, então ele se
aproxima da condição humana.
Os Circuitos de Retorno, é a característica fundamental dos sistemas cibernéticos e os chamados
circuitos de retorno (Feedback= a retro carga realimentação) para a entrada do sistema (sobre o
estado de "saída") para a entrada do Sistema. Essencialmente o feedback negativo é uma
resposta do sistema que tende a estabilizá-lo diminuindo o efeito das Variações. É o que
acontece quando o organismo controla a temperatura do corpo ou quando regula o nível de
açúcar no sangue.
O feedback positivo amplifica Variações aperfeiçoando e corrigindo até certo ponto, e as vezes o
feedback positivo pode se transformar em sistema sem controle. Podemos usar o mesmo
exemplo dizendo que isto acontece quando organismo não é capaz de controlar a temperatura do
corpo ou estabelecer o nível ideal de açúcar no sangue. E isto vai acontecer sempre que não for
possível ao organismo estabelecer um feedback negativo.
Na pesquisa de Sistemas, pode-se defrontar com dois tipos de alternativas (problemas) o da
Analise e o da Síntese.
Analise e o procedimento que baseado no conhecimento dos elementos do Sistema e de sua
estrutura, determina o comportamento do mesmo.
Síntese é o procedimento contrario isto é; procura determinar a estrutura e os elementos para que
o Sistema tenha o comportamento desejado.
André Marie Ampere Em 1834 em seu ensaio sobre a Filosofia da Ciência Chama Cibernético,
"Capitulo da Ciência Política" que se preocupa com os meios de governar. Antes a Igreja em
Latim Eclesiástico usou o termo para designar a ciência da organização da Igreja.
Jacques Laffite em 1932 publicou um Artigo que prefigurava a obra de Nobert Wiener do mesmo
modo que Hermann Schmidt publicou sobre o mesmo assunto.
Feedback é o e mesmo que realimentação são conceitos utilizados pela Cibernética, e que após
a publicação do livro de Norbert Werner, em 1948 foram integrados ou utilizados em outras
ciências e que muitas vezes não são bem compreendidas. Muitas vezes confundindo o
verdadeiro significado do termo Feedback no que se refere ao fenomeno realimentação positivo e
negativo.

Quem conhece um pouco de eletrônica sabe que existem os circuitos em que parte da saída e
aplicada novamente à entrada do sistema, isto é o que se chama de retroalimentação.

Quando feedback atua em resposta a um (evento / fenômeno), que pode influenciar o sinal de
entrada de duas maneiras:

1 ° Um sinal de feedback em fase, onde uma onda positiva contínua na entrada leva a uma
mudança positiva contínua na saída, vai amplificar o sinal de entrada, levando a uma maior
modificação. Isto é conhecido como feedback positivo . Positivo refere-se a direção da mudança,
em vez de a oportunidade de o resultado. A retroalimentação negativa tende a reduzir ou inibir ou
estabilizar um processo, enquanto uma retroalimentação positiva tende a se expandir ou
promovê-lo e, muitas vezes, em última instância desestabilizá-lo.

2 ° Um sinal de feedback que é invertido, onde uma mudança positiva contínua na entrada leva a
uma variação negativa contínua na saída, vai amortecer o efeito do sinal de entrada, levando a
menor modificação. Isto é conhecido como feedback negativo .

Note-se que um aumento ou diminuição do sinal de feedback aqui se refere à magnitude relativa
ao sinal de entrada de valor absoluto , sem levar em conta a polaridade do sinal ou o sinal de Por
exemplo, se o sinal de entrada muda de 100, em seguida, uma mudança no valor do sinal de Se
o sinal de entrada muda de -100, em seguida, uma mudança no sinal de feedback de -5 a -10
também é um feedback positivo.( Wilkpedia)

Como foi visto anteriormente o termostato é capaz de realizar um feedback chamado negativo.
Porém o ser humano ele é capaz de realizar algo mais, o ser humano não produz um só tipo de
resposta a informação que recebe, (exceto na situação de um comportamento dirigido).Pois cada
pessoa tem uma experiência peculiar, como aprendizagem diferenciadas, com assimilação de
conceitos que se integram a ouros conceitos. Assim se uma palavra é pronunciada diante de um
grupo de pessoas está palavra será ouvida e assimilada e decodificada de acordo com o numero
de conceitos que cada uma das pessoas adquiriu em seu processo de aprendizagem.

Portanto na Psicoterapia acontece o mesmo, todos os acontecimentos ocorridos durante as


sessões de terapia, seja ela qual for, sempre informação e resposta, exceto se existir o chamado
não Feedback (quando não há retorno do objeto no decorrer de determinadas atitudes) e ou falta
de entendimento de determinados conceitos, que não produz autocoreção que é o fundamento
através do qual se dá a modificação do comportamento. Mesmo assim com todo esforço do
sistema para manter-se em equilibro com o meio sempre haverá uma tendência a
desorganização ( entropia ) a que todo sistema aberto esta exposto. Assim “a soma de
informação em um sistema é a medida de seu grau de organização. Enquanto a entropia é a
medida de seu grau de desorganização.

COMENTÁRIO- A Psicoterapia é uma forma de tratamento dos transtornos psíquicos, através de


Investigações psicológicas, cujo objetivo é proporcionar ao paciente condição para que os
mesmos possam restabelecer as condições necessárias ao seu bem estar e melhor condição de
vida. Assim todas as formas de intervenções utilizadas na clinica psicológica tem em comum a
utilização de meios (Psicoterapêuticos, Psicanalíticos) que são utilizados por profissionais
especializados em determinadas linhas terapêuticas na clinica psicológica.

Na Psicoterapia Breve o processo terapêutico é abreviado com menor espaço de tempo, não
havendo, portanto a necessidade do prolongamento das sessões, pois na PB a posição do
terapeuta não e passiva como se dá nos processos terapêuticos utilizados na Psicanálise. O
Terapeuta na Pb tem uma maior atividade e participação na condução do processo terapêutico,
assim o terapeuta em PB (alguns preferem usar o termo Terapia Focal ) transgride a regra de
abstinência da Psicanálise pois em PB o importante é a atitude do terapeuta e não passividade
como acontece na Psicanálise.

Porém o Psicanalista Breve pode trabalhar de forma a desvincular a neurose de transferência e a


regressão, e manter uma relação mais afetiva com o cliente e evitar a passividade com o
prolongamento do silêncio que é um causador de ansiedade (terapeuta Paciente) em certos
casos é óbvio, o que proporciona prolongamento das sessões (inflação da terapia)
Psicanalíticas.Como observamos neste capitulo alguns fatores favorecem o prolongamento das
sessões por parte do paciente e até mesmo do terapeuta, e por esse motivo o tratamento com
Psicoterapia Breve deve ser criteriosa, fundamentada em um contato terapêutico com o
estabelecimento de um bom "rapport” que é indispensável para que todo o processo terapêutico
se desenrole de forma satisfatória.
 
Enfim o Psicoterapeuta em PB deve Interagir com o paciente dando sugestões (quando a
situação for favorável) interpretar, reiterar e lembrar com o propósito de ajudar o paciente em todo
o Processo Terapêutico encurtando a duração do tratamento. Nesta oportunidade não poderia
deixar de por em evidência que muito se tem debatido sobre a importância e a eficiência da
Psicoterapia breve, suas contestações, sobre o prolongamento dos psicanalistas em seus
tratamentos.
Se a psicanálise a forma de se conhecer e desvendar os conflitos dos pacientes e através da
fragmentação ( pois analise e fragmentar) e por outro lado os Psicoterapeutas Breves que de
certa forma utilizam técnicas que se orientam por uma síntese onde se procura determinar a
estrutura e os elementos, para que se tenha o comportamento desejado.Atualmente com o
avanço da tecnologia ambos poderiam fazer o uso do biofeedback como instrumento de
proporcionar informações instantâneas aos seus pacientes.
 
Em síntese feedback significa retroalimentação. pois feed= alimentar e o radical back = a voltar o
que significa que a informação de saída volta ao sistema retroalimentando o mesmo.Assim com o
avanço da tecnologia hoje temos uma grande variedade de equipamentos disponíveis, cuja
função é exatamente proporcionar ao paciente estes biofeedbaks em tempo real. Como exemplo
pode citar o (feedback Muscular) que é o Feedback EMG usado para treinamento de relaxamento
geral, o instrumento de feedback termal que mensuram o fluxo sanguíneo na pele e os
instrumentos de feedback de reação eletro-dérmico (RED) que é altamente sensível às emoções
das pessoas.
 
Na pratica clinica utilizar instrumentos que enviam informações instantâneas ao paciente através
desses instrumentos favorece consideravelmente o processo de auto-regulação. Estes
instrumentos que proporcionam um feedback instantâneo ao paciente estão cada vez mais sendo
utilizado, e é sem duvida uma técnica que deve ser cada vez mais empregada nos procedimento
terapêuticos do século 21;
 
A critica positiva só é positiva quando a retroalimentação negativa tende a reduzir ou inibir ou
estabilizar aquilo que se critica, porque se assim não for,  a tendência a se expandir ou promovê-
lo e, muitas vezes, em última instância desestabilizadora,assim quando se faz uma critica
positiva,(assim muitos acreditam) ela vem crregada de correção para estabilizar o sistema e ela é
portanto negativa.Wrochaa.

As diferentes formas de avaliação são elementos centrais do processo de ensino-aprendizagem


de qualquer programa educacional, e devem ser bem planejadas e implementadas em todas as
propostas curriculares, especialmente na formação de profissionais na área da saúde. Uma
avaliação do estudante adequada e de qualidade guarda estreita relação com a competência e
capacitação do profissional que será entregue à sociedade. Neste contexto, a avaliação formativa
e a capacitação dos professores para prover feedback efetivo, frequente, e de qualidade são
fundamentais na formação dos futuros profissionais da saúde. Este artigo faz uma revisão sobre
avaliação formativa, feedback e debriefing.

Saber como dar feedback é uma arte a ser praticada, foi um dos meus maiores aprendizados no
MBA. Começo esse artigo com essa frase, pois o objetivo é mostrar a importância dessa
ferramenta, e a fórmula que aprendi e pratico.

O feedback é a base de todas as relações interpessoais. É o que determina como as pessoas


pensam, como se sentem, como reagem aos outros e, em grande parte, é o que determina como
as pessoas encaram suas responsabilidades no dia-a-dia.

Saber como dar feedback é essencial para o trabalho em equipe, o que por sua vez é
indispensável a empresas e startups. A comunicação entre essas equipes deve ser baseada em
fatos, embora na maioria das vezes ainda são baseadas em sentimentos e opiniões, o que é
péssimo de curto a longo prazo para a relação do time.

Justifico abaixo através de exemplos, onde a primeira pessoa (responsável pelo feedback)
assume uma forma de dar o feedback e a segunda assume outra ao recebe-lo.

Quando a primeira pessoa se baseia em Opinião

1. Opinião X Opinião: a chance de se gerar preconceitos é enorme, já que opinião é algo


pessoal e subjetivo. Essa intangibilidade e o potencial de divergências, pode criar
conceitos viciados na cabeça de ambos.
2. Opinião X Fatos: se contraposto a fatos, a opinião de uma pessoa perde validade, o que
leva a uma atualização de valores.
3. Opinião X Sentimentos: o desgaste emocional é quase certo, já que são dois lados
completamente pessoais, e o último muito emocional.
Quando a primeira pessoa se baseia em Sentimentos

1. Sentimentos X Opinião: pior que o inverso, essa situação acaba por reforçar o preconceito,
pois o líder já oferece o feedback com “pré-conceitos” gerados pelos seus sentimentos
frente à situação.
2. Sentimentos X Fatos: autenticidade. Quando a emoção encontra os fatos, sejam os
resultados bons ou ruins, a reação do sentimento será invariavelmente autentica.
3. Sentimentos X Sentimentos: de longe o pior tipo de feedback que existe, o ressentimento
de ambas partes é praticamente certo, já que existem apenas os lados pessoais na mesa.

Quando a primeira pessoa se baseia em Fatos

1. Fatos X Opinião: como dito antes, a atualização de valores impera nessa relação.
2. Fatos X Fatos: a melhor de todas as maneiras para se prover/receber um feedback, já que
fatos associados a fatos leva a uma constatação da realidade.
3. Fatos X Sentimentos: quando fatos são apresentados à emoção, a reação natural é ficar
atento ao que aconteceu, seja um erro ou uma conquista.

Conclusão, basear feedbacks em fatos é mandatório a qualquer líder. Mas não para por ai, não
basta saber que a abordagem deve ser dessa maneira, ela deve ser estruturada, já que não
somos máquinas e temos sentimentos, além de se manter o respeito entre as partes.

Para minimizar a chance de se criar indisposições, uso sempre uma fórmula que aprendi durante
o módulo de liderança, sobre como dar feedback. A maioria das pessoas acham que basta
chamar a equipe, mostrar os números e tudo está ok, mas a realidade nos mostra que não é bem
assim. Está no escopo de um líder inspirar, e dar bons feedbacks é uma das melhores
ferramentas para isso.

Então, como dar feedback construtivo?

Antes de iniciar um feedback, lembre-se de evitar dar opiniões ou colocar seus sentimentos, evite
achismos. Nunca, mas nunca, discuta pontos de vista ou sentimentos, concentrem-se nos fatos.

Se a equipe está alinhada à missão e objetivos da empresa, é certo de que a apresentação dos
fatos e números será benéfica e não dará margem a discussões de cunho pessoal e emocional.

1. Comece por trazer à mesa pontos positivos da equipe/pessoa, enalteça suas conquistas e
ações, porém evite ficar muito piegas. Dessa maneira a pessoa torna-se mais aberta a
conversas, já que se sente valorizada e notada.
2. Traga números e métricas. Lembre-se, contra fatos não há argumentos.
3. Aponte as derrotas e erros do time. Com números e KPIs (key performance indicators –
Indicadores chave de performance), fica mais fácil identificar que ações levaram à queda
de produtividade e desempenho.
4. Mostre oportunidades para melhorar. Não adianta apenas criticar se soluções não são
apresentadas. Sugira oportunidades de melhoria e superação.

Durante todo processo de feedback, escutar é a habilidade mais importante. Tenha em mente
que quem recebe o feedback não tem obrigação de concordar com você, estando certo ou
errado. Respeite.

Procurar por feedbacks é muito importante. Grandes líderes buscam feedbacks nas mais diversas
fontes, sejam em seus funcionários mais baixos ou em mentores. O mais importante é lembrar
que você pode discordar dos feedbacks recebidos, mas evite entrar em discussões. Ao terminar,
agradeça.
Como pode notar, saber como dar feedback é importante, e uma arte a ser praticada. Por isso
fico curioso, como você dá e recebe feedbacks?

A importância do feedback na melhoria do desempenho

O feedback exprime uma retroalimentação, ou alimentação de retorno. É considerado como


sendo uma sugestão ou crítica, que pode ser positiva ou não, de âmbito profissional ou pessoal,
mas sempre vista de forma construtiva. O feedback é uma forma de comunicação que pode ser
feita por uma resposta escrita, um elogio, uma análise ou até mesmo uma opinião direta ao
solicitante.

Pode ser considerado como uma excelente ferramenta de aprendizado e aprimoramento em


nosso trabalho, pois, por meio dele, pode-se buscar a perfeição e descobrir o caminho certo a
seguir. É uma atitude que demonstra consideração e respeito pelo ser humano por minimizar
incertezas e ansiedades, quando recebido. Deve ser individual quando se tratar de conduta ou
até falhas impróprias.

O feedback é parte fundamental do processo que orienta as pessoas a apresentarem


comportamento e desempenho apropriados a uma determinada situação, fazendo com que
saibam como estão sendo vistas no mercado ou no ambiente de trabalho, desta forma, podemos
saber como estão sendo vistos e avaliados ao redor. A falta do feedback pode deixar sem saber
qual direção seguir. Pode-se considerá-lo como sendo uma bússola, que dá a direção que deve-
se tomar, para atingir o objetivo e satisfação do cliente.

Assim sendo, deve se considerar que toda informação que é recebida pelos chefes, colegas,
subordinados, amigos, clientes e etc., podem orientar na correção da rota. Dentro do ambiente de
trabalho, é um processo, cuja postura crítica, não pode ter carga emocional, pois, poderá se
transformar em desentendimentos e ressentimentos, que, ao invés de trazer estímulos, poderá
acarretar perda de tempo e de dinheiro. Quando bem recebido, deverá se tornar uma fonte de
energia para as mentes e gerar ótimos resultados. O feedback serve para aperfeiçoar o
comportamento de alguém em relação as pessoas e o grupo.

Por vezes, pode não ser bem compreendido e, assim, causar um resultado oposto ao pretendido,
por falta de uma interpretação correta do receptor e acabar gerando efeito contrário ao
pretendido. Por este motivo, assegure-se que no processo de comunicação, você seja
compreendido corretamente. É preciso existir uma relação de confiança e segurança para que
haja êxito no seu recebimento, pois, normalmente, o feedback é visto como uma relação negativa
e não de forma construtiva, como deveria ser.

Nos ambientes ágeis a importância do feedback aos desenvolvedores é muito grande, pois os
motiva a fazer o trabalho de maneira mais produtiva. Se o desenvolvedor recebe mais
rapidamente o retorno sobre algo que está fazendo, ele vê os resultados mais rapidamente. No
site da ImproveIt é explicada melhor essa relação:
Avaliando pessoas: a importância do feedback

As ferramentas de análise de desempenho permitem que gestor e colaborador definam ações de


melhoria na clínica.

Após conhecer cada etapa da moderna gestão de pessoas, alcançamos o último estágio, que
consiste em avaliar a resposta dos colaboradores aos conceitos aplicados até agora e também o
seu nível de desempenho e evolução profissional.

Portanto, a avaliação de desempenho é uma ferramenta da gestão de pessoas que visa estudar a
atuação individual ou de um grupo de colaboradores em uma determinada empresa, sendo um
processo de identificação, diagnóstico e análise do comportamento de um colaborador durante
certo intervalo de tempo, observando sua postura profissional, seu conhecimento técnico, sua
relação com os parceiros de trabalho etc.

Para a instalação de um sistema efetivo, devemos seguir algumas etapas:

Percepção diária do comportamento e da evolução do colaborador, com feedback diário sobre


seus acertos (elogio) e falhas (ajustes);

Orientações pontuais in loco, identificação imediata dos problemas emergenciais e manutenção


do padrão operacional;

Entrevistas formais periódicas (a cada seis meses) para o avaliador (gestor) e o avaliado
(colaborador) analisarem os resultados obtidos nesse período e para que, juntos, definam ações
de melhoria contínua.

Por mais que existam diversos sistemas e métodos de mensuração de resultados (BSC,
avaliação 360°, autoavaliação, relatório de performance etc.), se formos capazes de identificar e
avaliar as três características citadas abaixo, podemos classificar o desempenho de nossa
equipe:

Motivação – cada indivíduo deve ter consciência sobre seus agentes motivadores pessoais e
possuir a certeza de que seus motivos pessoais podem ser satisfeitos através da conquista de
objetivos coletivos;

Competência – realizar corretamente suas tarefas, contribuindo para a evolução profissional e


também para a manutenção do padrão de qualidade operacional;

Foco em resultados – quando falamos em resultados, não estamos falando apenas em


questões financeiras, mas sim de objetivos que sejam interessantes para sua equipe, de forma
que eles percebam que estão contribuindo com a evolução da empresa e com impacto direto nos
resultados financeiros.

Levando em consideração as características relacionadas acima, podemos identificar atributos ou


itens de performance individuais e criar uma grade de avaliação periódica, por exemplo:

Itens de desempenho Avaliador Avaliado

Capacidade de resposta

Cumprimento de prazos

Relacionamento interpessoal

Assiduidade

Conhecimento operacional (tarefas e processos)

Criatividade

Participação em reuniões coletivas

Evolução profissional (cursos, palestras etc.)

Níveis de avaliação:

Nota 4 – Excelente: quando está surpreendente e exemplar.

Nota 3 – Muito bom: quando está totalmente dentro das expectativas da empresa.

Nota 2 – Regular: quando, apesar de bom, ainda precisa melhorar devido às falhas ocasionais.

Nota 1 – Insatisfatório: quando as falhas ocorrem com frequência demasiada, demonstrando


incapacidade, falta de empenho ou mesmo desconhecimento.

Isso pode trazer muitos benefícios e mudanças positivas na gestão de pessoas de uma
organização. O gestor poderá avaliar melhor a equipe de atendimento, melhorar o clima de
trabalho, investir no treinamento e o desenvolvimento de habilidade de seus colaboradores,
aprimorar a produtividade, desenvolver os métodos de remuneração variável e mobilizá-los em
busca de seus objetivos pessoais.

Porém, tais métodos perdem o objetivo quando não somos capazes de reconhecer a importância
de cada um para o sucesso dos nossos projetos profissionais.

Por esse motivo, meu amigo, hoje, quando chegar à sua clínica ou consultório, comece o dia com
um elogio sincero e agradeça cada um por sua parcela de contribuição.

Como funciona a autoorganização?

Como vimos, os sistemas autoorganizados, de uma maneira geral, são constituídos por um
grande número de componentes ou eventos muito semelhantes. O que nos interessa agora
explorar são os modos de interacção entre essas componentes que dão origem ao padrão
complexo. Essencialmente existem dois tipos básicos de interacção comuns às componentes de
todos os sistemas autoorganizados: feedback positivo e feedback negativo.

Feedback negativo

A maior parte dos sistemas autoorganizados usa feedback positivo. No entanto, é útil perceber a
diferença entre os dois e a dinâmica que cada um deles implica num sistema. Essencialmente o
feedback negativo é uma resposta do sistema que tende a estabiliza-lo diminuindo o efeito das
flutuações. O feedback positivo amplifica flutuações.

Encontramos inúmeros exemplos concretos de feedback negativo no corpo humano, um


mecanismo usado frequentemente para estabilizar processos fisiológicos e anular flutuações
indesejadas.

Um aumento dos níveis de glucose no sangue activa a produção de insulina que por sua vez faz
diminuir os níveis de glucose.

Um exemplo bastante popular é o da regulação dos níveis de açúcar no sangue (figura à direita):
Um aumento do nível de glucose no sangue, provocado pela ingestão de algum alimento rico em
açúcar, dispara a produção de insulina no pâncreas que uma vez no sangue converte a glucose
em glicogénio, estabilizando os níveis de açúcar. Assim, este mecanismo tem a finalidade de
anular flutuações indesejadas de glucose no sangue e é activado por essas mesmas flutuações.
Nos diabéticos é precisamente esta resposta que falha, devido a uma deficiente produção de
insulina no pâncreas.
Uma diminuição da temperatura do corpo humano faz disparar mecanismos que se opõem a essa
diminuição tais como os arrepios ou a necessidade de agasalho.

Outro exemplo ocorre no controlo da temperatura do corpo (figura à esquerda). Nos animais de
sangue quente a temperatura do corpo é regulada por receptores de temperatura no hipotálamo.
A temperatura do sangue ao longo de todo o corpo é monitorizada por este sensor. Se esta se
encontrar dentro de certos limites o corpo sente-se bem. No entanto, se o corpo é exposto a
grandes gradientes de temperatura, por exemplo, se a temperatura ambiente atinge valores muito
baixos, o sensor detecta uma discrepância entre o valor ideal e o monitorizado. Neste caso é
despoletada no organismo a sensação de frio e são accionados comportamentos e respostas
fisiológicas, tal como os arrepios ou a necessidade de agasalho, que tendem a combater a
diminuição de temperatura.

Essencialmente, o feedback negativo serve para corrigir valores de parâmetros importantes para
o bom funcionamento do sistema quando estes se afastam dos valores ideais. O facto de
depender exclusivamente do aparecimento de flutuações torna a correcção independente de
qualquer controlo externo.

Feedback positivo e a criação de um padrão

Contrariamente ao feedback negativo, que combate flutuações no sistema, o feedback positivo


amplifica pequenas flutuações e portanto favorece alterações do sistema.

Consideremos o exemplo da agregação de indivíduos observada com frequência no mundo


animal. Muitas espécies de pássaros como as gaivotas ou as garças, agrupam os seus ninhos em
colónias. Estas colónias oferecem aos indivíduos certas vantagens, tais como a detecção mais
eficaz de predadores ou maior facilidade na procura de alimento.

O mecanismo através do qual estas colónias se formam é baseado no comportamento imitativo


de cada uma das aves: cada ave sente-se atraída a construir o ninho perto de sítios onde já
existam outros ninhos. Este comportamento é um processo de feedback positivo em que cada
ave segue a regra comportamental "Eu faço o ninho perto donde tu fizeres". Quantos mais ninhos
houverem numa zona maior será o estímulo sobre outras aves e portanto maior tendência haverá
para a colónia crescer ainda mais.
Colónia de gansos-patola. Algumas espécies de aves escolhem o local do seu ninho
respondendo a um estímulo provocado pelos ninhos já existentes numa dada zona. Este
mecanismo de agregação define um processo de feedback positivo.

Imaginemos um conjunto de ilhas e uma população de gaivotas que vem habitar estas ilhas.
Inicialmente, uma vez que não há nenhuma zona preferencial para a construção de ninhos, pois
ainda não há ninhos, cada ave irá sentir-se igualmente atraída por cada uma das ilhas e portanto
fará uma escolha aleatória. Este comportamento dará origem a uma distribuição quase
homogénea de aves pelas diferentes ilhas. No entanto, como o processo é aleatório, acabará por
haver uma ligeira flutuação que faça com que numa determinada ilha apareça um número
ligeiramente superior de ninhos. Ora, quando isso acontecer, o estímulo para que aves recém
chegadas construam o ninho nesta ilha será ligeiramente superior e portanto mais aves terão
propensão a escolhê-la. Mas se mais aves escolhem esta ilha, o estímulo será ainda maior para
futuras aves. Desta forma, uma ligeira flutuação é amplificada pelo processo de feedback positivo
e de um comportamento inicialmente aleatório chega-se a um comportamento robusto.

Baseadas em regras simples, encontramos na natureza várias formas de feedback positivo:


Comunidades de pirilampos piscam de forma síncrona mediante a regra "eu ilumino quando tu
iluminas", como já vimos, cada peixe de um cardume segue a regra "eu vou por onde tu vais", ou
mesmo em ser humanos, quando vimos alguém a rir ou a bocejar, muitas vezes leva-nos a rir ou
bocejar também.

O controlo do feedback positivo

Como vimos o feedback positivo funciona como uma bola de neve, quanto mais uma flutuação for
amplificada, mais ainda o será. Assim, por si só, não existe um limite neste ciclo vicioso e à
partida, um processo com feedback positivo, poderia crescer indefinidamente com consequências
potencialmente catastróficas. Como é que este efeito de bola de neve pode ser controlado? É
aqui que entra o feedback negativo.

A tilápia é um peixe que usa pequenos buracos que escava na areia como "ninhos". Estes
pequenos territórios encontram-se agrupados em colónias mediante um processo de feedback
positivo semelhante aquele que descrevemos para as colónias de gaivotas ou garças: cada peixe
é atraído a fazer o seu buraco junto dos buracos já existentes de outras tilápias. Assim, o
estímulo que cada peixe sente para fazer o seu buraco perto donde outros já o fizeram, pode ser
pensado como uma regra que define a interacção entre peixes à distância: "Eu faço o meu ninho
perto dos vossos".

Colónia de tilápias. A forma poligonal que assumem os "ninhos" destes peixes é o resultado do
balanço entre o estímulo que sentem para escavar um buraco perto donde já existem buracos
escavados e da defesa que cada um deles faz do seu próprio buraco.

No entanto, se os peixes seguissem exclusivamente este modo de interacção não iriam respeitar
o território uns dos outros o que provavelmente iria dar origem a disputas territoriais. Assim sendo
é necessário que exista um processo de feedback negativo que regule as interacções próximas
entre os peixes: "Não faças o ninho onde eu tenho o meu". Na prática, cada peixe com o seu
buraco já formado defende os limites do seu território que não aceita serem ultrapassados.

O mais fascinante nesta dinâmica é que o balanço entre estas duas tendências dá origem, no
fundo do mar, a um conjunto de ninhos empacotados, colados uns aos outros com uma forma
poligonal, conforme figura acima. Comos vimos, estas formas emergem acidentalmente como
resultado do balanço entre aquelas duas tendências, definindo assim um padrão autoorganizado
semelhante ao empacotamento hexagonal de berlindes dispostos num prato e a muitos outros
exemplos que encontramos na natureza (ver figura abaixo).
Exemplos de empacotamento hexagonal na natureza, nos favos de abelha, anonas, líchias,
ananás, amoras, romãs e células de uma folha, respectivamente.

Normalmente, os processos de feedback positivo que encontramos na natureza estão


naturalmente limitados por mecanismos de feedback negativo. Por exemplo, os peixes-guelra-
azul machos têm tendência a escolherem território perto uns dos outros, tal como as tilápias, no
entanto não encontramos na natureza colónias com excesso de população. Existem certos limites
à sua tendência comportamental para se agruparem: - Factores como o excesso de indivíduos
face ao alimento disponível, ou mesmo o elevado número de machos, impõem limitações
naturais.
Um outro exemplo ilustra a relação entre feedback positivo, com origem comportamental e o
feedback negativo, que aparece naturalmente como um constrangimento físico do sistema.
Suponhamos uma criança na praia que se propõe construir o monte de areia mais alto que
conseguir. Vai deitando areia numa zona escolhida para o efeito seguindo a regra de feedback
positivo: "deitar mais areia onde a pilha está mais alta" fazendo desta maneira o monte crescer
rapidamente. No entanto, para frustração da criança, a partir de uma certa inclinação limite, cada
novo acrescento de areia provoca pequenas avalanches que servem de travão a que o monte
fique mais inclinado e que o faz voltar sempre ao mesmo ângulo limite. Neste exemplo,
juntamente com o feedback positivo proveniente do comportamento da criança, aparece
naturalmente o feedback negativo, proveniente dos constrangimentos físicos impostos pela
gravidade e pela fricção entre grãos de areia. Dito de outra maneira, para uma certa qualidade de
grãos de areia, por mais que a criança tente aumentar a inclinação do monte, este autoorganiza-
se de forma a regressar ao seu ângulo de repouso.

Vemos assim que a tendência amplificadora do feedback positivo acoplada ao feedback negativo
constitui um mecanismo poderoso para criar estrutura e padrões em diversos sistemas físicos e
biológicos.

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