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Relatorio Sobre Inclusao de Um Aluno Com Acidente Vascular Celebral

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Índice

Conclusão………………………………………………..……………………………………….10
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Introdução
A pesquisa apresentada tem como tema” inclusão de um aluno com acidente vascular cerebral
(AVC) ”. Objectivo deste trabalho é desenhar estratégias que visam a inclusão do aluno com
AVC numa turma regular. Nesse sentido, foi necessário pesquisar a origem do Autismo, suas
causas potenciais e características. Portanto este problema coloca o desafio ao estudante, futuro
professor a pensar em práticas que visam a inclusão dos alunos na escola. O trabalho foi
realizado na escola Primaria do 1º e 2º Graus de Macaringa.
O trabalho apresenta como estrutura, a introdução, desenvolvimento, conclusão e referências
teóricas. Na introdução encontramos objectivos, no desenvolvimento temos as referências
teóricas e apresentação do trabalho do campo, incluindo as estratégias a ter em conta no trabalho
com o tipo de necessidade.

OBJECTIVOS
Geral:
 Identificar as estratégias para inclusão do aluno com Acidente Vascular cerebral.
Específicos:
 Mencionar estratégias de inclusão para alunos com Acidente Vascular cerebral;
 Comparar as estratégias levantadas com o ambiente social e cultural onde o aluno está
inserido;
 Propor acções que visam a inclusão do aluno com acidente Vascular cerebral;
METODOLOGIAS
Conforme MARCONI & LAKATOS (2003:83), a utilização de métodos científicos não é da
alçada exclusiva da ciência, mas não há ciência sem emprego de métodos científicos. O método é
o Conjunto das actividades sistemáticas e racionais que, com maior segurança e economia,
permite alcançar o objectivo – conhecimentos válidos e verdadeiros – traçando o caminho a ser
seguido, detectando erros e auxiliando as decisões do cientista. Tal como advoga GIL (1999:26),
«a investigação científica depende de um conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos para
que os seus objectivos sejam atingidos».
Para a realização do presente trabalho foi necessário o uso dos seguintes métodos e técnicas de
trabalho:
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Observação directa
LAKATOS & MARCON (2002:88) definem observação directa como uma técnica de colecta de
dados para construir informações e utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da
realidade.
Com este método foi feita uma observação directa extensiva visando fazer o estudo do aluno
com NEE, a partir deste método o autor foi as escolas identificar uma patologia e fazer o
respectivo estudo, descrevendo as estratégias de inclusão do aluno na escola.
Método bibliográfico - oferece meios para definir, resolver, não somente problemas já
conhecidos, como também explorar novas áreas onde os problemas não se cristalizaram
suficientemente e tem por objectivo permitir ao cientista o reforço paralelo na análise de suas
pesquisas ou manipulação de suas informações (MANZO, 1971:32) Apud (MARCON &
LAKATOS, 2003:183),
Assim, este permitirá o autor ter uma visão geral do assunto que se pretende pesquisar, sendo
assim, consistirá na identificação de obras que versam sobre o tema, análise da informação
contida e compilação da informação útil de forma a compor a revisão literária
Técnica de Entrevista
Entrevista – é um encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha informações a
respeito de determinado assunto, mediante uma conversação de natureza profissional. É um
procedimento utilizado na investigação social, para a colecta de dados ou para ajudar no
diagnóstico ou no tratamento de um problema social. MARCON & LAKATOS (2003:195)
Foram usadas entrevistas semi-estruturadas baseadas numa lista de questões previamente
preparadas pelo autor, de modo adoptar nas perguntas um enfoque menos formal e de mudar
conforme as respostas dos entrevistados e o método bibliográfico que consistiu na leitura de
várias obra que retratam do tema em estudo.
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Referências teóricas
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) acontece quando vasos que levam sangue ao cérebro
entopem ou se rompem, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação
sanguínea. É uma doença que acomete mais os homens e é uma das principais causas de morte,
incapacitação e internações em todo o mundo.
Existem dois tipos de AVC, que ocorrem por motivos diferentes: O AVC hemorrágico ocorre
quando há rompimento de um vaso cerebral, provocando hemorragia. Esta hemorragia pode
acontecer dentro do tecido cerebral ou na superfície entre o cérebro e a meninge. O AVC
hemorrágico tem como causa, principalmente, a pressão alta descontrolada e a ruptura de um
aneurisma. O AVC isquêmico ocorre quando há obstrução de uma artéria, impedindo a
passagem de oxigénio para células cerebrais, que acabam morrendo. Essa obstrução pode
acontecer devido a um trombo (trombose) ou a um êmbolo (embolia).

O AVC pode ser provocado por outros factores, como: Hemofilia ou outros distúrbios
coagulação do sangue, ferimentos na cabeça ou no pescoço, tratamento com radiação para câncer
no pescoço ou cérebro, arritmias cardíacas, doenças das válvulas cardíacas, defeitos cardíacos
congénitos, vasculite (inflamação dos vasos sanguíneos), que pode ser provocada por infecções a
partir de doenças como sífilis, doença de lyme, vasculite e tuberculose, insuficiência cardíaca,
infarto agudo do miocárdio.

Inclusão
Segundo Oliveira apud Servat (2004, p.20):

  “A educação inclusiva se caracteriza como processo de incluir os portadores de necessidades


especiais ou com distúrbios de aprendizagem na classe regular de ensino, em todos os seus graus,
pois nem sempre a criança que é portadora de necessidades especiais (deficiente), apresenta
distúrbios de aprendizagem ou vice-versa, então todos esses alunos são considerados portadores
de necessidades educativas especiais”.

 A inclusão é uma maneira de mostrar que todas as pessoas, independente de suas restrições, têm
direito as mesmas oportunidades, tanto em relação a educação como em relação a convivência
em sociedade.
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Apresentação do trabalho do campo
Localização do campo de pesquisa
A escola primária do 1º e 2º grau de Chiguelane esta situada na localidade Cambine a 11Km
oeste da vila sede de Morrumbene ao longo da estrada que liga a vila de Morrumbene com a sede
do posto administrativo de Mocodoene. As salas existentes são de material misto construídas
pelos pais e encarregados de educação com o apoio do fundo do ADE (apoio directo as escolas).
Descrição do trabalho do campo
O trabalho ou estudo foi realizado na escola primária do 1º e 2º Graus de Chiguelane no âmbito
de inclusão de aluno com necessidades educativas especiais, que consistiu na identificação de
uma patologia, aproximar dos pais para conhecer as causas e desenhar estratégias de inclusão
numa escola regular.
Características da necessidade
A criança fica sempre com língua fora, sempre a deitar saliva, pronuncia palavras com
dificuldades e é agressivo.
Das características detalhadas são resultado da observação feita junto da criança, dado que o
autor deste trabalho deslocou-se a residência da criança para observar a criança e colher algumas
informações dos pais da criança.
Da entrevista dirigida a mãe
A criança nasceu saudável sem o problema. Depois de um ano adoeceu gravemente a mais de 6
meses. A mãe sempre levava a criança ao hospital mas não se verificava a melhoria, um tempo
depois fez tratamento tradicional tendo se recuperado mas não na totalidade. A mãe não pode
explicar o que teria causado este problema na criança a não ser a maldita doença prolongada. Dai
a necessidade de aproximação aos profissionais de saúde para a possível ajuda na identificação
do tipo da patologia.
Investigando o tipo de patologia junto dos profissionais de saúde, explicaram que a patologia é
designada de Acidente Vascular Cerebral (AVC). Portanto, a criança sofreu de uma AVC. Para o
aprofundamento da pesquisa recorreu-se a estudos bibliográficos tendo como resultados:
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) acontece quando vasos que levam sangue ao cérebro
entopem ou se rompem, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação
sanguínea.
As causas do AVC
 O AVC esta associado a alguma outra condição que pode ser:
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 Bebes que enfrentam algum quadro de complicação no parto;
 Malformação nas artérias;
 Doenças cardiovasculares;
 Doenças inflamatórias nas artérias;
 Anemia falciformes;
 Traumas cranianos;
 Distúrbio que cause falta de sangue no cérebro.
 Hemofilia, ou alguma deficiência no sistema imunológico.

Estratégias para inclusão do aluno com AVC


Segundo oliveira (2004:424) estratégia é o caminho, maneira, ou acção formulada ou adequada
para alcançar preferencialmente, de maneira diferenciada, os objectivos e desafios estabelecidos,
no melhor posicionamento da empresa perante o seu ambiente.
Já para PASCUALE (2012:107), para alcançar os objectivos é preciso determinar qual a
estratégia a ser adoptada.
É necessário que na sala de aula, se desenvolvam estratégias pedagógicas que ajudem todas as
crianças a darem o seu melhor, a progredirem tanto quanto lhes for possível.
Baseando a nossa descrição de práticas inclusivas no critério estabelecido pela Plataforma
Ciutadana per a una Escola Inclusiva (Comenius, 2006, pp.4-15) podemos dizer que as boas
práticas são aquelas que:
Incluem todos os alunos; promovem uma cultura de escola inclusiva; realizam um
trabalho colaborativo eficiente entre os agentes educativos; usam recursos diversificados
e estratégias educacionais diversificadas; têm um modelo organizacional flexível; têm
uma programação sistemática e específica; realizam avaliação sistemática do progresso
dos alunos em várias áreas (cognitiva, emocional, social, relacional, etc.) e propõem
medidas para superar as dificuldades; promovem actividades extracurriculares; valorizam
a colaboração com a comunidade.
Ainda para avaliar o quanto estas estratégias e práticas se tornaram de facto inclusivas, propõe a
tomada em consideração de vários aspectos, nomeadamente:
A qualidade e quantidade da aprendizagem dos alunos, considerando a sua educação
global; a sociabilidade e participação dos alunos no contexto de sala de aula, em
particular e na escola em geral; a motivação dos alunos para a aprendizagem activa; o
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nível de satisfação de todos os alunos envolvidos nas práticas educativas; a oportunidade
de aplicar e transferir a sua experiência a situações novas.
Portanto, as estratégias a serem adoptadas para a inclusão dos alunos com problema de Acidente
vascular Cerebral podem ser: A motivação na sala de aula, as metodologias no processo de
ensino-aprendizagem e a cooperação entre pares.

Motivação na sala de aula


Dentro da sala de aula, a motivação dos alunos com deficiências deve ser um dos principais
objectivos desenvolvido pelo docente, a falta desta os alunos ficam desmotivados, em alguns
casos, na sala de aula.
Coll, Palacios e Marchesi (2004, p.296) enumeram diferentes formas de motivação para alunos
com NEE, que podem ser aplicadas nas salas de aula, sendo elas as seguintes:
Organizar o espaço da sala de aula de forma que seja agradável, facilite a autonomia e a
mobilidade dos alunos e possa adaptar-se aos diferentes tipos de actividades e
agrupamentos. Os alunos com maiores dificuldades terão de ocupar os lugares onde
tenham maior acesso à informação e possam comunicar-se e relacionar-se melhor com
seus colegas e professor. Se na sala há crianças com problemas motores, é necessário
criar condições adequadas de luminosidade, acesso e sonorização;
Organizar o horário da classe levando em conta o tipo de metodologia e de actividades a
realizar, como também as necessidades de apoio de que possam necessitar determinados
alunos;
Criar um clima de respeito e valorização entre os alunos: estabelecer canais de
comunicação; propor actividades que propiciem a coesão do grupo e a regulação da vida
da classe, como por exemplo as assembleias ou os debates emitir mensagens que não
sejam desabonadoras nem impliquem situações comparativas entre os alunos.
Metodologias no processo de ensino – aprendizagem
Como refere Rodrigues (2017),
A escola tal como a conhecemos hoje vê o aluno como um ser inacabado e imperfeito que
vai ser corrigido pelo efeito da Educação, organiza-se como se os alunos aprendessem
todos e tudo ao mesmo tempo, agrupa os alunos com base em critérios de
homogeneidade, assume que a Educação é, sobretudo, um processo de transmissão. Ora
os alunos que chegam à escola hoje encontram-se numa situação estruturalmente
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diferente dos que chegavam há escola há 15 anos atrás. Esta diferença deve muito à
popularização das tecnologias digitais que permitem o acesso a fontes de informação e
meios de comunicação até agora impossíveis. Os alunos de hoje não encontram na escola
a centralidade de motivação e de fonte de conhecimento que encontravam antes.
Coll, Palacios e Marchesi (2004, pp.294-295) referem que os professores devem utilizar
estratégias metodológicas diversificadas, com base em alguns princípios pedagógicos essenciais:
Que permitam ajustar a ajuda pedagógica às diferentes necessidades, aos estilos de
aprendizagem e aos processos de construção de cada aluno. (...) Vale lembrar que a forma
de aprender das crianças com necessidades educativas especiais não é muito diferente,
ainda que, em muitos casos, necessitem de mais ajudas (...);
Abrir a possibilidade de que os alunos escolham entre diferentes actividades e decidam a
forma de realizá-las (...) A escolha de actividades permite que elas se adaptem às
diferenças individuais e que os alunos conheçam a si mesmos como aprendizes;
Dar oportunidades para que os alunos pratiquem e apliquem de forma autónoma o que
aprenderam. Saber quando os alunos alcançaram o nível suficiente de aprendizagem que
lhes permita trabalhar com menos supervisão e ajuda;
Utilizar uma ampla gama de materiais que possibilitem diferentes actividades, que
abordem determinados temas ou conteúdos com diferentes níveis de complexidade e
permitam diferentes formas de utilização. É importante levar em contra o material
específico ou adaptado que possam requerer certos alunos com necessidades educativas
especiais.

Cooperação entre pares


A cooperação dentro e fora da sala de aula deverá ser realizada sempre que possível entre os
alunos.
Pela perspectiva de Niza (1996, p.147), das estratégias que se preconizam com o objectivo de
concretizar um trabalho mais individualizado, as experiências de trabalho cooperativo têm-se
revelado muito vantajosas. Refere também esta perspetiva nos seguintes termos:
Só uma pedagogia diferenciada centrada na cooperação poderá vir a concretizar os
princípios da inclusão, da integração e da participação. Tais princípios devem orientar o
trânsito de uma escola de exclusão para uma escola de inclusão que garanta o direito de
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acesso e a igualdade de condições para o sucesso de todos os alunos numa escola para
todos.
Segundo Tilstone, Plorian, & Rose (2005, pp.204-205) a promoção do trabalho cooperativo
poderá ocorrer com a formação de pares em turmas do mesmo nível, grupos etários ou escolas
diferentes, pois argumenta que “emparelhar alunos com boas capacidades com outros com
maiores necessidades é um método que proporciona aos professores a oportunidade de utilizarem
os benefícios da diferença: por exemplo, capacidade diferente, conhecimento diferente, idade
diferente”.
Como referencia Correia (2013, p.99) devemos promover a amizade entre as crianças com e sem
necessidades educativas especiais. Este tipo de amizade poderá traduzir-se numa ajuda, como
acima referimos, por exemplo, os alunos sem NEE podem ajudar o aluno com NEE a
movimentar-se na sala de aula, indo buscar-lhes materiais, entre outros. Mas caso esta escolha
não seja iniciativa dos próprios alunos, o docente pode considerar “um processo que envolva e
comprometa os alunos a interagirem entre si” (Correia, 2013, p.100).

O ensino diferenciado
Pedagogia diferenciada consiste em retirar o aluno com NEE para uma sala separada e dar-lhe
um apoio mais especializado e individualizado. O ensino diferenciado “providencia múltiplas
abordagens ao conteúdo, processo e produto. O ensino “tem as suas origens no processo de
avaliação”, os professores que entendam as necessidades dos alunos devem aproveitar todas as
oportunidades para os conhecer melhor. Desta forma, as conversas, os debates, o trabalho que
cada um executa e a observação devem ser momentos de avaliação do mesmo. O processo de
avaliação deixa de ser realizado em dois momentos do período, com as fichas de avaliação e
passa a ser contínuo.
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Conclusão

O presente estudo teve como tema inclusão de um aluno com acidente vascular cerebral
(AVC), cujo objectivo principal era de identificar as estratégias para inclusão do aluno com
Acidente Vascular cerebral tendo se concluído que a patologia acima identificada tem origem em
vários factores, podendo ser externos ou internos, dentre estes verificando-se como causa
primordial as lesões dos vasos cerebrais.

No que concerne as estratégias para inclusão dos alunos com acidente vascular cerebral, incide-
se mais para as acções que o professor deve tomar em consideração de modo a criar
oportunidades para que o aluno se sinta respeitado na escola, apesar da sua deficiência ,
destacando mais a motivação como elemento indispensável no trabalho do professor.
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Referências bibliográficas
http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/acidente-vascular-cerebral-avc
Correia, L. d. (2013). Inclusão e Necessidades Educativas Especiais. Porto: Porto Editora
Tilstone, C., Plorian, L., & Rose, R. (2005). Promover a Educação Inclusiva. Lisboa: Horizontes
Pedagógicos
Niza, S. (1996). Necessidades Especiais de Educação: da Exclusão à Inclusão na Escola
Comum; Revista do Instituto de Inovação Educacional. (Vol.9), pp.139-149
Coll, C., Marchesi, Á., Palacios, J., & Colaboradores, &. (2004). Desenvolvimento psicológico e
educação : Transtorno de desenvolvimento e necessidades educativas especiais (Vol. 2). Porto
Alegre: Artmed.
Rodrigues, D. (2017). Obtido de Público:
https://www.publico.pt/2017/06/09/sociedade/noticia/ha-alunos-rotulados-de-normais-1773944
Comenius, P. (2006). Estratégias e Práticas em Salas de Aula Inclusivas. Education and Culture
Lifelong Learning Programme Comenius (pp. 4-15). IRIS
SERVAT, D. R. Professor de Educação Física e alunos com Necessidades Educacionais
Especiais: As formas e as estratégias de comunicação utilizadas nas aulas. Monografia de
Especialização UFSM – Santa Maria, 2004.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999.
MARCONI, M. de A & LAKATOS, E. M. Metodologia científica. Atlas Editora, São Paulo,
2003.
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Anexos
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