Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

Monografia Do Professor Aldo Correçoes

Fazer download em doc, pdf ou txt
Fazer download em doc, pdf ou txt
Você está na página 1de 28

RESUMO

O estudo tem como objetivo geral analisar as concepções e teorias fundamentadas por
Habermas referente a política deliberativa na contemporaneidade. E como objetivos
específicos: Identificar a teoria deliberativa de Habermas; Descrever as teorias do autor sobre
a democracia deliberativa. E Compreender as teorias e concepções defendidas acerca da
política participativa na visão habersiana. O interesse em estudar as teorias e concepções de
Habermas sobre a política deliberativa justifica-se, por entender que ele defende a construção
de uma teoria voltada para o social e condizente com a realidade contemporânea, introduzindo
por exemplo, é a ideia de diferentes processos de participação pública na tomada de decisões
tornando mais efetiva o papel das sociedade civil organizada no fazer político. O método
usado para hermenêutica textual foi o dialético como forma de interpretar e analisar a
complexidade inerente ao fenômeno, político, social, econômico e cultura, tendo em vista que
toda tomada de decisão no âmbito político. O estudo foi realizado através de uma revisão
bibliográfica, a partir do aporte literário em livros, textos, artigos, revistas, referências via
internet e, teve como base de dados os seguintes sites: Scientific Eletronic Library Online
(SciELO). Espera-se através desse estudo trazer à tona o entendimento dos conceitos de
política deliberativa, esfera pública e democracia, mostrando a preocupação do autor sobre a
soberania e valorização do povo, através da comunicação e no respeito aos direitos
fundamentais como forma de abordar uma perspectiva de socialização horizontal da
participação democrática na política social bem como contribuir para a compreensão do que é
democracia na esfera pública e a relação intrínseca entre o democracia e direitos
fundamentais.

Palavra-chave: Política. Democracia deliberativa. Habermas.


ABSTRAT

The philosophy of the 20th century sought other ways of understanding intersubjectivity, as in
the philosophy of Habermas (1997, p.9 ss.), Which “expresses the understanding that the rule
of law can be reached by a procedural consensus”, which, if respected, can attribute any result
to political decisions. The object of study of this work is to analyze the conceptions and
theories based on Habermas regarding deliberative politics. As well as identifying Habermas'
deliberative theory; Describe Habermas' theories about deliberative democracy. We
Understand the theories, conceptions and deliberative politics in the Habersian version.
Research on Habermas' deliberative politics is fundamental in the conception of the German
philosopher for bringing back the idea of deliberation to our times and putting gives a more
democratic basis with his theory of communicative action. The interest in studying Habermas'
theories and conceptions about deliberative politics is justified, because, according to the
conceptions, it will be possible to understand the best way to act in the possible discussions
about democracy and deliberative politics. The method used for textual hermeneutics was
dialytic as a way to interpret and analyze the complexity inherent in the phenomenon,
political, social, economic and culture. The study was carried out through a bibliographic
review, from the literary contribution in books, texts, articles, magazines, references via
internet and, had as database the following sites: Scientific Electronic Library Online
(SciELO). It is hoped through this study is the understanding of the concepts of deliberative
policy and public and democratic sphere, showing Habermas' concern about the sovereignty
and valorization of the people, through communication and respect for fundamental rights, as
well as contributing to the understanding of what it is democracy in the public sphere and the
intrinsic relationship between democracy and fundamental rights.

Keyword: Politics. Deliberative. Democracy. Habermas. Politicy.


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..........................................................................................................................9

CAPÍTULO I. BIBLIOGRAFIA DE JÜRGEN HABERMAS...........................................12

1.1 Vida e obra de Jürgen Habermas........................................................................................12


1.2 As influencias ideologicas herdada de outros autores para construção do seu proprio
pensamento....................................................................................................13

CAPÍTULO II. A CONCEPÇÃO DA POLÍTICA DELIBERATIVA DE JÜRGEN


HABERMAS...............................................................................................................15

2.1 Teoria Deliberativa de Habermas.........................................................................15


2.2. As teorias de Habermas sobre a democracia deliberativa..................................18
2.3 As Concepções de Habermas sobre Política Deliberativa...................................21
2.4 Contribuições de Habermas para nossa realidade contemporânea....................23

CAPÍTULO 3. LEITURAS CRÍTICAS DO PENSAMENTO POLÍTICO


HABERMASIANO.................................................................................................................24

3.1 Debate de Habermas e Rawls..............................................................................24


3.2 Críticas de Axel Honneth e Nancy Fraser sobre a teoria política de Jürgen
Haberma.....................................................................................................................27

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................................31

REFERÊNCIAS......................................................................................................................33
4

INTRODUÇÃO

O estudo propõe uma análise de caráter teórico sobre a política deliberativa


habermasiana1 e como tal governança contribui para uma democracia efetiva no que tange a
participação da sociedade civil organizada nas tomadas de decisões e como filósofos
Nietzsche, Maquiavel, Platão se ocupam com a teoria democrática têm questionado as
assunções básicas nas políticas públicas para a concretização da democracia.
Neste sentido, o consenso habermasiano refere-se às opiniões, mas também às
expectativas de comportamento válidas intersubjetivamente (normas), e seu fim é
fundamentar pretensões de validade de opiniões e normas, atingindo um verdadeiro consenso.
Portanto, o questionamento que faz-se a respeito da democracia deliberava é: Como a teoria
deliberativa de Habermas pode orientar as tomadas de decisão nas instituições em um Estado
de direito? e que (hipótese) pode-se relacionar às concepções e teorias como fator
determinante na política deliberativa?
Política deliberativa de Habermas é fundamental na concepção do filósofo alemão por
trazer de volta a ideia da deliberação aos nossos tempos, e por dar uma base mais democrática
com sua teoria do agir comunicativo2.
O interesse em estudar as teorias e concepções de Habermas sobre a política
deliberativa justifica-se, por entender que ele defende a construção de uma teoria voltada para
o social e condizente com a realidade contemporânea, introduzindo por exemplo, é a ideia de
diferentes processos de participação pública na tomada de decisões tornando mais efetiva o
papel das sociedade civil organizada no fazer político.
O estudo tem como objetivo geral analisar as concepções e teorias fundamentadas por
Habermas referente a política deliberativa. E os específicos: Identificar a teoria deliberativa de
Habermas; Descrever as teorias de Habermas sobre a democracia deliberativa; compreender
as teorias, concepções a política deliberativa na versão Habermasiana.
Na mesma concepção, na sociedade mundial da atualidade, “só os princípios de uma
moral do dissenso podem ter o caráter universalista e includente no sentido do acesso de toda
e qualquer pessoa, independente de seus interesses, expectativas e valores, a procedimentos
discursivamente abertos.” (NEVES, 2006, p. 130). Seguindo este raciocínio, não são
ilegítimas as atitudes dos crescentes grupos de interesses, ao fazerem gestão na atividade

1
A democracia deliberativa constitui-se como um modelo ou processo de deliberação política caracterizado por um conjunto de
pressupostos teórico-normativos que incorporam a participação da sociedade civil na regulação da vida coletiva. (LUCHMANN, 2002, p.03).
2
A teoria do agir comunicativo define o agir como um "processo circular no qual o ator é as duas coisas ao mesmo tempo: ele é o
iniciador, que domina as situações por meio de ações imputáveis”, bem como é o produto “das tradições nas quais se encontra, dos grupos
solidários aos quais pertence e dos processos de socialização nos quais se cria” (HABERMAS, 1989, P. 166).
5

política, buscando, na positivação de normas jurídicas, tornar públicos seus coletivos


interesses, dado que a democracia pressupõe a liberdade de expressão.
Habermas busca o bem comum por meio do diálogo, a partir do que constrói então
expressões como “patriotismo constitucional”. Na democracia deliberativa habermasiana as
condições procedimentais do discurso são fatores que justificam a democracia deliberativa. A
partir desta premissa, Habermas reconstrói os direitos fundamentais: as ideias de liberdade,
igualdade e abertura são direitos materialmente fundamentais, limites à deliberação.
(DURÃO,2011).
As práticas de justificação racional e legitimação política são dificultadas pelo
pluralismo ideológico, ético, religioso, político e de visão de mundo, mas que para Habermas
seriam facilitadas por meio do uso público da razão (ação coletiva responsável da tomada de
decisões) considerado pelo filósofo um vínculo entre razão e liberdade. O autor defende ainda
uma forma de justificação racional para além política trazendo para o debate as instituições
sociais afim de desenvolver uma concepção procedimental de política deliberativa voltada
para o entendimento mútuo.
Dentro da temática em tela, utilizou-se como metodologia a de cunho bibliográfico
descritivo, a partir do aporte literário em livros, textos, artigos, revistas, referências via
internet e, teve como base de dados os seguintes sites: Scientific Eletronic Library Online
(SciELO).
Portanto, o primeiro capítulo será apresentado os seguintes pontos: Vida, perfil
acadêmico e filosófico, e as influências que Habermas herdou de outros autores e que
conceitos resgata destes para construir seu próprio pensamento.
No segundo capitulo será explorado os conceitos de Democracia Deliberativa, e
Politica Deliberativa. A fim de compreender a importância, como também possibilitar o
entendimento sobre conceitos de democracia deliberativa ou discursiva de acordo com o
pensamento de Habermas.
E no terceiro capitulo abordará as contribuições de Habermas diante da nossa
realidade contemporânea. É pertinente dizer que este tema, vem contribuir para compreensão
do que significa a democracia deliberativa no âmbito da política deliberativa, para que haja
uma organização social justa e que possa privilegiar no desenvolvimento de pessoas enquanto
ser humano. (As informações apresentadas neste parágrafo diferem do conteúdo apresentado
no terceiro capítulo)
6
7

CAPÍTULO I. BIBLIOGRAFIA DE JÜRGEN HABERMAS

Neste capitulo será apresentado a vida e obra do autor, como também suas
contribuições no âmbito da democracia deliberativa, assim como sua teoria do agir
comunicativo, e suas contribuições no âmbito da política deliberativa e esfera pública. Sendo
considerado um dos mais importantes intelectivos contemporâneos.

1.1 Vida e obra de Jürgen Habermas Retirar por completo. Substitua por outro subtópico que
aborde a influência de Habermas na Escola de Frankfurt.
1.1 a influência de Habermas na Escola de Frankfurt

Jürgen Habermas Filósofo e sociólogo, nasceu 18 de junho de 1929, em Düsseldorf, na


Alemanha. Família de classe média, neto de pastor e diretor de seminário protestante, na
juventude teve uma breve participação Hitlerista em 1944, da qual se retratou inúmeras vezes
e intensamente até hoje. Cursou filosofia em Bonn, onde doutorou-se aos 25 anos, com tese
sobre Schelling. Foi assistente de pesquisas de Theodor Adorno, entre 1956 e 1959, no
Instituto de Pesquisas Sociais, da Universidade de Frankfurt. Aos 31 anos, foi lecionar
filosofia em Heidelberg e, em 1961, publicou a sua grande obra “Entre a Filosofia e a Ciência
- O Marxismo como Crítica", inserida em "O estudante e a Política”. O filósofo começou a
lecionar filosofia e sociologia na Universidade de Frankfurt. Vários foram as obras e artigos
publicados na década de 60, que teve com destaque as seguintes obras: "Mudança Estrutural
da Esfera Pública", "Teoria e Práxis", "Lógica das Ciências Sociais", "Técnica e Ciência
como Ideologia" e Conhecimento e Interesse". No ano de 1968, mudou para Nova York, onde
tornou-se professor da New York School for Social Research. Em 1972, transferiu-se para
Starnberg, assumindo a direção do Instituto Max-Planck e, em 1983, voltou a lecionar na
Universidade de Universidade de Frankfurt. O filósofo se aposentou em 1994, e sempre
contribuiu com o seu conhecimento através de palestra e obras publicadas. Escreveu seu
primeiro livro em 1962 que aborda o fundamento da legitimidade da autoridade política como
o consenso e a discussão racional. Em "Entre Fatos e Normas", e desde então já publicou mais
de 28 obras. (FRAZÃO, 2020).
Em 1981 Habermas apregoou àquela que seria considerada a obra mais importante:
"Teoria da Ação Comunicativa". O filósofo explica que o diálogo/comunicação é a forma na
qual nos expressamos e não pode ser reduzida a uma razão instrumental, o diálogo deve
buscar um consenso através da ética para construímos uma sociedade melhor. Tinha como
principal linha de discursão a crítica ao tecnicismo e ao cientificismo que, em seu pensamento
reduzir o conhecimento humano ao domínio técnico e ao modelo das ciências empíricas,
8

restringindo o campo de atuação da razão humana ao conhecimento objetivo e prático. Dentre


outras obras, o filósofo abordou as ciências sociais e, em especial, destinou-se a estudar o
Direito. Em "Conhecimento e Interesse", publicada em 1968, o filósofo mostra uma distinção
entre as ciências exatas e as ciências humanas, assegurando a especificidade das ciências
sociais. Publicado em 1996, o filósofo faz uma descrição do contexto social necessário à
democracia, e esclarece fundamentos da lei, de direitos fundamentais, bem como uma crítica
ao papel da lei e do Estado. (PORFíRIO, 2020).
Habermas surgiu como um dos principais expoentes da segunda geração da Escola de
Frankfurt – dando uma nova torrente enunciada pelo marxismo, que se dedica a fazer
reflexões e críticas sobre a razão, a ciência e o avanço do capitalismo. Suas críticas são a base
do seu pensamento, que é chamado de razão instrumental. Ou seja, ele não aceita a forma de
adquirir conhecimento para obter o poder.

1.2 As influências ideológicas herdada de outros autores para construção do seu próprio
pensamento.

Jürgen Habermas teve como destaque uma das maiores influências ideológica e
autoral Max Weber, ornando muitos pensamentos, principalmente sobre instituições sociais,
modernidades e racionalização inserida dentro da sociedade bem como a forma de
pensamento de um indivíduo e a forma de pensamento de uma comunidade. Construindo a
partir disto sua própria ideologia e assim desenvolvendo muitas obras e abordando muitos
assuntos sociais (quais? Especifique. O texto se apresenta muito genérico) como por exemplo
em sua obra chamada “Inclusão do outro”, que aborda um tema político muito bem trabalhado
por Habermas que dividiu a política em três modelos, modelo liberal, capitalista ou individual
e o deliberativo do qual Jürgen Habermas tinha mais afinidade. (MEDEIROS, 2016).
No entanto, em uma de suas obras mais famosas chamada de “Teoria do agir
comunicativo” ele usou de influência sociológica e filosófica de muitos autores
proporcionando até mesmo através da obra um diálogo critico com os mais consagrados
autores das ciências sociais como Max Weber, Lukács, Horkheimer, Adorno e Durkheim
sendo essas também grandes influências para a construção de outros pensamentos e teses de
Habermas. (MEDEIROS, 2016).

O tema da democracia deliberativa não aparece neste capítulo, tornando-o pobre de


fundamentação teórica. Como informado na análise de sua apresentação é o mais
9

problemático de todos os 3 capítulos. Refaça o mesmo tentando citar obras de Habermas


como o Discurso Filosófico da Modernidade, Teoria do Agir Comunicativo e o texto A
Constelação Pós-Nacional.

CAPÍTULO II. A CONCEPÇÃO DA POLÍTICA DELIBERATIVA DE JÜRGEN


HABERMAS.

A concepção deliberativa da democracia considera a participação dos cidadãos nas


deliberações e nas tomadas de decisão o elemento central da compreensão do processo
democrático. Portanto, neste segundo capítulo será a parte de relevância do conteúdo, pois
será analisado as concepções e teorias fundamentadas por Habermas sobre a política
deliberativa, visto que são aspectos relevantes no âmbito político, social e científico.

2.1 Teoria Deliberativa de Habermas

Habernas é um grande defensor do sistema democrático e defende a Democracia


Deliberativa como um processo de deliberação política democrática. Que é caracterizado por
um conjunto de pressupostos teórico-normativos que congregam com a participação da
10

sociedade civil na e na regulação da vida coletiva. Ele explica que a Democracia tem que ser
feita através escolhas das pessoas, mas escolhas por meio do respeito, da ética e do diálogo.
Habermas consolidou a política deliberativa através de estudos baseados nas ideias
filosóficas dos seguintes autores: Max Weber; G.H. Mead, Drukheim, Talcott Parsons Alguste
Comte não só com pesquisas, mas bem com debates críticos.
Para o filósofo a humanidade é fruto de suas escolhas, onde pode decidir entre o certo
e o errado, entre o bem e o mal. O indivíduo busca seguir parâmetros que sejam aceitos pela
sociedade e que lhe permitam conviver com as outras pessoas, ou segue conceitos que
norteiam a prática de valores positivos e das qualidades humanas. (SANTOS, ET AL, 2013).
Página?
É pertinente antes de falar sobre Democracia Discursiva Deliberativa, entendermos o
conceito de Democracia, visto que, a Democracia é um tema que a muito tempo vem sendo
explorado em vários âmbitos, e que hoje se configura como uma área de estudo bastante
significativa, dentro de várias correntes de pensamentos, seja elas políticas ou ideológicas.
Portanto, de acordo com Nascimento (2015), podemos dizer que a Democracia é:

A origem etimológica da palavra democracia provém do grego antigo demos


ou povo, mais kratos ou poder, de modo que o seu significado literal é poder
do povo ou poder popular. A expressão é contrária a aristokratia, ou seja, ao
poder regido por uma aristocracia. Configura um regime de governo
caracterizado pela participação popular igualitária na criação das leis, bem
como no desenvolvimento das mesmas no interior da sociedade. É o poder
de governar por meio do sufrágio universal em oposição ao sufrágio restrito.
(NASCIMENTO, 2015, p.01).

Para o autor a democracia é alternativa óbvia para todo o regime, e enfatiza ao diz que
é o que estamos vivendo. Para ele a Democracia é o princípio para toda a sua vida
profissional, é a onde ele aprofundou seus estudos.
Portanto, podemos dizer que democracia se configura de modo prático, onde todos os
cidadãos podem participar da vida política do país, ou todos os indivíduos podem participar
de modo igualitários na criação de leis.
Ao elaborar o conceito de democracia discursiva deliberativa, Habermas preocupou-se
com o modo que os cidadãos fundamentam racionalmente as regras do jogo democrático. Em
relação a teoria convencional, a fundamentação do governo democrático se dá por meio do
voto (FARIA, 2000).
Para Ferreira (2014), o modelo de teoria deliberativa proposto por Jurgen Habermas
pretende ser uma terceira via para além das teorias liberais e comunitaristas. O cerne da teoria
11

deliberativa é a concepção da soberania popular como “procedimento”, o que faz desaparecer


o sujeito em prol de um processo intersubjetivo fundamentação normativa.
Observa-se que na democracia deliberativa o que se propõe é a interpretação da
soberania popular como procedimento intersubjetivo. Isso significa que a fonte de legitimação
normativa não será nem subjetiva, como no modelo liberal, nem objetiva, como no modelo
comunitarista substancialista.
Nesse modelo, o cidadão não se despe de sua identidade ética para poder participar do
discurso político. Os pontos de vista éticos, políticos e morais encontram-se uns com os
outros, integrando o procedimento de discussão e deliberação, não busca a verdade política
objetiva. Não há essa preocupação epistêmica de justificação. Não há uma dissociação entre o
fático e o justo ideal (FERREIRA,2014).
É dessa forma que Habermas elabora sua teoria deliberativa-participativa de
democracia num procedimentalismo que mantém o princípio de normatividade
universalizável dos liberais, sem suas premissas contratualistas, e reabilita a soberania popular
como procedimento da vontade, sem os vícios de suas visões totalizantes.
De acordo com Oliveira (2009, p. 68) para justificar o princípio de normatividade e
universalidade, Habermas explica que: “[...] limites sociais internos decompõem o texto da
esfera pública, que se estende radicalmente em todas as direções, sendo transcrita de modo
contínuo, em inúmeros pequenos textos.” (HABERMAS, 1997c, v. 2, p. 107). Portanto, o
que um dia se chamou de esfera pública burguesa, assim como suas ideologias e conceitos,
não utilizáveis nos dias de hoje por conta do aumento e da complexidade da sociedade civil.
No entanto não descartando os projetos universalistas. (HABERMAS, 1996. p.93.).
Neste sentido, observa-se a posição habermasiana, por sua vez, baseia-se na soberania
popular como procedimento de legitimação normativa, por meio da deliberação. Nesse
modelo não há normatividade pura, mas somente a que decorre do discurso deliberativo.
Teoria do agir comunicativo e mudança estrutural da esfera pública, foram as obras pilares
sobre o pensamento democrático deliberativo de Habermas. Portanto, Habermas, explica que
a esfera pública contemporânea e plural, mesmo sendo contraditórias, possuem proficuidade
em ser um meio de comunicação isento de limitações, sendo possível captar melhor novos
problemas, e conduzir discursos significativos de auto entendimento como também articular,
de modo mais livre, analogias coletivas e explanações de necessidades: “Todas as esferas
públicas parciais remetem para uma esfera pública abrangente em que a sociedade na sua
globalidade forma um saber sobre si mesma.” (HABERMAS, 1990b, p. 330).
12

Para Honneth, (2008. p. 183-198) – Não está na bibliografia sua. Explica que as
esferas públicas se refletem transversalmente do agir comunicativo, e assim constituindo um
estruturalismo comunicacional, do qual reflete dentro do espaço social gerado na práxis
comunicativa, através das alegações e das problematizações críticas dos autores. Portanto, as
opiniões públicas agregam potenciais de influência política que podem ser utilizados para
intervir na formação da vontade, nas corporações parlamentares, governos e tribunais. Pode-
se dizer que a esfera contemporânea é percebida como um campo de tensão entre mundo da
vida, de um lado, e sistemas político e jurídico, de outro.

2.2. As teorias de Habermas sobre a democracia deliberativa

A democracia deliberativa é uma das formas de exercício da Democracia Participativa


para enfatizar os diferentes processos de participação pública na tomada de decisões, durante
a fase de deliberação. Neste cenário da deliberação participativa, a sociedade civil organizada
representa um papel central como interlocutores das autoridades públicas.

A democracia deliberativa defende que o exercício da cidadania se estende


para além da mera participação no processo eleitoral, exigindo uma
participação mais direta dos indivíduos no domínio da esfera pública, em um
processo contínuo de discussão e crítica reflexiva das normas e valores
sociais (MEDEIROS, 2016 página?).

Portanto, na democracia deliberativa o cidadão como ator político redefine o conceito


de comunidade e cidadania, desenvolve uma ação coletiva responsável, tem o uso racional da
capacidade de juízo e pensar com objetivo ou proposto determinado. Na democracia
deliberativa a legitimidade das decisões políticas resulta de processos de discussão, orientados
por alguns princípios, que vão desde a inclusão até a igualdade de participação. Neste sentido,
algumas teorias enfatizam a grande importância da argumentação livre para a ocorrência da
deliberação. (nota de rodapé com alguma obra de Habermas que discuta esse assunto).
De acordo com a obra principal de Habermas, que fala sobre a Teoria do agir
comunicativo, o autor explica que “o pensamento filosófico se originou na reflexão sobre a
razão encarnada na cognição, fala e ação; e a razão permanece sendo seu tema básico”.
(Bannel, 2010, página?). Portanto, o conceito de racionalidade serve como fio condutor para
sua análise de processo de aprendizagem, pois considera que a comunicação é forma de se
chegar ao exercício da democracia e, para que isso aconteça é necessário que a comunicação
seja realizada de forma apropriada, através de dos seguintes requisitos: validade, sinceridade,
retidão e inteligibilidade. Caso não haja alguns desses requisitos, a comunicação será
considera distorcida e ineficaz. Como ressalta Perez:
13

A teoria do agir comunicativo pressupõe um modelo de agir orientado para o


entendimento mútuo, no qual os atores busquem harmonizar internamente
seus objetivos e ações com o acordo – alcançado comunicativamente -
existente ou a ser negociado sobre a situação e as consequências esperadas.
(PEREZ, 2012, p.06).

A Teoria do Agir Comunicativo implica na necessidade de uma análise de uma teoria


da argumentação já que a ação comunicativa pressupõe em que os argumentos apresentados
entre sujeitos, em condições iguais, possam ser explicitados discursivamente para se chegar a
um entendimento.

Argumentos epistêmicos para discutir a verdade de afirmações; pontos de


vista éticos para avaliar a autenticidade de uma decisão vital; indicadores
para detectar a sinceridade de confissões, de experiências estéticas, de
explicações narrativas, de padrões culturais valorativos, de pretensões de
direito, de convenções, etc. (HABERMAS, 2007, p. 47).

De Habermas nós podemos falar de três princípios de uma “ética do agir


comunicativo”: a) regra da inclusão (Todo e qualquer sujeito capaz de agir e falar pode
participar de discursos); b) regra da participação (Todo e qualquer participante de um discurso
pode problematizar qualquer afirmação, introduzir novas afirmações, exprimir suas
necessidades, desejos e convicções); c) regra da comunicação livre de violência e coação
(Nenhum interlocutor pode ser impedido, por forças internas ou externas ao discurso, de fazer
uso pleno de seus direitos, assegurados nas duas regras anteriores (FARIA, 2000).
Na versão habermasiana da teoria democrática, Habermas oferece, através de sua obra,
uma oportunidade ímpar de compatibilizar o ideal da participação com os problemas
colocados à sociedade moderna pela complexidade e pelo pluralismo. Partindo exatamente da
teoria oferecida por Habermas, ao elaborar o conceito de democracia discursiva deliberativa
está preocupado com o modo que os cidadãos fundamentam racionalmente as regras do jogo
democrático se dá por meio do voto (FARIA,2000, página?). Sabe-se que esse instrumento
não é suficiente para legitimar a democracia, a teoria do discurso propõe um procedimento
ideal para a deliberação e tomada de decisão.
Para Habermas (1997), a teoria do discurso, a razão prática (base desse procedimento
democrático) passa dos direitos humanos universais ou da substância ética concreta de uma
determinada comunidade para as regras do discurso e para as formas de argumentação. Tais
regras extraem seu conteúdo normativo das bases de validade da ação orientada pelo
entendimento e, em última instância, da estrutura de comunicação linguística e da ordem
insubstituível da socialização comunicativa (HABERMAS, 1997, v, II, p.19).
14

Segundo Cohen (1989), a democracia deliberativa está ligada ao ideal intuitivo de uma
associação democrática, na qual a justificação dos termos e condição da associação precedem
através dos argumentos públicos e do raciocínio entre cidadãos iguais.
Enfatiza-se, que o que caracteriza a versão haberrmasiana, a política deliberativa, por
intermédio do procedimento ideal de deliberação e de tomada de decisão, elabora sua
concepção de democracia deliberativa e oferece aos postulados básicos que a caracteriza.
Segundo Habermas (1997), os postulados que caracterizam esse procedimento democrático
são:

(a) os processos de deliberação realizam-se de forma argumentativa, ou seja,


através de intercâmbio regulado de informações e de razões entre partes que
introduzem e, criticamente, examinam propostas; (b) as deliberações são
inclusivas e públicas; (c) as deliberações estão livres de qualquer coerção
externa. Os participantes são soberanos na medida e as regras
procedimentais de argumentação; (d) as deliberações estão livres de qualquer
coerção interna capaz de afetar a igualdade dos participantes. Cada um deles
tem oportunidade igual de ser ouvido, de introduzir tópicos, de fazer
contribuições, de sugerir e criticar propostas. A tomada de posição sim/não
é motivada somente pela força coercitiva do melhor argumento; (e) as
deliberações objetivam, em geral, um acordo racionalmente motivado e
podem ser, em princípio, desenvolvidas sem restrições ou retomadas a
qualquer momento. As deliberações políticas, entretanto, devem ser
concluídas levando em conta a decisão da maioria. Devido ao nexo interno
com a prática deliberativa, a regra da maioria justifica o pressuposto de que a
opinião falível da maioria pode ser considerada uma base razoável para uma
pratica comum até que a minoria convença a maioria do contrário; (f) as
deliberações politicas abrangem todos os assuntos passiveis de regulação
tendo em vista o interesse igual de todos;(g) as deliberações politicas se
estendem, também, a interpretação de necessidades e a transformação de
preferencias e posições pré-políticas (HABERMAS,1997,v.II,pp. 29-30).

Para Habermas, a imagem, da política deliberativa omite diferenciações internas


importantes. Ela não diz nada acerca das relações entre deliberações orientadas, para decisão,
que são reguladas por procedimentos democráticos, e os processos informais da construção de
opinião da esfera pública. Segundo o autor, serão estes procedimentos que irão regular a
composição e a operação das comissões que irão estabelecer uma agenda negociada e elaborar
resoluções quando necessárias.

2.3 As Concepções de Habermas sobre Política Deliberativa

O direito e a democracia tornaram-se, no pensamento habermasiano, temas centrais,


principalmente a partir de Direito e democracia. Na Teoria do agir comunicativo, de 1981,
Habermas ainda não havia refletido temas de sua filosofia política, como liberdade, Estado
democrático de direito, soberania popular e direitos humanos.
15

Na sua teoria do agir comunicativo, afirma que a ação comunicativa tem a ver, em
primeiro lugar, com um conceito de racionalidade capaz de se contrapor às reduções
cognitivo-instrumentais que se fazem geralmente da razão, isto é, a razão no sentido de
eficácia sistêmica, de uma ação subjetivamente orientada ao êxito (HABERMAS,2012).
Nesse sentido, na obra Teoria do agir comunicativo, especialmente na primeira parte
intermediária, em que é desenvolvido o significado de “ação comunicativa”, Habermas
explicita que esse conceito está remetido a três grandes temas, que se relacionam entre si. Está
em questão um conceito de racionalidade comunicativa; é desenvolvido um conceito de
sociedade que engloba dois paradigmas, o de mundo da vida e o de sistema e, além disso,
aparece delineada uma teoria da modernidade que explicita as patologias sociais que se
tornam cada vez mais visíveis, constituindo-se em paradoxos da modernidade (HABERMAS,
1987).
Na visão de Habermas (2012), a ação comunicativa também pode ser entendida como
um processo cíclico em que os participantes são os mestres, dominando a situação e os
produtos das tradições que ele descobre. O grupo solidário a que pertence e o processo de
socialização da sua criação. Habermas distingue entre dois níveis de ação comunicativa: o
comportamento da ação ordinária não questiona as reivindicações de validade; a verbalização
reflexiva distingue o discurso, e as reivindicações de validade apresentadas na prática da fala
comum são colocadas como críticas e debatidas.
Na concepção de Habermas, no agir estratégico, o comportamento do sujeito isolado
visa um propósito específico. Ao contrário, na ação comunicativa, o tema é inspirado na outra
parte e envolve a ação comum de ambas as partes. Se o agir comunicativo busca uma ação na
perspectiva de um único, então a ação comunicativa buscará ações a partir de atos de fala e
considerará a intersubjetividade como o momento decisivo da racionalidade das regras
(OLIVEIRA, 2018, p. 31).
De acordo com Habermas (1997b), a teoria dos sistemas observa com bastante nitidez
a complexidade das sociedades atuais e o modo como o processo democrático é prejudicado
pela pressão dos imperativos funcionais. Do ponto de vista da teoria de Luhmann, como
demonstra Habermas, o modo de operação do sistema político, por exemplo, mede-se por uma
racionalidade autor reflexiva, que bloqueia o conteúdo normativo da democracia, permitindo
apenas uma distribuição alternada do poder entre governo e oposição.
Habermas conserva os momentos positivos do liberalismo e do republicanismo, ao
mesmo tempo que supera aquilo que considera negativo tanto de um como de outro. É a partir
da síntese do liberalismo e do republicanismo, rumo a uma democracia deliberativa, que o
16

poder socialmente integrativo da solidariedade precisa, como diz Habermas, desdobrar-se


sobre opiniões públicas autônomas e procedimentos institucionalizados por via jurídico-
estatal, para a formação democrática da opinião e da vontade (OLIVEIRA,2018, p.89).
A democracia deliberativa trabalha com a imagem de uma sociedade descentralizada,
pois o sistema político não é o topo nem o centro da sociedade, muito menos o modelo que
determina sua marca estrutural, e sim um sistema de ação ao lado de outros (DURÃO,2011).
Para as políticas deliberativas, depende, segundo a teoria do discurso, da
institucionalização dos procedimentos e das condições de comunicação, bem como da inter-
relação de processos deliberativos institucionalizados com as opiniões públicas informalmente
constituídas (HABERMAS, 1997, p.21).
Habermas oferece uma imagem que explicita os processos de comunicação e decisão
do sistema político é aquela que retrata uma relação do tipo centro –periferia. No centro
localiza-se a administração, o judiciário e a formação democrática da opinião e da vontade
(parlamento, eleições políticas e partidos) que formam o núcleo do sistema político; na
periferia encontra-se a esfera composta por associações formadoras de opinião, especializada
em tema e em exercer influência pública (grupo de interesses, sindicatos e associações
culturais e igrejas, etc.), (HABERMAS,1997, P.21-22).
Nesta mesma concepção, Habermas define a política deliberativa por meio de duas
vias: a formação da vontade democraticamente constituída em espaços institucionais e a
construção da opinião informal em espaços extra institucionais. É a partir da inter-relação
entre dois espações que se encontra a possibilidade de um governo legitimo.
Para Habermas (1987, p.357), a política deliberativa devesse abranger, outrossim, uma
estrutura de conformação da totalidade social, o modo discursivo de associação esperado no
sistema jurídico teria então que se expandir em auto-organização da sociedade.
17

CAPÍTULO 3. LEITURAS CRÍTICAS DO PENSAMENTO POLÍTICO


HABERMASIANO

Neste capítulo pretende-se apresentar as principais críticas de autores como: Habermas


e Rawls, Honnett, Nancy Frazer, Seyla Benanbinb, os liberais e comunitários sobre a
concepção da democracia deliberativa ao pensamento político habermasiano. E assim poder
evidenciar as principais divergências, bem como os pontos de a proximidade entre os autores.

3.1 Debate de Habermas e Rawls. (Citação a obra de Ralws Uma Teoria da justiça. Isso
faltou no texto)

A primeira observação crítica de Habermas dentro do debate está relacionada à


declaração rawlsiana da situação original. Ao construir aparelhamentos representativos com
partes relacionadas em um estado de autonomia racional, Rawls garantiu um campo de jogo
igual e justo. Habermas acredita que a construção da posição original divide o conceito de
autonomia política em dois elementos, a saber: a igualdade dos partidos políticos em busca de
vantagens racionais; e incorpora a equidade da escolha e as restrições formais da justiça
(HABERMAS, 1995, P. 111).

Rawls descreve a posição original como uma situação hipotética em que


sujeitos racionais, livres e iguais (Em condições razoáveis), escolha o
princípio de definição da estrutura social básica, a saber determinar direitos e
obrigações, bem como a divisão social do patrimônio própria do bem, assim
como um interesse em cultivar essas disposições de maneira racional. Mas,
no caso das partes na posição original, essas características razoáveis das
pessoas morais são substituídas pelas limitações do desenho racional.
(HABERMAS, 1995, p. 112).

Segundo Rawls, para evitar uma influência heterogênea no procedimento do princípio


de construção. Justiça, os membros da posição original são restringidos pelo véu da
ignorância. A função dessa técnica é eliminar todos os conhecimentos relacionados a
emergências sociais, preferências, interesses pessoais, habilidades e talentos, e apenas manter
informações gerais sobre a estrutura social e a natureza humana (relacionadas à construção de
princípios de justiça). (HABERMAS, 1995, p. 112).
Habermas afirmou que a teoria de Rawls é muito substancial em termos de
procedimentos. Portanto, a construção do princípio da justiça depende mais do pressuposto
que sustenta o estabelecimento da posição originária (elementos substanciais) do que da
deliberação efetiva das partes envolvidas na construção. (ORBEN, 2016). Apesar das
18

diferenças, isso marca a posição teórica de Habermas Rawls ambos os autores admitem que
suas diferenças ainda são limites para disputas
Nesse sentido, é possível imaginar algum tipo de proximidade entre os autores,
especialmente a negação realismo político e reciprocidade, padrões normativos de propaganda
e legitimidade política. No entanto, a forma como cada autor entende o programa é suficiente
para a justificação normativa da democracia é entender que é fundamentalmente diferente.
(HABERMAS, 1995, P.116).
A segunda objeção rawlsiano fala da concepção de sobreposto. Considerando o fato do
pluralismo social, Rawls procurou provar que os princípios de justiça cultivados na
construção uma sociedade pluralista, podem garantir a estabilidade social necessária ao
sistema político. (HABERMAS, 1995, p. 128)
Para Habermas, a argumentação rawlsiana não deixa evidente a relação entre a
aceitabilidade racional dos princípios escolhidos e a estabilidade social produzida por tal
sistema. Isso porque Rawls pretende demonstrar a estabilidade social de sua teoria usando,
para tanto, o mesmo método empregado na justificação da aceitabilidade racional dos
princípios de justiça. Contudo, Habermas pensa que uma prova de aceitabilidade social não
pode ser realizada no interior da teoria (within the theory), sem referência à efetiva
deliberação pública de tal concepção (Cf. HABERMAS, 1995, p. 121).
Filósofos alemães (quais filósofos?) apontaram essa objeção assegurando que a
tentativa de provar a estabilidade social de teorias políticas sob condições hipotéticas não
podem ser suplementadas pela mesma estratégia metodológica.
O significado político de justiça se dá a partir de um dispositivo hipotético da posição
original, no entanto a teoria do agir comunicativo é construída a partir de uma condição ideal
de fala (Cf. Rawls, 2011 p. 441). Estas distinções são de suma importância para a conclusão
de que, mesmo com características em comum teoricamente entre a ideologia democrática de
ambos os autores, os mesmos não possuem uma metodologia análoga.
No sentido, do consenso sobreposto, pode-se dizer que há um incentivo às diferentes
doutrinas abrangentes razoáveis, e sem diretamente de nenhuma delas. Isso porque os
cidadãos arrancam a concepção política, justificada de forma livre, em suas doutrinas
abrangentes, gerando assim uma unidade social profunda. A despeito do pluralismo de
doutrinas abrangentes, que se tornam irreconciliáveis (o que se torna impossível qualquer
acordo baseado interesse das partes), o consenso sobreposto razoável consegue produzir a
estabilidade social pelas razões certas. Portanto, Habermas faz sua justificativa na justificação
19

pública, na forma de como ela articula suas ideias de um consenso sobrepôs razoável, pautada
pelas razões de estabilidade certa e legítimas. (Cf. RAWLS, 2011, p. 466).
Pode-se observar que o filósofo Habermas não acorda com alguns dados constitutivos
da teoria rawlsiana. Pois as críticas mais radicais, neste aspecto, não incidem sobre a
justificativa hipotética empregada pelo liberalismo político, o que desviaria a teoria da justiça
a uma abdução da realidade política dos cidadãos. Isso provocaria uma forte distinção entre a
proposta habermasiana fundamentalmente deliberativa e a concepção política de justiça que é
defendida por Rawls. O filósofo salientou, sobre as posições filosóficas que estão marcadas
por diferenças fundamentais, relacionadas ao status teóricos das teorias, como aquelas
referentes aos respectivos dispositivos de representação. (HABERMAS, 1995, p. 121).
Contudo, apesar das diferenças metodológicas entre os autores, há pontos
fundamentais que os aproximam. Ambos estão propondo respostas a problemas peculiares da
sociedade contemporânea. Dentro cenário social, ambos reconhecem que, perante um contesto
pluralista, não há espaço para estabelecer um sistema político de modo arbitrário. Portanto, é
preciso que haja uma justificação pública no exercício. Trona-se necessário, portanto, uma
justificação pública do poder político. Somente dentro do âmbito teórico no que se diz
respeito a necessidade de uma justificação racional, verdadeira e articula ao discurso público,
tanto para Habermas quanto para Rawls. Como considerado, para o filósofo alemão a
deliberação pública dos cidadãos é parte fundamental de seu projeto; Rawls, que por sua vez
diz que os princípios políticos sejam construídos teoricamente, quando forem publicamente
reconhecidos. (Cf. HABERMAS, 1995, p. 127). Correção gramatical e de coerência e coesão
nos parágrafos citados nesta página

3.2 Críticas de Axel Honneth e Nancy Fraser sobre a teoria política de Jürgen Habermas
(Neste tópico o texto a Luta pelo Reconhecimento da editora 34 pode ser utilizado como
também eliminar o nome Nancy Fraser e a referência a autora neste tópico. Desnecessário)
Axel Honneth, que adveio Habermas em seu posto na Universidade de Frankfurt a
partir de 1996, desenvolve uma variante política significativamente diferente de Habermas,
focada, não no entendimento e no consenso, mas nas dimensões psicológicas e pessoais da
dominação e da emancipação; não numa concepção procedimental de política e de lei, mas
numa concepção formal da vida ética, cujo conceito central é do “reconhecimento”
(HONNETH, 1992, P.127).
O núcleo da crítica de Honneth é a compreensão de Habermas da sociedade em dois
níveis: o sistema e o mundo da vida (nada mais é do que uma extensão do conceito de
racionalidade e comportamento social, adicionando outro aspecto no nível do sistema, a saber,
20

racionalidade e social comportamento, mundo da vida), dois pólos opostos sem qualquer
intermediário entre eles. (SUHRKAMP, 1985).
Seria esta a “falha sociológica" da teoria da crítica social de Habermas. Em outras
palavras, mesmo que a sociologia tenha desempenhado um grande papel em seu primeiro
livro, a teoria de Habermas ainda tem "deficiências sociológicas" (Strukturwandel der
Öffentlichkeit, 1962), que não foi corrigido nos dois trabalhos posteriores, que melhor
representa o quadro teórico de Habermas: Theorie des kommunikativen Handelns (1981) e
Faktizitätund Geltung (1992). Portanto, Honnethian sugeriu que o “comportamento social” é
um mediador necessário. (LUBENO, 2010, p.128).
A divisão e diferenciação de Habermas entre o sistema e o mundo da vida seria mais
analítica do que a descrição empírica, e o campo social da ação comunicativa a impossibilitara
de considerar o próprio sistema e sua lógica instrumental devido ao conflito permanente
Modele-o de acordo com a relevância do social e forças políticas. Em outras palavras, para
Hones, Habermas evita a base da interação social, que não é compreensão e consenso, mas
conflito, e sua gramática busca o reconhecimento. Habermas é muito abstrato e maníaco,
ignorando a base da ação social, ou seja, o conflito social. (PAPIRUS, 2008, P. 183-198.)
Portanto, Hones partirá dos conflitos sociais para estabelecer uma teoria mais prática e
empírica. Por isso, ele se interessa pelos conflitos sofridos pelo desrespeito à sociedade,
ataques à crítica é dirigida à teoria social (argumentos corretos) e, portanto, à teoria política
(argumentos indiretos). Em outras palavras, a crítica de Hones a Habermas ocorreu por meio
da teoria social (não por meio da política). (HONNETH, 2008, p.128).
Este é o papel. Portanto, é preciso saber se o conceito de “luta pelo reconhecimento”
realmente preencheu com sucesso as falhas sociológicas diagnosticadas por Habermas? Como
reconhecer (incorporar) razoavelmente os requisitos de reconhecimento no nível políticos? A
crítica é dirigida à teoria social (argumentos corretos) e, portanto, à teoria política
(argumentos indiretos). Em outras palavras, a crítica de Hones a Habermas ocorreu por meio
da teoria social (não por meio da política). (HONNETH, 2008, p.128).
É pertinente saber se o conceito de “luta pelo reconhecimento” realmente preencheu
com sucesso as falhas sociológicas diagnosticadas por Habermas? Como reconhecer
(incorporar) razoavelmente os requisitos de reconhecimento no nível político? Identidades
individuais ou coletivas, que podem motivar ações para restaurar o reconhecimento mútuo das
relações ou desenvolver seu Comportamento em um nível superior de evolução. As
dimensões empíricas adotadas por Honneth (também como padrões normativos) são os
domínios da emoção, moralidade jurídica e dignidade social. (CHAMBERS, 2004, p. 129).
21

Diante de tais informações e argumentos, é necessário o questionamento: tal crítica


laçada por Honneth a Habermas se limita somente a um questionamento político? O ponto de
partida do estudo Honethiano sobre Habermas se dá pela postura política de Jurgen? A crítica
é dirigida à teoria social (argumentos corretos) e, portanto, à teoria política (argumentos
indiretos). Em outras palavras, a crítica de Honneth a Habermas ocorreu por meio da teoria
social (não por meio da política). (LUBENOW, 2010).
Portanto, é preciso saber se o conceito de “luta pelo reconhecimento” realmente
preencheu com sucesso as falhas sociológicas diagnosticadas por Habermas? Como
reconhecer (incorporar) razoavelmente os requisitos de reconhecimento no nível político? Na
concepção de Chambers mesmo que a perspectiva de Honneth buscar uma lógica “mais
prática”, baseada historicamente, mesmo que busque explicar o conflito e a injustiça de
maneira mais firme e concreta que Habermas, as imposições políticas não são mais claras ne
teoria do reconhecimento - na forma de transmitir “o que deve ser feito?” – desta forma,
Honneth não seria “mais político” que Habermas. (CHAMBERS, 2004, P. 238).
Na página anterior uma nota de rodapé ou 2 são necessárias a fim de explicar o leitor
em que consiste a teoria do reconhecimento em Axel Honneth e as implicações dela para a
contemporaneidade. Há um artigo meu da revista Kinesis e outro da revista Argumentos da
UFC que tratam desse tema. Pesquisar na fonte bibliográfica em que irei repassar como anexo
a essa correção, blz?
Através da teoria do reconhecimento é possível ter uma visão de pensar na ideia da
justiça e de superação das práticas abusivas e opressivas. Visto que a base para a apreciação
sobre a discursão em torno da teoria do reconhecimento é:

“” Que relação tem a teoria do reconhecimento com a democracia


cooperativa ou líquida? Quais as suas contribuições para com a teoria
democracia líquida ou cooperativa? Pode-se afirmar que a teoria de
reconhecimento constitui a base para a construção da teoria democrática
cooperativa líquida? Como é possível a aplicação na prática do modelo
democrático líquido ou cooperativo, tendo em conta que muitos países do
Terceiro Mundo ou em desenvolvimento, o nível de escolaridade é bastante
fraco? Como pensar concretamente na possibilidade de uma democracia
líquida ou cooperativa mais participativa? Se olharmos para os países muitos
extensos? Como fazer para que as diferentes opiniões dos cidadãos seja um
momento de conciliação (união ou cooperação) e que sejam permitidas e
construídas em comum? Finalmente, como podemos redar o poder aos
cidadãos para que tenhamos uma verdadeira democracia, que se adequa à
realidade atual?”” (CHINGORE, 2017, P.240).

Independentemente da resposta que permeiam essas perguntas, ambos os autores são


solícitos com relação ao capital humano, pois são contra as injustiças que vêm sendo
22

disseminadas desde a colonização do mundo, é importante as interações sociais. Os autores


defendem um sistema mais neutro e autônomo, e recursando, os elementos do modelo teórico
de Habermas.
Como Habermas e defensor da política deliberativa ela não pode ser confundida por
exemplo com discurso do ódio, visto que ele é a favor do livre arbitro por isso que ele constrói
a pretensão inelegibilidade, verdade, sinceridade e a pretensão de correção normativa.
Pois, a pretensão inteligibilidade: é onde devemos ser claros e fácil entendimento;
pretensão da verdade onde precisamos buscar e dialogar com a verdade; pretensão da
sinceridade precisamos ser sinceros ao expor as ideias e a pretensão da correção normativas
onde devemos ser corretos nos contextos das normas e valores.
Para Habermas ele não pretende somente desenvolver uma teoria da comunicação,
mas valorizar e incentivar uma inovação social. Por meio do agir comunicativo será possível
uma integração social, democrática que serão efetivados na sociedade. Sua teoria e muito
importante, mas é difícil a realização na pratica. Visto que o princípio universal tem como
regra do discurso a utopia, o que é valido pra uma pessoa, não vale para outras. Os homens
são egocêntricos e estão extremante separados por aspectos culturais e socioeconômico.
Portanto, o pensando deliberativo para Habermas têm aspectos positivos e negativos,
quanto aos aspectos positivo podemos dizer que há estilo governamental deliberativo se torna
não só uma grande base em relações a termos políticos, mas se torna uma constante, presente
na democracia da qual a sociedade contemporânea necessita fazer uso, trazendo muitas
vantagens como a liberdade acima de tudo coletiva, principalmente uma sociedade igualitária,
não possuindo assim barreiras para qualquer tipo de pensamento, contanto que não afete,
negativamente, o conjunto e que permita que o Estado tenha amplo poder de decisões em
benefício da população.
No entanto, este estilo deliberativo tem um razão negativa quando os representantes do
povo não norteiam a coletividade e traz também um aspecto social presente em outras
inúmeras vertentes governamentais, que é a distorção ideológica feita pela sociedade ou
somente alguns indivíduos para benefício próprio, como por exemplo uma presença de uma
falsa anarquia durante a aplicação da democracia deliberativa justamente por conta da
interpretação de liberdade de forma a ultrapassar as necessidades e limites do conjunto social
e assim trazendo conflitos, roubos e principalmente briga pela liderança democrática apenas
por interesses próprios ou de um grupo especifico.
23

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com as recentes transformações nos âmbitos políticos, social, cultural, econômico e


religioso, faz-se uma análise das concepções e teorias fundamentadas por Habermas ao que se
refere a política deliberativa e a tomada de decisão nas instituições de estados e direitos. É
pertinente entender que há uma dinâmica envolvendo política deliberativa.
A esfera pública de Habermas ou esfera de visibilidade pública se dar por relação ao
espaço de apresentação pública, ou seja, ajuda a população a exercer eu papel de cidadania
com mais clareza e mais eficácia tendo assim então a vantagem da visibilidade ideológica que
incrementa todos os tipos de ideias, necessidades ou atos dos quais a população deve
reivindicar ou explanar para que tenha uma resolução social justa e racional.
Portanto, entendo que as teses de Habermas são fundamentadas e baseadas a partir da
ideia centrar da democracia deliberativa de Habermas, que expõe um víeis contemporâneo
baseado na lógica e na razão através de muitos estudos por Jürgen Habermas de obras e
biografias de outros autores com Weber. Essas teses consistem na ideia de que a filosofia
ideal a ser adotada por um Estado de visar o bem estar e os interesses comunitários de todos
presentes dentro do mesmo, e mostrar que ambições singulares e individuais também são
importantes para uma evolução social contanto que não se torne regra uma marca cultural
para que ainda possa haver uma ajuda mutua comunitária entre todos os membros inseridos.
Dentro da teoria Habermas criou um ciclo significativo entre Estado e população,
ciclo esse que em muitas situações não é respeitado por nenhum dos lados trazendo problemas
ao desenvolvimento desse estilo de democracia, que apesar de ser bem embasado e condizente
com o estilo democrático atual se não idêntico ainda depende da colaboração e compreensão
profunda de todos os lados e membros.
Conclui-se que realmente a política deliberativa pode ser concebida também quando se
fizer o uso da pluralidade de formas de comunicação e assim se constituirá uma vontade
comum, seja pelo auto entendimento mútuo, ou pelo caráter ético como também pela busca
24

incessante pelo equilíbrio entre os mais desfeches de interesses. O que se espera em tudo isso
é chegar num senso comum entre a coerência política, tendo como finalidade especifica a
moral e o bem comum.
25
26

REFERÊNCIAS

CALHOUN, Craig. Habermas and the public sphere. MIT Press, 1992.
CHAMBERS, Simone. “The politics of Critical Theory”. In: RUSH, F. The Cambridge
Companion to Critical Theory. 2004, p. 219-247.

CHINGORE, Tiago Tendai. Da Democracia Deliberativa Procedimental à Democracia


Líquida-Cooperativa: Leituras críticas a partir da Teoria Política de Jürgen Habermas.
Universidade Pedagógica Maputo, 2017.

COHEN.J. 1989. Deliberation and Democratic legitimacy, in Alan Hamlin e Phillip Pettit
(orgs). The Good Polity: normative Analysis of the state. Oxford: Brasil Black Well, pp.17-
34.

DURÃO, A.B. A política deliberativa de Habermas. Veritas, v.56, 1.jan/abr.201

FARIA. C, F. Democracia Deliberativa: Habermas, Cohen e Bohman. Lua nova nº 49-2000.

FERREIRA, Carlos Roberto Bueno. Habermas e a democracia deliberativa da teoria à prática:


reflexões sobre uma experiência com James Fishkin. Revista Eletrônica Direito e Política,
Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciência Jurídica da UNIVALI, Itajaí, v.9, n.1,
1º quadrimestre de 2014.

FRAZÃO, Dilva. Biografia de Jürgen Habermas, disponível na


<URL>https://www.ebiografia.com/jurgen_habermas/acesso em: 28/01/2021.
27

HABERMAS, Jürgen. The theory of Communicative Action II: Lifewoold and System
Boston Beacon Press., 1987.

HABERMAS, Jürgen. Direito e democracia. Entre facticidade e validade. Tradução de


Flávio Beno Siebeneichler. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997a.

HABERMAS, J. Teoria do agir comunicativo: sobre a crítica da razão funcionalista. São


Paulo: Martins Fontes, 2012.

HABERMAS, J. Theorie des Kommunikativen Handelns. Frankfurt am Main: Suhrkamp,


1995.
________. Zur Rekonstruktion des Historischen Materialismus. 6. ed. Frankfurt amMain:
Suhrkamp, 1995.
________. Moralbewußtsein und Kommunikatives Handeln. 6. ed. Frankfurt amMain,
Suhrkamp, 1996.
________. Die Einbeziehung des Anderen. Studien zur politischen Theorie. 2. ed.Frankfurt
am Main: Suhrkamp, 1997.

HONNETH. Kampf um Anerkennung. Suhrkamp, 1992.

HABERMAS, J. A crise de legitimação do capitalismo tardio. 2. ed. Rio de Janeiro: Tempo


Brasileiro, 1995.

LUBERNOW, Jorge Adriano. Esfera pública e democracia deliberativa em Habermas:


modelo teórico e discursos críticos. Kriterion, Belo Horizonte, vol. 51, n. 121, p. 227-258,
jun./2010.

LÜCHMANN, Lígia Helena Hahn. Possibilidades e limites da democracia deliberativa: a


experiência do orçamento participativo de Porto Alegre. Tese (Doutorado em Ciências
Sociais). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas.
Campinas-SP, 2002.

MEDEIROS, Alexsandro. Democracia Deliberativa [online]. Disponível em:


<http://www.portalconscienciapolitica.com.br/ciber-democracia/democracia-deliberativa.
Acesso em 23/01/2021.

NASCIMENTO, Diogo de Carvalho. Democracia Deliberativa de Habermas e Rawls.


Disponivel em 2015.https://jus.com.br/artigos/42980/democracia-deliberativa-de-habermas-e-
rawls/2. Acesso em 23/01/2021.

NEVES, Lúcia Maria Bastos Pereira de. Corcundas e constitucionais – A cultura política da
independência. Rio de Janeiro: Revan, 2006.

OLIVEIRA. J, C, Secularismo e religião na democracia deliberativa de Habermas: da


pragmática ao déficit ontológico e metafísico [recurso eletrônico] - Porto Alegre, Editora Fi;
Teresina, EDUFPI, 2018.
28

ORBEN, Douglas João. Jürgen Habermas e John Rawls: Um Debate Sobre O Liberalismo
Político. Kínesis, Vol. VIII, n° 19, Ed. Especial, Dezembro 2016, p.1-18.

PORFíRIO, Francisco. "Jürgen Habermas"; Brasil Escola. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/jurgen-habermas.htm. Acesso em 05 de fevereiro de
2021.

RAWLS, John. O Liberalismo Político. São Paulo: Martins Fontes, 2011.

ROUSSEAU, J. Discurso sobre a economia política e do contrato social. Petrópolis: Vozes,


1995.

ROSENAU, J. 2002.Governance in a new global order, in D. Held & A.McGrew (orgs.)


Governing Globalization. Cambridge: Polity Press, pp.70–86

SANTOS, V., Paes, F., Pereira, V., Arias-Carrión, O., Silva, A.C., Carta, M. G., Nardi, A.E.,
& Machado, S. The role of positive emotion and contributions of positive psychology in
depression treatment: Systematic review. Clinical Practice & Epidemiology in Mental
Health, 2013. P.9, 221-237

SOUZA NETO, Cláudio Pereira de. Teoria constitucional e democracia deliberativa. Um


estudo sobre o papel do direito na garantia das condições para a cooperação na deliberação
democrática. Rio de Janeiro: Renovar, 2006.

WERLE, Denílson Luís. Razão e democracia – uso público da razão e política deliberativa em


Habermas. Trans/Form/Ação, Marília, v. 36, Edição Especial, p. 2013, p149-176.

Evitar a bibliografia em versão estrangeira, pois torna o texto problemático no quesito


vernáculo em língua estrangeira. Portanto, fique limitado ao texto em português e as
implicações dele como forma de citar corretamente durante o corpo do texto.

Aliás, vc utiliza a versão Arial durante todo o trabalho. Trabalhe com a versão Times
New Roman para efeito de padronizar o seu trabalho do começo ao fim.

Você também pode gostar