Ficha de Leitura I
Ficha de Leitura I
Ficha de Leitura I
FICHA DE LEITURA
CADEIRA: CATALOGAÇÃO
A presente ficha de leitura tem como tema a proposta de diretrizes para bibliotecas
universitárias nortearem a gestão do conhecimento institucional em Instituições Federais de
Ensino Superior sob a autoria de Miranda.
A autora desta tese pretende ilustrar a proposta das diretrizes das bibliotecas universitárias
como gestão do conhecimento em Instituições Federais de Ensino Superior. A autora desta
tese enfatiza as propostas, mas se inclina muito em sublinhar outra linha de pensamento que é
a informação e a forma como é produzido o conhecimento com o aparecimento da tecnologia
nas bibliotecas universitárias. A autora produziu esta tese com a finalidade de mostrar ao
mundo que as Instituições Federais de Ensino Superior podem trabalhar em conjunto com as
bibliotecas universitárias (BUs), com vista, a gerenciar a informação e o conhecimento
produzido por estas instituições. A autora apresenta esta postura no desenrolar desta tese,
pois, ela acredita que com o surgimento da tecnologia começaram a surgir novas tendências,
posturas, técnicas e metodologias para o processo de divulgação da informação por estas
bibliotecas universitárias auxiliadas pelo uso das redes sociais.
De acordo com as minhas leituras constatei que esta tese encontra-se organizada em sete (7)
capítulos que foram ilustradas abaixo:
Síntese
A autora ao introduzir este assunto apoiou-se nas ideias de dois autores para endossar os seus
argumentos perante a este assunto, nomeadamente refiro-me do autor TOFFER e LEVI. A
autora se apoia nas ideias destes dois autores porque eles defendem que a informação e o
conhecimento são elementos pertinentes, ou seja, indispensáveis, pois eles constituem a
principal fonte de produção de riqueza.
Com este ponto de vista apresentado por estes autores, percebe-se que a autora preconiza
importância da informação e do conhecimento e junta esta ideia para poder relacionar a forma
como as bibliotecas universitárias tratam as informações e o conhecimento produzido após
que a tecnologia surgiu. Também com este ponto de vista, ela salienta que as IFES, devem
produzir o seu próprio conhecimento, e por sua vez, as bibliotecas devem criar mecanismos,
ou seja, políticas que possam ajudar a gerenciar a informação e o conhecimento.
Com este ponto de vista da autora, consegui perceber que diante a exploração de
informações, surgiram outras tarefas, ou seja, actividades para serem gerenciadas pela BU, ou
seja, para o seu bom funcionamento a BU deverá actuar proactivamente para reunir,
sistematizar e possibilitar acesso a todo tipo de conhecimento gerado.
Viveu se uma época na qual as organizações estão em constante busca de meios para explorar
os benefícios da rede mundial de computadores.
Este pensamento da autora remete-nos a falar que graças à tecnologia que esta se fazer sentir
na actualidade, as bibliotecas universitárias mudaram a sua forma de trabalhar com a
informação e o conhecimento, no sentido de que ela deve por sua vez, tratar, recuperar, gerar
e gerenciar a informação e o conhecimento que esta sendo produzido na IFES.
Então, é neste sentido que convém conceituar as partes elementares que são: o conhecimento,
Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), Bibliotecas Universitárias (Bus),
planeamento estratégico, tecnologia de Informação e comunicação e os serviços oferecidos
nas Bus e gestão da informação.
O conhecimento
De acordo com esta citação apresentada acima, consegui notar que as IFES é que detêm o
conhecimento capaz de se relacionar com as bibliotecas universitárias na tentativa de
trabalharem juntos para o processo de divulgação da informação ou instrução na mesma pode
mudar comportamentos e auxiliar na tomada de decisões. Neste caso, o conhecimento pode
transformar as BUs se elas utilizarem devidamente o conhecimento produzido.
Baseando-se na perpectiva deste pensamento da autora acima citado, consegui constatar que
as IFES, são entidades qualificadas para tratar da gestão da sua produção intelectual,
destacando-se, como exemplo, o da iniciativa de não somente produzir, mas de registar o que
produz através de uma memória institucional.
No caso da Universidade Rovuma, por exemplo, ela produz o seu próprio conhecimento, mas
nem todo conhecimento produzido por esta instituição passa pela biblioteca, ou por outra, a
biblioteca universitária desta instituição mencionada acima, só se preocupa em gerenciar a
informação e não produz o seu próprio conhecimento. Se formos a ir a fundo sobre este
assunto pode-se constatar que a autora Miranda discorda com esta postura, pois na visão dela
as bibliotecas universitárias tem o objectivo duplo que além de gerenciar a informação,
também deve produzir o seu próprio conhecimento, que por sua vez, esta produção pode ser
feita através do uso dos recursos tecnológicos ao seu dispor.
Nesta citação vê-se que a autora destaca questões importantes sobre acesso, controle,
produção e distribuição do conhecimento, ou, em outra ordem: controle, distribuição, e
acesso. Isto os remete a salientar que, para que o conhecimento produzido não seja visto de
uma forma intrínseca, por isso, é preciso que passe pelas seguintes questões pertinentes que
irão determinar se o conhecimento produzido é credível ou não.
Baseando-se neste raciocínio do autor, no meu entender as bibliotecas sejam elas públicas e
privadas tem a finalidade de responder a demanda da sociedade em geral, ou seja, produzir e
divulgar os seus conhecimentos para que a sociedade possa aderir a elas com facilidade. Por
exemplo, no caso da Universidade Rovuma deve criar também estes mecanismos, pois ela
não pode só se limitar em divulgar ou gerenciar informações, mas também deve aprender a
produzir o seu próprio conhecimento e oferecer os seus serviços ao público.
Tecnologias de Informação e Comunicação oferecidas nas Bibliotecas Universitárias
(BUs)
Com esta visão de pensamento, constatei que para conseguir suprir as novas demandas as
organizações observando o contexto de globalização, sociedade da informação e tecnologiada
comunicação, no qual estão imersas, tentam encontrar uma opção que programe as mudanças
necessárias para esta competição. As tecnologias oferecidas podem ajudar as bibliotecas
universitárias a produzirem os seus próprios conhecimentos, pois, é através dela que as
bibliotecas podem vir a publicar as suas informações nas redes sociais com mais facilidade.
“As funções convencionais de uma biblioteca são coletar, processar, disseminar, armazenar
e utilizar informações de documentos para prestar serviço para a sociedade”. (p. 21).
ˮAs organizações usam a informação de três maneiras estratégicas: para dar significado ao
ambiente, para criar novos conhecimentos e para tomar decisões. Criar significado denota
imprimir identidade, dar valor às atividades da organização. Criar novos conhecimentos
dependerá da experiência de cada um (conhecimento tácito), do ponto de vista individual ou
coletivo, bem como das parcerias existentes interna ou externamenteˮ. (p. 22).
“Gestão do conhecimento (GC) é uma estratégia consciente de obter o conhecimento certo
das pessoas certas no momento certo e fazer com que haja compartilhamento do
conhecimento existente na organização”. (p. 25).
“Biblioteca, como qualquer organização, deve estar atenta às mudanças que se operam e se
enunciam para poder se adaptar a elas”. Assim, compreende-se que a BU tem capacidade de
adaptar-se ao seu meio ambiente e contribuir para que as informações lá existentes possam
ser transformadas em conhecimentoˮ. (p. 26).
ˮA crescente facilidade de acesso à Internet vem permitindo que, cada vez mais, empresas e
pessoas tenham acesso a esse veículo informacional, resultando em uma distribuição mais
democrática dos conhecimentos da humanidade, oportunizando mercados e negócios a quem
tiver competênciaˮ. (p. 73).
Avaliação crítica
Ao se fazer uma ficha de leitura tem que se ter em conta nesta fase de avaliação crítica as
ideias principais do autor, seu posicionamento perante a este assunto, a problemática, as
hipotesese e analisar os argumentos apresentados pela autora.
Posicionamento da autora
Para esta autora a biblioteca universitária deve actuar proativamente para reunir,
sistematizar e possibilitar acesso ao conhecimento gerado. Nesta perspectiva a BU
deve possuir mecanismos ou técnicas para poder trabalhar com as informações, assim
como, o conhecimento que é produzido pelas IFES;
A biblioteca universitária tem que saber gerenciar o conhecimento produzido graças a
tecnologia;
A unidade que trabalha para disponibilizar acesso à informação no meio educacional é
a biblioteca universitária (BU).
Estes itens mencionados acima são os respectivos posicionamentos da autora perante a este
tema. O meu posiocionamento perante a este assunto esta de acordo com os
posicionamentos apresentados pela autora, pois as bibliotecas universitárias não devem se
limitar só na gerência da informação, mas também tem que saber gerenciar o conhecimento
produzido. Então, o que acontece é que muitas bibliotecas não produzem o seu próprio
conhecimento e isto é muito triste porque as grandes bibliotecas universitárias no mundo
devem aprender a usar a tecnologia para poder conciliar o processo de gerência, produção e
divulgação do conhecimento. Antes do surgimento da tecnologia as bibliotecas universitárias
só tinham a capacidade de gerenciar a informação, mas com o surgimento da tecnologia a
forma como as BUs funcionava mudou, agora o objectivo é duplo, ou seja, as bibliotecas
universitárias ao invés de só estarem a gerenciar a informação, as bibliotecas universitárias
são obrigadas a produzirem o seu próprio conhecimento, mas desde que esteja enquadradanas
IFES, de modo que consigam preparar para poder enfrentar um mercado competitivo, pois
suas iniciativas devem estar de acordo com o mundo globalizado.
Também tenho outro ponto de vista acerca deste assunto, mais esta mais inclinada na parte de
sugestão, no caso da Universidade Rovuma, por exemplo, ela produz o seu próprio
conhecimento, mas nem todo conhecimento produzido por esta instituição passa pela
biblioteca, ou por outra, a biblioteca universitária desta instituição mencionada acima, só se
preocupa em gerenciar a informação e não produz o seu próprio conhecimento. Se formos a ir
a fundo sobre este assunto pode-se constatar que a autora Miranda discorda com esta postura,
pois na visão dela as bibliotecas universitárias tem o objectivo duplo que além de gerenciar a
informação, também deve produzir o seu próprio conhecimento, que por sua vez, esta
produção pode ser feita através do uso dos recursos tecnológicos ao seu dispor. É
recomendável que a biblioteca desta intituição acima mencionada comece a produzir o seu
próprio conhecimento para disponilizar aos seus usuários, pois ela possui essa capacidade.