HIVSIDA
HIVSIDA
HIVSIDA
HIV/SIDA
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura Discussão 0.5
organizacionais
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução Descrição dos
1.0
objectivos
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
Exploração dos dados 2.5
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais parágrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
Referências Rigor e coerência das
6ª edição em
Bibliográfica citações/referências 2.0
citações e
s bibliográficas
bibliografia
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
Introdução...................................................................................................................................1
Objectivo geral:...........................................................................................................................1
Objectivos específicos:...............................................................................................................1
Metodologia................................................................................................................................1
1. Conceptualização.................................................................................................................2
3. Transmissão do HIV/SIDA.................................................................................................9
4. Prevencao do HIV/SIDA...................................................................................................11
5. Tratamento do HIV/SIDA.................................................................................................13
Conclusão..................................................................................................................................16
Bibliografia...............................................................................................................................17
Introdução
O HIV/SIDA já tirou a vida de muitas pessoas no mundo por isso se trata de uma doença que
merece estudo e reflexão. Ourta razão que torna pertinente abordar esta temática se prende ao
facto de em Moçambique a taxa de prevalência do HIV é de cerca de 16% da população, ou
cerca de 1,6 milhão de pessoas que convivem com a epidemia do vírus no país. Assim
Moçambique supera todos os países Africanos dos PALOP em termos de taxa de
seropositividade.
Com efeito, segundo Weiss (1993), nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa
(PALOP) a doença também é presente. Cerca de 2,1% da população adulta de Angola está
infectada pelo vírus HIV, o que totaliza cerca de 180 mil pessoas convivendo com a doença
no país.
Em Cabo Verde, a taxa de prevalência estimada por infecção do HIV é de 0,5% e 1,5% e, até
2006, 1 940 casos confirmados haviam sido registados no país. Guiné-Bissau tem uma
prevalência de HIV estimada entre 7,3% da população, o que caracteriza uma situação de
epidemia de HIV generalizada.
São Tomé e Príncipe apresenta uma taxa de infecção pelo HIV de 1%. No Timor-Leste não há
dados precisos sobre o número de infectados pelo vírus.
No presente trabalho se aborda a temática do HIV/SIDA com o intuito de responder aos
seguintes objectivos:
Objectivo geral:
Analisar a problemática do HIV/SIDA.
Objectivos específicos:
Conceituar HIV/SIDA;
Caracterizar os estágios clínicos do HIV/SIDA;
Descrever as formas de transmissão do HIV/SIDA;
Apontar as medidas de prevenção do HIV/SIDA;
Identificar as formas de tratamento do HIV/SIDA.
Metodologia
Para o alcance destes objectivos foi adoptada uma metodologia assente numa pesquisa
bibliográfica baseada em diversos autores que aparecem devidamente citados ao longo do
texto e mencionados na bibliografia final deste trabalho.
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1. Conceptualização
O HIV é um retrovírus com genoma RNA, da Família Retroviridae (retrovírus) e subfamília
Lentivirinae. Pertence ao grupo dos retrovírus citopáticos e não-oncogênicos que necessitam,
para multiplicar-se, de uma enzima denominada transcriptase reversa, responsável pela
transcrição do RNA viral para uma cópia DNA, que pode, então, integrar-se ao genoma do
hospedeiro.
Segundo Douek et al. (2009) HIV é uma sigla em inglês utilizada em referência ao vírus da
imunodeficiência humana, o vírus que provoca a AIDS. O HIV-2 diferencia-se do HIV-1 por
apresentar uma evolução mais lenta e ser menos transmissível. Entretanto, é importante
salientar que esse tipo é mais resistente aos medicamentos disponíveis.
O HIV é bastante lábil no meio externo, sendo inativado por uma variedade de agentes físicos
(calor) e químicos (hipoclorito de sódio, glutaraldeído). Em condições experimentais
controladas, as partículas virais intracelulares parecem sobreviver no meio externo por até, no
máximo, um dia, enquanto partículas virais livres podem sobreviver por 15 dias, à
temperatura ambiente, ou até 11 dias, a 37ºC.
Recentemente, têm sido descritas, ainda, variantes genômicas (subtipos), tanto de HIV1
quanto de HIV-2, em pacientes infectados procedentes de diferentes regiões geográficas.
Classificam-se, assim, os isolados de HIV-1 em dois grupos, M (major) e O (outlier), com
variabilidade genética de até 30%.
De acordo com Lifson (1988) SIDA ou AIDS é uma síndrome provocada pelo vírus HIV, o
qual é responsável por atingir nossas células de defesa, principalmente os linfócitos T-CD4.
Esse vírus, por atingir as células de defesa, aumenta a suscetibilidade do indivíduo a
infecções, as quais podem desencadear complicações mais graves do que em pessoas com o
sistema imune saudável.
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Vale destacar, no entanto, que a AIDS é o estágio avançado da infecção por HIV e, portanto,
ser portador do vírus não é sinônimo de ter a síndrome. De acordo com a Organização Pan-
Americana da Saúde, a síndrome pode demorar de 2 a 15 anos para se manifestar a depender
do indivíduo.
Infecção aguda
A história natural da infecção aguda caracteriza-se tanto por viremia elevada, como por
resposta imune intensa. Durante o pico de viremia, ocorre diminuição rápida dos linfócitos T
CD4 +, que posteriormente aumentam, mas geralmente não retornam aos níveis prévios à
infecção. Observa-se, também, aumento do número absoluto de linfócitos T CD8+
circulantes, com a inversão da relação CD4+/CD8+, que se torna menor que um.
Este aumento de células T CD8+, provavelmente, reflete uma resposta T citotóxica potente,
que é detectada antes do aparecimento de anticorpos neutralizantes. Existem evidências de
que a imunidade celular desempenha papel fundamental no controle da viremia na infecção
primária.
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Os sintomas aparecem durante o pico da viremia e da atividade imunológica. As
manifestações clínicas podem variar, desde quadro gripal até uma síndrome mononucleose-
like.
Além de sintomas de infecção viral, como febre, adenopatia, faringite, mialgia, artralgia, rash
cutâneo maculopapular eritematoso, ulcerações mucocutâneas envolvendo mucosa oral,
esôfago e genitália, hiporexia, adinamia, cefaléia, fotofobia, hepatoesplenomegalia, perda de
peso, náuseas e vômitos; os pacientes podem apresentar candidíase oral, neuropatia periférica,
meningoencefalite asséptica e síndrome de Guillain-Barré.
Após a resolução da fase aguda, ocorre a estabilização da viremia em níveis variáveis (set
points), definidos pela velocidade da replicação e clareamento viral. O set point é fator
prognóstico de evolução da doença. A queda da contagem de linfócitos T CD4+, de 30 a 90
células por ano, está diretamente relacionada à velocidade da replicação viral e progressão
para a SIDA.
Fase assintomática
Na infecção precoce pelo HIV, também conhecida como fase assintomática, o estado clínico
básico é mínimo ou inexistente. Alguns pacientes podem apresentar uma linfoadenopatia
generalizada persistente, "flutuante" e indolor.
Portanto, a abordagem clínica nestes indivíduos no início de seu seguimento prende-se a uma
história clínica prévia, investigando condições de base como hipertensão arterial sistêmica,
diabetes, DPOC, doenças hepáticas, renais, pulmonares, intestinais, doenças sexualmente
transmissíveis, tuberculose e outras doenças endêmicas, doenças psiquiátricas, uso prévio ou
atual de medicamentos, enfim, situações que podem complicar ou serem agravantes em
alguma fase de desenvolvimento da doença pelo HIV.
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A história familiar, hábitos de vida, como também uma avaliação do perfil emocional e
psicossocial do paciente, seu nível de entendimento e orientação sobre a doença são
extremamente importantes.
No que diz respeito à avaliação laboratorial nesta fase, uma ampla variedade de alterações
podem estar presentes. Os exames laboratoriais de rotina recomendados são:
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PPD (derivado protéico purificado): teste recomendado de rotina anual para avaliação
da necessidade de quimioprofilaxia para tuberculose. Em paciente com infecção pelo
HIV, considera-se uma enduração > 5mm como uma reação forte e indicativa da
necessidade de quimioprofilaxia.
Papanicolaou: recomendado na avaliação ginecológica inicial, seis meses após e, se
resultados normais, uma vez a cada ano. Sua indicação é de fundamental importância,
devido a alta incidência de displasia cervical e rápida progressão para o câncer
cervical em jovens HIV positivas.
Perfil imunológico e carga viral: é, sem dúvida, um dos procedimentos mais
importantes na avaliação do paciente com infecção precoce pelo HIV, pois é a partir
dela, através da interpretação dos vários testes atualmente disponíveis, que se pode ter
parâmetros do real estadiamento da infecção, prognóstico, decisão quanto ao início da
terapia anti-retroviral e avaliação da resposta ao tratamento, bem como o uso de
profilaxia para as infecções oportunistas mais comuns na ocasião propícia.
Recomenda-se a realização periódica de subtipagem de células T CD4+ e avaliação
quantitativa da carga viral para HIV a cada 3-4 meses.
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agentes específicos se faz necessário. Na infecção precoce pelo HIV, patógenos
entéricos mais comuns devem ser suspeitados: Salmonella sp, Shigella sp,
Campylobacter sp, Giardia lamblia, Entamoeba histolytica, adenovírus, rotavírus.
Agentes como Cryptosporidium parvum e Isospora belli, geralmente reconhecidos em
fase mais avançada da doença causada pelo HIV, podem apresentar-se como
expressão clínica autolimitada, principlamente com a elevação da contagem de células
T CD4+ obtida com o iníco do tratamento antiretroviral. Quando a identificação torna-
se difícil ou falha, provas terapêuticas empíricas podem ser lançadas, baseando-se nas
características epidemiológicas e clínicas do quadro.
Sinusopatias: sinusites e outras sinusopatias ocorrem com relativa freqüência entre os
pacientes com infecção pelo HIV. A forma aguda é mais comum no estágio inicial da
doença pelo HIV, incluindo os mesmos agentes considerados em pacientes
imunocompetentes: Streptococus pneumoniae, Moraxella catarrhalis e H. influenzae.
Outros agentes como S. aureus e P. aeruginosa e fungos têm sido achados em sinusite
aguda, porém seu comprometimento em sinusites crônicas é maior. Febre, cefaléia,
sintomas locais, drenagem mucopurulenta nasal fazem parte do quadro.
Candidíase Oral e Vaginal (inclusive a recorrente): a candidíase oral é a mais comum
infecção fúngica em pacientes portadores do HIV e apresenta-se com sintomas e
aparência macroscópica característicos. A forma pseudomembranosa consiste em
placas esbranquiçadas removíveis em língua e mucosas que podem ser pequenas ou
amplas e disseminadas. Já a forma eritematosa é vista como placas avermelhadas em
mucosa, palato mole e duro ou superfície dorsal da língua. A queilite angular, também
freqüente, produz eritema e fissuras nos ângulos da boca. Mulheres HIV+ podem
apresentar formas extensas ou recorrentes de candidíase vulvo-vaginal, com ou sem
acometimento oral, como manifestação precoce de imunodeficiência pelo HIV, bem
como nas fases mais avançadas da doença. As espécies patogênicas incluem Candida
albicans, C. tropicalis, C. parapsilosis e outras menos comumente isoladas.
Leucoplasia Pilosa Oral: é um espessamento epitelial benigno causado provavelmente
pelo vírus Epstein-Barr, que clinicamente apresenta-se como lesões brancas que
variam em tamanho e aparência, podendo ser planas ou em forma de pregas,
vilosidades ou projeções. Ocorre mais freqüentemente em margens laterais da língua,
mas podem ocupar localizações da mucosa oral: mucosa bucal, palato mole e duro.
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Gengivite: a gengivite e outras doenças periodontais pode manifestar-se de forma leve
ou agressiva em pacientes com infecção pelo HIV, sendo a evolução rapidamente
progressiva, observada em estágios mais avançados da doença, levando a um processo
necrotizante acompanhado de dor, perda de tecidos moles periodontais, exposição e
seqüestro ósseo.
Úlceras Aftosas: em indivíduos infectados pelo HIV é comum a presença de úlceras
consideravelmente extensas, resultantes da coalescência de pequenas úlceras em
cavidade oral e faringe, de caráter recorrente e etiologia não definida. Resultam em
grande incômodo produzindo odinofagia, anorexia e debilitação do estado geral com
sintomas constitucionais acompanhando o quadro.
Herpes Simples Recorrente: a maioria dos indivíduos infectados pelo HIV é
coinfectada com um ou ambos os tipos de vírus herpes simples (1 e 2), sendo mais
comum a evidência de recorrência do que infecção primária. Embora o HSV-1 seja
responsável por lesões orolabiais e o HSV-2 por lesões genitais, os dois tipos podem
causar infecção em qualquer sítio. Geralmente a apresentação clínica dos quadros de
recorrência é atípica ao comparar-se aos quadros em indivíduos imunocompetentes, no
entanto, a sintomatologia clássica pode manifestar-se independente do estágio da
doença pelo HIV.
Herpes Zoster: de modo similar ao que ocorre com o HSV em pacientes com doença
pelo HIV, a maioria dos adultos foi previamente infectada pelo vírus varicela zoster,
desenvolvendo episódios de herpes zoster freqüentes. O quadro inicia com dor
radicular, rash localizado ou segmentar comprometendo um a três dermátomos,
seguindo o surgimento de maculopapulas dolorosas que evoluem para vesículas com
conteúdo infectante. Pode também apresentar-se com disseminação cutânea extensa.
Trombocitopenia: na maioria das vezes é uma anormalidade hematológica isolada com
um número normal ou aumentado de megacariócitos na medula óssea e níveis
elevados de imunoglobulinas associadas a plaquetas, síndrome clínica chamada
púrpura trombocitopênica imune. Clinicamente, os pacientes podem apresentar
somente sangramentos mínimos como petéquias, equimoses e ocasionalmente
epistaxes. Laboratorialmente considera-se o número de plaquetas menor que 100.000
células/mm3.
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3. Transmissão do HIV/SIDA
Sexual
Sanguínea
Vertical
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Segundo Weiss (1993) a transmissão intra-uterina é possível em qualquer fase da gravidez;
porém é menos freqüente no primeiro trimestre. As infecções ocorridas nesse período não têm
sido associadas a malformações fetais. O risco de transmissão do HIV da mãe para o filho
pode ser reduzido em até 67% com o uso de AZT durante a gravidez e no momento do parto,
associado à administração da mesma droga ao recém-nascido por seis semanas.
Um estudo realizado nos Estados Unidos (Aids Clinical Trial Group 076 ou ACTG-076)
demonstrou redução na transmissão vertical de 25,6% para 8,3% com o uso de AZT durante a
gravidez. A transmissão pelo leite materno é evitada com o uso de leite artificial ou de leite
humano processado em bancos de leite, que fazem aconselhamento e triagem das doadoras.
Ocupacional
Embora o vírus tenha sido isolado de vários fluidos corporais, como saliva, urina, lágrimas,
somente o contato com sangue, sêmen, secreções genitais e leite materno têm sido implicados
como fontes de infecção.
O risco da transmissão do HIV por saliva foi avaliado em vários estudos laboratoriais e
epidemiológicos. Esses estudos demonstraram que a concentração e a infectividade dos vírus
da saliva de indivíduos portadores do HIV é extremamente baixa.
Até o momento, não foi possível evidenciar, com segurança, nenhum caso de infecção por
HIV adquirido por qualquer das seguintes vias teóricas de transmissão: contato interpessoal
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não-sexual e não-percutâneo (contato casual), vetores artrópodes (picadas de insetos), fontes
ambientais (aerossóis, por exemplo) e objetos inanimados (fômites), além de instalações
sanitárias.
Há raros relatos anedóticos de hipotética transmissão horizontal do HIV; porém, estes não
resistem a uma análise mais cuidadosa, e as evidências são insuficientes para caracterizar
formas não-tradicionais de transmissão.
4. Prevencao do HIV/SIDA
Na óptica de Lifson (1988) as principais estratégias de prevenção empregadas pelos
programas de controle envolvem: a promoção do uso de preservativos, a promoção do uso de
agulhas e seringas esterilizadas ou descartáveis, o controle do sangue e derivados, a adoção de
cuidados na exposição ocupacional a material biológico e o manejo adequado das outras
DTS’s.
Preservativos
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correto e sistemático do preservativo masculino reduz o risco de aquisição do HIV e outras
DTS’s em até 95%.
Espermicidas
Desde 1986, ficou claro que os UDI representavam um grupo focal particularmente
importante, devido ao risco específico de ocorrência de epidemias de HIV nesta população, e
ao potencial de representarem a interface através da qual a infecção por HIV se difundiria
para a população heterossexual não usuária de drogas e consequentemente para as crianças.
A disseminação da infecção pelo HIV entre UDI em muitos países com características
diferentes, levantou importantes questões sobre a natureza do comportamento dos
dependentes, e da possibilidade de modificá-lo mediante intervenções preventivas, de modo a
reduzir a transmissão do HIV. Houve ceticismo inicial acerca da eficácia de ações educativas
nessa população.
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comunidade de usuários de drogas a partir da intervenção de profissionais de saúde e/ou
agente comunitários, recrutados na própria comunidade.
Exposição ocupacional
Embora alguns tipos de exposição acidental, como o contato de sangue ou secreções com
mucosas ou pele íntegra teoricamente possam ser responsáveis por infecção pelo HIV, os seus
riscos são insignificantes quando comparados com a exposição percutânea, através de
instrumentos pérfuro-cortantes.
5. Tratamento do HIV/SIDA
De acordo com Weiss (1993) existem, até o momento, duas classes de drogas liberadas para o
tratamento anti-HIV:
São drogas que inibem a replicação do HIV bloqueando a ação da enzima transcriptase
reversa que age convertendo o RNA viral em DNA:
Nucleosídeos:
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Zidovudina (AZT) cápsula 100 mg, dose:100mg 5x/dia ou 200mg 3x/dia ou
300mg 2x/dia;
Zidovudina (AZT) injetável, frasco-ampola de 200 mg;
Zidovudina (AZT) solução oral, frasco de 2.000 mg/200 ml;
Didanosina (ddI) comprimido 25 e 100mg, dose: 125 a 200mg 2x/dia;
Zalcitabina (ddC) comprimido 0,75mg, dose: 0,75mg 3x/dia;
Lamivudina (3TC) comprimido 150mg, dose: 150mg 2x/dia;
Estavudina (d4T) cápsula 30 e 40mg, dose: 30 ou 40mg 2x/dia; e
Abacavir comprimidos 300 mg, dose: 300 mg 2x/dia.
Não-nucleosídeos
Nevirapina comprimido 200 mg, dose: 200 mg 2x/dia;
Delavirdina comprimido 100 mg, dose: 400 mg 3x/dia; e
Efavirenz comprimido 200 mg, dose: 600 mg 1x/dia.
Nucleotídeo:
Adefovir dipivoxil: comprimido, 60 e 120 mg, dose: 60 ou 120 mg 1x/dia.
Inibidores da protease
Estas drogas agem no último estágio da formação do HIV, impedindo a ação da enzima
protease que é fundamental para a clivagem das cadeias protéicas produzidas pela célula
infectada em proteínas virais estruturais e enzimas que formarão cada partícula do HIV:
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Conclusão
Percebe-se com esta pesquisa bibliográfica que a maior parte das pessoas infectadas com
VIH, quando estão sem tratamento, desenvolve SIDA. A elevada mortalidade desta doença
deve-se ao colapso progressivo do sistema imunitário, ao qual está associado o aparecimento
de infeções oportunistas ou tumores malignos.
Sem tratamento, cerca de nove em cada dez pessoas infectadas com VIH desenvolve SIDA
após de 10-15 anos, embora algumas pessoas desenvolvam muito mais cedo. O tratamento
com antirretrovirais aumenta a esperança de vida de portadores do VIH, mesmo que a infeção
tenha já evoluído para um diagnóstico de SIDA. Estima-se que a esperança de vida com
tratamento seja de cinco anos.
Mas com a entrada de novos antiretrovirais a expectativa passou para algo em torno de 20-50
anos (provavelmente, esta expectativa pode ser ainda maior, posto que actualmente há novos
medicamentos e terapias mais toleráveis ao organismo dos portadores). Na ausência de
tratamento, a morte ocorre geralmente no prazo de um ano..
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Bibliografia
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17