Algoritmo Pid Padrão Isa
Algoritmo Pid Padrão Isa
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1
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Seu conteúdo tem caráter exclusivamente técnico/informativo e a Atos se reserva no direito, sem qualquer aviso
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2
Sistema de
Certificado ISO
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A Atos Automação Industrial LTDA. declara a garantia nula e sem efeito se este pro-
duto sofrer qualquer dano provocado por acidentes, agentes da natureza, uso em desacordo com o manu-
al de instruções, ou por ter sido ligado à rede elétrica imprópria, sujeita a flutuações excessivas, ou com
interferência eletromagnética acima das especificações deste produto. A garantia será nula se o equipa-
mento apresentar sinais de ter sido consertado por pessoa não habilitada e se houver remoção e/ou alte-
ração do número de série ou etiqueta de identificação.
A Atos conta com uma equipe de engenheiros e representantes treinados na própria fábrica e oferece
a seus clientes um sistema de trabalho em parceria para especificar, configurar e desenvolver software
usuário e soluções em automação e presta serviços de aplicações e start-up.
A Atos mantém ainda o serviço de assistência técnica em toda a sua linha de produtos, que é prestado
em suas instalações.
Com o objetivo de criar um canal de comunicação entre a Atos e seus usuários, criamos um serviço
denominado CALL CENTER. Este serviço centraliza as eventuais dúvidas e sugestões, visando a exce-
lência dos produtos e serviços comercializados pela Atos.
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De Segunda a Sexta-feira
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Para contato com a Atos utilize o endereço e telefones mostrados na primeira página deste Manual.
3
CONVENÇÕES UTILIZADAS
• Títulos de capítulos estão destacados no índice e aparecem no cabeçalho das páginas;
• Um capítulo pode ter várias seções. Os títulos dessas seções estão marcados pelo sinal como mos-
trado no exemplo abaixo
• Uma subseção pode ter vários itens. Esses itens iniciam por um marcador “•” ou um número seqüencial.
• Palavras em outras línguas são apresentadas entre aspas (“ ”), porém algumas palavras são emprega-
das livremente por causa de sua generalidade e freqüência de uso. Como por exemplo às pala-
vras software e hardware.
• Números seguidos da letra h subscrita (ex:1024h) indicam numeração hexadecimal. Qualquer outra nu-
meração presente deve ser interpretada em decimal.
• O destaque de algumas informações é dada através de ícones localizados sempre à esquerda da pági-
na. Cada um destes ícones caracteriza um tipo de informação diferente, sendo alguns considerados so-
mente com caráter informativo e outros de extrema importância e cuidado. Eles estão identificados mais
abaixo:
NOTA
NOTA: De caráter informativo, mostra dicas de utilização e/ou configuração possí-
veis, ou ressalta alguma informação relevante no equipamento.
"IMPORTANTE
IMPORTANTE: De caráter informativo, mostrando pontos e trechos importantes
do manual. Sempre observe e analise bem o conteúdo das informações que são
identificadas por este ícone.
ATENÇÃO: Este ícone identifica tópicos que devem ser lidos com extrema aten-
ção, pois afetam no correto funcionamento do equipamento em questão, podendo
até causar danos à máquina / processo, ou mesmo ao operador, se não forem
observados e obedecidos.
4
ÍNDICE
C APÍTULO 1 – O AL GOR ÍT MO PID PADR ÃO ISA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
5
• Sintonizando o processo via PID Config ........................................................................................ ..... 43
6
CAPÍTULO 1
O ALGORÍTMO PID PADRÃO ISA
7
ALGORÍTMO PID PADRÃO ISA
8
ALGORÍTMO PID PADRÃO ISA
A Equação PID
A equação PID adotada, segue o padrão ISA, conforme a equação mostrada abaixo: 1
S = K•( e(t) + Ki•∫edt + Td•de/dt) + BIAS
ou
∞
S = K•(e(t) + ∑ Ki•e(t) •∆t +Td•∆e/∆t) + BIAS
0
sendo: Ki =1/Ti
• Ki = ganho integral
• Td= ganho derivativo (tempo do termo Derivativo)
• dt = Tempo de amostragem
• de = (Erro atual – Erro anterior)
• Ti = 1 / Ki = Tempo do termo Integral (reset time)
• BIAS = Offset da saída de controle
9
ALGORÍTMO PID PADRÃO ISA
* - Estes valores, apesar de estarem fora do fundo de escala considerado (4000) significam apenas diminuição no peso do termo
proporcional.
10
ALGORÍTMO PID PADRÃO ISA
1
Apesar de termos o elemento “Banda”, a atuação do PID sempre se dará em toda a faixa da escala da
variável de processo, para valores de ganho elevado (banda pequena), teremos a saturação da saída a-
contecendo com erros menores, e para ganhos menores (banda larga) a saturação da saída acontecerá
com valores de erro maior.
Graficamente teremos:
11
ALGORÍTMO PID PADRÃO ISA
1 O termo integral é dado em segundos por repetição, que significa quanto tempo o termo integral levará
para repetir a ação do termo proporcional, considerando o sistema em malha aberta.
É possível que o usuário esteja acostumado com outra unidade para o termo Integral, por exemplo:
min/rep, porém sempre estarão relacionadas entre si.
Abaixo são dadas as principais unidades encontradas para o termo integral e suas relações.
12
ALGORÍTMO PID PADRÃO ISA
Podemos dizer que o termo derivativo atua no processo, prevendo qual será o valor do erro a Td unidades
de tempo à frente.
O diagrama abaixo, compara S=P (linha tracejada vermelha) com S=P+D (linha contínua azul).
A quantidade de tempo que a ação derivativa “avançou” o processo é considerada como o tempo derivati-
vo (Td).
O tempo Td significa em que instante o termo proporcional irá produzir o mesmo efeito na saída que o
termo derivativo, para uma mesma variação de erro.
13
ALGORÍTMO PID PADRÃO ISA
Supondo o incremento do erro constante, então de/dt representará o coeficiente angular de uma reta.
14
CAPÍTULO 2 – CARACTERÍSTICAS GERAIS
CAPÍTULO 2
CARACTERÍSTICAS GERAIS
15
CARACTERÍSTICAS GERAIS
16
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Graficamente teremos:
SP
PV
MV
17
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Graficamente teremos:
2
SP
PV
MV
Anti-reset ou anti-windup
Este recurso impede que o termo integral continue a ser atualizado quando a saída atinge seu
limite máximo ou mínimo.
O termo integral acumulado permanece congelado até que a saída fique abaixo do seu limite
máximo ou fique acima do seu limite mínimo.
18
CARACTERÍSTICAS GERAIS
A instrução PID não faz a transferência ininterrupta de manual para automático se o termo integral não
estiver sendo usado (Ki = 0).
Zona Morta
A Zona morta permite selecionar uma faixa de erro acima e abaixo do setpoint (SP) onde a saída (MV)
manterá seu valor fixo, desde que o erro permaneça dentro desta faixa.
A zona morta quando programada, é ativada somente quando PV atingir o setpoint (SP), garantindo que o
mesmo se situe o mais próximo possível do setpoint (SP). Após esta condição o controle só voltará a atuar
quando PV sair da zona morta, e a única forma de se modificar a saída (MV) é através do BIAS.
Ao sair da zona morta, o controle volta sem interrupção na saída (semelhante a transição de manual para
automático).
A zona morta se estende acima e abaixo do setpoint (SP) de acordo com o valor especificado em “Banda
morta alta” e “Banda morta baixa”.
SP
Banda Morta Baixa
PV
t
MV
t
19
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Feedforward – BIAS
É possível direcionar (feedforward) um distúrbio do sistema, alimentando o valor BIAS da instru-
ção PID.
2 O valor BIAS representa um distúrbio alimentado na instrução antes que o distúrbio tenha chan-
ce de alterar a variável de processo. Feedforward é geralmente usado em processos com atraso
de transporte, ou quando nenhum controle integral é utilizado. Neste caso o valor de BIAS pode
ser ajustado para manter a saída na faixa requerida (manter PV próximo a SP).
Limites de saída
É possível definir um limite máximo e mínimo da saída de controle. Quando a instrução detecta
que o cálculo da saída esta acima ou abaixo destes valores ela será impedida de ultrapassar
estes limites.
Para não usar os limites deixe Mín = 0 e Máx = SMáx.
Para malhas muito lentas como temperatura, um tempo acima de um segundo é suficiente para
um bom controle. Malhas mais rápidas, como pressão, podem requerer um tempo de atualização
de 250 ms.
Para melhorar a eficiência do termo derivativo, dt deve ser menor ou igual à Td / 10, ou seja dt
deve ser no mínimo dez vezes menor que Td (ex: se Td = 10s, dt = 1s)
20
CAPÍTULO 3 – PROGRAMAÇÃO EM LADDER DO BLOCO PID_I
CAPÍTULO 3
PROGRAMAÇÃO EM LADDER DO BLOCO PID_I
21
PROGRAMAÇÃO EM LADDER DO BLOCO PID_I
22
PROGRAMAÇÃO EM LADDER DO BLOCO PID_I
MPC4004R MPC4004T
Instruções PID 16 0
3
Instruções PID ISA 8 64
PID associado aos canais de temperatura 32 0
TOTAL 56 64
Esta instrução contém três operandos, e quatro entradas, descritas mais abaixo:
Entrada [MAN]: Se habilitada, define controle como modo MANUAL (valor de saída definido pelo usuário).
Quando desabilitada, valor de saída volta a ser definido pelo controle PID;
Entrada [MOD]: Define o tipo de controle aplicado: Quando ligada, o tipo de controle é direto e quando
desligada, reverso;
Entrada [RST]: Quando acionada carrega um determinado valor no termo integral do algoritmo.
Onde:
OP1 - Variável de entrada
OP2 - Ponteiro do bloco de dados
(ver tabela abaixo para mais detalhes)
OP3 - Variável de saída
23
PROGRAMAÇÃO EM LADDER DO BLOCO PID_I
3
OP2+20 RESERVADO ----
OP2+1E Valor de reset do termo integral 0000 a 9999
OP2+1D (byte) RESERVADO ----
OP2+1C (byte) Simetria de controle 00 ou 01
OP2+1A Max. Fundo de escala saída 1000 a 5000
OP2+18 Max. Fundo de escala entrada 1000 a 5000
OP2+16 Tempo do PWM da saída (período) 0020h a 0250 h (2.0 a 25.0 seg.)
OP2+14 Estado interno de saída (PWM) 0000h a 03FFh ou E000h a EFFFh
OP2+12 Banda Morta Baixa 0 a Máx Fundo de escala da entrada
OP2+10 Banda Morta Alta 0 a Máx Fundo de escala da entrada
OP2+0E Offset da Saída 0 a Máx Fundo de escala da saída
OP2+0C Máximo Valor da Saída 0 a Máx Fundo de escala da saída
OP2+0A Mínimo Valor da Saída 0 a Máx Fundo de escala da saída
OP2+08 Ganho Derivativo (Td) 0001 a 0900 (seg)
OP2+06 Ganho Integral (Ti) 0001 a 3600 (seg/repetição)
OP2+04 Ganho Proporcional (Kc) 0001 a 1000 (0.1 a 100.0)
OP2+02 Período de Amostragem 0001 a 0050 (0.1 a 5.0) seg
OP2 Setpoint 0 a Máx Fundo de escala da entrada
• OP2: Endereço inicial do bloco de parâmetros. Este endereço sempre deve existir.
• Período de amostragem
Período de tempo em que a instrução faz a amostragem da variável de processo (PV) e efetua o algo-
ritmo de controle.
Este parâmetro deve ser configurado entre 1 e 50, sendo que 1 equivale a 0.1 segundos e 50 a 5.0
segundos.
• Ganho proporcional
24
PROGRAMAÇÃO EM LADDER DO BLOCO PID_I
• Ganho integral
• Ganho derivativo
3
do termo derivativo com filtro incorporado.
Para desativar o termo derivativo deixe este valor com zero.
Valor que será somado ao setpoint (SP) para definir o valor da banda morta alta.
Este valor deve estar configurado entre 0 e o Maximo fundo de escala da entrada. Para desativar a
banda morta alta deixe este valor com zero.
O calculo da banda é simples: para um setpoint de 1000 e uma banda de 1200 deixe este valor com
200 (1000 + 200 = 1200).
Valor que será subtraído do setpoint (SP) para definir o valor da banda morta baixa.
Este valor deve estar configurado entre 0 e o Maximo fundo de escala da entrada. Para desativar a
banda morta baixa deixe este valor com zero.
O calculo da banda e simples: para um setpoint de 1000 e uma banda de 900 deixe este valor com
100 (1000 - 100 = 900).
25
PROGRAMAÇÃO EM LADDER DO BLOCO PID_I
3
Fundo de escala da entrada.
Este valor deve ser configurado de acordo com a escala de grandeza física controlada.
Por exemplo: Se estiver realizando um controle de temperatura com uma placa 4004.66/J com fundo
de escala de 0 a 500.0, deixe este valor com 5000.
• Simetria de Controle
Este parâmetro permite ao usuário enxergar valores negativos no registro de saída. Na maioria dos
processos valores negativos no registro de saída não são utilizados pois uma válvula não pode fechar
“-100” porém em alguns processos como o de refrigeração, é importante conhecer quanto negativo a
saída se encontra.
desta forma teremos :
Byte de simetria de controle = 00 (default) não é representado valores negativos para a saída, resul-
tando na seguinte relação:
26
PROGRAMAÇÃO EM LADDER DO BLOCO PID_I
Graficamente temos:
SAÍDA
1000
– 1000 1000
ERRO 3
Esta característica tem sua funcionalidade quando o PID é solicitado de forma não contínua, ou seja
em aplicações onde o processo se repete várias vezes, com a mudança constante de setpoints. Nesta
situação o usuário poderá reciclar o termo Integral definindo o valor do I.
O valor acumulado do termo integral, será carregado quando a entrada [RST] do bloco for acionada.
Para representar os valores negativos em BCD, este parâmetro está limitado entre 0 e 9999, sendo
que 0 equivale ao máximo fundo de escala de entrada multiplicado por “-1” e 9999 ao máximo valor de
fundo de escala de entrada, declarado no bloco de parâmetros apontado por OP2.
TERMO
INTEGRAL
5000
REGISTRO
5000 9999
– 5000
27
PROGRAMAÇÃO EM LADDER DO BLOCO PID_I
Exemplo de programação
O exemplo de programação abaixo mostra parâmetros utilizados para controle de uma malha de tempera-
tura, utilizando uma placa 4004.6x/J - TERMOPAR tipo J (0 A 500°C).
3
ENDEREÇO DESCRIÇÃO VALORES A SEREM DECLARADOS
202Eh RESERVADO 0000
202Ch RESERVADO 0000
202Ah RESERVADO 0000
2028h RESERVADO 0000
2026h RESERVADO 0000
2024h RESERVADO 0000
2022h RESERVADO 0000
2020h RESERVADO 0000
201Eh Valor de reset do termo integral 5000
201Dh (byte) RESERVADO 00
201Ch (byte) Simetria de controle 00
201Ah Max. Fundo de escala saída 1000
2018h Max. Fundo de escala entrada 5000
2016h Tempo do PWM da saída (período) 0250 (25.0 seg.)
2014h Estado interno de saída (PWM) 0180
2012h Banda Morta Baixa 0000 (00.0 °C)
2010h Banda Morta Alta 0000 (00.0 °C)
200Eh Offset da Saída 0000
200Ch Máximo Valor da Saída 1000
200Ah Mínimo Valor da Saída 0000
2008h Ganho Derivativo (Td) 0010 (10 seg.)
2006h Ganho Integral (Ti) 0240 (240 seg./repetição)
2004h Ganho Proporcional (Kc) 0050 (5.0)
2002h Período de Amostragem 0010 (1.0 seg.)
2000h Setpoint 2000 (200.0 °C)
28
PROGRAMAÇÃO EM LADDER DO BLOCO PID_I
Tempo de estabilização
O tempo de estabilização de um sistema, depende basicamente da quantidade de energia aplicada, e da
própria inércia do sistema.
Processos de grande inércia necessitam de uma quantidade maior de energia para que tenham uma vari-
ação na saída. O gráfico abaixo mostra a diferença entre um processo de alta inércia (em verde) e baixa
inércia (em azul) quando aplicada mesma quantidade de energia na saída (em vermelho).
% Baixa inércia
3
Alta inércia
Os valores iniciais para os parâmetros PID, devem ser calculados levando em consideração se o sistema
possui baixa ou alta inércia.
Após esta fase, o usuário deverá testar diferentes valores para os parâmetros, visando alcançar o ponto
otimizado de operação.
Também é possível aplicar o método de Ziegler-Nichols descrito na página 41 deste manual, para deter-
minar com precisão os parâmetros do algoritmo.
29
PROGRAMAÇÃO EM LADDER DO BLOCO PID_I
30
CAPÍTULO 4 – SOFTWARE DE MONITORAÇÃO
CAPÍTULO 4
SOFTWARE DE MONITORAÇÃO
31
SOFTWARE DE MONITORAÇÃO
32
SOFTWARE DE MONITORAÇÃO
PID Config
Para realizar a sintonia dos blocos PID inseridos no ladder, utilizaremos o software PID Config que realiza
a monitoração e a configuração dos parâmetros PID, podendo também observar em tempo real a atuação
do PID em seu processo, permitindo a alteração dos parâmetros on-line.
4
A. B.
C.
E.
D.
A. Barra de título
Identifica o software e mostra qual instrução PID está sendo monitorada, quando alguma delas es-
tá habilitada.
B. Controles do Windows
São os controles padrão do Windows para toda aplicação (Minimizar, Maximizar, Fechar);
33
SOFTWARE DE MONITORAÇÃO
C. Barra de menu
Concentra todos os comandos do PID Config. Possui 4 menus: Arquivo, Comunicação, Janelas e
Sobre;
D. Guias de configuração
Estas guias configuram toda a parametrização dos blocos PID supervisionados. São compostas
pelas guias Dados e Gráfico;
E. Supervisão gráfica
Permite realizar a supervisão de qualquer uma das variáveis do bloco PID que está sendo monito-
rado. Utilizando a guia “Gráfico” configuram-se as escalas utilizadas no gráfico;
Como começar ?
4
O exemplo utilizado a seguir mostra parâmetros utilizados para controle de uma malha de
temperatura, utilizando uma placa 4004.6x/J - TERMOPAR tipo J (0 A 500°C).
Deve-se ter uma aplicação ou um projeto de exemplo que contenha pelo menos uma
OBSERVAÇÃO
instrução PID_I no ladder. Para fazer isto, no WinSUP 2.5 crie um novo projeto e insira
um bloco PID_I como mostrado abaixo:
CÓDIGO DESCRIÇÃO
4004.24 BASTIDOR COM 04 SLOTS
4004.06R CPU XA RAM C/ BATERIA 8E/8S “P” 24 Vcc
4004.65/J EXPANSÃO TEMPERATURA 4 CANAIS TIPO “J”
4004.40 FONTE DE ALIMENTAÇÃO CHAVEADA 93 A 250 Vca c/ 24 Vcc AUXILIAR
34
SOFTWARE DE MONITORAÇÃO
4
(default: COM1);
Time-out (ms): Tempo de espera pela resposta dos dados do CLP.
Finda esta temporização o software acusa falha de comunicação. (Default: 1000ms)
Baud Rate: Definição da taxa de comunicação programada no CLP para estabelecer comunicação com o
PID Config. (default: 57600).
Verifique se a porta utilizada não está sendo ocupada por outros aplicativos como o WinSUP,
TaprWin ou algum software supervisório. Caso isto ocorra, se possível defina outra porta de
comunicação para estabelecer conexão, ou desocupe a porta utilizada.
Utilize um CLP que já esteja com o software carregado utilizando a instrução PID_I. Do contrário, o PID
Config fará a leitura do programa usuário do CLP e não encontrará nenhuma instrução PID_I, impossibili-
tando a utilização do software.
35
SOFTWARE DE MONITORAÇÃO
36
SOFTWARE DE MONITORAÇÃO
Supervisão gráfica
Para fazer isto, clique sobre a guia “Gráfico”, no canto superior direito
da janela de configuração do bloco PID_I, como mostrado ao lado
37
SOFTWARE DE MONITORAÇÃO
• Guia Penas
Nesta guia definem-se quais parâmetros serão supervisionados. As opções disponíveis são:
4
Para isto, selecione uma variável qualquer e pressione o botão “Pena” da
seção “Cores” desta guia. Nesta mesma seção definem-se as cores do
grid e do fundo da supervisão gráfica.
• Guia Tempos
esta guia definem-se as diversas funções utilizadas durante a supervisão gráfica, como escala de tempo,
offset de posição e captação de dados.
38
CAPÍTULO 5 – SINTONIA DO PID_I
CAPÍTULO 5
SINTONIA DO PID_I
39
SINTONIA DO PID_I
40
SINTONIA DO PID_I
Método Ziegler-Nichols
A técnica de sintonia “on-line” utilizada pelo software PID Config chama-se Método da Curva de Reação
do Processo. Esse método é baseado em um único teste experimental, que é realizado com o controlador
em modo manual. Uma pequena mudança em degrau de amplitude A é gerada na saída do controlador e
a resposta medida do processo ou curva de reação do processo c(t) é registrada.
Dois diferentes tipos de curvas de reação de processo são mostradas na figura abaixo para mudanças em
degrau na entrada no instante t=0. A resposta para o gráfico 1 é ilimitada, o que indica que esse processo
é não-auto-regulado. Em contraste, o processo considerado no gráfico 2 é auto-regulado, pois a curva de
reação atinge um novo estado estacionário.
5
t t
Curvas de resposta de processos auto-regulados e não auto-regulados.
O método é aplicável para processos auto-regulados. Nesse caso, a resposta é caracterizada por dois
parâmetros: T , a inclinação da tangente através do ponto de inflexão da curva de L, o tempo morto, con-
forme mostrado abaixo:
c(t)
Reta tangente no ponto de inflexão
0
t
L T
Curva de resposta em forma de S
41
SINTONIA DO PID_I
A curva em forma de S pode se caracterizar por duas constantes: o tempo de retardo L e a constante de
tempo T. O tempo de retardo e a constante de tempo podem ser determinados traçando-se uma reta tan-
gente à curva em forma de S no ponto de inflexão e determinando-se as interseções com o eixo dos tem-
pos e com a reta b(t) = K, conforme assinalado na figura da página anterior.
A função de transferência C(s) / U(s) pode ser aproximada à de um sistema de primeira ordem com retardo
de transporte, como a seguir:
- Ls
C(s) Ke
=
U(s) Ts + 1
A tabela abaixo mostra a regra de sintonia de Ziegler-Nichols baseada na resposta do processo a controlar
a uma excitação em degrau:
Tipo de controlador Kp Ti Td
T
5 P ∞ 0
L
T L
PI 0,9 0
L 0,3
T
PID 1,2 2L 0,5L
L
42
SINTONIA DO PID_I
No menu “Arquivo”, clique em “Novo” e escolha qual instrução você deseja monitorar (para mais detalhes
sobre a utilização do PID Config, leia o capítulo 4 – Software de Monitoração).
5
Na guia “Gráfico”, defina um nome e caminho para o arquivo de
destino do DATALOG, no campo “Arquivo” e marque a opção “Criar
log” como mostrado na figura ao lado.
NOTA O nome de arquivo, apesar de estar nomeado como datalog, pode ser renomeado como
desejado. Ao ser gerado, ele é salvo com a extensão *.dat no local definido pelo usuário.
Caso não seja especificado um destino para o arquivo (como mostrado na figura acima) o
mesmo será salvo no diretório raiz onde o programa foi instalado.
43
SINTONIA DO PID_I
Com o PID inicialmente em modo MANUAL, habilite-o e espere até que o valor de entrada esteja estabili-
zado.
Aplique um “degrau” na saída, e aguarde até que a entrada estabilize, como mostrado na figura abaixo.
Para processos de temperatura, este tempo pode levar mais de 1 hora.
Após o ajuste da curva, o DATALOG já possuirá as informações necessárias para calcular os parâmetros
necessários para a sintonia do PID.
5
PV
Degrau de nível.
Saída (CV)
44
SINTONIA DO PID_I
Para uma melhor visualização, você pode mudar a cor das penas
habilitadas para monitoração, bem como a cor de fundo e do grid
utilizado no gráfico. Para isto, basta escolher uma das penas que
deseje mudar de cor e clicar sobre o botão “Pena” na seção “Cores”,
por exemplo.
Tendo configurado as opções de visualização da maneira desejada (definição de intervalo e offset também
estão disponíveis para o modo de visualização de histórico) clique sobre o botão “Sintonia” para iniciar o
processo de cálculo de sintonia.
45
SINTONIA DO PID_I
5
Nela serão mostrados os parâmetros calculados para a melhor otimização possível de seu processo, po-
dendo você modificar qualquer a curva característica gerada pelo algoritmo, de modo a otimizar o resulta-
do final.
Defina o tipo de controle desejado (P, PI ou PID) e clique em “Sintonizar”. Um gráfico será gerado, indi-
cando os valores de Kp, Ti e Td para a correta sintonização do controle da instrução pertencente e este
gráfico, conforme mostrado na figura abaixo:
Estes valores podem ser alterados utilizando as teclas e das seções “Move” e “Move tangente”.
Observe que ao fazer isto, o gráfico é atualizado mostrando a nova inclinação da reta tangente gerada.
46
SINTONIA DO PID_I
5
Feito isso, passe para modo automático e verifique se o controle está satisfatório.
47
SINTONIA DO PID_I
48
APÊNDICE A – FLUXOGRAMA DO ALGORÍTMO PID ISA
APÊNDICE A
FLUXOGRAMA DO ALGORÍTMO PID_I
49
FLUXOGRAMA DO ALGORÍTMO PID_I
50
Proporcional
Kp•erro(t)
FEEDFORWARD
(BIAS)
FLUXOGRAMA DO ALGORÍTMO PID_I
+
SP Erro ∞ Kp•∆t•erro(t) Anti-reset MV
+
+
+
100
_ ou PROCESSO
+
∑ anti-windup
0 Ti
PV
51
Derivativo
PV(t-1)_ PV(t)
Kp•Td• ( ∆t )
A
FLUXOGRAMA DO ALGORÍTMO PID_I
52