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LHN 1959 02 FR

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a l i a n o n a

FE V E R E IR O D E 1959
VOL X III — N" 2

Órgão Oficial DA M I S S Ã O B R A S IL E IR A DA IGREJA DE J E S Ú S C RIS T O D O S S A N T O S D O S Ú L T I M O S D IA S

EDITORIA L
0 Deus Vivo e Verdadeiro............................................. 3 i

DE IN TERÊSSE GERAL
Sua Dúvida........................................................................ 33
Esta é Minha Obra..........................................................34
Jesus Ensina por Parábolas........................................... 3<>
Caro Rev. Liilila................................................................ 38
Realizando o Impossível................................................. 40

SEÇÕES ESPECIAIS
Jóias do Pensamento 32
Igreja no Mundo................................................................32
Sacerdócio da M issão......................................................48
Reniiniscências.................................................................. 5 1
Seu R am o...........................................................................52
Batismos.............................................................................54

UMA FAMÍLIA
PIO N EIRA R E D A Ç A O
F.ditor — W m . G r a n t B a n c e u t e r
Estamos realmente em débi­ Redação — R o b e r t L. R o i . u n s
to para com os Pioneiros Mor-
mons que, com grande fé e co­
ragem, suportaram privações D IR E T O R G E R E N T E :
inexprimíveis a fim de preser­ Ctarcl M afra dos Santos
var a herança que lioje è nossa. R egistrado sob o N .° 93 do L iv ro I», N .° 1
e M atricula de O ficin as Im pressoras,
É através de seu grande sacri­ Jornais e P eriódicos, conform e D ecreto
fício e testemunho do Evange­ N .“ 4 .8 57, de 9-11-19,19.

lho Restaurado de Jesus Cristo


que nós, membros, gozamos M IS S Ã O B R A S IL E IR A
R . Itapeva, 378 - B ela V ista - C. Postal, 862
hoje os muitos e maravilhosos São Paulo, E . S . P . — F o n e, 33-6761
frutos de seus labores.
Vemos aqui representado
uma típica família pioneira, da
qual emana a fôrça espiritual e P RE COS
vigor físico pelo qual foram li.v lm òr : Ano US$3.00
A"o B rasil: A tu Cr$ 80,00
sempre distinguidos. li.vemplàr Cr$ 7.00
| O DEUS VIVO E VERDADEIRO
O
H
N-i
Q por Presidente W m , Grant Bangerter
U

Si
ü AN DO Moisés foi chamado através tradições de seus ancestrais. A maioria
O da sarça ardente pela voz de Deus
nos dias da antiga Israel, estava receoso
dos cristãos sôbre a terra hoje estão igual­
mente adorando um deus de sua própria
de sua capacidade de cumprir a missão dê- criação, tendo decidido em suas próprias
le requerida. Depois de diversas descul­ mentes que Deus é somente um espírito
pas, pediu por conhecimento, dizendo: e que Êle não mais tem o direito ou poder
“ Eis que quando vier aos filhos cflsrael de falar pelos profetas e por revelação.
e lhes disser: O Deus de vossos pais me Êles abandonaram os estatutos de Deus
enviou a vós; e êles me disserem: Qual é sôbre Seus próprios poderes e os substi­
o seu nome? Que lhes direi?” E disse tuíram por modelos de seu próprio desíg­
Deus a Moisés: EU SOU O Q U E SOU. nio, dizendo: “O Deus em que eu acredito
Disse mais: “Assim dirás aos filhos de é um em três pessoas. Êle não tem corpo,
Israel: EU SOU me enviou a vós”. (Êxo­ ninguém pode vê-lo, ninguém pode ouví-
do 3:13-14). Estas breves palavras reve­ -lo. Eu acredito em um deus que somente
lam claramente a verdade que nos dá sal­ tem os atributos que eu lhe permito ter.
vação. Moisés estava falando àquele Quando o apóstolo Paulo falou, no
Deus que realmente vive. centro da cidade de Atenas, notou os mui­
Durante tôdas as épocas os homens tos ídolos daquele povo e também que
têm tentado por si mesmos determinar a êles tinham receio de ter esquecido algum
personalidade e poderes de seu deus. Al­ outro importante deus a quem não conhe­
ciam. Êles então construíram um altar e
guns têm dito que Êle é o sol ou a lu a .
inscreveram nêle: “ao deus desconhecido” .
Outros que Êle era em forma de algum
Êste, de todos os monumentos dedicados
animal, montanha ou substância imaginá­ pelos gregos, era o único que tinha qualquer
ria. Êles decidiram em sua própria mente significado, pois o deus assim anunciado
como era a personalidade de Deus, e de­ era o único que não havia sido feito pelas
pois criaram êste deus por si mesmos, mãos ou mentes dos homens. Portanto,
usando seus próprios materiais de madei­ Paulo declarou que êste Deus Desconhe­
ra ou pedra. Depois de terminarem esta cido, que não tinha necessidade de ima­
criação colocaram então essa imagem as­ gens de madeira ou de pedra feitas pelas
sim formada num alto e consagrado lugar mãos dos homens, era, de fato, o único
e puzeram-se sôbre os mandamentos e po­ entre todos êles que realmente vivia. To­
deres imaginários de seu próprio deus. dos os outros haviam sido criados pelo
Esta forma de real adoração de ídolos povo que os adorava, mas êste, criou to­
existiu sempre entre os homens através de dos os homens e deu a todos êles vida, res­
tôdas as épocas. Algumas vêzes os ído­ piração e tôdas as coisas”. Isto foi o que
los são formados em imagens. Outras vê­ Deus pretendeu ao dizer a Moisés: EU
: i zes são vistos somente em imaginação. A SOU O Q U E SOU, Eu Sou o que lá está.
maior parte de todo o povo sôbre a terra Eu Sou o que realmente existe. Todos os
hoje adora ídolos, formados de seus pró­ outros não o são. Êles não têm existência.
prios pensamentos ou dos pensamentos e ( continua na página 51)
Jóias do Pensamento

• O Ricks College de Rexburg, Idaho, será


Transferido para Idaho Falls — 8 de novembro
— Um outro passo na expansão do Sistema Unido das Esco­
las da Igreja foi dado esta semana com o anúncio da Primeira
Presidência de que o Ricks College de Rexburg será trans­
ferido para Idaho Falls.
E m que Diferem os S an­ O colégio, que conservará o mesmo nome, servirá mais
adequadamente ao Vale Superior do Rio Snake em um campo
tos dos Ú ltim os Dias maior, uma área mais popiüada, em Idaho Falls, indicou o
anúncio.
por H U G H B . B R O W N
A tu a lm en te do Conselho dos p o s e .
• Colégio da Igreja dedicado em H avai —
H O N O L U L U , H A V A I — O novo colégio da Igreja no H a­
Durante nossa recente jornada pe­ vai, em Laie, foi dedicado no dia 17 de dezembro passado por
lo Pacífico Sul, uma pergunta era Presidente David O. McKay, anterior diretor do Weber Colle­
feita com freqüência: “São os Mor- ge em Ogden, e um forte advogado da instrução.
mons Cristãos, e se o forem, em que
Acompanhando Presidente McKay ao Havai para a ceri­
sua Igreja difere das outras igre­
mônia estavam a Senhora McKay e Elder Marion G. Ronniey
jas Cristãs?”
do Conselho dos Doze. Elder Wetidell B. Mendenhall, diretor
A resposta à segunda parte da do Comitê de Construção da Igreja e do Conselho Administra­
pergunta é mais complexa e não po­ tivo de Educação, viajaram ao Havai com o arquiteto Harold
de ser dada em poucas palavras.
W . Burton, que foi auxiliado por seu filho Douglas W . Bur-
Contudo, talvez alguns de nossos
ton no planejamento do terreno do colégio.
amigos não mormons estejam inte­
Vinte novos fulgurantes edifícios em linha moderna abran-
ressados numa breve referência a al­
jem o terreno, localizado numa área de 100 acres, junto do fa­
gumas daquelas diferenças.
moso Templo Mormon, em Laie. Levando três anos em cons­
Cremos em outras escrituras além trução, o colégio é o produto do único plano de “trabalho mis­
da Bíblia Sagrada. Escrituras que sionário” da Igreja. M
produzidas como escrituras foram
sempre feitas p o r ... “Homens san­
tos de Deus, que falavam inspirados
pelo Espírito Santo” . ( II Pedro 1 :
2 1 ).
Existe meticulosa concordância
entre o Livro de Mormon e a Biblia
Sagrada, concordância não só em dou­
trina básica, mas, cada um apresen­
ta o mesmo tema central, isto é, pre­
diz o acontecimento, registra o ad­
vento, e dá testemunho da importân­
cia da vida e missão de Jesus Cristo.
O fato de que êstes volumes sagra­
dos foram escritos em hemisférios
diferentes, em épocas em que não ha­
via a intercomunicação, nãò só é evi­ C O L É G IO E M H A V A I
dência do intento divino como tam­
bém indica a qualidade de autor ins­ * L am anitas Fazem a Excursão ao Templo
pirado. de Mesa — Mesa, Arizona — Sacrifício, falta de conforto
Os Santos dos Últimos Dias crêem e fraternidade são parte da história da excursão anual dos la­
nos dons do Espírito como são ci­ manitas ao templo de Mesa que foi feita aqui recentemente,
tados pelo apóstolo P aulo: dom das pelo 13.9 ano consecutivo.
línguas, da profecia, revelação, vi­ Aproximadamente 1000 membros da Igreja vieram das
sões, curas, interpretação das lín­ cstacas e missões nos Estados Unidos e México para assisti­
guas, etc. (I Cor. 12:7-10) H rem as inspiradas reuniões de domingo e sessões templárias
Trech os de uma alocução de E lder H uyh
semanais. Elder Mark E. Petersen, do Conselho dos Doze,
B. fírôw n, A ssisten te do Conselho dos falou ao sacerdócio e nas reuniões gerais. Uma reunião de
3>oze, durante a C o n ferên cia anual de
testemunhos que durou duas horas e meia foi o climax das
ab ril — 1957- atividades domingueiras.

32 A LIAHONA
sua duvida...
por Joseph Fielding Smith
Presidente do Conselho dos Doze
tirado de “ The Improvement Ura”

AS B O D A S D O C O R D E IR O

^Pergunta: Um missionário escreve: “A escritu­


ra em Apocalipse 19:7 fala sôbre as bodas do Cordeiro.
Isto pôs perplexa uma de minhas investigadoras e eu
tenho tentado arduamente achar uma resposta para dar-
lhe. Poderia o senhor ajudar-me?

^Resposta: O texto completo no livro de Apo­


calipse é como segue:
“Saiu uma voz do trono, exclamando: Dai louvo­
res ao nosso Deus, todos os seus servos, os que o te-
meis, os pequenos e os grandes.
“ Então ouvi uma como voz de numerosa multidão,
como de muitas águas, e como de fortes trovões, di­
zendo: Aleluia! Pois reina o Senhor nosso Deus, o Todo-
-poderoso.
“Alegremo-nos, exultemos, e demos-lhe a glória,
porque são chegadas as bodas do Cordeiro, cuja espo­
sa a si mesma já se ataviou.
“ Pois lhe foi dado vestir-se de linho finíssimo, res­
plandecente e puro. Porque o linho finíssimo são os
atos de justiça dos santos.
“ Então me falou o anjo: Escreve: Bem-aventura­
dos aquêles que têm sido chamados à ceia das bodas
do Cordeiro. E acrescentou: São estas as verdadeiras
palavras de Deus” (Apocalipse 19:5-9).
Esta profecia sôbre as bodas do Cordeiro é figura­
tiva, referindo-se à segunda vinda de nosso Salvador e
à festa, ou ceia, que os justos receberam na Sua Vinda.
Ao ensinar os judeus e mais especialmente Seus discí­
pulos, o Salvador falou do noivo quando referindo-se a
si mesmo. Tais referências são encontradas em Mateus
9:15; Marcos 2:19-20 e na história das dez virgens em
Mateus 25.
Em Apocalipse, capítulo 21, é feita a comparação
das bodas do Cordeiro com a cidade, Nova Jerusalém:
“Vi também a cidade santa, a Nova Jerusalém, des­
cendo do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva
adornada para seu espôso.
“ Então ouvi grande voz vinda do trono, dizendo:
Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habi­
tará com êles. Êles serão povos de Deus e Deus mesmo
estará com êles.
Então veio um dos sete anjos que têm as sete taças
cheias dos últimos sete flagelos, e falou comigo, dizen­
do: Vem, mostrar-te-ei a noiva, a espôsa do Cordeiro.
( continua na página 55)

Fevereiro de 1959
Esta é um a mensagem especial aos jo ­
vens que estão à procura de um a profis­
são. O Dr. Isaksen é professor de um a
“Esta
classe graduada na Universidade de Bos­
ton, e é tam bém mem bro licenciado do
C om itê Geral da Escola D om inical.
e
Minha
Obra...
por

DR. H E N R Y L. ISAKSEN

J)A R A a maioria das pessoas, as palavras


“esta é a minha obra”, não tem significa­
ção especial. Mas para os membros da A Igre­
ja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos
Dias, elas têm uma significação real, pois que
compreendem uma frase dos escritos de Moisés,
encontrados num livro da moderna escritura,
A Pérola de Grande Valor. Ao dizer a Moisés
sôbre Suas criações, e ao mostrar-lhe a vasti­
dão de Seu reino, Deus disse: “ Porque, eis que
esta é a Minha obra e Minha glória: conseguir
a imortalidade e a vida eterna do homem” ( ') .
Então, Êle prosseguiu dizendo a Moisés sôbre
a obra da criação desta terra e de Adão e Eva,
Com um olhar de satisfação e admira­ seus primeiros habitantes.
ção, êle disse: "Estou construindo um A idéia de que até mesmo o próprio Deus ti­
templo!" nha uma obra a fazer deu um significado adi­
cional à história de como Adão e Eva foram ex­

A LIAHOX A
pulsos do Jardim do Éden e diz que, “Pelo Alguns meses mais tarde Êle disse:
suor de teu rosto comerás o pão. . . ” (2). De “E sendo designados a trabalhar, os habi­
acôrdo com os registros, após Adão ter sido ex­ tantes de Sião com fidelidade também se lem­
pulso do Jardim, êle começou a cultivar a ter­ brarão de seus trabalhos, pois o ocioso será
ra, “ .. .e a comer seu pão pelo suor de seu ros­ lembrado diante do Senhor. Agora, Eu, o Se­
t o . . . E Eva, também, sua espôsa, trabalhava nhor, não estou satisfeito com os habitantes de
com êle” ( :'). Esta idéia também derrama luz sô­ Sião, pois entre êles existem ociosos . . (5) .
bre a importância do trabalho em nossas vidas No ano seguinte, o Senhor os preveniu di­
hoje em dia, e nos ajuda a imaginar que o traba­ zendo :
lho é mais uma bênção do que algo a ser evi­ “Cessai de ser ociosos. . . Cessai de dormir
tado; que é parte do plano de salvação e vida mais do que o necessário; recolhei-vos cedo aos
eterna; que é a própria base do progresso vossos aposentos para que vos não canseis; le­
eterno. vantai-vos cedo para que os vossos corpos e
A importância do trabalho é mais acentuada vossas mentes sejam vigoradas” . (6) . Que to­
em algumas das instruções dadas através de Jo- do homem seja diligente em tôdas as coisas. E
seph Smith aos membros da Igreja, logo após o ocioso não terá lugar na Igreja, a não ser que
ter sido ela organizada. Em 9 de fevereiro de se arrependa e emende os seus modos” . ( 7) .
1831, o Senhor disse: “Não sejas ocioso, por­ O trabalho que foi executado pelos primei­
que o ocioso não comerá do pão nem usará as ros conversos da Igreja na construção de tem-
vestes do trabalhador” (4) . ( contínua na páyina 42)

Deveis evitar entrar para um trabalho que pareça ser


pouco adaptável ao vosso t'mico padrão de qualificações.
Fevereiro de.'1959
Jesus

Ensina

por

Parábolas

por D O Y L E L. G R E E N

P A R T E X III

|D ELOS primeiros dezoito meses, mais ou me­ algum acontecimento diário e comum que, quan­
nos, depois que Jesus iniciou Seu minis­ do entendida, ilustra um princípio espiritual ou
tério, todos que O ouviram falar, ficaram ad­ religioso não realmente contado na história.
mirados com Suas mensagens, pois Êle ensina­ Entre as primeiras parábolas relatadas pelo
va claramente, diretamente e com autoridade. Senhor está aquela do semeador, e conta de um
Aonde quer que fôsse, grandes multidões O se­ homem cuja semente, conforme êle a semeava
guiam e freqüentemente comprimiam-No tanto manualmente, caiu em quatro tipos diferentes
que Êle Se sentava à borda de um barco no Mar de solo. Aquelas que cairam à margem do ca­
da Galiléia para ensinar o povo que se reunia minho, ou em solo duro, foram comidas pelos
na praia. passarinhos. Aquelas que cairam sôbre lugares
pedregosos começaram a crescer mas foram quei­
Um dia, quando estava assim falando ao po­
madas pelo sol por ser o solo tão pouco profun­
vo, Seus seguidores devem ter ficado grandemen­
do. As sementes que cairam entre espinhos tam­
te surpreendidos porque, pela primeira vez, tan­
bém começaram a crescer, mas as tenras plan­
to quanto sabemos, Êle contou um tipo de histó­ tas foram sufocadas pelas hervas daninhas. As
ria que viemos a conhecer como uma parábola. sementes que cairam em bom solo, em terra pro­
Esta é uma história curta ou um incidente do qual priamente preparada, reproduziram tanto quan­
uma grande verdade espiritual pode ser tirada. to cem vêzes mais. Por que, perguntaram Seus
Uma parábola é verdadeira à vida e baseada em ( continua na página seguinte)

36 A L AH1 0 NA
discípulos, havia Êle falado assim em parábo­ campo, mas enquanto êle dormia, seu inimigo
las? Lembraremos que entre as multidões que semeou joio entre o trigo. Quando os grãos nas­
ouviam ao Salvador, estavam muitos que não ceram os empregados perguntaram ao senhor se
se interessavam pelo que estava sendo ensina­ deveriam arrancar o joio, mas êle disse-lhes que
do, mas estavam antes procurando apanhá-Lo não, pois êles poderiam assim arrancar também
em alguma coisa que Êle dissesse. Também ha­ o trigo. “Deixai crescer ambos juntos até a cei­
via curiosos e aquêles que vinham apenas para fa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros:
se entreter. O Senhor sabia que aquêles que es­ Colhei primeiro o joio e ataio em molhos para o
tavam genuinamente interessados e aquêles que queimar; mas o trigo, ajuntai-o em meu celeiro”.
já haviam aceitado Seus ensinamentos, procura­ Explicando esta parábola, Jesus disse aos Seus
riam compreender as grandes verdades nas pa­ discípulos que o semeador era Êle, o Filho de
rábolas, enquanto que aquêles que não eram Deus. “O campo”, disse Êle, “é o mundo: e a
boa semente são os filhos do reino: e o joio, são
sinceros, tornar-se-iam meramente mais confu­
os filhos do maligno;
sos pelo Seu tipo de ensinamento.
“ Por isso” disse Êle, “lhes falo por parábo­
las; porque êles, vendo, não vêem; e, ouvin­
do, não ouvem nem compreendem”. Ao mes­
mo tempo Êle indicou que todos aquêles que
verdadeiramente desejavam compreender Suas
palavras, o fariam. “Quem tem ouvidos para
ouvir, ouça”, disse o Salvador. “Atentai pois ao
que ouvis: com a medida que medires, sereis
medido: e a vós que ouvis, mais será dado”.
“Pois àqueles que não têm, até o que pare­
cem ter lhes será tirado”.
A Seus discípulos, Jesus explicou que a se­
mente na parábola é a palavra de Deus. Mui­
tas pessoas ouvem a verdade, mas não a re­
conhecem por causa do mal que está em seus
corações. Outros ouvem, e acreditam por algum
tempo, mas porque sua fé não foi bem fundada,
êles em breve caem. Outros também podem acre­
ditar, mas estão tão interessados nas riquezas
e prazeres e coisas do mundo que êsses “espi­ “O inimigo que o semeou é o diabo; e a cei­
nhos” afastam-nos de fazer o que devem. Ain­ fa é o fim do mundo; e os ceifeiros são os anjos.
da outros, que são comparados às sementes que “Mandará o Filho do Homem os Seus anjos,
caem em bom solo, acreditam com todo seu co­ e êles colherão do Seu reino, tudo o que causa
ração, guardam a palavra de Deus e conseqüen­ escandalo; e os que cometem iniqüidade;
temente recebem as bênçãos que o Senhor tem “ E lança-los-ão na fornalha de fogo; ali ha­
prometido aos fervorosos. Nesta e em ocasiões verá pranto e ranger de dentes“ .
subseqüentes, Jesus contou muitas outras pa­
Numa ocasião, conforme as multidões se reu­
rábolas com as quais estamos acostumados, e,
niram em volta de Jesus na praia, Êle disse aos
quando os estranhos haviam partido, e Êle es­
discípulos que gostaria de ir para o outro lado
tava a sós com Seus discípulos, explicou-lhes o
do mar. Assim, êles mandaram as pessoas em­
significado das histórias.
bora e começaram a viagem. O Mar da Galiléia
Uma vez, Êle comparou o reino dos céus a tem mais ou menos 14 e meio quilômetros de
um homem que semeou boa semente em seu ( continua na pagina 46)

Fevereiro de 1959 37
Lt. JG. David Suorsa do Cruisier E. S. S., Los
Angeles, viveu no navio com outro oficial, W il­
son Reed, um Mormon. Bill era um exemplo
ideal de jovem Santo dos Últimos Dias e David
um jovem cheio de ideais que durante tôda sua
vida estudou a Bíblia, pois a sua ambição era a
de, tão logo terminasse o tempo de seu alista­
mento naval, entrar num seminário luterano e
estudar o ministério. Certo domingo Wilson
Reed convidou Lt. Suorsa para ir à Igreja com
êle. Iimbora no começo não fôsse à igreja, ti­
veram diversas discussões amigáveis, com a pro­
messa de que nunca falariam sôbre religião.
Algumas semanas mais tarde David perguntou
a Wilson se êle lhe poderia mostrar na Bíblia
qualquer coisa concernente à Igreja Mormon
e às suas crenças. Depois de um certo período
de tempo e de uma das mais completas e exten­
sivas examinações da doutrina da igreja, ele
anunciou sua intenção de tornar-se um membro
da A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos
Últimos Dias. N a edição do mês passado foi
publicada a carta por êle escrita à sua mãe, nes­
ta edição incluímos uma carta sua a um parente
que também é um ministro luterano.

Caro Rev. Hillila


P A R T E II

por D A V ID SUORSA

Caro Rev. Hillila: rante quatro meses procurei e estudei tôda a li­

D EVO admitir que o senhor tem muito mais


teratura que pude encontrar sôbre essa fé. D u­
rante o meu estudo, e como parte bastante im­
experiência e conhecimento do que eu. Re­
portante dêle, rezei fervorosamente para que
verencio a sua idade, respeito o seu conheci­
Deus, através de Jesus Cristo e com a inspira­
mento, admiro o seu talento, mas quando a ver­
ção do Espírito Santo, pudesse revelar-me a ver­
dade e a salvação estão em perigo sou forçado
dade ou a falsidade dessa fé. Sabia que ela ou
a orientar o seu pensamento na direção da Igre­
era a mais abençoada e maravilhosa Igreja sô­
ja de Jesus Cristo (mais comumente conhecida
bre a Terra ou então devia ser a maior fraude
como Mormonismo em quase todo o m u n d o ). jamais perpetrada pelo homem.
Primeiramente aventuro-me a dizer que o Primeiramente procurei desaprovar essa
senhor não conhece tudo o que há sôbre a fé Igreja. Queria saber sem sombra de dúvida que
Mormon. ela não possuia mais Verdade do que a Igreja
Tenho estudado diligentemente essa fé por Luterana.
quatro meses. Tenho em meu poder livros mor- Achei que tudo que os Mormons praticavam
mons no valor aproximado de 30 dólares. Du­ ( continua na página seg u in te)

38 A LI AHOI NA
e ensinavam estava de acôrdo com as Escrituras da um de vós seja batizado em nome de Jesus
Sagradas. Quanto mais eu estudava essa fé, Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis
mais desejava saber sôbre ela. Quanto mais sa­ o dom do Espírito Santo. Pedro pregou o batis­
bia sôbre ela, mais próximo da Verdade eu me mo para a remissão dos pecados. João batizou
sentia. Não me podia dispor a responder as per­ para a remissão dos pecados (Mar. 1: 4 ) . Paulo
guntas que minha mente formulava. Seria possí­ pregou: Levanta-te, e batiza-te, e lava os teus
vel que a Igreja Luterana, tão maravilhosa co­ pecados, invocando o nome do Senhor (Atos
mo era, havia se desviado, assim como outras 22:1 6). A remissão é para os nossos próprios
religiões, dos ensinamentos simples e verdadei­ pecados. A morte de Cristo na cruz foi uma ex-
ros do Novo Testamento? Seria possível que piação para os nossos pecados e os pecados de
ela se desorganizara com os raciocínios dos ho­ Adão.
mens? A Igreja Luterana pratica o batismo de crian­
Furtava-me em responder essas perguntas cinhas. A Bíblia ensina o arrependimento antes
tanto quanto podia. Não podia fazer-me crer que do batismo. De que pode uma criancinha se ar­
repender? À vista de Deus elas são puras. A
a Igreja Luterana não estava em completa har­
morte de Cristo na cruz expiou pelo pecado ori­
monia com o Novo Testamento. As coisas em
ginal de Adão em razão do qual todos nós vie­
que diferia, eu pensava que não eram necessá­
mos ao mundo. Cristo nunca pregou o batismo
rias. Era isto o que me faziam crer. Eu pensava
de criancinhas. Somente quando uma criança é
que a Igreja não mais necessitasse de Apósto­ capaz de se arrepender é que o batismo é neces­
los, Profetas, Evangelistas, Pastores e Douto­ sário. É êste, somente um dos pontos sôbre o
res. Pensava que os ministros substituiriam to­ qual diferem os Mormons e os Luteranos.
dos êles. Mas substituiriam? Por que foram ês- Como podem 256 denominações diferentes
tes dados, e por que não eram mais necessários? continuar pregando o mesmo evangelho? O
Foram dados para o aperfeiçoamento dos san­ mundo pensa que a sabedoria dos homens será
tos, para a obra do ministério, para a edifica­ suficiente, mas Deus ensina de modo diferen­
ção do corpo de Cristo. Até que todos chegue­ te. A sabedoria dêste mundo é nada à Sua vis­
mos à unidade da fé, e ao conhecimento do Fi­ ta. Como pode então a Verdadeira Igreja sô­
lho de Deus, à varão perfeito, à medida da es­ bre a terra permanecer verdadeira em seus en­
tatura completa de Cristo (Ef. 4.11-13). Esta sinamentos? Isto somente pode ser feito atra­
organização era assim requerida até que tais coi­ vés de profetas como nos dias da igreja primi­
sas acontecessem. Aconteceram elas? Chegamos tiva. A revelação moderna, hoje, é tão necessá­
todos nós à unidade da fé? Chegamos todos nós ria quanto o foi na época do Novo Testamento.
ao conhecimento do Filho de Deus à varão per­ Muitas pessoas menos informadas crêem que
feito, à medida da estatura completa de Cristo? a fé Mormon é uma extrema discordância dos
Creio que não. ensinamentos cristãos. Com pouco mais estudo
Com 256 principais denominações religiosas, verifiquei que a fé Mormon está mais perto do
hoje em dia, existem 256 diferentes modos de Novo Testamento do que qualquer outra igreja
salvação, cada uma delas pensando que o seu sôbre a terra. Cheguei à conclusão de que a fé
é o único modo certo. Certamente que tôdas não Luterana estava mais distanciada dos ensina­
podem estar proclamando a Verdade. Deus não mentos bíblicos do que quis admitir. Isto muito
é Deus de confusão. me magoou. Então descobri uma promessa no
A Bíblia ensina que há somente um meio de “ Livro de Mormon” que dizia:
salvação, e êste é aquêle proclamado pelo Novo “ E, quando receberdes estas coisas, peço-
Testamento. Diz assim: Fé em Cristo, arrepen­ -vos que pergunteis a Deus, o Pai Eterno, em
dimento dos pecados, batismo para a remissão nome de Cristo, se estas coisas são verdadeiras;
dos pecados, e recebimento do Espírito Santo. e, se perguntardes com um coração sincero e
Em Atos 2:38, Pedro diz: Arrependei-vos, e ca­ ( continua na página 41)

Fevereiro de 1959 39
Realizando o Impossivel
por F E N T O N L. W ILLIAM S

Á teve você problemas difíceis para resolver “Certa noite, continuou, “estava eu deitado
J ou obstáculos sérios para transpor? Em
caso afirmativo, esta pequena história poderá
sôbre uma esteira no soalho de minha palhoça,
quando entrou um desconhecido, que, usando
ajudá-lo, como já me auxiliou e a muitos que a meu próprio idioma, ordenou-me que me levan­
têm ouvido. tasse e o seguisse. Falou de maneira tão inci­
siva que tive de obedecer. . . Conduziu-me atra­
Pouco antes do fim do último século, um jo­
vés da vila em direção da face perpendicular de
vem chamado Abinadi (cujo apelido é Nad) 01- um sólido rochedo, cuja presença estranhei, pois
sen, na condição de missionário, foi enviado por jamais o vira antes. Disse-me, então, o desco­
sua Igreja às distantes ilhas do Pacífico Sul. nhecido :
Muitos anos após seu regresso, contou-me “Quero que você escale êste penhasco” .
êle o seguinte incidente: “ Não me sentia feliz “Após dar uma olhadela à rocha, repliquei-
com minha tarefa”, dizia-me o Irmão Nad, “era ~ -Ihe um tanto confuso: “Não posso! É impos­
incapaz de falar a língua dos nativos e julgava sível!”
não estar realizando nada de útil. As condições “Como sabe que é impossível se ainda não
de vida eram más. Minha casa era uma tôsca tentou?” Disse-me.
palhoça coberta de capim. “Mas. . . qualquer um pode ver. . . ” come­
Após três meses de trabalho, sentindo-me cei a objetar. O estranho personagem interrom-
nostálgico e desalentado, resolvi tomar o pri­ peu-me, entretanto, ordenando-me: “Comece a
meiro navio e voltar à sede da missão situada subir. Estenda a mão e agora procure apoio pa­
em outra ilha, onde confessaria meu fracasso. ra o pé” .
Iria para casa e não desperdiçaria mais tempo”.

40 A LIAHONA
“Ao estender a mão, tateando, sob a pres­ em minha vida. Lembro-me que, durante o cur­
são de ordens que não ousava desobedecer, per­ so de alta matemática que fiz por correspon­
cebi que uma cavidade parecia abrir-se na ro­ dência, sempre que deparava com problemas
cha e a ela agarrei-me. Em seguida, procurei “insolúveis”, pensava no Irmão Nad. Começava
com o pé um suporte para um dos artelhos” . então a escrever algo sôbre o problema. Inva­
“Prossiga!” Dizia-me a voz autoritária, riavelmente, uma argumentação conduzia-me à
“use a outra mão!” E, ao fazê-lo, o penhasco outra e, finalmente, à solução.
surpreendentemente começou a se inclinar, tor­ Durante anos lecionei álgebra em classes do
nando mais fácil a ascenção, na qual prosse­ 9.° grau. A escalada do penhasco tornou-se uma
gui sem dificudade até que, repentinamente, en­ história comum à cada classe que atingia o es­
contrei-me outra vez deitado sôbre minha pobre tágio referente aos problemas de abstração,
esteira, no interior de minha humilde palhoça. quando os estudantes começavam a dizer: “Is­
O desconhecido desaparecera. . . ” to é impossível. Reconheço que não posso resol­
“Por que razão tal experiência foi-me pro­ ver”.
porcionada?” Perguntei a mim mesmo. A res­ “O primeiro passo para galgar o penhasco”,
posta não se fêz tardar. Tinha estado diante de dizia-lhes eu, “é, depois de ler cuidadosamente
uma rocha imaginária durante aquêles três me­ o enunciado do problema, escrever: Seja X = ...
ses e não houvera sequer estendido a mão num Procure, em seguida, algo que possa se igualar
esforço para começar a ascenção. Realmente, a X” .
não me esforçara como deveria para aprender a Muitos dêsses estudantes confessaram-me a
língua e para solucionar os demais problemas”. importância que para êles viera a ter a lição con­
Excusado seria dizer que o Irmão Nad não tida nessa história, não só com referência às
embarcou no primeiro navio. Permaneceu e ra­ suas dificuldades no terreno da álgebra, como
pidamente aprendeu o idioma local. Tornou-se também em suas próprias vidas.
um missionário excepcional e, apesar de jovem, M O RA L: Se alguma coisa realmente difícil
conquistou o amor e o respeito dos nativos. deve ou precisa ser feita, comece a fazê-la. ■
Esta história tem sido de inestimável valor (traduzido f o r J O S É R O B E R T O D A V E IG A )

Caro Rev. L illila Para se aprender sôbre os Mormons, deve-


( continuação da pábina 59) -se procurar os Mormons, ou consultar sua lite­
ratura, e não a literatura de um homem de fé
com boa intenção, tendo fé em Cristo, Êle vos divergente que escreve como êle mesmo vê os
manifestará a verdade delas pelo poder do Es­ Mormons. Muitos que procuram a Verdade até
pírito Santo. E pelo poder do Espírito Santo agora somente conseguiram a literatura anti-
podeis saber a verdade de tôdas as coisas” (Li­ -Mormon. Satanás se delicia com isto. Através
vro de Mormon, Moroni 10:4-5). das épocas êle tem tentado obscurecer a mente
É êste 0 único meio seguro de se saber se a do povo de Deus para que êsse povo não venha
fé Mormon é ou não verdadeira. A verdade da a conhecer a Verdade de Seu Evangelho.
Fé Mormon foi manifestada a mim como sendo Eu sabia que se me tornasse Mormon, mui­
real. tos dos luteranos me olhariam com desprezo.
Numa outra promessa que vi, dizia: “Bem- Sabia que eu podia perder velhas amizades, co­
-aventurados os que têm fome e sêde de justiça,
mo sabia também que meu prestígio podia se
porque serão fartos” (Mat. 5:6). Agradeço a
tornar debilitado aos olhos dos luteranos. Mas
Deus pela sêde que Êle pôs em meu coração.
Agradeço-Lhe por saciar aquela sêde. ( continua na página 50)

Fevereiro de 1959 41
Esta é a M inha O bra quarenta anos seguintes!” Além disso, o traba­
( continuação da página 35) lho que escolherdes terá uma grande parcela na
determinação de vossa situação na vida e terá
pios, casas, igrejas, escolas, estradas, canais de grande influência não só em vossa felicidade, co­
irrigação, etc., é uma ampla evidência da influ­ mo também na de vossa família. Talvez tudo
ência destas instruções sôbre a vida daqueles isto possa parecer alarmante ou omisso. É so­
membros da Igreja. Mas, e nós? Seremos nós mente intencionado a lembrar da importância de
ociosos? Negligenciamos os nossos afazeres, ou uma decisão que vós estais prestes a tomar:
aceitamos a palavra do Senhor nesse sentido co­ vossa escolha de um trabalho na vida.
mo êles fizeram? Presumindo que o façamos;
como podemos traduzir êstes ensinamentos em Senlioritas
idéias que se apliquem às condições que hoje
Êste artigo é escrito na esperança de que as
enfrentamos? A resposta básica a essa pergunta idéias apresentadas possam auxiliá-las nesse
reside na seleção do trabalho na vida. Porque
período da vida durante o qual vós estais a ca­
se escolhermos uma ocupação para a qual este­
minho de tomar uma decisão final. Isto pode pa­
jamos bem adequados e na qual tenhamos gran­
recer mais significativo aos rapazes do que às
de interêsse, é mais provável que “trabalhemos
moças, uma vez que a maioria das moças divi­
com tôda fidelidade” e “deixemos de ser ocio­
sam o casamento futuro e 0 estabelecimento de
sos” do que se simplesmente encontrarmos um uma família. Contudo, isto não significa que
serviço. elas não necessitem procurar por uma vocação.
PARA A JU V EN T U DE Por muitas razões, vós, jovens moças, deveis
também selecionar e treinar para uma ocupa­
Minhas palavras são dirigidas principal­
ção qualquer.
mente aos jovens. Falo como membro da Igre­
ja, cuja vida foi influenciada pelos seus ensina­ 1. O treino que receberdes na prepa­
mentos, como professor e conselheiro. Meus ração de vosso trabalho será valioso quando
contactos como conselheiro e professor, com mi­ fordes espôsa e mãe. Especialmente valioso se­
lhares de jovens dentro e fora da Igreja, fize­ rá se escolherdes as profissões de ensino ou en­
ram-me pensar bem sèriamente sôbre a impor­ fermagem.
tância da escolha, por alguém, de um trabalho 2. Por circunstâncias especiais vós pode-
na vida. Em vista dos ensinamentos da Igreja, reis precisar trabalhar após o casamento. Fe­
acima mencionados, e dos exemplos deixados liz é a espôsa que está preparada para susten­
a nós por aquêles que já se foram antes, pare­ tar a si e a seus filhos, trabalhando num servi­
ce de particular importância que dêmos séria ço de sua própria escolha em tais casos.
consideração a êste problema, e que o façamos 3. Provàvelmente vós tereis ainda muitos
0 mais cedo possível na vida, para evitar a ne­ anos de vida após vossos filhos estarem cresci­
cessidade de apenas encontrar um trabalho, em dos. Durante êsses anos de maturidade muitas
vez de selecionar uma vocação. mulheres fazem significativas contribuições ao
Certa vez vi um cartão que representava um mundo, devotando-se à vocação para as quais
motorista lendo um aviso que estava ao lado da foram treinadas antes do casamento.
entrada onde terminava a pavimentação e come­
çava uma faixa de estrada esburacada e lama­
Como Deveis Escolher
centa. O aviso dizia: “Escolha inteligentemen­
te sua trilha — você seguirá por ela nos 35 qui­ Não há meios fáceis para se escolher um tra­
lômetros seguintes!” Isto bem podia ser para­ balho na vida. Mas existem certos princípios
fraseado por aquêles dentre vós que estão pres­ ou conceitos que podem servir de base para seu
tes a deixar a “direção suave” da juventude sob pensamento e guia nesse caso:
a dependência dos pais, para a vida mais exi­ 1. Todos os trabalhos socialmente úteis
gente da maturidade — “Escolhei vosso traba­ são honrosos. Admita-se que alguns tenham
lho com inteligência — vós estareis nêle nos ( continua na página seg u in te)

42 A LIAHOMA
mais valor e prestígio do que outros, e que al­ mente não existe. Lembrai-vos: é esperado de
guns pareçam mais desejáveis do que outros. nós o “suor” para ganharmos o nosso pão!
Mas muitos salientam indevidamente a idéia de 4 .... Ao selecionar uma ocupação, há muitos
que alguns trabalhos são “melhores” do que ou­ fatores importantes a serem considerados em
tros. Não necessitais vos desculpar a ninguém adição às vossas próprias qualificações e inte­
pela escolha de uma vocação, quando estais con­ resses. Alguns dêstes são: Ganho, segurança,
tribuindo para o bem estar de outros. Se esco­ condições de trabalho, oportunidade de promo­
lherdes um trabalho para o qual não tendes vo­ ção, oportunidade para o serviço. É bem pro­
cação, não é provável que acheis segurança, sa­ vável que sejais capazes de encontrar um traba­
tisfação, ou felicidade nêle. lho que combine todos êsses fatores justamen­
2. Não existe essa coisa de “um único” tra­ te do modo que gostarieis, de modo que preci-
balho para vós. Existem perto de 22.000 ocupa­ sareis procurar pelas melhores combinações pos­
ções diferentes registradas no Dicionário de Tí­ síveis, ao invés da ideal. Conquanto todos êles
tulos Ocupacionais publicado pelo Departamen­ sejam importantes, parece-me que os mais im­
to de Trabalho dos Estados Unidos. Sem dúvi­ portantes e os mais prováveis de serem esque­
da existem muitos modos diferentes de ganhar cidos pela avidez e entusiasmo dos jovens que
a vida em outros países. Conquanto pareça ter não olham cuidadosamente para o futuro, são
suficiente evidência para sustentar a idéia de que os dois últimos: oportunidade de promoção e
cada um de nós tem uma única série de aptidões oportunidade para o serviço. Em minha opinião,
e capacidade, é provável que haja muitas ocupa­ a sociedade moderna considera demais os direi­
ções diferentes que “enquadram” numa dada tos do trabalhador e muito pouco as suas obri­
pessoa igualmente bem. Isto parece refutar al­ gações; muito a sua segurança, pouco o seu tra­
guns dos pontos dados anteriormente, assim, o balho; muito os ganhos imediatos; pouco as
citaremos também de modo inverso. É provável oportunidades futuras. Para ilustrar isto, cito o
que.haja muitas ocupações para as quais não exemplo de um jovem que, após terminar seu
se “enquadra” muito bem uma pessoa. Isto im­ curso adiantado numa escola de comércio, re­
plica em que vós tendes de procurar encontrar jeitou várias ofertas lucrativas de emprêgo em
um dos vários (ou talvez muitos) trabalhos que grandes companhias e foi trabalhar, em vez de
prendem o vosso interêsse, capacidade e apti­ chefe de escritório, em corretagem, onde o pa­
dões, em vez de procurar aquêle “um e único”. gamento era pouco, as horas longas e as condi­
Mas deveis evitar entrar para um trabalho que ções de trabalho pobres, mas onde a oportuni­
pareça ser pouco adaptável ao vosso único pa­ dade para o desenvolvimento e lucro eram enor­
drão de qualificações. Por exemplo, conheço um mes. Êle passou vários anos aprendendo, traba­
professor que é também um excelente pedreiro. lhando e economizando, enquanto seus colegas
Êle podia obter sucesso igualmente em qualquer viviam em luxo comparativo e fácil. Hoje êle é
uma dessas ocupações. Mas não foi senão de­ internacionalmente conhecido como um dos
pois de treinar e trabalhar por algum tempo co­ maiores financistas de seu tempo. Nenhum de
mo funcionário administrativo numa repartição seus amigos compartilha dessa fama, e nenhum
do govêrno, que êle pensou que estaria melhor se tornou tão poderoso.
assentando tijolos ou ensinando, do que em ser­ 5. O plano vocacional é um processo, não
viços burocráticos. Como resultado do planeja­ um evento. Êle envolve três fases: A auto-anali
mento inadequado êle selecionou um dos muitos se, a análise do trabalho e o pensamento claio.
trabalhos que não lhe assentavam em vez de um Nenhuma dessas fases pode ser completa num
daqueles que lhe eram adequados. dado momento. Cada uma é um processo que re­
3. Não há nenhum trabalho “perfeito” quer tempo e esforço de vossa parte. Como é
Há um certo grau ou elemento de trabalho en­ visto abaixo, existem pessoas ao vosso lado que
fadonho em tôdas as ocupações. Portanto, não são treinadas para auxiliar-vos em vários meios,
procureis encontrar um trabalho que seja intei­ mas a responsabilidade final é vossa. Vosso pia-
ramente agradável e divertido. Êste provàvel- ( continua na página seg u in te)

Fevereiro de 1959 43
no vocacional, quando o tiverdes completado, em tôdas as coisas pertencentes à vida e seus
deverá ser flexível. Êle servirá como um guia, problemas somos dotados da orientação divina.
não como mestre. Deveríamos nos educar para O planejamento vocacional é bastante importan­
a adaptação em vez da rígida aderência a um te e bastante complexo para ser empreeendido
plano. sozinho. Devo incitar-vos, no entanto, a procurar
o auxílio profissional, bem como considerar cui­
6. A escolha de uma vocação, conquanto
dadosamente os sentimentos e recomendações
seja controlada a um certo grau pelas circuns­
de vossos pais. Mas lembrai-vos que mesmo
tâncias, e vossa. A pessoa que se resigna ao
existindo êsses auxílios, a escolha final é vossa.
controle pela circunstância, tem fracassado sem
alcançar a própria essência da vida, o que é de 8. O que fazemos por um vivente é menos
livre escolha. Necessitais somente olhar ao vos­ importante do que como o fazemos: é a atitude
so redor para encontrardes numerosos exemplos que ternos para com nosso trabalho que interes­
desta verdade; o filho de uma pobre viúva que, sa. Conta-se a história de um homem que per­
a despeito das circunstâncias, acha possível fre­ guntou a três cortadores de pedra, um por vez, o
qüentar a universidade e escolher a profissão de que estavam fazendo. O primeiro disse: “ Estou
seu gôsto; o jovem de meios modestos que ven­ ganhando um shilling por dia” . O segundo res­
ce, através de determinação e sábia orientação, pondeu: “Estou cortando pedras”. O terceiro
ao estabelecer-se, e da jovem que obteve sucesso disse com um olhar de admiração e satisfação:
ao se tornar enfermeira a despeito da impossibi­ “Estou construindo um templo!” Elder Harold
lidade de seus pais financiarem seu estudo. As B. Lee, numa alocução recente aos estudantes na
circunstâncias controlam certas pessoas, outras Universidade de Brigham Young disse:
pessoas controlam as circunstâncias. Existe o “ . . .não faz qualquer diferença o campo de
perigo, por certo, de que possamos nos tornar especulação que quizerdes tomar, contanto que
completamente irrealistas em nosso planejamen­ seja uma vocação honrosa e se vos lembrardes
to ou na avaliação dos requintes de um lado pla­ de fazer duas coisas quando adentrardes aquê-
no, caso em que podemos sofrer um desgosto le campo: A primeira, quando chegardes pela
profundo, e desapontamento. Mas é minha con­ manhã, dizer a vós mesmos, “O que vier às mi­
vicção de que mais freqüentemente somos cul­ nhas mãos hoje farei do melhor modo possí­
pados de um ideal não muito alto do que de uma vel”, e então procurar fazer isso. . . A segun­
aspiração irrealística. Devemos ser capazes de da, quero vos dizer, é que hoje é o único dia em
ser o que escolhemos, se escolhermos na base que tanto vós como eu temos para viver. . . E,
do modo acima mencionado. se vos lembrardes dessas duas coisas, ireis atra­
vés da vida e sereis felizes, e marcareis a vossa
7. Auxílio disponível. Levei algum tempo,
passagem pelo mundo, indiferente ao campo de
recentemente, lendo sôbre o guia do programa
especulação — conquanto seja honroso — se
vocacional na Grã-Bretanha. Estou impressio­
vos empregardes a fundo em vosso serviço”.
nado com o tremendo crescimento dêsse progra­
Estas são algumas das idéias que eu pro-'
ma na Inglaterra em anos recentes. Através de
curaria incutir em vossas mentes quando enfren-
agências como o Instituto Nacional de Psicolo­
tardes a importante tarefa de selecionar o vosso
gia Industrial com suas clínicas de orientação
próprio trabalho na vida. Como membros da A
vocacional, e o Serviço de Emprêgo à Juventude
Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos
com seus escritórios, auxílio vocacional adequa­
Dias, tereis aceito uma filosofia de vida que de­
do é disponível a todos que os procuram. Pare­
posita alto valor no trabalho e que condena a
ce, também, que em cada escola existe um pro­
ociosidade. Devemos, portanto, desenvolver um
fessor ou professora que está qualificado a au­
caráter forte para resistir às tentações de “se­
xiliar a analisar as aptidões, interêsses e capa­
guir as massas”. Devemos esforçar-nos para ter­
cidade, bem como as oportunidades educacio­ mos um dia honesto de trabalho para cada dia
nais e ocupacionais da pretendente. O auxílio
pago, mesmo se formos ridicularizados pelos
dos pais, amigos e conhecidos não devem ser
esquecidos. Devemos também nos lembrar que ( co n clu i na página seg u in te)

41 A LIAHONA
nossos colegas. Devemos empreender conciente- Por outro lado, se dermos cuidadosa con­
mente um programa de melhoria própria que sideração à seleção de um trabalho na vida, e
nos capacitará a progredirmos com reais ten­ nos devortarmos ávida e concenciosamente a
tos. Devemos melhorar nossa capacidade e nos­ ela, acharemos grande alegria e satisfação em
sos hábitos de trabalho, procurando os melho­ dizer ao mundo: “ Esta é a minha obra!” ■
res modos de fazermos nosso trabalho e fazer­
mos melhor uso de nosso tempo disponível. ( l) M oisés i 3 9 -

Qualquer coisa que não compreende tal progra­ O) Gênesis , •9 •


(3) M oisés 5 i — 1M
ma de dedicação ao trabalho e melhoria própria
(4 ) J). & C . 42:42.
nos coloca em perigo de sermos ociosos, e lem­ D. & C . 68 130-31
( 5)
bremos que “o ocioso será sempre lembrado pe­ (6) D. & C. 88:124.
rante o Senhor”. ( 7) D . & C. 75:29-

ATIVIDA D ES DOS G R U PO S DE ÉLDERES DO 1." Q U O RU M


DA MISSÃO BRASILEIRA — Mês de Outubro de 1958 R E S U M O D O S R E L A T Ó R IO S
D O S M E S T R E S V IS IT A N T E S
% de fr eq ü ê n ­ D U R AN TE O M ÊS DE SETEM BRO
N .° de cia nas Rcu- Élderes cm PE 1958
L íd e r do Grupo Ramo Grupos niões
Élderes Missão % dos
Sac. Sacr. % das Fa- M est. V isit.
distritos m ílias V i P res. R eu ­
sitadas nião R ela­
tório
Dib Antônio Gay ... Campinas 10 35,00 50,00 B au ru .................. 44 —
Frederico Rau ............ Ipoméia 7 16,28 16,28 1 C am pinas ......... 27 —
6 83,00 83,00
C u ritiba .............. 4i 39
Oscar Pieske .............. Joinvile —
Join vile ................ 29 IO
Arnaldo Gacrtner ....... Ponta Grossa 5 100,00 100,00 -— Juiz de F ora . . . 50 44
Otto H . Klein ........... Pórto Alegre 6 38,40 42,00 1 Pôrto A le g re . . . 38 25
Jorge Aoto .................... Ordem 9 61,11 72,22 — Rio C laro ........... 49 47
Luís Cunha Bneno ....... 5 75,00 85,00 R io de Janeiro . IO 17
Rio Claro —
São Paulo ......... 39 49
Walter Spiit ........ ....... São Paulo 14 47,57 50,00 — São Paulo (C ap.) 60 40
M IS S Ã O ......... 37 32

N.“> de Élderes em outros Ram os: 30. R A M O S C O M 100% D A S


F A M ÍL IA S V IS IT A D A S
XOTA: Os itens não preenchidos o são por falia de Relatórios. O Pôrto U nião (O

A T IV IDA DES DOS G R U PO S DE É LD ERES DO 1." Q U O RU M R E S IJM O D O S R E L A T Ó R IO S


D O S M E S T R E S V IS IT A N T E S
DA MISSÃO BRASILEIRA — Mês de Novembro de 1958 DURANTE O MÊS DE O U T U B R O
])E 1958
% dc freqüên­
cia nas Reu­ % dos
N." de Élderes cm % das Fa- M est. Visit.
Líder do Grupo Ramo Grupos niões
Élderes M issão distritos m ílias V i P res. R eu ­
sitadas nião Rela
Sac. Sacr. tório
C am pinas ......... 27 —
B a u ru ................ 44 —
Dib Antônio Gay ____ Campinas 10 36,00 36,00 C uritiba .............. 41 39
Frederico Rau ............ Ipoméia 7 40,00 40,00 1 Join vile ............. 29 IO
Oscar Pieske .... ............ Joinvile 6 73,33 80,00 — Juiz de F o ra . . . 60 30
Arnaldo Gaertner ....... Ponta Grossa 5 — — — Pôrto A le g re . . . 3i 50
1
Rio C laro ......... 47 20
Otto H. Klein ............ Pórto Alegre 5 54,00 54,00
Rio de Janeiro . 21 15
Jorge Aoto .................... Ordem 9 46,66 60,00 — São P au lo ......... 60 50
Luís Cunha Bueno .... Rio Claro 5 76,00 64,00 — São Paulo (C ap.) 50 4i
Walter Spãt ............... São Paulo 17 47,41 43,52 2 M 1S S A O ........... 45 37

R A M O S C O M 100% D A S
F A M ÍL IA S V I S I T A D A S
N.e de Élderes em outros Ram os: 30. © San to A n d ré ( 2 ).
N O T A : Os itens não preenchidos o são por falta de Relatórios.

'Fevereiro de 1959 45
Jesus Ensina por Parábolas Acordando, 0 Salvador perguntou: “Por
( continuação da página 37) que temeis, homens de pouca fé?” Isto foi cer­
tamente uma branda repreensão a Seus discí­
comprimento e 7 quiiômetros e 200 m. de lar­ pulos. Depois das coisas maravilhosas que êles
gura. Embora esta seja uma pequena massa de haviam ouvido de Seus lábios e dos milagres que
água, ainda assim, grandes ondas são comuns O haviam visto fazer, não deveriam êles saber
quando batidas pelo vento de uma tempestade que um vento e um mar bravío não podiam des-
bravia. Tal tempestade desenvolveu-se confor­ truí-Lo?
me o Salvador e Seus discípulos estavam fazen­ Levantando-Se, Jesus ordenou aos ventos e
do a travessia, e grandes ondas batiam contra mar para cessar sua fúria, e imediatamente uma
o barco aberto até que pareceu estar sob o pe­ grande calmaria reinou.
rigo de naufrágio. Novamente Seus discípulos se maravilharam
e disseram entre si: “Que homem é êste, que até
os ventos e 0 mar Lhe obedecem?”
Na extremidade sul do Mar da Galiléia, es­
tava situada a cidade de Gádara. O território
em volta era conhecido como a província dos
gadarenos ou gergesenos. Quando Jesus des­
ceu na praia, defrontou-se com um homem selva­
gem que vivia nas cavernas das montanhas, um
homem tão violento e perigoso que ninguém ou­
sava chegar perto dêle. Algumas vêzes êle ha­
via sido preso e acorrentado, mas era tão forte
que havia feito as correntes em pedaços. Dia e
noite êle vagava pelas montanhas e cavernas
“clamando, e cortando-se com pedras”.A infe­
liz criatura estava completamente sob 0 controle
dos seguidores de Satanás. Sendo negado a êles
o privilégio de obter corpos, estavam usando ês­
te método de tentar roubar as bênçãos da mor­
talidade. Reconhecendo Jesus de longe, 0 ho­
mem enlouquecido correu para Êle. Clamando
Jesus acalma a tempestade. com alta voz êle disse: “Que tenho eu contigo,
Jesus, Filho de Deus Altíssimo? Conjuro-Te por
Esta é uma das mais dramáticas cenas de Deus, que não me atormentes”. Mas Jesus, re­
tôda a vida do Salvador tanto, pelo menos, conhecendo que 0 homem estava possuido, dis­
quanto os Seus discípulos tivessem conhecimen­ se: “Sai dêste homem, espírito imundo”. Per­
to. Uma de nossas grandes canções foi escrita guntando: “Qual é 0 teu nome?” Jesus recebeu
sôbre êste acontecimento, e muitos artistas o en­ a resposta: “Legião é o meu nome, porque so­
cenaram em telas. Jesus devia estar exausto de mos muitos”.
Seus trabalhos extenuantes, pregando, ensinan­ Perto estava uma manada de dois mil por­
do e curando os doentes, e estava adormecido cos pastando no monte. Tão desejosos estavam
recostado numa almofada, completamente ina- os espíritos maus de possuir corpos, que pedi­
tento à violenta tempestade. É fácil imaginar os ram ao Senhor o privilégio de entrar na manada
discípulos, quando a tempestade aumentou e 0 de porcos. Evidentemente Jesus tinha uma gran­
perigo de naufrágio tornou-se mais e mais apa­ de lição para ensinar, pois permitiu-lhes fazê-lo.
rente. Certamente êles não desejavam perturbar Imediatamente então, a manada de porcos “se
o Senhor, mas finalmente, em desespero, O acor­ precipitou por um despenhadeiro no mar, e afo­
daram dizendo: “Senhor; salva-nos que perece­ garam-se nas águas”.
mos”. ( continua na página seg u in te)

46 A LIAHONA
Teriifiçados, os guardadores dos porcos Na mesma ocasião, Jesus estava andando
entraram na cidade e contaram o que havia através de um grande ajuntamento de pessoas.
acontecido. A inteira população da cidade saiu Evidentemente, caminho tinha que ser aberto
para ver Jesus, e não sendo capaz de compreen­ para Êle, e imediatamente depois de Sua pas­

der quem era Êle, e como possuia tão grandes sagem, o caminho fechar-se-ia atrás d’Êle. Re­
pentinamente o Senhor parou. Voltou-se e per­
poderes, pediu-Lhe para sair de sua província.
guntou: “Quem tocou minhas roupas?”
Voltando a Cafarnaum Êle encontrou o po­
vo da cidade esperando na praia para dar-Lhe Seus discípulos indicaram que, por causa do
grande número de pessoas em volta, talvez mui­
boas vindas pela volta. Cafarnaum, que a Bí­
tos dêles O tivessem tocado. Mas Jesus sabia
blia algumas vêzes chama de, “ Sua cidade”, de­
que alguém com uma grande fé e que desejava
veria ser cenário de mais um dos grandes mila­
ser curado havia tocado Suas roupas, pois Êle
gres realizados pelo Senhor. Um homem, que
havia sentido “virtude” ou força deixando-O,
tinha por nome Jairo, chamado “principal da si­
quando isto aconteceu. Uma mulher adiantou-se
nagoga” tinha uma única filha, de doze anos de
temendo e tremendo, prostou-se diante do Sal­
idade, que estava muito próxima da morte. Che­
vador e disse-Lhe que havia sido ela que tocara
gando a Jesus, êle caiu sôbre os joelhos, e a
Suas roupas e havia sido curada. Ela tinha so­
Seus pés pediu-Lhe que visse depressa à sua ca­
frido durante doze anos de um “fluxo de san­
sa e salvasse a menina. Mas, quando estava ain­
gue”. Durante êsse tempo, havia gasto “tudo
da falando, alguém chegou correndo de sua casa
que tinha” num esforço para ficar boa, mas pio­
e disse: “A tua filha está morta; por que enfa­
rara mais do que melhorara.
das mais o Mestre?”
Imaginem a compaixão e amor na voz do
Olhando para Jairo, Jesus respondeu: “ Não Salvador quando disse a ela: “Tem ânimo, fi­
temas; crê somente, e ela será restabelecida”. lha, a tua fé te salvou; vai em paz”.
Embora uma grande massa do povo o se­ Conforme Jesus entrou numa casa, foi segui­
guisse até a casa, Jesus não permitiu que nin­ do por dois cegos que desejavam ter a vista res­
guém entrasse, além de Pedro, Tiago, João, e tabelecida. “Crêdes vós que Eu tenho poder pa­
os pais da menina. Todos que já estavam na ca­ ra fazer isso?” perguntou-lhes. “Sim, Senhor”,
sa, choravam. A êles, Jesus disse: “ Por que vos responderam. Tocando seus olhos, Êle disse:
alvoroçais e chorais; a menina não está morta, “Seja feito de acôrdo com vossa fé”. Sua fé era
mas dorme”. forte bastante, pois seus olhos foram imediata­
mente abertos. Entretanto, êles não tiveram fôr-
Não estava morta? Êles sabiam melhor do
ça bastante para guardar em segrêdo esta bên­
que isto. Êles haviam estado lá quando ela mor­
ção, pois Jesus mesmo lhes havia pedido para
rera, e “riram-se d’Êle”.
não contarem a ninguém sôbre ela, e assim êles
Quando todos tinham deixado a sala, com
“espalharam Sua fama por todo o país”.
excessão de Seus três discípulos e os pais da
Não muito depois de haverem deixado a ca­
menina, Jesus, tomando-a pela mão disse: “Me­
sa, os dois homens voltaram trazendo a Jesus
nina, a ti te digo, levanta-te”. Imediatamente o
um homem mudo “possuido por um demônio”
espírito da menina entrou em seu corpo. Ela
Jesus expulsou o mau espírito, e embora a maio­
levantou-se e andou. Então o Senhor pediu-lhes
ria do povo se maravilhasse, os fariseus nova­
que lhe dessem algo para comer e instruiu os mente disseram, “Êle expulsa demônios pelo
pais da menina e Seus discípulos que haviam príncipe dos demônios”. ■
visto o milagre para que não dissessem nada do
que havia acontecido. Êste capítulo concluirá no próximo numero

Fevereiro de 1959 47
Sacerdócio da Missão
e d ito r e s : Presidente Wm. Grant Bangerter e William S. Rcicli

cerdócio pela virtude de sua ordena­


ção.
R E S P O N S A B IL ID A D E E M R E S P O N D E R O mestre visitante deve se esfor­
A U M C H A M A D O C O M D IL IG Ê N C IA çar para fazer-se um hóspede bem-
-vindo em todos os lares, fazer de sua
Cumprir o meu chamado na Igreja com dili­
visita um agradável encontro pelo
gência, é minha responsabilidade mais im por­ qual a familia espere ansiosa. Sua
tante na vida. visita não deve ser encarada como
Assim fazendo, torno-me associado de meu algo fatigante ou demorado. A se­
Pai que está no céu. A minha posição em Seu guinte sugestão é aconselhável: evi­
te interromper os planos estabeleci­
reino, não importa quão insignificante possa
dos pela família. No caso de não se
parecer, deve ter prioridade sôbre tôdas as ou­ haver marcado a visita, os pais po­
tras atividades da minha vida, se almejo as dem estar preparados para sair na­
suas melhores bênçãos. quela noite ou para atender algum
Fazer a vontade de Deus, vem em primeiro programa em casa mesmo. Em tais
lugar na minha vida. circunstâncias, uma oferta cortês pa­
ra voltar novamente, será apreciada.
Exaltar um chamado humilde, nos conferi­
Se a mãe está preparando o jan­
rá grandeza. João Batista, um sacerdote no Sa­ tar ou se a máquina de lavar está
cerdócio Aarônico, ganhou elogios do Senhor funcionando, ou se a família esta à
porque fêz seu trabalho bem feito. mesa para o jantar, o visitante deve
O meu verdadeiro sucesso na vida, não é se aperceber da situação e ajustar-se
ràpidamente a essas condições, evi­
medido pela posição que desfruto, mas, sim, pe­
tando, assim, embaraço 011 confusão.
la maneira como me aplico ao trabalho para o Temos sugerido que, onde fôr con­
qual sou chamado. veniente deve-se marcar hora para
A admoestação do Salvador tornou-se o te­ a visita.
ma de minha v id a : «Mas, buscai primeiro o rei­ A divulgação do evangelho nos
no de Deus, e a Sua ju stiça ; e tôdas as coisas lares não é feita apenas para os pais.
Onde houver crianças, estas devem es­
vos serão acrescentadas». 1
tar presentes e receber atenção espe­
cial para que se interessem e sejam
instruídas no evangelho desde a ten­
Ensinando o Evangelho A o levar o evangelho para o lar
ra idade. O pai deve reunir a família
vccê está fortalecendo os alicerces
e depois de tudo pronto dar a pala­
U
M dos aspectos característicos da naçãc Nenhuma nação ou gru­
da A Igreja de Jesus Cristo dos vra aos mestres visitantes, que pas­
po de pessoas pode elevar-se mais
Santos dos Ültimos Dias é o plano sarão, então, a dirigir a reunião. De-
alto que o nível de seus lares. Eis
segundo o qual o Evangelho é ensi­ ve-se orar com a família ou convidar
o alvo dos mestres visitantes.
nado nos lares, o que constitue uma algum de seus membros para fazê-
Ao elevar o lar, você realiza uma -lo. É preciso que se faça dêsse en­
prova de sua divindade.
grande obra. contro uma breve mas memorável
O plano de ensinar o evangelho
110 lar cria uma atmosfera de paz, A responsabilidade do mestre vi­ reunião.
íraor e confiança, constituindo o pla­ sitante não é imposta por chamado Mestres visitantes não são envia­
no excelso que o homem, em sua in­ especial. O direito e a autoridade dos ao lar para falar sôbre o tem­
genuidade, jamais divisou para sal­ para oficiar desta forma, descansa po— êles não podem mudá-lo; nem
vaguardar sua casa. sôbre todos os que possuem o Sa­ ( co n clu i na página seguinte)

48 A LIAHONA
sôbre política —- êles não podem me­ =Üi.l I.IÜr
lhorá-la; nem debater assuntos irre­
levantes. Êles devem considerar as | L ição para os Mestres Visitantes do R am o
necessidades especiais da família,
LIÇÃO N." 4 — ABRIL DE 1959
apresentar a mensagem do evangelho
ou fazer qualquer coisa de sábio. O S E U R E G IS T R O D E F IL IA Ç Ã O
Êles devem fazer-se agradáveis a
Todo Santo dos Últimos Dias deve compreender o valor do seu \
quem visitam e também ajudá-los. s registro de filiação. Êsse documento contém as provas de sua \
Quando a visita divide a família, s filiação à esta maravilhosa Igreja. Esse registro, adicionado de \
s merecimentos pessoais fervorosamente demonstrados ao presiden- \
ou seja, onde o espôso ou a espôsa
- te do ramo, são necessários — para que possamos desfrutar os pri- \
não pertence à Igreja, deve-se usar ^ vilégios de uma completa associação na Igreja. Êsse importan- i
tato e sabedoria. Se é o marido que H te registro deve ser arquivado no ramo a que pertencemos. Sem j
não é membro, os mestres visitantes ^ êle não podemos obter uma recomendação para Bênção Patriar- j
devem ter o seu consentimento para % cal, recomendação para servir como oficial, autoridade para orde- \
M nar alguém ao Sacerdócio, realizar batismos e confirmações, ou \
a visita. Os mestres visitantes de­ % abençoar bebês. I
vem ter em mente que estão lá pela O registro de filiação é de origem divina. Nos primeiros \
sua permissão e precisam ganhar sua = dias da história da Igreja, quando os membros começaram a mu- \
confiança e amizade, se quizerem ser ■| dar-se de um lugar para outro, os líderes locais da Igreja não ti- \
^ nham meios de saber a posição ou a dignidade daqueles que se di- I
bem sucedidos. Discutir e contradi­
Ü siam afiliados à Igreja, mas que eram estranho à ela. A neces- \
zer sua crença não trará bom resul­ 2 sidade de uma credencia! oficial aumentou quando os membros co- i
tado, mas tolerância e compreensão ^ meçaram a mudar-se para Missouri (oeste), onde esperavam her- \
de seus pontos de vista poderão aju­ H dar Sião. Para evitar confusão c decepção, o Senhor revelou o ;
J método de estabelecer uma identificação apropriada dos membros, \
dar.
2 como segue: j
Os mestres visitantes não devem
“ Um certificado — do jh is ou bispo desta parte da vinha, ao bispo \
permanecer mais do que é necessá­
de Siã o — tornará aceitável todo o homem , e responderá por tôdas as !
rio, mas devem cumprir com sua ta­ :: coisas, para que ele possa receber uma herança, c para que possa ser ré- :
refa. Neste assunto é preciso usar cebido como um mordomo sábio, e como Um trabalhador fie l;
muito tato e muita prudência. To­ “ D o contrário, êle não será aceito pelo bispo de Sião. i
" li agora, na verdade vos digo que todo E ld er que der conta ao bis- j
dos os minutos do tempo de visita
]= po da igreja, nesta parte da M inha vinha, seja recomendado pelo ramo ou \
devem ser usados para ensinar o 3 pelos ramos cm que trabalhar, para que êle e seus relatórios sejam apro- :
evangelho. Não se pode dizer quan­ == vados em tôdas as coisas". ( D . & C . 7 2 :1 7 -1 9 ). i
to tempo se-deve gastar numa visi­
ta, quando não se sabe das condi­ A Igreja, então, estabeleceu que cada membro deveria estar l
ções existentes. Entretanto, deve se ^ de posse de seu certificado. Através dos anos ocorreram mudan- \
J ças e melhoramentos até que o presente sistema de arquivar fôsse j
lembrar mais uma vez o uso da pru­ 2j adotado. \
dência e da brevidade. Se um mes­ Êsse documento c, não somente um meio de identificação, mas I
tre visitante pode fazer-se sempre um j inclui dados importantes, tais como: nascimento, bênção, batismo, \
hóspede bem-vindo de tal forma que - confirmação, ordenanças ao Sacerdócio, nomes de parentes, da \
H espôsa, data do casamento e nomes dos filhos.
seja sempre esperado ansiosamente,
£ Uma duplicata de cada registro de filiação é guardada na se- j
pode estar certo de um grande êxito, = ção principal de arquivo do Departamento de Filiação do Escritó- \
pois suas visitas não foram em H rio do Bispado em Presidência. Êsse arquivo inclue os registros \
vão. B g de membros da Igreja que residem em tôda parte do mundo,
é O cabeça de cada família deve entrar em entendimento com \
traduzido por N I V A L D O BEN TIM
= o oficial encarregado do ramo para que se faça uma verificação \
g em seu registro de filiação e nos de sua família, para ter certeza !
“Portanto, que agora todo é de que a genealogia está completa em todos os detalhes.
homem aprenda o seu dever e Desde que seremos julgados “segundo os livros", há rasão !
aprenda a agir com tôda dili­ para crer que um dêsses livros contenha nosso registro de filia- \
§ ção. A vantagem será nossa se ele estiver completo e acurado em \
gência no oficio para o qual H todos os detalhes. ■
fôr escolhido” (D. & C. 107:
99). §H||iMii||iiiiH||i''iiiiiiiii'i||i'HiiiiiiiiM||i'iiiiiiiiiiM||i'Mi|||||iiM||rnii|||iii'i|||Mi||||piiitiiiii'i||i'Hi||||iiH||i'ii|||||iii'i||i'ii!||||||i'i|iiM:

P R O G R A M A S D E R A D IO N O B R A S IL
★ SÃO PAULO ★ L O N D R IN A * B A U R U
Rádio Gazeta — Entre 16 e 17 Norte do Paraná — Rádio Clube Rádio Auri-Verde de Bauru —
Horas — Quintas-Feiras. dc Rolândia (930 Kc.) — Terças Entre 13,15 e 13,30 Horas — Ter­
Feiras e Sábados às 11,15 Horas. ças-Feiras.

Fevereiro de 1959 49
Caro Rev. H illila Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos
( continuação da página 41) Dias. Agradeço a Deus pela posse dessa Ver­
dade.
já que a Verdade, 0 Evangelho e a Salvação es- As outras igrejas não fazem idéia das bên­
tavam em jogo, fui impelido a fazer 0 que fiz. çãos que estão perdendo. Elas têm somente par­
Durante quatro meses estive em contacto tículas de Verdade em comparação com a que
com os mormons. Durante quatro meses tentei possui a Igreja de Jesus Cristo. Deus tem aben­
expor a obra missionária luterana entre êles. çoado Sua Igreja restaurada como não o faz a
Falhei inteiramente em meu intento de provar nenhuma igreja sôbre a terra.
que estavam errados. Meus esforços missioná­ Oro para que o senhor procure diligente­
rios ruiram por terra. Já não podia mais estar mente pela Verdade do Evangelho, e pela Igre­
imune às orações respondidas. Por fim cientifi- ja que a possui. Oro igualmente para que o se­
quei-me que essa fé era verdadeira. Não me tor­ nhor reze com fervor sôbre isso. H
nar em um dos Santos, seria trair a Deus que me
Um irmão em Cristo
criou. Fui batizado em 2 de agôsto e no dia 3
de mesmo mês fui confirmado membro de A David Suorsa

SE ASSIM AGIRMOS, SEREMOS FELIZES


ÃO permitamos que em nosso íntmio se Dessa maneira defenderemos nossa inteli­
instalem 0 desalento e a indiferença. gência, elevando cada vez mais nosso espírito.
Tratemos de aproveitar nossos dias ilumi­ Porque os pensamentos salutares são para 0
nando-os com idéias otimistas, enriquecendo coração o que a inteligência é para a alma, uma
assim nossa sensibilidade, imergindo 0 mais fonte de luz e paz.
possível em nossa vida introspectiva, para aí Façamos, pois, que dessa fonte secreta e se­
descobrirmos os tesouros da bondade e doçura rena, brotem novos dias de ventura e de har­
com os quais devemos redourar nossos pensa­ monia para nossa vida. Não deixemos que nos­
mentos. so coração seja cativo do desalento, pois é for­
Proporcionemos às nossas vidas atividades çoso viver na eterna luta que a vida nos impõe,
mentais que gerem o bem e a alegria, assim co­ e resta-nos sempre, em meio a estrada escura
mo, a prática de pensamentos construtivos que que talvez tenhamos de percorrer, um pouco de
fortaleçam a crença e nos tragam a energia de ilusão e de bonança.
que necessitamos para prosseguir no nosso ca­ O amor, a glória e a felicidade são dádi­
minho, não consentindo dessa maneira que em vas preciosas que o céu nos reserva, mas que
nosso mundo interior se aloje o desalento para raras vêzes sabemos apreciar devidamente.
nos torturar. . . Afastemos de nós os desalentos e as más
Poupemos ao nosso cérebro as preocupa­ idéias, e cultivemos êsses belos erários de ter­
ções inúteis e perniciosas, procurando abaste­ nura que 0 céu nos envia, para merecermos a
cê-lo com a necessária confiança e 0 indispen­ sonhada felicidade.
sável contentamento íntimo. B M. RO SÁ RIO

50 A LIAHON A
emmiseeneias M ISSÃO BRASILEIRA

Foram desobrigadas no dia 4 de dezembro de

J958, as Sisters Juan IVebb e Margie Egbert.

N a fo to as duas sisters e os pais da última

aqui em visita

E ditorial “ E ainda mais: acreditai que vos deveis


(continuação da página 31)
arrepender de vossos pecados e abandoná-los.
Êles são nada. Êles são ninguém. E o homem, e humilhar-vos diante de Deus; e deveis pedir
através de tôdas suas descobertas, pode imagi­ com tôda a sinceridade de vossos corações, pa­
nar qualquer coisa que goste sôbre seu deus, ra que Êle vos perdoe; e agora, se acreditais em
mas isto não fará com que êle venha a ganhar tôdas estas coisas, procurai fazê-las” (Mosiah
vida. Nós não temos direito de dizer a Deus 4:9-10).
como Êle deve parecer. Pensa você que pode
Isto é para nós uma revelação dos atribu­
mandar em Deus? Quando o Rei Benjamin, no
tos do vivo e verdadeiro Deus de tôda a terra.
Livro de Mormon, deu o seu grande discurso
Nenhum outro conhecimento neste mundo tem
de despedida a seu povo, disse:
tão grande importância para cada um de nós,
“Crêde em Deus; acreditai que Êle existe,
e que Êle criou tôdas as coisas tanto no céu co­ pois como Jesus Cristo disse em Sua magnífi­

mo na terra; acreditai que Êle tem tôda a sabe­ ca oração de intercessão anterior à Sua cruci­

doria, todo 0 poder, tanto nos céus como na ficação “e a vida eterna é esta: que conheçam
terra; acreditai que o homem não entende tô­ a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo,
das as coisas que o Senhor compreende. a quem enviaste” (João 17:3). ■

Fevereiro de 1959 51
num dos mais belos recantos do rio
Tibagi, onde 50 pessoas passaram um
dia maravilhoso, tendo na volta a
agradável surprêsa de ver o Presi­
dente Asael T. Sorensen. À noite a
A . M . M . organizou um programa es­
pecial com palestra pelo Prof. Reen-
villy sôbre o dia 15 de novembro; o
programa foi abrilhantado com sliow
e refrescos.
★ 7 de dezembro — Na noite dês-
Casa da Missão
se dia tivemos o grato privilégio de * 16 de novembro — Pela ma­
★ 27 de dezembro — Enlace ma­ receber em nossa capela a figura sim­ nhã dêste dia foram batizadas as se­
trimonial de Nilo Mendes com a se- pática do novo presidente da missão, guintes pessoas: Alice Augusta de
nhorita Maurícia Macedo, no templo William Grant Bangerter, que pro­ M ello; Maria Capelo; Clorinda Hen­
de Los Angeles. feriu belas palavras. rique.
Ao novo presidente o ramo de
* 19 de dezembro — Elder Dean ★ 17 de novembro — Planejado
Campinas estende sinceros agradeci­
F. W right contraiu, 110 templo de Salt por Elder Rasmussen, tivemos uma
mentos, e que Deus possa abençoá-
Lake, matrimônio com a Srta. Le- reunião dos novos batizados durante
-lo, juntamente com todos seus fam i­
lend C. Burnham, ambos ex-missio- êste ano, na qual êles tiveram a opor­
liares, são os nossos ardentes dese­
nários da Missão Brasileira. tunidade de dar o seu valioso teste­
jos.
Aos queridos irmãos desejamos munho. Cêrca de vinte pessoas foram
★ 8 de dezembro — Realizou-se
tôda a felicidade possível. batizadas êste ano, sendo isto confir­
mais um pic-uic nesse dia, feriado lo­ mado pela fotografia abaixo. Nesse
cal, quando rumamos para um re­ mesmo dia foram confirmadas as três
canto aprazível denominado Sousas,
pessoas acima citadas.
Sousas, Sousas. A caravana contava
Cam pinas com um considerável número de pes­ ~k 29 de novembro — O novo
soas, dentre elas membros e amigos presidente do ramo, Elder Owens,
do ramo de Campinas. mostrou ser um ótimo cosinheiro 110

A figura que mais se destacou foi dia do bazar que as bondosas irmãs
Elder Smith, com apresentação de da Sociedade de Socorro promove­
números de bambolê, que deixou to­ ram. Estava animadíssima esta festa
dos boquiabertos.
com seu show e comestíveis, tendo o
E por êste mês é só. seu lucro sido de cêrca de Cr$
2.500,00,
L ond rina
Eoremi l'incoleto
A 15 de novembro — A conferên
cia do Ramo iniciou com um pic-nic (continua na página seguinte)

C A SA L ORLAN D O E LED A CAVERNI

★ Casamento de Orlando Alberto


Caverni e Leda Meneghesso, realiza­
do em Campinas 110 dia 20 de setem­
bro de 1958. R A M O D E L O N D R I N A — - B A T I S M O S D E 1958

52 A LfAHONA
P ôrto Alegre cordações vindouras. As crianças Parabéns a esta fiel colaboradora
brincaram, disseram suas poesias e do nosso Ramo e que Deus abençoe
★ 24 de outubro — Recebemos
cantamos nossos hinos prediletos. sua casa que se presta a tão difícil e
notícias de que nosso irmão, Rubens
Sentimos nesses momentos imensa fe­ agradável missão que é a de agregar
Daniel Cavalheiro, presentemente re­
licidade. Passamos um belo dia em os pequenos para que êsses sejam
sidindo em Três Corações, Minas
companhia de quase todos os mem­ guiados espiritualmente.
Gerais, conquistou o 1.? lugar, no
bros, em número de 32 pessoas, com ★ 2 de novembro — Nêste dia,
Curso de Eengenharia Militar, re­
exceção do nosso estimado Elder a Sociedade de Socorro apresentou
centemente realizado naquela ci­
Groom, que foi chamado urgente­ seu programa especial que esteve
dade. Como prêmio recebeu, de
mente, para em outros lugares con­ ótimo.
oficiais norte-americanos, um be­
tinuar com sua laboriosa missão de
lo relógio e foi, também, promovido Bons discursos, córo muito har­
missionário. Ficamos mui entristeci­
monioso e agradável de se ouvir. F i­
dos, principalmente as crianças, por
camos muito emocionados quando
sua partida justamente no momento
•nossas irmãs tomam a direção, uni­
que contávamos com a sua presença-
formizadas e sempre sorridentes, em­
Alzira Ferreira Lima Nisgoski
prestando à capela aquêle aspecto tão
delicado e bonito que só o sexo fe­
V ila M ariana minino pode transmitir.
★ 4 de outubro — Iniciou-se nes­ Os cursos de “Como confeitar bo­
te dia um curso de “Corte e Costu­ los” e “Corte e costura” que eram da­
ra”, orientado por nossa irmã Julieta dos aos sábados, foram transferidos
M. Arditto e outro de “Como confei- para as quintas-feiras, às duas ho­
tar bolos”, pela nossa irmã Yolanda ras, dia em que funcionará também
Consiglio. A Sociedade de Socorros a Sociedade de Socorro.
do Ramo de Vila Mariana está, pois, ★ 8 de novembro — Reunião de
de parabéns, sabendo-se da necessida­ Liderança: Filme instrutivo e pala­
de que têm as senhoras donas de casa vras eficientes pronunciadas pelo Pre­
de aprender tais tarefas. Convidamos sidente Sorensen, fizeram reanimar
as irmãs que ainda não assistem a as forças dos líderes dêste Distrito.
essas proveitosas aulas, que nos hon­ Ainda neste mesmo dia, o Ramo
rem com a sua presença e tragam de Vila Mariana participou do “Road
Rubens Dau icl C avalheiro. Show” que precede tôda Conferên­
também suas parentes e amigas. O
endereço é: Rua Dona Júlia, 113, sá­ cia do Distrito. Apresentou um qua­
a sargento. Irmão Cavalheiro, que bados, às 4 horas da tarde. dro bem brasileiro, redigido à última
conta com apenas 18 anos, disse, a hora pelas jovens da A .M .M ., vis­
~k O nosso modesto Ramo certa­
respeito de sua merecida vitória: “Sc to que estava programada uma peça
mente é muito abençoado pelo Se­
eu não conhecesse o maravilhoso Pla­ intitulada “O Violino Mágico". Ape­
nhor. Temos tido a alegria de assis­
no de Salvação, e não tivesse luta­ sar de poucos ensaios, o resultado foi
tir casamentos entre membros e vis­
do, sempre cumprindo os mandamen­ compensador.
to novos S .U .D . serem batizados
tos do Senhor, nunca teria consegui­ ★ 9 de novembro — Neste dia
pelos próprios pais. . . Agora, depois
do essa honra. Muito agradecido es­ assistimos a 2 sessões interessantís­
do nascimento da filhinha do Presi­
tou a nosso Pai Celestial”. Ao es­ simas da conferência. Bons oradores
dente Leonel Abacherli, um novo
forçado irmão, nossos parabéns e vo­ nos transmitiram ensinamentos sôbre
membro está entre n ós: a primogê­
tos de felicidade. o Evangelho e o côro do Ramo de
nita do nosso querido e talentoso 1-9
Conselheiro do Ramo, Walter Gue­ Vila Mariana esteve, como sempre,
P ôrto U nião des de Queiroz e de nossa irmã Isa­
concorrendo com seu brilliõ, orien­
★ 1.9 de novembro de 1958 - bel. A menina é conhecida pelo nome
tado pelo seu regente João E . Ke-
Tivemos um pic-nic em nosso R a­ menv, A capela estava repleta e nos­
de Isabel Cristina e seu orgulhoso
mo que transcorreu na mais perfei­ sos irmãos de Santos, Santo André,
papai espera êle mesmo abençoá-la.
ta ordem e harmonia, dirigido e or­ Santo Amaro e Centro nos honraram
Parabéns ao casal Queiroz, e que o
ganizado por Elder Joseph Grant Senhor proteja sua amada criança. com sua presença.
Turner. Numa formosa manhã, com ★ 2 de outubro — Está funcio­ À noite, um espetáculo como pou­
um lindo sol, tomamos um veículo e nando desde êsse dia, tôdas as quin­ cos foi exibido. Vimos, de um modo
seguimos cantando, com destino ao tas-feiras, às 17,30 horas, uma P ri­ fascinante, a apresentação da histó­
lugar designado para o nosso pic-nic, mária, na casa da família Arditto. ria do Livro de Mormon. Quadro
em lugar excelente, recoberto de rel­ Temos a felicidade de contar com por quadro apresentado nos deixou
va e folhagem, junto de um regato de mais de 20 crianças, sendo apenas uma agradável e linda lembrança. A
água límpida, tudo belo aos nossos duas delas S .U .D ., filhos da profes­ encenação foi feita ao ar livre, en-
olhos. Tiramos muitas fotos para re­ sora, Irm ã Julieta Arditto. ( continua na página seguinte)

Fevereiro de 1959 53
tre árvores, num palco armado nos Esperamos que êste ramo progri­ Corrêa (filho) ; Benedita Angélica
fundos do terreno da capela de Vila da sempre mais e que possa haver Franco Sotto Maior; Moacyr Sotto
Mariana. Ótima idéia tiveram Elder sempre mais freqüências. Maior. São Paulo - Centro — He-
White e Darcy Finatti, aos quais ca­ ★4 de dezembro — A Sociedade ráclito Fernandes de Barros; Thco-
bem os méritos de tal apresentação. de Socorro deu um bazar, com uma doro Gomes da Cunha; Cecília M i­
Somente uma nota triste nos dei­ apresentação de danças, cantos, jun­ ras Lopes; Maria Miras Lopes; Luís
xou tal conferência. A última visita tamente com um banquete. Tudo foi Antônio Felix V illanova; Maria da
do Presidente Sorensen e sua famí­ muito bom e tivemos a felicidade de Glória Arantes; Maria de Lotirdes
lia, tiue nos deixarão, rumo aos E E . ter conosco o Presidente Bangerter. Carvalho Felix Villanova; Nazir
U U . Desejamos uma boa viagem ao ★ 20 de dezembro — Tivemos Arantes; Severino Pedro da Silva;
nosso guia dêstes últimos anos e que um batismo em Hawai, de manhã às Rafael Felix Villanova; Leonicy
o Senhor abençoe esta família tão sete horas, e mais tarde, já no. ramo, Lourenço; Nivaldo Bentim; Diva
querida de todos os santos brasilei­ a confirmação. O batismo e a confir­ Ferreira; Maria Helena Borges;
ros. mação foram feitos respectivamente Iracy Gentili; Franco Incaldano Gen-
Durválda Abacherli pelos Élderes Sorenson e Anderson. t ili; Rita Antunes Rennô; Flavio
★ 20 de dezembro — O ramo de André; Francisca Jordelina de Sousa
Santo A m aro Santo Amaro festejou na noite dês- Louzada; Luísa Alfonso Rezende;
se dia a festa de Natal. Havia mui­ Sônia Maria Lopes; Gregória San-
★ O nosso ramo vem progredin­
tas crianças, muitas brincadeiras e chez Lopes; Ariovaldo Lopes; Gre­
do cada vez mais. As freqüências nas
para a alegria geral de todos, a che­ gória Sanchez Lopes; Therezina Ja-
escolas dominicais, reuniões sacra­
gada do Papai Noel com muitos brin­ cob Anate; Angelo Lopes; Carmen
mentais e A .M .M . têm sido boas.
quedos. Demedeiros Brogiolo.
Os Élderes trabalham incansàvel-
D IS T R IT O D E C A M P IN A S -
mente, não somente batendo de por­ B A T IS M O S
Campinas — Adalgisa Coelho V alim ;
ta em porta, como também ajudan­
Lindamir Franca Fuck Garcia Sou­
do os membros. l . 9 de janeiro a 25 sa ; João Garcia Sousa; W ilm a R o­
Durante um mês a A .M .M . fez de setembro de 1958 drigues ; Marilene M am oni; Cleide
os ensaios da peça que deveria ser
D IS T R IT O D E B A U R U - Ara- Cerqueira Franco; W ilm a Fanny
realizada no “Road show” de 8 de
çatuba — Sônia Carvalho de Luce- H offm ann; Manoel Alfonso Salga­
novembro 110 Teatro Paulo Eiro em
na; Maria Carvalho de Lucena; Nei do ; Bernardete Lucila Bertho; M a­
Sto. Am aro.
Carvalho de Lucena; Selma Carva­ ria José Cordeiro Borges. Piracicaba
* 8 de novembro — Tivemos o
lho de Lucena. Londrina — Joaquim — Eraldo Soares.
famoso “Road show” no qual partici­
Petrolli; Enely de Freitas Silva; D IS T R IT O D E C U R IT IB A -
param os ramos do Distrito de São
Pedrina de Freitas Silva; Esther de Curitiba — Avandir Santos Lazarot-
Paulo. O título da peça apresentada
Castro Terra Vincoleto; Maria Ro­ to; Esteia Maria Nascimento; Em i­
pelo ramo de Sto. Amaro foi “Ro­
drigues da Silva; Eorcmí Vincoleto; ti» Cilusniak Cordeiro; Ester Clara
meu e Julieta” comédia da autoria de
Manoel da Silva; Ide Rodrigues da Nascimento; Maria José Nascimen­
um oficial da A .M .M . : Mareia Mu-
Silva; Emery de Freitas Silva; Clei- to; Olga da Silva Nascimento; Jai­
niz Pontes-
de Rodrigues da Silva; Iara Maria ro Nascimento; Hilário Moratelli;
16 de novembro — Elder Schne-
Iria Pagano Silveira Petry; Luís Zinder Nascimento L in s; Zainor Le-
bly deu, pela primeira vez, uma aula
Domingues de Menezes; Floriano voratto Lins; Mathilde Levoratto
em alemão durante a Escola Domi­ Lins; Nerino Caruso; Malvina Mel­
Vieira Franco; Celina Pereira de
nical.
Araújo; Lourdes Corrêa Henrique. lo Leão; Julieta Rodrigues Almeira
* 22 de novembro — De manhã Moratelli; Nair Lantman Cordeiro;
M A R IL IA — Jurema de Moura.
cedo, cinco ótimas pessoas entraram
D IS T R IT O DE C A P IT A L - Mari Neia Cordeiro; Augusto Doin
nas águas do batismo, na represa de
Penlui — Amélia Fenechi F io ri; M a­ Cordeiro; Rosi Cléia Cordeiro; De­
Jnterlagos. Foram estas as pessoas: miurgo Lauro Cordeiro; Lourival
ria Amélia Nogueira Carlucci; Jor­
Sr. Jardim, a boa família de Snr.
ge Arantes; Euclydes Silva; Hor- Cordeiro; Jandira Cordeiro; Olavo
Waldemar, Sra. Angelina e os fi­
tência Gonsalves Castanheiro Silva; de Sousa; Uirassu Benedicto Almei­
lhos, Regina e Waldemar Júnior R i­ Santana — Nadir S aík i; Luísa Saí- da Prado Couto; Helena Hoinacko
beiro. Foram todos batizados pelos k i ; Zeneide Penna; Lasara Franco Rosetti; Jandira Travisani Weigert
Élderes Sorenson e Anderson. Avcnia; Olívio Midões; Cassiano Cordeiro; João José Cordeiro (ne­
★ 22 de novembro — Às 20 horas Corrêa; Guaraci Soares Corrêa; to) ; Rafael José Cordeiro; Abel
tivemos uma grande festa, com lan­ Beatriz Soares Corrêa; Valderez José Cordeiro; Paulo José Cordeiro;
che e leilão, realizado pela A .M .M ., Lista; Vera Záhler Vieira; Suely Zel- Aôr José Cordeiro; Aramor Verjus
e a qual compareceram 70 pessoas. ler Vieira; Lauralice Toquetto; Eli- Cordeiro; José Alfredo Cordeiro.
Tudo saiu muito bem, o lucro da fes­ zabeth Zeller Vieira; Sílvio Agripi- Ordem — Lydia Weigert; Francisco
ta foi bastante alto, sendo que será 110 Fantagussi Moito; Antônio de Konopka; Leonilda Hartmann Ko-
usado para o fundo da construção da Sousa Carneiro; Maria Gonçalves de nopka; Elizabete Konopka; Carlos
Capela. Sousa Carneiro; Cassiano Soares (co n clu i na página seguinte)

54 A LIAHONA
José Konopka; Carmen Moscardi Yone Paiva Guarany Salles; Gilber­ vo Simenes; Irene Levy Fisher.
Lamour; Horária Nunes de Azeve­ to Guarany; Oscarina Ayres de O li­ Santos — Vladimir Cazelatto; Vivia­
do; Waldyr Guilherme Ehlke; Vera veira Paiva Guarany; Letícia Frei­ ne Cazelatto; Aurora da Costa Ca­
Elizabeth Mourão; Amiradir Brus- janes M edina; Ilza de Azevedo R i­ zelatto; Virgílio Cazelatto; Marlene
tolin; João Batista de Azevedo; João beiro. dos Santos Oliveira; Adalgisa Gas­
Luís Mourão; Nelly Pedroso; Esther par Billoti. Vila Mariana — Sebas­
D IS T R IT O D E P Ô R T O A L E ­
Schrank ; Eliana Schrank Pereira ; tião Leal da Silva; Izabel Melo de
G R E - Pôrto Alegre — Alda M ar­
Rosângela Schrank Pereira; Lazara Queiroz; Aparecida Schmith Ferro;
ques da Silva R osa; Iracino Mesqui­
Martins Guides; Maria da Glória Tereza Cersocimo Belmonte Garcia;
ta dos Santos R osa; Lila Kowalc-
Millcr Mattos; Joana Wadowski Pe­ Anua Garcia Pirillo ; Anette Pirillo ;
zyk. República — Hélia Valli Pin­
droso; Francisco Antunes Guides José Maria Ferro; Eunice Terczinha
to; Setsuko H irata; Maria Irma Ou-
(ne‘o ) ; Nair Cordeiro de Oliveira; Ferro; Elvira Rocha; Marina Vieira
rique de Sousa.
Neusa Nadalini; Diva Pereira Lima Colombini; Renaldo Colombini; Cé­
Athayde; Otília Chyla M ourão; Ar- D IS T R IT O D E R IO C L A R O - sar Augusto A rdito; Maria Cecília
thur José Gogosz; Milton Pedroso; Aritraquara — Paulo Alfredo Padi- Ferro; Milton Francisco Aparecido;
Cláudio José Ananias; Josefina Serur lh a ; Antônia Coletti Padilha; D al­ Clcvde Antônio Consiglio. H
Ananias; Pacon Rodrigues; Deolin- ton de Souza C ru z; Aríete Mene-
da Rodrigues; Álvaro Paz de Olivei­ ghette; Ida Dalan. Ribeirão Preto — Sua D úvida
ra'; Terezina Carmen de Oliveira. Eunyce Zanotto Aram buru; Adelina
Ponta Grossa — Álvaro K aule; Síl­ ( continuação da página 33)
Contini P arra; Roman Consiglieri
vio Cirino ; Marta Muller Fleckhaus ; Aram buru; Bárbara da Silva R osa; “E transportou-me, no Espírito,
Catarina Meta Breitkopf; Fernando Antônio Carlos Miranda; Miguel até a uma grande e elevada monta­
Fleckhaus; Maria Suzan Schneider ; Nakamura; José Peres Gonçalves nha, c mostrou-me a santa cidade, Je­
Plínio Anunciato Pereira; Ema Sch- (filh o ); Antônio Meneguim (ju ­ rusalém, descendo do céu, da parte
ncider; Lindamir Monçalves; Valdir nior) ; Aparecida Miguel Angelo Me­ de Deus.
Scheneider Pereira; Mercedes Alves neguim ; Beatriz Apparecida Baldoc-
M aia; Leopoldo Alves M a ia ; Maria “A qual tem a glória de Deus.
chi. Rio Claro — João Antônio Rag-
Dolores M aia; Carlos Alberto Qucn- O seu fulgor era semelhante a uma
ghiante; Gerdi Pacheco Pereira.
tin ; Raul Pimentel. pedra preciosíssima, como pedra de
D IS T R IT O D E R IO D E J A ­ jaspe cristalina” (Versos 2, 3, 9, 10
D IS T R IT O D E J O I N V IL E - N E IR O - Ipanema — Minerva Si- e 11).
Ipoméia — Evaldo Bulov; Georgina natti; Alice Brehhaupt Frôede ; Edi-
Blind. Joinvile — Gina Filicítas M ul­ Em Doutrina c Convênios, seção
méa Dutra; Marina Dutra Machado-
ler; José Maria Antônio Gomes; 109, versículos 73 e 74, achamos o
Niterói — Evanice Guimarães Cas-
Gladis Guedes da Silva; Adelaide teríki; Maiza Guimarães Castecki; seguinte:
Eichholz; Levita Gomes; Ivanilde Marcelino Castecki; Maria de L “Que a Tua igreja saia do deser­
Koch. Pôrto União — Antônio Cân­ Guimarães Castecíci; Leovigildo A l­ to da escuridão, e brilhe linda como
dido; Margarethe Helene Donibro- berto da Costa; Maria Izaura Bra­ a lua, clara como o sol, e terrível co­
wski Frohn; Otília Frohn; Elias L i­ gança Lopes; Eneida Mello Thomas; mo um exército com estandartes.
nhares Alves; Jalina Aires do Coto; Alda Bragança Lopes; Maria da
“E se adorne como a noiva, para
Ivone Pacheco dos Santos; Brasil Glória Soares Bragança; Maria da
Bayer Alves; Maria Magdalena Ko- aquêle dia em que desvendarás os
Glória Bragança Esteves; Aurora
peske Torrens; Alexandre Carlos Bragança Lopes; Paulo dos Santos céus, e farás com que as montanhas
Fronk; Casimira Danuta Bieszczad Barros. Tijuca — Ivaneide Rodrigues se abaixem cm Tua presença e os va­
Fronk; Alexandre Fronk; Regina da Silva; Ivan Rodrigues da Silva; les se exaltem, e os lugares aciden­
Maria Fronk; Marília Nely Fronk; Adelaide Paiva Brandão Pacheco; tados se tornem planos; para que a
Ciei Thcrezinha Pacheco dos Santos; Adélia Soares Reis; Maria Magda­ Tua glória encha a terra”.
Ivo Pacheco dos Santos; Vlademiro lena Paiva Pacheco V ianna; Aydil
A visão de João e a revelação da­
Meskau; Maria José Pacheco dos Barbosa Fontes; Zenaide Bonfim Gi-
da a Joseph Smith referem-se ambas
Santos. nelli; Marcus P a c h e c o R i 11 e r
ao mesmo evento, à segunda vinda
Vianna.
D IS T R IT O D E J UI Z D E F O R A de nosso Senhor cm Seu poder e
- Belo Horizonte — Sila Guimarães; D IS T R IT O D E SA O P A U L O glória, para receber a Sua Igreja ou
Sílvia Mendes; Mécia Mendes. Juiz - Santo Amaro — Taddeo W inkler; reino, sendo a capital do mesmo a
de fo ra — Zélia Gomes de Vascon- Paulo Von Zschock; Simone Lilia­ Nova Jerusalém, não havendo dife­
ccllos; José Júlio da Rocha; Me- ne Von Zschock; Bruno Vasell I I I ; rença no significado, quer seja feita
dardo R icci; Edna Romano Duarte. n i; Tamara G hirni; Célia Regina Ri- referência à Igreja ou à Nova Jeru­
Petrôpolis — Ylm a Paiva Guarany vera. Santo André — Carlos Fran­ salém, pois os justos terão nela he­
Salles; José Em m el; Maria da Gló­ cisco Montanhini; Iria de Jesus Fer­ rança. Portanto, a noiva do Cordei­
ria Freijanes Medina; Yara Guima­ reira Montanhini; José Daniel Mon­ ro é a organização dos justos que
rães Alves; Ella Boller Em mel; tanhini; Edia Tonou Simenes; Ola­ têm herança na cidade sagrada. B

Fevereiro de 1959 55
V ista A é r e a de uma Parte da C i d a d e

“E acontecera nos últimos dias que se


firmará o monte (la Casa do Senhor no cnn/e dos
montes e se exalçqrd por cima </os outeiros: e
concorrerão a êle tôdas as nações." (Isaias '2: 2)

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