LHN 1959 02 FR
LHN 1959 02 FR
LHN 1959 02 FR
FE V E R E IR O D E 1959
VOL X III — N" 2
EDITORIA L
0 Deus Vivo e Verdadeiro............................................. 3 i
DE IN TERÊSSE GERAL
Sua Dúvida........................................................................ 33
Esta é Minha Obra..........................................................34
Jesus Ensina por Parábolas........................................... 3<>
Caro Rev. Liilila................................................................ 38
Realizando o Impossível................................................. 40
SEÇÕES ESPECIAIS
Jóias do Pensamento 32
Igreja no Mundo................................................................32
Sacerdócio da M issão......................................................48
Reniiniscências.................................................................. 5 1
Seu R am o...........................................................................52
Batismos.............................................................................54
UMA FAMÍLIA
PIO N EIRA R E D A Ç A O
F.ditor — W m . G r a n t B a n c e u t e r
Estamos realmente em débi Redação — R o b e r t L. R o i . u n s
to para com os Pioneiros Mor-
mons que, com grande fé e co
ragem, suportaram privações D IR E T O R G E R E N T E :
inexprimíveis a fim de preser Ctarcl M afra dos Santos
var a herança que lioje è nossa. R egistrado sob o N .° 93 do L iv ro I», N .° 1
e M atricula de O ficin as Im pressoras,
É através de seu grande sacri Jornais e P eriódicos, conform e D ecreto
fício e testemunho do Evange N .“ 4 .8 57, de 9-11-19,19.
Si
ü AN DO Moisés foi chamado através tradições de seus ancestrais. A maioria
O da sarça ardente pela voz de Deus
nos dias da antiga Israel, estava receoso
dos cristãos sôbre a terra hoje estão igual
mente adorando um deus de sua própria
de sua capacidade de cumprir a missão dê- criação, tendo decidido em suas próprias
le requerida. Depois de diversas descul mentes que Deus é somente um espírito
pas, pediu por conhecimento, dizendo: e que Êle não mais tem o direito ou poder
“ Eis que quando vier aos filhos cflsrael de falar pelos profetas e por revelação.
e lhes disser: O Deus de vossos pais me Êles abandonaram os estatutos de Deus
enviou a vós; e êles me disserem: Qual é sôbre Seus próprios poderes e os substi
o seu nome? Que lhes direi?” E disse tuíram por modelos de seu próprio desíg
Deus a Moisés: EU SOU O Q U E SOU. nio, dizendo: “O Deus em que eu acredito
Disse mais: “Assim dirás aos filhos de é um em três pessoas. Êle não tem corpo,
Israel: EU SOU me enviou a vós”. (Êxo ninguém pode vê-lo, ninguém pode ouví-
do 3:13-14). Estas breves palavras reve -lo. Eu acredito em um deus que somente
lam claramente a verdade que nos dá sal tem os atributos que eu lhe permito ter.
vação. Moisés estava falando àquele Quando o apóstolo Paulo falou, no
Deus que realmente vive. centro da cidade de Atenas, notou os mui
Durante tôdas as épocas os homens tos ídolos daquele povo e também que
têm tentado por si mesmos determinar a êles tinham receio de ter esquecido algum
personalidade e poderes de seu deus. Al outro importante deus a quem não conhe
ciam. Êles então construíram um altar e
guns têm dito que Êle é o sol ou a lu a .
inscreveram nêle: “ao deus desconhecido” .
Outros que Êle era em forma de algum
Êste, de todos os monumentos dedicados
animal, montanha ou substância imaginá pelos gregos, era o único que tinha qualquer
ria. Êles decidiram em sua própria mente significado, pois o deus assim anunciado
como era a personalidade de Deus, e de era o único que não havia sido feito pelas
pois criaram êste deus por si mesmos, mãos ou mentes dos homens. Portanto,
usando seus próprios materiais de madei Paulo declarou que êste Deus Desconhe
ra ou pedra. Depois de terminarem esta cido, que não tinha necessidade de ima
criação colocaram então essa imagem as gens de madeira ou de pedra feitas pelas
sim formada num alto e consagrado lugar mãos dos homens, era, de fato, o único
e puzeram-se sôbre os mandamentos e po entre todos êles que realmente vivia. To
deres imaginários de seu próprio deus. dos os outros haviam sido criados pelo
Esta forma de real adoração de ídolos povo que os adorava, mas êste, criou to
existiu sempre entre os homens através de dos os homens e deu a todos êles vida, res
tôdas as épocas. Algumas vêzes os ído piração e tôdas as coisas”. Isto foi o que
los são formados em imagens. Outras vê Deus pretendeu ao dizer a Moisés: EU
: i zes são vistos somente em imaginação. A SOU O Q U E SOU, Eu Sou o que lá está.
maior parte de todo o povo sôbre a terra Eu Sou o que realmente existe. Todos os
hoje adora ídolos, formados de seus pró outros não o são. Êles não têm existência.
prios pensamentos ou dos pensamentos e ( continua na página 51)
Jóias do Pensamento
32 A LIAHONA
sua duvida...
por Joseph Fielding Smith
Presidente do Conselho dos Doze
tirado de “ The Improvement Ura”
AS B O D A S D O C O R D E IR O
Fevereiro de 1959
Esta é um a mensagem especial aos jo
vens que estão à procura de um a profis
são. O Dr. Isaksen é professor de um a
“Esta
classe graduada na Universidade de Bos
ton, e é tam bém mem bro licenciado do
C om itê Geral da Escola D om inical.
e
Minha
Obra...
por
DR. H E N R Y L. ISAKSEN
A LIAHOX A
pulsos do Jardim do Éden e diz que, “Pelo Alguns meses mais tarde Êle disse:
suor de teu rosto comerás o pão. . . ” (2). De “E sendo designados a trabalhar, os habi
acôrdo com os registros, após Adão ter sido ex tantes de Sião com fidelidade também se lem
pulso do Jardim, êle começou a cultivar a ter brarão de seus trabalhos, pois o ocioso será
ra, “ .. .e a comer seu pão pelo suor de seu ros lembrado diante do Senhor. Agora, Eu, o Se
t o . . . E Eva, também, sua espôsa, trabalhava nhor, não estou satisfeito com os habitantes de
com êle” ( :'). Esta idéia também derrama luz sô Sião, pois entre êles existem ociosos . . (5) .
bre a importância do trabalho em nossas vidas No ano seguinte, o Senhor os preveniu di
hoje em dia, e nos ajuda a imaginar que o traba zendo :
lho é mais uma bênção do que algo a ser evi “Cessai de ser ociosos. . . Cessai de dormir
tado; que é parte do plano de salvação e vida mais do que o necessário; recolhei-vos cedo aos
eterna; que é a própria base do progresso vossos aposentos para que vos não canseis; le
eterno. vantai-vos cedo para que os vossos corpos e
A importância do trabalho é mais acentuada vossas mentes sejam vigoradas” . (6) . Que to
em algumas das instruções dadas através de Jo- do homem seja diligente em tôdas as coisas. E
seph Smith aos membros da Igreja, logo após o ocioso não terá lugar na Igreja, a não ser que
ter sido ela organizada. Em 9 de fevereiro de se arrependa e emende os seus modos” . ( 7) .
1831, o Senhor disse: “Não sejas ocioso, por O trabalho que foi executado pelos primei
que o ocioso não comerá do pão nem usará as ros conversos da Igreja na construção de tem-
vestes do trabalhador” (4) . ( contínua na páyina 42)
Ensina
por
Parábolas
por D O Y L E L. G R E E N
P A R T E X III
|D ELOS primeiros dezoito meses, mais ou me algum acontecimento diário e comum que, quan
nos, depois que Jesus iniciou Seu minis do entendida, ilustra um princípio espiritual ou
tério, todos que O ouviram falar, ficaram ad religioso não realmente contado na história.
mirados com Suas mensagens, pois Êle ensina Entre as primeiras parábolas relatadas pelo
va claramente, diretamente e com autoridade. Senhor está aquela do semeador, e conta de um
Aonde quer que fôsse, grandes multidões O se homem cuja semente, conforme êle a semeava
guiam e freqüentemente comprimiam-No tanto manualmente, caiu em quatro tipos diferentes
que Êle Se sentava à borda de um barco no Mar de solo. Aquelas que cairam à margem do ca
da Galiléia para ensinar o povo que se reunia minho, ou em solo duro, foram comidas pelos
na praia. passarinhos. Aquelas que cairam sôbre lugares
pedregosos começaram a crescer mas foram quei
Um dia, quando estava assim falando ao po
madas pelo sol por ser o solo tão pouco profun
vo, Seus seguidores devem ter ficado grandemen
do. As sementes que cairam entre espinhos tam
te surpreendidos porque, pela primeira vez, tan
bém começaram a crescer, mas as tenras plan
to quanto sabemos, Êle contou um tipo de histó tas foram sufocadas pelas hervas daninhas. As
ria que viemos a conhecer como uma parábola. sementes que cairam em bom solo, em terra pro
Esta é uma história curta ou um incidente do qual priamente preparada, reproduziram tanto quan
uma grande verdade espiritual pode ser tirada. to cem vêzes mais. Por que, perguntaram Seus
Uma parábola é verdadeira à vida e baseada em ( continua na página seguinte)
36 A L AH1 0 NA
discípulos, havia Êle falado assim em parábo campo, mas enquanto êle dormia, seu inimigo
las? Lembraremos que entre as multidões que semeou joio entre o trigo. Quando os grãos nas
ouviam ao Salvador, estavam muitos que não ceram os empregados perguntaram ao senhor se
se interessavam pelo que estava sendo ensina deveriam arrancar o joio, mas êle disse-lhes que
do, mas estavam antes procurando apanhá-Lo não, pois êles poderiam assim arrancar também
em alguma coisa que Êle dissesse. Também ha o trigo. “Deixai crescer ambos juntos até a cei
via curiosos e aquêles que vinham apenas para fa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros:
se entreter. O Senhor sabia que aquêles que es Colhei primeiro o joio e ataio em molhos para o
tavam genuinamente interessados e aquêles que queimar; mas o trigo, ajuntai-o em meu celeiro”.
já haviam aceitado Seus ensinamentos, procura Explicando esta parábola, Jesus disse aos Seus
riam compreender as grandes verdades nas pa discípulos que o semeador era Êle, o Filho de
rábolas, enquanto que aquêles que não eram Deus. “O campo”, disse Êle, “é o mundo: e a
boa semente são os filhos do reino: e o joio, são
sinceros, tornar-se-iam meramente mais confu
os filhos do maligno;
sos pelo Seu tipo de ensinamento.
“ Por isso” disse Êle, “lhes falo por parábo
las; porque êles, vendo, não vêem; e, ouvin
do, não ouvem nem compreendem”. Ao mes
mo tempo Êle indicou que todos aquêles que
verdadeiramente desejavam compreender Suas
palavras, o fariam. “Quem tem ouvidos para
ouvir, ouça”, disse o Salvador. “Atentai pois ao
que ouvis: com a medida que medires, sereis
medido: e a vós que ouvis, mais será dado”.
“Pois àqueles que não têm, até o que pare
cem ter lhes será tirado”.
A Seus discípulos, Jesus explicou que a se
mente na parábola é a palavra de Deus. Mui
tas pessoas ouvem a verdade, mas não a re
conhecem por causa do mal que está em seus
corações. Outros ouvem, e acreditam por algum
tempo, mas porque sua fé não foi bem fundada,
êles em breve caem. Outros também podem acre
ditar, mas estão tão interessados nas riquezas
e prazeres e coisas do mundo que êsses “espi “O inimigo que o semeou é o diabo; e a cei
nhos” afastam-nos de fazer o que devem. Ain fa é o fim do mundo; e os ceifeiros são os anjos.
da outros, que são comparados às sementes que “Mandará o Filho do Homem os Seus anjos,
caem em bom solo, acreditam com todo seu co e êles colherão do Seu reino, tudo o que causa
ração, guardam a palavra de Deus e conseqüen escandalo; e os que cometem iniqüidade;
temente recebem as bênçãos que o Senhor tem “ E lança-los-ão na fornalha de fogo; ali ha
prometido aos fervorosos. Nesta e em ocasiões verá pranto e ranger de dentes“ .
subseqüentes, Jesus contou muitas outras pa
Numa ocasião, conforme as multidões se reu
rábolas com as quais estamos acostumados, e,
niram em volta de Jesus na praia, Êle disse aos
quando os estranhos haviam partido, e Êle es
discípulos que gostaria de ir para o outro lado
tava a sós com Seus discípulos, explicou-lhes o
do mar. Assim, êles mandaram as pessoas em
significado das histórias.
bora e começaram a viagem. O Mar da Galiléia
Uma vez, Êle comparou o reino dos céus a tem mais ou menos 14 e meio quilômetros de
um homem que semeou boa semente em seu ( continua na pagina 46)
Fevereiro de 1959 37
Lt. JG. David Suorsa do Cruisier E. S. S., Los
Angeles, viveu no navio com outro oficial, W il
son Reed, um Mormon. Bill era um exemplo
ideal de jovem Santo dos Últimos Dias e David
um jovem cheio de ideais que durante tôda sua
vida estudou a Bíblia, pois a sua ambição era a
de, tão logo terminasse o tempo de seu alista
mento naval, entrar num seminário luterano e
estudar o ministério. Certo domingo Wilson
Reed convidou Lt. Suorsa para ir à Igreja com
êle. Iimbora no começo não fôsse à igreja, ti
veram diversas discussões amigáveis, com a pro
messa de que nunca falariam sôbre religião.
Algumas semanas mais tarde David perguntou
a Wilson se êle lhe poderia mostrar na Bíblia
qualquer coisa concernente à Igreja Mormon
e às suas crenças. Depois de um certo período
de tempo e de uma das mais completas e exten
sivas examinações da doutrina da igreja, ele
anunciou sua intenção de tornar-se um membro
da A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos
Últimos Dias. N a edição do mês passado foi
publicada a carta por êle escrita à sua mãe, nes
ta edição incluímos uma carta sua a um parente
que também é um ministro luterano.
por D A V ID SUORSA
Caro Rev. Hillila: rante quatro meses procurei e estudei tôda a li
38 A LI AHOI NA
e ensinavam estava de acôrdo com as Escrituras da um de vós seja batizado em nome de Jesus
Sagradas. Quanto mais eu estudava essa fé, Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis
mais desejava saber sôbre ela. Quanto mais sa o dom do Espírito Santo. Pedro pregou o batis
bia sôbre ela, mais próximo da Verdade eu me mo para a remissão dos pecados. João batizou
sentia. Não me podia dispor a responder as per para a remissão dos pecados (Mar. 1: 4 ) . Paulo
guntas que minha mente formulava. Seria possí pregou: Levanta-te, e batiza-te, e lava os teus
vel que a Igreja Luterana, tão maravilhosa co pecados, invocando o nome do Senhor (Atos
mo era, havia se desviado, assim como outras 22:1 6). A remissão é para os nossos próprios
religiões, dos ensinamentos simples e verdadei pecados. A morte de Cristo na cruz foi uma ex-
ros do Novo Testamento? Seria possível que piação para os nossos pecados e os pecados de
ela se desorganizara com os raciocínios dos ho Adão.
mens? A Igreja Luterana pratica o batismo de crian
Furtava-me em responder essas perguntas cinhas. A Bíblia ensina o arrependimento antes
tanto quanto podia. Não podia fazer-me crer que do batismo. De que pode uma criancinha se ar
repender? À vista de Deus elas são puras. A
a Igreja Luterana não estava em completa har
morte de Cristo na cruz expiou pelo pecado ori
monia com o Novo Testamento. As coisas em
ginal de Adão em razão do qual todos nós vie
que diferia, eu pensava que não eram necessá
mos ao mundo. Cristo nunca pregou o batismo
rias. Era isto o que me faziam crer. Eu pensava
de criancinhas. Somente quando uma criança é
que a Igreja não mais necessitasse de Apósto capaz de se arrepender é que o batismo é neces
los, Profetas, Evangelistas, Pastores e Douto sário. É êste, somente um dos pontos sôbre o
res. Pensava que os ministros substituiriam to qual diferem os Mormons e os Luteranos.
dos êles. Mas substituiriam? Por que foram ês- Como podem 256 denominações diferentes
tes dados, e por que não eram mais necessários? continuar pregando o mesmo evangelho? O
Foram dados para o aperfeiçoamento dos san mundo pensa que a sabedoria dos homens será
tos, para a obra do ministério, para a edifica suficiente, mas Deus ensina de modo diferen
ção do corpo de Cristo. Até que todos chegue te. A sabedoria dêste mundo é nada à Sua vis
mos à unidade da fé, e ao conhecimento do Fi ta. Como pode então a Verdadeira Igreja sô
lho de Deus, à varão perfeito, à medida da es bre a terra permanecer verdadeira em seus en
tatura completa de Cristo (Ef. 4.11-13). Esta sinamentos? Isto somente pode ser feito atra
organização era assim requerida até que tais coi vés de profetas como nos dias da igreja primi
sas acontecessem. Aconteceram elas? Chegamos tiva. A revelação moderna, hoje, é tão necessá
todos nós à unidade da fé? Chegamos todos nós ria quanto o foi na época do Novo Testamento.
ao conhecimento do Filho de Deus à varão per Muitas pessoas menos informadas crêem que
feito, à medida da estatura completa de Cristo? a fé Mormon é uma extrema discordância dos
Creio que não. ensinamentos cristãos. Com pouco mais estudo
Com 256 principais denominações religiosas, verifiquei que a fé Mormon está mais perto do
hoje em dia, existem 256 diferentes modos de Novo Testamento do que qualquer outra igreja
salvação, cada uma delas pensando que o seu sôbre a terra. Cheguei à conclusão de que a fé
é o único modo certo. Certamente que tôdas não Luterana estava mais distanciada dos ensina
podem estar proclamando a Verdade. Deus não mentos bíblicos do que quis admitir. Isto muito
é Deus de confusão. me magoou. Então descobri uma promessa no
A Bíblia ensina que há somente um meio de “ Livro de Mormon” que dizia:
salvação, e êste é aquêle proclamado pelo Novo “ E, quando receberdes estas coisas, peço-
Testamento. Diz assim: Fé em Cristo, arrepen -vos que pergunteis a Deus, o Pai Eterno, em
dimento dos pecados, batismo para a remissão nome de Cristo, se estas coisas são verdadeiras;
dos pecados, e recebimento do Espírito Santo. e, se perguntardes com um coração sincero e
Em Atos 2:38, Pedro diz: Arrependei-vos, e ca ( continua na página 41)
Fevereiro de 1959 39
Realizando o Impossivel
por F E N T O N L. W ILLIAM S
Á teve você problemas difíceis para resolver “Certa noite, continuou, “estava eu deitado
J ou obstáculos sérios para transpor? Em
caso afirmativo, esta pequena história poderá
sôbre uma esteira no soalho de minha palhoça,
quando entrou um desconhecido, que, usando
ajudá-lo, como já me auxiliou e a muitos que a meu próprio idioma, ordenou-me que me levan
têm ouvido. tasse e o seguisse. Falou de maneira tão inci
siva que tive de obedecer. . . Conduziu-me atra
Pouco antes do fim do último século, um jo
vés da vila em direção da face perpendicular de
vem chamado Abinadi (cujo apelido é Nad) 01- um sólido rochedo, cuja presença estranhei, pois
sen, na condição de missionário, foi enviado por jamais o vira antes. Disse-me, então, o desco
sua Igreja às distantes ilhas do Pacífico Sul. nhecido :
Muitos anos após seu regresso, contou-me “Quero que você escale êste penhasco” .
êle o seguinte incidente: “ Não me sentia feliz “Após dar uma olhadela à rocha, repliquei-
com minha tarefa”, dizia-me o Irmão Nad, “era ~ -Ihe um tanto confuso: “Não posso! É impos
incapaz de falar a língua dos nativos e julgava sível!”
não estar realizando nada de útil. As condições “Como sabe que é impossível se ainda não
de vida eram más. Minha casa era uma tôsca tentou?” Disse-me.
palhoça coberta de capim. “Mas. . . qualquer um pode ver. . . ” come
Após três meses de trabalho, sentindo-me cei a objetar. O estranho personagem interrom-
nostálgico e desalentado, resolvi tomar o pri peu-me, entretanto, ordenando-me: “Comece a
meiro navio e voltar à sede da missão situada subir. Estenda a mão e agora procure apoio pa
em outra ilha, onde confessaria meu fracasso. ra o pé” .
Iria para casa e não desperdiçaria mais tempo”.
40 A LIAHONA
“Ao estender a mão, tateando, sob a pres em minha vida. Lembro-me que, durante o cur
são de ordens que não ousava desobedecer, per so de alta matemática que fiz por correspon
cebi que uma cavidade parecia abrir-se na ro dência, sempre que deparava com problemas
cha e a ela agarrei-me. Em seguida, procurei “insolúveis”, pensava no Irmão Nad. Começava
com o pé um suporte para um dos artelhos” . então a escrever algo sôbre o problema. Inva
“Prossiga!” Dizia-me a voz autoritária, riavelmente, uma argumentação conduzia-me à
“use a outra mão!” E, ao fazê-lo, o penhasco outra e, finalmente, à solução.
surpreendentemente começou a se inclinar, tor Durante anos lecionei álgebra em classes do
nando mais fácil a ascenção, na qual prosse 9.° grau. A escalada do penhasco tornou-se uma
gui sem dificudade até que, repentinamente, en história comum à cada classe que atingia o es
contrei-me outra vez deitado sôbre minha pobre tágio referente aos problemas de abstração,
esteira, no interior de minha humilde palhoça. quando os estudantes começavam a dizer: “Is
O desconhecido desaparecera. . . ” to é impossível. Reconheço que não posso resol
“Por que razão tal experiência foi-me pro ver”.
porcionada?” Perguntei a mim mesmo. A res “O primeiro passo para galgar o penhasco”,
posta não se fêz tardar. Tinha estado diante de dizia-lhes eu, “é, depois de ler cuidadosamente
uma rocha imaginária durante aquêles três me o enunciado do problema, escrever: Seja X = ...
ses e não houvera sequer estendido a mão num Procure, em seguida, algo que possa se igualar
esforço para começar a ascenção. Realmente, a X” .
não me esforçara como deveria para aprender a Muitos dêsses estudantes confessaram-me a
língua e para solucionar os demais problemas”. importância que para êles viera a ter a lição con
Excusado seria dizer que o Irmão Nad não tida nessa história, não só com referência às
embarcou no primeiro navio. Permaneceu e ra suas dificuldades no terreno da álgebra, como
pidamente aprendeu o idioma local. Tornou-se também em suas próprias vidas.
um missionário excepcional e, apesar de jovem, M O RA L: Se alguma coisa realmente difícil
conquistou o amor e o respeito dos nativos. deve ou precisa ser feita, comece a fazê-la. ■
Esta história tem sido de inestimável valor (traduzido f o r J O S É R O B E R T O D A V E IG A )
Fevereiro de 1959 41
Esta é a M inha O bra quarenta anos seguintes!” Além disso, o traba
( continuação da página 35) lho que escolherdes terá uma grande parcela na
determinação de vossa situação na vida e terá
pios, casas, igrejas, escolas, estradas, canais de grande influência não só em vossa felicidade, co
irrigação, etc., é uma ampla evidência da influ mo também na de vossa família. Talvez tudo
ência destas instruções sôbre a vida daqueles isto possa parecer alarmante ou omisso. É so
membros da Igreja. Mas, e nós? Seremos nós mente intencionado a lembrar da importância de
ociosos? Negligenciamos os nossos afazeres, ou uma decisão que vós estais prestes a tomar:
aceitamos a palavra do Senhor nesse sentido co vossa escolha de um trabalho na vida.
mo êles fizeram? Presumindo que o façamos;
como podemos traduzir êstes ensinamentos em Senlioritas
idéias que se apliquem às condições que hoje
Êste artigo é escrito na esperança de que as
enfrentamos? A resposta básica a essa pergunta idéias apresentadas possam auxiliá-las nesse
reside na seleção do trabalho na vida. Porque
período da vida durante o qual vós estais a ca
se escolhermos uma ocupação para a qual este
minho de tomar uma decisão final. Isto pode pa
jamos bem adequados e na qual tenhamos gran
recer mais significativo aos rapazes do que às
de interêsse, é mais provável que “trabalhemos
moças, uma vez que a maioria das moças divi
com tôda fidelidade” e “deixemos de ser ocio
sam o casamento futuro e 0 estabelecimento de
sos” do que se simplesmente encontrarmos um uma família. Contudo, isto não significa que
serviço. elas não necessitem procurar por uma vocação.
PARA A JU V EN T U DE Por muitas razões, vós, jovens moças, deveis
também selecionar e treinar para uma ocupa
Minhas palavras são dirigidas principal
ção qualquer.
mente aos jovens. Falo como membro da Igre
ja, cuja vida foi influenciada pelos seus ensina 1. O treino que receberdes na prepa
mentos, como professor e conselheiro. Meus ração de vosso trabalho será valioso quando
contactos como conselheiro e professor, com mi fordes espôsa e mãe. Especialmente valioso se
lhares de jovens dentro e fora da Igreja, fize rá se escolherdes as profissões de ensino ou en
ram-me pensar bem sèriamente sôbre a impor fermagem.
tância da escolha, por alguém, de um trabalho 2. Por circunstâncias especiais vós pode-
na vida. Em vista dos ensinamentos da Igreja, reis precisar trabalhar após o casamento. Fe
acima mencionados, e dos exemplos deixados liz é a espôsa que está preparada para susten
a nós por aquêles que já se foram antes, pare tar a si e a seus filhos, trabalhando num servi
ce de particular importância que dêmos séria ço de sua própria escolha em tais casos.
consideração a êste problema, e que o façamos 3. Provàvelmente vós tereis ainda muitos
0 mais cedo possível na vida, para evitar a ne anos de vida após vossos filhos estarem cresci
cessidade de apenas encontrar um trabalho, em dos. Durante êsses anos de maturidade muitas
vez de selecionar uma vocação. mulheres fazem significativas contribuições ao
Certa vez vi um cartão que representava um mundo, devotando-se à vocação para as quais
motorista lendo um aviso que estava ao lado da foram treinadas antes do casamento.
entrada onde terminava a pavimentação e come
çava uma faixa de estrada esburacada e lama
Como Deveis Escolher
centa. O aviso dizia: “Escolha inteligentemen
te sua trilha — você seguirá por ela nos 35 qui Não há meios fáceis para se escolher um tra
lômetros seguintes!” Isto bem podia ser para balho na vida. Mas existem certos princípios
fraseado por aquêles dentre vós que estão pres ou conceitos que podem servir de base para seu
tes a deixar a “direção suave” da juventude sob pensamento e guia nesse caso:
a dependência dos pais, para a vida mais exi 1. Todos os trabalhos socialmente úteis
gente da maturidade — “Escolhei vosso traba são honrosos. Admita-se que alguns tenham
lho com inteligência — vós estareis nêle nos ( continua na página seg u in te)
42 A LIAHOMA
mais valor e prestígio do que outros, e que al mente não existe. Lembrai-vos: é esperado de
guns pareçam mais desejáveis do que outros. nós o “suor” para ganharmos o nosso pão!
Mas muitos salientam indevidamente a idéia de 4 .... Ao selecionar uma ocupação, há muitos
que alguns trabalhos são “melhores” do que ou fatores importantes a serem considerados em
tros. Não necessitais vos desculpar a ninguém adição às vossas próprias qualificações e inte
pela escolha de uma vocação, quando estais con resses. Alguns dêstes são: Ganho, segurança,
tribuindo para o bem estar de outros. Se esco condições de trabalho, oportunidade de promo
lherdes um trabalho para o qual não tendes vo ção, oportunidade para o serviço. É bem pro
cação, não é provável que acheis segurança, sa vável que sejais capazes de encontrar um traba
tisfação, ou felicidade nêle. lho que combine todos êsses fatores justamen
2. Não existe essa coisa de “um único” tra te do modo que gostarieis, de modo que preci-
balho para vós. Existem perto de 22.000 ocupa sareis procurar pelas melhores combinações pos
ções diferentes registradas no Dicionário de Tí síveis, ao invés da ideal. Conquanto todos êles
tulos Ocupacionais publicado pelo Departamen sejam importantes, parece-me que os mais im
to de Trabalho dos Estados Unidos. Sem dúvi portantes e os mais prováveis de serem esque
da existem muitos modos diferentes de ganhar cidos pela avidez e entusiasmo dos jovens que
a vida em outros países. Conquanto pareça ter não olham cuidadosamente para o futuro, são
suficiente evidência para sustentar a idéia de que os dois últimos: oportunidade de promoção e
cada um de nós tem uma única série de aptidões oportunidade para o serviço. Em minha opinião,
e capacidade, é provável que haja muitas ocupa a sociedade moderna considera demais os direi
ções diferentes que “enquadram” numa dada tos do trabalhador e muito pouco as suas obri
pessoa igualmente bem. Isto parece refutar al gações; muito a sua segurança, pouco o seu tra
guns dos pontos dados anteriormente, assim, o balho; muito os ganhos imediatos; pouco as
citaremos também de modo inverso. É provável oportunidades futuras. Para ilustrar isto, cito o
que.haja muitas ocupações para as quais não exemplo de um jovem que, após terminar seu
se “enquadra” muito bem uma pessoa. Isto im curso adiantado numa escola de comércio, re
plica em que vós tendes de procurar encontrar jeitou várias ofertas lucrativas de emprêgo em
um dos vários (ou talvez muitos) trabalhos que grandes companhias e foi trabalhar, em vez de
prendem o vosso interêsse, capacidade e apti chefe de escritório, em corretagem, onde o pa
dões, em vez de procurar aquêle “um e único”. gamento era pouco, as horas longas e as condi
Mas deveis evitar entrar para um trabalho que ções de trabalho pobres, mas onde a oportuni
pareça ser pouco adaptável ao vosso único pa dade para o desenvolvimento e lucro eram enor
drão de qualificações. Por exemplo, conheço um mes. Êle passou vários anos aprendendo, traba
professor que é também um excelente pedreiro. lhando e economizando, enquanto seus colegas
Êle podia obter sucesso igualmente em qualquer viviam em luxo comparativo e fácil. Hoje êle é
uma dessas ocupações. Mas não foi senão de internacionalmente conhecido como um dos
pois de treinar e trabalhar por algum tempo co maiores financistas de seu tempo. Nenhum de
mo funcionário administrativo numa repartição seus amigos compartilha dessa fama, e nenhum
do govêrno, que êle pensou que estaria melhor se tornou tão poderoso.
assentando tijolos ou ensinando, do que em ser 5. O plano vocacional é um processo, não
viços burocráticos. Como resultado do planeja um evento. Êle envolve três fases: A auto-anali
mento inadequado êle selecionou um dos muitos se, a análise do trabalho e o pensamento claio.
trabalhos que não lhe assentavam em vez de um Nenhuma dessas fases pode ser completa num
daqueles que lhe eram adequados. dado momento. Cada uma é um processo que re
3. Não há nenhum trabalho “perfeito” quer tempo e esforço de vossa parte. Como é
Há um certo grau ou elemento de trabalho en visto abaixo, existem pessoas ao vosso lado que
fadonho em tôdas as ocupações. Portanto, não são treinadas para auxiliar-vos em vários meios,
procureis encontrar um trabalho que seja intei mas a responsabilidade final é vossa. Vosso pia-
ramente agradável e divertido. Êste provàvel- ( continua na página seg u in te)
Fevereiro de 1959 43
no vocacional, quando o tiverdes completado, em tôdas as coisas pertencentes à vida e seus
deverá ser flexível. Êle servirá como um guia, problemas somos dotados da orientação divina.
não como mestre. Deveríamos nos educar para O planejamento vocacional é bastante importan
a adaptação em vez da rígida aderência a um te e bastante complexo para ser empreeendido
plano. sozinho. Devo incitar-vos, no entanto, a procurar
o auxílio profissional, bem como considerar cui
6. A escolha de uma vocação, conquanto
dadosamente os sentimentos e recomendações
seja controlada a um certo grau pelas circuns
de vossos pais. Mas lembrai-vos que mesmo
tâncias, e vossa. A pessoa que se resigna ao
existindo êsses auxílios, a escolha final é vossa.
controle pela circunstância, tem fracassado sem
alcançar a própria essência da vida, o que é de 8. O que fazemos por um vivente é menos
livre escolha. Necessitais somente olhar ao vos importante do que como o fazemos: é a atitude
so redor para encontrardes numerosos exemplos que ternos para com nosso trabalho que interes
desta verdade; o filho de uma pobre viúva que, sa. Conta-se a história de um homem que per
a despeito das circunstâncias, acha possível fre guntou a três cortadores de pedra, um por vez, o
qüentar a universidade e escolher a profissão de que estavam fazendo. O primeiro disse: “ Estou
seu gôsto; o jovem de meios modestos que ven ganhando um shilling por dia” . O segundo res
ce, através de determinação e sábia orientação, pondeu: “Estou cortando pedras”. O terceiro
ao estabelecer-se, e da jovem que obteve sucesso disse com um olhar de admiração e satisfação:
ao se tornar enfermeira a despeito da impossibi “Estou construindo um templo!” Elder Harold
lidade de seus pais financiarem seu estudo. As B. Lee, numa alocução recente aos estudantes na
circunstâncias controlam certas pessoas, outras Universidade de Brigham Young disse:
pessoas controlam as circunstâncias. Existe o “ . . .não faz qualquer diferença o campo de
perigo, por certo, de que possamos nos tornar especulação que quizerdes tomar, contanto que
completamente irrealistas em nosso planejamen seja uma vocação honrosa e se vos lembrardes
to ou na avaliação dos requintes de um lado pla de fazer duas coisas quando adentrardes aquê-
no, caso em que podemos sofrer um desgosto le campo: A primeira, quando chegardes pela
profundo, e desapontamento. Mas é minha con manhã, dizer a vós mesmos, “O que vier às mi
vicção de que mais freqüentemente somos cul nhas mãos hoje farei do melhor modo possí
pados de um ideal não muito alto do que de uma vel”, e então procurar fazer isso. . . A segun
aspiração irrealística. Devemos ser capazes de da, quero vos dizer, é que hoje é o único dia em
ser o que escolhemos, se escolhermos na base que tanto vós como eu temos para viver. . . E,
do modo acima mencionado. se vos lembrardes dessas duas coisas, ireis atra
vés da vida e sereis felizes, e marcareis a vossa
7. Auxílio disponível. Levei algum tempo,
passagem pelo mundo, indiferente ao campo de
recentemente, lendo sôbre o guia do programa
especulação — conquanto seja honroso — se
vocacional na Grã-Bretanha. Estou impressio
vos empregardes a fundo em vosso serviço”.
nado com o tremendo crescimento dêsse progra
Estas são algumas das idéias que eu pro-'
ma na Inglaterra em anos recentes. Através de
curaria incutir em vossas mentes quando enfren-
agências como o Instituto Nacional de Psicolo
tardes a importante tarefa de selecionar o vosso
gia Industrial com suas clínicas de orientação
próprio trabalho na vida. Como membros da A
vocacional, e o Serviço de Emprêgo à Juventude
Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos
com seus escritórios, auxílio vocacional adequa
Dias, tereis aceito uma filosofia de vida que de
do é disponível a todos que os procuram. Pare
posita alto valor no trabalho e que condena a
ce, também, que em cada escola existe um pro
ociosidade. Devemos, portanto, desenvolver um
fessor ou professora que está qualificado a au
caráter forte para resistir às tentações de “se
xiliar a analisar as aptidões, interêsses e capa
guir as massas”. Devemos esforçar-nos para ter
cidade, bem como as oportunidades educacio mos um dia honesto de trabalho para cada dia
nais e ocupacionais da pretendente. O auxílio
pago, mesmo se formos ridicularizados pelos
dos pais, amigos e conhecidos não devem ser
esquecidos. Devemos também nos lembrar que ( co n clu i na página seg u in te)
41 A LIAHONA
nossos colegas. Devemos empreender conciente- Por outro lado, se dermos cuidadosa con
mente um programa de melhoria própria que sideração à seleção de um trabalho na vida, e
nos capacitará a progredirmos com reais ten nos devortarmos ávida e concenciosamente a
tos. Devemos melhorar nossa capacidade e nos ela, acharemos grande alegria e satisfação em
sos hábitos de trabalho, procurando os melho dizer ao mundo: “ Esta é a minha obra!” ■
res modos de fazermos nosso trabalho e fazer
mos melhor uso de nosso tempo disponível. ( l) M oisés i 3 9 -
R A M O S C O M 100% D A S
F A M ÍL IA S V I S I T A D A S
N.e de Élderes em outros Ram os: 30. © San to A n d ré ( 2 ).
N O T A : Os itens não preenchidos o são por falta de Relatórios.
'Fevereiro de 1959 45
Jesus Ensina por Parábolas Acordando, 0 Salvador perguntou: “Por
( continuação da página 37) que temeis, homens de pouca fé?” Isto foi cer
tamente uma branda repreensão a Seus discí
comprimento e 7 quiiômetros e 200 m. de lar pulos. Depois das coisas maravilhosas que êles
gura. Embora esta seja uma pequena massa de haviam ouvido de Seus lábios e dos milagres que
água, ainda assim, grandes ondas são comuns O haviam visto fazer, não deveriam êles saber
quando batidas pelo vento de uma tempestade que um vento e um mar bravío não podiam des-
bravia. Tal tempestade desenvolveu-se confor truí-Lo?
me o Salvador e Seus discípulos estavam fazen Levantando-Se, Jesus ordenou aos ventos e
do a travessia, e grandes ondas batiam contra mar para cessar sua fúria, e imediatamente uma
o barco aberto até que pareceu estar sob o pe grande calmaria reinou.
rigo de naufrágio. Novamente Seus discípulos se maravilharam
e disseram entre si: “Que homem é êste, que até
os ventos e 0 mar Lhe obedecem?”
Na extremidade sul do Mar da Galiléia, es
tava situada a cidade de Gádara. O território
em volta era conhecido como a província dos
gadarenos ou gergesenos. Quando Jesus des
ceu na praia, defrontou-se com um homem selva
gem que vivia nas cavernas das montanhas, um
homem tão violento e perigoso que ninguém ou
sava chegar perto dêle. Algumas vêzes êle ha
via sido preso e acorrentado, mas era tão forte
que havia feito as correntes em pedaços. Dia e
noite êle vagava pelas montanhas e cavernas
“clamando, e cortando-se com pedras”.A infe
liz criatura estava completamente sob 0 controle
dos seguidores de Satanás. Sendo negado a êles
o privilégio de obter corpos, estavam usando ês
te método de tentar roubar as bênçãos da mor
talidade. Reconhecendo Jesus de longe, 0 ho
mem enlouquecido correu para Êle. Clamando
Jesus acalma a tempestade. com alta voz êle disse: “Que tenho eu contigo,
Jesus, Filho de Deus Altíssimo? Conjuro-Te por
Esta é uma das mais dramáticas cenas de Deus, que não me atormentes”. Mas Jesus, re
tôda a vida do Salvador tanto, pelo menos, conhecendo que 0 homem estava possuido, dis
quanto os Seus discípulos tivessem conhecimen se: “Sai dêste homem, espírito imundo”. Per
to. Uma de nossas grandes canções foi escrita guntando: “Qual é 0 teu nome?” Jesus recebeu
sôbre êste acontecimento, e muitos artistas o en a resposta: “Legião é o meu nome, porque so
cenaram em telas. Jesus devia estar exausto de mos muitos”.
Seus trabalhos extenuantes, pregando, ensinan Perto estava uma manada de dois mil por
do e curando os doentes, e estava adormecido cos pastando no monte. Tão desejosos estavam
recostado numa almofada, completamente ina- os espíritos maus de possuir corpos, que pedi
tento à violenta tempestade. É fácil imaginar os ram ao Senhor o privilégio de entrar na manada
discípulos, quando a tempestade aumentou e 0 de porcos. Evidentemente Jesus tinha uma gran
perigo de naufrágio tornou-se mais e mais apa de lição para ensinar, pois permitiu-lhes fazê-lo.
rente. Certamente êles não desejavam perturbar Imediatamente então, a manada de porcos “se
o Senhor, mas finalmente, em desespero, O acor precipitou por um despenhadeiro no mar, e afo
daram dizendo: “Senhor; salva-nos que perece garam-se nas águas”.
mos”. ( continua na página seg u in te)
46 A LIAHONA
Teriifiçados, os guardadores dos porcos Na mesma ocasião, Jesus estava andando
entraram na cidade e contaram o que havia através de um grande ajuntamento de pessoas.
acontecido. A inteira população da cidade saiu Evidentemente, caminho tinha que ser aberto
para ver Jesus, e não sendo capaz de compreen para Êle, e imediatamente depois de Sua pas
der quem era Êle, e como possuia tão grandes sagem, o caminho fechar-se-ia atrás d’Êle. Re
pentinamente o Senhor parou. Voltou-se e per
poderes, pediu-Lhe para sair de sua província.
guntou: “Quem tocou minhas roupas?”
Voltando a Cafarnaum Êle encontrou o po
vo da cidade esperando na praia para dar-Lhe Seus discípulos indicaram que, por causa do
grande número de pessoas em volta, talvez mui
boas vindas pela volta. Cafarnaum, que a Bí
tos dêles O tivessem tocado. Mas Jesus sabia
blia algumas vêzes chama de, “ Sua cidade”, de
que alguém com uma grande fé e que desejava
veria ser cenário de mais um dos grandes mila
ser curado havia tocado Suas roupas, pois Êle
gres realizados pelo Senhor. Um homem, que
havia sentido “virtude” ou força deixando-O,
tinha por nome Jairo, chamado “principal da si
quando isto aconteceu. Uma mulher adiantou-se
nagoga” tinha uma única filha, de doze anos de
temendo e tremendo, prostou-se diante do Sal
idade, que estava muito próxima da morte. Che
vador e disse-Lhe que havia sido ela que tocara
gando a Jesus, êle caiu sôbre os joelhos, e a
Suas roupas e havia sido curada. Ela tinha so
Seus pés pediu-Lhe que visse depressa à sua ca
frido durante doze anos de um “fluxo de san
sa e salvasse a menina. Mas, quando estava ain
gue”. Durante êsse tempo, havia gasto “tudo
da falando, alguém chegou correndo de sua casa
que tinha” num esforço para ficar boa, mas pio
e disse: “A tua filha está morta; por que enfa
rara mais do que melhorara.
das mais o Mestre?”
Imaginem a compaixão e amor na voz do
Olhando para Jairo, Jesus respondeu: “ Não Salvador quando disse a ela: “Tem ânimo, fi
temas; crê somente, e ela será restabelecida”. lha, a tua fé te salvou; vai em paz”.
Embora uma grande massa do povo o se Conforme Jesus entrou numa casa, foi segui
guisse até a casa, Jesus não permitiu que nin do por dois cegos que desejavam ter a vista res
guém entrasse, além de Pedro, Tiago, João, e tabelecida. “Crêdes vós que Eu tenho poder pa
os pais da menina. Todos que já estavam na ca ra fazer isso?” perguntou-lhes. “Sim, Senhor”,
sa, choravam. A êles, Jesus disse: “ Por que vos responderam. Tocando seus olhos, Êle disse:
alvoroçais e chorais; a menina não está morta, “Seja feito de acôrdo com vossa fé”. Sua fé era
mas dorme”. forte bastante, pois seus olhos foram imediata
mente abertos. Entretanto, êles não tiveram fôr-
Não estava morta? Êles sabiam melhor do
ça bastante para guardar em segrêdo esta bên
que isto. Êles haviam estado lá quando ela mor
ção, pois Jesus mesmo lhes havia pedido para
rera, e “riram-se d’Êle”.
não contarem a ninguém sôbre ela, e assim êles
Quando todos tinham deixado a sala, com
“espalharam Sua fama por todo o país”.
excessão de Seus três discípulos e os pais da
Não muito depois de haverem deixado a ca
menina, Jesus, tomando-a pela mão disse: “Me
sa, os dois homens voltaram trazendo a Jesus
nina, a ti te digo, levanta-te”. Imediatamente o
um homem mudo “possuido por um demônio”
espírito da menina entrou em seu corpo. Ela
Jesus expulsou o mau espírito, e embora a maio
levantou-se e andou. Então o Senhor pediu-lhes
ria do povo se maravilhasse, os fariseus nova
que lhe dessem algo para comer e instruiu os mente disseram, “Êle expulsa demônios pelo
pais da menina e Seus discípulos que haviam príncipe dos demônios”. ■
visto o milagre para que não dissessem nada do
que havia acontecido. Êste capítulo concluirá no próximo numero
Fevereiro de 1959 47
Sacerdócio da Missão
e d ito r e s : Presidente Wm. Grant Bangerter e William S. Rcicli
48 A LIAHONA
sôbre política —- êles não podem me =Üi.l I.IÜr
lhorá-la; nem debater assuntos irre
levantes. Êles devem considerar as | L ição para os Mestres Visitantes do R am o
necessidades especiais da família,
LIÇÃO N." 4 — ABRIL DE 1959
apresentar a mensagem do evangelho
ou fazer qualquer coisa de sábio. O S E U R E G IS T R O D E F IL IA Ç Ã O
Êles devem fazer-se agradáveis a
Todo Santo dos Últimos Dias deve compreender o valor do seu \
quem visitam e também ajudá-los. s registro de filiação. Êsse documento contém as provas de sua \
Quando a visita divide a família, s filiação à esta maravilhosa Igreja. Esse registro, adicionado de \
s merecimentos pessoais fervorosamente demonstrados ao presiden- \
ou seja, onde o espôso ou a espôsa
- te do ramo, são necessários — para que possamos desfrutar os pri- \
não pertence à Igreja, deve-se usar ^ vilégios de uma completa associação na Igreja. Êsse importan- i
tato e sabedoria. Se é o marido que H te registro deve ser arquivado no ramo a que pertencemos. Sem j
não é membro, os mestres visitantes ^ êle não podemos obter uma recomendação para Bênção Patriar- j
devem ter o seu consentimento para % cal, recomendação para servir como oficial, autoridade para orde- \
M nar alguém ao Sacerdócio, realizar batismos e confirmações, ou \
a visita. Os mestres visitantes de % abençoar bebês. I
vem ter em mente que estão lá pela O registro de filiação é de origem divina. Nos primeiros \
sua permissão e precisam ganhar sua = dias da história da Igreja, quando os membros começaram a mu- \
confiança e amizade, se quizerem ser ■| dar-se de um lugar para outro, os líderes locais da Igreja não ti- \
^ nham meios de saber a posição ou a dignidade daqueles que se di- I
bem sucedidos. Discutir e contradi
Ü siam afiliados à Igreja, mas que eram estranho à ela. A neces- \
zer sua crença não trará bom resul 2 sidade de uma credencia! oficial aumentou quando os membros co- i
tado, mas tolerância e compreensão ^ meçaram a mudar-se para Missouri (oeste), onde esperavam her- \
de seus pontos de vista poderão aju H dar Sião. Para evitar confusão c decepção, o Senhor revelou o ;
J método de estabelecer uma identificação apropriada dos membros, \
dar.
2 como segue: j
Os mestres visitantes não devem
“ Um certificado — do jh is ou bispo desta parte da vinha, ao bispo \
permanecer mais do que é necessá
de Siã o — tornará aceitável todo o homem , e responderá por tôdas as !
rio, mas devem cumprir com sua ta :: coisas, para que ele possa receber uma herança, c para que possa ser ré- :
refa. Neste assunto é preciso usar cebido como um mordomo sábio, e como Um trabalhador fie l;
muito tato e muita prudência. To “ D o contrário, êle não será aceito pelo bispo de Sião. i
" li agora, na verdade vos digo que todo E ld er que der conta ao bis- j
dos os minutos do tempo de visita
]= po da igreja, nesta parte da M inha vinha, seja recomendado pelo ramo ou \
devem ser usados para ensinar o 3 pelos ramos cm que trabalhar, para que êle e seus relatórios sejam apro- :
evangelho. Não se pode dizer quan == vados em tôdas as coisas". ( D . & C . 7 2 :1 7 -1 9 ). i
to tempo se-deve gastar numa visi
ta, quando não se sabe das condi A Igreja, então, estabeleceu que cada membro deveria estar l
ções existentes. Entretanto, deve se ^ de posse de seu certificado. Através dos anos ocorreram mudan- \
J ças e melhoramentos até que o presente sistema de arquivar fôsse j
lembrar mais uma vez o uso da pru 2j adotado. \
dência e da brevidade. Se um mes Êsse documento c, não somente um meio de identificação, mas I
tre visitante pode fazer-se sempre um j inclui dados importantes, tais como: nascimento, bênção, batismo, \
hóspede bem-vindo de tal forma que - confirmação, ordenanças ao Sacerdócio, nomes de parentes, da \
H espôsa, data do casamento e nomes dos filhos.
seja sempre esperado ansiosamente,
£ Uma duplicata de cada registro de filiação é guardada na se- j
pode estar certo de um grande êxito, = ção principal de arquivo do Departamento de Filiação do Escritó- \
pois suas visitas não foram em H rio do Bispado em Presidência. Êsse arquivo inclue os registros \
vão. B g de membros da Igreja que residem em tôda parte do mundo,
é O cabeça de cada família deve entrar em entendimento com \
traduzido por N I V A L D O BEN TIM
= o oficial encarregado do ramo para que se faça uma verificação \
g em seu registro de filiação e nos de sua família, para ter certeza !
“Portanto, que agora todo é de que a genealogia está completa em todos os detalhes.
homem aprenda o seu dever e Desde que seremos julgados “segundo os livros", há rasão !
aprenda a agir com tôda dili para crer que um dêsses livros contenha nosso registro de filia- \
§ ção. A vantagem será nossa se ele estiver completo e acurado em \
gência no oficio para o qual H todos os detalhes. ■
fôr escolhido” (D. & C. 107:
99). §H||iMii||iiiiH||i''iiiiiiiii'i||i'HiiiiiiiiM||i'iiiiiiiiiiM||i'Mi|||||iiM||rnii|||iii'i|||Mi||||piiitiiiii'i||i'Hi||||iiH||i'ii|||||iii'i||i'ii!||||||i'i|iiM:
P R O G R A M A S D E R A D IO N O B R A S IL
★ SÃO PAULO ★ L O N D R IN A * B A U R U
Rádio Gazeta — Entre 16 e 17 Norte do Paraná — Rádio Clube Rádio Auri-Verde de Bauru —
Horas — Quintas-Feiras. dc Rolândia (930 Kc.) — Terças Entre 13,15 e 13,30 Horas — Ter
Feiras e Sábados às 11,15 Horas. ças-Feiras.
Fevereiro de 1959 49
Caro Rev. H illila Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos
( continuação da página 41) Dias. Agradeço a Deus pela posse dessa Ver
dade.
já que a Verdade, 0 Evangelho e a Salvação es- As outras igrejas não fazem idéia das bên
tavam em jogo, fui impelido a fazer 0 que fiz. çãos que estão perdendo. Elas têm somente par
Durante quatro meses estive em contacto tículas de Verdade em comparação com a que
com os mormons. Durante quatro meses tentei possui a Igreja de Jesus Cristo. Deus tem aben
expor a obra missionária luterana entre êles. çoado Sua Igreja restaurada como não o faz a
Falhei inteiramente em meu intento de provar nenhuma igreja sôbre a terra.
que estavam errados. Meus esforços missioná Oro para que o senhor procure diligente
rios ruiram por terra. Já não podia mais estar mente pela Verdade do Evangelho, e pela Igre
imune às orações respondidas. Por fim cientifi- ja que a possui. Oro igualmente para que o se
quei-me que essa fé era verdadeira. Não me tor nhor reze com fervor sôbre isso. H
nar em um dos Santos, seria trair a Deus que me
Um irmão em Cristo
criou. Fui batizado em 2 de agôsto e no dia 3
de mesmo mês fui confirmado membro de A David Suorsa
50 A LIAHON A
emmiseeneias M ISSÃO BRASILEIRA
aqui em visita
mo na terra; acreditai que Êle tem tôda a sabe ca oração de intercessão anterior à Sua cruci
doria, todo 0 poder, tanto nos céus como na ficação “e a vida eterna é esta: que conheçam
terra; acreditai que o homem não entende tô a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo,
das as coisas que o Senhor compreende. a quem enviaste” (João 17:3). ■
Fevereiro de 1959 51
num dos mais belos recantos do rio
Tibagi, onde 50 pessoas passaram um
dia maravilhoso, tendo na volta a
agradável surprêsa de ver o Presi
dente Asael T. Sorensen. À noite a
A . M . M . organizou um programa es
pecial com palestra pelo Prof. Reen-
villy sôbre o dia 15 de novembro; o
programa foi abrilhantado com sliow
e refrescos.
★ 7 de dezembro — Na noite dês-
Casa da Missão
se dia tivemos o grato privilégio de * 16 de novembro — Pela ma
★ 27 de dezembro — Enlace ma receber em nossa capela a figura sim nhã dêste dia foram batizadas as se
trimonial de Nilo Mendes com a se- pática do novo presidente da missão, guintes pessoas: Alice Augusta de
nhorita Maurícia Macedo, no templo William Grant Bangerter, que pro M ello; Maria Capelo; Clorinda Hen
de Los Angeles. feriu belas palavras. rique.
Ao novo presidente o ramo de
* 19 de dezembro — Elder Dean ★ 17 de novembro — Planejado
Campinas estende sinceros agradeci
F. W right contraiu, 110 templo de Salt por Elder Rasmussen, tivemos uma
mentos, e que Deus possa abençoá-
Lake, matrimônio com a Srta. Le- reunião dos novos batizados durante
-lo, juntamente com todos seus fam i
lend C. Burnham, ambos ex-missio- êste ano, na qual êles tiveram a opor
liares, são os nossos ardentes dese
nários da Missão Brasileira. tunidade de dar o seu valioso teste
jos.
Aos queridos irmãos desejamos munho. Cêrca de vinte pessoas foram
★ 8 de dezembro — Realizou-se
tôda a felicidade possível. batizadas êste ano, sendo isto confir
mais um pic-uic nesse dia, feriado lo mado pela fotografia abaixo. Nesse
cal, quando rumamos para um re mesmo dia foram confirmadas as três
canto aprazível denominado Sousas,
pessoas acima citadas.
Sousas, Sousas. A caravana contava
Cam pinas com um considerável número de pes ~k 29 de novembro — O novo
soas, dentre elas membros e amigos presidente do ramo, Elder Owens,
do ramo de Campinas. mostrou ser um ótimo cosinheiro 110
A figura que mais se destacou foi dia do bazar que as bondosas irmãs
Elder Smith, com apresentação de da Sociedade de Socorro promove
números de bambolê, que deixou to ram. Estava animadíssima esta festa
dos boquiabertos.
com seu show e comestíveis, tendo o
E por êste mês é só. seu lucro sido de cêrca de Cr$
2.500,00,
L ond rina
Eoremi l'incoleto
A 15 de novembro — A conferên
cia do Ramo iniciou com um pic-nic (continua na página seguinte)
52 A LfAHONA
P ôrto Alegre cordações vindouras. As crianças Parabéns a esta fiel colaboradora
brincaram, disseram suas poesias e do nosso Ramo e que Deus abençoe
★ 24 de outubro — Recebemos
cantamos nossos hinos prediletos. sua casa que se presta a tão difícil e
notícias de que nosso irmão, Rubens
Sentimos nesses momentos imensa fe agradável missão que é a de agregar
Daniel Cavalheiro, presentemente re
licidade. Passamos um belo dia em os pequenos para que êsses sejam
sidindo em Três Corações, Minas
companhia de quase todos os mem guiados espiritualmente.
Gerais, conquistou o 1.? lugar, no
bros, em número de 32 pessoas, com ★ 2 de novembro — Nêste dia,
Curso de Eengenharia Militar, re
exceção do nosso estimado Elder a Sociedade de Socorro apresentou
centemente realizado naquela ci
Groom, que foi chamado urgente seu programa especial que esteve
dade. Como prêmio recebeu, de
mente, para em outros lugares con ótimo.
oficiais norte-americanos, um be
tinuar com sua laboriosa missão de
lo relógio e foi, também, promovido Bons discursos, córo muito har
missionário. Ficamos mui entristeci
monioso e agradável de se ouvir. F i
dos, principalmente as crianças, por
camos muito emocionados quando
sua partida justamente no momento
•nossas irmãs tomam a direção, uni
que contávamos com a sua presença-
formizadas e sempre sorridentes, em
Alzira Ferreira Lima Nisgoski
prestando à capela aquêle aspecto tão
delicado e bonito que só o sexo fe
V ila M ariana minino pode transmitir.
★ 4 de outubro — Iniciou-se nes Os cursos de “Como confeitar bo
te dia um curso de “Corte e Costu los” e “Corte e costura” que eram da
ra”, orientado por nossa irmã Julieta dos aos sábados, foram transferidos
M. Arditto e outro de “Como confei- para as quintas-feiras, às duas ho
tar bolos”, pela nossa irmã Yolanda ras, dia em que funcionará também
Consiglio. A Sociedade de Socorros a Sociedade de Socorro.
do Ramo de Vila Mariana está, pois, ★ 8 de novembro — Reunião de
de parabéns, sabendo-se da necessida Liderança: Filme instrutivo e pala
de que têm as senhoras donas de casa vras eficientes pronunciadas pelo Pre
de aprender tais tarefas. Convidamos sidente Sorensen, fizeram reanimar
as irmãs que ainda não assistem a as forças dos líderes dêste Distrito.
essas proveitosas aulas, que nos hon Ainda neste mesmo dia, o Ramo
rem com a sua presença e tragam de Vila Mariana participou do “Road
Rubens Dau icl C avalheiro. Show” que precede tôda Conferên
também suas parentes e amigas. O
endereço é: Rua Dona Júlia, 113, sá cia do Distrito. Apresentou um qua
a sargento. Irmão Cavalheiro, que bados, às 4 horas da tarde. dro bem brasileiro, redigido à última
conta com apenas 18 anos, disse, a hora pelas jovens da A .M .M ., vis
~k O nosso modesto Ramo certa
respeito de sua merecida vitória: “Sc to que estava programada uma peça
mente é muito abençoado pelo Se
eu não conhecesse o maravilhoso Pla intitulada “O Violino Mágico". Ape
nhor. Temos tido a alegria de assis
no de Salvação, e não tivesse luta sar de poucos ensaios, o resultado foi
tir casamentos entre membros e vis
do, sempre cumprindo os mandamen compensador.
to novos S .U .D . serem batizados
tos do Senhor, nunca teria consegui ★ 9 de novembro — Neste dia
pelos próprios pais. . . Agora, depois
do essa honra. Muito agradecido es assistimos a 2 sessões interessantís
do nascimento da filhinha do Presi
tou a nosso Pai Celestial”. Ao es simas da conferência. Bons oradores
dente Leonel Abacherli, um novo
forçado irmão, nossos parabéns e vo nos transmitiram ensinamentos sôbre
membro está entre n ós: a primogê
tos de felicidade. o Evangelho e o côro do Ramo de
nita do nosso querido e talentoso 1-9
Conselheiro do Ramo, Walter Gue Vila Mariana esteve, como sempre,
P ôrto U nião des de Queiroz e de nossa irmã Isa
concorrendo com seu brilliõ, orien
★ 1.9 de novembro de 1958 - bel. A menina é conhecida pelo nome
tado pelo seu regente João E . Ke-
Tivemos um pic-nic em nosso R a menv, A capela estava repleta e nos
de Isabel Cristina e seu orgulhoso
mo que transcorreu na mais perfei sos irmãos de Santos, Santo André,
papai espera êle mesmo abençoá-la.
ta ordem e harmonia, dirigido e or Santo Amaro e Centro nos honraram
Parabéns ao casal Queiroz, e que o
ganizado por Elder Joseph Grant Senhor proteja sua amada criança. com sua presença.
Turner. Numa formosa manhã, com ★ 2 de outubro — Está funcio À noite, um espetáculo como pou
um lindo sol, tomamos um veículo e nando desde êsse dia, tôdas as quin cos foi exibido. Vimos, de um modo
seguimos cantando, com destino ao tas-feiras, às 17,30 horas, uma P ri fascinante, a apresentação da histó
lugar designado para o nosso pic-nic, mária, na casa da família Arditto. ria do Livro de Mormon. Quadro
em lugar excelente, recoberto de rel Temos a felicidade de contar com por quadro apresentado nos deixou
va e folhagem, junto de um regato de mais de 20 crianças, sendo apenas uma agradável e linda lembrança. A
água límpida, tudo belo aos nossos duas delas S .U .D ., filhos da profes encenação foi feita ao ar livre, en-
olhos. Tiramos muitas fotos para re sora, Irm ã Julieta Arditto. ( continua na página seguinte)
Fevereiro de 1959 53
tre árvores, num palco armado nos Esperamos que êste ramo progri Corrêa (filho) ; Benedita Angélica
fundos do terreno da capela de Vila da sempre mais e que possa haver Franco Sotto Maior; Moacyr Sotto
Mariana. Ótima idéia tiveram Elder sempre mais freqüências. Maior. São Paulo - Centro — He-
White e Darcy Finatti, aos quais ca ★4 de dezembro — A Sociedade ráclito Fernandes de Barros; Thco-
bem os méritos de tal apresentação. de Socorro deu um bazar, com uma doro Gomes da Cunha; Cecília M i
Somente uma nota triste nos dei apresentação de danças, cantos, jun ras Lopes; Maria Miras Lopes; Luís
xou tal conferência. A última visita tamente com um banquete. Tudo foi Antônio Felix V illanova; Maria da
do Presidente Sorensen e sua famí muito bom e tivemos a felicidade de Glória Arantes; Maria de Lotirdes
lia, tiue nos deixarão, rumo aos E E . ter conosco o Presidente Bangerter. Carvalho Felix Villanova; Nazir
U U . Desejamos uma boa viagem ao ★ 20 de dezembro — Tivemos Arantes; Severino Pedro da Silva;
nosso guia dêstes últimos anos e que um batismo em Hawai, de manhã às Rafael Felix Villanova; Leonicy
o Senhor abençoe esta família tão sete horas, e mais tarde, já no. ramo, Lourenço; Nivaldo Bentim; Diva
querida de todos os santos brasilei a confirmação. O batismo e a confir Ferreira; Maria Helena Borges;
ros. mação foram feitos respectivamente Iracy Gentili; Franco Incaldano Gen-
Durválda Abacherli pelos Élderes Sorenson e Anderson. t ili; Rita Antunes Rennô; Flavio
★ 20 de dezembro — O ramo de André; Francisca Jordelina de Sousa
Santo A m aro Santo Amaro festejou na noite dês- Louzada; Luísa Alfonso Rezende;
se dia a festa de Natal. Havia mui Sônia Maria Lopes; Gregória San-
★ O nosso ramo vem progredin
tas crianças, muitas brincadeiras e chez Lopes; Ariovaldo Lopes; Gre
do cada vez mais. As freqüências nas
para a alegria geral de todos, a che gória Sanchez Lopes; Therezina Ja-
escolas dominicais, reuniões sacra
gada do Papai Noel com muitos brin cob Anate; Angelo Lopes; Carmen
mentais e A .M .M . têm sido boas.
quedos. Demedeiros Brogiolo.
Os Élderes trabalham incansàvel-
D IS T R IT O D E C A M P IN A S -
mente, não somente batendo de por B A T IS M O S
Campinas — Adalgisa Coelho V alim ;
ta em porta, como também ajudan
Lindamir Franca Fuck Garcia Sou
do os membros. l . 9 de janeiro a 25 sa ; João Garcia Sousa; W ilm a R o
Durante um mês a A .M .M . fez de setembro de 1958 drigues ; Marilene M am oni; Cleide
os ensaios da peça que deveria ser
D IS T R IT O D E B A U R U - Ara- Cerqueira Franco; W ilm a Fanny
realizada no “Road show” de 8 de
çatuba — Sônia Carvalho de Luce- H offm ann; Manoel Alfonso Salga
novembro 110 Teatro Paulo Eiro em
na; Maria Carvalho de Lucena; Nei do ; Bernardete Lucila Bertho; M a
Sto. Am aro.
Carvalho de Lucena; Selma Carva ria José Cordeiro Borges. Piracicaba
* 8 de novembro — Tivemos o
lho de Lucena. Londrina — Joaquim — Eraldo Soares.
famoso “Road show” no qual partici
Petrolli; Enely de Freitas Silva; D IS T R IT O D E C U R IT IB A -
param os ramos do Distrito de São
Pedrina de Freitas Silva; Esther de Curitiba — Avandir Santos Lazarot-
Paulo. O título da peça apresentada
Castro Terra Vincoleto; Maria Ro to; Esteia Maria Nascimento; Em i
pelo ramo de Sto. Amaro foi “Ro
drigues da Silva; Eorcmí Vincoleto; ti» Cilusniak Cordeiro; Ester Clara
meu e Julieta” comédia da autoria de
Manoel da Silva; Ide Rodrigues da Nascimento; Maria José Nascimen
um oficial da A .M .M . : Mareia Mu-
Silva; Emery de Freitas Silva; Clei- to; Olga da Silva Nascimento; Jai
niz Pontes-
de Rodrigues da Silva; Iara Maria ro Nascimento; Hilário Moratelli;
16 de novembro — Elder Schne-
Iria Pagano Silveira Petry; Luís Zinder Nascimento L in s; Zainor Le-
bly deu, pela primeira vez, uma aula
Domingues de Menezes; Floriano voratto Lins; Mathilde Levoratto
em alemão durante a Escola Domi Lins; Nerino Caruso; Malvina Mel
Vieira Franco; Celina Pereira de
nical.
Araújo; Lourdes Corrêa Henrique. lo Leão; Julieta Rodrigues Almeira
* 22 de novembro — De manhã Moratelli; Nair Lantman Cordeiro;
M A R IL IA — Jurema de Moura.
cedo, cinco ótimas pessoas entraram
D IS T R IT O DE C A P IT A L - Mari Neia Cordeiro; Augusto Doin
nas águas do batismo, na represa de
Penlui — Amélia Fenechi F io ri; M a Cordeiro; Rosi Cléia Cordeiro; De
Jnterlagos. Foram estas as pessoas: miurgo Lauro Cordeiro; Lourival
ria Amélia Nogueira Carlucci; Jor
Sr. Jardim, a boa família de Snr.
ge Arantes; Euclydes Silva; Hor- Cordeiro; Jandira Cordeiro; Olavo
Waldemar, Sra. Angelina e os fi
tência Gonsalves Castanheiro Silva; de Sousa; Uirassu Benedicto Almei
lhos, Regina e Waldemar Júnior R i Santana — Nadir S aík i; Luísa Saí- da Prado Couto; Helena Hoinacko
beiro. Foram todos batizados pelos k i ; Zeneide Penna; Lasara Franco Rosetti; Jandira Travisani Weigert
Élderes Sorenson e Anderson. Avcnia; Olívio Midões; Cassiano Cordeiro; João José Cordeiro (ne
★ 22 de novembro — Às 20 horas Corrêa; Guaraci Soares Corrêa; to) ; Rafael José Cordeiro; Abel
tivemos uma grande festa, com lan Beatriz Soares Corrêa; Valderez José Cordeiro; Paulo José Cordeiro;
che e leilão, realizado pela A .M .M ., Lista; Vera Záhler Vieira; Suely Zel- Aôr José Cordeiro; Aramor Verjus
e a qual compareceram 70 pessoas. ler Vieira; Lauralice Toquetto; Eli- Cordeiro; José Alfredo Cordeiro.
Tudo saiu muito bem, o lucro da fes zabeth Zeller Vieira; Sílvio Agripi- Ordem — Lydia Weigert; Francisco
ta foi bastante alto, sendo que será 110 Fantagussi Moito; Antônio de Konopka; Leonilda Hartmann Ko-
usado para o fundo da construção da Sousa Carneiro; Maria Gonçalves de nopka; Elizabete Konopka; Carlos
Capela. Sousa Carneiro; Cassiano Soares (co n clu i na página seguinte)
54 A LIAHONA
José Konopka; Carmen Moscardi Yone Paiva Guarany Salles; Gilber vo Simenes; Irene Levy Fisher.
Lamour; Horária Nunes de Azeve to Guarany; Oscarina Ayres de O li Santos — Vladimir Cazelatto; Vivia
do; Waldyr Guilherme Ehlke; Vera veira Paiva Guarany; Letícia Frei ne Cazelatto; Aurora da Costa Ca
Elizabeth Mourão; Amiradir Brus- janes M edina; Ilza de Azevedo R i zelatto; Virgílio Cazelatto; Marlene
tolin; João Batista de Azevedo; João beiro. dos Santos Oliveira; Adalgisa Gas
Luís Mourão; Nelly Pedroso; Esther par Billoti. Vila Mariana — Sebas
D IS T R IT O D E P Ô R T O A L E
Schrank ; Eliana Schrank Pereira ; tião Leal da Silva; Izabel Melo de
G R E - Pôrto Alegre — Alda M ar
Rosângela Schrank Pereira; Lazara Queiroz; Aparecida Schmith Ferro;
ques da Silva R osa; Iracino Mesqui
Martins Guides; Maria da Glória Tereza Cersocimo Belmonte Garcia;
ta dos Santos R osa; Lila Kowalc-
Millcr Mattos; Joana Wadowski Pe Anua Garcia Pirillo ; Anette Pirillo ;
zyk. República — Hélia Valli Pin
droso; Francisco Antunes Guides José Maria Ferro; Eunice Terczinha
to; Setsuko H irata; Maria Irma Ou-
(ne‘o ) ; Nair Cordeiro de Oliveira; Ferro; Elvira Rocha; Marina Vieira
rique de Sousa.
Neusa Nadalini; Diva Pereira Lima Colombini; Renaldo Colombini; Cé
Athayde; Otília Chyla M ourão; Ar- D IS T R IT O D E R IO C L A R O - sar Augusto A rdito; Maria Cecília
thur José Gogosz; Milton Pedroso; Aritraquara — Paulo Alfredo Padi- Ferro; Milton Francisco Aparecido;
Cláudio José Ananias; Josefina Serur lh a ; Antônia Coletti Padilha; D al Clcvde Antônio Consiglio. H
Ananias; Pacon Rodrigues; Deolin- ton de Souza C ru z; Aríete Mene-
da Rodrigues; Álvaro Paz de Olivei ghette; Ida Dalan. Ribeirão Preto — Sua D úvida
ra'; Terezina Carmen de Oliveira. Eunyce Zanotto Aram buru; Adelina
Ponta Grossa — Álvaro K aule; Síl ( continuação da página 33)
Contini P arra; Roman Consiglieri
vio Cirino ; Marta Muller Fleckhaus ; Aram buru; Bárbara da Silva R osa; “E transportou-me, no Espírito,
Catarina Meta Breitkopf; Fernando Antônio Carlos Miranda; Miguel até a uma grande e elevada monta
Fleckhaus; Maria Suzan Schneider ; Nakamura; José Peres Gonçalves nha, c mostrou-me a santa cidade, Je
Plínio Anunciato Pereira; Ema Sch- (filh o ); Antônio Meneguim (ju rusalém, descendo do céu, da parte
ncider; Lindamir Monçalves; Valdir nior) ; Aparecida Miguel Angelo Me de Deus.
Scheneider Pereira; Mercedes Alves neguim ; Beatriz Apparecida Baldoc-
M aia; Leopoldo Alves M a ia ; Maria “A qual tem a glória de Deus.
chi. Rio Claro — João Antônio Rag-
Dolores M aia; Carlos Alberto Qucn- O seu fulgor era semelhante a uma
ghiante; Gerdi Pacheco Pereira.
tin ; Raul Pimentel. pedra preciosíssima, como pedra de
D IS T R IT O D E R IO D E J A jaspe cristalina” (Versos 2, 3, 9, 10
D IS T R IT O D E J O I N V IL E - N E IR O - Ipanema — Minerva Si- e 11).
Ipoméia — Evaldo Bulov; Georgina natti; Alice Brehhaupt Frôede ; Edi-
Blind. Joinvile — Gina Filicítas M ul Em Doutrina c Convênios, seção
méa Dutra; Marina Dutra Machado-
ler; José Maria Antônio Gomes; 109, versículos 73 e 74, achamos o
Niterói — Evanice Guimarães Cas-
Gladis Guedes da Silva; Adelaide teríki; Maiza Guimarães Castecki; seguinte:
Eichholz; Levita Gomes; Ivanilde Marcelino Castecki; Maria de L “Que a Tua igreja saia do deser
Koch. Pôrto União — Antônio Cân Guimarães Castecíci; Leovigildo A l to da escuridão, e brilhe linda como
dido; Margarethe Helene Donibro- berto da Costa; Maria Izaura Bra a lua, clara como o sol, e terrível co
wski Frohn; Otília Frohn; Elias L i gança Lopes; Eneida Mello Thomas; mo um exército com estandartes.
nhares Alves; Jalina Aires do Coto; Alda Bragança Lopes; Maria da
“E se adorne como a noiva, para
Ivone Pacheco dos Santos; Brasil Glória Soares Bragança; Maria da
Bayer Alves; Maria Magdalena Ko- aquêle dia em que desvendarás os
Glória Bragança Esteves; Aurora
peske Torrens; Alexandre Carlos Bragança Lopes; Paulo dos Santos céus, e farás com que as montanhas
Fronk; Casimira Danuta Bieszczad Barros. Tijuca — Ivaneide Rodrigues se abaixem cm Tua presença e os va
Fronk; Alexandre Fronk; Regina da Silva; Ivan Rodrigues da Silva; les se exaltem, e os lugares aciden
Maria Fronk; Marília Nely Fronk; Adelaide Paiva Brandão Pacheco; tados se tornem planos; para que a
Ciei Thcrezinha Pacheco dos Santos; Adélia Soares Reis; Maria Magda Tua glória encha a terra”.
Ivo Pacheco dos Santos; Vlademiro lena Paiva Pacheco V ianna; Aydil
A visão de João e a revelação da
Meskau; Maria José Pacheco dos Barbosa Fontes; Zenaide Bonfim Gi-
da a Joseph Smith referem-se ambas
Santos. nelli; Marcus P a c h e c o R i 11 e r
ao mesmo evento, à segunda vinda
Vianna.
D IS T R IT O D E J UI Z D E F O R A de nosso Senhor cm Seu poder e
- Belo Horizonte — Sila Guimarães; D IS T R IT O D E SA O P A U L O glória, para receber a Sua Igreja ou
Sílvia Mendes; Mécia Mendes. Juiz - Santo Amaro — Taddeo W inkler; reino, sendo a capital do mesmo a
de fo ra — Zélia Gomes de Vascon- Paulo Von Zschock; Simone Lilia Nova Jerusalém, não havendo dife
ccllos; José Júlio da Rocha; Me- ne Von Zschock; Bruno Vasell I I I ; rença no significado, quer seja feita
dardo R icci; Edna Romano Duarte. n i; Tamara G hirni; Célia Regina Ri- referência à Igreja ou à Nova Jeru
Petrôpolis — Ylm a Paiva Guarany vera. Santo André — Carlos Fran salém, pois os justos terão nela he
Salles; José Em m el; Maria da Gló cisco Montanhini; Iria de Jesus Fer rança. Portanto, a noiva do Cordei
ria Freijanes Medina; Yara Guima reira Montanhini; José Daniel Mon ro é a organização dos justos que
rães Alves; Ella Boller Em mel; tanhini; Edia Tonou Simenes; Ola têm herança na cidade sagrada. B
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V ista A é r e a de uma Parte da C i d a d e