Treinamento Nova NR1
Treinamento Nova NR1
Treinamento Nova NR1
SAÚDE OCUPACIONAL -
NOVA NR 01
&
“DISPOSIÇÕES GERAIS E
GERENCIAMENTO DE RISCOS
OCUPACIONAIS - GRO”
AGENDA do TREINAMENTO
• Sistemas de gestão de SST (SGSST);
• Norma ISO 45001:2018;
• Prazos NR 01 e outras NR;
• Objetivo da NR 01;
• GRO é o coração da NR 01;
• PDCA no GRO;
• GRO, PGR e NR 01;
• Nova NR 01 - Os desafios do PGR;
• PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos
• Inventário de riscos – Matriz – prática;
• Preparação para emergências;
• Relação com a NR 03 – Embargo e interdição;
• Disposições gerais do PGR, documentação e treinamento
O QUE É UM SISTEMA DE GESTÃO?
4
SGSST
Sistemas de Gestão
Porém existem
fatores/variáveis
que podem impedir
o atingimento destes
resultados. São os
RISCOS
6
Risco - ISO 31000:2018 (3.1) = efeito da incerteza nos
objetivos
7
ISO 31000:2018 – GESTÃO DE RISCOS
8
SISTEMAS DE GESTÃO
9
BENEFÍCIOS DE UM SGSST
12
CAPÍTILOS DE NORMAS ISO DE SISTEMAS DE GESTÃO
1 - Escopo
2 - Referências Normativas
3 - Termos e Definições (definições comuns)
4 - Contexto da Organização
5 - Liderança
6 - Planejamento
7 - Suporte
8 - Operação
9 - Avaliação do Desempenho
10 -Melhoria
13
ESCOPO DA NORMA ISO 45001:2018
14
Este documento ajuda uma organização a alcançar os resultados pretendidos do
seu sistema de gestão de SST.
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INFORMAÇÕES GERAIS DA ISO 45001
• Esta norma se destina a ser aplicável a qualquer organização,
independentemente do seu tamanho, tipo e atividades.
• Se aplica aos riscos de SSO sob controle da organização, considerando fatores
como o contexto em que a organização opera e as necessidades e expectativas
dos trabalhadores e partes interessadas.
• Esta norma não prescreve critérios específicos para o desempenho de SSO,
nem é prescritiva sobre o projeto de um sistema de gestão de SSO.
• Esta norma possibilita a uma organização, através do seu sistema de gestão da
SSO, integrar outros aspectos de saúde e segurança, como o bem-estar do
trabalhador.
• Esta Norma não trata questões como a segurança dos produtos, danos à
propriedade ou impactos ambientais, além dos riscos que proporciona aos
trabalhadores e outras partes interessadas relevantes.
16
ALGUNS CONCEITOS DA ISO 45001:2018
17
ALGUNS CONCEITOS DA ISO 45001:2018
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ALGUNS CONCEITOS DA ISO 45001:2018
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MATERIAL DE APOIO À ISO 45001
PIRÂMIDE FRANK BIRD – FOCO NA PREVENÇÃO
20
PIRÂMIDE FRANK BIRD
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MODELO CAUSAL DE PERDAS
SENTIDO DA INVESTIGAÇÃO SINTOMAS
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REQUISITOS DA NORMA
4 CONTEXTO DA ORGANIZAÇÃO
23
4.1 Entendendo a organização e seu contexto
A organização deve determinar questões externas e internas que sejam relevantes para o
seu propósito e que afetem sua capacidade de alcançar o(s) resultado(s) pretendido(s)
do seu sistema de gestão de SST.
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4.3 Determinando o escopo do sistema de gestão de SSO
A organização deve determinar os limites e a aplicabilidade do sistema de gestão de SSO
para estabelecer o seu escopo.
Ao determinar esse escopo, a organização deve considerar:
a) as questões externas e internas referidas em 4.1;
b) considerar os requisitos referidos em 4.2;
c) ter em conta as atividades relacionadas com o trabalho;
Uma vez que o escopo é definido, o sistema de gestão da SSO deve incluir atividades,
produtos e serviços dentro do controle ou influência da organização que podem afetar o
desempenho de SSO da organização.
O escopo deve estar disponível como informação documentada.
25
4.4 Sistema de gestão de SSO
A organização deve estabelecer, implementar, manter e melhorar continuamente um sistema de
gestão da SSO, incluindo os processos necessários e suas interações, de acordo com os
requisitos desta Norma.
Controle de Documentos;
Controle de Registros;
Planejamento Estratégico;
Política de SST;
Objetivos, metas e;
indicadores;
Descrição das atividades
Identificação de Perigos;
Avaliação de riscos;
Tomada de ações;
Avaliação de eficácia;
Controle de atendimento à
legislação;
etc;
26
5 LIDERANÇA
27
5.1 Liderança e comprometimento
A alta direção deve demonstrar liderança e compromisso de SSO no que diz
respeito ao sistema de gestão da SSO por:
28
DEVE:
• estar disponível como informação
documentada;
• ser comunicada dentro da organização;
• estar disponível para as partes interessadas,
como apropriado;
5.2 Política de SST • ser relevante e apropriada.
A alta direção deve estabelecer, implementar e manter uma política de SSO que:
a) inclui um compromisso de SST de fornecer condições de trabalho seguras e saudáveis
para a prevenção de lesões relacionadas ao trabalho e problemas de saúde e, que
sejam apropriadas para a finalidade, o tamanho e contexto da organização, e para a
natureza especifica natureza dos riscos e oportunidades de sua SST.
b) fornece uma estrutura para definição dos objetivos de SST;
c) inclui um compromisso de SST de satisfazer os requisitos legais aplicáveis e outros
requisitos;
d) inclui um compromisso para eliminar perigos e reduzir riscos de SST (consulte 8.1.2);
e) inclui um compromisso de melhoria contínua do sistema de gestão da SST;
f) inclui um compromisso de consulta e participação dos trabalhadores, e, quando
existirem, representantes dos trabalhadores.
29
5.3 Papéis, responsabilidades e autoridades organizacionais
A alta administração deve garantir que as responsabilidades e autoridades para
os papéis relevantes dentro do sistema de gestão de SST sejam designadas e
comunicadas em todos os níveis dentro da organização e mantidas como
informação documentada.
30
5.4 CONSULTA E PARTICIPAÇÃO DOS TRABALHADORES
A organização deve estabelecer, implementar e manter processo(s) para consulta
e participação dos trabalhadores em todos os níveis e funções, e quando
existirem, representantes dos trabalhadores, no desenvolvimento, planejamento,
implementação, avaliação e ações para melhoria do SGSSO.
A organização deve:
31
d) Enfatizar a consulta a trabalhadores não gerenciais nos seguintes pontos:
32
e) Dar ênfase adicional para participação dos trabalhadores não gerenciais como
a seguir:
33
OBS 3: O objetivo de enfatizar a consulta e a participação de trabalhadores não
gerenciais é incluir pessoas que executam as atividades de trabalho, mas não
precisa excluir, por exemplo, os gerentes que são afetados por atividades de
trabalho ou outros fatores na organização.
OBS 4: É sabido que fornecer aos trabalhadores treinamento sem custo e durante
o horário de trabalho, quando possível, pode eliminar barreiras significativas à
participação deles.
34
6 PLANEJAMENTO
35
6.1 Ações para abordar riscos e oportunidades
6.1.1 Generalidades
Ao planejar o SGSST, a organização deve considerar:
• as questões referidas em 4.1 (contexto),
• os requisitos referidos no 4.2 (partes interessadas) e,
• 4.3 (o escopo do sistema de gestão da SST),
e determinar os riscos e oportunidades que precisam ser abordadas
para:
a) assegurar que o SGSST pode alcançar seu resultado pretendido(s);
b) prevenir, ou reduzir, efeitos indesejáveis;
c) alcançar a melhoria continua.
DD
36
Ao determinar os riscos e as oportunidades do SGSST e seus resultados
pretendidos que precisam ser abordados, a organização deve levar em conta:
— os perigos (veja 6.1.2.1);
— os riscos de SST e outros riscos (veja 6.1.2.2);
— as oportunidades de SST e outras oportunidades (veja 6.1.2.3);
— os requisitos legais e outros requisitos (veja 6.1.3). DD
37
A organização deve manter a informação documentada sobre:
— riscos e oportunidades;
— o(s) processo(s) e as ações necessários para determinar e abordar seus
riscos e oportunidades (veja 6.1.2 a 6.1.4) na medida necessária para ter
confiança em que eles sejam realizados conforme planejado.
38
6.1.2 Identificação de perigos e avaliação de riscos e oportunidades
6.1.2.1 Identificação de perigos
A organização deve estabelecer, implementar e manter um processo para a
identificação de perigos de forma contínua e proativa. O processo deve ter em
conta, mas não se limitar à:
a) como o trabalho é organizado, fatores sociais (incluindo carga de trabalho,
horas de trabalho, vitimização, assédio e bullying), liderança e cultura da
organização;
b) atividades e situações rotineiras e não rotineiras, incluindo os perigos
decorrentes de:
1. infraestrutura, equipamentos, materiais, substâncias e condições físicas
do local de trabalho;
2. design de produtos e serviços, pesquisa, desenvolvimento, testes,
produção, montagem, construção, prestação de serviços, manutenção e
descarte;
3. fatores humanos;
4. como o trabalho é realizado;
39
c) incidentes relevantes, internos ou externos da organização, incluindo
emergências, e suas causas;
40
f) outras questões, incluindo a consideração de:
41
6.1.2.2 Avaliação de riscos de SSO e outros riscos para o sistema de gestão
de SSO
A organização deve estabelecer, implementar e manter processo(s) para:
42
6.1.2.3 Avaliação de oportunidades de SST e outras oportunidades para o
sistema de gestão de SST
A organização deve estabelecer, implementar e manter processo(s) para avaliar:
43
6.1.3 Determinação dos requisitos legais e outros requisitos
A organização deve estabelecer, implementar e manter processo(s) para:
44
6.1.4 Planejamento de ações
b) como:
1) integrar e implementar as ações em seus processos do sistema de gestão
de SST ou em outros processos de negócio;
2) avaliar a eficácia dessas ações.
45
6.2 Objetivos de SST e planejamento para alcançá-los
6.2.1 Objetivos de SST
46
6.2.2 Planejamento para alcançar os objetivos de SST
Ao planejar como alcançar seus objetivos de SST, a organização deve determinar:
a) o que será feito;
b) quais recursos são necessários;
c) quem será responsável;
d) quando será concluída;
e) como os resultados serão avaliados, incluindo indicadores de monitoramento;
f) como as ações para alcançar objetivos de SST serão integradas nos
processos de negócios da organização.
A organização deve manter e reter informações documentadas sobre os objetivos
e planos para alcançá-los.
47
7 APOIO
7.1 Recursos
A organização deve determinar e prover os recursos necessários para o
estabelecimento, implementação, manutenção e melhoria contínua do
sistema de gestão da SST.
48
7.2 Competência
A organização deve:
a) determinar as competências necessárias dos trabalhadores que afetam ou podem afetar
seu desempenho de SST;
b) assegurar que esses trabalhadores sejam competentes (incluindo a capacidade de
identificar perigos) com base em educação apropriada, treinamento ou experiência;
c) onde aplicável, tomar ações para adquirir e manter as competências necessárias, e
avaliar a eficácia das ações tomadas;
d) reter a informação documentada apropriada como evidência de competência.
OBSERVAÇÃO É possível que as ações aplicáveis incluam, por exemplo, o fornecimento de
treinamento, mentoria ou redesignação de pessoas atualmente empregadas ou a
contratação de pessoas competentes.
49
7.3 Conscientização
Trabalhadores devem estar conscientes da:
a) política de SSO e objetivos de SST;
b) suas contribuições para a eficácia do sistema de gestão da SST, incluindo os
benefícios da melhoria do desempenho de SST;
c) as implicações e potenciais consequências de não conformidade com os
requisitos do sistema de gestão da SST;
d) incidentes e resultados de investigações que são relevantes para eles;
e) perigos, riscos de SST e ações determinadas que são relevantes para eles;
f) da capacidade de se afastarem de situações de trabalho que considerem
apresentar um perigo iminente e grave à sua vida ou saúde, bem como das
medidas para protegê-los contra consequências indevidas ao fazê-lo.
50
7.4 Comunicação
7.4.1 Generalidades
A organização deve estabelecer, implementar e manter um processo necessário
para comunicações internas e externas relevantes para o sistema de gestão de
SST, incluindo a determinação:
a) sobre o que será comunicado;
b) quando comunicar;
c) com quem se comunicar:
1) internamente entre os vários níveis e funções da organização;
2) entre contratados e visitantes do local de trabalho;
3) entre outras partes interessadas;
d) como comunicar.
51
A organização deve levar em conta aspectos de diversidade (por exemplo gênero,
língua, cultura, alfabetização, incapacidade) quando considerar suas
necessidades de comunicação.
A organização deve assegurar que os pontos de vista das partes interessadas
sejam considerados no estabelecimento se seus processos de comunicação.
Quando estabelecer seus processos de comunicação, a organização deve:
Levar em conta seus requisitos legais e outros requisitos;
Assegurar que a informação de SST a ser comunicadas seja consistente com a
informação gerada dentro do sistema de gestão de SST, e seja confiável.
A organização deve responder as comunicações relevantes do seu sistema de
gestão de SST.
A organização deve reter informação documentada como evidência de sua
comunicação, como apropriado.
52
7.4.2 Comunicação interna
A organização deve:
a) internamente comunicar informação relevante para o sistema de gestão de
SSO entre os vários níveis e funções da organização, incluindo mudanças
para o sistema de gestão de SST, como apropriado;
b) assegurar que seus processos de comunicação permitam os trabalhadores a
contribuírem para a melhoria contínua.
53
7.5 Informação documentada
7.5.1 Generalidades
O sistema de gestão da SSO da organização deve incluir:
a) informações documentadas exigidas por esta norma;
b) informações documentadas determinados pela organização como sendo
necessárias para a eficácia do sistema de gestão de SSO.
OBSERVAÇÃO É possível que a extensão da informação documentada para um
sistema de gestão de SST seja diferente de uma organização para outra devido
aos seguintes:
• tamanho da organização e do seu tipo de atividades, processos, produtos e
serviços;
da necessidade de demonstrar o cumprimento de requisitos legais e outros
requisitos;
complexidade dos processos e suas interações;
competência dos trabalhadores.
54
7.5.2 Criando e atualizando
Quando criar e atualizar informação documentada a organização deve assegurar
apropriada:
a) identificação e descrição (por exemplo um título, data, autor ou número de
referência);
b) formato (por exemplo idioma, versão do software, gráficos) e mídia (por
exemplo em papel, eletrônico);
c) a revisão e aprovação quanto à adequabilidade e adequação.
55
7.5.3 Controle de informação documentada
A informação documentada requerida pelo sistema de gestão da SST e por esta
norma deve ser controlada para assegurar:
a) estar disponível e apropriada para o uso, onde e quando for necessária;
b) estar adequadamente protegida (por exemplo de perda de confidencialidade,
uso indevido ou perda de integridade).
Para o controle de informação documentada, a organização deve abordar as
seguintes atividades, quando aplicável:
distribuição, acesso, recuperação e utilização;
armazenamento e preservação, incluindo a preservação da legibilidade;
controle de mudanças (por exemplo controle de versão);
retenção e descarte.
56
A informação documentada de origem externa que a organização determinar que
é necessária para o planejamento e a operação do sistema de gestão de SST
deve ser identificada, conforme apropriado, e controlada.
57
8 OPERAÇÃO
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8.1 Planejamento e controle operacional
8.1.1 Generalidades
A organização deve planejar, implementar, controlar e manter os processos
necessários para atender aos requisitos do sistema de gestão de SST e para
implementar as ações determinadas na Cláusula 6 ao:
a) estabelecer critérios para os processos;
b) implementar controle dos processos de acordo com os critérios;
c) manter e reter informação documentada na medida necessária para ter
confiança de que os processos foram executados conforme planejado;
d) adaptar o trabalho aos trabalhadores.
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8.1.2 Eliminação de perigos e redução de riscos de SST
A organização deve estabelecer, implementar e manter um processo para a
eliminação de perigos e redução de riscos de SSO usando a seguinte hierarquia
de controles:
a) eliminar o perigo;
b) substituir com processos, operações, materiais ou equipamentos menos
perigosos;
c) utilizar controles de engenharia e reorganização de trabalho;
d) utilizar controles administrativos, incluindo treinamento;
e) utilizar equipamento de proteção individual adequado.
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8.1.3 Gerenciamento de mudanças
A organização deve estabelecer um processo para a implementação e controle
das mudanças planejadas temporárias ou permanentes que impactam o
desempenho de SST, incluindo:
a) novos produtos, serviços e processos ou mudanças em produtos, serviços e
processos existentes incluindo:
localização dos locais de trabalho e arredores;
organização do trabalho;
condições de trabalho;
equipamentos;
força de trabalho;
b) mudanças nos requisitos legais e outros requisitos;
c) mudanças no conhecimento ou informação sobre os perigos e riscos para a
SST;
d) evolução do conhecimento e da tecnologia.
A organização deve revisar as consequências das mudanças involuntárias, tomar
medidas para minimizar quaisquer efeitos adversos, se necessário.
OBSERVAÇÃO: É possível que as mudanças resultem em riscos e
oportunidades.
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8.1.4 Aquisição
8.1.4.1 Generalidades
A organização deve estabelecer, implementar e manter um processo de
aquisição de produtos e serviços a fim de assegurar sua conformidade com seu
sistema de gestão de SST.
8.1.4.2 Contratados
A organização deve coordenar seu processo de aquisição com os contratados, a
fim de identificar perigos e avaliar e controlar riscos de SST à partir:
a) das atividades e operações das empresas contratadas que impactam na
organização;
b) das atividades e operações da organização que impactam nos trabalhadores
contratados;
c) das atividades e operações das empresas contratadas que impactam nas
outras partes interessadas no local de trabalho
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A organização deve garantir que os requisitos do seu sistema de gestão de SST
sejam cumpridos pelos contratados e seus trabalhadores. O(s) processo(s) de
aquisição da organização deve(m) definir e aplicar critérios de saúde e segurança
no trabalho à seleção dos contratados.
OBSERVAÇÃO: Possivelmente será útil incluir os critérios de saúde e segurança
no trabalho para seleção de contratados nos documentos contratuais.
8.1.4.3 Terceirização
A organização deve assegurar que as funções e processos terceirizados sejam
controlados. A organização deve assegurar que os arranjos de terceirização são
consistentes com os requisitos legais e outros requisitos e com o alcance das
saídas pretendidas do sistema de gestão de SST. O tipo e grau do controle a ser
aplicado nestas funções e processos devem ser definidos dentro do sistema de
gestão de SST.
63
8.2 Preparação e resposta para emergências
A organização deve estabelecer, implementar e manter um processo necessário
para preparar e responder a situações potenciais de emergência, como identificado
em 6.1.2.1, incluindo:
a) o estabelecimento de uma resposta planejada para situações de emergência,
incluindo primeiros socorros;
b) a provisão de treinamento para as respostas planejadas;
c) testes e exercícios periódicos da capacidade de resposta planejada;
d) a avaliação de desempenho e, quando necessário, a revisão do plano de
resposta, após testes e exercícios realizados e, em particular, após situações
de ocorrências emergenciais;
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e) a comunicação e transmissão de informações relevantes para todos os
trabalhadores em seus deveres e responsabilidades;
f) a comunicação de informações relevantes aos contratados, visitantes, serviços
de resposta de emergência, autoridades governamentais e, como apropriado, a
comunidade local;
g) levar em conta as necessidades e capacidades de todas as partes
interessadas relevantes e assegurar o seu envolvimento, como apropriado, no
desenvolvimento do plano de resposta.
A organização deve manter e reter informações documentadas sobre o processo
e sobre os planos para responder a potenciais situações de emergência.
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9 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
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9.1 Monitoramento, medição, análise e avaliação de desempenho
9.1.1 Generalidades
A organização deve estabelecer, implementar e manter um processo para
monitorar, medir, analisar e avaliar o desempenho.
A organização deve determinar:
a) o que precisa ser monitorado e medido, incluindo:
1) a extensão no qual os requisitos legais e outros requisitos são atendidos;
2) suas atividades e operações relacionadas com perigos, riscos e
oportunidades identificadas;
3) progresso em direção a realização dos objetivos de SST;
4) eficácia dos controles operacionais e outros controles;
b) os métodos de monitoramento, medição, análise e avaliação de desempenho,
conforme aplicável, para assegurar resultados válidos;
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c) o critério contra o qual a organização avaliará seu desempenho de SST;
d) quando o monitoramento e medição serão ser efetuados;
e) quando os resultados de monitoramento e medição devem ser analisados,
avaliados e comunicados.
A organização deve avaliar o desempenho de SST e determinar a eficácia do
sistema de gestão da SST.
A organização deve assegurar que os equipamentos de monitoramento e medição
sejam calibrados ou verificados como aplicado, e são usados e mantidos como
apropriado.
A organização deve reter a informação documentada apropriada:
como evidencia de resultados de monitoramento, medição, análise e avaliação
de desempenho;
sobre a manutenção, calibração ou verificação de equipamentos de medição.
68
9.1.2 Avaliação de conformidade
A organização deve estabelecer, implementar e manter um processo para
avaliação de conformidade para os requisitos legais e outros requisitos (6.1.3).
A organização deve:
a) determinar a frequência e o método da avaliação da conformidade;
b) avaliar a conformidade e tomar ações se necessário (10.2);
c) manter o conhecimento e a compreensão de seu status de conformidade
com os requisitos legais e outros requisitos;
d) reter a informação documentada do resultado de avaliação de
conformidade.
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9.2 Auditoria interna
9.2.1 Generalidades
A organização deve conduzir auditorias internas em intervalos planejados para
fornecer informações sobre o sistema de gestão da SST:
a) está conforme com:
1) os próprios requisitos da organização para seu sistema de gestão de
SST, incluindo a política de SST e os objetivos de SST;
2) os requisitos desta norma;
b) está implementado e mantido eficazmente.
70
9.2.2 Programa de auditoria interna
A organização deve:
a) planejar, estabelecer, implementar e manter um programa de auditoria
incluindo a frequência, métodos, responsabilidades, consulta, requisitos de
planejamento e relatórios, que deverão levar em consideração a importância
dos processos envolvidos e os resultados de auditorias anteriores;
b) definir o critério e escopo de auditoria para cada auditoria;
c) selecionar auditores e conduzir auditorias para assegurar objetividade e
imparcialidade do processo de auditoria;
d) assegurar que os resultados das auditorias sejam reportados para os gestores
relevantes; assegurar que os resultados das auditorias relevantes sejam
repostados para os trabalhadores, e, quando existirem, representantes dos
trabalhadores, e outras partes interessadas relevantes;
e) tomar medidas para resolver as não conformidades e melhorar continuamente
o seu desempenho de SST (ver 10);
f) reter informação documentada como evidência da implementação do
programa de auditoria e os resultados de auditoria.
NOTA Para mais informações sobre auditoria, consulte a ISO 19011.
71
9.3 Análise crítica pela direção
A alta direção deve rever o sistema de gestão de SST da organização, a intervalos
planejados, para assegurar sua contínua pertinência, adequação e eficácia.
A análise crítica deve incluir a consideração de:
a) o status das ações de revisões anteriores pela gestão;
b) mudanças nas questões externas e internas que sejam relevantes para o
sistema de gestão da SST, incluindo:
1) as necessidades e expectativas das partes interessadas;
2) os requisitos legais e outros requisitos;
3) riscos e oportunidades;
c) a extensão no qual a política de SST e os objetivos de SST estão sendo
alcançados;
72
d) informações sobre o desempenho de SST, incluindo as tendências em:
1) incidentes, não-conformidades, ações corretivas e de melhoria contínua;
2) monitoramento e resultados de medição;
3) resultados de avaliação de conformidade com os requisitos legais e
outros requisitos;
4) resultados de auditorias;
5) consulta e participação dos trabalhadores;
6) riscos e oportunidades;
e) adequação de recursos para a manutenção de um sistema de gestão da SST
eficaz.
f) relevantes comunicações com as partes interessadas;
g) oportunidades de melhoria contínua.
73
A saída da análise crítica deve incluir decisões relacionadas a:
contínua adequação e eficácia do sistema de gestão de SST em alcançar suas
saídas pretendidas;
oportunidades de melhoria contínua;
qualquer necessidade de mudança do sistema de gestão de SST;
necessidade de recursos;
ações, se necessárias;
oportunidades para melhorar a integração do sistema de gestão de SST com
outros processos de negócio;
qualquer implicação para a direção estratégica da organização.
A alta direção deve comunicar as saídas relevantes da análise crítica para os
trabalhadores, e, quando existir, os representantes dos trabalhadores (ver 7.4).
A organização deve reter informação documentada como evidência dos resultados
das análises críticas.
74
10 MELHORIA
10.1 Generalidades
10.2 Incidente, Não-Conformidade e Ação Corretiva
10.3 Melhoria Contínua
75
10.1 Generalidades
A organização deve determinar oportunidades de melhoria (ver 9) e implementar
ações necessárias para alcançar as saídas pretendidas do sistema de gestão de
SST.
10.2 Incidente, não conformidade e ação corretiva
A organização deve estabelecer, implementar e manter um processo , incluindo o
relato, investigação e tomada de ações, para determinar a gestão de incidentes e
não conformidades.
Quando um incidente ou não conformidade ocorrer, a organização deve:
a) reagir de maneira oportuna para o incidente ou não conformidade, e, quando
aplicável:
1) tomar medidas de controle e correção;
2) lidar com as consequências;
76
b) avaliar, com a participação dos trabalhadores (ver 5.4) e o envolvimento de
outras partes interessadas relevantes, a necessidade de medidas corretivas
para eliminar a causa raiz do incidente ou não conformidade, a fim de que não
se repita ou ocorra em outros lugares, através de:
1) investigação de incidentes ou revisão de não conformidades;
2) determinação das causas do incidente ou não conformidade;
3) determinação de incidentes similares existentes, não conformidades
existentes, ou se eles poderiam potencialmente ocorrer;
c) rever a avaliação dos riscos existente de SST e outros riscos, como apropriado
(ver 6.1);
d) determinar e implementar qualquer ação necessária, incluindo ação corretiva,
de acordo com a hierarquia dos controles (ver 8.1.2) e a gestão da mudança
(ver 8.1.3);
e) avaliar os riscos de SST que se relacionam com perigos novos ou alterados,
antes de agir;
77
f) revisar a eficácia de qualquer ação tomada, incluindo ações corretivas;
g) Realizar mudanças no sistema de gestão de SST, se necessário.
As ações corretivas devem ser apropriadas aos efeitos ou potenciais efeitos dos
incidentes ou não conformidades ocorridas.
A organização deve reter a informação documentada como evidência:
da natureza dos incidentes ou não conformidades e quaisquer ações
subsequentes tomadas;
dos resultados de qualquer ação ou ação corretiva, incluindo sua eficácia.
A organização deve comunicar essa informação documentada aos trabalhadores
relevantes e, quando houver, aos representantes dos trabalhadores e partes
interessadas relevantes.
NOTA A notificação e investigação de incidentes sem demora pode permitir na
eliminação de perigos e na minimização de riscos de SST associados o mais cedo
possível.
78
10.3 Melhoria contínua
A organização deve continuamente melhorar a adequação e eficácia do sistema
de SSO por:
a) aprimoramento do desempenho de SST;
b) promoção de uma cultura que suporte um sistema de gestão de SST;
c) promoção da participação dos trabalhadores na ações de implementação
para a melhoria contínua do sistema de gestão de SST;
d) comunicação de resultados relevantes de melhoria contínua para
trabalhadores, e, quando existirem, representantes dos trabalhadores;
e) manutenção e retenção de informação documentada como evidência de
melhoria contínua.
79
REVISÃO DA NR 01
• INVENTÁRIO DE RISCOS
• PLANOS DE AÇÃO
NOVA NORMA REGULAMENTADORA 01 –
E OS TRÊS PILARES
SIMPLIFICAÇÃO – facilitando o entendimento de empresários,
trabalhadores e profissionais;
Como surgiu:
Resultado de uma negociação tripartite;
Estabelecendo diretrizes e requisitos;
Não dizendo como fazer seu gerenciamento;
E podendo apresentar futuramente algumas lacunas, principalmente
em relação a legislação trabalhista e previdenciária.
VAMOS ENTENDER O QUE TEMOS ATÉ OS DIAS DE HOJE:
Etapas do programa
1. Antecipação e reconhecimento dos riscos;
2. Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;
3. Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;
4. Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;
5. Monitoramento da exposição aos riscos;
6. Registro e divulgação dos dados.
NR 9 – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
1ª etapa - antecipação
Combinação da
Fonte com potencial de causar
PROBABILIDADE de ocorrer
lesões ou agravos à saúde.
lesão ou agravo à saúde
causados por evento
Elemento que isoladamente ou
perigoso, exposição a agente
em combinação com outros
nocivo ou exigência da
tem o potencial intrínseco de
atividade de trabalho e da
dar origem a lesões ou agravos
SEVERIDADE dessa lesão ou
à saúde.
agravo à saúde.
METODOLOGIA DO INVENTÁRIO DE RISCO
CLASSIFICAR AS ATIVIDADES DE TRABALHO
Preparar uma lista das atividades de trabalho cobrindo os recintos, frentes de trabalho,
as pessoas, procedimentos de trabalho e ambiente de trabalho e coletar informações a
respeito deles. (utilizar ordens de serviços, treinamentos e APR´s já existentes)
Gravidade do dano
Baixa (1) Quando os danos tem consequências de significado reduzido,
praticamente desprezíveis (sem consequências futuras)
Média (2) Quando os danos têm consequências relevantes sem serem
demasiadamente elevados ( com pequenas consequências
futuras)
Alta (3) Quando os danos são altamente impactantes, causando
profundas mudanças onde ocorrem ( com grandes consequências
futuras)
METODOLOGIA DO INVENTÁRIO DE RISCO
Após a avaliação da probabilidade da ocorrência do risco a da
gravidade do possível dano consequente deste risco, estima-se o
nível de risco, cuja definição é a combinação da probabilidade da
ocorrência do risco e da gravidade do dano, conforme quadro a
seguir.
Nível de Risco
Gravidade do dano
Probabilidade do
risco BAIXA (1) MÉDIA (2) ALTA (3)
Antecipação e reconhecimento dos perigos/fatores de risco Avaliação dos Riscos Implantação de medidas de controle e avaliação da eficácia
Calor (ambiente radiação de calor Insolação, descanso isotônico e Medições de Stress NHO 06, NR-15, NR- realizar Medições de Encarregado de Aguardando Laudo de
01 - Escavação Manual ou Mecânica - (Civil/Obra)
I N 8h/dia 2 2 MODERADO E
aberto) das tubulações desidratação programado e descanso Térmico - NR 15 17 e NR 21 Stress Térmico em Civil e SMS Avaliação de Risco
próximas revezamento de programado condições
pessoal desfavoráveis (verão)
Colocação de
Radiação do sol
anteparos para
nas tubulações e Instalação de ar
Administração de proteção ao sol
calor das
condicionado e Seguir NR 17, Medições NHO 06, NR-15 - (barracas de lona anti-
001003;
Postura inadequada e incorreto de peso distensão Ergonomia e Ergonomia e Treinamento ou DDS Encarregado de
Esforço Físico na movimentação
D N 8h/dia
muscular, fadiga Levantamento Manual Levantamento Manual
3 2 SUBSTANCIAL C/E PROERGO NR-17
sobre o assunto
2 2 MODERADO
Civil e SMS
de materiais física de Peso de Peso
Manuseio de materiais Orientação, atenção Orientação, atenção Intrução para o uso de Encarregado de
cortantes / perfurantes
inadequadas ou D N 8h/dia Traumatismo
na realização das na realização das
3 2 SUBSTANCIAL F ferramentas
NR-06 DDS sobre o 2 2 MODERADO
defeituosas Civil
tarefas e uso de tarefas e uso de assunto
luvas, quando luvas, quando
solicitado solicitado
Proveniente da Doenças
Treinamento ou
001006;
INVENTÁRIO DE RISCOS
PLANO DE AÇÃO
1ª PARTE
PERIGOS/
FATORES DE
RISCO
INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO PLANILHA INVENTÁRIO
DE RISCOS
Nº/Atividade: preencher com o nome da atividade que está sendo
avaliada e numerá-la.
Funções (nº de expostos): preencher o nome da função e o numero de
trabalhadores expostos na função.
Perigo/Fator de Risco: preencher com breve descrição da situação de
perigo.
Fonte Geradora ou Causa: máquina, equipamento ou produto que origina
risco.
Código (Cód): codificação de cada perigo causado
Incidência (Inc): preencher com D (direto: perigo cuja geração é oriunda
das atividades ou ambientes da empresa) ou I (indireto: perigo cuja
geração independe das atividades ou ambiente da empresa);
Situação (Sit): preencher com N (normal: perigo que ocorre normalmente
em função da atividade desenvolvida ou do ambiente ocupado) ou E
(emergencial: perigo que ocorre somente em situações de emergência);
INVENTÁRIO
DE RISCOS
2ª PARTE
AVALIAÇÃO DE
RISCOS
INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO PLANILHA INVENTÁRIO
DE RISCOS
Tempo de Exposição: preencher com o tempo de exposição relativo a
risco analisado no item;
Dano/Efeito: listar as séries de malefícios causados pelos riscos das
atividades;
Medida de Controle Exigida: ação de controle do risco necessária para
redução ou eliminação do risco a ser adotada pela organização;
Medida de Controle Existente: ação de controle do risco existente para
redução ou eliminação do risco adotada pela organização;
Categorias de Probabilidade: considerar os cenários de possíveis
acidentes, devendo ser classificados em categorias de probabilidade, as
quais fornecem uma indicação qualitativa da probabilidade esperada de
ocorrência de cada cenário identificado;
Categorias de Gravidade: baseia-se na consideração das potenciais
consequências para a saúde e segurança relativas aos perigos/riscos
apresentados, pode ser baixa, média e alta.
Grau de Risco: baseiam-se na probabilidade versos gravidade, pode ser
trivial, tolerável, moderado, substancial ou intolerável
AVALIAÇÃO DE RISCOS OCUPACIONAIS
PLANO DE AÇÃO
MEDIDAS DE CONTROLE
Fonte
Nº/Ati- Funções (nº de Perigo/Fatores de
Geradora/ Cod Inc Sit
vidade expostos) Risco
Causa
32 -
Montag
em e
Desmon Carpinteiro - 1,
tagem Encarregado de Quedas de Mal
de Andaime -1 e ferramentas, acondicionam 32 -
D N
Andaim Montador de Andaime materiais e ento das 001
es e - 12, Supervisor de equipamentos mesmas
Estrutur Andaime
as
Tubular
es
ENTENDENDO A PLANILHA DE INVENTÁRIO DE RISCOS
Medida de Medida de
Tempo de Grau de
Dano/Efeito Controle Controle Prob Grav
Exposição Risco
Exigida Existente
Adequar o
gaveteiro, não
fazer pilhas de Adequar o
pranchões, gaveteiro, não
Traumatism SUBSTANCI
8h/dia isolar área, fazer pilhas de 3 2
o AL
utilizar bolsas ou pranchões,
caixas para isolar área.
carregar
ferramentas
ENTENDENDO A PLANILHA DO PLANO DE AÇÃO
Tipo de Grau de
Treinamento Referência Ação a ser Responsável Nova NovaG
Medida de Risco
Exigido Legal Tomada pela ação Prob rav
Controle Residual
Encarrega
PO-016, PO-
DECRETO Nº Treinament do de
018, IT-0328, MODER
C/F , OIT 155 – o ou DDS Montagem 2 2
IT-483 e Pe- ADO
SSO E NR 18 sobre o de
0204
assunto Andaimes
NR-03 – EMBARGO OU INTERDIÇÃO
LENDO AS TABELAS DA NR 3