Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

Treinamento Nova NR1

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 166

GESTÃO DA SEGURANÇA E

SAÚDE OCUPACIONAL -
NOVA NR 01
&
“DISPOSIÇÕES GERAIS E
GERENCIAMENTO DE RISCOS
OCUPACIONAIS - GRO”
AGENDA do TREINAMENTO
• Sistemas de gestão de SST (SGSST);
• Norma ISO 45001:2018;
• Prazos NR 01 e outras NR;
• Objetivo da NR 01;
• GRO é o coração da NR 01;
• PDCA no GRO;
• GRO, PGR e NR 01;
• Nova NR 01 - Os desafios do PGR;
• PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos
• Inventário de riscos – Matriz – prática;
• Preparação para emergências;
• Relação com a NR 03 – Embargo e interdição;
• Disposições gerais do PGR, documentação e treinamento
O QUE É UM SISTEMA DE GESTÃO?

Sistema de gestão – ISO 9000, cláusula


3.5.3

Conjunto de elementos inter-relacionados


ou interativos para estabelecer políticas,
objetivos e processos e, ainda, alcançar
objetivos esperados, de acordo com
temas específicos.
SISTEMAS DE GESTÃO

• Cada norma é um conjunto de requisitos mínimos, que


estabelecem as melhores práticas para tratar cada um dos
temas aplicáveis, como qualidade, meio ambiente, saúde e
segurança do trabalho, responsabilidade social, segurança
alimentar, etc.
• As norma têm uma estrutura que induz à melhoria contínua
através do ciclo do PDCA. As normas têm estrutura similar,
permitindo a integração das disciplinas em um mesmo
sistema integrado.

4
SGSST
Sistemas de Gestão

Todas as empresas, existem para atingir determinados objetivos.

Porém existem
fatores/variáveis
que podem impedir
o atingimento destes
resultados. São os
RISCOS

6
Risco - ISO 31000:2018 (3.1) = efeito da incerteza nos
objetivos

É a possibilidade de acontecer algo que impactará os objetivos, positivamente


ou negativamente, gerando desvios em relação ao esperado.

O risco é muitas vezes expresso em termos de uma combinação de


consequências de um evento e a probabilidade de ocorrência associada.

7
ISO 31000:2018 – GESTÃO DE RISCOS

8
SISTEMAS DE GESTÃO

Logo, controlar e gerenciar os riscos , aumenta a probabilidade de se


atingir os objetivos, diminuindo os efeitos indesejáveis.

9
BENEFÍCIOS DE UM SGSST

Um sistema de gestão possibilita às organizações:

• Aumentar a probabilidade de atingir os objetivos planejados;.


• Abordar riscos e oportunidades associados ao seu contexto e objetivos
• Propiciar uma gestão mais proativa e menos reativa;
• Melhorar a interface entre os processos;
• Melhorar os controles e evidências de atendimento aos requisitos;
• Melhorar o método de prevenção de perdas e gestão de incidentes.
• Estabelece prioridades.
• Reduzir incidentes, perdas/desperdícios, e multas
• Melhoria do desempenho de saúde e segurança
REQUISITOS
ISO 45001:2018
As normas ISO
de Sistemas de
Gestão tem
estrutura
comum para
facilitar a
integração

12
CAPÍTILOS DE NORMAS ISO DE SISTEMAS DE GESTÃO

1 - Escopo
2 - Referências Normativas
3 - Termos e Definições (definições comuns)
4 - Contexto da Organização
5 - Liderança
6 - Planejamento
7 - Suporte
8 - Operação
9 - Avaliação do Desempenho
10 -Melhoria

13
ESCOPO DA NORMA ISO 45001:2018

Este documento especifica requisitos para um sistema de gestão da


saúde e segurança no trabalho (SST) e fornece orientações para seu
uso, permitindo que as organizações forneçam locais de trabalho
seguros e saudáveis ao evitar lesões e doenças relacionadas ao trabalho e
melhorar proativamente o desempenho de SST.

Este documento é aplicável a qualquer organização que deseje


estabelecer, implementar e manter um sistema de gestão de SST para
melhorar a saúde e segurança no trabalho, eliminar perigos e minimizar
riscos de SST (incluindo deficiências do sistema), aproveitar oportunidades
de SST e abordar as não conformidades do sistema de gestão de SST
associadas às suas atividades.

14
Este documento ajuda uma organização a alcançar os resultados pretendidos do
seu sistema de gestão de SST.

De forma coerente com a política de SST da organização, os resultados


pretendidos de um sistema de gestão de SST incluem:

• melhoria contínua do desempenho de SST;


• cumprimento de requisitos legais e outros requisitos;
• realização dos objetivos de SST.

15
INFORMAÇÕES GERAIS DA ISO 45001
• Esta norma se destina a ser aplicável a qualquer organização,
independentemente do seu tamanho, tipo e atividades.
• Se aplica aos riscos de SSO sob controle da organização, considerando fatores
como o contexto em que a organização opera e as necessidades e expectativas
dos trabalhadores e partes interessadas.
• Esta norma não prescreve critérios específicos para o desempenho de SSO,
nem é prescritiva sobre o projeto de um sistema de gestão de SSO.
• Esta norma possibilita a uma organização, através do seu sistema de gestão da
SSO, integrar outros aspectos de saúde e segurança, como o bem-estar do
trabalhador.
• Esta Norma não trata questões como a segurança dos produtos, danos à
propriedade ou impactos ambientais, além dos riscos que proporciona aos
trabalhadores e outras partes interessadas relevantes.

16
ALGUNS CONCEITOS DA ISO 45001:2018

3.3 Trabalhador: pessoa que executa trabalhos ou atividades relacionadas


ao trabalho que estão sob o controle da organização
3.19 Perigo: Fonte com potencial de causar lesões e doenças (3.18).

3.18 Lesões e doenças: Efeitos adversos sobre a condição física, mental


ou cognitiva de uma pessoa.
3.27 Desempenho: Resultado mensurável
OBS 1 da entrada: É possível que o desempenho se relacione a achados
quantitativos ou qualitativos. É possível que os resultados sejam
determinados e avaliados por métodos qualitativos ou quantitativos
3.28 Desempenho de saúde e segurança no trabalho desempenho de
SST: Desempenho (3.27) relacionado à eficácia (3.13) em evitar lesões e
doenças (3.18) dos trabalhadores (3.3) e em fornecer locais de trabalho
(3.6) seguros e saudáveis.

17
ALGUNS CONCEITOS DA ISO 45001:2018

3.20 Risco: efeito da incerteza


OBS 1 Um efeito é um desvio do esperado — positivo ou negativo.
OBS 6 Neste documento, onde for usado o termo “riscos e oportunidades”,
ele se refere a riscos de SST (3.21), oportunidades de SST (3.22) e outros
riscos e oportunidades do sistema de gestão

3.6 Local de trabalho: Lugar sob o controle da organização (3.1) onde


uma pessoa precisa estar ou ir para fins de trabalho

18
ALGUNS CONCEITOS DA ISO 45001:2018

3.21 Risco de saúde e segurança no trabalho - risco de SST


Combinação da probabilidade de ocorrência de evento(s) perigoso(s) ou
exposição(ões) relacionado(s) ao trabalho com a gravidade das lesões e
doenças (3.18) possivelmente causadas pelo(s) evento(s) ou
exposição(ões).

3.22 Oportunidade de saúde e segurança no trabalho oportunidade de


SST: Circunstância ou conjunto de circunstâncias que apresenta a
possibilidade de resultar em melhoria de desempenho de SST (3.28)

3.4 Participação: Envolvimento na tomada de decisão

3.5 Consulta- Buscar opiniões antes de tomar uma decisão.

OBS: Participação e Consulta incluem envolver comitês de saúde e


segurança e representante dos trabalhadores, se existirem.

19
MATERIAL DE APOIO À ISO 45001
PIRÂMIDE FRANK BIRD – FOCO NA PREVENÇÃO

Lesão séria ou grave


1
Lesões leves
10
Danos à propriedade
30 Sem lesões ou
danos visíveis
600

20
PIRÂMIDE FRANK BIRD

Todos os acidentes e incidentes devem ser avaliados pelo risco potencial


Exemplo: um corte no dedo pode ser causado por um abridor de cartas ou por
uma serra elétrica.
- Ocorrem muito mais incidentes que acidentes.
- As causas dos incidentes e acidentes são as mesmas.
- Lições aprendidas nas quase-perdas são grátis.

21
MODELO CAUSAL DE PERDAS
SENTIDO DA INVESTIGAÇÃO SINTOMAS

SENTIDO DA OCORRÊNCIA DO EVENTO

22
REQUISITOS DA NORMA

4 CONTEXTO DA ORGANIZAÇÃO

23
4.1 Entendendo a organização e seu contexto

A organização deve determinar questões externas e internas que sejam relevantes para o
seu propósito e que afetem sua capacidade de alcançar o(s) resultado(s) pretendido(s)
do seu sistema de gestão de SST.

4.2 Entendendo as necessidades e expectativas dos trabalhadores e de outras


partes interessadas
A organização deve determinar:
• a) as outras partes interessadas, além dos trabalhadores, que são relevantes para o
sistema de gestão de SST;
• b) as necessidade e expectativas relevantes (ou seja, os requisitos) dos trabalhadores
e de outras partes interessadas
• c) quais dessas necessidades e expectativas são, ou podem se tornar, requisitos legais
e outros requisitos

24
4.3 Determinando o escopo do sistema de gestão de SSO
A organização deve determinar os limites e a aplicabilidade do sistema de gestão de SSO
para estabelecer o seu escopo.
Ao determinar esse escopo, a organização deve considerar:
a) as questões externas e internas referidas em 4.1;
b) considerar os requisitos referidos em 4.2;
c) ter em conta as atividades relacionadas com o trabalho;
Uma vez que o escopo é definido, o sistema de gestão da SSO deve incluir atividades,
produtos e serviços dentro do controle ou influência da organização que podem afetar o
desempenho de SSO da organização.
O escopo deve estar disponível como informação documentada.

25
4.4 Sistema de gestão de SSO
A organização deve estabelecer, implementar, manter e melhorar continuamente um sistema de
gestão da SSO, incluindo os processos necessários e suas interações, de acordo com os
requisitos desta Norma.

Controle de Documentos;
Controle de Registros;
Planejamento Estratégico;
Política de SST;
Objetivos, metas e;
indicadores;
Descrição das atividades
Identificação de Perigos;
Avaliação de riscos;
Tomada de ações;
Avaliação de eficácia;
Controle de atendimento à
legislação;
etc;

26
5 LIDERANÇA

27
5.1 Liderança e comprometimento
A alta direção deve demonstrar liderança e compromisso de SSO no que diz
respeito ao sistema de gestão da SSO por:

a) Responsabilidade geral e prestação de contas para prevenção da SS dos trabalhadores;


b) política e objetivos de SST compatíveis com a direção estratégica;
c) integração dos processos SGSST e processos de negócio da organização;
d) recursos necessários para SGSST estão disponíveis;
e) comunicar a importância da gestão eficaz de SSO e da conformidade com os requisitos do
SGSST;
f) assegurar que o SGSST atinge seus resultados pretendidos;
g) dirigir e apoiar as pessoas a contribuírem para ɳ SGSST;
h) assegurar e promover a melhoria contínua do SGSST;
i) apoiar outras funções de gestão relevantes;
j) desenvolver, liderar e promover uma cultura que apoia o SGSST;
k) proteger os trabalhadores de represálias quando reportam incidentes e ...;
l) assegurar um processo para consulta e participação dos trabalhadores;
m) apoiar o estabelecimento e funcionalidade de comitês de saúde e segurança

28
DEVE:
• estar disponível como informação
documentada;
• ser comunicada dentro da organização;
• estar disponível para as partes interessadas,
como apropriado;
5.2 Política de SST • ser relevante e apropriada.

A alta direção deve estabelecer, implementar e manter uma política de SSO que:
a) inclui um compromisso de SST de fornecer condições de trabalho seguras e saudáveis
para a prevenção de lesões relacionadas ao trabalho e problemas de saúde e, que
sejam apropriadas para a finalidade, o tamanho e contexto da organização, e para a
natureza especifica natureza dos riscos e oportunidades de sua SST.
b) fornece uma estrutura para definição dos objetivos de SST;
c) inclui um compromisso de SST de satisfazer os requisitos legais aplicáveis e outros
requisitos;
d) inclui um compromisso para eliminar perigos e reduzir riscos de SST (consulte 8.1.2);
e) inclui um compromisso de melhoria contínua do sistema de gestão da SST;
f) inclui um compromisso de consulta e participação dos trabalhadores, e, quando
existirem, representantes dos trabalhadores.

29
5.3 Papéis, responsabilidades e autoridades organizacionais
A alta administração deve garantir que as responsabilidades e autoridades para
os papéis relevantes dentro do sistema de gestão de SST sejam designadas e
comunicadas em todos os níveis dentro da organização e mantidas como
informação documentada.

Os trabalhadores em cada nível da organização devem assumir a


responsabilidade pelos aspectos do sistema de gestão de SST sobre os quais
têm controle.

OBSERVAÇÃO: Embora seja possível designar responsabilidade e autoridade,


no fim das contas, a alta administração ainda é responsável pelo funcionamento
do sistema de gestão de SST.
A alta administração deve designar a responsabilidade e autoridade para:
a) garantir que o sistema de gestão de SST esteja em conformidade com os
requisitos deste documento;
b) relatar o desempenho do sistema de gestão de SST para a alta administração

30
5.4 CONSULTA E PARTICIPAÇÃO DOS TRABALHADORES
A organização deve estabelecer, implementar e manter processo(s) para consulta
e participação dos trabalhadores em todos os níveis e funções, e quando
existirem, representantes dos trabalhadores, no desenvolvimento, planejamento,
implementação, avaliação e ações para melhoria do SGSSO.
A organização deve:

a) fornecer mecanismos, tempo, treinamento e recursos necessários para


consulta e participação; OBS: É possível utilizar a representação dos trabalhadores
como mecanismo de consulta e participação.

b) fornecer acesso em tempo hábil a informações claras, compreensíveis e


relevantes sobre o SGSST;

c) determinar e remover obstáculos ou barreiras à participação e minimizar


aqueles que não puderem ser removidos;

OBS: Obstáculos e barreiras podem incluir falha em responder a ideias ou sugestões do


trabalhador, barreiras linguísticas ou de alfabetização, represálias ou ameaças de represálias
e políticas ou práticas que desestimulem ou penalizem a participação do trabalhador.

31
d) Enfatizar a consulta a trabalhadores não gerenciais nos seguintes pontos:

1. determinação das necessidades e expectativas das partes interessadas


(veja 4.2);
2. estabelecimento da política de SST (veja 5.2);
3. designação de papéis, responsabilidades e autoridades organizacionais,
se aplicável (veja 5.3);
4. determinação de como cumprir os requisitos legais e outros requisitos
(veja 6.1.3);
5. estabelecimento dos objetivos de SST e planejamento para alcançá-los
(veja 6.2);
6. determinação dos controles aplicáveis à terceirização, aquisição e aos
contratados (veja 8.1.4);
7. determinação do que precisa ser monitorado, medido e avaliado (veja
9.1);
8. planejamento, estabelecimento, implementação e manutenção de
programa(s) de auditoria (veja 9.2.2);
9. garantia de melhoria contínua (veja 10.3);

32
e) Dar ênfase adicional para participação dos trabalhadores não gerenciais como
a seguir:

1. determinação dos mecanismos para sua consulta e participação;


2. identificação de perigos e avaliação de riscos e oportunidades (veja 6.1.1 e
6.1.2);
3. determinação de ações para eliminar perigos e reduzir riscos de SST (veja
6.1.4);
4. determinação de requisitos de competência, necessidades de treinamento, do
próprio treinamento e avaliação deste (veja 7.2);
5. determinação do que precisa ser comunicado e como isso será feito (veja 7.4);
6. determinação de medidas de controle e sua implementação efetiva e uso (veja
8.1, 8.1.3 e 8.2);
7. investigação de incidentes e não conformidades e determinação de ações
corretivas (veja 10.2).

33
OBS 3: O objetivo de enfatizar a consulta e a participação de trabalhadores não
gerenciais é incluir pessoas que executam as atividades de trabalho, mas não
precisa excluir, por exemplo, os gerentes que são afetados por atividades de
trabalho ou outros fatores na organização.

OBS 4: É sabido que fornecer aos trabalhadores treinamento sem custo e durante
o horário de trabalho, quando possível, pode eliminar barreiras significativas à
participação deles.

34
6 PLANEJAMENTO

35
6.1 Ações para abordar riscos e oportunidades
6.1.1 Generalidades
Ao planejar o SGSST, a organização deve considerar:
• as questões referidas em 4.1 (contexto),
• os requisitos referidos no 4.2 (partes interessadas) e,
• 4.3 (o escopo do sistema de gestão da SST),
e determinar os riscos e oportunidades que precisam ser abordadas
para:
a) assegurar que o SGSST pode alcançar seu resultado pretendido(s);
b) prevenir, ou reduzir, efeitos indesejáveis;
c) alcançar a melhoria continua.
DD

36
Ao determinar os riscos e as oportunidades do SGSST e seus resultados
pretendidos que precisam ser abordados, a organização deve levar em conta:
— os perigos (veja 6.1.2.1);
— os riscos de SST e outros riscos (veja 6.1.2.2);
— as oportunidades de SST e outras oportunidades (veja 6.1.2.3);
— os requisitos legais e outros requisitos (veja 6.1.3). DD

A organização, em seu(s) processo(s) de planejamento, deve determinar e


avaliar os riscos e as oportunidades que são relevantes para os resultados
pretendidos do SGSST associados a mudanças na organização, nos seus
processos ou no sistema de gestão de SST.

No caso de mudanças planejadas, permanentes ou temporárias, essa avaliação


deve ser realizada antes que a mudança seja implementada. (Veja 8.1.3.)

37
A organização deve manter a informação documentada sobre:
— riscos e oportunidades;
— o(s) processo(s) e as ações necessários para determinar e abordar seus
riscos e oportunidades (veja 6.1.2 a 6.1.4) na medida necessária para ter
confiança em que eles sejam realizados conforme planejado.

38
6.1.2 Identificação de perigos e avaliação de riscos e oportunidades
6.1.2.1 Identificação de perigos
A organização deve estabelecer, implementar e manter um processo para a
identificação de perigos de forma contínua e proativa. O processo deve ter em
conta, mas não se limitar à:
a) como o trabalho é organizado, fatores sociais (incluindo carga de trabalho,
horas de trabalho, vitimização, assédio e bullying), liderança e cultura da
organização;
b) atividades e situações rotineiras e não rotineiras, incluindo os perigos
decorrentes de:
1. infraestrutura, equipamentos, materiais, substâncias e condições físicas
do local de trabalho;
2. design de produtos e serviços, pesquisa, desenvolvimento, testes,
produção, montagem, construção, prestação de serviços, manutenção e
descarte;
3. fatores humanos;
4. como o trabalho é realizado;

39
c) incidentes relevantes, internos ou externos da organização, incluindo
emergências, e suas causas;

d) situações de emergência potenciais;

e) pessoas, incluindo a consideração de:


1.aqueles com acesso ao local de trabalho e suas atividades, incluindo
trabalhadores, contratados, visitantes e outras pessoas;
2.aqueles na vizinhança do local de trabalho possivelmente afetados pelas
atividades da organização;
3.trabalhadores em um local que não está sob o controle direto da
organização;

40
f) outras questões, incluindo a consideração de:

1. design de áreas de trabalho, processos, instalações,


máquinas/equipamentos, procedimentos operacionais e organização do
trabalho, incluindo sua adaptação às necessidades e capacidades dos
trabalhadores envolvidos;

2. situações que ocorrem nas proximidades do local de trabalho causadas


por atividades relacionadas ao trabalho sob o controle da organização;

3. situações não controladas pela organização, que ocorrem nas


proximidades do local de trabalho e que possivelmente causarão lesões e
doenças nas pessoas no local de trabalho;

g) mudanças reais ou propostas em organização, operações, processos,


atividades e no sistema de gestão de SST (veja 8.1.3);
h) mudanças no conhecimento e em informações sobre perigos.

41
6.1.2.2 Avaliação de riscos de SSO e outros riscos para o sistema de gestão
de SSO
A organização deve estabelecer, implementar e manter processo(s) para:

a) avaliar riscos de SST a partir dos perigos identificados, levando em conta a


eficácia dos controles existentes;

b) determinar e avaliar os demais riscos relacionados ao estabelecimento,


implantação, operação e manutenção do sistema de gestão de SST.

A(s) metodologia(s) e os critérios da organização para avaliação dos riscos de SST


devem ser definidos em função do seu escopo, natureza e periodicidade, para
garantir que sejam proativos, não reativos, e que sejam utilizados de forma
sistemática. A informação documentada sobre a(s) metodologia(s) e os critérios
deve ser mantida e retida.

42
6.1.2.3 Avaliação de oportunidades de SST e outras oportunidades para o
sistema de gestão de SST
A organização deve estabelecer, implementar e manter processo(s) para avaliar:

a) oportunidades de SST para aprimorar o desempenho de SST, levando em


conta as mudanças planejadas para a organização, suas políticas, seus
processos ou suas atividades e:
1) oportunidades de adaptar o trabalho, a organização de trabalho e o
ambiente de trabalho aos trabalhadores;
2) oportunidades de eliminar perigos e reduzir riscos de SST;
b) outras oportunidades de melhorar o SGSST.

OBS: É possível que riscos e oportunidades de SST resultem em outros riscos e


em outras oportunidades para a organização.

43
6.1.3 Determinação dos requisitos legais e outros requisitos
A organização deve estabelecer, implementar e manter processo(s) para:

a) determinar e ter acesso a requisitos legais e outros requisitos atualizados


aplicáveis a seus perigos, riscos de SST e sistema de gestão de SST;
b) determinar como esses requisitos legais e outros requisitos se aplicam à
organização e o que precisa ser comunicado;
c) levar em conta esses requisitos legais e outros requisitos ao estabelecer,
implementar, manter e melhorar continuamente seu sistema de gestão de SST.

A organização deve manter e reter informação documentada sobre seus requisitos


legais e outros requisitos e deve garantir que seja atualizada para refletir
quaisquer mudanças.

OBS: É possível que requisitos legais e outros requisitos resultem em riscos e


oportunidades para a organização.

44
6.1.4 Planejamento de ações

A organização deve planejar:


a) ações para:
1) abordar esses riscos e oportunidades (veja 6.1.2.2 e 6.1.2.3);
2) abordar requisitos legais e outros requisitos (veja 6.1.3);
3) preparar-se e responder a emergências (veja 8.2);

b) como:
1) integrar e implementar as ações em seus processos do sistema de gestão
de SST ou em outros processos de negócio;
2) avaliar a eficácia dessas ações.

A organização deve levar em conta a hierarquia dos controles (veja 8.1.2) e as


saídas do SGSST ao planejar para agir.

Ao planejar suas ações, a organização deve considerar as melhores práticas,


opções tecnológicas e requisitos financeiros, operacionais e de negócios.

45
6.2 Objetivos de SST e planejamento para alcançá-los
6.2.1 Objetivos de SST

A organização deve estabelecer os objetivos de SST nas funções e nos níveis


relevantes para manter e melhorar continuamente o sistema de gestão de SST e o
desempenho de SST. (Veja 10.3.)
Os objetivos de SST devem:
a) ser coerentes com a política de SST;
b) ser mensuráveis (se praticável) ou capazes de ser submetidos a avaliação de
desempenho;
c) levar em conta:
1) os requisitos aplicáveis;
2) os resultados da avaliação de riscos e oportunidades (veja 6.1.2.2 e
6.1.2.3);
3) os resultados da consulta aos trabalhadores (veja 5.4) e, se existirem, aos
representantes deles;
d) ser monitorados;
e) ser comunicados;
f) ser atualizados conforme apropriado.

46
6.2.2 Planejamento para alcançar os objetivos de SST
Ao planejar como alcançar seus objetivos de SST, a organização deve determinar:
a) o que será feito;
b) quais recursos são necessários;
c) quem será responsável;
d) quando será concluída;
e) como os resultados serão avaliados, incluindo indicadores de monitoramento;
f) como as ações para alcançar objetivos de SST serão integradas nos
processos de negócios da organização.
A organização deve manter e reter informações documentadas sobre os objetivos
e planos para alcançá-los.

47
7 APOIO

7.1 Recursos
A organização deve determinar e prover os recursos necessários para o
estabelecimento, implementação, manutenção e melhoria contínua do
sistema de gestão da SST.

48
7.2 Competência
A organização deve:
a) determinar as competências necessárias dos trabalhadores que afetam ou podem afetar
seu desempenho de SST;
b) assegurar que esses trabalhadores sejam competentes (incluindo a capacidade de
identificar perigos) com base em educação apropriada, treinamento ou experiência;
c) onde aplicável, tomar ações para adquirir e manter as competências necessárias, e
avaliar a eficácia das ações tomadas;
d) reter a informação documentada apropriada como evidência de competência.
OBSERVAÇÃO É possível que as ações aplicáveis incluam, por exemplo, o fornecimento de
treinamento, mentoria ou redesignação de pessoas atualmente empregadas ou a
contratação de pessoas competentes.

49
7.3 Conscientização
Trabalhadores devem estar conscientes da:
a) política de SSO e objetivos de SST;
b) suas contribuições para a eficácia do sistema de gestão da SST, incluindo os
benefícios da melhoria do desempenho de SST;
c) as implicações e potenciais consequências de não conformidade com os
requisitos do sistema de gestão da SST;
d) incidentes e resultados de investigações que são relevantes para eles;
e) perigos, riscos de SST e ações determinadas que são relevantes para eles;
f) da capacidade de se afastarem de situações de trabalho que considerem
apresentar um perigo iminente e grave à sua vida ou saúde, bem como das
medidas para protegê-los contra consequências indevidas ao fazê-lo.

50
7.4 Comunicação
7.4.1 Generalidades
A organização deve estabelecer, implementar e manter um processo necessário
para comunicações internas e externas relevantes para o sistema de gestão de
SST, incluindo a determinação:
a) sobre o que será comunicado;
b) quando comunicar;
c) com quem se comunicar:
1) internamente entre os vários níveis e funções da organização;
2) entre contratados e visitantes do local de trabalho;
3) entre outras partes interessadas;
d) como comunicar.

51
A organização deve levar em conta aspectos de diversidade (por exemplo gênero,
língua, cultura, alfabetização, incapacidade) quando considerar suas
necessidades de comunicação.
A organização deve assegurar que os pontos de vista das partes interessadas
sejam considerados no estabelecimento se seus processos de comunicação.
Quando estabelecer seus processos de comunicação, a organização deve:
Levar em conta seus requisitos legais e outros requisitos;
Assegurar que a informação de SST a ser comunicadas seja consistente com a
informação gerada dentro do sistema de gestão de SST, e seja confiável.
A organização deve responder as comunicações relevantes do seu sistema de
gestão de SST.
A organização deve reter informação documentada como evidência de sua
comunicação, como apropriado.

52
7.4.2 Comunicação interna
A organização deve:
a) internamente comunicar informação relevante para o sistema de gestão de
SSO entre os vários níveis e funções da organização, incluindo mudanças
para o sistema de gestão de SST, como apropriado;
b) assegurar que seus processos de comunicação permitam os trabalhadores a
contribuírem para a melhoria contínua.

7.4.3 Comunicação externa


A organização deve externamente comunicar informações relevantes do sistema
de gestão de SST, como estabelecer os processos de comunicação da
organização levando em conta seus requisitos legais e outros requisitos.

53
7.5 Informação documentada
7.5.1 Generalidades
O sistema de gestão da SSO da organização deve incluir:
a) informações documentadas exigidas por esta norma;
b) informações documentadas determinados pela organização como sendo
necessárias para a eficácia do sistema de gestão de SSO.
OBSERVAÇÃO É possível que a extensão da informação documentada para um
sistema de gestão de SST seja diferente de uma organização para outra devido
aos seguintes:
• tamanho da organização e do seu tipo de atividades, processos, produtos e
serviços;
 da necessidade de demonstrar o cumprimento de requisitos legais e outros
requisitos;
 complexidade dos processos e suas interações;
 competência dos trabalhadores.

54
7.5.2 Criando e atualizando
Quando criar e atualizar informação documentada a organização deve assegurar
apropriada:
a) identificação e descrição (por exemplo um título, data, autor ou número de
referência);
b) formato (por exemplo idioma, versão do software, gráficos) e mídia (por
exemplo em papel, eletrônico);
c) a revisão e aprovação quanto à adequabilidade e adequação.

55
7.5.3 Controle de informação documentada
A informação documentada requerida pelo sistema de gestão da SST e por esta
norma deve ser controlada para assegurar:
a) estar disponível e apropriada para o uso, onde e quando for necessária;
b) estar adequadamente protegida (por exemplo de perda de confidencialidade,
uso indevido ou perda de integridade).
Para o controle de informação documentada, a organização deve abordar as
seguintes atividades, quando aplicável:
 distribuição, acesso, recuperação e utilização;
 armazenamento e preservação, incluindo a preservação da legibilidade;
 controle de mudanças (por exemplo controle de versão);
 retenção e descarte.

56
A informação documentada de origem externa que a organização determinar que
é necessária para o planejamento e a operação do sistema de gestão de SST
deve ser identificada, conforme apropriado, e controlada.

OBSERVAÇÃO 1 É possível que o acesso implique uma decisão sobre a


permissão de visualizar apenas a informação documentada, ou a permissão e
autoridade de visualizar e alterar a informação
documentada.

OBSERVAÇÃO 2 O acesso à informação documentada relevante inclui o acesso


por parte dos trabalhadores e, se existirem, dos representantes deles.

57
8 OPERAÇÃO

8.1 Planejamento e controle operacionais


8.1.1 Generalidades
8.1.2 Eliminando perigos e reduzindo riscos de SST
8.1.3 Gestão de mudanças
8.1.4 Aquisição
8.1.4.1 Generalidades
8.1.4.2 Contratados
8.1.4.3 Terceirização

8.2 Preparação e resposta à emergências.

58
8.1 Planejamento e controle operacional
8.1.1 Generalidades
A organização deve planejar, implementar, controlar e manter os processos
necessários para atender aos requisitos do sistema de gestão de SST e para
implementar as ações determinadas na Cláusula 6 ao:
a) estabelecer critérios para os processos;
b) implementar controle dos processos de acordo com os critérios;
c) manter e reter informação documentada na medida necessária para ter
confiança de que os processos foram executados conforme planejado;
d) adaptar o trabalho aos trabalhadores.

Em locais de trabalho com vários funcionários, a organização deve coordenar as


partes relevantes do sistema de gestão de SST com as outras organizações.

59
8.1.2 Eliminação de perigos e redução de riscos de SST
A organização deve estabelecer, implementar e manter um processo para a
eliminação de perigos e redução de riscos de SSO usando a seguinte hierarquia
de controles:
a) eliminar o perigo;
b) substituir com processos, operações, materiais ou equipamentos menos
perigosos;
c) utilizar controles de engenharia e reorganização de trabalho;
d) utilizar controles administrativos, incluindo treinamento;
e) utilizar equipamento de proteção individual adequado.

OBSERVAÇÃO: Em muitos países, os requisitos legais e outros requisitos


incluem o requisito de fornecer equipamentos de proteção individual (EPI) sem
custo aos trabalhadores.

60
8.1.3 Gerenciamento de mudanças
A organização deve estabelecer um processo para a implementação e controle
das mudanças planejadas temporárias ou permanentes que impactam o
desempenho de SST, incluindo:
a) novos produtos, serviços e processos ou mudanças em produtos, serviços e
processos existentes incluindo:
 localização dos locais de trabalho e arredores;
 organização do trabalho;
 condições de trabalho;
 equipamentos;
 força de trabalho;
b) mudanças nos requisitos legais e outros requisitos;
c) mudanças no conhecimento ou informação sobre os perigos e riscos para a
SST;
d) evolução do conhecimento e da tecnologia.
A organização deve revisar as consequências das mudanças involuntárias, tomar
medidas para minimizar quaisquer efeitos adversos, se necessário.
OBSERVAÇÃO: É possível que as mudanças resultem em riscos e
oportunidades.

61
8.1.4 Aquisição
8.1.4.1 Generalidades
A organização deve estabelecer, implementar e manter um processo de
aquisição de produtos e serviços a fim de assegurar sua conformidade com seu
sistema de gestão de SST.
8.1.4.2 Contratados
A organização deve coordenar seu processo de aquisição com os contratados, a
fim de identificar perigos e avaliar e controlar riscos de SST à partir:
a) das atividades e operações das empresas contratadas que impactam na
organização;
b) das atividades e operações da organização que impactam nos trabalhadores
contratados;
c) das atividades e operações das empresas contratadas que impactam nas
outras partes interessadas no local de trabalho

62
A organização deve garantir que os requisitos do seu sistema de gestão de SST
sejam cumpridos pelos contratados e seus trabalhadores. O(s) processo(s) de
aquisição da organização deve(m) definir e aplicar critérios de saúde e segurança
no trabalho à seleção dos contratados.
OBSERVAÇÃO: Possivelmente será útil incluir os critérios de saúde e segurança
no trabalho para seleção de contratados nos documentos contratuais.

8.1.4.3 Terceirização
A organização deve assegurar que as funções e processos terceirizados sejam
controlados. A organização deve assegurar que os arranjos de terceirização são
consistentes com os requisitos legais e outros requisitos e com o alcance das
saídas pretendidas do sistema de gestão de SST. O tipo e grau do controle a ser
aplicado nestas funções e processos devem ser definidos dentro do sistema de
gestão de SST.

63
8.2 Preparação e resposta para emergências
A organização deve estabelecer, implementar e manter um processo necessário
para preparar e responder a situações potenciais de emergência, como identificado
em 6.1.2.1, incluindo:
a) o estabelecimento de uma resposta planejada para situações de emergência,
incluindo primeiros socorros;
b) a provisão de treinamento para as respostas planejadas;
c) testes e exercícios periódicos da capacidade de resposta planejada;
d) a avaliação de desempenho e, quando necessário, a revisão do plano de
resposta, após testes e exercícios realizados e, em particular, após situações
de ocorrências emergenciais;

64
e) a comunicação e transmissão de informações relevantes para todos os
trabalhadores em seus deveres e responsabilidades;
f) a comunicação de informações relevantes aos contratados, visitantes, serviços
de resposta de emergência, autoridades governamentais e, como apropriado, a
comunidade local;
g) levar em conta as necessidades e capacidades de todas as partes
interessadas relevantes e assegurar o seu envolvimento, como apropriado, no
desenvolvimento do plano de resposta.
A organização deve manter e reter informações documentadas sobre o processo
e sobre os planos para responder a potenciais situações de emergência.

65
9 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

9.1 Monitoramento, medição, análise e avaliação


9.1.1 Generalidades
9.1.2 Avaliação do atendimento aos requisitos legais e outros requisitos
9.2 Auditoria interna
9.2.1 Generalidades
9.2.2 Programa de auditoria interna
9.3 Análise crítica pela Administração

66
9.1 Monitoramento, medição, análise e avaliação de desempenho
9.1.1 Generalidades
A organização deve estabelecer, implementar e manter um processo para
monitorar, medir, analisar e avaliar o desempenho.
A organização deve determinar:
a) o que precisa ser monitorado e medido, incluindo:
1) a extensão no qual os requisitos legais e outros requisitos são atendidos;
2) suas atividades e operações relacionadas com perigos, riscos e
oportunidades identificadas;
3) progresso em direção a realização dos objetivos de SST;
4) eficácia dos controles operacionais e outros controles;
b) os métodos de monitoramento, medição, análise e avaliação de desempenho,
conforme aplicável, para assegurar resultados válidos;

67
c) o critério contra o qual a organização avaliará seu desempenho de SST;
d) quando o monitoramento e medição serão ser efetuados;
e) quando os resultados de monitoramento e medição devem ser analisados,
avaliados e comunicados.
A organização deve avaliar o desempenho de SST e determinar a eficácia do
sistema de gestão da SST.
A organização deve assegurar que os equipamentos de monitoramento e medição
sejam calibrados ou verificados como aplicado, e são usados e mantidos como
apropriado.
A organização deve reter a informação documentada apropriada:
 como evidencia de resultados de monitoramento, medição, análise e avaliação
de desempenho;
 sobre a manutenção, calibração ou verificação de equipamentos de medição.

68
9.1.2 Avaliação de conformidade
A organização deve estabelecer, implementar e manter um processo para
avaliação de conformidade para os requisitos legais e outros requisitos (6.1.3).
A organização deve:
a) determinar a frequência e o método da avaliação da conformidade;
b) avaliar a conformidade e tomar ações se necessário (10.2);
c) manter o conhecimento e a compreensão de seu status de conformidade
com os requisitos legais e outros requisitos;
d) reter a informação documentada do resultado de avaliação de
conformidade.

69
9.2 Auditoria interna
9.2.1 Generalidades
A organização deve conduzir auditorias internas em intervalos planejados para
fornecer informações sobre o sistema de gestão da SST:
a) está conforme com:
1) os próprios requisitos da organização para seu sistema de gestão de
SST, incluindo a política de SST e os objetivos de SST;
2) os requisitos desta norma;
b) está implementado e mantido eficazmente.

70
9.2.2 Programa de auditoria interna
A organização deve:
a) planejar, estabelecer, implementar e manter um programa de auditoria
incluindo a frequência, métodos, responsabilidades, consulta, requisitos de
planejamento e relatórios, que deverão levar em consideração a importância
dos processos envolvidos e os resultados de auditorias anteriores;
b) definir o critério e escopo de auditoria para cada auditoria;
c) selecionar auditores e conduzir auditorias para assegurar objetividade e
imparcialidade do processo de auditoria;
d) assegurar que os resultados das auditorias sejam reportados para os gestores
relevantes; assegurar que os resultados das auditorias relevantes sejam
repostados para os trabalhadores, e, quando existirem, representantes dos
trabalhadores, e outras partes interessadas relevantes;
e) tomar medidas para resolver as não conformidades e melhorar continuamente
o seu desempenho de SST (ver 10);
f) reter informação documentada como evidência da implementação do
programa de auditoria e os resultados de auditoria.
NOTA Para mais informações sobre auditoria, consulte a ISO 19011.

71
9.3 Análise crítica pela direção
A alta direção deve rever o sistema de gestão de SST da organização, a intervalos
planejados, para assegurar sua contínua pertinência, adequação e eficácia.
A análise crítica deve incluir a consideração de:
a) o status das ações de revisões anteriores pela gestão;
b) mudanças nas questões externas e internas que sejam relevantes para o
sistema de gestão da SST, incluindo:
1) as necessidades e expectativas das partes interessadas;
2) os requisitos legais e outros requisitos;
3) riscos e oportunidades;
c) a extensão no qual a política de SST e os objetivos de SST estão sendo
alcançados;

72
d) informações sobre o desempenho de SST, incluindo as tendências em:
1) incidentes, não-conformidades, ações corretivas e de melhoria contínua;
2) monitoramento e resultados de medição;
3) resultados de avaliação de conformidade com os requisitos legais e
outros requisitos;
4) resultados de auditorias;
5) consulta e participação dos trabalhadores;
6) riscos e oportunidades;
e) adequação de recursos para a manutenção de um sistema de gestão da SST
eficaz.
f) relevantes comunicações com as partes interessadas;
g) oportunidades de melhoria contínua.

73
A saída da análise crítica deve incluir decisões relacionadas a:
 contínua adequação e eficácia do sistema de gestão de SST em alcançar suas
saídas pretendidas;
 oportunidades de melhoria contínua;
 qualquer necessidade de mudança do sistema de gestão de SST;
 necessidade de recursos;
 ações, se necessárias;
 oportunidades para melhorar a integração do sistema de gestão de SST com
outros processos de negócio;
 qualquer implicação para a direção estratégica da organização.
A alta direção deve comunicar as saídas relevantes da análise crítica para os
trabalhadores, e, quando existir, os representantes dos trabalhadores (ver 7.4).
A organização deve reter informação documentada como evidência dos resultados
das análises críticas.

74
10 MELHORIA

10.1 Generalidades
10.2 Incidente, Não-Conformidade e Ação Corretiva
10.3 Melhoria Contínua

75
10.1 Generalidades
A organização deve determinar oportunidades de melhoria (ver 9) e implementar
ações necessárias para alcançar as saídas pretendidas do sistema de gestão de
SST.
10.2 Incidente, não conformidade e ação corretiva
A organização deve estabelecer, implementar e manter um processo , incluindo o
relato, investigação e tomada de ações, para determinar a gestão de incidentes e
não conformidades.
Quando um incidente ou não conformidade ocorrer, a organização deve:
a) reagir de maneira oportuna para o incidente ou não conformidade, e, quando
aplicável:
1) tomar medidas de controle e correção;
2) lidar com as consequências;

76
b) avaliar, com a participação dos trabalhadores (ver 5.4) e o envolvimento de
outras partes interessadas relevantes, a necessidade de medidas corretivas
para eliminar a causa raiz do incidente ou não conformidade, a fim de que não
se repita ou ocorra em outros lugares, através de:
1) investigação de incidentes ou revisão de não conformidades;
2) determinação das causas do incidente ou não conformidade;
3) determinação de incidentes similares existentes, não conformidades
existentes, ou se eles poderiam potencialmente ocorrer;
c) rever a avaliação dos riscos existente de SST e outros riscos, como apropriado
(ver 6.1);
d) determinar e implementar qualquer ação necessária, incluindo ação corretiva,
de acordo com a hierarquia dos controles (ver 8.1.2) e a gestão da mudança
(ver 8.1.3);
e) avaliar os riscos de SST que se relacionam com perigos novos ou alterados,
antes de agir;

77
f) revisar a eficácia de qualquer ação tomada, incluindo ações corretivas;
g) Realizar mudanças no sistema de gestão de SST, se necessário.
As ações corretivas devem ser apropriadas aos efeitos ou potenciais efeitos dos
incidentes ou não conformidades ocorridas.
A organização deve reter a informação documentada como evidência:
 da natureza dos incidentes ou não conformidades e quaisquer ações
subsequentes tomadas;
 dos resultados de qualquer ação ou ação corretiva, incluindo sua eficácia.
A organização deve comunicar essa informação documentada aos trabalhadores
relevantes e, quando houver, aos representantes dos trabalhadores e partes
interessadas relevantes.
NOTA A notificação e investigação de incidentes sem demora pode permitir na
eliminação de perigos e na minimização de riscos de SST associados o mais cedo
possível.

78
10.3 Melhoria contínua
A organização deve continuamente melhorar a adequação e eficácia do sistema
de SSO por:
a) aprimoramento do desempenho de SST;
b) promoção de uma cultura que suporte um sistema de gestão de SST;
c) promoção da participação dos trabalhadores na ações de implementação
para a melhoria contínua do sistema de gestão de SST;
d) comunicação de resultados relevantes de melhoria contínua para
trabalhadores, e, quando existirem, representantes dos trabalhadores;
e) manutenção e retenção de informação documentada como evidência de
melhoria contínua.

79
REVISÃO DA NR 01

REVISÃO DA NR 01 - DISPOSIÇÕES GERAIS E GERENCIAMENTO DE


RISCOS OCUPACIONAIS

Portaria SEPRT nº 6.730, 09/03/2020.

INÍCIO DA VIGÊNCIA: 10/03/2021

NOVA DATA DE VALIDADE: 01/08/2021;


OBJETIVO DA NOVA NR 01

Estabelecer as disposições gerais, o campo de


aplicação, os termos e as definições comuns às
Normas Regulamentadoras - NR relativas a segurança
e saúde no trabalho e as diretrizes e os requisitos
para o gerenciamento de riscos ocupacionais e as
medidas de prevenção em Segurança e Saúde no
Trabalho - SST.
GRO É O CORAÇÃO DA NOVA NR 01
GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS – NR 1
GRO dever ser implementado por estabelecimento determinando
disposições gerais , diretrizes e requisitos para a constituição do
Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR a fim de determinar
medidas de prevenção em Segurança e Saúde no Trabalho - SST
Estes programas podem ter flexibilizações consistentes e
fundamentadas tecnicamente nas ISO 31000 (Gestão de Riscos) e
45001 (Requisitos para Sistemas de Gestão de SST);
E o campo de aplicação é para empregadores e empregados,
urbanos e rurais.
GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS – NR 1

Para fins de caracterização de atividades ou operações insalubres ou


perigosas, devem ser aplicadas as disposições previstas na NR-15 –
Atividades e operações insalubres e NR-16 – Atividades e operações
perigosas.
NOVA NORMA REGULAMENTADORA – NR 01
1.5. GERENCIAMENTO DE RISCOS
OCUPACIONAIS - GRO
1.5.1. Prevenção e gerenciamento de riscos ocupacionais;
1.5.2. NR 15 e NR 16;
1.5.3. Responsabilidades;
1.5.4. Processo de identificação de perigos e avaliação de
riscos ocupacionais;
1.5.5. Controle de riscos;
1.5.6. Preparação para emergências;
1.5.7. Documentação ----------------------PGR;
1.5.8. Disposições gerais do gerenciamento de riscos
ocupacionais.
DIFERENÇA GRO X PGR
• NR 01 – NOVA NORMA REGULAMENTADORA

• PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

• INVENTÁRIO DE RISCOS

• PLANOS DE AÇÃO
NOVA NORMA REGULAMENTADORA 01 –
E OS TRÊS PILARES
 SIMPLIFICAÇÃO – facilitando o entendimento de empresários,
trabalhadores e profissionais;

 HARMONIZAÇÃO – Compatibilizar termos técnicos;

 DESBUROCRATIZAÇÃO – Utilizar Normas Técnicas Internacionais;


Sistemas informatizados (SEI, Ferramentas de apoio); Tratamento
diferenciado para MEI, ME e EPP.

E com referências em normas internacionais: BS 8800, OHSAS 18001,


Guia de Gestão da OIT, ISO 45001, dentre outras
NOVA NORMA REGULAMENTADORA 01 –
DISPOSIÇÕES GERAIS E GERENCIAMENTO DE RISCOS
OCUPACIONAIS

Publicada através da Portaria SEPRT n.º 6.730, de 09 de março de


2020 -
DOU 12/03/2020 com vigência /
a partir de 1 ano após sua publicação,
foi prorrogada para 01/08/2021.

Como surgiu:
 Resultado de uma negociação tripartite;
 Estabelecendo diretrizes e requisitos;
 Não dizendo como fazer seu gerenciamento;
 E podendo apresentar futuramente algumas lacunas, principalmente
em relação a legislação trabalhista e previdenciária.
VAMOS ENTENDER O QUE TEMOS ATÉ OS DIAS DE HOJE:

Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

Etapas do programa
1. Antecipação e reconhecimento dos riscos;
2. Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;
3. Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;
4. Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;
5. Monitoramento da exposição aos riscos;
6. Registro e divulgação dos dados.
NR 9 – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

1ª etapa - antecipação

A antecipação deverá envolver a análise de projetos de novas


instalações, métodos ou processos de trabalho, ou de modificação dos
já existentes, visando a identificar os riscos potenciais e introduzir
medidas de proteção para sua redução ou eliminação.
NR 9 – PPRA
2ª etapa - reconhecimento
Agentes físicos como: Agentes químicos Agentes biológicos
ruído, como: como:
vibrações, formas de poeiras, bactérias,
pressões anormais, fumos, fungos,
temperaturas extremas, névoas, bacilos,
radiações ionizantes, neblinas, parasitas,
radiações não ionizantes, gases ou vapores. protozoários,
bem como o infrassom e o vírus, entre outros.
ultrassom.
NR 9 – PPRA

3ª etapa – avaliação qualitativa ou quantitativa


As avaliações dos agentes físicos,
químicos e biológicos nos ambientes de
trabalho devem ser em função de sua
natureza, concentração ou intensidade e
tempo de exposição que são capazes de
causar danos à saúde do trabalhador
conforme NR 15 ou ACGIH.
NR 9 – PPRA
3ª etapa – avaliação quantitativa
NR 9 – PPRA

3ª etapa – avaliação qualitativa


NR 9 – PPRA
VAMOS ENTENDER O QUE TEMOS ATÉ OS DIAS DE HOJE:
DA NR 1 – INVENTÁRIO DE RISCOS
Quando deve ser realizado:
Antes do início do funcionamento do estabelecimento ou novas
instalações (antecipação e reconhecimento do PPRA);
Nas mudanças e introdução de novos processos ou atividades de
trabalho (avaliação e controle do PPRA);
Abordar as fontes de risco externas ao local de trabalho que
possam afetar a saúde e segurança no trabalho (exposição dos
trabalhadores do PPRA);
Avaliar casos de acidentes de trabalho e emergências.
DA NOVA NORMA REGULAMENTADORA 01

Dos direitos e deveres do empregador:


Disponibilizar à Inspeção do Trabalho todas as informações
relativas à segurança e saúde no trabalho; e
Implementar medidas de prevenção, ouvidos os trabalhadores, de
acordo com a seguinte ordem de prioridade:
I. eliminação dos fatores de risco;
II. adoção de medidas de proteção coletiva;
III. adoção de medidas administrativas ou de organização do
trabalho;
IV. adoção de medidas de proteção individual.
Nota: Ordem já determinada no PPRA.
NOVA NORMA REGULAMENTADORA 01

Dos direitos e deveres do empregador:


Cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares
sobre segurança e saúde no trabalho;
Informar aos trabalhadores dos riscos ocupacionais, medidas de
prevenção (ordens de serviço), resultados dos exames médicos e
resultados das avaliações ambientais;
Permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a
fiscalização;
Determinar procedimentos para a análise de causas de acidente ou
doença relacionadas ao trabalho;
NOVA NORMA REGULAMENTADORA 01

Dos direitos e deveres do trabalhador:


Trabalhador poderá interromper suas atividades quando envolva
um risco grave e iminente para a sua vida e saúde (direito de
recusa);
Ao ser admitido ou quando mudar de função deve receber
informações sobre:
I.riscos ocupacionais
II.os meios para prevenir e controlar tais riscos;
III.as medidas adotadas pela organização;
IV.os procedimentos de situação de emergência;
NOVA NORMA REGULAMENTADORA 01

Dos direitos e deveres do trabalhador:


 Cumprir as ordens de serviço expedidas pelo empregador;
 Submeter-se aos exames médicos;
 Colaborar com a organização na aplicação das NR;
 Usar o E.P.I fornecido pelo empregador.

Constitui ato faltoso a recusa injustificada


do empregado ao cumprimento do disposto
nas alíneas do subitem anterior.
ESTRUTURAÇÃO DO GRO – GERENCIAMENTO DE RISCOS
OCUPACIONAIS
GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS – GRO
1 – INTRODUÇÃO
2 – PERFIL DA EMPRESA
3 – ESCOPO DOS SERVIÇOS
4 – PREMISSAS DA GESTÃO
5 – CONSIDERAÇÕES SOBRE SST
6 – REFERENCIAS NORMATIVAS
7 – TERMOS E DEFINIÇÕES
8 – SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA
9 – DESCRIÇÕES DOS PROCESSOS
10 – PROCESSOS DE GESTÃO
11 – DOCUMENTOS NORMATIVOS
13 – CONTROLE DE DOCUMENTOS
14 – CONTROLE DE REGISTROS
15 – RESPONSABILIDADES
16 – PLANEJAMENTO
17 - OBJETIVOS E METAS
18 – INDICADORES
19 – ORGANOGRAMA
20 – COMUNICAÇÃO
21 – AUDITORIA
22 - PREPARAÇÃO E ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA
23 – ANÁLISE CRÍTICA
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS – PGR

1 – OBJETIVO 17 – TRATAMENTO DE AÇÕES


2 – APLICABILIDADE CORRETIVAS / PREVENTIVAS
3 – DOCUMENTOS RELACIONADOS 18 – OBJETIVOS E METAS
4 – RESPONSABILIDADES 19 – AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO EM
5 – METODOLOGIA DO INVENTÁRIO DE SMS
RISCOS 20 – CONSULTA E COMUNICAÇÃO
5 – PLANOS E PROGRAMAS DE AÇÃO 21 – INDICADORES
6 – SERVIÇO ESPECIALIZADO DE 22 – REGISTROS DA SEGURANÇA
SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO 23 - FORMULÁRIOS
7 – INTEGRAÇÃO E TREINAMENTO
8 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL (EPI)
9 – AUTORIZAÇÃO DE TRABALHO
10 – REQUISITOS LEGAIS
11 – REUNIÕES DE SEGURANÇA
12 – CONSTITUIÇÃO DA CIPA
13 – OCORRÊNCIA DE ACIDENTES
14 – INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
15 – AUDITORIA
16 – VERIFICAÇÃO DA AÇÃO CORRETIVA
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS – PGR
Priorizar as ações de gerenciamento dos riscos, com base nos em
incidentes, acidentes e no controle médico da saúde dos
trabalhadores;
Selecionar as ferramentas e técnicas de avaliação de riscos que
sejam adequadas ao risco ou circunstância em avaliação,

considerando sempre consequências de ocorrência de acidentes.


PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS – PGR
PGR pode ser implementado por unidade operacional, setor ou
atividade;

PGR deve contemplar ou estar integrado com planos,


programas para implantar medidas e procedimentos, técnicos e
administrativos, controlando ou eliminando o risco;

Considerar o disposto nas Normas Regulamentadoras, ou seja,


os requisitos legais na identificação de perigos e avaliação dos
riscos (incluindo a NR 17);
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS – PGR

Capacitar seus recursos humanos;


Revisar os riscos dos processos contemplando todas as operações
e equipamentos e fazer ajustes necessários;
Fazer inspeções, monitoramento das exposições e auditorias;
Consultar os trabalhadores quanto à percepção de riscos
ocupacionais para identificação de perigos e avaliar de riscos;
Comunicar aos trabalhadores sobre os riscos e as medidas de
prevenção;
DISPOSIÇÕES GERAIS DO PGR
 As organizações contratantes devem fornecer às contratadas
informações sobre os riscos ocupacionais sob sua gestão e que
possam impactar nas atividades das contratadas;
 As organizações contratadas devem fornecer ao contratante o
Inventário de Riscos Ocupacionais específicos de suas atividades
que são realizadas nas dependências da contratante ou local
previamente convencionado em contrato;
 Sempre que várias organizações realizem, simultaneamente,
atividades no mesmo local de trabalho devem executar ações
integradas para aplicar as medidas de prevenção, visando à
proteção de todos os trabalhadores expostos aos riscos
ocupacionais;
 O PGR da empresa contratante poderá incluir as medidas de
prevenção para as empresas contratadas para prestação de
serviços que atuem em suas dependências ou local previamente
convencionado em contrato ou referenciar os programas das
contratadas.
DISPOSIÇÕES GERAIS DO PGR
 As MEI, ME e EPP, graus de risco 1 e 2, que não identificarem
exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos e biológicos
ficam dispensadas da elaboração do PGR;
 A dispensa da obrigação de elaborar o PGR não alcança a
organização contratante do MEI, que deverá incluí-lo nas suas
ações de prevenção e no seu PGR, quando este atuar em suas
dependências ou local previamente convencionado em contrato;
 Serão expedidas pela Secretaria Especial de Previdência e
Trabalho – SEPRT fichas com orientações sobre as medidas de
prevenção a serem adotadas pelo MEI;
 As microempresa e empresas de pequeno porte que não forem
obrigadas a constituir SESMT e optarem pela utilização de
ferramenta(s) de avaliação de risco a serem disponibilizada(s)
pela SEPRT, em alternativa às ferramentas e técnicas previstas no
subitem 1.5.4.4.2.1, poderão estruturar o PGR considerando o
relatório produzido por esta(s) ferramenta(s) e o plano de ação.
DISPOSIÇÕES DE DOCUMENTAÇÃO
 O empregador deve garantir à Inspeção do Trabalho amplo e irrestrito
acesso a todos os documentos digitalizados ou nato digitais;
 Os documentos previstos nas NR podem ser emitidos e armazenados
em meio digital com certificado digital emitido no âmbito da
Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), normatizada
por lei específica.
 Os documentos físicos, assinados manualmente, inclusive os
anteriores à vigência desta NR, podem ser arquivados em meio digital,
pelo período correspondente exigido pela legislação própria, mediante
processo de digitalização conforme disposto em Lei.
 O MEI, a ME e a EPP, graus de risco 1 e 2, que declararem as
informações digitais e não identificarem exposições ocupacionais a
agentes físicos, químicos, biológicos e riscos relacionados a fatores
ergonômicos, ficam dispensados de elaboração PCMSO;
 A dispensa do PCMSO não desobriga a empresa da realização dos
exames médicos e emissão do Atestado de Saúde Ocupacional - ASO
DISPOSIÇÕES DE DOCUMENTAÇÃO
 Os documentos integrantes do PGR devem ser elaborados sob
responsabilidade da organização, respeitado o dispositivo nas demais
Normas Regulamentadoras, datados e assinados;
 Os documentos integrantes do PGR devem estar sempre disponíveis
aos trabalhadores interessados ou seus representantes e à Inspeção
do Trabalho;
 De acordo com a NR 18, item 18.4.2 o PGR deve ser elaborado por
profissional legalmente habilitado e implementado sob
responsabilidade da organização, ou seja, Engenheiro de Segurança
do Trabalho;
 De acordo com a NR 18, item 18.4.2.1 em canteiros de obras com até
7 metros de altura e com no máximo 10 trabalhadores, o PGR pode
ser elaborado por profissional qualificado em segurança do trabalho e
implementado sob responsabilidade da organização, ou seja, Técnico
ou Tecnólogo de Segurança do Trabalho.
DISPOSIÇÕES GERAIS TREINAMENTOS

 Ao término dos treinamentos inicial, periódico ou eventual, previstos


nas NR, deve ser emitido certificado contendo o nome e assinatura
do trabalhador, conteúdo programático, carga horária, data, local de
realização do treinamento, nome e qualificação dos instrutores e
assinatura do responsável técnico do treinamento;
 O treinamento inicial deve ocorrer antes de o trabalhador iniciar suas
funções ou de acordo com o prazo especificado em NR.
 O treinamento periódico deve ocorrer de acordo com periodicidade
estabelecida nas NR ou, quando não estabelecido, em prazo
determinado pelo empregador.
 O treinamento eventual deve ocorrer quando houver mudança nos
procedimentos, condições ou operações de trabalho, na ocorrência
de acidente grave ou fatal e após retorno de afastamento ao trabalho
por período superior a 180 (cento e oitenta) dias;
DISPOSIÇÕES GERAIS TREINAMENTOS
 A capacitação pode incluir:
a) estágio prático, prática profissional supervisionada ou orientação
em serviço;
b) exercícios simulados; ou
c) habilitação para operação de veículos, embarcações, máquinas
ou equipamentos.
 O tempo despendido em treinamentos previstos nas NR é
considerado como de trabalho efetivo.
 É permitido o aproveitamento de conteúdos de treinamentos
ministrados na mesma organização, desde que:
a) o conteúdo e a carga horária requeridos no novo treinamento
estejam compreendidos no treinamento anterior;
b) o conteúdo do treinamento anterior tenha sido ministrado no
prazo inferior ao estabelecido em NR ou há menos de 2 (dois) anos,
quando não estabelecida esta periodicidade;
c) seja validado pelo responsável técnico do treinamento.
DISPOSIÇÕES GERAIS TREINAMENTOS

 O certificado deve ser disponibilizado ao trabalhador e uma cópia


arquivada na organização.
 O aproveitamento de conteúdos deve ser registrado no certificado,
mencionando o conteúdo e a data de realização do treinamento
aproveitado.
 A validade do novo treinamento passa a considerar a data do
treinamento mais antigo aproveitado;
 O aproveitamento de treinamentos anteriores, total ou parcialmente,
não exclui a responsabilidade da organização de emitir a certificação
da capacitação do trabalhador, devendo mencionar no certificado a
data da realização dos treinamentos convalidados ou
complementados.
 Podem ser ministrados na modalidade de ensino a distância ou
semipresencial, desde que atendidos os requisitos operacionais,
administrativos, tecnológicos e de estruturação pedagógica previstos
no Anexo II desta NR 1.
INVENTÁRIO DE RISCOS OCUPACIONAIS
Deve contemplar:
 ambientes de trabalho, processos, atividades;
 descrição de perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde
(diretos ou indiretos);
 identificação das fontes ou circunstâncias;
 indicação dos grupos de trabalhadores;
 descrição de medidas de prevenção implementadas;
 monitoramento das exposições a agentes físicos, químicos e
biológicos e os resultados da avaliação de ergonomia nos termos
da NR-17;
 avaliação dos riscos, incluindo a classificação para fins de
elaboração do plano de ação.
NOVIDADE DO INVENTÁRIO É AVALIAÇÃO DE RISCOS
OCUPACIONAIS RELACIONADO A:
RISCO OCUPACIONAL
PERIGO / FATOR DE RISCO

 Combinação da
 Fonte com potencial de causar
PROBABILIDADE de ocorrer
lesões ou agravos à saúde.
lesão ou agravo à saúde
causados por evento
 Elemento que isoladamente ou
perigoso, exposição a agente
em combinação com outros
nocivo ou exigência da
tem o potencial intrínseco de
atividade de trabalho e da
dar origem a lesões ou agravos
SEVERIDADE dessa lesão ou
à saúde.
agravo à saúde.
METODOLOGIA DO INVENTÁRIO DE RISCO
CLASSIFICAR AS ATIVIDADES DE TRABALHO
Preparar uma lista das atividades de trabalho cobrindo os recintos, frentes de trabalho,
as pessoas, procedimentos de trabalho e ambiente de trabalho e coletar informações a
respeito deles. (utilizar ordens de serviços, treinamentos e APR´s já existentes)

IDENTIFICAR O PERIGO E SUA FONTE GERADORA/CAUSA


Identificar todos os perigos significativos relacionados com cada atividade de trabalho
(definir um código, incidência e situação para cada um deles).

DESCREVER O DANO/EFEITO PROVÁVEL E SEU TEMPO DE EXPOSIÇÃO


Fazer uma estimativa do provável dano associado com cada risco baseado nos fatos.

DETERMINAR O GRAU DE RISCO


Fazer uma estimativa do risco associado com cada perigo de acordo com a
probabilidade x gravidade dos mesmos determinando se o nível de risco é tolerável.
METODOLOGIA DO INVENTÁRIO DE RISCO

VERIFICAR MEDIDAS DE CONTROLE EXIGIDAS E EXISTENTES


Descrever as medidas de controle exigidas, avaliar e descrever as medidas de controle
existentes e definir o tipo de medida de controle adotada de acordo com as legislações
vigentes (NR´s)

DETERMINAR AÇÃO A SER TOMADA


Avaliar os riscos, as medidas de controle existentes e determinar uma nova ação de
controle e responsável pela mesma. (Plano de ação)

GRAU DE RISCO RESIDUAL


Após as ações tomadas verificar e determinar o grau de risco residual, que ainda possa
existir em decorrência da nova probabilidade x nova gravidade ainda existentes.
METODOLOGIA DO INVENTÁRIO DE RISCO

A avaliação das consequências potenciais à saúde e à segurança


advinda dos perigos leva em consideração a probabilidade da
ocorrência do risco, conforme definidos a seguir:

Probabilidade da ocorrência do risco


Baixa (1) Quando é rara, ocorrendo em poucos empreendimentos no ramo
de atividade da organização (uma vez a cada ano)
Média (2) Quando ocorrem poucas vezes no empreendimento (uma vez a
cada três meses
Alta (3) Quando ocorrem várias vezes no empreendimento (uma vez a
cada mês)

Nota: Cada empresa cria sua Probabilidade de Risco e a Gravidade do


Dano. (Histórico de cada empresa relativo ao número de acidentes e
doenças ocupacionais)
METODOLOGIA DO INVENTÁRIO DE RISCO

A gravidade do dano consequente da existência do perigo e do


risco de exposição, conforme definidos a seguir:

Gravidade do dano
Baixa (1) Quando os danos tem consequências de significado reduzido,
praticamente desprezíveis (sem consequências futuras)
Média (2) Quando os danos têm consequências relevantes sem serem
demasiadamente elevados ( com pequenas consequências
futuras)
Alta (3) Quando os danos são altamente impactantes, causando
profundas mudanças onde ocorrem ( com grandes consequências
futuras)
METODOLOGIA DO INVENTÁRIO DE RISCO
Após a avaliação da probabilidade da ocorrência do risco a da
gravidade do possível dano consequente deste risco, estima-se o
nível de risco, cuja definição é a combinação da probabilidade da
ocorrência do risco e da gravidade do dano, conforme quadro a
seguir.
Nível de Risco

Gravidade do dano
Probabilidade do
risco BAIXA (1) MÉDIA (2) ALTA (3)

BAIXA (1) TRIVIAL (2) TOLERÁVEL (3) MODERADO (4)

MÉDIA (2) TOLERÁVEL (3) MODERADO (4) SUBSTANCIAL (5)


ALTA (3) MODERADO (4) SUBSTANCIAL (5) INTOLERÁVEL (6)
PROCESSO DE MONTAGEM DO INVENTÁRIO DE RISCO
As ações de controle de riscos constituem-se nas execuções das
medidas de controle de acordo com as prioridades estabelecidas.
 As ações são tomadas em função do nível de risco, conforme
tabela a seguir.

RISCO AÇÕES DE CONTROLE DOS RISCOS

TRIVIAL OU A exposição pode permanecer dentro dos parâmetros verificados,


podendo ser adotadas medidas visando à melhoria contínua.
TOLERÁVEL

Avaliar os meios de controle e quando necessário adotar medidas


MODERADO complementares visando à manutenção ou melhoria do controle
sobre as exposições ocupacionais e ambientais.

SUBSTANCIAL Implantar ações de controle em caráter prioritário ou corrigir falhas


nas medidas existentes.
Interromper o processo, atividade ou tarefa, nas condições
INTOLERÁVEL levantadas, implantar em caráter emergencial as ações de
controle e estabelecer ações de melhoria.
INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO DA PLANILHA
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

Data: Obra: Descritivo da obra: Escavação: Revisão: 00

INVENTÁRIO DE RISCOS PLANO DE AÇÃO

Antecipação e reconhecimento dos perigos/fatores de risco Avaliação dos Riscos Implantação de medidas de controle e avaliação da eficácia

Fonte Medida de Medida de Tipo de Grau de


Nº/Ati- Funções (nº de Perigo/Fatores Tempo de Grau de Treinamento Referência Ação a ser Responsável Nova Nova
Geradora/ Cod Inc Sit Dano/Efeito Controle Controle Prob Grav Medida de Risco
vidade expostos) de Risco Exposição Risco Exigido Legal Tomada pela ação Prob Grav
Causa Exigida Existente Controle Residual

Uso de luvas Uso de luvas


Animais Treinamento ou
001001;

adequadas e adequadas e Encarregado de


Picadas ou mordidas peçonhentos / D N 8h/dia Envenenamento
cuidados na remoção cuidados na remoção
2 2 MODERADO F NR-06 NR-06 DDS sobre o 1 2 TOLERÁVEL
insetos Civil
de materiais de materiais assunto

Disponibilizar líquidos Ventilação forçado em


Exposição ao sol ou repositores de sais, Administração de alguns casos e
001002;

Calor (ambiente radiação de calor Insolação, descanso isotônico e Medições de Stress NHO 06, NR-15, NR- realizar Medições de Encarregado de Aguardando Laudo de
01 - Escavação Manual ou Mecânica - (Civil/Obra)

I N 8h/dia 2 2 MODERADO E
aberto) das tubulações desidratação programado e descanso Térmico - NR 15 17 e NR 21 Stress Térmico em Civil e SMS Avaliação de Risco
próximas revezamento de programado condições
pessoal desfavoráveis (verão)

Colocação de
Radiação do sol
anteparos para
nas tubulações e Instalação de ar
Administração de proteção ao sol
calor das
condicionado e Seguir NR 17, Medições NHO 06, NR-15 - (barracas de lona anti-
001003;

Calor (ambiente tubulações quentes Desidratação, isotônico e Encarregado de Aguardando Laudo de


fechado) próximas a
D N 8h/dia
internação
ventilação forçada 2 1 TOLERÁVEL E de Stress Térmico - NR Anexo 3 e NR 9 e NR- chama) e realizar
descanso 15 17 Medições de Stress Civil e SMS Avaliação de Risco
execução dos e administração de
programado Térmico em
trabalhos em Isotônico
Ajudante de espaços confinados
condições
desfavoráveis (verão)
Pedreiro - 2 e
Pedreiro - 2 Levantamento Lombalgia, Treinamento em Treinamento em
001004;

Postura inadequada e incorreto de peso distensão Ergonomia e Ergonomia e Treinamento ou DDS Encarregado de
Esforço Físico na movimentação
D N 8h/dia
muscular, fadiga Levantamento Manual Levantamento Manual
3 2 SUBSTANCIAL C/E PROERGO NR-17
sobre o assunto
2 2 MODERADO
Civil e SMS
de materiais física de Peso de Peso

Inspeção prévia em Inspeção prévia em


máquinas e máquinas e
equipamentos equipamentos
Ferramentas Treinamento ou
001005;

Manuseio de materiais Orientação, atenção Orientação, atenção Intrução para o uso de Encarregado de
cortantes / perfurantes
inadequadas ou D N 8h/dia Traumatismo
na realização das na realização das
3 2 SUBSTANCIAL F ferramentas
NR-06 DDS sobre o 2 2 MODERADO
defeituosas Civil
tarefas e uso de tarefas e uso de assunto
luvas, quando luvas, quando
solicitado solicitado

Proveniente da Doenças
Treinamento ou
001006;

manipulação do respiratórias Uso de proteção Uso de proteção Encarregado de


Respiração de poeiras
solo ou outros tipos
D N 8h/dia
(pneumoconio-ses, respiratória contra pó respiratória contra pó
2 2 MODERADO F PPR NR-15 DDS sobre o 1 2 TOLERÁVEL
Civil
de pisos asma ocupacional) assunto
INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO DA PLANILHA
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

INVENTÁRIO DE RISCOS

Antecipação e reconhecimento dos perigos/fatores de risco Avaliação dos Riscos

PLANO DE AÇÃO

Implantação de medidas de controle e avaliação da eficácia


INVENTÁRIO
DE RISCOS

1ª PARTE

PERIGOS/
FATORES DE
RISCO
INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO PLANILHA INVENTÁRIO
DE RISCOS
Nº/Atividade: preencher com o nome da atividade que está sendo
avaliada e numerá-la.
Funções (nº de expostos): preencher o nome da função e o numero de
trabalhadores expostos na função.
Perigo/Fator de Risco: preencher com breve descrição da situação de
perigo.
Fonte Geradora ou Causa: máquina, equipamento ou produto que origina
risco.
Código (Cód): codificação de cada perigo causado
Incidência (Inc): preencher com D (direto: perigo cuja geração é oriunda
das atividades ou ambientes da empresa) ou I (indireto: perigo cuja
geração independe das atividades ou ambiente da empresa);
Situação (Sit): preencher com N (normal: perigo que ocorre normalmente
em função da atividade desenvolvida ou do ambiente ocupado) ou E
(emergencial: perigo que ocorre somente em situações de emergência);
INVENTÁRIO
DE RISCOS

2ª PARTE

AVALIAÇÃO DE
RISCOS
INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO PLANILHA INVENTÁRIO
DE RISCOS
Tempo de Exposição: preencher com o tempo de exposição relativo a
risco analisado no item;
Dano/Efeito: listar as séries de malefícios causados pelos riscos das
atividades;
Medida de Controle Exigida: ação de controle do risco necessária para
redução ou eliminação do risco a ser adotada pela organização;
Medida de Controle Existente: ação de controle do risco existente para
redução ou eliminação do risco adotada pela organização;
Categorias de Probabilidade: considerar os cenários de possíveis
acidentes, devendo ser classificados em categorias de probabilidade, as
quais fornecem uma indicação qualitativa da probabilidade esperada de
ocorrência de cada cenário identificado;
Categorias de Gravidade: baseia-se na consideração das potenciais
consequências para a saúde e segurança relativas aos perigos/riscos
apresentados, pode ser baixa, média e alta.
Grau de Risco: baseiam-se na probabilidade versos gravidade, pode ser
trivial, tolerável, moderado, substancial ou intolerável
AVALIAÇÃO DE RISCOS OCUPACIONAIS

A gradação da severidade das lesões ou agravos à saúde deve


levar em conta a magnitude;
os requisitos estabelecidos em Normas Regulamentadoras;
as medidas de prevenção implementadas;
as exigências da atividade de trabalho;
o número de trabalhadores expostos;
a comparação do perfil de exposição ocupacional com valores de
referência estabelecidos na NR-09;
O controle da saúde dos empregados deve ser um processo
preventivo planejado, sistemático e continuado, de acordo os termos
da NR-07.
AVALIAÇÃO DE RISCOS OCUPACIONAIS
Quando deve ocorrer a avaliação de riscos?
 deve constituir um processo contínuo e ser revista a cada dois
anos ou quando da ocorrência das seguintes situações:
I.avaliação de riscos residuais;
II.após inovações e modificações nas tecnologias,
III.quando identificadas inadequações, insuficiências ou
ineficácias das medidas de prevenção;
IV.na ocorrência de acidentes ou doenças relacionadas ao
trabalho;
V.quando houver mudança nos requisitos legais aplicáveis.

No caso de organizações que possuírem certificações em sistema de


gestão de SST, o prazo poderá ser de até 3 (três) anos.
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
As medidas de prevenção ou controle dos riscos devem ser
adotadas quando?
Para eliminar, reduzir ou controlar os riscos sempre que:
exigências previstas em Normas Regulamentadoras e nos
dispositivos legais determinarem;
 a classificação dos riscos ocupacionais assim determinar,
 evidências de lesões e/ou agravos à saúde dos trabalhadores;
Plano de Ação

PLANO DE AÇÃO
MEDIDAS DE CONTROLE

As medidas de controle devem ser selecionadas atendendo as


hierarquias preferencialmente, conforme descrito abaixo:
A - eliminar;
B - substituir;
C - fazer controles de engenharia;
D - sinalizar/advertir;
E - controlar administrativamente; e
F - verificar a utilização de E.P.I´s.
INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO PLANILHA INVENTÁRIO
DE RISCOS
Treinamento Exigido: treinamentos que deverão ser realizados para
manter a medida de controle adotada pela organização para a proteção
em relação perigo/risco identificado;
Referência Legal: legislação aplicável de acordo com o perigo e risco
identificação;
Ação a ser Tomada: ação adotada pelo responsável da área, caso exista
necessidade de uma nova ação, como por exemplo, medições das
concentrações ou intensidades dos riscos.
Responsável pela ação: pessoa responsável pela ação a ser tomada
para eliminar ou minimizar os riscos;
Nova Probabilidade: determina a redução da probabilidade em relação às
medidas de controle adotadas;
Nova Gravidade: determina a redução da gravidade em relação às
medidas de controles adotadas;
Grau de Risco Residual: risco que poderá ainda existir em decorrência da
adoção de uma medida de controle.
DEFININDO O RISCO RESIDUAL
PLANO DE AÇÃO
Porque elaborar plano de ação?
 Contar com o apoio da alta direção da empresa, uma vez que
deve fazer parte da política prevencionista da mesma;
 indicar as medidas de prevenção a serem introduzidas,
aprimoradas ou mantidas, quando os dados obtidos no
acompanhamento indicarem ineficácia em seu desempenho,
novas ações deverão ser tomadas.
 definir responsabilidades, cronograma, formas de
acompanhamento e aferição dos resultados.
PROGRAMA DE GERENCIMENTO DE RISCOS – PGR

AÇÕES A SEREM TOMADAS PODEM SER

PLANOS E PROGRAMAS DE AÇÃO, COMO EXEMPLO:

Programa de Prevenção de Exposição Ocupacional ao Benzeno –


PPEOB, se aplicável;
Programa de Controle Médico e de Saúde Ocupacional – PCMSO;
Programa de Conservação Auditiva – PCA;
Programa de Proteção Respiratória – PPR;
Programa de Ergonomia – PROERGO;
Programa de Ordem, Organização e Limpeza - POOL
Programa de Stress Térmico – PST;
MODELO DE PLANO DE AÇÃO
ANALISE DE ACIDENTES E DOENÇAS
 A organização deve analisar os acidentes e as doenças relacionadas
ao trabalho e devem ser documentadas;
a) considerar as situações geradoras dos eventos, levando em conta
as atividades efetivamente desenvolvidas, ambiente de trabalho,
materiais e organização da produção e do trabalho;
b) identificar os fatores relacionados com o evento; e
c) fornecer evidências para subsidiar e revisar as medidas de
prevenção existentes.
ANÁLISE DE RISCO
MODELO DE ANÁLISE DE RISCO
O PLANO DE AÇÃO PARA EMERGENCIAS
1 - ESTRUTURA DO PLANO;
2 - DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES ENVOLVIDAS;
3 - CENÁRIOS ACIDENTAIS CONSIDERADOS;
4 - RESPONSABILIDADES DOS ENVOLVIDOS;
5 - FLUXOGRAMA DE ACIONAMENTO;
6 - AÇÕES DE RESPOSTA ÀS SITUAÇÕES EMERGENCIAIS COMPATÍVEIS COM OS
CENÁRIOS ACIDENTAIS (COMBATE A INCÊNDIOS, ISOLAMENTO, EVACUAÇÃO,
CONTROLE DE VAZAMENTOS, ETC.)
7 - AÇÕES DE RECUPERAÇÃO;
8 - RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS;
9 - DIVULGAÇÃO, IMPLANTAÇÃO, INTEGRAÇÃO COM OUTRAS INSTITUIÇÕES E
MANUTENÇÃO DO PLANO;
10 - TIPOS E CRONOGRAMAS DE EXERCÍCIOS TEÓRICOS E PRÁTICOS, DE ACORDO
COM OS DIFERENTES CENÁRIOS ACIDENTAIS ESTIMADOS;
11 - DOCUMENTOS ANEXOS: PLANTAS DE LOCALIZAÇÃO DA INSTALAÇÃO E
LAYOUT, INCLUINDO A VIZINHANÇA SOB RISCO, LISTAS DE ACIONAMENTO
(INTERNAS E EXTERNAS), LISTAS DE EQUIPAMENTOS, SISTEMAS DE
COMUNICAÇÃO E ALTERNATIVOS DE ENERGIA ELÉTRICA, RELATÓRIOS, ETC.
O PLANO DE AÇÃO PARA EMERGENCIAS

 Designação dos integrantes da equipe de emergência, inclusive dos


responsáveis pela elaboração, revisão periódica e execução das
ações;

 Ter os meios e recursos necessários para os primeiros socorros,


encaminhamento de acidentados e abandono;

 Dar capacitação e informação a todas as pessoas envolvidas nos


cenários de emergências;

 Fazer o teste periódico da capacidade da resposta a emergências e

 Ter medidas necessárias para os cenários de emergências de grande


magnitude.
NOVA NORMA REGULAMENTADORA 01

Gerenciamento de Riscos Ocupacionais - GRO


ENTENDENDO A PLANILHA DE INVENTÁRIO DE RISCOS

Antecipação e reconhecimento dos perigos/fatores de risco

Fonte
Nº/Ati- Funções (nº de Perigo/Fatores de
Geradora/ Cod Inc Sit
vidade expostos) Risco
Causa

32 -
Montag
em e
Desmon Carpinteiro - 1,
tagem Encarregado de Quedas de Mal
de Andaime -1 e ferramentas, acondicionam 32 -
D N
Andaim Montador de Andaime materiais e ento das 001
es e - 12, Supervisor de equipamentos mesmas
Estrutur Andaime
as
Tubular
es
ENTENDENDO A PLANILHA DE INVENTÁRIO DE RISCOS

Avaliação dos Riscos

Medida de Medida de
Tempo de Grau de
Dano/Efeito Controle Controle Prob Grav
Exposição Risco
Exigida Existente

Adequar o
gaveteiro, não
fazer pilhas de Adequar o
pranchões, gaveteiro, não
Traumatism SUBSTANCI
8h/dia isolar área, fazer pilhas de 3 2
o AL
utilizar bolsas ou pranchões,
caixas para isolar área.
carregar
ferramentas
ENTENDENDO A PLANILHA DO PLANO DE AÇÃO

Implantação de medidas de controle e avaliação da eficácia

Tipo de Grau de
Treinamento Referência Ação a ser Responsável Nova NovaG
Medida de Risco
Exigido Legal Tomada pela ação Prob rav
Controle Residual

Encarrega
PO-016, PO-
DECRETO Nº Treinament do de
018, IT-0328, MODER
C/F , OIT 155 – o ou DDS Montagem 2 2
IT-483 e Pe- ADO
SSO E NR 18 sobre o de
0204
assunto Andaimes
NR-03 – EMBARGO OU INTERDIÇÃO
LENDO AS TABELAS DA NR 3

3.2.2.3.1 O Auditor Fiscal do Trabalho deve adotar o embargo ou a


interdição na menor unidade onde for constatada situação de
grave e iminente risco.

3.3 Caracterização do grave e iminente risco.

3.3.1 A caracterização do grave e iminente risco deve considerar:


a) a consequência, como o resultado ou resultado potencial
esperado de um evento, conforme Tabela 3.1 e
b) a probabilidade, como a chance de o resultado ocorrer ou
estar ocorrendo, conforme Tabela 3.2
NR-03 – EMBARGO OU INTERDIÇÃO
TABELA 3.3 - Tabela de excesso de risco: exposição individual ou reduzido número de
potenciais vítimas. (a norma não defini como sugestão até de 2 trabalhadores)
NR-03 – EMBARGO OU INTERDIÇÃO
TABELA 3.4 - Tabela de excesso de risco: exposição ao risco pode resultar em lesão ou
adoecimento de diversas vítimas simultaneamente. (a norma não defini como
sugestão acima de 2 trabalhadores)
NR-03 – EMBARGO OU INTERDIÇÃO

LEITURAS DAS TABELAS

3.3.8 A Tabela 3.3 deve ser utilizada pelo Auditor-Fiscal do


Trabalho em caso de exposição individual ou de reduzido
número de potenciais vítimas expostas ao risco avaliado.

3.3.9 A Tabela 3.4 deve ser utilizada para a avaliação de


situação onde a exposição ao risco pode resultar em lesão ou
adoecimento de diversas vítimas simultaneamente.
NR-03 – EMBARGO OU INTERDIÇÃO

LEITURAS DAS TABELAS

3.3.11 Para estabelecer o excesso de risco, o Auditor-Fiscal do


Trabalho deve seguir as seguintes etapas:

a) primeira etapa: avaliar o risco atual (situação encontrada)


decorrente das circunstâncias encontradas, levando em
consideração as medidas de controle existentes, ou seja, o
nível total de risco que se observa ou se considera existir na
atividade, utilizando a classificação indicada nas colunas do
lado esquerdo das Tabelas 3.3 ou 3.4
NR-03 – EMBARGO OU INTERDIÇÃO

LEITURAS DAS TABELAS

3.3.11 Para estabelecer o excesso de risco, o Auditor-Fiscal do


Trabalho deve seguir as seguintes etapas:

b) segunda etapa: estabelecer o risco de referência (situação


objetivo), ou seja, o nível de risco remanescente quando da
implementação das medidas de prevenção necessárias,
utilizando a classificação nas linhas da parte inferior das Tabelas
3.3 ou 3.4.
NR-03 – EMBARGO OU INTERDIÇÃO

LEITURAS DAS TABELAS

3.3.11 Para estabelecer o excesso de risco, o Auditor-Fiscal do


Trabalho deve seguir as seguintes etapas:

c) terceira etapa: determinar o excesso de risco por comparação


entre o risco atual e o risco de referência, localizando a
interseção entre os dois riscos na tabela 3.3 ou 3.4.
NR-03 – EMBARGO OU INTERDIÇÃO
LEITURAS DAS TABELAS
NR-03 – EMBARGO OU INTERDIÇÃO

O QUE É RISCO DE REFERENCIA

3.3.12.1 As condições ou situações de trabalho


contempladas em normas regulamentadoras consideram-se
como situação objetivo (risco de referência).
 Estabelecido nas Normas Regulamentadoras.

3.5.2.1 Nas condições ou situações de trabalho em que não


haja previsão normativa da situação objetivo (risco de
referência), o Auditor Fiscal do Trabalho deverá incluir na
fundamentação os critérios técnicos utilizados para
determinação da situação objetivo (risco de referência).
 Não tendo referencia legal (normativa) o auditor pode criar
a classificação e fundamentar .
NR-03 – EMBARGO OU INTERDIÇÃO

3.3.5 Classificação das consequências deve ser efetuada de


acordo com o previsto na tabela 3.1
NR-03 – EMBARGO OU INTERDIÇÃO

3.3.5 ....... e a classificação das probabilidades de acordo com o


previsto na Tabela 3.2.
NR-03 – EMBARGO OU INTERDIÇÃO
Exemplo acidente, lendo as tabelas 3.3 ou 3.4 da NR, caso o
equipamento está de acordo com a NR;
NR-03 – EMBARGO OU INTERDIÇÃO
Exemplo acidente, lendo as tabelas 3.3 ou 3.4 da NR, caso o
equipamento não está de acordo com a NR;
NR-03 – EMBARGO OU INTERDIÇÃO

Possibilidades de embargo e interdição

3.4.1 São passíveis de embargo ou interdição, a obra, a


atividade, a máquina ou equipamento, o setor de serviço, o
estabelecimento, com a brevidade que a ocorrência exigir,
sempre que o Auditor-Fiscal do Trabalho constatar a existência
de excesso de risco extremo (E).

3.4.2 São passíveis de embargo ou interdição, a obra, a


atividade, a máquina ou equipamento, o setor de serviço, o
estabelecimento, com a brevidade que a ocorrência exigir,
consideradas as circunstâncias do caso específico, quando o
Auditor-Fiscal do Trabalho constatar a existência de excesso de
risco substancial (S).
NR-03 – EMBARGO OU INTERDIÇÃO

Possibilidades de embargo e interdição

3.4.3 O Auditor-Fiscal do Trabalho deve considerar se a situação


encontrada é passível de imediata adequação.
3.4.3.1 Concluindo pela viabilidade de imediata adequação, o
Auditor-Fiscal do Trabalho determinará a necessidade de
paralisação das atividades relacionadas à situação de risco e a
adoção imediata de medidas de prevenção e precaução para o
saneamento do risco, que não gerem riscos adicionais.

3.4.4 Não são passíveis de embargo ou interdição as situações


com avaliação de excesso de risco moderado (M), pequeno (P)
ou nenhum (N).
OBRIGADO

MIRIAM FELICIDADE CISCHINI


Engª Eletricista e de Seg. do Trabalho
mf.cischini@gmail.com

JOSÉ TOCCHETTO DE OLIVEIRA


Engº Químico e de Seg. do Trabalho
josetocchetto@gmail.com

Você também pode gostar