Revisão de Sociologia 1º Ano Tipos de Conhecimento
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1. (Ufpa) “Originalmente concebida e acionada para emancipar os homens, a moderna ciência está hoje a
serviço do capital, contribuindo para a manutenção das relações de classe. A ciência e a técnica nas mãos dos
poderosos [...] controlam a vida dos homens, subjuga-os ao interesse do capital. A produção de bens segue
uma lógica técnica, e não à lógica das necessidades reais dos homens.”
FREITAG, B. A teoria Crítica ontem e hoje, São Paulo: Brasiliense, 1986, p.94.
A autora nos apresenta a visão da Escola de Frankfurt acerca do papel desempenhado pela ciência e
pela tecnologia na moderna economia capitalista. Sobre este papel, considere as afirmativas abaixo:
I. A ciência e a técnica, além de serem forças produtivas, funcionam como ideologias para legitimar o
sistema capitalista.
II. Nas mãos do poder econômico e político, a tecnologia e a ciência são empregadas para impedir que
as pessoas tomem consciência de suas condições de desigualdade.
III.A dimensão emancipadora e crítica da racionalidade moderna foi valorizada na economia capitalista,
pois muitas das reivindicações dos trabalhadores foram atendidas a partir do advento da
tecnologia.
IV. Na economia capitalista, produz-se com eficácia o que dá lucro e não aquilo que os homens
necessitam e gostariam de ter ou usar.
Estão corretas as afirmativas:
a) I e III b) II e III
c) III e IV d) I, II e IV e) II, III e IV
2. (Ufsj) O Círculo de Viena foi um importante marco para a filosofia e, exemplarmente, propôs que,
a) antes de ser classificado de percepção extrema ou subjetividade, todo e qualquer dado deve ser
sistematicamente analisado.
b) em qualquer evento, existe algo de subjetivo e isso é disfarçado pelas extraordinárias extensões no
mundo metafísico.
c) para ser aceita como verdadeira, uma teoria científica deveria passar pelo crivo da verificação
empírica.
d) no limite do que o sujeito pode perceber e do que é exatamente o objeto há um abismo de
possibilidades e é nisso que consiste a importância da metafísica.
3. (Uem) “A obra de arte é o resultado de uma operação conjunta da natureza e do espírito, que se dá no
artista considerado como “gênio”, isto é, que cria sob o impulso obscuro da natureza; é o resultado de
uma conjunção, ou melhor, de uma coincidência entre este impulso natural, inconsciente, e a atividade
consciente, livre, voluntária. ‘A atividade livre torna-se involuntária’, e a atividade espontânea, instintiva,
torna-se livre. O artista está acima ou aquém dos contrários, na origem das coisas, semelhante a Deus.
Ligando-se à origem das coisas, ele consegue decifrar a natureza inteira como um hieróglifo ou como
uma obra cujo segredo conhece.”
(HAAR, M. A obra de arte. Tradução de Maria Helena Kuhner. 2ª. ed. Rio de Janeiro: DIFEL, 2007, p. 42-3. Coleção Enfoques – Filosofia)
Augusto de Prima Porta, esculpida por volta de 19 a.C., é uma típica escultura da Roma
antiga. A diferença dessa escultura em relação às gregas do período clássico está
a) na monocromia, indicando maior austeridade dos costumes romanos em comparação com
os dos gregos.
b) na postura ereta e estática, demonstrando que as esculturas gregas retratavam o
movimento dos corpos.
c) no caráter político, já que as esculturas gregas priorizavam temas da mitologia religiosa.
d) no uso da indumentária militar na composição da obra, uma vez que as esculturas gregas
valorizavam o corpo humano.
5. (Uem) “A razão especulativa, porém, embora não possa conhecer o ser em si – abstrato, que não
se oferece à experiência e aos sentidos –, pode pensá-lo e coloca problemas que só serão
resolvidos no âmbito da razão prática, isto é, no campo da ação e da moral. Ou seja, embora Deus,
a liberdade e a imortalidade não possam ser conhecidos (agnosticismo) por não terem uma
matéria que se ofereça à experiência sensível, nem por isso têm sua existência negada.”
(ARANHA, M. L.; MARTINS, M. H. P. Temas de filosofia. 3ª. ed. rev. São Paulo: Moderna, 2005, p. 115)
6. (Upe) A filosofia, no que tem de realidade, concentra-se na vida humana e deve ser
referida sempre a esta para ser plenamente compreendida, pois somente nela e em função
dela adquire seu ser efetivo.
VITA, Luís Washington. Introdução à Filosofia, 1964, p. 20.
9. (Ueg) A ciência desconfia da veracidade de nossas certezas, de nossa adesão imediata às coisas,
da ausência de crítica e da falta de curiosidade. Por isso, onde vemos coisas, fatos e
acontecimentos, a atitude científica vê problemas e obstáculos, aparências que precisam ser
explicadas.
CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2003. p. 218.
11. (Uem) “Mais que um saber, a filosofia é uma atitude diante da vida, tanto no dia a dia como nas
situações-limite, que exigem decisões cruciais. Por isso, no seu encontro com a tradição filosófica,
é preferível não recebê-la passivamente como um produto, como algo acabado, mas compreendê-la
como processo, reflexão crítica e autônoma a respeito da realidade.”
(ARANHA, M. L. A.; MARTINS, M. H. P. Filosofando: introdução à filosofia. 4ª. ed. São Paulo: Moderna, 2009, p.20)
12. (Uem) “A filosofia procura explicar tanto a ordem do real como a posição do homem nessa ordem
(o que para nós é o bem e o mal) sem o recurso a nenhum mistério e nenhuma arbitrariedade.
Isso significa encontrar o porquê do real, do bem e do mal sem ter que apelar para a opinião dos
outros, à própria opinião ou mesmo à própria experiência, se elas forem insuficientes para mostrar
as razões de aceitarmos nossos julgamentos. Apenas serão aceitos como filosóficos os julgamentos
fundados na experiência suficiente para demonstrarmos o que julgamos, na razão ou, enfim, na
compreensão intelectual daquilo que julgamos.”
(MARÇAL, J. (org.). Antologia de Textos Filosóficos. Curitiba: SEED-PR, 2009, p.193-4)
Sobre o excerto citado e seus conhecimentos sobre o racionalismo, assinale o que for
correto.
1) A reflexão sobre o bem e o mal não pertence à filosofia, mas ao domínio da religião e do
misticismo popular, que justificam a crença em Deus e no transcendente.
2) A filosofia é o produto de uma tentativa de explicação intelectual do pensamento de Deus,
a partir do qual o homem e o mundo empírico são desconsiderados.
04)A matemática, naquilo que depende exclusivamente da razão e da percepção sensível sob o
controle do entendimento, é um exemplo de operação intelectual que serve de modelo ao
racionalismo.
08) Cada um, por si mesmo, deve ser capaz de alcançar, racional e livremente, os motivos pelos
quais acredita em algo, sem apelo a qualquer constrangimento externo.
16)A filosofia é uma forma de discurso que evita a arbitrariedade, devendo trazer em si mesma
o argumento ou a prova de sua validade.