Manual Leitos e Nomenclaturas EBSERH para Regulação
Manual Leitos e Nomenclaturas EBSERH para Regulação
Manual Leitos e Nomenclaturas EBSERH para Regulação
Leitos Hospitalares
Elaboração
Anna Paula Bise Viegas
Clarissa Oliveira Carvalho
Elizete Aparecida Soares
Maria de Lourdes Teixeira Masukawa
Ricardo Malaguti
Rogéria Aparecida Pereira Valter de Lucena
Rogério Luiz Scapini
Rosane Mendonça Gomes
Samira de Souza Silva
Apoio Administrativo
Hudson antonio Neves Xavier
Marcos Paulo Andrade Medeiros
Agradecimento
Aos colaboradores dos Hospitais Universitários da Rede Ebserh que contribuíram para
consolidação do Manual de Conceitos e Nomenclaturas de Leitos Hospitalares,
mediante consulta pública, disponibilizada na Intranet da Ebserh, no período de 09 a 28
de junho de 2016.
© 2017 Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares.
Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a
fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial.
A coleção institucional da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares pode ser acessada na íntegra no
sítio: http://www.ebserh.net
Série x. Normas e Manuais Técnicos
Tiragem: 1.ª edição – 2017
O conteúdo desta publicação é resultado de um trabalho envolvendo técnicos e direção da Diretoria de
Atenção à Saúde da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares.
Distribuição e informações:
EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES
Diretoria de Atenção à Saúde/Coordenadoria de Regulação Assistencial e Contratualização Hospitalar/
Chefia de Serviço de Planejamento Assistencial.
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SUMÁRIO
I - APRESENTAÇÃO......................................................... 4
II - CONCEITOS E NOMENCLATURAS – LEITOS
HOSPITALARES................................................................. 5
2.1 - LEITO DE INTERNAÇÃO ................................................................. 5
2.2 - LEITOS COMPLEMENTARES DE INTERNAÇÃO ........................... 8
2.3 - LEITO HOSPITAL DIA ................................................................... 12
2.4 - LEITO HOSPITALAR DE OBSERVAÇÃO ...................................... 12
III - CLASSIFICAÇÃO DO LEITO DE INTERNAÇÃO POR
CONDIÇÕES DE USO ............................................. 14
3.1 - LEITO DE INTERNAÇÃO ATIVO (OPERACIONAL) ...................... 14
3.2 - LEITO BLOQUEADO ................................................................. 14
3.3 - LEITO EXTRA PARA INTERNAÇÃO ............................................. 14
3.4 - LEITOS DESATIVADOS ................................................................ 14
3.5 - LEITOS INATIVOS ......................................................................... 15
3.6 LEITO EM ATENÇÃO DOMICILIAR ................................................. 15
3.7 LEITOS PLANEJADOS .................................................................... 15
IV - ORIENTAÇÕES GERAIS: CENSO HOSPITALAR .. 15
V - INDICADORES HOSPITALARES ............................. 17
5.1 - TAXA DE OCUPAÇÃO HOSPITALAR (TxO) ................. 17
5.2 - MÉDIA DE PERMANÊNCIA (MP) ................................... 18
VI – REFERÊNCIAS ........................................................ 19
VII – ANEXOS ................................................................. 21
Anexo 1. Classificação de Leitos segundo a Tipologia
................................................................................. 21
Anexo 2. Ficha de Cadastro de Leitos por
especialidade, segundo CNES .............................. 22
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I - APRESENTAÇÃO
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II - CONCEITOS E NOMENCLATURAS – LEITOS HOSPITALARES
Observações:
Não devem ser considerados leitos hospitalares de internação os Leitos de
Observação (Leitos de Recuperação Pós-Anestésica (RPA); Leitos de Apoio para
Procedimentos Diagnósticos e/ou Terapêuticos; Leitos de Urgência e Emergência;
Leitos de Pré-Parto), assim como os leitos de hospital-dia, os berços de alojamento
conjunto, as camas destinadas a acompanhantes e funcionários do hospital e os leitos
de internação domiciliar.
Ver conceituação nos itens 2.3 e 2.4.
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2.1.1 - LEITO CLÍNICO
Observações:
(i) Para as unidades de internação que reservam leitos para tratamento
clínicos e cirúrgicos de mulheres nas especialidades de ginecologia e
mastologia devem identicar os leitos como clínicos ou cirúrgicos e não
como leitos obstétricos.
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(ii) Os berços de recém-nascido em alojamento conjunto são destinados
ao recém-nascido sadio, que logo após o nascimento, permanecendo
ao lado da mãe, no mesmo ambiente, até a alta hospitalar da mãe.
Não é considerado leito de internação.
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puerperal; tratamento cirúrgico de gravidez ectópica; tratamento de
outros transtornos maternos relacionados predominantemente á
gravidez.
Observação:
A faixa etária adotada para definir leitos pediátricos é referenciada
pela Portaria GM/MS nº 1.631, de 01 de outubro de 2015, entretanto a unidade
hospitalar, em conjunto com os profissionais envolvidos no atendimento, devem
definir a idade máxima para internação de acordo com as condições estruturais
da unidade, físicas e de recursos humanos Esta conduta deve ser normatizada
na instituição e publicizada para os gestores da rede e o limite etário deve ser
o mesmo para atenção clínica e cirúrgica.
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2.2.1- LEITO DE ISOLAMENTO
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2.2.3.2 Leito de Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica Tipo II e III
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caráter de urgência (PT/GM/MS n° 2.994/2011).
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2.4.1 - LEITO DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA (RPA)
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- CLASSIFICAÇÃO DO LEITO DE INTERNAÇÃO POR
III
CONDIÇÕES DE USO
Leitos de internação ativos que não podem ser utilizados por qualquer
razão (características de outros pacientes que ocupam a mesma enfermaria,
manutenção predial ou de mobiliário, falta transitória de pessoal, higienização).
O tempo de bloqueio não deverá ser superior a 30 (trinta) dias, a partir deste
período será considerado leito desativado.
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hospital por alguma razão de caráter mais permanente fechados por período
superior a 30 (trinta) dias.
Leitos que nunca foram ativados após a conclusão da obra por falta
de equipamentos/mobiliário ou de recursos humanos.
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referentes ao censo realiza).
Ações preparatórias
Elaborar estratégias de divulgação deste manual dentro do HUF; e
Capacitar as equipes do SRAS e as demais áreas envolvidas que
estarão diretamente relacionados no processo de execução do censo
hospitalar e no uso das informações advindas deste instrumento.
Realização do Censo
O fluxo deverá ser definido pela equipe do SRAS pactuada com as
demais áreas envolvidas dos HUF, considerando as seguintes premissas:
Serão considerados para o censo hospitalar os leitos de internação,
definidos neste instrumento e relacionados no anexo I; e
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Nos HUF que já dispõem do aplicativo de gestão hospitalar - AGHU,
devem atualizar o cadastro de leitos, conforme orientações deste
instrumento.
Nos HUF que ainda não possuem o AGHU, mas que disponham de
outro sistema informatizado ou que façam de forma manual a coleta dos dados
para a elaboração do censo hospitalar seguem algumas orientações:
Deverão ser parametrizadas as informações utilizando as orientações
previstas neste manual;
Os horários de coleta dos dados e de consolidação do censo
hospitalar devem ser normatizados pelo Hospital para que as várias
áreas envolvidas procedam da mesma maneira e possa haver
homogeneidade nos dados coletados; e
As informações de cada unidade de internação para a consolidação
do censo hospitalar, deverão ser encaminhadas diariamente ao
SRAS, conforme horário pré-estabelecido pela instituição.
V - INDICADORES HOSPITALARES
Método de Cálculo:
∑ número de pacientes − dia no período
𝑇𝑥𝑂 = 𝑥 100
∑ número de leitos − dia ativos no período
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Paciente-dia: unidade de medida que representa a assistência prestada a um
paciente internado durante um dia hospitalar. O número de pacientes-dia
corresponde ao volume de pacientes que estão pernoitando no hospital a cada
dia. O número de pacientes-dia será a somatória de pacientes-dia de cada dia
no período considerado. O dia da saída só será computado se a saída do
paciente ocorrer no mesmo dia da Internação.
Método de Cálculo:
∑ número de pacientes − dia no período
𝑀𝑃 =
∑ pacientes que tiveram saída no período
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VI – REFERÊNCIAS
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VII – ANEXOS
Considerado Considerado
Leitos Gerais Leito Hospitalar no Censo
de Internação? Hospitalar?
1. Leitos de Internação
1.1 Leito Clínico Sim Sim
1.2 Leito Cirúrgico Sim Sim
1.3 Leitos Pediátrico
1.3.1 Leito Pediátrico Clínico Sim Sim
1.3.2 Leito Pediátrico Cirúrgico Sim Sim
1.4 Leitos Obstétricos
1.4.1 Leito Clínico Obstétrico Sim Sim
1.4.1.1 Quarto PPP Sim Sim
1.4.2 Leito Cirúrgico Obstétrico Sim Sim
2. Leitos Complementares de Internação
2.1 Leito de Isolamento Sim Sim
2.2 Leito de Isolamento Reverso Sim Sim
2.3 Leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI)
a) Unidade de Terapia Intensiva - Adulto Sim Sim
b) Unidade de Terapia Intensiva Neonatal
Sim Sim
(UTIN)
c) Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica
Sim Sim
(UTI-P
d) Unidade de Terapia Intensiva Coronariana
Sim Sim
– UCO
e) Unidade de Terapia Intensiva de
Sim Sim
Queimados – UTIQ
2.4 Leitos de Unidade de Cuidado Intermediário – UCI
a) Unidade De Cuidado Intermediário Adulto UCI-A Sim Sim
b) Unidade De Cuidado Intermediário Pediátrico UCI-
Sim Sim
Ped
c) Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal- UCIN Sim Sim
c.1) Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal
Sim Sim
Convencional – UCINCO
c.2) Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal
Sim Sim
Canguru – UCINCA
3. Leito Hospital Dia Sim Não
4. Leito de Observação
4.1 Leito de Recuperação Pós-Anestésica (RPA) Não Não
4.2 Leito de Apoio para Procedimentos Diagnósticos e/ou
Não Não
Terapêuticos
4.3.Leito de Urgência e Emergência Não Não
4.4.Leito de Pré-Parto Não Não
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Anexo 2. Ficha de Cadastro de Leitos por especialidade, segundo CNES
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