Deixa Deus Ser Deus
Deixa Deus Ser Deus
Deixa Deus Ser Deus
ULBRA
Reitor
R u k n Eugen Becker
S'ewihári~d'oncdrdin vice-~eitor
Leandro Eugênio Becker
Biblioieca
Sist. & >A;,@(
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Reg. A 3 5 2 74232.
Editora da ULBRA
P roc Diretor
~a~~db<p,~.Jw:~,~Q.A~~
Valter Kuchenbecker
Conselho Editorial
Ruben Eugen Becker (presidente)
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Joao Caros Jaccottet Piccoli
Leandro Eugénio Becker
Nereu Jose Giacomolli
Neslor L u z João Beck
Philip S. Watson
Paulo AugustoSeiferi
Rosa Blanco
Valeno Rahden
Valter Kuctienkker
I?ediçao em portugues:2005
Direitos resewados desta ediçio Universidade Luterana doBrasil
capa
Juano Dall'Agnol
Tradução
Paulo F. Flor ISscrcvir r7 nyrcscritaqão dc um livro scnipre C rilotivo de orgullio
preparação de texia e revisão
Ciiudia ~ u c a n de
e oliveira
c alrgrio, pois cada novo lanqamento i. uma vitória, tanto para quem
Proieto gráfico
Everald0Manic;i Ficanha
redige como para quem o edita. Clrg~~lho maior, 110 entanto, quarido
Editoração
Roseli Menzen
se trata dc um Iivro como o dc Philip S. Watsoi~.
Bstc livro t c n ~um sig~iificacloparticiilar para mim. Foi uma Iei-
tiira significarile 110 rneu curso de teologia. I3uso dizer que mc fcz
entcndcr mcllior a teologia da cruz dc Liitcro. Deixa D c i ~ ser s Dezis ou
Let Cor1 lic Cnd, livro estudado e rabiscaclo eriquaiito cstudai.itc, mar-
cou os rncus cstridos. 6 muito bom rccordar c ter boas Ie~nbrançasde
Philip S. Watson, M. A.,foi proiessardeTeologia Sistemáticae de Filosofiada Religião
daunivemidade Wandsworih.em Bimingham. Inglaterra. livros cyuc cstudarnos e lemos. São os livros que 110s fazerii eriteiider
W341d Watson, Philip S
o nur rido c as pcssoas que nele vivcrn. São os livros qiic nos abrern as
Deixa Deus ser Deus. I Philip S. Watsori ; tradução Paulo F Flor. - portas cla esperança E dos soidios.
Canoas . Ed ULBRA, 2005. -1-cr o privilégio, 110-je, dc cditar c a p ~ s c n t a rcssc livro para a
260p
comuiiidacle academica e o público eiii geral 6, cor11ccr tcza, urna aIc-
1 Religiao. 2 Teologia. 3. Luleranisiiio 4. Luteru Martinho. I. Titulo. gria rnuito especial. Não ter1110 díividas e m afirmar que se deixarmos
Deus, o Ucus Triúrio, ser L~CLISCRI I I O S S ~ Svidas, sererilos mais felizes
CDU. 284 1
tx ckcgarrliios, atrarrfs de Cristo, ao final de nossas vidas num feliz
Fontc: carmria
Papel: ofiset 75 (miolo)e suprenio (capa) Valter KWrhenbecker
Medidas: 14 8c1nx2l cm
Editor
~inpressona Gráfica da ULBRA
Ryoslo'2005
Quanto as difainlições e nomes maus com quc
a minha pcssoa 6 a.tacada, eles não ine afligem,
embora sejam assaz numerosos... Nunca era mi-
nha intenção me vingar naqueles que vituperam
o nieu noine, a rni~lliavida, a ininiia obra, a mi-
nha conduta. Quc não sou digno de louvor, eu
niesriia sei muito bem.. Todo aquele que quer faz?-
10, dcixa-o livreii~cntc ralhar, difamar c coiidcnar
a rilirxha pessoa e a minha vida, o que já lhe é
perciclado. No critanto, que ~iinguérilcspcre dc minl
boa voiitacie nern paciência quarido pretende fa-
zcr dc inerilirosoç o rneu S E I I ~ I OJesus
~ Cristo e o
Espírito Sa~ito,os quais estou pregar-ido. Eri nZo
sou absoIut-ame~it-c nada, mas icsyondo pela pa-
lavra de Cristo com uril coração alcgre, com vlgo-
rosa coragem e sein acepção de pessoas. Para essa
fiilalidade, Deus nie deir uni espírito alegre e des-
t e m i d o quc eles, conio confio, jarnais vão amar-
gurar n e m por toda a ctcrnidade.
Prefácio a edição original
de 1947
1:az agora iiiais de u n i quarto tle skculo desde que foram pubiica-
clos os rncmorávcis cstudos dc Kari 13011 a respeito de Lutero. Lima
vcrcladcirr-i rcriasccnça 110s estudos de Lutero lhes seguiu n o coriti-
iiclitc curopcri e rnais notnvelnicnte na EscaiidinAvia. Uina pcsquisa
rnodcrria Icvou B L I I ~IIOVO eiltendirncnto c apreciação de Lutcro, c
iiiostrou a riçccçsidadc dc uma completa revisão, 1150 apenas das COII-
cepç0cs 1i5o-liitcranas, i1in.s trinib6ni das concçpções dos liiteranos
tradicioiiais a rcspcito de sua obra rei'c~riilcirlora.
Essa niri~liiiiçiidc 11crspcctiva roi 111al pcrccbidii na Jnglatcrra, a
dçspcito dc u n i rintBvcl dcspcrtaiiicrilc~tii in(crcssc 11a Kcfoi-ina 110s
tcri-ipos i'cccritcs. As cliscussòcs so1)i.c Lul-ero aiiida rcflctciii ris iiitcr-
prctaçfics dc li\riolfo 1 larriack c Hrilcsl-oIrocil-scli, criqunnio n conlicci-
rilciilo cio prcípi<joi2utcrovai com cxtrcina rriridadc alí.111 da cdiqão dc
sutis ODI-<ISp l - i l ~ z i í r - ipor
~ t ~ WLKC C IZ~c1~Ii~irn.ISSO explica muito bcrii a
fncilidndc coi-i-iq~rcnlguiis criiiriciitcs cltrigos f o ~ + a rccc~~lcirictitc
m cii-
gai-iados pelos csforços dc i1111 ii~odcrnoCacliiaeus n E i i i i cic pcrsuariir-
nos cl~icMarlinlio 1,iltcro ci'a o aiitcpasscldo espiritual dc Ilit.lcr. E C
yíirticulai-menl clcsastros« qirr as Sozinllriir-cn, dc 'Srocltsch, aprcscii-
talli uirm siiiguInr frilta dr clisccrniriieriín 110scii trataiilcrito dc Lutçro,
cilcoiitrnrcim i1111 L ratlulor (20aiios depois dc s i ~ pulilicaçãci
a origiilal),
cilq~iailto;.iirida riZo tc tiios Liriia Iratlrlção i nglcsa dos G~~sCu~iiiicltcAti-
Jsilfz~,de I 1011, quc coiiti.11~ iilg~iiiiascrílicas pci~etrniitcsclc Trocltscli c
s5o l~ascacicissolirc uiii i n ~ i i t oiníliur C V I ~ ~ ~ C ~ I ~das I ( ~fo~llcs.
I ~ ~ C )
t [oll não clissc n íllti11~a11al;lvl.a sobrc o assl.iiil.o,i. cla ri], e cla niiicla
n5o foi dita. Se ela for dita alguin dia, serh, rião por ídtiriio, clevido à pclo s c i ~intcrcssc infalívci e pelas riuiiicrosas lioras corlccdidas gene-
obra dc ~iniiboi11 níiincro de tcólogos succos aos quais piissou a Iicrarii- rosai-iicr-itc para tliscutir n obra; c no? rcvcrciidos Ilarold S Darby,
ça da crudição lutcra~iaciri anos reccritcs. Ng~iiiincoisa dc sua co1iti.i- pela valiosa crítica do prrii~cirorascunlio do riiaiiuscrito; E. Gordoii
buição para cs ta 1)rclcç,7odc I;cridcy-I-Iarllcy ficará 1~alliAvelpclns notas I i ~ p ppela
, aprovaçc50 do scguntlo rasciuilio, e, a Genrgc W. Anclcrson
r10 firn dc cada capítulo, ilms C apropriado dcr-iionstrrir aqui urna niais c Micliacl 1. Sliriiricr, pcld ass~sli.i~ciai ~ icrtura
a das provas e na com-
ampIa gratidiio ri clcs por caiisa clc a~riiziidcspcssoiiis c por livros piIaçZo dos íricliccs
sobrc outros assirr-itos que iiáo tratarii da Rcforrna.
Era 1x1 Suécia, Iiá i 2 arios, oritlç eiicoiitrci uin L.ritrro em ini~itos IJhilipS. Mbtson
aslicctos clifcrcritc c riiaior do qiic o Lii1ci.o de íiucm tiiilia orividii falar I laiiclswortli CuIIcgc,
talito rla Irlglatcrri~çoriio i i i i Alcrri-iailha. E, iicsla prcIcç,io, ~irocurci Semana dc Pcntcçnstcs, 1947.
mostrar crn c~uea sua grandeza csscncialrnentc consiste. Clima cxliosi-
çc5« exaristiva clc sua teologia evidcritcmciite iiSci ~iotlcrfiscr orcrcrida
aqui, mas todas as priilcipais questões forani ao riicnos taizgcnciadns.
li.idio n esperariça crii discutir c111um futuro voluiiic i~iuili-is c~~icsldcs
que exigem uni tralamciito mais completo, parlicrilarliiciitc as cliic
tratain da 'YazC7o",clas "l~oascibrns" ç do "livrc nrl~ílrio".
Nesta lirclcc;So, ]-icriiiitiii-sc a 1,rilcro fnlkir clc si ~iicsiiiotaiilo
quiir~tofoi possív~~l . Sc íis rcfcrc'iicias 3s suas uliras a yircscritiirciii
~ I g u r nçrro, dcvcnios Ic~iil~rnr-rios cluc cssns obras não são fai-lril~iicii-
tc dispoiiivcis rieste pais. Tivc dc contar, c111 grn~icllcparte, coiii notas
torriaclas clclas clrinildo pi3t.a isso se ofcrcciii u11m oporl ilnidadc c 1150
lni possível fazcr urna revisi30 fi11a1 aiitcs di. ircru para o ~~rclci. Para
a tracluçãu dc pnssiigclis clas cdiçõcs tlc Wciriinr ç Bilaiigcii, tlcvo as-
suriiir a rcspo~isnbilidacic.t, nas citaçfics rlc fontes tratlirzidas ocnsi-
oiialirierit c, tonici :i lilicrdridc clc ri~odificarri ~ ~ * l « g r a f oi acri1111-cgo
,
das ri~aiúscirlasc a poiiluaqão (if'ilii tlc r-itlapt8-Ias mais aprosiiiiiitla-
riicritc ao iiso do ing1i.s riiodcr~io.
A citaçzo riii págiiia 2 C lirricla da obra O papario ~lr'1Coili;z (Worlcs
of Martiii 1,rithcr. v:[. 11.193).I? a rtplira (1ç I,~ilcrci,ciii 1520,aos
irisultos cio riioiigc fraiiciscanc-iAlvclíi. A facliada rcliioduz unia gra-
viii-a piiitadri por Lricns Craiiticli iio riicsiiio ano.
As pAginas sCgiiintcsclcvciii riiiiilo 3 gcril ilcza dc n~iiigosc cole-
gas. Mcus agr:iclcciiiiriitos especiais ai) dirclrii, Willicrt 17 IIowarcl,
Sumario
clualqucr outro grai~dccyioentc cle fí. c vida crista. 1Iá utiiri seinclllaii- quc, pclii 11rirneir;i VCL,I ' X J J L I ~ S O I I0 papiitlo drstrs
doriiíiiicis; r í. s6 rla que pode rilaiiti-Io fora.
qa mlraordiiiiiria ciitrc a evolução espiritiral clo iiioiige do sécuIo XVI
para o rciuriiiador, c a clos ailglicanos dc Oxforcl tlo sfcu1o XVIII lirira
os lícleres do r~avivaiiicntoevatigclical. E o noiiic para o ~>róprio rcavi-
va11~eiit0foi aproprioda~i~ellt~ escoIliido, porcluc foi f'iis-idariicrilaliiicii-
te uina renovação e cxtclisc50da obra da licli~rsi-iarlc Lutiro. ci dnuiri~iada f'C i. da jri$tificnqGo, oii coiiio 110s
toriiai~iosjiistcis pcraiitr L)c~is... rsliiilsa totlr>sos 1'~ilsos
É verdade quc Jolin 1/2fcslcy,quc coilsidcrava o rcfor~nadorun1 ticii?rs c i1 iclriliiiri;], c, iil,í,s tcrilii s i d o csprilsos,
hoinern muito 117aioi.dc) ~ L I clc C ~iics07o',O rrilicava scvei.ame~itecrii tii.,sriioi-oiiiio 1'~~iid;iriiirito
rlu I > ; I J I L I ~ O ,xdbrr o qir:il ilc
alguns aspectos. Trrciiios ri opor! ~inidadcrlr comciitar e dc criticar foi i*tlilicndo.'
seu criticiçriio 110rlcvido tciiipo. No critanto, 6 apeiiasjustci otiscrvar
aqui quc sc podc cscusá-lo de alguma maiicira por suas críticas. EIc L IA iriuitiis passagens, rios cscrilos de .lolli-i WesIcy, (jue podcr-il,
tii~liapouco ou nenhum conIrcci~iici-il-u de primcira ri130 do ensiiio dc portriiilo, ser c ~ ~ ~ ~ i p a rcorn
a d acitaçõrs
s dc Lulcro e o imesrilo podcrn
Lutcro, e ele ioi dçsci-icami~ihadopelos erros de hon-ieiis quc clc ser dilo dos Iiiiios de scu irnião Charles. Todo aqurle que, lia vcrrladc,
iinaginava que Si~sscin,cor110 elcs 111esiiios sc coilsideravam, fikis cx- C ripcrias fcimiliarizado com os hincis de CiiarIcs Weslcyjb tein i r i i i
poeritcs dc Lutcro. Mais iri-iportar-ite,coiltuclo, do quc cssa sit~iaq,To6 borii coiiticcii-ilciito da teologia dc Lutcro, se brin que i-ia sua tradução
o fzto dc quc WcsIcy jiiiilaiiicrite com Lutçro sc ciicoiitra 1-10 niesmo aiiglicaria. N3o cstori~c)~, poré~ii,proporido aqui dc ocupar-lios corli a
S~rridainciitosólido dii cioulriiia da salvnqáo pcln fi. da qual os dois Li*aci~ição, iiins coiii 0 cirigirial, a o qual dcvcmos agora v01 tar n riossii
iiiriii-as vczcs fálii~iicri1 terriioç quiisc idfriticos. Wcslcy dcscrcvc cssa aLt.~lvn~.
do~itriiiacomo 'o oiiiitigo cer-liirilio" (Ia salvação s»i~iciitclicln fC c a Salaii-icistla ii1tçr13rctaçiJotlri teologia de Liltcru. Thlvcr,, s u j a agora
opóc a o 'í-iovo cr-iiiiiiho l>clafí' c ol,ras". ' L3uzrrilos arios ~ I I ~ CLiiti-
S, a pcrguiita sc cxiste Ltil coisa. 115 uliia opis-iiL50ii.iuito coii-ius-ii quc
essa teologia 1120 cxislr e, cin cerLos an~bicntcs,6 quase proverbial a Ele na0 tcritou claliorar ui-ciri Srriri~rialrrtcrii~xiou institritas. E os Loci
afirinação dc que "Lutcro iião cra teólogo". Mesmo urii crítico arnigo coiririitr~rcs,airida qiic fossciil iiispirados por sua obra, não eram de
pnisa que í: exagerado afirmar quc, quando sc fala da "tcologia dc sua lavra rien7 rcyrescritarii aclccluaclaiiiciitcSELI ~)oiitodc vjsta7.Mas
Lutcro", usa-se unia frase seni sentido." essa não é uiiia razão suficiciitc para dizcr quc Lillcro rios aprcscnta
A coi~tribuiçiiode Lutero, dizciii, cra a favor da rcIigião, iião cla apciias uma porçcFio clc dçscriiiexas af'iriiiaqGcs cloiriririArias. Elc, rla
tcologia. Elc era rim "gênio religioso", uili I~orncmdc profunda cxpe- rcalidadc, riurica cs trí prcoçupnrio apcrias comi purmcnorcs yarticu-
riência c de vigorosas iiituiçòes, cluc cxllrcssou o quc sentia c via cin larcs dc doutrina, isolaclos uiis dos oulros, ou d a fé cristã cor-i~ouiii
uma lirlguagcrn paradoxal qric dcsafia a sistematização. Sua rcli- torlí~.Na sua própria visão, dc q~ialqiicrmai-icira, cada cluutriria par-
gião, alegam, é siinpIcs, para iiào dizcr iligtiiua, c poclc ser facil- ticular ii insef~arnvcliiic-nt ligada coin o rcsto dc ~nnrieiraqiic "ric-
~iieiltccnfcndicla por qualquer um quc IÊ seus tratados priiicipais c iiliuirii artigo dc f C 6 ci+iriciscril Lodos os outros artigos." C Lulcrci crC
catecismos, [nas sua "tcologia" foge de qualqirçr descrição. Ele 1150 que cxataiilcritc assili1corrio "ria filosofia urn pcqueilo erro no priri-
iriiroduziu doutrinas iiovas e seu restabcleciinciito dc uin born nú- cípio é ulii grailclc c abomiiiavcl erro no fiin, assim também na tcolo-
mero cle doutrinas antigas rião a~imeiitao seu direito a uma distiric;5o gia uni pcclucno i,rro subvcrte a doutriila inteira".'
teológica. Seus escritos contêm, não tima teologia, mas afirrnaçõcs C3.uarido Liitero seleciona algirina doutrina particular para ilriia
de doutrinas que não podem scr reduziclas a u m sistcnla orclcnado c Ênfasc csprcial, ele o faz, crn primiiro lugar, porque ela cristaliza a
cciereiite. Se sua obra tem sido de i~nportâriciavital c duradoura para coritrciv6rsia fiiiidarnciilal cr-itrc clc r scus olinncritcs. Mas,j~rsta~iicri-
a religião, ele dcixou para ri teologia soincnLc problçlnas a rcsolvcr c tc por essa razso, clc 1i5o 1xxlc cc~iisiticrrí-Iacoiiici rirriii cjiicstrio isoln-
riao solu~GcscIe problcnins. cla, riias crí? qric a toliilicicidc da crislniidricIç dcpcri.diclc iiirin coliiprc-
Tal avaliação d i 1,iitero seria, scin dúvidii, aceita amplamente c as cnsão vcrcladcira dcla. k iicslc scriticto q ~ i rlc ç suslçlita rjuc a distin-
razc7cs para isso sáo cvicleiitcs. No ciitaiito, 1150 se pode dcixar dc $20 ciitrc a Ici c 0 cvnngcllio "c.oiitC~iii i sorna cic torlr-i a cloritrinr-i
dizcr quc essa çskiriiativa r ~ ã orcvdo ~iiaisdo que tini rcduzido cc-i-
r-iliccimeritodo príipriíi Lutero e uina iriíitil c cslrcita coiiccpção da-
quilo q l I C 116s ~ i l t ~ i l d c ~
por teologia.
ii~ s
Sc a tarcfr-i cssciicial de u m teólogo Ç clahornr um sistema dc
doiitriria aiiiplo c coci-ciitcii-iciiteorgaiiizado, cnt-ao Lutcro ccrlamciitc
não é U I ~ I" t ~ ó ~ o g r-icrli,
o " podcinos acrcsccritnr, Agostiriho c muitos
outros pais da igrqja o são. Sua obra cstd lorigc dc scr sistcm5tica
i-icslc scritido do tcr~ilo.Elc cscrcvcri ali~iiidaritciilçritc,coliforilic ii
ocasião O cxigia, c111c~~~iipririit:rito dc scus dcvcrcç corno professor,
prcgadur c pastor, ou cm dcicsa dc sria ~iosiqliocntitra os agrcssurcs.
~ C ~ U C ' I Icrro
U corrompe O todo, clitão a corrcc;aoclo erro cm qualqiicr rncnte>c elisciirso c7 respeito cie Dcus - puclc ser cornl~lctac facilr-iieritc
parte iião podc deixar de afetar o rcsio. tlivorciiida dc siin religião --sua fé eiii Deus c sua experiêilcia da cornu-
Ora, visto cyiie a rrnidaíle c n iritcgridaclr da fC cristã 6 alg« <irque ril15u cori, clr - coriio fcrri sirio ssugcrido. 6vcrcl;~diqiic prccisrio tccilú-
o lii'óprio Lutcro está coiivriiçido, tciiios 1)nas razões para cnnl-ar gica c i r i t rosliccqã« religiosa 1x50 vão sciiiprc de iiiãos dadas. Mas se a
colii algu~imcoeri.ncia c coi~sist-Eiicia tla sua prbprin apresciltação a religião dc Lutcro 6 clc iacil curiiprcciisão, scria cstra1111u S E a sua pró-
dcslwiLo da ausêiicia de uriiii rsposiqSo orgnriizatla clc sria pena. Ljcvc- []ria çoiupi-ccrisãodela fosse tzo superficial a ponto dc tornar sua cs-
sc adrnitir, todavia, clilc, a priliieira vista, scu pcrisaii~ciitoparccc scr ~~ress%"cológicaintcira niçnt-cdcsarmciniosa. Prcsurnivilmcr-itcclc 1130
2 ,L
C011io1.Lrtcrii i11(.s1lioi.('s.<,i11~1 rio scii í'o~ii<'ill;í~.io iia p.1 7 0 , vçrs .-;. [(i
,$(i5((;<í1aLIt.%,
"I? .; scilisl,i.\ c c . s c ~ ~ ~ i í ~
l>r'í[~rios l i ccoiiiprlitlos
s;io ~o~ a coiifrssar; c assirii LaiiibCiii
~ I ~ . S J I I < I ~ I q11r
?, 1111x1 I ? I I ~ ; I 1 i 1 0 1 . ~ l I p~'i~ii'a(I~i cxtcri(lr~~~~,~~tr,
sr 1120 foi ~ ~ r a l i r ~ ~ c l ~ ~
c0111 u t l ~I>uio C C ) L . ~ I ~ ' ~ <11111:1 .), I ) o r i vollliidc C COII? ~1n.1proj7i)siti) C O C ~ E I O i. ,ll;l<Icl
111ai.s LI<? ~ L I lC~ i ~ i o c r í s i ~ ~ . "
graq.3 t. n gl6ria sonicrilc tii I)rus r, qirtiiito tio assilrito riiostcii*~ clns c.reimitas cignstinianos cm [?i-Euri,a 1 7 d e j u l h o de 1505,
cla snlvn~iio,rln roildrnn a,ju.stip c ;i sot~ecloriadt. toclos 1150 pode liavcr díivida LI rcspcilu do niotivo Ocfiriitivo que 0 levou a
os Iromiiis. Nisso iião ~~ossci crriir: prirqilr clorr taiitn a tolilar cssç passo. I11ç torisri~i-scurii ~iioiigca f'iiti dc salv~iru Sua alma.
L)ctis r~iianlcia o s hrii~irrisacjiiilo qiir ~ ~ r o p r ic a
Náo (~LILx u ilx)tivo priiiiiírio fosse oti a çslicniriçri do ctii oii o niedo do
vcrcl~iclçirami~iilr licrlriirc cacI;i iiiii drlrs "
iiifcrlio. Era it-inis çmtarucritc urii sciitiriici-ilo imperioso c h iicccssi.dadc
t1c ~ I I I I C O ~ ~ Cr~Ia~io11;ii11~1llc1
~C) pcssoal ctiiii Llcirs. EIc dcs<j:ivii cstar se-
Isso 6 p a r a Lutcro o tcstr sripreilio dç sua ~irOpriric dc lodas a s ~ L I Nde I siin situaqiiop;irn coiti ~ ) c L ~(Jcs , " C I I C ~ ~ I I ~11T11~1 ~1)çus T grí1ci0so",
o u l r n s doiltrinns, a siil)cr, qric csponliiiiii de i l i i i s o u tlç oiitra riiailci- de iiSSCfillrClr-SC a ~1 l l l ~ S l l ~ O bí);l ~ O l l ~ iCl ~(C1k115 ~ ~ pai'L1 C O J l i ÇIC. E 0
ra sornciilç n glória dc I k u s . !>:irri clc, iião ~iicriosque ]>:ira C'alviiio,
colii cliicrn estaiiius cslieciniriic~ritt~ ~ic(istiirrir~drisa i i ~ ~ ~ ;I~ CSI)I'CS-
i;ir voto iiioiifi.stico cri1 c) ~ n c i oriiais cCi7tci~ini;iI i i l f'itri. Ifcl;i ol)scrvii~fiocios
são, o Icilia f siili Ijro zlrii.i;i, "I lissii C ii basc dcfiriitivii sol)rc a qiial clc "coilscllicis n rcs11i.itc~da ~ici-l'ciycTo" tlos Lvaiigclficis, pclii discipliriti ;iscí.-
I~nsciils c ~irilciro
i crilicisiiici da t cologia ç ~~icdntli. ciitúli~;iiiiçcliçvnl ç Licii, IICI~Ioray5o c. riii7dil:iy5«,çlc pi-«riic)vcria nquclc ariior- pcl-fc'ito p;irn
1?r01?õc iilu(lar lrxia a rcligi5o cln papado, ~-ioi.quccla, na sua visãci, coni I,rus 1.01irOsiiiio qiir o iiiaiidaniciito clc L>ciis rsigia c l i . 1 ~I'' c sciii n
rci~ibria glbria a Lkiis qiii. C al-iropri;icl;i111~.11Iç clclc c dclc s o ~ ~ ~ c. ciit qiitii Ifiç cr;i iriil~~ssívcl iiyradar n 13cu.s.
Para q u q ~ ~ ~ a ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~111iiis t ~ lprccisa~iiciitc
r i i r l r rn ~ 1 1 issci
1 ~ crivolvi.,
lli, ;ic,or-(li)(.o111sciis prcccptorcs teológicos GiiilIicriiic t l ~ .O('- -
" Cl'. lii~Ell~\/lEIC,. I . l.iitl~rriiittl IIiç i-i.foi.iiiiilioiiir1 tlir liglli of' riio<lci.rirrsc,irc,li.
1~)11(!rcs: 1 9 , j O . ])11.:i ~ , ;!I. ( ; c ~ ~ I I I ~Ak~i:sii(xc
1-8 I ; l l ~ l l , lK. I I I c - ~ r,iii- ~ ~ I{II~~IC!I-
,gc,~uliicl~Lc. 111~. 1.5-.3.5. v. 1 , l l L ~ l . ~ ~ ~1, ~1~li.l lI<i19;cliistoric
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clc poderia de qiialclucr iiiaiicira adquirir o iiitrito c6iigruo (rneritiriii que ele i i ã o coiiielessc 11ccacIos rsl~ccílieosliropriairiciite ditos e, a»
decorigriio), o q u a l , aiiida q u e iiZo fosse c s t r i t a i i i c i i l c r i i e r i t ó r i o , D c i i s coiitrArio de iiiuitos i i i o i i g c s , crtl iil~ciias~)«iie«ilicoii1ociado por terita-
ciiisua iiiiscricíirdin r c c o i i i p c i i s a r i a c o i i v e i i i c i r l c i i i c i i l c coin sua gra- , " discoliriu que cssa "coiicupiscCiicia" ria f o r r i i a de
yõtx S C X L I ; ~ ~ ~clc
ç a . /\doriiado coiii cssa y r a c a , c Icii<lo-se toriiado clcssa iiiaiicira acci- v«rita<lc própria, orgullio, ira c assiiri por rliaiilc cstava coritagiarido
r i s ) , ciit;i« poderia coiucqar
iávcl a Llciis ( ó i a t i a g r ~ ~ t ~ ~ i n f ~ ~ coi eIioiriciii tudo o q ~ i fazia.
c E isso 0 c i i c l i c i i <Icrlíivida c aiisicclacle.
a rcolizar obras iiicrit6rias iio iiiais estrito sciitido iiiir.ritirni (Ir ron-
~ I i g ~ i o ) , gravas
"" 3s <[iinis clc s i t o r i i a v t i digiiu de rciviiidicar a vida
clcriiri c a Iiciri-avciitiirnn{-:i qiic procurava aleaiiçar.
J.iilcro avciit~iroii-scscri:iiiiciilc lia I ~ ~ i s clcsse ca ol>jiliv»c, 3s vc-
r's, clc era calinz dr sciitir cluc cst~ivaf;izcii<lo j ~ r i > g r c s s oc q i i c tiido " CI'. Ilili.M<1IIISI; 111. l.iitlici., 1,oyola. Ciilviri. [>.<:I;11<7I,l, G C S ~ I L I I I I I C ~ ~ ~
cslava liciii coiii rir. M i i s tais ociisi0cs iiSo r r i i i i i iiciii fi.c<liiciilcç, iiciii Atrfsiiiir. 1 i . \ , i ; 1lili.iIMi.k i.utlirr. 11 210. 0 pl-6111-i<> 1 . ~ 1 ~117, ~ s cru ~ ~
~~roloiigadas. I:lc Loriioii-se i i i i i i l ( ~iii:iis I:iiiiili:ir c o i i i díivi<lasc tcirio- b u a b ~?i.~cIzrw/c~,rl<rili5ci1c ~ ; c s . ~ ~ ~ ~ t ~ t tL~\ 'scgi ~ ~ !~ i i!iS:3ss.
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ris aiigustialilcs, o f r i i l o de iliii n i i l o - c ; l i ~ i cci1ilst;iiilr <luc11 convul- ''<2ii,iiiiI<iiii<iiig<',ii;ii>ccili;i !iiiiil,i sciisunli<l;i<li.(lil>i<liiicrii). 1.ii 1iriIi;i j,iillii-
par;i c0113 x u JI""I~O c, aciilia de t u d o , para ci>iiiLlcus, sciii o clual clc viiili;iiii 2 iiiiilics;i<,, [wis i i ; i c i qiirrin co~iliri-cr.AS iisi,,iii,iiii.is ii,iiliiclcs q ~ i c
cs<icl,iv.i. Liii trliii-I. r>iivi ;i roiiliss5o <li. riiiigiiirii. 1Ln1 \<'illct~l~<rg, ;I~~C~,,LS
ii,7« poderia ser salvo. Eiii vez d i s s o , clc cstava v i v a i i i c i i t c c o i i s c i c r i l c
ti-is". I: c i i i 1.11 I'IILi<, ,\I. IlsiIit~r<lcri.li.14. ii.23, < l i . cliz: "1.ii 1 i i i i i 1 . i ~ vi.,rs
da roricir~~i~ccntiii, do a r n o r - p r ó p r i o , qiic iião 0 dcisav;~ciii IJnz. ' I Aiialii ciiiifi.s5riLiiii. i < , i i io 1 ) i Si.iii~,itz,ri;ii, ;ircsliriii><ic riiiillii.ic\ iii.is .i rcslicili,
<li. ~ii,il~li.~ii.is rc.\is." ;\ ;ili?in sciisívcl iIc 1.iiIi.i-i, 1 i i i I i ; i i ~ o ?1111.". <,,r,i <iiliciil-~
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;ilril>iiriiiiriioi.iliil.iilr liclí<i;is ii;ii>qiicircii o i i u;iii s;io i l ~ i i q > i i ~ <Ir~ CIILCII-
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~ ~ Mi.l.iii<lil<ici, ~ u rio
ciiiiciipisii.iiii.i (1.1 i.iriii. <i>iiilww~~lc li><l,i,s .is ,iiili;i\ ;ilii(iicc ci>irii1il;\?...i < , i i i < ,c , ~wiri<illi<, r i 5 i i ;il,iiivoii s r i i r.is.i~iiciil<i,ii;io <il>slniilci i c r e v i i i <li. l.iiii~ii,,
oi-gcillio, o <i<lio,.i ciil>i(,i..i iilili.irii'ii<i.ii. .i\sirii 1"". clia~>li.. i\ "c:iirit', < < i i ii.lcil,>,
i iiiliii.i c;irl;i rlii qttc w~Lii,iv.iciil, i,iilro\ .irlirili,s, ~ C I '1V'. c i i i i i i i i Iii,nir~ii
I.iili.r<ri.ii1i.iiiIi. i > < >sri,liili>~ , . , ~ X I ~ I i10 X ' 1i.t i i i i i r rIr <,i<i\i,li.i-;i ciiiis ti.ri<l<:ii<-ias scrisii- iioliir i' lioiii-;id<,'' i. dciiiiiiiioii r o l i i < iiiicrilir;~;i siiiii.sl;ii, ilc inir rlc 1iiili.i siili,
;,i\ <li. iii;iririi~;i;iifiu177.1riniii, .is iii;ii\ ,liI'ii-ris .icoiiil>.ili.i:ioiiio I k i i l lli>llrrh!,.ill;i i1.1
i i . i d > r o <;rsiiiiiiiicllc Aiilslilrc. li. 1.17. v 1 CI. i,iiiiliiiii 1,iitlici's \'oi'lcs~iilg
iiilçr <irii il~iiicrl>i.içi. 1515-i<>.i . Pi<-I~cr ( v i l . ) .l<il i,ril>,.i-: 1<1:li!. 217.2.3: "N;i<>
ii,is.i r i c i iiiiiiiilo iii.l'<~ir <I., icligi;i,i (I.lII1II:I< M ' ~ i r c b r c i l c i i .l~.iR.&. iiLvi,).
li;! ~iivlli<,i- viiiiii,i iii111.i. o .itiI,>s<.i, i > . i l (i.ii.ri.iii\ ,ii.rlr,i.isl <l<iqiir ;i liig;~r :i ;ii,ii-s;io
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iIi.1.i i c i i i i rlc l;iil-ii>i ><lri:joc
i r i i . i i i \ vircin;irii i. ; i i , i i - ~ i i s . r .ic.il~ii.i Jiii iiiiii1.1~vrzrs 1.1 I.ii1ci.o. rliic iriil'<'lci,s Iiirriirns 1p.u.' rcI,~(õcsscxiiiiiilic~l;i\i. i.li.,jiilg;i qiir
i > 1i.zili.i I;i,.ri: i. i .I i i o icii1.i~i;i,,i.i; o s ll-iil,,s sc cii;iiiiirst;ii;i,i." 11s iiitiis gi-i~sscii-;i\ c i ; i < > srri.i r i i . i ~ i sc i, . i < l i i l l i i i < i Ii,cir Li-;iiisli,l-lii.iil<iiniiiii <Iclilo d r ~iiiiii(Xci
i. 8ii.iih (iIi\,i.i,s cxl>i-rssói.si!<> .itiioi--liiiipi-i<> i.vi<lciili.iiiiiilc ii20 <'l-n~iiuni .i-;iiicli. scvri.1 (I<i.itisclir <;cs~iiiiliiiisg.il>r.J > . V , I . v i I ) . \i.ri;i i.sir.iiili<i, i i t i vci-il.1-
1,i-i>l>lccii.i I>'".., i.ii1i.i-<i. ('I' 1.11 I IILI:. \Vi.rlic pl> 151 L 4 i.i "l'ri~l?ciro, 8 sct~\u,>Ii- ilc, s r i i i i i Iioiiiciii <li. I.iis l,<,iili,s ili. vis1;i r riiju ~ic.Ol".i<i c;is,iiiiciilo rr.1
il.iilc i!;! .,ri,c (ci,,iiiii'iii i.ri1i.i <.ii.iii\)i1i.i.i. 5i.r i,<iici<l,i.i, C I L K i lililis jiíc~l.];!i, S C I I I I ~ s i ~ ~ ~ ~ ! l , u kl,,,, m " ~ ?l <r > # r i o, I .iic\i.iiii ; i l i i i ~ i ~ l , i i i I i i i i ~,is
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lc c,xil.is :i s ~ i a
<li, liig,ii; i>q ~ ic i,r,iis <liiitil. .! col,i(.i <I<is <illii,s (ii,,iiii~ii.vci~iifi.i oriiloi~iiii... 1'oi c i l ~ > s <lcvrri;i
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clor . i l ~ g i >L < I I I~C , t i a ~ r i , ~ l i t l , <I
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~i.rlliis)."111'1111.11, iWi-hi.. li 2 L J I 3 0 . \ . 10 2 "hliis, sc I i i ilizcs. 'XXo I!%> ~ ~ ~ ~ s ~ o clii .il>soiiiio. iii;is i i i i i <irlito ~ i i < >quc i i i i . i l ~ i 1"" 5.l".r<i<~lcs
c ? c o ~ ~ c ~ ~ I ~~,r,ili<.iii~i
i i l i c ~ iiic',
~ i ciilciii cs1.i~iiiriiliii<lo.'' ci.lii>.il;iiii,s ( r i . 1l01;11111:1<, u11. cil. 11 LIO)
Cl~i~i~ido L.I-CI LI111 ~liollgt-, diz L-Iv, pçllsçi CILIC, .sciii t r a r ri paz, porqiiç n ã o crn capaz de ciicoiitrar ciii seu coraçáu aqiii.lt,
tfciiitir~~,scl-ia r~riil~l>Ictniuci~t~ ri;jciItitlo sc, algrrlii,~vcz arlior Iiuro para rorii Deus, clirc I l c ~ i csigia s clclc. 6~ ' c r d a d cq u e a Lco--
sç~ilissro dcsyjo tla c;iriic, islo iliicr tlizcr, sç sciitissr Iogia cscidástica sabia cor170 atiriiriclar a fcirp ti« tiiaricinr~~t~nto d o a11101;
c~~i;ii(]~ier111;111 ~ L I I ~ I I I ~cIis(:jo
SO, ciiriial, ir,i, cidiri o11iiivyja
c n s i r ~ a n d oqlir » aliior r r i ~ cliiçsL150 não iicccssita cstar prescrlte crii
~(iiiti'ii
iilgrrni iri~i~ici. I<si~cr.irri~iitci niuitiis riliitic.ir,is(Ic
tlc:ii~t~;ir~iiiiil~a co~isci?~i(>i'i, IIJLIS ~ i ~ iLI~~IICIOII,
~ i ; ~ ~JO~C~LIC
cada momciito d a vicia. Era si.ificicnlc qiic fosse rsibido dc vez em qum-
11 c o ~ i c i i p i .c io dibsyjutln ciiriic scriilirc rçtorr~av~i~ii, do. Lutcro, porfiii, iião podia s.-it isfazc.r-sc cciii~urila acoiiiodaqão ali
dc ~ i i c i r i ~ i rcj~ir
a 1130 potlin dc.scnirsiii-, nias fiii oridc ti iiiiii-idnri~çiito dc LJciis crn claro c iiicrliiívoco. 131c lornava a DEUS
corishirilciiiciiIr iii~i1i~st;idii corn cstcs ~ i ç i ~ s s ~ i i c r ~ t o s : stt-ie, dciiiiii~jiarn tniiinrilia trarisighlcia c saliia clui clc riirsruci estava
"Coiiictcslç rstr oii iiq~irlr1icc;iclo. É s c~oiitiigiiidiicorii s o b a coridcriny5o tla Iri. I:lc Irriiiri o j l r l g n ~ i i ~ ~ i t u , j udcs tUcus o c ircrriia
irivqj;~,ix)iii ~ I I I ~ J ~ çI oiitr(~s~ ~ ~ ?~IiIc C c i ~ c~slçI~i i~~~ ç l f i ~ i [ ~ t ~ s . p o r CLILPX d o iioriir (Ir C'ristcr, pois cstavii pcrsei;itlitl~id r qiir Cristo,
l:iitras(r, [ior(aiito, ri11 vao rics1,i sil~iluO r d t x ~c ttitlns taiiit)fiii, cra iiiii ':jiriz srvcro". ''
iis liicis l~iiiisol~r;isstio i n l ~ t ~ i s . ' '
Nciii ;I 1~c1n;icCin inf'rilívcl ciL1igreja, O sacrainriito da pcriitPiicia,
eifcii*citiiilg~rriiii;i,jricln a Lutcro. Eilsiriavaiti-llic ( ~ I I Cseu ~iccntlopo-
flssrs tcólogos cscolásticos ciisinavan~,n a vcrdadc, q u c a ct>ricrrl)i.s- dcrin scr ~ici-tlo;i(Ior sua r e p ~ i t a q ã oI-iar:i coiii L>cus asscgur.;icia, sc
~ dcveria ser consic~cradripecado crri si rticsnia. Era, t Ir clricil-
r(7171i < 11~50 iiuliia ~xiiitCiici;i~ ) w r f i t a(roi-it~~ilio), cs1irrss;i r ~ i i i i i i i i siiicrro Liruíir
q u e r rriaiicira, d q w i s da griiqa clo Ral isrnu, meraincritc uril vcstígici t l c ~ a IJcris c i i i i i iidio a o mal, confcss~isscscus l ) i ' c ' i i t l ~ ~iiiort:iis ç rccc-
pecacio origiiial, uiila "isca" q i ~ clava c origcni a o pecado real soriieritc. bcssc n iil)solviy5o p o r uiii saccrtlolc. Mcsiiio sc, lia vcrtlnde, iilio 1311-
cli~aricloa vontade cor~corci>iva corti ela. iblas isso de novo calisavn cjiirs- dcssc ticriioiisLrnr tal prniti'ric'iii ]>cl'fC~tii,o ~iróliriosacraiiicriln sri-
tioriarncr-itos E prcocii~~iiçiíes ria r~ie11tcde L ~ ~ t c rSiia
o . vunt~icii.rqi>;il- p1.i riti ti q i ~ cstiiviir S;iltii~idcilia ] ~ - r ~ i t ? r i ciriipci3fcil.ii
ii~ ( , I 1 l r i l io), i [ ~ f - l ~ i -
ineiitc i ~ ã coiicordou?
o C;ur-npriu ele perfcitariirntc todas as obrigayGes rnciadn prlo iiiccl<i.Mas 1i;icln disso cont r i i l i i ~ i iii 1,litci.o. T?lc1150SCII-
de s u a Ordciil? Era clc capaz clc crIçbriir ~iiissn?Eiir*«ritrrivn-se elc 1.c- tia (1i[r "I:' Líiiiitln ~)cnitcncinfosse trriiislcirriind; iin pcriilP~ici~i tlo
alnlente riuni estado de grric;n - pois clc ri;ici ~ i o t l ip~ri c c b c r cvidi-iiciri a m o r , pcir iiinis ~ L I Cclc se c~oiiSrss;issc,c. clc n a o o u s a v a ci~iifinrciii
algiilna de siia rituny'iii cli.l iv;i dcritro dclc. N 3 o cri1 a i 7 0 r l r ~ t i / ~ i . s ~ ~ c ~ ~ ~ l i , ~ , rucr:i "~ilriqiio". I'or iiiliis I'oi-Lc t ~ u cusnomiilnlistas nf'irriiassciii o
afiiiol dc contas, i i i i i jIrc.ad« rc;il'? I>cr]ii;ilcllicr riinilcirn, cia cln ilir.c.1~1- podei. í l i i gi.;iqíi r l i \ ~ i i i ; i iio sncrotncrilo, i3cçarii E iiicl tiii1i;iiii iiisistido
riicnlc cciiitrárin nii ~ilnnilaiiicrilotlc I k ~ i sdc , :ii.cii*dcicom 1Zrii 7 . 7 : " I<ri na iicicssitI;idr. tlc iiriiii c~cirili-iy5(>bascacl;~niiril I-iLiro c dcsiiitci.cssadc,ick>
rGo teria coiiiiniclorc~~ir~rrpisccriti~~~~i, sç a Ici iiSo disscra: iiciri i.oricrq~is- arilor p a r a c o m í)cus q u c i i r i i lioiticrii poderia I. dcvi.ri;i ~~i.nciilzir r's
rcs." Ucsi~s~icratlc~riii.ril~~, 1,~itcrcis r il~~dicnv:i ;i siias cliscii~liiios,iciili- ilii tiri-'il~ilis ~ i i i s I. 1 , ~ i t ~ os
r n tolilava n s t r i o . Srgiiiiclo i 1011, o lcrinn
znrido n-inis do q u c cra csigiclo ~ ) i ~r~*gir[tiriit*iiL~i
lo tir s u a Ordciil c (.nu- i . r l l r i l i o ri,5c>uctii-rc iit>sescritos dc Ltitcro aiilcs iIi, I 5 1 7, c posli.rior-
sr-intlc~ssí.ios clari(>sI: S I I ; ~S;I~ICIC. " Mas riicsiiio assiiii 1150 ~ ~ n t l icncori-
ii
C L I I - I ~ ~ . ~ + I ~Sclccí
." k sk l C ~ t - lI.i~thvr
~ v ~ r 01' ii~ ' l i c ~ d ~ ~ l~i oi rt Il I.o C'olc +\I, I . o I I ( ~ I - ~ s :
r).
1R2(i. I + ( > . \ , . I : "I)ois, i i ~ i i ~ i ' i i ~isli,
l i L:iiiili?iii por- r n i i i l i , ~~ > i . c í l ~ i - icslx~'iliiiii,~
ii -
(pw, clirl~oisclc Liiiia.5 .i\ i i i i i i l i , i i vigíli,is, riicris isl'oi-(-os,riiiiili,i.s i ~ i - , i g i > i . s c o<iiro\
C\;L.I~C~CIOS I,il)o~.io'io.s, c.0111 0.5 ( ~ L I J ~ i111<111(i<i
S. illrii~fic,1111. <il Iigi ;I 11111i1111(.s111(i
CIII,I!,C
,ilC ;i iiioi.tc,;I t l Í i i , i t l , i ,iiiid,i [ici iii;iiii'c'i,i ciii iiiiiili;i rni.iili. ( j t i i , nii. I ~ ~iciis.ii
L tlt.sl:i
I I I ; I I I L , ~ ~ '~( ]IL: I L , I I ~\ c ~ l ~ ,sc
t , L*.SS,IS <ois<15 c \ f t : i ~ i ~ i :ig~.,i<I~~ii~io
i llc~~s~'"'
lavra tLç LuLcro, visto q u e coiilrryão era o q i i i Dcus cs~gi,i M a s clc I:la 11ãu 811~~18s asscvci'ava scni rçscrvas a livre v o n t a d e d o 110-
falhou cri1 obtcr a coiltrição q u e 1)~iscrivri. iilcm, pela q u a l clc poclin f a z e r o quc 1)ciii ciit.cnclia, m a s ela tari)--
bi.117 l-ií'il-lilava da manci1.a m a i s dcsí~uniificadùa diviiia predcsti-
riaçcTcl.A voiitadc dc Dcus crti iiicc>ritliciririaI c scri l ~ o d c ra b s o l u t o .
~lti:i~~clo era LIIII I I I O I I ; ~ , clc i ~ t > . st-o~it;~, c,st:ivC3 IJor LIIKJ alo dç u n i poder riii'i.arrici~ti"arbitrário" clc troirxe este
Iinl>itirnd<-, n rc)ii!'cssai-.riir rriiii grar~dr cIçvci~~3ri i n cotitar
m u i i d a h exist?iicia c111 Iiigar de u ~ i oi u t r o . I:lc arl>ilri-ii'iatncntc
Io~losos niriis ])ccii(los (tcrido cslnilii, coiit~tclo,iiiriit-o
arrcl7cii<ditl«nritcriciiriir~ilc).L iiiliitris vçzcs voltiivn ti ~Ictçrminciiio q ~ i tlcvcriri c ser c:«iisidçríido bcirri o u il-i~iiic dcu a s u a
coi~f'css:~r-nic c* ci11111~iiiiirirtic~11os~1111~~1tç r1 I I C I I I ~ ? I I ~ ~ : I
lei. Ele iirbilrariaiiiçiil~.d~.crctciiic-crtos tricios d c saIvar;,io e iião
cpic iiir 11rcx""~iciiii. hroc p r i t c l r l to, ;iIicsnr tlç trido isio, ixic~iosar~liilrariaiiicr~tc 1,rcdcstiticili alglitis p a r a scrciii salvtis C os
11 iiiirihii ro~iscii.iiciii tilirica [iO<Icscpr plc~iiiiiiililr o ~ i t r o s115~1. tlssc Dcirs, cssli jri'csl>orisávrl volitacic í)iii~xitcritç,ci?jo
(,ri-tific:itLci, rli;is r..\t;iv:i sciriprc i.11i <lírvi~i,i i cliziii: "lssci riicro iiiliriclici, cotiiii parecia, tililia escoltiid« I . I I T I ; ~ ~iiii'irtlii l i l i -
L' i i r l ~ i l oli'%O flzçstc c~otrc~~lrilciitc; r i ( i 0 ~stivc'stç iiiai~icl;iclrpni3ii n siilvação c a o u t r a para a condt'ii;iqiio [ ~ o i clc - s
siificirriiciiicpriIciiri-rlicii[lidoc. Irisl-c;cslr pc7cnclociinilisi c pcidcrin tcr dctciriiiriiido riso só isso, riias tnniibí-ri1 t o d a s a s oiitrns
i i i i t iin rt)rii'iss3o ctc'." l 7
cc>isrisrlc liriia ii-iniicirn cariipletamctitc dif'crcnlc. Isso icvniiloii iiiii;i
iiciva j)ci-giititii, i2 iiiais apavorailtc, p a r a IAutcro.Itlc cst:iv;i sc ciii--
E111 vão s e u coiifessor Icinbrou-o d a autoriclade da igrqjn ç Ilir jxnllcindo ccli7-i t o d a s a s siins li)rq;is parn cuii~l?rir- os riiniicl,inlcri--
pcdin p a r a lrtiiqar fora s u a s ansiedarlrs c o m o supi.rfl~ias.Coriici ~oo- tos di' ~ ) C I I Sr S T L I S ri-icstrcs Ilit' ~ I S S ~ ' ~ I I I . ~( I~I II C' ;c~ [I 1)ocIcri;i
~~~ t~c)i-isc-
dia cslar confiante dc q u c s u a pmitfiici;i cra incsirio assiiii s u f i i i r ~ i - gui-10 s r ii~wn;~"ciicioriavii TiizP-lo coiii sri-ic~inilc.O si.ii iiikilogro
tc? Conio podia estar certo dc 1iav1'r cnrifcssado lc;.dos os scus ~)cc:idos ciilc7ci signil'ic.,i\~;iqric 1150 tç~icioii~iv;i f':izr'.--10rcor-ti .si-i*icti:itl(.:' Sc
rnurtais? Quem poderia distingui r cxaIamelitc critrc ~-iccndcisrr-iortais ri50 o IZiziti c ~ i i i isi~ric<liidc,cri) I)ortIur 1150~ ~ o d jI ;) O~~ ,( I L I C .1i20 Li--
c v e r ~ i n i s ?É~ ~difícil
' silrpret~iiclrr-scc o m o f a t o (Ir qiic Lutcro iirio I ~ [ I ; Io poilçr ([c f.;iy,?-.lo'?1; s c J'o,ssc ~.s,sL. [ I (>iisc),I I , ? sci+iii
~ [ w r (.~IIIS;I
ciicontrava u m a paz p c r i i l a r i c ~ i lç~quc
, "pciiiti.ncia" toriinu-sc iilii,~ do tlçci-rto tlc J)ciis L. riãti críi isso u n i siriri1 qiic s c c~icolilrnvnctilrç
"paIavra a m a r g a " para clc. I" os clcrii;iiiiciitc licrclidos'? Mais do que. uiira vcz, clc 110s c*oiitii,
R-ira airrircntar su;i ;iiisiccIiirir, ~ i i i oi u t r o frito ~)ossívclclc iicoli-. r s s c 1~ç1is;ii-iiciilo o i~iil>cliir ]>ara a abismo do descspcro c rlc ricsc-
tcccr ororrcri a I.iitcro, o (liir cli1;iw co Icvoii no tlcsrs[icro. A tce,lo- jriv;i (11. tiiiiic.ii Ici. ~i;il;ciclci.~~ I? v c r d n c 1 ~qut. O tioii~ii~ali,siirí.i i.iieclic-
gia occaiiiistn rla rfi;i riin~lcrii,icoiitiri1i;i iirii;i grniitlc coiitradição. viil ~ ~ o s I c i . i o; irr - ( ~ i ~ i l c l oi ~ui ç i o spiit+i-it i r a r o ferrão d ~s .i i n tloriiriiiii
da [wulcstiii;iycio, criiilci igiinliiiciitc clc sua cloutriilii cln rc~rltr.itio,
iii:is í,rilçro tbi.;i iiic;ili:ix c l ~ . i rai~sigii*~ i i i i i iiiii ciiiLi.;i. Às \lczcs, diz
c,lç, s c r ~ l i iol s t ~ r ~ i i ~ * ic10 ~ l icr)~sf c r ~Ci o~ I I Viic1i11~111~;i Ií[lgti:i ~ J C I C rliir-
[~
'.;C"C 1.11 l111;1<,12!c.i.ltc. Krili,scliç (;csaiut,ii~,sg~~lic 1 1 . 3.5s.;. v:Il, oiicic I.~it<.i'ci tiis-
"' \Vorlis of hlitrti~i~ . I I € ~ ~ c I?L *L 6 . :v ' ' ~ 1 ~ i i i . xcriancas
~ r ~ ~ ) v v I I .~\ ~ ~ ~ ~ ~ I ~ c111
C I - L I I I I
t.iiit. i y s r l ~ i i i i l i~~rcilíiiig.irl;iiiir~~Ic
~ c l i i i ~ i l ) í . ~ irccoiiii.iirl~i
i coin iiisisl?iicia qiic
C r i d o , [iois ~ncsriiii,sol> o ;.intici.i.sl<i,I k u s [,i-csci~ouioni (,citlcr- o .sirii[ilc.\ Lrstci i ~ i . i i I ~ i i i i i ; iiI,i.: vi'ii-i~q ;ii.lcs c ciciii-i:is tlcvc iilli,ir i ~ s rcsl;iriics cuiiio iníitcis, inns
d o cvaiigcllio rio ~iíilpitn,a (Jr.ij;l<i do Sciilior ç r i ('r-c<lo;I Siiti rlr ~~r.cs~.i.i.:ii. c p i v Iii<l.i.; tlci.crii ,i,jiiiIcii~-,sçn i ~ i t i i , i r i i c i i l rc c o o l r i ~ i . ; i r . ~ ) L I I . L I o I>rnlcorliuni.
m~ijtostir scri.5 ci-istzos c ~ i s s i n i~ii.cscr.v,ir :I .;ii,i i:i.qn." i ' f .I iiotii c 7 0 ,iciiii,i.
'" C , W E , 5 Tlic doctriiie cif IIic licrsoii of C i i i i s t . 11. I .i[)
'."lliitl. li. 187: "r>:, I i u i i i i i i tlrscrcvriri <i1)cli.s ~.s~ii~ril;iliv,iiiiriilr 1""- ccrtassiniiiil~i-
tli.;, ;i sCil)i,i;q ~ i Liciis c C o c.ciili.o ( ~ i i ics l i í c111lot1.i ;i ~i,ii.Lcc n csSci.n qtie ii.70 rstlí
cri1 I J ~ I I c- ~~ I~g i ~ i ~iv1:l;is ~ i i .iri<lci issri i. i i i C i t i ~ i i i i í i i ~i .io~ ií'ísicc) iliii' (Ici~ainosp.ii.~i
o~iL~eis l ~ r r ~ f ' c s s c ~W~6 cs si.s ~ ; i i ~I lJ ~( I ~~ ~s ~ I I I:Ic cI I~ r ~ i i i i \ k ilrci16gii;it istu ?, II<>CI L I I I L I
( i t ~ l i i i i \ ; i oilii t I i \ . i i i , i cssi.iici;i, i l ~ i cC i ~ ~ c ~ i ~ ~ i ~ ~ ~ ~ ci~i,is c r i rlc ~ c lv<iiilnclc
s i ~\LILI , L. c i l i t
(.i)lY - 0 t]Uli~ lI1c < i ~ l - ' l ~ l <ci 0 c l L l < s 1120Il1r < l ~ l ~ ' l ~ l < l
rcligiosn da f6 cristã rissiri1 como clc clicgou a critcrit1i.-la. Ele ta~riliCm iiiostrri uriin lirnilri~son ~ u i t origorosa dc intcrcsse. Eles haviam prti
não tenta cstabclccci sua vçrdadc subrc tima Iiasc racional, o u rspli- curado clal)cirnr o qric pocic s i r tIcscrito conm rrin sistcma de conlir-
car as iinplicaç5cs metafísicas t2c scus ~iriiicíl->ios. I:Ic t c ~ npouco o u ci~iiçiitouniversal, i i ~ i i r ;'inipla i vis50 tio mulicio c u m a teoria uilivcr-
ilerihuili lugar para a coiiccpçáo tradidioi-ial cla "tcnlogia racio~ial", sal rlii vida c111 quc tudo crn corisidcr:icl» c ciiidndosa~iic~itc plaricjado.
um conliccirilcrilo raciorial clc Deus, indcpc~~dciitc da rcvelaçâo, airi- Na o l ~ r atlr Acjuiiiri, qLrr cobria virtualri~rritecada nspcctci da vida
da quç cni tiarriioilia corii ela atÉ ondc 6 pcissívcl, assirii c o ~ i i oAqui- coiitcrri~~oiâti~r'i intclcctual c içligiosa, tciiios uiri cxcr~i~,lo srrri igual
nas o csp6s loriga~iiciitc.N C I I procura ~ clal~oriil;por C S C I ~ I11111i1
~~O, tio cluc podc ser atii~gido~icssciclircção. 'JSrliis iis csliCcics clc pci+guri-
~ x p ~ a i i a ~tcói-ica
à c i da 1JcSSoa de Cristo, o11 díis ~icssunsda Triiitladc. , . s,io
t ,is 7 Icv;i~ilíi~lii~ c rcs~,orididasc os I J J ~ clivcrsoç
~ S t1:icIos sZo corribi-
Srrrn riíivida, crri partc por tais razócs coiiio essas, alcgaiii tarilas ilados coiti irtt1;i ~~crl'cit;i Iialiilitiadc dialctica iiiirric-i tipnrcnfc síiilrst~
"czcs quc I.utero 1150tcrii iicliliiima coril-riliiiiyãcia fazcr p i r a a Ice- i i i i p ~ á v c lN. o critarito, iiiiiito nritcs da í-p«c;i dc Lutcro, riicli;itlutas
Iogia, riias podc-sc. nrgrimciilar coiii fiiciliclatlc c~ircí-,justari-ici~tc por c»iilcçni.iiiii ;i si'r dcscol~ertasc qiiaricio ele ripareccr~iiçri-i cena, o cíiifí-
tais raz6cs que clc 6 capar, de fa'azcr s~iiiiriais viiliosa coritril~uiqSo. cio iiiil)uiluilc, crgirirlv ~>cl« d t o escolasticisino, j5 liaviii c.st)oi.ci:ido
CklrilirIo rqjrita n tradicioiial "tcolírgia ii~il~ir;il" r-ião C porqiic iicgki JJ;IS riií~ias clo rccciitc rioix~irinlisiiiciinedicvnl. N'5o C ricccssi'ii-io elizcr
Lodo o coii1icciiiiciitc~tIr i>cussc~iar;iel~imcnL~ da rcvclação crisl-ii, nias c1ilCIAi~Lri-ci ii:id;i f7czpara restairrrí-10. n'crii fez ri trirl;itivii dc srltisti-
I2orqLic çlc tciri unia ri~nist ~ r o f u ~ i coi~ilircciisZo
da dil r~nturczncicssc tuí-lo jioi- i i t i i o ~ i t r tdc i çspí.c.ie siri*ilar. EIç, t»cl;iviii, Litlliii dt. c~olcic~ir
~()nlic.ci~i~i.iito corno proçurarcnlos iriostrar a scguir. E isso cci-tn- iilgo cri1 s c u I ~ i g i.a Sua cibra, de riiai-icirciolgiiiiia, cr+iinici-íiiiiciit c
c a ele tcrii riierios a dizcr o rcsperto da ~iiit~rrcza
11iciitc liao s i g ~ ~ i f i q11c ricgativii c, se clc prcsciiiclru de rnriitiis i.ois;is [!r ~~i'iiricii-;i iiiil,or31iiii-
DCLIS, o u que a sila coricepção de Deirs é iiictios rira c podcrcisn cio ciii II;II-;~ osícólogos mcciirvnis ( c para i i i ~ileis i riioclci3iios),('i-10 apc-
a de Aquino c de I-cólogos do tipo dele. Siiiiilarilicnle, sc cli. 1150 nas 11cIii i';i/.50 di. (ILIC as.j~ilg;iv~r irrclci~:iiitcs,(111 iiiisriiii i i r i i cil>st;í-
Pro11lovc o desciivol\~iiiiciitocla tcoria cristolcígicii c triiiitária iião C crilri pai-ti ~ilcniiyar0 scii oli~ctivcic.ciiti-:i[ c c~iiislriili\/o.1'01s <,[i [li-o.
I3c)rquc os gi-aiidrs dogmas clríssicos scjai-ii de pci~icoiiitcrcssc para ciirori rrcc>ristriiir0 cristiniiis~iicisvX)rc i i i i i ~ iIiiisi rlif'ciciilc ~1,iiiictlii:-
'lc. /lu coiilrrírio, toclos sS« r-iiui r« iiiiliortriiilcs. Nci c-ntanto, clrs são viil, isso (1ui.r tlixu; soiirc a Ii~isccli. i r i i i i i ~io\~ci c posiliv~iI ) C I - ~ C ~ J Cclc.~ O
~~liportaiilcs, 1150çolilo ~11'iriiinqGc.s inc.lal'ísic~is,irias cori~oai'iriii:i- sua i i n t rir-czri. i: (lc'ssii iiovti ~ I ~ I ' C C ~ I It l~i ~~ cIi.oni,jiist i S C ~ ~i y iOi : "NZci
~
S G ~ Si'c[igiosns c cslirçss6cs da f.6. 1: issti ( ~ L I Ctis Liiitigas f'oi.m~i1,ii.G~~~ co~itCliilinda dc iiovo, ~ilíisclti l;i/. iiovci todas as coisas.";'
c~~grriAlicas t l c ctctlos
~ cic f h t o s5ci i i ~ siia
i cssi.~iciiic Lutcro lireicura A "i+c(lriyãci"di. 1,~itci-oC elo tipo cl~ico linrili-Ia urii sí, ~iolilo(li'
irilcll)rctá-las como Inis. Sr.(]cuic1;icIci í.clcst;icar ~~ni-liciiIni-~iicilt~ sii~is vistii. N5o rçsliqirigi~, cciiitriclo, antes auiiiciita siia csfcrn clç vis5o. Lhi
~~ii[~licnç«cs rrligiosas, sua rclcvSricia ii;i vidti crislá, sobre o qur. a s clcvatla pos iy,%ivii~~l;!jt)s;i c l i srii ~irí,prioc il»x70rcliicioii;iii-ici.itc>roiii
tcoi-iil~cs~cciilativas - 17;1rii 115~) clizrr iixiis ii;iíia - pcitlcin lBçi11nciilc LIc.iis, ele ~,ciclcoliscr\(ai. os rriíiltipliis nsiirct os dci ~liriiitioc cI;i \liilii
priSSni- IJOr kilt«.íi' Sof~rcissci f'ciz irr;idi;ii- iim f l r i s i i dc luz i. assirli l i i i i t i r i i i ; ~à luz clo corilicciiiicrito cla g16iiti (li. Ilc-ris cciriici tigor-LI a cli-
il~miiriritli~titasoutras coisiis a1í.m disso. tciidc. I'i-oc~iriivcr tudo do pciiilo de vista dc ~ ) C L I S })()r , ~ i l i'
i i ~ ~ i(li/,i'l.,
Eiil coilt~-;istectiiii OS graiiclcs csc«ldsl-ic.os, I.irtcro, sciil tlú~~lcla, eiii siiii rc.laçâc:, para coiii 17c~is- pciis tod~is;is ciiisas t F r i i ;ilgriiii;i
rclaq5o cotii l>i.ii,s,r t irsino (ILIC sqja L I I I I ; ~ril;iy;?ci crriid;~(.o1110;i cio
diabo c dos lioiiic~risí ~ i ~ p i oNs à. o l;ilt;i, portanto, uiii~~ci~s;iIirlatlc. ,'i sriii
pcrs[x~ctivn,ainda que Ii-j;j a1giirii;is pcrgririi;is ciriç 1150 I O i q i i i l i f1.i-
tas, 1>0rCLILIS" d~ SU;I il.rcli'vâ11~iac oli(i.as 11ãci l - ~ ' s j ~ < i i i d I>OTCIIIC i(li~~
as siins i-rslicislris sc c~icciiiIi.nr~i ~ i : ilil~crclaclcsc>l)ci-iiiiaclo 13i.ci.s vivo.
SEUpcnsarncilto, ali rn disso, leva, 60iticlios clric o catolicismo nie- Niliiix cspcrcs c[ric triilias t'llt~t~dido corrrtal~i~~it~
dicval, as marcas da sínicsc, aliçsar dc qiic seja urna síiilest. dc outra rrnia idCW di, IA~ilcro aiitvs q~ictt'n711;l.s ~ o i i ~ c g ureduzi-
id~
iiaL iireza.'" Vcildo as coisas, coiiio clc as vE, ria siia rclação c o r i ~Dcus, la a ~ i r i isiriililcs c:oiol;ii.ici do pcrdáci dos p~cacIos.~'
ele SE encontra iiurna posição cri1 que pode rclacioliar tarnbhn u m a s
coni as outras ii liiz da vorilaclc c do liroticísito clc Dcus. Nurn inuiido L>cverii<isriI>ciiiisIcriil~rar,corrio I5illirig s;iliriita c.aiitt.losaiiicnte,
de vida e cle iiioviiiiciito, todavia, oridc os rclncioriniiicntos não si?o que para 1,uti.ro o ~ ~ r c l dos â n ~icc;idossignifica riliiil-o riiais quc urna
cçl-Aticos c podeiii scr talito corretos quaiilo crradus, surgcrn numc- cioutriria que dcvc sçr "crida" c ~iiriitoiriais Laiiili6rri cjuc uiil~i"cxpc-
rosvs cunirnslcs c tiposiçõcs q i ~ L~rtrrci c procura rierri coiiciliar ncrii i*iCiici;i" iiiciiiliiri~tcsul?jctivn. fI i i i i i gcliuírici ;il« tlc I l r ~ i s ,0 lJcus
riiiiiiiiiizar. Iilcs s i rcflctcrii cspccinltiiciitc ciii sciis iiii~ii~crosos pnrn- vivo, 1 ~ o riiitcr~iií.tlicitlc Cristo, (i Cristo vivo, pcl« c~iialr) pról~rio
dosos L- al->nrciitcscoiitradiçõcs. I 15, crit rrlarito, ~iciiliuiiiniiicoiisis- L>cirs, i i l r r i i pi~i-or irrii.rrcirlo anioi; cst ;il~clccri r r i i i i coiiiuiiliáo coiii o
tPiiciri ctii seu ~ ~ c ~ i s i i r i i Uiiiiridci
~ ~ i l o . ele, para citar apcnas uiri cxcr11- ~iciiiiciiil~rciiclc~r."C) I J ~ ~ S ~ I L " C I I I Cdrstc
~ "Deus grariosti", gi*iiCListio
plo, rigiclariiciitc op6c n Ici aci r\~riiijicllio,iiitis, no rinisiiio tcliipo, qu;il os ~citil'lilosiiioiiáslic~ostlc Lutcro tiveraiii uiii T i i i i , toriio~t-seo
i iisist c rrii qric cln iguahiictilc 6 i iiiia ~~tiliivrti de I?cits, ricío se ctiiiLrn- poriio clc ~iartitlnc o l i r i i i i tloiniiinnte cle totio u scii pensar c viver
diz rcalii-ieiil-c.Enlciulida corrctanicnlc, nIci í.Lima cxprcssão da riicsiii;i sribscqiic.riLcs.0 selo do niilor di~ririo cstanipa-se rlc ~ ~ t i ii i iii i i icirii oii
voiilaclc cliviiin rcvçladn rio cvLirigcllio;ciilciiriirl~icrroriciiinciitc, ela a de c r i i t i ; i ciii cnclii as~icctodc siin tcologin." E, apciias pai- issc [iioti-
coiitradiz c iicga a vcrdadcira caractcrislicn tlo procccliiiicnLo rlc I lçris vo, IISOí. csiifiwu tlizcr que, apcz1r ilii divcrsiclntlc i0riu;il de siias
~ x w a~ 1 1 1 os
1 lioillcris. Parri Lirtero, cada questão dcvc scr cxr-iinitinil~i afiriunycíçs, ctificilriici-itcalgiim pcnsactor rcbligio.soLrvr. i i i i i ~iiiritotlc
à luz tlc sua relcv,iricia ein relação ao fiiiiço c clefiiiitivo teiiia do rcla- vislki l,Tn ~ i ~ ~ ~ ~ I ; ~ i ~ ~ ~ ~ iilliif'icaclo
t n l ~ i ~ ccoirio
i i t ccli. 7"
cioiiriiiic~iloreligioso. 1,titi.i-oii5o 110s Lcgiiri i i i i i 1cv~t~it;iriiciilo tc>l,cigriífic.o, IJcir tissitii
a "coiicciitraçâo" de Lutcro, no sçriti(1ci cm que a descrcvc*riios, clizci; rli. siiii iiilcira árcii 1cciIcígic;i. Si., r'ciiil~iilo,uriiii ~ircil'riiitbicoiii-
C J vista, que garante a cocrêlicia fundaincrit~ilc a
~ i oíiiiicu I J ~ ~ I I ~rlc prçciisâo ([;i ixiliircza i dos ciiriiiiilios clc 1)ciis c i i i i i ; r cotisistcritc
iiiliclntlc orgBt1icn de sua p~rspectiva. finliiliti~iclctlc visttiri:ir nii-il~iiiscsfci-~istlc ititi~isfi Itiz do cliic clc vi.,
sâci i~~1~11ilic;i~fics dc uiii tçoliigc,, ciitão Lirlcr*o1130lciii iiiclios tlii.i.iLo
(';iti;i 11111 (111~ í' :11)r1i~si1111 JTOIICO f~i~il~ili;ii.i~;~~lo ao L ít iilo (10 clric/~c~riiiici oir C';iI\~iiio,para iiâo riicricii>riiir~ i i i Mrliiri-
i
c.i)rii I,iitri.o, cliz I < ~ I I ~liilliiih, I~ ,s:ilir qiic seus ciivcr.stis clit01i. Apc~iasii licssoo iiictcili~iitcqirc rino cli'ri4sc sriliiiiçtcr A tiisci-
~ ~ c n s ~ ~ i iri,'cici~ cst3o ~ t o scbiil'i,ido,si i i i i ;to lado cLo oiilrci
coiuo ]i?lX>la,S ~ i i i i i i('iiI;ii., iiiiidiis :ipcriiis 11~10vill(.tl~o
di. iiilia r ~ ~ i l ( ~ r i d(.oiiiiitii, a i l ~ oii ttilvcz por t i i ~ i ~ i
Corrrtltc de Lllll <3rg~lltlc~il~o logic~<l, i11;1s CILlL- toclos clrs
sc riicoiilrntii L I I ~ ao I laclo (10 oiitro coriio iis ~ií.k;il;i.s clc
I l ~ i d ,11. 1 0 . I\illiiig (li/: " t ~ i i ; i ~ i t l ioi i i ' i i c ( i i 1 1 i . i i ~ ~ ~ - c i s l i ~i.iii i i 11i;iis
o ~ i r c i f i i r i t l ;iicc'cs
~
l l l l l i l l ~ < ) S r l c*111 tOl.ll0 11c 11111 (.clltrO i.011i11111 tlllclc
si<li~clcc ~ l i i i ' i l i i ~ ii.lc
l , iiit.sriii, i,c.iii l;\sll I I ; ~ ~i.I ~ i i i i ; i tit.sii.i~.rio~ i i r ( ~ i i < i i . i c t- l~ii riiiia
~~csl~I,i~iclciciii c,orrlo os riiios clo sei[ irracli,itLos dc iiilia iiiirtl,iii(-;i <,ri1 iiiiii1i.i c i i i i t l i y ; i o siiI!ji.liif,i, icaliti,idc I.IIIIII.TL~I
1ii;is i i i i i , i 1i1ciin LI
t'oiitc irs[~l~iiitlrcciilc: o pe.i.dZo clos pi.cailos. N,io 1 i111( l i . r1'1.tL I C I I . ; I ( I ~ I C I ; I ; ~ l ~ ~ x y ~ ~i i~ ci ~l ~i cLl ci C I L I ~1, . ~ 1 l ~!'iiIci
t 11c1 ~ c iII,I s11;i011ri1 .\iil~i.c
coi-iciiioi:o ~x'rigocii5clr,siii-iriiliiri i i i i pcissívcl csliiclio.so ,i L.il~ci.iI,iclc ric u i i i t'rrsl;ici, ciiiilc (li/,: "1;Ic. I o r i i . ~t c i t l i i o iiicii ~ici;itlo. i'ii i.i,i,cl~o
clr I,~itc~ro, .sc l l ~ c >I I ~ I * E I C ~ ( ~ I I I O S ti ,scgi~i~llc pri~ic,íl~ici: lo<Ici;I 511~~
1 ~Ic~~ii~itIc~".
pli~iade rcpcrisar scus pcnsarzieritos ou c? pcssoa prcco~iccituosa,que
por razfics clc intercssc prcíprio 11500 aprova, prontilriicritt' conqei-iti-
i-a C117 cotlsidc1~á-l0uin "iião-tcólogo" por 1150 aprcscritar o quc ter11
sicio cacacteriz,ido como "as virtudes d i scguncia ordail ilc irma mcn-
t c slstcrnática"
O motivo do pensamento
de Lutero
;; IIOLIIMI;I<, .I. I.ii(1ici iiiitl tlic icfoiiiralioli iii tlic light of' iiio<lrn~ rrscarc,li.
!\g,lpc i111c1 cio>. v.:3 I ~ o i ~ ~ l r et9:32,
1 L I I > ( ~ I . C S 1, ~ 310 . 1).>3[>. SYc;l<F,X, ,\. s , l<).\fj
.<LI. 11 .+o:js.s. 1s.2 .li I ~ C I I J , 1 1 1 ~ k ~ ~ i s t c io[.li
1 ~ ~I<cfor~nation.
~1~1~ I . L I [ ~ c ~ , 1 o.\ .'.
11.1 l ( i . 5 .
sua própria obra A obra dc CopCriiico. "Nas cs~~t'culaqõrs lllt.tafísicasn, tcocCriti'jc« Ora, ~iodcrínii~os tcr a iriipressão de que toda reIigi,lo, I I , I
diz clc, "scmprc assiiiiiiu que torio O iiosso c o ~ ~ i ~ c i r ~deve c i - içonfòr-
t~ iialurcza rio caso, dcvcria ser teocPiitrica, pois, se a palavra "UCLIS"
mar-se cciin os ol?jctos... Chcgciii agora o Icliipo ~ w ~ u n tse ar dcvc ter ao iiiciios alg~1111 scritidí>, ciltão 11~50pode deixar de dar se~itiL
scria i i r i i rricllior avaliço ilo pcrisnrricilC« siipor quc os objetos cicvani do a o cciitro doniiiiaritc cla vida c dc toda a existÊncia. E, na vcrdadc,
co~iforriinr-sccoin « ritxso coillicciiiiriiio... Nossa silh> c'- strlo 6 siiiiilar h a iicrilriliiiri rcligiao está friltaricb iiil-cirnrriciitco cotiilicci~nentodessc
dc Copcrnico lia asii.oiloiiiii-i..." Ora, iiilc.irtiiiiriitc ~ a r t do ç f;lto dc fat-0. Todas as rcligiõcs riicislrarii no rncrios alguils traços dc teoceii-
clilc o sul?jctivisrilncliistci1iol6gico d~ l\ci~it,ct)tiiOí.dialii;ido, está aberto t r i ~ ~ i l o . ~ " S at irsn p s , cciiitudo, gcrat~nciitc1130sr?o s~ificientespara
a urna crítica riiais scriii, 6 cviclcritc ~ L I C;i sua (:orilpai.nqào é curiosa- forillar ri [Jiic~~orlc. ser ciininndo o /rilii7oliv íln rcligic%. Eles não são
ii-tcritcinadcqiiacl:~.Iíriiit IirocLira resolver o ~ l r « l lcio i ~corihcrinicn-
~ ~ ~ dclcriiiiiiaiitcs clc scti caráter coino ~ 1 1 todo, 2 riias dc u m a iimneira ou
to tlc uiiiri ~iinr-icir-a csntniiicrile o[)«sto 2 ~ i ~ ~ l ~ icrii c i iCIUE
- ; ~ Cop6rtiicn dr outi-i.i sSo siil)oreli~i;idcisa Iciitli.iicia cgochitrira. Pois, a iliisão ocorre
]~rt)r~ii~ciri rcs«lvcr scri 1jrnlilcni;i astroiiiiiiiicci. Na r l s t r ~ i i i > ~yrk-co- ia rcligiãci t k i I'iiciliiiriil c cotiio no miitidn risicri. Ailiria cluc c u apicncli
1)criiit~aii:i,s c i i i [ ~se - ~assiiiiiii.íi clric ;i Terra, (i 11ostodc oliscrvação (io cluc O StiI C o cciil ro c111 tor.110CIO clilal sc movc n iiiililia ' k r r n c cii coin
r , n ccrilrci clci uriivcrsci, 110 rc(liir tt:i qlial o sol c os plalK-
r s ~ ~ c c t a d acr:i elii, cii ;iitiíla iiic jiirlii~,~ a vivcr c pclisar qiic o Sol se iiiovc a o rcclor
tas girnvnrii. i1 trsc rcvolilcioritírin i k C'olií.rilic0 C clirrtallicIltc irivcrsii. clc i i i i t i l i i i 'l?rrn c cIc riiii-ri. Scriiclliniitci-iicr~tcria rrligião, citibora cii
C1 Sol C o cçii1i.0, o ~ioiltofixo, c111 i.cf?rEiic.iii a o cl(lal liitIo C, nlais ri<> p r o ~t iniiiciilc. ii<lriiitnqilc i k ~ i cicvc s scr o cçrilro cla cxistclicia, n,<Tei
sislcriia solar 6 clclcrlili~iado.Nntla rnriis (10 cliic 1iril;i ilusão "ti,-a, fa- LI riccitci ti70 proiltnrncritc t LLCIOC) c~llc isso ~~JvoIv('.Ij í' piirn
cilme~ltccx~rilicávcl,leva-nos a imagiiiiii- (I"" icirlri gir;i c m t o r da ~ ~ ~ nii1.i~n coisa iiiiiis riiit~iriildc aiiitln viver c \>cii~i\r c o i ~ i ose çii iiicsiiio
Terra c cri1 torno do cspcçtricl«r. (1uriivcrso Iiclioci.ril.ricoe ri50 gccl- fcjssc o ('~'1111-o ci-i~ tt>rriodo cliii11 ~ 1 1 1 0o 11i;lis sc I I I O V C , C 0 1 7 1 a iiiclusão
ca~itrico.Urna rcvohicí.50 copcriucaria, ~ K J I - ~ " I I ~coiisistc O, na tr-aiisfc- tIo p"lx-io I>riis. Acliii csc,ii;.;iv,iiiii.iitc rlifícil ciu dcsciiiib:ir:iy:it~-iiit~
ri.nciri do ccritro da gravidndc clo siiJcito pa i-n o ol?jCt,- c x a t , ~ ~ ~ ~ rOi t - ctcssii iIlis5o c tlc licrriiilii. (1iic Ilcii.s scjn rcul~iiciitro c'crilro, isto C,
reverso do proccciiiiicr-ito tic Kaiit qi~t- o oI?jthl(irrlci col~ecirlieri(o qlrç cIç icn!iiiibiilc sqiii 17ciis.
coiiforrriar-sc coni o sulcito iogiic~sc'iti1.n. C> ~.~occiili.is~i\o 1ii-1religião iilircst~iila-sib t~ilvt-ziiii sua Tciriila rn~iis
Tei~iosmuito mais razão crii i'alnr (li. i i i i i t i rcvoluqão coperrlicali;i siriil~icsc riitlc ~incliicl;ic~iii~c.rl~y,io ctc iircita C I U C!i cx])rcssi ii;i Cór-
rio caso dc Lutero tlo q~rc.iio ciic) tlc Knlil. I'ois, ~ s a t a r r i c ~corli« ~tc i ~ i i ~(/O l ;r~~ i tl i - , (~i l i i i i 1)tirii iltit- clps). f:i~of'crcqo i ~ i i i ~ l tliícliv:~ i;~ ii i'ili~
íic
Colkrnico coiiieyou coiri ririia roricc[iyão g ~ i ) ~ ? l i riicis l ~ i clicgori
~ ~ , ;i g ; i ~ i l ~i> a rclivi 110 l'iivcir c ( i l ~ ii~i r~ ~ (i i ~ (Ic.s~;Jo CIO ~?otlt-r
i lí1t1~. clivi~io.NO
u m a coriccp~~?o Iic[icic?iitrica cjri i i . i i r i ~ c l ( ifísico, lA[rtcroçorricqou colli cntiinto, o ii~csliioicriiii ~ i c l dnlirrseiit;ii--sc-c ~. igiralii-icnl-c,criil~ora11ic.-
illrin coiicclic;,5» riiit r.ol>oci'rilricti riu cgoc?rilfica, riias clicgoii a uiiia ri(is c l ; l r ; i ~ ~ i ~ ciu ~ i t eiiívcis
, t i i i i i l i i rii~iisrccluiritadus. Clç ciicoritrn a
coiiccl,ç5o lccic?iiti.ica tln ri,ligião. Nrssç scnt ido, 1,utci.o 6 uin CopCr- csortssso c;ir:ii*Lci'íslicii i i t i riiol-;iiisiiio oir Icgalisriio c tio c~idcr~ionis-
riiin rio ~1011iíiiiei Oii ~.cligiãci. liici, eis (lmis, ~iiitliiiidtico~iiriiiii.iilcde ri~;iosdadas, são pcrccllidos ct1-i
'I'rido o iiiais qilc Uiii;i rcligizo Ilossa Scl; ~ l 6ad e qualquer maliri- iiiiiitns uii1i.a~f'oriii~istIc rcligi,To cluc tlifcrciii aiiiplaii~clitç.17 rnora-
ra i r i i i rclacionrimciilo c c01110 til1 iilcllii C ~ O f~ S' i l t ~ ~O ~ r ~~l ~, C i C ) ~ l a - li';ino iiiclica ( 1 ' ~ti1itili;ls ~ c:or~(~~iistc?s I ~ J C I c~ csl?iriluais
~ ~ S s20 consi-
171~1110 clltrc O ~loniclllc o cttLrlio,o liolrir~riic Deus. de ( 1 , ~ dcr:idns clccisiviis 11ai.a ii ~stc~l~çli~ciiiiçnti c iniiniitciiy30 tio rclacioila-
iiioclo geral, a p r c s ~ ~ l t n - spi?i7 c , cni~scguiiltr,:i p ~ s s i l i i l i d a dda ~ exis- rilcntci religioso. l i - i i l i c ~í l ~ i ch z C rc i ~ toriiar-iiic
i algo n fiiii de liabi-
tfririn ric dois tipos prii-icipkiis clc rcligi3o N ~iicriirIaq ~ l~t 1 o u1 o ~ouli-0
tlrsscs ciois fatores ~~rcclori~iiii~ ç se Lorlic » cclllro dc graxii~ladc,por
assiiii dizcr, rio i ~ l a ~ i ~ i i i i ~ i l cSiii cit «rclaciii~ialilcr~t~
. reli,'~ I O se S CCII-
~
traliza tio ~ l « l l l ~ i-l JSr l11c'i1 ~ ~ l ~ ~ : i l ) l l i Cl cl> li I ~l DEUS
~ l l ~ <Icpciidet's-
scilciriIiiiri-ite dc i i i i i i i - ciitiici cic poiic sçi-ricscritn colllc) a1itropncpii-
trico oii c'gocc~llri'ic~; sc clr sc. cc!ltraii/a 1 1 0 i'tcr[lo di<,inci,clltã(, í.
Iilnr n Ilcus a olliar-nic coiii aprovaç5o c, clesta iiiaiiciro, asscgilrar dizer: " N a religião cgoctntrii-a, o lioiiicrii cscollic ou "elege" a Dcus. N,i
riicu prcslígio jiinto a clc. Minlias boas obras iiici4itórias,por ÇXEI~I- religi,lo icoci-ritrica, Lkus cscolIir ou "elege" o I i o ~ ~ ~ e m .
plo, nLi r-i~iiiliasriiltidiidc pcss«al, crril~oríisuposta c adquirida, são Niío csislc iirn só iispçcto da rciigi50 cluc 1i.50 nprcsente as mar-
tidas ctiiiio n Iiasc csscricial c coriio 3 garanlia dc ~iiinliaaceitação por cas do cgoccntrisiiici ou Lcoccritrisr-iioà proporção cyuc iim nu o outro
13rris. C) L-iiilc~iioriisriio iiidica q ~ i incus
c dcscjos c i~cccssidadcs,quer coilstitua o cai-átcr rundamcnial do i+cl<icioi7aii-icrito rcIigioso. A ora-
tcniporais o u csf~iriii.rais,sZo a iilspiraq5o furidni~iciitalliara ri mi- ç50, ~ o r c x c ~ n ~pode ~ l oser , siiii~ilcsrni.ritco iiicio pcl« qual procuro
ilha Iluscn da accitki(.âo IJilr 1)riis. Prticirro LI Ljcus a fiiii de b~isccir obter bcncfícios p;ir;i iniir-i quc, sol) outros aspt3ctos, estão fora de
riicus liróprios iiilcrcçscs. Iriipclitio, por c s c ~ ~ i l ~prlo l r i , ri-icclotlo iii- incu alcalicc. 011cln ~rioclccsyircssar - cspccialiiiciil c crii siia forma
I'criic~c pila c s j ~ c r i l i ~do q ~cí'~1,oii por LIIII arclciitc dcscjo tIc paz iio pcl jcionáriri - riiiiilia corilplcla ticliciiclc'ricia, c r 1 i trido o quc trilllo c
cti~,riqãi> ç lia riiriilc 110 tcmpo ~~rcscritc, iiiisco a IJciis li50 iiiriios 1);11.3 soii, soriiciilc rlc Ilcus. liriia crciiça i i i i ~>rovitii.iicia~icidcsigiiificar
i i i i i i l i ~s,ilisf'nq'So príiliiia clo qirr [>araii ci~~lci1y50 [Ir var I t;igcris irin- que coiisiclri-ci ;I r;izZi da cxisL i'ilt-iildc Llcus apciias 1x1" L I sa1vag~~ar-
ic.ri:iis tIc siias iiiâos. No religião cgot'i.iitricn, o rilaci«tiariicilto coiii d a i os iiiciis iiitcrcsscs c IMi-ii siil~rir-riit'c o ~ i ririiii i tiase scgclrri a fim
~ ) C I I Sclc~iciid~ c.sscricialiiiciilc tlci ciiil~i-ccririiii~ciito cio tiumcrii c, i. I)irs-- tlc :iIc-;iiiq;ii' os riiclis ~irópriospropósitos. C7u cIa potlç significar que
r-:ido csseiir:ialiiiçiilc 1i;irri a sliii ~>i-hlii.iii fiiiri1icl;irlc. I3cus C conccl)i<lo cu cstqj;-i ~~crsi~;irliclo dii boiiciadc e <iasnbcdoria do divino l?rol>ósilci,
c~;irnc~tcri,slici11iic11tc c111liriiios tic rt-sposta aos problciiias c i~cccssi- ~ncsrriose isso crilitraria os 111c~isp r ó p r i ~ si ~ i t r s r ç ~i\ c sí~Iviiç.Xo ~. ~~ocic
cLicles Iiiimariris. sugerir 1iiitl;i ~>iir;l"i111 a 11~50ser a idí.ia c1c. riiiiilin ~irí>liririe pcrf'cita
N a religião Ir'oceritrica, 1 ~ ooiitro r laclo, I3cus C o Seiilioi- sol~criirio fclicitl~iiic,se ii5o ncstc ~iiunrlo,cntão, de q~i;ilrliicrii~;iiiçir~i, iio iii iiririo
c iiq~1cstiioiiAvc1da cxis tciicia do homciii. Ele corifroritn o Iioiii~.r11 vinduurti. Ori ela liride significar ;i ç<iiiforiiI idiiclc tlc i i i i ~ i l i c i\~c>r-itueic
coni constrarigc<iora autui-idade, c, ria sua prcseilça, iiào liií lugai. c o i i ~;i vciritiidc divina, clc riiaiicir;~c~iicc ~ ~stc-~jn r tlisjiostci n rcpi.cscii-
para qualquci+lori-ria de cgoísrrio. ELc niÍ0 liodi' s i r ccirisidcracli iicstc tiir « 11apc1,cluaIclcicr que syjn, que L3cils tiic Iiossn (Icstinnr C L ~ Jsuo
caso coriio aquelc CIF C ~ L ~ C I I~I S ~ I I 'nT satisfaqãc> O de iiicus dcscjos oic ;i tiqaliiiirlíis cciisns. Outi-ussiiii, o [iróprici L)ciis ]~o<Icria ser cnric.cbitlo
rcccinipcrisa [li. rnctis inkritos. A qut.st5o d o meu rclaciorianic~itoc.orii coir10 o . S ~ ~ I I ~ I ~ Iõ(1r111111.
IIIIZ ISSO sigiiif'ic;~,c0~11(1gcr~Iiiic1i1ç í' irltcrprc-
clç, ririli incsirio iio scntido mais rcriioto, é opciiinal, dcpcritIciitc d r Ioclo, g ~ i e cml)cir;i
, 1150 (11-va III~SC;IT ;I 17c11s1)or C ; ~ I I S ~tle L ~ L I R ~ ( ~ I I C ' ~
rncils cicscjos ou dt. uiri scritin-icrito de cari.iicia. É uiriia qucdiio ciç coisa i i I C i i i cirlc iiicsriit~,~ ~ o t l c rci atlcvci'i;i, ctitiluclo, 1irist.G-lo conio
iiiiia ilrgeiitc e iiripcriosa iicccssidadc. 6 tnriibí-1x1uriia qiiesl5o c7r!j;i r i i ~ 1 1"s~~lirciiio licrii", ci>r~i(i D brrii quc tii« soiticiilc ~ ~ o ~ d~cr c i l i o ~ i c ~ -
resposta dcfiiiitivn iiáo se ciicoritra comigo. Narla do quc possa fàzcs iinr plçiia c I I C I - I I ~ ~ I I I C I J L - ~ siitisfaqào As iiiinlias ~iccçssirla(lcsiiinis Iir»-
ou vir a scr pode asscgi~rar-111c dccisivamc~i~c n l e ~ prcstígiri
i para fuiid:is. lirri vigoroso conlriislc ccirii isso, cs16 ri li.strrriiriilio cio NOVO
coni Ljcris. Nâo posso i-rivi~iclicarseu favoi- ricm cciritrolar seu lw(>c.c- Tcslar~i~rito rir (jiií' ri8o çsistc riciiliuiii bciii i 1 1150 scr Ilcirs, c'ujos
tliiiicnto 1x11-ac.olnigci.]:Ir r150 podc ser ~iioviclopor incils 111í'ri1.(1~CJLI cniiii~iliiis~lc\li~rii sci- rccoiiticcid«s cciii-iojustos ~iicsliiosc, tlo riicri
tligiiitliidc iicril ~ ~ oilualclucr i' cc,iitra coisii rnirilia. Ao çoritrário, cir sori pnrilci tlc vista, çIcs, iiciii clc loiigc parcyaiii çoiiici Inis, c çuja voriiatle
iiiovido 1x11- clc. Sou iiiiiviclo LiiriIo lirira buscar n sua coiiiurd12o c~iiaiitu rliviiin tlcvc ser ]irnt~iinielnr ~I~cdcciciri coiiln I>oii,iiiiicki illic ([c t-riaiici-
~ ~ i i~r ~ ; ~i t j ~ ' i i ia~fazer i ~ -a~siia
n ~vciiltride - não por causa cic rtlgiiiii r a nlguiiia alci~tIr-iaos iiicris clrsi~jos.
ticrii~fício qiic potlcrin olilis, iiins ctiii~plrtnc csclrisi~~amciitc porque (3s dois tipos dc rcligiFio cli.ic Lciiios ilcscriici <~I:ii.~i~-i-içi~tc sc ciicorl-
cssn í- o sliii boa vo~iliiclcc rtiiiiliii iiicoridicicirial obrigaqão. trai11 CIOiiiais rigoroso cor-itrnstc clc urna c«iii LI outra. Nas sii;is Siir-
Na rcligi5o cgocc'iilrii.:~,poticiíniii«s ciizcr qlic o 1iolricti-i6 a riicdi- Ii2ilS liia is ]>rii.iisscriiiiii iii~iluaiiiciil r cxclirsivas. N o ciilaii t o, q~iariclii
da cic tcirl~isa s c.ois;is - iiicsiiio dc Lll*~is, l ~ o r q ~Dcus
l c í. cntciidiclo 3 luz 11ralir-;1~iiis, elas rarariiciilc aliai'cccrn riii sciii ~>tircz:i.Com«,já Lcriios
({ti iiciriicii i Na rcligiáci tcoc?iiti-ira, t L)ciis clrlciii dispfit- c é o Ai-biti-ode clilo, lorl;~sas i-c.1igjcit.ç rilostrarn o» iiicr ios iilg iiiis 1i-iiyus clci tciila
Iod;is as c,ois;is.l~lqiii, o Iioiiiciii í. ciilcrldido a iiiz dc Dciis. 1:sprcssaii- l-cncciit rico c l~oticiiicisacrrsc~ciil;ii~ que ii-rçsmo a iiiais t ccici.iiiric;i tlr
cio ;i ri il'ri-crii:ri r i i i i i i i i li iigiiagc11i CSI)I*C~f'i~;i~iiciltc i-cligiosa, p<idrríanios todas ris rcligiocs tcrii siclci irirnliriiz, i10 ccrrsci cln 1 Iistiiri,~,rlr cscnlior
à iriflui.iicia cla tcnd?ncia r-iatural do horncm erri adaptar tudo a s r u çEío ciit6Iica do crisliaiiisriio c, trn í ~ l t i m aariálisc, o Ilornci-i~qiic ticii
prcíprio 11ontode vista. A história do crisiianisiiio E urna lustória rlc 11" o mcntro do ]ialc« religioso. Na c o i ~ i ~ l ) ç i-cforinadora
ão de Lutcrci,
iiiccssantcs co~iflitoscnlrc as duas tc1id?1icias c o l l t r a s t a n t ~ s . ~ " C Ilcus. Lrll.cro procura crradicar todo vcstígio da tcilclfiicin egoct~i-
À luz rlci que tcl-il sido clito, clevçria ficar claro o que está cnvolt~i- trica ou aiitropoc?iltrica do rclacioriamiiito rçligioso. Não há lugar
do [-ia afirriiação dc qiic tutcro C i r i i i CopCri-iico no don*íriio da rcli- 17arao rriíiiiii~ogriiu cic auto-al'irriiaqil« oii intcrcssc próprio na pre-
gião. A r~ligiEotal qual a cncoritrou iio cnl«licisirio riicdieval tiriliri srriqa de L>ct~s.iklrii, o Iioriicrii dcvc ctiiitciitar-se cm rcccl~eras dádi-
u ~ icarHtcr
i csscr~ccialnicntccgt.ici.i-itrico,aliçsar de que houvessc iicla vas iiiicrccidas cliic i)cus 1Iic cl~icroutorgar c ciii obctlcccr, sc~-i? visar
alguns ii-icgávcisLn-iyos tcoci!iitriços. A iriiporl âricia cic Lutcro na tiis- alguiiiin rccoi~i~icrisn, tios iiií~iid;iriiçiitris clcic 13cus s c nprnz c111tiar-
tcíria da religião corisiste crii c~iiciiclc a tt.iidCiicia t cocCriLrica plciia c 1hc. Ilrii o ~ i t r a spiiliivr~is,rlc tlcvc i ~ i i l i i i ~ ~pci.niitir
iil~ que Dcus seja
iiicquiv«caiiiciitr se afiriiio~iou, riicllior; SL-rc;ilirriiou cm si riicsr-iiri. Ilciis, o ccri11.0 a» rcilor d(i qiiiil tc)cl;i ;I SU;I csistC~~cjil se niovç. I'ssa
Pois, no ~iiriiosuiiiii vcz ariLcs, essa Icrldi-i-rciiise 1cirii;ir-n cvidc~ilc.N o êiif'cise tcoci.ntric;i podc scr rlcscrila cciiii» o iiicitivci 1'~1nclnmc1ilnl do
cristiariis11iii P I - ~ I I ~ [~('LIS
~ ~ ~ cri1
v o tii~ito
, ( i f l l f i i íjuari[o(~firiiçKa, tanto pciisi~iii~iil(~ t(>tiil tlc L>~ilcro."~
o fiiiidariiriilo t[iiniilo ii riiclii do rclnciciii~irriciil(ircl~giiiso.I'ois tidc, c
~ ? c N '"cio dclc, c parii '.!c saci Iciclos iis cois;ts (litii. I I .:{A).Mas, ccdo
cssa coiiiprcciifiã" ui~ncyci~i a sri. cilisc~ircriclnc si~lioi-tliii;id;ia Icii-
A coiisislS~iciado ponto de vista de IAulcro
di.i>~iii egocCi~tricaqi.rr sc iiisi r iiiou coiii itlCiiis iiiornlis t iis c i.iiclrnio-
riis tas. 'Iàis i(lí.i;is,vcrificciii I.iilcro, cs tiiv;iin dcscrii~~ciiliailclo r i i i i ii;ilicl
/I iriiliot-lnilciapara o próprio Lutcro tlo perito tlc vista Iccic?iit ri-
doriiii~nntciio cristiniiisiiitl nicdicvnl. filc rlicsriio roriicyou coiii iiriiii
co c silíi ctiilsctluciitc oliosiçáo ;i icri~lPiici;icg(icci~tricn,~ ~ o cser l c lKr-
coiicçpção cgoccnl rica iia siia Iiiciclir;i dç r i i i i l>clisgracioso. Scri pro-
c:çl)itl;~I'iiciliiicritc se co1isic1~r:ii~i-iio.s iiiiiii l i o r ç ~ ~
clco Cscri4tos rc[lrc-
blc~iiacrn: "Cu~iioposso rilirigir iiliin Inl ctiiil'oriiiicladc ceiiii :i li-i clc
scntiilivos. I'slcs cxccrtos ri,To tiii-~iiiicsccilliiclos iio ncnso iicrii se aprc-
Lkus a ponto cic cstar ccrto tlc quc fiii nccilo ~ i o clc r c dc asscgiiriir-
S C I I ( ; I I I I isiiI;~(Ios
CIC scus c ~ i ~ t e s t crii~is
~ s , ilirstrn~iiii rir;iricir;i rniii clric
iilc nssirii da paz para a miiiha i-iiciitc c ccirisciciiciii nlribulacl;is'?" 61c
LutCrtitratii <]cteriias rc.;il~iiirilcf'riiitln~iicril;iis.
cii~oiilror1 u m Dcus gracioso, coiiio vilii<is,iiiiis 1150clri r-iiiiilcirn ~iclii
clual o Iwocuroii i-lcni por torr-iar-sc digiio tlii nlirovnqão cic Dcirs. Ma.;
rcalii~ciitcera, antes, o Dc~isgraciosci c l ~ ~ cc)~c~icontrou ii c o acciilic~r, ( a ) O pi-iiiic,irocscertci C csli.;iíílo t1;is l ' i ~ ~ í i ~siilirc'i
~ ~ & ~1~písti>l;i
s 'iris
a dcslicito clc sua iriciigiiirladc c prcntlo. I,rrtcro ~ i ã coiiquist«ir o o fii- Xorii;i~lc?srFiii 'I.'i'l -5-l (i.'" l,ogo, iiti iiiícici das I'rrd(.(.ricps,1,rilct-o L(,iil:i
vor de L3ciis j7«r SCLIS ~ilí'ritos,11~íis ri iiiicrcci<l;igraça de Dcus « dciiiii-
iiou c tornoii-sc ii Tcrrça coriipulscíi*iiieiii S i i i i vida. Eira sua i~icliign-
yZo cgocCiitricii, l i ~ c l ~ r í i i t iclizci;
i ~ s rcçcl~e~i iiiiia rcsposta tcoc?rilricii
bn Ni't;l<L,Y, ,\. l l ~ l ~ r i s l c OCII ~ ~ I<c~<)I.III~I~~c>II.
~ l o ~ ~ ~ pll. l l . 3 c 128
quc sc torrio~idcsdc ci~lSoscri trrlm do~iiii i i i i i t c c que t iido absorvia . L.f. l l l l ~ S ~ ' l 1.l;. , l.t~ll~crs ( ~ ~ I ~ ~ C ~ , S ~ I ~ ~C;ijLLi~~grt~, S ~ ~ I ~ I I l~c I~~Il 8I .11.7:
I ~ . " I ~ c L I S[l<ic>
l'odcmos riilnr ncjlii, coiii crrlcza, tlc iiii~arcvciliição copcr iiic;iii:i. ~ I W I I . I Si. ,i [ J I iiiicii-,i iiiiic I , i i i i l i i . i l i ; i úIliiii;i ~i;il,ivi';i11:i i'? iir I.tli(~i.i>."
Eri~Lutcro, rctoriin o tcocrrilrisrii« tio ci.istiaiiismo primitivo ( 1 1 1 ~ i l'. I l~~I,l., I<. ( ; c , s i ~ ~ ~ t\~tt'siitzc
~ l l ~ ~ ~ lZLLY ~ c l < i ~ - c l ~ tc. ~ ~í>.c(l.
~ ~ 7s ~~' Il ~~J ~i I~I ~1 L13.1.
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~ ~I Id ~~ I~oL c~r O< ~I I I C L~ O; ~I I ~Ilciis'' c p.~37ss;". . I I 0~1 ~ d ~ l l l
~ > c I I s ~ ~ I I ~<i(,
1):LO. \ , . I . ''0
C o fator tlclcniiiriaiitc de tntia n sua ~ ~ ~ , r s p c c t iSua v n . oposiç5o ;io 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 [ 1 0 ( 1 I C 1 1 0 1 1 1 1 1 o ~1i115~11111.11~iI
<liI.11ti'i.O
catolicisriio se clc\,c basicaiiic.ntc a iiiida iiiais do clilc isso. N a coiic'cli- i.~ ~ i t i . i t ; i i i i r i i Lli.oii.iili.ico.
i liciis ii.io i. ~i:ir.:i (.li.,c ~ i i i i o11.1r.1 o l i l i i \ i i l ( i , o 1.1111ciili1
l i i ~ i i l < i i i \ c((;i.r.ii.>iic.xi.ijl), LI"<. 1.1~i ~ t i ~ ~ io1g1c1 o o í i l l i i i i o ii1i.d~(li) iiiiii~iloc do
I ~ o t i i c ~111;is,i ~ , CIO c<>tiLr,irio,( i I ) O I I ( < I <[C 1);1r[i<l;l,do [ I I I ; I I S ~ I I ~ ~ clr I I i~~ Ci\,;~ri~l\~(~I-
111c11Ic~II.sL,I.\'II O I~IUIIII<) C O I10111~111
ta$" otle nossa ,justiça, ilias aiiidri dcs7crnos ílcsarraig5-ia dc ilosso co- vivo coiitrnstc os tic>jsfi11n.stic or~iqãci:« cgc->cí!t-itricoç o lrori'.riIrico."'
ração. As pa1avr.a~qtic forani ditas a .icrcmias podem. ser aplicatlns
aqui: '>Irraiicar, dcrriolil; tIcstruir c derrubar", a saber, tudo o q11c cst 5 - -
cni nus (istci 6, (rido o quc de 116s c crn 116s 110s apetece), "e cclií'icnr c I'' , i ; z , j ~ ~ s l idos
h'%> C c ~ . i c ~ ~ t(I,!i ~ lci, y ~ i 'S(.I.ÍI),IS c SLi~-isi-ci.\(MC 5.2@),I I ~ ; I S'!.i~~sIi(~i CIO
plantar" tudo o quc çstá fora de rios c cm Cristo. 1<ri110,i1 ~ I I ~ ilc ~ ~ I ( M t h.33). 0 c ~ o 1 1 1 r a s6I ~cxprchso
L ~ LI~LIS ~ CIJI I I J I I ~111*1is ~I.~I
; ~ l<rn l(0.3 c 1:11 .3.9, pot. C X C I I I I ~ ~ c)ticic
c1ar;i c r i g o r ~ i s c111 ~J, + ~I I ~ I I I ~ I I I r
H j ~ ~ . s t ido
Cl~iaiidoele op6c ii q u c cstá "fora dc 116s" a o quc cstií "crir .i Jci\liq:i clc 1)ciw s50 :il~i.rsciila~lns icirno riiiitu~irnerilcesclrrsii';is c sii ;i í i l l i i l l i i
iicís", I,iitcr« siriiplcsniciilc cstrí se rcCcrintlo à oposição cntrc n tca- i c,i11iu'li, í'oriii~ir;i l i a c c10 ~~clnrioiinniciito rilir:iri.so.
clC~iciatcoci.ilii~ic~i c a rgc?c?ntricit nri rcligiáo.
As 11r0\~~1~~111c
i ~ ~ ~ ~ ~ c s c i i ldcvci-itiili
a i i i o s ser s~ificic~ilcs
para iiios-
t r a r q~i;i«coiisislciitc c ciii<lntl«saiiieiiic L~itci-osuslciita o li«iilc1 de
Na visão ilc Liitciw, apciias uriici licss«;i qiic iiS« i.jiistn c buii, uisla LcocCiitricii c o cgoc?iitrico. Ncsic rcspcito, n c«iiil~artiçii«de
l ~ r c c i s aser advertida de f a r e i l>«nsobras «LI po<lcscriaiiiciilc cogi- s u a obra coiii a de C'ol~ériiicoccrtniiicirtc ii%i C iiindctliiaila. No cii-
t a r sobre a razS» de tal proccdiiiiciilo No eiilaiitu, tal IIcssoa iiuiica laiito, a assciq.?o clc q u e clc cf'cluou iiiiiii rcvoliiçSo co]icriiicniin ciii
iclaçào a o cat«licisiii« iiicdirvtil Lciii sicio clcbatid:~. Nas I'rclcqCics
I I lulscnii;is, ciii 1938, 110r cxunplo, Mr. .lolin liiiriinl~yaliriiia: 'Pile-
I qni- cl~ieLlilcro riic«iitrou iiin ci-isLi.iiiisili« cgoc?iili'ico c o deixou
tcocêritrico 6 (lirira iiâo dizer iniiis iiacla, atribuir escassa jiistip a o Ora, iiiiigiii-rii cluc f l ~ l a i ( l algoc dos cscolósticos afirninria q u e
rricstrr cscolástico de L ~ t e r o " . ~ " " I>utcroii,?o aprciiclrii iiada dclcs, 011 qiic asli(<?cscqiicllic ciisinaram
craii-i coin~ilctariiciilcricgalivas. I? difícil, eritretaiito, julgar que o
Para siistciitar sua asscrtiva, liuriialiy cila iiiiia porsão dc passa- cscolastieisrii« era tão lutcraiio ciii siias iiitciiçõcs coinu gostaria dc
gens de Lutcro c as coiiipara coiii poiitos de vista t,sl>rcssos por DLIIIS iiisiiiiiar o arguinciitu de Iliiriialiy. I'odcríaiiios l~roritarricntcadrriitir
Scot iis c Sailto Toiiiás de Aqiiirio, a li111 de iiiostrar qiic 1150 1iá iiriia que li6 iiiarcaiilcs características lcocêiilricas rio ~~ciisainciito csco-
dilcrciiça tão radical ciilrc os dois coiiio lciri sido alcgodo. "'Liitero, 1.As.t.i<«, i r i a a ~icrgiintadcvc ser feita se essas características coiisti-
susterita ele, cst5 iiiliiiiariiciitc de acor<l«roiri Scotus ria suo coiiccli- tiic~ii<Ic r;?l« o seu iiiotivo Tiiiiilaiiiciit;il oii se, niilcs, i1513 csl<jain
ção do pecado origiiial que coiisislr cssciiciaiinciitc iio egoísirio c iio siil>ordiiiad:is à lciicli-iici~icgoc?nlrica «i1 coiitrabalaii(adas por ela.
ainor próprio. T,iiiiIiC.iii est6 de ac«rd« coiii clç lia siin c«iiccpç,?o tl:~i C'oiii cii;iq<?csdiv«rci;i<l;is clc seus coiitcxtos, i150 iiiiliorta cliião siiiii-
bciii-avcriliiraii(a c do ~iri>l>rio ccu qiic cst5o 130 pcrfcilariieiilc iiiii- l i ~ siiii
r ~ « r ~ ~ c s ) ~ o ~ i dvcrl~iil
i . ~ i c ~iosso
i i ~ ser, 1120~icidcscr <Icii~i~iislr~~tl«
dos coiii a v»iila<lc diviiia dc iri;riicir?i q ~ i «c Iioiriciii rlcscja iia<lodo satisfatori~iniciik(liic os rscoláslicos rcl~rcsciitiiiiio riicsiii« 110iiio
que llir 6 ~ ~ r ó p riicrri
i o iicstc iiiuiido iiciii li« viiid«iiro. Os tlois toiii- <Ic visla de Liilcro. A q ~ i c s t à odecisiva aqui C a CIO rclacioiiniiiciito
lií.111 aliiiniii iia dciiiaiidn dc i i i i i piiro aiiior 11;ii.o coiii Dcus cILie iiii- religioso c sc o fiilor doiiiiiiiinic iiclc 6 , ciii iiiliiiiLi :iii;íiisc, o ~ioiiiciii
~iliciia alisoliita iicga(à« de si iiicsiiio, iiiii<iurliic seja iicccssário rc- oii ~ > c ~ i'?iii i s . os cscol5sticos a rricsiiia coiiccl>y5oSiiiirl~iiiiciilii1do
iiiiiicix ;i Liciii-avciituraiipi. AIciii do iii;iis, iliiriial~yalega que, qii;iii- l.c~.,I<:iiiii;i~iiciilociitrc o Iioriiciiic » e ~ i st]iic teve Lutcro?
clo Liilcro distiiigue critrc 0 aiiior cIc I>ciis, cliic "i150 eiicoiitro, iiias ~ . i i ; i i ~ <iiiiriinl>y
lo 110s diz o rluc 1.1ilcro nlirciicieii <Ir Scol tis, clr
cria seu olijcto airiávcl" c « aiiior do lioiiiciii, (liic "6 causado 11or seu coiivciijriilciiiciiic oiiiitc uiiin piirlc <I;i liy5o qlic ~ir<!jctniiiiin ILW bcrii
ol>jcl« ;iiii6vrl", ele t-stá siiriplcsiiiciilc ~inrnfrascaiid«Aquiiio, 11;irn clilrrciilc s<iIlrrn iiint<ria. IJoclc-scdizer cciiii,jiisLi(.;iqiic I.iilcro al>rcii-
c i ~ j atc«l«giii a distiriçao iiZo é inciios cssciici;il cvic liara a 1xcil)ri:i <Icu<Ir5coliis i i iiccessid:i(lc (Ir i i i i i iiiiior :il>srilutiiii~ciitedcsiiitcrcss;i-
teologia de I.iitcr«. Mr. liurrialiy iião (1iicri;i iiiciiosprezar o ]>rotcstci d o liar" coiii l)cus, c a cIciii:iiicI;i de i i i i i Ia1 aiiior 6, sciii <Iíivi<la,i i i i i ; ~
<IcLutero coiilrii « "pelagiariisin« 1ir6tic«" c coiilra a "religião iii;icii- iciil;itiva de cscliiir (i cgoísiiio d;i rcligi;io, a« iiicrios lia foriiia dc 11111
lada por ollriis" que Iiovia coiilaiiiiiiiid« o crisliaiiisiiio 1iicdicv;il. T:lc iiitcrcssc Iiri>lirio./\I? esse ~ i c ~ i iCl oiiiiia cvidêiicia r i r iiriia Lciid?iicia
ciicoiilra, ~iciri-iii,lia ~>olCiiiica de I.iitcro coiitrn afir1i.s cùiitiiIcfiirr~i,i- lc~ici.iilric~i. M;is I.iitcro tniiili(.iii ;rl>rciidcudc Scotus q ~ i co próprio
ta, a ri. f«riii;ida pelo ;iiiioi; c iin sua " r s c l i i s ~ udo aiiior da f'C qiic lioiiiciii, licln siia ~'i.í'l~ri;ivciiil;idc iiatiiral, podrria c clcvcria ~ i i ' e i c l i i -
,j~istilica",unia [>rovnclc íyiic Lii1croj:iii~ni.sciilriidcra a Saiiio 7iilii;ís. zir cssc niiior <Icsiiilcrcss;irlo."' NS« sugere isso (para dizer 0 i i i í i i i -
1110) ~ i i i i i iiiiiloc<~iiliiiiipi cgoísta de iiiaiicira siiigul:ir'l Scotus nrgii-
nLii<N,\iiY .i. Anior ilci. 11sliirly 01' ilir riligiovi o l S i . ~\irgiistiiiri.oii<ii-cs, "I i.[ri'liiill, h1 ;\ i<>itiniiciii.iry0x1 S t . 1';iiii's 1;jiisilc i0 ille í;al.ili.iiis. Li-.isiiiiii
Ici.3S.1' 275 11iirri;iIi) i.i~i1ic.i ;i i1iIci1ir.i.i,iv;i<, <Ir \I>gi-cii a i-riliri10 <li. l.iilei<ic i ~ i M i l l l cI . . I , II 11 1 ,r .2 . ' <Iccc c i t i i I l , ~ ~ l ~ fnli >C lS i 1 l i ~I?<>?
El.o.5, i l l i i , ~ l l i l s<- c!iiitil il? ~>viliil.ii S I I S ~ I C 'li,
,1,z,i&1~d~ld ~ I ~q ~l i I.IT
~ iallloci c c ) r ~ l l ~ l i i , ~ ~ iii,is lorv\s ii.iliii,iis 1iins'i irl>li.i- 1 ' 5 s ~,irii,ii. ci~lii-i.li><i.is
;i>c-ois;is." I'i,is, Scoiiis
<-,>iiil>~n~~lci.
liiciili. ci1i ii.ii, .il>ri,.ir ilc Nygrcri ~ i r l i i i i, i i ~ i sL . ~ i i r l i i i i i (1s
l>t.<>l~ósiii> ~ : 11111 11,>,1,in1 (pi)tlt' ,1111~11. 11111,1 i , i . l i t i r . , i .
rilci<xill<i, i s h > t ~ i<. L ~ I IjI, l \ , ( . ~ ~I lL I I ~ ~ , ~ ~ , P I I > ,
~riiicíriiris< l i SLi;! icsr < c > i i i o i i i i i lo<l<r.0 rcl,ilo qiir rle d;i d a ~irisi(;« grr.11 CIC o
i i i i i Iii>ilicni ; i v , i i ~ c i i l c <Iliilii.irii, ~ U L?,?i>
. I ~ I I C IIIC~~OI~S, c/c I)<~<lcr.lí ,1171.11 1,11111>C111
'"Cl: S Y < ; l i l l N , \ . r \ ~ . i l 7 c alid cros. <>,I i i i . ii.5il'T. v 2ii. -li. ri L 1:ii-,i I.iilci,), ~iiii
.iriioi- <I"'< drspcrl.idi, ~ i r l <v ~>i I , i i < I ic. i i i,l!icli, i i ; i o 6 ;iiiii>riiii vrr<l,i<lcir~r
siiilicl,~
) . <>I> < i 1 [ , . : i 1 ISS
' 0 ~ c I I I , ~i'/
1
y;i<>."'Isso C, seiiidfivida, uiri outro exemplo da tciidl.ircia tcori'iiirica 6 o fator domiriaiitc iio rclacio~iai~iciiio rcligiosci - rião mais podia scr
M;is aqui de iiovo a tcridêiicia oposta a iinpedr de ciicoiitrai uriia ex- r ~ a i i t i d asciu u i u a coiisiiiecável medida clc coinproiiiisso iilima dirc-
I ~i.cssZoclara e plciia. Coiiio os cscol;isticos, ciii geral, Scotiis eiltciidc a ção o u 11a outra. Lutcro, coritudo, rião se podia coiiipromctcr nt6 rstc
gi'aya de u111 poiito ric vista lcgalisla. H graça C. adal~tada,siil~ordiiiada, poiito c iiclc a tcndi'ricia Icocêiitrica abriu iamiiilio c lil~crtou-sea si
:i i i i i i csqueiiia legal dc ii~érilo c rccoiiipensa. I'clo iri6rito coiigru,~,"~ n iricsrria dri cgoc?ritrica ;iqual ela tiillia sido dcsc«iiforta.i7clir~c~itc sii-
grtiça C ol~Iida,coiri a cliinl o Iiorncin adqiiire o rntrilcl de digiiiciadc, liordiiiada
seiii o qual 1120 podc ser accilAvel ii Dciis. ' " ~Isso 6 cl.~iraiiicritccgocCri-
Lrico. O cciilro da gravidade iio rclacioiiniiiciito religioso í. iiiiiis iiriiii
vez traiisferido para o Iioiiiciii. Tiido clcl>ciidcdas rcalizaç0cs iiiorais c (li) Saiilo lòiiiris de Aqiiino
espirilciais do lioiuciii. Mcsiiio aqui, roiiiiido, a Icii<li.iiciiiIcoci'rilrica
prociirii rcafiriiinr-se o si iiicsiiin. Scoliis, coiiio i. de coiilicciiiiciil« No ciitaiitci, algiifiiii poderia perguntar se, apesar de que o alto
g u a l , dá firanele iiiil~ort,iiiciaà iclfin da ~~rcdesliiin(.So. O lioiiiriii iiãC> csc«laslicisiiio, coiii o clual Lutero era faiiiiliar, reprcsiiitassc uiii
!
podc ~Irtcririiiiarcciiiio Uciis rlcvc agir. ciii c:i<Iiisiliiiiyã« csl>ccífic;i.O i fuiidaiiiciitiil ~ ~ o i i dc t o vista cgock?iitrico, a despeito de seus clc-
~ w ó p r i oIlcus soziiilio O dcciclc livrciiiciitc. 1: 0 que ele qiicr f certo, iiiriilos tcoc?iilricos, o inesiiio podcria ser vcrda<iciraiiieiite dito
purqiic clc o quer Por esse inativo, apesar de sim irisisli.iiciri i i c i iii6i.i- cicis csc«lAslicos prccrdeiites - dc Aquiilo, por exeinplo? Mr. Rur-
to, Scotus ~ ~ o d 1c1,% olJstaiilc, tlccliii.iir qiir Dciis iiSo i. oliriga<l« ;i i i a l ~ ysugcrc qiie Lutero 1150 teria rejeitado a concrpç5o dcJi<les
aceitar o li«riirii~por causa ele sciis iiiirilos. 'liiclo clcllciiclc dn 1ivi.c I
c i i i . i l ; i f r . / i , i . , i i ; i l , ~ c iiisistido cin s u a sola firle, sc tivesse entciidido
!
aceita(%« <IcUciis. /\qiii, a coiiccpy;io 1rgnlistic;i lili ciii [Jnrtc <Iciiiolirin I I . b:iri o u t r a s ~>alavi.as, Luter« ilSo teria coiisidcrado a
- iiias rião Lotaliiiciitc. NZo li3 iiciiliiiiii iiidício <Ir([uc, cluiiiitlo I)ciis 1 jlislific:iqSo pclii "fé foiinadn ~ i c l «aiiioi." coiiio ct~iiivaIcritcA]iis-
acciin Liriia pessoa, c1t.a accita iiiilc))ciidciiIe~iiciitcde seus iiitriios c cIc til'icaC;io ~ ~ ~ loljras, ; i s c«iilra a qual ele se sciili;~oiirigado a sus--
que rlc iiivari;ivcliiiciilc dcscj~ijusliricai. o íiiillio c oquclcs (~ricii;io tciil;ir qiic a,jiistjricação í- "soiiiciitr 11cl;1ff". lilc ciil,'io iião tci.i;i
I C i i i iii6rilos. ;\ cligiiiiiii~lcliuiiiniiii tiiiicln (. ciiiia coiidiqáo cssciirinl ele cniclo iio erro, coiiio clc « c«iisi<irroii, ele cxcliiii. o a i u o r da í'? ([iic
siia nccilii(.,'io11"'. Dn1s c i i i i iiicdidii ciii qiic isso i. ~issiiii,o rcliirioiia- I jiislifica.
iiicrilo religioso niiidn C f'iiiiiln~iieiil~iliiiciilc rgoci.iitric«.
Eiri .'i<~itusC 11~)slc(ilogos ii«iiiiiiirlisIns c~uco scgui~aiii,i~iniiiTcs-
Loii-sç uiii:i iiilcris;i c ci-cscciitc lciis;io ciilrc ns iriidêiicias cgc,c?iitri-
r a c a Lcoc?iili.icii. No tciii(~o (lc LuIcro, para ludo aqiiclc c1ur uic:ii.a-
vn coiii absolula sciied;idc as cl<iiitririiii iioiiiiiialislas, isso ciicgou ;i
urii ~ ~ o i i1150 l o iiiais tolrr:ivcl. A gi.;iiidc ;~iitiiioiiiiado allo csrolnsli-
risiiio-L3eiis C tudc~,0 lioiiiciii 6 iit~icla;iiias 0 tioiricrn, 1150 obslaiitc,
.i< '
rii,s <I:i ii <[(,L. i s w , III,IS, r111s ~ t i lgr.ii(.<i c r111
I.iilri-ii i i i . ~ ;qiir
~ i>;iiiior riii ii6s i
iiiuito clartiiilciilc, ( ~ o i sse , clc ciisiiin, por i i i i i lado, qiic iiáo 115 .i 1i.r.ir <Iriiiiss;i,jiisiilic.~(;ii,. <li. ii;ii, c i srii
i i i c i i o s vigiii-os.iiiirrilc ; i i r v c r . i q ~ i rlc
I . .-
'i vd(iio SCIII 111(.rilc1, ele liiii>bí.inciisiiiii, ~ > C I O c~~1li.u liidci, ~1111.iião ii.iliii-iil c icii.vi1.ivi.l ri-iili?. /\c<riilc<cdlii.ii;is qiir ;i liiiil>ri,i ~>.il,ivi-,r",iiiiur'' lriii
1iò riiCrilci sciii graça. No rrilniilci, ii:o ]iodc sei. iicg.~cloqiir a 1 ~ 1 . - ii~ii si~ciilic,iilodilcrriilc LI.I~CI i!<>i ~ u c11.r.1 S a i ~ l 'liiiii;is.
i~ ioini, v r r r l i i o s .i
q i i i i - . Liii I L + ~ s <i< ~ . t v i i , i , \ iifo.5.8 no 1 h . i ~ ~~ l . ~ . i ~ ~ ~ i i 1.i~lrrc ~ ; i ~ o~ .
i i ~ ~ ~cuI<~.t
di'iicia tcoc?iitrica st. ciicoiilra acliii s~il~orcliiinda a o poiito clc vista ~ w < i f n i(i-isli~
<> <lu'. i <l;i<l<, 1p.tr.1 0 s i i r i i l i . i. rii,ir..i r i l i sciis coi.il(Gri - r C, ciiiii
aiiiro~~ocêiiirico. A iiisislCiicin iio iiii-rito, ciril~or~i adquiricio, tor- clcilo ,iil>iilcc o iri,i<lor.iI,r rcr<liiilciii>i i i i i c i i i ~ r l r s;\<liírrcii(.i. riiti-r o l i i ~ ~ i<ic
lo
lia a (Iigniclaclc do Iie>iiiciiidrcisivn piirii o S C L I ~ ~ ~ l a c i o i i a i i icoin e~~to vis1;i i.sc<>l;i%Lico i. i, <Ir 1.iilcl-o~i,r<li.l-;i 1;ilvc~sis c ~ l i i - i s s ni i i i i 1;iciIii iiiilis i~iilc-
ir,riilr i<ivii,>scgiir. I><. iii<,i-il« <-iliii <i[>,,i110 di. v1si.i i.i.ciliislici,, Ilriis dcvc sri-
Llcus c a 11r6liriagr;isn c rcduzitla tio iiívcl <Ir ~ i i i iiicio i coiii qiic o iilIi.i<lci <-i,~iio ,ilqi, igii,iI n i i i i iiiidico, iiiii. w ~ r r n w;iiri>li;ii-c i i i <i>iil;il<iroiii
lioii-icrli 11odwá a<lq~iirir o iiitrito i1cccss:irio. I'nrii Lutcro, porCiii, S C L L S [>,>ci<nlcs < t ~ q ~ t mcslXo lo c l ~ ~ ~ ~m,?s s, s~~licic~~
~ l cc512 l c~rI~i s ~~~~o s~L~c l ~
I)cn?
a grasa i. ii vcrdadcira aiititesc d o iiitrito, do iliitil i1;i exclui iiics- c i i i r<l.i(;i<i ,i clrs I?,II-X ~.nvi,".-llirs o rciiiidi<>[XIO ciirscii, (,igi.i(..i s . i ~ s . t ~ ~ ~ c ~ ~ i a l ! )
iilo a sciii 1~ussil>ilicIadc.Ele ri30 a coiiccbc curiio uiiia <I;idiva so- r u i u .i ~ p r o m c s 'li , ~ que clc v.ii i,i'-lns <lii,iii<l,i ri1:in rrciil>rr.iilos. I l c .acordo corri
I iilcri,. I I O I cniii-o lLi<li> < I r v i ' i i i i i ciiiis~<lcr,ir a l>ciic c i i i (risli, ci,iiii, i i n i iiiiilico
lii.cnatura1 dc Driis, cliiclii tio lioiiiciii a f i i i i clc Taz?-lo tligiio cla ,>iillriiiri>qiii., " " 3 , ~ I g t t r v ~prii.;diiii.iili, i.gok1.i riiii~,i ti.! i-r~icliiici~i iiliiigiila
acrit a p-7i o Deus, iii~isc«iii« o i i t « graciosu do lircilii-i« Llcus ciii lpcl,, ilii>lisli.i .i l i r i i <Ic 10iii.ir i i > ! i l i i <I<> d<iriilr<-iniis i i . i s IW<>I>LX,SINXOW cui~1.u
Crislv, ~ i c l ocliial rscollie os lioiiicii, ;il1csar dc srrciii iiicligiios, c ilclr ' 3 1 0 <I"' "'"["'L. i, ~ , i i l < I < . .
troiio da graça celcstc nciii ilicsino pari-i urua sobrrnal iiral clualidadc É característico do airior lieiiiiario, dciicordc7 coiiianil~os,Liitcro e
irifusa n a aliria 1~uiiiriri:i.O ~~ciisainciito dc 1.iitei.o sc iiiove a o l o i ~ g o Sai110 Tíirri3ç, scr "ciiiisado" por scii ol?jcto. A explaila$ão dc Santo
dc oulras lirilias não torriísticas c podciiios iiirsrrio detcr-110s ii poli- Toiiiás tlcslr fato C que a "bondaclc do objeto" desperta o tiinor. Pois,
dcrar se, riicsiiio quando parece iiicraiiiciitc parafrasear Aqiiiiio, scii tlc acordo coiii essa ~iiiiricirnrlc Ilcsisar, "a essência da boiiíladr ron-
sei~tidoé rcaliriciitc o ii~esrri«. sistc ciii qirc cla, dc algunia ruiiiicirn, i. drsçj3vel".'""« riosso aiiiar,
Em sua Siiriiiiia t l i r o l r ~ ~ iAqciiiio
c ~ ~ , Icvi-iiita a pcrgilnta se c crn que porlasito, sigriifica c~iicfixaiiios iiossri d r c j o i i i i r i i 0lI~ctoque coilsi-
sciitido ~~otlciiios falar do aiiior ciri 1?cus.No dcscriv«lviriicnto de siiri clcraiiios coirio i1111 "l~crri"jiiiro iiós. A I)oiidii<lcdo o l ~ ~ c El oa úiiica
resposta, çlc Iiiz iinin distirição eiitrc o ariior Iiilinaiio c o ciivirio. ra .r 7~ l o
~ l c l aq ~ i a p(>ssa
1 % 'I' ania<Io.O niilor correspoiidc assiiii ?I voil-
Nosso ainor, diz ele, 6 suscitaclo pela I~oiidcidc,rei11 o u iriingiiiária, do tarle iiqiiistival" qiic i. LI iiiaiiif~sta(.~50 cla proaira iiatiiral da frlici-
seu objeto, ciiqu~iiitoo iiiiior <Ic»cus iriliindc c cria a boiicladr iins dadc pelo Iioiiiriii. Eiii oiilr~ispalavras, Aquirio assuiiic coiii ikistó-
~ o i s n s . ~ ~ " C «cssa
i i i c«iicci~(.,io,p»clciri«s coiiil~nrara iifirrriay,To dc tclçs cliic todo o aiiior i. rcduzí\~cI:i« aiiior próprio.ILi Luter« Lcin
Lcitcro iin sua 2 8 ~tcsc ' cI;i I)i.si~iiliiri(. Ilrirlcll~i~rg.O niiior ilc Ilciis, diz uiiia siriiilar vis50 (lu iiiiior Iiuiriaii«, siistciilancio que ele eiritodas as
I.utcro, 1150 "acliri" seu olijrto, iri~is« cria, ciicliiaiiio o aiiior do 110- coisiis "prociirn o qiic Ilic C ~>rópri»".lilc procura. de prcicr?ricia,
iiiciri i. criado por scri i~lljclo."I Sc siiiiilaririadc de esl>rcss,io fosse rcccl~cicki q ~ i ufcrcccrc o bciri. SLI~I1 1 ~ 0 e u p a @ oé de encontrar u n i
uiiia ITOV;I de sigiiiiic.iirlo i<l?iitico,~?odcriaiii«siiiuilo 11cili roiilcii- I~criiqiic ele 1iirs111c> J I O S S ~dcsfriiLiir.e, portanto, provocado pelas
tar-iios ciii adiiiitir c~iicl.iilcro acjcii está <Icacordo coin/\q~iiiio.Miis clualiclnclcs iles~jlivcisdc seii objeto. Erii apoio a cssa visáo, Liitero crê
a t[ucstci« <lificiliiiciilc~ioclcser tão sirnplrs. 113 pouca dilcrcii(.a, i. qiic 110ssa KCCIWW a o Icstciiiuiilio, 1150 apenas tIc Aristólclcs, rnas
vcrdadc, ciitrc o s rlois coin rcsl>citoà sua conccpyâo d o iiatural aiiioi. t;rililii.iii a« de lodos o s filósoíos c tccílogos. O ri:ituralarrior iiiiiiiaiio
l i ~ i i l i a i iiiiiis
~ ~ , ~~(iclc-scdizer que a sua atitude ri11 relaqão i i clc ii,?<ií. C LIIII arlior cciilr;iliz;i<l«ciii si iiicsiiio. C Eros, iiii liiigiiagaii da filo-
a iricsiiia iiriii clisliiigueru ~1i.so aiiior d i v i r i ~do aiiior I i i i i i i i i i ~1111 ~ sofiii cl3ssica."'
iiiesiiia I~ascoii coin o mesirio efeito. Or;i, iiciii 1.iilcio iiciii Siiiito 'Ii>iii:is, podciii pci.iiiit ir qiic 11 ;iiiior
aciiiin dcscrilo ~iossaser ;ilril~iiidon D c u s Mirn Sniito Ihiiiás, a iiiz;io
S ' ~ u li11
r iiiiior s r riie»ntra iiicvilavcliiiiiitr associado :i uiii setili-
iiiciito clc iicccssi<liirlcc c.;ir?iicia riiit~ricliquc ainii. Esse ;iiiior sugcrc
""l'lie surnrim Llirologica <if S t . Tlii>rnasAquiitits l i - . l i 1 ~pcliic[>,i<irr$ <I;$ 12i-iivíri-
cia Doiiiiriiiari,l liiglçsd. I c d rcir Loiiilrcs: ICJLI
a fiilln dc alguiil"l~ciii."Mas, a Ilciis ri50 falta iiacl,~.lile iião capcllas
211 ii.2: "llriic ; i i i i ; i l i i < l , > ( 1
qiic ç x i s l r roii!ii<ici 11,io assili1 rciriio 116s .iiii;iiiii>~ \'ibl<i qlic ;i i i i i 5 s . i viiiii.iilr 11oiri riri si iiicsiiio, riias i- o suprciiio I~ciiicicsc,i(ivclcluc iiiclui tudo, [i
ii.íi> é a rama da lhoiidadr d l s ciiisas, iii.is 6 iiiovi<l,i ~ > , ,'1 r,' c<iiii,i scii ol>,ji.ii>, i, siriiiiiiiirri l~oiiiirir.Portaiilo, se tciiios que falar do arrior cri1 Llc~is, coirio
r i o 5 0 aiiior, pelo qual qiicri,iilcis o Ibciii <Ir 1oti.i~.I% c,,is;ir, !i;ii> i ;i c;iizc.i i1;i clci,csiios faze-lo lia lirigiiagciri do Novo Tcsta~rieiil«,çiitão a palavril
IioririLldc iiins. dc riiniicii-;i c<rrili.íri.i. ii.i Ii<iii<l.iilr, si.i.1 rr.11 ,,i! iiii,rniii;ii~i;i
dc\[x"ia o iiiissci .iinoi:. rii<iii.iiilir ,i ;iii~i>i-
ilr Ili.iis i i i l i i i i < I i . c ir1.i .i I,oiiil.i<li. ci,is
c<,~s',s."
'2'i.i iiLil<s.ui~J , 01, ~ i l1 3 2". NYGKk:K, I\. Agape aiid rros \>.'&I>.
v L ii
v..'
deve ter iim o u t r o scritido daqiiclr descrito aciina. Coiii cssa úItiilia querer lieiii a algufiii", coino dizArislótclcs.""Mas deve-se observar
afirinação L~ileroc«ric«rcla, iiias por urna difcrciitc razão. S r u co11- cluc a aiiiizadc, i ~ visão
a aristotélica se fuiidariicilta sobrc a "senic-
ceito do aiiior n ã o coiiiC(-aricrii coiii as teorias dos filósofos iiciri com Iliaiiçn" cinlrc os amigos c iiiesriio o nrrior d a aiiiizadc C., cin últiiua
a coinuiii cxlicriêiicia liuniaria. Coriicça corii a rcvcla(-ão dc Ucus ein aii;ilisc, rcdutívcl a o aiiior l~róprio,visto que o aiiiigo (i uiii "outro
Cristo."" E111 Cristo, cliiC lifio veio para cliamar os justos, irias os cutr,130 I? Liiiia tciitativa difícil cic sair-se bem quaiido sc abre urn
pccadorcs, clc ve uin a m o r qiic iião se voltcr para os Iions c digiios a c s ~ m para
p o iiiolivo do Ágal>eiio cscliiciria do ~ieiisanicntodc i\qui-
fim dc que eles riicsiiios Sc rcgalciii corri clc, inns para os iiidigrioç c iio, 0 que o prdl~riioRiirrraby adiuitc.
l~crciidosn firii dc aj~lliá-10sC salv,i-10s. Esse riiricir 6 revelado, aeiirla
c
de tudo, ria criiz de Cristo. o arrior criicis, o Ágapc <livirio, c ~ ~11x0 ic i\<lui, diz clv, riiciiiitrarnos jiistniiiviitc iiqiicla
procura o seu lirdprio I>eiri. c~ir.ictcristicuiia ixlilaiiayC5odr Aristótrlcs (Ia 1:iliii qiic
Coiiforiiic a sua c«iiccprã« da iint~irczacicsses dois aiiiores, ii,ío i. ~>arcm c«riililrtaiii~iiteincoinpativcl çoiii o rarútcr dii
iiciiliiirria s~irpicsnqlic I.iiler« coiisiclcrii « aiiior diviiio c o liriill;l~i« A,qaI~c"11 xnlido Crist;lo - O amor qiie í. K o IJoiico
ostos tos ciitrc si eoilio a Iilz c as trevas. Todo ;i<liiclcrliic toiiia a sCri« dvl>"idcntr da serricllianya, <liiaridomostrd plciiaiii~iite
tais iiijiiiiçõcs coiiio: "Scdc, ~>«rlniit«, iiiiii;iilorrs de L3cris" c: "Scdc, a siln natiircza no l~erdáo."'
pois, ~ ~ c r f e i tcoiiio
os voss« ):li cclcstinl í. ~icrfrilo",1150 110c1cdeisni de
coiisidcrar i i r i i aiiior que procura o qiie í. clclc 11r611i.iocoiiio pccniiii- H tciidCiicia cgocêiitrica claramelite predomina n a concepçZo de
rios« c a verdadeira cssCiicia <lu1icctido. i\cliiiiio, por o i ~ i r olii<i«, iiso Aquino do iiiiior liuiiiaiio cin todos os seiis aspectos. Ela se introrncte
sc vC olirigado, cni p;irlc alguiiiii, n rcliiidiar 0 tiriior próprio do llo- iircsiiio iio rclac~oiiamciitoreligioso - corii toda a clarcza, quaiido
rileiri. Pode-se dizer qiic 1Jnr;i clc, lia vcr(l;i(lc, clc corislitiii uiii iilclis- Deus C r<iiisicicriiclocciino o siifiiniilni boriirrn do liorncm; mais siitil-
pt-nsAvcl fiiiidaiiiciito da rcligi5o. "lJiira ndiiiitir o iiiipossívcl", <liz iiiciitc, clr~aiicl<i0 a m o r da j';<lri; cai.it,itc forrriùIn i. iiitcrprctado ein
clc, "qrie Deus iião sqjtl 0 llciii d« Iioiiiciii, ciitxo iifio liavcria raz,ío tcriii~isde 'iiiwr driiiciti,tc c coiiio Liiiia riiriizii<lc ciitrc o Iioiricin c
para quc o lioiiiciii o aiiinssc".'"A isso Lutei.« rcspoiidcria coiii » c ~ i s ." N;io olistaiitc, iiiiriial~yi i i t r i i t t i i i cl;ic Saiito '1biii;is i. hcrri-
soluta firrricza que i i i i i ta1 :iiii«r procririi iiicsiii« cri1 »cus a s cois;is surcclirlo no cltir cxprcss,?~n seu iiiolivo do i\galic lia s u a c«iiccpçc70
de seu próprio iriicrcssc e ri7do n Ilcus. elo aiiiui. <Icl)ciis, « iiiiinr clivirio ciii si iiirsiiio.""
Não é quc a Saiito .ii~iiiásfallassr todo o alircço cloÁgapc do Novo ( l ~ i acl iiitSo o sciiti<l«~ ~ r c c i sqiic
o Aqiiiiio viiiclila coir~"o aiiior
Tcstairiciito. lilc, ria verdarli, cstA ciciilc cln tciisão critrc ele c 0 liros rlr Llciis"! /\ f i i i i de rcs~>«iicIerti cssa ~icrgiiritii,l~rccisiriiiosapciins
filosófico. Essa tciisão pi.«ciirn rcsolvcr Iior iiieio da dolitriiia do ,iirl~,r coiisidcrtir o çigiiificaclo de siiii afirriitição dc que 0 ainor <li. Ilcus
~ c , da ariiiza~lc,~"?ii~
~ ~ r i i i c i t io~aiiior qual, cxplica clr, "arriar sigiiifiea "iiifiiiiclc c cria a lioii<l;i<lciiiis coisas."
contexto, rsscncialnicnlc rião tcrn iiacla a ver coiri a boridadc moral. I..l.i 1<.11, i\lil<.:,<i..
<I, I.,,,,,.,. i : : ilil., . 1,.1., <l.<<.iill .
Virtualrncnte é, coiri eleito, iiiii sin0iiiiiio de cxisttricia.
130iidLidic ser, rx]ilaiia Sarito lom:is, s5o rruliiiciitc »cus ariia os pccaclorcs, por assiin dizer, lia iiicciiila einl que iião
os iiirsiiios r clil'rrciri iiiiie;iiiii.iilc ri;i i<li.ia... A rssi-iicia sáo l~ecadorcs,iiias boiis coiiio clc iiicsiiio, pois, como triuos visto,
<I;i Iii~iidcid~ coiisislc rni que i., dr alguiiia miiricira, existêiicia c boiidade são virtuiili~iciitcsiridiiimos para Saiito Toin5s.
clcsi~Avcl ... C)i.íi,i. claro iliic uiuíi n1is;i i. dcsSj.ivrl;ipciicis Mas 6 çssc o aiiior que í. tão poiict> dcpciidciite cla scinclliariya ria
i l i i L I c r i l i . . . Mas cj<la ci>is:i i: mcdirlti ciii qiie iiiostra a sila ilaturcza innis l>lciiano perdão? E cssc
pcrfrita IILI iiicclicl:~<,i11que svjti rrLiJ.I? C I ~ I ~ 11,1rt;itit,1,
O,
11~1~ i1111íi c(7is;i i. 1~crl'rit;i IICI ~i~c~licic~c111 1111~cxistc.,. C
o aiiior da cruz, qiic se originoii iiíi cruz, quc se dcdica a si iiiesiiio
rvidciitc, Ii<irisso, que a li<>iidiidr c o ser szi, rcaliiiriilr à roai ira cle ~111111~111que p«ssii (IcsTrutar, irias a o scrviqo tic
0s iiics~iios.Mas ;i I~oricliidroprcsciitíi 0 asl>cct<i doiliiili, fazer o bciii aos iiiaus c aos riecessitados! Cuiiio, criláo, pode Riirria-
que C <lcscj;ívcl,qiic o scr i150ei(~rr.sriila. ''8 I>yafiriiiar que, i i t i s u a coiiccpção do airior clc Liciis, Sniilo lbiii6s foi
bciii-siiccclido n cslircssar o motivo do Ágalic!
A "l>oiidadc", portanto, sigriificapara Saiito ?òin,is o clesqjo da cxis- Avi~rtlíirlci. que Lodo o argunieiito de Acluiiio se iiiovc cssciiciriliiicii-
t<iicia. E, < ~ ~ i a i idizd « cluc o amor de Ileiis iiifiiii<lcc cria a I~«~i<ln~lc
lias te dciitro do círculo das idCias que prrt 'iiceili ?I graiidc tra<li~,7« do b:r«s
c<iisris,clc siiii~~lcsiiiciilc quer clizer qiic Ilcus coiiccdc a elas uiii crrto dri fil«sofianiitiga corrio retratada pelo Psciiilo-Dioiiisio c IJrocl«. L deles
grau do scr oii da rcalidadc. 'Arliar alguriia coisa", diz clc, "é ilacla iriais c ~ ~ii~>reiirIci~
ie qiie I-)CUSé iuria caiisalidadc absol~ita,''' c, poilanlo, nilir~r
110 i l ~ iqr i ~ c i eI1c111
i acl~ic13coisa", e qticrrr I>ciiisigiiifica aclLli qucrcr i1 (cros). I)' Llclcs que aprerideu a idciitificar a bondade E o ser. '" I: ilclrs
siiti cxistêiicia. Ihis, todíis as coisas cxistcirtcs são boas na incdidn c111 taiiil~Ciiiril>rciidcirqiic o eiiior 6 iiiiia viitiis iiiiiliva, uina força uiiiti-
11~1ecxistciii c Dciis í. a causa de suii csist?iiciti c I~oiidade.Disso se v~i.',"'Siia <I«iiliiiia dc I>ciis, coiii~iri cri~isaeficiente c h i a l de toda :I
coiiclui qiic Vciis q ~ i c or liciii dc Ioda coisa qiic cxiste c isso í.0 iiicsiiio csislCiiciti, tili.iii disso, iião Iciri iiina sigiiiticniitc sciiiclllariya c o m a cori-
<[LI? 'lirei que Detis ariia tiiclo o que cxistc.'" Eiii outras palavras, 0
ccpyão tlo ~>scud«-Vi«iiísi«clo aiiior "cst~tir«".'"'I>c acordo roin essa
íiiiior dc Deus sii-riplesnieiitci- siii0iiiiiio cki caiisalidadc divina. roiiccpção, 0 ato rio niiiur dc I>iiissiii~~ilcsiiiciiti sigiiifica qiic clc dcisa
Não 6 ser11 iiriportâricia o Síito dc que Saiito Tomás "prova" q u r traiisb<iitlni.ccrta iricili~líi<Iri i ; i 1ir0priii l>lciiitiidcCIO ser c de s ~ i i-nili-
a
<(ndcI>tlr:l tis csisti.iicias das ctiaLuras.ll"O iiitriru ~irociss«ci>siiiico,
cxislc o aiiior ciu Dciis, sciii iiiiiíi iiiiica rcfcr?ncia I: revclasâ« tlc
Deus cri1 Cristo. E i i i tocl~ia discuss.i« clcstc assuiilo, iiãu li5 iliiin pa- I~orlaiit«, podc ser coiisidcrriclo c«iii« riiiiii cs~>rcss~5o <i«aiii«i. tlc Llcus c,
lavrti coiiircspcito h ciicariiay;i» de Cristo o u à cruz, ou à rciiiissão
dos ~>cca<lc~s. c \,cidade qirc Irvaiitn a liergiiiita a rrspcito do aiiior <Ir
Deus par.' '0" os 1)ccadorcs c que ;i reslioiidc afirriiativaiiicritr.
I,,', Sclcct lvorlis 01' h l C ~ r t i I,utbcr. n 11 1117. y. 1 A ~i.is,igciii~ < , i i t i i i i i ; i ' 'Í\ssin~
dc cliegar a Dcus jior iiitcriii6dio de argiiiriciilos i., portniito, crracln coiii os Iioiiiciis a fiin de protegê-los d a luz iriaccssíx~elde s u a majcs-
e111priiicípio".'" 1:lc coridciia o iiiétodo por <Iccliiçã«ciii iiiuitns pas- tade. Luteru cspccialmeiite cnfatiza isso cliiando está apontando para
sagens, i r i i que nos alcrlii contra a procura de Ilciis por ~~roccdiiiicii- Cristo os qiic cstão h procura da salvaqão. "O Filho encarnado de
tos escolásticos atravfs da "razX«" c <Ia "csl~cculação",b:lr c<liisidcra Llciis", cliz clc, "C aqiicle v 6 ~ (irrv(~lllcr.irrrr)
1 rio c[unl (i Diviiia Majestade
u i n esforço vNo "querer coiiiprccii(lcr n Dciis riti sua ina,jcsladc" c çlc coiii teclas a s suas dhdivas sc aprcsciilki a si iricsiila p l r a nós", c C "o
caracteriza essr csfc~rqocoiiio "iiriia teologiti da glória" ;i clual o11Gr a priiiiciro cicgrau do erro clunii<l« os lioiiiciis clcixaiii o Llciis velado
(iiii~oliil(~) c ciicnriiado para I>~iscar (1 llcus dcs~iiicI;ido.~~" A busca do
"I)CLIS <Icsli~i<lador' i., ina vcrdaclc, o iiicsirio que Liiiscar a teologia da
gl0riki a cluc,j;i lios ril'crii~ios.No ciitaiilo, o erro de tal tcologin ii3o 6
iiicraiiiciilc n igiiorfiiicia dki iiic(lia~E«<IcCristo. Ela 6 igiialinciitc cr-
r:,
I.iilrri>riilrii<lro iiso Iiii>licoilr "i.i,iiliccri-" <!oqii,iI rlr iliz: "c1 vri-l>,i I<iil,iIciii i i r i i r ,i< . rcspeilo a scii ~>rocccliii~eiit«
, 1.,i 10111 coiii (1 iiiiiiido criado. Sc ela
srlilirlo iii:iis unilili> iii, q ~ i ci~gri<irci-r
r < ~ c ,111cr~~s
rni i i i i c s i i iniri,i l p < ~ r < l11%' LUII o coriicyn coiii "as coisas ~1111,fora111 feitas", deriva tudo dclas clc iiina
scj~lido'I? c ~ ~ t ~ l ~ c cCi ~S? ~~ c ~~ ~Cir cn~ ~ I~sa n >~ l ~ ~C n ?~p, o l~, ~tssirn
I ~ cli,,cr, ~ , c
~ ~ clc~ scn1i1-
i l " . l.lrli1, I . 7 5 s s . ,,.&L.
"'Cí. liil<~\V/\LL,
c.; h i < l l i g l orii \liirlcisligt I<rjiiiiictiti Iios 1,iitlicr Esiocol-
nii,: I<>4O.li2Xss 'Lii<liiCiriloi> roiiliçciciiciilo cscii1:ili~o <lc llcus ciil~iiiiioii
iiiiiiin idii;i ,iii*lsiil.i ;i ri>iiccl,r.iii dc 1.iilri-o ,i i-rslirilii dc I>ciis c.ir,iilcrir.i-sc
[><>ruma m m c r c l i z n ~ ~ i (i pi ~ ~ c l i . i r ;I>,is~.~itlit l d i > L111 I U ~ W de c> Iio-
i n o ~ n > ~ ~ lci.iiiclc>.
niriii iiiuvci-+i.. lpor .issiiii <liri.#;iiciilio < l i i i i i i riii,<lrlorcc«l,islicu, ciii diri.(;io A
I l i v i i i d ~ i d rroin,> i i n i oI~jrl«iiicl.ilísiio ;i f i i i i <I< <,iilrr c<iiilicciriii.iilo ,i rrsl>rilo
~Icle,, t un>,q c ~ ~ r : ~ c i c r í c10 ~ l i ~pct~san~cr11~1
c~~ clc 1.~~1crc q<tc i > c t ~ ds r s c c I I C I ~ A
iiiiiiido ri.i,id<, c. ric rcrli) i i i < r c l o , 1oiri.i 1'orni.i ii.is s i i i i c oi-iiriiniiç,ii, S.izr,idii
iircscii<i di, liiOl,ric, lio~iiciiii i i i i iiiriir r iiisiriiiiii.ri10rlc su.i i-ci,rI;i(;ii,
,;a
Ii.\iI.I.IE J., ol>. c i l l i I 4 i
riia rieira por dciiiais literal, 110rrluc ~ i r o c u r ade fato passar altrii <Ir- tanto, ii,7« dcvcili ser co1ocad:is dc lado iiuiiia busca de Deus, p«i.assirri
Ias, dc iiiodo que a s deixa para Irás ?I iiicdida qiic adquire coiilrcci- dizer, a l r k do cciiário, pois pode-se ciizcr, ele lircrerencia, que rclirc-
iriciilo dc scii Criacior. sciitarii a 13ci1s iio palco onde, lia vcidadc, clc rricsriio rclircseiita o
Lutcro sc rcciisa a coiisidcrai as criaturas coino iiiii iiicro poiito de pa11c1 priiicipal. Totio o beiii, por csciiiplo, qiic 6 feito para iiós pelos
partida lia procura dc Deus. Elc, olirctiiclo, procrdc assiin iiriu siiii- Iioiiiciis, de acordo coiri Liitcro, rcccbeiiios, eiii últiiiia iiistâiicia, "1150
plcsriiciltc por iião corifiar n a hahilidadc Iiiiiuaiia de ciicoiitrar a Deus clcles iiicsirios, inas de Ucus, atravts deles. Pois, suas criatiiras são
por aqucic iri6todo, inas, aiiles dc tudo, porque atril~uiuiriviil«r difc- a s a o caiinl, os iiislrurriciilos, os meios [iclos q ~ i a i sDeus
a ~ ~ c ~ i aiiào,
rciitc à s "coisas qiie forain feitas". lissris coisas clc LairlbCiii iiitcrlircta lios coiiccdc todas a s coisas"."'"
coriio "iixíscaras" dc Dciis, asscvcraiido qiic "cada criatiira í. ii sua Aiiistruiiiciitalidadc das criaturas í.vivarnciitc iluslrada liela iiitcr-
iriáscam (I.ii-ia)'7' e iiisistiiiclo que iicsta vida, de c~ualqiicrrii:iiicira, a 1xctay;io de .loiias 2.3 por Liilcro: "Pois, riic lariçastc iio profuiido ...
ináscara ririo ~ i o d cser tirada de 116s para ver a L7ciis "face a facc".lí" 'liidas as tiias oiiclns c as tuas vagas passarani por ciiiia dc 111i111".'~~
Nurri certo seiili~l«,[irirtasito, cslá ciicol>crtopor suas «liras. i\s I~~r.v,ic i\qui, clctilrili~iigraiidc iiiiportâiiciriao lato de qiie 6 dito que Dciis c
Ilci, coiiturlo, ti.111iiiiioiilrei sigiiificadr)iiitiis [iositivoelo <["c U L I ~mera
I ~ ri3o siiiililcsiiiciitc a tripu1aç;io do riavio lari(.oi~o profeta a o m a r c
«ciiltaqã«. Eiilcii(1irl:is corrclaiiiciilc, s5« iiislriiiiiciitos ela rcvcl;iqão que iiãei são siiiil~lcsriiciitcas ondas do iriar, mas a s oildris rlc Ileus
diviiia. ".Sodas as »rcicii:i~Ocscii;icl~is",diz 1.iilci.0, "s50 iii3scariis o u cliic 11fissartiii~ por ciriia dele. i'ara o desobc<iienteJoiias, qlic estava
alcgrriiis coiii que Uciis rclratn a sua lcolr~giti.1:oraiii frilas rlc ccrlo ~irocurandofugir de Deus c de fazer a s u a voritade, os iiiarinlieiros e
iiiodo )'ara ~(iiilcr:i Cristo.''" I~irctaiiiciilr,cliis "e«iit?iii :i Cristo", a tciii~>csttndccrarii os iiistrurnrnlos da ira diviiia, os iiieios pelos
visto cluc o Ilcus, ccujas "iiiáscaras" s5o, 1150 i. oiilro :i 1150ser nc~iiclc quais 1)ciis gcil1~coua siia coriscifiicia. Pois, 6 típico da coiisciCncia
qiic sc revela a si mcsrilo - criibora de i i i i i t i iiiniicira csliccinl - c111 Iicrliirl>aclasciilir a s ~iróliriasf o i p s da iiaturcza c todas a s criaturas
I
Jesus Cristo. ParaL~itcro,ri20 liá outro D e ~ s . ~ ~ ' " ' l «odiiiiiiiclo
« crinclo, alititltis coi11 u i i ~ Dciis iriiclo cuiitr:~ela dr iiiancira que pode ser atcr-
então, como Lutero ovê, ocupa Liiria posiqão iiiccliticlora ciilrc Dciis r o rorizrida t i t t lielo fiirfallinr <Ir iiiiia toliia. Isso 1150 rcprcsciita para
lioriicni. Suas inultiforiues ordcrx da vida - "o priiicil~c,« iiiagisirn<lo, Lutci-« i i i i i ; ~cslierii.iicia purriiuciitc sul!jctivn r iiiiagiriAria, rrias a
o pregador, o rriestrc-cscola, o esludniiic, o liai, ii iii3c, «s fillios, o 1icrccliy5o <I»ftilo fuiiciauiiciil;il <Icqiic o Ii«iriiiii i. c«iiSr«iilacle>pelo
patrão, o cinprigrido" - ~ ~ o d c rser l i c;iriiclcriztid:is criiii« l>css«as o i ~ n ~ i i vivo
s ciii todtis os circiiiisl5iici;is ti? siia cxislPiicia coiicrcto, c111
ri-iáscaras rstcriins (farl.rie)", q i i ~servi111i1 Deus c«iiic>"SCIIS iiistru- liido o cliic tiroiiiccc a ele c a o rrclor rlclc.'"
riiciiios coiii qilc gcivcrii~ic prcwrvii r i iiiuiiclo". I " /\s crititiiras, ~ > « r - li cviclciilc rliic, sc 11.70 csiste i i i i i cciiiiicciiliciilo clc L1ciis iião iiie-
diiiclo, a riiceliafio dc 1.iilcro i. ele i i i r i til>« r~iiiiloclifcrciilc elo tili« da
Leologia ii;iliir;il loiiiislira. /\s /iiri.;i~,I)cis5o os isistruiiiciitos dc iiiiia
c«iifr<iiitaqã«cliviiia coiii « lioiiiciii <liir<lificiliiiciilcl~oclcsir cnractc-
rirada de o u t r a iiiniicirn n iiã» ser coiiio direta. A f i r i i dc fazer ~ u s t i -
'~"l.Llllll~l~,
,\I. (;.tldti:~lls.1j.í111, h .c.,
v r ~ ~2 ''llvi15 , > q ~IICSI;I
~i v i ~ 1 , t nzc, Iri\1;1 C C ~ L I C ~ S -
r0 'li. i i r c .i Li<-<,1ii;i5 sc r i < h a~n'.cr~I" i,,>liri-Li, i cii.;,>iiiIir;1<1<i.iblo i., ciiilio I:iiiIi,
li^ c111I ) L I I I O 111fiill.: I\g<)r.~ VL.III,I\ O (.s1)r111<1,
< < > I I Ic111 ciiliii,
,>l>sii~r<iiiii.iilc; vci-c~~
I 1 i " '(1I i . ) . I\'%, 1i,>i1.!1iI<i iicni- s c i i i ~ii;ísr:iriis
ipi>iirrii<>s.
r~rsl,>
vi<I;\.''
I
!
ter usoele7 coiii rcsl~cit«à razão, é o cito de cliic cic 1150 a corisiclcra
foi-n da csfci-a ti,i recicii~ã«.C1;i i. 11ostti 'i scrviqo <1c iisos periiici«sos
pcl»s íiiipios dc iiiaiivir;~<1uvse torna iiiiia iiiiiiiiga do c\~niigelli«,dn
1'6 e cio próprio Deus, iiias lias iiiãos de crciites qiic sã« iluriiiiiados A razao liiiiclameritol, l~ortarito,da queixa de 12uterocontra a ratio
11rlo evaiigcllio ela sc toriia o mais cscclciite i i i s t r ~ i i i ~ e i i t o . ~ ~ ' 6 ciitXo 0 ftito cle que ela 6 útil no cgoccritrismo d o lioinciii iiatural. Ela
Deve ter ficadoclaro agora qiic, c]iiancl« Liitcro clcsacrcdita a razão, presia assistêiicia i s u a persistciite tciidí?riciii de encarar tudo, iiicliisi-
clc iião ataca a fticuldndc clo ~ ~ c n s a n i c r ilógico
to oii 'o j~odcrde al>rccii- \,c a Dcus, d o seu próprio poiito de vista, nu que tliz rcsl~citoa si
der, julgar e dissertar" coino tal. Elc cslá at:icaial« « uso que os liorneris iiicsiiio c a scus prólirios iiitrrcssrs. »c irin ponto de vista teocl.iitric«,
fazcin dcssa faculdade eiri assuntos que dizeiii respeito à religião ou, tio eiitaiito, isso dcvc srr coiisidcriido como urna prostituiqão da razxo,
porque resulta lia l~crvcisãod o coiiliecirnento riatura1 d o lioiiieiri a
corrio clc diria, "lia questão da.justifica~ã«".C clc está ~~articiilariiiciitc
rcsl~citode L>ciis c coiid~iziião h religizo verdadeira, inas à idolatria.
preocupado, 6 claro, com os raciocínios da teologia rscc~lfisticac da pie- Coiiio isso ocorre iiiais l~rrcisamciitenão é difícil de ~iitcridcr.
<I:idc popular católica a respeito de Dcus e de seu proccdiiiiciito coiri »s L:iii ~>riiiiciro
lugar, q i i a ~ i d oos lioinens conheceni algo d o poder
li«iricris. Forti da csfcr;i dii rcligiiio, ele n â o tciii nadti de dcsiiiroso a ctizcr s«l>croiiode Deus, rlcs tciicleiri a ver riisso uiria possihilichdc de asse-
. 7 inas I~ciii(1 coiitrário r, dcritro dcssa csfcrn clc a crilica ~inica-
da r.aLa«,
g u r a r o c~iiripriiririit«<Icseus próprios desejos. Eles procuriiiii fazer
iiiciite quando í. u s ~ i d apara iiiniitcr doutriiias c práticas qiic, (10 scii de s u a diviiidadc, por assiiii dizer, uiii meio para seus próprios fiiis.
]>onLodevista lc»c?iilrico, ilcvciii ser coiiclciiadas coino idólritras. Lutc-
r« iião 6 neiiliuin irracioii~ilisi;~, i,xccto I)tirn nqiirlcs que niio cniiil>i.ccii- Nisso, portarito, erraram, diz I.iilcro, referiiido-se
dcrniiio scuporito devista fuiiclaiiiciilal nci se ricusairi a coriiliartilliá- ar>s gentios dos tcii~liosaiitigos, qiir iiáo Ioriiaraii~
lo.L'%~ilciididas corrclaiiiciiic, lo<lnstis siias clciiiiiicias da i;ifio iião são coiilicrida a diviiidadr c i150 11ic rrridcram culto, nias a
riadn iiiais oii iiiciios do que i r i i i t i lxirlc <Icsiin ciiiiil~;iiiliiicoiiirii o cgo- riiiiclaraiii c adalitararii a scus próprios dcs~jose aiiseios.
cciitrisiuo o u o aiitropoceiilrisiiio religioso. I'e~is,6 canicLcrístico clii rii- E c ~ d uin
a <Icsqja\~aqiic a diviiidadc corisist issc iiciqiiilu
fio, i i i i visão dclc, clilr riiesriio ciii Llcus ela I~iiscniil>ciiasa si iiicsiiiii c iis qiie pudesse agra<l;ii.-lliee assiiii iii~idarania voiiladr
coisas l>rrliiiciitcsa si iriesiiia, e111Iiigiii.~lcI>ciisc (liis c~isiisele I > c i i ~ . ! ~ ' dc Llciis cin iiieiil ii-;iJ"
.. <Ir. i<. L. brsij,l<s, ~ L L dtrill~ci cslavn cciilrii<la iio úiiiio Ilciis ao l~idi>cIc qiiciii
"2,
'<!I,I C ~'1 ~ l i l i ~ ~ ~ clcl i~n ll c~ r~~ ~ rl~cL l.~~lcro
~ , r ",I<> I't~oc1~1-
111cnlal i r ~ l ~ i l c i , l ~ l i l lq111. i s ~ ~c.,)-.iclci.i~;i
~c~ i\ s ~ c i t~ l , l ~ ~ l l . i lI lI ~I ~t I ? I V c r l l S L I ~ I ilfil.rl>i,-
S
vr,-<l~l~li.iri,il,c,,lc,,1 '16i~'IC,,S ,1ns
, ctt,s c 11'1 tcrri1. 0 s
7"s 5iii.iis rl.ii..is c qiic sc i<>i-ci.i <lu.\sc u a III.".GI c~".acli.ríslic.i r s r i i i . i i i i i i l > i > griitios, p<xt;iiili>,lazciii iiiii ídiilir de i i r i i clciis iiivciil;ido
~ l i s l i ~ ~ i(ll<,WI<Y,i v ~ ~ " i{ S A l ~ i s l o r y01 Illc dociri~teo f t l ~ ccvorl< 01' Clwisl. p , r s i ~ alprciprit~Si1~11~isi~i c i~i1~1giii~i~5~).!.~'
.L\,. I.~~nclrcs,1 9 I ~ l ]1..3,5.3. . v ~ ~ ~ s c ''irracioo~~l''
\,. 1.1. 11s ~ ~ ~ I , I "r~~cic~nnl'' s h LLSCI-
d.is iIriii.i~i.i<I;ii~ic~~lc s r i i i csliirito ciílici~iizi rlisciiss5o i130 npçii~lsdc I.iiiii-o,
n i ~ Li ~ i i i i l i i r i iriii iiiiiilos oiilros .issii~ilus. ioiii l'ierliii-iirin ilciri.isi;id,x. i> <>i-,doi.
c i i i c c i - i t o i - ri:ji.il.i i o i l i i i "ii-i-;iiioii.~l" t i ~ l oo qiir iiRo iiilcii<le o ~<(iic i ii;i,> ci~iic,ii--
'I', L<>,,, \ C I , S l i , > l l i , , ~ <I? <-i~l,i.
1
siificicritr de qiic aquele q u i a faz vive verda<lciraiirciiLc clc acordo cle Llcus. E a q ~ i i., antes de tiidu, iiii[~«rlniiIcciiIcii<lcr coiii loclti n
c0111 ela. I'clo c«iitr,íri«, ele crê ser ~i«ssívcIque uiiilioiiiciii tciilrii a o clrirczri « sciili<io <Ic sii;i frcqiiciilc e vigorosri tifiriiiiiyão <Ic qiic à
iiiciios algiiiiici nicdida de fé verdadeira eni Drus, sciii rslnr cs]ilicita- parte clc Cristo ii;i« csistc iil~soliilaiiii~iile iiciiliiiiii real coiilicciiiiciito
1, iiiciitc consciciitc dela, assiiri coiiio taiiibl-in scja ~iossívclc~iicnlp,iii.rri de Ilecis.
I':,
~i;ioa tciilia c, coiitudo, iiX« se Loriia corisciciite de siia aiis?iicia."" C«iisiclcrnii<loti siiri e o i i c c l ~ ~ CIO
ã o coiilicciiiiçiito geral, clc clrirn-
No iiosso presciitc cointçsto, toclavia, Lutcro 1150 cst5, ciii [iriiiiciro
I
iiieiilc iiZo s~istciiliique Crido ofcrcrc a íiiiica ùasc para clualilucr
lugar, preociipado coiii o stiitii.~rcligiosu das pessoas iiidivid~iiiis,irias crcriyn cri1 Ilciis sqja cliial for, iiciii que aqueles que 1150 ti.111 0 cuiilic-
coiii ;is cloiitriiias c 1ir3tictis cl~iccslirrssiiiii c ciicorajaiii o cgoccii- ciiiiciito clc Cristo s3o iiicn]itizes de tiizer ou Iiciisar nlguiiia coisri qiic
trisiiio c ~ o~ioiiiciiiii;ilui.nl, oiidc <~iicr
que pc~ssiisrr ciie«iitrii<~«. bis I rsL~jaciii alguiii sciilido verdadeiro com rcspcito a Ileus. I:lc taiiilií-iii
rião aririiia cliie Llc~isiião poclc ser ciicoiitrado ciii iieiiliiiiii Iiigar c10
inuiido fora dri cslerti csliccírica <Ia ircvclnçZo cristii. I'clo coiitrfirio,
Lleus cslA agiiidci ciii locla piirlc ri ira vi.^ <Ir Iotlo 0 uiiivcrso clc sua
"' 1.111'1 llill, ,\4. <;;iliitiiiii\. li. 1'2 I , r i.L.!
criasão, iiiaiiifcslaiiclo-se ntivaniciitc a si iiicsino coiiio i i i i i Ilciis tlo
poder c da 1ci i i r i iint iircxii c iiils coiiscii.iicias cI« Ii«iiiciis. No ciilaii-
10, aiiicla q ~ i toclos
c us Iioiiiciis, ciii çerla iiicdida, Iêiiicoiilicciirieiito
2"'Worl,s of bian-li~~ 1, +,
1,c~ll~'r. 17. v i : ''I'c~is,S C I ~ I I'? i17>pohsi\'cIt ~ g r , ~ I i,iw I ~ C L I S ,
co<iio< l i / i,i<,r 1:iiiIci r i i i 1111 I I o . i1i.i. cxisli.t1i r i i i i i l . i \ ~ i c w i q~i isi . II,>S"!~'."~ Ia1
ii o<-iil1.i c i i i sciis <-i>r;i(Gi.s, iii.i\ cI,i\ iiii.siii.i~ ii;i<> ii h i l i i i i i . l'iii- c i i i l i o I.iilo, li,?
i 1 i i i i 1 . i l ~ \ i c ~ ,<[LI'.
' ~ rl;i<> ~ > , > s s u cc~cIl ?i s i c l . i ~ ~ l l ~ 1121, i ~ l l rsL;10 ci(>~ll?s.
Ao iiicsriio trriipo, c iuiiito irnportniite ii«tificar q u e i. ]>rccisa- cscaladci, 1.iitcro faz o scii protesto. Ele 1150 qiirr t ~ , ~
ineiite o Deus da iiiqjestaclc que iios foi rcvclado eiii Cristo. Sc Liilcro iiada a ver ctiin essa "i,scaldda liara dciilro rla iiiajcsla<lr
rios iiicita a lios abslcrrrios "de todas as cogitaç6cs e irivrstigaç6cs a <Ir Driis". E i ~ iIiigal- iicssd "tctiiopia da gli>ri;ir' clr
respeito d a iii+jcstadc de Dcus e clc olliar uiiicaiiicritc p a r a este tio- dciiiaiicla a "tcolrigi;~<Iacruz". ","
rnciii Jesus Cristo, que se dispôs a si rncsiiio para scr o iiosso iiicdiii-
clor", cle procede assim porqiic, "fazeildo isso, deves perccl~cr0 aiiior, Contra o çscoliislicisirio raciorialista, Lutero riurica SE caiisa cin
al>ondadec geiitileza de Deus. Dcves ver s u a sabcclorin, poder c ina- nos advertir qiic "dcvciiios aùslcr-lios da iiivcsiigaqão ciiriosa (sp<.ril-
jrstadc tciuperada p a r a t u a capacidade"."" Itttio)da riiajcstadc dc D c u ~ " . ~Não
' " dcveinos iniagiiinr q u e através
Nessa revelação d r Deus cin Cristo, Lutcro ci-icoiitra "uiria disliii- drsscs iiicios "algii~iiacoisa concernente a Deus pode ser coiihecida
q.70 sur~iaineiitccvidcritc eiitrc o cristiariisrrio c tudas a s oiitras rcli- p a r a a iiossa salvoy;i«".""
giõcs rio iniiiido"" - iiicluiiido ii irilerprctaçXo crr611ca d o pr6prio
cristiaiiismo n o catolicisiii« riiedicvol, quc cra a 1iriiicil)al I>rc«cupa-
ç;io de sua obra rcforinadora. I'ois, o c;il«licisiii« pcrclrra 0 direito a o
i~~rrigoso, declara clc, querer iiivcstig;~~ e ;il>rceiider
título d o iioiiic cristèo, visto cluc falliou ciii clnr a Cristo scii clcvido a diviiidade drsiiii<l;idal ~ r l riiz,âo
s hiiii1;iri;i seiii Cristo,
lugar coiiio 0 íiiiico riiccliador eiitrc I l c ~ i sr os li«iiiciis". 0 iiicdiador, coiiio os sofistas r iiioiigcs fircrniri c
Há três aslicclos caractcristicos da rcligiâo inr<licvalque Lutcro eiisiiiaram a faze-10 a o outros. Foi lios d;id;i a k'nlavra
I coiideiia como tcritativas Iiuiiiaiias de t r a t a r coiii "Deus ciii siia iiia- ciic.iriindn quc foi colocirda iia mailjedoiira c llcil<iuiah?
I jestade", o u coni "o Dciis clesiiiidado" coiii a virtiial csclus;i« <Ia reve-
o Deus ein Cristo. O dr. Nygrcri drscreveu « a l a i l ~ i cclc I.utcro
l a ~ â de
sol>rc« irindeiro da cruz. Lssa Palavra C a Sahidoria r
Fillio do Pai e rlc iios declarou qual é a voiitade do Pai
contra eles conio u m a "campanha contra as 'rscadns cclestiais"'. a iiosso rrslieitn. Aqiiclc qur al~aiidoiiao I'illio a fiiri dc
scgi~irsciis ~>'.i>prios~ I C I I S ~ I I I I C L I I O S e rs~icciila(-6rsi.
csiiiog;ido l>rl;i ~ii;~icst;irlr (Ic T)riis.?"'
A iiilcq>retqZcnicclirv,il do nisti~iiiisiriti<li/ Nygrrii,
6 iriarcada do 131-iiicípioao finilicla tiiid?iici;i ascciiclriiti.
Essa tciidêiicia sr aiirriia n si iiicsm;i Iaiit<ii i ; ~lricdadi
iiioralista do catolicismo ~ioli~ilar qiiaiilir iio Icologia
rarioi1;il dir csr<iI;islicisiii<i,
ciiiiiii taiiiliCiii 1x1rrligic~sidadc
ii;L;ilil;i dii iiiistiristiiii ..lii<l,iscl;isriiiilicrciiiiiiii r;iillillho
prlo <~u.II i ~ i i laiiiiciii
i p>drrlicjiar lxlos ~ ~ r ~ i l ~rslt~rços
rios
LI Ilriis, syja lielo caiiiiiilio do iii(.i.ito, ciiiilicrido da
~~iccl:itlc~irfitico,sv.jil <I r;itiiiiili~ida a \ r i i n g ~ ~ g do li, i l 2.3, S . 1.4. i iiiii'i oiili..i qiicsl;i<i,lodavip~, ~LL,IIKIO
n50 sc tr,~t~,
cl<,
iiiislicisilro, oii <i caiiiiiiliii <li)jiriis;iiiiciilo rsl>eiiilativo, rclncioii.uiiciilo i-cii~ioso.
Cl'. i I i i < l . 1i.12, iib(Ro n i i i i i a , 11.i ~pngiiiaHi.
r I i C i i i I r ( ii ) . O ' " ' I . L i I I I L I ~ Wcskc. 1 ' . 1 v . 3 9 , 1, 311~1IOss.;ri. ILTTERC3, M. <;itliili.iiis. 1>.12:,-Sr
Iiiiiiiriii drvc siil~ir,I Liviis liiir iiici<i'Ir iii11;i das trPs q ~ ~ ~ x ~ x ssrgLIri1 L . i r 1. 11%) 1)fil. clll 1pc~ig11 i l l r i ~ 0 1 1 S < i l i l l c iC~sl i l l i ' a q i í ~fl.cii? ÇSSC
csc:iiI;ts cclcsti;,is. Coiitr;~rss~it c ~ i c l ~~~~~s crrii ~ <~ l co11 ~il~c, csplrito C S ~ ~ I C K rI ~~ ~~ I I~ ~ ~ S ~ OcI Iprocura ! O S ~ ~ a 1 1 ~ ,I,? ~ ~ ~sn ~ , ~ , t rcor^^^^i r a l ' L ~ ulcl ~ ~
ciisiii<iii crii I i'o 1 L : l s . C«iiir!.;i, [>O'. coiisr~iiiiilr,« i i < l i . .ii.siis ciiriir(oii, ;I
s.il>cr; rio vrriilc il.1 vii2i.iii. i1.i rii.ii!irdirui-;i r i i o h c i i , s iIc sii.i iii,iç çtc. I+>is,j1,11.3
r s t r litii rlc d c c r i i ilci i i i i , ri,is<cii, ioi-iiciii-sr I,riiiili.ii c i i l r r o s lioriiciis. si~l'i-r~i,
: ~ a I L I ~ OC ~ I S ~ Lsc? p~~<lcssc
fui ~ r ~ ~ c i l ' i cc~I ~I IcC l>c~ ~ C lCpL ~ r cq~~c ;al>rc~rnl:t~- ~~IC~I:III>C~>-
I I 5 s I i s I I s r S(I!>I.C si I I I C S I I I ~ tlc
iiiniiril-.i q ~ t r!nu"uL'.w<l,i\\r. clc\c 1110<1,>.<I<. ~ s < ~ t lOi Si ~<(<us - P i!,, ln,is,i C C ~ I - ~ O S ~ I
[ > r o c ~ ~<Iri l%LKI c l i \ ' i ~ ~ ~~bn ~ ~ ~ i c $ l ~ ~ c I c . "
Corrio racioiialisiiio, Lutcro vinc~ilaestrcit~imeiileo iiiisticisiiio. "l:oi Airida niais crifaticameiitc Lutcro condena o Icgalisino e a d o u t r i
Dionísio coni a s u a Irologia Mística c oiitros q u e o scguiraiii", diz ele, 11a da salvaçrio p o r inéritos.
"que deraiii o ciist-jo pnra essas rsl~cculaçõcscoiiccrnriilcs h iiiajcst:idc
desniidada de Deus". E clc 110s exorta n "detestar corrio urna vcrdadcira Todos os Iiil>iicrit:isc idiilalras, clr alirina, oru~iaiii-
praga aquela Tcologia Mística d? Ilioiiísio c livros sciiielliaiitcs"."" A se coiii a pr.itic;i <lac]iirlasI~oasol~rasqiic liroprianiiiiti.
risccrisão iiiística C iiin falso carninlio para Ilcus, porque Dciis dizini respeito h <liviiidadc c pirtrrirriii aliriias e
cxclusivainciite a Cristo. Eles, iia vcrdadr, riáo dizcin coiii
a siia boca: "ELI soii L>eiis, FII SOU Crist<l, 11ia7 elrs, (Ir
i130 qucr qur subas (Ii,sla iiiaiiririi, iii;rs clr vciii i:
fato, se apropriani iiidtvidaincrilc [Ia diviiicladc r do ofício
ti r l h unia
~ cscacla, iim raiiiiiili<i r i ~ i i i [iriiitc
;~ para
dc Cristo. Eassiin, lia realidade, clcs clizim: "Eii sou Cristo,
ti . Clc vcni a 116s priiiieiro e 1150iiiis siil~iiiii~s priiticiri~
eu soii salvador, rião apenas dt,~nimmesriio, iiids lariiliérii
;iris riiis ~xira'li, mas clr taz d ç c r r sro I:illii? iin roriir ...
dos oiitros. E dessa forma os moiiges tciii i~iisiiiadoc
lilr diz: "l'cir rsti raiiiiiili<i, irrniio. O l'ai cst5 ciii Miiii c
persuacliclo o mundo intcii-« que clcs poclrni, por aqurla
l:ii iio I'ni Mniitiiii triis o l l i o fisos rili Miiii. O
c;iiiiiiilio n<iI';iil>nss;i pi,r iriiiilin Iiiiiiiiiiiicl;i~1c".~~"' suasniitidade hiliócrit:~,jiistlficarrião aprims a simcsiiios,
mas taii~lii'inos outros a qiiem o t r a i i s m i t c ~ n ~ . ~ ~ '
pois, vcr a sii;~fiiri.,roiii<id i o~Csti.itiir.ii, sigiiiliça I.iilcro clirgou a <Iciiuiiciar o palia coino aiilicristo p o r q u e a rcli-
~ ~ c r ~ l l icorrct;iiiiciilr
-lo r i ~ i i i i1111
i ~ gr;icioso r l ~ c i r i iI'iii giáo d o [iripa<l«ciri tais assuiitos qiic acabaiiios de iririicioiiar c cspc-
[Ir c~iiriiipo<Iriii(~s ilgililrtliir L<)drisris toisils I I O ~ I S . Mas cialineiitc, :itrovi.s da doutrina dos nifritos, disperisou efetiva, se 1150
rssi~s; I [ I C I I ~ I Srlirgiiiii :i 110sal~-iiví's<l,i 1'C rili CrisI(~.=~'~' delihrindaiiieiitc, a iiiedia@» dc Crislo.'"" Seu lir6prio cristi?iriisiiio
evaiigtlico, p o r o u t r o Irido, í. iiiteirairiciitc cristocêiitrico. NZo 116 oii-
t r o cailiiiilio pclo qual o lioiuciii 11odc a l c a ~ i ç a or verdadeiro coiilicci-
ineiito de Dciis c ri coiiiiiiiliâo coin clc, d o q u e o c a m i d i o a t r a v é s d e
2',41.Ll l'Ill;ll, L\~c~.l,c.~~..iíl'~s. v..i~l.i.1; c ~ ~ r ique , ~ xL'~l'csIc!~l i ~ ~ c ~ s ~ q~ c ~~ l,ulc~-o
, l g , ~ c l
~ ~ ~ Crislo, pois cic iilcsino i. o Cairiinho c a Verdade. Nisso, coiitudo,
csl;iv;i ' ' l > ~ - ~ ~ I ' i i i i <cI .iiilcirniiiriilr
i iiiiprrgii;i<Ii,~prluiiiisii<isiii<i"(1.2'1:SI.l~Y\%"orkq. dcvciuos rcconlicccr riiais uiria vez a asscrção d o p«iito de visla tco-
[)..il.5. \,.i.)Sc (1 ~ n ~ i s l i c i s no20 x ~n~rloclist;~(VV~~rl~s. [>.49.\,.9), t:~n~I>?rn tG.o é
Iiitcriiiiii i. l.iiIci,t ,il>i.,>v;ii-i;, iiilcii-;iiiirciti. .i.; iiiiiiiici.is crílicns q i i c Wislr!! f r z
drlc. lpri~~cipz~is crílic,>sc>:,! que 113o6 r s c r i l ~ ~ ~ - íCsI LlLiCo~s~n~ísliccs
~~, cn~ir~~rn
L s s s i i l sr ' s si s i " - ~130, c0111 cl'cilo, ,~jtcsliyrldc
,110s v i r t i i c , ~ i i c . iii;is <li. Ii.iliilos vii-tii,>scis< > t iíii<lolrs- c q ~ i cassiiii "color;ini uiii "" lliid. 1i.'lllh.l7ss. \,.40.i; I.Illl:l<C), M. <;alati:ilis. 1i.172,v c r s ,110.
o ~ i l l - i , liiiiil.iiircii1,~"; c, l i i i . i l i i i i . i i l c i ~ u c !n?islicislii<i Icvn ai> .il>;iii<l<,iiii d.i co-
iiiiiiiliXo cii\l.í, d;is oi-<lciiii~3rs iir I>i.iic r <Ias 1 1 0 , ~obrns. (Uja. Iicir ~~ci111110, "J lliiil 11. h I<>. 1 4 s v R.
12'1,rI<s, 1>.LiLss.v. 141
'~"T.Kl'lliLI<, M . <;alalia~1s. li. 17%: ' O [,,i[i.l . di\v~il&iii<lo
c espaiidiiido a sii;i r l i v i i i -
<i,iilc; i l r . i v i <li, lorli, rii~iii<lo.nc,qi,ii i. s r [ ~ ~ ~ liiilrii-.iiiici>li
li~ii o olício c ii
<liviii<l.idc d c Cristo... I \ ~ L I C I C q ~ t CC>III,CCC
c Io~l,~s
estas c,>is,<sc ~ ~ r r ~ l :pode ~ ~ ~ ~ c ~ t l ~
jiilgni; r o i i i <cilrz.i, q ~ i çii 1>"11;i i <I at)Liii-isli,"
centrico de Lutcro contra todo o aritropocciitrisino ria rcligi50.~~" I'ois
o raciorialisiiio, o inislicisiiio e o iiioralisiiio que ele alaca são torios
iiicios pelos quais o Iioiiicin se atreve a cstaliclcccr seu próprio caiiii-
riho para llciis, a o passo qiic Cristo, ciiibora i i i i i i i certo sciitido possa
ser descrito coiiio o carriinlio do lioiiicrii para Dciis, i., cri1 prirriciro
lugar, e cssciicialineiilc o cailiiiilio de Deus a o lioiriciii. liciiiovcr a
Cristo do lugar cciitrol, por isso, i. rcinovcr o prbprio Deus do cciitro
das coisas e, por coiiscguiiitc, tornar iiripossivcl o verdadeiro coritie-
ciriieiito clcle c uiri corre10 rclacionaiiieiito coiri ele. Coiiio isso iicoii-
tcrc, vcrciuos inais particulariiicritc rio próxiiuo capítulo, oiidc va- A teologia da cruz
iiios coiisidcrar a conce11q;io clc I.ulcro coiii rcslicito h pessoa c h obra
dc Cristo.
A divindade encarnada
'"'iMrsirio liara i> cri.ci!i iiiiiic.i i. iil>i,ir,, ou algo a scr lolii:i<Ioc c i i i i ~<rrl,i, i l ~ l~l rc~ i s
"Lcl-i&, ;ilii;id,i .issiiii o iiiiiiiclo " ( i o ,316) i r . I'lic iiicllii>rlisl hyiiiii-lii,<il<,
I i i i i o '371:
ilirr li!,i i i r ~ iIlrii? <Ici,ci-izisiiiori-ri- /.ir u!i,,i! I*'I.iillicr, Siiiiiiiitlirlic Wcrkc. l~:lL(>. v.49.
k > d o r h i i ' iiiisliii<i! M i ~ i i - cii iciioil.il; ' "IJII'IIP;I<, M . <;.ilati:iiis. l i i 4 . l v r r s . 5.8; LLITITER, I4'crLc. 1, 4 6 2 s ~ .v..i?>.l;
ihirrii ~ ~ u <i'~ploi;ii-
lr c ~ ci1i;iiilio
i ilrsigiiiol LllrIllil< M'~.i.li~.1,. L 1s. v. 10.1 ,'L'..
l l ~ i < l l. ~ i n ot,6: '"' I,lll'ilL1< iç1 <;illilli;llls 1 i . 2 5 7 , vCiS. 4.4; I.lIl'HLR, \%rci-Ikr.p.5355 1.39. 1 rtc.
O .iiiii,i- ii iiicivcii pns,i iiioi-rri-. ~""I.IIIILLI<,IW <;alati;rlrs l>.'i8, v c r s L 18: "O cxciiil~lodv <i-islo I' 1pnr.i srl- srgiii-
E iiissc <ciiiii.iiii<,s, I . . . cliial i riit3o c> ri.\~illado.' l>c\'i,s eiit3o srr s;il\',i c o l ~ l c , r ivii1.i dei-iin. .\Iúc~,
Lli' arrioir, <.li, rici, ,iiisrir; ,i.io /io<ii.riio$(1i~c.1./>~ii.
i/<!?. ii;io i ;issiiii. Nii vci-il~iilr,roiicrii-ilii <1<1? CICV<' pi~ltic.ii.I>«:is <iIii.;is. solrci. [i.li.i?ii-
Lrriiciilc li-;irisl,rri>i,s i' ofliçfics c dri-riiniar nicit 5'iiig~ic !.iiiili(.iii, sr i i i ~ i i v r r
iicii.ssiil.idi, 1,cl.i c:iiic;i <Ir Cristo. Nci iiii;iiilo. ;iiii<l.i i120 roii J~istilic.,<li,iiciii
W > ~ol>icr
I ,I s.~lv,t$,i,>[?,>rC ~ I L I S<Iiss,>''.
~ [ < I . il)icl. 1,. 1 1 ~ 3 vcrs.
, .%.%I).
''Iil. . , . I .%
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"Nriri C iicccss:iric m r r i o riiiilado ]iar,a c11t~ncIçraquela dislili(,io iiiiiilo r<iiiiiiiii ' " ' L U l l l b i l t , Wci-Lc. [i.L/o. v 1 I : 'i\ ri;iliii.cz.iciisiii;i coiiii, I,iiiiI>Ciii,i ;irii,ii; qiir cii
çrilrr a Iri rla i i n l u r r i n , .i Ici ?scrilLt c a Iri r10 evaiigcilio. Pois, <Ics<lc<lu' c> <lrvii i\zi.i- o < I ~ K <[~ccro
' <[LI' I,\(,tn~ . i r i i i i i i M i i s ,>ii<li. iicp,ligriicins < i .iiii,,r r c
' , q>õsti,loi i q t l i diz qiic L<~lrisC I ) I ~ O T < ~ ~ rri~iriiidn~III r s i i I ~ s l n i i c i ; i l r i i i r ~ I c , ;i~iii,r aiiioi. ri.il~ii-;i1 (i,.,lii,- ri.ilil), i i i i i i i ; i 1i.i-5sCzilo 1piir.i i~gr.~ttli~r. ii I ~ L I~S ! , C, C I ~ O CL.
' , i 1 i 1 I li, o I r r 1 I ' I . . Ivl,is C i i c l o ;ilisoi-vcsli. l<i<liisos Ir.il;,rlos <Ic Icii i. n<Ii,i>.i;iiloc... E iariiiir r .i lri i i . i l i i i u l
larnI>@~n, c m Ivll 7. 12, declara c . ~ ~ ~ r c ! ; sque, ~ ~ rc $~c ~[ ~~ ~ i~!l o~LlccK l ~ ~ r ~ xclct rlci ~ ?<Ic% (,i.tlrirlicli riciili qiic f l ~ ~ c ri i~i ili jiil#iirli.iil,i
c ( > < ii.rii;iiiiil>tiil,>'
C!'. iliid. 11.272I 1
1 - l i r r l o i/ii.iiilo i{i,i~i.$O U < , 0,s I'OIIICIIS 1.0,s / ; l i . r ~ r ~ , .~,s,\i,u / ; g ~ r i - wí.~ ~ i v..30.2. ~ i . í h L1 0 .
t a m b é n ~ c1c.s - li :I r ~ ~ c s n , c<>is:~
<$ q t c c <I lci c ms p r ~ ~ i ~ iClj-a, . ~ s c. ~ clc~~ n ~ ~ ~ ~r ~ n ~ ~ ~
vnsir~:~ 0 c v c ~ ~ ~ g lcc l~lr ~ ?~; ~c-, s l ,c~ , ~, L Le Cs . , s 1rCs lei, 1n20 clil'crcn~l i t r ~ l o SCU "" L L i i l i L R , M. Srriiii>iis. 1 i i 4 S : "SC c o ~ ~ s ~ ~u sl rc~ s? ~, t~t ?~ c ~l : ~~clc~~ ~Moislis, ~~ ~c ~ ~ l ~ ~ s
rriil ~ p r ~ ~ ~ > V is oi lni ioo i1.i 1.iIl;i <li. <-oriilii.ci.iis;iorlr siiis iiitii-],i-clrs. ~ \ l C i i i ilissr~, clcs <l;i<>< ~ ~ c I I (l o: ~l i o~ iai>
l ,1111~11."LUIIILIt, C\'<il<i. 1>.8Oi.V. I R : ''N'iu i', ~ i o r l ~ l i i l o ,
rsln I i i csci-i1.1: 'iliii.li..Í~<i l i , t i [>ni~illii) COIIIU il li iii(<s8iloi, < l i / P \ L I I ~ I I ~ ~ I i1 . I II III~C S I ~ . I riiri-;iiiiriilr :iIçi dc Mi,iblis ... ni.is I . i i i i l > C i i i ,i 1i.i ri.iliir;il. CC>CIX, 1 ' ~ t c~n s~ i n
~ I .~~c111
~
c<iis;i i(<!' .I Ici <I.) iniilurciil 'liido ilii,iiili> ~ircr(,i.\~ I I C0.5 lii)r,i(.)1,5 IOS J:ri.t,rz ' L'<>is, I<ocii.iii<>s 2. fii1ii11Ciii o ~ i n i p r i <Ciislo,
i im M.ilc~is 7, i-rsiiilir iodiis os [,i-<,Srl:is
islo C m v ~,Ir S L n,csnx>: ',~.ssirvJt,<,i-o I.<Í? t,t~nlx?r,~ ~8 t,lc,s.' lssu i an~,,r~ I C I L I I I I C ~ I - r a Ici iicsla Iri i i ; i l i i i ; i l "liiilo qii.iii10 i1iicl-i.i~i[uc "s I ~ , m x ~VOS > s II111111>,i 1 5 i i m
I I C OS 0,11111s CI,I1111 i, s, 111<.s,,,<1. ;\1,1s <[,,C CO~S<, < i i S ~ ~ ~ ~~>l1l1l~ii , , tO<l,I
,i <> lii-<illgclllo? I.izci-o ~ 6 l,iiiil><iii
s ;i cli.s". .. ,'\ssiiii, i . i i i i l , i i i i S,iz I',iiilo ciii I<,iiiiniio\ 1.1, oiiilc
' 1 1 l I , 1 .S S . Ii.i.57.
Niiiiia brilliaiitc coiriliaraçãu, que Luler« toinou ciriprcstada dc riicorilrti~i:I rcvelae5o »t!j?tiv;i (Ia lei ii~oral. 1150
Sarito Agostiiilio, ele coiupara o cfcilo <Ialci solirc a iialiirrza dccaída li« SrriiiZii da MriiilaiiIia, mas i i < i I>rr;ilog<i,qiic dcst,i
do lioiiicrii coiii o clcilo da ágiiti sobrc a cal. ""I lá lia cal, diz ele, uiua iliaiirira drsciiviilvcii srii absoliito sriiticlo caraclrrísli-
ccrta cssêiicia artlciitc c causticaiilc quc C atiçada quaiido 6gua é c<] iio pro(cslaiitisiiio. coiiio a C X ~ ~ C S coiiililcta
, ~ ~ O <Ia
Lc,.x Af,iirir;ii. r <Ia itica ~irotestaiileroi11 qiic r r s iclriiti-
dcrr;iiriada sobrc c l a Isso iião C a culpa da figiia, inas da cal, c q a s
fiiiidii.'I"
ciiialidadcs lalciitcs siío assiiii estiiriuladas para a alividiidc. Nuiiia
iriaiicira scinclliaritc, a Ici csliirriila iiossa voiiladc Ii~irriariac ~iccair~i-
iiosa. Opoiiclo-sc a nós çoin suas cxigeiicias c proibições, coirtrárias n -Ora, Trocllscli [>«de«[i iiiío pode estar certo n o qiic diz n rcspcito
iiossos dcsqjos, al~ciiascoiiscguc atiqá-10s. "I'ois", corno Lutcro ob- do ~~rolcslarilisiii«, irias deve-se dizer, com ccrtcza, que ele reprcscri-
seiva, "soiii«s todos, por ii:itiirczci, tais Ii«iiiciis qiic dcs.jaiii iiiriis I ta iiicorrctaiiiciitc o pciisanierito de Lutcro.
a([iiclas coisas que rios são ~~r«il~icl:is". Isso iiáo C cvideritciiicrilc a Eiii liriiiiciro lugar, Liitero i~ivariavcliriciilciiitcrpreta os Dez
ciilpa da Ici Iioa, justa c santa, iiias ila iiossii iialurcia l~rcaiiiiiiosa, Maiidariiciilos, que rlc gosta de explicar, ciii tcriiios do Scrrrião <Ia
que iião <Icsrjri0 cluc a Ici prcscrcvc, iiias aiiics ~Icsçja,sc fosse pus- Muiitoiilia c iiiío v i c c - v ~ r s a . ' ~Ele
' declara csplicilariiciitc, alCiii dis-
sívcl, q ~ i iião
c Iiouvcssc Ici. Mas clcsc.j:ir qiic iião liaja lci (cliic i. iiiiia so, q ~ i oc »cc(lI«g« iiitciro requer riada iiiais do que o ariior pnra corn
csl~rcss".l«da vorrtridc de Deus), C <lcsyjljarvirtu;ilriicritc quc ii5o Iia.ja UCLIS r [>;ira r o i i ~o iiosso próxiriio c k~roibciiada a iiào scr o arnor-
legislador e quc rino exista 0 próprio Dcus. 1>ri>l~iio.'"' li.ocltscli, na verdade, acliiiltc isso a respeito cio Lutcro
i\ Ici, portaiito, como Lutcrn a v?, provoca c cup0c 0 pccaclo, iiias rriais,j«vciii, iiias iria~itémque sua atitude Linlia rnu<lad«pelo alio de
iiZ« p~iclecurá-lo. Ela, coin efeito, iião iritc~icioii~i IiizC-10, coiii~ivcrr- 15:32. C1 <locuiiicnto crri qiie ele sc bascia pnra provar s u a afiriria~ão
iiios, luas 0 seu propdsitci C, aiites, fazer coiriprcciidcr ao Ii«i11ciii sua é, coiiiccrlcza, iião autentico, como Karl Holl salieiitoii, dc qualquer
dcscspcracla coridição c prepará-lo para a sua ciira. i\cura ciicoiitra- niairrini iião ria sua foriria prescnlc.i"'i\dc~iiais,118evidencia de foii-
se iio cvaiigellio, o qiial, ciuarido alilirado à aliiia ciifci.iiia pelei peca- tes gui~iínasclciiiila clatri iiiais tardia, de que Lutcro iião corisidcrava
do, tcin iiin cfrito precisaiiieiitc oposto a o efrito da Ici. Ele age, dc a Ictrn estrita do ciit6logo c«iiici cibrigtitória liara os cristáos. Qiiaiido
acor<l«corii Lulero, nZo como a água, irias corrio 0 6lro dcrraiiiado pi>ssuíiii«s a Cristo, clr diz, p o d c i r i ~ ~i:izcr
s iiovos Dccálogos, coino
sobrc a cal, porcjiic pelo 6leo a s ~ ~ ~ i a l i d a cardrritcs
lcs <Ia cnl 1 1 5 ~são Paiilo « Cciz ciii todas a s suas cl~íst«lasc c«i11« « ~ i r ó p r i oCrislo 0 faz
al iq'iclas, niaç csti~igiiidris.O coiilclido <hcvaiigcllio, lotiiir,i<i,i. liada n« Evaiigcllio. E csscs iiovos L>ic;ilogos sào iiiellioics < ~ i i»c de Moi-
~ 6 s . ' "Nada (lo qiic Moists <irclcii»ii C obrigatório para nós, se iiâo C
i
iiiais cio ~ L I CCristo c111 seu ofício [irí)prio, « ~ I I Cvainos co~isidcrar,
qualido voltliriiios a o assiiiito, iio scu clcvido teriipo. coiitido taiiibCiii lia Ici iiaLu~.al."' E, visto que aquilo que a lei iiatii-
"'1.11ii1Li<, iZ'i,l-iic. j i S 1 . 7 1 5 . i.18; 11 i!lh .iss, ~ 1 . . 1 ~ 1 1 1 . 1v~. 1~0. . - <:ii~t~1,811,)r l l < > l l ,
01,. C , ( 1, 2 . 1 ~ 1 ~ .
lioiiicin, como viiiios, que o l~oriicriipossui tal corilicciinciito naliira1 riii1,rcg;idos. os govcriiai1tti.s por srus súditos c os
súditcis piir srus g<ivcriiaiitrs,assim ~ L I aC 111r?i>, IIL>CII,
ele ileus corno ele o tcni. C esse cor~licciiiiciitoiiiclui uriin consciCiicia
<iilli<i,
i <i~IC,sini, i>cora~ã»c a iiiciilc dc i i r i i scja
rla "lei natural", qiic í' iiacla iuais do cl~ica iiialterável voiita<ic do L a ~ ~ i l ~ c10
i . ~ oiilro
ii - isso i. iluc sigiiilicani olirtis
ainor dc L3eiis. A lci riatiira1 não i. coiiccbirla por Lutcro coniu unia vcrdadcir,irriciilr cristãs eriatiiraliiiuiitrI~o;is.'~'
parte, por assiiii ilizcr, do cquiliriiiiciit« iiiterior c 1isicol6gico da iia-
turezii Iiuiiia~ia;'~' iiias coiiio algo dado c111 c coiii a "coiisciêiicia te-
«I6gica", isto i-, o coiilicciruciito dc ser cuiifroiiiado coiii iiiua iiicdin- 1,ulrro critão coiilrasta essas obras coiii "ris obras dos p,?pistas",
da iiiiciliayão 11cloprólirio liciis vivo. tais rliiais ~~crcgriiitiç<>cs, ,jcjuiis c v6rios rituais e cerinidnias, qiic
Os ofícios e posiçocs, ou ]>rcslntivos relacioriaiiic~~l«s, poclciii não têiii rccoiiiciidação para scus semelliantcs, ina; qiic oierccciii a
iiitiito 11ciiiser cnriiclcrizn~loscoiiio ciicariiaç3cs coiicrclas dn lei IILI- Deiis roi11 vistas o nsscgurcir ii siia própria s a l v a ç ~ oFazeiido . assirii,
tural r siia csigi.iicia clc uiii niiior ~ ~ r r s t a t i vSão o . criatiiras oil ordc- ncgligciir:i;iiii ti siiti uoctiyão, ialliain ein tomar a sério a s u a posiç;io
iiaqGcs clc Llciis, "'iiic<li;iritcos c(iitiiscliaiiiri os Iioiiicris ao serviço cle e sõo, por coiiscguiiitc, dcsol~edielltesà voiilade e a« rnaiidaiiiciito iIc
Deiis:'"
sciis sciiiclli:iiilcs c ~~o<li.iii, [i<>rlciiit«,
lairibi-iii ser rlcscrit«s coiiio "»r-
Os Iioiiiciis ilrvciii, sustrnla Luter«, permanecer e m suas voca-
~Iciis"c "\~r~ciiç»cs" (Il~;filil,Il~.ri!/j.Não li5 iiiiigiii.rii, por coiiscguiiitc,
~ L I rião C scja clitiiiiticlo IJui Ijciis, I.iitiro iiisistc, visto c ~ ~cn<lri i c uiii se çdcs, <[umr1 itiyani voluntariarncritc c por arrior geri~iíno,quer que o
criroiilra iiuiiia ~ i o s i ~ irlc i o iiiiin o u de outra csl>Ccic- assiiii, coiiio i .. siiii~~lcsiiieiitç
f n(,irii erii subii~issâcià vontade c inaiidaiiiento divi-
nos, c s l > ~ x " nelas.
<s Ele, n a verdade, não quer dizer qiic uin liornciii
i~x"iil>lc>,i i i r i Iioiiiciiioii iiiiillicr casaclos, ~ i i i til110
i «u unia Cillia,
ri,?»~ J U S Smudar
~ sua «culiaç;io. Se iilgunias das ~~osiqOes, coiiio as de
i i i i i 1iríiicii~c011 L I I ~11cI'c
~ csl>iriliiiil »[I t c n i ~ ~ o r alilc
l . Ianiciita, atlc-
])"i c filllo, de irmâu e iriiiâ, sâ« inoltcr5veis, outras iiâo o são. E 116
iiiais, que o povo ncgligciicin cssiis ordciis c vocaçõcs a fa\~orclc IJcrc-
ocasiões rliiaiido os Iroiiicirs iino s«iiiciilc l ~ o i i ~ ~iiins i i i , dc\~criiprocu-
grinayõcs c outras sul)»stas obrcis sniilas, rlc iiiniieira que iiiiigiiCiu
rar iiovo ciiiprcgo. li" Nciiliuiii Iioiiiciii, todavia, poclc fazer a vorilodc
toiiia a si-rio a siia l i o s i ç ã ~ . 'Qunii<lo,
~' por isso, clc ilesrja iiioslrar o
dc Ijiiis t i ii;io ser que i i i i r i i oficio c vocny;i« diviiiiiiiiriilc »riiciiii<losc
sciitido do airiur prcstativo, é c»riil>lclaiiiciitc iiatiiral )>tiraLiitcro ~iciiliiiriiC <liviiiniiiriitc«rdciin<l«<[iicnão ciivolva uni serviço real cle
.i .ir i.i i i tcriiios ilc \~i>caqâ«,
1.1.. de posiq;i« c cIc «fício.
uiiia espí-cic oii oiil1.a a s c i ~ ssciiiclliniilcs, 110r<1ucisso i. o qiic Deus
q u u . 13isso rlcvc loriiar-se claro qiic I.rilcr« iiõo tiirliti nada a ver coiu
Iicvciiiiis viver, f;il,rr, agir, solrcr i riiorrri; diz ilc, a tlisliiiyão <ic 7'ro~~llscli ciilrc iiiiia Ici natural abs«lula c rclalivii.
c;iil.i i i i i i tio aiiior i scrviyo ;I favor dr o~ilri>s r iiiisiiiii Tudo rica aiiidn iiiais clnro q~iaridoobscrvaiiios qiie as [~«siq«cse
;i l;i\.<ii- (1~1s iiiiriiigos, ir iiitii.icl<i Iior sii,, iiiiilliri-c filliiis, ofícios c~iicciiciiriiniii a Ici ~~crlciiccrii Ailiicla oi.<iciii tciiiporal que
.i iiiiillirr por ,sei' iiioridri, (is filliirs por X I L S pai" <r>s
1,iilci-odriioiiiiiia pi11ili~ic qiic 6 iisuiiliriciitc, riias iiiriilo iiiiiclciliiiiilii-
ciiii~rrgtidiis1x1~ m i s ~ > a t r ó r~ ,J Spatrórs p<>rsms
"" (.I:bV<.~<irks
<)C Marliti 1,iillicr. 1>.2.1<l. \'.:j: '"Sc C> l~sl:l~!<> r Sl!zl L'sl~;l<~~1 S.<<> UFIl
d i > , i ~ scrwico,
~c~ COIIX> I'c~i l>rc>val<>L I C ~ I I X I ,q ~ h i l ~c L~ K ' 0 C s l i ~ d c~~~ c c c s s i tpara
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iiiiili,j.il-o i.sp.xl~ l,xiiili(.iii drvc ser U I I ~sei-vivi> iliviiiti.. I>or isro, yii,iiiiio tais
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""'lil<lS<;, It. Diialisiii. p. 179: ''hl<.i.ili$iii atliii sigiiif'ic.~r, nicsiiri> qiir sola gi.dli.i." ~ i i c i i l os
i iiosi<>spi.ca<lcis sriis".
""'Il.í ~ > . I % ~ ~ C I IiS ,~,riil.idc, q u r T.iIarii rla olirn dc Ci~isti, cuni,i clc ~ i i i i asoiisl;i(5o
~".~.sta~i:i a Liciii c IL~ilcl-o[po<lcrAtri- iisntlr>ç c r ~ tidiia para pi.«l>6silosp~ii<,i.,iis. Lli
riit;ii> o<li,L;iri.i iIclilii.r.i<l.iii~c~~le o pi>iiloilç visla ilnqiiilrs a q ~ i c i i irs1,iv.i l',il,iiido "'ilbid. li. 117. v r r s > . % i ) : ':\lii~cii<l;iiiios ~poil,iiiio.i d.ir ~ i i i i ;ilcliiiis-iii
i vrrd;irlrirn
s.il>cii<loqiii. rlrs Iiriism'iiii ~ i c s s c iLrrliios S ~ i diiil<.ii@<i l ~ r \ido i ~ ~ilS,~ii~nr. a <Ic (i-islo, ri,io roilio o L~LCIII O S ieiilopris ~ 1 . rsrol.i
i~ c ;i<liirlcs q ~ ~cp r o c ~ ~ raa r ~ ?
ol?irli\~iil,aiç c1.i i ~ i i i - ; i ilc Ciislci a liiii dc liiiri-Lar roiis<iCiicias;ltril>iil.aloc coiisigo jiisii(,i por ~ 1 1 pi.i)pl.ii~s ~ 1 1>111<1s, C I I I P S,+LL.III LICIP ,1111 LIOY,I I~gislli~ilor; O < ~ ~ ~ i i l .
1 1 1 ~ ~ x 1 1 ~ 1c5 , l ~ , ~ ~ S, L~ I :~lcnqZc ~I ~ c ~ l i ~ . c ~ ~ d o - ~l l ~~c scl'cil<~:
~ ~ t ~~ L~ I ~l LCrislc ,~ r '>\\<c~ssa
m ~~l>iilitirlo .i Ici , i i i t i & # r\l.ilirlrcr~iiiiiin iiov,i . M.i\ <Ii.liii.iiiio-i<> < , i r i i , , I:iiili> o 1,,~
;i<-rii,i(;i,i~pwT>riis ii.io di.l,rii<lr ilc i,i,csris riil'iilos, i i i ; i i d i i iiiii~iiirsrlc Ci-islo",L;> aqur, a s11,i.r. r j t t c rlr I. 0 L i i l i , i d c l l i u s '["c #n;"> 1'0'. II,WO ~n>(.ril« i~ii 1" aIgun1.3
i i i m i ~ i oiciii[><'.14i:lNc;,lc I>iiiilistii~~i. .
p l K O r s olirccc rvi<liiii.i,i ioiisiiiri-.ivcl que ~iisliq,ii i , i i \ ; i , iii;is I><". s t n . ~ llról>ri,i iiiisi.riri>i-<li,>gi-;iiiiil.iiiicrili. ?r or?tr<cc! a si
iii~iilas~1.1s~i.i\bii,~ciisriii i.iilci-i> qui. < l r x r w ~ .Rnobra ~ tli ('risl,) ilc um 1>1)111<>ilc r i i c b i l i i i i<iiii<i i.ici~ilicio~ p c 116s r ~prr,idoiisn l i i i i <li. I I I ~ CC I C NOS ~ : ~ ~ ~ i i l i c .11.1~"
issc
i'isi,i L,ii> Irg.ilísl~n~, si. i.r~ioiiIi-.irii
riii t r i o s q ~ i scr , l l i r . i l i i ii.i\ ~ii.ios<lç i<lii<,ii.s Si.I,,l>l~C "
tos como urii rncio lielo qual os Ronieiis pudessciii assegurar-se do vista tcoci-iitrico. O sacrifício de Cristo, coiiio o seli mérito, signi-
favor d i v i ~ i o . ' "Os
~ kioinciis, Lodavia, os dcsvirtuaraiii c os usaram fica sol,i grilliii.""'
nial coiii esse fiiii c m vista c foi por essa razão quc o s profetas A7« ciitaiito, ouçariios ricstri altura, a s práprias palaw"s de Lute-
corideriararn todo o culto sacrificial, cinbora tivesse sido ordenado r o sobre o tema da obra expiadura dc Cristo.
por deu^.'"^ Os sacrifícios somenlc poderiairi tcr agradado a Deus
se tivesseiri apoiitado para Cristo cri1 qucin devcriaiii Encontrar soinciitc Cristo, clc diz, crLi capaz r satisfrz por
seu curnpriiii~iiio.'"~ I'orque o fato dc os hoincns ofercccrcrn sa- iiós Elc, 1ii1r causa da iiiliiiita iuisiricór<lia<I« Pai, foi
crifícios coiii a csperanqa de apaziguarciii a Deus e tornA-lo 1x0- riiviado 1ii.10 inesmr>iiiolivr~r rssr Cranios 116s..Çcin
pício é, nos ollios de Lutero, urn iridício dc falsa rcligiáo e idolatria diivida, iiZ« era por ii»ssi>mCrilr), niiis aprrias por sua
c, por isso, ele coloca o sacrifício de Cristo ciii absoluta ol~osiçXoa iliiiiitadii iniscricórdia que Cristo viio a 116sr mrrrccii r
todos os sacrifícios ofcrccidos pclos Iioiiicns. Ele o ojfic da iiianci- ol~tcvr[>arariiis rcrniss5o cios pcc~idr>s pilril a ctcriia
ra riiais vigorosa a o s~icrifícioda riiissa, que só pode scr visto por .c . 1I . .: . Agora o liii i>ch~iriiii"o sol iiilscriiti <Ias
clc c o i ~ i oduplariiciitc I~lasfriiio,visto q ~ i c6 oferecido por liorricris altiir,is8'iliie sigiiiiica para iiós i1 sua diviiidadr ... pois,
vlc pro'.c~Irdo lili coiiio OS raios [~roccclrrrido s<il:'"'
coiii a firialida<lcdc obler o favor do Deus qiic a si nicsiiio sc ma-
iiifcsto~igratuita c ctcr~iaiiicntcfavorável e111 Cristo.'"" N n iiiissa,
N6m clisso, fP-lo por srii iiicsliniSvcl <iiiii>r,]ii>is
irisisle Lutcro iiiccssanlernciite, não ofcreceinos u111 sacrifício a
1:iiiIii diz "qiic mc arrioii". I'ois, rlc iiJo dcii ovcllias,
Deus, rnas receberrios dádivas dele. Nela ilão repetirnos o sacrilício iiriii bois iicni ouro oii lirata, iiias nicsillo 0 11ró[>rio
di Cristo, mas rios lrinbrairios dele E compartilliaiiios sciis bciiefí- Llrus, iiilcira r tutalr~iciite,"lior miiii", al? por "iriiiri",
cios, pois ele 6 ctcrnaineiite suficicritc c coirililcto. O siicriKci« de cii diz<>,urii miscrávrl c <Iesvciituraclolicr;lllor.. 1:ss;ls
Cristo, além disso, como a siia satisfaqão, i. u m a obra iiileirariicri- ~~aliivras (que "o, na \rcrdadc, a pura pru~l?~~na('.ic~ <I<i
te diviria. É o sacrifício d o próprio Deus para o qual clc foi iiiovido graq;i r <Iajiistiya cristã) IJaulo opõe à justiça d a Ici. É
por nada inais qiic seu iiiesliniável airior pclos lioiiiciis:""' Cl~iaii- ctiru<isr rle dissesse: '>\dmiti quc assini sqja, qiic a lci
do, portanto, Lutcro fala da obra de Cristo c111 tcrnios siicrificiais, s ~ j iiiiia
a doutrina rilrstial r tL'illla taiiibérn a siia glória.
é cvidcnle que o faz a fiiri <Ic iifiriiiar iiuvniiiciitc seu l ~ o i i t ode N o riitaiitci, rla nZo iiir ainoii iirin se dcu a si riiisnili
.,S,I,I.~ 1.,i . i i/url!oi<li Li<!,? LI'. 1.11 1.1 ILII, llr?i-kr. ~i..ioil.Hss.v I í > ,\ c < , i i i l ~ , i i i i . ii1.i
i~
L
$ 5 5 >.ii,i l'cili,i.ci~i~I.ii.!,i. i11' l . l l l l l L I I , IVirkc. 11.4.3.5 O s s . v.36; ri. LTITHE11, llrcrl<c.
pcrcr~c< tcr11'1 f ' i ~ u r1,' ~ ~ v ~ l rclc i t ai.u!cro \p:!w~ l c s c r c v r r$1 l i l ~ ~ ~ r c~ cl ,s~l ,>l ~ ~ ~ ~ i , ~ o ~ i -
i . 7 :i , I I '. enssirii « pai aiiiiln fw, ~ i r i i s <scii
i sol aiii<lii
<I.iilc dii ;iiiioi- c <I;i I~~~ild.idr <lii,iiii,s Cl'. 1 . ' i ~ I , 1,. 1 I 7.
l > l ~ i l l l s,i1,sc
~i 0 s 111111 c ,>S I1liIIIC.
"1)i.iis I. <orlii>iiiii;i ii,iiir Iicrrric c iiii.*.iiii-ivcl ~ I C I CLILI:"II<>
, tll.iis l'lui lr,t11~1~0~.- .lc,n,li.cciiii si. <.li. <lississr: ' . . saci irigr,xlos. XZii iiiais o drix;iri.i I>rilli.ir
M.,~
~1.1, i ; i i i I i > iii;iis cii'rrrci~.'' Ilii<i. 13.37. "Llc u r t ~ al',>t~tc <Icr c l ; ~
c l c r ~ l ~; ~L I lCr ~ ~ r ~ s l ~ o iii.ir;i.liis
i. voii llii,i.i.i.r?' ', Cr. 1,SIIIILR M'ci-h?. i>.4hil.hss. i' i ( > :' L I i d . i lo<i;ic
[pura I,,,,,<l<,'l~''.
.is cois.is 1. loilos Iiomins r que paiilia ioiii isso: <lili clr5 i>Ailhll<licl>ri>lC
<>i
lillio. Isso <. i i i i i .ip,radcciiiiciilo rsci-il<,cocii liiii;i ~ i r r l ; i Crisi<>
~ ~ - ~ ~ ~ i l ' i i l ioi isrii
.iii .
sii.i i i i i i sii,ii s;iiigl.ciil<i clc c rri!:~ i recuiiipcils.i<i,> (cluc' <lrsgi-;i~a') ciiiiio ~i;ii>
,;I LLI1IILII. LV~rI<c.~ , . . i o íV. I ; cl. I.lllllCI1, 1Vcrl<c 13. 115. l i s s v i l : ,;\iliii, Lii iCiis r11~i.ccc11, I ) < > I Srlc. ( I ~ Z C I I ~ 1111,. C ( ~ I I I C Is;ilv<)s
S por ,tossi1s 11111.~1c lt;i<> [><>I- <'l.iil<)".
z1!1,11tlrc~a c o !h~íllilc !l?n<~r i.l' 1 . l l l l l l i l ~Ivcsl,~ 11.1111.1255 v.42: " . . S c j < i i i i i > s l i l l i , i ilc Iiiiis r i i ( i i i i 1 o ~o
\~cr'l~ldrirc c <li\!it>,>. Elc ~15,) r v c l ~ ~ ~c Lr I CI!,? l,t~:l,j,
lirili riicsiiio niis r i i i s s ~ > siiiiniigris, conio Driis i i z i. iiiiii1.1 k i z I,ni.,i 116% s r i i s
0 lbciii. rii.is r i r iiicsliio <r Li,. rlc . S r <. < i i v i i i i , . . rlr ~ 1 i i i . i . i130 [?ar.' r i !
briiriíri<iiiins j r ; i i u i, <li. irii ~ " d h i i i l o . ~x'iccii. .iiii;i os ~><>lircs, <>sirncos clcu iriiiiiigcis c iii;i!li.iliii?s".
aturas para scriipre. Mas o diviiio aiiior, com rfcito, coirilirovou-sc As teiitativas do horiieiii de estabelecer o relacioiiaineiito rcli-.
iiiveiicivcl e Deus i. airida Dcus iiuiii inuiido que o iicga e criicifica. gioso por iiiteriiií-dio da cspccula~ãoracioiiùl c das obras da lei s;io
Mas coino a conccpqão de ilcus corno aiiior, iio sentido ein que o oposlas a o cairiinho para o Pai que < oferecido através de Cristo.
represcritarnos, Iiaririoiiiza coin o iiosso riatura1 coiiliccimciito dele "Falo por cxpcrifricia", Lutcro iios a s s c g ~ r a ; ' "c~ iiós 110s lembra-
como uiii legislador e iiiiijuizJusto c co111o i i n ~ À
Criador o~ii~iotcnlc'? inos imediataniente dojoveiii e zeloso inoiigc, tenlaiido desespera-
primeira vista, os dois parccciii iiitciraruciitc opostos uin a « outro. daiiiciitc satisfazer os rcqiicrimciitos da lei diviiia a fiin dc encon-
trar u n i Deus gracioso, E atorrncntado pelos profundos rnistérios
da divina lircdcstiriaqão. 6 em vâo, clc agora irisistc, qiic iiós tenta-
I'rlis, isso sipiilira criiilicccr a I>FIISc»~-rrtiii~ie~~te,
diz Lutrro, qiiniido clr i. iiitciididi~I J < I ~116s náo s«li i, irios asceiider ao cí-u por racioiial iiiquiriqào para deiitro do poder e
iioiiir d i l~odri.i s;il>i~lori;i (<iq~ici. ~i;ivon>s« p;ir;i iiús), (Ia sabrtloria de i?cus a fiiii de descobrir corno t,le criou o I T I U I I ~ O e
mas sob o iioiiic dc b<lii<íi1dçc ~liiilir"" E vcriios em i«rii« » govcriia São igiialriicnte iiiútcis todos os csfory«s dc cliegar
Cristo que I)mis~ii;ir> C iini cruel rxator «ti jiiiz, riiiis a u i n acordo coiii Dcus, fazendo dc tuas obras uin caiiiiiilio ciitrc clc
iiiii I'ai iiiiiitii ;iiii.ivcl c iiiiscrici~rilios~, qiic, a Siiii de c l i incsino.'"'
que ii<>q~"llIessc al1ciiyo;lr... 1120 pi~ii]i<iii
o scii pról>ri« I? iiriia característica dc I.utero dc viiicular essas diias vias, a da
I:illirr, iiiitcs, por t<iilos116s<I ciilrcgoii rtr." ( R i i i 8.32). "raz,?~"e a cla "lci", pelas quais os lioiiieiis pciisaiii ciicoiitrar a Dcus.
Essc i.iiiiivrr<lii<lciro coiilieriiiiirito<IrIlriis r iiriia <liviia Pode-se clizci que as duas vias são a~~roxiiiiailari~ctili: iiina só c a
crciiçn qiir 11511L I ~ Sciigaiia, nas ritratil ii I ~ C L I S
vivaiiit.iitr liara ii<ís4"" iricsiiiri, pois 0 natural raciociiiio liuinaiio i. iiivctcradaiiiciitc icgalís-
Lico c ele supõe iiidisputaveliiieiitc quc a voiitade c os caiiiiiilios de
Dcus dcvcsn ser ciitcndid«s ciii tcririos d r justiça distributiva para
No entanto, essc verdadeiro corilicciiiieiito de Dci~s,sobre o qual sci.ciii absoliilaiiiciile inlcligivcis "racioiialriiciilc"."~~"
Mas cssa via de
se baseia a inteira teologia de Lutero, exclui, de foriria algiiiiia, iiein o entciidcr a Dcus, iio lirii, apciias poclc Icvar à prcsuiiy5o o ~a« i dcses-
diviiio podcr iieili a divina lei. O que Lutero quer dizer acliii i. siin- Ixro. Podc Icvar à prcsuirção quaiitlo uiii Iioiiieiii rcalriicirlc iiriagiiia
plrsiiicntc qiic iiiterprctariios crradameiite a vontade de LJcus e esta-
mos iium falso rclaciuiiaiiieiilo coin ele, se ri iiiterprctaiiios crii ter-
inos o u de uiiia justip? legal ou de iini podei arbitrório ciii lugar de
um amor doador e perdoador.
" " L l l l l l i i < , M . Sri.ili<itis. li..l)7: , ' l i > c i < i n q c ~ c l i sqiir ii3u lir;iiii i>I i i . i , i i i ~ ~ii3o , 520
I , I I ; . ~iois,<iiili-cic ilriiscs .ilc.iri~~ir.ii, c i i ; i c i ii.ii;ii, ;i s.i!iliil.idr,
IIXIS o I I C L Lf\ i ~ c l ~ ~ -,I>,) l ~,b ~< ~ I C~, I ~ I~( : I , l ~~ r n~s ~~traz."
~s ~ Sclccl
~ b%~oll.s01 b1:Irlin
1 t I 1 : \ , I : 'I'ili,, c q c t r "ri.' I > c ~sii ii'ío si>iil>rssc ii.i,I,i iniiiis <I<> <lu<'
~ i i i i . < l i - o i i l . i i i. <Icsliiiii.' 1.ss.i i .i cilii-,ii l c S.il.iri,ís, d o ~,cc,iilci c r1.i ~ir<iliri,ic i > r i i ~
riEiiri,i cio l i r i i i i c i i i . ii,, i . i i l . i i i l i i , SCI- Ilri!s i si.,- c;ilidr <li. f,izri; c <li. 1.izl.i .iIgo
.~ciiii.i dc i i i i l i > isso - <li. < i > i i l c i i l . i t ; ilc c i g ~ i c i iic , il,ir vii1.i ini, n i c i i ~ilc l ~ i < l ~i~s1i.h
is
~ ~ c t ~ i i.g ~ <li.i s<li.il.ii.ir <iccc (Ir , i l i i . <,>~i,<> I,$,?-lo i. [ ~ > c I i . 1 . i ~ ; l i > , iii.iis rio (liir
S,il.iii.'ts, ,i 1i.i i. i.ii \.iliriiii>z i. 1,i>iIi.!iii,s 1.iii'-lii "
seiri i ; i l rliic C dctcrminaiite c111 ludo o qiie clc é e faz. Aqui, VEIIIOÇ a fallia, rricsiiio para coin scus iiiiriiigos, assini a prrita iiZo virou ciii
m,iis [".(>Tunda significação t a n t o do Iê~i~~oorisios iiicciio, a "unidade za, iiicsiuo quaiido Jutlas, « traidor, a ol>tcvc."7iEii~ tais sentidos coiiio
sul,sl;iiirial" do Filho c0iiiO Pai, q ~ i a i i t otaiiibi.111do clcrncrito siiùor- c ç c , portanto, podc-se ciizcr que Liido, ria criasão - c o m cxccçáo do
diii;icioiiista na Cristologia dc Lutcro. Eiii Cristo, Deus se iiiairifcstou lioiiicrii c do diabo - d 3 u n i tcstciiiuiilio visível da fidelidade c da
coiiio u m a voiitatlc ~ ~ c s s oinovida
al siriiples c uiiicaiiiciitc pcio airior, gciicrosidadc altruísta do ainor do Criador.
irms essa voiitarlc iiáo é lirriitada à sua i~iaiiifcstaqãoc111Cristo. ~ c u s f i a liùcrdaclc soberana, c«in ~ [ i i Dcus
r arria c dá e pcrdoa, que 6
é iricessaiite~nentcativo atravts de toda a s u a criação e onde c coino s u a glória"', c quc coiistitui, sc assiiii 0 l~o<lcríanios expressar, a sua
quer que elr aja, a sua atividadcjorra de iiciiliuiiia outra fonte a iiáo L>ivintlarlc."7ílila faz dele vcrdiiclciramciite "uin Deus aciina de todas
scr do a m o r q ~ i éc revelado cni Cristo. a s criaturas". As criaturas, na niclhor das liipí,tescs, são alienas ca-
Para aqueles que ti.111 ollios para ver, a ixicsrria voritadc divirin do nais e iiislruiiiciitos do scu aiiior, enquanto, ria pior das liil>ótcscs,
ainor é inariifcstadri lia Criasão corno taiiil~(.iiiiia E i ~ c a r i i a ( . á «e~ ~ ~ coirio ncoiitccc com o di:ili« c coiii os lioincns íiripios, opõciri-se a ele
"todas a s criaturas", afirma I.iitcro, "dá« tcslciiiuiili« 1Ic iiossti lcolo- ciii \6o. 0 clinl~oc os lioiricris ínipios iiáo o quereinjairiais rccoiilicccr
gia"."Voiiforirie a visão dcle, a s criaturas dc ilciis szo, por assiin coiiio Dcus c clcix3-lo ser seu Dcus, rrias clc, todavia, í. Dciis. Erri
dizer, cspellios do divino aiiior qiic i130 cstd i: prociirli do quc í. seu. Crislo, sofrciiclo c triunraiido, decisivainciitc afiriiiou a s u a L~iviiicla-
clc ciii iiicio :i iiiiiiiiurido liostil c n o Salvaclor ciicarri;i<lo c criicific:id«
l'(iis, coiii(i rlr s;iliciit;i, iiciili~iiii;~ ;irv<irc~ir<idiiz coiitciiiplaiiios a suyreiiia iiiajestadc daquclc "amor iiicriiido qiic 6 o
li.~ili~s liara si iiirsiii~i,iii~is113 sciis li-iitcis ;i r)iitros. l ~ r ó l ~ r Ilcus".""
io
I\'ciili~iiii:i ci.iciltirLi,
i i i i i,crcl,idr, vive litira si iiii.siii~i, oii
scivc ;i si iiicsiii;~,csccli, i)Iii~iiiriiic r > d i ; i l ~ i ~i). si11iiZo
Iirillin ptirn si iiicsiiio, n Agiia ii;i(i iliii 1i;iro siiiimiiin ctc.
Assiiri, ccidn ci.i,~lurni,l>scrv;i;I lri do ;iiii<irF tlidi, i>srii
srr csiá 11~1lei dil Scriiiiir. Mcsiil<i11siliciiii~r<ls 11<1i.i)l.pri
~IUIIXIIIO ~ I Z Cscrirciii
I ;I si IIIFSIIIOS. 11~~r11:is ;I í~idolrLI;!
iiieiitc i. pfivirsa ... busc;iiidri ciii I<id;isas n)is;is, iiiciiio
iirl prólxio L>ciis,as coisiis (Ir scii liriil~i.ii> iritcr~sc."' "' i l i i < l . I > . % , L t ( O . H s . v. 10 I .
iiiici.i:' Sçlcrl ivcirlis <ifMai.liii I.iitlier. 1,. l u I : '1ii.iis. ii;i su.1 li,l.lii;i [iróllria,
C i i ~ i i1.11 Ilriis iliir .iiii.i o s .illiios, cliiç sc cr>iiiliii<lrir<I,> iil>iilidos,qlic ~prrdiiriris
c í l s c 1 s S . " Lr11L1, V . S . y.l.14: ''h'issu
I ~ C L L~Sn ~ , > s l,Ir d\LXI L II Vr Ct ~
1 1 ~ ~ ~ i c s c1 ,~ ~~ ~ I c s l i\,i'l.~,
~ s ~pcc~lclc~s
< [ L > < 1ir.l c ~ p c r ~ 0l o ~
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Cristo, a Palavra
5t113 l , ~ r r ~ ~ p\ ~, ~, ?~~ ,l , ~l ~
. . . i t l . l i s . : , í i s s i n > , a l~rc#,qZ,j cvaltg?lica 11'iO t r ) c ~ l rc<>is~t
: ~ L*
,i:i(i scr o coiiliriiiiiriiio dc .Icsiis Cristo".
30, .'i!. I,,,&~,27ss : ,,l'<)is, o ~ i ~ ; i i i g r l l i <iixo
, c i i i i i , ~<,iiti-ii ci>isiiri Cl&i ser Jcsils
ci-islr><liir? < I Iiliicr <ir llrits r i i i i i Iioiiictii, ilur .lssiiiiiiii su.3 \,iil.i i i i l c i r i i , s u a
I>,~iA.io ilr. [>'>I- n ~ i i i l i ; ic.iiis.i c ol>iei!r iiiiii11.i rçcoiiciliLt(:io cuili o Pa?
1;ivriis iiiatrriais, escritas ou faladas, são para clc riiaiç cxatairiciite Luterc, fi~ct~iici~tcii~ciitc retrata a lei c o cvangcllio coriio iiitcirn-
o vcí~iilo«LIos ric cios dc coiriiiiiicaçà« da I>alavradiviiia, criativa, rnciitc opostos ciitrc si. Eli ciiuiiiera a lei critrc os " t i r a i i ~ ~qilc "
lxlos qirais Deus se clirigc direta c pcssoaliiiciitc a iiós."'" Os após- foraiii vciicidos por Cr.isl<~ c fala dela ein tcrrnos qiic John Wcslcy,
lolos e prcgadircs são a s liiri,iic Dei e 116s dcveinos dar alciiqão, diz coriio é I>eiiicorilicçido, dciiuiiciou como blasfemos."' SÇ m(eslcy,
Lutci'o, iião tanto a eles, irias a "Cristo falaiiilo iiclcs c à irierisagcm colitlldo, tivcssc lido a sua chpia do Coniciitárir~de G z l i ~ t a scom uni
que eles tiazeiii c nos ~~roclairiaiii"."" Illcs sáo "a Imca de riosso poiico irliiis clc cuid~iclo,clc tcria notado que Liitcro taiiib6iii rclieti-
Sciihor icsus Cristo c o iiistruiiiciito pelo qual cle Iiublicairieiitc daiiiciilc afirii-ia carii São I'aulo q u e a lei é "sarita c justa c boa".
prrga a pala\~ra''.'ll1 , visto rluc, corrioviinos, Cristo, a i'alavra, 6 a [,utcro, sal>cndoqiic parecia falar blasfeiriadorainentc da lei, expla-
cxprcssZo do pról~riocoraç;io d i I>cus,'bouvcs a L)ÇLIS, clu;iiido ~111- n a c p e não quer dizer quc deva ser drsprezada, pois ela "deve ser
vcs a pala\,ra", diz ILi~tcro.~" tida cin graiidc cstiir~a"."' Elc a qualifica coino "a l>erfcita norrn,?
da voi1tii<lc dc D c L ~ ~ç "diz ~ cla foi &da "para sçr um,? liiz e
~ 'que
ajuda a o lroiiiciii c para mostrar-lhe o que deve fazer e 0 que não
A palavra coriio lci c cvaiigcllio ftlzcr.il"l)cclarU Lainbí-m q ~ i c, depois da fí., é "a ITi~iiior,a
iiiai«r c a iiiais exceleiite <Ir todas as bêiiqãos rnatcriais do iiiuil-
i\pnl;ivra de Ilciis, tcniol; o ~ ~ v i 1-~~tcii-ri.<i
do dizcr, vciii n iiils ciu iliias [io".:"' Erltcndida correialncnlc, a lci i. associada Uo evailgclkio e serve
foriiiiis, coiiio Iri c coiiio cvniigcllio. /\iiil~os(Ic~ciiisci ~ircg'idos,iii;is aos llropósit»s do cvai~gelho,mas ela i ~ à «pode ser inal aplicada de
iiuiica dcvciii ser coiií'uir<lirlosc n iiinrrii rlc i i i i i \,cr<l;i,lciro tcí,logo í. riialieira que se toriic posilivarncirtc hostil a esses propúsitos c
sei. cajlaz cic clistiiigiii-10s rorrcliiiiiciitc. Elci <lif'crciiiuiii do oiitro c11t,70 "iia« seja iliais a santa Ici clc »ciis, iiias iiiiia doutriiin filsa c
coiriu uriiii nrig?iicia Scilii a 116sclifcrc (Ic uiii 1,rcsi'iitc c]uc nus í.<,Sere- <li;illólica...c, nssiiri, drva ser rcjcil;idn".""
cido. 1:lcs sZ« iiisr1>arávcis,iiias cada coisa riii iiossii Ivr>loginclcl>cii- ]+ira I,ii(cii-ri.«, Ici t tati(« Ilon clii;>iito1115, tai>l«diviiia ~ u a i l t 0
dc dc qual ilos dois Cazcrrios « iiosso ~ ~ o i i <Ic t o ~iarLi<i;i.I clc vital cli;lll<ílic~l,
iri:is c1;i í- ;issiiii, roilio clc nfiriiiti cuiclielosaiiiciitc, "~111
iiriportâi-icia rlc que a lei dcvc ser critciidicla à liiz do cv;iiigcllio c lino diversos scli(ic\«s".i','liiu si iiicsliia, coirio expressão da voiitadc tic
o cvntigcllio ?I Iiiz da Iri.
'~~'I.YI:~I.LY,
.I. S . 1 I (Piirio ilc 1.5 dc jiiiilio d r 1741). I\í.ilc! ii~io
?,,O
N;io li;i i1iil.i cvilI?iici.i rtxiis ( < > r i dar r n i ~ l ~ t ~ i~i i~i ~ T I I : ~ < ~pr5s<>i>l
~ ~ ? P I d<>
I I C) 1 r c > ~ ~ d i - c111
;ll>ciiiii 1,1111~,~1 II>I~IIII.PCIII~CI. l oT.LL~c~o.
(1 s ~ i ~ l j <dc n ~ a ele
s 11~1111mrr11<>l l l t ' d ~ ~
riicillo CIC Ilciis rr,iii iis lioiiiriis. scgilii<lo.i ci>ii<rli(.;io <li.1.iii~r.i~cio c ~ t i c« iiiiil'l,) o qiir i-r;>lciii~~>lr
~ I ~ < < l i liio c > . virtiirir dr siii lnm.i~~li<i,
rst;iva < l i ~ i r ~ d Lni clc dilicil-
i ' C~i i~l > a d i i l l c Srii Ipmlsaiiiriil<i ~>cI;iiorirrl~(2i~
C 5 l ~ I C <I;, I?iI,,vi-;i. ;ILi1.i < ~ . i i . , ~ ~ ( ~ . ,,,c,,t,. l,,,clcri;, c(,rp,~~t, f i ~da r I ~ i 1 ~ 1 rc10 , I.LLICS~~,
. a (,orncnt,<rioO? ~ ; , Í I , $ l ' l . %clc
rís(il.i d:is \pesco.is riii <q><isi;?otios .iiiiiu.ii% oii <ois.is r I si!)>rrioi. ~i os <iciii,i~iiigli.iii,u l.iriidr.rs a i:o scr o liwssdi~lo.i i t i vri'il.iilr.
<li.
fi,1-1li.i1 iiiii iilci<i iIr icl.iri,>ii.iiiiriiIi, l,rss,>;ll. ((.i,
c,iriiiiiiii.l(;ii> <<>IIiii I:,\!<. cn~tcitr.> ; ~ ~ ~ r ~ ~ s s ~ ~ ~ l ~ ~ ~ ~ ~ c ~ ~ t c .
I , I I . I'IIC S<.l17dlll o f 'tllr t~.<)r<I.
,i1,:1.1-551. I:SS,I < < > I I C ~ C )sc
~ < r?OL.lc
SO
.i r r l , r i l i ? iln ,ili\~aln<lc
i u c c r i i < i tm ~irtis:liiieiilii dc l.~ilri<i cri.id<ii.ii rle Llriis, 1><iis
"iii,ir". d i i <Ir''sin~11iic;i~ n i . ~ ~ < I . if.sr/i.ifl~~,i
r'' hi,i.s.si gcliiilciii I.I1'S111;1~, l,\irlic.
)'..JLR.lO. V I % . ',I7 ll>iil. i1.2 I H , S~CI.. .i.
1U
i i: cliviiia, m a s quaiido se pcriiiitc a clri prescrever os tcriilos c
Iqiii, ficado por C ~ ~ . tciitati\,a,
~ = A portaiilo, cle obter a salva(iÍo por "boas
.i:.ioiirliq«cs íl~juslificaqão,erit30 C diab6lica. Quarido ela govcrim a obras", 011 pela ",justiça da lei", sigsiifica, coiii efeito, iiina recusa de
"ioiisrii.iicia" cli ~ i i iIionicsii
i c se torsiri delcrniiiiaiitc do seu rclncio- clcixar Deus tratar coiiosco a seu prúprio iriodo, iiilia recusa dc (lei-
ii~iiiicnlopara coiii Dcus, ela C uiii tirasio. i\iiida que a lei seja boa e x;i-lo ser Deus.
airida que as obras da lei scjarii boas ciri si iiicsiiias, elas rião poderri Quaiiclo Lutero op8c rcciprocaincritc, de u m a maiieira rigorosa,
,j~istificar-rios."" Se são c«iisidcra<las coi11o o caiiiiiilio da salvação, a lei c o cvasigçllio, li&dois poril«s ciii particular que &veiiios ter crn
elas s ã o rcaliiiciilc uiii obstáculo liara ela c oiiclc, portanto, o rclaci- iiieiltc 1xira "50 interpret5-lo crro~icnruciite.Erri primeiro lugar, n ã o
oilùirierito religioso cstá cri1 questão (NI loco iiistficntioni.~),ali iião pode ser suricic~itcriiesiteciifatizado q ~ i ele c iião está opondo a ética a
têm lugar. religiáo. Isso 6 algo que Lutcro iiunca faz. O que Lutero está fazeiido
(. coiitrastar a Ici, corrio uiiia csptcie dc princípio ético e religioso, coin
o cvaiigcllio, coiuo ~ i r i 1iriiicípio
i ético r religioso de urria csl>Cciecorn-
plctniiiciitc clifcrrnle; ou, ciri outras palavras, ele está coiitrastaricio
clois caiiiiiilios para a salvação, o Icgal c o cvasigí-lico, 0 falso c o
vcrcladciio. E111 segundolugar, é cxtrcrnaincntc iriiportaritc «l>scrvar
que, milhora Lutero inaiitciiha vigorosaruriite que a lei tiao podrjiis-
tificnr, clc 1130 menos vigorosasnente iiisistc iio fato (Ir que ela, 1~01'
esse iiiolivo, iião C i ~ i ú t i l . ~Cm1ci
" um ci~iiiiiilio;>iir.;i ii .s.~lv;i@oclii foi
aliolidci por Cristo. Soiiios salvos pela gra(a, I J , ~ pelas « obras da lei.
6por cncisa dissi,, coiiio cIc sril~ciilti,i , l>ri>l~rio I1riul«, "coiiio pa-
Mos a 11r6pria lei 1130 roi al>-rogricln. A vositade dc Dciis aiiida 6 a
rccc à razão, aplica tcriiios tão odiosos r l~liislciiiosh lei, cliic í. uiiw
do~itrisiacliviiia, rcvclada do c6ci".i" (Z~iaiicliiL~itcro,~ ~ o r t n i i t fala o, voiitadc dc ~)ciis.O aiitiiioii1iaiiisii10 i., portanto, uiii t á o grande rnal
d a lei "irrcvercntemerite", clc cstá siniplcsiiiciile rc]~ii<liniicl« o lega- c«iii<io Icgalisiiio, qiic, ii;i vcrdaclc, í- uiii iiial rnaior, porque, s i aqueles
lisilio religioso c a 'bpiiiião pcriiiciosa a respeito da Ici (Ir que ela q ~ i Iiciscaiii
c a siin sn1v;ir;io ~iclasobras da lei "sáo cliaiiiados correta-
.jiislifica e torsia o Iiorricsnjusto peraiilc Dciis3'."'/\ rnzá« rlcsso ati- iiici~lc<!c rii:irlircs do dial~o","" aqueles rlur zonibain da lei porque
tu<lc.j;i viiii«s. Não é siniplesirientc porque o lioiiiciii clcc-níclo, coiiio
s ~ i s t c n t ai.utcro, f iiicapaz de cuiriprii a s rcais csigi.iicins dri lei. G;
siinis cxatniiiciite IJorcloc o l~roccdiincntode Dcus pnrn cuiii «s 110- "ill>iil. 11 711, v c s s 2.16: 130r isso, sr p~i<lcssrs
1ir;ilicar as obr.4~ da l i i dr iicorrlo rol11
iiiciis iião C rçgiclo por coirsideia(ões legais, de iiiaiicira que, iiicsino rlr t ~ ~ i t ~ ~ < l i ~'Rn1al.5~
~ ~ ~ c n (lI «5c~l1105
: d? Lc)tl,l O t r ~ Cllrrlr;ic>
tru L k ' u j i i1C" (0
se uili l i o i i ~ c i i i ~ ~ ~ i cceiiiil~rir
~ c s s c c ceisnprisse a lei, rlc ligo scrin jiisti- i I f L Ii , i i I scl.iiis juslilic<l~i<~
I ~ r . ~ n Iicus,
lr (pais tiiii~iiCiuC juslifirailo p c l n s ol>r;is d.r Ici'.
"' Iliid. p L i 1 7 , v r i s . :3.151: ,,slois, a',bi#? < . C I I I ~ Ccb[aI CCI~ICILIS,?,~ 1 i ~ X 0lrl11 \'<llla: 'C1
iiiiilii.ii-ii ciZo jiis1iiic.i c i i i iiz i i i i i Iiotiiriii j i i \ l c , , lp,r-i.ttilo ii.ii> i. liiri-.ili\~o.O s
<,llicic ii;ii, ,j~iililir.iili, I k , g i , ilcvrrii sri. ai-r;iiic.iil,ri. A s $ii.i,is ii.Ti> l«riirilli i I l I 1
" l i . r > . i R . v c i s 2.4s.; litis, v r i s 2 10; 1, 0 8 , vri-s. 2 2 , ; li.^^\, ycrs, 3.1"; Iroiiiiiii,jurl<i.lop,, dc\,çiri sri- cc>i.l,iil;is ' ~\scicii,I ; i i i i l i i n i rslc r,ii-iociiiicii1.íu 1 C l i l
['..I.iL, v c i . 5.4 rir. iS.il<,i-: :\ Ici li.io,jii\lil.i<;i, Ii,fio, rl,i 6 i i i i i l i l . ' I'ois, d c v c i u o s .ilriliiiii .i r.irl;i cois.1
L , i i S . N.io di.~li.~iiiiios, 1pi>rI,iiili,, < i ~ caiiiicli;irii,ir
i a Iri,
i>,>r<lttccliiriiicis q u ~ clit . I I , ~ V,juilili<,i,~ m i i116s L C S I > « I X ~ I . I I I O S L I ? ~llll.i < l l l l l i l
iii.iririi-;i ~1 çst;, Ipri.giiiil.i ,liti-.i que f i i i i i.i~l;iosrr\,c n Icil 110 q u r < I fiiil>l1l <)i
i i « s í < i s n<ii,ri-siri<i.;.. "
aprcncicraiii cliic irâo são salvos por ela, "lt,riiaraii-i-se cscravos iic> sciiil~rrdivcisificadas çsigi.iicias da Ici dc L>cus,que Liitcro v? corno
diiil>oc são sele vczcs piores ... do qiic cr:iiii aiilcrioriiiciiic.""' c s ~ ~ r c s s õ ccoi~crctas
s da Ici <Ic Dcus.'" Leis escriliis c aprovadas
são iicçcssárias iicslc ti~uildo] > ~ c í i ~ i i i ~ ipori~ric « s c ~ , os " o f í ~ i ~são
~s"
I'iiis, ;iiiihos 11sgi.iiliii.5 ici.s.~~vci-;r
I.iilci.i,]<ifii,iliili sqjcitos ;i« abuso. No ciitariio, tais Icis Ian~bfiuvariarric o n i o tcin-
LI lei; IIIII, l~rloI L I ~ (dircitc~,
I [ { ~ ~srrr r,jiisLif'ic:~cl~~
11cI;l po, lugtir c circuristâiiciiis c elas iiã« IJussueiii direito (Ic validade
lci, c c> o~ltrcl,pclc I:1do csc~~lcl-~lo, q11<,1-srr l<,t;ll,l,c,,L~ se 1150 csião e m harrrioiiin c0111 a lei cluc é a« iiicsiiio tciilpo natu-
liliirtildn (Ia lei. Dcvciiios, ]ii>rt:iii(ocoii:;rrv;ir ;i vi;, ral ç d i v i i ~ a . ~ Para " IJc,tcro, a Ici í- sciiiprc iuiiito rnais airipia C
~ ~ i i i i i i l<Ir
~ a11i~iiitii-a
l qlicjaiir~iis>-?jcili.iii<is
;i Iri, iiriii
iiiais Cuiidarncrital do qiir a lucra lcgislaçào do Estaclo, ciiiboia
~ilriliiiai-liosa i.l;l ii1;ii.s do q i ~ i .Ilic ilcvrl-f;ii~ii>~ cssa podcr.i scr incluída iicla. 6 algo t ã o incxtricavcliiieiitc rirdido
i11 ~ril~i~ir.
jZn
Lia t r ~ ~ i i ida
i i vida liuriiaiia, siin, 1x1tessitura clo pr611tio riiiiverso -
cliic iiiii~iiCnipode igiiorá-Ia coiiiplctariici~tciiciii ~ ~ o ser d c igilora-
(Iiiiiiido n Iri 1130 i. considcracla uiri cariiiiilio liarti ;i s ; i l v ; i ~ - i ~ ~ , clii coiii iinpuriidadc. Ainda qrir, corno tciilos visto, o Ici ilão lJ«ssn
<.Ia "csl;i no I;icl« das proiiicssas c scrvc ds proiricss;is c ;i gi.n~;i.',"' loriior os lic7rricris boiis de rnodo qiie livre e voluiittii'i~iriiciitcia-
N o ciilaiii~>, r l a :issiin nicsiIi« <ic\reser disiiriguida cl;ir;iiiiciilc elo qain tiidi, o i ~ u cela exige, ela pode, ii5o ol~staiilc,coiitrular srri
cvaiigcllio, coiiio uiiiii cxigêiiciri cli. iiiiia dádiv;~.Existi i i i i i triiil~o coiii~~orlaiiiciilo c ~~rcvciii-10s dc darciri rfdea solta a sriis iiiipul-
Imi'n ciicla riiii, diz Li~tcro,c deve-se ~>ciiiiitir qiic cailn ~ i i i ciiiiiliro
i
sos roiilr8rios. Isso ela tcricioiia fazer, porqiic iio seu iiso "civil"
n s i i n ~ ~ r v p rfuiiçao.
io H Ici tciii iiiii d i ~ l ~"iiso"
lo e o cvaiigcllio i i i i i oii "l>olític«"siia f u i r ~ . i C,< ~coiiio l.iilcio diz, <Ir "rcTiciir o cariii-",
du[11o 'bfício", quc rlrveiri scr rnaiitidos na siia dcvi<lti i>rclciii r clc pi~iijras lrniisgrçssfiçs" c d r icl~riiliiro ~ ~ c i . a d oVisto ". clur cla
J>'op"rCão. 1..IL. 1s. , <I. 1:t i L i i i i i t i I1i.iiy.i<1iiiiiito giaiidi p:ii.;l a liiiiiiiiiiicladr c ela
iliiaiit« aos dois usos da Ici, Lutcro cicfiiie uiii coilio "civil", i111 l><><li ser cni:iclcrizncl;i coiiio "n iiiclli»r dddivii (Ic L7ciis qiic o i ~ i i i i i d ~
"político" e 0 o u t r o roiiio "cs~iiritual"."" Corri refc7r?iici;i ;i<>11i.i- [>"""i.""'
inciro, rido pode ser por dciiiais cnf;itizado qric clc iiZo csl;í ~>',n- O scgiiiiiio 1150 <I<? Ici, i.iili.r» cict'ir~ccoiii«"ciiviiii, c c s ~ ~ i r i l u ~ C idli"
z
saildo e111tcriii«s de i i i i i c6digo de Icis fixo c eslabclri.id«. Mi.siiiv <["c (. " p a ~aur~~ctit;ir
i as tr;iiisgi.cssOcs".'" . l i tciiios visto coiiio a lei
iio scii iiso "l>«lítico",a lei sigriifica para eli- cssciiciiiliiii~iitcn vc~ii- fax isso ciuancl« í- al~licaclaiiZ« soiiiciitc i: iioss;i cr>ridiiLa,iiias laiiibein
tade de llcus coiiio ela 6 cxprrssa ciii toda ac~iicl;~ sCric ( l i "(>l.ici<is"c
"posiqOes", qiic,j;i ti\~ciiiosoctisi,7« (Ic coiisicIcrnri" '[«dos os rrI;i-
~ i ~ ~ i t ~ i ic111 i ~ iii>sso
i i t l ~iiiciu
~ iiiiiiliciiic, c111rliic sc>ilios iiisriiclos --
c«iii« pai, fillios, ~~rof'cssorcs, ;iliiiios, p;ili.i,rs, riiiprcga~los,go- ''''.<'I \4!lN(;l<LN, c;. 1,utl~crsLira , n x l l < ~ ~ l l ~11.l53: ~ . l.~clcr<~,Ici n X 0 c
l ~ c ~'1':tr.a
vi,i.iiniitcs, súililos c ;issiiii ]>orcli:iiilc. - Stirciii (Ir ii6s iiiiiitas c ;'
;i120 s ~ ~ c i i u~ i c i i aclwlaraq.io c l c r i ~ i i i i v Ela ~ ~ . ii;io I' codilir.i<l.ic i i i [,.irlc ,iIgiim.i
i i c n i ii.1 1lilili.r i i c i ~ iriii rliiiilq~içr.o u t r o livi-i). (2ii;iii<lo ~ i t i ~i i~r s s ~ ~irivcstida
.i, de
i i ~ t t ~ r i i l , Ci d X T~T C P LI SÇII oiiiic? C ~ I T I I O11111i o l > i , ~ idc
l ~1
r 1 ~ ~c111.i<>
~ s . c\i,qiirl(.ii~~s5O
lkitns aii-,i\'ls <lcl;i ~ ~ < [ i i i lqiir i . s csl,i« abaixo rlcln. i.n<ln l,iiv,~ <IrIiriis (. uniu tal\
Ici ii,il~orilic,i<la - ~i,iis,viiiiiiins rlc. /\ Ici C unia s r i i i i ; ~clc silii;i(i>rs vivas. ,\ Ici,
~ p c r l k i l i l ~ rc, x i ~ <oliiiiii~;iiiiciiIr
r ;ilga cinv<, r iiii~c[>ci,i<lri.Si>sciiiii<-.i p<>drn~<,s ter
~ n ~ 1ni1di1i s ,I v i r ~ 1 1 1 clil. 1
tcs de podrr volt~ar-separa a sua "pról~riaol~i.a".'l"I loiiiciis ~ircadorcs O "seguiido e próprio c vcrdaclciro" ofício do cvaiigcll-i« i. ii.i(I;i
dcvciii ser coiisciciitizatlos dc siia iiioléstia aiitcs qiic Iirocuiriii as siias iriais do qiie pregar a Cristo ciii scu "l~róprioofício", oii ~~i'oclairi~ii.
:i
c-uras, dcvcni rccoiilicccr scii ~~ccaclo, aritcs que IJossaiii rcccl~cr0 pcr- "olira própria" rle L3ciis.
cl;io, dcveiii dcscsliciar dc si iiirsriios, niitrs que liossairi vcrdaclcira-
iliciitc crer crn Ucus c cslierar ricle. O cvarigçllio, portaiilo, iios corivi- \i rssc ofício,diz I.utrr», lirrteiicriii cslas ~i:ilavras:
da iiòo a ~ i c i ~11~1ra
a s crer, mas, [~riiiiciro,para iios arrrpciidrc Ele rios ,,viiicli. a iiiiiii, todi~si,s q ~ i ccstais caiisados c
proclaiim pccail«i.cs, :iiitcs dc nos ofeieccr a g q a . Ele vcin ;i iiós coino sr>i>rccsrri.~.idos, r c ~ vos
i ;iliviarci" (Mt 11.28),oii as
rtica~igdliiin,iriás c iii<lcs~j,ívcis
iiovas, aiitcs cltir scja ou\,iclo conio eiaii- palavras: "iciii 11orii s2iiirrio, I'iliio; rst;i<ipirdoados OS
gellio, o u I>oasiiovasr'" I.iitcro sciiipre iiisiste <Iaiiiarieira inais vigo- tc~isl ~ ~ a d o (shlt
" 9.2).111
rosa que as bons iiovas do cvaiigcllio 1130dcvciii ser piocliiiiiadas, dc
O cvaiigcllio, 11« sciiticlo estrito do teririo, liorlaiito, causa precisa-
iiiodo alguiri, a Iiori~ciisqiic rino recoiiliccciri sru pecado. Tais Ilrssoas
rric-iilc o rfci.ilooposto ;iIci. O~idc a lei cxjgc, o rvangcllio conccdr. Ondc
dcvcni ser iiiartclaclas liclri lei, ati. que scii orgullio i obsliiiayào do
a lei rc\rcla o l~rcado,a ira, a condrnação, a iilortc, o cvaiigcllio ievcla o
cor~iy50scjarii rsriiagados. Soiiiciiti riil;io ~ ~ o d c seri i i nl~roliriadosprc-
pcrdno, n graça, ii justiqa, a vida.si' O evaiigrllio f atliicla palavra pela
gar-liics o pcrdão c a grarn. ',"
~ ~
',~'ll>iil. I> 5 I 7 L s s . \,.L>: " . . niiior iracio I>ois,qiiaiirlo o ;imor rsCi irado. riao causa
~I:IIIC,. X<>c ~ ~ t ~ ~q int ~l t on c, l oc) Odio c a i n v c j ; ~csi'ic, ir:~clos, C ~ ~ S S C ~ I ~c[ ~~ lCc~ sI lI r ~ ~ c c ~ ~
q u a ~ ~ tI <~ ci ~ < l r pot.qctr
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<lo liciii q i ~ ca17',' , I lirii riç <liir lbciii r scu ,iiiioi- p,>ss;iiii r i . pi-rsrl-v;i<l<is".CI.
iliicl. I>LhO hss. v. 1 O . l . ':\s\iiii,\,riii<is c,iiiii, ii vci.ii;i~irii-<riiiiioi. i, no liirsnia
irriillo, r i i i i firan'lc iiii3nig,> r .iinig<>,qu,io srvci-nlliriltc clc rasiig~ir i l i i i i i , .ijirn-
,~,ivclriiciiicrii. i!iii~l.~. LIc lçllii i i i i ~ iiasc.i < I ~ i i aini.ih , ~ i i ~ilcliciosa
ia sriiiriitc. 11 i'
;i~ii.,i-g~> <'
[>.,(-a vcllio li,>iiiriii,riins doi-i. pm'.~ ! I ~ \ Y Í .
1x1i.s5«i i i A da aiit«-cstiiiia «feiiitida liem a fria scvcridadc <li1~ u s t i ç a ira 6 o oposto c a Lotnl iicgaqZci da graça. l;mcsino liara o creiite a tciisão
violada, iiias a rcaçio i~~tciisa~~iciiic~icssoal <iat»taliiicnic santa voi-ita- ciitrç a ira e a grasa pode scr iritciisa. No crltaiilo, a fé sc aferra 5
clc do kii contra opccado. A ira i-eprescriiaa piircza dacluclc ariior [tivi- palavra ila g r a p cliviiin, cluc í. Cri~lo,'~"" c iiiaiit6ii1, a (Icspcito dc todas
iio, o qual, criquanto praluita c plciiairi~iiteperdoa o ~iccaclo,jaiiiais as aj~arenciasdo coritrário, que riicsino a própria ira í- a obra, a "ol~rira
alega que ric ilào 6 ~iccad«c il<?otcrri uiiportância.""' A graqn c o favor p. ..dc iim Ilcus gracioso.'""
allieia",
dcriiorislrados para c0111 os 1~irctidorcs,portarito, seiiiprc rcs]>lniidccciii ùi,i Liitcro, aiiil~asas;ustiqas, a justiya que castiga c a justiça
e rcs~ilaiidecciiiriiais brilliaiilririciite contra » fiiiidn iicgro da ira. A quc,justifica, laiito a ira coilio a graça, iaiito a lcicomo o cvarigcllio,
inisina siluação pode srr expressa cin teriiios da diviiiajustiça. 56 que a s i i r i i scí c d o niesrrio Deus, cuja natureza mais profuiida C'
sâo o l ~ r a dc
justiqa cssiiicial de Llciis, coiiio a vi. Lutcro, é aquela por riicio dii qriol p u r o aiu«r. Se algiiiiia evidência adicional disso é riecessária, podc-
elejuslifica os ~>ccadorcs, no ii1ví.s da<liiclajustiça por iiicio da cjii;il cic iiios observar iluc, cxata~iicniecornoviiriosa Lci ser irlcluída iio cvaii-
os castiga, ela cvidciiteiiicrilc 1150 [1«dc ser c«nceliida ri11 tcriiius <Ic,j~is- gcllio, assilu Liitrro larrib6m eriçoiitra o evarigellio implícito ria Ici.
(iça distriblitiva.",' No ciitaiito,,i;i qiicniiisliya jiistificacic?ra, cliie i. idhi- Nuiiin <Icsiiris isl~licaçõcsdo Priinciro Mariclailiento, cic diz:
tira coiii a gi;iq<i,""' ii"~ c.~cliiio czistigo, f i < ~claro i ijric o czisl igo Itiiiibi.iii
na«poilc srr cc[iiaci«iiad~~ coiu a,jiistiyci ciistril~iitivti-;i n5o s i r cliic Iiajti i ~ c u diz:
s "(lucro srr trii Dciis, qurro tc abciiyoar.
uiiia coiitrti~liqiiociil~alna ]~rfil~i.ia ii;il~ii.czci tliviiin. 1:iii vez clisso, dcvc- iliicro ajudar-te e isso ["ira p ~ ~ y Não
a . dcvrs
luos dizer de1 casligo o cliicifi Iriiios i l i l c ~<[ti ira, qiic í.railiiiciitc nl>riias nicrrc?-lo di. niim rlcm cst~ilrlrccrilril~iii111culto lia
i i r i i oiitrc? iioiiic [i;irn ela, L["' ele i. i i i i i ~ i:iíiriiiti~ã(l(Iti piirczti <Iacliiclc tiio própri;i ai'tr1-suficiCiici,i. N5o <lrvcstrr css~iatiludc
arrior pcrdo;iiloi; qiic ii50 a ~ ~ ~ ~ t i s cpcr(loar j u " . o !iccado, iiias I;iiiil)í.iii iilaiiista ~ > ~ r a l iiiini
i t t . lic qiirrrr roinlir.ar algo dc iiiiiii
rx~.x?>urgá-lo rt>iiiplclaiiirntc.'"' I'iira « drscrciitc, sciii tlíivida, a iilí.ia <!;i c11111ICLI llr(í{~ric,~ n ? r i t <Ei,~ ,11'71> lcrri ~ ~ ~ ~ l ~ s c<lIll
j(Ic~-i~~~~l
(i tcii iri(.i.itc>.Chirr<iser trii 1)ciis. (liicri) d;ir-tt. liido
c111 tr<ic<idr ii;iclo." ""
' I . I.!lli~t I . t i 11.369. vci-S. 5.17: ,?i lpi.c;iilii ~ c i d ; i i l ~ i ~ ; ~ , i ~ ~ ~ , ~ ~
~Jrc.Kl<i,~ I p r rscjd cO~l~L.!i<lo( 1 1 1 ~aigrii'ni <olilic(-.i <'risli\ i(iii.1.~ j i ilcl~ois.
nl1!cS C% l
r Iiciis sc!ii[,rc i~<lci.ii,I>rrntlo i i z i i loilo [>~.ra<Iu i r,iii<lrii;iv~liiii < l i t i . c l i i i-rslii.iio
;lo pnipric 1',110 Mds, por C - ~ L ~ S '<Ir
I Cristo, clc ,G<I ~ ~ ~ ~[I'II.,I ~ ; ~I ~ l cl(tc ~ c ~ ~~ ~~ I ~ ~ i ~ ~ ~ l
cri, p ~ ~Cristo
i s 1prl.i $ii;i iiiiirlc tiroii o prr;iiIo".
'"'~'Sclcclwor1.h ol'b1:lrlit~l.tt111cr. ll.~?S.\,.I: ,"M,qs,sc l > ~ .?~, j st ~ s lclrssr ~ > I L I ~ ~ C~ I~ ~~ clc >I V ~ , ~ ' i,,iii.
' < ~ I,,>$', 1,]5s. " 5 : í ~ palnvlas
s d ç ç e viisjriilo s.<o l>~~l,ivi.i.s...
<!i: rii,lis rohiis-
rLs!igii r < i i i i . i i i r t i ( . i o i i <li. .i<ol-<lo
ci,ili <itiiirilc,, q ~ l c li~ i~i i ~ l i .~pcirii;iiii.ir!.ilr li? :ias
1;) li, .#q~c.11,iilli.i~i<lontravts das Lrcvas d a trtiipcsiarl~ii;i iiiciilc c do iiili'i-iic,,
iillios <\cI>i.iih c\.ililrii~iiti. iii.sii. sciiliili,? ]',,i.;. I i , i l ~ ~ni)\ s s o i i i ~~i p~c i ; i < l < ~. i. -. S
~ .< ~ ~ I ~ I I ,
iccoiiliri-i. mrrliiii o I>cui qliç aliniido~iaioriio I>iolcli~i; i-ccaiilirrr <iI>i.ils iliir
! ~ ~ ~ r I ~ irt,tii<~i.idoc
,lto, I<>iigc<Ic I;ll l l ~ i i j i i s...l ~
iiGs iii?i,i l . r l , j i i . v l i ~ c~ ~ii~ii ~
i4,i.<luc,
\,isto q ~ t l?c~ts .>
[7.".1
~ ' crnicni Crisi,, COIIX> SaIv.~~lor, s ~ l , lvot~i,~~Ic i 117,lis ~ ~ r c c i s ~ ~ r ~ ~ c ~ ~ l ~
l ~ ~ r s g ~u0c, 1 1 0,.\jt~cla<lor
c rrrr>tiliccr o Llçiis rliir ci~iiilçilaroiiiil iLllv.idoii"
s c r j c ~ s l c rfl.~IL~q~!r.\c,8t~!~<lc!
,I'%? 0 mCrito, !?>.,h clc q ~ c c sr r r c. p c r srr c l ~ ~ ~ r ~ ~ ; ~ c l ~ , j ~ , ~ i ~ ,
p~r.ji~xljlir,~r ~ a q ~ ~qctt'
~ ' rl ~c ~~~ ' t ~ r d ~ c c>P~<.s c c1~1rr C L ~ I ~ I , I ~ X~l~~lcs.
~ ' , nj~t,r,zdo~, ~,>
A palavra sacrariieiital
~ ~ i ' l . l l ~ l ~ l l 12'~i.h~
Li< ~ i . i . 1 1I l s r . i' I11 L. 1., 155s. I IllIlL1<, \\'crkr. li. 10'16ss. \'.I
1-
..ii:;hiiir que "3 a 1 ~ 1 , a s<iixo:'Ci.is(oi' Llcih c Iiaincn3'. i n ~ nlc
\>;\o s glorio qiir
cr,si,, c ,,?CL, c 1~t,l,, ,, C,,? e 'ICiL' e ,,I~LI.''
;,i
Por isso, 110Catecisirio Meiior ele declara: qiic está urcdo com Cristo, airlda inais cstrcitanieiite do que o i~iarido
I:
i
está iiiiido coiii siia esposa", dcvc certamerite participar do coiiflito e da
vit,jrin de Crislo."'" Pois, 0 matriin6rlio da aima crçllte Com ek 6 LlilX3 I
Creio que pur iniiilia raz;io oii forya 1130 osso crrr ,
riii .Jrsus Cristo, mrii Scrihor, iiciii vir a clc. Mas, o qucstâo "iião alxnas de coiiiuiiliâo, mas tainbrrn de unia aberiçoacla '8
I
lisl~írih~ Saiilo int, cliarnou iiclo euaiigrllio, iliiiiiiiiou- luta, vitória, salvação c redci~~ão".""Apresen~a iiitciior de Cristo "lios
IIIC c<iiiisrus dons r saiitilicoii-mc ri;i fí. vcrd;idrir.i'," rcdirne do cativeiro do Egito, iios torna livres, dá forças para fazer o
bcriir'."" Ainda qiic Cristo ressurgiu e subiu ao c6u, "ele não está asscn-
Scriilire, de iiovo, Liitcro afirri~aque não podernos ter certcza se a tado ociosarncrite iio céii, inas está preseiite conosco, agindo e viverido 1
i
i
I
[~roniessado evaiigellio é a palama do Deus vivo para iiús, se o 1:spírito erri ii<>~".~"E sua vida e obra niío são noçõcs teóricas ou abstratas, 11x1s
Sarito riZo fala eiii riosso coração: "lsto 6 a palavra de Deiis".'." A [~ró- u m fito de sua "vcrdadcira e substancial presei~ça"."~' Por isso, o que foi ~' I
p i a i?, portarito, i. o dorli c a obra dc Deus E, se constatarrios que riào rca1izado urna vez iio curso da história, Lutcro iiisiste, "C constarite-
podeirio:. crcr, iião há liada qiic possniiios fazer a i~;íoser coiiiessrí-lo a iriciitc realizado cin cada cristão de rnaricira espiritual"."'*
Lkus E orar [)«r f6, cl~irnoiido:'Rjiida-riic lia itiiiilici falta de
Qii,iiaiido, atravCs dii~~rcgaqão cstcrior da palavra critra\,ts do Lcstc- pois, ioi~ioCristo veio uina vez corprlraim~iitc110 I
iri~iiilioiritcrior do Esl~íriluSaiito, a fí- í.criacla, nqriilo qiic 6 ~liiIiilctid<J tempo de~i~iiado, almliii toda a Li, vciicrii o prcadu c
'
iio cvaiigcllio sc toriiii cricazIJtirao crciitr. Crisko, diz I.iitcr«, ciitra, por destruiil a inortc r 0 iriferiio,da rnesrna forilla ele ver11
rspiritiialrriciile seiri ccssnr i diariamriltr ~xtiligiirc I
i~itcriiiftiioclo cvangcllic~, atraves íI:is orcllzis do Iioii~crriciiiscu corriç50
c liabila ali. E clc vciii, i ~ ã dcriiàos
o vazias, rii:is traz coiisigo a siui viílti, aiiiquila cssrs prc;idr>sclriilriu dc ii6s.""~'
o Espírito r ttido ci rlur clc tciii r poilc."" 5 i i i i i ~iriiicíl~ici
ruiid;iiii<~~ital
para Liitcro cpc lia l~rúpriafé Cristo csti prcsciitc (;ri i,>s.iji(lcClriisl~i.~ (7 que Lutcro, liortaiito, diz dci habitação de Cristo 1x1 coração
a(ic.?ti, clc iiiaiiciia que, "<]iiaiidocrcirios qiir Cristo vcii, i~iilan<is,clc do crclitc, clc tnrnbtrn pode dizer coin relação ao Espírito Saiito.
1
riiora ein iiossos corações por iiicio dissa i(.c iios [iiirifica dioriniilcritc Pois, o iispíriio iiso apciiirs tcin a furição de lios coiivcnccr da ver-
alrciv(.s de sua peculiar obra pr6prin."" Isso qiicr clizcr que o crciite, dri<lcdo evaiigcllio, mas ele "iios torna sai~tos".""ComoCristo, clc
Iiiil~itarios crciitcs, não i~iirainentcno que diz respeito a sciis doiis,
1
c,, , C:?. o Cill?risiiiu hluior, ri11 que 1.iilcio ilii. <Iiir iiis1,iiiiciili. zissirii coiiii> "iios
.i,illl.iis rcr«lillrc?ri~liii«sii (jr,i(;i c iiiisri-iiiii<li;i <lo1:ii. srni iioss,> S c i ~ l i .li.cils
~,~ '~t"l.lll~~lL1~,
iM. Giilatians. ii.1 1 0 , v r r s 2.20.
Ci-islci, <]"c ii i i i i rs[,rlllo <l<i roi-ni;ii, ilc s c ~ I:ii",
i , i s i n r ,750 ii,iilirccii.iiii<is ;i , ~ m ,>r ~ ~
~ti,^ ~ ~ ~ p.321.
<
, ~i iiii~oi-iaiiic
~lv.2.~ ~ ~ .obsçrvar qi~;ii>~ziciliiicillr I
<'ri510 Sc clc r150 tivc'ssc sido r r ~ ~ c~ilrn6s ~ ~lpclcl
~ l Lsllirit<?
~ ~ , ~ . l,LI'rlIT:~<,
S ~ ~ r ~ lCS. '' ~ . ,,iiicula
~ ~ 1' ' i(.-~uli,lo
o ~liciisnliicii(o
t ~ ~ COITI Crista c < > I11~ ~ c I I s ~ ~ I I ~ C I ItLl C< I
Wrckc. ~ i . 5 L s .v l I; cl. l>.'iil.L7ss : "O iliir i l c Iri ,><il.iioss,i c:iiis.i. iiii-lo <Icii, riiiiiliio r viióriii.
iiiiis isso il.iii sc toi-iln iiosri, ( i i u ~ ol,i.ciiil
i ,io!~i.s), s r o Lsl>ii-i10 i120 vciii .i rii,%ri
ci>ra(;io. i1 Llliírili, 5:iiilii ilos Il.iiz Cl.isl<r,irur 11% icroiiiili,i ciiiii u l i i i , ' . t." L ~ I . ~ . I I L I b< \, ~ ~ ~ l < ,I.i, . , ~ ~ g s~s 1. 0 . 1 s; rC 1 i . 0 8 l 7 s s . \,.'I i ; c(. I.CITIIEl< h1 Scl-
molis. 1>.70.
I," III.[I~,:K, ,u,~ ; ~ l a l i a ,1i.2.4.5,
~ s . vr1.s. 3.28; ir. I.III'ITLl<, I2t.i-h?. 17.54h.5ss-
y.lO.1; I> 14L.<Is. i'L8; I> 9 8 . 1 7 ~ v~ i. l .
""'\Vorlisiil'hlai-lili Irithcr. 1 7 . 2 l v%. ''Sr ii3o ~ i i > i lcrcr, c (ira por l i , ri>mi>Sc>i tlii,,
acima 110 o ~ l l r ct r ~ I ~ t ~ l Cf
< > .illicl. 1ctl':rs of IW.II-~III l.t~Il~q~.
' ' [,.228. 1,. I ; C'S. .ri~c
1'. 177s. ',i' Lbid ~>.L.i.i,,,c,-. ,323
' 1 1 1 , I . 1i:Ill l(>si..li 'I',. Isi. \,. 1 0 . I ; < S . 1i.olL)I i s s .
(-i[. 1,. 1611 125s
""'<il>.
iiiiis tiiriibéiri à s u a cssêiicia."" Não habita iicles ociosairiciilc, pois oiidc iiáo 1iA ili;iis 11irdZor (iiid? todas as pçssoas
"rlc C. urna coisa viva c 11ão iilorta" e ~irt~cisairiciite coiiio a vida szi, ,>Li'"" s;llllas.'~<~ !
iiurica é iiialiva, iricsiiio quaiido iiiiia pessoa cstçja <I«riiiiiid«, "as-
siiri o Saiito Espírito iiiinca i- iiiativo ilos piedusos, irias scruprc ~ ' r c c i s a i r i e i coino
~ t ~ Cristo, qiie por iiosso causa "toiriou sobre si
está fazeiitlo alguiria coisa coriccrnziitc a o reino de L3cii~.'.~" 0 pro-
pósito de seu traballio 6 a iiossa saiitificação, que clc rraliza a «
por erii prática, por assiiii dizer, a atividade redciitora de Cristo
a iiossa pessoa", tiiilia de sofrer c rriorrcr a o p6 da letra a ritil tlc
triiiiirar s«l>cos "tir:iiios", assilii ta111bC111116s teiiios de passar cc~iii i
crn iiossas vidas.""' O eleito irncdiato disso é a declarardo dc giicr- clc a t r a v í . ~da iriortc física, aiitcs qiic o pecado s ~ j coriiplcta a c filial- I' I!
r a eiitrc a "cariic" c « "llsl~írito"(G1 5.1 7) e isso iião 6 o u t r a coisa I I I C L I ~ Cdcstr~iído. Erilrc~~ic~itcs, DCLIS perdoa o pccado que pcrmanccc
I
cin riús, "lior c a m a de Cristo", o Cristo que atraves c10 Espírito inccs-
a iiào ser iiriia coritiiiuayC?odo coriflito no qual Cristo solirc a criiz
saiitcriicriti~Iiita para vciiccr o nosso pecado de maneira qiic "n cora-
i
g a n h o u a batallia dccisivti, riias, de foriiia alguiria, a úlliiiia.',"' c7
coiiflito 1x0 crcixtc, al6rri tlo iiinis, riao C gaiilio niirii iiioiiiciilo c $ã« crcscc diariaiiictitc iio Espírito que lios santifica".""
"tluaiilo iiiais ~iicd«sofor iiiii Iioiiiciii, toiilo riiais tlcverfi sciitir A obra clti i>;llavra c do Espírito, é preciso ressaltar, riso i- efetuada
f«ra <In igrqja.'," 6 a "obra pr61>ria" do Espírito "cciificar a igreja",""
11
aquclc roiiflilo.'," No ciitaiito, cniitarilo q u e cstcja uiiicl<i liclii fí. I I
corii « Cristo vitorioso, srii Cxito fiiiiil C. certo. O rrislZo iiZo i. que Lutcro dcfiiic como "a comuril.ião dos santo^""^" e como "um povo I
'1 !
I
alguéiii tluc <: l)crf'ciLo, iiiris nlglitiii clcic l i i l t i c (liiiririiiiciitc o ii«v« cristào c siiiito que cr? cm Cristo."'~" Esse povo C a "comunidade espc-
cial" do lisliírito no imuiido e a mâc que concebe cada cristão por iiiter-
(:I
Iioiiicrii c111 Cristo ~Icvcsiirgir c siil?jugtir o vrllio Ad,?o. I l i i t , ? ~ ~ :
sai>(itir:iy.ii>,
LI i i i i i n vrz. iiiici;icl~i, crcsrr ditiri;iiiii.iilr,
pois o I:sllirito S;iillo rsl;Í li-;ill;ll!iniicl<ii i ~ i i t i i i i i n i i i e i l ( c
iiií.<li«(Ia palavra dc Ilciis, que ele revela c l~roclairia".'3'x
ja, ~ ~ i t c ri i<~ia ~ i l í . ~ ii,?(i
Crisi« <Icvc.;cr ciicoiilrado apciias oiidc n k:ilnvrti i. ~~rcfiacla
Fora <ia igre-
i i , 112 s a l v a ~ ã o-porque ali riáo li6 Salvador."'"
iiao (. ~ r c g i i d ;i~ iii,io ser 112 igrqja Crista. Tcirius oiivitio coiiio Liitcro
r.a I:ilnvra
'I;
r111I I C ' I S ~ Oi~itrriii?(lio
~ c l i ~p ~ ~ l ~ LI<~ vI)CLIS,
i - ~ ic ~ ~ ~ ~ c r ~ l c r ~ c l o - I
iiiil>clcos ' ~ u sc e 11~0n111~txi com a salvarâo para "correr 3 iiiarijctlou-
iios <liai-i~iiiiciitr o pcr(l;i(i ;il< qiic ;iIc;iii<riiioi~ i ( ~ i i c I ; i
ra" c ali c«iltriiil>lar a Cristo. I:lc t r a i i s f o r i n ~isso riiirna obriga@« i
I
I '
rld<lr .i<, scio i1.i Igi.i.i,i, iii<ili;liilc .i <lii.il ii<>sr i i s i i i . ~c iiiis li.u,i ;i c'i-isl,>:, 1
, I s l r r I . 11 I . T.~iIci-<i
iicliii q i i c niiiiiiiiiuio 5.ir1iIiii.iriii c r i s i i
"''ir. T,IIl'IlL1< M <;;ll.itiaii\. li L+:l, \,vi-s '1 . I : "1;lr. vci~l.i~li.,i.r<liiiiiiic , i i i l i - iii;iis Iirlii li-.idiiLiilzi por (;iii!i,iric (ri>iiiiiiii<l.iclroii coii~ri.0.l(~701 d<is s,iiili,s di,
I
ii,i
tiYi'ssc <i iIcsciii <[c ~ x l . l > ' i ~ i . i l .r i m l'.ilr<i iiilg.iiiiciiio icIc lici<l~~;iii,i o
t
~,
clL,cc j , , s ~ i v , l c,~is[c-l, ;I s',I,cr, c l l ~ (. c ~ ~ ~ ~ ~ p~r l ~c~t L lI J I~C r~i s t~~vive i ~ crll ~rn6s s l i ~ ~ ~
i. ~i;i~, ~i<~"cl,i C I I I'.'IA
~ rni iiii,i,i I!csxm"". l : b i ; i i i i d i ( ; \ , cliz 1.iitCr~i. i. o Lciii~IÍiiiic<i
lpl~?scnt?c s c ~ ~ i llpc>r o~ s,~l!~~~lfi-l~~. (I? l o d ~A L l ~ í s l ;~I ~~S lC;,il;,i,~~ ~~ - , > [ I . cil 1pi.i; <i.1, 6 , \ ' c I ~1.1
('ristil i. essa jlistiqa de llcus pela <lua1ele justifira os ],ecado- crcsccnte cloruínio do aiiior divirio, do príit~rioDcus, clue, lia sua gra-
i c, \ri.51« qiic airida cslariios coiitaiiiiriados coiri o pccaclo, essa
Ta, 1150 só t'wdoa o cgoísn-i« que ainda pcriiianccc para resistir 3 siia
jiislija diviiia rios í. "impiitada" c nosso pecado "rlào nos é imputado" boavoiitade, riias tarixbí-rn cada vez mais o espiirga. Dessa riiaiieira,
- - cnr(iranto temos fé c Cristo csltja Iinl~itaii<lo cri1 riossos coraçocç o cristão torlia-se cadii vez iiiais ui11 canal clicaz e u n i illst rurncrito
pela f6. O nosso pecado, eiri oiitras palavras, 6 perdoado, aiiida qiic, da própria horidadc e do aiiior de Dcus até que, enfim, os últiriios
por isso, n5o ccssc di' ser pecairii~iosoc odioso a Dciis, qiic quer que vcslígios siilis do ainor ~ ~ r h p rsâ«
i o aniquilados pela niorte c a pcr-
ele seja cori?l>lelanirriteaiiiquilado.',"l fciqão, 110iilais estrito c ~>lciio seiitido da lialavra, C alcailqad" rii1
O poiito dc vista tle I.utero 11odc ser rcsuinitlo c seu sigi~if'iciido iriuiido viridouro, quaiido Dcus será tudo cri1todos.
essciicial pode ser expresso da srguiritc iiiaiicir:~.A "verdaclcir;~e sul~s-
taiicial" prcsciiça d r Cristo ou do iispírito, 110 curaçâo ilo ci.ciilc, iião
sigiiifica oiitra coisa a 1130 scr a prrsciiçn tlaqiiiic diviiio aiiior que
A autoridade da palavra
pcrteiirc à própria "css?ncia" dc Urus. Por isso, Liitero iiiiiica caiisci
ern afirriinr que a fi., coiiio « scii Criador c Sciilioi: "jairinis 6 ociosa",
rnas iricissariteiuerilc está ciivolvitia iiri labula c ri« sirviyo do aiiior.""" A palavra que fala de um "Deus griicioso" cliiliie por '"era ari~c>r
O coiiflito da "carric" c tl« Esl>írito,a iii«rtiSici:içá«rici vcllio Aclão c 21 "jiislifica os pecadorcs" 6 difícil para crer. A qucstão da justificayáo,
ressurreiqc50do riovo lmiiirrir, 1150sigriificiiiii Ollh.3 C O ~ S :~I Ir150 SCI.R diz I.iilcro, "C frágil". Elr rios assegura, coiitiido, que C fr3gil. "1150 cri1
luta entre o ainor próprio do ~ioiiiciiir » aiiior iliviiio tia vida do si rucsruci, pois crri si iriesrna ela é estreriiai~iciitcsegura e ccrta, mas C
fr:igil cq~i:liitoa 116s ... porque sor1iosfrr3gcis". Nossa "razSo" Iiuiiiiiria c
crente. O crcsciiiiciito diário ria saiitificnção pode sigiiif'ictir iilicnas n
"c<~risciêiicia" dcsi~~~rovaiii qiic o ~custtol~~-~~oclcroso c,justo possa dcscrr
a« iiívcl d:i liiiiiiniiid;i<lc,aiiida irici-ic>sqiic possa ter coiiiiiiili30 corti
Iioriicns Iicc:id«rcs, e suas objcç5cs iiào são f3ccis de descartar. "Lio
c~uc",diz Lii(çro, "eu II~CSLII« tc1111«boa e.~i~riência".~""Elcjaiuais coii-
sidera siiiiplcs c óbvio o fato de que a palavra da graça e c10 idivirio
aiiior s ~ j rlirigida
a a ele próprio cir iiiiia malieira iiitciranientcpcssoal.
N,lo obslaritc, ele expõe a sua doutrina da j ~ i s t i a ç â oaos Oiitios coilio
algo "cxlrciiiairicntc seguro c ccrlo", exortando-os apeiias de liilar c
orar pela féjrislificadora, coiiio clc mrsrno o fazoo7Siirgc, por isso, a
pergurit;i sobre as razoes quc lcvarriiu I.iiiero a tornar-se tão coiifiaii-
te iia vcrda&de s~iadoutrina.Qiie a~itoridatleele rciviiidicapora csli:l-
bcli,cL--Ia como a própria rsseiicia do cristiariisiiio e para 0116-laao cluc
" " ' L l l ~ S l ~ l ~JM. O , G:Il~ltii3~~.~. [7..3411,Vcrs S.(>: ''1>.1<11<> S.II,I ;,<[ui'Ic I ? ... c,t,c, ~ I c p ~<Ir ~ Icri,~ clc coiideiia ser a corrupção romaria ria f C ?
j ~ ~ s l i S i c ~ ~~ 1c 2l ~~ ~1c,~ ~ K I s ~ ~1x3s I, c ~sc ~ x c r c t>lrt$\,?s
~ l ~ ~ <i<> < I I I , < > ~ l. , , ~ t O ~ j ,
~ p ~ ~ r l ~ iil'slr
OLLI~X
i i i i o liin.ir iil,rcsciilii loiI.1 ;i vida dr iiiii:i [ris,):> wi51í, ;i s . 1 1 1 ~riiic, ~
Argiiincritou-sr"'.:' que Lutiro era uiii darluclcs qnc i.equcrcn1 riilia
i i i l i . r i ~ ~ l - ~ i i ~c ~
l i lr ic~lllsislc
ii. c111 ri jlii1.3 C O I I ~ ilcus, C C X ~ C I . ~ < I Icitc.illc\<l~
c111 . I I I C ~C ~ ~ ~ ~
1ho.i~0br;ls IX1r.l c<x77 o Iii,rso [p'."il~iiio". r i ' . [i. 111ii v r i s 2.18: i\goi.i. i I ~ ( > ~ilc >is
rluc i i l i i Iiciiiiriri ii i 1 i i . i icz.iii5lilii-.tili> r [iossiii ;i <risi<,1icl;i li cs.ilic iliir clr i,, sii.i
iiiilirù c \'ida, clc iiidui~ii~~viliririitc ii;ici s r r i <iii«su, i ~ i , ~ s
ciiiiri iiiuii l ~ < i , iAi-\,<,i-c
p r O d l t ~ i r 5lxnls l ' r ~ l l ~I'ois, ~ s . l h ~ ~ ~qlcc ~ l <'r?, ~ c1 Lspirilcl S;~rllc>,
c r ~1~111 c c~mlrl1;1l>i1;1
i>LspÍri!o ~ n l i i i > clc . IiSo )pci'iiii!irA ;iriiii lii>!nrnis i r oiioso. lniiis o i!irriilri.il-:,
I?:I~-:I t<xl,>s o s c~rrciciusLI< [>icd;tcIc c s ~ ~ ~ ~ I I c rI ~) pI; 1~1 ~I ~c:I? ~ r c l i ~ i~: ,~c r < l , ~ < l c [i r>; ~ ,t r , ~
0 anlol~d c IkLtS, I p ~ l C ~LwlI I [~,,cirnIcs ~ ~ l rCIJ\i ,~fliyCch, ~ ~ ~[ I~ ~ L ~~,IA o~r , ~l ~ >
~ ,l l),~,~ r ; l
. l ~ r ~ ~ ~ ~ c [p:lrsl ~ c ~ ~ l <I,,
c i ~ i cxcrcitio ~ ~c ,~ ~ c i ~ lc111~ ~ cl~?nclíci,~
lc clc lo<l,>ho s lho,,^^,^^.
iiiiloridade cxfcrna ria religião de rnaiieira que, quaiido ele rejeitou a
:iutoridiiclc cclesiàstica cuntcinportirica, tiiilia (Ic encoiitrar algo qiic a ,
para isso pela aut«ridladc dc toda a iigrija. Pois, isso
scri. .i p.i o. e il5(1ci.ist,ir,. Cada uni dcvc crrr a]JCilaS
substituísse. Isso ele procurou ria palavra ir8alívcl de Deus qiic ele 1?ur<iur<I rvangcllio 6 a palavra de L>cusc p«rque cstá
idcntificoii c0111 aquclas partcs da Bíblia cni que podia eiicoiitrar a coiivciirid<iiio c<iras;iode qiir i vt,rdadeiro, aiiidlo cquc I
doutrina pauliria dajustificação Ele eslava coiivencido da vrrclade dessa ~1111anjo do d u e todo o riiirrido ~~roclniri:rs,srm (I
doutrina porjiilgar clue ela deu a correta inter~,retaçàodc sua cxpcri- coiilrhrio. Nessc sentido, taiiil~6riiAgostiiilio tevi' de
Tncia rcl~giosa,porque troi~scrapar a seu coraçâo e à sua coirscitricia crrr c (tidos os santos e tanilii-111iiós, c;iù:t iiin por si
,~,rs,,l<).~'~
atribulacla. Ele estava seguro dc quc essa era a a~ittiiticacxperi?iicia
cristã e, desde que cla Ilic fora traiiçiniliria, ou assim acreditava, iiiii-
camente através da Escritiira, ela o lcvou a inanicr a autoridade úiiica O seritido de Santo Agostinlio, diz Lutero, deve ser o fato de que clc
da Escril Lira. As comicçiics dc I.utero basciairi-sc assiin esse~icialrricii- ciicoiilra o evaiigellio ein parte alguinri a não ser na igreja c que a !i
Ir sobre a sua pri~priac iiidividual cxl~criêi~cia religiosa, c "cin lugar
de uma religião ol>)rliva,eiicoiitrainos iio seu ciisiiio urii al>solutosub-
jclivismo, fortciiiciite, irias iião iii~pcriçtravclii~e~itc disrarçad«."',"Ora,
se essa iiitcrlJrcta(50 do ciisiiio dc Lutcro fosse rorrctn, ela estaria ciri
accitaqilu uilâninie dele pela igreja universal C uma "prova externa da
li- qual os licrcgcs são refutados e os fracos fortalecidos na f?.""'
Ncssc coiitcxto, Lutcro rrjeita as pretensões ailtoritárias do ~~al>?lc~o
coiir o inotivo de que a SC Romaria não f "toda a igrcja", neni a cristaii-
j j
flagrarite rontsatlição cor11 tudo o que atí. agorii LCI~ICIS visto a rc.sll>cito dadc uiiiversal. No ciitanto, de rnaior iinportâiicia para os iiossos ]>ro- I
cle seus inais acalcritados priiicípios. Scu estrito c coiisistcritr porito de 116siLosC. o ponto devista que ele adota a rcspciti? da auloridadc cxtcs-
vista tcocêiitrico estaria nliccrçaclo sol~rc uiii f'iiiidaniciilo cgoci-iitrico. iia coiiio tal. Mcsiiro o tcsterriiiiitio uiiâiiiiiic dc toda a igrcja iião p d c -
Precisainos apciias rCcorcltlrii sua dcscriflo de ,'cliias csl~?ciesde 110- ria scr para clc nmis do qiic conlirri~aldrioa rcspeito de uiiia coiivic-
inciis coiii rcsl~eitoà fc c a sua dcCiiii@o da fC. vçrda<l~irri,',~" ptira ver yZc>,CIII ccrta iucdida, já alcaiiçada por outros iuotivos.
quão iritolçrcívcl liiria 1-31sitrin~riotcriii sicio para Lutcro. I'«~lcr-sc-in Ora, o que L~itcroacnbo~idcaliriliar seria iirteiraineritc cni dcsa- i
sugcrir, coiir efeito, que cra prccisa~iiciitc110sisso qiic sciitiu a iicccs- cordo coiiiuiiia pussívcl lci~lalivadele de iiivcstir as Escrituras coiiia 1
siiladc de uiirn aul«ridadc cxtcriiti. No cirtaiito, iiiesmo sc fossc assiiii,
dcvc-se dizer qiic a aiitoriclade que cle estabelece (. de uiua cs11Ccic I
r~iiiilodifcrcnlc daqucla C ~ L Kaciina foi alcgada. 'u' Il>i<l. 1,.4'iLs.;cl: li 271: "Mas, coiiiri Agosliiiii<i diz cm oliiro iiigw., a pr<i$?riii
E111 sua lese Uile '7s <loiifrinasde Iehoi?icr~s
fieverri ser rej<.it;irl~is,
r o disculc a afirriiaqâo de Saiilo Agostiillio: "Eu iião teria crido iio
Lute- vrrclailr sr iipadcra i1.i alnia e assiin a loriia IiAbiI .ijiiljinr coiii a iiiwior ccrlciii
ti,<l;is tis cciisiis. No ciil.iii10, a vei-dadc clu rijo ~><idc,jiilga!; mas i. forcada n dizer
coiii icil.riivcl rri.trzn rliii. syjn n vrrd~idr.Por cxcmp!o, a iiossa r a ~ ú lrirclaril i ri)rii
I
cvai-igcllio se a aiitoridadc de toda a igrcja i i ã i ~inc tivcssr ii-iovi~io iiiS,ilÍvç! crr1çz;i que ( r i s riiiiis sclc sXa dçz e, iio riitnrilo, 1i.50 ]io<lriil~rrsriiiar
para is~o".'"~ Sobre isso, eiitrc outras coisas, i I c iliz: iiiiiii r;iz;io ~ p ~ r q iuxco I' vrrdadc, i i ~ ~ l ~ < i r a~>i,,s,ssncfi.". que < ; a vcrd,idc. Elo
ri.30
i t:i~~Lur,idnpela verdade r ii:i»,julga tanl<ia vcrdttdc roiiio 6 jiilp;iiI;i !ior cln.
i l ~ s i r i iL;iriih(.ni orixrc cotii .i iiiçiilc <I, ijil.?in, qii;iii<lusol1 ;i ilutiiiiin(Ui, do
O l ~ í r i l ~j i i, l ~ ar aprova as iiiiiilriil~ls~
h'5odc\~riliosriitc~iùira S~iii!c>l~\gi>stilllio
iio sriitido
<Ic 1111i 1120 rrri-irl [i(>rv~liifi~I11<1
s i ii5i~fossc iii»vid<i 8,:' ,],iil. "4'i:j , I ii,,crl>relii(;io <I;= lr;il;ii~r.is <Ir'!lgosliiili<iI><". I.L,I".<~ ,1<,11ç1Yí 11'T" ser.
~ > l c i i n m i i i l roi.i-ctn,
c r l i n s c1.i <si5 nliiis pri>simniia virdadc <!o<lu?ailiiil<i q ~ i c
c ~ ~ ~ ~k t~n s~ i d~ ~Iidu c n i ~~I c l , ~No
~~ np 3 ~r a dcnlro s . SCII < - < ~ ~ l i cOrigic?:~l,
xlc~ 11d c>l~rd
<.oiitr,i i~p;,sloi,iiii iii,lii;<.h.ri,i ( v h ) , rl;is 11;io i~ili.riciriii~tiii i.c],rcsçcil.ir o [xi>prio
i vista <Icrl~<isliiilio,
[ x ~ l l l i dc iiiiis s;io 1iiisld5na !>ala dç ~ i r i irisi;ioi slrlllilL's <!,lC
c s l i çiii(içiiliailo t i i i i i i ; i discus\.?a cc>iii i i i i i rii.iiii<lirc~i. c7 ~ii-ó~>rio Ap,«stirili«. dr
fi>rlii;i ;ilgiiiii;i, \,cio ;i r r r r i i c i r v , i i ~ c l I i oscgi~llili,;i ii1liiirir.i guc n iii;iq;io
SLlgCrc, c,,,,, q L , C csld C, ,,<,rl,>~l~,;,,~,,~lc q L \ < <~<,,,II<cv L,111 p<>L,<<, CIC S,,A !>crcgri~l:l-
7~5~1 csl>iril~tal.
iiicsiiia esl~i-ci?de auloridadc qiic iicgoii a o papado. fivcrdadc que clc cfiios c, aiii<lrininis, à autorida<icc«iift.ricia a Aristótcles na teologia
iiiais dt, uiiia v'z afirma quc a sua doutriiia se cricoiitra firii~ciiicii~c cclcsiáslica. Mas, para Lutci.~,toda a autoridade ~icrtciiccbasica-
aliccrqada sol~rca Escrit~ira,c quc liada deve s r i crido oii ciisinado iiiciite a Cristo, a Palavra de Dci~s,tâo sciiiieiilc, c iiicsirio a a~itorida-
coriio cristão se iião tcin o seu f~iridaiiiciitoria Escrilura. Mas ele rstá clc das liscrituras 6 sccuiiclária c derivada, pcrtcriceiiclo a elas apcrias
iiivariavelmc11tcroiisidcraiiclo a Escritiira coriio uiii Lestciiiuiilio dc ~ J O ~ L dão I C testcrriurilio de Cristo c sã« o veículo da Palavra.
Cristo, uiiivcíc~ilod a I'alavra. Sua querela com Rorna, coi11o jd tivc- Sc J.iitcro, ciilâo, iião coiisidcra a sua doutrina vcrdadcira porcliic
nios a ocasião dc afiriilar, e m iie~1r1scquei coin respeito à autoridade, a Escritiira a coiitéiii, ~iori-iniiiais cxatanieiilc diz qiic, porc~ue6 vcr-
riias a respeito da iiilcrprcta(ão da Escritura. Ele csCá ccrto de qiic a dadeira, a Escrilura iião podc coiitradizt-la, perguiitamos por cluc
siia interpretação 6 correta c iiâo quer ser al~alndoiiicsirio se i i r i i inotivos ele í- corivciicido de que ela 6 verdadeira? Sustciilar que é a
inilhar de textos I~iblicosscjaiii citartos coiilrn ele, IJorcjue rlc Leiii a o 11tisc de siia própria "espcritncia religiosa" cic paz intcriia 6 passar
seu lado Crislo, o Seiilior das Escritiiras, a <l~iciii as Esciit~ii.asiião por ciiiia cie seu Iji.óprio testciiiuiiho. Quaiiclo ele diz: "1:aln por expc-
podcin coiitradizcr'~'"Tcra Iiscrilura scrii 0 coiilicciiiiciito <IrCristo, riêiici;~",gcraliueiitc está descrcvcndo a dificuldade que ele iiuiica
ele declaro, C iião ter a liseritiira, pois a Escriliira, ciilciidida correta- ccssoii de sciitir qiiando aplicava a iiirrisagcm da graça divina a si
iiieritc, coiittni iiacla sciiâo a Qiiaiiclo I.iitcro nfiriiia, por- riicsiiio. E, ciiiicla que ele, sciii dúvida, fale por esl>cri@iicia,cluaiido
tanto, C ~ U C"i~â«li3oiilro ivid?iiciii (gezcirgriis) da vcr<lodccrisl5 s i l ~ r c dcscri.vc a paz c a alegria que a fC pode trazer, o u q~ianclo110s exorta
a terra a iiâo ser as Sagrailiis Esciit~ir~is,~~'~'clc 1150 c[url.dizcr qiic ele ti csaiiiiiiai a nós mesiiios para ver se seiiliiiios « I:spírito c r i iiossus
iiiesrrio crC oii qur clualquci- oiitra Ijcsson dcvc crer o <~iic o I%il~lia
diz roriiç6cs clai~lando'Al~a,l'ai",""' ele, coiiliido, de iiiaiicirn algiiiiia,
siinpics c uiiicnii~ciilc]~«rqiicn Ilílilia « diz. lilc cliicr tlizcr, ciii pri- arguiuciila ?I lxsc dc tal rxperi?iici~ia favor riri verdade de seu ciisi-
iiiciro lugar, qiic a [irega~;iodo Nc~vo'l?staiiieiil« r ;is ~~roiiicssns di, lle,,<,t,o /\lCrri ilisso, ciii11or:i clc sailia pcrfcitariiciitc coirio cuiiil~riro
Aiitigo li.staiiiciilo, que ii coiifiriiioiii, coiilc'iii o úiiico lcsteiii~~iili« tlcvcr 11asl~oral dc coiihrtar coraq6cs r coiisciêiicias aflitas, cle ciifii-
origiiial da Palavra Eiicririiniln que )~ossiiíiii«s.11s 1isci.it~iins~ ~ o d c i i i , tizii iriiiito iiiciios a LJnz c a alegria que possarii exl~crimcntard« que
portaiito, ser car~ictcrizailas"de tato coiiio o ce>i-l~o cspiritiinl dc Cris- o filo de qiic c> Ilq~íritoSanto, recebido pela f6, "produ7 uiri iiovo
to,,,,,77 Iiiri seguiido lugar, riiaiití.iii qiic n iiscril iira dcvc sei iiitcr- lioiiiciii lotiiliiiciitc dircrciitc", que pensa, julga, quci; deseja, aina c
l ~ w t n d apela Escritura c iiã«, por csciril>lo,l~clatracli(.,?««LI~ ~ ceii- lo se coiiilIorta de riiua outra niaiieira do que aiites."" Se cssc "iiov0
siiiaiiicrito dos pais, pois elçs iiicsiiios rios apoiitniii a liscril~iraroriio lioriieiii" sciilc a paz em seu c«ias;io, 6 porque csth ciii paz coiii
h i i t e pririiària.'"* Por isso, ele «p<ica aiitoridadc rscliisivti <li1 Escri- »cus. No ciitarito, isso significa quc ele csth siil>iiictid«a i i i i i coiitlilo
tura à autoridade reivindicada para os Dccrclc>sdos I'a(ins c os Coii- cliiiiio coiri o diabo, o ri~iiiidoe a sua ]>ri>[lria"çaiiic" rili lluc seus
sciiliiiiciitos ~)«dciiisei tudo iiiei~oscoiislaiilcs.'"" Ncssc coiifliio, clc
sciitc alegria que é, sobiciudo, a alegria dc siibcr Cluc " P O ~116s batii-
""ILI111I~l<, M. <;;il.ltiaiis 1i.170, vci-S. r.10; cr l.lil.llLI: IVrrkr. 1 i . 4 7 . i ~ "..i<>: ~. Ilia o l>ról>i.io IIuiiiciii, que iiitl~ibita\~cIiiiciilciriuiifiirà lia luta"."""
iii.is .i k i v ~ i i ilr
"I'd Esci-iliir~ii l c v c srr i.iilriiiliclii ii5o r<irili-<i - c'rislo. I>oi-isso, rl;,,
rili devc diwiii. .\c l r oii ii:ir> cirvr i . r coziri~lciii<l,i iwi-<I.i<li.i>.iI:ci-i~~ir;i,,.
""01>.
cii [18O i tis.
,;:.
Iliid. pp 1 3 1 - 4 ~
!';ira Lutcro, é dc importâiicia secundária que o evaiigelkio <li aos ralssas próprias obras, iiias iiayuilo que rstá fora d~
crçriics u m sciitiriieiito de paz c alegria. O quc priiicipalrncntc irri- cli,s, isto qucr ciizcr, lia proiuessa c iia vçrdadc dc Lkus
orla C que ele "faz de nós novos Cilhos c filtios tais quc conseqüen- q ~ 1150
~ c 11,1s j~odçç~lga~lar.~'~
temeiltc peiiseni nas coisas que são dc [lcus""'e cujo "11ovo tiomcm",
criado pelo Espírito, ainc a Deus c guarde seus inai~daiiicrifos.""~ Mas
Sc essas palavras rcflctciri, como pod~riain,a próliria "experiCii-
a o l ~ r ado Espíl.ito rim nós rião i. cornplctada i i i ~ r i inoincnto
l e iiossa f6
r o momentos cic uma fé drsai-iuviada, i- mais irnpor-
cia" de I , ~ ~ l e nos
iiáo deve ser governada por iiossa própria percepção dc sua efirficia,
taiitc que x p r c x i ~ t c mo conteúdo csscncial dc sua doutrina, qiic (.
pois essa obra cião podc prosseguir dc forrna alguriia, se rião tivcr-
coi~~pletar~ieiitc indepciidciltc de sua experiência ou da cqerièiicia de
irias fÉ.
< I U + U E ~ outra pessoa. Isso, alérn do riiais, está emcon~plctaharrno-
Lutero jamais caiisa de dizer-nos que não dcvciiios coiifiar iia-
nia coln consistciitc poiito dc vista tcoctntrico c corn sua ilicail-
quilo quc scntiirios, ~~crciberiios e expciirneritainos. Faz?-10 c: seguir
shvcl campaiilia contra o egocentrismo liumano.
a iiiclinaç.7o do Iioiiicm natural, quc a i d a pelo que vê e, de riianeira
A doiilrina de Lutcro, coinrespeito a urii Lleus gracioso que jus-
alguma, por fC-,"*', porque a f6 sc baseia iiaquclas coisas clile iião se
tifica os pecadores, coino tentarnos dcrnoristrar, é csscncialn~cnleu m
~>odciii ver iicrn agarrar por nciiliuiri seiilido do corl>o ou da aliria,
desafio aos homei~sde reconhecer a Dciis conio Deus, de reconhecer a
rnaiitéin-se naqiiela crciiça que coiicebcu a rcspcito de Ilcus c ei~trc-
sua riatureza e de dcix6-lo ser Deus para eles. Lutcro est8
ga-se coinpletaiiiciile a ~ l a . ~A' "própria "creiiqa de Liitero a rcspcito
ccrto dc qiic essa doutriria é solidaincntc sustentada por toda a isscri-
tle Deus", portarito, que é expressa siiciiitaiiici-ite r i t ~sua <Ioulriiiaela
tura -c, sc passagens da Escritura são citadas contra ela, ele re,jeita
~iistilicaçâo,dificiliiiriite podc ter se baseado sobre sua "cxperi?iicia
a iiiicrl>rcta(.ã»que Ihes deram. Ele cstb ccrto ele que L- a doutrina da
religiosa", cspecialiucritc quando Iciiibraiuos que clc coriviclariieritc
cristaridade tiiiivcrsal c, se 0 papa c sciis srgiiid«rcs, oir qiiaisquci'
a eiisiiiou a outros, inrsiilo rios iiioiiieiitos e111 que clc aclioii iniiito
outras pessoas, o ricgaiii, eles se cscluírain a si inesiiios da igreja
difícil ciilrcgar-se a si nicsiiio "coriipletariiciitc a cla". Coiiio ele pOdc
única, santa, cnt(>licae apostólica. Essa doutriria, clc inantfrn, i. ates-
fazê-lo, inesiiio esclarccc.
tada prlo lestcniunho do Espírito tio coração de todos os c r e n t e -
riins riâo dclicnclç dc iliral<lucr expcritiicia do Iiomcrii ricstc scntido.
c esta a r a ~ á o diz , ilç, qur a iio.;sii doi~triria(. a Sc a sua proclainaçáo provoca liostilidade, L~iteronos leil~brade que
mai: scgiira i. certa, ycirquc ela ~ I < I Sci>ridiiz[Ialu fora a verdadeira igreja çciiilJre sofrcii ~irrscgui(.ãoe <)c<lu?0 cristão,
dr 116s rliisinos a fim de qui ci,i<i roiificmos i i i i il<os,sa cciiiio seu Sciihor, dcvc carrigar a cruz. A "razão" r a "coiisci~iicia",
]wvpria filrra, i l r i Ilc3ssa 1iróliri;i a>iisciRrci,~
,>li rili irí>ssrj
incluiiido a própria coiiscitiicia de Lutero, poderáo protestar coiitra
próprio sciitimriito, oii riii iiossii própria pissoa c rin ela, ii-ias seus protestos apenas rrvelarâo ii c«ir~)pyi;odo coração
Iiuiiiano, que náo dcixa Drus ser Dciis.
Lutçro está coiivcncido de que r i e n l l ~ i ~simplcs
n Iioiilciri podcria
falar a pala\rra do amor e da grõya qiic rios C tlirigida eiii Cristo. Tal
a i ~ i o r"Iião <- das obras n a n Si~irriarioc tiiiriù(.ii~não dos aijos ncin
celeste, mas o próprio Deus".! I a própria css?iicia da diviridadc, a
d~~iioiistraçâo decisiva cla sol>rrar:ia e da.iiisli<;ade ULIIS.Se a razI?o
asscvcra <liiro Deus da rn-jestatlc todo-poderosa iiSo poderia descer
do ctii c sc tornar horrierii, ela s i atreve a liimitá-lo c iicga sua oiiilio-
LPriciri. Sc a "c«iisciCncia" insiste erii quc cle C piiro c sriiito <lcinais Obras consultadas
para ocupar-% c0111pccadorcs, ela igi2alilicntr o ljiiliia c *,julgaiiãcj
irielhor que uin bomcrii presunçoso dejustifa própria. O liomcii~na-
tural iinagiiia que Deus í. Ia1 qual elc niesino, preocupado coiii suii
própria Iicalit~iclc,farisaico na s u a j u s t i ~ aprópria, relralaiido-o, c0111
eleito, conio alguCrncjric dcve dizcr a yeca<lores:"Não te aproxiiiirs dc
mim, ciiqriaiito 11x0 6s digiio dc rriiin, pois sou mais saiito quc tu". No
cntaiito, a I'alavra c ~ ~rios i c i falada lia Escritura, rio scrruáo e cio sa-
craiucrito, dizcritlo: "Não viiri cliaiiiarjuslos c siinpccadorcs" c: ".Seili
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aiiior arilicitiae 86, 8 7
amor crucis 86
Aint 155
aiiologia cnL-i.? 132
Hiitilogistac 22
allritio 37
i\uslcg~iiigder Rcrgprr<ligL I .5.3
I3
Hcfclil Rcruf 156
C
cncnrigeliu~nL 1 2
capitalia iiost rac tlicologiac 1 7 5
cariias iiif~isa 8 1
ciirr~alisardoris 14
çogiiitio L>ci 99
cori~riiuriicatic>idiorilatuiii 1 7 6
~«riirrl~~iiio
saiiclorLlilJ 23.5
coiicii~~iscrrilia 34, 36
Coiutra geiitiles 90
Cuntritio 1 7
coiitritio 1 7 , :?L), 'IZ
creat~ira156
D
Dc civitatr I>t-i '1 51
I )i. scrvo arbitrio 24, 71
1)riis iricarnatus 138
< I 0 ut ùcs 5.5
~iuplescst cognitio Dei 99
E
ccclesia 158
Cros 8.5, 8 6 , 89, 9 0 , 97
crus 32, 51, 53, 58, 85, 8 9 , 9 0 , 738, 251
ex opere opcrato 22.5
F
faccrc <~uodiri
se cst .? 3
G
gezc~lyiiis244
gloriac 107
gratia 93, 95, '168, 171
gratia graluin feicicns 34
H
I lcjligtliuiii 2.36
horrioousios 137, I 94
11uiiiasius deus 138
I Q
i11ipsa fidc Cliristus 2.30 ilua 1101110 1 6 8
i11 sc iyso 179 cluellcndc Licbc I H 7
iiivolucruiri 1' 07, ,I 40 quid pro quo 73, 74
ira scvcritatis 216
ira iiiisericordiac 716
iustitia cxtcriia c l aliriia 239
L
larva Dci 221
Lar\,ar Dci 15.5
S
scliarfeli Ilcisst gcbiclcri 204 Índice de nomes próprios
sola fide 60, 81, 94, 95, 96, 98
Soli De0 gloria 92
soli Deo gloria 32, 91
spcciilatio 1.33
Stand 155
stricto iiirc 181 A
Suiiinia tlicologica 84 ARRAÃO 130
sulnina ttieologica 84, 85, 86, 87, 88, 89 Abraao 142, 219
Surnmurn boiiurri 78 Adão 119, 125, 129, 202, 215, 216, 219, 227, 2.32,
s i i n n ~ ~ u i n b o i l u r57,
n 85, 87, 90, 91, 93 240, 257
superbia 3 4 Agostinho 18, 23, 29, 31, 39, 87, 114, 146, 152, 242, 243
syrill-ieresis I 1 1 Arnl>rósio 31, 257
T
89, 90, 91, 93, 95, 104, 105, 1.16
trndita 114 Aristóteles 84, 85, 87, 104, 113, 245
testiinoiiiurn 194 HII~,~N 46, 50, 105, 112, 138, 164, 249
theologia crucis 185 A u l c n 46, 50, 164
I1 I3
ubirkcytt 8 159 UAILLIC 106, 110, 249, 257
Raillie 106, 110
l3LiKNAl3Y 76, 80, 81, 85, 86, 87, H9
vcrloreiie Liebe 188, 189 Durnaby 75, 76, 77, 78, 81, 83, 87, 89
via riiodcrna 3.3, 38, 42 Rengel I 6
virtus uiiitiva 89 Ileri?ardo 4 0
13iel 33, 37
AILLING 249
IA
Ililling 50, 51
zoriiige Licbe 2.15 UOEIIMEK 32, 35, 53, 249
Aohler 15
13oaveritura 40
RKILIOTlI 220, 249
RRING 51, 138, 156, 160, 161, 164, '168, 171, 179, 249
Ilring '19, 24, 164
URUNNER 115, 249
Rriiiiiier 115
HILDEHI<ANDT 250
Ciilviiio 32, 51, 91, 115 IIildcbraridt 1 9
C'nto 113 IHIRSCII 59, 250
CAVE 18, 46, 49, 164, 249 IIOLL 26, 29, 32, 35, 59, 87, 250
Cave 164, 166, 258 Iloll 37, 153, 160, 'I77
Cícero 98, 113, 116, 131, 258 IHOLMQUIST 15, 29, 32, 35, 250
Cipriano 31 I lolmquist 24
Copfrnico 53, 54, 58, 75 IIuss 26
D J
d'Ailly 3 3 .Joâo Batista 142
DAVIES 241, 249 Joilas 109
Davies 758, 203, 245, 258
Josf 167
Llenifle 29, .35
Jiidas 195
Dioiiísio 89, 134, 258
.Júl>itcr 123
Duris Scotus 58, 75, 76, 77, 105, 258
E
Erasrno 24, 26
I:
FARMER 204, 249
Feuerùach 9.5
TRAhTI<S2.9, 122, 250
Fraiiks 122
FROLIDE 26, 25«
I'
FJATTE1<SON90, 251
Platão 104, 113
PRENTEK 24, 25 1
Proclo 89, 90
Pseudn-Dionísio 89
R
Ritsclil 1 37
s
SANG5TER 25 1
Sáo Paulo 7 3 , 92, 117, 128, 154, 166, '169, 186, 205
Saulo de Tarso 92
Scotiis 58, 76, 77, 78, 79, 80, 105
Slaupilz 3 5 , 40, 47
W
CZ'F;SLEY, C. 252
c s l c y , I 16, 17, 120, 205, 238
WINGI<EN 16.1, 252