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Deixa Deus Ser Deus

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''y5"' UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL

ULBRA
Reitor
R u k n Eugen Becker
S'ewihári~d'oncdrdin vice-~eitor
Leandro Eugênio Becker
Biblioieca
Sist. & >A;,@(
!1
1
-
3
:,i>

Reg. A 3 5 2 74232.
Editora da ULBRA
P roc Diretor
~a~~db<p,~.Jw:~,~Q.A~~
Valter Kuchenbecker

Conselho Editorial
Ruben Eugen Becker (presidente)
Adair Busano
EdmundoKanan Marques
Geraldo Pereradotz
Joao Caros Jaccottet Piccoli
Leandro Eugénio Becker
Nereu Jose Giacomolli
Neslor L u z João Beck
Philip S. Watson
Paulo AugustoSeiferi
Rosa Blanco
Valeno Rahden
Valter Kuctienkker

Av Farroupiha. 8001 - PrBdo 29 -Sala 2 0 2 R a r r o Sáo Jose - CEP: 92025-900 - CanoasiRS


F ~ n (Ç1)477.9110
a Fax (51)477.9115
I*MIW editoradaulbra com br
E.rnaii. editoraQulbra.br
Deixa Deus ser Deus
Apresentação
uma lntorpretaçjo da teologiade Mnrlinho Lutcro, Inglaterra.1950.
Muhlrnberq Prcss Filadéllia, Pensiviilia.

0Original: Lel Godbe God


O Tiie ~ p w o r t h
press. Londres, Inglaterra

I?ediçao em portugues:2005
Direitos resewados desta ediçio Universidade Luterana doBrasil

capa
Juano Dall'Agnol
Tradução
Paulo F. Flor ISscrcvir r7 nyrcscritaqão dc um livro scnipre C rilotivo de orgullio
preparação de texia e revisão
Ciiudia ~ u c a n de
e oliveira
c alrgrio, pois cada novo lanqamento i. uma vitória, tanto para quem
Proieto gráfico
Everald0Manic;i Ficanha
redige como para quem o edita. Clrg~~lho maior, 110 entanto, quarido
Editoração
Roseli Menzen
se trata dc um Iivro como o dc Philip S. Watsoi~.
Bstc livro t c n ~um sig~iificacloparticiilar para mim. Foi uma Iei-
tiira significarile 110 rneu curso de teologia. I3uso dizer que mc fcz
entcndcr mcllior a teologia da cruz dc Liitcro. Deixa D c i ~ ser s Dezis ou
Let Cor1 lic Cnd, livro estudado e rabiscaclo eriquaiito cstudai.itc, mar-
cou os rncus cstridos. 6 muito bom rccordar c ter boas Ie~nbrançasde
Philip S. Watson, M. A.,foi proiessardeTeologia Sistemáticae de Filosofiada Religião
daunivemidade Wandsworih.em Bimingham. Inglaterra. livros cyuc cstudarnos e lemos. São os livros que 110s fazerii eriteiider
W341d Watson, Philip S
o nur rido c as pcssoas que nele vivcrn. São os livros qiic nos abrern as
Deixa Deus ser Deus. I Philip S. Watsori ; tradução Paulo F Flor. - portas cla esperança E dos soidios.
Canoas . Ed ULBRA, 2005. -1-cr o privilégio, 110-je, dc cditar c a p ~ s c n t a rcssc livro para a
260p
comuiiidacle academica e o público eiii geral 6, cor11ccr tcza, urna aIc-
1 Religiao. 2 Teologia. 3. Luleranisiiio 4. Luteru Martinho. I. Titulo. gria rnuito especial. Não ter1110 díividas e m afirmar que se deixarmos
Deus, o Ucus Triúrio, ser L~CLISCRI I I O S S ~ Svidas, sererilos mais felizes
CDU. 284 1
tx ckcgarrliios, atrarrfs de Cristo, ao final de nossas vidas num feliz

reericoritro caril o Criador na inornda cclestjal. Esta 6 a razão da nos-


Setor de ProcessamenioT6nco do Biblioteca Martiriho Cutcro- ULEHh'Cmoas
sa cxistSiicia c (cssa i-) a vontade de ilosso Deus.
ISBN 85-7528-144-5

Dados técnicos do livro

Fontc: carmria
Papel: ofiset 75 (miolo)e suprenio (capa) Valter KWrhenbecker
Medidas: 14 8c1nx2l cm
Editor
~inpressona Gráfica da ULBRA
Ryoslo'2005
Quanto as difainlições e nomes maus com quc
a minha pcssoa 6 a.tacada, eles não ine afligem,
embora sejam assaz numerosos... Nunca era mi-
nha intenção me vingar naqueles que vituperam
o nieu noine, a rni~lliavida, a ininiia obra, a mi-
nha conduta. Quc não sou digno de louvor, eu
niesriia sei muito bem.. Todo aquele que quer faz?-
10, dcixa-o livreii~cntc ralhar, difamar c coiidcnar
a rilirxha pessoa e a minha vida, o que já lhe é
perciclado. No critanto, que ~iinguérilcspcre dc minl
boa voiitacie nern paciência quarido pretende fa-
zcr dc inerilirosoç o rneu S E I I ~ I OJesus
~ Cristo e o
Espírito Sa~ito,os quais estou pregar-ido. Eri nZo
sou absoIut-ame~it-c nada, mas icsyondo pela pa-
lavra de Cristo com uril coração alcgre, com vlgo-
rosa coragem e sein acepção de pessoas. Para essa
fiilalidade, Deus nie deir uni espírito alegre e des-
t e m i d o quc eles, conio confio, jarnais vão amar-
gurar n e m por toda a ctcrnidade.
Prefácio a edição original
de 1947

1:az agora iiiais de u n i quarto tle skculo desde que foram pubiica-
clos os rncmorávcis cstudos dc Kari 13011 a respeito de Lutero. Lima
vcrcladcirr-i rcriasccnça 110s estudos de Lutero lhes seguiu n o coriti-
iiclitc curopcri e rnais notnvelnicnte na EscaiidinAvia. Uina pcsquisa
rnodcrria Icvou B L I I ~IIOVO eiltendirncnto c apreciação de Lutcro, c
iiiostrou a riçccçsidadc dc uma completa revisão, 1150 apenas das COII-
cepç0cs 1i5o-liitcranas, i1in.s trinib6ni das concçpções dos liiteranos
tradicioiiais a rcspcito de sua obra rei'c~riilcirlora.
Essa niri~liiiiçiidc 11crspcctiva roi 111al pcrccbidii na Jnglatcrra, a
dçspcito dc u n i rintBvcl dcspcrtaiiicrilc~tii in(crcssc 11a Kcfoi-ina 110s
tcri-ipos i'cccritcs. As cliscussòcs so1)i.c Lul-ero aiiida rcflctciii ris iiitcr-
prctaçfics dc li\riolfo 1 larriack c Hrilcsl-oIrocil-scli, criqunnio n conlicci-
rilciilo cio prcípi<joi2utcrovai com cxtrcina rriridadc alí.111 da cdiqão dc
sutis ODI-<ISp l - i l ~ z i í r - ipor
~ t ~ WLKC C IZ~c1~Ii~irn.ISSO explica muito bcrii a
fncilidndc coi-i-iq~rcnlguiis criiiriciitcs cltrigos f o ~ + a rccc~~lcirictitc
m cii-
gai-iados pelos csforços dc i1111 ii~odcrnoCacliiaeus n E i i i i cic pcrsuariir-
nos cl~icMarlinlio 1,iltcro ci'a o aiitcpasscldo espiritual dc Ilit.lcr. E C
yíirticulai-menl clcsastros« qirr as Sozinllriir-cn, dc 'Srocltsch, aprcscii-
talli uirm siiiguInr frilta dr clisccrniriieriín 110scii trataiilcrito dc Lutçro,
cilcoiitrnrcim i1111 L ratlulor (20aiios depois dc s i ~ pulilicaçãci
a origiilal),
cilq~iailto;.iirida riZo tc tiios Liriia Iratlrlção i nglcsa dos G~~sCu~iiiicltcAti-
Jsilfz~,de I 1011, quc coiiti.11~ iilg~iiiiascrílicas pci~etrniitcsclc Trocltscli c
s5o l~ascacicissolirc uiii i n ~ i i t oiníliur C V I ~ ~ ~ C ~ I ~das I ( ~fo~llcs.
I ~ ~ C )
t [oll não clissc n íllti11~a11al;lvl.a sobrc o assl.iiil.o,i. cla ri], e cla niiicla
n5o foi dita. Se ela for dita alguin dia, serh, rião por ídtiriio, clevido à pclo s c i ~intcrcssc infalívci e pelas riuiiicrosas lioras corlccdidas gene-
obra dc ~iniiboi11 níiincro de tcólogos succos aos quais piissou a Iicrarii- rosai-iicr-itc para tliscutir n obra; c no? rcvcrciidos Ilarold S Darby,
ça da crudição lutcra~iaciri anos reccritcs. Ng~iiiincoisa dc sua co1iti.i- pela valiosa crítica do prrii~cirorascunlio do riiaiiuscrito; E. Gordoii
buição para cs ta 1)rclcç,7odc I;cridcy-I-Iarllcy ficará 1~alliAvelpclns notas I i ~ p ppela
, aprovaçc50 do scguntlo rasciuilio, e, a Genrgc W. Anclcrson
r10 firn dc cada capítulo, ilms C apropriado dcr-iionstrrir aqui urna niais c Micliacl 1. Sliriiricr, pcld ass~sli.i~ciai ~ icrtura
a das provas e na com-
ampIa gratidiio ri clcs por caiisa clc a~riiziidcspcssoiiis c por livros piIaçZo dos íricliccs
sobrc outros assirr-itos que iiáo tratarii da Rcforrna.
Era 1x1 Suécia, Iiá i 2 arios, oritlç eiicoiitrci uin L.ritrro em ini~itos IJhilipS. Mbtson
aslicctos clifcrcritc c riiaior do qiic o Lii1ci.o de íiucm tiiilia orividii falar I laiiclswortli CuIIcgc,
talito rla Irlglatcrri~çoriio i i i i Alcrri-iailha. E, iicsla prcIcç,io, ~irocurci Semana dc Pcntcçnstcs, 1947.
mostrar crn c~uea sua grandeza csscncialrnentc consiste. Clima cxliosi-
çc5« exaristiva clc sua teologia evidcritcmciite iiSci ~iotlcrfiscr orcrcrida
aqui, mas todas as priilcipais questões forani ao riicnos taizgcnciadns.
li.idio n esperariça crii discutir c111um futuro voluiiic i~iuili-is c~~icsldcs
que exigem uni tralamciito mais completo, parlicrilarliiciitc as cliic
tratain da 'YazC7o",clas "l~oascibrns" ç do "livrc nrl~ílrio".
Nesta lirclcc;So, ]-icriiiitiii-sc a 1,rilcro fnlkir clc si ~iicsiiiotaiilo
quiir~tofoi possív~~l . Sc íis rcfcrc'iicias 3s suas uliras a yircscritiirciii
~ I g u r nçrro, dcvcnios Ic~iil~rnr-rios cluc cssns obras não são fai-lril~iicii-
tc dispoiiivcis rieste pais. Tivc dc contar, c111 grn~icllcparte, coiii notas
torriaclas clclas clrinildo pi3t.a isso se ofcrcciii u11m oporl ilnidadc c 1150
lni possível fazcr urna revisi30 fi11a1 aiitcs di. ircru para o ~~rclci. Para
a tracluçãu dc pnssiigclis clas cdiçõcs tlc Wciriinr ç Bilaiigcii, tlcvo as-
suriiir a rcspo~isnbilidacic.t, nas citaçfics rlc fontes tratlirzidas ocnsi-
oiialirierit c, tonici :i lilicrdridc clc ri~odificarri ~ ~ * l « g r a f oi acri1111-cgo
,
das ri~aiúscirlasc a poiiluaqão (if'ilii tlc r-itlapt8-Ias mais aprosiiiiiitla-
riicritc ao iiso do ing1i.s riiodcr~io.
A citaçzo riii págiiia 2 C lirricla da obra O papario ~lr'1Coili;z (Worlcs
of Martiii 1,rithcr. v:[. 11.193).I? a rtplira (1ç I,~ilcrci,ciii 1520,aos
irisultos cio riioiigc fraiiciscanc-iAlvclíi. A facliada rcliioduz unia gra-
viii-a piiitadri por Lricns Craiiticli iio riicsiiio ano.
As pAginas sCgiiintcsclcvciii riiiiilo 3 gcril ilcza dc n~iiigosc cole-
gas. Mcus agr:iclcciiiiriitos especiais ai) dirclrii, Willicrt 17 IIowarcl,
Sumario

C N ~ ~ I ' L I LC) V ................................................................... 197


A clo~rti.iiln cla palavra ............................. . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 9 7
Obras c(i>iisiiltadas..................... .
........................................ 249
Lutero como teólogo

A tarefa de uIn intérprete

Uin ci1~i1iclllrhistoriador da Igrcja Lutcrailo csci-cvcri coiil rcs-


peito ao riiçlodis~iiode qiic cIc ~ ~ o scr d ccnractcrizado cuIno "a vcrsão
anglicaiia da doutrina e-vaiigclica lutciiina da salvaçiio". Se isso 6 vcr-
iiiuito bcrii supor c ~ u cas pessoas q i ~ sc
dadc, c ~ i i ã o~icidcii~os c dc~io-
riliiiaiii mctodislas d e ~ n o n s t r a nsimpatia
i c co~iiprcci~são coiii o ta-
lcntu dc Mnrtirilio Lul-cro c não seria inapropi-jado1a quc u m a lirclc-
ção iilctodista fosse dedicada à inlcrprctação de sua tçologia.
Os Tuiiiladorcs do mçtodisrno cratii profiinilaineril-c iriflueiiciados,
airida que, cm gvrai, iildirctarncntc, pela cloi~triilnde Liitcro. Era con-ia
êiifasc ria doutrina Iutcralia quc Spariiicribci-g falava ria Gcórgiri c Pc-
tcr I3iililer cin Oxfoid. E cra o Corizcrit41-iodc 12uteros o b i ~a Epístola iins
Gn'Iniiisc scir I'r*~$$ciod Epí~tciIiiaos ~ O i i ~ n n yuc
« s sc i.C~ciaramdccisi-
vos no I~istcíric-oniês dc iiiaio dc 1738. 1 li-í, alfrii clisso, ur-iin licrilia-
nerite coritribliição luteraiia à piedade ~nctocListanas traduçõcs de iii- r o estava iiisisliriclo na defesa da "cintiga fC contra os riovos artigos
iios esii lí11gua alerilã por .John Wcslcy t. à teologia metodista iias suas cIe fé" c - o quc 6 a sncxnd coisa - cids "antigas boas obras contra a s
clássicas Notes otz tltc N e n ~Testanicnt, cujo maior número de aporita- I I O V ~ Sboas obras" ' No pritnciro sermão de sua obra Slaridard Ser-
rnei-itos ele coll-ieu 110Gnonion Novi Tcstíirria7íi rlc LSciigcl, "csta grandc 17lon5,ciri clric Weslcy ilisislc 11'1ncccssidadc dt: prcgor a doutrina da
luz do ~nusiclocristão," como cle o dciiosi-iiria.John F Cllarlcs kkslcy salvaç5o sornciltc pelri f6, clc afirma:
cvidcntciiicnte não se tornara111l~iteraiiosricni aiiida rnoraviaiios; c c)
metodisri~oigualiticntc tcvc e ter-11suas coractei~ísticaspcculiai-cs. No
cr-itarito, mais prof'undo d o que todas as diferenças C o espírito csscn- cli1c era rstii do~itriiiri,que iiciçsii igreja cllarna com
cial crn q u e os Wcslcys são bciii mais scniclliaiitcs ri I*iitcro do cliic a raz5n (I rticliido liriiii r r i f'~iriclnriicriici
tlii religi5o crista,

clualqucr outro grai~dccyioentc cle fí. c vida crista. 1Iá utiiri seinclllaii- quc, pclii 11rirneir;i VCL,I ' X J J L I ~ S O I I0 papiitlo drstrs
doriiíiiicis; r í. s6 rla que pode rilaiiti-Io fora.
qa mlraordiiiiiria ciitrc a evolução espiritiral clo iiioiige do sécuIo XVI
para o rciuriiiador, c a clos ailglicanos dc Oxforcl tlo sfcu1o XVIII lirira
os lícleres do r~avivaiiicntoevatigclical. E o noiiic para o ~>róprio rcavi-
va11~eiit0foi aproprioda~i~ellt~ escoIliido, porcluc foi f'iis-idariicrilaliiicii-
te uina renovação e cxtclisc50da obra da licli~rsi-iarlc Lutiro. ci dnuiri~iada f'C i. da jri$tificnqGo, oii coiiio 110s
toriiai~iosjiistcis pcraiitr L)c~is... rsliiilsa totlr>sos 1'~ilsos
É verdade quc Jolin 1/2fcslcy,quc coilsidcrava o rcfor~nadorun1 ticii?rs c i1 iclriliiiri;], c, iil,í,s tcrilii s i d o csprilsos,
hoinern muito 117aioi.dc) ~ L I clc C ~iics07o',O rrilicava scvei.ame~itecrii tii.,sriioi-oiiiio 1'~~iid;iriiirito
rlu I > ; I J I L I ~ O ,xdbrr o qir:il ilc
alguns aspectos. Trrciiios ri opor! ~inidadcrlr comciitar e dc criticar foi i*tlilicndo.'
seu criticiçriio 110rlcvido tciiipo. No critanto, 6 apeiiasjustci otiscrvar
aqui quc sc podc cscusá-lo de alguma maiicira por suas críticas. EIc L IA iriuitiis passagens, rios cscrilos de .lolli-i WesIcy, (jue podcr-il,
tii~liapouco ou nenhum conIrcci~iici-il-u de primcira ri130 do ensiiio dc portriiilo, ser c ~ ~ ~ ~ i p a rcorn
a d acitaçõrs
s dc Lulcro e o imesrilo podcrn
Lutcro, e ele ioi dçsci-icami~ihadopelos erros de hon-ieiis quc clc ser dilo dos Iiiiios de scu irnião Charles. Todo aqurle que, lia vcrrladc,
iinaginava que Si~sscin,cor110 elcs 111esiiios sc coilsideravam, fikis cx- C ripcrias fcimiliarizado com os hincis de CiiarIcs Weslcyjb tein i r i i i
poeritcs dc Lutcro. Mais iri-iportar-ite,coiltuclo, do quc cssa sit~iaq,To6 borii coiiticcii-ilciito da teologia dc Lutcro, se brin que i-ia sua tradução
o fzto dc quc WcsIcy jiiiilaiiicrite com Lutçro sc ciicoiitra 1-10 niesmo aiiglicaria. N3o cstori~c)~, poré~ii,proporido aqui dc ocupar-lios corli a
S~rridainciitosólido dii cioulriiia da salvnqáo pcln fi. da qual os dois Li*aci~ição, iiins coiii 0 cirigirial, a o qual dcvcmos agora v01 tar n riossii
iiiriii-as vczcs fálii~iicri1 terriioç quiisc idfriticos. Wcslcy dcscrcvc cssa aLt.~lvn~.
do~itriiiacomo 'o oiiiitigo cer-liirilio" (Ia salvação s»i~iciitclicln fC c a Salaii-icistla ii1tçr13rctaçiJotlri teologia de Liltcru. Thlvcr,, s u j a agora
opóc a o 'í-iovo cr-iiiiiiho l>clafí' c ol,ras". ' L3uzrrilos arios ~ I I ~ CLiiti-
S, a pcrguiita sc cxiste Ltil coisa. 115 uliia opis-iiL50ii.iuito coii-ius-ii quc
essa teologia 1120 cxislr e, cin cerLos an~bicntcs,6 quase proverbial a Ele na0 tcritou claliorar ui-ciri Srriri~rialrrtcrii~xiou institritas. E os Loci
afirinação dc que "Lutcro iião cra teólogo". Mesmo urii crítico arnigo coiririitr~rcs,airida qiic fossciil iiispirados por sua obra, não eram de
pnisa que í: exagerado afirmar quc, quando sc fala da "tcologia dc sua lavra rien7 rcyrescritarii aclccluaclaiiiciitcSELI ~)oiitodc vjsta7.Mas
Lutcro", usa-se unia frase seni sentido." essa não é uiiia razão suficiciitc para dizcr quc Lillcro rios aprcscnta
A coi~tribuiçiiode Lutero, dizciii, cra a favor da rcIigião, iião cla apciias uma porçcFio clc dçscriiiexas af'iriiiaqGcs cloiriririArias. Elc, rla
tcologia. Elc era rim "gênio religioso", uili I~orncmdc profunda cxpe- rcalidadc, riurica cs trí prcoçupnrio apcrias comi purmcnorcs yarticu-
riência c de vigorosas iiituiçòes, cluc cxllrcssou o quc sentia c via cin larcs dc doutrina, isolaclos uiis dos oulros, ou d a fé cristã cor-i~ouiii
uma lirlguagcrn paradoxal qric dcsafia a sistematização. Sua rcli- torlí~.Na sua própria visão, dc q~ialqiicrmai-icira, cada cluutriria par-
gião, alegam, é siinpIcs, para iiào dizcr iligtiiua, c poclc ser facil- ticular ii insef~arnvcliiic-nt ligada coin o rcsto dc ~nnrieiraqiic "ric-
~iieiltccnfcndicla por qualquer um quc IÊ seus tratados priiicipais c iiliuirii artigo dc f C 6 ci+iriciscril Lodos os outros artigos." C Lulcrci crC
catecismos, [nas sua "tcologia" foge de qualqirçr descrição. Ele 1150 que cxataiilcritc assili1corrio "ria filosofia urn pcqueilo erro no priri-
iriiroduziu doutrinas iiovas e seu restabcleciinciito dc uin born nú- cípio é ulii grailclc c abomiiiavcl erro no fiin, assim também na tcolo-
mero cle doutrinas antigas rião a~imeiitao seu direito a uma distiric;5o gia uni pcclucno i,rro subvcrte a doutriila inteira".'
teológica. Seus escritos contêm, não tima teologia, mas afirrnaçõcs C3.uarido Liitero seleciona algirina doutrina particular para ilriia
de doutrinas que não podem scr reduziclas a u m sistcnla orclcnado c Ênfasc csprcial, ele o faz, crn primiiro lugar, porque ela cristaliza a
cciereiite. Se sua obra tem sido de i~nportâriciavital c duradoura para coritrciv6rsia fiiiidarnciilal cr-itrc clc r scus olinncritcs. Mas,j~rsta~iicri-
a religião, ele dcixou para ri teologia soincnLc problçlnas a rcsolvcr c tc por essa razso, clc 1i5o 1xxlc cc~iisiticrrí-Iacoiiici rirriii cjiicstrio isoln-
riao solu~GcscIe problcnins. cla, riias crí? qric a toliilicicidc da crislniidricIç dcpcri.diclc iiirin coliiprc-
Tal avaliação d i 1,iitero seria, scin dúvidii, aceita amplamente c as cnsão vcrcladcira dcla. k iicslc scriticto q ~ i rlc ç suslçlita rjuc a distin-
razc7cs para isso sáo cvicleiitcs. No ciitaiito, 1150 se pode dcixar dc $20 ciitrc a Ici c 0 cvnngcllio "c.oiitC~iii i sorna cic torlr-i a cloritrinr-i
dizcr quc essa çskiriiativa r ~ ã orcvdo ~iiaisdo que tini rcduzido cc-i-
r-iliccimeritodo príipriíi Lutero e uina iriíitil c cslrcita coiiccpção da-
quilo q l I C 116s ~ i l t ~ i l d c ~
por teologia.
ii~ s
Sc a tarcfr-i cssciicial de u m teólogo Ç clahornr um sistema dc
doiitriria aiiiplo c coci-ciitcii-iciiteorgaiiizado, cnt-ao Lutcro ccrlamciitc
não é U I ~ I" t ~ ó ~ o g r-icrli,
o " podcinos acrcsccritnr, Agostiriho c muitos
outros pais da igrqja o são. Sua obra cstd lorigc dc scr sistcm5tica
i-icslc scritido do tcr~ilo.Elc cscrcvcri ali~iiidaritciilçritc,coliforilic ii
ocasião O cxigia, c111c~~~iipririit:rito dc scus dcvcrcç corno professor,
prcgadur c pastor, ou cm dcicsa dc sria ~iosiqliocntitra os agrcssurcs.

" l.lITIILl~, R4 \i coiriiriciiiai-y oii S i . 1';tiil's 131iislIc lo tIic t;;iliili~hns.Lrasiii~is


, l l l l , , , I . ] < 1 l l c l - ~ 1s 7 L 5 . 1~..3~1-4.
cristã,'" ou dcscreve a doutrina da justificaçgo como "mcst-rc,prínci- assistci~idiicocom« scus escritos, c não C fácil perceber corno ele podc
pe, s~iihol;sobcraiio c juiz s«brc todas as csp6cics dc doutriila, CIUC ser aprcseiltado coii-io rini todo lioriiogenco. Mesrno Iias partcs mais
preserva c governa todas as doutriiias cclcsiLísticas"." Era111 cssas cirltrais da doutriiia crista, clc cxpressa suas convicçòcs de lima
qucstõcs ern qiic a difcreilça vital entre o cntcndimcntci cIc Lutcro do rnancira quc parccc clcrnons t rar unia indifercriça cciii~plctapara com
cristianismo c o dos teólogos medievais trailfc>r~-i-i«u-se 11~1111conflito urna coi~sisttricia formal. C'oiil rcspci Lo à obra dc Cristo, por cxcin-
irievitávcl. E i i i qualc~ucrocitro lugar cssa dif'crcnça pcrmanccia la- plo, algiimns dc suas afirmaqõcs pnrccciri iridicnr unia teoria dc Ali-
tente, cnibura riso fosse nicrios real. N5o havia, por C X C L ~ P I Ocomo , í' selnio. Outras rçprocluzciii a dramática imagística, inuilas v c ~ c scr~i
~ ~ l ~ . nos Artigos rlr rsiiinlriilrle, ~iei-iliui~~a
e x l ~ r e s s a i ~ i erclatado ccinLro- suas formas ~riiiisfaritásticas, da visão patrística, eilquanto ainda
vkrsia "rios artigos suprcinos da iiiajcstadc diviiia", riias não ~.'odcser oiit ras razcriii lcriibrar idéias míslicas. RICrn do mais, sua doutrina do
riitu cji~celes eramvistos Iia riicstria luz por ambos os partidos. Lute- próprio Ucus coritCriri aparciitemeiitc elemeritos cuntradi tórios. Pois,
ro c scus seguidores iião tjnliarri dcsavt.nc;asa respeito clas cxcele~itcs coriici C possível conciliar a co~icepçcioilioliista de uma oiiipotêiicia
fcirmiilayões cristolí,gicas c tririitrírias dos crcdos tradicioiiais. Blcs, diviiia quc a t t itiovc o diabo e as pessoas ínipias corn a icléia dualista
com cfcito, as consideravam acima d e toda a controvérsia e as csti- cIc i i r i i coiifIilri ciilre Deris e o diabo, no qual o íritiilio é veilcido por
i~-iavarnçm alto grau corno cvidfiicia de sua própria coiitiiiiiidadç Cristo'? Ou, cori~opoclc a idéia de um "Dcus oci~ltci",que lircdestina
coin a igreja antiga. No entanto, x r i a fútil afir~iiarque o sigiiit'icado taiito os çlcitos cori-ioos c~r-idei~dos, ser hariilonizada caril a id6ia de
clc Cristo cra p r c ~ i s a n i ~ not cincslim para Lutcro corno para seus urn amor divino c da graça rçvclada c111 Cristo?" Corii vistas a tais
opoiieritcs coiitciiiporânt.os, ou qrrc d c s tiril-irim ri ri-resnla conccpqão problcrr-iiisque oI'irsc;irii i12 tciramciitc as tcscs dclibcraciamciitc para-
da i-iatiirçza c dos cariiinlios dc Deus coiiici clc. N a siia c>brarcforiiia- doxais liclas quriis 1,iitçrti C f;~inoso,iiZo 6 clc srirprci~idci.qirc soiiios
dora, Lutcro rião estava sirnplcs~i~eritç proc~iraiiclocorrigir u m erro aconscIluicIos n aba~idoiiara cliscussão dc sua "ii~dcscritívcl"teologia
aqui e acolh, n-ias sua tarefa, na sua visao, cra ílo tipo "de riiudar eni favor cia alcgada sin~~~liçidacic dc sua rcligifio.
tcicln a rcligião do p a l ~ a d o " .H ' ~ f'é crista C uma uiiidade c, sc iiin Mas 6 altamcritc qucst ioiiávcl si, a tcologia de Liitcro scri Iicnsa- -

~ C ~ U C ' I Icrro
U corrompe O todo, clitão a corrcc;aoclo erro cm qualqiicr rncnte>c elisciirso c7 respeito cie Dcus - puclc ser cornl~lctac facilr-iieritc
parte iião podc deixar de afetar o rcsio. tlivorciiida dc siin religião --sua fé eiii Deus c sua experiêilcia da cornu-
Ora, visto cyiie a rrnidaíle c n iritcgridaclr da fC cristã 6 alg« <irque ril15u cori, clr - coriio fcrri sirio ssugcrido. 6vcrcl;~diqiic prccisrio tccilú-
o lii'óprio Lutcro está coiivriiçido, tciiios 1)nas razões para cnnl-ar gica c i r i t rosliccqã« religiosa 1x50 vão sciiiprc de iiiãos dadas. Mas se a
colii algu~imcoeri.ncia c coi~sist-Eiicia tla sua prbprin apresciltação a religião dc Lutcro 6 clc iacil curiiprcciisão, scria cstra1111u S E a sua pró-
dcslwiLo da ausêiicia de uriiii rsposiqSo orgnriizatla clc sria pena. Ljcvc- []ria çoiupi-ccrisãodela fosse tzo superficial a ponto dc tornar sua cs-
sc adrnitir, todavia, clilc, a priliieira vista, scu pcrisaii~ciitoparccc scr ~~ress%"cológicaintcira niçnt-cdcsarmciniosa. Prcsurnivilmcr-itcclc 1130

"N5n í- p<~s.sí\~i.I (ir~ill.~i'-.,sc coiii css;is lirr.gciii1.1~~1~1111.o


tlc(;illi;iclai~ii.~iic dos liiliilcs
cItp ~ ' 1 1 1 ~siiii[~lcs
1 5 0 . cspcrd-sc i l i ~ cas I I I ~ ~ I : I S , 21o 1011go&IS q ~ i k ~ i;+s?
p i ~ c I t ~ ~ ~h1;1s,
i.c!,l~o5L:is t l i v c i i i sci. ~?ronwa(Iiis,sc toi.riçii> c1ai.a~lios pi.Gsiiiios cnl~íiitlos.L l i i i
Ii'al,iiiicriio iri,li.s ~ ~ I i ' i i iilil;i,s
i dcvc s r r rcsci.\~iiiliip.~riium T U I L I I - ~ ~.oli~iiic
pretcndeu coiltradizer-sc a si rnessno c podcrnos assuiilir qric clc riao Após "111 iiltcrvalo de algum anos, durante o qual seu pensarnerito ha-
era coiiscicilte de iiciihurna iricoiigruSiicia furidarilental nas suas difc- via niudncto csscnçialrnc~~tc csm alguns poritos, ele pôde reeditar uma
rciltcs afir~iia~õcs, espccialrneiitc corn rcspeito As mais ccrilri-iis dou- obra rx-iais antiga scin revisão a firn dc, como diz: "ofcrcccr um rcgistro
trinas da f6. 13e acordo com scii prhprio poiito de vista, clc quriIqucr público d o iiieu progresso e tarnt~6111para ser gcilcroso com os contrarli-
inailcira, 1150 havia ncnliur-rla incorisistericia, c surgc a ~ i c r g u ~ lse t~i torcs a firri dc quc tcirliarii uiii objctivo csn quc cxcrcer a sua rnalícia."'"
não era sirnyIcsiiicritc a falta de cori-iprce~isãode seu poiito dc vista EIc 6, cni suas prúprias pc1avras:
que teve coino resultado os criticismc~squc tcnios descrito. fi ~iossívcl
clue, se forcnicorrctaincnlc coiiiprccndidas, Innto a siin rcligião coin- iirn dcstcs rliic, ccinio SaritoAgostiiiliri afirma rlc si
provar-SC-á mcrios irigêriiin r1uai-il-cjn siia t~«logiiiscrA rncnos iiidcs- 1i~cst110,(.rCsCcrilm C S C ~ C V C I ~C~CO L ~ S ~ I I ~outros
~ C ~ I )c 1150
ii11~rirsscs que, çomcqarido com riatla, tnriiarani-sc,
critívcl do quc tciii sido ililiigiiiado.
riiiili irlstantr, os mais exaltados e cultas dos rnestrçs. "
làlvcz pcriiii t aiiios ao próprio Lu tero lios fr-izt.~.Icri-il~riirdc ~ i r i i
princípio rlcincr-itar dc irilerprctiição. Recorda~~cio urna pnssrigciu rrn
As lilc~iasin~l~licaçõcs
de sua "profunda experiência e de suas pers-
Saiilo HiIário ria sua obra Da ti-iiidade, elt, diz :
~~icazcsi~ituiçõcs"
IGOsc tor~iaramsempre claras riurn moiiierito, liias
Aqurle qut: qucr comprerlirlcr o c1ir1' C tLilo cl~'vc. scu ~ ~ n s a ~ n a6 idel oforma alguma dcsconectado delas, e seu descn-
indagar pur qrie oii por r-luais iiiolivos í. ~lito.'.'Assim, volvimcntn sob a irifli~êilciadelas é recoril-iecível em seus escritos.
coi~~ciii-aclc, tiá iniritas ~~fii.tuayGi.siiiis Iiscriliir~is,quv, No cntaiilo, nxsmo quando o significnrli dç suas novas percepções
stxtornaclas liteinitiiriili, s 3 o c-oiili-iicliliíi-i;is,III;IS SI' :is
razt7es sito aliiisciit;idns, tiitlo i. c-oircio. rchgiosas sc toriloii c l i i r ~Iinrti clc, r-ir70 cra u111a tarefa siinplcs para
Liitcru csprcssrí-10 çiii Lrriiios clri tculogia cscolhslica lia clual t.irilia siclo
E ele acrcdiia que o riicsino !i corrçto a rcslicito dc iivi*usdc Mcrli- trciriatlo. 0 s vcllios ocircs craiii iiial apropriados para coiitcr o virilio
cina c cic ,JiirisprtirlSsicin - c LariiliCni dc. s c i ~ sl>i'cílirios csrritos, ~iois riovo i, qli;i~itioclçs roiiilirriirii, c l ~ ~ i i l qi-ccipicritc
~~cr h rnâci dcveria sci-
clc sc qliçixa [Ias pcssoas cluc colecioliain siias "cor-iLi+acli~õcs" sçrii api-cq~ririricipara r~.cr,b.l-10.1,utci-ocslavii prcparnclo a usar tocic3ç os rncios
triitar critcndcr os seus inotivos. I ' tlispoi~ívcjs,iiovos ou ailligns, iin tcsitativíi dc rxpIiçar (i quc clcscjava
Ainda durante a sua vida, as obras dc 1,ritrro çrain a fcliz zoi-iii dc dizcr. Ilrn-llic, todavia, iiiripossívcl prcsciildir iiiteirameiitc da tcriiiirlo-
caça pcini os ~~ntilogL:tas, corno CIC OS cIiii~li;iva,~ L I 1)rocuraratTi
C tc~riirí- i c ioi ,cliic í' rriais irnpor.la ritc, de pontos dc vista cçco-
logja ~ ~ ~ ~ I A s t011,
Io ol!jcto dc dcsyrczo ao expor siias iricoilsistc'~ici;is,reais o ~al~nrc~itrs,
i lásticos, pois çrn obrigado n dirigir-sc a seus coriteinpor9r1cos ria yr6-
c111SCLIS pi1111Ioç dc vista. No ciitanto, riicsri-ion 1,rcscslça tle co~i!racliçr5cs yria liiiguagciii dclcs. Muitos de sçus çscritos são poli.inicos r rieles fre-
rcais iios voliitriosos escritos tlc Lutcio iirio clcsacrcclita i~ccessi-iriaiiic~-i~~: qi.ictitciiiciitc procura cricoiitrrir-sc coiii scus opolicrltcs 110 próprio tcr-
scii poder dc ~~irisaiiici~to r çIc iiirsriici 1150 Ticiiii graricit.iiiciitc isicoliln- rciio dclcs. Elc accila o dcsafjo cIclcs como 0 cniitc~iic Illcs pcrmitc for-
dado por tais críiiros, iiias ariIcs os traialta c.oiii ii-i,nirociitrctci~iiuciito. riirilar a qiic5st50 c111<Iisc~~ssào do prdpi*ioponlo ctc vista deles. C3 rcsril-
tadv é clue seu próprio porito dc vista ci'iraclcrístico qiic, cçtritarnciite ~rocura';110 I T I C ~ Ocii) vnsto C vai-iarlopcirioraina de sius escritos, ~ i r[;ii
falando, rcqucr uriia f c ~ r i i ~ u l a difcrcritc
~ão do problema, 3s vezes falha posição varitqjosa clç o l i s ~ r v a ~da ~ i qual
o ~icidcmosvistoriai. o tocio c vrr
çrn ciico~itraruina cxpreçsão coriiplctainciitc clara e ii-icqufvoca."' Na c01110 OS ~ S P C C L O S varinvcis clc scri j~ciisamciitocricontrarn seu lugar
suaobra [>eservo arbítrio, por cxci-ilplo, s ~ i a iiitcilqõcs
s ritio srici ilcrii um nurii ccrliírio uniforliic. h'ãci C riccess;írio clizcr que tal ponto ilc vista
pouco obscuras, porqtic d c sc prcndc dc tiiancira rigorosa ii forrilulação dcvc rc~~rcsciilar~ o cluc í- caraclci-ístico ~ i pr6prio
o I,utcro, de rnaiicira
da qucslrão por Erasrno. Podc-se, portanto, o b t e r a irnprcssão, nicsrno dc ~ L I C~ ~ o ~ a ~ i ~ sç'iqmisaiiicritos
o ~ ~ " i ~ s wtlcpujs clclc c eiicor~lrarscu
aigurilas obras siins mais ainadurccidas, cluc seu yorito de vista r130 foi significado rias coisas cliir clc cliz. Nciçso propósito C ciit cridcr Lutero e
ponderado prof~tildaiririitcc q ~ i 111c c h l l a cocsão c coiisisti.ncin. E, con- isso apirias í. possívci quniido soil-ius rapazes dr aílutni scu posto dc
tudo, unia falsa irnprcssão quc indica ou Liiiia rccusn oii unia iiiabilida- obscrvay170 c, por assiiri clizcr, vcr cntii scus oilicis. SF colisidiriiinos a
de dc atracar-se coiii as c0mjilcxic1:icics dc scus arpuilirritos. siia ~.msi$o cor-tiocsst.~icinli~iciit~ váli(l;i ou sc ciicoi~lraiiiosi-ilgci de per-
L ~ i t c r o sciii
, ci<l~$idc?,
dcùrou prc~blcinaspara scrciri rcscilvidos pcla ri-tanciitc viilor iio qiic vcliios, são pcrgulilns q i ~ pessoas
c diI'crc~itcçrcs-
tcologin t: o prjtilciro, critre clcs, í. clarrimcritc o ~jroblclnadc critcridcr poritlcrrio, st.111 clú~idii,i1if'c.i-cntcmciitc,dc acurtlo coiil s u ~ i tlifirç~itcs
s
seu pr6prio ~ E I I Ç ~ I I ~ C ~fi~uma
~ C J . tarcfa cla Lcologia históricri clc tcriki. prcdilcçGcs, c cssiis ~ i ã olios prcocuparn acpi
coniprcc~iílcr,coriio clc Iricsriio o s~igcri~i, as razões da varicdaclc de suas
afirrnaçõcs c dç descobrir a csscricinl Iiornogclieidade de scu ponto iIc
vista. O propósito dc iiossn preseiitc estudo C fazer algurila coiilril~iiiç5o
para essa fiiialidade. A fiin de frizê-io, náo prccisaiilos rios prcoc1nli:ii.
R p r c o c u p a ~ bode Lutcro corii a rloulriiia
coiii o deseiivolvimc1ito de suas ideias, nctm i. ncccssário, mesmo sç ti-
véssenios o espayri para isso, a tentativa de urna co~riplctar dctalliiida n ponto ~ l vjsfa
Ao [ J ~ ~ K L K ; T I~- 1 tal r (1111,; l ~ i i f l i l l l J Orir
~ clc~(~i-rvcr, í.
exposição dc seus poiltos dc vista riladuros.'" C7 q ~ scc rcqucr particu- ri;iturril c l i r c cli.vc.nios xrciltar a coiisiclrriii- o sigiiific';iclci dti olirii rcfòrq-
Iarrncnte C urn ponto dr vista, scgiindo o qual a aprescntaç,7o 1ictcrcigc'- ~iiadorncli. I,iltcrc3. (bic riiolivo o i~~~]->c-liir prira c,sl:i ciljrn? C I ~ i i i lfoi o
nea de suas declarações pode ser dcinonçtrada coii~nscnclo rnciarilciitc e s p ~ í f i u perito
) tlr distiii~ãoczil i~ scii lxrnto cIc vi..;La c n<lurlccllir7cri3
aparcritc, o quc era t~t~solu(ariicntc cvidcntc para elc riics~rio.Dcvcmos ger~ilii~critc prcdoiiiiiiarilc ii;i igryj~idc srri tciiipo? Cl~inlcrn i i f~irida-
riiciil-ai car~ic~tci.ístiçn disiiiliiva dr siin I-cCor111nlllifcriiitcs rcsposkas
foraiii d;iclns ;i cssns ~ic.t.gi[~ittis clii tcriipi>sdifcil-cntcs c 1150iirioi.11~~il-
ineiitc, visto que Lirii inovirnc~itil(Ir c<.)risrcliii.ncias tão aiii])las, tal qual
ele o iniçiuri, não í. lacilliicril-c rcsiiiiiiclo i ~ c ~ i i isiriiplcs ri S6rliiula. llifc-
rcrllcs nslicctoç (klc :il~cl;ir.~50 ;i iiln tlcs;ifio v i l i c.irc~i~islâiici;is dif'r~.cil-
InDCVC-scI ~ I ~ VCIILCT C L . c~itei) c l C ~ c ~ i ~ ~ I v iIICr i iS ~U C~ ~~Si(lí.ins L i ~ riso iiirliw ~iciiliii~n,i tcs. Utii rclaiicc (lc ollios a a l g ~ i ~(Ir i ss c ~ i viíric~s
s piiiitos dc visla podem
tiicidniiqa cssciici:il IILI liri-slrctiva <Ic 1.11lcro.11 siigcsliio, ~is;iriaiiiiiit;is v r ~ c s
ajudar-rios, colltiido, a priicti4nr iio ctrriiq5o da ii-iiithia.
por sciis rríliros, rlc cjLir iiií iiiiia divcrgc'iic.i:i iiiLiiiiTrsl;i ciilr-r o 1 iitcro 111ili.s
aiiligi3 c o ii-iais rcrri~lcirii (Icc.lnr-ntIcisei11 Ilriitlciiiic~tloi i c ' l ~ icriitli~5iimotlcrii.~. f'riiiic.iro, piiclc.iiios tlcsairtar a i~lfiildc cluc o rnCriio pi-iiiiordiiil da
0 s piiii~ípiiisIrdsiro> dc .\lr;i posi(.;io t-cfor-ii~~i<lor;i, <>LL niclhor~,cli. sii,i ]~osi$ii> obra clc L~rtcccicsk5 ~ i sor u jircilcstci coi-itrri as clcgraclaçõcs "I-rligiosas c
c\~nrigí.lica,rriicr-grrii i i r i riirso tlc S I I L I SI'I.~,[(.JWCS 01fi.i' i>,v S ~ ~ L I ~c111 I O S1.5 13-1.5. yr6ticnsUcin cristnridacic n-icdicval. F, cssn uriia coricrpyrio por clciiiajs
LI.CIS. s.-a o [ J ~ I ~ C ~ ~l~clci
J I ~ ~ r; iIi.~~i ,ivez, , i r ; [~~ I Y S ~ V C ~ I I II,I
~ C i~iIrrpi-ct~ipr>
I I ~ ~ (10 SI. .I I , iicgat ivr-i c-jrrrnl~si-~liit :i~iic~ilcn5o pçrccl~c,ciili-coutras cciiais, o f~itodc
rii<i.s:r«iii crrtcza, iin islicisi(.;io dos Siililios 7 0 c 7 1, islii í., ii;ii>[ii)slci.ior-ini,~~tc
i\o ii\ício dc 1514 (cf. Ilolmqiiist. Kirkehis(oric, V L . p.tC>ss.).I>cstlc ;iilriclc
quc s c i i ~alguriia corilriii~iiç5tiriiivii c positiva, ~ 1 1I I1~ C I - Opnitcsto iic-
fciiil?~.rt? A sii,i tiiof-li, ciii 1.546, o poiilo cli. vi.sl,i iIc l.iilci-o liri-rri;iiicc-ro iiicsiiio gaiivo, ~'1111>~)1-;1 vigoroso, ~ ~ S Ç ~ \ ~ ~ ~ L I ,150 I C I tI cria
I C cfctuado a llcforrna.
r o i lodas ~s clciulriiiss cs.;ct-iciciis. I.xislciii, [ia vcid~vlc,iiii(ior-t;liit<,sclcsciivcil~,i- I>ntcru lifio crn çirii~~lcsi~ictitc iiiix ~ ~ r . c > i rsillc.
st fi ri~~iitii ri-iais irripor-
IIICIIL<JS iicI;~s,~Ic~~icfo, c111 ~ I L I I . ~ I i( ~ l ~ i r ,~ J ~ ~ S(IAG coi1[i-oirCi.%iL~,
?O 11121s. S ~ I J~ I C S ~ I I - taiitc quc, 1 ~ 1 .L3 L S;i S~L ~~ L~I i l ' f i l ~ p;ilin/r;i
rii~ fdvoriia, rli era i1111c17ari-
volvii~~iiitos siil)i-c Il'isc,, ii.10 l o i ~ ~t1id.1, i . (li1 t~iisi(;io;ilc,iiiyiiil;i i-iii 15 l :i- 1.2 ( c ( .
I'l:Ehil LI<, K . Sl~iritirsc.1-ciitor, li. 1 :5)~
gí.lico. 2 [oraiii as suas co~ivicyricsc\'ririgClicas ryuc o Icvaraiii a pro tcs-
tar, não apenas contra algumas excrc~cBiciiise abusos riti piccladc pr6- Devido a cssa distiri~r70cntrc "doiitrl1ia"e "vida", Lutero nrinca
tica d~ SCLI tempo, pois outros, quc 1130 comportilhavarn sua corivic- dcscc àquclc iiívcl clc ar-gusncritci c111 quc os contcndorcs afirsnam quc
cão, o fizeram. Mas Lutero protcstoir taiiibí.m e ~iiaisparticrilariricnlc eles, coii-i sutis obias, sâo pcssc>as riiclli~ic5 do que seus oponentes
contra o preclc~rriiiiaritcponto de vista tcolcígicn. IIssc, de acordo com CIc ddrnitc fraiicaii~cntcrluc li6 aiiiplo cspaço para melhora na "vida"
seu próprio tcstemuiiho, era siia prccicupação fusida~~~ciital. tanto dos cvarigí.licos qiiaiito dos papistcis." Mas sua acusação con-
Lutcro dclibcr~dr-tri~ciiLc cslabclcce iilna distii~çãoentre sua prcí- l n doutrina q u c con-
tra os últiiiios C iio sciitido dc c~rles u s t ~ ~ i t atima
pria obra E a dos rcforinadorcs aritcriorcs Linseatla iio fato rlc quc clcs t r a d i ~c f:i:aIssflca ri própria palavra dc Dcus.
apcnas atacararli a '"vida", rnquatito c1c cstá airicarido n " d o u t r i i ~ a " . ~ ~ '
A incsrna dislin@u podc ser fcitn taiiib6rii cntrc Li~tcroc as iiiais serias 1:lr.s liicsnios, tliz clc, 1130 dçf'r~iclcnia siia vida
s~iciitalidatlcsdc sciis cositcnitiorâiicos, qric 1150 cstavaiii niiiios prco- inil~ia,~içlocorilrlirii), aqurlrs quc s5o os riirlliorcs c os
cupridos do quc clc a rcspcito do cslarI« cia jgrqja c podia111 f'iilnr dclç i ~ i ~ i corrrtos
is ciilrc elcs, a dctcstam. M a s clrs Iirtiiril ri
crn tcr~iiosiião riicrios scvcros. Erasrrio, por cxcriiplo, cniliora sqja í'livor tla ~ ~ r e s r r v ~ i çcã tlcfçsa
o dii doiitriiiii (10s
incnos violcrito tia lirig~iagciii,ii?ii> 6 riic~iosiii~l>lacAvcl ciii sua crí1ic:i tl ~~116111(3.7
sevcra dos iil>usoscclcsiríst iios c clc lòrnccc abirnd~iiitccvicl?licja p r ; ~
sustentar sua c l u r ~ ~dea quc "a corri~pç~So sol) o ~iorlicclc rcligi;io fòi I , ~ ~ ~ r t i i ~ai favor
t c i , da doutrina corrctn q ~ i Li~tçro
r coiitcridc, a o
tão lorigt: a ponto de quase cxtiriguir a SC c r i ~ t i l " .Mas ~ ] I<~-;~sLIIu c OS rncrios de ncor(lo con-i a sua própria visão do assiinto. Dcvcliios, 1)or
reSorrnadores católicos perceberam de riiaiicira algurrla a grr-ividaclcdn coiiscg~iiiitc,indagar a respeito dr c~ucdoiitriila ou rloiilr-irias clc sc
situação cosno I,irtero, que VE 1x1raiz de todos os abtlsus c corrripçfics preocupa prirticularrricntc. Ou tnlvcz, j i í clrir rlc.jamais iiitroduziii
doutrina falsa c corrul~ta.'~ Contra isso, conirido, clc teria lutatlo coiii ncnh~iriiiiriovii doutriiia iiciil di~scLjoil Lizr'-lo, drvcríiii~iosdc prcfc-
todas as forças apesar de quajsquer coiiscclüÊricias "priiticiis" c prqjii- r2.nci;-i pcrgiiritnr- qiial C i1 ~i~itrirczii tlc su;i j ) r ~ ~ i ~ ~ i l >]>ara
" ~ " (c0111
i a
diciciis que poderiarn cicorrci; eriibora t ciricssc yuc tcria liouco sucesso douli*iiin.~lritlcrlr nrlin q ~ t nc cr-i40cyiic csth atacaiitlo cssc~icialiiiciilc
sc "o papado tivcsse a rl-icsii-ia sai~licl:idcc auslcritladc cltic tiiillii iio se situri c criiiio clc pi'ct ciidr corrigi-lo?
teinl>o dcis a~iligiist~rlis."Emliorii tciilin sido sacildicio pilos vícicis c
1 Iiivi~ic iiiiiti;i Iiá c111 ,iljiirris an~biçritcsa idtiii poliiil:ir dç C ~ U Ca
Icviariciaclçs quc t i ~ i l i : i i iirivadirlo
~ ii igrcjii, cIc í. riiais l~rofiisidainct~lç
agitado por riclriilo que çlc coilsidcrii a pcrvcrsrici clric Icvnriii à virt i i r i l Reforiiii-i ~ ~ o rsci-
l c ilçscril-nci~iiioiicitIii mais c iiacla ii-iciios rlo (ILIL* i i i i ~
cstiriç5o cla vcrdarlç cristã. I-'oi'tanto, tliz cIc, liao dçvcilios taiito consi- rctorrio ao çi+isli;ii]isriiopriiiiil-ivo c bíblico. I'c~r iiitcririCcIio tlc sria clc-
ticrar n vitici ínipiri dos papistas coriii, a sua nl~otiii~iiivcl cio~~triii;~c tesa da autoridnclc cln I<Bilinc.niit rr-i a dr-iigrqjri c ria LradisZo cclcsiristicn
l~ipocrisiacoiitrn o qiic Ii~taiiios~ ~ I - ~ ~ C U ~ ~ I ~ J ~ C I I ( ~ . ~ '

LLI'l'l lLI<, M. ' ~ i s ( ~ 1 i r ~ d17~,3'fs,s, 1 1 . 11.44: " L i o ~ i L r i i >ii,~vida ~lcvc11i.scbrI~ctilc vl,r(lLi-


iii.irtliiicriii. r i i ~ l i i i g i i i t l , ~ c ~scli.ii.;iti,is iiiii,~ti,i o l i l r C l . ,l v i t l ~ ii: ni;i 1 1 1 ~ S 1 1 1 0c111
"' LUI'I JLI:, h1. Tisc.lirrtlc.ri 1).2(i, ii..i5 : Cl~ilr-os,q i i ' v i v ~ ;i11
" ~ Ii.5 : ~(Ic~ r i i~i i i i ,
iiossci iiicio coiilo i:iiiilií.rii i10 iiirio tlos ~i;il)ist;is.I'iii' issii 115ociiiiLi.ii~lcnit)st.iiili
nlnc~iriiiiin vi<l,i 1113i. c.sc:i~itl~~los~i t l o ~>:I["I, n1.b c ~ .ii:icl~ici i :I sii.1 t l o ~ i l r i i i..." ;~
os pil)isli~sI I C I I . CCILI,S;I c l vic1'1, ~ ~ S C ~ I L I S CCILI
I I ~ pai. I C I L ~ L I rI i i ~ ..
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lI>i(lrrii, 1) :Z80, 1 1 . 6 + 1 : " . I o l ~ i i 1I~1b.st ~ t i ~ c c,o cí ,~i s t i g o ~L ~I I I ~ ~ I ~ 05 ; I ~ i1I)~iso.sr :I vi(LL~
]~;il;ivi.;i I I ~ I . I ~ ~ ; I I I C CI .NC W ~ r1il5o
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crr-;iíIo i. o ~ i i ~ i i ciii ir, i I iirstc. iii~iritlo,~ > o r , c [ ~Icva
"
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o 111~1s
I I I ~ ~111aw)
c0111 ;I,$ (I(>i~[riiii~s.
I ~ , cnsii~:iiix~rito
i c rii~illitli>cstlc :iIrii;is < i r > iilrci.iio.
N;ío rstoii ~ircocirl%idiisc i..; Iiorii o r i r11.1i1, iii,is rir ;il;ic,ii-ri [rir ~~iisili;1ilicii~«
V ~ I I ~ I I Oc S 111t.111ii.o~o
~ ~ ~ c l i([c
( 1 1 1 ~~ ~ o ~ l l ~;I ~piiI,ivr:~ z 11~~1s."
c por iritermédio cic sua insist?ricia lia juslifiçação pcla fC (ou pela ra c fazciil dela o que qi1crtIn como se fossc uiri nariz de cera que
graça) soriicnic contra a coriccpç5o catrílica da "jiiçtiça pelas obras" c riioiiiliulam r i seu bcl-prazer.'" A ílucst5o cri1 debate 11~50é tanto a
da salvaçSo por ii~Critos,ciizeiii q ~ i Lutrro c sustcvc o proccçso s e c ~ ~ l a r rcspcito de urria cioutriixi da Rfblin, inas com rcspeito h doutrina bíbIi-
da clcgc~i~rnção c rcsta~ii-oua purcza origii~alda fi' cristã. ils doritriiias ca; c aqui a doutrina da justili(-ação C ccnlral. Mas tainbhn 6 fiicil,
da cninplcta srificiPricia tla Escritrira por uin líido, c da fé, por outro, licstri altura, siiiiplirjcar clcriiasiiidarrici~tco coiltraste eiitrc Lutcro c
fori-iccerain, portanlo, iiquilo que os dogiiiálicos Iiitcrailos dei~oiiriria- scus oporicntcs. Dcsdc o tcriipci de Santo Agosljnllo, ii qucstgo do peca-
ri1111 C ~ Cprincípios "riialcririis" c "forinais" da Kcfíirrriii. Esscs cxprcs- do c graçn trlri sido um problciria ca~~dciitc. Sua olirci não tinha sido
sani coiicisariici-itc tudo o quc cstava cinjogo rritrc cis rcSc)rinadorcs e ciil v50 c cla t iiilia fçitti unia coritrili~iiçãocoiisidcravcl cspccialrncnte
scus oponcillcs. 115 r-t~iiitavcrdatlc iicsse ponto de vista. No eiitanlo, o perspectiva do peri-
para Siilito -ihinfis clr Aquilici." L~iLcro,t r c i i ~ < lria
n3o poclcriios afirrriar qirç fizcrani ~ilcnn,justiqaririii rios cvarig6licos sarncrito ii~~iiiiiiili~l~i, prtivavcliner-itci~Toera riiiiil« i'amiliarizntlo com
ncin 3 posiqno citólica. ilquiiio, g ~ ~ ic111
, , tc>d<~<iCilSo, iiaquclc icnipo, iião gojíava da autorida-

Eiii prirnciro Iiignr, o jirrisaiiic~-ito dc uiri rctoriio ao cristinnis~iio de c o i i qric


~ ~i-inis tarclc foi ilivcstido. I,utiro, 170 ciitantci, coidlccic?I I I ~ ~ O
priiiiilivo sugcrc fticilriic.ntc clcrniiis cliic n tni-i'critç ([ri vcrcliitlc crista bcru o liignr iiii~icirl~irtlc dcsigiiado 2 graça cic Deus rio csq~~criia cal&
~x+rclcu-se ccdo clil areias clcsí.rticas c não rcapar-ccçu atí. qtic prol+- lico da salvaqZo. Clc ilLiiica dcclarn, portarito, csiar prcgarido a graça
roriipcu dc riovo na sua origirial frescura c vigor no sfçulo XVI. M a s oiiclc ela jaiiiais fora pi3cgadr-iaiilçs. Nçni C o caso dc seu cvriiigclho
isso é clararnciitc incorrçto. 0 s s6c~ilosintervcnicnlcs 1150 craiii ilií'c- oSrrccci; por iissi~ticiizc~;~ 1 1 x r-ilaior
1 proporç5o de graça. A q u c ~ t á o
cundos c sua história tlc rilodo algum E dr iiivariávcl aliostasia. Alí'rri erii dcl)aLc C aiilcs o vcrdrideiro sigriificiido do tcr~rio"graqa" C o riics- -

do rilais, o dcscnvol~~riier~to qiic teve lugar 1150 era cle ~ i r i sigiiific:irlo


i nio 1x)tli' ser tIito taxnbí'rri da fí. - quc Lutçro coiisidcru nuiiia luz c
rneramtmtc iicgativo incsino para o próprio T.utcr(~.Ele çrn ~ t 1 i iIio- 11011lo '1' vista eiifcrciitcs de srris oi~ni~critcs.""
m e m do s6culo XVI, iiSo do pi-irnrirr~,r sua cor~i~iiccnsão tlo ci-istiti- Na tcritiilivri clc cxjlrcssar cssii diScrcnc;;i, o~itr;isS6rriiulns tòrolii
riisrno coni iodo o scii cntcr-iciiriiciil i ) c~i'igiiinlc pc*iictrniitc clo Novo o , a ferção
urdiiins ciil tcn-ilms iiiiiis rccçrilcs. Iliz-se, por c ~ c i ~ l p lquc
.liistamento Icva cl~irri~iici-itc tis iiinrciis t1c s r u tciiiliri c gcraçáo. Na caracl crís tica cia iicforrii;~í. sua coiiccritrnção tic iritcrcssc lia vida
I<cforrlia,ilão soii~ostrni~~l)or.liidtis cIc voltri ntfi o prilicípio, riias riri- interior, a (iisliosiy5o dci c<iração,çiii nposiç5o n todas as obscrvâliri-
irs vciiios a tcirrri~tc,rliic fluiu iriccssit~iti~iiciitc iio seu curso niiiito
vnrirido cicstlc« pririicirn sCculo, dividir-sc cri1 dciis Icitus, o cvnrig6Ii-
co c » çatóljcci-roiiiriiio. Aquilo cluc cstririios intcrcssacios crii clcscti-
lirir í. o l>oiito firriclarucrital da divcrg?iiciii. Nàn sc pode dizer que
cssc 6 aprcscritado satisl'aloriailiciltc lios tcrriios rlcis priiicíl~ios"iiia- 2- 1.0111:5, 1.' 1,iif;iilcil 7,1iiii Stiirliiini tlui- ~ o g m c i i g r s c l i i c l i t r .4 . ~ ~I-rv. 1 . Hallc.
tcririis" c "forninis" q u c tcriios cxposln. ICIOO, 1) <,()c>. I;Ic-e i l i ~ . ~q it ~ t,1)arcrc
*~ ~ L I CI2uLvro rcalniciite lJui1r:i cstevc Saii>iIi-
13113 scguiido lugar, o catolicisliiu riicdicvnl ci-ii dc formti alguiiia t l o r\(]riiiio c i.rii.rirrita íjiir i i i ~ i i l otc6lojio.s calólicos rlc S ~ L ILC1iil)O
a r i ~ ~ ~ci~iii
allirio à aulorictadc c, co~iiçfkito, à ii-isliiraçiio~)Icr~Aria da Escril~ira; t,st;i~i;iiii11'1 iiirsiiiii silii;iy;io. Ilc>I.T., I< Ci.sarniricltc At,iifsiiti,r ziir Kiiclicri-
grsr.iiii,liti., ii:i [ i . 172 11.2, v. I , ri1.i o ini~ilci-iicicríliici c;it(>lico dc T,iitrro, Llciii-
11~111 (Icvc1i.10~ C S L I I I I ' C C ~ - ~ I O S CIC CIUC CIC lainl)(:[i~tiriI-ia sira cio~itririada fIc, q ~ i ci11~I.III,I ~ L I C ,C I I I I ; g
~ ~ ~ i t l (i)ro[xiry;o
Ic ([L, dtoi~Lorrsc111 'IPok~gi~l, ~Oll~i'tl~~~O-
graça altiiii-icnt~dcsci~volvidci.Na coiitrovti.siw, a liiblia ci'a citacla cori~ci rc~~ico,s l . i ~ l r r ~"ii20 > , C ~ I I ~ I ~ C I :c>titr;l ~ 1 3scr
I ~ I ~ l c o l c ~ g i'I ~1 ~ :I ~ c t ~ ~ i . s ~ a - ~ l o n l i l l ~ -
rcvcsticla dc aiitoridiidc iiiiitu l ~ l o "~oi~iiiriistas" s C-XLI-çiiios cluaiilo ]>c- Iisl.~."i l O l . M I ~ l I 1 5 1 ,I J i . Lirllici; I,ciyolù, Calviii. i.irntl. '7926, r i i i 11 4 1 , iiiiia
los riinis niotlcrndos rcSr~i.riicicInrcscaL-61icos.A coilLcrida dc L u t c : coiii ~~ que 1)s C S L L I ~ I O ~ tc<iIí)gitt~s (Ir I,LI[CI-o ~[icItií~~kiii~ A ~ L I I I ''LIL?
I O ccrlo ~ I O I I ~ ( I . "
ambas as parics 115~) O C C ~ I - ~ C1icIo
II iiiotivo (Ic i p r nno i~cr«~ilicccsscrii a ",i'f I I<;\$i<S, R. S. \i liisfi>ryo1 tIir tloclriiir ot t f i c w o r d of Clirist. \,.L. I oiidi-rs.
nritoriciacic da Esci+iliir;i,ilias jiclii rrizáo de cjiic 1150 a iiitcrprc1;-issciii 19 1'1. [i..i5(>ss I'. I . Sti,i.s ~lifi~ii(<irs,
i i ( i c.iilaiilii, tlil'iciliiiciifr cspr.css.?iii n pl~lii-
ilo s c ~pliiio
i sci-iticlo.'iiidnn cl~icst,;iogirava i r i i Lorno daquilo íl~it-sc ~ L I C I C &I ~ O I ~ C C ~ tlcI ~ l.\ilci-ti
~ ( J Lili l ~ i i ~ - ( i t ~ ~ I c~ ii ~~ g- ,~ i i i c i~~, l~t o~ r i l i f i c'I ~"r?'
i ~ ~ tlr
ciiçi~iiíi-;i iia Ilíl~liii.Scus r i l i tiigciii istris, rlc. i,cclliriiil, iriitalii tia Esci-itu- I>r~lcrti ~ i i ~ ~ l ~ l i ~ s ri>tii
i i i ~ ~/iciiiri,i.
i i l r ruiilitli.iiciii o11 i'ciiii'i?iii(ki.
as exteriores. Aqui, estaria contido o protesto ciu protestantismo tanto corrigi-la? "fis tu sozinlio", ciizcni elcs, "mais sAbio que taritos 'rioi~itiris
corilro 0 "sacraiiiei-italisriio" quanto coritra o "Irgalisnio" d a picdadc saiitos, inais skbíliio c l u r toda a igrcja?... A igrcja cnsinoil desta niancira
católica. l<igorosamcnterelacionada com essa idkia seria a concepção o ttriipo todo. , b ç i i i i fizcra~iitodos OS c i ~ ~ i t o r da c s igrcja primitiva,
dc que o cristianisino cvai~gklicosigiiificaria a afirmação do sujjcti- Eiornciis santos, mais antigos c ~ n ~ l l iinstriiíckc>sor do q u c tu. Quem és
vismo e iildlviduaIisrno i-iareligião contra o caráter autoritário c hi- tu, quc orisas cliscordar dc lorlos clcs ao trazer-110s urim doutrina cori-
erárquico do sistciria catálico. A varilagcm desses pontos de vista 6 trlíi.iri?"'! Adernnis, alcrri dos r-itat~ut.~ tla liartc da igrcjii, I,utcro tcni de
cl~it:rccoriheccm, de rliiolqucr rnaricira, quc a prcociipaqão de Lutcro cnrrcritar as prctcrisõcs dos sectários, coliio os aiiabntistas, que rci-
não 6 simylcsmcntr c o dctall~cs ~ particulai-cs, mas qrie seu ponto dc viridica111 uiii valor iiiais çicvaclo pari) siias doutrinas ciri virludc de
vista rçforrriador E clc tal riolureza rluc i i f ~ t aa concepção total do uma cspccial inspiraçao. Erri tuda cssa coriCusiio, como C p~ssívcIsabcr
cristiariisri~o.Todavia, iiicsliio aqui os coiitraslçs sugeridos induzcm qucm tcrn fiizzo'? Çc dizciiios qiic tcnios de acrcclilar soriiciitc ririquc-
ein crro. Estaiiios lorigc dc f;izcr'jiistiqa n o catolicismo se o oll-iarrnos lcs CIUC c1isiliíll1i ;i yn1ntli.n ttc i,ctis 1~cirarnriitc,riem sciii-iosrimis sábi-
apc~~asccoirio ir111 caso dc obsci-v8ricin cxlcrnn ao qual falta a aprcci- os, ~ioiçI-orlos rios garantciii q ~ i ca pnIavra cstfi cotll çlrs. ,% ~ILICI~I,
aç5o da disposiçcio iiitci'na.''' E iiào j~rccisarncxapcnas pcilsiir 110s elitL50,~ J C V C ' L ~ O S C S C O ~ I I Cpara
~ acreditar r~clc?Coi~iopadcnius distiri-
riiísticos a fini cic pcrcclrcr quc 6 ig~ialiiicntcnlii erro supor que riri guir clitrc iricro oyiiriáo l-iuliiaila, pública o u privada, c n lriilavra d~
a n i l ~ l ocoi.ciq5o da Igrcja I'at<ílica 1150sc cllcontrc cspaço algum para L~CLIS'?
o sul?jclivisti~oreligioso. i\dcrn:tis, i~ri-iligrnvc iiijustiça tninb6iii sc Essas crcim sí.riris pcrguritas para I,ul.cro quc, dc vcz c i i i cltiaiido,
faz ao ciisliaiiisnio cvai~C.licoSE sua ~ > ~ C O C I I Ipela ~ ; I "interiorida-
~SC~ o p r t iiiliiivi~~iii
g r a v c ~ n e r i t eMas
. ~ ~ ele tcrii
i i r i i r i i-csliosta piira cl~is
-
dc" 6 toinaclii n o sc~itidode t.1-ir~o1vt.r uriia I'iilta dc iatcrcsse tariio lios 1130 iiiil)oi-la cllicin a ele SE 0130~:
~ i i c ~ a i i i c i icluniil(~
lo~ cri* "bcms obras", oii sc tic s c ~"iridiviciua7isrilo"
i
sc dcduz riiii iliiiiitatlo "tlircito drjulgarnciitc~lirivado" quc podç íIis- quer s:ja C~iliri~irici, Ariii1r6si0, Ajiosliiilio, o c i Sã<)
pciisar Loda 3 autoridiidc 1x1rcligizo e iiri orclçii-ilia igreja i j o vi~irlodo
t'edici, 1:iiilo o i r .Jo,'io,c L I I C iiicsriio ~ i i i m
I'odcriii liiivcr clificili~ia-itcuma mais ~icrvci-sacaricatura da total c611 ~ C I r11.si11r
C <Iro11tr;i r i ~ ~ i i ~c,~ 110
i r ;C~I I ;I L I ~ I ~ O ,i,s,sosíbi
intcnçrio tic I,~itcroclo qLrc dizcr que a ~ ~ r a n c ll~iiricipal ia na sua plritii- çigurniii~~tltc.[liir iihii clisiiir) ils coisiis (h'~ i ~ ~ i l i c lIIiiiS
ii;,
fornia r ç h ~ i n a d o r acra a afirriia~ào do "dirrilo clo julgarner~topriva- clr 1,rus. ~ s t ocjliri dizcr qiic :itriljiio t ~ i i l a sa s coisas
cio". Cti~iio pr*iípiqio Lr~tcru,podc~iiosoldctiii":"Scria lícito sc cada cspí- sot~lcrilr:i Ilciis, c riatla ~icislioiiirr~s.
rito rxcfritrico ci-~siriiissc o quc Ilic a[iroirvcssc?"'" Pois, çle esta aguda-
riiciitc coiiscjrritc dos 1)roblriiias que sc Icvnntarii quiinclo ousa colo-
çrir-sc dc 12, cori-to uiii i2l;ilii'isiti ~ u i irci
t i ~ ~ i i i u l u i icontra
r, a i~mçiçatra-
djqiici c aiitoi-iciatlc.da igryja liap:?l. CILIC ccrLcza 17odeilius ter tlc quc clc
está c-crto?fi possivçl cliic <:ris10 tivcssc pcrriiitido que sua igrqja PCT-
1iiaiicccsL;ciici crr« clilrailtc talilu tciripu, csperaiido por 1,utiro para

2 ,L
C011io1.Lrtcrii i11(.s1lioi.('s.<,i11~1 rio scii í'o~ii<'ill;í~.io iia p.1 7 0 , vçrs .-;. [(i
,$(i5((;<í1aLIt.%,
"I? .; scilisl,i.\ c c . s c ~ ~ ~ i í ~
l>r'í[~rios l i ccoiiiprlitlos
s;io ~o~ a coiifrssar; c assirii LaiiibCiii
~ I ~ . S J I I < I ~ I q11r
?, 1111x1 I ? I I ~ ; I 1 i 1 0 1 . ~ l I p~'i~ii'a(I~i cxtcri(lr~~~~,~~tr,
sr 1120 foi ~ ~ r a l i r ~ ~ c l ~ ~
c0111 u t l ~I>uio C C ) L . ~ I ~ ' ~ <11111:1 .), I ) o r i vollliidc C COII? ~1n.1proj7i)siti) C O C ~ E I O i. ,ll;l<Icl
111ai.s LI<? ~ L I lC~ i ~ i o c r í s i ~ ~ . "
graq.3 t. n gl6ria sonicrilc tii I)rus r, qirtiiito tio assilrito riiostcii*~ clns c.reimitas cignstinianos cm [?i-Euri,a 1 7 d e j u l h o de 1505,
cla snlvn~iio,rln roildrnn a,ju.stip c ;i sot~ecloriadt. toclos 1150 pode liavcr díivida LI rcspcilu do niotivo Ocfiriitivo que 0 levou a
os Iromiiis. Nisso iião ~~ossci crriir: prirqilr clorr taiitn a tolilar cssç passo. I11ç torisri~i-scurii ~iioiigca f'iiti dc salv~iru Sua alma.
L)ctis r~iianlcia o s hrii~irrisacjiiilo qiir ~ ~ r o p r ic a
Náo (~LILx u ilx)tivo priiiiiírio fosse oti a çslicniriçri do ctii oii o niedo do
vcrcl~iclçirami~iilr licrlriirc cacI;i iiiii drlrs "
iiifcrlio. Era it-inis çmtarucritc urii sciitiriici-ilo imperioso c h iicccssi.dadc
t1c ~ I I I I C O ~ ~ Cr~Ia~io11;ii11~1llc1
~C) pcssoal ctiiii Llcirs. EIc dcs<j:ivii cstar se-
Isso 6 p a r a Lutcro o tcstr sripreilio dç sua ~irOpriric dc lodas a s ~ L I Nde I siin situaqiiop;irn coiti ~ ) c L ~(Jcs , " C I I C ~ ~ I I ~11T11~1 ~1)çus T grí1ci0so",
o u l r n s doiltrinns, a siil)cr, qric csponliiiiii de i l i i i s o u tlç oiitra riiailci- de iiSSCfillrClr-SC a ~1 l l l ~ S l l ~ O bí);l ~ O l l ~ iCl ~(C1k115 ~ ~ pai'L1 C O J l i ÇIC. E 0
ra sornciilç n glória dc I k u s . !>:irri clc, iião ~iicriosque ]>:ira C'alviiio,
colii cliicrn estaiiius cslieciniriic~ritt~ ~ic(istiirrir~drisa i i ~ ~ ~ ;I~ CSI)I'CS-
i;ir voto iiioiifi.stico cri1 c) ~ n c i oriiais cCi7tci~ini;iI i i l f'itri. Ifcl;i ol)scrvii~fiocios
são, o Icilia f siili Ijro zlrii.i;i, "I lissii C ii basc dcfiriitivii sol)rc a qiial clc "coilscllicis n rcs11i.itc~da ~ici-l'ciycTo" tlos Lvaiigclficis, pclii discipliriti ;iscí.-
I~nsciils c ~irilciro
i crilicisiiici da t cologia ç ~~icdntli. ciitúli~;iiiiçcliçvnl ç Licii, IICI~Ioray5o c. riii7dil:iy5«,çlc pi-«riic)vcria nquclc ariior- pcl-fc'ito p;irn
1?r01?õc iilu(lar lrxia a rcligi5o cln papado, ~-ioi.quccla, na sua visãci, coni I,rus 1.01irOsiiiio qiir o iiiaiidaniciito clc L>ciis rsigia c l i . 1 ~I'' c sciii n
rci~ibria glbria a Lkiis qiii. C al-iropri;icl;i111~.11Iç clclc c dclc s o ~ ~ ~ c. ciit qiitii Ifiç cr;i iriil~~ssívcl iiyradar n 13cu.s.
Para q u q ~ ~ ~ a ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~111iiis t ~ lprccisa~iiciitc
r i i r l r rn ~ 1 1 issci
1 ~ crivolvi.,
lli, ;ic,or-(li)(.o111sciis prcccptorcs teológicos GiiilIicriiic t l ~ .O('- -

d c x ~ r i i o spri ruci i o coiisidcrai- a iran..;forrilação CILICtcvc lugar [IO ljr6-


cri rii, IJctlro tl1/1ilIy c cspccialriiente Gabriçl Eicl, os iiicsl rçs CIO iioiii i-
11;ilis111<)i- (1;) I I I O ~ P ~ qtic
I I ~ era c ~ ~ s i ~ i ; i>rii ~ c i 13-f'~i1.1
a --- i1 1-isc1;i ([(ir

Lri\cro cs\nl)clrr~iriipara si ~ut.srtloci'ii dc nicldo algiiiii iri;itiiigivi.l.


A p c s ~(10" liiiiirlo, n voritatlc cio Iioiiicii-i c i ~ rlivic i.t*I<.~jotliii,sc (["i-
A descoberta de Lutero de uin "Deus g r a c i ~ s o " ' ~ SCSSI*, . ~sI *1ilarlciiii~ic111os
L . L I I ~ ~ ~ ) Io (li' I ~ ~ L ;io I S [ ~ í(1;1 ' 1cLri1. 1'1~105~ ~ ' 1 1 s
prh1)riOs [)Odi'r~'s~ ~ L l ~ i (c.\ l l ~/ J ~~ I l/ ' ~~ ./.Yt ~ ~ ~ 1 1 1 ' ~ t / i / 1 1 1 . [lOtl~r~i3
~)~ çrgLlC1'-
c sjtio o riiotrvo quc iriduziu Lutcro .I criti-,ir iio
Clunlquer. q ~ i teiill~i s c cli* todos os ; i ~ c l o siill'çl3iorci~ I Z ~ IL-I I~I I ;i[iior c I ~ , ~ ~ i ~ i c ~ r c1xlr:i ss:i~[o
coin svii ~)i'íisiiiioc liai';\ i i i i ~;iiiii>i' ~ f i ~11;ifiwoni t ' 11ciis ricirila rlc
[oíi:is iis cc)is~is. ' i S C LCI ~ I I I I ~ I ~ ~ I ICIOS I ~ I ~I ~~ Oi i i r ~ c l ~ t r clçst;~ ~ ~ c ~~ii;iric>i-
lt~~s,
r a , "di. tirordo c o [ ~Si ~ I L~I ~ d > s L 3 1 1 cI'!i ii~i i"k,i crir s ~ i S i ( ' i c ~11or ~ t i . si i~ic>s-
riic), í.vi.i.cl;itli~,I);II';~ C U I c f " i l (o ~ ~ ) n ~ ~ ) ' í scln i t li~i;iIitlii(li.
u lmra (IUL,
"Cf. ll0\.lA,K . G ~ . ~ C I I ~ I I 1\1ií'3iitx.c
I I V ~ ~ - C ~.irr
I < i r ~ ~ l ~ ~ ~ ~ g c -1).~1c0l6~. 11.2:
i c ~ ~"li~ Lt IcI I.I
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q~i<ii,s'I I ~ C I C~ I( I c r i v ~ i ~ (I [<'O ~i 10 .3 1 c C 1. .3. 1 7 ) i i k ) LIV~.SS'III í l c s c ~ ~ ~ ~ ~ t ~ t ~ l i ; ~ ~ l o tirigívrl sçrii ( ~ ~ I I - ; I111cril6rii1s
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clc poderia de qiialclucr iiiaiicira adquirir o iiitrito c6iigruo (rneritiriii que ele i i ã o coiiielessc 11ccacIos rsl~ccílieosliropriairiciite ditos e, a»
decorigriio), o q u a l , aiiida q u e iiZo fosse c s t r i t a i i i c i i l c r i i e r i t ó r i o , D c i i s coiitrArio de iiiuitos i i i o i i g c s , crtl iil~ciias~)«iie«ilicoii1ociado por terita-
ciiisua iiiiscricíirdin r c c o i i i p c i i s a r i a c o i i v e i i i c i r l c i i i c i i l c coin sua gra- , " discoliriu que cssa "coiicupiscCiicia" ria f o r r i i a de
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r i s ) , ciit;i« poderia coiucqar
iávcl a Llciis ( ó i a t i a g r ~ ~ t ~ ~ i n f ~ ~ coi eIioiriciii tudo o q ~ i fazia.
c E isso 0 c i i c l i c i i <Icrlíivida c aiisicclacle.
a rcolizar obras iiicrit6rias iio iiiais estrito sciitido iiiir.ritirni (Ir ron-
~ I i g ~ i o ) , gravas
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clcriiri c a Iiciri-avciitiirnn{-:i qiic procurava aleaiiçar.
J.iilcro avciit~iroii-scscri:iiiiciilc lia I ~ ~ i s clcsse ca ol>jiliv»c, 3s vc-
r's, clc era calinz dr sciitir cluc cst~ivaf;izcii<lo j ~ r i > g r c s s oc q i i c tiido " CI'. Ilili.M<1IIISI; 111. l.iitlici., 1,oyola. Ciilviri. [>.<:I;11<7I,l, G C S ~ I L I I I I I C ~ ~ ~
cslava liciii coiii rir. M i i s tais ociisi0cs iiSo r r i i i i i iiciii fi.c<liiciilcç, iiciii Atrfsiiiir. 1 i . \ , i ; 1lili.iIMi.k i.utlirr. 11 210. 0 pl-6111-i<> 1 . ~ 1 ~117, ~ s cru ~ ~
~~roloiigadas. I:lc Loriioii-se i i i i i i l ( ~iii:iis I:iiiiili:ir c o i i i díivi<lasc tcirio- b u a b ~?i.~cIzrw/c~,rl<rili5ci1c ~ ; c s . ~ ~ ~ ~ t ~ t tL~\ 'scgi ~ ~ !~ i i!iS:3ss.
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par;i c0113 x u JI""I~O c, aciilia de t u d o , para ci>iiiLlcus, sciii o clual clc viiili;iiii 2 iiiiilics;i<,, [wis i i ; i c i qiirrin co~iliri-cr.AS iisi,,iii,iiii.is ii,iiliiclcs q ~ i c
cs<icl,iv.i. Liii trliii-I. r>iivi ;i roiiliss5o <li. riiiigiiirii. 1Ln1 \<'illct~l~<rg, ;I~~C~,,LS
ii,7« poderia ser salvo. Eiii vez d i s s o , clc cstava v i v a i i i c i i t c c o i i s c i c r i l c
ti-is". I: c i i i 1.11 I'IILi<, ,\I. IlsiIit~r<lcri.li.14. ii.23, < l i . cliz: "1.ii 1 i i i i i 1 . i ~ vi.,rs
da roricir~~i~ccntiii, do a r n o r - p r ó p r i o , qiic iião 0 dcisav;~ciii IJnz. ' I Aiialii ciiiifi.s5riLiiii. i < , i i io 1 ) i Si.iii~,itz,ri;ii, ;ircsliriii><ic riiiillii.ic\ iii.is .i rcslicili,
<li. ~ii,il~li.~ii.is rc.\is." ;\ ;ili?in sciisívcl iIc 1.iiIi.i-i, 1 i i i I i ; i i ~ o ?1111.". <,,r,i <iiliciil-~
s i i ? i - i a s il<i o <I'.%<:joi.xii;ii. i c i i ~1iI';i~ii.irloi-rs ~ILIC Illc
;ilril>iiriiiiriioi.iliil.iilr liclí<i;is ii;ii>qiicircii o i i u;iii s;io i l ~ i i q > i i ~ <Ir~ CIILCII-
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'O 1sio 6 , ''C n ~ t r i t od a clig~~icla~ic''. <Icr issii i l i i cii1,io :iilii>ilriii qtz' h , j , t vc'.~la<lciii> ii i-islirilii < l i > 1.iz1cr<iiii.iis

" i de liirid~~iiii.iil.il i~iil,i>rl:iiici.i< I < I C , para T,uIw<>,coticiipii~c,~li.i sigiiiilc,~rsii.iici;\l ,jiwi.iii, iii;is .iIi.g;i~iiqtt'. PII. < I ~ ~ C I I ~ I . C ) I Iqiti~l~clu S L I S ~ Svisiic,s ~~l<)~.~l!,l<loi.ith sr
iiiriilc ;iiiicii'~~r'il~~i,~, c # i í i r i i < i i. ri,:o ~~t-iiii;il.i,iliic~iir scliii;iliil:i<lr. ''O csr<>lisli- < I i . s i . i i v ~ i l u r ~No i ~ ~i.lil;irilo.
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~ ~ Mi.l.iii<lil<ici, ~ u rio
ciiiiciipisii.iiii.i (1.1 i.iriii. <i>iiilww~~lc li><l,i,s .is ,iiili;i\ ;ilii(iicc ci>irii1il;\?...i < , i i i < ,c , ~wiri<illi<, r i 5 i i ;il,iiivoii s r i i r.is.i~iiciil<i,ii;io <il>slniilci i c r e v i i i <li. l.iiii~ii,,
oi-gcillio, o <i<lio,.i ciil>i(,i..i iilili.irii'ii<i.ii. .i\sirii 1"". clia~>li.. i\ "c:iirit', < < i i ii.lcil,>,
i iiiliii.i c;irl;i rlii qttc w~Lii,iv.iciil, i,iilro\ .irlirili,s, ~ C I '1V'. c i i i i i i i i Iii,nir~ii
I.iili.r<ri.ii1i.iiiIi. i > < >sri,liili>~ , . , ~ X I ~ I i10 X ' 1i.t i i i i i r rIr <,i<i\i,li.i-;i ciiiis ti.ri<l<:ii<-ias scrisii- iioliir i' lioiii-;id<,'' i. dciiiiiiiioii r o l i i < iiiicrilir;~;i siiiii.sl;ii, ilc inir rlc 1iiili.i siili,
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i i . i d > r o <;rsiiiiiiiicllc Aiilslilrc. li. 1.17. v 1 CI. i,iiiiliiiii 1,iitlici's \'oi'lcs~iilg
iiilçr <irii il~iiicrl>i.içi. 1515-i<>.i . Pi<-I~cr ( v i l . ) .l<il i,ril>,.i-: 1<1:li!. 217.2.3: "N;i<>
ii,is.i r i c i iiiiiiiilo iii.l'<~ir <I., icligi;i,i (I.lII1II:I< M ' ~ i r c b r c i l c i i .l~.iR.&. iiLvi,).
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p.iss.igciii d.i Lvi-i1iir.i ~>ci.,iiili. Lciii <rllii,si. .I li's, ,,ti si- viiis i i Icii ~iiiixiiii,ic I;il.ic 'i-isciirc~icii.11. 18'1. ii.:iI!i; 17.132, ~ t . l G;: l,.itl.5. 11.297). ,) ~li:~Ix>, SI~S~CII-
iIi.1.i i c i i i i rlc l;iil-ii>i ><lri:joc
i r i i . i i i \ vircin;irii i. ; i i , i i - ~ i i s . r .ic.il~ii.i Jiii iiiiii1.1~vrzrs 1.1 I.ii1ci.o. rliic iriil'<'lci,s Iiirriirns 1p.u.' rcI,~(õcsscxiiiiiilic~l;i\i. i.li.,jiilg;i qiir
i > 1i.zili.i I;i,.ri: i. i .I i i o icii1.i~i;i,,i.i; o s ll-iil,,s sc cii;iiiiirst;ii;i,i." 11s iiitiis gi-i~sscii-;i\ c i ; i < > srri.i r i i . i ~ i sc i, . i < l i i l l i i i < i Ii,cir Li-;iiisli,l-lii.iil<iiniiiii <Iclilo d r ~iiiiii(Xci
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1,i-i>l>lccii.i I>'".., i.ii1i.i-<i. ('I' 1.11 I IILI:. \Vi.rlic pl> 151 L 4 i.i "l'ri~l?ciro, 8 sct~\u,>Ii- ilc, s r i i i i i Iioiiiciii <li. I.iis l,<,iili,s ili. vis1;i r riiju ~ic.Ol".i<i c;is,iiiiciilo rr.1
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<li, liig,ii; i>q ~ ic i,r,iis <liiitil. .! col,i(.i <I<is <illii,s (ii,,iiii~ii.vci~iifi.i oriiloi~iiii... 1'oi c i l ~ > s <lcvrri;i
~' i r r i-o~iii.liiic> oii ~iliri,\~,icl,, ;i iiiioi.iliii;iili. - ,i ii;ii, 5i.r i~crc,com
iilliiii<i. u ~ I I iC o o~,ti\ililiiil, ,i si,l>ci-li,> c1.i \,iil.i (riri>i,iiii.ii-il.i<,iI.~ll'illiK, I.\'ri-hc clcilc~,< l c v r r í ~ i ~ ~cc>t~cc>r<li~rw>h C , > L I >(1 pox~I,> clc visl,, I ~ ~ O X I ;<I<> I Clp~<l~-c
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~i.rlliis)."111'1111.11, iWi-hi.. li 2 L J I 3 0 . \ . 10 2 "hliis, sc I i i ilizcs. 'XXo I!%> ~ ~ ~ ~ s ~ o clii .il>soiiiio. iii;is i i i i i <irlito ~ i i < >quc i i i i . i l ~ i 1"" 5.l".r<i<~lcs
c ? c o ~ ~ c ~ ~ I ~~,r,ili<.iii~i
i i l i c ~ iiic',
~ i ciilciii cs1.i~iiiriiliii<lo.'' ci.lii>.il;iiii,s ( r i . 1l01;11111:1<, u11. cil. 11 LIO)
Cl~i~i~ido L.I-CI LI111 ~liollgt-, diz L-Iv, pçllsçi CILIC, .sciii t r a r ri paz, porqiiç n ã o crn capaz de ciicoiitrar ciii seu coraçáu aqiii.lt,
tfciiitir~~,scl-ia r~riil~l>Ictniuci~t~ ri;jciItitlo sc, algrrlii,~vcz arlior Iiuro para rorii Deus, clirc I l c ~ i csigia s clclc. 6~ ' c r d a d cq u e a Lco--
sç~ilissro dcsyjo tla c;iriic, islo iliicr tlizcr, sç sciitissr Iogia cscidástica sabia cor170 atiriiriclar a fcirp ti« tiiaricinr~~t~nto d o a11101;
c~~i;ii(]~ier111;111 ~ L I I ~ I I I ~cIis(:jo
SO, ciiriial, ir,i, cidiri o11iiivyja
c n s i r ~ a n d oqlir » aliior r r i ~ cliiçsL150 não iicccssita cstar prescrlte crii
~(iiiti'ii
iilgrrni iri~i~ici. I<si~cr.irri~iitci niuitiis riliitic.ir,is(Ic
tlc:ii~t~;ir~iiiiil~a co~isci?~i(>i'i, IIJLIS ~ i ~ iLI~~IICIOII,
~ i ; ~ ~JO~C~LIC
cada momciito d a vicia. Era si.ificicnlc qiic fosse rsibido dc vez em qum-
11 c o ~ i c i i p i .c io dibsyjutln ciiriic scriilirc rçtorr~av~i~ii, do. Lutcro, porfiii, iião podia s.-it isfazc.r-sc cciii~urila acoiiiodaqão ali
dc ~ i i c i r i ~ i rcj~ir
a 1130 potlin dc.scnirsiii-, nias fiii oridc ti iiiiii-idnri~çiito dc LJciis crn claro c iiicrliiívoco. 131c lornava a DEUS
corishirilciiiciiIr iii~i1i~st;idii corn cstcs ~ i ç i ~ s s ~ i i c r ~ t o s : stt-ie, dciiiiii~jiarn tniiinrilia trarisighlcia c saliia clui clc riirsruci estava
"Coiiictcslç rstr oii iiq~irlr1icc;iclo. É s c~oiitiigiiidiicorii s o b a coridcriny5o tla Iri. I:lc Irriiiri o j l r l g n ~ i i ~ ~ i t u , j udcs tUcus o c ircrriia
irivqj;~,ix)iii ~ I I I ~ J ~ çI oiitr(~s~ ~ ~ ?~IiIc C c i ~ c~slçI~i i~~~ ç l f i ~ i [ ~ t ~ s . p o r CLILPX d o iioriir (Ir C'ristcr, pois cstavii pcrsei;itlitl~id r qiir Cristo,
l:iitras(r, [ior(aiito, ri11 vao rics1,i sil~iluO r d t x ~c ttitlns taiiit)fiii, cra iiiii ':jiriz srvcro". ''
iis liicis l~iiiisol~r;isstio i n l ~ t ~ i s . ' '
Nciii ;I 1~c1n;icCin inf'rilívcl ciL1igreja, O sacrainriito da pcriitPiicia,
eifcii*citiiilg~rriiii;i,jricln a Lutcro. Eilsiriavaiti-llic ( ~ I I Cseu ~iccntlopo-
flssrs tcólogos cscolásticos ciisinavan~,n a vcrdadc, q u c a ct>ricrrl)i.s- dcrin scr ~ici-tlo;i(Ior sua r e p ~ i t a q ã oI-iar:i coiii L>cus asscgur.;icia, sc
~ dcveria ser consic~cradripecado crri si rticsnia. Era, t Ir clricil-
r(7171i < 11~50 iiuliia ~xiiitCiici;i~ ) w r f i t a(roi-it~~ilio), cs1irrss;i r ~ i i i i i i i i siiicrro Liruíir
q u e r rriaiicira, d q w i s da griiqa clo Ral isrnu, meraincritc uril vcstígici t l c ~ a IJcris c i i i i i iidio a o mal, confcss~isscscus l ) i ' c ' i i t l ~ ~iiiort:iis ç rccc-
pecacio origiiial, uiila "isca" q i ~ clava c origcni a o pecado real soriieritc. bcssc n iil)solviy5o p o r uiii saccrtlolc. Mcsiiio sc, lia vcrtlnde, iilio 1311-
cli~aricloa vontade cor~corci>iva corti ela. iblas isso de novo calisavn cjiirs- dcssc ticriioiisLrnr tal prniti'ric'iii ]>cl'fC~tii,o ~iróliriosacraiiicriln sri-
tioriarncr-itos E prcocii~~iiçiíes ria r~ie11tcde L ~ ~ t c rSiia
o . vunt~icii.rqi>;il- p1.i riti ti q i ~ cstiiviir S;iltii~idcilia ] ~ - r ~ i t ? r i ciriipci3fcil.ii
ii~ ( , I 1 l r i l io), i [ ~ f - l ~ i -
ineiitc i ~ ã coiicordou?
o C;ur-npriu ele perfcitariirntc todas as obrigayGes rnciadn prlo iiiccl<i.Mas 1i;icln disso cont r i i l i i ~ i iii 1,litci.o. T?lc1150SCII-
de s u a Ordciil? Era clc capaz clc crIçbriir ~iiissn?Eiir*«ritrrivn-se elc 1.c- tia (1i[r "I:' Líiiiitln ~)cnitcncinfosse trriiislcirriind; iin pcriilP~ici~i tlo
alnlente riuni estado de grric;n - pois clc ri;ici ~ i o t l ip~ri c c b c r cvidi-iiciri a m o r , pcir iiinis ~ L I Cclc se c~oiiSrss;issc,c. clc n a o o u s a v a ci~iifinrciii
algiilna de siia rituny'iii cli.l iv;i dcritro dclc. N 3 o cri1 a i 7 0 r l r ~ t i / ~ i . s ~ ~ c ~ ~ ~ l i , ~ , rucr:i "~ilriqiio". I'or iiiliis I'oi-Lc t ~ u cusnomiilnlistas nf'irriiassciii o
afiiiol dc contas, i i i i i jIrc.ad« rc;il'? I>cr]ii;ilcllicr riinilcirn, cia cln ilir.c.1~1- podei. í l i i gi.;iqíi r l i \ ~ i i i ; i iio sncrotncrilo, i3cçarii E iiicl tiii1i;iiii iiisistido
riicnlc cciiitrárin nii ~ilnnilaiiicrilotlc I k ~ i sdc , :ii.cii*dcicom 1Zrii 7 . 7 : " I<ri na iicicssitI;idr. tlc iiriiii c~cirili-iy5(>bascacl;~niiril I-iLiro c dcsiiitci.cssadc,ick>
rGo teria coiiiiniclorc~~ir~rrpisccriti~~~~i, sç a Ici iiSo disscra: iiciri i.oricrq~is- arilor p a r a c o m í)cus q u c i i r i i lioiticrii poderia I. dcvi.ri;i ~~i.nciilzir r's
rcs." Ucsi~s~icratlc~riii.ril~~, 1,~itcrcis r il~~dicnv:i ;i siias cliscii~liiios,iciili- ilii tiri-'il~ilis ~ i i i s I. 1 , ~ i t ~ os
r n tolilava n s t r i o . Srgiiiiclo i 1011, o lcrinn
znrido n-inis do q u c cra csigiclo ~ ) i ~r~*gir[tiriit*iiL~i
lo tir s u a Ordciil c (.nu- i . r l l r i l i o ri,5c>uctii-rc iit>sescritos dc Ltitcro aiilcs iIi, I 5 1 7, c posli.rior-
sr-intlc~ssí.ios clari(>sI: S I I ; ~S;I~ICIC. " Mas riicsiiio assiiii 1150 ~ ~ n t l icncori-
ii

" I.II'IIIER, h.1. 11c~iirrirriciit;ii'y to t l i i (;.il~ilinii,s1) .!(,ivc1.s. 'i.17

" ll>i[I, li.4L. xri.i-S. LCI<>.XI


I . 1 . L "I<II ci.#x(51 i. stil~i.r-sti~ cstt, r t y > r i ~Co[ L [ C C O I O C ~ I \ , ~ I
IOSO , I
111;lis ~ 0 1 1 1 'o~ 11ii.11 i o ~ . ~ d
) o ijiii., s;il~(ic,(.li. CI.,I c ; i l l i l % ~ l t '
~1,111(.111111)1.01111.((.1. ii

C L I I - I ~ ~ . ~ + I ~Sclccí
." k sk l C ~ t - lI.i~thvr
~ v ~ r 01' ii~ ' l i c ~ d ~ ~ l~i oi rt Il I.o C'olc +\I, I . o I I ( ~ I - ~ s :
r).
1R2(i. I + ( > . \ , . I : "I)ois, i i ~ i i ~ i ' i i ~isli,
l i L:iiiili?iii por- r n i i i l i , ~~ > i . c í l ~ i - icslx~'iliiiii,~
ii -
(pw, clirl~oisclc Liiiia.5 .i\ i i i i i i l i , i i vigíli,is, riicris isl'oi-(-os,riiiiili,i.s i ~ i - , i g i > i . s c o<iiro\
C\;L.I~C~CIOS I,il)o~.io'io.s, c.0111 0.5 ( ~ L I J ~ i111<111(i<i
S. illrii~fic,1111. <il Iigi ;I 11111i1111(.s111(i
CIII,I!,C
,ilC ;i iiioi.tc,;I t l Í i i , i t l , i ,iiiid,i [ici iii;iiii'c'i,i ciii iiiiiili;i rni.iili. ( j t i i , nii. I ~ ~iciis.ii
L tlt.sl:i
I I I ; I I I L , ~ ~ '~( ]IL: I L , I I ~\ c ~ l ~ ,sc
t , L*.SS,IS <ois<15 c \ f t : i ~ i ~ i :ig~.,i<I~~ii~io
i llc~~s~'"'
lavra tLç LuLcro, visto q u e coiilrryão era o q i i i Dcus cs~gi,i M a s clc I:la 11ãu 811~~18s asscvci'ava scni rçscrvas a livre v o n t a d e d o 110-
falhou cri1 obtcr a coiltrição q u e 1)~iscrivri. iilcm, pela q u a l clc poclin f a z e r o quc 1)ciii ciit.cnclia, m a s ela tari)--
bi.117 l-ií'il-lilava da manci1.a m a i s dcsí~uniificadùa diviiia predcsti-
riaçcTcl.A voiitadc dc Dcus crti iiicc>ritliciririaI c scri l ~ o d c ra b s o l u t o .
~lti:i~~clo era LIIII I I I O I I ; ~ , clc i ~ t > . st-o~it;~, c,st:ivC3 IJor LIIKJ alo dç u n i poder riii'i.arrici~ti"arbitrário" clc troirxe este
Iinl>itirnd<-, n rc)ii!'cssai-.riir rriiii grar~dr cIçvci~~3ri i n cotitar
m u i i d a h exist?iicia c111 Iiigar de u ~ i oi u t r o . I:lc arl>ilri-ii'iatncntc
Io~losos niriis ])ccii(los (tcrido cslnilii, coiit~tclo,iiiriit-o
arrcl7cii<ditl«nritcriciiriir~ilc).L iiiliitris vçzcs voltiivn ti ~Ictçrminciiio q ~ i tlcvcriri c ser c:«iisidçríido bcirri o u il-i~iiic dcu a s u a
coi~f'css:~r-nic c* ci11111~iiiiirirtic~11os~1111~~1tç r1 I I C I I I ~ ? I I ~ ~ : I
lei. Ele iirbilrariaiiiçiil~.d~.crctciiic-crtos tricios d c saIvar;,io e iião
cpic iiir 11rcx""~iciiii. hroc p r i t c l r l to, ;iIicsnr tlç trido isio, ixic~iosar~liilrariaiiicr~tc 1,rcdcstiticili alglitis p a r a scrciii salvtis C os
11 iiiirihii ro~iscii.iiciii tilirica [iO<Icscpr plc~iiiiiiililr o ~ i t r o s115~1. tlssc Dcirs, cssli jri'csl>orisávrl volitacic í)iii~xitcritç,ci?jo
(,ri-tific:itLci, rli;is r..\t;iv:i sciriprc i.11i <lírvi~i,i i cliziii: "lssci riicro iiiliriclici, cotiiii parecia, tililia escoltiid« I . I I T I ; ~ ~iiii'irtlii l i l i -
L' i i r l ~ i l oli'%O flzçstc c~otrc~~lrilciitc; r i ( i 0 ~stivc'stç iiiai~icl;iclrpni3ii n siilvação c a o u t r a para a condt'ii;iqiio [ ~ o i clc - s
siificirriiciiicpriIciiri-rlicii[lidoc. Irisl-c;cslr pc7cnclociinilisi c pcidcrin tcr dctciriiiriiido riso só isso, riias tnniibí-ri1 t o d a s a s oiitrns
i i i i t iin rt)rii'iss3o ctc'." l 7
cc>isrisrlc liriia ii-iniicirn cariipletamctitc dif'crcnlc. Isso icvniiloii iiiii;i
iiciva j)ci-giititii, i2 iiiais apavorailtc, p a r a IAutcro.Itlc cst:iv;i sc ciii--
E111 vão s e u coiifessor Icinbrou-o d a autoriclade da igrqjn ç Ilir jxnllcindo ccli7-i t o d a s a s siins li)rq;is parn cuii~l?rir- os riiniicl,inlcri--
pcdin p a r a lrtiiqar fora s u a s ansiedarlrs c o m o supi.rfl~ias.Coriici ~oo- tos di' ~ ) C I I Sr S T L I S ri-icstrcs Ilit' ~ I S S ~ ' ~ I I I . ~( I~I II C' ;c~ [I 1)ocIcri;i
~~~ t~c)i-isc-
dia cslar confiante dc q u c s u a pmitfiici;i cra incsirio assiiii s u f i i i r ~ i - gui-10 s r ii~wn;~"ciicioriavii TiizP-lo coiii sri-ic~inilc.O si.ii iiikilogro
tc? Conio podia estar certo dc 1iav1'r cnrifcssado lc;.dos os scus ~)cc:idos ciilc7ci signil'ic.,i\~;iqric 1150 tç~icioii~iv;i f':izr'.--10rcor-ti .si-i*icti:itl(.:' Sc
rnurtais? Quem poderia distingui r cxaIamelitc critrc ~-iccndcisrr-iortais ri50 o IZiziti c ~ i i i isi~ric<liidc,cri) I)ortIur 1150~ ~ o d jI ;) O~~ ,( I L I C .1i20 Li--
c v e r ~ i n i s ?É~ ~difícil
' silrpret~iiclrr-scc o m o f a t o (Ir qiic Lutcro iirio I ~ [ I ; Io poilçr ([c f.;iy,?-.lo'?1; s c J'o,ssc ~.s,sL. [ I (>iisc),I I , ? sci+iii
~ [ w r (.~IIIS;I
ciicontrava u m a paz p c r i i l a r i c ~ i lç~quc
, "pciiiti.ncia" toriinu-sc iilii,~ do tlçci-rto tlc J)ciis L. riãti críi isso u n i siriri1 qiic s c c~icolilrnvnctilrç
"paIavra a m a r g a " para clc. I" os clcrii;iiiiciitc licrclidos'? Mais do que. uiira vcz, clc 110s c*oiitii,
R-ira airrircntar su;i ;iiisiccIiirir, ~ i i i oi u t r o frito ~)ossívclclc iicoli-. r s s c 1~ç1is;ii-iiciilo o i~iil>cliir ]>ara a abismo do descspcro c rlc ricsc-
tcccr ororrcri a I.iitcro, o (liir cli1;iw co Icvoii no tlcsrs[icro. A tce,lo- jriv;i (11. tiiiiic.ii Ici. ~i;il;ciclci.~~ I? v c r d n c 1 ~qut. O tioii~ii~ali,siirí.i i.iieclic-
gia occaiiiistn rla rfi;i riin~lcrii,icoiitiri1i;i iirii;i grniitlc coiitradição. viil ~ ~ o s I c i . i o; irr - ( ~ i ~ i l c l oi ~ui ç i o spiit+i-it i r a r o ferrão d ~s .i i n tloriiriiiii
da [wulcstiii;iycio, criiilci igiinliiiciitc clc sua cloutriilii cln rc~rltr.itio,
iii:is í,rilçro tbi.;i iiic;ili:ix c l ~ . i rai~sigii*~ i i i i i iiiii ciiiLi.;i. Às \lczcs, diz
c,lç, s c r ~ l i iol s t ~ r ~ i i ~ * ic10 ~ l icr)~sf c r ~Ci o~ I I Viic1i11~111~;i Ií[lgti:i ~ J C I C rliir-
[~

rar 11~111] . > ~ l l iiil~~i111;1


i ~ I C ' S C ~ ~ 'V C ' I . .
" O s crí1ii.o.; c;i181ic(istic. I.rilcr-o t C i i i v i s l o iic-s;i S L I :~i l i l ~ i < l i .:icyiii i i i i i iiitlicio tic siii l.iiici-o Irli Agosljrilio, icii (3s iiiísLic.os csl~ci'iiiic~itori n sciiu-
~)l'giiihri~ . . s l l i l . i t t l t i i '1"''
. ~ ~ ~ i . ~ i i i i l.SLl;l '.R.LIS" (1' < ' o i l i t ~ t i t , ~ r . -;is tsi ~ riic.sliiii coiti .I
q?io i ~ i í s l i c : ; , .I-lc [ii-oc~ii-ori scg~iii-a s oi-ic~~t;iy(,<-s d o /\rccilii-igilíi c tlr
~ igrc:l;i iicsscs : i s s i i i i ~ sigriiíir,~
i l i i ~ r ) l ' i < l : l i l</;i ~~.~ qric i.íc olii,s t c g ; i i i i ~ ~ i isvri l c 1116-
I ) I . ~ C ,jt~Ig:rii~criLo
I IJI.~\,:I[II) > I oigi.t:jit X(I t ~ ~ i t ~ i i i 1t 1oZ,o t.r;i, corli
:i() , ~ ~ I I ~ L I I ~ ~ c I({:i
i.kif(i, iiiii ,j~ilg,~iiicii(o ~>liv;~clo. 111~1s r1111~iiiri~i!~~i~ic.~i[o i ~ i v ( [ t i í \ , o t . o(li. I)L'IIS, (I
I ~ ~ I ~ , c) c i i s i i i , ~ i i i i ~ ~tint ioi i i , s I ~ . : ~ t l oi1 clc 1101. [ifili~gcis
c j i i a l clc Liiilhi clt, C I I I I ~ ~ .st~gtix~(lci
calí)lii:o.\, clric clc op0.s ;tos 11ibLoci1~s i1 clrs L I . S ~ I \ ~ C I I1I;ir;i
~~ :icoi~~o(Ii'-li> ;I j'r~ic1~1c.-
z:i Il~i~li~iii~l.
coiiio iiilrica o fizera ai~tcrioriiieiitc,ciitrc Ici c c ~ a r i g c l l i o .Sc '~ o çã(i d r iini pr111tcide vista Icgal, ~iiriclacliic tivcssc rrcel~idoa garaiit iii
jristo dcvia vivcr por fé, cntiiu cvidciitciiicriic 1150 dcvia scr ~ i c l o dc urri I7iiis gi-aciosc>qiic 1)rcicrirava. O livrairici~toveio através do
efetuar "dacluilo quc estava r-iclc" ri fiiii dc «I,Lcr o "i)rnarilcilto" da cvangcllio, iião pnrquc o tivcssc liabilitacla para atingir ~11121 contri-
graça e assi111 torrinr-sc cligrio d a vida ctcriia. !- a justiça dc Dcus, qão pcrfcita c obter a graqa qcic o faria accitavcl a I)ciis, rnas porqirc
rc\rclacla rio cvnr-igcliio, não podia ser n iiicstiiii qiic çrri rcvclada lia ele llic rcvclnti qtic i k u s , ptir s ~ ~ q r a y~icrd««~i--1llc a, gcncrosamcritc
lei. Não tlcvia f-ero significado da jusliça rctriliritivn por iiitcrrn6- a siia iria1)ilidaclctlc faz?-lo c n acci tou, i iicligno coriio era, c apesar de
clio da qual I l c i ~ s coiii
, ,justic;a, priiic os pccadorcs rorri a sua ira, seu I>CC:IC~«. E111o~ltrrispalavras, Lutcro aciquiriu ulii ncivci coriecito
riias tlcvia ser a justiqa [>o]- iiltcrmcdio cI;i (~rinljiistii'icaos pecado- dc 1)ciis o i i riicllicir, clc ciilroii iiuiil iicivo rclaci(i>rinlixcrilocict>ri~Dcus,
res e os coiisliliii jlistos. Llcvia scr, c0111 cfcito, ~ i i i ~ i , j ~ i s t c0111
i q i l r? urii r ~ ~ l ; ~ c : i c ) ~ i i 1150 ~ ~ nic'~~~ t iii~ l > à~ 1);jse
l ~ ~tla,jiisti\:a
jd~ de 1,utcro - de
siin graça. scu ciriliprinicrilci tlii manclnincritci do ariior para ccim l)ctis, tlc ricor-
Ccirii a sua clcsctil~crliit l ~ idif crriiqn ciitrc ;i Iei c o cvaiigcllici, n d o coiii i i Ici iiias à tinsc tla Jiis1iy;i clc DCLIS
- - O c ~ ~ r i ~ p r i r i i cda ~it~i
soliiyão para (i ~>roblcmn quc havia irrij~clitloa 1,titci.o para o mostci- parlc di, Llciis d;is suas prcii1icssas dc airior para cciiri Lcilcro, cIc acor-
ro cstava príixii~ia.Mas n rcsl~«staii stia pcrgrrliia: "C'ornn posso cto coni o cva~igcilio.
clicontmr urn Ucus gracioso" 1150 foi ciicor.itradn iiaquclc scilticlo ciii A iiiiiil;iriqii i-:iciictiI rrn s e ~ 1pr6prio t4clacioiiaiiicri10 ctirii I l c ~ i s
qilc a proc~irara.G isso 1150pode sei: criFatizrido cnin força siificicntc. riiitcloii iiiriitns rii~lriiscoisas, alem disso, para I,utci.ci. i.iiri,i stric coiii-
Na s u a niei^itc,cssri pcrgunta tçvc cstc significado: "Corno posso ciiiii- pIcla tlc itlí.ins Iiílilicas, por cxciiiplo, como a tia ':justiy~i tlc Ilcirs"
prir cis ninndanieiitos cic Dcus e atingir uinn ta1 cotlf~irtiiidaclçrolli adquiiiii c r l i i novci sclitirici. 0 riiiroi4clc Lli.11~i1;io iii~iisvcio ;i sei; cri1
sua lei qlir rnc toriic agradávci A sim vista t. iric assegure clc srin pri1i1cii.o Iiig;ir, r i rinsso aiiioi- 11'11'ii ")i11 c k , iii:is scii ;iiiioi- IJ;~I-;I ('O-
aceitacSo?" Ele a eiitenticra, eu diria, ciri termos legais. Miis n iiiij riosc.o: ;i c i l i v i i clc I3cirs c[iic clc rciilizn crii ~icís;;i sal~itlorind ç l)ciis,
iiiorlerna coiii a sua graridc co11tratlic;ão-todas as coisas cstâo sl!jii- pclii (1t1a1c.Ic iicis tcirn~isiíliios, c. :issiin tli;uiic,. Cristo, ;ilí.iii tlo
tas à vvritade soberai2a dc Dcus, a vontade hurnaila, coi.it.iido, í. o ~i^i;iis,i i i ; i i ~ i l ' c . i t t ~I~I ~
~ I- IsI~I111%
~; ~ c o i ~ i ~ ~ l i I ; ~dill.rrritc.
~ i i i ~ i lI:lr ~ t i i10
- Crii
[ator drcisivo ria iliicstL50da salvaçSo - lcvoii-o a iim complcto irii- mais L I I ~ 'íji~ix
I S I ' V C ~ti111 ~ " ,~I'gt11l~k1 Moisí's 11i;ljsciiliiicritc, C ~ ~ Irxi- II
passc rici prulilriila rln í.oiilr-itio. I'arti cst c ~ i i o l ~ l c n1150
i a nl>tcvcsolu- gi.ric.i:is iiiiiis rigore~siis,iiiiis r i i i i Siil\jiitloi; ci!j;i obra corlsistin e m
pcríl(iiii' iis ~>ccailiii~cs c livrd-10s clc sccis 1,ccattos lxir çairs;i clos qri:iis
h4uisí.s os,jiitgiiv;i ~~co~idcii:iv;i. Nao l~orciiic;i i'i';ilitliidc c n scric.cl;itli.
clo.julgiiiiiciitti r ela ira tlc 13~11s t ivcssc t l i r i l i ~ i ~ ~110rí ~ l ioi r i - i iiiii~iiciilo,
pois ii Iri :iiiitl;i sc i i i i i i i l i l i l i i i cri1 toclo o scu rigor. N o c n t a l ~ t o seu ,
sigiiificado ci.rr rioilci. Elii riaci rii;iis ~~rc.sc~rcvi;i cis lcriiicis c c(iri<liq(>cs
cIa snlviiqão, iiins c*riio niiirtclo GIL. Ilci~sIl;ll.ii clctiicilir O org~rl110C a
autocviiriiiriqii c l o Iioiiic~iic Ixirn iriduzi-lo <irciitlcr-sc r i ~ rf.6 no pcr-
dr?ii c à gri~yarr\~cl;id;~ cri1 <-ristoi.~ i i ~ > i - ~ i l i i i i i cri1 l ~ c r ~ i zI'clo
i ~ i isua .
fogo ilcsi;i grava, ci ii~lciroc.scl~ii.iii;iiiir~c1icv;iliI:i sa1v;iqiio rla igreja
CaLhlica roiii lodn a s i ~ aiiciçiíri clc riitrito c cligilidncir fòi rcdirzido a
ciiizas. 11 o ~~rcípi'ii, c«riiy.io ilc ld~rlcro, iliic pci'iiiiiiicccra frio, apesar
de tocios eis s c ~ i scsforc;ris, I'oi ilciiniiidclo coiii i) ariior d c LJrus por
iriici.iirtdio do 13çpíi+itoS;iiiLo que Ilic h r a oiitcirgndo. O dcirii do Espí-
rito Santo c « clíirii dei Linicii-c.i-:irii, ria \,i.i+<liid(>, ~ i i i i ; ic. n ~ u c s i i icoisa,
;~
st-iiiici q ~ i c)c [Ilspírito i(irticii1-se iiriiii rc,ilid~iili.\rivil lia v i ~ l i ic ol)i~adc
I.titi~iocoiiici ii~iiicriaiitcs 0 rorri. 1:lc sciiliir, cciiita-lios clc, quc sc
t o r n a r a urii n o v o Iioniriii c e n t r a r a a t r a v f s cic urna porta a b e r l a n o al~iicritcs u a incnpacirladc dc salisffizcr a s ncçcssidarles rcligiosris tlii
1JrÓpii0 ~ ~ a r a í s o . ' ; ~ ir-ifkliz 3111-iade Liilero,"' m a s cr-a u f'iiio dc que cibscureccia n g16ri;i
Para Lr.rtcr«, a g o r a tiido Era dsdiva, n cli-ítliva iiiiçrccida e iriicrc- d o I.)cus vivo. Scu çrrn fiiiitliimciltal foi q u c Itiç r o u b a r a a divii-idadc,
cctlora (Ia divina graya, q n c cievc scr rcccl~iclaapeiiss pela fé. a q u ç ri50 o ticisnvri scr IJc~is.
cxclusivíi cciiicsãci tic fira<" c o m fCq11c 1na1'ca (7 principal ro~itri-istc
e i ~ t r ac coliccpç5o cvangelica da saIvaq5o c a catcílicn, ciri q u e a gríira
í.s c ~ i i p r ciiiais o u incnos ligada à idéia do 1rií.r-ito.A conccp<;ãocvari-
gélica rcl)rçscrila uriia tlif'çrciilc csp6cic d c r-cliicioi-inriicriloreligioso,
rio qual Deus irlita corii cis li«ii?cris nno ncccssi.ii-inriiciitc ila nianeir~i
l i i i i lii11to iinl~cssniil dc UITI ri~iigistrado,nviiliiiiido s e u devido castigo f2itic.iiios rifioi'n vt7lliir--~lo~ ii cniisidcrar o niii~iiosigiiificado d a
OU ~ c c o I ~ I I ~ ~ IIllilS
I S AI111111í1
, iiiaricirii totailiivnLc direta c pcssoal, c o m o cs~x.riCiiic-iiirr.ligios;i tlc I , ~ i t c r oIiarli ii slin ~ 7 m q ~ c ~ lIrolfigiça. iv~i Já
iim vcrtl~itlcir«Pai, qrrc Icva çiii ct~rlsiclcrnçãoriao o c ~ u cseus iillicis c111 1.51 0, clç s c riiostroii ~ I ~ C I ~ ; ~ J ~liostil I C I ~ ~a C
o cscvlaslici.sriio prcdo-
rricrciriii, irios o cj~icelcs iicccssitniii c o qlic ~ c > d fazer c para SCII miriniitc c. coiiicyciri n olioi-llic o q ~ i cliniila c a "ilnssii teologia". N o
I~ciii.(liiiilqucr idília clc 11iérito ou digiidadc cio Iioiilerii ~ i u r ital i coii- arici s c g i i i ~ i l ri-lc , tlcri iriícici a urii atc-icluc aberto coril~-;iclc ctirii s u a s
Lrsto cstrí iribcirariicritc fora de lugar; é, n a vertlade, iiriia blasf'i-riii~i, tcscs ['iirili.,i o ~ ~ , s r ~ c i l ~ i s l .tcológiro.
i r i s ~ ~ ~ oNSo q u e clc tivcssc o tJcs~;iodc
é um iiisulto ao próprio L3eus. iiltrcicl~izir;ilgiriiiii "nox7a Lcvlogin" r113 SL-LIIiig~ii.."Nno cnsiiliiriios
çciisii I ~ o v ; ~C"I C, ji~sisLç," r ~ l a sicpi-titntis (. csliilic.lci~c.iiioi;cciis;is m t i -
gns t111cu ~ ; ' I ~ ~ s L ~ > I c c) s o ~ l1'0s t n i c s t i ' ~~iirdo.sos
~ ~ ~ i ~ i i i ~ i iI *i iii ii ii t ~
d e~
klois, nçus çorirrdcii siias d6ciivn gr;il~iit~iiiiriil(, ;i
~iós".""C ~ i r i i i i t l oí. nriis,itlo clc iiiov;iq,'io, rlc vigoi-osiiiiicntc i-ci'iitii n
io(Ios os tloniriis e cssc í. n laiivor c :I gl<íri;i tlr sri,i
divil~clac[c.. Mas os jrist icçiros t: os trnl'icti~itçs(li. i~iirilos
; i c ~ ~ s ; i ~ c< i1T ovirii (.OII [ r:i ,SLYIS iici[siitIo~~cs. N5o C clc o iiiov~idor,i i i i ~ s
lC50 qL!crcIll 1-ccct1crclclc g r L l t ~ l i t i l l ~ lLcI griiqa [ ~ t ~ ~1. ;i l f i ~ l i l o s "solist;~.~", os c~scol;íslicos,qirc i~iti-otl~izir~irii r i i i i jir;iri<le iiíiiiicrri

C't~Tllcl,IllclS Cl~lC~<~lll ~ l l ~ r ~ < ' 13Or


?-lO SLILIS I J ~ < ) ~ J IC~!JI'~S.
'~~IS clc iirivicl~itlcs,L ~ i i i t o11;) 51,c;itlii 1'C c[ii;irilo ii;i ;írc~itlii 11i'iílicii tlc. (liir a
l\ssi~li1i1r ( { L ~ C * I , L > I ) Itiriir iiitri~~iiiilc~ltc a glhriii ([c .SLI:I gc~iuíriiic ~ r i ~ i ~ i i ~ t li-i;ici,i
n i l c s ~ i l ) c . ~i)i*lns
" c.sl2 drc-itlido ii lit)i.i*tiir-se,
diviiitl;icli~."' I I I ~ S 11~70 I ) Í I I . ~diir
I [ L I ~ L:i I (1i1tr;is
~ c0111LI ~ l i ~ i i i ç c(Ir
l ~Si L Y~irc'íl~i-iu
~ rlciriic,

Ilrn cssii cririvic.yão iliic i~iipcliri;i I.iitci.o dc criticar "tocla a reli-


giào cio ji:il,;iclo" c di- 1irocLrr'i r csi~il~clcccr ii s LI;^ concciicão i+chrrliii-
tlorù do ci*istiniiisiiio.130 ~ i o i i t otlc vist ;i ([c s i , i ~iiovo rclaciori:iiiicritn
rv:~ngclicoc0111 1 )CUS,c> c r r o "c10 papatki" ri,it> crn liriiiicii-a c cssi~iici-

1 1 1 ~rvf'or~~~iitioi~. 11. 15 1 . 11.I , [lat~t;i c\[~ct-i?~iciit


L

', I\LK'I<~NKOS,I . I . L I ~ I I C ~ i111rI


I+
tl-~i1s~ol~lll~lLlIIr<l de I l l f < ~ l Oc11trc o O l l I i > l l i > (I<, 1.7 I.?c 0 v c l - ~ <dc I .I.? 13, < [ ~ ~ ~ ~ i l l I O
rTc coriicycilr iis s i i ~ sI'i.c,le(.iii..s.siiii/.r*o.$S.iiiiiiir. I lOl.M<lll 15.1; Hj. 1tirl~rlii.slciric.
11.1555.v.2, ncli,i q i i c cic.or.rl,ii tiiii.~iiilro c.irr.so tlcssiis ~ir.i.lryõcs, iiins ~ i â o: i p O s o
O 1514. \'i\Lcl I ~ I I C11~7<i
~ I I Í C Í ti< I J ~ ~1111ii
Í r \ ~ i c I ? ~ i~Ircisiva
c~~i c l ~ t,~p'ri?~icia,
i LIIIL~> cl;~
r.\p~.siy;iii r l o Snliiirr 7 0 , .I (l.il,i ilc I l i i l i 1 i i ~ i i i . ; l ]),ii.cc.i. 'i rii.iis pi-o\'ríi,cl.
pois nada cstá mais longe dc suas iritciiçòcs."' 'liicio o q u e deseja C O p011to tlc vista característico, por nssiin dizer, é estrita c cxclusi
perrriitir q u e a verdadeira fé crista bi.illic cni tocln a s u a plçriitiidc c vaiiieiilc tcoliigico ciii s u a tcitalitlridc. Não 6, por cxcinl>lo,filosófico (i11
pilreza - a fé que, ciril~oradeploravclinc~itcolisciirecida, iiunco si. psicológico c scii pi~-isa!iicritoí- iiicvitnvclriieiit~iiial iriterliretado sc í.
pcrciera cornplctaii-ieritc i i a igreja."' Eiri vista dçsscs fatos, parece haver :ibc)rdtitlo sob tais pcrs1,cctivas. Isso c v i d ~ ~ ~ ~ t c r i irino c i i t quer
c dizcr qciC
horri fiincinmcrito para a asscrç5o dc q u c cni LciLcru tcrnos "i-rcrdiuiiia ELE 6 iricapitz tli cncorilrar uiii liigar para outros coiiliccirncntos iião
iriovaçiio ria cioutri ria, riias uiiia criorme rcduyão, IlriIa coi~ccntraç5o tci>l6gicns, oir q u e clc o s coilsidcra ncrçssilirinrrilcntc iriíitcis para o tc-
11i.1m iíiiicu nrl igo q u c trata tia f é salvnclorn ciii Cristo."" ólogo. Mas cIc os mnrilí.rri distii~inscla tcologio, c ~iorlcs~ios acrescenl-ai.
Uinn ct~iicc~itriiç~io ccrtnriicntc csistc 110 sc~iticlomais literal da taiiibí.iii uiis clris oiitros. Caclr-Iuiri clcvc pcrrrianrccr dcritro cios limites
~ ~ n l a v rAn .totalidiidt. cici pcrisarlic~ilodc Lulcrci çiicoiltra-se ccntrnli- dç siia pr0jiria co~ti~)rt?iicin, ocupalido-se coiii qucstõcs apropriadas a
zacin iio S C L I 110\~» c ~ i l ~ ~ i i c l i ~ (1c)
~ l cr ~ li it ioí ' i ~ l i ; l ~ ~rcJigioso.
i ~ ~ i t i ) Scu i (1- seu caiiipo c rvitnridci iiitroriiissão tio ctiiri[)ci d r r i m ui~tro.Não dcvc
Icrcssc doiiiiilniilc cstá iio q ~ r (lririlifica
c coino "ocoiilicciniciito tcolíi- 1.i;iv~r(:011111silo(10s diicreiitcs ptirilos tlc v i ~ t a . " ~ A qucst6cs
s prúprias
giro clo llí)si~c~il C o ( . o ~ i i i ~ ' ct i(1~I ~~ i~~I (b~g i clc c o D ~ L I s "Jil'c>i~,
. O próprio à tcologia sSo a s qiic dixciii rcspcito a o rclacioiiriiiicrito clo lioiiicni corii
«I)-jcto da tcolngia", clc cslilitrin, "C c) lii>iricliicortio c-~ilpadopor cairsn ~ ) c u sO. tchlogo não dcvc, rorrio o rirlvognib, ciicarar o Iiomcn-i como "o
do ~~cc*i~dc), e coiiio i~crcliclo,c l)cr~s,o .Jtistif'ic~iciorc Salvador cio 110- doiio tlc srliis ~~rcipricclnclcs", ricrii, cosrio O rii6tlic0, dcvr ciicarrí-10 do
mcrii cciiiio pccadí)r"." p o i ~ t otlc vistci rlii "doeiiça ou da sriíidc", iiins dcvc clicará-10 coino
pecador. E clc dcvc ciicnrrir a LJrlis iiáci c.oiiic>"iii;~jcst;itlc"opcnas, mas
I.ril(.i-oc'oii(.rrilrcit lido, (-oiiio:ii'iiiii;i o I,isli» i\iili.ri coiiio i ~ t ~ u cqui*.jusl
lc if'ica 0 liotiicrn p~.~.ndor.":l Elc dcvc [,rortinir com-
C[II o111ii1.s J ~ ~ I ~ ~ ~r111 ~ I . ~ clr
v I -IOI*IIO , [IITI t r i ~ l as(i: fC r 11rrcrid~ri i R c i ;i "css~ririr-idiviiia", riias ''a v o i ~ t a d c a afciyão" clivinas.
T)ciis. . No 1'1111~10,~'xislr1>;1*.;1 I,litcl.o nperias ii11i;i N5c) clcvc IirocrIi'ar' c n l c ~ ~ c lnc rIicris ci)iiici 6 çni si incsrno, iiiris iio scu
C ~ L I V S ~ C-O i1 ( ~ L I I ' s ~ < Y ~(I('
I I)L'LI.\. 'li1tIO C3 C ~ L I C 1i5O C rcliiciciiiariic~itcicoiii o lmriicrii.""
rcl;ic.ioiiatlo ciirii c5ta (1iirst;io iiCo rilcoiitra Iiigai. rio i\gorii, to]-n;i-sc cl;irn rlric ; I coiicc17yaci de 1,iittrn rlti Iiircfà Lcol6-
st.11l ~ ~ n s ; i ~ i i ii'isl;io.'"'
ri~lo giiii clcvç t c r ciii rnirn, a« ilicnos ciii certas dircyõcs, u n i a i«rupIcta e
di-5slica rccluçãu. Elc tcm, yoi çscri-i~)lo, n«turi:i~l-icritcpoiico intcres-
sc c iiics!uo iiic~ioscoiifiatiça na ii-ic~,ifísicnracicitial cltlc ctlniilo de
"rsl)cc~1Iiiq5ti".Swi tcnlogin rião 6 r s l ~ w i i l i i t iva, riiiis clugiiiAt iça. Siia
p w u c ~ ~ j ~ a y11i*ili,ipaI
ã(> é simplcsr-i-icntc tlnr cxprcss,70 a o sigiiificado

'.;C"C 1.11 l111;1<,12!c.i.ltc. Krili,scliç (;csaiut,ii~,sg~~lic 1 1 . 3.5s.;. v:Il, oiicic I.~it<.i'ci tiis-
"' \Vorlis of hlitrti~i~ . I I € ~ ~ c I?L *L 6 . :v ' ' ~ 1 ~ i i i . xcriancas
~ r ~ ~ ) v v I I .~\ ~ ~ ~ ~ ~ I ~ c111
C I - L I I I I
t.iiit. i y s r l ~ i i i i l i~~rcilíiiig.irl;iiiir~~Ic
~ c l i i i ~ i l ) í . ~ irccoiiii.iirl~i
i coin iiisisl?iicia qiic
C r i d o , [iois ~ncsriiii,sol> o ;.intici.i.sl<i,I k u s [,i-csci~ouioni (,citlcr- o .sirii[ilc.\ Lrstci i ~ i . i i I ~ i i i i i ; iiI,i.: vi'ii-i~q ;ii.lcs c ciciii-i:is tlcvc iilli,ir i ~ s rcsl;iriics cuiiio iníitcis, inns
d o cvaiigcllio rio ~iíilpitn,a (Jr.ij;l<i do Sciilior ç r i ('r-c<lo;I Siiti rlr ~~r.cs~.i.i.:ii. c p i v Iii<l.i.; tlci.crii ,i,jiiiIcii~-,sçn i ~ i t i i , i r i i c i i l rc c o o l r i ~ i . ; i r . ~ ) L I I . L I o I>rnlcorliuni.
m~ijtostir scri.5 ci-istzos c ~ i s s i n i~ii.cscr.v,ir :I .;ii,i i:i.qn." i ' f .I iiotii c 7 0 ,iciiii,i.
'" C , W E , 5 Tlic doctriiie cif IIic licrsoii of C i i i i s t . 11. I .i[)
'."lliitl. li. 187: "r>:, I i u i i i i i i tlrscrcvriri <i1)cli.s ~.s~ii~ril;iliv,iiiiriilr 1""- ccrtassiniiiil~i-
tli.;, ;i sCil)i,i;q ~ i Liciis c C o c.ciili.o ( ~ i i ics l i í c111lot1.i ;i ~i,ii.Lcc n csSci.n qtie ii.70 rstlí
cri1 I J ~ I I c- ~~ I~g i ~ i ~iv1:l;is ~ i i .iri<lci issri i. i i i C i t i ~ i i i i í i i ~i .io~ ií'ísicc) iliii' (Ici~ainosp.ii.~i
o~iL~eis l ~ r r ~ f ' c s s c ~W~6 cs si.s ~ ; i i ~I lJ ~( I ~~ ~s ~ I I I:Ic cI I~ r ~ i i i i \ k ilrci16gii;it istu ?, II<>CI L I I I L I
( i t ~ l i i i i \ ; i oilii t I i \ . i i i , i cssi.iici;i, i l ~ i cC i ~ ~ c ~ i ~ ~ i ~ ~ ~ ~ ci~i,is c r i rlc ~ c lv<iiilnclc
s i ~\LILI , L. c i l i t
(.i)lY - 0 t]Uli~ lI1c < i ~ l - ' l ~ l <ci 0 c l L l < s 1120Il1r < l ~ l ~ ' l ~ l < l
rcligiosn da f6 cristã rissiri1 como clc clicgou a critcrit1i.-la. Ele ta~riliCm iiiostrri uriin lirnilri~son ~ u i t origorosa dc intcrcsse. Eles haviam prti
não tenta cstabclccci sua vçrdadc subrc tima Iiasc racional, o u rspli- curado clal)cirnr o qric pocic s i r tIcscrito conm rrin sistcma de conlir-
car as iinplicaç5cs metafísicas t2c scus ~iriiicíl->ios. I:Ic t c ~ npouco o u ci~iiçiitouniversal, i i ~ i i r ;'inipla i vis50 tio mulicio c u m a teoria uilivcr-
ilerihuili lugar para a coiiccpçáo tradidioi-ial cla "tcnlogia racio~ial", sal rlii vida c111 quc tudo crn corisidcr:icl» c ciiidndosa~iic~itc plaricjado.
um conliccirilcrilo raciorial clc Deus, indcpc~~dciitc da rcvelaçâo, airi- Na o l ~ r atlr Acjuiiiri, qLrr cobria virtualri~rritecada nspcctci da vida
da quç cni tiarriioilia corii ela atÉ ondc 6 pcissívcl, assirii c o ~ i i oAqui- coiitcrri~~oiâti~r'i intclcctual c içligiosa, tciiios uiri cxcr~i~,lo srrri igual
nas o csp6s loriga~iiciitc.N C I I procura ~ clal~oriil;por C S C I ~ I11111i1
~~O, tio cluc podc ser atii~gido~icssciclircção. 'JSrliis iis csliCcics clc pci+guri-
~ x p ~ a i i a ~tcói-ica
à c i da 1JcSSoa de Cristo, o11 díis ~icssunsda Triiitladc. , . s,io
t ,is 7 Icv;i~ilíi~lii~ c rcs~,orididasc os I J J ~ clivcrsoç
~ S t1:icIos sZo corribi-
Srrrn riíivida, crri partc por tais razócs coiiio essas, alcgaiii tarilas ilados coiti irtt1;i ~~crl'cit;i Iialiilitiadc dialctica iiiirric-i tipnrcnfc síiilrst~
"czcs quc I.utero 1150tcrii iicliliiima coril-riliiiiyãcia fazcr p i r a a Ice- i i i i p ~ á v c lN. o critarito, iiiiiito nritcs da í-p«c;i dc Lutcro, riicli;itlutas
Iogia, riias podc-sc. nrgrimciilar coiii fiiciliclatlc c~ircí-,justari-ici~tc por c»iilcçni.iiiii ;i si'r dcscol~ertasc qiiaricio ele ripareccr~iiçri-i cena, o cíiifí-
tais raz6cs que clc 6 capar, de fa'azcr s~iiiiriais viiliosa coritril~uiqSo. cio iiiil)uiluilc, crgirirlv ~>cl« d t o escolasticisino, j5 liaviii c.st)oi.ci:ido
CklrilirIo rqjrita n tradicioiial "tcolírgia ii~il~ir;il" r-ião C porqiic iicgki JJ;IS riií~ias clo rccciitc rioix~irinlisiiiciinedicvnl. N'5o C ricccssi'ii-io elizcr
Lodo o coii1icciiiiciitc~tIr i>cussc~iar;iel~imcnL~ da rcvclação crisl-ii, nias c1ilCIAi~Lri-ci ii:id;i f7czpara restairrrí-10. n'crii fez ri trirl;itivii dc srltisti-
I2orqLic çlc tciri unia ri~nist ~ r o f u ~ i coi~ilircciisZo
da dil r~nturczncicssc tuí-lo jioi- i i t i i o ~ i t r tdc i çspí.c.ie siri*ilar. EIç, t»cl;iviii, Litlliii dt. c~olcic~ir
~()nlic.ci~i~i.iito corno proçurarcnlos iriostrar a scguir. E isso cci-tn- iilgo cri1 s c u I ~ i g i.a Sua cibra, de riiai-icirciolgiiiiia, cr+iinici-íiiiiciit c
c a ele tcrii riierios a dizcr o rcsperto da ~iiit~rrcza
11iciitc liao s i g ~ ~ i f i q11c ricgativii c, se clc prcsciiiclru de rnriitiis i.ois;is [!r ~~i'iiricii-;i iiiil,or31iiii-
DCLIS, o u que a sila coricepção de Deirs é iiictios rira c podcrcisn cio ciii II;II-;~ osícólogos mcciirvnis ( c para i i i ~ileis i riioclci3iios),('i-10 apc-
a de Aquino c de I-cólogos do tipo dele. Siiiiilarilicnle, sc cli. 1150 nas 11cIii i';i/.50 di. (ILIC as.j~ilg;iv~r irrclci~:iiitcs,(111 iiiisriiii i i r i i cil>st;í-
Pro11lovc o desciivol\~iiiiciitocla tcoria cristolcígicii c triiiitária iião C crilri pai-ti ~ilcniiyar0 scii oli~ctivcic.ciiti-:i[ c c~iiislriili\/o.1'01s <,[i [li-o.
I3c)rquc os gi-aiidrs dogmas clríssicos scjai-ii de pci~icoiiitcrcssc para ciirori rrcc>ristriiir0 cristiniiis~iicisvX)rc i i i i i ~ iIiiisi rlif'ciciilc ~1,iiiictlii:-
'lc. /lu coiilrrírio, toclos sS« r-iiui r« iiiiliortriiilcs. Nci c-ntanto, clrs são viil, isso (1ui.r tlixu; soiirc a Ii~isccli. i r i i i i i ~io\~ci c posiliv~iI ) C I - ~ C ~ J Cclc.~ O
~~liportaiilcs, 1150çolilo ~11'iriiinqGc.s inc.lal'ísic~is,irias cori~oai'iriii:i- sua i i n t rir-czri. i: (lc'ssii iiovti ~ I ~ I ' C C ~ I It l~i ~~ cIi.oni,jiist i S C ~ ~i y iOi : "NZci
~
S G ~ Si'c[igiosns c cslirçss6cs da f.6. 1: issti ( ~ L I Ctis Liiitigas f'oi.m~i1,ii.G~~~ co~itCliilinda dc iiovo, ~ilíisclti l;i/. iiovci todas as coisas.";'
c~~grriAlicas t l c ctctlos
~ cic f h t o s5ci i i ~ siia
i cssi.~iciiic Lutcro lireicura A "i+c(lriyãci"di. 1,~itci-oC elo tipo cl~ico linrili-Ia urii sí, ~iolilo(li'
irilcll)rctá-las como Inis. Sr.(]cuic1;icIci í.clcst;icar ~~ni-liciiIni-~iicilt~ sii~is vistii. N5o rçsliqirigi~, cciiitriclo, antes auiiiciita siia csfcrn clç vis5o. Lhi
~~ii[~licnç«cs rrligiosas, sua rclcvSricia ii;i vidti crislá, sobre o qur. a s clcvatla pos iy,%ivii~~l;!jt)s;i c l i srii ~irí,prioc il»x70rcliicioii;iii-ici.itc>roiii
tcoi-iil~cs~cciilativas - 17;1rii 115~) clizrr iixiis ii;iíia - pcitlcin lBçi11nciilc LIc.iis, ele ~,ciclcoliscr\(ai. os rriíiltipliis nsiirct os dci ~liriiitioc cI;i \liilii
priSSni- IJOr kilt«.íi' Sof~rcissci f'ciz irr;idi;ii- iim f l r i s i i dc luz i. assirli l i i i i t i r i i i ; ~à luz clo corilicciiiicrito cla g16iiti (li. Ilc-ris cciriici tigor-LI a cli-
il~miiriritli~titasoutras coisiis a1í.m disso. tciidc. I'i-oc~iriivcr tudo do pciiilo de vista dc ~ ) C L I S })()r , ~ i l i'
i i ~ ~ i(li/,i'l.,
Eiil coilt~-;istectiiii OS graiiclcs csc«ldsl-ic.os, I.irtcro, sciil tlú~~lcla, eiii siiii rc.laçâc:, para coiii 17c~is- pciis tod~is;is ciiisas t F r i i ;ilgriiii;i
rclaq5o cotii l>i.ii,s,r t irsino (ILIC sqja L I I I I ; ~ril;iy;?ci crriid;~(.o1110;i cio
diabo c dos lioiiic~risí ~ i ~ p i oNs à. o l;ilt;i, portanto, uiii~~ci~s;iIirlatlc. ,'i sriii
pcrs[x~ctivn,ainda que Ii-j;j a1giirii;is pcrgririi;is ciriç 1150 I O i q i i i l i f1.i-
tas, 1>0rCLILIS" d~ SU;I il.rcli'vâ11~iac oli(i.as 11ãci l - ~ ' s j ~ < i i i d I>OTCIIIC i(li~~
as siins i-rslicislris sc c~icciiiIi.nr~i ~ i : ilil~crclaclcsc>l)ci-iiiiaclo 13i.ci.s vivo.
SEUpcnsarncilto, ali rn disso, leva, 60iticlios clric o catolicismo nie- Niliiix cspcrcs c[ric triilias t'llt~t~dido corrrtal~i~~it~
dicval, as marcas da sínicsc, aliçsar dc qiic seja urna síiilest. dc outra rrnia idCW di, IA~ilcro aiitvs q~ictt'n711;l.s ~ o i i ~ c g ureduzi-
id~
iiaL iireza.'" Vcildo as coisas, coiiio clc as vE, ria siia rclação c o r i ~Dcus, la a ~ i r i isiriililcs c:oiol;ii.ici do pcrdáci dos p~cacIos.~'
ele SE encontra iiurna posição cri1 que pode rclacioliar tarnbhn u m a s
coni as outras ii liiz da vorilaclc c do liroticísito clc Dcus. Nurn inuiido L>cverii<isriI>ciiiisIcriil~rar,corrio I5illirig s;iliriita c.aiitt.losaiiicnte,
de vida e cle iiioviiiiciito, todavia, oridc os rclncioriniiicntos não si?o que para 1,uti.ro o ~ ~ r c l dos â n ~icc;idossignifica riliiil-o riiais quc urna
cçl-Aticos c podeiii scr talito corretos quaiilo crradus, surgcrn numc- cioutriria que dcvc sçr "crida" c ~iiriitoiriais Laiiili6rri cjuc uiil~i"cxpc-
rosvs cunirnslcs c tiposiçõcs q i ~ L~rtrrci c procura rierri coiiciliar ncrii i*iCiici;i" iiiciiiliiri~tcsul?jctivn. fI i i i i i gcliuírici ;il« tlc I l r ~ i s ,0 lJcus
riiiiiiiiiizar. Iilcs s i rcflctcrii cspccinltiiciitc ciii sciis iiii~ii~crosos pnrn- vivo, 1 ~ o riiitcr~iií.tlicitlc Cristo, (i Cristo vivo, pcl« c~iialr) pról~rio
dosos L- al->nrciitcscoiitradiçõcs. I 15, crit rrlarito, ~iciiliuiiiniiicoiisis- L>cirs, i i l r r i i pi~i-or irrii.rrcirlo anioi; cst ;il~clccri r r i i i i coiiiuiiliáo coiii o
tPiiciri ctii seu ~ ~ c ~ i s i i r i i Uiiiiridci
~ ~ i l o . ele, para citar apcnas uiri cxcr11- ~iciiiiciiil~rciiclc~r."C) I J ~ ~ S ~ I L " C I I I Cdrstc
~ "Deus grariosti", gi*iiCListio
plo, rigiclariiciitc op6c n Ici aci r\~riiijicllio,iiitis, no rinisiiio tcliipo, qu;il os ~citil'lilosiiioiiáslic~ostlc Lutcro tiveraiii uiii T i i i i , toriio~t-seo
i iisist c rrii qric cln iguahiictilc 6 i iiiia ~~tiliivrti de I?cits, ricío se ctiiiLrn- poriio clc ~iartitlnc o l i r i i i i tloiniiinnte cle totio u scii pensar c viver
diz rcalii-ieiil-c.Enlciulida corrctanicnlc, nIci í.Lima cxprcssão da riicsiii;i sribscqiic.riLcs.0 selo do niilor di~ririo cstanipa-se rlc ~ ~ t i ii i iii i i icirii oii
voiilaclc cliviiin rcvçladn rio cvLirigcllio;ciilciiriirl~icrroriciiinciitc, ela a de c r i i t i ; i ciii cnclii as~icctodc siin tcologin." E, apciias pai- issc [iioti-
coiitradiz c iicga a vcrdadcira caractcrislicn tlo procccliiiicnLo rlc I lçris vo, IISOí. csiifiwu tlizcr que, apcz1r ilii divcrsiclntlc i0riu;il de siias
~ x w a~ 1 1 1 os
1 lioillcris. Parri Lirtero, cada questão dcvc scr cxr-iinitinil~i afiriunycíçs, ctificilriici-itcalgiim pcnsactor rcbligio.soLrvr. i i i i i ~iiiritotlc
à luz tlc sua relcv,iricia ein relação ao fiiiiço c clefiiiitivo teiiia do rcla- vislki l,Tn ~ i ~ ~ ~ ~ I ; ~ i ~ ~ ~ ~ iilliif'icaclo
t n l ~ i ~ ccoirio
i i t ccli. 7"
cioiiriiiic~iloreligioso. 1,titi.i-oii5o 110s Lcgiiri i i i i i 1cv~t~it;iriiciilo tc>l,cigriífic.o, IJcir tissitii
a "coiicciitraçâo" de Lutcro, no sçriti(1ci cm que a descrcvc*riios, clizci; rli. siiii iiilcira árcii 1cciIcígic;i. Si., r'ciiil~iilo,uriiii ~ircil'riiitbicoiii-
C J vista, que garante a cocrêlicia fundaincrit~ilc a
~ i oíiiiicu I J ~ ~ I I ~rlc prçciisâo ([;i ixiliircza i dos ciiriiiiilios clc 1)ciis c i i i i i ; r cotisistcritc
iiiliclntlc orgBt1icn de sua p~rspectiva. finliiliti~iclctlc visttiri:ir nii-il~iiiscsfci-~istlc ititi~isfi Itiz do cliic clc vi.,
sâci i~~1~11ilic;i~fics dc uiii tçoliigc,, ciitão Lirlcr*o1130lciii iiiclios tlii.i.iLo
(';iti;i 11111 (111~ í' :11)r1i~si1111 JTOIICO f~i~il~ili;ii.i~;~~lo ao L ít iilo (10 clric/~c~riiiici oir C';iI\~iiio,para iiâo riicricii>riiir~ i i i Mrliiri-
i

c.i)rii I,iitri.o, cliz I < ~ I I ~liilliiih, I~ ,s:ilir qiic seus ciivcr.stis clit01i. Apc~iasii licssoo iiictcili~iitcqirc rino cli'ri4sc sriliiiiçtcr A tiisci-
~ ~ c n s ~ ~ i iri,'cici~ cst3o ~ t o scbiil'i,ido,si i i i i ;to lado cLo oiilrci
coiuo ]i?lX>la,S ~ i i i i i i('iiI;ii., iiiiidiis :ipcriiis 11~10vill(.tl~o
di. iiilia r ~ ~ i l ( ~ r i d(.oiiiiitii, a i l ~ oii ttilvcz por t i i ~ i ~ i
Corrrtltc de Lllll <3rg~lltlc~il~o logic~<l, i11;1s CILlL- toclos clrs
sc riicoiilrntii L I I ~ ao I laclo (10 oiitro coriio iis ~ií.k;il;i.s clc
I l ~ i d ,11. 1 0 . I\illiiig (li/: " t ~ i i ; i ~ i t l ioi i i ' i i c ( i i 1 1 i . i i ~ ~ ~ - c i s l i ~i.iii i i 11i;iis
o ~ i r c i f i i r i t l ;iicc'cs
~
l l l l l i l l ~ < ) S r l c*111 tOl.ll0 11c 11111 (.clltrO i.011i11111 tlllclc
si<li~clcc ~ l i i i ' i l i i ~ ii.lc
l , iiit.sriii, i,c.iii l;\sll I I ; ~ ~i.I ~ i i i i ; i tit.sii.i~.rio~ i i r ( ~ i i < i i . i c t- l~ii riiiia
~~csl~I,i~iclciciii c,orrlo os riiios clo sei[ irracli,itLos dc iiilia iiiirtl,iii(-;i <,ri1 iiiiii1i.i c i i i i t l i y ; i o siiI!ji.liif,i, icaliti,idc I.IIIIII.TL~I
1ii;is i i i i i , i 1i1ciin LI

t'oiitc irs[~l~iiitlrcciilc: o pe.i.dZo clos pi.cailos. N,io 1 i111( l i . r1'1.tL I C I I . ; I ( I ~ I C I ; I ; ~ l ~ ~ x y ~ ~i i~ ci ~l ~i cLl ci C I L I ~1, . ~ 1 l ~!'iiIci
t 11c1 ~ c iII,I s11;i011ri1 .\iil~i.c
coi-iciiioi:o ~x'rigocii5clr,siii-iriiliiri i i i i pcissívcl csliiclio.so ,i L.il~ci.iI,iclc ric u i i i t'rrsl;ici, ciiiilc (li/,: "1;Ic. I o r i i . ~t c i t l i i o iiicii ~ici;itlo. i'ii i.i,i,cl~o
clr I,~itc~ro, .sc l l ~ c >I I ~ I * E I C ~ ( ~ I I I O S ti ,scgi~i~llc pri~ic,íl~ici: lo<Ici;I 511~~
1 ~Ic~~ii~itIc~".
pli~iade rcpcrisar scus pcnsarzieritos ou c? pcssoa prcco~iccituosa,que
por razfics clc intercssc prcíprio 11500 aprova, prontilriicritt' conqei-iti-
i-a C117 cotlsidc1~á-l0uin "iião-tcólogo" por 1150 aprcscritar o quc ter11
sicio cacacteriz,ido como "as virtudes d i scguncia ordail ilc irma mcn-
t c slstcrnática"

O motivo do pensamento
de Lutero

J . i i I c ~ i + c i ,coiiio (çiiioç dito, acreditava íliic ti iiat~irczadc sua tarefa


cro "nllc~.~ir t ocia a i-cligirio d« piiliaclo". Modcrrios cs[.udiosos clc Lu-
Lira c:iraclcrizar.a~lia s u ~cniiq~rista i iiçslc sciiliclo coliio Iriila "rcvo-
1iiqàci c c i l x r ~ i i - a Elis L Piii cquipnrado n rricicia~iqaquc clc efe-
l iioii iin coricc~içãcido cristiniiisri~oçoiii ;i iiiucl;iilça qirc Copirnico
cfciiiou ria cciiicc1,qao tio ~iiiivcrsofísiro. 1:ssa coli~paraçãoíeni sido
coiltcst:icla c 116sLcrcinos s ol~orl~~liiciadc dc isariiiiiar alguilias das
cil>jcc;õcsil11t. i r ) r a ~ fcil-as n coi1ti.n cIn. Mas, 11riiliciro t c ~ i t a r c n ~ vtri-
os
ricai. 1"-ccisaliiciitc ci q11c(;i1 iiiucInriy~iriivolvc.
N o ~~rçft'icio clc sua Crílicii ;ii-;izZo p i r f i i , I~l-irnari~~cI
K R I I ~compara a

;; IIOLIIMI;I<, .I. I.ii(1ici iiiitl tlic icfoiiiralioli iii tlic light of' iiio<lrn~ rrscarc,li.
!\g,lpc i111c1 cio>. v.:3 I ~ o i ~ ~ l r et9:32,
1 L I I > ( ~ I . C S 1, ~ 310 . 1).>3[>. SYc;l<F,X, ,\. s , l<).\fj
.<LI. 11 .+o:js.s. 1s.2 .li I ~ C I I J , 1 1 1 ~ k ~ ~ i s t c io[.li
1 ~ ~I<cfor~nation.
~1~1~ I . L I [ ~ c ~ , 1 o.\ .'.
11.1 l ( i . 5 .
sua própria obra A obra dc CopCriiico. "Nas cs~~t'culaqõrs lllt.tafísicasn, tcocCriti'jc« Ora, ~iodcrínii~os tcr a iriipressão de que toda reIigi,lo, I I , I
diz clc, "scmprc assiiiiiiu que torio O iiosso c o ~ ~ i ~ c i r ~deve c i - içonfòr-
t~ iialurcza rio caso, dcvcria ser teocPiitrica, pois, se a palavra "UCLIS"
mar-se cciin os ol?jctos... Chcgciii agora o Icliipo ~ w ~ u n tse ar dcvc ter ao iiiciios alg~1111 scritidí>, ciltão 11~50pode deixar de dar se~itiL
scria i i r i i rricllior avaliço ilo pcrisnrricilC« siipor quc os objetos cicvani do a o cciitro doniiiiaritc cla vida c dc toda a existÊncia. E, na vcrdadc,
co~iforriinr-sccoin « ritxso coillicciiiiriiio... Nossa silh> c'- strlo 6 siiiiilar h a iicrilriliiiri rcligiao está friltaricb iiil-cirnrriciitco cotiilicci~nentodessc
dc Copcrnico lia asii.oiloiiiii-i..." Ora, iiilc.irtiiiiriitc ~ a r t do ç f;lto dc fat-0. Todas as rcligiõcs riicislrarii no rncrios alguils traços dc teoceii-
clilc o sul?jctivisrilncliistci1iol6gico d~ l\ci~it,ct)tiiOí.dialii;ido, está aberto t r i ~ ~ i l o . ~ " S at irsn p s , cciiitudo, gcrat~nciitc1130sr?o s~ificientespara
a urna crítica riiais scriii, 6 cviclcritc ~ L I C;i sua (:orilpai.nqào é curiosa- forillar ri [Jiic~~orlc. ser ciininndo o /rilii7oliv íln rcligic%. Eles não são
ii-tcritcinadcqiiacl:~.Iíriiit IirocLira resolver o ~ l r « l lcio i ~corihcrinicn-
~ ~ ~ dclcriiiiiiaiitcs clc scti caráter coino ~ 1 1 todo, 2 riias dc u m a iimneira ou
to tlc uiiiri ~iinr-icir-a csntniiicrile o[)«sto 2 ~ i ~ ~ l ~ icrii c i iCIUE
- ; ~ Cop6rtiicn dr outi-i.i sSo siil)oreli~i;idcisa Iciitli.iicia cgochitrira. Pois, a iliisão ocorre
]~rt)r~ii~ciri rcs«lvcr scri 1jrnlilcni;i astroiiiiiiiicci. Na r l s t r ~ i i i > ~yrk-co- ia rcligiãci t k i I'iiciliiiriil c cotiio no miitidn risicri. Ailiria cluc c u apicncli
1)criiit~aii:i,s c i i i [ ~se - ~assiiiiiii.íi clric ;i Terra, (i 11ostodc oliscrvação (io cluc O StiI C o cciil ro c111 tor.110CIO clilal sc movc n iiiililia ' k r r n c cii coin
r , n ccrilrci clci uriivcrsci, 110 rc(liir tt:i qlial o sol c os plalK-
r s ~ ~ c c t a d acr:i elii, cii ;iitiíla iiic jiirlii~,~ a vivcr c pclisar qiic o Sol se iiiovc a o rcclor
tas girnvnrii. i1 trsc rcvolilcioritírin i k C'olií.rilic0 C clirrtallicIltc irivcrsii. clc i i i i t i l i i i 'l?rrn c cIc riiii-ri. Scriiclliniitci-iicr~tcria rrligião, citibora cii
C1 Sol C o cçii1i.0, o ~ioiltofixo, c111 i.cf?rEiic.iii a o cl(lal liitIo C, nlais ri<> p r o ~t iniiiciilc. ii<lriiitnqilc i k ~ i cicvc s scr o cçrilro cla cxistclicia, n,<Tei
sislcriia solar 6 clclcrlili~iado.Nntla rnriis (10 cliic 1iril;i ilusão "ti,-a, fa- LI riccitci ti70 proiltnrncritc t LLCIOC) c~llc isso ~~JvoIv('.Ij í' piirn
cilme~ltccx~rilicávcl,leva-nos a imagiiiiii- (I"" icirlri gir;i c m t o r da ~ ~ ~ nii1.i~n coisa iiiiiis riiit~iriildc aiiitln viver c \>cii~i\r c o i ~ i ose çii iiicsiiio
Terra c cri1 torno do cspcçtricl«r. (1uriivcrso Iiclioci.ril.ricoe ri50 gccl- fcjssc o ('~'1111-o ci-i~ tt>rriodo cliii11 ~ 1 1 1 0o 11i;lis sc I I I O V C , C 0 1 7 1 a iiiclusão
ca~itrico.Urna rcvohicí.50 copcriucaria, ~ K J I - ~ " I I ~coiisistc O, na tr-aiisfc- tIo p"lx-io I>riis. Acliii csc,ii;.;iv,iiiii.iitc rlifícil ciu dcsciiiib:ir:iy:it~-iiit~
ri.nciri do ccritro da gravidndc clo siiJcito pa i-n o ol?jCt,- c x a t , ~ ~ ~ ~ rOi t - ctcssii iIlis5o c tlc licrriiilii. (1iic Ilcii.s scjn rcul~iiciitro c'crilro, isto C,
reverso do proccciiiiicr-ito tic Kaiit qi~t- o oI?jthl(irrlci col~ecirlieri(o qlrç cIç icn!iiiibiilc sqiii 17ciis.
coiiforrriar-sc coni o sulcito iogiic~sc'iti1.n. C> ~.~occiili.is~i\o 1ii-1religião iilircst~iila-sib t~ilvt-ziiii sua Tciriila rn~iis
Tei~iosmuito mais razão crii i'alnr (li. i i i i i t i rcvoluqão coperrlicali;i siriil~icsc riitlc ~incliicl;ic~iii~c.rl~y,io ctc iircita C I U C!i cx])rcssi ii;i Cór-
rio caso dc Lutero tlo q~rc.iio ciic) tlc Knlil. I'ois, ~ s a t a r r i c ~corli« ~tc i ~ i i ~(/O l ;r~~ i tl i - , (~i l i i i i 1)tirii iltit- clps). f:i~of'crcqo i ~ i i i ~ l tliícliv:~ i;~ ii i'ili~
íic
Colkrnico coiiieyou coiri ririia roricc[iyão g ~ i ) ~ ? l i riicis l ~ i clicgori
~ ~ , ;i g ; i ~ i l ~i> a rclivi 110 l'iivcir c ( i l ~ ii~i r~ ~ (i i ~ (Ic.s~;Jo CIO ~?otlt-r
i lí1t1~. clivi~io.NO
u m a coriccp~~?o Iic[icic?iitrica cjri i i . i i r i ~ c l ( ifísico, lA[rtcroçorricqou colli cntiinto, o ii~csliioicriiii ~ i c l dnlirrseiit;ii--sc-c ~. igiralii-icnl-c,criil~ora11ic.-
illrin coiicclic;,5» riiit r.ol>oci'rilricti riu cgoc?rilfica, riias clicgoii a uiiia ri(is c l ; l r ; i ~ ~ i ~ ciu ~ i t eiiívcis
, t i i i i i l i i rii~iisrccluiritadus. Clç ciicoritrn a
coiiccl,ç5o lccic?iiti.ica tln ri,ligião. Nrssç scnt ido, 1,utci.o 6 uin CopCr- csortssso c;ir:ii*Lci'íslicii i i t i riiol-;iiisiiio oir Icgalisriio c tio c~idcr~ionis-
riiin rio ~1011iíiiiei Oii ~.cligiãci. liici, eis (lmis, ~iiitliiiidtico~iiriiiii.iilcde ri~;iosdadas, são pcrccllidos ct1-i
'I'rido o iiiais qilc Uiii;i rcligizo Ilossa Scl; ~ l 6ad e qualquer maliri- iiiiiitns uii1i.a~f'oriii~istIc rcligi,To cluc tlifcrciii aiiiplaii~clitç.17 rnora-
ra i r i i i rclacionrimciilo c c01110 til1 iilcllii C ~ O f~ S' i l t ~ ~O ~ r ~~l ~, C i C ) ~ l a - li';ino iiiclica ( 1 ' ~ti1itili;ls ~ c:or~(~~iistc?s I ~ J C I c~ csl?iriluais
~ ~ S s20 consi-
171~1110 clltrc O ~loniclllc o cttLrlio,o liolrir~riic Deus. de ( 1 , ~ dcr:idns clccisiviis 11ai.a ii ~stc~l~çli~ciiiiçnti c iniiniitciiy30 tio rclacioila-
iiioclo geral, a p r c s ~ ~ l t n - spi?i7 c , cni~scguiiltr,:i p ~ s s i l i i l i d a dda ~ exis- rilcntci religioso. l i - i i l i c ~í l ~ i ch z C rc i ~ toriiar-iiic
i algo n fiiii de liabi-
tfririn ric dois tipos prii-icipkiis clc rcligi3o N ~iicriirIaq ~ l~t 1 o u1 o ~ouli-0
tlrsscs ciois fatores ~~rcclori~iiii~ ç se Lorlic » cclllro dc graxii~ladc,por
assiiii dizcr, rio i ~ l a ~ i ~ i i i i ~ i l cSiii cit «rclaciii~ialilcr~t~
. reli,'~ I O se S CCII-
~
traliza tio ~ l « l l l ~ i-l JSr l11c'i1 ~ ~ l ~ ~ : i l ) l l i Cl cl> li I ~l DEUS
~ l l ~ <Icpciidet's-
scilciriIiiiri-ite dc i i i i i i i - ciitiici cic poiic sçi-ricscritn colllc) a1itropncpii-
trico oii c'gocc~llri'ic~; sc clr sc. cc!ltraii/a 1 1 0 i'tcr[lo di<,inci,clltã(, í.
Iilnr n Ilcus a olliar-nic coiii aprovaç5o c, clesta iiiaiiciro, asscgilrar dizer: " N a religião cgoctntrii-a, o lioiiicrii cscollic ou "elege" a Dcus. N,i
riicu prcslígio jiinto a clc. Minlias boas obras iiici4itórias,por ÇXEI~I- religi,lo icoci-ritrica, Lkus cscolIir ou "elege" o I i o ~ ~ ~ e m .
plo, nLi r-i~iiiliasriiltidiidc pcss«al, crril~oríisuposta c adquirida, são Niío csislc iirn só iispçcto da rciigi50 cluc 1i.50 nprcsente as mar-
tidas ctiiiio n Iiasc csscricial c coriio 3 garanlia dc ~iiinliaaceitação por cas do cgoccntrisiiici ou Lcoccritrisr-iioà proporção cyuc iim nu o outro
13rris. C) L-iiilc~iioriisriio iiidica q ~ i incus
c dcscjos c i~cccssidadcs,quer coilstitua o cai-átcr rundamcnial do i+cl<icioi7aii-icrito rcIigioso. A ora-
tcniporais o u csf~iriii.rais,sZo a iilspiraq5o furidni~iciitalliara ri mi- ç50, ~ o r c x c ~ n ~pode ~ l oser , siiii~ilcsrni.ritco iiicio pcl« qual procuro
ilha Iluscn da accitki(.âo IJilr 1)riis. Prticirro LI Ljcus a fiiii de b~isccir obter bcncfícios p;ir;i iniir-i quc, sol) outros aspt3ctos, estão fora de
riicus liróprios iiilcrcçscs. Iriipclitio, por c s c ~ ~ i l ~prlo l r i , ri-icclotlo iii- incu alcalicc. 011cln ~rioclccsyircssar - cspccialiiiciil c crii siia forma
I'criic~c pila c s j ~ c r i l i ~do q ~cí'~1,oii por LIIII arclciitc dcscjo tIc paz iio pcl jcionáriri - riiiiilia corilplcla ticliciiclc'ricia, c r 1 i trido o quc trilllo c
cti~,riqãi> ç lia riiriilc 110 tcmpo ~~rcscritc, iiiisco a IJciis li50 iiiriios 1);11.3 soii, soriiciilc rlc Ilcus. liriia crciiça i i i i ~>rovitii.iicia~icidcsigiiificar
i i i i i i l i ~s,ilisf'nq'So príiliiia clo qirr [>araii ci~~lci1y50 [Ir var I t;igcris irin- que coiisiclri-ci ;I r;izZi da cxisL i'ilt-iildc Llcus apciias 1x1" L I sa1vag~~ar-
ic.ri:iis tIc siias iiiâos. No religião cgot'i.iitricn, o rilaci«tiariicilto coiii d a i os iiiciis iiitcrcsscs c IMi-ii siil~rir-riit'c o ~ i ririiii i tiase scgclrri a fim
~ ) C I I Sclc~iciid~ c.sscricialiiiciilc tlci ciiil~i-ccririiii~ciito cio tiumcrii c, i. I)irs-- tlc :iIc-;iiiq;ii' os riiclis ~irópriospropósitos. C7u cIa potlç significar que
r-:ido csseiir:ialiiiçiilc 1i;irri a sliii ~>i-hlii.iii fiiiri1icl;irlc. I3cus C conccl)i<lo cu cstqj;-i ~~crsi~;irliclo dii boiiciadc e <iasnbcdoria do divino l?rol>ósilci,
c~;irnc~tcri,slici11iic11tc c111liriiios tic rt-sposta aos problciiias c i~cccssi- ~ncsrriose isso crilitraria os 111c~isp r ó p r i ~ si ~ i t r s r ç ~i\ c sí~Iviiç.Xo ~. ~~ocic
cLicles Iiiimariris. sugerir 1iiitl;i ~>iir;l"i111 a 11~50ser a idí.ia c1c. riiiiilin ~irí>liririe pcrf'cita
N a religião Ir'oceritrica, 1 ~ ooiitro r laclo, I3cus C o Seiilioi- sol~criirio fclicitl~iiic,se ii5o ncstc ~iiunrlo,cntão, de q~i;ilrliicrii~;iiiçir~i, iio iii iiririo
c iiq~1cstiioiiAvc1da cxis tciicia do homciii. Ele corifroritn o Iioiii~.r11 vinduurti. Ori ela liride significar ;i ç<iiiforiiI idiiclc tlc i i i i ~ i l i c i\~c>r-itueic
coni constrarigc<iora autui-idade, c, ria sua prcseilça, iiào liií lugai. c o i i ~;i vciritiidc divina, clc riiaiicir;~c~iicc ~ ~stc-~jn r tlisjiostci n rcpi.cscii-
para qualquci+lori-ria de cgoísrrio. ELc niÍ0 liodi' s i r ccirisidcracli iicstc tiir « 11apc1,cluaIclcicr que syjn, que L3cils tiic Iiossn (Icstinnr C L ~ Jsuo
caso coriio aquelc CIF C ~ L ~ C I I~I S ~ I I 'nT satisfaqãc> O de iiicus dcscjos oic ;i tiqaliiiirlíis cciisns. Outi-ussiiii, o [iróprici L)ciis ]~o<Icria ser cnric.cbitlo
rcccinipcrisa [li. rnctis inkritos. A qut.st5o d o meu rclaciorianic~itoc.orii coir10 o . S ~ ~ I I ~ I ~ Iõ(1r111111.
IIIIZ ISSO sigiiif'ic;~,c0~11(1gcr~Iiiic1i1ç í' irltcrprc-
clç, ririli incsirio iio scntido mais rcriioto, é opciiinal, dcpcritIciitc d r Ioclo, g ~ i e cml)cir;i
, 1150 (11-va III~SC;IT ;I 17c11s1)or C ; ~ I I S ~tle L ~ L I R ~ ( ~ I I C ' ~
rncils cicscjos ou dt. uiri scritin-icrito de cari.iicia. É uiriia qucdiio ciç coisa i i I C i i i cirlc iiicsriit~,~ ~ o t l c rci atlcvci'i;i, ctitiluclo, 1irist.G-lo conio
iiiiia ilrgeiitc e iiripcriosa iicccssidadc. 6 tnriibí-1x1uriia qiiesl5o c7r!j;i r i i ~ 1 1"s~~lirciiio licrii", ci>r~i(i D brrii quc tii« soiticiilc ~ ~ o ~ d~cr c i l i o ~ i c ~ -
resposta dcfiiiitivn iiáo se ciicoritra comigo. Narla do quc possa fàzcs iinr plçiia c I I C I - I I ~ ~ I I I C I J L - ~ siitisfaqào As iiiinlias ~iccçssirla(lcsiiinis Iir»-
ou vir a scr pode asscgi~rar-111c dccisivamc~i~c n l e ~ prcstígiri
i para fuiid:is. lirri vigoroso conlriislc ccirii isso, cs16 ri li.strrriiriilio cio NOVO
coni Ljcris. Nâo posso i-rivi~iclicarseu favoi- ricm cciritrolar seu lw(>c.c- Tcslar~i~rito rir (jiií' ri8o çsistc riciiliuiii bciii i 1 1150 scr Ilcirs, c'ujos
tliiiicnto 1x11-ac.olnigci.]:Ir r150 podc ser ~iioviclopor incils 111í'ri1.(1~CJLI cniiii~iliiis~lc\li~rii sci- rccoiiticcid«s cciii-iojustos ~iicsliiosc, tlo riicri
tligiiitliidc iicril ~ ~ oilualclucr i' cc,iitra coisii rnirilia. Ao çoritrário, cir sori pnrilci tlc vista, çIcs, iiciii clc loiigc parcyaiii çoiiici Inis, c çuja voriiatle
iiiovido 1x11- clc. Sou iiiiiviclo LiiriIo lirira buscar n sua coiiiurd12o c~iiaiitu rliviiin tlcvc ser ]irnt~iinielnr ~I~cdcciciri coiiln I>oii,iiiiicki illic ([c t-riaiici-
~ ~ i i~r ~ ; ~i t j ~ ' i i ia~fazer i ~ -a~siia
n ~vciiltride - não por causa cic rtlgiiiii r a nlguiiia alci~tIr-iaos iiicris clrsi~jos.
ticrii~fício qiic potlcrin olilis, iiins ctiii~plrtnc csclrisi~~amciitc porque (3s dois tipos dc rcligiFio cli.ic Lciiios ilcscriici <~I:ii.~i~-i-içi~tc sc ciicorl-
cssn í- o sliii boa vo~iliiclcc rtiiiiliii iiicoridicicirial obrigaqão. trai11 CIOiiiais rigoroso cor-itrnstc clc urna c«iii LI outra. Nas sii;is Siir-
Na rcligi5o cgocc'iilrii.:~,poticiíniii«s ciizcr qlic o 1iolricti-i6 a riicdi- Ii2ilS liia is ]>rii.iisscriiiiii iii~iluaiiiciil r cxclirsivas. N o ciilaii t o, q~iariclii
da cic tcirl~isa s c.ois;is - iiicsiiio dc Lll*~is, l ~ o r q ~Dcus
l c í. cntciidiclo 3 luz 11ralir-;1~iiis, elas rarariiciilc aliai'cccrn riii sciii ~>tircz:i.Com«,já Lcriios
({ti iiciriicii i Na rcligiáci tcoc?iiti-ira, t L)ciis clrlciii dispfit- c é o Ai-biti-ode clilo, lorl;~sas i-c.1igjcit.ç rilostrarn o» iiicr ios iilg iiiis 1i-iiyus clci tciila
Iod;is as c,ois;is.l~lqiii, o Iioiiiciii í. ciilcrldido a iiiz dc Dciis. 1:sprcssaii- l-cncciit rico c l~oticiiicisacrrsc~ciil;ii~ que ii-rçsmo a iiiais t ccici.iiiric;i tlr
cio ;i ri il'ri-crii:ri r i i i i i i i i li iigiiagc11i CSI)I*C~f'i~;i~iiciltc i-cligiosa, p<idrríanios todas ris rcligiocs tcrii siclci irirnliriiz, i10 ccrrsci cln 1 Iistiiri,~,rlr cscnlior
à iriflui.iicia cla tcnd?ncia r-iatural do horncm erri adaptar tudo a s r u çEío ciit6Iica do crisliaiiisriio c, trn í ~ l t i m aariálisc, o Ilornci-i~qiic ticii
prcíprio 11ontode vista. A história do crisiianisiiio E urna lustória rlc 11" o mcntro do ]ialc« religioso. Na c o i ~ i ~ l ) ç i-cforinadora
ão de Lutcrci,
iiiccssantcs co~iflitoscnlrc as duas tc1id?1icias c o l l t r a s t a n t ~ s . ~ " C Ilcus. Lrll.cro procura crradicar todo vcstígio da tcilclfiicin egoct~i-
À luz rlci que tcl-il sido clito, clevçria ficar claro o que está cnvolt~i- trica ou aiitropoc?iltrica do rclacioriamiiito rçligioso. Não há lugar
do [-ia afirriiação dc qiic tutcro C i r i i i CopCri-iico no don*íriio da rcli- 17arao rriíiiiii~ogriiu cic auto-al'irriiaqil« oii intcrcssc próprio na pre-
gião. A r~ligiEotal qual a cncoritrou iio cnl«licisirio riicdieval tiriliri srriqa de L>ct~s.iklrii, o Iioriicrii dcvc ctiiitciitar-se cm rcccl~eras dádi-
u ~ icarHtcr
i csscr~ccialnicntccgt.ici.i-itrico,aliçsar de que houvessc iicla vas iiiicrccidas cliic i)cus 1Iic cl~icroutorgar c ciii obctlcccr, sc~-i? visar
alguns ii-icgávcisLn-iyos tcoci!iitriços. A iriiporl âricia cic Lutcro na tiis- alguiiiin rccoi~i~icrisn, tios iiií~iid;iriiçiitris clcic 13cus s c nprnz c111tiar-
tcíria da religião corisiste crii c~iiciiclc a tt.iidCiicia t cocCriLrica plciia c 1hc. Ilrii o ~ i t r a spiiliivr~is,rlc tlcvc i ~ i i l i i i ~ ~pci.niitir
iil~ que Dcus seja
iiicquiv«caiiiciitr se afiriiio~iou, riicllior; SL-rc;ilirriiou cm si riicsr-iiri. Ilciis, o ccri11.0 a» rcilor d(i qiiiil tc)cl;i ;I SU;I csistC~~cjil se niovç. I'ssa
Pois, no ~iiriiosuiiiii vcz ariLcs, essa Icrldi-i-rciiise 1cirii;ir-n cvidc~ilc.N o êiif'cise tcoci.ntric;i podc scr rlcscrila cciiii» o iiicitivci 1'~1nclnmc1ilnl do
cristiariis11iii P I - ~ I I ~ [~('LIS
~ ~ ~ cri1
v o tii~ito
, ( i f l l f i i íjuari[o(~firiiçKa, tanto pciisi~iii~iil(~ t(>tiil tlc L>~ilcro."~
o fiiiidariiriilo t[iiniilo ii riiclii do rclnciciii~irriciil(ircl~giiiso.I'ois tidc, c
~ ? c N '"cio dclc, c parii '.!c saci Iciclos iis cois;ts (litii. I I .:{A).Mas, ccdo
cssa coiiiprcciifiã" ui~ncyci~i a sri. cilisc~ircriclnc si~lioi-tliii;id;ia Icii-
A coiisislS~iciado ponto de vista de IAulcro
di.i>~iii egocCi~tricaqi.rr sc iiisi r iiiou coiii itlCiiis iiiornlis t iis c i.iiclrnio-
riis tas. 'Iàis i(lí.i;is,vcrificciii I.iilcro, cs tiiv;iin dcscrii~~ciiliailclo r i i i i ii;ilicl
/I iriiliot-lnilciapara o próprio Lutcro tlo perito tlc vista Iccic?iit ri-
doriiii~nntciio cristiniiisiiitl nicdicvnl. filc rlicsriio roriicyou coiii iiriiii
co c silíi ctiilsctluciitc oliosiçáo ;i icri~lPiici;icg(icci~tricn,~ ~ o cser l c lKr-
coiicçpção cgoccnl rica iia siia Iiiciclir;i dç r i i i i l>clisgracioso. Scri pro-
c:çl)itl;~I'iiciliiicritc se co1isic1~r:ii~i-iio.s iiiiiii l i o r ç ~ ~
clco Cscri4tos rc[lrc-
blc~iiacrn: "Cu~iioposso rilirigir iiliin Inl ctiiil'oriiiicladc ceiiii :i li-i clc
scntiilivos. I'slcs cxccrtos ri,To tiii-~iiiicsccilliiclos iio ncnso iicrii se aprc-
Lkus a ponto cic cstar ccrto tlc quc fiii nccilo ~ i o clc r c dc asscgiiriir-
S C I I ( ; I I I I isiiI;~(Ios
CIC scus c ~ i ~ t e s t crii~is
~ s , ilirstrn~iiii rir;iricir;i rniii clric
iilc nssirii da paz para a miiiha i-iiciitc c ccirisciciiciii nlribulacl;is'?" 61c
LutCrtitratii <]cteriias rc.;il~iiirilcf'riiitln~iicril;iis.
cii~oiilror1 u m Dcus gracioso, coiiio vilii<is,iiiiis 1150clri r-iiiiilcirn ~iclii
clual o Iwocuroii i-lcni por torr-iar-sc digiio tlii nlirovnqão cic Dcirs. Ma.;
rcalii~ciitcera, antes, o Dc~isgraciosci c l ~ ~ cc)~c~icontrou ii c o acciilic~r, ( a ) O pi-iiiic,irocscertci C csli.;iíílo t1;is l ' i ~ ~ í i ~siilirc'i
~ ~ & ~1~písti>l;i
s 'iris

a dcslicito clc sua iriciigiiirladc c prcntlo. I,rrtcro ~ i ã coiiquist«ir o o fii- Xorii;i~lc?srFiii 'I.'i'l -5-l (i.'" l,ogo, iiti iiiícici das I'rrd(.(.ricps,1,rilct-o L(,iil:i
vor de L3ciis j7«r SCLIS ~ilí'ritos,11~íis ri iiiicrcci<l;igraça de Dcus « dciiiii-
iiou c tornoii-sc ii Tcrrça coriipulscíi*iiieiii S i i i i vida. Eira sua i~icliign-
yZo cgocCiitricii, l i ~ c l ~ r í i i t iclizci;
i ~ s rcçcl~e~i iiiiia rcsposta tcoc?rilricii
bn Ni't;l<L,Y, ,\. l l ~ l ~ r i s l c OCII ~ ~ I<c~<)I.III~I~~c>II.
~ l o ~ ~ ~ pll. l l . 3 c 128
quc sc torrio~idcsdc ci~lSoscri trrlm do~iiii i i i i i t c c que t iido absorvia . L.f. l l l l ~ S ~ ' l 1.l;. , l.t~ll~crs ( ~ ~ I ~ ~ C ~ , S ~ I ~ ~C;ijLLi~~grt~, S ~ ~ I ~ I I l~c I~~Il 8I .11.7:
I ~ . " I ~ c L I S[l<ic>
l'odcmos riilnr ncjlii, coiii crrlcza, tlc iiii~arcvciliição copcr iiic;iii:i. ~ I W I I . I Si. ,i [ J I iiiicii-,i iiiiic I , i i i i l i i . i l i ; i úIliiii;i ~i;il,ivi';i11:i i'? iir I.tli(~i.i>."

Eri~Lutcro, rctoriin o tcocrrilrisrii« tio ci.istiaiiismo primitivo ( 1 1 1 ~ i l'. I l~~I,l., I<. ( ; c , s i ~ ~ ~ t\~tt'siitzc
~ l l ~ ~ ~ lZLLY ~ c l < i ~ - c l ~ tc. ~ ~í>.c(l.
~ ~ 7s ~~' Il ~~J ~i I~I ~1 L13.1.
c I ~ ,
~ ~I Id ~~ I~oL c~r O< ~I I I C L~ O; ~I I ~Ilciis'' c p.~37ss;". . I I 0~1 ~ d ~ l l l
~ > c I I s ~ ~ I I ~<i(,
1):LO. \ , . I . ''0
C o fator tlclcniiiriaiitc de tntia n sua ~ ~ ~ , r s p c c t iSua v n . oposiç5o ;io 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 [ 1 0 ( 1 I C 1 1 0 1 1 1 1 1 o ~1i115~11111.11~iI
<liI.11ti'i.O
catolicisriio se clc\,c basicaiiic.ntc a iiiida iiiais do clilc isso. N a coiic'cli- i.~ ~ i t i . i t ; i i i i r i i Lli.oii.iili.ico.
i liciis ii.io i. ~i:ir.:i (.li.,c ~ i i i i o11.1r.1 o l i l i i \ i i l ( i , o 1.1111ciili1
l i i ~ i i l < i i i \ c((;i.r.ii.>iic.xi.ijl), LI"<. 1.1~i ~ t i ~ ~ io1g1c1 o o í i l l i i i i o ii1i.d~(li) iiiiii~iloc do
I ~ o t i i c ~111;is,i ~ , CIO c<>tiLr,irio,( i I ) O I I ( < I <[C 1);1r[i<l;l,do [ I I I ; I I S ~ I I ~ ~ clr I I i~~ Ci\,;~ri~l\~(~I-
111c11Ic~II.sL,I.\'II O I~IUIIII<) C O I10111~111

b' I.iiCli1.i.s \.tirlcsi~iigiiber tlcri Kiiriicrl>i.icl; 15 I .i


I (,. , k . c ~ l . .I. I:ir.l<ri-(cri ) . T.i.i[i-
/.ig, I L>.iii. [i. l i .
rcsurnir a iiicnsagci-ii cla Epísiola co~lforinco scu cntcndiiilcnto. Ci- irilciraiiicritr ~xtriiinç ;\llicia. Por isso é i~ccessáiio( [ i i i .
a iicissa prhliriri jiistiy;t iiilcrlia sqja cIc.stiiiaigncia.
eiltes d o sigrliíiçcldo iluc K m . 1 ..I7 adqriiriri-i para clc youco tcr-i~po
antes," lmdci-íariios riiriito bcrn coiitar aqui corn ~iiliadisscrtaçao so-
bre ajustificayão sol;i$rlç. E isso, nuni certo scr-iticlo, clc 110s ofcrccc, Q~~arido u i+clacioiinrncilt»cntrc Dcus c o lionicm estb c111cfiscussão,
ainda que u m tanto c111 unia luz incspcrnda. 'A substâi~ciada Epíslc>- a qucstãi>da ,jusliça é sciiiprc provocada iinccliatariicnte, porquc sei11
Ia", corricqa clc, "6 c[crii«lii;arriilicar c cicstruir toda a snbcrlvria c j ~ i s - justjqa iiao podc Iiavcr coiri~urih,'~com Llcus. Mas a ,j~istiqade qucm,
quc cspkciç dç j~istiçai. clccisiva aqui'? $ía justiça itltcriia ou extcriia, a
tiça tiii carric" c clc toriia claro quc 1150 sc rcf'crc apclias a 11111~1 IIICT~
justjyi~Lcrrcriaou cclcstc, n jristiça doIioririirrl c>li dc Dciis? I1ai.a Lutcro n
csil~iç~5o cstcnia dc sabcdorio c Jiistiqa, runs n toda a nossa sabedoria c rcslmia rião dcisa díividns. C7 rclaci»tiariic'iilo religioso i1~5ose ap6ia ria
.jirstiça, "riicsmo sc não fiirclii cxci.c.jtlns tão siriccrnniciitc c de coi-a- baçc cla,jilstiqn 1-iiiri-ini-iii,11i;i.sna ~ ~ I da
S Cjusliçn divii-i:i."."
yão." Oilclc, cr-il;^ío,s c rlicr>iilr-;in ri.ro dc tal jusliqa c sabedoria? Si~ii-
plcsmciilç i-io fato rlc que coiltril~~iciii litira a iiossa auta-satisfaçâo r l'ois, çxpIa11a çlr, sc rilgiiPrii 6 sJliio, jiislo L. Ijom
110s C O ~ ~ ~ ~ ~ I c111 ç g o ~ ~ ~ l l í Mcsrno
I I ; I~~IOI SJS O i s ~ ~ ~osi )Iiolilei-is
~ riiclliorcs c ~~cralllc os liornciis eiil virtiiclc dr doris, cliicr iiiitiirais,
i-ilais siiiccros quc ti.11~proc~iracloii,jusliqa "por pura paixão pclci vir- qucr çspirituais, [,Ir ii;ir> C, ~ioi'c;iiis;i cli.ssri, c~oi~,siclcr-;idri
Iirrlc", scrn i i r i i ~~ciisaiiicntci, scqucr- dc s r vangloriarclii perniltc cios çonio tal pçrtiiitc D ç i i s , sr~l~ri.tiido sc c . 1 ~ iilcçiit<) sv
çorisiclera çi)~m»l ill.' '
«uiros, risci crarn capazes di se iscl-itart'li~a si T I ~ C S I ~ Odc S ~1111 j)rilzCr
iiiterior de vaiigloriar-se, ao i-12ciiossccretan~crite,çm seus coraçõc-S.
Na 1:pístola aos Koriiaiios, somos aIertados de qiic devcrilos fazer. p r c - (1)) Ntiriin pcqiieiia obi-zi cnrii (i títiilo I I ~ i i 1ir.cvc
~i c bo<ft:~/ni.si(~;io(1'1
cisaincntc o oposto. Dcveinos nSo apciias deixar de promover ii ostcii- ~ r i tr'í.~,
or,1l.~7o L S ~ ~ ~ ~ 1 1i i~f r~~~l r2t tp~C l~j>'~r~tt 1 . i i t ~ ~; 0I ~ J ~ ~ 110
~ sI ~~J : I~~ SI ~ ~ ~ I

ta$" otle nossa ,justiça, ilias aiiidri dcs7crnos ílcsarraig5-ia dc ilosso co- vivo coiitrnstc os tic>jsfi11n.stic or~iqãci:« cgc->cí!t-itricoç o lrori'.riIrico."'
ração. As pa1avr.a~qtic forani ditas a .icrcmias podem. ser aplicatlns
aqui: '>Irraiicar, dcrriolil; tIcstruir c derrubar", a saber, tudo o q11c cst 5 - -

cni nus (istci 6, (rido o quc de 116s c crn 116s 110s apetece), "e cclií'icnr c I'' , i ; z , j ~ ~ s l idos
h'%> C c ~ . i c ~ ~ t(I,!i ~ lci, y ~ i 'S(.I.ÍI),IS c SLi~-isi-ci.\(MC 5.2@),I I ~ ; I S'!.i~~sIi(~i CIO
plantar" tudo o quc çstá fora de rios c cm Cristo. 1<ri110,i1 ~ I I ~ ilc ~ ~ I ( M t h.33). 0 c ~ o 1 1 1 r a s6I ~cxprchso
L ~ LI~LIS ~ CIJI I I J I I ~111*1is ~I.~I
; ~ l<rn l(0.3 c 1:11 .3.9, pot. C X C I I I I ~ ~ c)ticic
c1ar;i c r i g o r ~ i s c111 ~J, + ~I I ~ I I I ~ I I I r
H j ~ ~ . s t ido
Cl~iaiidoele op6c ii q u c cstá "fora dc 116s" a o quc cstií "crir .i Jci\liq:i clc 1)ciw s50 :il~i.rsciila~lns icirno riiiitu~irnerilcesclrrsii';is c sii ;i í i l l i i l l i i
iicís", I,iitcr« siriiplcsniciilc cstrí se rcCcrintlo à oposição cntrc n tca- i c,i11iu'li, í'oriii~ir;i l i a c c10 ~~clnrioiinniciito rilir:iri.so.
clC~iciatcoci.ilii~ic~i c a rgc?c?ntricit nri rcligiáo.

l'ois, co~~tiiiuii, Ikils (111cr salvar-110s 1120 pc.1;1


ii~lci.ii'i, rii;isp~.I,icslcrii~ij~istiçnc sat~cclorin,1150
iicpiilo (luc ~ " 7 1 C f ~ r i ) ( r iC ~ C116s, I I I ~ SPOI- aqtiilo ( j ~ i c
vcni tlr orrlro 1rig;ii.jiarii ílriitro clr nús, 1120 lido L I U C
st. origiii,~c111 iiossa Lei-rei, 111;isprlo clue ilçscc C I O c,í.ri.
í'~11)c '1 iiOs, [i(l~-t~iil[o,
scrnlos i~~sLr~iícI(?s ii11111~1,j~istiy;i
Dciis, p o r ~ ~ o s spcliqocs,
as ;isalisf:izcr o s riossos dcsgos, irias, cor110 t5vcl gcricrosidadç c tra~isl~orclnriLe a b ~ i n d â i i c i a "116s
, ~ ~ iiiici n 1101 l i . , I
Lutero c ~ l ~ l a i liio
r i C"itccisrrio Mciior. riius, ilias, na vcrdadc, o dcsoriramos, quar2clo incnosprczaincis L I I
tiçâo. Nao ~)odcri.ios "dar o louvor a o Scnlior q u e dçvcri~osa st.11
. I)crrs, ciii vcrd~iilç,dií o lião clr cadir dia, riicçnio iiorlic,""" R 115' 0 ser q u c alcgrrs c agraclccidos ~~içcitçriios a s ciádiv;is
se111 ;I i-iossn pricc, ri totIos eis Ii<irncils,tniiibCni aos c tcni dado c liuriiiltles lllc peqiirrios dc nos dar triais e ainrlci
q ~ i lios
íml~ios.Mas, .sii~ilicaiiir~s liesta pcliyáo c~ur[iodi>y:i niiiis."' 2 justnirrcntc r1a pctição agrndccido c corificlciite q u c rcco-
rcc~ciiiliccP-loc rrrcbcr roi11 iigrndcciiiirrito o piio ricissr~ nlircciiios clc iiiodo niais ririti-iitico quc Ilcus sqja D c ~ i s .
de*~ L I C Icliii.
~I
(c) Nuil-ia discussão tlr d u a s cspfcies dc liomcliis r n f6 q u c aprc-
Eni rcIaçcT» '-I l k ~ r ss, o i ~ i i sciilprc
~s 1)ciicl'iciários t..jnriiais doiitln- seiilaiii, 1 , u l i ~ ticsri-çvc
o c coiilriistn o cluc iliuito I~crii~,c>ric ser carac-
I-cs dc liciis. I CSSC rc~riciciriaiiir~nío i ] ~ irir 11rtiySoçxprcssii c h iiianeir.;i Lei-iz;ldo c o ~ i l ofC cgocCiil rica «LI tcoc?nlrica."'
rii~iiscfctiva. N5o 6 clcriiriis rlizer clirc t.srluir a pcf iyão clc riossas ora-. i l l OS dois tipos cic fé 6 q1iCt l ~ i ~ í'; iliri111 Pí'
A tliskinqao ~ ~ r i i l c i ~çrllre
çõcs C i.sc*luir 1 3 ~ ~tlc
1 si-iossiis viclns. I'ciis, cor110 I>iilt'rodiz ~ i Catccis-
o si rtil3lc.s c p u r a , I~iiscadasonicrit c ern Deus, cnqiiailto a o u t r a C I ~ a s i -
riici Maiiir: ;itl:i cin ~ C I oC 11rúj)riol i o m c m ycrccbc c cspcrimciiln tlti d i v i n ~Iic~lc- i
f'icencia. Arl~1rli.scuja f É É clessc últiriio tipo, sc não riij~cririieril;i~~i
I'orrluc C Llrrrs, rle assulili. a horira dc da1 iiiliilo i i l ~ ~;!jliti;i
~ ~ ~~ ;x li c r ~Ci cc>tifort~)
a dc Deil.~",iriirrlintri~neritci11i;igiriti m
rii,iis c mais ab~iiidoiitcrncrilcclo qiic qualqiici- ~~c,s,so;i cpic Dctls OS C ' S ~ ~ U ~Tais C C pessoas
L~. "lirocuram npcrxis s e u pró]>rio
possa coi~il?rccridc:r,porquc clr 6 corno ~miiiforil i.prr'ri ir l~ciii",c. "iião ,sc enl-rcgari~n si ~nc-srilosiiil-ciriiiiicrilr ri \~cirilíicictIc
c i~iusaurívcl,a ciiinl, iluarito I I I U ~ S f l u i i. t r r ~ i i ~ I ~ o r ~ I ; ~ , LJcus". Iilcs louvciiii li 1l)eus c proi%iri'iil*iscrvi-lo ciiil~iiiiitoc.ir. llics
tarito itlais of'rirte. IJciis, clr nada mais clrscj;~de 116s,I cuilccdc bencf'ícios pcrccplívcis, rrins Logo ap6s ccssnrcm, " i l r i i i i 11i;í
iiao scr q i ~ Ilirc licpnius riluitas c gralitlcs rois,is c ti(.;] voiitiitlc ilc scrvir ;i Dcus ],«r iiiais Lrrii~ioloiiin c(irit;i rlc s~iris~ l i r i i t c s
c:oritrariacl(i sc rião Ific l ~ i d i ~ i i c ics sr~lic,il;iriios e o scri nrnoi; ç c ~ Iorivor,
i totlo o scu çtllto a IJcrlç c c i ~ ~ g c l n i ~ i J i ~di ci t c ~ s
r«~ifiaiitcriiri~te. Sc assiiii 1150 ]~rcict.dcri~ios, soiiliis
s~ii-ielliarilc~ a uiii pul)ri5iriciitligo a cjliciii o ~ i i ~ irivo i s i. maiicira letal".
T~11s
' . l~cssix~ s
LI~IILIIII:I si J T ~ C S I T I ; I Se 1 i 5 i 1 ;I L ~ L I S , c ~?cicicrl~c>~
ili~rr
~iodc,rosuiriipcraclur or(lçi~aritiqric Ilic licclissc o qiiC
<icscjassc,c.ririi n pi.oriirss;i d i tlnr-llic gi-~iiitlrsr rigios qiic clif'icilriiçrilc tciillrirri iriiia fC rcal. JJor outro liido, Liilrro ctrclara
prcscritrs, c o ]~olii.ctolo ;i[icri;is Ilir iictlissc irmli l igcl,i
dc so~iii.Llin tal ~rirlltligosct'jii, c~o~iljilst iyii, c.oiisirIrr,itlo
i1111 J);I tifc c t r ~ t ~ ~J Ii C ~~~tI IcS.S ~ I xoiiil);~~~
II rLi oi-t[cr~i real
r, jioi.t;irilo, i15o scri~itligrio (Ir .ip.i~~cccr. 11c1-aiitro scir
solirrtilici. I>a riic.siii;i í ' o r r i ~ , d~c s a c r r í l i t ~ i i i ~ ocs <>(I
) L
SI. 2
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~ l r s ~ i l l r ~LI ~I)r1rs
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l t1fkrcc-ct. ~ l r ~ ~ i l ~ c ~ c
I > i . ~ i ~ &iiic.stirii;ivcis,
is ~ i stlrs~irrz;i~iii~s, oii i150 iis
:icrilnii?os ~.oiitiiirilciiiri~t(', 011 111~11 tio.\ iirl.isc.;lrlios ;I
iirclir-I lic iivrn ii~csi~io i i rii ~ic'tl;i~.cicIc l i 2 0 . ~ " '

"'I,II'I'IIl.R, I\'rrl\c lirltisclic ( ; c , s a i i i l a ~ i , ~ g i ~ l > ~ , I r -Ci,%\s.v l i . "V<iiiii z i ~ ~ c i -


cil>.til.
ci-lci i V l ~ ~ i i s t l i i i i[vir
, si? ,sit.ii i 1 1 t i t ~ i ~i;l;i~ilirii
i Ii,iltcii sollcii t i i i t l rv,is ilci. .\ri.
I5.L,{. Si7Ic<.(~ v ( ~ i lofi , hIdr(i11 ~ f,r~Chc~., O I I . i , i t . [).'II 7 5 s . :\ irrsj~citi~ [Itlnls
~ , S I > ~ <clc
.IC l ~~o l l l r l l \<,I11 l ~ L ~ I < l ( J O('i'
c < ] l l L * !,cjti 'i I ? \ ~ l ~ i . ~ l ' l l l ~ ~ i l ~ i l
"
q u c aquclcs quc tem i l m a fl: gciluína " p r o c u r a m c111 tudo o q u e fa- ~~rof~iiicl~iriicritc ~-lc1Iies f3z scntir a sua boridatlc. 1111-a í t
zelii o LI deutatil dc fazer somente a Iionrri dc I3cus c 1150 O SCLI P F Ó P ~ I O cstirilani ciii alio grau, t.st,?o clicius de alegria c* I I i i .
proveito". Eles csiiio conteiltcs sirnpIcsrncntc çm sabcr quc Ucus é ciiiilarii Ioiivorcs por lurito trriil~ciclriarii« csse seiitiriicriIr I
borii, q u e r CLISrncsinas p u c e h a m c cxperirncritcrn s e u s benefícios, coiiliriirii, iiias iissirii (liir Lktis cscoiidc d ~ l e n s sua f;ic*c-c
qricr n ã o . 1fic.s retira o s raitis cic sii;i boridade, deixarido-os
t1cspoj;ltlos c iio i~ifiirtíiiiir~, o aiiior c o Ioiivur clclcs
c.st'7o i i o f'iiii. Llcs siio iiicii~i~izrs de loiivar a pura e
Eles nrriain a L1rli.s r çxaltaiii n siia Iicirirladr ccim dcsl?crci.l)id~i I~riricl;itlcqric cst5 cic.irlt:i c111 lkiis ... Elt:s sc
louvorcs iiào sii quaiido 1)eiis Ilics conredç dclcita~iirl'i sua aalv:iy,lo rii~iiloiiiriis c~iicem se.u
atiiriidiiritrriiciitc cssas cois;is comci tanil>í.iri q1131icto ,S;ilv:iclor-, sc rcgiiliitii tii~iisriii cldcljvii qlir iici Llriadoi:..
clc OS liriva de Lotlo cssc sii.lii.iriierilo cxfenio. Atliii se alilic,iiii as 1~;~l;ivriis ~io SI 4 9 : E1r.s te l a u v ~ r ã o
(1ii:intlo Ilics Liacs o Iiriii". Isso cliii'r' tlizrr: "Blcs não
Iorivniii a li, iriiis n si ~ i ~ c ~ ~ i ~ i ~ ~ s . " ' "
A s u a vidil rcligiosn, crn o ~ i t r d çj ~ a l ~ i v r ~l:tccntrada
s, to taInicr-il c
crn Deus Elcs litrralriicritc "aritinrii p01- f6 c 1150pelo qiiç vCcm" "'
Llind distinçr50 cs;itarncr~tcsirililar C feita por Lutcro lia S I I , ~cx- N,!o 6 tliríril vt.i,iiicar qiic, quailclo Lul c r o np8c ;i fC ao s ~ ~ i ~ t i r t - i c n -
posiy50 CIOh l t ~ g ~ l f ~(1~5< 2 1).
t t Lxl~l,l~ioliclv a s c g ~ i i i ~ oray;ici:
la "C o to, a 1r1-rc11çso~ 'i' cxlii.*ri'~icia, elc sirii~ilesmcritcse está rcfcr.irido 2
I ~ I C Uespírito sc d l c g l o ~
c111
~ D ~ L L1S1,1 ~ ~Salvnílor
1 ", cIc a c h a fácil cIc lçr opnsiçãci ciitrc LI rc1igi;ici IcocCi~tricac cgocClitrico. Ilrria "I'?" qiic dc-
p ~ i r aí1~11trocjc scu t c ~ U tI I ~ m u i t o Ilie coniovin o cor,iySo
I ~ider;i c l u ~ pende dc riiinliii iomprcciisZo cla boi~daclrtfc 1 3 ~ ~110s 1 s rt~oldcstlr ini-
nlin situ~iq5odc ~ ~ r o s p c r i d n d c dc ri~inlinl~:izdc roriiçrTo C riiçiiIe,
ciii
sirnl>lcstiiciitcr ~ ã oí. fí. cri1 I)rii.s. A o r i i c s i i ~tctiil~o
~ dcvc s r r salicritado
Maria, diz ele, ciinrno a l>eiis sçii Salvatlol-,< ) i r siiii
Salva@(>,niesnlo quc ela iiLuicn tivrssc vislo oii [~crc.rl,itlo q u e I,~itçi-ci,d e forrria alguniki, cic.sc.jii rchnisar a "cspçrii.ririn" c o
cpr cra x s u n . Mas cla corfiava rorii iihsriliit:~srgiiriiiiy:~ s e r i t i ~ i ~ c r irrligioso.
to I I5 aliiiiitl~iutcstcslciiiiiiilios ci1-i q u c çIc o s va-
que elc era srri Salvador c sua Solvii\:Zo...E cln ficli~ic.iilr l«i.i~iicri1 a l t o grciil c Ilics clií griiiidc imporl3ricin."'; S 6 c ~ ~ai f cC iqcli-
176c as coisas na siia dwir.ia ordciri tliiaiic!ci cli;irriu ;i Ilcla, giosa iião sc I)ijçciri snliri*n çsl~ci.i?nci;ii-çligioç~i,
irias, autcs, ;i cxlic-
scii ScnIior, aritcs dc c1inriifi.-loSCLI Salviiclor c qiiriiido o riêlici;i rcligiosn ciiiciiia tIii rí..
cllii~llil.srLl .silIx~~lt~or ai1tc.s tlc li~1l~r;lr i15 s1l:ls O I ~ ~ ~I'orI S .
cSsc ~ J ~ O c ' ~ i ~ i l ~c13 C l110s
i l ( i ,~ 1 1 ~ i l l;Ii l3111~1r C gloi-ifiri11.;I ((I) L l i i i i c n i ~fiivnrito d c Lirtcro, iici qiiriI clc vt>ll;i scrnprc til. ric~vci,
I)rii.; i l l l i ~ ~ 1 1 pl J~L l. CilLlSil
l ~ ~ d('lf c' I l i l or(Ic~11 ci'rti1 C 1150 é a cxposiqão tlri I'rii~içiroM ; ~ n c l ~ ~ i i i r iIIssc ~ t o .~ i i n i i t l i i ~ i i ~6~para
i t o clc
ii ~ircit.iii-;i~. cgoistic;iriienk iilpo qiic csl3 ii;is 1115ci.stlclc.
v p c r f ~ i l orcsiiiiiii ílc t d i i n Ici d c ilcus - Ç iiindn iiinis, p(-ii.c]iicL?LC
Isso ~icoli~i.cc cliinrl<lcise loirva ,i Ilc~isIiorqlic çlc í. l~orri,
riicsiiio ciict>i~trii rictc t~iiiiI~Fini~icliiítlo(i cvarijicliici.""/\ ci>rrcta ii-i-
~ x r t l u c ionsiclcrii nlwi1ci.s;isii~i rrirrii Iioiicindi c pnrí1uc
s i cnco~ilr-n LI sriii :tlcgrio r pr:i/,cr apriins ilisso ... M~is, os t c r l u c ~ a ç ã odo I'rirncirci [\/l;inc[a~iiciilo,~ic)rtal-ito, fcir~icccIiiila cíim-
~ L I aiiiari1
C c0111 11111 a111ol. iriil~~iro c yci-vcrso, os qiic 17rccnsãci cr,iiil~lctriilo vc.rclnrlciro rcl;icio~iiiriieritociil i-c [ i Iiorlicrii c
iiatla riiais s ã o qur 1,iiiiisitii.s c 0,s qiic ~ I - O C L I ~ L I (i I ~ 'ir11
I
pr6prio l~rovciloCIIJ t)ci~s,l i ~ ~ l i ( LIIIICIIII ~;i c111 ~ O I I V J I I ~
.sir;i111craIioiitinrIc, 1iin.ssí, oll-i,irii1i;ira si Incsixios c ~ ~ ) c ' I ~ ; I s
coii.sidrriitii qii,io hoiii L)ciis í. I>;ir.;iclrs, isto 6 , (1~1%)
delícia cclcstiais e pelo riicdo c1« iiifcriio "l~uscaiiiapenas o seu próprio S i tu falas <Ia i.i~risi,qNBiiciii,I.utirii escrrve ein
Iierii c s u a própria vaiiiageiri rio ctii". Eles iião sal~ciiiq u e 0 reiiio dc sua iilir;i Ile servil iirbílrio, 1150 116 irada, si;.? I>om
Ucus sigiufica qiic « nosso ser esteja rcplcto de Loda a virtude e graGa, < > L I I ~ I L ~iltir
L I , II'Z~ triilia ;i suii rrcii~ii~iriisa. E aqui
cluaiido o jiróprio »cus cstg, uive c rcina eiii 116s. "Pois isso sigiiifica ser i,rrirrr i i i i i crril, iio f a l a r i n o s dc i i i ~ r i t o sr
bciii-avciituraclo, quaiicto Llciis rcina eiri 116s c 116s soirios 0 scu rciiio". i.rroiiil>~nxis. Essc erro coiisistc cm ilisriitir opiiii6cs
Alegria c lirazcr, p a z c fclicidadc, c tiiclo o riiais qiic possa ser desciado r iliirsitócs a rcspcilo dii r~iéritu qiic iráo r t i s ( r
sáo uiiiiiatural c iicccss;irio ac«iii~~aiili?iiuciilo dcssc reiiio de Deus, "as- ili~airilii tciiios c dcliatcr a r r s l > r i t o de
coris<.<~i;?ni.ii~,s. I'ois pcrmariecc, c i i i ~ i o Lima
siiii coiiio uiii Iioiii viiilio i130 11ocIcser bebido sciii ~ ~ r o ~ ~ o r c i oespoii-
iiar,
coiiscilii?iirio iiricssdria, o juizii d r 1)ciis r i1111
taiicaiiiciitc c por si riicsiiio, IIrarcr c alegria". S 6 q u c iião dcvciiios
iiit'rriiii 17ii~u<>síi"il>i<1s, ~~iirida
quc rlcs inrsii~osiiriii
Iiuscar o reiiio por :iiii«r iIcssas coisas.""' Sc ;lssiiil ~irocedcriiios,i i X 0 iiri;igiiiciii, ~ i i . ~ [i i> u i s c m a rc.spriti> dc i i i r i ; ~
cstaiiios procuniiido vcriliidciraiiiciiIr ii rciiio <IrIiciis, iiias o iiosso pr6- rcioiiiliuisq~>ara x u s ~ > ~ a c l o1)ii s . rrirsriia iiiaririrs
prio. Lulcro 1150 d c k n Iiigiii. Iiiirii a 11roflra cgoísln ilc Iiciicfícios, quer ~>erii~:i~ircc 11111 reino para osjiisl<is, siiida qiir rlrs
iiiatcriais, quer csj~iritii;iisi i ; i rcligi3o. Asiil\~ki(.,?«~ o i i s i s l cIISOlia salis- riirsiii<is iiriii o procureili iiciii ~ i c i i s r i n a srii
, i ~7 a odc iiossos 11ról1rios ilcsqjos c iicccssi<l;iilc.s,iiins iin r c a l i z a ~ 5 odii ~.rsl?ritii . I'rli, i:oiitrário, sc ~ir~iliiossrrii 11ii;isi~lii-tis
voiitacle c proli6sito iIc 1)ciis ciii iaisso I,ivor, dc iiinricir;~qiic 1,iilcro roii? ;i iiitri,yZi~ ~ i l i l r ro rriiic~,rlrs ;;iir~iiis i]
pode dizer q u e aqiiclcs (liir ve~da~lcir~iiiiciilc i i i i i ; i i i i a Ilclis i>lilcriniii, iii;is scriniii, aiilrs, iiicliiid<is riitrr iis
íiripiiis giir, rciiii i i i i i i i 1115 i i i l c i i ~ 5 oirirrrciiAriii,
ofrrccrin-sr c s ~ i ~ ~ i i l ; i i i c ; i i ip;,~a
i r ~ ~ rcalixar
t~ t<>iI;i;I jirirriirniii as siiiis 1iróliii.i~<'iiis.is i~icsiii<i riii Ilriis.
voiitadr <ir Dciis, iiirstiio liarti ir .i<i iiifrrii<ir I: iii<irIr I , i i < l i ~ a ~ i tor s> I'illi<is d e I)i.~is l'azciii o Iiriii
clcriia, sc Drus ahsirii 0 <Ics?i.issc,<Iriri;iiicir;i <piea S I I ~ i . , s l ~ i ~ ~ i l a i i c . i i i i c sriii
~ i l r , visar ; i l g ~ ~ ~ ri irici o ~ i i ~ ~ r i i s ~ ~ ,
voiiladc possa srr ciiriil~riiliililrii;iiiiciilc.'"' iii;is > 1 ~ 1 1 aa, sglói.i;i r n v<riitndcdr Ilriis, clcs sciiilirc
csl,Tii p r < ~ i l in~ sI'.izcr i) Iiriii iiicsriiii sc (i1 qiic í.
J.iitcro ii,?o iicga, o q u e C iiril~ortarileiiiciicioiinr, que 1i;i rccoiii- iiiil><isívcl)iiZo cxislissr i i i i i rriiio iiriii 1iii1 iiilcrii<i.""
[ J U ~ S ~ [>ara
IS <iI'icl serviço n Deus c liiiiii~<,cs[ > a r a8 ~ 1 c ~ o l ~ i l i i . i i c i ~ i .
l:lc 1150 igiiorti tis iil~iiiiil;iiilcs1inss:igriis [li> Ni>\,o 'ltsliiiiiciilo cjiic
f~ii,liiiciaraiilcii~edcssc ;lssi~iiiil.'~" Mils rccOlll[lel1sas ~ C V C I I SCI.
I ~11-
Lciicliclns coiiio ;i roiisci[iii.iici;i ii;iLiirnl c iiicvil(ivcl <Irriosso scrviyo ;i
llciis c 1130 iIc\,ciii coiislitiiir :i ctiiisn dele."" LI i.~iii.sciji;?~z~'i,i
(!,i r ~ ~ i . o i r i ~i.~lc~~r ~o vs ~
a dr nr iinila
iiiiiis, iiiiis d r Soriiiii nlgiiiiin i> i~;ilorr l i , iiii:rito. I3«is
iirlurlrs L I L I ' I'.izi~ii0 lir111, 11Z0 <I 1;1zr111 srgi~iido11111
~ x i i i c í l ~ iscrvil
o c iiirrcriifirio, ;I li111'Ic olitcrciii n
vida i.li.riio, iiios. . . rlcs sr riicoiilrarii iinqiiclr
" I ll,i<l. 1>.217L i s s I\ ~i,ics;igcrii ciiii1iiiii.i: ''tula\, \,islo ~ I L clcs, ~ C ~ p c r I ; ~ n sirnl~lrh-
t~~,
riiciili. sr c < i i i l , i i i i i . i i i i i o n i ;i v,,iil.iclr <li.Oriii, i iiiil>,>ssívcl<\iic i'cçiil.iili i i c i
i i i i r i i > < iI.i > i s , i iiiil>ossh,<l LIUL. ii<llli.Ir Ill'l.lililllC(.il k)l..l 1 1 1><11S
~ LjIII. 120 < ~ l l l l , l c -
1,iiiiciilc sr i.ritii.-<>i( i: v<ixit.idr dclr. '"'I.llI11LII, h1 i'lir I>oii<laçro1 llic ivill, q>."I 1,. I ~ I < l s . I. ' . Selrrl works
~\Iarlinl . ~ ~ l l ~u lc>r. ri!. , 11.4 I 9 v. 1 . ('I'. I.uLl~cr,S ~ i ~ ~ ~ ~ ntVcrl<c, l I i c l ~<?I>.
c
r i 1 11. I:3:3ss. "22: ":\i~iirlcs qixc I~%Ls";"> ~1y,1-1r,1zwr% S W V V ~a I L>cus
s<iiiiriilc ~ m ra n x ~ ra 'li. r ii;io I,," ~ 1 c ~ scio . l c<ii iirlii I > < > ( - ,ilgurmC~ coisa
iii~ilrii,il.I; i i i c s i i i o < I U C 'I's si,iilirssi.iii L I U L . rn;i<) c\is1iriii 1 1 ~ 1 1 1C < L L 11~111
iiil'rrnio Iiriii ;aln~in~;i ric<iii,liciis;i,(1i.s. risii olisiiiiiic, scsviii,iiii ;i Iicus por
i,,,,,>r A <I<''.
calniiliio I J C ~ O qiiai cilrgaráo :i vida etrriia r a ele iio scu piocccliiiiciito para coiii os outros. "Niiigu~iii",diz Lutero,
ciicoiit r n r á ~ ~ . ' ~ ~ "k~raticao bciii ]>«raiiior a Dciis «[i p;ira <I liciii da virtude, irias faz
lii<l« !>ara o seu ~ > r i > ~ iI~ciri.
r i o Mas Deiis c sei1 fillios fazerri o bcrii
(f) i'«r úlliiiio, podcriios considerar o significado da ?iifasc lcoló- gratiiitnriie~itc".~""Soiriciitc o I~ciiicli~eé lraticado desta iiiaiieirapode,
gica cle Lutero para a sua c«ricc~>qâ« d a í-tica. Exislc iiina idtia I ~ e i n tia visao dc Lutcro, ser coiisidcrado, 11~1111sciitirlo real, cticaiuciite boiu.
ciifiiiidirla qiic a sua iiitciisa coiicciitray,To iio tciiia religioso olisciirc-
ccu-llie a realidade Clica. Nado, iio eiitaiito, ]>«deestar iiinis loiigc da I'<ii. iiiei,~clisso, diz rlc, l>ciis iiiiistt.;~1111c ;I sii;]
vcrdndc. lilc f preeisaiiieiilc tão ~ ~ r r o c u p a (iil orcspcito da ttica coiiio I>oiiiln<lci. c<iiii~ilct;iiiici~~e I i i i ; ~ por 1iaturcx8, ~ J O I - ~ ~ I I ~
ii rcspcito da rcligi30. Para ele, iis cliias sc70 iiiscl~arfivcis.Elas sâo cl;i ii%i fiiii de li? oii iiii dc ;irordii r11111;I virtiicle oii
i i ~ ~ c i i a s ~ i w t o clistiiigufvcis
s de scii iiiiico iciua ~ircdorriiiiantc. cIclcil<ide i i i i i i>iili.<i, tal qii.11:i Iiliiiil;i<lr1 i i i i i i ; i i i ; i f i r ; ~
l>eus é o cciitro sol~craiiocic toda a existCiici:i. 6 cssc o 1iriiicíliin rlc [>i.si)l>rca virtiidc <Ic iiiitr;is Iirssoiis, oii riii por
coiitrokidor dc Lutcro. C'ciiii clc se oliiirii lodo (irgocciilrisiiio Iiiiiiiaiii>, i;iiis.i do ilcfcito dr iiljiuiii oi~trt>."'~
oiiclc quw que se eiic«rilrc. Nri vci<lti<ic,l~c~<lciiios igiinliiiciilc dizer
que, 1x10fato de qiic ele iiisislc ciii qiic llciis c ii20 a cgo do Iioiiieii~ Eiii oiilrris ~ > a l n \ , r aL3cus
, faz o Iiciii Iiorqiic í' ~ ~ r ó l ~de r i sira
o
<leveser o fator d«iriiiiaiitc i i c i relncioiiriiiiciilo rcligiiiso, clc taiiil~tiii iinliirczn ~iroccdcriissiiii. Ele 1180 í. iiiovidc~l~closiiitriliis oii iIciiii.ri-
iiisistc qiic c> Iiciri (a voiita<icde L)eiis) c 1150irs iiilcresses pr6lirios clo tos CIOS Iioiiiciis, iiiiis iiiiicariiciilc por sii;i I~oiillrirlcessciicitil. fi dii
Ii«iiiciii deve ser decisivo iin vicl;i Cticn. C'oiiio Lciiii~svisto, clr rcl~iidin I>oii<lii<le [li. I)ciis <[iicI.iilcro cleriv;i scii iilcal tlicc>.
totalinciitc todo pensaiiieiito de iiitrilo c rccoii ilicimi C O I ~ I OLIIII ~ii<i[iv<i M;is por <['ie (Ic\,ciiii cii ter o <Ics<iii<Ir rciiliiiir <I i<lc;ilClicii? Itir
para srrvir a L7cus. L3cvo servir a Ilciis Iior aiiior ii clc iiicsiiio, siiii- qiic clcvcriii lirticii~~iir f;i~.crl i Iieiii clc 11ii;iIijiicr iii:iiicirii'? Se, c<iiiii>l,ii-
~~lcsiriçritc p«r<juc elc i- Deus. De oulia iiiaiicii-o cii icaliriciilc iiâo sir- lrro:iliriii;i 150 iiic;iiis;ivcliiiciilc, iiiiiilirisIiiiiis oliiiis 115»sâiii1111 ]>as-
v o a Ilciis, iiias a 1IIiiii illcsillo. Orii, esse i.c]~úciiocio iiitcrcssc pr6lirio s;i[>orlc11ara 11 viu, qiic 11ccmsi1l;itlcIciilio cii cIc pratic5-Ias! Sc ri I~iin
lia rcligiâo tciii c«iisrq~?iiciasiriic<iiatasc iiii]>«rl;iiilcs para a tlica. v<iiil;iclciIc Ilciis Iinrii coiiiigo iii<lel~cii<lc dc iiiiiilio boiidiidc, ~ioi'qiiccii
L7cs<lrrliic cl;i iiic ~>roíbc de coiisidcriir tis iiiiiilitis rcalizn~<,csflicnç ciilâ(i iiâo j~cciiri:~ :I li111de iliic ;i gi.;iq;i seja 11i;iis a l ~ i i i i i l i ~ ~ Tdis
~lc'?
coiiio iricrilórias, lilicita-iiic jlora biiscai o Iiciii ético ciii I>ciicficiodcs- ~ ~ w g i ~ n l ;k~riiiiilii~liis
is, ]>elosoliiiiiciitcs de Liitcro, I>ciii ioiiic? ~ ~ c l i i s
se prcíprio I~ciii(011para c1 Ilciii de L~cus).II1:i iiic iibrc o caiiiiiilic~liiirii ii~lvcrsfirios<IrS5o l:iiilo, iiiieclialaiiiciite rcvelaiii uiii ~ioiitocIc vistri
<Irsiiitcicssnda 110 Liciii 11iie t iiiol<lli<liiclc :icord« coiii n
i i i i i r i ~>~-;itic;i cgiiri-nlrico. O qiii.sti«iin<lor iiâ« jiodc c«iiceIicr i i i i i d i ~ c iiilirnl r ;i 1150
1irdl1riii I~oiidndcdiviiin. I)cus é o gr:iiiclc ciondor 1Ic loclo o Liciii qiic
ouL«rga livreiiiciitc n todos OS ~ i ~ ~ i i l c isciis i s filllos assciiicl1i;iiii-se a ,'
ser eili Icriiios clc ~ i i i i~iiiri]~i'o
i
. . .,i 1go, ""i i~cnli~iiiiri
,i/ii
ilriii, 'Ic uiiia c«isii ~iclnoiili.ii, c :i i<li.i:ide
relriliiii(.ã«, i' para clc iii~icoiilia-sciisi>iiioral.
Mas <lo ]>oiit« cic vista tcoc?iitrico <Ir I~.~itcrci, tiiis ~icrgiiiiins,jiiiii;iis
podcri:iiu sei íiiriiiiil;i<l;is.Kciiliiiiiiii ]>csii>iiqiic sci.iniiiriilc r~~roiilicce
' ' 1.1111:, 1 .r I f ' I i , 1 . i s . Sclrct uvo~.l,~
~ > . l < l l sir. o,' a l>ciis ciiiiio ti cciilro sol~i'i'iiiiii(11, locln n csisli.iici;i ~ ~ o ctciitnrlc fiizcr
i\l;irtiii Li~tliri'.,>)i. C l l . l.'k)li?. v I : ''hT;io Ic ,ii.r<r<iipi.sciiiii a i.et,,riil,iiisii < I C I C valer a si iiicsiiii3 c a sclis ]>ri,liriiisiiitcrcsscs cciiiio cciili.;iis c111c]ii;il-
i-ccclicr.íc ri<>dcviilii iriiilio. ~ i i i i c l , i qiic il;ii> si:l;Is [;i,2íviiio
> poi- ?Ia I'ois, riii11or.i q u w l ~ a r l c<Irsii:i vicl;i. l~~~coiilri~ii~lc>-sc I I ~ I ~ corrcl<>
IJ rcl~~cioiiiiiiiciilci
cj;i iiiilws'i\,cl OS <I"' 8'loi.iiii .I I)i.iii ii.io i-çccb~liii;i rcioiiil>iiis,i . 5ciii
;ilguiii,i coiisiili.r.ic;io cIc & i i i i l i , oii iri.ri~ill[~ciisn, csli <ri-to, iio ciil;iiilo < l i t i coiii L>ciis, ela vrriririi qiic o i.cslo de scii relacioiiaiiiciito f trniisfcr-
11i.iis <iilri;i.iq~içi.islpr*o,iS ilii'rrrii.íi.ins. qLic I i i i h c n i i i n si iiiesni.is c o.i« ;iL ~ C L ~ S ,
c ,j,!rii.ii\ Iliri <l.ii-.i ;iIgiiiii~i rccoiiil,riis.i . Oriis ii.íci i ii rclril~iiidor<Ic ri<,siiis
I I r c I i , 1 I I c as L I ~ ~llltilil.iii
S
I , < q ~ ~ r lt.i1s
I ) ~ O I ~ ~ C S \ , rniis 1' I)I<1I11clTU I C C O I I ~ I I C I L S Ciis
I ~ 110553s i > l ~ , ~ IIMS,
i s , PUI. illi.l.i~
",'c"
riiaclo d r acordo coin esse relacioiminei~toconi Dcus. Tal pessoa, seiido pode c s i l ~ i riiiais d o qiic uiiia crigariosa aparêiicia d c boas o b r a s ,
inovida pela "gratuita" boiidade <[c L>c~is,<Icacorclo coin a qual ela prccisaiuciitc conio uiria riiá á r v o r e apeiias poric p r o d i i i i r f r u t o s
mesilia Vivc, aclia absolulariiciitc noriiial fazer ùcrn aos oiitros scrii iiiaiis {>o'. iiiais ciigaiiosaiiiciite b o a que scja a siin npari-iicia. E a o
coiisiderar se o rnerrcciii, ou qiiaiito ela rixsiiia 1iodcrA g a n h a r o u praticarite c iião a s u a s o b r a s , p o r l a n t o , q u e o julgaiiiclllo í-tico,
perder coiii isso. Desse ponto de vista, o priiicípio cgoc?nLrico de uiii cslrilaiiiciitc falarido, clevç scr aplica<l«. Pois I.utcro sustciita qiic
(/iii<lpro(/i~odcvc ser rejeitado por ser total~riciitccoiilrário i ética. Isso "as boas obrris 1150 toriiiiiii « Iioiiiciii lioin, iiias iiiri l ~ o i l liorlic~ri i
ii50 qucr dizer, contudo, q u t praticar o bciii "gral uitarrieiilc" significa f:iz l ~ o a o s l ~ r n s " Acliiilo
. q u e tciriia iiiu Iioiiiciii I~orriC iiina 0iili'a
pratic6-10 absolutariieiite por iiciihi~iuarazão. qucsttão, iiiiia cliicstc?« religiosa, ~ i o r q i i ctu<l« <lcl~ciicic,coino tc-
iuos visto, <I« rclnrioriniiiciilo ciii q u e o Iioiiiciii s e cnccii1lr;i coiii
I>iitcro coiilrccr uiiia iieccssida<le iriuito iriais profiiiicla cio q ~ i c I>ciis.
sciis críticos !icrcclicraiu c quaiiclo llic s5o feitas a s )~crgiiiitas<Icles, A rclayiio <Ia rcligiâo c o m a Ética, li« ciitciidiniciito dc Lutcro,
clc apeilas pode coiisidcr6-l;is irrelcvaiilcs c sciu sciitido. 1'«i q u e t:ilvez possa s e i ~Icscritricoino urria relação de caiisa p a r a cf'iito.
uiria árvore clcvcrici liroduxir friilos? Por que 0 sol dcveri;~Iirillior:) 0 i i ~ ~ o < l c r í n i i ici<prc.ss6-la
os de uiila o u t r a fornia, dizcrido q u e a
coiiiiiiili;io coiii L>ciis (. a raiz cla q u a l a vida ética resulta cuino s e u
I . ~ I I C ~ Orlrcl~ir~i q11r 6 li70 < I I I S L I ~ ~ O c cslí~pirlo(li- friito. Issci rciiilrasta vivaiiieiilc coiii o c i i s i i i a m r i ~ l ocatólico cri1
zçr ([ur oiiisto rlcvi. 1ir;iticor 11o;,scil~raiciliiiii rlizrr: ([uc a rclaq;i<~ciitre a s d u a s C Liliia rclaçzo de firn p a r a rileios. As
"l>ciisdcvc L;izcr o I~riu,r i sol i1i.v~I~rilliar,;i lirrrir;~ l ~ o t i so l ~ i a s ã o praticridas a firii dc assegurar a aceitayão p o r Deiis
deve 1xo~luzirp?ras, trPs iiiiiis r l c dcvciii s r i clrz, - rluc, rir s u a vez, iião 6 obtida coi11o uiii fiiii ciii si incsriio, m a s
pois Liido isso siicçdç ]>»r iicrcssidaclc rui rnz.i<i rIr c«iii<i i i i i i iiicio de a s s e g u r a r a fclicidaclc <I« lioiiicrii. Coiilra isso,
causa ç coiisiqui.iicia . . . i i i d r ~isso sucçdr sriii ciriii;iii.~ 1,iilcro i i i t i i i t ( . i i i q u e a c o r n ~ ~ u l i ; coiii
i o llciis i. iiiii liiii c111 si iues-
do e rrquisiflo rlr iiciiiiiiilia Iri, ii,iliiriil r vr>liiiil;ii.i- i i i r i , cr~iiiritniii11i.iii o I~ciiiClico í. i i i i i f i i i i ciii si iiicsirio, sciirlo ciuc
a~iiçiitc,siin rrim]1uis5» r seili ci,iistr.iiigiiiii.iilo . . . c) iiciiiiiiiii dos rlois pode ser lrrilailo coiiio u111 iiicio IIarci i i i i i r ~ i i t r o
sul brillia por iiatiircz;~,sriii rliir s.ja solicil;~d<>; ;i
Tiiii s , j n rliial lor. No ciilniilo, c«iiiiiiili,?o coiii l3ciis c I~ciiii.Lic« s<?o
]irrcirci l ~ ~ . r ~ p?r~is
r l i ~ zr s ] ~ r ~ i i t ~ i ~ ~ cS ~ C~ cc~iiip~~l-
i ~i ~ ~ ~ i i I ~ ~ ,
S~TCI; lrcs c srtr 1lC?cIrlrvri~ll < ~ ~ - ~ ~ ;clc~,, l r - srJcs,jií
C s50 i i i s c ~ i a r a v c l i ~ i c ~ligadcls
ilc iiiiilii;iiiieiilc c niiil>«s est5o arraigados
drz. Niio 115 iicccssirl;i<lc ciii ~lizcrrliir Ilciis, iir>ssri iiii giaLiiitn I~oiido<lc clc L3ciis.
Scillioi: rlrvc fi1ii.r o I~riii,~pitisrir i1 kiz sriii ccss;ir,
11<wsi iiirsiii<i,v~iiiiiitari~iiiiciitc c coiii prnzrr. EY;I-
Laiiiriitr ossiiii i i ; i ~ itciiiris qiic dizer ;io juslu cliir rlç
clr\,c l>ratir:ir Iiiras r i 1 1 i . t ~ . 11r)isclc as jlt-i~tici~ sei11 11~1s-
si1 i 1 l ~ c ~ v c i i ~ scill
; i i ~ .nigiiiil iililild.iilirilto ou i o l i i -
~ L I I S ~l~c>rcliir
firvorc. ""'
~ ~ I , clv C LIIII:I I I I I V ~ I ~ r i ~ i l ~ ri rLi IiI I ~ ~11r1;i
I
I
I
(ti) D1111S Sc«Lils

As 11r0\~~1~~111c
i ~ ~ ~ ~ ~ c s c i i ldcvci-itiili
a i i i o s ser s~ificic~ilcs
para iiios-
t r a r q~i;i«coiisislciitc c ciii<lntl«saiiieiiic L~itci-osuslciita o li«iilc1 de
Na visão ilc Liitciw, apciias uriici licss«;i qiic iiS« i.jiistn c buii, uisla LcocCiitricii c o cgoc?iitrico. Ncsic rcspcito, n c«iiil~artiçii«de
l ~ r c c i s aser advertida de f a r e i l>«nsobras «LI po<lcscriaiiiciilc cogi- s u a obra coiii a de C'ol~ériiicoccrtniiicirtc ii%i C iiindctliiaila. No cii-
t a r sobre a razS» de tal proccdiiiiciilo No eiilaiitu, tal IIcssoa iiuiica laiito, a assciq.?o clc q u e clc cf'cluou iiiiiii rcvoliiçSo co]icriiicniin ciii
iclaçào a o cat«licisiii« iiicdirvtil Lciii sicio clcbatid:~. Nas I'rclcqCics
I I lulscnii;is, ciii 1938, 110r cxunplo, Mr. .lolin liiiriinl~yaliriiia: 'Pile-
I qni- cl~ieLlilcro riic«iitrou iiin ci-isLi.iiiisili« cgoc?iili'ico c o deixou
tcocêritrico 6 (lirira iiâo dizer iniiis iiacla, atribuir escassa jiistip a o Ora, iiiiigiii-rii cluc f l ~ l a i ( l algoc dos cscolósticos afirninria q u e
rricstrr cscolástico de L ~ t e r o " . ~ " " I>utcroii,?o aprciiclrii iiada dclcs, 011 qiic asli(<?cscqiicllic ciisinaram
craii-i coin~ilctariiciilcricgalivas. I? difícil, eritretaiito, julgar que o
Para siistciitar sua asscrtiva, liuriialiy cila iiiiia porsão dc passa- cscolastieisrii« era tão lutcraiio ciii siias iiitciiçõcs coinu gostaria dc
gens de Lutcro c as coiiipara coiii poiitos de vista t,sl>rcssos por DLIIIS iiisiiiiiar o arguinciitu de Iliiriialiy. I'odcríaiiios l~roritarricntcadrriitir
Scot iis c Sailto Toiiiás de Aqiiirio, a li111 de iiiostrar qiic 1150 1iá iiriia que li6 iiiarcaiilcs características lcocêiilricas rio ~~ciisainciito csco-
dilcrciiça tão radical ciilrc os dois coiiio lciri sido alcgodo. "'Liitero, 1.As.t.i<«, i r i a a ~icrgiintadcvc ser feita se essas características coiisti-
susterita ele, cst5 iiiliiiiariiciitc de acor<l«roiri Scotus ria suo coiiccli- tiic~ii<Ic r;?l« o seu iiiotivo Tiiiiilaiiiciit;il oii se, niilcs, i1513 csl<jain
ção do pecado origiiial que coiisislr cssciiciaiinciitc iio egoísirio c iio siil>ordiiiad:is à lciicli-iici~icgoc?nlrica «i1 coiitrabalaii(adas por ela.
ainor próprio. T,iiiiIiC.iii est6 de ac«rd« coiii clç lia siin c«iiccpç,?o tl:~i C'oiii cii;iq<?csdiv«rci;i<l;is clc seus coiitcxtos, i150 iiiiliorta cliião siiiii-
bciii-avcriliiraii(a c do ~iri>l>rio ccu qiic cst5o 130 pcrfcilariieiilc iiiii- l i ~ siiii
r ~ « r ~ ~ c s ) ~ o ~ i dvcrl~iil
i . ~ i c ~iosso
i i ~ ser, 1120~icidcscr <Icii~i~iislr~~tl«
dos coiii a v»iila<lc diviiia dc iri;riicir?i q ~ i «c Iioiriciii rlcscja iia<lodo satisfatori~iniciik(liic os rscoláslicos rcl~rcsciitiiiiio riicsiii« 110iiio
que llir 6 ~ ~ r ó p riicrri
i o iicstc iiiuiido iiciii li« viiid«iiro. Os tlois toiii- <Ic visla de Liilcro. A q ~ i c s t à odecisiva aqui C a CIO rclacioiiniiiciito
lií.111 aliiiniii iia dciiiaiidn dc i i i i i piiro aiiior 11;ii.o coiii Dcus cILie iiii- religioso c sc o fiilor doiiiiiiiinic iiclc 6 , ciii iiiliiiiLi :iii;íiisc, o ~ioiiiciii
~iliciia alisoliita iicga(à« de si iiicsiiio, iiiii<iurliic seja iicccssário rc- oii ~ > c ~ i'?iii i s . os cscol5sticos a rricsiiia coiiccl>y5oSiiiirl~iiiiciilii1do
iiiiiicix ;i Liciii-avciituraiipi. AIciii do iii;iis, iliiriial~yalega que, qii;iii- l.c~.,I<:iiiii;i~iiciilociitrc o Iioriiciiic » e ~ i st]iic teve Lutcro?
clo Liilcro distiiigue critrc 0 aiiior cIc I>ciis, cliic "i150 eiicoiitro, iiias ~ . i i ; i i ~ <iiiiriinl>y
lo 110s diz o rluc 1.1ilcro nlirciicieii <Ir Scol tis, clr
cria seu olijcto airiávcl" c « aiiior do lioiiiciii, (liic "6 causado 11or seu coiivciijriilciiiciiic oiiiitc uiiin piirlc <I;i liy5o qlic ~ir<!jctniiiiin ILW bcrii
ol>jcl« ;iiii6vrl", ele t-stá siiriplcsiiiciilc ~inrnfrascaiid«Aquiiio, 11;irn clilrrciilc s<iIlrrn iiint<ria. IJoclc-scdizer cciiii,jiisLi(.;iqiic I.iilcro al>rcii-
c i ~ j atc«l«giii a distiriçao iiZo é inciios cssciici;il cvic liara a 1xcil)ri:i <Icu<Ir5coliis i i iiccessid:i(lc (Ir i i i i i iiiiior :il>srilutiiii~ciitedcsiiitcrcss;i-
teologia de I.iitcr«. Mr. liurrialiy iião (1iicri;i iiiciiosprezar o ]>rotcstci d o liar" coiii l)cus, c a cIciii:iiicI;i de i i i i i Ia1 aiiior 6, sciii <Iíivi<la,i i i i i ; ~
<IcLutero coiilrii « "pelagiariisin« 1ir6tic«" c coiilra a "religião iii;icii- iciil;itiva de cscliiir (i cgoísiiio d;i rcligi;io, a« iiicrios lia foriiia dc 11111
lada por ollriis" que Iiovia coiilaiiiiiiiid« o crisliaiiisiiio 1iicdicv;il. T:lc iiitcrcssc Iiri>lirio./\I? esse ~ i c ~ i iCl oiiiiia cvidêiicia r i r iiriia Lciid?iicia
ciicoiilra, ~iciri-iii,lia ~>olCiiiica de I.iitcro coiitrn afir1i.s cùiitiiIcfiirr~i,i- lc~ici.iilric~i. M;is I.iitcro tniiili(.iii ;rl>rciidcudc Scotus q ~ i co próprio
ta, a ri. f«riii;ida pelo ;iiiioi; c iin sua " r s c l i i s ~ udo aiiior da f'C qiic lioiiiciii, licln siia ~'i.í'l~ri;ivciiil;idc iiatiiral, podrria c clcvcria ~ i i ' e i c l i i -
,j~istilica",unia [>rovnclc íyiic Lii1croj:iii~ni.sciilriidcra a Saiiio 7iilii;ís. zir cssc niiior <Icsiiilcrcss;irlo."' NS« sugere isso (para dizer 0 i i i í i i i -
1110) ~ i i i i i iiiiiloc<~iiliiiiipi cgoísta de iiiaiicira siiigul:ir'l Scotus nrgii-

nLii<N,\iiY .i. Anior ilci. 11sliirly 01' ilir riligiovi o l S i . ~\irgiistiiiri.oii<ii-cs, "I i.[ri'liiill, h1 ;\ i<>itiniiciii.iry0x1 S t . 1';iiii's 1;jiisilc i0 ille í;al.ili.iiis. Li-.isiiiiii
Ici.3S.1' 275 11iirri;iIi) i.i~i1ic.i ;i i1iIci1ir.i.i,iv;i<, <Ir \I>gi-cii a i-riliri10 <li. l.iilei<ic i ~ i M i l l l cI . . I , II 11 1 ,r .2 . ' <Iccc c i t i i I l , ~ ~ l ~ fnli >C lS i 1 l i ~I?<>?
El.o.5, i l l i i , ~ l l i l s<- c!iiitil il? ~>viliil.ii S I I S ~ I C 'li,
,1,z,i&1~d~ld ~ I ~q ~l i I.IT
~ iallloci c c ) r ~ l l ~ l i i , ~ ~ iii,is lorv\s ii.iliii,iis 1iins'i irl>li.i- 1 ' 5 s ~,irii,ii. ci~lii-i.li><i.is
;i>c-ois;is." I'i,is, Scoiiis

<-,>iiil>~n~~lci.
liiciili. ci1i ii.ii, .il>ri,.ir ilc Nygrcri ~ i r l i i i i, i i ~ i sL . ~ i i r l i i i i i (1s
l>t.<>l~ósiii> ~ : 11111 11,>,1,in1 (pi)tlt' ,1111~11. 11111,1 i , i . l i t i r . , i .
rilci<xill<i, i s h > t ~ i<. L ~ I IjI, l \ , ( . ~ ~I lL I I ~ ~ , ~ ~ , P I I > ,

~riiicíriiris< l i SLi;! icsr < c > i i i o i i i i i lo<l<r.0 rcl,ilo qiir rle d;i d a ~irisi(;« grr.11 CIC o
i i i i i Iii>ilicni ; i v , i i ~ c i i l c <Iliilii.irii, ~ U L?,?i>
. I ~ I I C IIIC~~OI~S, c/c I)<~<lcr.lí ,1171.11 1,11111>C111

Nygrcll r c > w l ~! ~~~ C ~ I <lu dc~ INygrcn


O S I ~ C L I S ~ I I I ~ I~O CIO C ~ L I , , d;, S L L : ~~ C S ~ I I ~ O <Ic,
V ~ I ~ ~ G .i I)i.~is,iiuc i Iiriii iii.ii<ii-. Si.<li. l i , l c i i i i i i i i i ,iiii,ii-II,"." <.<"?I a c r i . ' l ~ w . ~iiii.cliiiiitr
,
1poSiy5il<li.lc.Llr, ilç iii.iiii.ir;i gr~ivi.,.i iti1cipi.cL.i n i ; i l s i clc cl;issificd Nygrrii, c<iiiio .AS c i i . i Ii>i(,is ii.iiiir.iis. i i i i i i i o iii.ils C I C ~iossiiii i i i i ~ t i i i c i iI ~ w . f' l ~ m
< I L'ri,~<lor''.Cl'.

[>.r=<' lali'-l<,, cri1l-c i ~ s"IvfiI~~gos (11. 15). r su-t r v c I . i ~ ~ m ~"clc


cli~~lilic~~s'' ~ Z cC~I L L C 11~1its S<oiiis.(iiriiii!c)ll, O.\i,li. i,rii\i,i!l 111. < l i 1 li ill1ii.1, ii.1.I~:'>\r,17,AoI I , I I L O , ~ I
N!'gieii ii2ii iirvc \ r i liriliiili.idi~ prl,i crilira de s ~niiCilisc i ~ ciii 1h;iscs [p~ii~,Ifig~<,~c I ,,,,,siri, ,I,, c,,Ic,,<I I,,, li,> ,,',i~,r',l , I C K I , < , ,,Ip,lp;,,~;, ver S L , ~ > ~ < , ~ I ' , , ~ , < , , I C 1 , ~ , , \ , , 3 , 1 < , ...
oii i1ic.i~"i ciii-ios;iiiicrili. iri-rlri.,<iiir riii vis1~1d.i iinliii-(ia (li?Lcsr d? N!,grcii c i<iiii.,liiriili.iilr~~ic.i v,>iii,i<lr lp<i<li. Li,i.-li, I X U "." ~i " . ' i l > ~ ~ i ~ ~ qi~ i.i,li
~ii.>\is' l m n
(l~twi.s ~~,~liii-,!liiiiii).
I > c I I ~ , 0 c ~ ~ l c ~ ~ ~I>>,? l i ip,~<lc
~ ~ ~I JvI Cn\ Cl\ ~~Y I~' V t ~ , $ , l , t .ic~slifi<:tcl,~-
,,,1.!,,< ,,,ini <,
4 ° C < I >',>111,111<. , l ' i l ~ l ~ < i 1I l i j 0 .\c ,1<>5.s,, in<.I,,,,,r
mciita da seguinte foriria bcrri coiiliccido: se ~1111Iioincrri pode aiiiar clui que, de acordo c0117 a rcta razão, u m 11oi~ie1n 11.30deveria desejar
u m b e m inferior, eritáo taiiibéiii pode niiiar i i i i i bciii iriaior, pois quan- que isso acoiitcça a ?le, por causa do ciiviiio hcin. NO critarilu, a con-
t o maior o bein larito niais ani6vel é. I: 0 riinior e inais aiiiái,cl bem, cepçào de Dciis coiiio « sii[irciiio I3ciii que é suprcmairiciitc cligiio dc
com certeza, é Deus. Liitero coridciia esse raciocínio, não apenas por
causa do irialogro dc seus prdprios esforços descsl~cradosde seguir
i ser airiado, deriva, afiiial de contas, da pergunta aiitropocêiitrica tla
filosofia antiga: "Qiial 6 « Licrii para o Iioiiiern? - qiie apciias t unia
seu mestre csco1;istico nesse seritido, mas tainbéni porque não pode outra iuaricira clc dizer: "Cliial i. o Iicrn para rniiii que s o u 11111 ho-
admitir qiie L i r i i ainor dc.?pertado pelo valor de seu objeto é verdadci- iiicin?" 6 cxtrciiiamciite tlifícil livrar tal coiiccpção dc todos os traços
raiiiciitc clesiirtcrcssaclo'"Scotus, é verdade, procura deiiioiistrar CI 1 cgocfiitricos. Mcsiiio qiic cla estcjn livre tla suspeição de cudriiioiiis-
coiitr6ri0, pois f scnsivcliiieiitc ciciitc do perigo do egoísnio eudemo- mo, liao Iiavcria laivos de presuiiç50 rio fato dc que rnc arrisqiie a
iiístico ria coiiccl~(.áo<Ic17ciis coirio o Siiriimiini boriiirri. Mas seria 111%- colocar Dciis - iricsiiio diiiiclo-llic o lugar iiiais elevado - lia categoria
cessário iriiiis que o arguiiiciilo dc Scotus para provar o caso. da<luelnscoisas cliicjiilgo scrcin boas c, portaiito, dignas de iiliin e do
Scotus argiirriciila, de acordo coiii Riiriiaby, que, iio caso <Icuiii niiziilouvor c <Icvoq;i«! Lutcro, de qualq~iermaneira, não 110dc iiccilnr
l~ag"i, que ~i.io lcrii cs~iwaiiy;ida iiiiorliilidacle, se sacrificar liclii este lioiito de vista.
causa rlc siia coiiiiiiiidadc, scu iiilcrcssc í. al~solutanientedcsintercs-
sado, portjiic cscollic 0 aiito-aiii<~iiilniiic~ilc~ roiiio urn bcrn maior do Tal, diz rlc, 6 o arguiiiciito <IrSc»tiis: "Eii ,imu as
qual al~solutaiiieiitciião coiiiportilliarii. Miis ciilics qiic possamos coii- coisas incrios ùuas I.ogo, amo as graiidcs mais aiiida".
cordar que srii dcsiiilercssc era rcirliiiciitc al~soliito,não deveríarrios Eu iicgo a coiirliis,ío, pOrCliii' rncu amor riZ» ~iroccdc
certificar-1x1s de qiic o ~IagàoiiCo teve ciii vista a iinorlalidadc, tlc da ordriii cle Dcus, mas é uiiia ~urrUliC30dialinlica. Na
qiic, iiléiii d i s s ~11ão
, leve iiciiliiiiiiii i~ilciiyii<i de fazer brill~aro scii vcrdadr, dcvcria s r r assiiii qi~c,qii;iii<lo amo a iiiii~i
riclriic o u de evitar qiic lirssc clcsoiiiado c (Ic qiic ele iiZo seiitiu o iiiiiis ilirsiiici c i i i i i r i i ~ ioutra criatiirii, nriitiria iiiiiito iiiais a
leve sciitiiliciit« de ( ~ r g i i l iri11
i ~ SCII licroís~iio?1:i1icsiiio que adiiiita- I>ciis,ii C'1.i;iclilr. hlns i1;io t ilssiill, lliircluc i1 iliiiilr ci,ili
qiic i~nio;I 111in1 IJICSIIIO rorri~ptoC co~itr;~ lki~s.'~~
iuos a ausCiiciii de tniiiaiilio <Icsiiilcrrsse,não prriiiriricccria uiri sillil
e ~irc~fuiitl» ego(:ciilrisiiio iio falo <Icq ~ i ac ciiiis~i;i qual sr devotou era
(Ic siia própria csc«lliii, iiiiin causa qiic ele coiisidcrava digiia <Ir si N« crilaiito, sii]~oiiliiiiii«sqiic Scotiis cst;i certo c qiic srjii possí-
riicsriiol H íiiiica prova certa clc iiiii aiiior al~soliilniiici~tc dcsiiitcrcs- vel q i ~ oc hoiiiciii iitinjil uiii aiuor clcsiiilcrcssaclo l ~ i i i ' i icoin Dc~ispor
sndo parrcc ser a (lisposição <Icsofrer iiiiin iiiorlc iião licríiica, iilas siias foryas iiaturais. Não lciiios (ic òdiiiitir iiicsiuo assiiii qiic siiii
vçrgoiiliosa, iião pela caiiso de sciis oiriigos 11iieteiii algiirii direito de teiidCricia tc«c^ciitricai.coiitral~alaiiqadapor iiiria Iriiclfiicia aiitropo-
screrii coiisidcraclos digiios, iiiiis por sciis iiiiiiiig«s que iião ti.111 tal r?iitrica, visto q ~ i ac ol~tciiqãodcssc iiiiior dcsiiitcrrssado i. aprcscii-
dircilo, iiriia iiiortc cissiiii coiiio Crislo sofrcii lia criiz. taila coiiio dcleriiiiiiaiitc do rclnci«iiaiiiciito rcligios«! Sc Scolus cx-
Por iiiais qiic isso [ l u s a acoiilccci: Scotiis cst5 absolutniiiciitc pele « ~ g o í s i ~ Ii~iiiiziiio
io da religião, al~rc,ao iiicsiiio Lciiipo, iiiiia
certo de q ~ i cst5
c de acurdo coiii :I rcta razSo qiic i i i i i estadista ~Icsqjc larga porta para a autoc<>iifiaiiça
\
q ~ i ciiâo acoiitcça coiii clc a fiiii clc (luc i150 pcrcqa o Ixiii do Estado. ~ ã dcvciiios
o csqiicccr, toclavin, qiie Scotus, coiri« liiiiil~i'iiios dc-
Scotiis taiiil16iii acha qiic n rcta razzo ii«s ciisiiia que 0 bciri cliviiio iiiais i,scolíisl icos, tiidiii siiti duiilriiia da gi-api. ,'\pesar dc siia iiisis-
deve ser aiiiado iiiais (10 que iliiíilqucr oiilro I~ciii.lilc, portaiito, coii- tciicia iia liljcrdod(~c liobilidadc do Ii«iiiciii iiiitural, cle siistciitii r i i i i -
da qLie iii~il0 csclai-c~a- a iicccssidadc <Ia graya rliviiia 11.ira a salva-

'"Cl: S Y < ; l i l l N , \ . r \ ~ . i l 7 c alid cros. <>,I i i i . ii.5il'T. v 2ii. -li. ri L 1:ii-,i I.iilci,), ~iiii
.iriioi- <I"'< drspcrl.idi, ~ i r l <v ~>i I , i i < I ic. i i i,l!icli, i i ; i o 6 ;iiiii>riiii vrr<l,i<lcir~r
siiilicl,~
) . <>I> < i 1 [ , . : i 1 ISS
' 0 ~ c I I I , ~i'/
1
y;i<>."'Isso C, seiiidfivida, uiri outro exemplo da tciidl.ircia tcori'iiirica 6 o fator domiriaiitc iio rclacio~iai~iciiio rcligiosci - rião mais podia scr
M;is aqui de iiovo a tcridêiicia oposta a iinpedr de ciicoiitrai uriia ex- r ~ a i i t i d asciu u i u a coiisiiiecável medida clc coinproiiiisso iilima dirc-
I ~i.cssZoclara e plciia. Coiiio os cscol;isticos, ciii geral, Scotiis eiltciidc a ção o u 11a outra. Lutcro, coritudo, rião se podia coiiipromctcr nt6 rstc
gi'aya de u111 poiito ric vista lcgalisla. H graça C. adal~tada,siil~ordiiiada, poiito c iiclc a tcndi'ricia Icocêiitrica abriu iamiiilio c lil~crtou-sea si
:i i i i i i csqueiiia legal dc ii~érilo c rccoiiipensa. I'clo iri6rito coiigru,~,"~ n iricsrria dri cgoc?ritrica ;iqual ela tiillia sido dcsc«iiforta.i7clir~c~itc sii-
grtiça C ol~Iida,coiri a cliinl o Iiorncin adqiiire o rntrilcl de digiiiciadc, liordiiiada
seiii o qual 1120 podc ser accilAvel ii Dciis. ' " ~Isso 6 cl.~iraiiicritccgocCri-
Lrico. O cciilro da gravidade iio rclacioiiniiiciito religioso í. iiiiiis iiriiii
vez traiisferido para o Iioiiiciii. Tiido clcl>ciidcdas rcalizaç0cs iiiorais c (li) Saiilo lòiiiris de Aqiiino
espirilciais do lioiuciii. Mcsiiio aqui, roiiiiido, a Icii<li.iiciiiIcoci'rilrica
prociirii rcafiriiinr-se o si iiicsiiin. Scoliis, coiiio i. de coiilicciiiiciil« No ciitaiitci, algiifiiii poderia perguntar se, apesar de que o alto
g u a l , dá firanele iiiil~ort,iiiciaà iclfin da ~~rcdesliiin(.So. O lioiiiriii iiãC> csc«laslicisiiio, coiii o clual Lutero era faiiiiliar, reprcsiiitassc uiii
!
podc ~Irtcririiiiarcciiiio Uciis rlcvc agir. ciii c:i<Iiisiliiiiyã« csl>ccífic;i.O i fuiidaiiiciitiil ~ ~ o i i dc t o vista cgock?iitrico, a despeito de seus clc-
~ w ó p r i oIlcus soziiilio O dcciclc livrciiiciitc. 1: 0 que ele qiicr f certo, iiiriilos tcoc?iilricos, o inesiiio podcria ser vcrda<iciraiiieiite dito
purqiic clc o quer Por esse inativo, apesar de sim irisisli.iiciri i i c i iii6i.i- cicis csc«lAslicos prccrdeiites - dc Aquiilo, por exeinplo? Mr. Rur-
to, Scotus ~ ~ o d 1c1,% olJstaiilc, tlccliii.iir qiir Dciis iiSo i. oliriga<l« ;i i i a l ~ ysugcrc qiie Lutero 1150 teria rejeitado a concrpç5o dcJi<les
aceitar o li«riirii~por causa ele sciis iiiirilos. 'liiclo clcllciiclc dn 1ivi.c I
c i i i . i l ; i f r . / i , i . , i i ; i l , ~ c iiisistido cin s u a sola firle, sc tivesse entciidido
!
aceita(%« <IcUciis. /\qiii, a coiiccpy;io 1rgnlistic;i lili ciii [Jnrtc <Iciiiolirin I I . b:iri o u t r a s ~>alavi.as, Luter« ilSo teria coiisidcrado a
- iiias rião Lotaliiiciitc. NZo li3 iiciiliiiiii iiidício <Ir([uc, cluiiiitlo I)ciis 1 jlislific:iqSo pclii "fé foiinadn ~ i c l «aiiioi." coiiio ct~iiivaIcritcA]iis-
acciin Liriia pessoa, c1t.a accita iiiilc))ciidciiIe~iiciitcde seus iiitriios c cIc til'icaC;io ~ ~ ~ loljras, ; i s c«iilra a qual ele se sciili;~oiirigado a sus--
que rlc iiivari;ivcliiiciilc dcscj~ijusliricai. o íiiillio c oquclcs (~ricii;io tciil;ir qiic a,jiistjricação í- "soiiiciitr 11cl;1ff". lilc ciil,'io iião tci.i;i
I C i i i iii6rilos. ;\ cligiiiiiii~lcliuiiiniiii tiiiicln (. ciiiia coiidiqáo cssciirinl ele cniclo iio erro, coiiio clc « c«iisi<irroii, ele cxcliiii. o a i u o r da í'? ([iic
siia nccilii(.,'io11"'. Dn1s c i i i i iiicdidii ciii qiic isso i. ~issiiii,o rcliirioiia- I jiislifica.
iiicrilo religioso niiidn C f'iiiiiln~iieiil~iliiiciilc rgoci.iitric«.
Eiri .'i<~itusC 11~)slc(ilogos ii«iiiiiiirlisIns c~uco scgui~aiii,i~iniiiTcs-
Loii-sç uiii:i iiilcris;i c ci-cscciitc lciis;io ciilrc ns iriidêiicias cgc,c?iitri-
r a c a Lcoc?iili.icii. No tciii(~o (lc LuIcro, para ludo aqiiclc c1ur uic:ii.a-
vn coiii absolula sciied;idc as cl<iiitririiii iioiiiiiialislas, isso ciicgou ;i
urii ~ ~ o i i1150 l o iiiais tolrr:ivcl. A gi.;iiidc ;~iitiiioiiiiado allo csrolnsli-
risiiio-L3eiis C tudc~,0 lioiiiciii 6 iit~icla;iiias 0 tioiricrn, 1150 obslaiitc,

,\gora, I.utero lxxie oii 1130 liodc ter eiitciidido a fJcliiiii<>,iiias


' " 7.LXli:S. i I.cill~i<lriiiiiinSiii<liiiiii r l c r Iiogirieiigrschiclitc. 1 rd. 1-rv II,,II~, Lodo o leitor do scii graiide ('oiiiirit,íi.io ~ l (;cíl,lliis
c - IIarci iiSo iiicrici-
I 7 i ' 1 I l < S i ,I , <)I> ' i 1 i ' L 7 3 . oiiiii. oiilras ol~riis- dcvc snhcr q ~ i elc
c csl;iva al~soliilaiiiciitcciciitc
jdeja "fF iiifusa" c "anioi. iiiluso". l:lc cstava iicm iil~«i.iii~ti<i dc
q u e a teologia cscoláslicii riRo era puro pclagianisrrio. Por que, cri- os aceita ria coiriuiilião coiisigo iiicsriio 11 despeito clc seu peca-
tão, rião adiiiitc c]~icsoinos justificados através da ff forrriada pclo d ~ . " ~ A q uIiciis i, a g e coin soberana liberdade - a lilicrdadc de iirn
aiiior? Muito ~ i o d c r áser dito ein resposta a cssa pcrgiiiita, iiias ariior que n ã o é preso por iiciiliuina lei iiciii por iiciiliuriia consi-
a q u i ser6 suficicntc observar que cssa coiiccpção rcl~rcsciitaesscii- dcração a respeito cic algurii irii-rito do seu ol~jclo,iiias apenas por
cialrncntc u m poiito de vista legalístico c, porlaiito, aiiiropocêiitri- scii ctcriio 11r«pi>sil« (Ir fazer o l~eiri.A «lijcrZo coiitra a doutrina
co. O crisiriarneiito da f é forrriada pclo aiiior, coirio a base d a ~ i i s t i - cscolástica, rlo poiilo clc vislli de Lutcro, 6 feila 110 sciilido de qiic
ficaçáo, se baseia lia siiposição de qiic Drus iião podc receber o lio- ela iião pcriiiitc a Deus t r a t a r livrrincritc c o i n o s Iioriiciis. Ela Ilic
incrn nii coiiiuiiliâo e o i i i g o riicsiiio a n ã o ser que 0 iriereça pclo p r o í l ~ cagir coiiio niiiigo cin relaqâo a o s pulilicaiios e ~iecadorrsc
cuiii&~ririicrit« tlc sua lei. A Ici ric Deus i. iiiua lei do airior c o tioruciii, justificar 0 iiripio. Ela, iia realidade, liao o dcisa ser 13lciia c vcrda-
~ ~ o r t a i i t odcvc
, possiiir o airior qiir rla rcqiicr, se clc 6 para s r r drirciiiiciitc Lkus.
acciliívrl a o Doador da lei. Se clc iic7« potlc aliiigi--lu por suas ~3rd- A cxl1crlsào (10 ariior da ff clucjiistifica ptir L~ilero,corifnrmc a
prias forças iiatiirais, eiilão deve ter « rirccss?írio airior "iiifiiso" cslwc%s~xdcl<iii-iialiy, ii5c1i., portririto, unia prova iniiito satisfató-
iiclc 130r u n i a 0 1 x r a ~ 5 0siipcriiatural ela graqii. iiiii outras ~polrivras, riii <Irqiir CIC iiniica C I I I C I ~ ~Siirito
C I I TOIII~S.""SLI~ insistSiicia, toda-
0 liomciii dcvc serjusli~icaclo 110" 11111 ineio «i1 o ~ i t r ose , clc dc qual- via, riii que a II'IX d;i iiossn justificação n ã o f a l g u m arnor nosso,
q u w inodo i- {>arascr]ustifica<lo;i vislti de Llcus <[uci- siiiilo cjiisto. iiias 0 pr6prio ariior de Dciis ein Cristo (que t o objeto de nossa fí.) i.
i rssc o priiicípio q ~ i iuridaiiieiila
c a doutriii;~clti ficlcs c,irilùi<,fòr- i i i i i r i 11rova cItira de seu iritcrcsse tcocêntrico. i? urna recusa de que o
ri7,it.i. NZo podc ser dito que seja difcrciilr riii s c ~ i ~ s ~ u r i t cssciici-
os cciilro clti gr;ivi<lndeno relacioriaincrito religioso seja transferido <I«
ais d o ponto de vista da "rcligi5o das obras", p o r q ~ i ci. fiiircliiiiicii-
talincritc lcgalisiico. E, desde que tudo <lependc, afiiial, do ciiiiiliri-
rneiito liurnano da lei di\,iiia d o aiiior, poclc scr dito, seiii coiiirlcr ''''\%'~~t'I~soI'M.~riinI.~tll~cr, . 4,511. 1,: "Fhtrc gr:lp c < l , i c l i v , > 11.: c s l , ~dtlr~'jt-
o [ >cil.
(;i ( ; r ; i p iigiiilii,i pru[~ri.iiiiciiic o I'.ivor <Ic llciis, o i i .i 1io.i \,<,iil.iil<. 1,i.I.i ilc!al
alguiria injustiça, que seu relacioiiarrie~iloreligioso c coiiccliitlo c i i i -
1Jiiis ~ i < >siilioi-I,,,
s l>cI,iqii,iI M I A ilisli,,slo . i i i i > s <I.ii- Ciisli, i. i1i.l-i-.iiii;ii- solirc 116s
tropologicaiiiciitc. <i c i i i:sl'íi-i10 5;irilo i-oiii ,s s c i i il<iiis " I<lciii, 1,.l.5<).v. i:" ~ ' i i i i ~ i . d i . c i < l c i i i o ss
li iiriin vcrclaclc cviderite q u e a coi~cel~(.ã«
lei pelo Iioinciii, ii5o g r a ~ a m
CIO ciiiril>riiiiriitoela
s e u s p r d l ~ r i o srsiur(.os, iiias <Irviclc>;i
fira(." wbreii;ilural, (. Liiiia iiiiportaiitc afii.riiiiy50 1Iti tendi-iiria tr-
oc?iitricn. No coso de São ~I?~iii;is, cssa lcii<i?iicia<Ir\,cser licrccbida
i r ,
< I < i i i . <li.

.i< '
rii,s <I:i ii <[(,L. i s w , III,IS, r111s ~ t i lgr.ii(.<i c r111

. i 1;iliiliirii i[? cwlo i i i i n l o cti~;iiioi,r.Sc


< i c i t iilci(;li) ~ l , w i lCOIIIICI),
rlc iiix i1.i sii;i i , i i > l i c . i , i Iri.\si,;i. N\'i,s i l , i i i toi;iiiii>ssii,is iii;ii,s, iii.is i,,?sii.i .iici(;i,,
~ r . i i i i > s .rrcrliiiii~>s
i s r i i corti(><>, cl>ii.ilo, riicrilc r vi,riL.iilr

I.iilri-ii i i i . ~ ;qiir
~ i>;iiiior riii ii6s i

iiiuito clartiiilciilc, ( ~ o i sse , clc ciisiiin, por i i i i i lado, qiic iiáo 115 .i 1i.r.ir <Iriiiiss;i,jiisiilic.~(;ii,. <li. ii;ii, c i srii
i i i c i i o s vigiii-os.iiiirrilc ; i i r v c r . i q ~ i rlc
I . .-
'i vd(iio SCIII 111(.rilc1, ele liiii>bí.inciisiiiii, ~ > C I O c~~1li.u liidci, ~1111.iião ii.iliii-iil c icii.vi1.ivi.l ri-iili?. /\c<riilc<cdlii.ii;is qiir ;i liiiil>ri,i ~>.il,ivi-,r",iiiiur'' lriii
1iò riiCrilci sciii graça. No rrilniilci, ii:o ]iodc sei. iicg.~cloqiir a 1 ~ 1 . - ii~ii si~ciilic,iilodilcrriilc LI.I~CI i!<>i ~ u c11.r.1 S a i ~ l 'liiiii;is.
i~ ioini, v r r r l i i o s .i
q i i i i - . Liii I L + ~ s <i< ~ . t v i i , i , \ iifo.5.8 no 1 h . i ~ ~~ l . ~ . i ~ ~ ~ i i 1.i~lrrc ~ ; i ~ o~ .
i i ~ ~ ~cuI<~.t
di'iicia tcoc?iitrica st. ciicoiilra acliii s~il~orcliiinda a o poiito clc vista ~ w < i f n i(i-isli~
<> <lu'. i <l;i<l<, 1p.tr.1 0 s i i r i i l i . i. rii,ir..i r i l i sciis coi.il(Gri - r C, ciiiii
aiiiro~~ocêiiirico. A iiisislCiicin iio iiii-rito, ciril~or~i adquiricio, tor- clcilo ,iil>iilcc o iri,i<lor.iI,r rcr<liiilciii>i i i i i c i i i ~ r l r s;\<liírrcii(.i. riiti-r o l i i ~ ~ i<ic
lo
lia a (Iigniclaclc do Iie>iiiciiidrcisivn piirii o S C L I ~ ~ ~ l a c i o i i a i i icoin e~~to vis1;i i.sc<>l;i%Lico i. i, <Ir 1.iilcl-o~i,r<li.l-;i 1;ilvc~sis c ~ l i i - i s s ni i i i i 1;iciIii iiiilis i~iilc-
ir,riilr i<ivii,>scgiir. I><. iii<,i-il« <-iliii <i[>,,i110 di. v1si.i i.i.ciliislici,, Ilriis dcvc sri-
Llcus c a 11r6liriagr;isn c rcduzitla tio iiívcl <Ir ~ i i i iiicio i coiii qiic o iilIi.i<lci <-i,~iio ,ilqi, igii,iI n i i i i iiiidico, iiiii. w ~ r r n w;iiri>li;ii-c i i i <i>iil;il<iroiii
lioii-icrli 11odwá a<lq~iirir o iiitrito i1cccss:irio. I'nrii Lutcro, porCiii, S C L L S [>,>ci<nlcs < t ~ q ~ t mcslXo lo c l ~ ~ ~ ~m,?s s, s~~licic~~
~ l cc512 l c~rI~i s ~~~~o s~L~c l ~
I)cn?
a grasa i. ii vcrdadcira aiititesc d o iiitrito, do iliitil i1;i exclui iiics- c i i i r<l.i(;i<i ,i clrs I?,II-X ~.nvi,".-llirs o rciiiidi<>[XIO ciirscii, (,igi.i(..i s . i ~ s . t ~ ~ ~ c ~ ~ i a l ! )
iilo a sciii 1~ussil>ilicIadc.Ele ri30 a coiiccbc curiio uiiia <I;idiva so- r u i u .i ~ p r o m c s 'li , ~ que clc v.ii i,i'-lns <lii,iii<l,i ri1:in rrciil>rr.iilos. I l c .acordo corri
I iilcri,. I I O I cniii-o lLi<li> < I r v i ' i i i i i ciiiis~<lcr,ir a l>ciic c i i i (risli, ci,iiii, i i n i iiiiilico
lii.cnatura1 dc Driis, cliiclii tio lioiiiciii a f i i i i clc Taz?-lo tligiio cla ,>iillriiiri>qiii., " " 3 , ~ I g t t r v ~prii.;diiii.iili, i.gok1.i riiii~,i ti.! i-r~icliiici~i iiliiigiila
acrit a p-7i o Deus, iii~isc«iii« o i i t « graciosu do lircilii-i« Llcus ciii lpcl,, ilii>lisli.i .i l i r i i <Ic 10iii.ir i i > ! i l i i <I<> d<iriilr<-iniis i i . i s IW<>I>LX,SINXOW cui~1.u
Crislv, ~ i c l ocliial rscollie os lioiiicii, ;il1csar dc srrciii iiicligiios, c ilclr ' 3 1 0 <I"' "'"["'L. i, ~ , i i l < I < . .
troiio da graça celcstc nciii ilicsino pari-i urua sobrrnal iiral clualidadc É característico do airior lieiiiiario, dciicordc7 coiiianil~os,Liitcro e
irifusa n a aliria 1~uiiiriri:i.O ~~ciisainciito dc 1.iitei.o sc iiiove a o l o i ~ g o Sai110 Tíirri3ç, scr "ciiiisado" por scii ol?jcto. A explaila$ão dc Santo
dc oulras lirilias não torriísticas c podciiios iiirsrrio detcr-110s ii poli- Toiiiás tlcslr fato C que a "bondaclc do objeto" desperta o tiinor. Pois,
dcrar se, riicsiiio quando parece iiicraiiiciitc parafrasear Aqiiiiio, scii tlc acordo coiii essa ~iiiiricirnrlc Ilcsisar, "a essência da boiiíladr ron-
sei~tidoé rcaliriciitc o ii~esrri«. sistc ciii qirc cla, dc algunia ruiiiicirn, i. drsçj3vel".'""« riosso aiiiar,
Em sua Siiriiiiia t l i r o l r ~ ~ iAqciiiio
c ~ ~ , Icvi-iiita a pcrgilnta se c crn que porlasito, sigriifica c~iicfixaiiios iiossri d r c j o i i i i r i i 0lI~ctoque coilsi-
sciitido ~~otlciiios falar do aiiior ciri 1?cus.No dcscriv«lviriicnto de siiri clcraiiios coirio i1111 "l~crri"jiiiro iiós. A I)oiidii<lcdo o l ~ ~ c El oa úiiica
resposta, çlc Iiiz iinin distirição eiitrc o ariior Iiilinaiio c o ciivirio. ra .r 7~ l o
~ l c l aq ~ i a p(>ssa
1 % 'I' ania<Io.O niilor correspoiidc assiiii ?I voil-
Nosso ainor, diz ele, 6 suscitaclo pela I~oiidcidc,rei11 o u iriingiiiária, do tarle iiqiiistival" qiic i. LI iiiaiiif~sta(.~50 cla proaira iiatiiral da frlici-
seu objeto, ciiqu~iiitoo iiiiior <Ic»cus iriliindc c cria a boiicladr iins dadc pelo Iioiiiriii. Eiii oiilr~ispalavras, Aquirio assuiiic coiii ikistó-
~ o i s n s . ~ ~ " C «cssa
i i i c«iicci~(.,io,p»clciri«s coiiil~nrara iifirrriay,To dc tclçs cliic todo o aiiior i. rcduzí\~cI:i« aiiior próprio.ILi Luter« Lcin
Lcitcro iin sua 2 8 ~tcsc ' cI;i I)i.si~iiliiri(. Ilrirlcll~i~rg.O niiior ilc Ilciis, diz uiiia siriiilar vis50 (lu iiiiior Iiuiriaii«, siistciilancio que ele eiritodas as
I.utcro, 1150 "acliri" seu olijrto, iri~is« cria, ciicliiaiiio o aiiior do 110- coisiis "prociirn o qiic Ilic C ~>rópri»".lilc procura. de prcicr?ricia,
iiiciri i. criado por scri i~lljclo."I Sc siiiiilaririadc de esl>rcss,io fosse rcccl~cicki q ~ i ufcrcccrc o bciri. SLI~I1 1 ~ 0 e u p a @ oé de encontrar u n i
uiiia ITOV;I de sigiiiiic.iirlo i<l?iitico,~?odcriaiii«siiiuilo 11cili roiilcii- I~criiqiic ele 1iirs111c> J I O S S ~dcsfriiLiir.e, portanto, provocado pelas
tar-iios ciii adiiiitir c~iicl.iilcro acjcii está <Icacordo coin/\q~iiiio.Miis clualiclnclcs iles~jlivcisdc seii objeto. Erii apoio a cssa visáo, Liitero crê
a t[ucstci« <lificiliiiciilc~ioclcser tão sirnplrs. 113 pouca dilcrcii(.a, i. qiic 110ssa KCCIWW a o Icstciiiuiilio, 1150 apenas tIc Aristólclcs, rnas
vcrdadc, ciitrc o s rlois coin rcsl>citoà sua conccpyâo d o iiatural aiiioi. t;rililii.iii a« de lodos o s filósoíos c tccílogos. O ri:ituralarrior iiiiiiiaiio
l i ~ i i l i a i iiiiiis
~ ~ , ~~(iclc-scdizer que a sua atitude ri11 relaqão i i clc ii,?<ií. C LIIII arlior cciilr;iliz;i<l«ciii si iiicsiiio. C Eros, iiii liiigiiagaii da filo-
a iricsiiia iiriii clisliiigueru ~1i.so aiiior d i v i r i ~do aiiior I i i i i i i i i i ~1111 ~ sofiii cl3ssica."'
iiiesiiia I~ascoii coin o mesirio efeito. Or;i, iiciii 1.iilcio iiciii Siiiito 'Ii>iii:is, podciii pci.iiiit ir qiic 11 ;iiiior
aciiiin dcscrilo ~iossaser ;ilril~iiidon D c u s Mirn Sniito Ihiiiás, a iiiz;io
S ' ~ u li11
r iiiiior s r riie»ntra iiicvilavcliiiiiitr associado :i uiii setili-
iiiciito clc iicccssi<liirlcc c.;ir?iicia riiit~ricliquc ainii. Esse ;iiiior sugcrc
""l'lie surnrim Llirologica <if S t . Tlii>rnasAquiitits l i - . l i 1 ~pcliic[>,i<irr$ <I;$ 12i-iivíri-
cia Doiiiiriiiari,l liiglçsd. I c d rcir Loiiilrcs: ICJLI
a fiilln dc alguiil"l~ciii."Mas, a Ilciis ri50 falta iiacl,~.lile iião capcllas
211 ii.2: "llriic ; i i i i ; i l i i < l , > ( 1
qiic ç x i s l r roii!ii<ici 11,io assili1 rciriio 116s .iiii;iiiii>~ \'ibl<i qlic ;i i i i i 5 s . i viiiii.iilr 11oiri riri si iiicsiiio, riias i- o suprciiio I~ciiicicsc,i(ivclcluc iiiclui tudo, [i
ii.íi> é a rama da lhoiidadr d l s ciiisas, iii.is 6 iiiovi<l,i ~ > , ,'1 r,' c<iiii,i scii ol>,ji.ii>, i, siriiiiiiiirri l~oiiiirir.Portaiilo, se tciiios que falar do arrior cri1 Llc~is, coirio
r i o 5 0 aiiior, pelo qual qiicri,iilcis o Ibciii <Ir 1oti.i~.I% c,,is;ir, !i;ii> i ;i c;iizc.i i1;i clci,csiios faze-lo lia lirigiiagciri do Novo Tcsta~rieiil«,çiitão a palavril
IioririLldc iiins. dc riiniicii-;i c<rrili.íri.i. ii.i Ii<iii<l.iilr, si.i.1 rr.11 ,,i! iiii,rniii;ii~i;i
dc\[x"ia o iiiissci .iinoi:. rii<iii.iiilir ,i ;iii~i>i-
ilr Ili.iis i i i l i i i i < I i . c ir1.i .i I,oiiil.i<li. ci,is
c<,~s',s."

'2'i.i iiLil<s.ui~J , 01, ~ i l1 3 2". NYGKk:K, I\. Agape aiid rros \>.'&I>.
v L ii

v..'
deve ter iim o u t r o scritido daqiiclr descrito aciina. Coiii cssa úItiilia querer lieiii a algufiii", coino dizArislótclcs.""Mas deve-se observar
afirinação L~ileroc«ric«rcla, iiias por urna difcrciitc razão. S r u co11- cluc a aiiiizadc, i ~ visão
a aristotélica se fuiidariicilta sobrc a "senic-
ceito do aiiior n ã o coiiiC(-aricrii coiii as teorias dos filósofos iiciri com Iliaiiçn" cinlrc os amigos c iiiesriio o nrrior d a aiiiizadc C., cin últiiua
a coinuiii cxlicriêiicia liuniaria. Coriicça corii a rcvcla(-ão dc Ucus ein aii;ilisc, rcdutívcl a o aiiior l~róprio,visto que o aiiiigo (i uiii "outro
Cristo."" E111 Cristo, cliiC lifio veio para cliamar os justos, irias os cutr,130 I? Liiiia tciitativa difícil cic sair-se bem quaiido sc abre urn
pccadorcs, clc ve uin a m o r qiic iião se voltcr para os Iions c digiios a c s ~ m para
p o iiiolivo do Ágal>eiio cscliiciria do ~ieiisanicntodc i\qui-
fim dc que eles riicsiiios Sc rcgalciii corri clc, inns para os iiidigrioç c iio, 0 que o prdl~riioRiirrraby adiuitc.
l~crciidosn firii dc aj~lliá-10sC salv,i-10s. Esse riiricir 6 revelado, aeiirla
c
de tudo, ria criiz de Cristo. o arrior criicis, o Ágapc <livirio, c ~ ~11x0 ic i\<lui, diz clv, riiciiiitrarnos jiistniiiviitc iiqiicla
procura o seu lirdprio I>eiri. c~ir.ictcristicuiia ixlilaiiayC5odr Aristótrlcs (Ia 1:iliii qiic
Coiiforiiic a sua c«iiccprã« da iint~irczacicsses dois aiiiores, ii,ío i. ~>arcm c«riililrtaiii~iiteincoinpativcl çoiii o rarútcr dii
iiciiliiirria s~irpicsnqlic I.iiler« coiisiclcrii « aiiior diviiio c o liriill;l~i« A,qaI~c"11 xnlido Crist;lo - O amor qiie í. K o IJoiico
ostos tos ciitrc si eoilio a Iilz c as trevas. Todo ;i<liiclcrliic toiiia a sCri« dvl>"idcntr da serricllianya, <liiaridomostrd plciiaiii~iite
tais iiijiiiiçõcs coiiio: "Scdc, ~>«rlniit«, iiiiii;iilorrs de L3cris" c: "Scdc, a siln natiircza no l~erdáo."'
pois, ~ ~ c r f e i tcoiiio
os voss« ):li cclcstinl í. ~icrfrilo",1150 110c1cdeisni de
coiisidcrar i i r i i aiiior que procura o qiie í. clclc 11r611i.iocoiiio pccniiii- H tciidCiicia cgocêiitrica claramelite predomina n a concepçZo de
rios« c a verdadeira cssCiicia <lu1icctido. i\cliiiiio, por o i ~ i r olii<i«, iiso Aquino do iiiiior liuiiiaiio cin todos os seiis aspectos. Ela se introrncte
sc vC olirigado, cni p;irlc alguiiiii, n rcliiidiar 0 tiriior próprio do llo- iircsiiio iio rclac~oiiamciitoreligioso - corii toda a clarcza, quaiido
rileiri. Pode-se dizer qiic 1Jnr;i clc, lia vcr(l;i(lc, clc corislitiii uiii iilclis- Deus C r<iiisicicriiclocciino o siifiiniilni boriirrn do liorncm; mais siitil-
pt-nsAvcl fiiiidaiiiciito da rcligi5o. "lJiira ndiiiitir o iiiipossívcl", <liz iiiciitc, clr~aiicl<i0 a m o r da j';<lri; cai.it,itc forrriùIn i. iiitcrprctado ein
clc, "qrie Deus iião sqjtl 0 llciii d« Iioiiiciii, ciitxo iifio liavcria raz,ío tcriii~isde 'iiiwr driiiciti,tc c coiiio Liiiia riiriizii<lc ciitrc o Iioiricin c
para quc o lioiiiciii o aiiinssc".'"A isso Lutei.« rcspoiidcria coiii » c ~ i s ." N;io olistaiitc, iiiiriial~yi i i t r i i t t i i i cl;ic Saiito '1biii;is i. hcrri-
soluta firrricza que i i i i i ta1 :iiii«r procririi iiicsiii« cri1 »cus a s cois;is surcclirlo no cltir cxprcss,?~n seu iiiolivo do i\galic lia s u a c«iiccpçc70
de seu próprio iriicrcssc e ri7do n Ilcus. elo aiiiui. <Icl)ciis, « iiiiinr clivirio ciii si iiirsiiio.""
Não é quc a Saiito .ii~iiiásfallassr todo o alircço cloÁgapc do Novo ( l ~ i acl iiitSo o sciiti<l«~ ~ r c c i sqiic
o Aqiiiiio viiiclila coir~"o aiiior
Tcstairiciito. lilc, ria verdarli, cstA ciciilc cln tciisão critrc ele c 0 liros rlr Llciis"! /\ f i i i i de rcs~>«iicIerti cssa ~icrgiiritii,l~rccisiriiiosapciins
filosófico. Essa tciisão pi.«ciirn rcsolvcr Iior iiieio da dolitriiia do ,iirl~,r coiisidcrtir o çigiiificaclo de siiii afirriitição dc que 0 ainor <li. Ilcus
~ c , da ariiiza~lc,~"?ii~
~ ~ r i i i c i t io~aiiior qual, cxplica clr, "arriar sigiiifiea "iiifiiiiclc c cria a lioii<l;i<lciiiis coisas."

""Ci'. T.llTIlLl< l?'crlic. I<i.ilisrllc<;e;iiiit.iilsgabe, i,(> cit. li 3 6 5 v 1 : Pois, l,i.c.l-


i s i ,r ; i o ~lil~~icii~s ~ e ,~ni.i,,ris,
Na<>sXo a i i i ~ ~ d ,~>ius~ - q csSi>
I'<li- isso, o nciios ilo Iii>iiirlll c v i l ; ~os [>cr;iiiorcsr os liiiiiiriis ni,iLis ,Yir rrilniilii,
C'rislc S ~ ~ , > Ldcstz*
I ~ n ~ ~ ~ ~ l"NZo : 4 : plra c11:1nlar c>s,i~~slc)h,
C i ~ ~vir17 )?)as,>s~ ~ c ~ ~ ~ ~ l ~ ~ r c s .
E s ~ c( . o ;iriioi d.1 r i i i l (,llll01. ci.liiis1, ~triscido<ir>
C I ~ I L ,qitc sc UCIIII~ IIZO ill,
crici,liln4 liili Ihrrii [i.lril ilc.5ii-iii.1~iuoc iliidi. ~ i o s s aI>lzo- ri I>cili nos iii;iiis c <i~ i ~ i I i c , ~ l ~ v c1 . u i ~ " o',.To u s . ~;I c.~i>rc,sGc> "c~iiii~,i<lr
roiii 1lrii.s". riiilii,i-a
ilcci.ssitn<ios.Pois, 1il:iis Ihclll-~ivi.riliira<I«C <lar qlir rc~ciiri;diz o n [ , 0 ~ l « l o . origiii.>ssrroiii 5,iiilo ,\gi,hLiiiliq q ~ t ci>i~illiiriiciiiiirxLiriii.iiiiciitz, r I),i ~ i i , i i s
"'l'lic suiiiiiia tlic<il<igira,
or,. cit I l i i q L h a S. 1,iiilr iIc~iii\~~rI\viiln !ii> i.sc,>l,isli~isiiiii, cciiii i> <lii;il cra Liniili;ir. . 1101.1.. K.
I \ f i l , 0 1 i . 11.81. v. I
C . Y I . 1 1 c , , . 4 2 . v. I i I ' .\ i .T, O1>. '.i(
,>.L~~,>ss
Ein pririiciro lugar, podc-se dizer que a "boiidad~"n o ~ ) r e s c i i t ~ \I!., :\I .I: i . i i .i ,.li Y., i i i ~ .ii1.i I i i i .[ti, \.<,[li'< i<l<li<'\

contexto, rsscncialnicnlc rião tcrn iiacla a ver coiri a boridadc moral. I..l.i 1<.11, i\lil<.:,<i..
<I, I.,,,,,.,. i : : ilil., . 1,.1., <l.<<.iill .
Virtualrncnte é, coiri eleito, iiiii sin0iiiiiio de cxisttricia.

130iidLidic ser, rx]ilaiia Sarito lom:is, s5o rruliiiciitc »cus ariia os pccaclorcs, por assiin dizer, lia iiicciiila einl que iião
os iiirsiiios r clil'rrciri iiiiie;iiiii.iilc ri;i i<li.ia... A rssi-iicia sáo l~ecadorcs,iiias boiis coiiio clc iiicsiiio, pois, como triuos visto,
<I;i Iii~iidcid~ coiisislc rni que i., dr alguiiia miiricira, existêiicia c boiidade são virtuiili~iciitcsiridiiimos para Saiito Toin5s.
clcsi~Avcl ... C)i.íi,i. claro iliic uiuíi n1is;i i. dcsSj.ivrl;ipciicis Mas 6 çssc o aiiior que í. tão poiict> dcpciidciite cla scinclliariya ria
i l i i L I c r i l i . . . Mas cj<la ci>is:i i: mcdirlti ciii qiie iiiostra a sila ilaturcza innis l>lciiano perdão? E cssc
pcrfrita IILI iiicclicl:~<,i11que svjti rrLiJ.I? C I ~ I ~ 11,1rt;itit,1,
O,
11~1~ i1111íi c(7is;i i. 1~crl'rit;i IICI ~i~c~licic~c111 1111~cxistc.,. C
o aiiior da cruz, qiic se originoii iiíi cruz, quc se dcdica a si iiiesiiio
rvidciitc, Ii<irisso, que a li<>iidiidr c o ser szi, rcaliiiriilr à roai ira cle ~111111~111que p«ssii (IcsTrutar, irias a o scrviqo tic
0s iiics~iios.Mas ;i I~oricliidroprcsciitíi 0 asl>cct<i doiliiili, fazer o bciii aos iiiaus c aos riecessitados! Cuiiio, criláo, pode Riirria-
que C <lcscj;ívcl,qiic o scr i150ei(~rr.sriila. ''8 I>yafiriiiar que, i i t i s u a coiiccpção do airior clc Liciis, Sniilo lbiii6s foi
bciii-siiccclido n cslircssar o motivo do Ágalic!
A "l>oiidadc", portanto, sigriificapara Saiito ?òin,is o clesqjo da cxis- Avi~rtlíirlci. que Lodo o argunieiito de Acluiiio se iiiovc cssciiciriliiicii-
t<iicia. E, < ~ ~ i a i idizd « cluc o amor de Ileiis iiifiiii<lcc cria a I~«~i<ln~lc
lias te dciitro do círculo das idCias que prrt 'iiceili ?I graiidc tra<li~,7« do b:r«s
c<iisris,clc siiii~~lcsiiiciilc quer clizer qiic Ilcus coiiccdc a elas uiii crrto dri fil«sofianiitiga corrio retratada pelo Psciiilo-Dioiiisio c IJrocl«. L deles
grau do scr oii da rcalidadc. 'Arliar alguriia coisa", diz clc, "é ilacla iriais c ~ ~ii~>reiirIci~
ie qiie I-)CUSé iuria caiisalidadc absol~ita,''' c, poilanlo, nilir~r
110 i l ~ iqr i ~ c i eI1c111
i acl~ic13coisa", e qticrrr I>ciiisigiiifica aclLli qucrcr i1 (cros). I)' Llclcs que aprerideu a idciitificar a bondade E o ser. '" I: ilclrs
siiti cxistêiicia. Ihis, todíis as coisas cxistcirtcs são boas na incdidn c111 taiiil~Ciiiril>rciidcirqiic o eiiior 6 iiiiia viitiis iiiiiliva, uina força uiiiti-
11~1ecxistciii c Dciis í. a causa de suii csist?iiciti c I~oiidade.Disso se v~i.',"'Siia <I«iiliiiia dc I>ciis, coiii~iri cri~isaeficiente c h i a l de toda :I
coiiclui qiic Vciis q ~ i c or liciii dc Ioda coisa qiic cxiste c isso í.0 iiicsiiio csislCiiciti, tili.iii disso, iião Iciri iiina sigiiiticniitc sciiiclllariya c o m a cori-
<[LI? 'lirei que Detis ariia tiiclo o que cxistc.'" Eiii outras palavras, 0
ccpyão tlo ~>scud«-Vi«iiísi«clo aiiior "cst~tir«".'"'I>c acordo roin essa
íiiiior dc Deus sii-riplesnieiitci- siii0iiiiiio cki caiisalidadc divina. roiiccpção, 0 ato rio niiiur dc I>iiissiii~~ilcsiiiciiti sigiiifica qiic clc dcisa
Não 6 ser11 iiriportâricia o Síito dc que Saiito Tomás "prova" q u r traiisb<iitlni.ccrta iricili~líi<Iri i ; i 1ir0priii l>lciiitiidcCIO ser c de s ~ i i-nili-
a
<(ndcI>tlr:l tis csisti.iicias das ctiaLuras.ll"O iiitriru ~irociss«ci>siiiico,
cxislc o aiiior ciu Dciis, sciii iiiiiíi iiiiica rcfcr?ncia I: revclasâ« tlc
Deus cri1 Cristo. E i i i tocl~ia discuss.i« clcstc assuiilo, iiãu li5 iliiin pa- I~orlaiit«, podc ser coiisidcrriclo c«iii« riiiiii cs~>rcss~5o <i«aiii«i. tlc Llcus c,
lavrti coiiircspcito h ciicariiay;i» de Cristo o u à cruz, ou à rciiiissão
dos ~>cca<lc~s. c \,cidade qirc Irvaiitn a liergiiiita a rrspcito do aiiior <Ir
Deus par.' '0" os 1)ccadorcs c que ;i reslioiidc afirriiativaiiicritr.

Tlr~is;iiii;i i>spi.ca<iort., li^ rlc, I I iiirtlida


~ ri11 <]ire
si(>cri;itiircis cxislriilcs, pois clrs c s i f c r r i r dc\~i.iii íi
cri1 últuria ariálise, do seu aiiior- ~irbprio,0 qual "ctaticarnciite" liroce- 1,tiii ser dito cluc iião tcriios o clcsqjo de sugerir que Aquiiio 11x0 era
de dele, inas tairibéiii Caz todas as coisas rctornar a clc."" I coiilra o cristão. Est(ivaiiios discutiiido as siias idéias c iião julgando a sua
liano de fiiiido de lais icitias qiiCdeverrios posicioiiar a d«ulriiia de Aqui- alilia. 1 . 1 No ciitaiit«, aiiiíla que f'cissc iiiii grande ~ ~ c i i s a d o c rsaiito,
no do ariior de Dciis, para vcriiios coino rcalmciitc o ciiteirdc. iiáo s r liode dizer qiic a c o i i c c p ~ 5do ~ 1a ~ i i o cspccificarnciitc
r cristã do
Agora, c p r corics50 existe riitrc o cquacioiiaiiicrito do aiiior de Novo .ièstaiiiciito, o /ígal>cricotcstairicritário, coiiipóc o ~ i i o t i \ ~CIO- o
Drus coni uiria causalidade diviiia que corifcrc realidade :is coisas, iiiiiiaiitc c rssciicitil do seu ~>crisiiiiii~iito. Elesciitc, corli« trriios dito, a
scg~indo Aqiiino, c o pciisaincrito de LLutcro a rcslicito do airior diviiio tciis,io ciilrc o /ígalic c 0 Eras filosbfico, tinia tal tciis5o que p<ic e111
revelado na cruz de Cristo, 0 aiiior q ~ i coiii c iiiiia irisorid6vcl coiiipai- ~ > u i gaouiiicladc clc scii liciistiiiiciilo. E dificilrneiitc pode ser iicgndo
s 5 o biisca e salva os 1icrtlidos? I'arii essa pcrguiita ]iode Iiavcr a11ciias c~uc,se ~nuficki<lc í. I ~ r i s e r ~ ~
isso
~ kacoiitece
i, uiiicaiiieiitc pela razão
iiiri;? rcsposia. Aiiicki cjiic ariil~os,Liitcro e Saiilo 'loiiiás, iifiriiiaiii qiie de q u r o n11)tivo <Ici /íga)jc se ciicoiitra coiistariteiiie~itcsubordiriad~
o aiiior dç L ~ C L Icriii
S seu ol>jrt<> i, 111c coiifrrc 0 L>crii,11ciii o aiiior IICLII a o iiiolivo do liros iios riioldes t,rii quc o ternos disciiiido.
seu objeto l?iii, cic ccrtn Coriiia, 0 iiicsiiio sciilidr> liara os dois iiics- O cuiil.lito ciilrc a s tciidSricias cgocêiitrica e tcoc?ntrica, ~ ~ o r t a r i -
trcs. O pt~iisariiciilodc 1.iilei.o i i Z í i se processa cri1 tcriiios da caiiçali- lo, í l , ? ~real, ciiibora iião tão clara tanto erri Aquirio <luarli« 110s
dadc c do ser, iiiiis iiilciriiiiiciite ciiilrrrri«s licss~jnisc Clicos. Iilc 1150 csc~11;isticospostcriorcs r iiçlc, ri50 rricnos qiic iicles, a teridêiicia ego-
C o iiictafísico à procura closiii~~riiiiiii hoiiiiiii do li«iiiriii, cl~icí. [I siirii- c?iitricii acusa i i i i i poder rriais vigoroso. Lutero, por outro lado, clcci-
iiliirn PII.~,riias o tedlogo cristão para q~iciiit i voiilaclc de Llciis, rcvc- sivaiiiciilc rcliiiclia a teiiclêiicia cgoc?iiti.ica e seu ~ i e i i s a ~ i ~ c réi teo-
to
Iada eni Cristo, cicternijiia tudo. Ele ii5o liodc ciicoiilr:~i. espaqo 110 ci.iitrico ciii lr><lo.sos detaliics. É essa difcreriça entre o rcforriiaci«r r
rclacionainciito religioso para o Iiros dos filósoios, \.isl« clur u coiisi- os csc~>l(islicos qiic faz a difcrcri(.a e iião iios C pcriiiiti<I«iidiriilir que,
derri corriplctaiiiciile iiicorri~~ativcl com o &al>c do Novo li.stariiciit«. clLian<lc~ eles iisiirii cxlircssõcs siiiiilarcs nii iiicsiiio idí.iitirns, (leveili,
Não tciiios o dcscjo, 6 claro, de negar ~ L I Ca itlCki do /ígnlic tciii I". flniscgiiiiilc, tiizer prccis~iiiiciilr;i iiicsiiio roisil.
iiifliicriciado profiiiidanientc o ponto de vista de Aqiiiiio. Ela pí><lcale
inesrno lcr iiifliicnciado o nroplatonico tJr»clo."' Ilcvcriii, liilvcz, lairi-
O Iriua de 1,iiliro: soli IJeo gloria
' I ' I i , I . I 'IIi<i i.<iricq>Liori 01' < ; c ~ l iii llic ~>liili>ro~iliy 01' ~\<ltiiiids.
O Içiiia de Lsitcro, l c i i i ~ clilo,
s coiiio laiiil)Ciii « de C'olviiio, era soii
I*,li<Iri.\ l%i.i. l ' . . i . l l i ciii i 1 1 ~ alriilili.iilo ili. ,\i(uir>i~ C i.v\iiiiiidc> coiii,, scgiic:
"ijc dcor<I,>c ~~ \ c~~ c # ~ < ~lul?i?l,>
i l l0 , ~ c l ; ~v ~ ~ l ~ dl i~b l~ ~i ~l6~c, > c l i v i n , ~c s b ? n c ~c,~ :to qucrer I ) ~ ~ ~ i ~ l oMtis
r . i cos
i . iscol;islic<istiiiiil~Ciiip«di~iiiireivindicar qiic r1 Irriia
;I sua rxislCt~ci'~, l)c~lY~ ~ < I ; I I , I I c ~ I L cq ~ ~ 1c~r ~ ~A SI :r,~is,ts.
~s I ' u i ~ , v i h l o C I L I Cclc C 1;1,11,> ;I ii;io iilcii~ls (Icles c que d c l c ~ o sri~loriiin<lorcs o adqi~iriraiii.I'iiis,
rnLis'i cliriciilr i l i i , i i i i i , .i i z 1 i i . i 1iii;il <li. Iixliis 0s scl-c.5, .i11 1,111.rcr d .ti irli.s~i?&~ I I C I . <1uc[>iili.a cciicii tirili;iiii rlcs eiii vislti a rião ser alieiias a gldria de
1od.i~ , i r c<iis.iscii.id,is kiiilci i o i i i i i sriis cilijcliw c < > i i l o dirigi<l<rsciii ilirr(;io .i rlr
roi110 i . i i l i i i i i i l l i i l i < i . ,iill'iii;ii~.I l c i i h .liii.i;i si i i i < i i i w r , ( 1 u c s r i 5 lp'.ov~xl,i iio scii l)cus, c ~ u " ~ <0l opr«claiiiavaiii 0 .siiiii~rriiriihoiiifiii, crn qiir soiiiriilc
clcviclo Icn?p,~.~ I b ~ n6s. I ~ ~ s C I ~ I , I I I I , > ~lcsc:i;>c?~~s
, ;I lpcrf'cipic < I , i q ~ c i l c , q c ~ c~ > , I I I ? C ) S . Liiilia 1iigar ;i vci.daclcirn fclicidii~lcr quando insistiaiii cluc Lkus dc-
liri1 oii1i.i [l.'l,ii'i-.iç i l t ~ c i i ~ ~<iIiLoK scjd iiiclli<,r;iil,i r ~ i i i i l l i l i l i ~ ; i i l i , M,is . ;i <liviii;, v c r i : ~ ser buscado ii,i<i 1111'. fi1iis8 de l ~ ? ~ q ã o ~ o " ç t e i o i1i;is
r r s , solil~il-
cssiiici.i li%<> ~ x x i cscl c ~ ~ ~ i i l ~ ~l l i~~~i 3ii i ~i i iil l; i il i l i < i i < l , i c i i i 5i ~ ~ ~ S L~ ! lp?rI'ci$2o,
~s I I ~ ~ ~
ri20 ol,sL;iiili., ~poili.si'i i i l i i l ; i < l ~ ipi.l,ls <i-i.11iir.i~rii. iiii!il,is ,ii,iiii.ii',is; por "i, ,.i sii,i
te 11"' ~ i ~ ~clclc! s i i E que 1>~1Lra coisa tiniiiiiii eiii vista <liiaiiclo afir-
c\isiCiiii.i i<lcsii.icl.i i,i.l,i Tliviii<l,iili.. V i s l o c ~ i i r l l c i i c ~~~~~-ci~!irgi~iiilr,~)ii~i.~..~~~~,~scii
. iiiarraiii q u u « Iioiiiciii deve srrvir a L7ciis coin boas o l ~ r a sc ciii coii-
s<'rriiis i i i i i ~ i i , i i li.i i \ L i , <lL!rlii<li>ii iliii. rGicli. i. i i i i i . ~lp,".li< ili.i(;io riii s r i i sci ;iIi.ivi.s
<i,i i.iiri.lli;iii$.i (?.SI iqii,i<'d.lrii s i r i i i s r $ci,riiiiiiiiri iiiiiililiiiii,iiiii ,~,li.ti~i[i.iiii~), I>ciis <lu'
;iili.i li><l.is.li ci,i5iii <ILtcc ~ i s l r i i i . "N2,i [ioric 5i.r ili.iiio,isli;iilii i i i z i i s cl.ii.,il~iciitç ilo
q t l c lpir rssr r c s i i i i i i l :ligiiriiciilo i l i \ i l i i i r i u riii i ! . , olil-;i Coii1r.i griitilrs, li11 1,
c;il>.7.1-7.5, i l i i i i i [iri,\iiiici i.cl.1 <I<> ,\i.riili.i~il;i c ijii;io Ik>iigcrIv lii,<li. sri- i-cliiii,,iili> (1,)
roiIcc]>~;",iic,ilrsi;iiiii.rll.ii-i,, <li> <livizi<i\g.ipc.

111riY<71<kx, : l l l c l cros, 1,.


11 ,\~.I,,V 35 1, v 2.ii.
Corinidade coiii a s u a lei, a li111 de tornar-se aceitável p a r a clc c fazer s u a doutrina tlc Dciis coiiio o s i i i i i i ~ l i i r i ibniiilrii do liorricrri c a s u a
jiis à [iossc de seu clcriio Rerii? A iiitciição dos escol'dsticos i- r1ai.a c iiisisti.iicia ria ricccssidadc c10 ini-rito liiiinaiio.
rla indubitavclineritc tiiilia riao pcrliiçria iiiflu?iicia sobre os rcfor- AcoiicepqZo do siiiriiJiirrii biliiririi está viiiciilada coiii « pciisaiiicii-
rriadorcs. O i ~ r i i l ~ rLulcro,
io frilarido cic sirn vida coiiio riiorigc, airtcs t o da iicccssidadc li~iiiiaiia,que iiiipclc o Iiorricnia procurar uiii "ùcin"
rnesrlio que ele tivesse algiiiiia idi-ia de sua coiiccpç5o rcforinadcira, que a satisfarfi. Driis C. idciitificado coru « "lieiii suprcnio" q ~ i cs«-
110s conta que, eiii t u d o quaiito fazia, o fazia "coin uiii coraçào siri- iiici~tcpode siitisfazcr n iiiiiis lirofuiida iiecessi<liidc do Iioruciii. (IUC
gelo, coiii iiiiiito fervor e para a gl6ria cic Dcus".'l'. Mas o zrlo rluc eu cIcv« l~rocur,i-l«"iiiiinirricritc por arnor a rlc iiicsrno" sigriirica
ciit,?o clciiioiistroii, diz ele, era igiinl a o de Saulo de Tarso, aiitcs cliic que iião devo ter outro «I!jeto de desejo a não scr esse boiiiiri~qiic
eilcoritrassc a Cristo 110 caiiiiillio liara Dairiasco. E r[uaiilo a toda a iiirlui Ludo. "1'0,. aiiior n clc" apenas oculta o fato de quc aiilda O
sua sincera iiitençào dc servir a I>cus,dcscol~iiii1>«stcrioriiiciile,coiiio pr«ciir<i118ra iiiinli;~~ ~ r í l p rsatisfação,
ia "por anior c i iniiii rucsiii~".
S,i» J'aiiio, qur rcaliiiciilr 1150 lizrra iiacla riisso. Si~li!><,I,glori;i trii-, Isso iic5,?ocoiiceln ri iifiriiiação de Aquino eluc,' se Deus ilZ« fosse o
uiii oiitro sentido pari1 Liitcro, o rcloriiiador, rlo qiic Iiiilin parir ~ i i t c - boriririi cIi1 Iioriicrii, 1150 litiveria razão para o iiomcni anifi-10. Mas tal
ro, o riioiigc. ainor, diz Lutcro, iià« (. iiiiior verdadeiro de f o r m a alguina. Náo 6
Justniriciilc liorqiic toiiiai~a«L: a sí.ri» a glúrin clc IIcus, Liitcro aiiiot. para c r ~ n i»eu" inas urii eiigarioso amor próprio. Pois, quc
foi lcvado :I rlcscolirii- o gi-aiidc c fi~iitlniiiciitnl~irolilciiiarla rcligiáo c csl>Ccicclc niiior C. cssc c ~ u eriao pcrniile a L3cus ser Ileus, mas deseja
a pcrcebcr q ~ i oc cscol~isticisiiioi130 la~dcria.soicici<~ii;i-to.I:lc 1:irii- ti--10 a scii próliri» scrviqo! Os escol3sticos evidcntcmcrite poderiam
I i C i i i foi levado a c«iiil~rccilclcrcoiiio o rrislio~iisiii~l fcirrirciii n íiiiicii c ol~jctarque cstiivoiii Ioiige de fiizcr de L3cus urn servo do Iioiilein, que
filial solii$,i« para rlc. clar:iiiiciitc davairi a eiitçnder q u r 0 Iioirieiii ycrlcrrcia a Dcus, pois
O jirohlciiiapodc ser e~iuriciadocoinosegiic. Coiiic~C iiossívrlparo iiisiiia\:tiiii clric çra rinrcssArio a o lioiiiciii cilicrli~ccr;I Ici c aos iiiaiida-
llcus ser Deus, realincntc Dcus, iiuiii riiuiicio ciii c ~ u i1 c Iioriiciii iiclia rriciitos ele Llciis, se clc rliicria tazcr,jiis ;i scii "l~eiri"ilrsçjridrl. . Mas .
co~iiplc~taineiilr riatural dc vivcr e yeiisar qric cli. iiicsiiio se ciicoii1r:i I,utcro p«di;i ;iprrins rcplicrir qiic issi] ~iioi.;iva;7s cc~istis.liiii ~iriiiicir<i
no centro das coisas! 6, com ccrtcza, uin ftilli«qiic 11cus c iiS« o Iio- lugar, incsiiio ris iiossns iiiclliorcs o11r;issZo iii;iiicIi:icI;is coiii 0 peca-
iiicrii i. o rcritro solrierriiio da rxist Ciicia e iicri1iiiiii;i pessoa religiosa d o - o siitil cgocciitrisiiio do Iioiiiiiii n a t u r ; i l s«\irctiidi~e[c~iiialotais
lxnsaria eiii iiegá-lo, a» iriciios iião tcoricaiiiciitc. Nil ciitaiito, as obnis sáo kittis 110i ~ i l c ~ c sde s c nlgiiiiiir rccoiii~~cii,sii c de iiossii ]>ri,-
iiiililicaç6rs plcnas deste [rito ncrri scirqIrc $0 ~>roiitiiiiiciitc arlriiiti- pria fc1icirI;iclc. E111se~giiiicir~ 1~1g;ir, ;I iiicr:~iiieiipTc>rlcl i i ~ ~ r i t ~ l l i ~ i i l l i i ~ i < >
das iiicsiu« ria teoria, iri~iitoiiiciios tradiiziiios riii Icririos rir vicia prrsiiiq:i llciis 1iSe1i. dcslirovida clc I>lnsl'?iiiiii.1)cvciiiOs a llcus
{~rática tal qual arcligiào o requer - ~ ~ c lai srcligiào, iiliiitil dc cniitas, tudo o cluc tciiios c soiiios, c, iiicsiiio sc riiiii~~ríssriu«s pcrfcitniiiciilc
1i;io í. iiiria teoria, riias iiiii rclacioiiniiiriili> csi.slt~iicinl.O cgocciilr.is- toclos os sriis iiiaiirlaiiiciitos, ciiiicla ;issiiii ]>»deríaiuos nl>cirasdizer:
iiio Iiiiiiiaii«, coiiliido, iiiais clcprcss;~racioiializard oii siil~liiiinráa si "Soiii«s sci.\?os iiiíitcis, ~ ~ c l r r ~(.1icill«s
uc íI13rIl;lS O ([UC devíiillli7~h-
iucsiiio ciii vez de ceder scii Iiigar e clr ~ ~ o nlirrsciitar-se dc ii~ish r - 7~er,,,,.$t! ('o111o ii~~s;iríil~~lcls cilt50 peritiiiliir iielss<~s "iiii.i.itos" cclili <I
riias iiiais rcfiiiiidas c i i t i s , ~ L I ~C ~ o r i c i ciigiiiiar
ào ~iicsriirii i ~ ~ ~ i cqiie
les fa<nr nçiis, "roiiin sc CIC S~JSSC ulli ~ie~l~iiic1icirci?" Isso i. r o u i ~ a ra
aiisi«s,?iiiciilc se qucrciii ver livrcs dclc. i\ siiiccridadc, roiiio c1 liatri- Llciis sua fili,i.ia, iicg~".que clc iI 1 C i i S .
otisrrio, ii,1« i o s~ificiciilc,pois os Iioriiciis [~o<lcrii cslar siiiccriirricirtc (liic ciitão sifiiiilicri, i i i i vis,?« dc t.iilcrc1, dar gl0ria a Llcus i deixar
cririrlos."' Uiii Li1 crrii Liitcro dclccto~ii i c i lic>logiricsc»l;lsti~acrirti a realiuciitc ii Deus ser Llciis! i-\ siia rrsl~iislria cssii pcrgeiiiLri ser6
reslioiirlidri i i i a i ~iiiiiiicii>sriiiictiLciicis caliítiilos scgiiiiitcs. lila iiodc
ser ciiiiiiciadri ~ - c s i i i i ~ i r l : ~ ~iiiic~ililrl
~ ~ e ~ i t(eI L I C clliiiilii "o artigo dii jusli-
" ' I ll iIii:l<. .\'i I\ C(>IIIIIICII~HI-!' i<>LIIC <;itl.~iiit~~s.
<),I t i l II:I), i,~z.i. I l i
8 87
Ci. 11111 l i 1 I r . ;.lu l i , L; /\I 2ii.lL.
ficaqão", a doutriiia da salvaçâo s o l ~ f i c l ~ ~ o ugriilia
s o l ~ -pois arrilios N o ciitaiilo, iiiria rcligião fuiidaiiiciitnda ila ncccssidadr Iliirnaria C
<~ucrcni dizer a iiicsiiia coisa. H glória de Dcus i. sua graqa, o airior algo iiiuito precário coiuo os seus adversários rapiclairiciitc licrccbc-
iriierccido c quc 1150pude ser nicrcci<lo, quc vciii a o nosso cncoiitro rara. Ilc I,udwig Pcucrbncli, iio sCculo XIX, aos dilctaiitcs rriais reccii-
corri uina sciiteii(.a absoluta e coin uriia iiisoiidávcl iiiisericórdia crri tes ciri I>sicologia,cl~ictagarclairi a respeito de "satisfação do clcscjo",
Jesus Cristo. Sobretudo ria cruz dc Cristo, Lutero cricontra a plciia "lxojcyXcY' c oiitras dciiiiiyõcs cla religião, eles acliaraiii fAcil de rejei-
profuiidcza c rriajcstade da Diviiidade revelada p a r a a fé, pois iiào É ta-la corrio iiiiia fiiiitasia, unia iiic1.a iliisão, coiiccbida pelos desejos
evideiitc para "a visla" que "Dcus estava cru Cristo reco~iciliaiido p r o f i ~ n d o cs claiiiniitcs do Iioiiiciii. E, scin dúvida, iniiita coisa que
corisigo o iiiuiid«". i\qiii, o amor diviiio qiic iiào "biiscou a si rucsiiio" passa por rcligi;i« iricrccc ser rrjcilada desta maiieira. Muito tirites dc
opõe-sc riiirna atitude lolalmciitc coiidcriatória roiitra t«d« o cgoccri- I:ciierb;icli, todavia, I.iilero dirigiu iiina crítica seiiielhaiite, crnliora
trisino Iiuriiaii«, dcsiii;iscaraiid«-o como peciido, i150 iiiiliorta cluã« ruais ~~r«fiiiida c pciictriiiitc, coiitra tal religião. Era iinia falsa reli-
rcfiiiado c religioso possa ser. E aqui esse iiicsiii« iiiiior, pelo qiial, gi50 c clc a zilacciii por causa da glória de Deus. Deus não existe para
"<lua11d«116s aiiicla érariios 1~cciicl«rcs,Crislo riiorrcu por iiíls", rucs- servir aos ~ir«liiisiIosdo Iioincin, mas se posicioila eiil face do Iio-
iiio 110 rito clc iiosso.Jiilgaiiieiilo iios l~crcioa.Noclii cxislc acliii qiic imriii c«iii aiiloridndc soberana e dorniiiadora. Elç 6 o Scrilior, cujos
poclcríarrios fazcr para dar ;i glória ii l)ciis, devida ii scii iioiiic, ;i iiã« ~llaiidiirl~ciilos <Icvciriser obedecidos iiicondicioilaliiicntc c scin uin
ser que rcconlic(.anos a glíiria rcvclcida. li isso iiliciias vniiios fiizcr pciisiiiiieiilo de rccoiiipeiisa. 0 s críticos iiioderrios da religi5o ás vc-
quando aceitamos lia ri. talito «jiilg;iiiiciito rluiiiifo n iiiiscrici,rciia c zcs t i <Irsiicrcclilniri, alcgaildo os motivos rrierrcnários dos dcvotos
somos reconciliados corri Llcus. A iiiiic,~iiiciiieir;i <Irclcisiir a llciis ser que, <lizciii,sã« iiiiliidos aIicrias pelo iricdo a fazcr coisas que outros
\~erdadcirarriciitcDeus para 116sC pcriiiilir qiie clc $:i dc iicorclo coiii lioiiiciis clcsiivcrgoiiliadarnerite apreciam. Mais Lima vez podeinos
a sua voiiladc coriosco e111Cristo c deixa-10, coiifc~riiicas ~i;ilavrasclc afiriiiiir qiic riiiiita coisa que passa 11orrcligiXo iricrccc ser dcsacrçdi-
Luteio, fazer a sua obra. I"' Isso i<sdoiitriii:is ciic1ciiioiiisla.s c iiior;i- ta<l;i. I.iilcro, ciitrctaiito, alncou-a c(1iii iii~~llioi.cs orgiiiiiciilos c corri
listas dos csco1,íticos irnpcdcin, pois eles ii5o ii<Iiiiitciiio car3lcr ali- iiiii iiirllior ]>rolií>siil«, faz r i i i i i t c l lciiil~o.C«iii sua .sc~l:i.firle,sold grci-
solillo c1c ii«ss«julgaiilciito por Lkus, quc iiicrccciiios, c eles rccliic- ti'i, ~x<iciirciii lil~crtnros Iioiiiciis clc sutis cslicriiiiçns c tciiiui-cs cgo-
rciii clc iiós cliic iiicrcçaiiios a sua iiiiscricór<li;i,que C grnl iiita. ci.iilric~is,iic50 [E"." '1tie sc r~geiliissc~~i ii y i II~CSIIIOS, iiiiis liara (111e
l.iitci.« sal]? evidciilci~iciile0 cluc criela crislão e crida 11i~ssoorcli- voliiiil;i~~iaiiiciitc se dcvotrissciii sciiiiciilc ;i gliirio de llciis.
giosn sabe, cluc o Iioiiiciii 1150pode viver sciii I>ciis. No ciilniito, clc Ll~iraiitcsi.ciilos, os Ii~iiiiciisl?iii viviclo c rnciociiirido à 11iiscde
ii,70 pcriiiilc iiilcrlircinr lal kilo, c«iiiiiiii ciii iiossc~sdias cciiiio taiii- uriiii lrti<lir;iorcccllicla. Islo i.cliic os lniiiiciis gw8liiiciilc kizciii. Coiis--
1ii.ii-i rio teiiipo dele, ii« scguiiilc sciilido: "O lioiiiciii iicccssila cIc ~)c[is, trociii sobre i i i i i luiiclniiiciito clc ~ircssii~iosiyi,cs licrclii~liis,(liic tmiisi-
logo, 0 li«iiiciii Iiiisc~in Ilcus". Mtiiltis vczcs, esse riiciocíiiici C tido deraiii aulêiiticris c <Iificiliiiciilctis riccil;iii~c«iii«pressuposiç0cs. Eles
coiiio « ~>riiicíl~i« I~~ísicoc ci!j;i luz cadti rcligião dcvr srr ciilciidiil;~. podcrãii cicl iinr ;illcr;iyi,i~sc iiiclli«raiiiciit«s iiii siil>rrcsti.iilrri;i cr-
guid;i sol~rcessas prcssu[i»siy<jcs 1101' gwayOc~niitcri«rcs.Eles iiics-
riios lioclcrão dcrii«lir tal siil~crcstruliirac a rccdificiir cic acordo coiii
C ' . IIII.I3LIIII~\NIl'I; 1 1 1 . i i I ( . i ~ l l l l ~ l . i < l pL~~ l l h .~I.I!,I: uiu riovo ~irqjclo,iiias a iiova coiistruçàci r i i i i < l i i se i i i i i i i l i . i i i sol~rco
'710 <Iriiliir Ilci-rsi.1. 1.iili.i-o i i i i l i i i , olCiir iI.iqticlri < I < I C W K ~ I ,"ti ;i i . c c ~ ~ c rl;i il~ nicsiiio fiiii<laiiicrito./\ssirii, n tcol«gi;i c ~~icd;i<lc iiirtlicvciis o<liriiliaiii
1)iiicid;iiIr oii il;i l i i i l i i i i i i i c i . i ~ l r iIc <i-islo, iinii.i 1ci.ccir.i <I.issc <l.iiliiclcs i ~ u rI!;"' por cwlo, piirtic~ilririiiciiicS ~ I I:i niil«ritladc da filosofia aiiliga, que ri
I i I 1 5 i i . i i > l i r ; i . INir c i ~ i i l c h l i i rlc I.lISI1I.I< Li'rrhc. lirilischc
religião sc riiiitlniiiciita s»lirc a iicccssidadc 1iiiiii:iiiri e < I ~ I L ' a cligiiid,i-
. . .
( .cs.i~iit;iiisgaIi~ 11.2'1"i c s c g ~ i i i i l i . v ~ i. i l , o [p,ijr,iilo i .iciis,iil<> di. ~ > i - i > i i i o v i . i;I.
cIc Ii~iiiiniilii.a coiicliçào csciicinl 11afi1aIc.i~içara iiicia religiosa. Se,
Icliciro 1ii.i-rii~iI S r : l r ;i "iqa .iii5lil'ic~iilor.i ilr (i-isto i 17iiv.ir C'iislcr ilr hii;,
gliiriii r, <Ir[.li,>, 1i.r i i i l i < i i i i r i , I ) c i i s . ,\ c o r ~ i r < ~ v < c ~As i rcsl,ciic>
,$ <I;I . s ~ , / , t f i~~[ C/ ~V V~ sob a iriflii?iiria da trricli~,?~~ cci-iiiirislica, O 11ci.igo (I« cgocciitrisiiio
\<.i- I . i i i i l ~ i i i i rrisi<il<igi<.iciiil,irr.i , ii,>c l i . i i i l , i i iIr I.iili.ri,, c1.i r i c i i i \ r i i i l > ~ roi Iiuiiiaiio iicss<icoiiccliy;i~~ foi 11ei-celiirlo,pciisava-se que cru siilicicii-
~,,,r~s~,,l< , <i:,is
C,?, l ~ , lcr,,,,,s
te rcfiii;iLl» c siil~liiiifi-I(«, oii cic coiitrnl~ril~iii~í-lo coin t-slircssócs da
teiidi.ricia tcocentrica, assiin corrio 116s o saiicritanios cin Aquirio e
Scotus. Mas o dcsejo c nitrito ii~iiiiaiiosIieriiiaiicccraiii o f~iridaincri-
t o csscncial da rciigião c sua pressuposição fuiidaiiiciital iiuiica foi
qucstioiirida. Os cristZos dcvciii contar coiii 0 sofiimciito c deveiii soircr linci-
Acoiitccc rariiirieiitr n a Iislória liuiiiaiia que alguCiii aparcça IJiira criteiiiciitc coiii a iiiiinizatlc coiitra eles. "Mas sc a doutrina, quando
cavar Riildo a fiiii d r cxaiilinar os fiiridaiiiciitos sobre os quais os proclaiiiada, é coridciiada, isso afclii a gl6ria de »cus c a salvaqSo do
Iioirieiis cdificaiu c de testar a siia cstabilidadc. Mas f isso q ~ i Liitcro c iiiiiiido. Ncssc caso, dcvciiios ser intraiisigciilrs r 1150~~ncicritcs".'"
fez - c airida riiais. Pois, tciido <Icscol>ertoque os fiiri<l:iii~ciit»stradi- IA~iIcro ririo se deixa riiovcr por aquclcs "sofistas eliic dizciii qiic
cioriais cstavaiii iiiscguros, cic tratou de dcscolirir a roclia viva s o l ~ r c cstairios rriltniiilo eoin o niiior, ciiiistiiicb assiiii uiii graiidc (laiio c
a qual « crisliniiisiiio se fiiii<l;iinciitac de cIciiiaii<lrir a rccoiistriiçrio ~ ~ r q i u í zà os igrqjos". lilc d c c j a riacla riinis d o qiic cstcir ~iiiidoc«iii
ele toda a viclri çspiritiial soljrc essa I~asc.Ele iiã« 11r>tlc,na iiatiirczii toclos os lioiiiciis, riitis ri5o <iscustas do coiiil~roirictiiiiciitc>ela cloiilii-
do caso, sc coiileiilrir coiii iiciiliuiiia ~ii«clificn(~lo clc sua cstruturri lia da f6. Illcs l>riilrr5o "cstiltar o aiiior c a coiicórdia taiito i1iitirilo
csistciitc, por iiiiiis iiiiliorlaiitc ([iic sçja, ciicliiniilo l>criiiaiicccisobrc c[uisirciii", iiias "«iiclc os Iioiiiciis riisiiiain rriciiliriis c erros sob n cor
;i aiitiga l~ase. Eiii o~ilriis~>tilavrtis,iiciiliii~iirircforiiiii rIc iiisLiI i~içOcs dii vrrcla<lc c sc<liizciii n inuitos, ali o airioi ri:o tciii I ~ i g n i " . ' ~O'
ccicsiiísticns, de riliinis c ceriiiióiiias, ele cr>sliiiiics c l~riiicíl~ios iiio- cori.iil~lo"fcriiiciití>(Iri doutriiia" por iiiciior q u e scjn, se lolcrti~lo,
rais ser2 s~ificiciitc,se a siiti 11;isc doutriiiiil C clcistida sciii rcloriiia. ''l>oue<>a [><xiconos caumrá a l r r d a <li1 vcrcliiilc c clri iiiissri snlvii~~iri c
"Mais dcl~ciiilcdii doiitriiiii i~iiccln vicl;i", siistciilri 1.iitcro.l'"' li i. rssc fiirií cr>iii'{"c c1 llrhprio I>ciis syja iicgilcio".' "
uIl1. I .I,cluc explica siia iiilrtiiisigciilc iiisisl?iicin s o l ~ r cn rcloriiia rlo
I>r.ix;i I)r9iissrv. I)r~ir.s!- C esse to(lc>« teor dri o11ra ief'r~rrii;irli~ii~ cIc
solii/rili,. Ncissos advcrs;irios, cliz 1.iilcr.0, nos <Icsn[irovaiiirlizriiclo Lutei-r>.""' Niio ~iodc,coiiliitlo, ser <lito Icr ciicoiitrnito iiiais c111 qui.
ei~icmi~icixcxitciici«sos,ol~sliiiiirl<isc iiitral;ívcis i i t i dcfcsa dc iiclssti i i i i i i i r o i i i ~ > ~ c ~ l~arcitii,
i s S ~ i aiiirln iiicii<isler dcslicrl;iílo i i i r i i i rcsl>ostri
doiitriiia c iiicsiiio ciii tissuiilos <Icriiciior iiii~i»i.l,iiicio ciitiisi;ísl irri. O cgoiriilrisiiio Iiiiiiiaiio soiil~crr>iiiose ;iliriiinr iii('siiio
iiiis cxl><>si~Ors (Ic sii;i ]>rí~l~ii;i
rloi~triiiii por sciis siiccssrirçs csl>irilii-
Mas cle os Iciiil~r<~i
<Ir qiic "nssiiii coiiio ~ i i i i[loiico <Ir Irriiiciilo ais. \i ':jiislific;iç,?o" <]iic,I K I I - ~ Il.utmr>,sigiiifirii ti iiiaiicirn ciii [liic ;i
Icvcda toda n iii,issii", "assiiii iiii lcol<igia i i i i i ~ici[iiuioerrei cIcslr6i
I »da a cloulriiia".

I'iiri;iiilii, cIr i . < i i i l i i i i i ; i , c~cvciii<~s


sclmr.ir vida c
cli,i~lriii;i;I 1i1iig;i ilisl,iii<i;iiiiiia cI;i <iiilrol"/Zdoiitriii;~
I.'' I i l ' l l i l ; l ~ , L V c l . 1 ~ ~I<rilis,'l!c
. ~ ; ~ 5 ~ l ~ 1>.<0'1. ~ l li ls,.
~ ~V[.t I~S I 1sl l l ~
, l < , ~h,l.
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II~TO C ni~ssi~, 1i1:1s ilc I k i ~ s ,c~~,jos ~ i i i ~ ~ i s tsrii>~rs~ ~ a s ccn~~tncntary 1,) 1 1 1 ~<;:~l;tii:t~~s
[ q l f> jbiw, vcrs. 2 i ? , 8 .
ciiiisidir;iil<>s.NZ<i ~Irvciiiris,111". issi), iiiiid,ir iiriii
cliiiiiiiiiir iiiii ~ioriliiiliiidciii. ,\viil;i C ii<issa.No (lur diz
rrspcilr~;I ~ 1 ~1,itr1 , collsrg~~irltr, c~sI~l~11~1s
prol~tosLI l>~zcr,
LI so1'ri.i: ;I l1crdii.11~ cti.. I~idoiliiaillo iiossr>s;iclvcrs;íriiis
corihcciinciito geral, visto clilc, iricsiii« depois dc ralar clcssa iiiaiicira, I'ctis Il.iilcrii ci,iiliiiiia a afiriiisrl dessa prt1liosi(-~5o
ele airida é capaz de nfiriiiai cjuc todos os lioiiiciis o p«ss~icin."" qirc tc>clcisils Iion~ciispossiiiiii ii;itiiralriiciilc, de cIiic
Hléiiidisso, a frcquência coiiiliarativa de suas rilcrêiicias a ele pare- li5 iiiii Ilriis, surgiu toda a idolatri,~quc, srni o
ccjustificar o pressuposto (ic que C essciicial a scii l>crisairierito. coiiii~ciil~riitc~ i1,i lliviiidiiclr, iiiiiira ~iodrri;~ Icr ciitraclo
Àpri~iieiravista,parccc que Lulcro sustciila ~ioiitosde vista con- iio i i i i i i i c I < i . Mas, ~ ~ i i r q uos c Iioiiiriis tivt'rain cssr
ciiiilirciiiiiiitci ii;rtiir,il de Llcus, miiccI>rraiiiimngiiiiiçi,rs
traditórios n respcito d o rclacionaiuciito tlas d ~ i o csl~tcics
s de coiilic-
Súlcis c íiii1ii;is <Ir Ilcus ... r cIrss;i niaiicirn soiiliarcirii
ciiiiciilo. Ele, às uczcs. dcscrcvc o coiilicciiuciito ~ i a r t i c u l a rcorrio sc que Jlciis C ti11 cliial por nalurcza riáo o 6 . Assiin, <i
fosse coriiplciiieiitar a« gcrnl, oiilras vezes, c«iri« a siia aiitítcsc. Ao iiioiigc iiii;igiiin 1111~'li i. uni Dciis Ia1 qiic ~irrcloaos
coiucritar G14.8, por excinplo, clc diz: 1>rrail«s,coiicrdr a siia graça r a vicia ?lerlia IJiir caiisa
<l,i i>liscrv;1(.5<i de 511iI l l ~ C [ ~ l i l . Ulli
. L>rUS 1150 S i
c i i r ~ i ~ l ic~~i~>nrtc;ilgiiin~i.
ii Elc, port;iiil«, iiáo serve ar1
Sr tcidos os lioiiiciis L i i i l ~ ; ~roiilicciiuriilr>
ni iIc I>ciis,
]7I>rc1uc rax.50 1';iiilo cliz ~ L I ofi(:;ilaliis
C LISO cr~iilirriniii Ilciis vcrd~iclciro,iiias :iquclc qur por iiatureru riári i.
Lli.iis, a snlici: à siia iiiiagiiiay5to c ao ídolo de scei
LI IIe~ts ~iiiles<Ia ~ J F O ~ I ~ I ~(10I I ~~v~ingclli~)'?
LI~~O l<csp~~~icl(~
ciii.;iq.ii>.Isso clner d i ~ c rqur 11i srrw 3 siia fi~lsaC vã
<jilc115i i ~ i cliililo
i ri~iilicciiiiciilii(Ic Ilciis, iiiri gcr;iI c o
<ipiiii;i<i n rcs~iritode DÇLLS, L]UT jllig<iSCr 111Jlil vcrdrldc
e>iitr<i,liarliriil;ii..liid<is<islii~iiiciisIIiii <iri>iiliri.iiiiciil<i
iii~luliil6vel.'"'
grr;ll, a st1hi.i; clllc 115 iiiii llrils, e1iic clc crioli 1,s c(.iisC
LI terra, qccc clc C ~iisLo,~ [ u e;islig<~ c ns í~iipic~s. hrc,
ciit;iiit<>,o q ~ I~) mc i q ~ c ~ iele
s iiiós,
~ qilill i.a suo v<iiil~iilr Acliii, o nrgiiiiiciito parrcc ter rriudado coniplctaniciite até o poli-
a iioss» rrslicitcl, i1 cllic cli. iiLis 1111crclnr i i i i c, eliic clc to ctc rcjcil;ii. a nfiriiiação original d o conhcciincilto gcral de Deus,
cliirr f a ~ c1mra
r Iloslii\~ro~~ele1 ~rc.iiii,r cl,i iiicir~tr, r p:ira
oii, ;i<]iiieiios, dç rcprcseiit;i-10 virtualinciitc c o i i ~ o conlicciiuciito al-
tios salvar (L~LICi', [ia vcrcioclc, o w".cl;alcin~i.iiiilirriiiiciili~
giini. N o ciilaiito, iiitcrpretariaiiios falsaiuciitc n iiitcri(.;io dc Lutcro
d c Diiis), isso PICS iii1o ~ ( I I I I I C C ~ I I J . I roiiiil se c11
c«iilirccssc al:iii:iu de visla, a qiiciii, i i ; ~vcrtl;icIr iiaii sc assuiiiissciiios seiii riiais dcloiiga c~iicclc siiiililcsiiiciitc rcjcita ci
coiilirço ~ i > i i l ~ ~ ~ ~ t~~iirqiic
~ i i i ~ ii50
i I t Csci qiic disli<isiyúci ceiiilicciiiiciilo gcral coiiio falso «LIirrclcvniilc.
ilc âiiinio tcin eiii rilnqJ» R iiiiil~"." 11 1ir6prin coiiiparaç5ii I ~ r c v cc csclarcccdora dc 1,ulcro ajudar-
lios-6 ?i ciilçiidcr, ciii I~riiici[~io, cIc qut~lclucriiioiic'ii~a,o rciaqào ciitrc
.. < ' .. ilccoiilicciiiiciito, se a ~Irsciivolvcriiios.Cl~iniidu110s-
as <lu as. csp~cich
Essas IJ~-ilavras dòo a iiuprcssão (Ic qiic 0 c(iii1icciiiiciilo gcral é
siiiiiios iil~uiafixc."i1licciiiiciiloii;iliirnl c geral de Llciis, sugcrc clc,
siiiil~lcsiiiciiteuiiia esl16cic iiiipcrfcita dc coiilicciiiiciilo, vcrcladcirei c
cslairic~siiiiiis «LI iiiciios ii;i iiicsiii?~siluação c111 qiirconliccçirios uiii
válido, ria nicdicla do possível, irias q u e rcqucr a siin coiiililriiiciila-
Iioiiiciii "h vista", iiias csl;iiii«s allicios à siia "dis~i«siçãode ,'iiiiiii«" ;I
s ã o pelo conlicc~iiiiciilo~i;irtiriilar.
riosso i-cspcilo.
Mas csscpoiit« dc' vista iião í. lZ« siiiiplcs assiiii c[iiniicl» Iciiios :i
Ora, sal~ciiiospor cspcrii.iicia que í- possívcl iião só coiiliecer al-
scclii?ricia tiii ptissagciil aciiiia cil:icl;i.
g116iiiA distfiiicin, iiins :iiiidii ter uiii iiilciisci rcl~ici«iiaiiieiitoc«iii clc,
sciii, c(iiiiiiclci,coiilicccr ri siia ;ilil~idcpessoal para coiiosco, s r u s pcri-
sniiii,rilos c seiiliii~ciitosa iiosso respeito. Ncssiis ciicuiisi8iicias, ]ioric
""Ihid 11,277: " I<>di>si ~ lii,iiiciic
s i i i i i r i s r ruiilicciiiii.riii,, ~ m i ri.iliirci;i.
. srgiiii<ii,;i acoiitcccr liiciliiiciitc c~iic116s c l a l ~ « r ~ i i iai ~iieissii
s j1r6pria iiutigciii a
iiiiilii;i(Jo (11. ltiii 1 . 1'1, -O ''I'or<{ii.~iil<> ~ Ilciis sc ~poilrci,iilictci-
i , i 1 1 <I? iii,iiii- rcspcil« cIc scii ctirálcr c disl~osirãoIi 11asc dç qualquer coiilicciiiiciilo,
I c l c riilrr rlrs l'ois, L l c ~ i ci ) i i iii;iiiiir\i<> .i d c s , ~">'.c[u'. o s ~ili.il>iilos
iiivisii,rii
dcle l o i r i i i i [>cl-ci.l>iili,s
lpi,i iiirio <l.isii,i.is <]iii. I < r . u l ~ iii;qcl;is"
seja qual for, que ternos a r c s ~ ~ e idele.
t o A imagem, altiii clisso, pocle l>rio coraqZ~"."'~ l'or causa da falta do conliccimcrito particular, o
afetar dc uriia iiiaiicira vital a nossa atitude pessoal em rcla@« a tal verdatlciio sig~~ificado do coriliçcirrieiito geral que possuein pcrdeu-
tiomeiii, iiossos pensamelitos c scntiineiitos a rcspcito clele e dessa se para eles Ucssc perito de vista, não 6 ricnhiirn exagero dizer que,
niaiieira poderá iiiflucriciar toda a iiossa alitudc ein rclaçáo a clc. No sem o coiilicciriicnto particular, "qiie, na verdade é o verdadeiro co-
critarito, a iiossa iiriagcm pode estar cxtrcinan~ciitcclistaiitc da rcali- iilieciinciito dc Deus", os Iioiiieris rcalnieilte não conliccciil a Dcus dc
dade. Pode estar tâo distaiitc que tal Iioinerii exista apenas eiii iiossa forma alguriia - assiiri coino "aclucle lioiuenl iião conliece 11111 prínci-
priipria iinagiiiaçáo como podereinos verificar iio caso c111qiic tiver- pe, coriliccciido apciias seu poder c sua riqueza, irias soincritc este,
nios a ocasiáo ele iios Sairiiliarizar mais riproximada c pcssoalrncritc que coiiliicc os afetos e todos os conselhos de tal príncipe"."" "l'or-
coiii rlc atraves de circiiiistâricias rliir llie pcrinitarn revelar sua rcal taiito", lJutcro l>odeafirmar scin coiltradiqâo, "Cristo É o único iucio
atitude para coriosco. Isso poderá alterar todo o ii«ss« rclacioimruciito r, coiiio se poderia dizcl; 0 espelho atravfs do qual vemos n Dcus,
corri ele c então ri30 seria siirl~rcsase f6sscriios obrigados a dizer qiie isto quer clizci; atraves do qual coiihecemos a s u a vontade".'""
todo o iiosso 11ri.viocoiilicciriiciit0 ilcli era falso ou qiic realinciilc rião i\gor;i drvc Ler ficrido claro qiic as coi~tradiçõcsno ponto de vista
c? c«iiliccíaiii«s <Ictiiodo alguiii. Os fiilos solirc os cliiriis I>nscriiiiosa de Lulcro a rcspcito do c«~ilieciinent«de Dcus são apcilas aparentes.
iiossa coriccpção aiitirior ~~odcriaiii ter sido suficiciitcineiiLc vcrdaclci- A divcrsidtidc (Ic siias afirniaçõcs deve-se simplesmente aos diferen-
ros eili si inesiuos, nias por si riiesnios se iiiostrararii ciigoiiadorcs ou, tes poiitos de visla dos quais o assunto pode ser cricarado. No ciitaii-
na iilellior das liipótcscs, erarii inaricquados para uiiia cfic;iz rivalia~ão to, cssi ftito ii'5o solucioria o proliilcii~acstabclecido para o próprio
a seu respeito, porque seu significado não fora ciitciidido al1ropriiicL7- Lutcro pcliis diiii.7 espécies de coi?heciruenLo que ele postula. IIá m n a
incritc. Seu sentido rcal era obscuro até o iiiornciito ciii qiic foram distiii(50 iriais l>r«fuiidaciilre elas do que essa quc ate agora teinos
vistos à luz de seu caráter e disposiqão pessoais. okiscrvaclo.Aiiil~aspossiiciii iirii c«iitcíicl« dcfiiiicloeiri relação ao qual
Interpretada dessa inaiieira, a coniparaçáo de I.iitcro iliistra di- clas àifcrciii a tal porito qiic iiiuit«ùeiri liorlcriaiii dar n irriprcssâo de
reta e detalhadai~iciitea sua coiicepqão cio conheciiiierito de ilcus. scrciii iiiutiiniiiciitc cxcl~isivris.O ciiil~ciiliode Liilcro ciii Iiariiioiii-
"Os lioriieiis iiaturalniciite sabem", diz ele, "que há iiiri t)cus, irias xá-Ias, iiri que ele tem uiiiii c~Lrii«rcIiiirírii1iiicclida de sucesso, rcflc-
n ã o sabcni o qu? seja a sua vontadc o u o que ela 11Zo scja"."'9lrs te-se dc ~iiii:ioii clc oiitrri iiiniicira atravcs d i toclc? o seu piiisaiiiiiito.
ti.111, por assim dizci; o conheciinerito geral, inas iião o coiilicciiuciito A fiiii dcc«iiipi.ccir~lrio ~>i.«blciiia ciii clcbiitc, clcvcinos [>iiiricii.cjcori-
particular de Dcus. À hasc ik3quilo qiic coiihrcciii, coiitudo - c clis sidcrar a fonte c o cnrálcr do c«iiIirciiiicril« gcrtil <\cl k u s assiiiicoino
coiiliccciii iriiiito i~iaiscio qiii apeiias o fato de sua csistêiicia, coirio Lutcro c] coiiccl~c.Aiiida cjiic ilc iiXo tivcssç Lido iiciii a ocasiáo c iiciii
vcrcnios - clcs foriiiaiu as suas própriiis idéias cin rclopio o seu ca- a iiicliiio(.d« dc elaborar uiiia Lcoria detaltiada, ele fc~rnccccvidCiicia
ráter c iiiuldaiii a siia lir6pria atituclc corri rcsl~citoa cle."~'M.'1s. ciqlii
. suficiciilc pnrn ciriia clara visáo daquilo que podcríaiiios praticairiciitc
eles "se crigaiiaiii c se Loriiarii iiiilos ciii scus 11r6prios racio~íiiios, qualificar corno a sua "teologia iiatiiral".
como Paul« diz no liiiiiiciro cal~ítiilode I<c>iii,iii»s,iião sal>ciidoo que
agrada c o que dcsagr~idii;i Lkus. Eles, l>oi.taiit«, a o iirv<s do i>ciis
vcrdadciro c iiatiiral, cull ii~iiiios soiilios c ;iiiiingiiiação clc sei1 pró-

I,,', Sclcct lvorlis 01' h l C ~ r t i I,utbcr. n 11 1117. y. 1 A ~i.is,igciii~ < , i i t i i i i i ; i ' 'Í\ssin~

c\isicin ~ > i r ; i i > iiossos


tr x>liii>sa iri.i\:io <li> rii~iiidoc o pudçr <li. O r u s Mxs n
lpriii<il>,ild r Liido i roiilir<vi ;i lici~~liil.iilc ~ p w da <lua1c <I iiiielir5ii ['<,r qclc 1 1 ~ ~ s
, i ci.i<iii". (I'. I . I I I I I L 1 ~Mí-il<c l i . L í 7 2 I . v . i < J . i : "N,i<i coriliciri- .iL?riis ( i i i i
"" lbid. ". /\<lili, ;ilgiill.; Iri.iic;iiii iliii.i ciiis;i c o i i l r ~ i sii~iliii.
, 0 s jii<lciis iiii;igiii.iiii <["r l~i.ril,icli., algo <liSci~ri~ir dc, q ~ i s.ilirr
c qiir clc C 0 <ri.iilor <ir lo<I,ii.AS coi\.is''
c.\scg 6 :l v o ~ ~ i aclc~ llcl c t sc
~ ~ ~ I ~ I SO~ X ~L ! ICI ~ I ~O , I ~II<IVII?,I
~ <Ia lci <Ir Ll,~isCs;o lurc,>,
s i ol,sriv.i i r i i \Icni;io; ti iiioiigc i r <il~si.i-\,;i n sii.1 <lirlcii>r c l i l i i l > r i S i L i \,i,li>s ''
O conheciinento geral ou ~ialuraldr Deu, da parte A tcologii-I iioiiiiiinlisla d a alta cscolástica, desciivolveiido as
do Hoineiii id6ias d r l>iiiis S c o t ~ i sc, cspccialiriciitc, de Guillicriilc tlc Occarri, lá
tirilia tido seu cCcilo dissolvci?lr sobre lodo o coiilrcciiricrito racioiial
( a )As criaturas coiiio "iii;iscaras" dc Lleiis dc Deus c 1.ulero liavia al~rciididodciiiais rlaquela teologia a fiin dc
ser capaz clc coiiscrv;ir algiiriia poderosa coiifiniiya lia liabilidadc da
f\sugcsttão de qiicalgo coiii« iiiiia teologia iiatural sc ciicrii1li.a ciu razão dc a1)rcciidcr a verclaclc diviiia.'"" N o eiitaiito, pode-se dizer
I.iitcro exige uiii csclarcciriiciito /\tril~uiii-serios rcforiiiaciorcs a ryjci- que iiciii irirsino S~'LIaprciidizaclo iioiiiiiialista Cni a causa fiiiidaincii-
são de tocla a Icologia iiai iiral. Alcgii-sr cl~ic"l~rcssi«iiar;iiiia cloiilriii;~ Lal de sua rcjciç5o do tipo toiiiíslico cla teologia rialiiral. O iioiiiina-
<Ia c~ucclado lioiiiciii < i tal poiilo qiic n rni,io Iiuiiiaiia C coiisiclcracla lisino, a dcsl~cilodii divcrgêiicia de siia rcsi>«sla, aiiida cslava lidan-
iiicril~axd r aprcciiricr q~i~ilqiicr verdade diviiin".",' Iliiin cviíl?iicin ~1111- c10 cssciiciiiliiieiitc coiii a iiicsiiia r~iicstdodc Aq~iiiio,a cliicstZ« das
sitlerávcl 1ioclcriri ser adiizielii ciii s~iportcdcssc ~ioiilo<Icvista, iiiiis c«iilril>iiiy5csrclativns, por assiiii dizcr, da "razrio" c "ft" para o 110s-
rlcvc ser ciil« eliic Lutlo <Icl~ciicle clo sigiiidcnilo d r tcol«giii iiniiirol. s o coiilicciiuciilo clc Dciis.
E certo que L~iierotciii 11oiiro«i1 iiciiliiiiii 1iig;ir linrn a criiicc~i~5o Miis I.~ilero,niiitlii que dcbiilcssc a qiiestão csc«l,islicn, realiiiciitc
#,, , al>iiiitloii»u,lia sua lor6lxia opiriião, toda a al>ordiigcriicscolástica ctei
([uc rcccl>ciiriiii i«riiiulaq5« c1;issicii c111Aqiiiiio r ( ~ i i li>i
c lrnclicioiial-
iiiciitc iiiaiilicla ~iclosici>logosrmiiiriiios c critólicos. 1:ssti coiicc1i~50 ~ x < ~ l ~ l c iihiniitlo
iia. ;i <liicslSodc iiosso corilicciiiiciito de llriis i- lnr-
c certo coiilicciiiiciito dciiiiiclo ele Ilciis pode ser ;itiiigi-
siistciila c ~ u uiii iii~iladriciii Lcriiios clc "teologia iiatural" c " r e v e l i i ~ ~ « ele " , C coiis-
do por clccluyXo oiiatural do rii~iiiclorln iinturcza. 1:ssc li110 de tcolr~giti trii~igiclor ~ irscliiir n teologia i ~ i l i i r a l iiuis
, islci iiZ« q ~ i c dizcr
r que clc
iiiiliiral qiic deriva basicaiiieiile da iirguiiiciitasZo icíslica cIc tJlritâo t, accitti a rcvcln(.;ic~rio sciitido q ~ i cIlic i. claclr~ntliii. Sua própria coii-
ilrist6tclcs coiisidcra a csisti.iicia e, ciii Iiirga iiicclidn, ri ii;i~iircziic (1s ccpq50 de i i i i i coiilicciiiiciito "geral" «LI"iiaiiirnl" de L)ciis tciii v i r t ~ i -
iitril~iitosde Deus coiiio coricliis6es a scrciii rsiiiliclccidus por iiicio <Ir aliiiciitc iiiitln eiri coiii~iiiicoiii o cciiilicciiiiciit« "iinLiir~i1"c "revelado"
~ii'guiiiciitos.0 coiilieciiiiciito 'iiat~irnl"nssiiii ololiclo [>CIO cscrcíci« <Irl clc1 linilicioiiiil ~>ciis~~iiiciili> teológico.
o " í.rciviiiclicado, C verdade, coiiio i i i i i coiiiplcto coiilrcciiiicii-
~.i ~ a!ido
,ir, I 0 i a t o i. cluc I.iilci-« clcscoloriu ~ i i i i i ivrrrlnclc iriais ~ir«i~iiirl:i tio
lo ele Lleiis. i\'« ciilaiito, 0 cjlic Ilic Salln ~iorlcsrr siiprid» pela 'ícvcln- que 8 rloiilriiiri iscol:islicii ayrecii<lcii.A rloi~lriiiacscol5slicn prcs-
y.50" sol~rciiiiiiiral.Esislc iiiii coiilicciiiiciilo "rc\rcl;icl«",iiii I:.scrit~ir;i, supcic <i q u r l i < ~ lscr
c clciioiiiiir;itlii i i i i i i i c«iiccli(-50 "<lcislica"rlc I?cus.
rlc \,crda<lcsCILIC, flnI>ora ii5o sqjiiiii c(iiitr3rins á "riiz5o", ii;io ~~oclriii O C'riiirlor C olliado cniiio ociilto por sua cririy50 c dcvc ser procuro-
sii. clcsc«l~crlasoii dciiioiistriicias )1«r clii c dcvciii ser accilns, 110'. coii- d o 1icir cIctr,is rIc siiiis til~ras.O coiilicciiiiciilo dc I)cus í. derivaelo 1150
scgiiiiilc, ]>ela"E."/\ rlucsl5(i tia c~uaiiiidr~clr d ~Iotnl
i coiilicciiiiciilc>> dc uiii coiilicciiiiciilo < l i L)cus, iiiiis <li>coiilicciiiiriito ílc outras coi-
Iiiiiiiaiio (Ir Llcii.: qiie a r n ~ ã oi. capaz <Iccicscolirir c t p ~ i i i l odcvc ser sas. 110 ~ i o i i t otlc vista de I,iilcru, t r i l coiilieciiiiciilo iiiiiica poderá
obticlo dri "rcve1iiy;io" Lciii sido loiiga c ciilorosaiiiciitc c1eli;itidn. Algulls ser iiiiiis sul~striiicinltlo qiic i i i i i soiilio. Mcsiiio se seus liiiidtiiiicii-
alril>iiciiiiiitiis, outros, iiiciios ;i "raz;io", ciiqiiaiilci niiicla oiilros iie- 10s "racioiiriis" cslivciciii seglircis, ele C 110r cIcinai~ilisLrat«,tcor6-
gniii totaliiiciitc t i siin c«iiil>el?iiciaiicstcsciitidt>.Eiitrc rstrs úItiirioS,
os rcl'rii-riiadores s;io gcriiliiieiitc iiicliiídos.
Não era, clitrctaiil«, siiii[>lcsiiiciitca siiti cloiilriiio ria qiic<l:i iio
pwiido e seus if'cilos sobrc ii i-riz;io Iiiiiii~iiiacliic iiiipossibilitoii r i
i.iitcro <Icaceitar 0 tili« de Icologia iiatiii-ai qiic ricaliairios clr (lescrc-
",''Cr. ~ \ l l l .c;.~ ~llct~ , l<risln.~C ~ ~ ~ ~ ~J.s~<I~<IIII~u, l ~ i l ~ l1'127. c ~ ~[>.191:. t\ I I I I ~ C I W I A I I -
ri;, <[.i Ii.iil,igi.i iiiriiiiii,ilisl;i. riii t i n i ili. wiis ~isl>i?los, i.\iii t i , , Lili, <li. q ~ i c cl,i
<lis\oli'cii i,i - i , i i l , i < i i r i i ~ i l < >r.iiiiiiizil d c 11i.iii. 0 5 I I O ~ I ~ T ~ I S l i 3 0 11:111 imitis nc1111i~t11.1
c,>!ili.iiiv.i ri.i sii.i Ii.iliili<l.i,lc ilr i l i . i i l i . i i - [>orn ~ c i < >i-.i<ic,ii.iis
s <r i.is,íIçr il,i i u i i l ; i -
' lL11'1 I , i ' . ~ ' I c , , . l l r s , I I> 12<s <[C <Iivin,~ ,i ~ ~ , ~ r l<i/ i!>r(L~I!,O ~Icsli.1111111<10
tico, iinliessoal. lixistc, como o dr. Joliii 13aiilic tcrn obsrivado, "uina sua própria "teologia da cruz"."' A teologia da cruz corrcslioiide a
irricdia(.ão a respeito (10 coiilicciiiiciito de Dciis <ia parle de Lutcro seu conlicciriicillo "particiilar" de Dcus, corno já Lernos observado.
q u e está fàltaiido n o de Santo T«inAs".'"'fi verdade quc o conlieci- L>c i i i i i poiilo de vista, critrctarito, clc poderia igualriicnle iiiuito bein
iiieiito racional toniístico é supleiiiciitado pelo revelado, inas rnes- ter oposlo à teologia da glória seu coiihccimcnto geral oii natural.
rno este teiidc a ser coilcebido dc alguiria niaiicira frio e abslrato, P~ircl~ie não o fez, erilcnclcreinos quando cxaininarinos scu coritçúdo
enquaiito oferece alguiuas "vcrilaclcs" a respeito de Deus. Para Lute- e efeitos. Mas I. cvidciitc qiie ele C ccrtarnente n ã o rncnos contrhrio,
ro, por outro lado, coiiliecer a Dcus í- algo diferente do quc chegar a [">r n m própria iialiireza, à concepção escolástica. Na opiiiião dc
coiiclus6es oii rccclier iiiioriiiação a rcsl~citoclclc." Llcus que cspc- Liitcro, Deus i180 deve ser procura(l« por detrás de s u a criação, scrido
r a para ser descol>rrlo corno o resiiltado de u n i argurrirnto espccu- c!cduzid« cicla, mas, aiitcs, cleve ser apreendido n a própria criação e
lalivo, cuja iiisiificii-iicia ciilâo 6 c«iiiplcladii por iiicio de iiina rcvc- iitr;ivCs clcla.
laq" qque ele roiiveriicriteriicnte provideiicioii, iião C o Llciis vivo Aqui, drvc scr ol~scrvadoque, embora teriliainos falado que Dciis
cor11 o qiial teiiios de lidar. No entanto, corii CI Deus vivo toclos os dcvc lidar "<lirctaiiiciitc"coin os lio~nciis,Lutero não admite nenhum
Iioineris de fato têm que lidar; oii riicllior, o Deus vivo tciri q ~ i lidarc ,.e,..icioiiairiciito
: sciu iiitermcdiação entre Dciis e os liorneris. O prin-
' 8
8 8 ,
,, , coiii eles e isso dirctniiiciitc."" cíl~ioI~ílilicoC vslido de que o hornerri n ã o pode ver n Deus ria siia
Liitcro aprovaria iiiteiraineiitc o p»iit« tlc visla qiic "[I nosso co- plciia trciirscciid?iicia e viver.''' lleus, ~iortaiito,dcvc pôr urna "iiihs-
rilieciiriciito de D e ~ i iiâo
s í. prolriniiiciitc clcduzível c cliic a lciitntiva C.,$i..
,i o u "vCii" (larva, irivoliicriiin) eni todos os seus procedimentos
II

dc cliegar a Dcus jior iiitcriii6dio de argiiiriciilos i., portniito, crracln coiii os Iioiiiciis a fiin de protegê-los d a luz iriaccssíx~elde s u a majcs-
e111priiicípio".'" 1:lc coridciia o iiiétodo por <Iccliiçã«ciii iiiuitns pas- tade. Luteru cspccialmeiite cnfatiza isso cliiando está apontando para
sagens, i r i i que nos alcrlii contra a procura de Ilciis por ~~roccdiiiicii- Cristo os qiic cstão h procura da salvaqão. "O Filho encarnado de
tos escolásticos atravfs da "razX«" c <Ia "csl~cculação",b:lr c<liisidcra Llciis", cliz clc, "C aqiicle v 6 ~ (irrv(~lllcr.irrrr)
1 rio c[unl (i Diviiia Majestade
u i n esforço vNo "querer coiiiprccii(lcr n Dciis riti sua ina,jcsladc" c çlc coiii teclas a s suas dhdivas sc aprcsciilki a si iricsiila p l r a nós", c C "o
caracteriza essr csfc~rqocoiiio "iiriia teologiti da glória" ;i clual o11Gr a priiiiciro cicgrau do erro clunii<l« os lioiiiciis clcixaiii o Llciis velado
(iiii~oliil(~) c ciicnriiado para I>~iscar (1 llcus dcs~iiicI;ido.~~" A busca do
"I)CLIS <Icsli~i<lador' i., ina vcrdaclc, o iiicsirio que Liiiscar a teologia da
gl0riki a cluc,j;i lios ril'crii~ios.No ciitaiilo, o erro de tal tcologin ii3o 6
iiicraiiiciilc n igiiorfiiicia dki iiic(lia~E«<IcCristo. Ela 6 igiialinciitc cr-
r:,
I.iilrri>riilrii<lro iiso Iiii>licoilr "i.i,iiliccri-" <!oqii,iI rlr iliz: "c1 vri-l>,i I<iil,iIciii i i r i i r ,i< . rcspeilo a scii ~>rocccliii~eiit«
, 1.,i 10111 coiii (1 iiiiiiido criado. Sc ela
srlilirlo iii:iis unilili> iii, q ~ i ci~gri<irci-r
r < ~ c ,111cr~~s
rni i i i i c s i i iniri,i l p < ~ r < l11%' LUII o coriicyn coiii "as coisas ~1111,fora111 feitas", deriva tudo dclas clc iiina
scj~lido'I? c ~ ~ t ~ l ~ c cCi ~S? ~~ c ~~ ~Cir cn~ ~ I~sa n >~ l ~ ~C n ?~p, o l~, ~tssirn
I ~ cli,,cr, ~ , c
~ ~ clc~ scn1i1-
i l " . l.lrli1, I . 7 5 s s . ,,.&L.

"'Cí. liil<~\V/\LL,
c.; h i < l l i g l orii \liirlcisligt I<rjiiiiictiti Iios 1,iitlicr Esiocol-
nii,: I<>4O.li2Xss 'Lii<liiCiriloi> roiiliçciciiciilo cscii1:ili~o <lc llcus ciil~iiiiioii
iiiiiiin idii;i ,iii*lsiil.i ;i ri>iiccl,r.iii dc 1.iilri-o ,i i-rslirilii dc I>ciis c.ir,iilcrir.i-sc
[><>ruma m m c r c l i z n ~ ~ i (i pi ~ ~ c l i . i r ;I>,is~.~itlit l d i > L111 I U ~ W de c> Iio-
i n o ~ n > ~ ~ lci.iiiclc>.
niriii iiiuvci-+i.. lpor .issiiii <liri.#;iiciilio < l i i i i i i riii,<lrlorcc«l,islicu, ciii diri.(;io A
I l i v i i i d ~ i d rroin,> i i n i oI~jrl«iiicl.ilísiio ;i f i i i i <I< <,iilrr c<iiilicciriii.iilo ,i rrsl>rilo
~Icle,, t un>,q c ~ ~ r : ~ c i c r í c10 ~ l i ~pct~san~cr11~1
c~~ clc 1.~~1crc q<tc i > c t ~ ds r s c c I I C I ~ A
iiiiiiido ri.i,id<, c. ric rcrli) i i i < r c l o , 1oiri.i 1'orni.i ii.is s i i i i c oi-iiriiniiç,ii, S.izr,idii
iircscii<i di, liiOl,ric, lio~iiciiii i i i i iiiriir r iiisiriiiiii.ri10rlc su.i i-ci,rI;i(;ii,
,;a
Ii.\iI.I.IE J., ol>. c i l l i I 4 i
riia rieira por dciiiais literal, 110rrluc ~ i r o c u r ade fato passar altrii <Ir- tanto, ii,7« dcvcili ser co1ocad:is dc lado iiuiiia busca de Deus, p«i.assirri
Ias, dc iiiodo que a s deixa para Irás ?I iiicdida qiic adquire coiilrcci- dizer, a l r k do cciiário, pois pode-se ciizcr, ele lircrerencia, que rclirc-
iriciilo dc scii Criacior. sciitarii a 13ci1s iio palco onde, lia vcidadc, clc rricsriio rclircseiita o
Lutcro sc rcciisa a coiisidcrai as criaturas coino iiiii iiicro poiito de pa11c1 priiicipal. Totio o beiii, por csciiiplo, qiic 6 feito para iiós pelos
partida lia procura dc Deus. Elc, olirctiiclo, procrdc assiin iiriu siiii- Iioiiiciis, de acordo coiri Liitcro, rcccbeiiios, eiii últiiiia iiistâiicia, "1150
plcsriiciltc por iião corifiar n a hahilidadc Iiiiiuaiia de ciicoiitrar a Deus clcles iiicsirios, inas de Ucus, atravts deles. Pois, suas criatiiras são
por aqucic iri6todo, inas, aiiles dc tudo, porque atril~uiuiriviil«r difc- a s a o caiinl, os iiislrurriciilos, os meios [iclos q ~ i a i sDeus
a ~ ~ c ~ i aiiào,
rciitc à s "coisas qiie forain feitas". lissris coisas clc LairlbCiii iiitcrlircta lios coiiccdc todas a s coisas"."'"
coriio "iixíscaras" dc Dciis, asscvcraiido qiic "cada criatiira í. ii sua Aiiistruiiiciitalidadc das criaturas í.vivarnciitc iluslrada liela iiitcr-
iriáscam (I.ii-ia)'7' e iiisistiiiclo que iicsta vida, de c~ualqiicrrii:iiicira, a 1xctay;io de .loiias 2.3 por Liilcro: "Pois, riic lariçastc iio profuiido ...
ináscara ririo ~ i o d cser tirada de 116s para ver a L7ciis "face a facc".lí" 'liidas as tiias oiiclns c as tuas vagas passarani por ciiiia dc 111i111".'~~
Nurri certo seiili~l«,[irirtasito, cslá ciicol>crtopor suas «liras. i\s I~~r.v,ic i\qui, clctilrili~iigraiidc iiiiportâiiciriao lato de qiie 6 dito que Dciis c
Ilci, coiiturlo, ti.111iiiiioiilrei sigiiificadr)iiitiis [iositivoelo <["c U L I ~mera
I ~ ri3o siiiililcsiiiciitc a tripu1aç;io do riavio lari(.oi~o profeta a o m a r c
«ciiltaqã«. Eiilcii(1irl:is corrclaiiiciilc, s5« iiislriiiiiciitos ela rcvcl;iqão que iiãei são siiiil~lcsriiciitcas ondas do iriar, mas a s oildris rlc Ileus
diviiia. ".Sodas as »rcicii:i~Ocscii;icl~is",diz 1.iilci.0, "s50 iii3scariis o u cliic 11fissartiii~ por ciriia dele. i'ara o desobc<iienteJoiias, qlic estava
alcgrriiis coiii que Uciis rclratn a sua lcolr~giti.1:oraiii frilas rlc ccrlo ~irocurandofugir de Deus c de fazer a s u a voritade, os iiiarinlieiros e
iiiodo )'ara ~(iiilcr:i Cristo.''" I~irctaiiiciilr,cliis "e«iit?iii :i Cristo", a tciii~>csttndccrarii os iiistrurnrnlos da ira diviiia, os iiieios pelos
visto cluc o Ilcus, ccujas "iiiáscaras" s5o, 1150 i. oiilro :i 1150ser nc~iiclc quais 1)ciis gcil1~coua siia coriscifiicia. Pois, 6 típico da coiisciCncia
qiic sc revela a si mcsrilo - criibora de i i i i i t i iiiniicira csliccinl - c111 Iicrliirl>aclasciilir a s ~iróliriasf o i p s da iiaturcza c todas a s criaturas
I
Jesus Cristo. ParaL~itcro,ri20 liá outro D e ~ s . ~ ~ ' " ' l «odiiiiiiiclo
« crinclo, alititltis coi11 u i i ~ Dciis iriiclo cuiitr:~ela dr iiiancira que pode ser atcr-
então, como Lutero ovê, ocupa Liiria posiqão iiiccliticlora ciilrc Dciis r o rorizrida t i t t lielo fiirfallinr <Ir iiiiia toliia. Isso 1150 rcprcsciita para
lioriicni. Suas inultiforiues ordcrx da vida - "o priiicil~c,« iiiagisirn<lo, Lutci-« i i i i i ; ~cslierii.iicia purriiuciitc sul!jctivn r iiiiagiriAria, rrias a
o pregador, o rriestrc-cscola, o esludniiic, o liai, ii iii3c, «s fillios, o 1icrccliy5o <I»ftilo fuiiciauiiciil;il <Icqiic o Ii«iriiiii i. c«iiSr«iilacle>pelo
patrão, o cinprigrido" - ~ ~ o d c rser l i c;iriiclcriztid:is criiii« l>css«as o i ~ n ~ i i vivo
s ciii todtis os circiiiisl5iici;is ti? siia cxislPiicia coiicrcto, c111
ri-iáscaras rstcriins (farl.rie)", q i i ~servi111i1 Deus c«iiic>"SCIIS iiistru- liido o cliic tiroiiiccc a ele c a o rrclor rlclc.'"
riiciiios coiii qilc gcivcrii~ic prcwrvii r i iiiuiiclo". I " /\s crititiiras, ~ > « r - li cviclciilc rliic, sc 11.70 csiste i i i i i cciiiiicciiliciilo clc L1ciis iião iiie-
diiiclo, a riiceliafio dc 1.iilcro i. ele i i i r i til>« r~iiiiloclifcrciilc elo tili« da
Leologia ii;iliir;il loiiiislira. /\s /iiri.;i~,I)cis5o os isistruiiiciitos dc iiiiia
c«iifr<iiitaqã«cliviiia coiii « lioiiiciii <liir<lificiliiiciilcl~oclcsir cnractc-
rirada de o u t r a iiiniicirn n iiã» ser coiiio direta. A f i r i i dc fazer ~ u s t i -
'~"l.Llllll~l~,
,\I. (;.tldti:~lls.1j.í111, h .c.,
v r ~ ~2 ''llvi15 , > q ~IICSI;I
~i v i ~ 1 , t nzc, Iri\1;1 C C ~ L I C ~ S -
r0 'li. i i r c .i Li<-<,1ii;i5 sc r i < h a~n'.cr~I" i,,>liri-Li, i cii.;,>iiiIir;1<1<i.iblo i., ciiilio I:iiiIi,
li^ c111I ) L I I I O 111fiill.: I\g<)r.~ VL.III,I\ O (.s1)r111<1,
< < > I I Ic111 ciiliii,
,>l>sii~r<iiiii.iilc; vci-c~~
I 1 i " '(1I i . ) . I\'%, 1i,>i1.!1iI<i iicni- s c i i i ~ii;ísr:iriis
ipi>iirrii<>s.
r~rsl,>
vi<I;\.''

4 i ; l c;. L i 1 1111s. 1.1, i L "l'.ii-n I.~ilçso,


n c l ,r~ r ~ i c o ~ ~ iciriii
r . \ < i Iioiiiçiii ii,ii> i i i ~ s~irris.iiiiriiiiisi. ~ i . i i i i i i i i . i i i c r cciiic iicli.
~ ~ ~ q~ t ~ ,~~ n <~CI To ~r < o il , it l~o I I ~
~ L ~ I ~I ~ I LIi)I, I ~l ~i ~\ ~ ~ c j ~coii,is~ i l ~qt is~ cI I I C d~OnIc~c111,
,is <i>is.is i.ilciii>i-is c [i;ill>;ii.cisque u u > r ~ - r"a ~ ~f 'i ~ ; u , i ~ i r i l i , i i i ~ . i
ça, ~.'ortaiito,a arulios «s aspectos da coiicrpção de I.utero, rião ~ ~ o d e - No scu coiiiciitário de 1<1111 .19, I.iitcro declara:
ríairios proccdrr iucllior d o que t o m a r einllrcstada urna cx1,rcssão
adequada r iiot-ávcl, iisada pelo d r I<aillie,c falar de uina "iiiicdiayão
. segui-se iicccssnriari)ciitt' quc ilrs Iiiiliain riiiin
iiiediada".'"'Nào atiiigiiuos a Deiis dediiziiido a siia cxist?ricia, natu- coiicrl>yãooii ii<iyã«<Iarliviiidaiir, que, sciii rlíividu, rstA
reza e atributos de siias iiidscaras c véus, irias o prólirio Ilcus vciri iiclcs, (laclii por I>ciis, como Pa~ilodeclara aqiii... Eles
iielas p a r a se ciicoiltrar conosco. li í. ileiiliurn oiitro Ilrus, :i 11-a o ser o sal>iaiii<liir i. a iiiiirca <Ia diviiidade, ou <lailiiiIcqiic 6
L3ciis q u e se cncoiitra coiiosco r i n Cristo. O "lioiiirin iiatiiral", que Ilc~is,de ser liodrrriso, iiivisívcl, jiisto, irriortal, Iiiiiu.
iião ciiteiidcu a Llcus ciii Cristo, iião 0 rccoiiliccc corrcíairiciitc, í. 1;lcs ci>iilirciaiii,~iortarilo,os atributos iiivisíviis de LJciis
verdaclc, pois Ilic falta a snlicdoria de distiiig~iirciitic as iii6scaras de i. scii ctcriio ~iodir c diviiidadc. Essa preniissa inaior do
Drus c o pr6prio Dciis c estB iiicliiia<loa servir sciiiprc a criatura cin siliigisiiio ],r;itico, essa co11s~i?ilciatiulógica (syntli?r~~.sis
liigar d o Criador.'H"T«d«so Iioiiiciis têrii a o iiiciios alguiiia pcrciliç;io Ili~,ologic.i)si riictiiitra sem obsrurcriillciito e111 lodos
os Iviiiiciis. Mas iia premissa iileiior eles crrara~il.'~'
do Deus q u e os coiifroiila iio seu riicio-aiii1)iriilc das criaturas c, aiii-
da q u e m a l o cc>rnliicciidaiii, i:Jcs te111algiiiii r.oiilicciiiiciito clc siia
I ,,
,,, , liaturcza Iliiin cvid?iiciri clara dcssa "coiisciÊricia teológica" ericontra-se
Ac1~tiloque Lulcro, ciitão, cliarria (Ic coiilicciiiiciito gcral tlr 13ciis, iio fiiio tla l ~ r i > l ~ rreligião,
in visto quc sciri ela iiâo poderia existir tal
riao é o resiiltado de iiciiliuiiin iiivcstigaç,lo liiiiiiaiia a rcspeilo dc coisa coiiio i i rçligiâo. 'Asccririióriias e religiões que liavia c que sein-
Ilcus, inas é anterior a toda a l ~ c s ~ [ i i iliiiiiioiia
sa c i. clado pelo próprio ~ i r ct C i i i sul~sisliclociitre todas a s nações, tcstciriuidiam suficieiite-
Deus. iiiciitr CIUC Iodos o s liorncns t ê m tido u n i ccrto coi~liecimcntogeral d?
L3ciis"'>'"'i2 rialurcza crisiiia que 1iá iii11 Llriis que dá todo o b e m c
ajiicla coiitr;~toe10 o iria1 corrio rucsiiio iiioslrniii os gciitios por siia
Mcsiiio <irgi'iitiiis, d i I.iitcr«,
~ t?m rssa pci.rrliy,i,i
(.~~rl~.~~iill),
.~triivk<li' 11111 illitilllo iialirmi ric qilr i'sisti adornç,l« aos íd«los.l'"' Pois, coiiio clrs Iioclcriniii cliniiiiii' uiiia iiiia-
iilgiiiiici iliviiiil:iclc sulirciiia (riiliiicn). sigiiiido as gciii «[i c~ual<lucr oiitra criatura dc "Ilriis", sc ii5u soul~csscriio qiic (.
palavras cIc I'iiiili~ eiii I<<iiiiaiiosI , dc qiic os gciitir>s c IJ q u r Ilic coiiil~ctirfrizcr'?'''"'
ci~rilarcriiiiIliris ~ior.iintiirez,i.I'iiis, cssc coiilicriiiiciilo
i. iliviii:iiiiiiite iiiipl,iiitod« tias mriitcs dc toilijs r,s
ii<l~llcils... IllrsiIlo si cícs ~>osieriorriieiileirriiiii ,,;I (li) O I3ciis dr ~ ~ o c lIc' aiiioi
r
i~li.lltil~ci1~~(1clcssr IJi'11sc 11;l n1~111riraiic c ~ ~ l t i i ~ 'í* I-7 l ( ~ .
(hicciil;io, pociciiio~~ > L T ~ U Iagofii, I ( ~ ~ i. o roiitcúdo iiiiiis prrciso
do ç ~ i l ~ l ~ ~ i igcial l l ~ oii
~ i tiialural
o iIc 12iitci.»a rcsl~citodc Deus! 13as
I x ~ s + g c i i s , jciladas
;i ficou claro cluc iniiito iiiriis cstA coiitido iiclas 110
qiie « iiicro fato <Iarxisti.iicia de I>cus.IIiii Iiorii iiúiiicro cl<isiilril~u-
li'. I.I111II;R, M . (;al;ilii1izs $>.hO,vci-S. 2 < >"1,sso
: i l I,odc (>c,:
o llor~icii?i i n l ~ i r ~riso
crl>cr ,\l>Ctl.~sol ~ w ~ ~vsliiritlinl
cin podc <lisr~riiir
. ,i iii.ísrai-ii ilc Driis d o I>riil>i.io
11i.iis.. i\.l:is iirlixi d i ~ t i i i ~ u iAl -1ii5scar;i
sc iriiiiri- sniiçdiirin qiie pi>ss,~ pi.ól,i-io
Deus c csi.1 saiiriloi-ia0 i i i ~ i r i < I i iião
> pnssiii. O 1ioiiii.rii aii.iiici<>s«,<iiiviiidi, c l i i c
ii ~ l ~ i i i l r iii;io
ll i'ivc dc ]>aorriiiiriilr. ' <oiiic o ~ Z U riias , ii.ii, liri-rrlir ,I I i c i ~ s,,,,
11% . .\ssiiu, rlc l u z rcilii o ouro c roiii L ) L I ~ I . ~ #cSi i ~ > l i ~ r ~~ «\ s~,i l i ~ i r 1l <1 l~~1 ~VII- s
~ L L L I ~0 Is U~pos~~ii, 117i1sc [ ~ c r i ~ ~«da<b) i ~ n t l < ) r h IiI ~
I . C~C~S ~. ~ ~ I ~ , IE. r i ~ ~ iclc lx,,,,i.,i ,,.i,,
, l ~
o criador, !mas as criALlr,~s,1n30 I I C L I YIII,IS , W L I lpc,iprio ,!r,,tr?.,'
tos caractcrísticos da cliviiidadr foi riieiicio~ia<l« coi11o familiar larri- Como cvicliricia de urria coiiscii-iicia iinivrrsal da divina solicraiiia,
btrri aos grritios. Ur tais atributos, coiitudo, Iiá dois quc poclciii ser Lutcro liode ciiar a prcvnli-riçia tla idfin d o destirio entre o s geiitios.
considerados <Icesccpcioiial iiiiportâ ncia [ia visão de Liitcro r ~iodciri
talvez ser iiiais bciii defiriidos coiiio sobera riia c justiya. (hiaiitas vc7rs, FIC pcrgu~ila,Virgílio suziiili« laz
A css?ricja d o corilirciriierito gcral, de acordo coiii a própria dcfr- riii.ii~5o<I<>I>cstiii«?... Ele ale sujeita sciis diiiscs
i i i ~ ã ode Lutcro, C "qiic 1iA uiii DELIS, qilc clr crioti cCiis c tcrra, q u e i. iiiiorlais ao L>estiiio. Estes dilos corniiiis, ]><>i'
justo, q ~ i castiga
c o s iiiii~ios"."'115 unia extraoidiriária seiriclliaiiça coiiscg~iiiitc,sc riir<iiitravain iia lírigua dc to<lcis:'A
entre essa idtia c a coiicc~iqãoai>rcsciitada pelo di.. h'icliiilir rias s u a s voiitadc dc L>ciis scja feita." "Sr Deus quisir, 116s i>
prclcq6cs de Giflord a rcsl~cilodc uiiia "rcvclaçào grral" qiic i- dcfiiii- 1',i, rrii»s." "Era ù voiitadt, de Deus." "Era a vorita<lr
da cuiiio a "sciisaçSo dc rsltir coriiroiitado roiii iiiii "c«i~iplcl~iriiciite ilos ( 1 i r Iinliitaiii os ctiis."
oiitio" 1x1 <)riada riiiisciêiicin Iiiiiiiaiia. L>«sclciiiciit«s iiicliiídos iics-
sa coiisciêricia, ciii siia forliia iii;iis ruciiiiiciitar, opriiiiciro i. <Icscrilc~ i
\ partir disso, Liiicro conclui: "Podemos dizer qiic o co~ihccirrien-
coirio « "sciiti<lo de rcvcri-iicin a iiriiti i i i ~ ~ j c s t i ic~de
l c ~lcliriidi.iicitide to dn Iircdrsliiiiação c da presci?ricia cíc Lleus n ã o era mciros auserite
uiria foiitc Iiiiidaiii~.iilaldo scr", c o seguiido i- o "sciitiiiiriiio dc o l ~ r i - iiestc iiiuiido qiic a iioçáo da pr6pria diviiidade.'"' 0 s poctiis, beni
gay.50 nioral iiiip«sl« no Ii«iiieiii, cliic Iciii a siia »rip,ciii ciii algo altiri cor110 0 IIOVO c o ~ ~ i i i r idiz
i , clc, testeiiiuiiliavaiu, por coiiseguiritc, do
dele, c <Iciiidiyriid+idc rri<iral [icraiilc iiiiijiiiz". Essrs dois elciiiciitoç s c i ~ ~ r c i~iiim
~ l~r rde Deus e, ciiibora alguiis, q u e "dcsejarn d a r a apa-
ii5« são I~ciiidcSiiii<l«s ti ))rincíliio, diz « dr. Nicl>iilii: iri;is clcs gn- ri.iicia cic siibios", « iicgavarii, oii prclciidiaiii iião coiiliecê-10, a siia
iiliaiii ciii clarçzri h iiicdirln qiic s;io suslciit;idos ~ ~ ccoiiccpy;io
la l~íbli- coiisci?iici;i, Lodavia, tcstciiiiiiiliava dclc. I? iiiri dos coiiccilos que está
ca d r Llcus coiiio o Criador dc todas as c«h;is c « .Tiiiz de t<~<l«s os csriilo riii t«<l«sos corações dos Ii«iiiciis, que clcs iic50liodrru dcixar
Iioiiiciis."" Essa coiiccliç5o I~íl~lica t v i i i irifliiciicinclo iiidubitavcliiicn- clc adiriilir todas a s vczcs qii~iri<l« sc coiilroritaiii corri clc, a saber, qiic
te o afirinaqào cle 1.iitcro cliic iicnbaiiios cIc cilar, pois a iclCin da cliviii- Ilciis í- oiiipotciitc, i150 aliriias ciii liodcr, riias taiiil>Ciiilia aq5u i([iic,
cladc ciitrc os gciitios, coiiio I.iitcro sabia, 1150 scriiprc, de riiodo al- se 11ã0 fosse assiiii, ele scria uiii Ilcus ridículo.'""
giiiri, Iciii sido dcliiiida t50 clarariiciitc. Mas syja coriio for, C 0 sciiti- Sc Deus, portaiilo, í'coiiliccido coiiro siil~rciiiociii liodcr, clc iiRo
cio da diviiia sobcrtiiiia rjusliyn, oii n c«iisci?iicio de Deiis coiiio iiiii i- iriciios coiilicciclo coiiio jiisto, pois suri Iri se ciiioi~lrnescrita riii
Dciis CIO jio<lçi-c da lei, iluc 6 dc Siiiidoiiic~italiiiiliortâiicia para I.iitc- todos o s coraç0cs liiiiii;irios.
r« ciii seu ~~ciistiiiiciilo 00 coiilirciiiicrito gcral de Dciis.'"
L>cusqiirr qlic a Iri x'ja ai"iri,ida, Liitirt~tifirnia, c
clc rcvcla corri" <liviiia;luais aiiida, rlr a iiiscri'vi. IILIS
"'I.II'IL11c1, M. <;;ilaliiiils.li 2 7 7 , vcis. ~ 1 . 8 ~ ~ iiiiiilcs di todos os Iioiriciis, i-oiiio Paulo o dcini,iisLra
riii Iliirnaiios 2 . E rlrssr iiatural i-oriliriiiiieriio
' " I \ ' I E ~ U I I I I I<. l'hr 1idliii.r iiiicl Ilistiiiy ufiiiati Lv. Luiirlirs, 1911, l u 4 3 1 2 1.1 1 ~>~.wisaiireritc hiilos os livr<idos irrclliorcs filúsofos s i
v. i . N i c l > ~ t li ~j >r~ l L l lum Icrccirc clrn>ct~lo >LI:, ' ' r c ~ ~ ger<~I'', ~ l ~ ~~ ~l c~scc r c ~ ~ ~ ~ ~ c l ~ ~ - ~ ~ origiiiartim coiii<i,1101 rueiiil>lo,de Cso~io,Arisii,tclcs,
coiilc ";I dii5i;i ~ ' v l olpwd;i<,'',OI ''i1 A l l s i i l 1101. i.ic<>l~<.iliiiqIí~I.I. ,Uns rsse iiiiirs, i i r i i I'liil;io, Sciiofoiitc, Cícero, Cato.'"'
r i r i t o i1.i rci,cl;i(-,iailir que UIIM 1>.".1c dcla v riXc, cstniiiiis ~ii-roc~q~.i<lc,s corii rlr
. c I1.utcr0
a q u i .\(no ~ t . i t , C I ! I ~ !r l c i t q ~ c s c < > < ! ~ ( (IC ~<I qtic vi' rrri lit<l,+sas n.l(~iii,,~
ii;io-ri-is1,isr imriiiio ciii d g i i i i s tipus d r rristiniiisriiii triitalivns I i l s o s [>.,r.$<11>1w
d iiroiicili.i(Zi, oii ii ':jiislil'ir-nyãiicoiiiii clc .i drii<>iiiiiiai~iL>
""'I.lll.flLi( LI. 'iiiv b o t ~ i i i g c<ittllr will l>.-i.i
AlCii~disso, ele cita com pleiia aprovaç5o iiiii cseriiplo de Cíccro a q u r r Icologia riatural que adiiiitc que a capacidade do lioiiiciii iiatii-
rcsl~citodo arguiiiciito lclcológico a favor da csisli.iicia clc Dcus, qirc ral pode abrir seu próprio cniriiiilio 11ara Deus, o u descobrir a 1 3 ~ ~ 1 s
clc acliou proturi<laineiitecoiivirict~ritc"" e i10 scii coiricnt6rio de G1 por si iircsilia. i, coiilicciiiiciito iiatural de Dcus f dado iiitciraincntc
3.15 até iriesrno rins adverte conlra o ponto de vista de qiic aiialogias por Vcus. i\tC siias "c«iiccssOcs" à Iradicional llieologi,i nii t~iriilisas-
d a expcriêiicia Iiuiiiiiiia coiii referência a coisas csliiriliiais c diviiias siiiiiciii rcaliiiciite a prioridaclc dcssc coidiccirncrito iiatural; pois, se,
são ncccssariaii~ciitcscrii valor. làis tipos de argiiiiiciitos sã« l>oiis, coiiio clc diz, 1150 poderia Iiiivcr iiciilliiina religiâo serii 'sse coiihcci-
diz ele, "quaiido são Suiidariieiitados sobre a ordciiaiiçz de Vcus. No ii~ciilo,taiiibí-iii, sciii clc, iiao poderia liaver ncnlium arguinciito a
cntaiito, quaiido sZ« toiiiados clas aSciç0cs c«rriiplas cios Iioiiiciis, fiivor do ~ ~ r ó l ~Ilciis.
rio
são iriúteis.""" Ao iiicsiiio tciiipo, dcvcii~osacautelar-nos de exagerar o valor
No ciitaiito, iiicsiuo 5 parte <IcLais "c«riccss<ics à Ili~.~~[ogi,i ,iiilii- ~ L I CI.iiLci« ;ilril>iiia o coiiticcirricnto riatural do honicrn a rcsl~citorlc
rnlis, ainda seria ciigaiioso iifiriiiar iliic I.iilcr« ii5« L i i i l i i i iiiiin tcol«- Dciis. I\ l>ossccicie 11ocIcii~di~bitavcli~iciite ser concel~iclacorrio foriic-
gia riatural. I:lc tiiilia liclo, aiilcs dc tiiilo, o seu Novo lesltiriiciil», ccclora clc iiiii iicccsslírio lioiito de contato n o liumcin para a nieiisa-
sciido que os ~~riiricii-os dois cal~ítiilosilo Bl>ísLolaiic~sI(«iiinii«s, jiiri- gciii crisi,?.""' Visto qiic ainl~osprocedem do riicsmo Dcus, iião existe
taniciitc coiiioulras ~~tiss;igciis cariis tios Ic6logos iialiirais, ii;iri 11"- ritiliirnliriciilc iiciiliiiina dcsariiionia esseiicial eritre elas. Mas isso de
deriairi csc;il>ar à sua alciiyiio. I:Ic tiiilia, ;i<lciiiais, <Iciiiasiii<l;ircvc- iiiaiicirti olguiiia iiidica iicccssariaiiiciitc que os pcissiiitlorcs do co-
reiicia para corii o Lcstu sngr;i<lo;i liiii dc ignoriir Lnis ~~iissagciis, oii iilicciiii<,iil<iii;iliiral csião eles rncsrnos cni har~noriiacoin scii Doa-
para rc.icit5-Ias roiiio clcsiiii~~orlaiilcs. Mas clc 1130 cri1 ol>rigncioa c SZO cal~azcsdcalcaiiçar u i n correto relacioiiainciito
dor oii q ~ i eles
dar-llics a iiicsiiia iiilcr~~rclaç5o qiic lrii<licic~iialiiieiitc fora lido [>;ira coiii clç ;i I~iisedcssc coiilieciinciito. Por outro lado, Liitcro siisteiita
dciitro clrlns. Eiii vez disso, clc tis iiilrr~~rctoii cIc i i i i i i i iiiiiiicir;i iiiiiito coiii S ã o i'oiilo qiic, portl~ianio0 ctcriio ~><i<lcr c a diviriclndc dc Dciis
riiais pr6siiii;i dti iii1ciiy;io origiiitil de scris auloirs, c<~iiio iiioslriiiii s,io iii;iiiilrstc~s,os lioiiiciis sâo iiidesc~ill~d\~cis, ~iorcliic,a ~Icsl~cilo de
a s rcfcr?iicias a elas ciii cilii(.Gcs <(iicjlí ;i~~rcsciitaiii»s. A 1i;issngciii scii coiilieciiiieiito <IcDciis, iiã« o rcvcrciiciai;iiii iiciii c> scrvirniii cor-
de K i i i 1 .%O, 110r csciiii~l«,1150 C, coiiii~l~ciisoiiAcliiiiio, uiii csciiil>lo rrlaiiiciilc. 1:lc crifatiza cssc iiicsiiio 11oiito li« scii roiiieiii(iri« dc K i i i
do arguiiimto <Iaprova Iclcol6gic;i do csiilCiirin ilc l>eus, ~i<ii(luc o 2. 15, oiidc clc ftiln "dcssii I i i iiiiliii;il, iliic 11;i<1 ~ ~ u iser
l c igiiorticln I>or
que 15 se diz iião i. qiic a csistSiicin <Ir I>ciis11oclc s r r ~>ri>v;icIii a parlir iiiiigiiiiii c cluc, 11orLan10,iiiiigiii.iii i. iiicsriis:i\~rl."Nas iiiãos (10 li(>-
de suas obras, irias qiic iicliis c ritravCs ~Icliiscertos asl~crtos1Iti iiatii- iiiciii iitiliirtil, o ci,iilicciiiii~iiloiiiiliirnl tlc Oeus, calisa a origciii 11;io
reza clc Deus - "scii etcriii>~ ~ o c lcrdiviiicln<lc"
i - s3o rcvc1,iil~is.I isso da rcligiiio vcrdnclcirn, iiias de "toclti n i<k~lnLriti, c~iic,sriii i i coiilicci-
~~rwisaiiieiitc 0 ciisirinriiciito clc 1.iitcrv c coiii clc a i i l c c i ~ ~ nlgi~iis
n (10s iiiciito clii I>iviii<liiclc,iiiiiic;~p<~ilci-i;i
Ler ciitr,icli~iio iiiiiii<lo".'" i>erro,
rr~cllioi-cs~icrisaiiicrilosiiio<lcriiossolire 0 ;issiiiito.
Dificiliiiciitc cstaiii«s ciii crio <~iinii<lo s~igciiiiioscpc ".a o iiilc-
rcssc tcocCiilrico clc lsitcro qiic o Ic\,ci~ipara cssii coiiil~rcciis50<Ia Lw'l.llilliil<,
kvriI,<.. 11.4-17.Loss. v . l o "si ;i Ici ri;iLiii.il ! i > < , Ii,s5i. i.scrii.i c ~ c > l ~ r c . i < i ~ l
cl~ialidadccaraclerística ilc iiosso coiilicciiiiciito de Ilciis. I)c qual- . i o I l c t ~ ss, c r i : ~~ ~ ~ ~ prcg,qr
,no c c ~ r , ~ ~lpor ~ ~ scIt~1~,8111<
s ~ í ~rn ~i t ~ c i Ilc~
,I ~I > ~ , > ,ai? ,111tlgir :I
quer iiiaiicii.ii, cssc coiilicciiiiciiio cstlí iiilciriiiiiciit c dc acor<l<~ eoiii n <i,,llii,,li,l. il.l.iil i,S,l,> <.ill'ill<> b<>i O , , \"i<.', tlur'illlc
, l i . < i i , i l . i < , Illcg,,,. ,i ,,,I,
~ 1 1 ~1l l i l,1110s , ~ I I ~ C,Il,S ~ ? ~L . I ~ I I I C ~ ~ . , I l i . ~ l I ~ i ~)uvitliis,
, x ~ . ~ i . > r;ic lei, m~ <1111(15 C 11t11
sua êiifasc Ic«c?iitricii. lilc ii50 quer i". nacla ciii roiiiuiii coiii cliial-
cc>~.i\(,i<> ~ 0 1 1 1 1 )1) lh<>rmcl11.l:l,.s I a ~ n l > C ~t , ~> < I C ! I ~ ou\<ir ~4 [~rrg,~?,i,>, IIXIS ~ ' 1 ~r130
1
ciiii., v i i i scii c<ii.i(;iii.I'iii- tlccC.' c h r~ s l . i cii..i<l<i.' ,\ sti,i .iliii.i ii;ii, i loi-iii;i<i;ic
,irii,il<I,i<l,i ilr 1,iI iiiiiiii.ir,i q c w 1.11 <-oi5;i1poss;i rii1r;ii- rirl.~. M.15 q~i.iii~lo .I Iri I.
lp<>sl;i[>".anli. iiiii lii,iiii~~i, rli. Ikig,, diz: ,'Siiii, i. .issiiii. i.1~ii,Xi [,<iiIi. ,,r;<-lo lil?
n.iii ~ m c l c i i r~ i i ci,iivi.iiiicli> 1,iii drlii-css,~,sc SI Ici iiío livcssc siilo cs<-rilzi. i i i l r s iio
r i , <,>,'.,\;i,i.
q u a n t o prociirall? justificar suas coiicep(.6es de Llcus. t 1301. caiisa Assirn acoirtece coiii a razão coirio roiri 0 resto clc iiossas faculdades,
disso que Lutero taiilas vezes Tala da "razii«" ciri terinos de dcsprczo liois todas clas estão cori«iri[>idaspelo ~içcado.i\ cariie, por cxeiiiplo,
e condeliação q ~ i ecliocaiii seus Icitorcs mciios l~erspicazcs."Coirio é uiiin criatura dc Llcus, irias cla iião é iiicliilada p i a a castidade, nias
cle ... desacredita a razão, rcta o u errada, c o i ~ i ouiri iiiiriiigo irrecoii- para a iiicoritirii.ncia. 'IàiiiIiC.iiio coraçáo é uiiia criatura de Deus, mas
ciliávcl de Cristo!" exclaiiia Joliii Wesley depois ele virar a s p6girias r i 5 0 é iiicliiiado para a Iiiiiiiildridc c ],ara o servi70 a sciis seiiielhaiites,
do (õriieritdrir~rle Liitcro aos (;iíí~itiis."f>«isr',ele prossegue, "tliic f a iiias para o orgullio c 0 iiiiior ~jróprio.De ui11a inaiicira sciiicllia~itc,a
razão (a faciilttadc assirri clioinada) a iiáo ser o podcr tle alireciidcr, razão, siibendo q ~ i 0e bçiii dcvc ser feito c q ~ i »cus c dcvc ser servido,
julgar e dissertar, c ~ j podcr
o iião deve srr, de iiiodo geral, iiiais coii- irnagiiia que o Iicin C atluilo quc Ilic agrada ejulga podcr scrvir a Deus
dciiaclo do que a vislti, o ou\lido c o lat«!""'~C«iii essa últiiiia rifirriia- coiii riluais, ceriiu6iiias c oI1serv8iicias que ela escollie c coiisidera
('70 I.iitcr« coiicorclaria siiiccraiiiciitc, iiiiis clc ol?jctariti vigorcisa e coiiio "boas ol~ras".Agora, qiiiiii<loCristo vciii c traz :i "luz tlii graça",
justificadariicrilc qiic iiiiiicii tlcsncrcdiloii a razáo "rcta oii errada" t,le 1180csliiigiic a "luz iiatural" da razão, pois ele taiiibérii crisiria que
iicrii a coiideiioii de iiiodo geral. Coiii efeito, coiiio o "liodcr ele ii1Ii.e- tIcvciii«s scrvir a L3ciis. Mas ele ataca as ruanciras e os iiicios que a
ciider, julgar c disscrtnr", iil~solutaiiiciitcjniiiais a coiiilciia, iiias a razrio dcliireo~ipara tal serviço. Ciitão, diz Lutero, trava-se iiiiia I~ata-
louva e111 alto grau coirio iiiiia diis iiiclliorcs d;íelivas coiiccdiilns por Ilia real, portliic a razão cst6 zaiigada coiii a graça c a ariisa tlc ~ ~ r o i l ~ i r
Ileus aos hoiiie~is.É ein virliiilc de siia raz50, sustciit~l12iitcro, i ~ i i c boas ol~ras,a o liasso que a g r a p ensina de fato quais oljras s5o so-
u n i lionieiii 6 digiio de ser cliairiado c dc ser uiii Iioiiicii~.'~~A razâo C irieiitc boas vl~riisc corrio s«iiiciitc clas podeiri ser praticatlas vcrdriiiei-
"uina luz iiatural" que 6 acesa liela "luz d i ~ i i i a " "c,
~ aciiiiii dc todas raiiiciitc. Mas a razão iião quer q ~ i cssns c coisas Ilic st'jaiii ciisiiiadas,
a s coisas desta vida, (.algo cxcclciitc e diviiio". Ela í.a dcscol>ridorric porcliic ~ ~ c i i siliic,jií
ii asco~iliicc.li é por causa disso qiic toela a idola-
diretora dc todas as ort's c ciêricias e de tudo o que possuciri os 110- tria, Iicrcsi;~,Iiil~cicrisitic cri*>~>oclciii ser rciii<iiilade~s às oliiiiic?csoùs-
niciis riçstn vida de sabedoria, poder, virtudr c glóiia."Tiii rclsyão B tinatias c rc1)cldcs d;i rnz;i» iialiiral.
raz,To iicssc sriilitlcl, Lutcro pode toriiar-se quase Iíi.icc>.O qiic elr 1: iiilcrcssiiiile, ii css;i alturri, rdcrir-se i10 cliic rilgiiiis críticos
coiidciiii é o iiso qiic os homcris fazem cornuriieiite de siia riiz,?o, gostnrii tlc c«iisiclcrai. as l>nlavriis iiiiiis iiilainaiilcs rlc I.iilcr« - i? s u a
quando clcs pciisaiii,,jiilgnin c discorrciu sobre assuiitos qiic dizciu beiii-coiiliccicla, iii~is11oiic0coiii~~rcuitlicla cliialificaçáo da razão coiiio
rcspcilo ii L>ciisc de seii lirólirio relacioriainciito coiri clc. "a proslitiilii cio tlinl~o".À liiz ilacliiilo tluc aciibiiiiios cIc tlizci; o scri-
0Iioiiiciii coiu todas a s stiiis cnliacidailcs, iiicluiiido a razão, sus- tido ilcssas ~~iiliivras 1150 i. iiiuito dirícil de ci~lciitlcr.(~iiniicloa razão
tciita I.iilcr«, 6 iiiiia criatura <Ir I>ciis c tciii alguiii coiilicciiuciilo de se 0113 a Cristo c h sua iiiciisagcin dii graqn, ciilão ela iidvoga n causa
Llcus.""A rtiz5o. [iortiiiilo, C iiatiiniliiiciilc ciciitc <Ialei dc Llcus c srilie de seus advcrs;iri«s. Ela se prostitiii a si iiiesiiia ri serviço do iiiiiiiigo
qiic cicvciiios f'iizrr 0 I~eiiii.ncl«nir c scrvir n 1)cus. N o ciitaiito, o rjiic cic LXLIS.A liiig~iiigci~l ele I.iitcr« é iiicgiivcliiiciit e foilc, I I I ~ ~siia
S f~rqa
ela iiáo coiiiprrciidc í. roili« c por rliic dcvciiios ftizrr essas coisas. í- a iiicdicla tlc s u a iiidigiiriq,?~Tiicc a« iil~iisoc ~ ~ c r v c r s ãdo o que ele
coiisidcra coiiio i i i i i dos iiiclliores d«irs do Criaclor (1s suas crialuras.
\i cscollin ela iiicl;if«ra ~>otlc parecer-lios cic i i i r i cccssiv« iiinii gosto,
riins, no iiiciios, clc tiiilia i i i i i prcccdciitc biblic« para o seu ciiiprego.
Os profçtns clc Isrncl dciiiiiiciaraiii a s idolatrias do [1ov« escolhido
coiiiil ~~'.osLiliii~«cs c iiosso Sciilior iiicsiiio rsligiii;ilizoii coiiio atlíil-
I
tcra a irificl geração cjuc driiiniicliiva i i i i i siiial. O <luci' iiiai"iiipor-
Laiiic, coiit~idc>, <i«~ L I iliiiii'ic~lcr
C l~ala\>ras ríspidas tlui Liitcro possa

I
!
ter usoele7 coiii rcsl~cit«à razão, é o cito de cliic cic 1150 a corisiclcra
foi-n da csfci-a ti,i recicii~ã«.C1;i i. 11ostti 'i scrviqo <1c iisos periiici«sos
pcl»s íiiipios dc iiiaiivir;~<1uvse torna iiiiia iiiiiiiiga do c\~niigelli«,dn
1'6 e cio próprio Deus, iiias lias iiiãos de crciites qiic sã« iluriiiiiados A razao liiiiclameritol, l~ortarito,da queixa de 12uterocontra a ratio
11rlo evaiigcllio ela sc toriia o mais cscclciite i i i s t r ~ i i i ~ e i i t o . ~ ~ ' 6 ciitXo 0 ftito cle que ela 6 útil no cgoccritrismo d o lioinciii iiatural. Ela
Deve ter ficadoclaro agora qiic, c]iiancl« Liitcro clcsacrcdita a razão, presia assistêiicia i s u a persistciite tciidí?riciii de encarar tudo, iiicliisi-
clc iião ataca a fticuldndc clo ~ ~ c n s a n i c r ilógico
to oii 'o j~odcrde al>rccii- \,c a Dcus, d o seu próprio poiito de vista, nu que tliz rcsl~citoa si
der, julgar e dissertar" coino tal. Elc cslá at:icaial« « uso que os liorneris iiicsiiio c a scus prólirios iiitrrcssrs. »c irin ponto de vista teocl.iitric«,
fazcin dcssa faculdade eiri assuntos que dizeiii respeito à religião ou, tio eiitaiito, isso dcvc srr coiisidcriido como urna prostituiqão da razxo,
porque resulta lia l~crvcisãod o coiiliecirnento riatura1 d o lioiiieiri a
corrio clc diria, "lia questão da.justifica~ã«".C clc está ~~articiilariiiciitc
rcsl~citode L>ciis c coiid~iziião h religizo verdadeira, inas à idolatria.
preocupado, 6 claro, com os raciocínios da teologia rscc~lfisticac da pie- Coiiio isso ocorre iiiais l~rrcisamciitenão é difícil de ~iitcridcr.
<I:idc popular católica a respeito de Dcus e de seu proccdiiiiciito coiri »s L:iii ~>riiiiciro
lugar, q i i a ~ i d oos lioinens conheceni algo d o poder
li«iricris. Forti da csfcr;i dii rcligiiio, ele n â o tciii nadti de dcsiiiroso a ctizcr s«l>croiiode Deus, rlcs tciicleiri a ver riisso uiria possihilichdc de asse-
. 7 inas I~ciii(1 coiitrário r, dcritro dcssa csfcrn clc a crilica ~inica-
da r.aLa«,
g u r a r o c~iiripriiririit«<Icseus próprios desejos. Eles procuriiiii fazer
iiiciite quando í. u s ~ i d apara iiiniitcr doutriiias c práticas qiic, (10 scii de s u a diviiidadc, por assiiii dizer, uiii meio para seus próprios fiiis.
]>onLodevista lc»c?iilrico, ilcvciii ser coiiclciiadas coino idólritras. Lutc-
r« iião 6 neiiliuin irracioii~ilisi;~, i,xccto I)tirn nqiirlcs que niio cniiil>i.ccii- Nisso, portarito, erraram, diz I.iilcro, referiiido-se
dcrniiio scuporito devista fuiiclaiiiciilal nci se ricusairi a coriiliartilliá- ar>s gentios dos tcii~liosaiitigos, qiir iiáo Ioriiaraii~
lo.L'%~ilciididas corrclaiiiciiic, lo<lnstis siias clciiiiiicias da i;ifio iião são coiilicrida a diviiidadr c i150 11ic rrridcram culto, nias a
riadn iiiais oii iiiciios do que i r i i i t i lxirlc <Icsiin ciiiiil~;iiiliiicoiiirii o cgo- riiiiclaraiii c adalitararii a scus próprios dcs~jose aiiseios.
cciitrisiuo o u o aiitropoceiilrisiiio religioso. I'e~is,6 canicLcrístico clii rii- E c ~ d uin
a <Icsqja\~aqiic a diviiidadc corisist issc iiciqiiilu
fio, i i i i visão dclc, clilr riiesriio ciii Llcus ela I~iiscniil>ciiasa si iiicsiiiii c iis qiie pudesse agra<l;ii.-lliee assiiii iii~idarania voiiladr
coisas l>rrliiiciitcsa si iriesiiia, e111Iiigiii.~lcI>ciisc (liis c~isiisele I > c i i ~ . ! ~ ' dc Llciis cin iiieiil ii-;iJ"

l'ois, iiriiliiiiii liovo cri1t,iii irrcslxiiislivclcni 1150crigir


i~ii <.iillivnralg11~11il fiiriiio cIc ciiIIei; iii;is cilrla i i i i l crigc
"' i>cvcri:~l,tIvcd c ~ ~ I ' ~ ~ct si z~, ~ l~~c~i ~ ~ L~I lC.n
k t~l ~~r c~~<, ~
~~l~cs i c;Il ?~r:,Y~L Xc,trv~tlc I clc
i.<iiiir> srii driis xliiilo <Ir cliie espera oliicr .ilgiiiii Iiciii,
ri.<Icii~;io iil>ol,lscfl~ ~I'K"L"cscIc rc1igi;lo. Li11 rclil(;l<>. i o <1111.TI? ~ l l i l l l l i l"ils coisils
iil>.iixo<Ir iiós", islci i. i > s ;il,izri'cc <lccli.niiiriclii. ,l<cc li<.>~ll L I I > I I ~ ~ . < > (li, rs(l>r.iLIC il(;l<> .ijiid.i c coiiliii.li>.Assiiii os gciilios, ci!ji>úiiic<ii~l~jclivo
iIi> lioirii'rii ~>.lrdt>l.g.iiiii.ii' r ;i<liiiiiiistr.i~; ;i i;iz5<, i i i r i i rxcclcrilc iiislriiiiiciito er;i ii l>oclri.r <idoiriiiiii>,fizcr;irii de Jíiliitcr ii scii ilriis
<1~1,\17<io ii,liI;i .~ilr~~u,1~l.irii~11ic, i!iilii>i-1'1 l[ttnl>
~i;i<i a LI". M ~ c111 s rcl,lq;L<):IS ' ' C L ~ S ~ I S siil>rrn~c>, i.~icp~mllr) os O L I I ~ Oc~çollicraiii
S ii Ili.rci11cs.
;iciiii;i <Ir1165". isto C, CIIIi ~ s s ~ tijtlc ~ ~t lti ~ ~ c~i rcsp~ito
~s> SI 11~11s. I.~YZ;~Oi. < < ) l . c . m ~ j ~ i d i ~ blrrcíi~-i<> i i ~V?iiiis
i i i ~iiicdida
i eiii qucalilicj~~vaiii rilliicz;~,
1><'1;is ~ ~ r ~ . s ' ~ ~ l > <i ~~" ~i ( ~< ilr ~s ~ ~ C>/ L I~<i>
<Ihon~ci~l i ~ ~ ~csn i csliíi-ilc <I<. cri1ic;i r
~ l d g.IISIIII>C
l ' r l i i i i ~r, c ~ c r i . .c .assiiii por diniitc; caclii u i i i
;ts ~ ~ ~ c r ~ Nl o~ c ~ ~ l ~~~I <n Lt I~I I~pelo
rc~nsicIcr,t i r ~ l ~ i r , ~ r:~cic>n;~is. ~, I I c~vI~~o, ~I g c lal ~L-LI-~ ,
t ~ i i i i ; i i i r l i >pcir seu deus 0 rluc seu corav5<icIcscj;i\~;r . Mas
z.kl sc lorr1:1 o111~ A ~ ~ I ~ iI I~ I ~c s l r ~I I~, C~S ~~~r111 ~~O c~ ~ ~ S, Li I ~I I<I<
~~ ~rcligi:~,.
S Cl'. 1111-
Zl 1'1.1; V\' '1'11~Lal?lc laIl< 01' k1:irliu l.~ril~cr. l.ot~<lrc~, 19IlL. ]3.:34. $7.71,. clcs rrraraiii iusso qiic a sua fi. crii f:ils;i i. niá, [~iirquc ~ i k )

.. <Ir. i<. L. brsij,l<s, ~ L L dtrill~ci cslavn cciilrii<la iio úiiiio Ilciis ao l~idi>cIc qiiciii
"2,
'<!I,I C ~'1 ~ l i l i ~ ~ ~ clcl i~n ll c~ r~~ ~ rl~cL l.~~lcro
~ , r ",I<> I't~oc1~1-
111cnlal i r ~ l ~ i l c i , l ~ l i l lq111. i s ~ ~c.,)-.iclci.i~;i
~c~ i\ s ~ c i t~ l , l ~ ~ l l . i lI lI ~I ~t I ? I V c r l l S L I ~ I ilfil.rl>i,-
S
vr,-<l~l~li.iri,il,c,,lc,,1 '16i~'IC,,S ,1ns
, ctt,s c 11'1 tcrri1. 0 s
7"s 5iii.iis rl.ii..is c qiic sc i<>i-ci.i <lu.\sc u a III.".GI c~".acli.ríslic.i r s r i i i . i i i i i i l > i > griitios, p<xt;iiili>,lazciii iiiii ídiilir de i i r i i clciis iiivciil;ido
~ l i s l i ~ ~ i(ll<,WI<Y,i v ~ ~ " i{ S A l ~ i s l o r y01 Illc dociri~teo f t l ~ ccvorl< 01' Clwisl. p , r s i ~ alprciprit~Si1~11~isi~i c i~i1~1giii~i~5~).!.~'
.L\,. I.~~nclrcs,1 9 I ~ l ]1..3,5.3. . v ~ ~ ~ s c ''irracioo~~l''
\,. 1.1. 11s ~ ~ ~ I , I "r~~cic~nnl'' s h LLSCI-
d.is iIriii.i~i.i<I;ii~ic~~lc s r i i i csliirito ciílici~iizi rlisciiss5o i130 npçii~lsdc I.iiiii-o,
n i ~ Li ~ i i i i l i i r i iriii iiiiiilos oiilros .issii~ilus. ioiii l'ierliii-iirin ilciri.isi;id,x. i> <>i-,doi.
c i i i c c i - i t o i - ri:ji.il.i i o i l i i i "ii-i-;iiioii.~l" t i ~ l oo qiir iiRo iiilcii<le o ~<(iic i ii;i,> ci~iic,ii--
'I', L<>,,, \ C I , S l i , > l l i , , ~ <I? <-i~l,i.

"'llic I>utirliigri,ftlir rvill I> >i78


M a s o s geritios rião cstgo sozinlios iio s e u erro. 1: iiiiia coristarite I'ois cssa, diz I.~ilrr«,é a irnagiiiay5o de torlos eles:
"Se I,i<» cst;i ollra, Dciis Icrá iriiscricórilia de i l l i i l l . Sc
qiicisa d e Lutcro coiitra a piedade católica d e i l u c ela está a r r a i g a d a
n;io n fs(ii, rir iir;lr;i irado". E, LJOr cssr iiiotivo, t»<ioo
rio cgoísriio h u i n a n o . laiiiirrii eliir sr iiiiirgr ct>iitrao coiilicrir~iciito<liCristo,
ilcvc cair iircrss:irinmcritc na idolatria c ci~iiccl~cr tal
Chiaritos li6 tambi.rrimesmo iig<irii,Iiiiiiciila T.iilcro, irriagciii <Ir Deus que iiiio 6 <Ic acor<lo cciiii a siia
clur n.50 o adoram conio Ueiis, iiias c<iiiir>i>iiii;igiiioiii iiiiliirrzii, corrio, por cxerriplo, o ri~origcciirlusiitiio,
liiirn i iiicsinos! ... Não é isso iniidar a glóriii <Ir I>ciis pc1.1 <~liscrvny;i<~ de sua I<cgra, o turco pcla oliserv.iiicia
ciii scii~clliaii(.adc u n a irnagiiiayão c <Ir i i n i soiilio, <Ir srii iUci>r5», tem cssa coiivir('ão de q u i agriidiini ii
q u a n d i ~iicgligriicias a o t ~ r aqiic devrs praliciir c llic I>cos c ir50 rcccbcr dcle unia recompcrisa por seu
rriidrs i ~ i l l i roili
, tinia otira qiii til iiicsiiiir csriillirsIe r c~ti>r(.<i."~
... cr?s 1111" 1)ciis i iirri ser tal que dcvcri~iler rrslicili>
de ti c CIO iliic i Icii?"" I.iilcro coiisirlcrn isso c o m o a "pior forrna d e idolatria".

Iritcrcssa à coiisci?riria csclusivamciitc, diz clc,


procurar ajuda, coiiforto c salvação erri suas próprias
I I > r<~isns
I X ~ I Y [ I I Vu;io ~ > ~ < I C U I ~ I as d r Dciis, rii;is .is obras... Ela gostaria dc ganhar o cí.u pcla forca... corno
sii,is ]w~ilwi;is,iiicsiiii~iiu ~"."Ilil.i<> I Iriis c ciii sciis siiiiIi>s. se quiscssc accitar riada gratuitarriciiti d i Ucus, nias
I; clcs SZI11 srii príq~rioI'it11 íiltinio ( C O I I ~ < Isr <!,L)i (1 q ~ ~ i s c s sela c nicsrila obtcr a ricompcnsa c fazer Iloas
ícIol<~ clcssii sliii c~llr~i, LI,S;IIKIO;I lliiis 1xir;i rcgiiliircni 'i iil~rasa l h i do q u i foi rcqiicrido; como se clc devesse
,si rnrsri~os.'~' scr o iirlsso servo c ilrvrdr>r r iiós, seos mcslrcs. Cluc
iliiiis srri,i issil do qtl'. Iril~lsfli,-ilior a 1)ciis i i i i i n Ídolo,
< i i i ~ i i i i i i ; i iiiiogciii <Ir iii;ideir;i r rlr rrigi1.--ii<>s ;i 116s
Eiii scgiiiiclo liigar, deve-se ticliiiitir ([iic o s Ii<>iiiciisccrliiiiiriilc iiicsi1i<isrii,iiii 11m <Iclis'?""
il;i« iiiiagiiiiiiii qiic II<ISS;IIII o I ~ I r ele r I l c i ~ sLILI
, clc scirs cleiiscs, o cliic
I. dcscjaiii, siriililciiiiciilc ]pelo Pcilo <Ir ~iccli-lo.I:lcs rcti-iii iia iiiriiiii-
i , i i i . C olriliiiir o glóri;i o si
r i a a « iriciic~snlgiiiii coii1icciiiic~iitoclc siin,jiisLiyii, iilgiiiiia [ ~ c r c c l > - iiicsiiii~i. lir5-Ia de Ilciis . . . I I I L I S isso C L ~ I I , S < I I I I ~ ; I
cdc q u e "6 j u s t ~c c1iic 111111r c1s í i i i l ~ i o s " Miis
. isso, LirIcrci SIIS- ~~c~~vwsid,iilc, [ ~ o iCs clclcilar-si. r rrg;il;ir-se ;i si iiics~iio
t c i i l a , ajlciias Ilics d ú «cnsi;io ~ini'ii~ i i i i :o~i i t r a c iiiais siitil f o r i i i ; ~ ciii sii;t\ lw<il~ri.isoliros c ~rdor,i~--sr o si iiirsiiii~cciiiio
d e i d o l a t r i a . I1«ic1iic Dciis í. o llciis <li1 lei, o s Iioiiiciis su1i0ciii q u e i,,,, íil<,lii.'"'

clc dcvc t r a l a r c0111 clcs i i i i i i i i i I ~ n s clegal ele iiiCrito c rcc«iiil>ciisa c


eles ] > r o c ~ r ac ~ ti a~l i c l c c r scii
i l>ról>ri«rcl~icioiiaiiieiilocor11 clc 'Ic
Todos o s lillios d e AcI,?«, I.iilcro afiriiin, sào iciólatras, ~ > « i tcii- s
itiaiicirri corrcil~oiideiitc.Eles ~ ~ r o c i i r i i ioi li ~ t c ar siia alirovaç5o j>rii.ii
tiiiii p o r i i i i i o i i o i i l r o iiicio "Ttizrr ele I3ciis uiii prisi«iiciro","' coiiio
a p r ó t i c a d c oliras cscolIii<lns []«r eles iiicçirios, q u e coiisiclcraiii
" l ~ o n sobrtis."
i,lc diz, o u de "ciifciti(ar a Dciis,"koriio se devcssc coiiforiiiar-sc o u t r o cull« a Dcus a iião ser aqõcs de graça"."" A prcstação de ações
com siias idéias o u ser subscrvicritc a sciis intcrcsscs. Seu pciisaii~cii- de graça coiiccde a Deus s u a diviiia liorira c llic j~crniitcser c pcrriia-
to, desejoso de coiicrctizar-se, o s iriipcdc dc t o m a r a s6rio tud« o que iieccr Deus, o Criador c Lluador dc loclas a s coisas. No ciilaiito, a
está eiivolvi<loiio c«iilicciiiiciito de que Lkus é o criador dos c t u s c da oferta de obras roiil~n-llics u a Iioiira c iião llic permite pcriiiaiiccer
1erra.l" Elcs rlcveriaiii saber qiic "1150 sc pode por Dcus n o I>olso","" Ilcus, iiias o coiivertc r i i i i i l ídolo.""
que "Dciis 11.50existe [>«rcausa d o lioiuciii, riias o Iiomciii por caiis;? fia ~>ic<la<lc
católica coiii seu cudeiiioiiisriio c moralismo que Lu-
de Dcus","' c qiic "iiós rios dcvcriios adaptar a clc, pois clc ri50 se tero coiisiclera cvidciitciuciiíe a iiiais sutil e perigosa forma de irlola-
ada[>Lar,ía iiós"."" "R"« direito da criaqão", cic liodc rcclucrei c real- trin, pois sciis ii~cslrcsiiáo p«dciii acreditar que s ã o idólatras e fica111
rricritc rcqiicr clc iiós irrestrita ol~ccli?iiciiia sciis iiiandainciitos c clc iiiclig~iarkiscorri a iricra sugest5o de tal possibilidade. Elcs n ã o se in-
iiacla 110s deveriri sc 116sl!ic ~ J ~ ~ S ~ ~ S S C I I INo OS II~~IIICIIS
O Sc~ltilllto,
.~" cliriaiii pcraiilc os ídolos; eles se cinpenharii a o m6xirno i n i servir a o
orcrccciii a Deus siins «I>rasauto-csc«ll~iclíiscciiiio se 1iii<lcssci11colo- vcrdn<lciro Ilriis; rlcs <i adorrirn em riomc d e Cristo. Lutero Ihes d6
c;i-10 cin scu cli-lito c obter iiiiia rccoiiil>ciisadele. Agiiiclo assiiii, fn- plciio crklitii ~>i,las siias boas iiiteiifões. Ele sabe que são siriceros.
zeiu d a ricoiiipciisa o scii rlriis, "pois aquilii pelo qiinl o Iioiiiciii faz Mas clcs cst'7o siiiccraincntr eq~iivocados.~"'
algo, isso E s r u dciis.""'V» l a t o C, roiitiido, rl~icdcvciuos tio Cri;iclor
t ~ i d oq u c tciiios e soinus e, p o r isso, ,jaiii:ris li«<lciciiios loiiinr-iiris NZO P o suIicicillc, s~iliçrilaLulrro, ciizrr » l i pcnsai.:
seus credores. Ilcssc ponto de vista l.utcro, podc-se riizcr cliic "ii,'io 115 "Eii o fq« para a glbria de L>rus.Eu o drstirio para o
\rerdadt.ii-o ileiis. (lucro servir ao úiiico Driis". Torlos
os id6latr;is dizi.111 c irilericioiiani isso. Iiitcii~ürsr
~>riisaiiieritcisiiùda rrsolvcrn. Sc fiisscm lrvados riri
coiita, riit311sc]iiclt.s cpic iii.irtirizaraiii os apóstolos c
' 1 l 1 1 1 [ i . I . l . Y.10, ]i.24l.20ss.: "SC PIPS clfssclll ~ ~ l ~ ~ ~ ~ i t l c i r ~ i i l l c l l l ~ c,s rrist5os tiiiiiliCiii tcri;iiii siclii sei-vos de Ilcus, pois
i i i i ~ i iI>riis < I L K W K W c,' <'L!,? c i, LCI.I~I, sabçrinrri tniiihéiii ilur i, i i i r c i i i l i Ilciis i. rli's ( ; i i i i l ~ i i i i~ ~ n s a \ , a11iic
n i est;i\~iiiiil>rrsli,~id,~ LILIII~OLII
I ; i r i i l i i ~ i i iim <i-i;irl,ii- .ii.iiii;i i1.i iiii;igiiiii(.Xo ilclrs r ~podrIizcr; dissolvri-r clii-igii- si.rviy<ia I>ciis,clc aci>r<li> coiii iis li;iI;ivi.;is <Ir(:i.ist~irim
os i i i r i i i i o s <oiili>i-iiii..i sii.i i,iiil~iilr". .Jii.?<i I . l ? i i i l i , , rili I:i>iiiaiii>s 10.3, tcstilic;i qiir r>s
i~idciisliiii zvlci por Ilciis c ciii i\t 3 6 . 7 diz [liir srrviii<l<>
;i I)vlis I?rvot~<is;iiiiriiIr rlr iiiiilc r 'Ir clin iiliiicjaiii
""llii<I. 1,.h.5.5.I L . v li. Lilc.C I ~ I.< S.I <II s- ~1Vi L, I ~-, I O~ ~ r o i ~ ~ r ( i c I ~ i . ~ ~ ~

"' i.~Iliii;l<M Scriuoiis oii I l i i iiiost itilri-rsliiig <Ii,rtriiirs01' tlir <;osprl.


O fato C que, ciiil~oi.a tal ~ i o v oparcva l~iisríirc servir a I>cus c
Lr>ii<ll-i.s,1 H . i O . ~i.1.10: "Sc l i , i r r i i i , s c;i[i.iLrs rlr <-iiiii[>i-irl,>il,n os iii,iiiiI,iiiii.ii- posstiiii rrcr coiii absoliila siiiccridaclc que assiiii ~~roccrlciii,
clcs, coii-
Ii>s dc Ilciis r ç i i i 1oil.i~;as cois;is, iIc s;iliT.izri ;i sii.i,jiiili(.i, z i i i i i l ; ~.issixii ri%i
Ici-í:iciios iiicri.ii<l<i;i gi;i(.i c .i s.ili,.i(;io... ;i l i r i i <Ir<liirrlc ~ios.s;i,pcli, clii-cilii d.i
c.rk?c,Tc~,ccxizir C C ~ I I Oscr\m(o dwi<lo:I iocl,\b essas cc>is.~s <I< I I ~ Y , \ o , ~ <~-idlcr;is,
Cl.i..$iI ..i5. .i v i v r i ~ p . ~ r ,CIC.
' hlcs~ii,i,ic\iiii, liiclci .iiii<I.i viriti I,oi s i i ~gias;i i r iiiisrri-
tOrili,i qii~lisijuri.~ I I Csci,ur o s Ihn?clici<isqiir v i n i ilcli. ji,ir;i ln'i" l ~ c i ,Ci-islo
;ilir~iioiii i i i i i 1 , i Iiriii c i l i I.< 17.7- lil.'' VI'. .\ i ~ l ) < ) s ~ ((10 ; l o~~rirl,ri~.c> ,#!.t igo 1111 CIPIIO
iio C.iliiicziia hlciiiii, qw u n n r p ~c < i i i i i i s ~x>l;i\,r;is:"C'ii'io <lu? L)CIIS iiic i r i c i i i a
i n ~ i i i ir .i t,i<l.,s ;as rri.il~ii-.is; qiic clc i i i c rlcii r ;iiiid.i 111-ririv,iiiirii c o r ~ x L.' . \ l ~ ~ ~ i t . . . ' '
E .,I i, . i : " I I i , I I r I , civi-l<ic
I I I I . " c . 1,1n11>r111 1 1 1 1'111.1:, iii'i.11,~1) I L L . I ISS. i l ( 1 . i .
Iiitlo, ri50 0 ùiiscaiii assim coino Dcus quer que seja procurado."'" doutriiias c prcticas diiiiiiluciii a glória qiir lerl lei ice apenas a Deiis
Eles 0 adorain 1150 assiiii coiiio clc C., irias coirio iiiiagiiiaiii t~ricscja. "coiuo acj~iclecliic Inz, d,í c tcrii todas as coisris," pois o Irorricrii natii-
i:les o buscain para seus l~rópriosfins c o scrvcin de acordo coiii a ral í. uiiia fiel rcl~rodiiyãode scii ~irolólipo,/\dão, qiic "roul~oua gl6-
s u a própria cscollia. Sc clcs usaiii o noinc de Cristo, ~isani-noiiial, ria e s c apropriou dela" e iiciiliuirivício c s t i arraigado t ã o ~irofuiida-
porqiic corronipeiii c pcrvertciii cgocintricaiiiciilc o verdadeiro cris- inciitc iiclc coirio ri l~rctciisã«ele qiiercr ser iiri[iortanlc CoriLra ele,
tianisiiio. I?, lia iiicllior das Iiipótcscs, apenas uiii rcfiiiainciito da I.iilrr« coloca a Cristo que, no scii critciidirricnto apropriiido
religião do Iioiiiciri rintiiral. "E iiisso", L~itcroassevera, "os l~tipislas,
sol1 o norric de Cristo, inostrararii cliuc eles iiicsirios são sete vczcs rrstoiir<i~i a glória clc Dcus para clr, ciisiiiiiiiclo-iios
inais íiripios idólatras do qlic «s l>ri,lirie>sgentios.""' cluc liidii ri qur 6 iiosso i. nada mais elo que ira c ~lrsliivor
A rcligi30 niitro~i«cCiilricado Iioiiicili ii~liii.;ii,I~ascndosobre ~ x r ~ ~ iLlrus
i i r de riiaiirira qur, <Ic niuclo algiiiii, iios
c«iiIicciiiicrit« iiat iiral de Ilciis, C iiiiia f'nlsn rcligi30, coiii ~iiiiacoii- ~ ~ o n a n ~ , ~ w a i ~ gCl cclclritar
~ r i a r a cssc rcsl~rito,i i ~ t ~...s
ccli~" falsa de Dciis c i i i i i fiilso rclacioiiaiiiciito coiri clc. A rrligiZo e111e n<>ssa glória c aiito-satisfayZo syjam atii-acliis ;i«
1 ~- 1 0' i .7
dos "papistas" de iicri1iiiiii;i riiaiic'ira cssciicinl C (lifcrcritr cIc ( t i l rcli-
gião, porque, ciiil~orase cliriiiic clc cristã, clci iião Iciii uiii ciitciicli-
iiicrito apropriado de Cristo. Elii « cii<[iiaclr,i tio csqiiciiiii <Ia religi5o
iiatiiral, ein lugar de l>crniilir-llic "Stizcr sii;i 11r6liritio l ~ r a "r rcve~lu- O corilirciiiiento particular ou próprio de Deus
cioiiar todo 0 rclacioiiairiciito religioso. Isso ii;iri iliicr ilizcr qlic Lutc- ein Crislo
r« iicgiic a cxistêiicia de alg~iiiscristãos vcrda~lciros"soli o lio[in<lo",
c«iiio,jfI triiios visto riiiiri capílulo aritcri«r,'" iiciii iiliriiin clr, ciii »cvciiios iigora c«risidcrar coiii iiiais dciallics a iiatiircza c a fiiii-
iiioiiiciiti~iilguiii, qiic uiiia profissão da i6 cviiiigClicn C i i i i i i i gariiiitia i são <I«coiilirciiiicnto "particulnr" «LI"lirtil~riu"de Lutcru n rcslicito

1
siificicritr de qiic aquele q u i a faz vive verda<lciraiirciiLc clc acordo cle Llcus. E a q ~ i i., antes de tiidu, iiii[~«rlniiIcciiIcii<lcr coiii loclti n
c0111 ela. I'clo c«iitr,íri«, ele crê ser ~i«ssívcIque uiiilioiiiciii tciilrii a o clrirczri « sciili<io <Ic sii;i frcqiiciilc e vigorosri tifiriiiiiyão <Ic qiic à
iiiciios algiiiiici nicdida de fé verdadeira eni Drus, sciii rslnr cs]ilicita- parte clc Cristo ii;i« csistc iil~soliilaiiii~iile iiciiliiiiii real coiilicciiiiciito
1, iiiciitc consciciitc dela, assiiri coiiio taiiibl-in scja ~iossívclc~iicnlp,iii.rri de Ilecis.
I':,
~i;ioa tciilia c, coiitudo, iiX« se Loriia corisciciite de siia aiis?iicia."" C«iisiclcrnii<loti siiri e o i i c c l ~ ~ CIO
ã o coiilicciiiiçiito geral, clc clrirn-
No iiosso presciitc cointçsto, toclavia, Lutcro 1150 cst5, ciii [iriiiiciro

I
iiieiilc iiZo s~istciiliique Crido ofcrcrc a íiiiica ùasc para clualilucr
lugar, preociipado coiii o stiitii.~rcligiosu das pessoas iiidivid~iiiis,irias crcriyn cri1 Ilciis sqja cliial for, iiciii que aqueles que 1150 ti.111 0 cuiilic-
coiii ;is cloiitriiias c 1ir3tictis cl~iccslirrssiiiii c ciicorajaiii o cgoccii- ciiiiciito clc Cristo s3o iiicn]itizes de tiizer ou Iiciisar nlguiiia coisri qiic
trisiiio c ~ o~ioiiiciiiii;ilui.nl, oiidc <~iicr
que pc~ssiisrr ciie«iitrii<~«. bis I rsL~jaciii alguiii sciilido verdadeiro com rcspcito a Ileus. I:lc taiiilií-iii
rião aririiia cliie Llc~isiião poclc ser ciicoiitrado ciii iieiiliiiiii Iiigar c10
inuiido fora dri cslerti csliccírica <Ia ircvclnçZo cristii. I'clo coiitrfirio,
Lleus cslA agiiidci ciii locla piirlc ri ira vi.^ <Ir Iotlo 0 uiiivcrso clc sua
"' 1.111'1 llill, ,\4. <;;iliitiiiii\. li. 1'2 I , r i.L.!
criasão, iiiaiiifcslaiiclo-se ntivaniciitc a si iiicsino coiiio i i i i i Ilciis tlo
poder c da 1ci i i r i iint iircxii c iiils coiiscii.iicias cI« Ii«iiiciis. No ciilaii-
10, aiiicla q ~ i toclos
c us Iioiiiciis, ciii çerla iiicdida, Iêiiicoiilicciirieiito
2"'Worl,s of bian-li~~ 1, +,
1,c~ll~'r. 17. v i : ''I'c~is,S C I ~ I I'? i17>pohsi\'cIt ~ g r , ~ I i,iw I ~ C L I S ,
co<iio< l i / i,i<,r 1:iiiIci r i i i 1111 I I o . i1i.i. cxisli.t1i r i i i i i l . i \ ~ i c w i q~i isi . II,>S"!~'."~ Ia1
ii o<-iil1.i c i i i sciis <-i>r;i(Gi.s, iii.i\ cI,i\ iiii.siii.i~ ii;i<> ii h i l i i i i i . l'iii- c i i i l i o I.iilo, li,?

i 1 i i i i 1 . i l ~ \ i c ~ ,<[LI'.
' ~ rl;i<> ~ > , > s s u cc~cIl ?i s i c l . i ~ ~ l l ~ 1121, i ~ l l rsL;10 ci(>~ll?s.
Ao iiicsriio trriipo, c iuiiito irnportniite ii«tificar q u e i. ]>rccisa- cscaladci, 1.iitcro faz o scii protesto. Ele 1150 qiirr t ~ , ~
ineiite o Deus da iiiqjestaclc que iios foi rcvclado eiii Cristo. Sc Liilcro iiada a ver ctiin essa "i,scaldda liara dciilro rla iiiajcsla<lr
rios iiicita a lios abslcrrrios "de todas as cogitaç6cs e irivrstigaç6cs a <Ir Driis". E i ~ iIiigal- iicssd "tctiiopia da gli>ri;ir' clr
respeito d a iii+jcstadc de Dcus e clc olliar uiiicaiiicritc p a r a este tio- dciiiaiicla a "tcolrigi;~<Iacruz". ","
rnciii Jesus Cristo, que se dispôs a si rncsiiio para scr o iiosso iiicdiii-
clor", cle procede assim porqiic, "fazeildo isso, deves perccl~cr0 aiiior, Contra o çscoliislicisirio raciorialista, Lutero riurica SE caiisa cin
al>ondadec geiitileza de Deus. Dcves ver s u a sabcclorin, poder c ina- nos advertir qiic "dcvciiios aùslcr-lios da iiivcsiigaqão ciiriosa (sp<.ril-
jrstadc tciuperada p a r a t u a capacidade"."" Itttio)da riiajcstadc dc D c u ~ " . ~Não
' " dcveinos iniagiiinr q u e através
Nessa revelação d r Deus cin Cristo, Lutcro ci-icoiitra "uiria disliii- drsscs iiicios "algii~iiacoisa concernente a Deus pode ser coiihecida
q.70 sur~iaineiitccvidcritc eiitrc o cristiariisrrio c tudas a s oiitras rcli- p a r a a iiossa salvoy;i«".""
giõcs rio iniiiido"" - iiicluiiido ii irilerprctaçXo crr611ca d o pr6prio
cristiaiiismo n o catolicisiii« riiedicvol, quc cra a 1iriiicil)al I>rc«cupa-
ç;io de sua obra rcforinadora. I'ois, o c;il«licisiii« pcrclrra 0 direito a o
i~~rrigoso, declara clc, querer iiivcstig;~~ e ;il>rceiider
título d o iioiiic cristèo, visto cluc falliou ciii clnr a Cristo scii clcvido a diviiidade drsiiii<l;idal ~ r l riiz,âo
s hiiii1;iri;i seiii Cristo,
lugar coiiio 0 íiiiico riiccliador eiitrc I l c ~ i sr os li«iiiciis". 0 iiicdiador, coiiio os sofistas r iiioiigcs fircrniri c
Há três aslicclos caractcristicos da rcligiâo inr<licvalque Lutcro eiisiiiaram a faze-10 a o outros. Foi lios d;id;i a k'nlavra
I coiideiia como tcritativas Iiuiiiaiias de t r a t a r coiii "Deus ciii siia iiia- ciic.iriindn quc foi colocirda iia mailjedoiira c llcil<iuiah?
I jestade", o u coni "o Dciis clesiiiidado" coiii a virtiial csclus;i« <Ia reve-
o Deus ein Cristo. O dr. Nygrcri drscreveu « a l a i l ~ i cclc I.utcro
l a ~ â de
sol>rc« irindeiro da cruz. Lssa Palavra C a Sahidoria r
Fillio do Pai e rlc iios declarou qual é a voiitade do Pai
contra eles conio u m a "campanha contra as 'rscadns cclestiais"'. a iiosso rrslieitn. Aqiiclc qur al~aiidoiiao I'illio a fiiri dc
scgi~irsciis ~>'.i>prios~ I C I I S ~ I I I I C L I I O S e rs~icciila(-6rsi.
csiiiog;ido l>rl;i ~ii;~icst;irlr (Ic T)riis.?"'
A iiilcq>retqZcnicclirv,il do nisti~iiiisiriti<li/ Nygrrii,
6 iriarcada do 131-iiicípioao finilicla tiiid?iici;i ascciiclriiti.
Essa tciidêiicia sr aiirriia n si iiicsm;i Iaiit<ii i ; ~lricdadi
iiioralista do catolicismo ~ioli~ilar qiiaiilir iio Icologia
rarioi1;il dir csr<iI;islicisiii<i,
ciiiiiii taiiiliCiii 1x1rrligic~sidadc
ii;L;ilil;i dii iiiistiristiiii ..lii<l,iscl;isriiiilicrciiiiiiii r;iillillho
prlo <~u.II i ~ i i laiiiiciii
i p>drrlicjiar lxlos ~ ~ r ~ i l ~rslt~rços
rios
LI Ilriis, syja lielo caiiiiiilio do iii(.i.ito, ciiiilicrido da
~~iccl:itlc~irfitico,sv.jil <I r;itiiiiili~ida a \ r i i n g ~ ~ g do li, i l 2.3, S . 1.4. i iiiii'i oiili..i qiicsl;i<i,lodavip~, ~LL,IIKIO
n50 sc tr,~t~,
cl<,
iiiislicisilro, oii <i caiiiiiiliii <li)jiriis;iiiiciilo rsl>eiiilativo, rclncioii.uiiciilo i-cii~ioso.
Cl'. i I i i < l . 1i.12, iib(Ro n i i i i i a , 11.i ~pngiiiaHi.
r I i C i i i I r ( ii ) . O ' " ' I . L i I I I L I ~ Wcskc. 1 ' . 1 v . 3 9 , 1, 311~1IOss.;ri. ILTTERC3, M. <;itliili.iiis. 1>.12:,-Sr
Iiiiiiiriii drvc siil~ir,I Liviis liiir iiici<i'Ir iii11;i das trPs q ~ ~ ~ x ~ x ssrgLIri1 L . i r 1. 11%) 1)fil. clll 1pc~ig11 i l l r i ~ 0 1 1 S < i l i l l c iC~sl i l l i ' a q i í ~fl.cii? ÇSSC
csc:iiI;ts cclcsti;,is. Coiitr;~rss~it c ~ i c l ~~~~~s crrii ~ <~ l co11 ~il~c, csplrito C S ~ ~ I C K rI ~~ ~~ I I~ ~ ~ S ~ OcI Iprocura ! O S ~ ~ a 1 1 ~ ,I,? ~ ~ ~sn ~ , ~ , t rcor^^^^i r a l ' L ~ ulcl ~ ~
ciisiii<iii crii I i'o 1 L : l s . C«iiir!.;i, [>O'. coiisr~iiiiilr,« i i < l i . .ii.siis ciiriir(oii, ;I
s.il>cr; rio vrriilc il.1 vii2i.iii. i1.i rii.ii!irdirui-;i r i i o h c i i , s iIc sii.i iii,iç çtc. I+>is,j1,11.3
r s t r litii rlc d c c r i i ilci i i i i , ri,is<cii, ioi-iiciii-sr I,riiiili.ii c i i l r r o s lioriiciis. si~l'i-r~i,
: ~ a I L I ~ OC ~ I S ~ Lsc? p~~<lcssc
fui ~ r ~ ~ c i l ' i cc~I ~I IcC l>c~ ~ C lCpL ~ r cq~~c ;al>rc~rnl:t~- ~~IC~I:III>C~>-
I I 5 s I i s I I s r S(I!>I.C si I I I C S I I I ~ tlc
iiiniiril-.i q ~ t r!nu"uL'.w<l,i\\r. clc\c 1110<1,>.<I<. ~ s < ~ t lOi Si ~<(<us - P i!,, ln,is,i C C ~ I - ~ O S ~ I
[ > r o c ~ ~<Iri l%LKI c l i \ ' i ~ ~ ~~bn ~ ~ ~ i c $ l ~ ~ c I c . "
Corrio racioiialisiiio, Lutcro vinc~ilaestrcit~imeiileo iiiisticisiiio. "l:oi Airida niais crifaticameiitc Lutcro condena o Icgalisino e a d o u t r i
Dionísio coni a s u a Irologia Mística c oiitros q u e o scguiraiii", diz ele, 11a da salvaçrio p o r inéritos.
"que deraiii o ciist-jo pnra essas rsl~cculaçõcscoiiccrnriilcs h iiiajcst:idc
desniidada de Deus". E clc 110s exorta n "detestar corrio urna vcrdadcira Todos os Iiil>iicrit:isc idiilalras, clr alirina, oru~iaiii-
praga aquela Tcologia Mística d? Ilioiiísio c livros sciiielliaiitcs"."" A se coiii a pr.itic;i <lac]iirlasI~oasol~rasqiic liroprianiiiiti.
risccrisão iiiística C iiin falso carninlio para Ilcus, porque Dciis dizini respeito h <liviiidadc c pirtrrirriii aliriias e
cxclusivainciite a Cristo. Eles, iia vcrdadr, riáo dizcin coiii
a siia boca: "ELI soii L>eiis, FII SOU Crist<l, 11ia7 elrs, (Ir
i130 qucr qur subas (Ii,sla iiiaiiririi, iii;rs clr vciii i:
fato, se apropriani iiidtvidaincrilc [Ia diviiicladc r do ofício
ti r l h unia
~ cscacla, iim raiiiiiili<i r i ~ i i i [iriiitc
;~ para
dc Cristo. Eassiin, lia realidade, clcs clizim: "Eii sou Cristo,
ti . Clc vcni a 116s priiiieiro e 1150iiiis siil~iiiii~s priiticiri~
eu soii salvador, rião apenas dt,~nimmesriio, iiids lariiliérii
;iris riiis ~xira'li, mas clr taz d ç c r r sro I:illii? iin roriir ...
dos oiitros. E dessa forma os moiiges tciii i~iisiiiadoc
lilr diz: "l'cir rsti raiiiiiili<i, irrniio. O l'ai cst5 ciii Miiii c
persuacliclo o mundo intcii-« que clcs poclrni, por aqurla
l:ii iio I'ni Mniitiiii triis o l l i o fisos rili Miiii. O
c;iiiiiiilio n<iI';iil>nss;i pi,r iriiiilin Iiiiiiiiiiiicl;i~1c".~~"' suasniitidade hiliócrit:~,jiistlficarrião aprims a simcsiiios,
mas taii~lii'inos outros a qiiem o t r a i i s m i t c ~ n ~ . ~ ~ '

Pois aqiiil? que diz: "Çrrci s'ilvo atravfs de inirilias


Apciias o s ullios <[[ir isl;io fixos ciii C'ristc? podciii aliiigii- a l~ciii- ol~rns",iião diz oulra coisa a iiáo ser: "Eu sol1 Cristo",
avcrit~irrirlovis;io de I>cus q u e o s iiiísticos [Irociiiiiiii ciii vã« <Ico ~ i l r a vislo ([or i i l l ~ i ~as
~ i s011ras (IC Cristo snlvalii tcld<>sOS
iiiaiicirii, <I"' ""5,' ~illv<>s.~"~

pois, vcr a sii;~fiiri.,roiii<id i o~Csti.itiir.ii, sigiiiliça I.iilcro clirgou a <Iciiuiiciar o palia coino aiilicristo p o r q u e a rcli-
~ ~ c r ~ l l icorrct;iiiiciilr
-lo r i ~ i i i i1111
i ~ gr;icioso r l ~ c i r i iI'iii giáo d o [iripa<l«ciri tais assuiitos qiic acabaiiios de iririicioiiar c cspc-
[Ir c~iiriiipo<Iriii(~s ilgililrtliir L<)drisris toisils I I O ~ I S . Mas cialineiitc, :itrovi.s da doutrina dos nifritos, disperisou efetiva, se 1150
rssi~s; I [ I C I I ~ I Srlirgiiiii :i 110sal~-iiví's<l,i 1'C rili CrisI(~.=~'~' delihrindaiiieiitc, a iiiedia@» dc Crislo.'"" Seu lir6prio cristi?iriisiiio
evaiigtlico, p o r o u t r o Irido, í. iiiteirairiciitc cristocêiitrico. NZo 116 oii-
t r o cailiiiilio pclo qual o lioiuciii 11odc a l c a ~ i ç a or verdadeiro coiilicci-
ineiito de Dciis c ri coiiiiiiiliâo coin clc, d o q u e o c a m i d i o a t r a v é s d e
2',41.Ll l'Ill;ll, L\~c~.l,c.~~..iíl'~s. v..i~l.i.1; c ~ ~ r ique , ~ xL'~l'csIc!~l i ~ ~ c ~ s ~ q~ c ~~ l,ulc~-o
, l g , ~ c l
~ ~ ~ Crislo, pois cic iilcsino i. o Cairiinho c a Verdade. Nisso, coiitudo,
csl;iv;i ' ' l > ~ - ~ ~ I ' i i i i <cI .iiilcirniiiriilr
i iiiiprrgii;i<Ii,~prluiiiisii<isiii<i"(1.2'1:SI.l~Y\%"orkq. dcvciuos rcconlicccr riiais uiria vez a asscrção d o p«iito de visla tco-
[)..il.5. \,.i.)Sc (1 ~ n ~ i s l i c i s no20 x ~n~rloclist;~(VV~~rl~s. [>.49.\,.9), t:~n~I>?rn tG.o é
Iiitcriiiiii i. l.iiIci,t ,il>i.,>v;ii-i;, iiilcii-;iiiirciti. .i.; iiiiiiiici.is crílicns q i i c Wislr!! f r z
drlc. lpri~~cipz~is crílic,>sc>:,! que 113o6 r s c r i l ~ ~ ~ - íCsI LlLiCo~s~n~ísliccs
~~, cn~ir~~rn
L s s s i i l sr ' s si s i " - ~130, c0111 cl'cilo, ,~jtcsliyrldc
,110s v i r t i i c , ~ i i c . iii;is <li. Ii.iliilos vii-tii,>scis< > t iíii<lolrs- c q ~ i cassiiii "color;ini uiii "" lliid. 1i.'lllh.l7ss. \,.40.i; I.Illl:l<C), M. <;alati:ilis. 1i.172,v c r s ,110.
o ~ i l l - i , liiiiil.iiircii1,~"; c, l i i i . i l i i i i . i i l c i ~ u c !n?islicislii<i Icvn ai> .il>;iii<l<,iiii d.i co-
iiiiiiiliXo cii\l.í, d;is oi-<lciiii~3rs iir I>i.iic r <Ias 1 1 0 , ~obrns. (Uja. Iicir ~~ci111110, "J lliiil 11. h I<>. 1 4 s v R.
12'1,rI<s, 1>.LiLss.v. 141
'~"T.Kl'lliLI<, M . <;alalia~1s. li. 17%: ' O [,,i[i.l . di\v~il&iii<lo
c espaiidiiido a sii;i r l i v i i i -
<i,iilc; i l r . i v i <li, lorli, rii~iii<lo.nc,qi,ii i. s r [ ~ ~ ~ liiilrii-.iiiici>li
li~ii o olício c ii
<liviii<l.idc d c Cristo... I \ ~ L I C I C q ~ t CC>III,CCC
c Io~l,~s
estas c,>is,<sc ~ ~ r r ~ l :pode ~ ~ ~ ~ c ~ t l ~
jiilgni; r o i i i <cilrz.i, q ~ i çii 1>"11;i i <I at)Liii-isli,"
centrico de Lutcro contra todo o aritropocciitrisino ria rcligi50.~~" I'ois
o raciorialisiiio, o inislicisiiio e o iiioralisiiio que ele alaca são torios
iiicios pelos quais o Iioiiicin se atreve a cstaliclcccr seu próprio caiiii-
riho para llciis, a o passo qiic Cristo, ciiibora i i i i i i i certo sciitido possa
ser descrito coiiio o carriinlio do lioiiicrii para Dciis, i., cri1 prirriciro
lugar, e cssciicialineiilc o cailiiiilio de Deus a o lioiriciii. liciiiovcr a
Cristo do lugar cciitrol, por isso, i. rcinovcr o prbprio Deus do cciitro
das coisas e, por coiiscguiiitc, tornar iiripossivcl o verdadeiro coritie-
ciriieiito clcle c uiri corre10 rclacionaiiieiito coiri ele. Coiiio isso iicoii-
tcrc, vcrciuos inais particulariiicritc rio próxiiuo capítulo, oiidc va- A teologia da cruz
iiios coiisidcrar a conce11q;io clc I.ulcro coiii rcslicito h pessoa c h obra
dc Cristo.

A divindade encarnada

ilri<lr-sc dizer qiic ii tc«l«gi:i iiitcira de I.utcro fica tle pé o u cai


coiii n r1iviiirl;irIc <1c Cristo. Nada i. iiiiiis iiiiportoiitc porri clc qiuc o
11oiii11oir.si11.s
iiireiio."' Eiii Cristo, cIe si~sIciltii,SOIIIOS c«iifr«ilt~i<I«~
coiii o lxól~rir)Ilciis, 11ois Cristo i. "vcrdnrlciro Llciis"."' [I a siia Ico-
logia í. crist«ci.iilricn, iio sriilirlo c111qilc a tlescrcveiiios. N5o C iiiciios
vcrdarlciro <lizcrq ~ i ac sua Cristologia í. tcoci.iitrira.
I'odc Iiavcr vcrdtiric li« [~oiilo dc vista que clcriva, ciri graiirlc ~ ~ o r t c ,
dc liitsclil, que I . ~ ~ l riil«r«ii
c r ~ ~ ;I atriiqão de iiiim iiiaiieira iiova sol~rc0
.Tcsiis 1iisIGrico. Niiigufiii pode falar iiiais viva~iiiiitcoii coiri iiin scii-
tiincrito iiiais profurido do q u r ele sol>rea figura iiuiiiaria dos Evange- algo pelo Iioiiicni pecador. "kJois,a iiurnanidadc", diz ele, "iiâo seria de
lhos, soilrc suas palavras e o l ~ r a se, aciina de tudo, sobre seus sofri- ncnliiinivalor sc a diviiidaclc iião estivesse nela. No critarito, por oiitro
inciitos r Cruz. I.~itero,coiit~ido,cstA iiiais fortcrncritc C~IIVCIIC~CIO Iado, Dcus não quer c iião podr ser cricontrado a iião srr através dessa
liunianidade c dciitro rl~la".'~" É por caiisa disso que ele ordena àqiicle
que ansiosaiiicnte l ~ ~ i s ac asalvaqão "que saiba que iião Iiá outro Dciis
de qiic 11.50 6 o siificiciilc iieni é cristno l~riiclai~~ar
as nliras, a vida e ;is li;~lovrasdc Cristo com11 fiitos alCrri deste liornei11 que C Jesus Cristo"."'
Iiisti>ricos, coiilo se 11 r<iiiIiccirneiilii disso fcissr o Já viinos corno Lutcro fala a respeito (Ia encarnação, coiiio, por
siiliciriiti liara a coiidiita ~ I ~ v i dainda
i ~ , rluc rssc sqja o uiii lado, de iini "véu" rio qual 0 Deus da majestade rios coiifroiila c,
Icilio daq~irlesqiie Ii<!je e111 dia dcvcin ser coiisillrrados por outro lado, coirio de uiii "vidro"ou "espellio", iio qiial rlcvr ser
coiiio iiossos iiirlliorrs pregn~lr>rcs.'~' ciiiilciii~~lado. A dupia inctáfora é ilurniiiaiitc. Sc o espcilio sugcrc
iriaiiifcstaqão, o v f u sugcrc ocultarncnto. Ariibos, tanto a inariifcsta-
Seria totalrricritr crr0iico atriliuir-liic algo qiie se )iarc(-a coiri o são < ~ u a i i looociiltai~iciilosão características da idéia de Liitero a rrs-
iiitcrcssc iiioder~ioiio "Jcsiis da I lisl6ria"."' Se clc 110s diz que "as peito <Iarcvclação divina, coiiio vinios ria sua concepqão das criaturas
Escrituras coineçani niuiln tcriinrncritc c rios levaiii a Cristo coiiio a coiiio larvalc 1)ci. lile, portanto, pode falar da divindade de Cristo conio
iiiri Iioinem", dcveinos observar que ele coiitiiiiia a clizrr qiic "eiit.?o, "ociilta" (iibscori~lila)iia Iiurriariidade.'"YO te6logo da cruz, diz ele, é
cri1 scgiiida, nos levarii a ui11 Sciilior sobre lodas as crititiiras c depois aquclc que fala do Deus crucificatlo c oculto"" e ele inesrrio contrasta
0 "L>cusoculto cin seus sofrirueritos" c o m o "Deus rnaiiifrsto a partir
disso a u m Deus"."' As Escrituras não Icvain a uiii testcinuiilio incra-
iucntr Iiiimano de Deus, a u m incstre que ciisiria a rcspcito de Llcils, de siias obra^".^" Isso é importarite, porque a idéia de Lutcro a rcspei-
«i1 mcsrnu a alguéin que "teiilia o valor de Dciis". Pelo coiitrário, Cristo to do "Deus oculto" é iriuitas vczcs eiitcndida crradarneiite corrio refc-
C para Iautero de ui11 inodo iilteiramente literal o "Deiis ciicarriado e riiido-se apenas a Dciis quando se eiicoiiira fora da rcvclaqão cin Cris-
rcvcstido da iititiircza l i u i ~ i a r i a " . ~Quando
'~ clc diz que a "vcrdadcira to, coiiio se riu Cristo clc fosse ~~leiiaiiiciitc visívcl c iião fosse visívcl
rcligiâo crislã ... coii~rçoiiiiâo 110 porito mais alto, coiuo o fazcin a s einiiciiliiiiii outro lugar Mas Lutcro iião í. tão iilgi?11~10.
outras rcligiGcs, iiias iio poiito iiiais h a i ~ o " , " ~está pciisaiido n a eri- Lutcro rrcoiilicce que li,?« í. <Ir ii1;iiicira algiiiria dlivio, seja para
cariia~" pela qual « Dciis da siiprcni:i rnqjcstridc dignou-se a fazer a visão corporal, seja para o clisccrniiiic~ito"raciorial" q u e Jcsiis, r?
Iioiiiciri cic Nnzarí., i. o Fillio de Ilcus eiicariindo, a Seguiida I'cssoa
ria I5eiiclita Triiidade. Isso i. algo qiic soiricrilc poclr ser al~icciidido
"'m'orlcr of Martiti 1.iillier. 1>..'326.v 2 - iio 'li..il.idi~<i,! Liiicirlii<ic CrictZ (1.520).
pela [C c iião p«dc ser d c i ~ ~ o i i s l r a dliela
o raxão.'" Aléiii disso, iucs-
3.8 C(', P \ ' Y,l<Lh,
~ , I ;\ Agapc k i ~ i i cros.
i 1,486. v 2 ii; ; \ i l l l h , t;. <;iilshil<liii.1>.179s.;
131~ISG.R. 1iii.ilisiririi. 11 3 7 s
iiio quando é al>rceiiciido dessa forsiia, ]Jcrrrinriiccncssa coiiccpçòo tciiipo, C oculto c revclado.'""~ priiicil~aldifereiiqa eiitrc clcs C que
i11111>rofuiid«iiiistCrio, ~ fC iiiiida C(. c iião visão. O "cspe-
] ~ o r q a1 fé eiii Cristo a riat~irczaciiviiia C revelada iiiima prof~rridrzaniuito mai-
Ilio", q ~ l crcilctc a Deus, iião dcsvriida t u d o que c«riccl>ivcl111ciitc or. O carlitcr, a voiitndc c o iiiais íriliiiio d o coraçào de Deus sòo
poderia ser nprciidido a respeito dele c riicsi~ioo que dcsvcnda é dcsvciidados aqui - a o oltio da fC - coiiio em rienhurn outro lugar. ,?i
algo que u l t r q ~ a s s aa coiiilircciis;io."' I'odc-sc dizcr, coiii efeito, 120" isso, q ~ r c"tleveirios aprciidcr a reconhecer a Deus cin C r i ~ t o " . " ~ '
q ~ i DCLIS
c C iiiais ~iofuiidaiiictitçoculto 110Cristo crucificado <loque Sc agora pcrguntariiios o cliic ciri Cristo Lutero consiclera corno a
ria s u a cririçòo, ~ ~ o r q u o cIi«iiieiii natural, de c~iialclucriiiaiicira, rcvelaçáo cssciicial do ttiviiio, dcvcrnos observar, crn priniciro liigar, q ~ ~ c ,
coiiccta rriais friciliiiciilc a diviiidiitic coiii o 11otlcr c a i i i s l i p d o que ric acordo c0111 ele, Cristo í. al>reseiitatiode duas inarieiras difcrentcs:
com a liiiiiiilliaç?io c 0 su~riiiieiitoria criiz. Sòo tais dctiillies q ~ i c corno urna dddivn ou sacraiuciito e como iiin exeinplo.'" Eie tem urn
I>utcro tciu c111 inciilc q~iriii<l«tliz cluc a diviiidridc csl5 oculta iia ofício cliil~lo,pois clc i- tniilo uiriLrgislador-ouinclhor, o Intérprete da
l-iuiiianidadc d i Crislo. lii, vislo que a 1cijA foi dada, corrio vimos -quanto taiiil>Ciiiusii Medi-
11 sciiiclliaiiça ciitrc n c«iice[~çã«de Lutei.« a rcslicito dri iiiniieira ador c S a l v a d ~ r . ~Ariil~os
"" os ofícios clevcm ser eiiteiirlidos e proclarna-
eiu que Deus C revclatlo ciii Crislo e a rcspcito tlii iiiiiiicirn crri (lu' 6 dos, iiins eles dcvciii ser distingiiidos coin toda a clareza Os cristãos,
revclatlo ria cri:iqã« C csLraorcliii5rin c iin]~orlniiti..Eiri riciiliuiii clos coiii certeza, <Icveriiscguiro cxerri~~l« tlc Cristo e praticar boas obras tais
dois casos se irata de ~ i i i i rqiiesl,?«
i da c«iriiiiiicaçào dc "vcrtln(lcs" ou quais clc ciisiiia, riias eles mio dcvein irnaginar que sòo justificados dcs-
"doutriiias" a rcsl>cil«de Dcus, iiiiiilo iiiciios da clicgn<lati« Iioiiiciii a se rii~tlo.~'"'(luaiido o cstabclccimeiito do relacioiiarrierito religioso está
c«ii(:liisõcs tcorCticos a respeito &lc. lkiito iiiis " L i r . i i i c ~ "tliis crinturiis ciii <Icl~iilc,
clcs dcvein olliar para Ciisto de utiia mancira diferelite. Cris-
quanto tio iiivoitirr~iiiida ciicariiação, a pr6pria iii-jcslndc divina está t o ciit;io <leveser olhado corno imia cládiva c não corno ~ i i u~ x e r n p l o . ~ ~ '
alivaiiiciite coiifiontaiiclo os iiorricris, apreseiitaiido-se ri si incsiiin a
eles iium:i "imecIiaç5o riictliada".'" Nos dois casos, I'>cus,no iiicsriio

'"'iMrsirio liara i> cri.ci!i iiiiiic.i i. iil>i,ir,, ou algo a scr lolii:i<Ioc c i i i i ~<rrl,i, i l ~ l~l rc~ i s
"Lcl-i&, ;ilii;id,i .issiiii o iiiiiiiclo " ( i o ,316) i r . I'lic iiicllii>rlisl hyiiiii-lii,<il<,
I i i i i o '371:

rLss<11111>111~11 illllill.! (o11111 III>CIP s u

ilirr li!,i i i r ~ iIlrii? <Ici,ci-izisiiiori-ri- /.ir u!i,,i! I*'I.iillicr, Siiiiiiiitlirlic Wcrkc. l~:lL(>. v.49.
k > d o r h i i ' iiiisliii<i! M i ~ i i - cii iciioil.il; ' "IJII'IIP;I<, M . <;.ilati:iiis. l i i 4 . l v r r s . 5.8; LLITITER, I4'crLc. 1, 4 6 2 s ~ .v..i?>.l;
ihirrii ~ ~ u <i'~ploi;ii-
lr c ~ ci1i;iiilio
i ilrsigiiiol LllrIllil< M'~.i.li~.1,. L 1s. v. 10.1 ,'L'..
l l ~ i < l l. ~ i n ot,6: '"' I,lll'ilL1< iç1 <;illilli;llls 1 i . 2 5 7 , vCiS. 4.4; I.lIl'HLR, \%rci-Ikr.p.5355 1.39. 1 rtc.
O .iiiii,i- ii iiicivcii pns,i iiioi-rri-. ~""I.IIIILLI<,IW <;alati;rlrs l>.'i8, v c r s L 18: "O cxciiil~lodv <i-islo I' 1pnr.i srl- srgiii-
E iiissc <ciiiii.iiii<,s, I . . . cliial i riit3o c> ri.\~illado.' l>c\'i,s eiit3o srr s;il\',i c o l ~ l c , r ivii1.i dei-iin. .\Iúc~,
Lli' arrioir, <.li, rici, ,iiisrir; ,i.io /io<ii.riio$(1i~c.1./>~ii.
i/<!?. ii;io i ;issiiii. Nii vci-il~iilr,roiicrii-ilii <1<1? CICV<' pi~ltic.ii.I>«:is <iIii.;is. solrci. [i.li.i?ii-
Lrriiciilc li-;irisl,rri>i,s i' ofliçfics c dri-riiniar nicit 5'iiig~ic !.iiiili(.iii, sr i i i ~ i i v r r
iicii.ssiil.idi, 1,cl.i c:iiic;i <Ir Cristo. Nci iiii;iiilo. ;iiii<l.i i120 roii J~istilic.,<li,iiciii
W > ~ol>icr
I ,I s.~lv,t$,i,>[?,>rC ~ I L I S<Iiss,>''.
~ [ < I . il)icl. 1,. 1 1 ~ 3 vcrs.
, .%.%I).

' 1.11'1'11, 1 . < L i 1,. 1 h . l "X\'csi;i qiii.sl;io ii.íii <Ici'ciii<isiolocnl- ii.i<I;i


~wr.mIi. i's ii&ssos olliii, ,i i i i o \ri- l c s i i Ci-islo iliii. 1 7 7 , 1 n n ! por c i o s s i i 1ii.i.iclas
c ii.ss~isci!,iiiiioi.;iriii.iilr (par,' ,' II,>S.I ~iislilicn(à,r.L ,irlr <li.icni,ii .il,i-ri.iiilci
l p c l ~li ii,iiio i i t i i . , iI,iiIiv.i, ii;iir c o i i i o i i ~ i ir\ciiilil,i."
Aos pecadores iiripciiteriles, no entaiito, Cristo deve ser aliresentado sas, devciiios saliciitar, 1150 siiiiplcsrrieiitc corno os a~ióstolosriuiri
como algu6iii q ~ i tanto
c c111 scus crisinaiiieiitos quaiito ciii sua vida sr certo scritido as coiicedcmrri pela l~rcga@odo cvaiigcllio, irias coino o
li<>"cioiiacoiitra clcs coino a ciicariiaqão das c>Ugêiiciasrrihxiinas da Ici scu autor e cria~ior."'~
de Deus. Soiiiciitc depois que forain levados h comciêiicia de scus peca- Não seria iiiais iieccss5rio dizcr agora que í- iio ofício próprio de
dos por esses iilcios, assiiil qilc hiisi~ilder~lentc ariscieiii por sua salva- Cristo qiic Lutcro ciicoiitra sua divindade cssciicial e sua rc\,claçáo de
ção, Cristo llics pode ser corrcLarricritc aprcseiitado corrio uma dcdiva r Uciis. Pois, clc diz:
iiin Salvador. Alérn disso, (. apciias quando o rcccbcin corno seu Salva-
dor, que cos~cçama Lorri?iosc vcrdadeiramcrite capazes de scgiiir scii ci,iiccdcr jiraqa, 11az.vi<l;ictcriiii, pcr1lu:ir pccados,
exciiiplo. jiis(ific:ir, vivificar, libcrtiir d,i rnorti c 110 dinl>o1150
Desscs dois ofícios (Ic Cristo, o ofício de Mediador c Salvador coiiç-
sá<i tis oliras dc nrilliiirna criatura, irias s«riiçiite lia
titui o q ~ i c1,iitcro cliartia seu oficio "pr<íprio", pelo qual priiicipal-
<livi,,, iuajçstade.
~iicritcveio a o ~ii~irido. Li11 coiitrastc c0111 isso, seu rnsirio e CSCIII~IO e
iriisrrio seus iiiilagris dcvciu scr considcrados conio um "ofício aci-
dental ou csccdciite". Oiitros, alCin dele, Larito apóstolos quaiilo pro- Cristc rrcel~riias obras diviiias iião dciima criatiira,
Setas, eiisiiiaraiii c fizerairi iiiilagrcs c, iicssc aspecto, ele iiao f suùs- irias do Criador, porqiic elc coiicrdcu graça c paz. E
taiicialiiiciitc <liTcreiitc <Iclcs."" Outros, alí-iii do inais, tais coiiio coiicrdê-Ias é coiideiiar o pecado, veriçcr a rnortc c
Abraso, Isaías, João liatista, Paulo e os dcrriais santos poderri lorsic- csiilagar o diabo.
ccr cxeiiil~losdc ~iiiiavida santa, "mas", diz Lutcro, "rlcs iiáo ~ ~ o d c r i i
pcr<l«aririeus pecados, iiáo podcrii libertar-me do poder do cfilialio c da Visto cjiic, csitão, cic ftiz 1, t[iie iic~liiiiii~a criatura pode fazer,
iiiortc, ii;io podem salvar-inc e dar-me a vida cterria"."" Cristo, sciii IAiilcrosiislcnla qiic "se dcvc co~icl~iii. I I ~ C ele é Ver-
I I C C C S S ~ ~ ~ ~ I I I C que
dúvida, iritcrlireta a lei c ele a toriia rigorosa, corno vercinos, ale o datlciro Dciis por t ~ r ~ l i i r c x i ~ " . ~ " ~
limite do impossível. No critanto, isso, conio tarnbi.iii a o l r a dc scii
, ,
precursor, João Batista, é sirnplesmcnte preparatório liara a siia
I, missão específica.2Y4 Seu ofício pról~rio6 de "erguer iiiii lioiiiciii de
novo depois que a lei o proniiiiciou ciilpado e de libertd-lo de sciis Cristo coino o iritérprete da lei
pecados, se ele c?? iio evar~gcllio.'"~ Por esse motivo, "Cristo, de ocor-
do coiii a sua verdadeira e própria dcfiniçao, é rienliuiri Moists, iic- ( a )A c«iidciia('ã« c a ii,aldi~3«da Ici
nhiiin legislador, iieiiliuin tirano, iiias iiin iiicdiador para os pcciidos,
iiin livre doador <Iagraça, jiistiqa e vida".""" clc coiiccdc cssas c«i- Aiiidn qiic n iiitcrpi-elasão da lei por Cristo é dcscrita por IJiite-
r o coiiio seu "ofício iiicraiiiciitc acidental o u cxccdeiitc", cla C de
coiisitlcrfivcl iiiil~ortâiicia,iião apciias para o csitcndiriiciito de seu
ofício lxcít~rio,coiiio I.utcr« c7 conccbc, inas tariibí-ni para a exiila-
'"'11,id. ,1 2.57, v c i s 4.4 riação das atitudes ~iparcntciiiciitccoiitraditórias, que, coiiio é ùcm
Lulcro adota ciii rcliiqâo à lei. L3cvciiios. por-
coiilicciclo, c, 11rcí~1rio

''Iil. . , . I .%

" I . . i . ; I . I.IiII1LI:. IYci-Li.. 1 i . i . i 7 \ i.211.


tanto, dedicar alguriia ateiiçào a esse assuiito aiitcs que 11rossiga- riada iiiais oii nada iiieiios do que o ariior.'" 0 anior é a exigência da
nios a fiin de coiisidcrar a obra de Cristo coiiio Salvador. lei da iiiiturcza'"' e <Ia Ici dc Moisési"' não mcrios qiic do iriarida-
A lei de VELIS, conio Lutero a ciitcridc, C- rcvclada eiii três cstági- inriito de Cristo, cri1 cuja luz alienas scuverdadeiro sigriificado pode
os priiicil>ais. O ~iriinciroé ;i lei iialural, o u o coiilicciiiiciito que ser jicrccbido.
iodos os lioiiieiis Lêin 110r nalurcza, roirio viinos, de que dcvriii acio- Se q ~ i t ~ e r n o s c ~ i t c i icorrctaincritc
der a lei, s i ~ s t r n t aLutero, dcvc-
rar a Dciis c de que clcvciu fazer aos outros o que qucrciri que os rii«s, ein ~ ~ r i r u c ilug;ir,
ro distiiiguir entre a sua oliservâiicia "iiiora1"c
outros llics 1àpi11. O scguiido é a lei inosaica, o Ilcclilogo, cuja pri- "espiritual"""oii ciitrc ii "prtílica tlas obras da lei" e o "cumpriinerito
meira t á l ~ u aafirruri rriais exl>licitaiiieiitc <idever do Iioiiiciii para da lei". '<" As obras s5o feitas q~iaridoa nossa coiiduta se adapta A
corri Deus c a seguiida, scu dcvcr para cciiii o ~iróxinio.Ncssc está- letra da lei, aiiida qiir riii iiossos coraç0's gostaríai~ios<iragir dife-
gio, Moisí-s n5o 6 taiito uiii legisladur, irias uiii iiitCrprctc da lei que rciitciriciitc, sc riào li«iivcsse a coar50 do iriandaincnto. H lei, entre-
.já fora clada 1101-iiatlircza, iiins foi ol~scurccida[>elo~iccado.O tcr- tanto, C ciiiuprida apenas qiiando a nossa conduta é goveriiada pelo
cciro estágio í- o do iiiaiidaiiieiito cvaiigClico do aiiior para coiii L>ciis aiiior cni riossos coraq0cs c por um amor de tal cspi-cie que faríanios
c para corii o iiosso ~~ri,xiiiio, pelo (liia1 iiosso Sciilior revela a vrr- as obras iiicsiiio sc 1150 fosscrn ordenadas. Lliri tal ciirnl~rinic~ito à lei
ílaclcira cspiriliiali<ladçdii Ici c li qual ilustra tanto por sei1 cnsiiia- 6 rcq~~t-ridn cssciiciaiiiieiite c de maneira ii1flexível. Ao contrário das
iricrito qiiniito por SCLI cxriii[~lo.Esses Ires cstàgios, e111sciitido iil- leis dos Iioiiiciis, a lei de Drus não pode scr satisfeita mCrainrntecoiii
guiri, rcprcscrilaiii trcs priiicípios Cticos, mas são todos igualiiiciitc obras, porque Dciis julga de acordo c o m o que está n o fuiido do cora-
cs[ircs"cs da íiiiica Ici <I' Drus que s«riicntc 6 olirigat6rin liara
todo 0 riiuildo."'" Eles apcrias diferein, por assiri1 dizer, no griiii cili
que rcvclaiii 0 essciicial sentido c conteúdo da lei. Esse coiitcíido C '""Çi. 1.~11111;1<,
b1. Galalians. [ > . i 8 l ,w r s . .3.12: ';\ lci 1n20 o r c l c ~ oult-;~
,~ coisa a
ariiur: roino podriiios "ri irl li> ~>ri>prio
8
sri- <i
ii;i<i lrxlo: '?\nini-3s i>Siciliol-, Lcti
llriis. 'li. Lodi, r i Irii cor,lr;i<i r t i " C'S. iliirl ~ > . l h V .

'""
"Nriri C iicccss:iric m r r i o riiiilado ]iar,a c11t~ncIçraquela dislili(,io iiiiiilo r<iiiiiiiii ' " ' L U l l l b i l t , Wci-Lc. [i.L/o. v 1 I : 'i\ ri;iliii.cz.iciisiii;i coiiii, I,iiiiI>Ciii,i ;irii,ii; qiir cii
çrilrr a Iri rla i i n l u r r i n , .i Ici ?scrilLt c a Iri r10 evaiigcilio. Pois, <Ics<lc<lu' c> <lrvii i\zi.i- o < I ~ K <[~ccro
' <[LI' I,\(,tn~ . i r i i i i i i M i i s ,>ii<li. iicp,ligriicins < i .iiii,,r r c
' , q>õsti,loi i q t l i diz qiic L<~lrisC I ) I ~ O T < ~ ~ rri~iriiidn~III r s i i I ~ s l n i i c i ; i l r i i i r ~ I c , ;i~iii,r aiiioi. ri.il~ii-;i1 (i,.,lii,- ri.ilil), i i i i i i i ; i 1i.i-5sCzilo 1piir.i i~gr.~ttli~r. ii I ~ L I~S ! , C, C I ~ O CL.
' , i 1 i 1 I li, o I r r 1 I ' I . . Ivl,is C i i c l o ;ilisoi-vcsli. l<i<liisos Ir.il;,rlos <Ic Icii i. n<Ii,i>.i;iiloc... E iariiiir r .i lri i i . i l i i i u l
larnI>@~n, c m Ivll 7. 12, declara c . ~ ~ ~ r c ! ; sque, ~ ~ rc $~c ~[ ~~ ~ i~!l o~LlccK l ~ ~ r ~ xclct rlci ~ ?<Ic% (,i.tlrirlicli riciili qiic f l ~ ~ c ri i~i ili jiil#iirli.iil,i
c ( > < ii.rii;iiiiil>tiil,>'
C!'. iliid. 11.272I 1
1 - l i r r l o i/ii.iiilo i{i,i~i.$O U < , 0,s I'OIIICIIS 1.0,s / ; l i . r ~ r ~ , .~,s,\i,u / ; g ~ r i - wí.~ ~ i v..30.2. ~ i . í h L1 0 .
t a m b é n ~ c1c.s - li :I r ~ ~ c s n , c<>is:~
<$ q t c c <I lci c ms p r ~ ~ i ~ iClj-a, . ~ s c. ~ clc~~ n ~ ~ ~ ~r ~ n ~ ~ ~
vnsir~:~ 0 c v c ~ ~ ~ g lcc l~lr ~ ?~; ~c-, s l ,c~ , ~, L Le Cs . , s 1rCs lei, 1n20 clil'crcn~l i t r ~ l o SCU "" L L i i l i L R , M. Srriiii>iis. 1 i i 4 S : "SC c o ~ ~ s ~ ~u sl rc~ s? ~, t~t ?~ c ~l : ~~clc~~ ~Moislis, ~~ ~c ~ ~ l ~ ~ s
rriil ~ p r ~ ~ ~ > V is oi lni ioo i1.i 1.iIl;i <li. <-oriilii.ci.iis;iorlr siiis iiitii-],i-clrs. ~ \ l C i i i ilissr~, clcs <l;i<>< ~ ~ c I I (l o: ~l i o~ iai>
l ,1111~11."LUIIILIt, C\'<il<i. 1>.8Oi.V. I R : ''N'iu i', ~ i o r l ~ l i i l o ,
rsln I i i csci-i1.1: 'iliii.li..Í~<i l i , t i [>ni~illii) COIIIU il li iii(<s8iloi, < l i / P \ L I I ~ I I ~ ~ I i1 . I II III~C S I ~ . I riiri-;iiiiriilr :iIçi dc Mi,iblis ... ni.is I . i i i i l > C i i i ,i 1i.i ri.iliir;il. CC>CIX, 1 ' ~ t c~n s~ i n
~ I .~~c111
~
c<iis;i i(<!' .I Ici <I.) iniilurciil 'liido ilii,iiili> ~ircr(,i.\~ I I C0.5 lii)r,i(.)1,5 IOS J:ri.t,rz ' L'<>is, I<ocii.iii<>s 2. fii1ii11Ciii o ~ i n i p r i <Ciislo,
i im M.ilc~is 7, i-rsiiilir iodiis os [,i-<,Srl:is
islo C m v ~,Ir S L n,csnx>: ',~.ssirvJt,<,i-o I.<Í? t,t~nlx?r,~ ~8 t,lc,s.' lssu i an~,,r~ I C I L I I I I C ~ I - r a Ici iicsla Iri i i ; i l i i i ; i l "liiilo qii.iii10 i1iicl-i.i~i[uc "s I ~ , m x ~VOS > s II111111>,i 1 5 i i m
I I C OS 0,11111s CI,I1111 i, s, 111<.s,,,<1. ;\1,1s <[,,C CO~S<, < i i S ~ ~ ~ ~~>l1l1l~ii , , tO<l,I
,i <> lii-<illgclllo? I.izci-o ~ 6 l,iiiil><iii
s ;i cli.s". .. ,'\ssiiii, i . i i i i l , i i i i S,iz I',iiilo ciii I<,iiiiniio\ 1.1, oiiilc

11i, [ > < r i ; i i i l , i iiiii,i s6 Iri, qiic sc ]ii.iil>aw<'~~ .i I<><Iris rl i p ~ ~ ~ c<>lll~i.~icli~


ils, lpor iesiinii lirdob i ~ iii.iii<l,iiiiciil<>s
s iIr MoisCs iiu ,iiii,ir ci>iiioL;iiril>ii,i ciisiii,~~1;ir.i-
I<i<l,is0 s Iioiiiriis, esci'il,~i i i r cor.,(-Ao ilc I,id,is. i l ; i i130 ~ I ç i x o ~ iiiiligiitiii csciis:i- iiiriilc i i Iri ii;iiiir;iI: ':\~oiil.ci~ ~ii-iihiiiio
i ;,
c i ~ i i i o l i iiicçiiiii". . . \'islu q o c a Ici clc
\,<I do c o n ~ r q o,to i#!?> r c . ~ L ~ ~ I c Li11r
/\i~!<laC [ L K r ~ ~ l os ~ s ~ C I S S C %, I~~ r r c s c c ~ ~ i ~ ~ ~ l ~ t ~ M<iisis r .iIci ii.iI~ii-.i1 \.?ti iiiii.i ii,ii,i $6, .i Iri liri-!ii.iiirrc c ii;io i ,ii,,ilid;b i.xlri-i-
ci.iiiiiiiriiiis c ciii oiill-;i\ i i ; i ( ó ~ s st!.ii pr.ól)!.~iisIris C S [ > L . C ~ , I ~ li30
S, ~l>l.ifiiliOr.iils oriiiciiii., r i i ~ i s.ip<naspclli ili csliirilii;iliiiei~~c, q ~ i ic iiad.1 ~ii;iis<li> ,I c u n ~ p r i -

p.ir.i lo<lo i> ~iiiiiiclo,liciiiiorircc iiiiiii <,lii-ig.i(;io ~icriiliai- p;il-u i i i i i i l , i ~ i i - , s c i n i Ici".


I I ~ P I I c~l iO
t iqI~o~ ~c ?c, b-sl>írilo
i r ~ l c r r ~ q t~1 ~~1~~ Z rcvc jnns c ~ ~ r ~ t q(IrGI~~~~s ~ I (CiI,,~lo
~ ~ s ' ' .l w r 1.
<. 1I.ii-r \'iiiilic.ilioii ol I.i~tlirr.igiiiiisl 11is rctriii çiigiisli .iss;iii,iiils 1, oils. >O2 I.llrllEl( ; ' l i .
,\i. 1,. 7 r . .i. 10.
<li. I.iitliri-'s laliii iiorl<s. i.il I c i i 1 i 4 1 R ) .
l ~ hlarlit~
2 " ' l \ ' ~ ~ t '01' s i.ulI~cr 1, 4+1. 5, <>; rl. l.ti l'llLl<, \Ycrl.c. 11. 120.2 3ss L 11
ção e a sua lei faz suas exigêiicias ao que I i i de mais íiilinio no cora- Se iiosso aiiior fosse o que clcvcria ser, diz Lutero, tra~isborda-
ção c ria voiitadc.'" Ela exige ~irripcrfeitoaiiioi; livre dc todo o moti- ria dc uiii coração Iiiiro em direção a todos os horneris, tanto asrii-
vo egoísta. Ela pode, por isso, apenas ser cuinl3rida por urri puro gos quanto iiiiinigos, igual a« ariior de iiosso Pai Crlcstial, que faz
coraçiao c por urna vontade alegre que sejam coinplctaincritc iridifc- iiasccr o seti sol sobre riiaus c boris c vir cliuvas sobre jiistos c
rerites a qualquer pciisamrnto de castigo ou rccoirilicnsa.'"" Se os ii!;ustos. Não rlcvcinos reservar « riosso arrior para aqueles que
lioiiiciis julgani o ~~raticaiitc por suas obras, Ileusj~rlgaas obras pelo eslão btrn-iritciicione~riospara co~iosco,o u de quem colherrios al-
praticante'"' c ricnli~imaobra pode agradar-lhe se não 6 praticada c guiii bcricfício oti prazer. Pois, agir dessa maneira C típico do amor-
movida 1~01.11111 ariior vo1uritário.""' próprio que i-ia<lrifaz clc livre vontade, mas procura ein tudo a sua
O aiiior que a lei rcqiicr é precisarncritc rh nmcssria q~ialidadedaque- própria va~ilagcriir não a do próximo."' Nem deveiiios permitir
le amor quc Lutcro cricoiitra revelado ein Cristo.'"" fi o amor rliie "rlâo qiie o riosso aiiior seja govcrriado pelos meritos e valores de ou-
prociira o quc 6 seu", que não vai aoiide possa desfrutar dc alguin bciic- tros, lielas l ~ o a scoisas que vemos iielcs, assisn corno, por exem-
fício, rnas aoriric possa lransforniar o inal crn bcsn e socorrer os iieccs- lilo, iiiii ~overiique asnc iiina dorizela por causa dc siia beleza, pois
siiados. I? a antítcsc do amor próprio. Lutero difere, coiii todo o <levi<io uiii tal aiiior LainbCrri C uma forina de aiiior-próprio que I~uscasei1
rcsl>cito,do poiito cle vista de Santo Agosliirlio c de outros, de qiic o próprio prazer e rlc apenas dura o ternpo durarite o qual as dese-
iiiaiidaniciito do n11ior de Cristo nos inaiirla, ciu priiiiciro lugar, louvar a jadas cxcilCricias, que llic dcrarri origcrn, persislein. fi inegável,
L>ciis,depois a 116s niesrrios c, por úlliino, ao iiosso próirno. Não triilos Liitcro adrnilç, quc iiin homem bom é ~iiaisdigno de ser amado do
iicccssidadc de quc alguéin rios iriaiide amar-SIOSa iiós riicsiiios, ele qiiç i i i i i tiomesn iiiaii e que sorilos naturalmeiitc atraídos por
arguinerita, pois o fazciiios scm algunia ordcrn. E assirri dcvciíainos No critanto, o vercladeiro amor indelieiide de tais inotivos extcriios
amar os nossos semelhantes, de acordo com « niaiiclaiiieiito clc Cristo. c clc cscollic, cniprirniiro lugai: não aqueles que si?« iiiais atrrirri-
Se o fizéssemos, poríamos i i s i i fim coiiiplcto a todo o amor-l>ról~ri«:"" tes, iiias aqueles qlic são rnais iiccessitados.

O \,rril,idriri>;iiii<ii; rlr diz, clcvr ser l.il qiie iiisiir


'"'Works of Martiii Iiltlier. p . 4 4 7 . v.6; rT Liitlirrs Kiiirierbi-iel. 1>.4.5.iss., ilc fiiiitr iiiiiitrrriqita r ]~r«crrlailo Iiiiido d i ~
iiiiiii

[>.91.l%ss,li 3 L L l 4 s s . ; LLlIIILI<, I4'ci-l<e. p 3 8 7 8 s s . \,.39.1 i.i>rn(..ii),


iiinii>tinia úgi~;ifresca r coiitíiiuajorra sririprc,
'""LIII'HLK,M'rrl<r. 1>.46128ss.v.1: "(A Lei) é rliariiadn espiritual pcii-qiir i ciirii- i120 ]~<xlc scr cst~iiicad;~ ejariiais srca. " '
i çsliirilo c rrqiier o cs[>írilo,isli, 6 , se cla iiXo i'iiicirpridn de
~pridnso~iirtitrc i ~ i i o
c<ira(Zo c com iim espírito nlcgrr, rla ii;io i cunipi-ida... I'or1;iiilo. sciiilirr ilur
I~ssctoverdadciio, iiitriro c pcrfcito ariior 'Iic assiiii
c[uaI<{ucrIri I' rniilida, <irdçriaiido islu oii aqiiilo, drviiiios sriiiprr prristri- r
r~ilriidri-qlir cla rios niaii<la f a ~ r rLuis coisas coni vi,iiladc islo i, v<iliiiilnrin- llcvcin pregar 11s i ~ i i t 'q11rreinciisiiiar corret,iiiiciilc iirri
ciiciiic, siri1 iucili> de castigo r roiii alegria " I.ULHEI<, C\'ci.l<c. 11.460 17ss ariior rciliieridri prla lei."'
v.3ii.l: "Çoriii, sr u Iri diiscsse: 'Sou espiriloal, isto F S ~ ~11131 < O COIB(;II> p~ro r
rspil-i1ii;il s«iiiriilr iiic s~ilisrziyocoiri iim corn@o alrgi-r c, itni cspii-ili>rciiovadu
1 ~ 1 0Lspirilo S,iiilo. Tii, i i a vii-<i.idr, praticas obras <Ir Li,i,+ aliari.ii<i,,, gr.iii<lcs c
íitcis, ni.is, Iii,i-qlir as ~,r.tlic,is coiii ~ i i i irora(.lo r csliírito iiiipiii-os, ou com
:,~nor-pri5pri~~ c II~C<I<I < I 0 c a s l i g ~ ~ , I's aquc'lc q ~ t ?1 7 l ~t ~ sn ~ ~ i i s l ' c i i ~ ~ . " '
tn30
Scu cvaiigi.lh« do ilimitado perdão diviiio dos l~ecadosestá viiiculado Iioineiis cxlerioririeiitk de uiiia coiiduta pecanii~iosa,apenas iiitciisi-
corno rigor abst>lut«clc siia iiilcrpretaçáo da Ici diviiia c soineiitc à liiz fica a pccaiiiiiiosidadc dc seus corações, quaiido iriteiicioiia fazê-lonJ
dcssa iiitcrl~rcla~ão C que a sua coiiccp(ão rio pccado li«<lcser corrcla- Ela eiicerra os Iion~eiis,como se estivt,ssein ria prisão, diz Lutero, e
ineritc eiiteiidida."' "O pccodo torna-se conhecido liela lci", clc diz, isso dc duas riianciras."' Ela os inipedc de se concluzirem a seu bcl-
"porquc apmiiduiios desse iriodo qiic a ri«ssa afeiyão não 6posla soljrc prazer c de darciii rtdcas a seus prúprios dcsrjos c tainbém os iiripc-
o que 6 borri.""Dcsdc qiic a Ici requer que iios abstciiliainos 1150 apc- de de fazcrcin o quc drvcriaiii fazer c de executarerii espoiitaiieainen-
lias de ol>rasiriás, inas tairibéiii dc desejos iiiaiis, pecamos quando te, por siia livre votilade, tudo o que ela ordena. Os homens pecami-
ternos tais dcscjos.'"/Aiiida quc pratiqlicrnos as obras da lei, a dcsl~ci- riosos, í- vcrdadc, irnagiriarn na turalincritc que, enquanto praticam
to clc iiossos irripulsos contrários, pecaiiios ao pratic6-Ias, visto qlic as obras da lei, são justos. Eles, com efeito, possuern uriia certa jus-
11.30 coriscguiirios c~iiriprira lei. Isso rião cliicr dizer qiic as obriis pra- tiyn, iiitis 1130C iiiliajiistiça tal que possajustificá-los perante D~iis.":'~
ticadas s5o ni3s riri si riicsriias, rios assegura Liitcro. Não sã« as «l~ras Presumir qiic C iiriia tal justiça C cornctcr o pccado dos pecados; C
que s5o inbís, Irias 116s quc as j>ialicaiiios soiiios iiiaus.'2Vlei cxigc estar clicio clc íiiipia autocoiifiariça e orgulho; é desprezar a rniseri-
~ [ i ia~ric~niosde
c lodo o iiosso coraí$i« c coiii teclas tis iiossiis í«rpis, c cúr<licic a grara cIc Lkus c ser possuí<l«pelo diabo."' Por oiitro lado,
nós p ~ c a n ~ u s Cazcii~os
sc iiieiios c10 qiir issc~.'"' Elii rcqlirr i1111 l i v r ~c <luandotais lioiuciis cliegain a entender a verdadeira cspiritiialidadc
v<iluiil,íriocuiii~iririiciitoc, por cssc iiiolivo, li6 taiito pec:id« quniita da Ici dc iiiaiicira que percebem que iiâo a cumprerii rieiri podem
iriá vonladc, diíic~ilclaclc,iicccssidadc, rcsist?iicia4"'Rcsis(?iicia ;i Ici, cuililiii-Ia, clcs, por causa disso, não são libertados do cativeiro da
alí-ri1disso, sigiiifica rcsisti.iicia ;i voiiladc diviiia cuja cxl~rcssiiorlo C. obstiiinyão. Eles sc rcssriitcin ainda mais tanto da lei quarito clo lr-
'h1 rcsislPiicia repiescrita liostilidade coiilra o próprio L ~ L Ipois S , 110s gislador por Ilies fazerem tais exigêiicias iriipossíveis até que são
aliiiliri ao lado de scii maior adversário. Visto que, portriiito, iiZ« iiiiii- iilll~ciiciospelo diabo ao desespero, ilãci soinciitc cicies mcsiiios, inas
priiiios voluiitária e alcgrciiierite tiiclo ci que, a lei rcqiici; 1.iiícro iios da prí>lj~'ianiiscricórdia de Dciis."" E isso 6 "o suprciiio c irnl>crcl«á-
adverte que soii~cis"coi~denadose sob o donuiiio dc Satniiás"."' vcl ~iwaclo",declara I.iitcr« - ciril~ortise apresse a acrcscciitar: "Se a
Se a lei expòc a natureza do pccado dessa marieira, ela iião faz grata iião os cliaiiia dc volta iiurii teiiipo aceitável".'"
ria<la para "irá-10, iiias aiites agrava a moléstia. Sc c l refreia ~ os

"'IS1Tillill. &I. <;iilali.iiis. li.308, v r r s 3 l 9 ; ISITHER, l'ei-kr. p.557.1Hss. v 3 9 1


"'No Sei?!!" <!c ti.ijilici iiirtiti.i, I.ll~illEI:, \Yri.l<c. 1i.4.1\s. v.2, <lisliiigiic !ri's
I.iitrii,
:isll~"Ii,sdo ['<'ct~l<,.0 [wiiiiriio i ol><>si(;io ;il>cit;iri:, ioii<liil;i.O si.giilirlo ,i <li.syiri "' LLITIII~IIM. <:;tliitiiiiis. 1>.2.30s., "ri-S. 3.23.
< ~~
i ~ ~ l c r i <Ia que
( -~ 0 0 1 ~ 1 ~ 1 c6 wr~lr,íri~z
?I di~,i!~;$.
l ! lcrccir<~ C < I I ~ C l,,d;~.~L C S ' t ~ I ~ r ~ ~ . s ' ' ,
"iE urii lriricipii, pciisa~iiçii1,i<lc L~ilci-iiqiic ~ i , i ~ i s l i ciii
i ~ i i i < l ; i i i i r c i i ~<I,>
il ~ . l i-cl;iv;io
roiii iiiriiisZo il;is "h«.is", ~ii-;itic;i<lii\por iii1iicl.i v,>iil.iilc i1;ici rqriicrii<l.i.
aos Iioiiiciii ii;ic, <.
iicrcss,iri.iriiclilr ,i jiisiiy.1 ciri rcl,i(.;io ;i l!ril CS I.ll'iliL1~,
""LLI 1I1LI:. M. Sirilioiis. lpZ.5. 1lrerl<r.1>.217.18s v..i9:l: "H5 i i i i i dul>l« trihiiiial, lrol6gico r ~>«lilir«. njiistiq;~
que ,iusliiic;i prr.iiilc I'il~itns. ii;ia j ~ i l i i i c siiiicdi,il,iiiiciitc ~ii'i-.riitc l i ç ~ i s . "n o
"'I.lillIliR, CVcrlLc. ~ , . i L / . i h s s . V 1 n~cslmoICITII)<>, ~ C V PSCI. srilicnlildc) 1 1 1 1 ~L.IIIcI.<> cslfi I<>IIRP (Ic tn~g,iri<>ilc> \,rll<>r
I i ''~ii~lilica''.coviio ii cli;irii;i ~p<".guc fii-iiiriiiriilr s~islriilaqiic rI;i i.
"~'lliid.~ > . 2 . 5 ' 3 . 2 h c\,..i9
. 1. ili.ri:jnda [><>r 1 ) ~ ~Os qiic
. clc iicg~ii q ~ i çlciilia q ~ c i i l q ~ ~~c~i . ~ I ~ ~ ~ ~ j i i sEla
L~fi~~~dor.
ii;ici ~ l < > <ioi-iiri-cr
lc .i I>.isi. <Iriiuss.i ,ii.cii.i(.;i<i I'<>'. I!CLLS
"" llii<l. 1i.:36i(.lOss.i'.1
""ll~i<l. p.:367.2>rs.; id M'orl<.sol hlarliii J.ritl~ci.. p..37o. i . 3 "l'i,i.s, .iqiiclc qiir Liz
ilr iii;í \,olil;i<lr
<i cIc\'c c i i i liciis,i cqiic ilcvc S.izrr; [pw.i i'iu s r t i ,oi.ipi<>''

' 1 1 l I , 1 .S S . Ii.i.57.
Niiiiia brilliaiitc coiriliaraçãu, que Luler« toinou ciriprcstada dc riicorilrti~i:I rcvelae5o »t!j?tiv;i (Ia lei ii~oral. 1150
Sarito Agostiiilio, ele coiupara o cfcilo <Ialci solirc a iialiirrza dccaída li« SrriiiZii da MriiilaiiIia, mas i i < i I>rr;ilog<i,qiic dcst,i
do lioiiicrii coiii o clcilo da ágiiti sobrc a cal. ""I lá lia cal, diz ele, uiua iliaiirira drsciiviilvcii srii absoliito sriiticlo caraclrrísli-
ccrta cssêiicia artlciitc c causticaiilc quc C atiçada quaiido 6gua é c<] iio pro(cslaiitisiiio. coiiio a C X ~ ~ C S coiiililcta
, ~ ~ O <Ia
Lc,.x Af,iirir;ii. r <Ia itica ~irotestaiileroi11 qiic r r s iclriiti-
dcrr;iiriada sobrc c l a Isso iião C a culpa da figiia, inas da cal, c q a s
fiiiidii.'I"
ciiialidadcs lalciitcs siío assiiii estiiriuladas para a alividiidc. Nuiiia
iriaiicira scinclliaritc, a Ici csliirriila iiossa voiiladc Ii~irriariac ~iccair~i-
iiosa. Opoiiclo-sc a nós çoin suas cxigeiicias c proibições, coirtrárias n -Ora, Trocllscli [>«de«[i iiiío pode estar certo n o qiic diz n rcspcito
iiossos dcsqjos, al~ciiascoiiscguc atiqá-10s. "I'ois", corno Lutcro ob- do ~~rolcslarilisiii«, irias deve-se dizer, com ccrtcza, que ele reprcscri-
seiva, "soiii«s todos, por ii:itiirczci, tais Ii«iiiciis qiic dcs.jaiii iiiriis I ta iiicorrctaiiiciitc o pciisanierito de Lutcro.
a([iiclas coisas que rios são ~~r«il~icl:is". Isso iiáo C cvideritciiicrilc a Eiii liriiiiciro lugar, Liitero i~ivariavcliriciilciiitcrpreta os Dez
ciilpa da Ici Iioa, justa c santa, iiias ila iiossii iialurcia l~rcaiiiiiiosa, Maiidariiciilos, que rlc gosta de explicar, ciii tcriiios do Scrrrião <Ia
que iião <Icsrjri0 cluc a Ici prcscrcvc, iiias aiiics ~Icsçja,sc fosse pus- Muiitoiilia c iiiío v i c c - v ~ r s a . ' ~Ele
' declara csplicilariiciitc, alCiii dis-
sívcl, q ~ i iião
c Iiouvcssc Ici. Mas clcsc.j:ir qiic iião liaja lci (cliic i. iiiiia so, q ~ i oc »cc(lI«g« iiitciro requer riada iiiais do que o ariior pnra corn
csl~rcss".l«da vorrtridc de Deus), C <lcsyjljarvirtu;ilriicritc quc ii5o Iia.ja UCLIS r [>;ira r o i i ~o iiosso próxiriio c k~roibciiada a iiào scr o arnor-
legislador e quc rino exista 0 próprio Dcus. 1>ri>l~iio.'"' li.ocltscli, na verdade, acliiiltc isso a respeito cio Lutcro
i\ Ici, portaiito, como Lutcrn a v?, provoca c cup0c 0 pccaclo, iiias rriais,j«vciii, iiias iria~itémque sua atitude Linlia rnu<lad«pelo alio de
iiZ« p~iclecurá-lo. Ela, coin efeito, iião iritc~icioii~i IiizC-10, coiii~ivcrr- 15:32. C1 <locuiiicnto crri qiie ele sc bascia pnra provar s u a afiriria~ão
iiios, luas 0 seu propdsitci C, aiites, fazer coiriprcciidcr ao Ii«i11ciii sua é, coiiiccrlcza, iião autentico, como Karl Holl salieiitoii, dc qualquer
dcscspcracla coridição c prepará-lo para a sua ciira. i\cura ciicoiitra- niairrini iião ria sua foriria prescnlc.i"'i\dc~iiais,118evidencia de foii-
se iio cvaiigellio, o qiial, ciuarido alilirado à aliiia ciifci.iiia pelei peca- tes gui~iínasclciiiila clatri iiiais tardia, de que Lutcro iião corisidcrava
do, tcin iiin cfrito precisaiiieiitc oposto a o efrito da Ici. Ele age, dc a Ictrn estrita do ciit6logo c«iiici cibrigtitória liara os cristáos. Qiiaiido
acor<l«corii Lulero, nZo como a água, irias corrio 0 6lro dcrraiiiado pi>ssuíiii«s a Cristo, clr diz, p o d c i r i ~ ~i:izcr
s iiovos Dccálogos, coino
sobrc a cal, porcjiic pelo 6leo a s ~ ~ ~ i a l i d a cardrritcs
lcs <Ia cnl 1 1 5 ~são Paiilo « Cciz ciii todas a s suas cl~íst«lasc c«i11« « ~ i r ó p r i oCrislo 0 faz
al iq'iclas, niaç csti~igiiidris.O coiilclido <hcvaiigcllio, lotiiir,i<i,i. liada n« Evaiigcllio. E csscs iiovos L>ic;ilogos sào iiiellioics < ~ i i»c de Moi-
~ 6 s . ' "Nada (lo qiic Moists <irclcii»ii C obrigatório para nós, se iiâo C

i
iiiais cio ~ L I CCristo c111 seu ofício [irí)prio, « ~ I I Cvainos co~isidcrar,
qualido voltliriiios a o assiiiito, iio scu clcvido teriipo. coiitido taiiibCiii lia Ici iiaLu~.al."' E, visto que aquilo que a lei iiatii-

i\ visiíci <Ia Ici [ioi Lutcro c»iii« ricriliiiiiios de csp6-Ia, difcrc de


iiiaiieirri coirsiderávcl da Iiciii-coiiliccida csp«siyZ« dela Irila ]>«rEriiçt " C 1 O s <iai.si.ili.ci.$riius; o 1i.,8f,!dii ii,,c bo,lr ol,i..i.s IWc,rl.s i)I'hliii-iiti I.iitlicr 11 18.1-
Tirocltscli:"" »c ac«rd« cuiii Trocllscli. Liitcro 28:: i,I I; ' i 1,ii'i.c i'hjil,iii,!(iiii (CUirlls 01'X1:irtiii I.iitlirr. [~.3.5l-h7. * L I ; clc.

""!.lISHER. i\'crkr. li L 5 i v..; ji.555 v . . i ~ l . l ; I.1I'I'III:I1. M .


.lisclircderi. li 178,
11 L .i c ciii ;\gos[iiilii>,»i, tiii1,iii. {>ri, L l . 4 . 3 ' l i . 3 . I ,i . 1 5 - 41 1 . 3 ! - <il:irlo I><>'. iloii. ,>I>.cil. 1, 14Lis

"'1.11ii1Li<, iZ'i,l-iic. j i S 1 . 7 1 5 . i.18; 11 i!lh .iss, ~ 1 . . 1 ~ 1 1 1 . 1v~. 1~0. . - <:ii~t~1,811,)r l l < > l l ,
01,. C , ( 1, 2 . 1 ~ 1 ~ .
lioiiicin, como viiiios, que o l~oriicriipossui tal corilicciinciito naliira1 riii1,rcg;idos. os govcriiai1tti.s por srus súditos c os
súditcis piir srus g<ivcriiaiitrs,assim ~ L I aC 111r?i>, IIL>CII,
ele ileus corno ele o tcni. C esse cor~licciiiiciitoiiiclui uriin consciCiicia
<iilli<i,
i <i~IC,sini, i>cora~ã»c a iiiciilc dc i i r i i scja
rla "lei natural", qiic í' iiacla iuais do cl~ica iiialterável voiita<ic do L a ~ ~ i l ~ c10
i . ~ oiilro
ii - isso i. iluc sigiiilicani olirtis
ainor dc L3eiis. A lci riatiira1 não i. coiiccbirla por Lutcro coniu unia vcrdadcir,irriciilr cristãs eriatiiraliiiuiitrI~o;is.'~'
parte, por assiiii ilizcr, do cquiliriiiiciit« iiiterior c 1isicol6gico da iia-
turezii Iiuiiia~ia;'~' iiias coiiio algo dado c111 c coiii a "coiisciêiicia te-
«I6gica", isto i-, o coiilicciruciito dc ser cuiifroiiiado coiii iiiua iiicdin- 1,ulrro critão coiilrasta essas obras coiii "ris obras dos p,?pistas",
da iiiiciliayão 11cloprólirio liciis vivo. tais rliiais ~~crcgriiitiç<>cs, ,jcjuiis c v6rios rituais e cerinidnias, qiic
Os ofícios e posiçocs, ou ]>rcslntivos relacioriaiiic~~l«s, poclciii não têiii rccoiiiciidação para scus semelliantcs, ina; qiic oierccciii a
iiitiito 11ciiiser cnriiclcrizn~loscoiiio ciicariiaç3cs coiicrclas dn lei IILI- Deiis roi11 vistas o nsscgurcir ii siia própria s a l v a ç ~ oFazeiido . assirii,
tural r siia csigi.iicia clc uiii niiior ~ ~ r r s t a t i vSão o . criatiiras oil ordc- ncgligciir:i;iiii ti siiti uoctiyão, ialliain ein tomar a sério a s u a posiç;io
iiaqGcs clc Llciis, "'iiic<li;iritcos c(iitiiscliaiiiri os Iioiiicris ao serviço cle e sõo, por coiiscguiiitc, dcsol~edielltesà voiilade e a« rnaiidaiiiciito iIc
Deiis:'"
sciis sciiiclli:iiilcs c ~~o<li.iii, [i<>rlciiit«,
lairibi-iii ser rlcscrit«s coiiio "»r-
Os Iioiiiciis ilrvciii, sustrnla Luter«, permanecer e m suas voca-
~Iciis"c "\~r~ciiç»cs" (Il~;filil,Il~.ri!/j.Não li5 iiiiigiii.rii, por coiiscguiiitc,
~ L I rião C scja clitiiiiticlo IJui Ijciis, I.iitiro iiisistc, visto c ~ ~cn<lri i c uiii se çdcs, <[umr1 itiyani voluntariarncritc c por arrior geri~iíno,quer que o
criroiilra iiuiiia ~ i o s i ~ irlc i o iiiiin o u de outra csl>Ccic- assiiii, coiiio i .. siiii~~lcsiiieiitç
f n(,irii erii subii~issâcià vontade c inaiidaiiiento divi-
nos, c s l > ~ x " nelas.
<s Ele, n a verdade, não quer dizer qiic uin liornciii
i~x"iil>lc>,i i i r i Iioiiiciiioii iiiiillicr casaclos, ~ i i i til110
i «u unia Cillia,
ri,?»~ J U S Smudar
~ sua «culiaç;io. Se iilgunias das ~~osiqOes, coiiio as de
i i i i i 1iríiicii~c011 L I I ~11cI'c
~ csl>iriliiiil »[I t c n i ~ ~ o r alilc
l . Ianiciita, atlc-
])"i c filllo, de irmâu e iriiiâ, sâ« inoltcr5veis, outras iiâo o são. E 116
iiiais, que o povo ncgligciicin cssiis ordciis c vocaçõcs a fa\~orclc IJcrc-
ocasiões rliiaiido os Iroiiicirs iino s«iiiciilc l ~ o i i ~ ~iiins i i i , dc\~criiprocu-
grinayõcs c outras sul)»stas obrcis sniilas, rlc iiiniieira que iiiiigiiCiu
rar iiovo ciiiprcgo. li" Nciiliuiii Iioiiiciii, todavia, poclc fazer a vorilodc
toiiia a si-rio a siia l i o s i ç ã ~ . 'Qunii<lo,
~' por isso, clc ilesrja iiioslrar o
dc Ijiiis t i ii;io ser que i i i i r i i oficio c vocny;i« diviiiiiiiiriilc »riiciiii<losc
sciitido do airiur prcstativo, é c»riil>lclaiiiciitc iiatiiral )>tiraLiitcro ~iciiliiiriiC <liviiiniiiriitc«rdciin<l«<[iicnão ciivolva uni serviço real cle
.i .ir i.i i i tcriiios ilc \~i>caqâ«,
1.1.. de posiq;i« c cIc «fício.
uiiia espí-cic oii oiil1.a a s c i ~ ssciiiclliniilcs, 110r<1ucisso i. o qiic Deus
q u u . 13isso rlcvc loriiar-se claro qiic I.rilcr« iiõo tiirliti nada a ver coiu
Iicvciiiiis viver, f;il,rr, agir, solrcr i riiorrri; diz ilc, a tlisliiiyão <ic 7'ro~~llscli ciilrc iiiiia Ici natural abs«lula c rclalivii.
c;iil.i i i i i i tio aiiior i scrviyo ;I favor dr o~ilri>s r iiiisiiiii Tudo rica aiiidn iiiais clnro q~iaridoobscrvaiiios qiie as [~«siq«cse
;i l;i\.<ii- (1~1s iiiiriiigos, ir iiitii.icl<i Iior sii,, iiiiilliri-c filliiis, ofícios c~iicciiciiriiniii a Ici ~~crlciiccrii Ailiicla oi.<iciii tciiiporal que
.i iiiiillirr por ,sei' iiioridri, (is filliirs por X I L S pai" <r>s
1,iilci-odriioiiiiiia pi11ili~ic qiic 6 iisuiiliriciitc, riias iiiriilo iiiiiclciliiiiilii-
ciiii~rrgtidiis1x1~ m i s ~ > a t r ó r~ ,J Spatrórs p<>rsms

""12'orl~sof X1;irfiil 1,iitlicr. I>.L1 1 V .i:" S r p<irl.~iilo.vci-ilic.\l-is iluc csist~iiiiia


Lil1.i ( l i . <.irr;is<c,s, I b c i l i i h , ,jiiiii.s, gi,vi.rii.iili,i-i.s, p i - í i i i i l i ~ cc ;irli;irrs q ~ i ris
< l ~ , ~ l i l i c ; ii ~1 li r. t~~ r . i~i1'csrci.i
~ I r i i c ici-\,i(<fi i. I ~ I - < > C I I I - ;oI ~Iiig,~rd f i i i i dç q ~ i co
govciiio iirccss,ii-io ilç iiio<l,> nlgiiiii s q ; i i i r c i i o s ~ ~ r a . ~i.~ si.
I i >lili-iic iiicliciciilr
oii ( l ~ l ~ ( < l . ' '
riieiitc traduzida coirio ''c E~tado"."~i\ orgririização l>olílica(politia), propúsitos do ainor."" AICiii disso, mesino se o próprio ofício do
Ioiigc de ser unia coiiscqii?iicia da Queda, coiiio a iiitcrprctação de príncipe o u iliagistrado, c llão simplcsineiite as iiianciras cin qiic
Trocltsch sugiriria, foi criacla aiites dela. "" E, ciril~oracertos ajustes deve ser exercido, deveria scr olliado corrio urria coiisequêiicia da
~iarticulairspurl~.sscriiter sido rieccssários dciitro clila a fiin de fazer (lucda, aiiida iião 11á iiriia justificativa para a idéia de que poderia
face à situação, criada pela Qiicda, isso, de rnaiicira algiiiiia, signifi- sigiiificrir a sut>stit~ii(ã« de iliria lei iiatural relativa, oii urna mo-
ca a iiistitiii@« de iiriia lei iiatural relativa. Nrio fora111 a lei c as ralidadc oficial pela ética origiiial e absoluta do aiiior. Significa-
ordcriaçõcs de Dciis que caíraiii, riias os lioiiiriis qiic, ou usaiii iiial ria, « cliic de fato é o caso, que I.iitero ri,7o concebe a politia como
seus ofícios para liris egoístas, ou alriaiidoilarii as vocaçõcs cluc rccc- se coiisistissc r i i i i r i iiíiiricro iiialtcrável r fixo de posiçõis e ofícios,
bcraiii dc Dcus a fiiri de executar obras escolliidas por eles riicsirios, mas conio urria organização capaz dc novos dcserivolviri~crit«sa
pelas qiiais cspcrarn assegurar a sua salvação. firri clc ir a o ciicoiitro de novas riecessiclades.'""
Desde ti Qiie<la,é verdadc, as iiccessidadcs de urii iiluiido peco- IJotleiuos agora recaliitiilar c ilustrar a posição dc Liitcro sobre
iiiiiioso clariiiliii por niedidas qiic niiiica tcriaiii sido iieccssárias, essa qiicstáo coruo segue. 0 amor, que é iiniitável iin qualidade, 6
se ~ i ã oliouvcssc pccado. Priiicipes c niagislrados, por cxciillilo, riiiid:ivcl lia ação a fim de que possa prestar u m serviço a~itêiiticoa
clevciii saiicioiiar r executar leis esiicciais a fim de iiiaiitcr sol) cr7ii- seus siiiiclliaiitcs, clc acordo corri as suas diversas iicccssi<ladcs. O
trolc as iriais perigosas expressões da obstiiiaFo liurriaiiii, quc, (Ic iiicsii~oariior ~~rcstativo, coin a exclusão de todo o cgoisilio, í. rcqile-
o u t r o modo, arriiinariani acliiele sistema corriplcio de rcliicioiia- rido 11"' todas as posiçõcs c ofícios, irias os serviços prestativos a
iiiciilos ~~rcstativos, que é a politia. Mas isso não sigriificn qiial- scrciii prestados cicvcii~obviaiiicritc dilcrir rios rclacioiiaiiicritos (lifc-
quer modificação da diviiia lei riaiural do amor. 0 prúlirio aiiior riiitcs ciii <]iresc cricorilrti iiina pcsson. O oficio dc uni iiieslrt--iscola
prestativo, de fato, requer que tais riicdidas devciri ser toiiiatlris, irao C 0 iiicsira~ofici« dc urii inagistrado, iiciii o de iiiri cinprcgad<>r6
de acordo coin as necessidades do tcnipo, Iiigar e circiiiistSiicia. o iiicsrrio <Iriirii pai, iiciiio de iiiii iriii;i« i. igual a « <Ici i i i ~iriarido. No
Foriicce também o critério indisperisávcl pelo qual lodas as iiicdi- ciitaiiio, iiciii ris dilcrciiqris cntrc os orícios iiein a coiiccpçrio dos ofí-
das realrneiitc toinadas devcin ser julgadas, pois iicnliiiiiia clclns cios ciii gcrol 11«<iciiicoiitcr <lualqiicr sugcslZo de que Liitcro tciilia
pode ser legítima, de acordo corii Lulero, sc iiáo está ao scrviço (10s <111troprincipio Ctico do qiic 0 do ariior. Não Iiá
cin i i i i r t i <1~iaIc1iicr

"" (.I:bV<.~<irks
<)C Marliti 1,iillicr. 1>.2.1<l. \'.:j: '"Sc C> l~sl:l~!<> r Sl!zl L'sl~;l<~~1 S.<<> UFIl
d i > , i ~ scrwico,
~c~ COIIX> I'c~i l>rc>val<>L I C ~ I I X I ,q ~ h i l ~c L~ K ' 0 C s l i ~ d c~~~ c c c s s i tpara
a
iiiiili,j.il-o i.sp.xl~ l,xiiili(.iii drvc ser U I I ~sei-vivi> iliviiiti.. I>or isro, yii,iiiiio tais
I , , , , , r , , , s c , c , c, i I I L i i , , . ,i.? sz<i
<>

I~rrigosos.. Pois, r<iiiiciTcii d i l o , o aiiioi- ai, , i i i > ~ i c i i i ,ii3o l>i<iriir;is c ~ i sl>rii]'rios


iiiirrrssis, ~ i . i i , ciiiisiilcrn qiiRo gi-;inilrs < i ~pc<[iirii.is,
i rii;is qli;ii> pi-oveiiosas c
iircrssii-i,is s20 eis i>l>i-tisl i t i c . ~o~ pri'xiiiio ai, 1pai.a a c < n m u ~ ~ i c l ~ %CT. < l r13.209
''
i , J ; I I r , r , 1. S. rlie s l a t c as a scrvaril of
,584
<;od I.i)l~tIr.cs, 1<1+0. 1>.3~1ss., 4155.
1.111'11E13, MPrl\c. 1hlili.i iri',il.i iii ~>.ii;,iii.sir, 'i>ig~iiiizii+ii,~inlílirziSoi <ii,i<l;i
S , I 1: li Ilili,ics, '1'11~ pr<~I>I~~ii
. O ~ I I . ~ L I I ~ ~ C I I L <lc OP r l i ~ t l ~ < > ii11
i l yLIIC
coiiliiieiital rcli>riiicl.s,1 i . í I , <li. q i i c o iisi.icl<i, ii.i vis;ici rlr Liilo-o, c iiil~.;il,il,-
isi-i«,l ~ r c c c~ l c ~ > ~ ~~1.1 < l iiii.iililicii(5i,
i.i- <li. iihii/<ci~Ii('gi>uesiio'' - L;iIi,c~riii.Ili<ii-
Ir-rnluzi<lo13cl;l cqircss,i<r "os [i<r<lcrcs <-i~iic!il~ihl~is"]ii>ili a ,ioiiti<~ c .i r<,u,~('i<j
cIi>s 'Iiiis roiii o I.sl;irln. SrI-8.1 ,ilisiiliil.iiiiriil,: i>ossii,cl iinrii Liilri-i, < l i . viis!rlil,ir
lugar aqui para o "<lualisiiio" qiic Troelisch alega na Ctica de Liitero. I'roiita os liornciis. Ela os ci~ri~r«iita, corn efeito, eiii prilneiro lugar,
O ciisiiianicnto de Lutcro i150 riioslra siiial algurri de iiiiia opusição ,oiiio lei, iiias para aqueles quc ieiri ollios para ver, o cvarigcllio tani-
critre uiii ideal puraiiieiitr religioso c uiiia irioriilidadc scciilor c «fiei- I~CrricstB ali. Deus iios coiiccde taiilas coisas boas por iiitcrrnédio de
al,'"' que poderia ser iiin porico difcrciite do bciii coiiliceido iiiodclo suas criatiiras, qiic l>erruaiicccrriboas a despeito de iiosso a b ~ i s o~ i c -
duplo do catolicisiiio, que clc atacou tão vigorosaiiiciite. Coriforine a caniiiioso delas, sustciita Lutero, que dcveríarnos scr cal>azcsde rc-
visão de 1.utci.0, 6 irreligioso i~cgligcriciaro ofício c a v«cação ordcria- roiiliccrr que clc i. uin Dciis gracioso. Justameiite assiili coilio pode
dos por Deus. Isso significa ccdci. à tciitaq2o do ctial~o,que se alegra ser dito que as lnrrae Iki,por assiiii dizcr, contBm a Cristo, assiiii se
corii « al>iisoegoísta E o (Icsprezo das ordciiariças cic Dcus. pode dizcr que Dciis <Irl>ositouo perdão dos pecados cin todas a s
Eiri íiltiriio lugar, clcvc ser sriliciilado qiic toda a iiilcrprctação de criaturas.'"' Coiiio ciitão 'Sroellscli poclc afirmar cliie, para Lutcro,
Trc>cltsclida etica cIc Luter« (. l>crvcrtidapor siia falsa iiitcil>rctação iião lia iiiria real coiicsão iiitcrna ciitre Deiis e a iiaturc~a;'"" o u coino
da religi5o ric L~lcro."~"lissa ele rcriiovc "da siibsla~icialesfera inatc- ele pode iiitcrprctar a "fé" de I,~iLerocomo algo piirarncntc iiitcrior c
ria1... para a esfera iiilclcctual c psieo10gicri", fazciiclo dela uiri as- l>sicol<ígico?Para I.iit ero, a i6 significa urn relacioiiarrieiito cslal>clc-
siiiito totalriiciitc d;i vida iiitcrior cio crciile iiidividuaI.'<"A Ctica qiic cido do Iioiiiciii total coin o Dcus que se encoritra cuni clc i u i cir-
a acornpanlia é ciit20 tida coiiio l>uraiiiciitcrs~iiritiiril'"' c coiiio se c~instâiici;iscxtcriores de siia vida di8ria."'Wesse relacioiiaiiiciilo,
consistisse iiuiri coiiiplrto alliranicrilo do iiiiiiido c riuiiio coiicciitra- aiéiii disso, o crcritc até aqui, desde a coiiceritração lia siia salx'aç5o
ção na questão da salvação p~ssoal:""~ Não é surpreeiidcrite, por isso, pessoal, 6 g»vcriia<lo)>eloaiiior de Dcus, taiito coiiio lei quaiil« coirio
que ~rrocllscliaclie "a siil~traçãoda concliita ética do clciiicrito rcligi- cvarigcllio, cliic o libcrln da 1xcoculiaç5o coiisigo iiicsiiio c o liriliilita
os« ... ri50 riiuito certa".'" Essa iiiccrtcza, co~iliido,se origiria diis ri scrvii' 0 ~1r6siirioassiin cuiiio Deus quer. "" Seu rclacioiiaiiiciit«
1xóprias pressuposições de Troeltsch e iião do ensino de 1.iitcro. corn Dciis iiatural iiicvi1;ivcliiiriitc dclcrriiiiiii srci ~>i.«ccdiiiiciito
liara
Para Lutero, como vilrios, Dciis C aquele qiie desce ociilto lias coiii seus seinrlliaiitcs, assiiii c«iiio a "coiiduta í.ticar' e o "clciiiciito
1,7n%+ede siias crialiiras e se encoritra com o Iionierii prccisiiir~riitclia religioso" são iiisc[>lir;ivcisi10 ~lcllsalliciitocic Lutcro. A f?, ciitrciaii-
"csfera substancial c inaterial" do muiido exterior. Nas posições, ofí- to, C a o l r a do evaiigcllio, iião <Ia lei, c para « cvaiigcllio poclciiios
cios e vocações que ele rstabelccc, siia diviiia voritride do iiiiior coii- rigorri dirigir n iiossti ntciição. Seu sigiiificado c coiitcúdo clcvciii ser
cricoiitrad«s, ii5o iio "(il'ício cxcc<lciitc" clc Cristo, coiiio iiitérlirctc cla
lei, iiias ciii seu "oficio pr0yrio", coiiio 0 Saivador dos li«iiiciis peca-
c101.e~iliic se c~ic«iilraiiiSOL> n c«ii<lciiaçâo c a riialdiç5o da lei.

' ' 1 1 sLifii.rr <-~iirrl~iillciili. < [ < #li-o~.llscli


c I<,i ilcsriii.i!liiiili.ido 1"" i i . i ilclo-iiiiii;i-
C.7~1 CIC I ~ i ~ l . i l l c > l l i ~ ~ i r~~.isLi~ll~isnlc
. LIC 1.111~1.11COIII 11 ~ q ~TiI Cr l,l.<lcllril L . I I C : ~ ~ , I I .
coiiiii o "iii,idi.lo c<lcsi;istico"c ~ i ii>lii>sis;io 30 ''iri<i<Ii.losrr1;íl-i<," .I;iiriliCrii sr ' i l , cil. 1 1 . 4 7 , liloxl
" ~ " ' l l : ~ > l ~ l ~ 1 S L<>I>. ~ ~ ~lZ c~ l ~<I,, ~ c i, ~l z ~I c~ ~(Ic
i~?vcslig~~ ~~ L~ttrro
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~pcmic<lizi.i. iIur 'lill~I1stiiI P L I [ ) i i l i i i i c l 1 1 l ~ )LIC I.l11cr<~ ~ i l . l l l r i ~ i i l c i i l l l l e ~ ~~Li ri i i i i < rlc
i u rrslx'ilo d;i c!-i.i(.iii i. iiiiiilo ilrs?j;ívil ' l ' r ~ ~ ~ cs1L l l s ~~l ~~ l ~ s ~ ~ l ~
crr10 ~ l ~
M ~ l . i i i r l i l i ~ ci i rla Iiili.i.,iiiisiiio 1pos1i.i-ioi. V i 13111Nl;. 11. 11.0 ocli <;;iriiiiigai.. qu."~cl,, diz que I.iilcr<i triii " i i i i i ; i iiovd ciiiicr[rq.io ilo li,iil~l~,~i", 111~1s R i.xp<fii-
~'Ltl'). (;io clc~ci.11.i iIc1.i i' i i i i i ~ t o~ris.iiisl.iiUi-i.,.

.., , o n c , ~ , , r c l i i r o i i i o lionli, <Ir vis1;i <ir1.iilri-o i,rv;iiijicllio govciiin .I 'c,>ii\ciPiicia''


ii,, ci-ciiic; .i ici. sii.i ''c.iilic", i > ~ i . i>iili-.is ~pil;ii,i;ls, :
rrii i 1lici1iil;i rliic iiirl Ii<iiuriii
icni .i lii~i.iiliiili.ir.,, clc i.s!.í l i v i r <I., Iri - 1ii.i-c ii;ii-;i c t ~ ~ ~ ' l r i -No l , ~riitaiito,
! \,i510
~ I I C~ I ~ > ~ I L I I s < >~~ < c i ~ ~ ~ l i PTI.IIIIIICLCIII
t ~ < > s o s IICIC C I ~ I > O I . ~s?j.iiii ~ ) c l . d ~ i i d c ~CICc , C
i>liiigo<li> .i ii,ii, l1ii.s cc~1i.i.i. iichli. i i . i i l i < l < r i *i!ji.ili, ,i Ici
Cristo como mediador e Salvador Hcoiiccpq5o de Lutcro a rcslicito da obra dc Cristotcrn f i i i i < l ; i ~ i i i ~ i i
talriicritc a irirsilia sigiiificaçáo que tciii a doutrina dii,justificn(;i~~ I.Ii.
( a )\i obra da I<crlciiçã« c cla Espiaqão ~ ~ o e rili terinos idêiiticos. " ' 11..
fala das duas doutriiias 110 i l ~ c s i f6lcgo
duas se op6cir a o antro~~«cciitrisiiio lia religião c cspecialineiitc ;isii.1
O que Lutcro desçja C qiic, aciiiia de tiido, vcjanios ciri Cristo cs[iwss"ã li<«lcgnlisrrio rcligiosu. Liitcro siistciita que os tiomriis s30
como o diviiio Vericedor c Liherta<l«r,qiic csiiiagou o l ~ o d c dacl~uilo r justificados c salvos pela obra de Cristo c i150 por suas próprias obras.
que clc cliaiiia os "Tiraiios" q ~ i ctinliaiii o coritrole sobre a vida liu- Negar a diviiidade dc Cristo, purtaiito, 6 negar o artigo da justificação,
r n a i ~ a . ' ~Ele
' Lisa iiiiiitiis iiictáforas difcrciitcs para dcscrcvcr a obra e rejeitar o artigo dajustificaq,?o 6 r~jcitnra diviri<la<lide Cristo. Isso 6
de Cristo, iuas a mais característica 6 a tie ui11 conflito iiLiiiia esciilii o rl~icos cscolásticos papistas fizeraiii coni a sua cloutriiia d a salvaç5o
cósinica ciitre o i<cclciilor c iis forças liostis contra a voiittidc c 0 por iiií-rilos. Eles poderão coiifcssnr iins palavras do Credo que Cristo
lxopósito dc Deus. Ikssas forqas liostis, rle foriircc vArias listas, clcsccii <I«ctii para 116s Iioiriciis c para ii iiossa solviiqiío, inas eles iião
iiias cinco s3« citadas coiistaiitcinriitc, a s quais, pode-se dizei; iii- llic l>crmitirã«ciiiiiprir seu divino ofício salvador Nada llir sobra, por
clucrii t ~ i d o quc i. cssciiciiil à coiiccpçâo. Sc?oas qiie scguciii: 0 pccii- coiiscguiiitc, a iião ser siii outro olício coino Icgislador c juiz. E C a
do, a niortc, c) diabo, a lei c i1 irri clc Llcus. Será observado que tivciiios rliicis:i coiislaiitc de Lutcro que os pal~istasfizcraiii rIc Crislo uin tira-
ri ocasi30 rtc iiiciicioiinr totliis elas e111 nossa discussáo prcccdciilc, i a 1 c iiiri siil~rrvisoiriiais severo do que M o i ~ 6 s . ' ~ '
csl~ccialiiiciitcciii c»rics,io coiii a iiaturrza i a sigiiilicaçáo cIn lei. Se
Coiitra esse Icgalisiiio, Liitcro cstaliclccc a sua doutrina da justi-
parece cstraiiliaiiiclitc contraditório que a lci ciiviiia r a ira de Iiciis
syjaiii coiitadas critrc a s forças liostis coiitra a voiitadc riiviiiii, dn
(ic. .: c ser jiislificado sigiiifica scr feito ~>arlici[~aiitc
,i(~~1« da vitoriosa
I~atallinclc Cristo coiitra os Tiraiios. A iii~agísticaque clc usa para
qual são rcaliiieritc cxpressõrs, dc\~ein«slcmlirar-nos, 1130obstaiitr,
<Icsercvcressa I)alailia coiitra os Tiranos i- 5s vczcs iriiiilo grotesca,
q i ~ viriios
r como impedrni a plena c pcrfeila rciilizaçâo da voiiladc cic
igual h iiiiagística dos k'ais gregos, iiias 115 iiiiia lirofuiida iiitrovisáo
Deiis rio c através do liorneiri, liorquc elas o Lornarii iiiipotciitc liara
ritr,is dela. O Icgalisiiio, coiiio viriios, rcprcsciita ~ i i i i r falsa
i concep-
cuinl~ri-Ia.É. por causa disso que são ciiunicradas ciitrc os Tiriiiios
coiitra os quais Cristo n o seu ofício próprio batalha.
Agora, por iiiterinCdio de sua eiicariiaçZo, cruz c rcssiirrci(.;io,
1.iitcro susterita, Cristo vciiceu a liritallia decisiva contra todos os ' 7 ' l l ~ i < l . [>.190:'7\11,1Iir o ] p ~ c : ~d c~sll r~~~l i,ri\ ~n~orlr, cicsviar ,>~ n ~ ~ ~ l c l [mra
i < Z , si
~ ~n~csnlo
i~odcrestirAiiicos e, ainda qiic o coilflito rião tciilia tcriiiiirado, iiiiis c, p<>l. O L L I T O1,,<10, C ~ ~ I C ~ . < I C i,I . j u l i ( i l , ~ I . , ~ L T Ii,. vida ;I luz e coiirirlcr n I>tii(,3os;io as
tciii que continuar atC o Dia Derriidciio, o êxito final, no cntaiit«, o1ir;is ilo diviiio lii,<lci. cxcliisiv,~r iiiiic,iiiiçiite ... ikl~iclcs,pois, qur iirgani a diviti-
<l.i<lc iIc Crislo Iiri.ilriii loilo o crisLioliisiiii> c sr Iiiriiaiu Lolaliiiciilç griiiiIis r
está assegurado. Na sua vitória, aléiii do riiais, Cristo pcriiiitc qirc ~III.CC>S.L ~ C \ ~ ~ I I I O S , ~ p ~ ~ . L i i n lHIII.TI~IITI.
<), t l i l i g c r l ~ t c ~ ~ ~O rarlifio
r ~ t c d , ~ j ~ ~ ~ l i f (c01170
i~n~~?o
tocios os crentes participeili e i. assiiii ijuc ele ciiiiipre seti «Cicio prú- ~iiiiil;isui.zrs v o s l i i i l i , , .idiiiocsl,iilo), ~ i o i i j ~Iodos ic os o~ill-i,s;artigos d a riossu I(.
{ r i o c l ~ r o v aser clc niesnio o Salvodor dos I i o i n c ~ i s . ' ~ ~ !,h ~nclcc ~ ~ ~ ~ ~1.; i c lcssc c ~ s. ~. r i i g c]pcr~ni~r~c,wr s20, I,><lo o 8-cslo pcrn~a~lcccrA s~Zc>.
I'or issi?,rlii;iiidi>iiisiri:iiiios qiic os Iii,riii.~iss;ii>,j~islil'icnilos por Cristo, este Ccislii
(. c> vriicrili>r di> ~ > r ~ i i il i11. ii niiii-lç c >.!i pcrptiiia nialdic;io. I: com issii Lrslcniri-
"' Vci;i, iii>1. rhi.iiil,l,>. ;i siin cxpmi(-S, ilc <;alatiniis. pp.185-195, vri-s :3.1.?c i i l i , i i i i , i que clc I. ii,iiiii-tilc siiI~si.iiici~iliii~~ilc ilciis.
1 > . 2 Í s s . v. c r s 1 . 1 , c <I<> Sqliiiilo Artigo do C r c d q ctii sius C ~ I ~ C C ~ S L I Ic< I> S~ I I ~ ~ ~ r ~ ~ .
Coiilii-n i:lriil>Ciii i>ri ir si li^> 1ciii.i riii scus liiiios, [ior ririiililo, ii,i TIic i~iclli<i<list "1 li>iil. 11.-15s..v r r s 'I 1 6 : ':\ cii;il<l;i<lrr crgiirii-;i cios ~pnliistas1i.iir sido tRo giniiilcs
11)~iikii-liooli,l i i i i , i \ 210 r '1'14 > cai-irl.iili. r dr Cristo uni 1cgisl.i
r l t ~ clizrraiii ili, rv.iiigcllio i i n i i i i ~ ~ i i d . i i i i r i i l ii1.i
<I<ii; que <I2 ciiiii,iliii>iciili,s iii;iis s r i c i o s r lirs,iilos do qur o pr6iirio , 2 l i , i h i c
'"I.il~1 I LU<, IM <;al:ili:n1s p 6 , ~ ' c r s .I . I : ':4vLlÍri~1dc .Jesus C a si1pcra<30LI;, lki, ~ 1 , ) ll>iti. l i 1 5 1 , \,ri-s I ,i:S 6 s qiir IOi-;iliii>s 150 <lrsiiicniiii$iliatlus iicssa [?crili<i
~ ~ c , ~ c<I.,l oiimss.i, i . i r i i c , C I O iiiiiiido, d,i di;il>o, <Ia ~ l ~ i rilc t cij~icrnl<) C <Ir !oili>sCIS S . i I i I . . . I í s s <-oiiia inossa Iii,c.i ' [ L % ' .
c11aIcs i. , I * t > , i i , i l 0 k i i i i l c t > i ) s ( I ~ L I ' ' Il>icl 1>.'19L1: ' ' l i l d i > s i ~ ( j < ~ r l1),11.1,1n1,,,
i.~. qitc Cl-islo i i i i s rrcliiiiiii <I;! tiiiiiii,, <I.? Ici, in-io c,l,sl,iiilc. ri;+ rrnlidndr, 0 ciiiisi,li.t.iv.!
i i i o cririii. c . i i c c i i i i iicssc ii,cihni:ivil b ç i ~ r l í i i oc d c i s ~g!»iios:i ~ii6ii.i."Cl rmos c n i trossos cor,~ifiçsiim Irfiislci<lnr,iiiu (ir,\iio e u i i i j u i ~ mais , içsiívcl <liir
i i i i i l ~ i . i i l U w, i c i s L. I L i . l".<~l?rioXloisis "
(qiid Iioiiio), rcprcseiitaiido os lioinciis, que I.iitcro iios aporita aqui. . .. 'i. nrus, rsciaiiia 1.11tt.rcl.ccoaildo as pillrl\'~'i~s
c,~rl(.is
130 seu ponto de vista, seriii coiiiplctariiciitc iiii~iossivclpara Cristo dc S;io P,iiilri, gra(~isa 1>~11s qiir 110s d5 a vituria 1""'
coiiio lioiueiu fazer satisfaçZo lielo pecado a Deus, Iiorcluc, coiii« iiilcrriiCdiridr iir>ssoSriili<ii..lcsus Cristn. Isso qucr dizcr
11ur 2 lri iios toriia ~iccarlrirrsc o ~iccadoiius lorii;~
iioiiicrri, Cristo estava carrrgarlo coiii os liccados de todo 0 iriiiiido,
r u l ~ ~ a i l oda
s iiinrtr. (hiciii çoiiíliiistoii csscs dois
q u e ele voluiitariaiiiciitc toiriou sobre si, conio vcrcirios. Adcriiais, iiiiiiligr>slEra LI iiossi~jiisti(-a irii a iii~ssiivida? Não, ?r;>
I.iitcro esclarccc l~lciiairicntrq ~ i ele c eiileiiric qiic a satisfaçcZo cle Cris- Jrsiis Crislr~,r111rK S X I S C ~ ~ O Ldos
L n~ortos,C O ~ I ~ C I I O IOI
to, ri'50 iiicnos que sua vitória., i. tiiiitl obra ~liviiiae 11111a ri~vcliiçãoda ]?warIi>r a iiirirtt., riiit(irgo~1-iiossciis rn?rit<iic i1i~iitt.v~
irifiiiita c iliiriilarla iiiiscrichrdia do I'ai.':" a siia iiiúo s<ilirr116s. E agor~icst;i liirlo brrii coiiosro,
Esse iricsriio ~ ~ o r iclc
t ovista c iglialiiiciitc iiprcsrritado corii clare- gli:ir<laiiios ;i Iri c vriicein«s « ~~ccaclo c a riiorlc.'"'
za rias rcrcriiicias de 1,iitcro aos iiiCritos clc Cristo, os qiiais coiisis-
teiilciricritc op3c :I todo o iii6rilo lilii~iaiio.'~"~ Ele toriia o iiiCri10 dc O iii6rilo <Ir Cristo 6 assim virtualiiiciiic ccluivalcntc àiluria jus-
Cristo, alfiii d o iiinis, siiihiiiiiio de "iiiiscricórdiii g r a t ~ i l a " ' ~c" de tiça jiistificadora de Llci~s(iiistitia qtia iristificat rios), que 6 « l ~ r ó p r i o
" c s ~ ~ í r i cl ovida, graqa c vcrrltidc."'"" C, visto cliic clc taiiibCrii apre- C:risl« que 110s i. dado.'"" O próprio Cristo, apreeiidicio ~ ~ cfél ne 1110-
sciita cssc iiiériio coiuo o ol?jcl« <IaC(. c o úiiico fiiiidaiiicnlo rlaj~isli- raiido i10 coi-aqiio d o cri~iite,diz Lutero, é o nitrito dos ciisl50s c o
licaqâo, seu sciiliilo liara clc iiâo pode ser uiitro a n ã o ser solii gr'i- íiiiico iiicio de sua,jiisliSicaçZo, isto i., (ir sua libcrtaç?i» iião alJciias da
li<i."'" Ele iião i. algo olcrccirlo a Ilciis para salisfazcr siia justiça c ciili~a,irias Larnb6iii do poder d o prcado.'"'
haiiiiitá-10 a [lcr<i»nr,""'iiias 6 dado aos crciitcs que, a~>ciiiis 11or rc- Ora, rsntairiciitc coilio o mérito de Cristo sigiiiiica para Liitcro
çrbê-10, são feitos liarlicil~aiitcsefelivos da vitória de Cristo. a iiiisrricórdia graiiiitri de L ~ ~ L qiie I s , i. o úiiico fuiidaiiiciito da .jus-
tificaqão, iissiiii taiilliCiri 0 sacriiício dc Cristo C iiiiia obra da iiiisr-
rici>rclicigraiuitir c igiialiiiciitc olioslo a todas a s coiiccpq0cs lega-
I í s t i ~ a s . " "lalnii<l«
~ dos sacrifícios d o Aiiligo Tcstrirricrilo, 1.iitcro
diz q u e foraiii ordciiados por Deus, iiias q u e iiurica forarii prcvis-
'""Cf. I.~11~1II:I<,
h1 <;.iIiiliaii'. 1>.!?9,v c n . 2 IR: ' N a s siias r a i i l i s s i i i . ~ ri20 l'iizciii
mcii(2o <Ia IZ o i i rl,>s iiiii-ilos (li. Cri\[<,, nias ~ 1 1 ~ i l l r i iCl l apiiscrtli~rnias snlisl;i-
(Vcs E OS tl~il.itosLIOS I ~ c ~ I I ~ ~ . ~ I s . ' '
'" SvIi.rt workq o l hlartiii 1.iitlirl. 1i.9.1. v l : "I'oiqiir cxistr nl>cii,iii i i i i liii~lii-
1 d j i : - o iiiCi-iii, 'li. Crislu, i i ~a irriisiriciii-di;i gr.1iiiii.i ...
" 'I . l l l l l l i l < , ~\/\'crI<i.1 ~ 3 0 9v.. i : "0 ~iitriiuilç Cri510 poclr srr-lios fnvoi~Avc1 di. tl-i.s
""'LI1 IHER. li'rrlie. p.427. v . % "Os riiii-itos dc Crislo \:i> csl>Íi-ilcir vi<l:,, s2o gi;i(., i~i,iiieiius.Lcii ~ii-iliirit.o Iiig,ii pcii- scr a sunia dc ii0ss.i cc,iiSi~iii(ii c o pciiilo
r vt-rdxlç, ionio JoZo diz, cin Jo I I i a graç.7 c a vcrd;i<ir viis,~iiipor !>,ciod r i ~ t l n ~ i ~ ~ <l,~,iusli(d.
iinlr ilc acordo C O ~ esia~
I p i ~ l ~ t di, ~ ~ s "(hw liilc.ii 116sScli
v ~I'ii~ilo:
Jesus Cristo S i i l c , j i i \ i i + \ rlr llriis, isto C, <lu' Icz a w ~ " j ~ ~ d1it qo sisii 1 :issin>c011111 SCL p~.~.cisii-

""'lil<lS<;, It. Diialisiii. p. 179: ''hl<.i.ili$iii atliii sigiiif'ic.~r, nicsiiri> qiir sola gi.dli.i." ~ i i c i i l os
i iiosi<>spi.ca<lcis sriis".

""'Il.í ~ > . I % ~ ~ C I IiS ,~,riil.idc, q u r T.iIarii rla olirn dc Ci~isti, cuni,i clc ~ i i i i asoiisl;i(5o
~".~.sta~i:i a Liciii c IL~ilcl-o[po<lcrAtri- iisntlr>ç c r ~ tidiia para pi.«l>6silosp~ii<,i.,iis. Lli
riit;ii> o<li,L;iri.i iIclilii.r.i<l.iii~c~~le o pi>iiloilç visla ilnqiiilrs a q ~ i c i i irs1,iv.i l',il,iiido "'ilbid. li. 117. v r r s > . % i ) : ':\lii~cii<l;iiiios ~poil,iiiio.i d.ir ~ i i i i ;ilcliiiis-iii
i vrrd;irlrirn
s.il>cii<loqiii. rlrs Iiriism'iiii ~ i c s s c iLrrliios S ~ i diiil<.ii@<i l ~ r \ido i ~ ~ilS,~ii~nr. a <Ic (i-islo, ri,io roilio o L~LCIII O S ieiilopris ~ 1 . rsrol.i
i~ c ;i<liirlcs q ~ ~cp r o c ~ ~ raa r ~ ?
ol?irli\~iil,aiç c1.i i ~ i i i - ; i ilc Ciislci a liiii dc liiiri-Lar roiis<iCiicias;ltril>iil.aloc coiisigo jiisii(,i por ~ 1 1 pi.i)pl.ii~s ~ 1 1>111<1s, C I I I P S,+LL.III LICIP ,1111 LIOY,I I~gislli~ilor; O < ~ ~ ~ i i l .
1 1 1 ~ ~ x 1 1 ~ 1c5 , l ~ , ~ ~ S, L~ I :~lcnqZc ~I ~ c ~ l i ~ . c ~ ~ d o - ~l l ~~c scl'cil<~:
~ ~ t ~~ L~ I ~l LCrislc ,~ r '>\\<c~ssa
m ~~l>iilitirlo .i Ici , i i i t i & # r\l.ilirlrcr~iiiiiin iiov,i . M.i\ <Ii.liii.iiiio-i<> < , i r i i , , I:iiili> o 1,,~

;i<-rii,i(;i,i~pwT>riis ii.io di.l,rii<lr ilc i,i,csris riil'iilos, i i i ; i i d i i iiiii~iiirsrlc Ci-islo",L;> aqur, a s11,i.r. r j t t c rlr I. 0 L i i l i , i d c l l i u s '["c #n;"> 1'0'. II,WO ~n>(.ril« i~ii 1" aIgun1.3
i i i m i ~ i oiciii[><'.14i:lNc;,lc I>iiiilistii~~i. .
p l K O r s olirccc rvi<liiii.i,i ioiisiiiri-.ivcl que ~iisliq,ii i , i i \ ; i , iii;is I><". s t n . ~ llról>ri,i iiiisi.riri>i-<li,>gi-;iiiiil.iiiicrili. ?r or?tr<cc! a si
iii~iilas~1.1s~i.i\bii,~ciisriii i.iilci-i> qui. < l r x r w ~ .Rnobra ~ tli ('risl,) ilc um 1>1)111<>ilc r i i c b i l i i i i<iiii<i i.ici~ilicio~ p c 116s r ~prr,idoiisn l i i i i <li. I I I ~ CC I C NOS ~ : ~ ~ ~ i i l i c .11.1~"
issc
i'isi,i L,ii> Irg.ilísl~n~, si. i.r~ioiiIi-.irii
riii t r i o s q ~ i scr , l l i r . i l i i ii.i\ ~ii.ios<lç i<lii<,ii.s Si.I,,l>l~C "
tos como urii rncio lielo qual os Ronieiis pudessciii assegurar-se do vista tcoci-iitrico. O sacrifício de Cristo, coiiio o seli mérito, signi-
favor d i v i ~ i o . ' "Os
~ kioinciis, Lodavia, os dcsvirtuaraiii c os usaram fica sol,i grilliii.""'
nial coiii esse fiiii c m vista c foi por essa razão quc o s profetas A7« ciitaiito, ouçariios ricstri altura, a s práprias palaw"s de Lute-
corideriararn todo o culto sacrificial, cinbora tivesse sido ordenado r o sobre o tema da obra expiadura dc Cristo.
por deu^.'"^ Os sacrifícios somenlc poderiairi tcr agradado a Deus
se tivesseiri apoiitado para Cristo cri1 qucin devcriaiii Encontrar soinciitc Cristo, clc diz, crLi capaz r satisfrz por
seu curnpriiii~iiio.'"~ I'orque o fato dc os hoincns ofercccrcrn sa- iiós Elc, 1ii1r causa da iiiliiiita iuisiricór<lia<I« Pai, foi
crifícios coiii a csperanqa de apaziguarciii a Deus e tornA-lo 1x0- riiviado 1ii.10 inesmr>iiiolivr~r rssr Cranios 116s..Çcin
pício é, nos ollios de Lutero, urn iridício dc falsa rcligiáo e idolatria diivida, iiZ« era por ii»ssi>mCrilr), niiis aprrias por sua
c, por isso, ele coloca o sacrifício de Cristo ciii absoluta ol~osiçXoa iliiiiitadii iniscricórdia que Cristo viio a 116sr mrrrccii r
todos os sacrifícios ofcrccidos pclos Iioiiicns. Ele o ojfic da iiianci- ol~tcvr[>arariiis rcrniss5o cios pcc~idr>s pilril a ctcriia
ra riiais vigorosa a o s~icrifícioda riiissa, que só pode scr visto por .c . 1I . .: . Agora o liii i>ch~iriiii"o sol iiilscriiti <Ias
clc c o i ~ i oduplariiciitc I~lasfriiio,visto q ~ i c6 oferecido por liorricris altiir,is8'iliie sigiiiiica para iiós i1 sua diviiidadr ... pois,
vlc pro'.c~Irdo lili coiiio OS raios [~roccclrrrido s<il:'"'
coiii a firialida<lcdc obler o favor do Deus qiic a si nicsiiio sc ma-
iiifcsto~igratuita c ctcr~iaiiicntcfavorável e111 Cristo.'"" N n iiiissa,
N6m clisso, fP-lo por srii iiicsliniSvcl <iiiii>r,]ii>is
irisisle Lutcro iiiccssanlernciite, não ofcreceinos u111 sacrifício a
1:iiiIii diz "qiic mc arrioii". I'ois, rlc iiJo dcii ovcllias,
Deus, rnas receberrios dádivas dele. Nela ilão repetirnos o sacrilício iiriii bois iicni ouro oii lirata, iiias nicsillo 0 11ró[>rio
di Cristo, mas rios lrinbrairios dele E compartilliaiiios sciis bciiefí- Llrus, iiilcira r tutalr~iciite,"lior miiii", al? por "iriiiri",
cios, pois ele 6 ctcrnaineiite suficicritc c coirililcto. O siicriKci« de cii diz<>,urii miscrávrl c <Iesvciituraclolicr;lllor.. 1:ss;ls
Cristo, além disso, como a siia satisfaqão, i. u m a obra iiileirariicri- ~~aliivras (que "o, na \rcrdadc, a pura pru~l?~~na('.ic~ <I<i
te diviria. É o sacrifício d o próprio Deus para o qual clc foi iiiovido graq;i r <Iajiistiya cristã) IJaulo opõe à justiça d a Ici. É
por nada inais qiic seu iiiesliniável airior pclos lioiiiciis:""' Cl~iaii- ctiru<isr rle dissesse: '>\dmiti quc assini sqja, qiic a lci
do, portanto, Lutcro fala da obra de Cristo c111 tcrnios siicrificiais, s ~ j iiiiia
a doutrina rilrstial r tL'illla taiiibérn a siia glória.
é cvidcnle que o faz a fiiri <Ic iifiriiiar iiuvniiiciitc seu l ~ o i i t ode N o riitaiitci, rla nZo iiir ainoii iirin se dcu a si riiisnili

.i<i<i . clis Lriii 11asm"pciis ciii Liilcro q t ~ c11ar~cn'a[>rcsr~"lar <isaci-iiicii> dç Ci-islii

c,rrn<i oicr1,i l>rupici.itória.iDECIS,0 s s ~ g ~ l i l l lIr~s O I ~ I O <IcYc"~


S SCi. lililnli~l<>s IICI
r n ~ n l c [ I )(1 ~ ~ r ~ ~ c ~ ~ I 11p1cu ~ S O,~prcscnIarc s.~criiícic>
i r 1 1 d~e~L1L1L ~~ C 'Ir Crislc
cciiiii, .i ol,i-ii <lc 1>iiis riu oliosi(;io 3s o1ir;is diis Iioiiiriis ;i Siri1 <lc çxci~iii-<i
Icg.~lisiiio. l l i s s i iiiodo, o sacrifício dc Cristo dai-iiiiiciilr loiiiii <isriili<iorlc s01.i
fir.8ii.i. ( L ) I\ ~ii;iiiii-i., das p;ir\cigciis q ~ i çsiigiriiri iiii, (por110<Icvistci Irg~~lístic«,
<Ir ;ic<ii-<l,icoiii lil<LN(;,I<. Iliialisnirii li l u h., rricoiili-niii-\r ciii Lcxlos cditn-
<Iosc ~ p ~ ~ l ~ l i clpor . ~~l:~~
l ~ o s c TI%<>pelo p ~ ~ Í > p sI i. uo~ c I ' ~ ~(.I)
i ~ ~0<11rus 'Icl c
s alcor i ~ i c t ~ ~ ,
4VXT.lIIHER, i\'ci-lcc. p : 3 " s i4.4%; 1>.,3'>8.vf>.5; i>.f11L.v.8: "chie (. n rrriiirs;i,i rins I i c i i i i i i l i i o d r rn,?r.iLi) C sitlisIa(X,>, 1 ~ ~ 1 d~~1l i~h0c ~ ~ i ~ d i lildolil n ~ c ~i1~trl~mil~<>l<)j:iii
tc
lpcc,ados c1~50ser gr+q, s a l \ ' q ? , ~ ,I I < ~ , I I I ~ C ~ ,\,i~l:l, l p a ~ c, l c r ~ agI6ria I U O 0r6- ciii-i-ciilr ini.is ii,%i r m i c> sigliiiiradi, rorii~iiiiriiirv i ~ i c i i I ~ ~ < i L ossiii,,
cIn
'3 l <
prio Dciis? E L i i , I i i n i i c iiiil,io ~i,ipisl.i,11,". i~1i".n7idii> i10 I c ~ is;ii-rificiii f ' i i i ~,CSII,O < I ~ L ; I ~ C I O sc cxprcss'q ~ n u t ~l i~n ag ~ ~ a g c lcg~ili!.lic,~,
~?, scn? rq?~tcIi.dr c~prcs-
[para t i ~ i i r s i u oi i i i i o u l r o I>i.iis iin c~ic.irisli.i! l i i iiai, v C s q ~ i ?lotlc>\ os s;i~iiriili.<iIrg;iiiriiii>,i130 saiiios a~i(osizor1osriii assiiiiiii- qiic ~ i n [i<riilo i <lc visla
~airific~iiliirrs s;io j<lfildll-;is r iqiic i.1i.s <i>iiirli.nii<lill,ilii.i 1od.i v r i i I ! r sncsj- I<r;ilístir~irilQ.i iiil,riiii.ii<li<lo,in;is drvrri.irii<,s c i i i i i d c r d r I.riili> o < I U C CIC d i ~
fi~<illl''' r o i i i o I><>'. ~ L L C diz :i l i i i <I.\ iiiii<l;idr cri-g;iiiicii <li. scii ~iriis;iliiiiilo.
1301 11liiii.;?l(.rii disso, Illc aciisa, iiir alirniriz;~r riir ! 8 ~xiriiaziadajustiça divina cujas exigêiicias cicvcriain ser satisfeitas
iiiilirlr no drscs~~rro. bltis iciiho agora uiii oiitro qiic anlcs que a iiiiscricórdia giatuita c a graça justificadora pudessem
riic livroii diis trrrnrcs dii Iri, <li>pcc.,id<ir <Ia iiiortr c ser siiriiiifcsladas aos Iiosiiciis pcca<l«res?Eriibora Lutero tivesse efe-
rnr troiisc para n libci-datir, 11ar;i ;i .jiistiy.i <Ir I)riis c
tivaiiicntc cxcluido o ligalisino clc s u a coiicepçáo d o rclacioiiamcrito
par:^ a vida ctrriia""
~ r i s t ã ocoiii Deus, si50 o tcriri talvez inadvertidamente retido no seu
11c1isai~~c"to da p r 6 l ~ r i aiiatureza diviiia?
A maneira coiiio a cxpiayâo de Cristo se toriia ericaz para o cris- Prira rcspoiirlcr a tais pcrgiisiias, deve-se dizer, antes dc tiido, q u r
tão, I.utcro descreve coiiio segue: Lutcro usa a idéia da salist'ajrio a fiiri de rnostrnr qiie a lei n ã o a l ~ e i i a s
(«i cuiiiprida c, portanto, satisfeita, m a s q u e ela rcalniciitc foi aboli-
I\ f t sr i11ic1cIcrii<Ir Cristo, rir t l , ~ ,r o I T I ~ I I I ~ ~ I I I <Ia por Cristo. Ela foi abolida, além disso, n ã o p a r a que a misericór-
[~rrwiitr, r o ni~iiitciiiciicrrratl~~, nssiiii coiiiii o ;iiirl f;iz rliri c a g r a p pudcssun tornar-sc acessíveis para o s liomrns, iiias
c<iiii ;i 1rdi.a [vcri~>sa. 1: li>d<iailiiclc rliir lcrii css;i I>recisaiiiciitc porque se t o r n a r a i u acessiveis. O qiie isso sigiiifira
ro~ili~~iiyn CIII Cri,sto, r ~ ~ r c r r ~
ri11
i ~srii
l ; ~cor;,y5r1,I i c , , ~ li,?« i. clilTci1 l~çrcebcrsc coiisiderarrrios o que csth cii\~olvid«com [i
eiliisi<lrr~i jiisli). iissc i. 0 iiicio, r cssr t o iiiCritc>[ii.Io ciiiiil~riiiiciitoda lei por Cristo. Isso significa que clc deirioristiou a o s
qiir a~ciiil~~illlos i1 rriiii~s,?i~
ctiis pri.;llins r n,jiisli(.o."Cs, Ii«iiiciisjiistamciitc uin tal aiiior que a lei eiii vão or<lciiaaos lioiiicns
p ~ r l ~ ~ ji~sliliriicl~~
~ilo, c ,jiisLo", diz c) Sr~~Iicjr, "11~,r<[,,~ ricii~oiislrarpara c o m o s oiitros, u n i ariior qiie por s u a pr0pria riatii-
crcstc ciii riiiiii i. lxlrqur L i ~ af t i 1 1 ~ ~ ~ ~ l c rilr o iC'rislo,
~-sr
reza cscliii todas os coiisidcraç6cs legalísticas, coilioj5 tcrrius visto. i?
qiir ri1 ( C dei jiri~tiiil~ir~lrillc 'i Si111 <1c~ j u rclc ~ > ( I S S C I
trii iiicdiarli~rcsiiiii<is;icrrtli>tc".l>ciis,~~>rri>iisrgui,,tr, por isso q u e a l l ' foi abolida colmo iiina I~;iscparri o rclacionaiiiciito
i i i ~ s;iccil;~r iios r<iiisiclcr;ijiisti>s, ;ilicii:is I>orrii>ss;ifi. rcligiuso. Mas taiiiliéiii tcinos de Iciril~rlir-iiosque o aiiior exigido
ciii Cristo. I; essa iicrita(à<>,oii iii1]1~rtay5i', <. iiiiiilr> I>cliilei i- ltil que 11.70 liorlc ser 1xriduxi<lopara iiiaiictiir c ciii rcsposla
iirrcsidrin . ~ ~ o r q uaiiid;i c i150 s<iiii<is1ii.i.kil;iiiiriilr ;tos dilairies da lri. Apciias arliiclc que cstá livrc da lei c, por assiin
jiistos, nl~is,Eiiqiiaiitil I>rrillaiiccciIios iirsln viclo, o 1 clizci; aciiiiii <IaIci, i. liaùililaclo paro ciiiiij>ri-li?.Esse falo tciii iiiuito
~~rcn<lo hallita ciii iiosrd cnriic r cslc rcst,ititc CIO ~icciir~o I ii ver coiii a rcpclicla iiisistCiici:i iIc I.utcr« s o l ~ r a c diviiihidc de Cristo,
l)ciis expurga rni 116s. . . ' O ' <[iicjrí s ~ ~ l i c ~ ~ t a iei isoI>rc
o s , a voliiiilariedadc riri obra de Cristo qiic
tcrciiios a oportiiiiidadc rlc coineiitar nlais adiante. A o b r a de Cristo C
-,..
ais passiigrris coriio essas torliaru al>~iii<laiitriiicriIr
claro rliic, ii o b r a do 11r6lrio Deiis e é realizada iiZo a rnniidado da lei, siias por
p a r a Liitcro, a 011i.a cspiarlora de Cristo i. n ol~rripi6liria de Ilcus c livrc c cslioiitâiieo ainor. 11cus n,7o í. siijcito à lei, porqiic a lei í. urna
~ L I Ceiri vez de ser dirigida para I3rus a fiiii <Ic i i i i ~ r l i i i i.i sua atitiirle c s y i r c s s ~ ode sua vontade e ri5o seu lncstre. A id6ia do cui~l~iriiiiclito
para coiii os 1ioiliciis, cla i- dirigida [lar" os li«iiiciis a fiiu de traz?-los ,: cla satisf:ipio da Ici, portanto, i130 iiidica dc maneira nlgiiii-ia, a
para u n i iiovo rciaci«iiaiiiciito coiii Ilciis, sc aperias r e c c l ~ cai ~Cristo ~ ! I~riiiiazindniiistija diviiia, cinliora se possa dizer r]iiC Lan ~ i n ccrlo i
cm seiis coi.a(ões ]>«riiitcriii6dio <li1fC. valor po"tivo, vislo que cstá ciii lugar da c«iisict?iici~ic da,justiça da
Não obstaiilc, algiii.rri poderia licrgiiiitai- se Liitcro siC11 coiicclii- I lei divisia.
ria a o l ~ r ada satisfaq5o e (lo sacrifício de Cristo c«in a idtia d o cuiii- I
N?i« 118 iiacla cssciicialiriciitc iiicoiisistciitc cuiii aquilo qiie aca-
prinieiito tia lei c da ril>;izigua(.ão tlri ira dc L3ciis. E isso iiâo sugeriria I>«ii tlc ser dito o r c p c i t o das palavras de i.iiler« solirc a obra expia-
1
I
'[ora dc Cristo coriio tendo aliaxigundo a ira de Ucus. Liii ~ ~ r i i n e i r o
liignr, clc i. coiisciciitc ric que tal liiiguagciii 1150 (. bciii aliroliriada
I para o sc~q1"6~1ri« poiit« de vista. N~iiiin~ ~ x s a g c iriiii i que ataca as
satisfnç0cs c os sacrificios dos ~ i ~ ~ t i i cciciii i s cliic iiisistc 1 1 L i i i i sa-
criricio, n sabcr, o de Cristo, por iiicio <I«q ~ i a Deus l i. "iil~;iziguado",
I.iilcro acrcsceiila: "lit ilaiii diuiiii - p o r assiiii dizcr".'"' Ele cslá cla- que iicrii n ira iicrii ~iicsinoa própria lci significa para Lutero alguma
r;iiiicritc consciciitc dc tl~iccsistc aqiii iiriia iilirosiiiiayão coiii o pori- coisa lia natureza d a jiisliça legal qualcliicr que seja.
'
to devista de sciis oponcritcs rlc 1150 descia ser iiial-rritciidido. Eiii Sc qualtlucr cvidi-iicia arlicioiial for rcqucrida r>ara sustentar a
segiiiido lugar, a obra de Cristo, coirio I.irtcro a concelie, de foriiia iiossa tcsc aqui, podcrcriios saliciitar que Liitero Fala ruuitas vezes da
alguina cria, irias ~>rcssupôe ~ i i i iDeus gracioso. A própria ira que 6 satisfafZo, ti« inerilo, do sacrifício c da pacificayão d a ira de Deus
pacificada por ela C para rlc a "obra alliria" (oliiu ii/i~~iiiri>i) dc ui11 por Cristo rio incsiiio contcslo c virtiialincnie iio iiicsriio f6lego conio
Ilrus cuja "obra própria" (opiis propriirtii) 6 o pcrdão c a graqa e ela fala do coiiflito c da vitória sobre os tira~ios:"'~Uisso fica claro que o
estA a serviço, iião cin coiitrolc dessa obra pr6liria.'"" Essa obra 1irO- prbprio I.iitcro ii;i« poderia tcr tido u m juízo de iricoiigruêiicia o u dc
pria cstA cin lugar da purcza e saiitidade de uiriaiuor qiie quer pcr- iricoiisistCiicia lias idéias qiic ele preterideu expressar. O fato C que
doar à s ciistas (Ic uiii cxtrcrrio sacrifício próprio, iiias ,iaiiiiiis, iiciii clc siiiiplcsiiiciitc cslA cs~>rcssaritl«a mcsriia idéia fiindamcntal riuiiia
110r ~ 1 1 nionieiito,
1 quer tolerar o ~ ~ c c a rol ou cornproriictcr-se coiri ele. varicdndc tlc iiiaiiciras. Ele usa todos os ineios à s u a disposiçcio para
Visto qtic rssc nriior 6 ti ciiilílcsc de todo o legalisirio, C soiiiciitc quaii<lo inculcA-la ciii seus ouviiitcs o u leitores e ele não terii medo dc adotar
a ira 6 vista is«ltidn clri arriar qiic qual<liicr siigrst5o <Ir Icgnlisiiio os teririos de rcrcri-iicia deles, se desta rnaiirira lhes pode ajudar a
1~uclçsiirgir. E C cli~ariiloisso acorilece ([LIC a ira se tor11t1uni liriiiio, o vir. Iliiia coisa clc iião terita f~izer,deve talvez ser dito, e essa é dc
pior de totlns os tirarios, dos quais Cristo tios veio Iibcrliic clal~ornriiiiia teoria doginática da Expiação.
Eiii úlliiiio Iiigiir, í. iiiiiito iiiil~ortaiilcol~scrvnrquc ii lei r ii ira de N;io liode liaver dúvida, iio critaiito, que o prdl~rio~ioiitode visla
I l c ~ i siiào ilcixarniii (Ir csislir coiii 11 resullaclo da obra clc Crislci. lilas caractcrístico de Lutero eilcoiitra sua iilais clara r iiiais coiisistciitc
s'io rcali<lndcs que iiiciss;iiitciiiciitc tlcvciii ser \,ciicidns, se Iioiriciis csl)rcssão rio pciisaiiiciito do coilflilo c vitíiria de Cristo. Ele, corri
~>ccaclorcs rliic se ciicoiilrtiiii rlcbaiso clclas (Icvciii ser s;ilvos. Illtis são efeito, rlcfiiic o oficio prbllrici de Cristo iirstcs terilios:
vcricidos, rio ciit;irito, ri50 Iniiii qiic O nnior [iossci ser livre p ~ r rca- a
liznr s u a oljra pri,pria, iiias ~~rccisriiircritc iin iiiccli~lciciii qiic [I', hito c1 vrrd,~<lrirr> r priípri<i i~lii.ir>de C'ristii, diz clr, i.
a rcalizr. 11 cspiny;io dc Cristo í- eficaz 1itir:i (1s ~ > w a t l i r rsoiiiciilc
s lia ciiiitcil(lrr r(iil1 i1 Iri, ci>ili <ipccad<i,c0111 o iiior(c c
iiicdicla ciii ([iic pela fC rccebcin os I>ciicSíciosclc scii sticrif'icio, li.iii li1~1i1o iiiiiiido c <.i~iilciidcr (Ic [til iiiaiicirii qiir 'Ir trm
sciis iiiCrilos iiiiliiitiidos a clcs c sc toriiniii ~~tirlici~~:iiitrs tlc siiti vitó- <Irsot'rrr r siiportar todas essas coisas r, ao sofri-Ias
ria, <]iicsigiiifieti [i iiicsiiia coisa. Sigiiif'ica i i i i i t i iiiliiiia c viltil iiiiião rni si iiiesiiio, àrrrotar c aboli-las t, livrar [>(irt'ssrs
rlos crciilcs coiii o próprio Cristo, cpic os libcrtn (li1 ira, visto cjiir ele iiiciiis os crciitcs da lei c dc Lodos os iiialcs.'""
se ocupa tnnlo coiii a ciill~a~[iuiiitoc ~ i i 0i pcitido ciii suas v i d n ~ . ' ' ~ ' ~
Vaiiios voltar a esse lciiiii, iiiiis niliii C, sol~rcliitlo,iiiiporlaiilr insistir Essa c«iiccli(-;io, Lutcro descreve como capitnlid nostrac theologiae
e coiiio

"" I.I~1IIL1<.CZri'rl\r. 1, 1.12. v H : " l i i l i i l r i i i . i i l c <("c <li l,cihs.1 r~lii-liai-ilr l i ;i ik1Ci.i


s.lcrílrg~i<Ir,ilil,ic;i-li) .. I:I? iiifiriio iiliiic.1 i' ini<>lr.i~ioi.qiir r i i i i i i <li.!,c s c i ;ililu-
c.iii<i, cio < l i ~ c i'<I"'
: 1 d<t<lo["I! v'?\ '1"' 1~ l c ~ - ! . . l ! 1~1~0 1i v<iir
~ ~ l ~ r1.i
~ 11111C,; r ~íl,ic«
s.i<iiiicio [ii.lo qual clc i. .il~l~ic;iilo .ISS\"H <lizrr)."
(ii<ii.
diviiic desli-iiiro pcr;id» e nl~olir;i iiiortc, criiir iiJiistisa (Iiiiiiito ari Iioiiiciii, d i clr,
~ qlic... dcsija srr nrgillii
c <lar;I vida. Eles atriliiiíraiii cssr po<lcrdiviiio ,I suas r avnliiir coriiri l><xli.
pm"m " r ~ t <que i Dciis c o Ilorriciii
(lriilriiis rllirns, clizeiirlo: "Se fizeres rsta 011 iiiliicln olira, s5» iiiiiii sii pcssc>i~- rp~cv;I adiaiilc c suja argiito c 1,iqo
veiicer;is o ~>crado, ;i iiiorlc r n ir-n dc I>ciis. li, por cssr avalia~<ics c vqja o cliic g;iiilic coni isso. Cliiaiitas IJcssOas
iiirio, colocaiii-lios iio lugar rlc Ilciis, fzizciirlo clc iiós já sc t«riiciraiii tolas coiii tiido isso!"'
..
cl.~li.liiic~itc,sciii a iiic~i~lr rIúvirln, 0 próliriri I l ~ i i s . ' ~ ' "
Dc acordo cor11 KarlII011, qiiaiido Lutcro procura csprcssar o seu
poiiio de vista a respeito de Cristo rios tcrinos das triidicioiiais f6r-
(b) O Redcnlor, Iiuiiiano c diviiio rniilas dogiiidticas, ele cliega a o liinitc c111 licrcsia do ~iionofisitisnlo.
Por esse iato, TIoll c u l ~ i ao aritigo dogiria pelo iiiotivo rie tcr siclo for-
A ?iif,isc de Liitcro sobre a cliviridadc <IrCristo í. tal cjiic fiiciliiini- rii~ilriclorios tcrrnos da riidafísica licl?iiica e assiin C riial adaptado a o
tc s c pode clicgar ;i coiiclus,í« <Icque rlcii pouco peso à liiiiiiariidnde.
t o L~itcro."'"k possível, todavia, arguiriciitar que Lutr-
~ ~ f l i m i i i c i idc
Mas esse i150 (. o casí) de iiiorlo alguiii. 1:lc iriantéin ririiiciiiciilc a
ro, i i r i rc;lli<lnclc,percebeu qiir o ilogiiia, a ciespcito rlc sua Lcriiiiiiolo-
doulriiia calccdoriiiiria clas ditas iintiirczas e iiisistc laiito lia iiccrssi-
gia, ii5o 6, dc iriai~eiraalguiria, uiiia cspcculaç5o rnct?iCísica. I'ois, o
dade quaiito ria plcria realidade da iiaturcza liurnaila:"" I'i~is, a liii-
iiianidade scrviria para riada, diz el?, s i a cliviiidade iiâo estivesse ~~i-op6siilo tiiiidaineiital de s u a f o r i i i u l a ~ ã «1130era cxplaiiar rorno
iirla. Por o u t r o lado, 110 crilriiito, Driis iião cluer c riâo porlc ser cii- Cristo podia ser ao iricsirio tcrii110 Iiuiiiaiio c diviiiu, iiias asscvcrar
coritrado a iiâo ser riissa liuiiwiiidadc e através dela."" cluc clc rçnliriciitc cra taiito liuiiiaii« qiiniito cliviiiii. Eiii oiilras pala-
T.uteru estd eviilciiterri~iitehenicoiiscicnte dos prol>lcriiasIrvaii- vras, « clogiiia ti:« i. i111121 cl>laiiay;iotcortticii, inas uriia afiriiiação
lados pela afiriiiaçao de que Cristo é Deus c Iloiiiciri i i u i i1'~ .so ,' rcligiosii, o rIccI.i ~'.~ i.'~ ( i da
~ r >fi.. DC c[iiiiIc{iicr iiiaiicira, C certo q u e o
]>cssori.
Corno Ilcus ~ i ô d cser crileifirado c morrer? Coino podia Cristo, qiic í. trnt~iiiiciilo11iic 1.~1lcroIlic dcii <Içvcser «Iliod« iicssii I ~ i z .
Iioiiierri, ter criado o rniindu? Corri rclaçRo a isso, ele rccorrc 3 niiliga A doiitriiia <li1 coiiiuiiica(á« dos ntril)iil«s 6 uriia csprcssão da
. .
doutrina da rr~niiiiiinir~itio idir~rilatiirn,a coi~iuiiicaçáodos atril~iitos, corivicyâo rcligiosn dc Liitcro a rcsl>citod o rclacioiiaiiiciito de »cus
de acordo coin a qual tu<lc>o cIiic f afirrirado da diviiidndc divc sei. colii a Iiuiliaiiici;i<icc <[;i ilatLirr7,;i dc sc'ii ~>roccciiiilciito cuiil o s ho-
afiril~ùd0iaiiil~fiii<Ia1iiiiiiaiiiclaclc c vicc-vcisa.'" Coiiio uiiiii çslil;i- iiieiis.". Siia csposi<3« dcssa doutriiia i. siiiii1;ir ;i siia dçscrição d o
I
iiaq.7~iiictnfísica cI;i iiiii,To iliis <liias iialiircziis, isso C ~ i a r l i c ~ i l a r r i i r i ~ - rclncioiiaiiiciito critrc Cristo c o crciitc crisiso, o ~ ciitrc i Crislo e a
lc i130 coiiviiicciilc. No ciitiiiito, ciii vista à rritcrnrlii ol?jc(-50de Liitr- igi.qjn, sol] a figura de uni nialririi6iiio:"" I'i-ccisariiciitc coiiio o noivo
rti h "csl~cciilaç,ío"s o l ~ rrissiiiilos
r coiiccriiciitcs ii Ilcus, ~iodciiioscs- c a iioivii cslâo ligados tàii iiitii~~aiiiiiile iiuiiia uiii,í« pessoal, de mri-
l a r ccrlos rle qiic clc iiiiiic:~o coiisirlcroii r«iii« tal. Corii ctrilo, ele
[ ~ r i í l ~ r iaoI~ciii
, dizcr, iio-lo diz dcstr iiiodo:

""'lil. 1 1 s . S . i li. "'1101.1. li. < ; c s i ~ ~ ~ l ~Al ol c


f slilt~i c . 13.72 v 1

""\k't>rks 01 blilllill 1.l1111ct- ~ > . L l . i\,.5: . "C) I>CLLS i ~ , ~ > r tic~rt~a-sc


aI ~II~,, C I L L Cclrv,. ' I L i I i I , i i i i l > i . i ? i rni i,iili-.is coilcxács c 11;io
iili<iiii.iliiiii
Iilc>i-rei;soli.ri: c Iri- Lii<li,s0 5 i i i i i i i i i z 8 l . i 1i~ilii.iiios.
thfrsriin do Iio~iiciii,t i i l i i o ~ I U . I I irisl~li>~iii~s,
. ~ ~ L . I I ~ s 1n11.CXCIIIJ>I<I, no <Icsii-rvvrioiiiii r > <i-iil;io[poilcsi'i " \ i r i i i i l -
Ilciis rsi2 Ipcssi~.~liiii.illci~iiidi,,s r rlr ii.ii, livcssc \,ir<lii<lcii-oskiioi,i,tl.i I i i i i i i . ~ r ~ , ~ i iniiraiiirrili. <;,i-iir r rsliirilo,,iiisli, i iiic,i<I<,i;1,iriii c i i i . i i i " - I.iitlicrs lliimrrl>ri-
rl: ~>.17LLLss. Llc 1 ; i i l i I i i i i i ;i iis.i coiiici iliislr,i(;io~ 1 . iri.l'i$.i<i cii1i.ç SC c oiims -
"I 111 l'ilL11, L\'cilir I> L0:i 227s v. !O. I i . l l l l l L I < b1 <;iil.ili.iiis. ~i.li/.

"'C[ ' 1 i I . 2 . v 5; 1 1 , 1 . i s . li.~/i,


" <,iI10.
.
iii.ir;i q i x s r loriiani "uina s 6 cariie" e tudo o quc ~>?rtciicc a uru dos I'ciis, diz i.iilci.o iiuni scriiiSci sollrc El 48.10, clc
(lois, pcrteiicc tainb6iii a o oiiiro, assiiii Vrus crn Cristo pirtillioii drsciii iiii iiiiiis ~>r~i!'iiiiila dc todiis as ~>rofuridçzas,
coiiia liiiinaiiidadc seus doiis diviiios c toiiiou sobic si riicsiiio a fra- dcl~nisr> da Ici, dcl>nix<ido diul~o,dri iriortc, do pecado
q u e m c o nial Iiiiiiiaiios, lilicrlaiido clcssc inodo todos aqueles q u e r dir iiil'rriio. I: css,i, jiilgri, i.vrrdadciraiiiciitc o iiltiiiia
r .i iiiais I~i~Lxii]~r~~Si~~itlid~ck LSSCtcxl~,]>orliiiito,i~fU.ii>a
estão uiiidos a clc pela C6. 6 iicssa luz qiic dcvcnios ciitendcr as csor-
rlur .i I'csscia qiir dcscrii e siibiu iião C soiiiriite
tay6cs de Lutcro, qiic tcriios coiiiciitado, a fiiii de ripegar-lios h Iiu- vci'ila<lriroL)r~is,ni;is tiiiiil~éiiivrr<ladrirr~ lioiuriii.'"'
inaiiicladc de Cristo c clc corilicrcr iiri~liiiiiio u t r o Ilciis a 1150 ser o
Lleus ciicarrindo c rcvcstido da iiali~rczaIi~iiiiniin.
No pciisairiciilo de L~itcro,a diviiidadc c a liurriaiiidadc iião s ã o lioiiiciii algiiiii jairiais dcsccu t%oprofuiidariieiite coiiio Cristo c
corrio tais iiiiitiiaiiiciitc cxiliisivas. Elas iião 5 5 0 , por assiin dizer, nciiliuiii siiiil~lcsIioiiiciii ,jamais p6dr descer tanto, irias Ijciis t à o
riictafisicaiiiciitc iiicoiiiliiitívcis. Aiiicla quc liajn ui11ri disliiiqiio iriiil- soiiiciile era capaz (Ic toinnr sobre si o peso inteiro do pecado elo
tc?fivcl ciitrc o Criador c ;i criatiira, a iiiais íiitirrin soliclariccladc c iii~iiidoc carregar a total tirania da morte, do diabo c da iiialdiqáo. Ao
c«iiiiiiiIi,?» 1icssoa1 ciilrc clcs, coiilii<lo,1150 allciias i.~ilissívcl,iiias tiicsiiio tciiilio, era soiiiciitc assumirido a verdadeira iiatiircza liiiinri-
rliviiiaiiiciilr irilciicioiiadn. Isso csiií seiido í'riistrad«, iià« 110rq~ica riri, oii coiiiu Liitcro se expressa, toiiiaiido s o l ~ r csi a iiossa l~cssoa,
i1:11 ~ i r c z :11~111i;iri;i
~ C iiicrciitc~iiciitctil<?,rii:is [ I < I ? ( [ U ~clri cslA liris q ~ i Ilciis
c ciii Crislo cra capaz de ciitrar iio doiiiíiiio ciii q ~ i os e tira-
g a r r a s < l i kiryiis allici~isc liosli.;, 11~1s qiinis iiciiliiiiii Iioiiiciii 110dc Q»S doiiiiiiiiiii.
1il1crl;ir-se o si iiirsiiio. i\ i t l t i i i do 11ccn(lci,cln iiiortc r d o resto coiiio <:rislo, porliiiilo, toriiou-se "c«iii« iids, Liiri 11«iiiciii c iiosso ir-
~ > o d c r col!jclivos
s r "Iiriiiios" i., sciii tliívicla, rsIriiiiIiri h iiiciilc 1110- riiâo";'"' c a I1alalliri dccisivii foi trrivad;i cuiilra os tiiriiios ciii s u a
clcrii;i. Mas i. i i i i i i i i l l C i i i tirii<l;i110 Novo li-slririiciilo c i' iiiil~ortaiitc Pcssoii. lilc n vciiccii i11 si. i~lsn,ciii si riicsiiio. Ele a vciiciu, diz Lutcro,
~KWC~U nioslrii,
C ciitrc 11~11riis ctlisiis, c]uc l.i~lcr<> c~iisi<lcrii C S S ~ I S101.-
$as, iiicliiiiido c> ~ ~ c c ; i dcoiiio o, fiiiidniiiciilnliiiciitc nlliciiis à iitiliirc- sriii giirrrii (iii iiriii;is, cri1 siii ~iról>ri<i
ri>rli<ir ciii
zn liiiiiiaiia r<iiiio i i i i i i i boa criatiira (Ic Ljciis. Orii, de ncorclo coiii a i iiirsilio, roilii) l'.iiilo g<isi;idr S~il~ir:
"I)cspi?ja~~do",
vis,?« d r Lutcro, crn [~rccisiiiiiciitcpara csiii;igiir o lic><lerclcsscs li- dizrlc, "ll>dos<is~iriiiiilio<los r ~ i ~ir>lrst;l<lrs
s r triiiiil;lii<l<i
raiios c 1il)irltir deles o s Iioriiciis qiic l>cus se Loi.iioii Iioiiiciii ciii c1cli.s ciii si iiirsiiio" (C1 2 . 15), :issiiii <liir 1150 podrm
Cristo. A Iiiiiii;iiii<l;idc~lc Crislo i.cs.scii<~jiillairo o ciirii~~ririicrito <Ir iiiois riiiisiir d~iiioi i c i qiir crCciii. I: rssa rirciiiistâiicia
''i.111 i nirsiiio" 1"iz aquclc cr~iiil~titc iiiiiiio iiiiiis
scii of'ício ~ir(,l!rio.Vislo qiic o coiiflilo ciilre 1)cus c os tirniios ocorre
iii~~riivillioso r gl«i-ioso,pois mostrii qiic r?a iicccssArii~
ri;, viilii Iiiiiiiriiia, oiitlc I l c ~ i sc sciis ndvcrsfirios c«iilcii<lciii, por iis-
qur sc rcalizassc soriiciilc rirsta íiiiira 1'css~i;i..c que
siiii dizer, lielo cc~iitrolcda aliiiri I i i i i i i i i i i i i (Mniisoul), (. i i r i viclii I i i i - ~issiiiitoda iri~itiira,atravCs dcsta úiiica I'rss<i;i,<leveria
i i ~ ~ i i icl~ic
ti :i viI0rir1 clcvi. ser alciiiiq;i~Iii,de qii;ilc[~icri i ~ ~ i i i c i r se a, C scr rcii<ivada.'"
i ~ a r acrctiiiir n s ; i l v a ( ~ odo Iioiiiciii c sc I)ciis i. para ser vcidridcira-
iiiciitc Ilciis [i""" <I l'"lll"11.
i i o so sigiiiricado rla icltiii de Lutcro dc' que se cii-
Aqui, ~ ~ < ~ c l c iver
ficqui, I. iiiil~oriaiilco l ~ s c w ac«iiio r l.iiicro iiiais prccisaiiiciiic coii-
coiitraiii ciii C'rislo "duas ruisris ta« coiilririas c Iào rc]iugiiaiilcs"
r c l ~ c;i vit6ria q ~ i de\,?c ser nlc,iii(.;i<la.
I r i i liriiiiciro lugar, L)ciis i i i i Crisiii ciitruu iiuiiia Lal viva c í i i t i -
riio uiiião coiii ri Iiiiiiiaiiicliidc que se si!jcit«ii hs iiicsmns coiitli~Gcs,à
iiicsiiiii tirania d c l ~ a i s oric q ~ i soirc c o Iioiiiciii. Pocic-se dizer que sc
toriieiii uin Iioiiiciiiiiinis vcrclridcii~itio c~iicqualquer o u t r o Iioiiiciii,
1 ~ o r q ~" i1cf ' ~ i i iliiiis ~ ~ ~ ~ « I ' ~ i i i dcliic
a i i qiialqiicr
i c ~ ~ l ~ iiiii clclcs.
coiiio, por uiii lado, o ~lecado,a iiiorlc r a rnaldiyão de todo o iiiii~ido tala bciri cxplicilaincritc de Cristo iio seritido dc q ~ i suportoii
c o cas-
c, pelo outro, a ~ u s t i q aa, vida c a ù?iiyão, q ~ i s5ii c iiivc~icívcis,~ i o r q u c tigo por iiossos pecados, iião ti-iii 0 sciitido dc algo parecido com a
são cliviiias."" Os liralios iiiiciaraiii seus alaqiics coiitra Crislo na Tcoriri Pciial da 15,xpiqão. Elas, coiiludo, iuoslrnrii iiiri rccoidiecirnen-
siia niit~irczaiiuiiiann, \,isl« que 1150 poderia111 tcr agido dc outro to rniiito apropriado do fato de que, fazcrido-sc a si iiicsmo uinaiui-
modo, pois clc Leria estado a1i.111 do seu alcai~cc.Nu ciitaiito, estavairi go dos pul~licariosc pccadorcs, Llciis cri1 Cristo suliiiielcu a si riies111o
iriipotciitcs de vciiccr a diviiidaclc q ~ i cstavti c "oculta" ciii siia liuiiia- a Lndos os sofrimrntos c casligns da sit uaq,?o pccaiiiiriosa deles, que,
r-iirticlc c a sua liiniiiii foi, ~ ~ o r t a r i tcsiiiagada.
o, A vitGria i. de Deus, lia vcrtladc, ele realiiieritc solrcu. No ciitanlo, s r u sofriiucrito, devc-
iiias ela fni alcaiiça<laoiidc soiiieiile ~ ~ o d c rter i n sicio alcaiiçnda: ria 1110s salientar, iião foi suportado passiva, irias ativaii~critc.Não era
verdadeirri c coiiiplcta iiattireza Iiiiiriiirin.'"' ~ i i icastigo
i que llic foi iiiiliosto por causa de seu pr<íliri« ~ ~ e c a dpoiso,
Em scgiiii~l«lugiir, tiido o q ~ i Cristo
c fez, fez gratiiitn c v«luiilii- clc c111 si irit-sriio é isento dc pecado, iiias ele foi s u l ~ o r t a d oclc modo
riaiiieiitc. iilc iiào foi si~jciloa o l)o(lcr (10s tiruiins por caiisa <Ic algu- vic(iri« 11or iiossa causa. "lodo o peso da q~icstão",diz Lutcro, "está
riia obrigayão o u iicccssidadc coiiio iieoiitccc coiii os lioriicris l~ccaiiii- iicsla palavra: 'Por 116s' "'"e s u a rcpclida êrifasc 110s [>r»iioiiics -
iiosos. Ele iis«cioti-se ti si mesiiio c0111 os peca<lorcs "csl>i>iitaiicn- por riós, por ~riiiii,por t i - niostra que grande iriiliortAiicia clc alriùui
iiiciitr"."' I;lc cair-cgoii sriis l>cc;icl~~s "]]«r s ~ i t i11rG1iriaI ~ o avoiitii- ;i cssc fiito. Era soineritc porque Cristo fcz tiido gratuita c voliiritari-
c l e l l , . l l l Ele sul~iiictcu-sea« castigo (10s ~>ccii<los( ~ i i ciirrcgoii
c r "dc L~ori
iiriiciitc por iiossa causa c iião por causa dele, qiic clc a o iiicsino
voiitzidc" foi l'ciL~)iiiiil<liy,i«ciii iiosso Itignr. "' Aiíiii disso, piirn qiic Lciiil~ociiiriliriii c aboliti a lei c dcssc riiodo vciiccii L«dos CIS lirarios,
iiiiigu6iii s i i j ~ u x wque Iioiivcssc i i i i i i i clivis3o iia l>cidaclc, coiiio sc ci~jri11oclri; c»iii« tcrrios vislo, i- iiisrpiirnvcliliciite atrrlii(lo à Ici.
cssa crirga fosse colocada s o l ~ r iri i i i I ' i l l i i ~coiiil>;issiv~> ~ ~ c l n j ~ i s tviii-
iqa 13iii terceiro lugar, gi.aças a K U airi<>'.cs11oi~tâneo c nltriiísta, qiie
gaclora <I«IJ;ii, I.irtcro iios nsscgurii tftic ; i < l i i i l <q'ic ~ Cristo fcivoliiii- í. a iiiais clcvarlti jiisliçn, Cristo alcaiiqo~in sua vitGria stricto iirrc -
lariaiiicritc foi feito tt1111i)<i11 "[~clavc~i~tiiclc clc seu t'tii""' c "ii~ccliiii~lc isto i., irciii pela h i y n iiciii pela fraudc, iiliis por 11111direito iiiqucsti-
0 aiiior da 17iviiiii M~ijci~iidc.""" Mrsiiic) Iicissngeiis ciii qtic I.iilcro oii5vcl:'":' Mcsiiio <luaiido iJutcro tllrii>iii ri (Icrrota c[« dial>« à sua
ilus,?» coiii a ciicariiação, iião li5 iieiiliuiii~s u g i s l , ? ~cli fraude. O
dirillo, clc diz, lillioii ciii pcrccl~crn <liviiicladeoc~iltaiia Iiuiiiaiiidadc
de Cristo I. ~ ~ c i i s oq u~ iI~«cliii
t ~ tia@$-10,coirio todos os outros Iiorriciis,
l~cliiriiorlc. Mas ti iiiortr 1180 podia 111-cvalccris n l ~ r ca vicia iiriortal
1 2 t V lt\7k>r1cs
' ot'bI:~rlin!.~ctltcr,11.21.3.1,..5: " N ~ s crisI3w, , lcr77~ ~ s , q l ~ ~r C I Csc
<Ir , IICU? iiciii « clial~os n l ~ r cDeus c aiiibos, l;iril« a iiiurtc iliiriiito o diabo,
t l ~ i u<si2 lpsdlc <I., lh~l:tb!y~, ix?b-d c l ~ ~ ~ - lpt.so,
- l l ~ t ~ ~ p ~r , ~sl o<I<, s ~~ ~ ~i,tclc) ~ ~icsr~ ~;,i? l r ~ ~
, i i Z o lw<ii.cci-clil<illttc I)riis,ci.i<i i i i i i !,iriilili.h ii<,ii,ciii
cli;i<>. I,s.\<,quer c l w c i i ~ , t c x''
r r 6 ,I i 5 . . I:Ic ri30 ~iorlci-i., l c i rsl:iilci ii<i ~ ~ r , t L<{.i
n l,.il.iiiy.i,
. ii;ii, s r livrs\r liii'ii.i<lii iiiii lioliii.iii i c i i i i o i i 0 s . IZ>is, ii.i 5ii.i ~ w ' i p v i , ~
t < i i i l ~ i d i rsi.
ri~iliirri,i,111'cis ii;i,i ~icidciiii,rii.i: i i 7 . i ~ . < l i i , i i i < i < >I1i.iii i. l i ~ i l i i i . i i i rslZi, iiliiri,is ccii 'I2' Il>i<l. 11. I H h .
i i i i i ; i s i i 1pcss0>.1,c~!l;i,i.ri. i, Ii<,riiciii ~ n i o i - i i ' i c i i i i o qii.il lIi.ii5 i i i i i i ; i cois.1 s<i, i > sd ~i
iiiii:i pçsso,~.n ii,<ii.lc ix>ilisrr cli.ini.i<l.i \~ciil.i<li.ir<i~i11.111~ ;i iiioi-li. <li. I>ciis"
I:" I.SI.I~IILL<,
bVcrkc. ( > . h 0 7v 4 4 "I>i,is, clc 1x50 alpriia tios rciiiruiii, m a s IainbGm
n<>s ~ . i i v i n i i i < ic011111
i > , nl.tncira ( 1 1 1 ~0 <li<,I>i) r O iilí~rliorl.dn?
s c i ~ s1p01 < l i ~ - v i l ~(Ir
oliiigndiis $1 <iri~.i-lo ir piii- csliiio dii-ciio, ~ i i > i q ~i ~i ci ~ ~ l . i ~ . <i ; i riiiori.iiie
n Filho <Ir
Iiciis ... I3ol. q ~ i ci.&,6 cli,ilii>, riii~i-Lcc iiiki-si<,, iii,il.isli.s,i iiiocciitri Siís Irriliir
l i ~ l ,a,.c>r~l<~
LUII,I l k i , ~ l i v . ~ r ~ . , c C < > I I IC, Ici clc dcw tnc~rr<,~-, [ X > I . ~ LVI?~ C ~ ~ 1 ~ ~ 1sc 1 1Cc0,
l'ill~,><Ir 1 1 ~ ~O~l sl .~ ~lp,lr,$ ~ i clc c n i 5 ~ >~ , ~ v s s t ~ s~10s c i ~~n~~ ~ ~ ~~rc ~
l tcr~
, is~l ~
~ ~~l l ' , l ~ , ~ l ~ ~
I sohi-r 1.6s- I:u si>ii o 1-iliii, ili. I>rus, i i i soii tiiu., L7fssi>.i iii\'iit.i. E apor;i, 6
I i , i i \ I S i , I i 1 . Eu pcrdi, i i i i l i i \
~ l 1 . 5gi.iiniii,iiiiil<is ~ l c * coii\i<Ici;iiii \~cii<i<l,,s i i , i i i cLipriiiio r ~ i l r i i odirrilo i.i1.i
I i i i a n c i i ~ aiii.iis,iiiil.i* i l . iliitl li ,i'i% i. 0;~i.T>l>i. v 4 0 I ; 1.LliIIER. M. (;:il.i
I Liaris p.~.i.5.
lorain eiiganados por aquele qiic parrcia a sua vitinia iiiais prirnoro- diabo foi iludido exalaiiiciitc coiiio os homens iricrtdulos são iludi-
sa justamciitc lia Iiora cm que pciisavairi cjuc o tivcsscrri, com a rilá- dos, 110~1uciiiiiica Ihcs ocorre qiic Deus p o s a agir de outra maiicira
xiina seguraiiqa, ciii scu l~odcr.""Coin isso, Lutero não qucr dizer clo clur eles iiiesiuos agiriaiii, se cstivcsserri e111 seu lugar. H encarria-
que Deus tenha utilizado urri artifício iiidigiio para iludir c vciicer $30 IGOera iiina fraude cliviiia, mas era iritciramerite adcqiia<la à
sei1 iiiiiiiigo. Pelo coiitr5rio, a idtia da ilusáo é iiitcirainciitc de acordo justiça soberaria dc Ileus.
corri o 11oiito de vista de Liitero dc qiic ilciis está scriiprc oculto prç- Afinal dc coiitas, porque os tiranos nEo tiiiliarii direito solirc Cris-
cisarncritc i1iiaiiclo ele C rcvclado, ou, cin outras palavras, ~ l c u rcve-
s to, iião tiiiliarii iiim l~oderiricíximo. Procurarido vence-10, foram eles
Ia a si incsriio dc iiiii iiiodo iiitciraiiirritc coiitrário ao iriodo ciri que o mcsruos vciicidos:"' Ckiaildo o pecado, o tirano universal do rnurido,
lioiiieiii natural, dr qiialrlucr iiiaiiiira, noriiial e iiat~iraliuciiteo cs- o assaltoii, f&lo ern v50, porqiie d e era lima pessoa de uiiia justiça
pcrariti.'"" O diabo, portaiilo, que poilc scr coiisidcrailo 0 arqiittipo iiivciicível c durridoiira. NZo obstarite, a lei tiraria o acusou c o coridc-
<Ictodo Iiuiriciii iintiirnl, Tcii irril~ciliclopor siia prhl~riaiialiircza dc riou h iuortc coirio se clc próprio fosse uni preador e sob sua jurisdi-
rcconlicccr a Ilciis iio <Ics[irczadoIloinciii que era Cristo. Coiiio 11"- $30, porcliic cle se erlcoiitrava na coinpanhia de pecadores. Niiin sen-
clcria aquele qiuc í- « siil~ra-siiii~o do rgocciilrisrrio, dii atiliiclc iiite- tido iiiuito real, C verdade que Cristo cslava sob a lei, visto que ele
resscira, da confiaiiça ciii si rrirsiiio c do «rgiillio ciitriidcr qiic o iiié- eiitrtira IILLITI iiiundo pecador onde ela exercia urn domínio universal,
lodo da hiiiriilliaqSo, do sofririirrito,do iiiiior sacriricial crn o iiiCLodo inas, iiurri outro seritido, ele de rorma alguma estava debaixo dela,
dc acordo coin o qual 0 Dciis Oiiil~olcritçliilaria c prrvnlcceria? O poi-quc viera c se stibrnetera a d a voluiitariariieritc sein rieiiliuiiia
coa750 da partc Coiideiiaiido-o, portalito, a lei agiu iqjusta-
inciilc c coiidciiou a si iricsiiia. Pois, ela csti iio scii direito quaiido
'"'1'~ir;i I.li1i.l-o,i i "?<>i-trE "o capuiiga do rli.ilio " C['. I.lIl'llLl<, 1Vi.l-lic. i,:i67. "4% tirariiz;~Iioiiieiis pcc:icloics, riins cln sc cxccdcu ciii seu diicilo cluaii-
i,ri<lrclc cliz q u c u ~iial>o crguco iiill est.>ridarir cni q ~ i ~ c ~ ~ ~1 c r6. i l "Li!
o : soil c i i i i do atacou a Cristo, qiic iiGo :il>ciias era iiiocriilc, iiias :i "pr13liiia
clc~isc i i n i pi-iiicipc di> rniindii c para ilLcr isso scja ver<lndc, irrili<, i i i i i ioiii1i;a-
rilirira c<iniigt>,;i ~nl<)itc q11ç drvora 0 n?undo illlcir.<) " O <li,111<> c SCLI cii11.u1gii
justiça". lira i i i i i coiiili;iLc csp:iiit«so (iiiifiiliilerliiclliiiil), l.iiLcr«, por-
lomm ilii<liilris lida Iiurn.iiii<ladr dc Crislo ilur LiiIvi-o rlrsrrrvr <Ir ;ic,ir<lo coiii tarito, diz, cpiniiclo a lei, que i. Liiiia criatura, ~issalloi~ seu Criador, a
i i i i i pidiao pall-íslirc c<>liio n isca q u r es<oii<lruo niizol dc sii;i rliviii<l,icii.. C.T. qual clc faciiiiieiitc pod(~rinLer al~olidoI J O ~uin iiiero ato de poder do
T b l l l l L K , M'i.rlic. p.3348. r L O , 1i.41~." 3 2 , p.417 \,.411.1 clc. c) c l i ; ~ l ~ l) i r ~ l ~ ~
Li-;ig.ldi, to<lr>sos Iiii~iiriispela ilioslc, gr;iiiilrs c prqiieii,r\ r clc 1iciis;ivn qiic
tci-i;, ti111 cxcrlcrilr pi.lisc<i roiii Vi-islci M.i\ rssr [iclisci, ~ i ; i i , IIic c o i i v i i i l i ; ~c c ~ i i o
« rnl>irii;i iiiii <ii<lii,rroc rli. foi (,,i-(.iilo ;ii.çslituir .i Crisi,> ci,iii,i <ifir;ii~<lcpcixr
rrblilriiii ;i .Toii,is. <tisli, i. vi.nl;xlrirci Ilriis c ii;i<> lio<li,isci !,cgui.,i<l,i ~ > r l ;iiiorlr i
1 l v . [>..ii.+~. vLII).
/\iii<l.i que %,,I r i i l ' s l - . i .i irii.igiiiiis.50 <IrI.iilri-<I,ti;ii, 1,criiiit:iiiios qiii. su., riirir- '"i i i r i i siiiiplcs f.ilii ( L ) qiiç iiosso Si1iIioi- cri<aii>oii-scpor. su.1 livi-c i,oiil;iiir, ri50
z;i i~l>sciii-r(.,o s c ~ sigtiific,~cl<i.
i Siilli.~criili. .I c1.i sr iiiroiili-;i iiiii,r <-<icirrl>q;io I>OL.c>xlriii <Iriilgc!~iiaIci; (L) qiic, ao ciirnniar-sr, riiii-i>ii i i i i i i i . i silii;i(;iir Icg.ilís-
religiosa [Ic dcurdc cor17 ,>q , t d l ,Ll~~ctn,>~,id,~l~. c o n ~ oL L T 1~0 ~ 1 ,caiu
~ v i l i t ~ ~sc~l)
a CI tiia jii,is oju<l,iisnli~ <#-,I 'i rcligi30 ,>,i). ( > x ~ ~ i (3) ~ ~cIc
l ~ ~~ U P c «;I > s T I ~ v < ~ ~OS ciisll<>\i-
pcxlvr CIO ~ p c ~ r~C I O~ IIIAI c l ~c ~c.sl,í s,)l>LITII,, t,?:~l<lip?c> n u a rr1110c3,> c s ~ ;IICI~,
í do li\,<i,~ <li\ I.ci , I i i < l . i i i a - loi risrii~iridailu, g~iarili>ii o .s.íl>.i<lii,
Iingiili .il,vi;i do lriiililii
~ O ~ I C I Illlrllilr>o.
. 1:ii.n ~iqiirlcsrliic rrl>iiili.iiii iiiir t i i l coiirrilo, i cl-~ro,11 iili,iginit- (MI 1 7 . 2 4 s . ) ; (4) i ~ i i cCIP, rii?<, O ~ S L ~ I I I foi C , 11101.1~V111 I ~ O ~ I <li?
C Ici i q111' cniis.1
(;i0 <Ir T.il!cio Lcrii ;I ~lli;iil'iiri:i il;iii ;ll,rii.is iIc i i i a i i gislo, "ias ~ ~ r o v ~ i i ~ r l i i i r i i l c cssi.xici.il <Irssc ~iroci.<ii~iiciitii foi .isua aniiz.iilç ci>iii os ip~ililicati<,sc ~icc.iil,,rrs.
t ; i i i i l i i i i i ~ii.rni,iiircrr(isiiii si.iiliil,>. SZio i, [~oi-l.ilil<i. ii~iiaiil?i,i iiiiiito foi-qn<l,>i~ii.iii<lo I.~ilci-i,;ipi.csciii;i ;i ~psVl".i;i Ici
<n>,,,<,~,ss;,ll~,,,lc ,lc c.r,s1<,, ~ ~ ~ , c c i ~ , l , , l c<,,,~,,l<l<,
,,lc clc t<,r,,z, cl,,ro <lL,< cst5 L,S~,\<I<>
""l)cvcri,~~ ~ I V C I . scr c ! ~ l ~ t l i ~ i,xl<li
~ ~ l cque,
, [xtrit I.ulcr<~,o o c ~ ~ I l a ~ 1 1 ~ 1 ~3 1~~~1 ~~ ~s ~ ~ I I XIigur,~
I clc I h n g ~ ~ ; ~ gV[. ~ . l l i l ~ l l ,IW. <;;~I.~li:tns.
c c ~l,ll 11.2,5.5s~.: "L [>z!l'<llortlilr
5 C rcl'crc a 1)c~cbq ~ l , l ~ l d o cslA t: {p'lrlc da rcvcIasZu dc si IIICSIIICI cm c'rislo,
clc O I \ S S I I I I ~ <rm.iic
> . i I r ? l ~ > , CIC Il'aulul c<isliiiii.i ~il>t.i.si.iil~ii. ii lei !por i i ~ i i ; i1ig~11-a
coiiio i c Cni i'rislci rlr i15i1 si. i.~iii,illi-;issr"rscoiiiliild' icii alisoliilo. blcsiiio oiiilc rliniiin<i.i ,iniioiii,p<i,~,ionii, iiiii.i ccil,i ~iissi>;i ~~' a
<lu' f l n ~ c I u ~r <iii.llaii
~i<i<lri.<rs,i,
Ilciis 6 rci,rl.i<l<i,n irvi.l.is;i<>C ;ili~.cciidid~~ 1prl;i f i iiZo ~prlnvic1;i. XZci i iiiiliics- <i-isl<,.Xci ciil;ili!ii, II:".~ I.ulcr,, ,i Irg.ilisilii, i liliico ilo lii>liii.iii ii.iliii-.iI, scjd i ~ i i c i l
li<iii(ivcl cliic o 1 i i i i c i < l i > ll<iiiiciii coll-c<I,,i- i o D E I ~ çiic~irli.lil,i.
S ICII- a S U A rcItgi;<>, c o c < > ~ ~ l clc l i l Tc, ~~I I C I - C I c o n ~A lci C :,lgo q ~ t cliz
c r c s p c i l ~:l~! c ~ < l cc?
l i i ~ i i i d o l;iiiiliOii i i i + i , i I.tilcri> ri%> rrl: iiiiiilo longr ~ 1 . i \'ri-<i,i<li..
alto, iiias cliie, ciii vez disso, cscoIIict~o cainiiilio d a liiiiliillia~5oc do outra C, coiii ccrleza, suùciitciidida. Ele podc atribuir a vitória dc
sofrirriciito por causa do scii iiicstiriiiívcl aiiior para coiii os Iioirieris. Cristo ;i cruz, oridc Cristo, diz ele, "rcalizoii a s u a rriaior obra e ven-
D' ~ii1iarriaricira sciiiclliaiitc, ;i iiialdiqào, "qiic í. a ira de Llcus sobre ccii 0 pecado, a inortc, « iiiuiido, o iiif'erno, o cliabo c todo o mal"."'
o niiiiido iiitciro", prijciiroil vciiccr a Wnqùo, isto C, "a graqa c a Ele taiiil~í-rnpode atrib~ií-Iaà r c s s ~ r r r c i ~ ãdizciido
o, que Cristo "res-
etcriia iiiisericrir<lia de Dciis ciii Cristo". Mas a bSii@o i.diviiiii c du- siiscitou iiovarncritc a fiin de nos fazer justos c, a o Tazi--I«, venceu a
radoiira ?, por isso, a irialdiç2u clevc ceder a ela. Pois, se a Li?iição ciii Ici, 0 ~ ~ ' c a d oo, iidcrriíi c Lodos os ~ i i a l e s " .Aqui,
~ ' ~ a lialallia decisiva
Cristo piidcssr ser vciicida, ciit3o o pr6prioDeus deveria ser vciicido. 110 coiiflito cósiriico crilre ~ l c i i s c a s forqas do iiial foi alcaiipda. O
Tais afiriiiaçõcs coiiio rssas que acabail~osde citar c csl~ccial- Fsilo fiiial da guerra cstc certo, ciribora 0 fiiliairida ri50 tciiiia viiic~o.
rrieiile a subor(lina(.;io da Ici corrio criatura c a virtiial idciilificaq5o Cristo ti.iuiifnrá, porquc elc triunfo11 e faz toelos os ircriles partici-
da 11êiiçào ctcriia ror11 o lir6l>iioDeus, são suficieiltes ciii si iiiesrrins pririles clc s u a vit6ria. I ,pois, para o Cristo crucificado c rcssiisciiado
para descartar (i~ialqiirrsugestão a respeito da prirnazia da justicri q u e L~itcr«quer que ollicirios, se quiscririos rilcoiitrar « cuiilicci-
li« pensaii~ciilode I.iitCr« cri1 relaqão a Deus. Elas são, iia rcaliclndc, iiiciiI« \,crdadciro c salvaclor de Ilcus. "Essa iiiiagcr~ic cs]iellio", ele
alirriiaç6cs iiicquívociis da i~riinaziada graqa. Seu sei~tidoclaraiiicri- diz, "<lcvciiios ter coritinuai~icnteà riossa frcritc c coiitciliplá-Ia co111
te í. q u e Llciis 150 loiigc de ser govcriiadu por riioti\~oslegalísticos C ~ i i ifll.iiic
i (illior da fé"."'" fi esse o coiaçào de siia Lhr,~ilo?gi~i rriicis, oiitle
tal qiic 11~111iiirsri~oseu iriflc*;i\~elaritagoiiisriio a o pccaito podc iiri- a I:iicariiiiq;io c ri Ls[>iaç?io,a Kederi~Zoc a Rcvclaqâo s5o teclas uriia
~imli-lo<]ctoiiiar o partido dc Iionieris 1içcadorcs e dc t o i t a i o l ~ t c sua
r coisa s6, c tnrlas s,?o a própria obra de Drus.
salvação, seiri Icvar e m coiita qiiaiito isso llir cuslc. É precisiiiiiciilc o
que Deiis rios faz eni Crisi« quc Lutcro clcsqja qilc vcjaiiios. I1«is,
Cristo, diz ele,

1,.,ii,i I,iilcro, o si!jcito qiic age e m toda a obra <IcCristo 6 o pr6-


r.
f~izriiiirii l i i l ~ troca
i fctiz c»ii<isro... Loriioii sollrc si
'i iiossii pcssoa lircaiiliiinsa c iios deu a sili1 iriocc~~tc r ]>ri«Dciis. 0 crislocciitrisiiio de scii pciisairiciito, por isso, liao critra
vitni.ios.3 ~ J E S S D ... ~ I Pnis clc, cai-rrgniirlo~issiii~ i>~ i i . i . . i r l i l 1I ciii coiiflito coiri « scii t~iixliiiiiriiliilriiotivo tcoc?iilrico dc iiioclo al-
rlo i i i ~ i i i i iiilcirci
l~~ cili iinssa prssoa, foi~>rrs«, ~inrlcccii, gum. 6 iiiil>ortaiitc,eoiitiido, vbscrvar aqiii ~ L I ele C rliiiica cqllacioiia
foi crucifirndo c murto c toriioii-ar rri~11rii~;io riii i i r > s s ~ l>~cisiiiriciilc a Llciis corii Cristo. 116 L I ~ clcrriciilo
I iiiarcaiilc do que
fiigar.Mas [JO~.<ILIC?Ir era uriia pessoa <liviriiir ctrri,,~, I>o<lvriaser cliairiailo de subordiiiacioiusiiio ciii suii Cristologia. Cris-
rrn irriliossivcl qur a iiinrlr o rcti\'i.ssi. Pi~rissrl clc lo é o doiii dc Dciis para os Iioiiicris c "lias siias palavras c obras não
i-cssiiscit<iiidr iii>voiio tcrcciro dia d'i iiior-lc i. iigi11.n dcvcríaiiios olliar taiito para ele quaiito para « ~a>ai":l'~ Cuiiio cori-
vivi. [Jatd xiii11rr. Li 1150rii,iis sc riic<iiitr;iiiiiiclr iiriii
pccarlil l i ~ ' i i 121 iliilrti iii~ls]li"." .jiisii(.ii.vicia c rtci-iia cl"isiad«r dos t iraiios, ele é o agciilc de Dciis, o Pai, c[uc "110s libertou
l > e i i i - ; ~ ~ ~ c i i t i' Ii' r ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~

Firialiiiciitc, clt~ciiiosol)scr\,ar cjiic « "igc ria o l ~ r ade Crisic>,oll~le


ri <icrr«ta cios tiiaii«s i. scliida irrcvogii\~cliiic~it~, í. aliiigido lia Criir c
i i i i Rcssurrciy;ii~.f\ C'riiz c a I<cssiirrci~2« s5o [,rira Lulero iilscllarn-
vcliiiciilc uiiia coisa sd. Todii a vez qiic fiila dc iiina, o pciisiiiiiciito <In
I i , 1 .; t i Il.?.O, v"." 1 . 1 ; 'I' i , L l l l l L I < , M'<l.l<i.. p.2<>6.19s.: " O
iillio r l c I>i.iii cqu' wLr.~lai>.".,'n'i\ ,i iiiclili. r .i i~oiiln<lr <I<. scii I'.ii li,,~ c i i l i < l i( lii ,
q C l c'Ir rr;lo qow ~ . . s l . i r 1r,li10 L ~ I oI s , p c r i i d o ~ r 1111,1s (Ir CACL.CCI ~ l l i s ~ . r i < O r1~1 .~1 l il1l ~ l
roili i.1i.s ~ i i c i l i . i ! i l io iilliii "
iii<~li\,o
rxlcrior."'"E uiri anior iiiteiraiiiente livre clc todas as cstiiiia- clo aruor Iciii sido crn v,7o, « aiiior divino ainda coritiriiia aiiiarido:"'
liv;rs cudriuonísticas c lcgalisticas cjairiais i. aceso por clualcluw iiií-- Ele iião pode ser colocado ciiiscqiic pvla irigratidão, o u incsirio pela
rilo iici11apagado por qiralqucr desriicreciriiento cin scii objeto. Siostilida<ic, rrias 6 0 iiicsiiio para corri todos, tarito aiiiigos cluariLo
inimigos.'"'
Ele 11,io sahc iiacla a i150 ser faicr r> Iiciii . Elc vive
O airior divirio 6 riciiiia de tudo aiiior w~icis,0 amor da Cruz.""
1~;1rao I>ctscSícir~dos <iritr<is,iião olliaii<li>1inr.r iiriiii Na cruz C exibido crn iodo o seu iiicscrutiível riiistério, a largura c o
vailtii~ciii~lrivndil.Ele l;iz lorl<isas coisas grat iiitniiiriilc coiripriirieiito e a altura c t i ~~roluiididade do arnor rctlciitor dc Deus.
c seiii 1cv;ir c111 coi1sidcr:iyáo <I iiiii-ik) dc oritros. l:lc sc Aqui, i i r i i i i total riltr~iísriio,13cus sacrifica a si iricsrn« e i i l bciicfício
aiitrcili,! n tudo rom scus l>riicSícii>s."" dos Iioiiiciis prcadorcs, suas próprias criaturas, poréiii sciis iiiimi-
gos, os quais ele ii2n aiiia liorque s?i« digiios de ainor, iiias s5o digiios
Llin tal ani«r i150 piociira 0 seu prí,liri« bciii, iiias o do scti pr6- clc niiior allciiris liorcl ric os aina4'" Desta iuaneira, arriando gratuita-
xirno"" c clc pode rcalinciitc ser clcliriido coiiio "iirida ri 1150ser liciie- iiiciitc os ~icca<lcircs, « diviiio amor, coritudo, riuiica, ilcin por uin
Siciandu c fiizciiclo o Ilcrri a loclos os Iioiireiis, ltiiilo aiiiigo:: qiinrito iiroiiiciilo, lolcra seus pecados, riern transige coru o inal, rriiis procu-
i~iiiiiigos.'~~'/\iii<lri ~ [ L I Cclc loiric csliccial c~ii<lri~in
ciii 1130ser I~c~ridoso rri veiic?-10 riicryicarrieritc. Pois a cruz, rrleinbraiiios, C o ccii'alio CIO
coiii LLIIIàs c~isiiisCIC L I I I I«iitro,"" stiii ~iatrircxir,coiil udo, ciic(r~~lrr~ ri ciicoiitro decisivo ciitrc Cristo c os tiranos liost is, isto C, ciit rc o Arrior
riiais clara e plcria cslircss3o ciii ser iifavcl parri coiii cis iiigralos c Ciicnriitido c iis rorças da falia do ainor e do cgoísiiro - pois, ciri íilti-
riiniis:"' 1:lc ~ ~ « <por l c , isso, ser <lualifir.iicloc<iiri«ir,i.lnri~iii.
LL~l>c,i i i i i niti niiiílisc, C coiii essas forqas cjuc os tiraiios I>criiiaiiçcciiiclc pi. oii
aiiior pcrdiilo, l~ois,ciiiborn iiáo sciiipre riicoiltrc, rlc iiiiirieiiti ;ilgu- cticiii. Sc « riiuor tivesse faliiacio ricliii, se Diiis livcssc cessado cle
Iria, r i i i i n ircsl~osliifiivoi;i\~cl,iiZo ol~sl;iiitc,iiicsiiio qiiriiiclo « csroiyo aiii;ii., clc (cria rciicgado a siiii I-iiviii<l«clcc dcisadci Iicrcccr sciiis cii-

.,S,I,I.~ 1.,i . i i/url!oi<li Li<!,? LI'. 1.11 1.1 ILII, llr?i-kr. ~i..ioil.Hss.v I í > ,\ c < , i i i l ~ , i i i i . ii1.i
i~
L
$ 5 5 >.ii,i l'cili,i.ci~i~I.ii.!,i. i11' l . l l l l l L I I , IVirkc. 11.4.3.5 O s s . v.36; ri. LTITHE11, llrcrl<c.
pcrcr~c< tcr11'1 f ' i ~ u r1,' ~ ~ v ~ l rclc i t ai.u!cro \p:!w~ l c s c r c v r r$1 l i l ~ ~ ~ r c~ cl ,s~l ,>l ~ ~ ~ ~ i , ~ o ~ i -
i . 7 :i , I I '. enssirii « pai aiiiiln fw, ~ i r i i s <scii
i sol aiii<lii
<I.iilc dii ;iiiioi- c <I;i I~~~ild.idr <lii,iiii,s Cl'. 1 . ' i ~ I , 1,. 1 I 7.
l > l ~ i l l l s,i1,sc
~i 0 s 111111 c ,>S I1liIIIC.
"1)i.iis I. <orlii>iiiii;i ii,iiir Iicrrric c iiii.*.iiii-ivcl ~ I C I CLILI:"II<>
, tll.iis l'lui lr,t11~1~0~.- .lc,n,li.cciiii si. <.li. <lississr: ' . . saci irigr,xlos. XZii iiiais o drix;iri.i I>rilli.ir
M.,~
~1.1, i ; i i i I i > iii;iis cii'rrrci~.'' Ilii<i. 13.37. "Llc u r t ~ al',>t~tc <Icr c l ; ~
c l c r ~ l ~; ~L I lCr ~ ~ r ~ s l ~ o iii.ir;i.liis
i. voii llii,i.i.i.r?' ', Cr. 1,SIIIILR M'ci-h?. i>.4hil.hss. i' i ( > :' L I i d . i lo<i;ic
[pura I,,,,,<l<,'l~''.
.is cois.is 1. loilos Iiomins r que paiilia ioiii isso: <lili clr5 i>Ailhll<licl>ri>lC
<>i
lillio. Isso <. i i i i i .ip,radcciiiiciilo rsci-il<,cocii liiii;i ~ i r r l ; i Crisi<>
~ ~ - ~ ~ ~ i l ' i i l ioi isrii
.iii .
sii.i i i i i i sii,ii s;iiigl.ciil<i clc c rri!:~ i recuiiipcils.i<i,> (cluc' <lrsgi-;i~a') ciiiiio ~i;ii>
,;I LLI1IILII. LV~rI<c.~ , . . i o íV. I ; cl. I.lllllCI1, 1Vcrl<c 13. 115. l i s s v i l : ,;\iliii, Lii iCiis r11~i.ccc11, I ) < > I Srlc. ( I ~ Z C I I ~ 1111,. C ( ~ I I I C Is;ilv<)s
S por ,tossi1s 11111.~1c lt;i<> [><>I- <'l.iil<)".
z1!1,11tlrc~a c o !h~íllilc !l?n<~r i.l' 1 . l l l l l l i l ~Ivcsl,~ 11.1111.1255 v.42: " . . S c j < i i i i i > s l i l l i , i ilc Iiiiis r i i ( i i i i 1 o ~o
\~cr'l~ldrirc c <li\!it>,>. Elc ~15,) r v c l ~ ~ ~c Lr I CI!,? l,t~:l,j,
lirili riicsiiio niis r i i i s s ~ > siiiiniigris, conio Driis i i z i. iiiiii1.1 k i z I,ni.,i 116% s r i i s
0 lbciii. rii.is r i r iiicsliio <r Li,. rlc . S r <. < i i v i i i i , . . rlr ~ 1 i i i . i . i130 [?ar.' r i !
briiriíri<iiiins j r ; i i u i, <li. irii ~ " d h i i i l o . ~x'iccii. .iiii;i os ~><>lircs, <>sirncos clcu iriiiiiigcis c iii;i!li.iliii?s".
aturas para scriipre. Mas o diviiio aiiior, com rfcito, coirilirovou-sc As teiitativas do horiieiii de estabelecer o relacioiiaineiito rcli-.
iiiveiicivcl e Deus i. airida Dcus iiuiii inuiido que o iicga e criicifica. gioso por iiiteriiií-dio da cspccula~ãoracioiiùl c das obras da lei s;io
Mas coino a conccpqão de ilcus corno aiiior, iio sentido ein que o oposlas a o cairiinho para o Pai que < oferecido através de Cristo.
represcritarnos, Iiaririoiiiza coin o iiosso riatura1 coiiliccimciito dele "Falo por cxpcrifricia", Lutcro iios a s s c g ~ r a ; ' "c~ iiós 110s lembra-
como uiii legislador e iiiiijuizJusto c co111o i i n ~ À
Criador o~ii~iotcnlc'? inos imediataniente dojoveiii e zeloso inoiigc, tenlaiido desespera-
primeira vista, os dois parccciii iiitciraruciitc opostos uin a « outro. daiiiciitc satisfazer os rcqiicrimciitos da lei diviiia a fiin dc encon-
trar u n i Deus gracioso, E atorrncntado pelos profundos rnistérios
da divina lircdcstiriaqão. 6 em vâo, clc agora irisistc, qiic iiós tenta-
I'rlis, isso sipiilira criiilicccr a I>FIISc»~-rrtiii~ie~~te,
diz Lutrro, qiiniido clr i. iiitciididi~I J < I ~116s náo s«li i, irios asceiider ao cí-u por racioiial iiiquiriqào para deiitro do poder e
iioiiir d i l~odri.i s;il>i~lori;i (<iq~ici. ~i;ivon>s« p;ir;i iiús), (Ia sabrtloria de i?cus a fiiii de descobrir corno t,le criou o I T I U I I ~ O e
mas sob o iioiiic dc b<lii<íi1dçc ~liiilir"" E vcriios em i«rii« » govcriia São igiialriicnte iiiútcis todos os csfory«s dc cliegar
Cristo que I)mis~ii;ir> C iini cruel rxator «ti jiiiz, riiiis a u i n acordo coiii Dcus, fazendo dc tuas obras uin caiiiiiilio ciitrc clc
iiiii I'ai iiiiiitii ;iiii.ivcl c iiiiscrici~rilios~, qiic, a Siiii de c l i incsino.'"'
que ii<>q~"llIessc al1ciiyo;lr... 1120 pi~ii]i<iii
o scii pról>ri« I? iiriia característica dc I.utero dc viiicular essas diias vias, a da
I:illirr, iiiitcs, por t<iilos116s<I ciilrcgoii rtr." ( R i i i 8.32). "raz,?~"e a cla "lci", pelas quais os lioiiieiis pciisaiii ciicoiitrar a Dcus.
Essc i.iiiiivrr<lii<lciro coiilieriiiiirito<IrIlriis r iiriia <liviia Pode-se clizci que as duas vias são a~~roxiiiiailari~ctili: iiina só c a
crciiçn qiir 11511L I ~ Sciigaiia, nas ritratil ii I ~ C L I S
vivaiiit.iitr liara ii<ís4"" iricsiiiri, pois 0 natural raciociiiio liuinaiio i. iiivctcradaiiiciitc icgalís-
Lico c ele supõe iiidisputaveliiieiitc quc a voiitade c os caiiiiiilios de
Dcus dcvcsn ser ciitcndid«s ciii tcririos d r justiça distributiva para
No entanto, essc verdadeiro corilicciiiieiito de Dci~s,sobre o qual sci.ciii absoliilaiiiciile inlcligivcis "racioiialriiciilc"."~~"
Mas cssa via de
se baseia a inteira teologia de Lutero, exclui, de foriria algiiiiia, iiein o entciidcr a Dcus, iio lirii, apciias poclc Icvar à prcsuiiy5o o ~a« i dcses-
diviiio podcr iieili a divina lei. O que Lutero quer dizer acliii i. siin- Ixro. Podc Icvar à prcsuirção quaiitlo uiii Iioiiieiii rcalriicirlc iiriagiiia
plrsiiicntc qiic iiiterprctariios crradameiite a vontade de LJcus e esta-
mos iium falso rclaciuiiaiiieiilo coin ele, se ri iiiterprctaiiios crii ter-
inos o u de uiiia justip? legal ou de iini podei arbitrório ciii lugar de
um amor doador e perdoador.

T;iiit<is cl[~aiit<is 1150 r<iiiliecciii o arligo da "" L11 I'ill:11, M. <;alaliaris.[i.I l s .


ji~slil'iri~~Zo,
c l i l.l~tvro,
~ iil~islan~
;I Crisl(1,o prol~iri;~túrin
' I i l . 1>.274s.,vi.,-5. 4 . 4 : "i rssn a iiiais alln sal>c<i<iria jiisli(.;i c rrligiZn iqiir a
l~~r~~/~ili,tloi.e>ii)
c qiicrciii ri>iiilirccialrr;i 1)cus ci~isua r a ~ ú ojl<><lçjulg,il; n q11aI i' roiiiiirii n todas as iiaqóçs, nos ~inpistns,J u < l r ~ i s ,
Ml.jcslii<lcllcli>ji~lgniiiriil«il,i riiz,ii>i. llarifird-lri roni liircos, Iirriiicos rlc. N.?o lii,di.rii ir ~ i l C ~di oi j ~ i l g ~ i n i i . i i ld<oi Iiiihi.u (1.c 18.1 lss.)
siias ~~ri>l~ri.isol~r;is.''.' . I'uis, <itui-c<>[iriis;i ti nicsiiia cciisii qiir <iiiiocigc ciirtiisiniici, a sal,rr: ' S ç ia("
csla oii aqiiiln olii-,i, Ileiis trl-:i iiiisri-irór<lin<Ir ~iiiiii. Sr ri30 a I.i(o, clc f'icarfi
i i . ' ' i 1 I , S . 1.4: '1 r saLisScilL~iria 1r;izri- .i I l ç ~ i sc
ii]~r~sriil;ii--1lir i i i i i ]iccii<lorliiigiilo c T.ilr,i . Ela ii-iii li-nici--llici i i i i prcailor qiic
(. s.iilio i i i X i i i i i r lpcrnrl<ii-11uc I c n I ~ aiiccrssi<lndi<Ir i i i i i iiiédico." Srlrit works
' "I L L I - ~ I I E ni.
R , s r r ~ r i ~ t t1s1. . 5 ~ . of L l ~ ~ r L iin, ~ ~ l l ~l>.'it3t3. c ~o s
c ~ - . v.1: ''l'c~is, a r a ? . ~ ? ~ I~L ~ I ~ I ~I ~a~rIgsC~Ic ~~n c n~l c ~
i : i L i . lp0rt,1111<>,Iciiiio i i i i i 13r~isira<l<i.Tod.i ii grd(a, por
" " 1 T 1 1 , 1 .i s . 1'27" \'ri.$. - 8 . ciiii\cg~iiiilc,l c i i i-clii-,i<l,i rlc niiiii ' L iiitricss.iiilc iiol~li.qiic IZrisli.) I ~ pi-ccisn- L
iiiciitc ,i ii>rsiii.i iii1ic.i '2 'r.iz;i,?'', coliici <iT , i i S.iili.r,,, CVLS1.L.Y. W'orlcs 1i.96.
"'I ~ s I vus
1.11 1'1I11It. M l ; i ~ l i ~ t i i t t11.1 l i . v. I íl,idrii>, ii>.iiodr i 73141.
que cstt6 iiiercccrido o favor dc Dciis,""' e ao dcsesl~croquariclo cle sqja iiiri caso fácil de liaiiiio~iizartal amor coiri a lei c o lindcr, Ltitcio
está certo de que rido o i-i~crcce.~"" Mas 6 iiiiipccado t5o graiidc dcscs- luta eiicrgicriiricritc a fiiii dc iresolvcr o prohlciiia c j à tivciii«s algiirriri
perar por caiisa de iiossri iii<ligiiicladccorrio s i r [ircsiiriyoso por causa ainostrti da iiiaiicira tlc s c ~proccdiriiirito
i cri1 relapio a cssc rissiiiil«
<i? iiossa j u s t i p ~própria.'"/ Ncni ajuda tomar o quc parccc ser a via na iiossa disciissão a rcspcito <1cscii ciitciidirncrito da lei. O carfitcr
rnédia, taiitas vczcs rccorncndada, <Iadúvida c de urna iiicerla ponte geral da solução que clc Iciii riii iiiirri l ~ o d cser afiriiiado coiii t«<l:i n
pêi~silentrr as d~ras:*'~~ H dúvida, o descspcro e a presiiiiyão igual- sirnplicidadc. Em lugar clri siiliordiiiaç5o do aiiior à jiisii~a,por i i r i i
mente são sintomas de unia atitiide aiitroliocCritrica parri corri LIÇLIS lado, « i [ a « poder at'bilrfirio, pclu oiitro, que elc eriroirtrou i 1 0 esco-
que iião o dcixri ser clc iriesino, isto 6, gratuitaiiiciit c boiii. I>cvciri«s, lasticisrrio, IIrocura aprrseiilar airil~as,tiirito a lei q~iaiitoa justisn,
portanlo, aderir corrililctaiiie~itcao que soriiciiic, ria vis50 de LuIcro, coirio a servivo do niiior. IJc~lc-scdizer, lia verdade, qiic ele ciicontra
pode s r r cliarnridri vcrda~ieirai1~~ilte "a via iiiCdia", a via da f6 ri« divi- prccisniiiciilc iio ~ i i r i <taiito
~ r tijustiça issrncial quanto a iileqiigiiá-
rio aiiior e gravo rcvilados cri1 Cristo. vcl solicraiiia tlc I>cus.A jusliça de Deus não (. iriais concebida cin
Avia a Deus, alniv?s de Cristo, suplaiita assirii ti viti d a "rnzao" e teriiios clc justiqn disiril)iiti\,a, rnas é idciitificada com a graçn pela
clti "lei", iiias isso iiào qiicr dizer qiie o ainor c a grava ilc Cristo <lua1 clc J~istifica0 íiripio:'"" E pricisameiilc essa graqa C o indício
rscliicrn taiito o,jiisIiqri quarito a solicraiiia <lcDciis. Pelo c«iitr,írio, rnais srgiiro clc sua oiiif~olÊncia, visto qiie ele C urri Deus mais pode-
essas íilliriins 1 ~ 7 s5o 0 riiciios, ii1;is iiiiidri iiiais vigor«sririiciilc arir- roso, ~ i i i Llciis
i iiiais real, cliir pode perdoar e salvar pecadores do que
iiiac1;is lia Lcologin cvaiig<.lictide Lutci.o CIO < ] ~ ria i c doulriii~icsr-ol3sti- i1111 Ilt~iis~ L I Caperias sabe castigar i d e ~ t r u i r . ' ~ "
i a que clc a[Irrriclcii coiiio iii«ilgr. 1:Liis siio, iocl;ivi:i, crilçiicii~i;isde ?.til nriior coiiio o descrevcrnos 6 critão a riatureza, o u cssêiicia, o u
iiiaririrn <li~crciilc i: Iiiz (lo niiior de llrtis ciii C'rislo. S c bciii cliic tino sul1sI3iicia de »cus lisses íiltii~iosteriiios licrdcrarii, no ~~ciisaiiicrito
de Liitcro, Iodos os vcslígios das assor-i;ii.fics iii;iIcritiis «i1 cliinsc-
inaIcri;iis, Cluc tivcraiiiorigiilrl~illciiIcr 0 ilili~lrii5o í. iiiais i i i l l ciltrc
oiitros "ritriliiilos diviiios" Iignclos, soli 01ilros ;ispcctos, ti i i i i i r i "11;i-
,\
tureza (liviii;i" iiii11i(,[1rin. siil>sI;iiiciiiclc Llciis (. c1 scii c;ir;itcr rs-

"" I.III'IICI:,iL1 (;;il;lli.liis ~ l . L h < l\'?ri.


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l>o<li.iiisei .isscfi~ii.iilosi1.i Iici.1 i . , i i i l ; i i l i ~ ,li. I>ciis I"." ""17 'I", in1.15 <Icvrrii
<lu~iclill;11111 isso, r I11iilillr111c<IPICIIII.I,II"

" " L l l l l l i i < , M . Sri.ili<itis. li..l)7: , ' l i > c i < i n q c ~ c l i sqiir ii3u lir;iiii i>I i i . i , i i i ~ ~ii3o , 520
I , I I ; . ~iois,<iiili-cic ilriiscs .ilc.iri~~ir.ii, c i i ; i c i ii.ii;ii, ;i s.i!iliil.idr,
IIXIS o I I C L Lf\ i ~ c l ~ ~ -,I>,) l ~,b ~< ~ I C~, I ~ I~( : I , l ~~ r n~s ~~traz."
~s ~ Sclccl
~ b%~oll.s01 b1:Irlin
1 t I 1 : \ , I : 'I'ili,, c q c t r "ri.' I > c ~sii ii'ío si>iil>rssc ii.i,I,i iniiiis <I<> <lu<'
~ i i i i . < l i - o i i l . i i i. <Icsliiiii.' 1.ss.i i .i cilii-,ii l c S.il.iri,ís, d o ~,cc,iilci c r1.i ~ir<iliri,ic i > r i i ~
riEiiri,i cio l i r i i i i c i i i . ii,, i . i i l . i i i l i i , SCI- Ilri!s i si.,- c;ilidr <li. f,izri; c <li. 1.izl.i .iIgo
.~ciiii.i dc i i i i l i > isso - <li. < i > i i l c i i l . i t ; ilc c i g ~ i c i iic , il,ir vii1.i ini, n i c i i ~ilc l ~ i < l ~i~s1i.h
is
~ ~ c t ~ i i.g ~ <li.i s<li.il.ii.ir <iccc (Ir , i l i i . <,>~i,<> I,$,?-lo i. [ ~ > c I i . 1 . i ~ ; l i > , iii.iis rio (liir
S,il.iii.'ts, ,i 1i.i i. i.ii \.iliriiii>z i. 1,i>iIi.!iii,s 1.iii'-lii "
seiri i ; i l rliic C dctcrminaiite c111 ludo o qiie clc é e faz. Aqui, VEIIIOÇ a fallia, rricsiiio para coin scus iiiiriiigos, assini a prrita iiZo virou ciii
m,iis [".(>Tunda significação t a n t o do Iê~i~~oorisios iiicciio, a "unidade za, iiicsiuo quaiido Jutlas, « traidor, a ol>tcvc."7iEii~ tais sentidos coiiio
sul,sl;iiirial" do Filho c0iiiO Pai, q ~ i a i i t otaiiibi.111do clcrncrito siiùor- c ç c , portanto, podc-se ciizcr que Liido, ria criasão - c o m cxccçáo do
diii;icioiiista na Cristologia dc Lutcro. Eiii Cristo, Deus se iiiairifcstou lioiiicrii c do diabo - d 3 u n i tcstciiiuiilio visível da fidelidade c da
coiiio u m a voiitatlc ~ ~ c s s oinovida
al siriiples c uiiicaiiiciitc pcio airior, gciicrosidadc altruísta do ainor do Criador.
irms essa voiitarlc iiáo é lirriitada à sua i~iaiiifcstaqãoc111Cristo. ~ c u s f i a liùcrdaclc soberana, c«in ~ [ i i Dcus
r arria c dá e pcrdoa, que 6
é iricessaiite~nentcativo atravts de toda a s u a criação e onde c coino s u a glória"', c quc coiistitui, sc assiiii 0 l~o<lcríanios expressar, a sua
quer que elr aja, a sua atividadcjorra de iiciiliuiiia outra fonte a iiáo L>ivintlarlc."7ílila faz dele vcrdiiclciramciite "uin Deus aciina de todas
scr do a m o r q ~ i éc revelado cni Cristo. a s criaturas". As criaturas, na niclhor das liipí,tescs, são alienas ca-
Para aqueles que ti.111 ollios para ver, a ixicsrria voritadc divirin do nais e iiislruiiiciitos do scu aiiior, enquanto, ria pior das liil>ótcscs,
ainor é inariifcstadri lia Criasão corno taiiil~(.iiiiia E i ~ c a r i i a ( . á «e~ ~ ~ coirio ncoiitccc com o di:ili« c coiii os lioincns íiripios, opõciri-se a ele
"todas a s criaturas", afirma I.iitcro, "dá« tcslciiiuiili« 1Ic iiossti lcolo- ciii \6o. 0 clinl~oc os lioiricris ínipios iiáo o quereinjairiais rccoiilicccr
gia"."Voiiforirie a visão dcle, a s criaturas dc ilciis szo, por assiin coiiio Dcus c clcix3-lo ser seu Dcus, rrias clc, todavia, í. Dciis. Erri
dizer, cspellios do divino aiiior qiic i130 cstd i: prociirli do quc í. seu. Crislo, sofrciiclo c triunraiido, decisivainciitc afiriiiou a s u a L~iviiicla-
clc ciii iiicio :i iiiiiiiiurido liostil c n o Salvaclor ciicarri;i<lo c criicific:id«
l'(iis, coiii(i rlr s;iliciit;i, iiciili~iiii;~ ;irv<irc~ir<idiiz coiitciiiplaiiios a suyreiiia iiiajestadc daquclc "amor iiicriiido qiic 6 o
li.~ili~s liara si iiirsiii~i,iii~is113 sciis li-iitcis ;i r)iitros. l ~ r ó l ~ r Ilcus".""
io
I\'ciili~iiii:i ci.iciltirLi,
i i i i i,crcl,idr, vive litira si iiii.siii~i, oii
scivc ;i si iiicsiii;~,csccli, i)Iii~iiiriiic r > d i ; i l ~ i ~i). si11iiZo
Iirillin ptirn si iiicsiiio, n Agiia ii;i(i iliii 1i;iro siiiimiiin ctc.
Assiiri, ccidn ci.i,~lurni,l>scrv;i;I lri do ;iiii<irF tlidi, i>srii
srr csiá 11~1lei dil Scriiiiir. Mcsiil<i11siliciiii~r<ls 11<1i.i)l.pri
~IUIIXIIIO ~ I Z Cscrirciii
I ;I si IIIFSIIIOS. 11~~r11:is ;I í~idolrLI;!
iiieiitc i. pfivirsa ... busc;iiidri ciii I<id;isas n)is;is, iiiciiio
iirl prólxio L>ciis,as coisiis (Ir scii liriil~i.ii> iritcr~sc."' "' i l i i < l . I > . % , L t ( O . H s . v. 10 I .

"'~Srlr<Lwi>t.l<s ci1'M.n~-liiiI.iitlicr. 11.417. v.1: "Pois, n glória de DEIISC q11ç C<IIICC<IC


HI(.rii disso, assiiii coirio o airior diviilo é 0 iiicsiiio para coiii to- IiCiiy;icis ri,iii i i i i i ~ i c i ' r l ~ i1ibcr.ilidadç c ti-aci,sbi>i-daiilrahu~id:iiicia" 1.iillirrs
dos, tanto para corli OS bons quanto para coiii «s rrinus, assiiii uiiia Itii~iiri.lirirf.li ,339 17: ':\ ni,ii-avilliosa gl0ria <li. Iirtii q ~ i ci gl<iriilc,i<l;l qudtl-
figueira produz friit«s c tinia vidcira, uvas, riicsiiio s i h r a i i i l,lantn- <li, ~ p c c . ~ ~ l «sS« ~ ~ crrrcbidos."
s TTTIILR, M . Galatiaiis r i IR, v i s s 1.4: ' I i i ~pi-o-
i i i i i i d gl6ii.i d c Ucus. pois niç le~iibi-ucda liociilnili. 1p;iIi.rii111 dr
~ 1 . i i i i . i ~p t l i - ~i~
das ciitre csl>iiilios 011 critrc rosas.'''' E conio « <livino iiiiioi I I L L I I C ~ Ilriis lpar~con~igo,6 iiifrliz r roii<lriia<li>~icrnilor."
"~l.ll~l~l11:11, I&7c~-kr.~ i . L ( ; ~ ) . L í .v.+: "Mas cstç tini < l i sii 1>iiis: i130 rrrrl>ri' cois,is
l,o;is, cii.is ciriicc<ii-1.i c i-elribiiii- o nicil pi.l<, l i c i i i I . l I ~ I I I C K , \\'ri-lu.. 11 í t l . 5 . 4 .
,,'lL: " ~ ~ ~ ~ ' , l ' , , , , C , ,'.C,I,<,~ 11c,,s < 1>c,,s, is1c e, I , c , , c ~ , ~ ~ , , ~ cc I,<,,,,...'' 1.LrrIIE11,
\\'cl~l~c.li. 100. 1'1. 111 I : 'í\ clivilla ~latut.czii< ~ l i i i l i liiiais ilo qiir pura ihc~lcli-
\I.

iiiici.i:' Sçlcrl ivcirlis <ifMai.liii I.iitlier. 1,. l u I : '1ii.iis. ii;i su.1 li,l.lii;i [iróllria,
C i i ~ i i1.11 Ilriis iliir .iiii.i o s .illiios, cliiç sc cr>iiiliii<lrir<I,> iil>iilidos,qlic ~prrdiiriris
c í l s c 1 s S . " Lr11L1, V . S . y.l.14: ''h'issu
I ~ C L L~Sn ~ , > s l,Ir d\LXI L II Vr Ct ~
1 1 ~ ~ ~ i c s c1 ,~ ~~ ~ I c s l i\,i'l.~,
~ s ~pcc~lclc~s
< [ L > < 1ir.l c ~ p c r ~ 0l o ~
<I,>* 11<1111r11s "

1.11 IIILI:, 1I'i.rhi. I > i 1'1. 1 5 . \,..iU. I


A doutrina da palavra

Cristo, a Palavra

12utcr«i i i i i i t a s vczcs rifiriiia il~icriso pode Iiavcr ii111 correto cii-


tciiriirriciilo c i i i i i gciiiii~ioc ~ i l t oa L3eus serii a sua p a l a v r a . " " Isso
ii,i« quer ilixcr aipo e s s c r i c i a l i i i e i i t c difcrciitc de sua a s s c r ç 5 0 , q u c j á
d i s c i i l i i r i o s , q i i c 1150 iiá i~rrivcrriadciro coniiecirneiito de Deus Aparte
de Cristo. C r i s t o c a t'alavra ~ S o v i r t u a l i ~ i e i ittrcr i i i o s iiltercaiubiáveis
para I,iitcro.":"' vezes, contudo, parice quc cle ideiitifica a I'alavra

"" I.ll'lllLl< Ri1 <;;ilatiacis. p.269, v r r s 4 6 "110niriii alg~iiii~ii>ile eiilçiiriri- qiinl


s+i i. voiil;\<lr<lc I>rus c o qiir llir agrada a iiAo SPI. i>;% siict lion jpal:lvia " Il>irl.
111.57.vci-S. 3 6:"<hi.iii<iorlr quer avaliei- a Ilriis sciii n P:il;ivra r crci- iicle dc
<Iai-nz'io, iiao Ici~iL U I I ~ L~ ~ i i l i . ic<)rrcLil
;ic,ii-<lor o i i i ;i s.il>c<ii>rin « dc L>iusc113 SCU
c,,u.iqá<> 1>,>1. ISS<), cnrio lpodç <>pinarSOI>I.C CIC ~~cn~,julg:l-ii> C<>TIW <Icvrc.iit''.

i""LIIllll;lt, M < ; a l n t i s ~ i s 1i.278,


. v r r s 4 . 8 s . : "Toclo n<pii.li. qiii, ~ioi-laiilo,qiirr
,,iloi-.,r ;i l>ciissriii .i c i i , i I:ll.ii.i..i, s i r v c ii;ir> .to O c ~ vcr<l,iclcii-ii,
i iir.is ;to q ~ i c
por
~ n i l l ~ ~li;ii)~ r zC, ~I>CIIS ... I'uis, .SC,,I i'ri.slc LISO115 o u l r ; ~coisa a 1nSo bcr cnwr;~
iilul.ili-i,," ( O S g!.il<)s SXO r 1 3 i ~ c s ) . LLITLIER. \?'i.il\~. [ > . 1 5 R l 6 .~ 1 0 . 1 ": q u i O
[>r61>ric Vsiqlc~ a IJ,lIavr;~.''ll>i<l. 11 X~Lf&%. \,.42 "[I I'<li, ~ n ~ c ~ l ic7~Fillx~,
~ r ~ l8cc[ti?n?
LIoih6s < I I ; I ~ I < > ;I I',I~,I\v:I,r r i o ~os~ c t ~ l sc ~1 1rcr.1 clc) tlL~cia.''VI'. l'ltl:iUER, It.
S p i r i l i ~ s<rc.it«r: stii<lics iii 1.iillici-'s lIic<ili>gy.L ?<I. i'«[>i.iili,igiii, l"46.
[ > I > . l2<1-.5
coiii a palavra escrita da Escritiira 011 iriesiiio corii a palavra feliada volla aos escritos dr Moisi-s c dos profetas, "a fiiu de que possarn«s
do pregador cristão. Isso C, à primeira vista, descoiiccrtaiitc, irias ler c verificar como Cristo C eiifaisrido i-ias fraldas c deitado na inan-
não coiislitiii uiiia diriciilclailc real c coiisidcraiiios o que clc eiilciide ~cdoiira,isto i., corrio cle 6 coiitido na Escritura dos profcta~"."~ Fa-
por 1:scritura e por prcgaqão cristã. lando bem estritamciitc, Lutcro podc dizer que apenas o Aiitigo 'Tcs-
"Eiii toda a Escritura, Lutero suslcrita, 11~70li& outra coisa a ligo taincnlo C "a Escritura", porqiic c> coiiteúdo do Novo é essciicialincn-
ser Cristo, expresso, ou cin lirilavras claras, ou eiri palavras iião [;i- te algo a ser pregado cin lugar de ser escrito4" Poucos n~i6stolos
ccis de coiriprceiider".":" Hiiidn clilc liqja liassagciis oliscuras c de escreveram e os q ~ i co fizerari?, escrcvcrani pouco. Seu rriotivo de
esegcsc difícil, o coiitcíiclo da Esci'iturri, ciitrctaiito, coin« uru todo, escrever Era simplcsinciitc para dar u m relato verdadeiro da doutri-
pcrfcitairiciite claro c 1150 C outra coisa sciião a revelação cle Deus cin ira cristã, que deveria cscluii falsas versoes dela."" "Cristo", cliz, por-
0 rcsl~citoao f\iitig« .resta-
Cristo.'" Isso iião C iiiciios v c r r l a d ~ i ~colii tanlo, Lutcro, "terri duas testcinunhas de seu nascimento e de sua
nicrito do cliic tariibtin coiii rcspeiio iio Novo, irias dc uiii~iinoiicira rcgi.iicia. LIriia C a Escritiira, o u a palavra compreendida em letras. A
corri~~lctaiiiciitc clifcrciilr. Oi\rilig« Tcstariiciito drvc ser iiiterlirclndo outra C a voz ou a palavra falada através da boca".'qn
à luz do Novo, aiitcs qiic liossaiil«S VCr Coiiio "lodo <I Aliligo li'stii- Mas coiuo, mais prcckarneiite, Lutcro coiicebc a Escritura do ihtigo
iiiriito se refere a Cristo c coiicorda C«ilS ~lc","t"r isso i- qiic clcvc ser Tcstamerilo c a pregação do Novo Testameiito cni11o testciiiuidiarido clc
feito, pois a lei c os proSclns iiãu são proclaiii;idos e riilciiclidos corre- Cristo? No seu 1'1.cfário aos Dois Tcstameiitos,'"' ele toriia bciii claro o
taii-iciitc se iiâo ciicoiiti~airiosa Cristo ciivolto i i c l c ~ . ~S5c1
~ " as "fral- que coii"dcra ser a sua mensagem cssciicial. O Novo Tcstarneiito aprc-
das ciii qiic foi ciiSeii\;ido e a iiiai~jcdoiirnriii qiic ri rlcitaraiii". i\ Ici c sciita prirnordialirieiitc o cvaiigcllio, que iiorla niais C do qiic "as I~oas
os [>rufetas"vcrclarlciraiiiciitc o coiit?l11","f:ilaiii soiiicntc dclc, Lcsti- iiovas" cla maiicira pela qiial Cristo vciiccii os "liralios" c csinagou scii
iirarri clelr c são seus siiiais ccrtos, c«iuo clc iricsiiio o nfisiiia riii .lu ~icidci.sol~reacliiclcs qiic iiiaiitiiilriiiiicativos. fi cssa uiiia raz;i« porque
5..39".""' Por oiitro lado, "c h'c~voTcslaiiieiil« t? iitida iii;iis do clc í. iiinis aliropriadaiiiciitc ]ii-ciclaiiiíi<lo
pela prilavni dos Iáliios do qiic
iiiiia abcrliiin c revclaç~Zodo Aiitigo lcstaiiiciito", c "vciiios iios n~ii>s- siiiililcsiiiciilc lida truiisiiiiss;io <Iaescrita. iiriia alcgrc nova de uina
tolos coirio toda a liregação dclcs era nada mais do que ii csposiy;io da vil6ria alcaiicada. i taiiil>i.inchaiiiad«cle"tcstamerito", porque Cristo,
1:scritura c sua fuiidameiitaçXo sobre ela", ':"'c eles 110s Icvaiii (Ic aiilcs rlc sua iiiorlc, drixou eiu licraiiça essas "iiovas cvaiigi-liciis e divi-
rias" liara %reli1 ~>ro(:lainadas a todo o niuiido, fazrisdo assiiii dc todos
os qiic riele cri.ciii parlici~>aiitcs de sua vititúria.'"Vsso, coiitud~,iião i-
"'I 1.IITITLR. Wcrbc. p2L:i.l~.
v i I . LIIILITR. M. 'Tlir I>»ii<lagr,>I. tlic w i l l 1,.2(,:
, c l ~ cI. ~ . c ~ t i ~ c ~ s
''I'ira Crislc <l,ts 1 ~ 5 c r i l ~ ~ cr ~~1Ls I cC n c o r ~ O - ~ ~rrc~ ~í sl ~ ~ rrnvlt~s?"
Itiilrl~rl>ii~I.
1, 240. IOss.: " I<i<l,i .i Lscriliil-;i 1i;il.i (Ir Cristo soiiiriilr ciii liiil;i

"" I.ll~lliLI<, \%rt.~-kr.~ i . P i . Z i 1 s . ;c l iliiil. ~i.lh6.40.s \,.-&L-


"I>i.vri~iiis,
[>oi-l.iiili>,
i,~~~,ii-
p r ; i ;iIiiz rlo L\,ocigrllio, roiiio Iriilii>rlilo ilririici,!pois ccsr iliiiiii~in~I i.sciii-id;ii,
'10 r\ntigo I ? s l , ~ ~ ~ ~ c n t o " .
todo o coiitcúdo dos livros do Novo Tcstaiiiciito, 110rq~icCrislo c seus ~ ~ o i n c ~ s aAntigo
s ~ i o Tcslaiiiciito, POI-11111 lado, c, l>clooutro, os maii-
discíl>ulos taiiil16iu "derairi iiiuitos rriaiidaiiiciilos t- tloiitriiiris c iiitcr- dariicirtos c as iirtcrl~rctaçõcs(ia lei eiri o Novo lèstaliiclllo. Mas, de
prctaraiii a lei", iiias isso ritTci i. o sssriiito [~i~i11cipal.""'c21raiido I I L E vol- feito, rorrio vcrciiioç iiiiiiin icqc50 ~ioslcrior,a lei c o evangcllio sâo
taiiios a o Aiitigo kstaiiiciito, vcrilicainos que t priiiiarinnieiitc uin li- I~risicaiiiciiteiiiseparávcis, pois o cvarigellio scnillrc lircssupõe a lei c
vro de leis c de iuoiidaiiicritos, "cliic eiisiiiniri « que os li«iiiciis devciii a Ici, ciitcndida corrctairiciitc, ciivolvc, ria realidade, o cvarigellio. 6
fazer c clcisnr cle fazer e, ali-iii clisso, dA csciii~~l«s coiiio essas leis sZo iiiiportaiitc Icrribrar isso, cspccialniciitc quarido a prcgaqão do Novo
ciurilxidas oii \~i«la<ltis":'"~ I cliaiiiii<l«dc "Lestnriiciito" porque iiclc Deiis ~lèslarriciitoí. dcfiiiida sini~~lcsrncritç corrio a liroclaiiia~áodo cvange-
proiiiele c cicixa ciii Iicrniiça :i« p«v« <IcIsrael a terra de Caiiaâ, caso <I 1110. O cvaiigcllio eiisiiia iiada a iião ser CrisLo,'"Lutcro afirma scin-
cuiuprissciii, iiiiis C i i i i i ~iacloScgal, baseado sulire obras Iiiiiiiaiias r iiâo prc de iiovo, irias lciiibreirio-lios que Cristo tciii dois "Ofícios", corno
s«lirc a graqa de Drus:"" No eiil;iiilo, a gra(-a rxislc i10 Aiilig« 'Iesta- Salvtid«r c coiiio iiitCrl>rcLed a lei. Desses, o priiiiciro soziiili« cciiisti-
riiciilu, porcliic 1150 ii[iciins coiitCi11iiiuilas IJniiiirssas diretas do cviiii- tiii 0 cvaiigclli« iio scritido cslrito.'"' No entanto, 1120 deve ser prega-
grllio, das q~iaisL~iicronlircsciita csciii~ilo~,""" iiitis taiirl~tiiicxistciri do soziirlio. "L7cus iiistituiu", o que IA~itcro iião 110spcriiliic cscjucccr,
ptirtcs iiclc ~ L I Cdevciii srr cii1ciidi(Iiis iilcg~iricaiiici~lc c~ii~kiriiic Soriiiii "clois iiiiiiislérios d a ~ i r c g a ç ; i o " ' "a~ lei e o evaiigcllio - c ariibos sào
ilustrndns por csçritorcs iicotcst;iiiiciil;ii-ios coiii« rcScriiido-se csllccifi- l>alavrasdc LIciisi"' Q~iaiidoI.utero fala da palavra de Vcus, purtail-
cariiciitc a Cristo:'"' /VFiii <lisso,l~odc-siclizcr ciiic iiiisiiio a lei iio /\li- to, clc se rclcrc, por uin lado, alei corrio i. iritcrprctada por Cristo c,
tigo ?èstaiiiciiloiiuiii sciiticlo ;il~i.csciilii~ i i i i ; ircfcr(.iiciti cristcil6gicii. I'ois, 1x10 outro, ao cvaiigcllio coriio foi coiistituído por Cristo, cluc í' a
r«iiio.j;i tciiios oii\,i<loLutcru direi; ti salvti<;io sol1 ii aiilijiri a1itiii~;is r prGl".ia IJalavra. lissn Iàlrivra t o coiitcíido cssciicial ttiiilo cla Escritii-
alcriiiqnvn ~icliiSí' iio "Cristo qiic Iiavcria dcvir". Eagora ele cxpl;iirn qiic ra clo Aiitigu cliiaiito ila ]>rcga(.ão<I« Novo Tcstariiciito, riicdiaiitc a
o [iropó"ilo Iiiial da Ici era coriscicritirar o lioiiiciii do scii ~~ccticlo c iiii- qual clc i. 11r<lii1!~lgrid« e a ~ ~ r c s c i i l iiios
i d ~Iioiiiciis.
~
11oL?iiciii c cIn sua iicccssidiiiic do Salvador liroriictid«.""' Oi?i, í. iriit>ortoiitct~l~sn.viir qiic 11roni~iSgara Cristo iiiiiica é uiiia
N;io 6 difícil coriiprcciider a relação eiitrc os clois tcstniiiciitos
iiicrn iiarraç55o de iicoiitt~ciriiciitosIiistGricos r iiiuito iiiciios í- i1 cxlio-
coiiio Lutero a coiiccl~c.0~ n t i g li.stainciito
o rdiicioiia-se roiii o Novo,
si(-50 de iiiriti <lo~ilriiiiialistrata.
ciii pririieiro lugar, por [~rcfigurá-lopelas suas proriicssas a rcslicito
da viiida do Salvador e, eiri scguiido lugar, por I>rcparar11 rniiiiiilio
para ele de rcvclar, através dos iriaiidariiciitos, ii iicccssi~liiclcda snl-
v@@ do lioiiiriii. Essa cluplti rrlaçâo ~ ~ o <ser l crcsiiiiiici;~coiiio ii rcI;i-
çáo ciitrc n lei c 0 cvaiigclli«,'"' coiiliiiito cjuc ,150c x ( ~ ! ~ c ~ a n i < l ~ i s

5t113 l , ~ r r ~ ~ p\ ~, ~, ?~~ ,l , ~l ~
. . . i t l . l i s . : , í i s s i n > , a l~rc#,qZ,j cvaltg?lica 11'iO t r ) c ~ l rc<>is~t
: ~ L*
,i:i(i scr o coiiliriiiiiriiio dc .Icsiis Cristo".
30, .'i!. I,,,&~,27ss : ,,l'<)is, o ~ i ~ ; i i i g r l l i <iixo
, c i i i i i , ~<,iiti-ii ci>isiiri Cl&i ser Jcsils
ci-islr><liir? < I Iiliicr <ir llrits r i i i i i Iioiiictii, ilur .lssiiiiiiii su.3 \,iil.i i i i l c i r i i , s u a
I>,~iA.io ilr. [>'>I- n ~ i i i l i ; ic.iiis.i c ol>iei!r iiiiii11.i rçcoiiciliLt(:io cuili o Pa?
1;ivriis iiiatrriais, escritas ou faladas, são para clc riiaiç cxatairiciite Luterc, fi~ct~iici~tcii~ciitc retrata a lei c o cvangcllio coriio iiitcirn-
o vcí~iilo«LIos ric cios dc coiriiiiiicaçà« da I>alavradiviiia, criativa, rnciitc opostos ciitrc si. Eli ciiuiiiera a lei critrc os " t i r a i i ~ ~qilc "
lxlos qirais Deus se clirigc direta c pcssoaliiiciitc a iiós."'" Os após- foraiii vciicidos por Cr.isl<~ c fala dela ein tcrrnos qiic John Wcslcy,
lolos e prcgadircs são a s liiri,iic Dei e 116s dcveinos dar alciiqão, diz coriio é I>eiiicorilicçido, dciiuiiciou como blasfemos."' SÇ m(eslcy,
Lutci'o, iião tanto a eles, irias a "Cristo falaiiilo iiclcs c à irierisagcm colitlldo, tivcssc lido a sua chpia do Coniciitárir~de G z l i ~ t a scom uni
que eles tiazeiii c nos ~~roclairiaiii"."" Illcs sáo "a Imca de riosso poiico irliiis clc cuid~iclo,clc tcria notado que Liitcro taiiib6iii rclieti-
Sciihor icsus Cristo c o iiistruiiiciito pelo qual cle Iiublicairieiitc daiiiciilc afirii-ia carii São I'aulo q u e a lei é "sarita c justa c boa".
prrga a pala\~ra''.'ll1 , visto rluc, corrioviinos, Cristo, a i'alavra, 6 a [,utcro, sal>cndoqiic parecia falar blasfeiriadorainentc da lei, expla-
cxprcssZo do pról~riocoraç;io d i I>cus,'bouvcs a L)ÇLIS, clu;iiido ~111- n a c p e não quer dizer quc deva ser drsprezada, pois ela "deve ser
vcs a pala\,ra", diz ILi~tcro.~" tida cin graiidc cstiir~a"."' Elc a qualifica coino "a l>erfcita norrn,?
da voi1tii<lc dc D c L ~ ~ç "diz ~ cla foi &da "para sçr um,? liiz e
~ 'que
ajuda a o lroiiiciii c para mostrar-lhe o que deve fazer e 0 que não
A palavra coriio lci c cvaiigcllio ftlzcr.il"l)cclarU Lainbí-m q ~ i c, depois da fí., é "a ITi~iiior,a
iiiai«r c a iiiais exceleiite <Ir todas as bêiiqãos rnatcriais do iiiuil-
i\pnl;ivra de Ilciis, tcniol; o ~ ~ v i 1-~~tcii-ri.<i
do dizcr, vciii n iiils ciu iliias [io".:"' Erltcndida correialncnlc, a lci i. associada Uo evailgclkio e serve
foriiiiis, coiiio Iri c coiiio cvniigcllio. /\iiil~os(Ic~ciiisci ~ircg'idos,iii;is aos llropósit»s do cvai~gelho,mas ela i ~ à «pode ser inal aplicada de
iiuiica dcvciii ser coiií'uir<lirlosc n iiinrrii rlc i i i i i \,cr<l;i,lciro tcí,logo í. riialieira que se toriic posilivarncirtc hostil a esses propúsitos c
sei. cajlaz cic clistiiigiii-10s rorrcliiiiiciitc. Elci <lif'crciiiuiii do oiitro c11t,70 "iia« seja iliais a santa Ici clc »ciis, iiias iiiiia doutriiin filsa c
coiriu uriiii nrig?iicia Scilii a 116sclifcrc (Ic uiii 1,rcsi'iitc c]uc nus í.<,Sere- <li;illólica...c, nssiiri, drva ser rcjcil;idn".""
cido. 1:lcs sZ« iiisr1>arávcis,iiias cada coisa riii iiossii Ivr>loginclcl>cii- ]+ira I,ii(cii-ri.«, Ici t tati(« Ilon clii;>iito1115, tai>l«diviiia ~ u a i l t 0
dc dc qual ilos dois Cazcrrios « iiosso ~ ~ o i i <Ic t o ~iarLi<i;i.I clc vital cli;lll<ílic~l,
iri:is c1;i í- ;issiiii, roilio clc nfiriiiti cuiclielosaiiiciitc, "~111
iiriportâi-icia rlc que a lei dcvc ser critciidicla à liiz do cv;iiigcllio c lino diversos scli(ic\«s".i','liiu si iiicsliia, coirio expressão da voiitadc tic
o cvntigcllio ?I Iiiz da Iri.

'~~'I.YI:~I.LY,
.I. S . 1 I (Piirio ilc 1.5 dc jiiiilio d r 1741). I\í.ilc! ii~io
?,,O
N;io li;i i1iil.i cvilI?iici.i rtxiis ( < > r i dar r n i ~ l ~ t ~ i~i i~i ~ T I I : ~ < ~pr5s<>i>l
~ ~ ? P I d<>
I I C) 1 r c > ~ ~ d i - c111
;ll>ciiiii 1,1111~,~1 II>I~IIII.PCIII~CI. l oT.LL~c~o.
(1 s ~ i ~ l j <dc n ~ a ele
s 11~1111mrr11<>l l l t ' d ~ ~
riicillo CIC Ilciis rr,iii iis lioiiiriis. scgilii<lo.i ci>ii<rli(.;io <li.1.iii~r.i~cio c ~ t i c« iiiiil'l,) o qiir i-r;>lciii~~>lr
~ I ~ < < l i liio c > . virtiirir dr siii lnm.i~~li<i,
rst;iva < l i ~ i r ~ d Lni clc dilicil-
i ' C~i i~l > a d i i l l c Srii Ipmlsaiiiriil<i ~>cI;iiorirrl~(2i~
C 5 l ~ I C <I;, I?iI,,vi-;i. ;ILi1.i < ~ . i i . , ~ ~ ( ~ . ,,,c,,t,. l,,,clcri;, c(,rp,~~t, f i ~da r I ~ i 1 ~ 1 rc10 , I.LLICS~~,
. a (,orncnt,<rioO? ~ ; , Í I , $ l ' l . %clc
rís(il.i d:is \pesco.is riii <q><isi;?otios .iiiiiu.ii% oii <ois.is r I si!)>rrioi. ~i os <iciii,i~iiigli.iii,u l.iriidr.rs a i:o scr o liwssdi~lo.i i t i vri'il.iilr.
<li.
fi,1-1li.i1 iiiii iilci<i iIr icl.iri,>ii.iiiiriiIi, l,rss,>;ll. ((.i,
c,iriiiiiiii.l(;ii> <<>IIiii I:,\!<. cn~tcitr.> ; ~ ~ ~ r ~ ~ s s ~ ~ ~ l ~ ~ ~ ~ ~ c ~ ~ t c .
I , I I . I'IIC S<.l17dlll o f 'tllr t~.<)r<I.
,i1,:1.1-551. I:SS,I < < > I I C ~ C )sc
~ < r?OL.lc
SO
.i r r l , r i l i ? iln ,ili\~aln<lc
i u c c r i i < i tm ~irtis:liiieiilii dc l.~ilri<i cri.id<ii.ii rle Llriis, 1><iis
"iii,ir". d i i <Ir''sin~11iic;i~ n i . ~ ~ < I . if.sr/i.ifl~~,i
r'' hi,i.s.si gcliiilciii I.I1'S111;1~, l,\irlic.
)'..JLR.lO. V I % . ',I7 ll>iil. i1.2 I H , S~CI.. .i.
1U
i i: cliviiia, m a s quaiido se pcriiiitc a clri prescrever os tcriilos c
Iqiii, ficado por C ~ ~ . tciitati\,a,
~ = A portaiilo, cle obter a salva(iÍo por "boas
.i:.ioiirliq«cs íl~juslificaqão,erit30 C diab6lica. Quarido ela govcrim a obras", 011 pela ",justiça da lei", sigsiifica, coiii efeito, iiina recusa de
"ioiisrii.iicia" cli ~ i i iIionicsii
i c se torsiri delcrniiiiaiitc do seu rclncio- clcixar Deus tratar coiiosco a seu prúprio iriodo, iiilia recusa dc (lei-
ii~iiiicnlopara coiii Dcus, ela C uiii tirasio. i\iiida que a lei seja boa e x;i-lo ser Deus.
airida que as obras da lei scjarii boas ciri si iiicsiiias, elas rião poderri Quaiiclo Lutero op8c rcciprocaincritc, de u m a maiieira rigorosa,
,j~istificar-rios."" Se são c«iisidcra<las coi11o o caiiiiiilio da salvação, a lei c o cvasigçllio, li&dois poril«s ciii particular que &veiiios ter crn
elas s ã o rcaliiiciilc uiii obstáculo liara ela c oiiclc, portanto, o rclaci- iiieiltc 1xira "50 interpret5-lo crro~icnruciite.Erri primeiro lugar, n ã o
oilùirierito religioso cstá cri1 questão (NI loco iiistficntioni.~),ali iião pode ser suricic~itcriiesiteciifatizado q ~ i ele c iião está opondo a ética a
têm lugar. religiáo. Isso 6 algo que Lutcro iiunca faz. O que Lutero está fazeiido
(. coiitrastar a Ici, corrio uiiia csptcie dc princípio ético e religioso, coin
o cvaiigcllio, coiuo ~ i r i 1iriiicípio
i ético r religioso de urria csl>Cciecorn-
plctniiiciitc clifcrrnle; ou, ciri outras palavras, ele está coiitrastaricio
clois caiiiiiilios para a salvação, o Icgal c o cvasigí-lico, 0 falso c o
vcrcladciio. E111 segundolugar, é cxtrcrnaincntc iriiportaritc «l>scrvar
que, milhora Lutero inaiitciiha vigorosaruriite que a lei tiao podrjiis-
tificnr, clc 1130 menos vigorosasnente iiisistc iio fato (Ir que ela, 1~01'
esse iiiolivo, iião C i ~ i ú t i l . ~Cm1ci
" um ci~iiiiiilio;>iir.;i ii .s.~lv;i@oclii foi
aliolidci por Cristo. Soiiios salvos pela gra(a, I J , ~ pelas « obras da lei.
6por cncisa dissi,, coiiio cIc sril~ciilti,i , l>ri>l~rio I1riul«, "coiiio pa-
Mos a 11r6pria lei 1130 roi al>-rogricln. A vositade dc Dciis aiiida 6 a
rccc à razão, aplica tcriiios tão odiosos r l~liislciiiosh lei, cliic í. uiiw
do~itrisiacliviiia, rcvclada do c6ci".i" (Z~iaiicliiL~itcro,~ ~ o r t n i i t fala o, voiitadc dc ~)ciis.O aiitiiioii1iaiiisii10 i., portanto, uiii t á o grande rnal
d a lei "irrcvercntemerite", clc cstá siniplcsiiiciile rc]~ii<liniicl« o lega- c«iii<io Icgalisiiio, qiic, ii;i vcrdaclc, í- uiii iiial rnaior, porque, s i aqueles
lisilio religioso c a 'bpiiiião pcriiiciosa a respeito da Ici (Ir que ela q ~ i Iiciscaiii
c a siin sn1v;ir;io ~iclasobras da lei "sáo cliaiiiados correta-
.jiislifica e torsia o Iiorricsnjusto peraiilc Dciis3'."'/\ rnzá« rlcsso ati- iiici~lc<!c rii:irlircs do dial~o","" aqueles rlur zonibain da lei porque
tu<lc.j;i viiii«s. Não é siniplesirientc porque o lioiiiciii clcc-níclo, coiiio
s ~ i s t c n t ai.utcro, f iiicapaz de cuiriprii a s rcais csigi.iicins dri lei. G;
siinis cxatniiiciite IJorcloc o l~roccdiincntode Dcus pnrn cuiii «s 110- "ill>iil. 11 711, v c s s 2.16: 130r isso, sr p~i<lcssrs
1ir;ilicar as obr.4~ da l i i dr iicorrlo rol11
iiiciis iião C rçgiclo por coirsideia(ões legais, de iiiaiicira que, iiicsino rlr t ~ ~ i t ~ ~ < l i ~'Rn1al.5~
~ ~ ~ c n (lI «5c~l1105
: d? Lc)tl,l O t r ~ Cllrrlr;ic>
tru L k ' u j i i1C" (0

se uili l i o i i ~ c i i i ~ ~ ~ i cceiiiil~rir
~ c s s c c ceisnprisse a lei, rlc ligo scrin jiisti- i I f L Ii , i i I scl.iiis juslilic<l~i<~
I ~ r . ~ n Iicus,
lr (pais tiiii~iiCiuC juslifirailo p c l n s ol>r;is d.r Ici'.
"' Iliid. p L i 1 7 , v r i s . :3.151: ,,slois, a',bi#? < . C I I I ~ Ccb[aI CCI~ICILIS,?,~ 1 i ~ X 0lrl11 \'<llla: 'C1
iiiiilii.ii-ii ciZo jiis1iiic.i c i i i iiz i i i i i Iiotiiriii j i i \ l c , , lp,r-i.ttilo ii.ii> i. liiri-.ili\~o.O s
<,llicic ii;ii, ,j~iililir.iili, I k , g i , ilcvrrii sri. ai-r;iiic.iil,ri. A s $ii.i,is ii.Ti> l«riirilli i I l I 1
" l i . r > . i R . v c i s 2.4s.; litis, v r i s 2 10; 1, 0 8 , vri-s. 2 2 , ; li.^^\, ycrs, 3.1"; Iroiiiiiii,jurl<i.lop,, dc\,çiri sri- cc>i.l,iil;is ' ~\scicii,I ; i i i i l i i n i rslc r,ii-iociiiicii1.íu 1 C l i l
['..I.iL, v c i . 5.4 rir. iS.il<,i-: :\ Ici li.io,jii\lil.i<;i, Ii,fio, rl,i 6 i i i i i l i l . ' I'ois, d c v c i u o s .ilriliiiii .i r.irl;i cois.1
L , i i S . N.io di.~li.~iiiiios, 1pi>rI,iiili,, < i ~ caiiiicli;irii,ir
i a Iri,
i>,>r<lttccliiriiicis q u ~ clit . I I , ~ V,juilili<,i,~ m i i116s L C S I > « I X ~ I . I I I O S L I ? ~llll.i < l l l l l i l
iii.iririi-;i ~1 çst;, Ipri.giiiil.i ,liti-.i que f i i i i i.i~l;iosrr\,c n Icil 110 q u r < I fiiil>l1l <)i
i i « s í < i s n<ii,ri-siri<i.;.. "
aprcncicraiii cliic irâo são salvos por ela, "lt,riiaraii-i-se cscravos iic> sciiil~rrdivcisificadas çsigi.iicias da Ici dc L>cus,que Liitcro v? corno
diiil>oc são sele vczcs piores ... do qiic cr:iiii aiilcrioriiiciiic.""' c s ~ ~ r c s s õ ccoi~crctas
s da Ici <Ic Dcus.'" Leis escriliis c aprovadas
são iicçcssárias iicslc ti~uildo] > ~ c í i ~ i i i ~ ipori~ric « s c ~ , os " o f í ~ i ~são
~s"
I'iiis, ;iiiihos 11sgi.iiliii.5 ici.s.~~vci-;r
I.iilci.i,]<ifii,iliili sqjcitos ;i« abuso. No ciitariio, tais Icis Ian~bfiuvariarric o n i o tcin-
LI lei; IIIII, l~rloI L I ~ (dircitc~,
I [ { ~ ~srrr r,jiisLif'ic:~cl~~
11cI;l po, lugtir c circuristâiiciiis c elas iiã« IJussueiii direito (Ic validade
lci, c c> o~ltrcl,pclc I:1do csc~~lcl-~lo, q11<,1-srr l<,t;ll,l,c,,L~ se 1150 csião e m harrrioiiin c0111 a lei cluc é a« iiicsiiio tciilpo natu-
liliirtildn (Ia lei. Dcvciiios, ]ii>rt:iii(ocoii:;rrv;ir ;i vi;, ral ç d i v i i ~ a . ~ Para " IJc,tcro, a Ici í- sciiiprc iuiiito rnais airipia C
~ ~ i i i i i i l<Ir
~ a11i~iiitii-a
l qlicjaiir~iis>-?jcili.iii<is
;i Iri, iiriii
iiiais Cuiidarncrital do qiir a lucra lcgislaçào do Estaclo, ciiiboia
~ilriliiiai-liosa i.l;l ii1;ii.s do q i ~ i .Ilic ilcvrl-f;ii~ii>~ cssa podcr.i scr incluída iicla. 6 algo t ã o incxtricavcliiieiitc rirdido
i11 ~ril~i~ir.
jZn
Lia t r ~ ~ i i ida
i i vida liuriiaiia, siin, 1x1tessitura clo pr611tio riiiiverso -
cliic iiiii~iiCnipode igiiorá-Ia coiiiplctariici~tciiciii ~ ~ o ser d c igilora-
(Iiiiiiido n Iri 1130 i. considcracla uiri cariiiiilio liarti ;i s ; i l v ; i ~ - i ~ ~ , clii coiii iinpuriidadc. Ainda qrir, corno tciilos visto, o Ici ilão lJ«ssn
<.Ia "csl;i no I;icl« das proiiicssas c scrvc ds proiricss;is c ;i gi.n~;i.',"' loriior os lic7rricris boiis de rnodo qiie livre e voluiittii'i~iriiciitcia-
N o ciilaiii~>, r l a :issiin nicsiIi« <ic\reser disiiriguida cl;ir;iiiiciilc elo qain tiidi, o i ~ u cela exige, ela pode, ii5o ol~staiilc,coiitrular srri
cvaiigcllio, coiiio uiiiii cxigêiiciri cli. iiiiia dádiv;~.Existi i i i i i triiil~o coiii~~orlaiiiciilo c ~~rcvciii-10s dc darciri rfdea solta a sriis iiiipul-
Imi'n ciicla riiii, diz Li~tcro,c deve-se ~>ciiiiitir qiic cailn ~ i i i ciiiiiliro
i
sos roiilr8rios. Isso ela tcricioiia fazer, porqiic iio seu iiso "civil"
n s i i n ~ ~ r v p rfuiiçao.
io H Ici tciii iiiii d i ~ l ~"iiso"
lo e o cvaiigcllio i i i i i oii "l>olític«"siia f u i r ~ . i C,< ~coiiio l.iilcio diz, <Ir "rcTiciir o cariii-",
du[11o 'bfício", quc rlrveiri scr rnaiitidos na siia dcvi<lti i>rclciii r clc pi~iijras lrniisgrçssfiçs" c d r icl~riiliiro ~ ~ c i . a d oVisto ". clur cla
J>'op"rCão. 1..IL. 1s. , <I. 1:t i L i i i i i t i I1i.iiy.i<1iiiiiito giaiidi p:ii.;l a liiiiiiiiiiicladr c ela
iliiaiit« aos dois usos da Ici, Lutcro cicfiiie uiii coilio "civil", i111 l><><li ser cni:iclcrizncl;i coiiio "n iiiclli»r dddivii (Ic L7ciis qiic o i ~ i i i i i d ~
"político" e 0 o u t r o roiiio "cs~iiritual"."" Corri refc7r?iici;i ;i<>11i.i- [>"""i.""'
inciro, rido pode ser por dciiiais cnf;itizado qric clc iiZo csl;í ~>',n- O scgiiiiiio 1150 <I<? Ici, i.iili.r» cict'ir~ccoiii«"ciiviiii, c c s ~ ~ i r i l u ~ C idli"
z
saildo e111tcriii«s de i i i i i c6digo de Icis fixo c eslabclri.id«. Mi.siiiv <["c (. " p a ~aur~~ctit;ir
i as tr;iiisgi.cssOcs".'" . l i tciiios visto coiiio a lei
iio scii iiso "l>«lítico",a lei sigriifica para eli- cssciiciiiliiii~iitcn vc~ii- fax isso ciuancl« í- al~licaclaiiZ« soiiiciitc i: iioss;i cr>ridiiLa,iiias laiiibein
tade de llcus coiiio ela 6 cxprrssa ciii toda ac~iicl;~ sCric ( l i "(>l.ici<is"c
"posiqOes", qiic,j;i ti\~ciiiosoctisi,7« (Ic coiisicIcrnri" '[«dos os rrI;i-
~ i ~ ~ i t ~ i ic111 i ~ iii>sso
i i t l ~iiiciu
~ iiiiiiliciiic, c111rliic sc>ilios iiisriiclos --
c«iii« pai, fillios, ~~rof'cssorcs, ;iliiiios, p;ili.i,rs, riiiprcga~los,go- ''''.<'I \4!lN(;l<LN, c;. 1,utl~crsLira , n x l l < ~ ~ l l ~11.l53: ~ . l.~clcr<~,Ici n X 0 c
l ~ c ~'1':tr.a
vi,i.iiniitcs, súililos c ;issiiii ]>orcli:iiilc. - Stirciii (Ir ii6s iiiiiitas c ;'
;i120 s ~ ~ c i i u~ i c i i aclwlaraq.io c l c r i ~ i i i i v Ela ~ ~ . ii;io I' codilir.i<l.ic i i i [,.irlc ,iIgiim.i
i i c n i ii.1 1lilili.r i i c i ~ iriii rliiiilq~içr.o u t r o livi-i). (2ii;iii<lo ~ i t i ~i i~r s s ~ ~irivcstida
.i, de
i i ~ t t ~ r i i l , Ci d X T~T C P LI SÇII oiiiic? C ~ I T I I O11111i o l > i , ~ idc
l ~1
r 1 ~ ~c111.i<>
~ s . c\i,qiirl(.ii~~s5O
lkitns aii-,i\'ls <lcl;i ~ ~ < [ i i i lqiir i . s csl,i« abaixo rlcln. i.n<ln l,iiv,~ <IrIiriis (. uniu tal\
Ici ii,il~orilic,i<la - ~i,iis,viiiiiiins rlc. /\ Ici C unia s r i i i i ; ~clc silii;i(i>rs vivas. ,\ Ici,
~ p c r l k i l i l ~ rc, x i ~ <oliiiiii~;iiiiciiIr
r ;ilga cinv<, r iiii~c[>ci,i<lri.Si>sciiiii<-.i p<>drn~<,s ter
~ n ~ 1ni1di1i s ,I v i r ~ 1 1 1 clil. 1
tcs de podrr volt~ar-separa a sua "pról~riaol~i.a".'l"I loiiiciis ~ircadorcs O "seguiido e próprio c vcrdaclciro" ofício do cvaiigcll-i« i. ii.i(I;i
dcvciii ser coiisciciitizatlos dc siia iiioléstia aiitcs qiic Iirocuiriii as siias iriais do qiie pregar a Cristo ciii scu "l~róprioofício", oii ~~i'oclairi~ii.
:i
c-uras, dcvcni rccoiilicccr scii ~~ccaclo, aritcs que IJossaiii rcccl~cr0 pcr- "olira própria" rle L3ciis.
cl;io, dcveiii dcscsliciar dc si iiirsriios, niitrs que liossairi vcrdaclcira-
iliciitc crer crn Ucus c cslierar ricle. O cvarigçllio, portaiilo, iios corivi- \i rssc ofício,diz I.utrr», lirrteiicriii cslas ~i:ilavras:
da iiòo a ~ i c i ~11~1ra
a s crer, mas, [~riiiiciro,para iios arrrpciidrc Ele rios ,,viiicli. a iiiiiii, todi~si,s q ~ i ccstais caiisados c
proclaiim pccail«i.cs, :iiitcs dc nos ofeieccr a g q a . Ele vcin ;i iiós coino sr>i>rccsrri.~.idos, r c ~ vos
i ;iliviarci" (Mt 11.28),oii as
rtica~igdliiin,iriás c iii<lcs~j,ívcis
iiovas, aiitcs cltir scja ou\,iclo conio eiaii- palavras: "iciii 11orii s2iiirrio, I'iliio; rst;i<ipirdoados OS
gellio, o u I>oasiiovasr'" I.iitcro sciiipre iiisiste <Iaiiiarieira inais vigo- tc~isl ~ ~ a d o (shlt
" 9.2).111
rosa que as bons iiovas do cvaiigcllio 1130dcvciii ser piocliiiiiadas, dc
O cvaiigcllio, 11« sciiticlo estrito do teririo, liorlaiito, causa precisa-
iiiodo alguiri, a Iiori~ciisqiic rino recoiiliccciri sru pecado. Tais Ilrssoas
rric-iilc o rfci.ilooposto ;iIci. O~idc a lei cxjgc, o rvangcllio conccdr. Ondc
dcvcni ser iiiartclaclas liclri lei, ati. que scii orgullio i obsliiiayào do
a lei rc\rcla o l~rcado,a ira, a condrnação, a iilortc, o cvaiigcllio ievcla o
cor~iy50scjarii rsriiagados. Soiiiciiti riil;io ~ ~ o d c seri i i nl~roliriadosprc-
pcrdno, n graça, ii justiqa, a vida.si' O evaiigrllio f atliicla palavra pela
gar-liics o pcrdão c a grarn. ',"
~ ~

qual L3riis tlcsvciida seu inais proforiclo coraqao, rnririifcstaiido a si mcs-


iiio coiiio ur1i L>cusgracioso, quv quer traLarcoiios~«11;1oe«I11» iiiiijuiz
irado, iims coriio u111 Pai iruscricordioso. Visto cluc crcinos riessa liala-
"" <1p cii. 1,. 1'12.lI~tss.:''M'Is ?I? lpodc I',ucr a S I ~ oI>r;\
~ I 1prhl?ri~t, :I ~ ~ C I Iqur ~ S
I ~ l o l ~ r ~~ Ll I tC ~ a l l ~ cci cor~lr,Írid
c n 7 p r c c ~ l ~ LI!??^ ~l <I clc cllcsn~o, C<>IIIO
vra, accitaiiclo-ri ii?io iipcnas coiuo iiiiia doiltriiia al~slrata,rnas clirigid?~
I s a í ~ sc111 1s.
28.21: ' I I i i ~ <rlirzi
i rsIr;iiili;i <. .i s i i a~ iini rlc qiie possti cxccii1;ii- sii;i ciI>i.;i pi.6lir.i.i ' a 116s pelo ~~rí>prio Driis dc Liriia iiiaiicirn iiitcirtimeiitc pessoal, ciitra-
Siid <ilir;r rsli,icili.i i Liii-iiai os Ihuiiiciis pir;iilnrcs, ii?jiislos, riiiscriivc,is, lolos, iiios i i i i i i i rrkicioiiaiucnto coinlilctaiiiciitc riovo coiii Deus. Prririutainos
~xr<li<las. N3i1 rliir clc iiicsirio i-rulri,ciilr os torna tais, iii;is cis qii;\is org~illii,d i ~ s a coiidipio de scrviis c rscrii\,«s ~iclavida c lil~eidadrde fillios. SoilJos
Iioniriis, ciiil>oraSEjarii Lclis, 112,~ rllirr deudi. i j ~ i sc
r ioriicni tais oii sci,!rii L.iis, Iil>crt?id«sda tiriiiiin r da iiial<li~;io d a lei e soiiios "justificados" pela
tanto qiie Uçus iisa cisa «Ira para riioslrar-lhrs qiiç sZi, 1.iis :i l i i i i <lc <lu' sv
possiiiii lnriiar a sriis pnipriu ollios o qiir s,io LIOS ollios <Ir T3riis". V i . O I I . cil.
iiossa li.. Coiii iiusso iiovo rclacioiiamcnto com Driis, altiii do mais,
I> 540Rss.: "Uiiaiido rlriis rciiiir(n n j ~ i s l i l i c ~i i i~i rr Iiiiiiirlli ç I i r<itiilrii.i 11,-iliiri- toclas as oiitras coisas ci~iiicqaiiia se Loriiar novas. Piiclc-se dizrr q ~ l o c
i-« r aq~icir ;i qiicm qurr rdiíicai; dcslrcii, a q ~ i r i i iqiiçi. cui-.ir, liri.. ;i qiiriii qwi. pccad«rju,stific& i. ':jiisto" porqiic se eiicorilra ri~iiticorreto relacioria-
vi\'iíir,ir, mata ... N i i i l i ~ ipli1;ivi.a. 13i.iis rcnliz,~a s ~ i . 1i>l>i.iirsti-;iiiIi.i c i ~ ;illicizi
i .i l i i i i niciito coiii Lli~is,ainda quc ciii si inesriio i. airida pecador, j6 iluc ri
<Ir ciuc lpossn rcaliziil- d siia olit.;, ~ii.h[>i.i.i" L I I . l l ~ l l l i i H ,\\vi-l,r 11 o . i . 5 ~ v~ 5. . piofuiida iiitccyòo do pccatlo origiiial 1150 6 e.~Lirpadaiiuiii i~isLaiitc.'~'
""O[>. cii. 1 ' 1 I:! 2 : i s i . : ':2ssiili, o ii.;iiigi.lli,i s i m ~ i i i i i l c isi.vi.r<> i i < > ssriis iciiir i.sii.;i.
i>liosr, Ir~i1,ivi.i.isso <Ir\,i.sri k i l i i ;i lini ilr iliii. sc f o i - i i i . c,ip;~zLI' 'I>.~I. J ! , ~ ..i.ils
s
[,i6prios loiis . ' V i , I 1 i 'N;ii, cii;il.ii.ic ii;i<r 1'iii.l.ii-As, !i;ii> c<ir~ictçi.;is ' I I I I , c . 105,1955.
[i. i,I.
tt~l~llltrio.' A c ~ c l i ,(1% ~ ~ r g ~ t l l ~LI? ~ ~ ssJoo s, j,~ c ~ l Co Cs I ~ cI t . j ~ ~ sc1,l its~<)l>r;~s,
,~ t71'5s IIZO
fizi.r;ilii css;is oiii.;is,.i;i i,ii,i.iii sr:iii-os iii.riiri1, c<>iiii,sc ,i lri iiissc ciiiiilii-iil,iNAo "'Op c i l ~ , . h l h . L l l ~ I.II~lIiE1<.
~.; hl. G a I . ~ l i ~ l ~~l ~s ~ ~,~silll.
csláii ciiiisriiillcs 'li. ririir iiiii ~pcc.i<loiicli. iii.is ii[irii,is ilc i i i ~ i i l . i , i i i s l i ~ ;;i\. rssis ',5' Sclcct c\r,~rl<sof L4arli11 1,11111cr.l>~Xtls.\,. 1: ''O csi51,?,1, lporld~lc>,n.70 C j ~ t s l ~
rluc sii[~í"r~? scrrni jiistiis, viiii i, iiilirpi-cli. <I;i Ici, ;i s.11ii.i; ,i i.\~;iiigclli,~c dir: /iiriii,ii!ii?iirr, i120 i.,jiiLc <lc'iriii-di>coiii nsiih,sl;iiici.$ o ~iiii.ili<l,aili,,
i iii.is i,jiislí, d c
i \ i - i - r [ ~ ? l ~ l i c i - v~polquc
~ ~ ~ , "1;' ~ i i < i x i i i i i ,i, rciiio di. Ilciis.' \i,iiiici ;i lo<icis <is .i<-ol-<I,> coiii i i i i i i-rl,,i-i,ir~.inicii(oroiii algo, islt, c, ioin rcslrcilo g r d ~ diviiia ~i c
liiiiiiciis: ~ \ r i c ~ i r i i d i . i - ~ ~<i i ~i.v.irigrllir>
s", iiidiilii1,ivclriiriilç <li~cl.ii-;i < l i i c t,i<los sao <A r<,,,issxc, gr:,l,,il:, <I,,s ~,CC,I~~"S, <lL,C ~ c ~ c I , ~ , , ,<><,,,~ICS qL,c ~ ~ c < ~ ~ ~ I ~ c c c SCLI
,,,
p c c , l ~ l < ~ rcc clcssc
s ~ I ~ u ~ Iira^
c lrihic\ c ~o<lrs?jk,cis ,~c?lici,~s, < [ L I ? 55<>c~tc,~!~,~vlic,?r~, lxcacl<i i. ci-iriii que i>çiis o s <>IIIR cuni l>?iirvolE~iri;ir liirs ~iri.d<i,i I>"'. cim.1 '1'
lslil i, r1i.i iiii1íci.i~ile i i r i i i i i i i i c i .illiri<i.ihi~iiili> cotiliiilr> i . 1 ~i l i i : 'O rriii,, <l,is C!-ibi,>. IIcpois que : ~ I C ~ ~ ~ ~~ ~s , s~ ~I I ~~ pela ~~ ~j SI'~C, ~~111~50 ~~d : ~~~cccssi~l~~-
s l ~~ ~~i c:1~x17~1s
cCiis rilA ~pi.i,*iiiid, is\o c%,, 1 i o . i ~iiov,is i. ~ i i i i i i ~ii~cg,.iv;i<i .>gi;iil;ivrl r .ili.grr. i d r . <!<i l.sliirilcSniiI<i... cssc ~1on1c l~oclcr~ L I pode C lhi~l>il,~r n o i~>icsic>~- <lu
cssc o oliciu l ~ r c i p r i , ~, I , s;,l>cr, <lu c v ; ~ n ~ c I i ~ ~ ~ ' ' . (;cili,ii(,,ii.
<,o r r \ l . ~ i i i cil<,ix"ù<lo, que U I I T I ? S U L ~i) SCI. s c / > ~ ~ l 110 t ~ l~alist110,
~lo 111<7s
il1cvçii.i scl- ,il~sri-v;idi,. I < I C L ~ que 1.ulc-
.iiiiii.i ii;i<i Ilri \ i . l > ~ ! l l ~coiii~ili.liiiiiriil~."
d~>
"ol.~TTIILII.Li i-isclirc<lcri I> 173 1 i ;7 iiLi7; I ~iliiclt,h1 i-lic Iioii- ç o doiii c l i i Lspírili, S t ~ i i l rc ~~ i i i iilii;is
i-,) ii,lo ioiici.l,r ii ~putl.ía i~ ii,is&sdilcrciilrs.
cl.lgc of Cltc %vil1I I . I < I ' I ; l . l l i 1 1 l ~ l t ,h1 S c r m ~ r ~1,s ( , L I . Llcs s.ici, .iiilcs, il,>is.islii.cl~isi1.i iiirsiii.i cois;i - .i iiiiIilica(:io)
i:lr cstá, iio entanto, "iio ca~iiiiilioda~ustiça",~'~' Lutero iiisistc, poiqiic de que os cristàos deve111 coiiforinar-se coin seu Salvador. Agorii,
"~i,ji~~tificaçào 6 uma csl16cic de i c g c ~ i e r a ~ ã oc" a~ fé' ~ 6 acorii]iaiiliada "cssa coiif«rmidade coiri a iruagcin do Fillio de Dcus", diz ele, "iiicliii
pelo iiucio de iuiia nova criilt~ira.'~" 0cvaiigellio foriiece o i.cirii.di»iião
essas diias obras"'"' e ele explaiia a opiis alicniiili corno "a crucifixEo
sorricnte para a culpa, riias taiiib<iii [>arao poder do pecado, qiic taiit«
do vcllio lioiiicm e a iiiorlificação de Aclão", ciiquarito a opiis propriiirri
i. perdoado quaiito vciicido por Cri~to."~ i\iliiilo que a lei exjge, portaii-
C "ajiistificaçâo" iio Ispírito e a vivificação do riovo Iioiiiciu, confor-
to, [nas torna o Iioil~c~ii iilil~ossívclde realizar, o cvangellio cada vez
111cas palavras de R111 4.25 .'"' O evarigcllio, Lutcro constaritemente
iiiais habilita o crciltc a ciii111iric~~"
assevera, traz a c r i ~ ~ j i i i ico1isigo.
to E ele imagina cssa cruz de ma-
Ser crciitc sigiiifica ii,lo cstar rriais sob a Ici, iiias sob ii graqii.
neira totaliuciitc coricrcta cin termos de exercícios ilc obeditiicia e de
Significa cslar iiuiii rclaci«iiaiiici~t«filial, iiáo legal, para coiri Llcus.
sofriinciilo a que os cristâos devem se sulinictcr riestavida, como os
Nesse sclltil~o,a Ici L' al~«iiila[lcl« c v a i i g ~ l l-i ~c soiiiriilc iicssc sciiti-
IIJC~OS apuiilados por Dcus para o que ele cliaiiia de "cruçifixão do
clo 0 s crciitcs cstao livres da lei, visto quc ela 1150iiiais cscrcc a siln
vcllio Ii«iiiciii" ou, ciiioutras palavras, para qiielirar sua obstiiiapTo
tirania sobre a sua cciiisci?iicia, iiiilicliiiilo-os ao clcscslicro 1101-ciiiisa
c orgullio que lioderiam irnl~cdira "obra próliria" de Llcus. A "obra
de seus pecados. I'la iiZ« ~ ~ o iiiiais l c fiiz?-10, 11orcliic scii pecacio í.
iillicia" de Deus cstá a serviço do seu evailgellio c da sua graça.
perdoado lielo aulur clti lei. Miis eles, por ciiiisa <liss«,iirio csl5o livrcs
A "d>mprúpria" (Ic Deus, corno seu rioiiic pictaiile iiidic<ir,strillprc
para fazer o qiic n Ici l~ruílic,oii 11iir;i oiiiitir 0 qiic rln ortlciin. O iiso
"civil" ou "liolilico" <I,i lei, cliic <lisculiiiiosaciiiin, niiic1:i <levescr iiiiiii- reli-iii o priruazia iio peilsamriito de Lutcro c tiitlo o mais deve sei cri-
tciali<loI: sua luz. Ckiariclo isso C feito, a Ici e a ira ilc Llciis claramciite
tido ""e iricsiiio 21 su;i f'iiii$rio di. iiicslrc-csc<~ln iirio crssii iiil<~irniiicii-
Lc, cii<~ua~ito [xrinaiircc iilguiii ~iccii<lo iios crciilcs."'" No vcr~liiclc, i150 ciivolvciu iiciiliuiil curilio legal iio proccdiiiicrit« de Deus corri os
lioiriciis. (;a c<iiicck~ção iriúiica do lioiuciii da Lei c tla iradc Llcus qiiaii-
pode-sc dizer iliic Ucus lrnlii taiiil>í.iiicoiii os ]iistil'iciidos l ~ i i i iin l~~
ira c«ili« lia grti(.n. I.iitcro coiisidcra liiiilo ii o{>iisiilirrirrrii quiiiilo ;i clo, «i1 iis coiisidcra tolaliiiciite scprirndas do evaiigcllio, «LIIlics drí n
l>riiiiaziusollrc o cvaiigrllio, 0 qiic d;i origciii ao lcgiilisiiio. O Icgalismo
o ~ ~ ~ i . s { ~ ~ i clc
{ ~Llcus
r i i i r ii-cvcla<las
i ciii Cristo - a priiiicini iiii sua criiz,
sigiiifica q ~ l o
c ~ioiilciliii,i« s«iliciitc tciiiuI1lrl filisa coilccpçrio <[ch u S ,
a últiiiia cni siia rcssurrci(.;io - c é iiiii pciisaiiiciito c ~ i r n c l ~ r í s lseu ic~~
riias taiiib+iii cstrí iiui11fals« rclacioiiaiuerito coiii ele, de iiiaricira que
rcaliiiciilc adora, 1150 o Deus vcrdadciro, irias uiii ídolo, como tciutis
vis(«.mis tal idolalria traz o Liomei~idcbaixodaira do Dcus vcrda<kiro.
Pois, « llcus, cuja riaiurcza 6 revelada 110 evangellio como puro ainor c
graça, 1150 f iiiri iiicigo seritirnciitalista e Liitcro pode ilicsirio falar iio
seu "aiiior irado", sua zoriiigc Licbe.'"' A ira do aiiloi, coritudo, 1x50 6 a

',~'ll>iil. I> 5 I 7 L s s . \,.L>: " . . niiior iracio I>ois,qiiaiirlo o ;imor rsCi irado. riao causa
~I:IIIC,. X<>c ~ ~ t ~ ~q int ~l t on c, l oc) Odio c a i n v c j ; ~csi'ic, ir:~clos, C ~ ~ S S C ~ I ~c[ ~~ lCc~ sI lI r ~ ~ c c ~ ~
q u a ~ ~ tI <~ ci ~ < l r pot.qctr
lii, .%
ir,, <li>
n i i x i i I > L O C L " . ~ C <I?s<j.l s ~ ~ l i i l . ~
O l l111,lI
. q 1 I C O<ici<l
<lo liciii q i ~ ca17',' , I lirii riç <liir lbciii r scu ,iiiioi- p,>ss;iiii r i . pi-rsrl-v;i<l<is".CI.
iliicl. I>LhO hss. v. 1 O . l . ':\s\iiii,\,riii<is c,iiiii, ii vci.ii;i~irii-<riiiiioi. i, no liirsnia
irriillo, r i i i i firan'lc iiii3nig,> r .iinig<>,qu,io srvci-nlliriltc clc rasiig~ir i l i i i i i , .ijirn-
,~,ivclriiciiicrii. i!iii~l.~. LIc lçllii i i i i ~ iiasc.i < I ~ i i aini.ih , ~ i i ~ilcliciosa
ia sriiiriitc. 11 i'
;i~ii.,i-g~> <'
[>.,(-a vcllio li,>iiiriii,riins doi-i. pm'.~ ! I ~ \ Y Í .
1x1i.s5«i i i A da aiit«-cstiiiia «feiiitida liem a fria scvcridadc <li1~ u s t i ç a ira 6 o oposto c a Lotnl iicgaqZci da graça. l;mcsino liara o creiite a tciisão
violada, iiias a rcaçio i~~tciisa~~iciiic~icssoal <iat»taliiicnic santa voi-ita- ciitrç a ira e a grasa pode scr iritciisa. No crltaiilo, a fé sc aferra 5
clc do kii contra opccado. A ira i-eprescriiaa piircza dacluclc ariior [tivi- palavra ila g r a p cliviiin, cluc í. Cri~lo,'~"" c iiiaiit6ii1, a (Icspcito dc todas
iio, o qual, criquanto praluita c plciiairi~iiteperdoa o ~iccaclo,jaiiiais as aj~arenciasdo coritrário, que riicsino a própria ira í- a obra, a "ol~rira
alega que ric ilào 6 ~iccad«c il<?otcrri uiiportância.""' A graqn c o favor p. ..dc iim Ilcus gracioso.'""
allieia",
dcriiorislrados para c0111 os 1~irctidorcs,portarito, seiiiprc rcs]>lniidccciii ùi,i Liitcro, aiiil~asas;ustiqas, a justiya que castiga c a justiça
e rcs~ilaiidecciiiriiais brilliaiilririciite contra » fiiiidn iicgro da ira. A quc,justifica, laiito a ira coilio a graça, iaiito a lcicomo o cvarigcllio,
inisina siluação pode srr expressa cin teriiios da diviiiajustiça. 56 que a s i i r i i scí c d o niesrrio Deus, cuja natureza mais profuiida C'
sâo o l ~ r a dc
justiqa cssiiicial de Llciis, coiiio a vi. Lutcro, é aquela por riicio dii qriol p u r o aiu«r. Se algiiiiia evidência adicional disso é riecessária, podc-
elejuslifica os ~>ccadorcs, no ii1ví.s da<liiclajustiça por iiicio da cjii;il cic iiios observar iluc, cxata~iicniecornoviiriosa Lci ser irlcluída iio cvaii-
os castiga, ela cvidciiteiiicrilc 1150 [1«dc ser c«nceliida ri11 tcriiius <Ic,j~is- gcllio, assilu Liitrro larrib6m eriçoiitra o evarigellio implícito ria Ici.
(iça distriblitiva.",' No ciitaiito,,i;i qiicniiisliya jiistificacic?ra, cliie i. idhi- Nuiiin <Icsiiris isl~licaçõcsdo Priinciro Mariclailiento, cic diz:
tira coiii a gi;iq<i,""' ii"~ c.~cliiio czistigo, f i < ~claro i ijric o czisl igo Itiiiibi.iii
na«poilc srr cc[iiaci«iiad~~ coiu a,jiistiyci ciistril~iitivti-;i n5o s i r cliic Iiajti i ~ c u diz:
s "(lucro srr trii Dciis, qurro tc abciiyoar.
uiiia coiitrti~liqiiociil~alna ]~rfil~i.ia ii;il~ii.czci tliviiin. 1:iii vez clisso, dcvc- iliicro ajudar-te e isso ["ira p ~ ~ y Não
a . dcvrs
luos dizer de1 casligo o cliicifi Iriiios i l i l c ~<[ti ira, qiic í.railiiiciitc nl>riias nicrrc?-lo di. niim rlcm cst~ilrlrccrilril~iii111culto lia
i i r i i oiitrc? iioiiic [i;irn ela, L["' ele i. i i i i i ~ i:iíiriiiti~ã(l(Iti piirczti <Iacliiclc tiio própri;i ai'tr1-suficiCiici,i. N5o <lrvcstrr css~iatiludc
arrior pcrdo;iiloi; qiic ii50 a ~ ~ ~ ~ t i s cpcr(loar j u " . o !iccado, iiias I;iiiil)í.iii iilaiiista ~ > ~ r a l iiiini
i t t . lic qiirrrr roinlir.ar algo dc iiiiiii
rx~.x?>urgá-lo rt>iiiplclaiiirntc.'"' I'iira « drscrciitc, sciii tlíivida, a iilí.ia <!;i c11111ICLI llr(í{~ric,~ n ? r i t <Ei,~ ,11'71> lcrri ~ ~ ~ ~ l ~ s c<lIll
j(Ic~-i~~~~l
(i tcii iri(.i.itc>.Chirr<iser trii 1)ciis. (liicri) d;ir-tt. liido
c111 tr<ic<idr ii;iclo." ""
' I . I.!lli~t I . t i 11.369. vci-S. 5.17: ,?i lpi.c;iilii ~ c i d ; i i l ~ i ~ ; ~ , i ~ ~ ~ , ~ ~
~Jrc.Kl<i,~ I p r rscjd cO~l~L.!i<lo( 1 1 1 ~aigrii'ni <olilic(-.i <'risli\ i(iii.1.~ j i ilcl~ois.
nl1!cS C% l
r Iiciis sc!ii[,rc i~<lci.ii,I>rrntlo i i z i i loilo [>~.ra<Iu i r,iii<lrii;iv~liiii < l i t i . c l i i i-rslii.iio
;lo pnipric 1',110 Mds, por C - ~ L ~ S '<Ir
I Cristo, clc ,G<I ~ ~ ~ ~[I'II.,I ~ ; ~I ~ l cl(tc ~ c ~ ~~ ~~ I ~ ~ i ~ ~ ~ l
cri, p ~ ~Cristo
i s 1prl.i $ii;i iiiiirlc tiroii o prr;iiIo".
'"'~'Sclcclwor1.h ol'b1:lrlit~l.tt111cr. ll.~?S.\,.I: ,"M,qs,sc l > ~ .?~, j st ~ s lclrssr ~ > I L I ~ ~ C~ I~ ~~ clc >I V ~ , ~ ' i,,iii.
' < ~ I,,>$', 1,]5s. " 5 : í ~ palnvlas
s d ç ç e viisjriilo s.<o l>~~l,ivi.i.s...
<!i: rii,lis rohiis-
rLs!igii r < i i i i . i i i r t i ( . i o i i <li. .i<ol-<lo
ci,ili <itiiirilc,, q ~ l c li~ i~i i ~ l i .~pcirii;iiii.ir!.ilr li? :ias
1;) li, .#q~c.11,iilli.i~i<lontravts das Lrcvas d a trtiipcsiarl~ii;i iiiciilc c do iiili'i-iic,,
iillios <\cI>i.iih c\.ililrii~iiti. iii.sii. sciiliili,? ]',,i.;. I i , i l ~ ~ni)\ s s o i i i ~~i p~c i ; i < l < ~. i. -. S
~ .< ~ ~ I ~ I I ,
iccoiiliri-i. mrrliiii o I>cui qliç aliniido~iaioriio I>iolcli~i; i-ccaiilirrr <iI>i.ils iliir
! ~ ~ ~ r I ~ irt,tii<~i.idoc
,lto, I<>iigc<Ic I;ll l l ~ i i j i i s...l ~
iiGs iii?i,i l . r l , j i i . v l i ~ c~ ~ii~ii ~
i4,i.<luc,
\,isto q ~ t l?c~ts .>
[7.".1
~ ' crnicni Crisi,, COIIX> SaIv.~~lor, s ~ l , lvot~i,~~Ic i 117,lis ~ ~ r c c i s ~ ~ r ~ ~ c ~ ~ l ~
l ~ ~ r s g ~u0c, 1 1 0,.\jt~cla<lor
c rrrr>tiliccr o Llçiis rliir ci~iiilçilaroiiiil iLllv.idoii"
s c r j c ~ s l c rfl.~IL~q~!r.\c,8t~!~<lc!
,I'%? 0 mCrito, !?>.,h clc q ~ c c sr r r c. p c r srr c l ~ ~ ~ r ~ ~ ; ~ c l ~ , j ~ , ~ i ~ ,
p~r.ji~xljlir,~r ~ a q ~ ~qctt'
~ ' rl ~c ~~~ ' t ~ r d ~ c c>P~<.s c c1~1rr C L ~ I ~ I , I ~ X~l~~lcs.
~ ' , nj~t,r,zdo~, ~,>

""lil~lllL1t.IYci-l<r11. I l l l ~ . . i v. . 1 0 . 1 : ':\ rliviii;i,iiisliq.l. iblo i, ;i < l i i s i i i ; i gr.;ii,i C I L I C


~ Sclccl bvorl<s 01' hiartin l.ull~cr.11. 17.3. \ ' . I : ''...;I 1 t c ~ 1
. j ~ ~ s t i l i~c :l ~i r ~ l dv a< I?"
O ~ p ~ ~ ic ~
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p.1 "'i .Sti,,r", ,,.?ou.
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(I.ITTIILK, l\'crhc. !i oLJ.2'l.!.i), istii ( ,i '''irsi cI.1 srvci-id.iilr"r .i''ir;? il;i ~iiic~.ii-
<firdi~l.'' A I?riiiii.lr.i c ;ii~u'.l,i ir;) <liiigiil.i < ) ciii.iiirir-;i .ilisoliii.i p.ir.i <Ii.slc~iiii <i

iclIi<i \<i;io", i . i l r l i i , i i l l i ~ .i i i l l i i i i , ~ [,ii.ci.l . i i i ~ i l i i i1p.ii.a criar C i i j ~ c r ( l i ( . ~ , ~ ,'II(>),<>


l
lli>iiiriii i,iii Criilo".
Mais iiiiia vez, Lutcro iios conta que "a lei, ciitcndida cspiritiial- tciilia dirigicio a s u a palavra de uilia rriaiicira o u de outra aos lio-
iiiciite, C a niesnia coisa qiic 0 cva~igt-lli«~" e iiào é difícil ver coiiio iiieiis. E sciillirc lioiive alguiria religião verdadeira iio iuiiiido, pois
isso acoritccc. A lei, 'iiteiidida espirit~ialiiiciitc,rcqurr de 116s quc sciiipw liouvc alguiis qiic creiaiii ria palavra de Deiis."' Com a pala-
s.jaiuos acionados pelo ~icrfcitoaiiior, uiriairior cluc cxcliia todas a s vra, adcrriiiis, Dcus sctnprc teiri dado algiiin sinal estcrno, dr inaiici-
considcraçõcs Icgnlísticas de riií.rilo e iritcressc l~cssoiil1' 11 riosso I J ~ O - ra que os lioriieiis, adiiiocsta(1os pelo sinal c palavra o u sacraiiieiitos
ccdiiiicnto corri os outros. Ora, uriia VEZ qiic a lei í. iirria cxl>rcss?ioda cstcriios pudcsscrn crcr corn iiiais certeza que Deus é liropício c iui-
voritadc dc Ueiis, iião dcvc isso significar que « 1~r6lirio 1)ciis i. iiiovi- scric~rdioso.'~' Tais siiiais crairi o arco-íris, depois do L>ilúvio, a cir-
do por nada iuais clo qiic cxalainciitc por tal ariior? Ilc outra iiiaiici- cuiicis3o dada a AliraZo, os sacrificios da Antiga Aliança. Cliri tal
m, coiiio clc dcvçria qucrcr c ordcriar que teirliailios cssc ~iiiior? A lei, siiial era, sobretiido, "o Fillio deitado ria nian.jcdourar', a Palavra En-
portiiiito, iiiil~licno cv;iiigcllio, i10 qiial o pr6prio Llciis iios rsibc cnriiiicla, ç parti 116s tais siiiais são o Batismo, a Eucaristia, e o poder
prccisairiciitc o aiiior qiic clc rciliicr cle 116s crii suii Iri. Ele, qiic iios d o OfíeW das Cliavcs o u a i~bsolvição."'A iinportância desses siriais
inaiala aiiiar os ii«ss«s iiiiiiiigos, iiioslroii-rios coiiio P<izi.-l«no tiiiinr- sacrniiiciitais C indicacla quando Lutcro diz:
nos ti iiós cluc 6rtiirios :I siiii ~~roprietliidc. Ele riãu « fiz por olic~lii.iicia
a iiciiliiiiii iiiniidniiiciilo, iiins por causa de scii nriior clcriio c cs~i«ii- Llrus, clcsdr 0 priricíl>iodo iiiuiido, trata coiii todos
tâiico, do <~~inl1>roccdciir Lniilo a sua I i i <{iiaiitc> 0 scii evtiiigrllio. os saiitos por iiitcrmédio dc sua l~alavrar deu
I: apcriaq10rc1uc i~sl~ioiiiciis sZo [~cciirlorcs[liir ii v«iila(lc de ilciis juritamcntr coiii a iiicsiria siiiais cxtt-riios da p a r a çLc.
os coiiSri>iita iia f(>riiiri iliililn i l i r lei c clo cvniigrllio, ,j:i qiir a s siins Digo isso a fini de qiic iiiiigii<'iiitriiti tratar rem Licus
voiitaclrs são inrivi<laspor «iitrns coiisirlcrti~<>cs do qiic [>elol~mfcil« s i m csscs nirios ou roiistriia Iinrn si iiicsiui~i i i i i cailiiiilli>
aiiioi Na« existe (~csiiiiiãoiin iiiiliii.rzti cliviiiii, riii11or;i Iit!iii i i i i i i i tcii- cspcci,il pari1 <ic?ii Ele iliiclirarfi n siiii iiiii.ti sc iliiiscr
sZo iiicliil~it~ivcl çilli-c ii ~I]JIIS
fil;~~i~~iiir c i1 ~ I ~ ~ I I ~ s ) J P ~clc~ ,l Jl ~~ ~
~ Ii i~P:ssti
s~. I I ;igii' iii' i i i < i c i i i iiiii'rciiie i1.1 voiiiadc de Ilciis. Assiiii, i)
tciisXo i. t;io grniidc iicis ollios dos l ioiiiciis ~icc~idoscs <Iriiiniicirii ( ~ i i c 1>a1>ac sc~~sscgliid<>l.cs j i ~ c s t ~rriii~
i l i d i i l i ~ j i>
r t;izcill 11s
~ii~iri>i~tist~~s c ~ [ r l rs~r ~s L 5 r i ~ 1 s . ~ ~ '
cst5o iiicliiiticlos ti rliniiili-Ia de coiilriiclir;i« c fi~ci{iiciitciiiciilel~rocu-
raiii rcsolvf-lii, oii pela rcdução do cv;iiigcllio nos tciiiios iln lei, «LI
)>c10rcl~h'iio coiiiplrlo (Ia lei ciii fcivor do cviiiigillio. Mos Luler« iiiiiica (1s sacriiliiciitos, c111ei~itraspalavras, rios protegem coril ra dois
caiisa ciii iiisistii. q ~ i clcvciiios
c coiiscrviir n viii iiicclio ciitre esses (Iois erros s~riiici(>ai.s.
I'riiiiciro, clcs csclueiii todas a s teiiiativaç Icgalisti-
cxtrcnios (10 lcgalisiiio c do niil iiioiiiitiiiisiiio. l>cvciiiris l ~ r c g a rtiin-
bos, laiito a lei coiiio o cvziiigciiio, coiiio n cIii[ilti [>ninvrndo Dciis
vivo, [>elaqual clc coiiv~ctitoili>sris Iioiiiciis i i tii-rc~~cii~lci-se c crcr.

A palavra sacrariieiital

Scrii a l>ala\li.iide Llciis, scgiiii(1o I.utcro, 0 roiilieciiiiriit« "geral"


do lioiiiciii a rrsl~riloiic I>ciis apciikis coiicliiz ;i fnlsn scligião r i: ido-
latria. Mcis iiuiica lioiivc i i i i i tcirilio, ele iios coiila, c111 r[uc lleiis i150
cas dc "escalar o céu" ( o erro dos piiyistas) c, scguiiclo, os sacraiiicii- l ~ l a palavras
s tla iristiiuiç?~o,coiii a proiliessa do ~>crdEo dos peca-
tos se op6ciii a iiriia iritcr[Irctação piirariicntc "cspiriliiiil" (Ia reli- dos c pela ordcru dc "fazrr isso" crri iiiciiiória tlclc;"'" a absolvipio,
gião, qiie coloca toda a êiiltisc sobre a "expcrieiicia iiit criia" do crciitc por siiii palavra a rcspcito de dcslijiar c ligar.i"'l essa siinplcs iii-
iiidivicliial ( o erro clos scctários) Eles tarribCin lios ~~rcviiiciri, p(idc- sisli.ricia lias palavras c10 Cristo liistórico q u c riiais parlicularrricii-
iiios acrcscciit-ar, cic coiisidcrar iiivariavelmciile a rcvelaç,7o dc Llcus te dá origciii à frrqiiciilc alcgaçao do ~ i t e r a ~ i s i l ic111 « Liilero. Mas
rrii Crislo corno sinililesiricritc o "e~isinameiilode .Icsus", o u clc coii- dcvciiios Içriikirai-110s q u c [>aracle essas palavras iião surgcin por
sidcrar a fé crisi5 corrio iiicraiiieiite uiiiconjuiilo de doiitriiias, i i r i i i i i i i i i iiicro ouvir dizcr O L I l ~ « ir1111 relato irndicioiial, iiiiis sSo "c«is;-is
crciiya tt'drica a rcspcito dc 1)cus. Uni sacramento, diz Liitcro, 6 uiri vivciilcs", rcs vir~entcs,q u e d50 vida hcliicles rlur a s ouvcni c iiclas
"siiial d a voiitadc diviiia""" q u e iridica s u a prcseiiça real ciitre os cri.ciii aqui c agora."" Siii-iilarincrilc, os sricrairiciitos iiáo s,7« iiic-
Iioiiiciiç'" c ~ ~ o cscr
l c cliairiacl« iiriia "epifaiiia"dc Deus."' r«s alos de i i i i i iuciiiorinl realizado por Iiorriciis, iims clcs s?ioopcrii
a7 o tciiios aqiii o espaço, que iiciii í. riccrss6rio para os iiossos Ilri, obras do Cristo e ilcus Oiidc li6 batisiiio cri1 o iioriie
propó"ilos, a fiiii dc dar Lima coriiplcta exposição da doiilriiia dc Lriúiio, iili a 1irGpria Majcslade Diviiia cstA [>rcsciitci"',c, i i i i vcrdn-
Lutei.« s«lirc os sacraiiieiilos. liiii vez disso, po<lcriios iiiciicioiiar dc, C <i11rólwio Llciis « qiic I~atiza.""O iniiiislro oficiniilc i apciias
alguiis 170iicos ~~riiicípios fiiiidaiiiciitnis (10 S L L I pciisar~iciito.!~"'I:iii i i i i i i i larva llci, a riiáscara oii o v f u de Deus, por assiri1 dizcr. Ila
primeiro Icigcir, dcvr scr ciiratizailo qiir iiqiiilo qiic coiistit~ii0 sn- iiicsiiiii foriiia, lia Eucaristia, o próprio Cristo está prcseiltc coriio 0
crariierito iião C o siria1 iiiatcriill eiii si, iiiiis o pialavra i l ~ i c0 ncoiii- Iiospcdciro, que distribiii suas próprias cliidivas através do miiiis-
[laiilia e Ilie dá 0 seu sigiiifica<lo.""' Cacla siici.iriiiciilo foi iiistitiiicl»
p o r uiria clcclara(.;io csliccinl dc <.ris(«, n 1:iliivr:i - 0 Iialisiii«, por
siin ordem aos iipósi«l«s rir batizar ciii o iioiiic Iríl~liccc ~ioi.s u a
I ; 2 s ; M 1 4 . 2 2 ~ s .1.;c 22 1 9 5 s . ; I C o 112:3ss.
Iiroiiicssa clc qiic o crciitc Iiatizii<io clcvc sci- salvo; 'V" n liiiriirislin,
i"'iMi 114 It4. 1 . i i l i . i i i i ? j ~ , i l o i io !,;i<r;lriicrl!<i d.1 I'i.iii!?iiciii ni.is ri.li.vi i, ' i l l í r i < i iL1s
i.li.vcy,, .i;iiilixi i<l;iiic iii> i,Siciu li;isl<lr;il clc iIrcl;ir.ir c pri~iiiiiici,ii. s<il,rc iciilus os
li,irii.is lirr~ilriili.s;i ;il,c,>lvi(-;i~i r .i rciiiis5;ii, < I r sciis [,rtiiiicis. I- p;ir,i c l r ii7ii;i
l',trlc r s s c i i i i . ~ l <li, r i i i i i i s l C i i o <I.,I'iil,ivr;i. Cl'. (.LI illl;lt, l,\'rrI,c ~ ~ . 1 ~ : 4 l ~ . , l L\,s.'
sF2:
" l t i i i i i s ilivcrsos !,iii.iis \,isívcis: ~priiiii.ii-,i, o [ > l ~ i ' li,ilislii~,,
~ ~ i < ~ .alcirii;iiii, c < i i i l c1
iii,iis <l,i<r si>lciic ,>i.iiliirsi~i, i s t o C, sc rrii-iiiiis, rrrciiios s ; i l v < i . 1\0;i, i ~ i s i i i ( i i c
iics1.i iii>?h;i li.;i<luc~a 1;iciliiiriilc <lcsliz,iiiiiis. li,i.,ilii ;ici-rs<riil.iil;is 30 14;ilislii~i
t i s C'li.ii,ri, o i i <i~ i i i i i i s l C i i odn Pnla\il-;i (lioir, cssvs d i i i s iiío il<vi.~il r r r srl,ni',i-
< l o ) , i l i t c Iciiiiliini(. iiiii sitia1 v i 5 í i ' r l d a g'.aC.i li&x'ii>çoni as ~ p ~ ~ l o v i -rlo . l s 1:v~iiIgr-
I,,.li.i.. IIi,,, s i ~ g ~ ~ oii<i i >o s l i l u i ( 2 o d~ C r i c t , ~ : "liido ~iqiiiluqiic < l c s l i g ~ r i i i siin 1cri:i I r 1 6
ii ( i o i l l i i <Ir i,isl;q
<iiI.ii1i.l-o ,I r r s l > r i l i > < l o s c;iii.iiiic!ili>s.vri.i M'orks 01' si<li> rirslig,iilo iios cCiis''. Si. cociiprerlidri-rs çssu ] i a l a v r a p c l n fC, sri6s rrslaiii.i-.
i\liirlili 1.iltliri- 1>"-72. v. 1 (?i..it.idi,.%i,brri, li,~li.~iiiiil; 1 i l i . % i i i - . i 2 1 >(?i.,if.i~lo i l o <Iriicivo iin jirn(n.
solii.cuNi,i'~, i i : ~ l . ~ i i i i ~ ! i l o l1p1'7-14.
; v 2 ( L l i i i l i ~ . l l . i < l i i zii,.~llii~ilo
~ ~liilii~iiilili>,S.,i.i.iiir~,i-.
1 0 4 rc.s]lcil<~dd.s l ~ r ~ l l c r ~ ~ i ~1111. l , 1(77-2<1(?
~ ~ l ~ . ~ l(I1 ; c,$Ii~,ciro l ~ ~ ~ l ~, i Il,,
I,qr<:j,~l;
d ~ ~ i c ~ ~ i"1 Vcj., ;i ~ " . i i i i ~si.r;io i ~ . ~d r s i c ral>íLul~,, i i u l z 504. tl. Wc~t.l~q of iClariiii I.liLlicr.
i l l l . iii7--4L:i ( O r iiilu ~ ~ r i 7 i Ú rii ?~ ill'iftriilicrgl; ".h (as s i i ( i > r s i-c1cv;iiilci d o i i i i i i - 11.fl.i. v b : "Sc Llvrssc qiir d i s p r i i s d r i i ~ i i oii ~ ~ oiitr;is
i - oii .AS 1 i . i l ~ i v r . i ~c i l r ;i5
k1.s I.ilrír~~ic~~.~ f.r~fc~Ol;vu;, C X ~ ~ I <I<> ~ 14alis!11,>
I ~ ~ , c. ~C I O ~S ~, ~~ c~r ~ ~ ~,\ll,sr
<I,, ~~cr~i ~~ cilii,is dc C i i s l o - vii, ilr ~ i ~ ~ l ' c i è i i r dis[iciis,iriLt
ia, :ts siias «li#-;\S. i u ~ i sri.50 n sii.1
ixis <I<ii? Glli.iiiiii~i.5.1''lr;i i i i i i a iiili.rl>i-rl;ipi<i dc sii,i <loiilriii.i <1.i iiiic;ii.isli;i, i.1'. Iprcg,\'(io. [>"ir ,is olii.~i\ iiZo r i i f podçiii ;ijiid~i: iuas .is s u a s ip,il,ivi.;is i I Z c v i d t i
1il:il.liii11, Y. l ~ ~ ~ c l l ~ ~ f;~ill~ r i s l i ac n d p r ~ ~ c l i c vc, v ~ ~ ~ ~ ~ c;IIlI< i cIc.: !~t l ~
l c~lic çlc 111rs1110 < l ~ i l < T , i i.l ~~i i~ c l l c l ~ dp co r <)I>l.i~s
~ u~l c~r o, ~ 0 s i l l c f i I l i s l O l ~ i c ~<Ir
s
J ~ , ~ l l c l r v sI:~ j . j l 1 .(1 l l c s c ~ , , ~ , , l \ ' , , l ~ c<I<>
~ ~ l[,p~c ~ l 5 ~ , r , , c , ~<I(
i < ~i ~ ~ , l c r , ,C ?I',~~,,,,<,,Ic < ' r i s t o sciis i l i i l ; i g r r s r .isiiiii 1pOr i l i a i i l c .
r c ~ o t ~ l ~I ~c I~SI o~ ~i ?~l c~sr n~ ~l c ~ ~ c i ~c~ a~ c~ ~: l~~cc l>~s ~i ~cIrl,ts s? o nc-iz~~:~ r c l ~ ~ - r s c ~~1> l ~ t
sii,i l'<'silcZo ;iiii.idiiiri-ii1.i
~~"51.,,~~llLl{,
\\rcrl.c. l,~,l.:.Ks. ,,.I 1 : ,,c> S ~ , C I ~ , , , C , , ~Balis,,,<,,
<,, qL,C s'TL, C>I>~,,S
<Iciictt5."

' l.11111, I . 1, ' L i 2 1 9 I,. i l i . 1:is a. I I 52''' ll,,<ll,.+.?,I I

"" ~2112Hi:iss : bli- li, l i


1:iiibora Lutcro suslciltc que os sacrameiitos são gcraliiiriitc rie- dado qiiiias 11n1a vez, 112 iiiiiito lerripo, irias algo que clc d i coniinii-
ccssários E pode dizrr Bq~irlcsque os igiioraiii o u rcjcitaiii que não ainciiic. Ali-rridissc~,prccisariiciitc coirio a rcvilaqão decisiva iio lias-
j~odcrãos i rclaciomr coiri Deus sciii eles. No entanto, clc riiai~Li.inque sado rra i<l?nlica coin a atividade rcdeiitorn do Eiicarnado, assirn (i a
os beriefícios dos sacraiiiciitos liodeiii ser rrcchidos iia ausPricia de si- rcvclação dada iio prcseiitc. Isso i. ilustrado pclo sigriificado que Lu-
iiais, contarito qiic 11.70 os ricsprezcmos, inas tciiliaruos a fi- sacrarnen- ter« atribui aos sacrariicntos, iirri sigiiificado deteriniiiado cvidcnle-
tal."""Ao riirsino tciril>o, ele prcvine contra cl~ialqucrpossibilidade de iuciilc pela sua palavra coiistitutiva.
pcnsarrnos qiie a iiossa fi. 6 coiistitutiva do çacrairieiito 170,. cnsiiiar- Quaiido L>cus, que é o rigcritc rcal iio Batismo, rios batiza, seu
rnos a rriniiili~calioirirlignoriiiii. Ele riiantéiii qur rnesiiio aos iiidigi-ios, propósito E "oiitorgar-iios a salvação". Ora, "ser salvo", Lutcro ex-
isto i., aos iiiipciiiteiitrs c dcscrciiles o verdadeiro corpo c saiigilc de plaiia, "é ser lil~crtadodo pecado, da rriorte e do diabo e ser trazido
Cristo sâo dados ria Eucaristia, aiiida quc tais pessoas os rccc1)iirii liara para cicritro do rcirio de Cristo e vivir com ele para sempre".'"' A
a sua própria coiidciin~ão,.j,íqiic ii5o os rccebciii~~cl~ift. Siiiiilar~iieii- respeito da Eucaristia ele diz:
te, clc suslciita c111rcln(.,io ao 13atisiiicl que iião é clc siiiiiri iiiil~orlâiicia
sc a pcsx~ti11aliznda teiii ou 1150 tciii I(.. N;i« i. a fé qiic coiistitui o Aqui, iio saci.aiiiciilo, recchcs da boca <Ir Cristo
lizitisiii«, aiiida qiic scin í't seus briicficios se l~crdciii.0 s sacraiiiciilos pcrclão dos ~iicados,riire iiiclui c traz corisigo a graça
s5o coiisiil itídos, i130 por rliinlqucr voiitaclc «[i açâo CIOS Iioil~ciis,iicm de Ucus, srii Esl>iril«c lodos os seus dons, ~~roteção,
ainda pela siin li.rcccl~cclorti,riias pela pal:ivrii Stilada atravts ~ C De~is J
rclúgio e forya roiitra a iiiortc, o diabo r tcidi~sos
inS~?rLÚ~~ios.~~'
ciicariitido, 111-cseiilcciitrc os Iioiiiciis iiaplciiiliiclc <Icsua grava rccleii-
tora.""'
Os sacra~uentoscvaiigflicos, c111 oii1i.n~palavras, oí'crccciri-iios
o <11ic(. I > r ~ c i ~ a i i i eofcrc~ido
iit~ lia ~iroclniiia(.ã«<ia I'alavra, a salicr, n
parLicil>ação iia liitn viloriosn de Cristo coiitra os "tiraiios". C1 siiii-
A palavra e o espírito bolisiiio cio riliiio I~atisiii:il, cliic coloca seu selo sobre toda n vida do
crisl;io, iiiciicn as iiiil1licaç5cs ~ir'iticasdessa ~~articipaçào. Significa
i\ rcvcla(.Eo de Cristo a respeito de Ucus 1150 6, parti I.iilero, algo
ii.iii:i iiiais do c1ur a inortc, do vel11oAdão rm 116sc
;I rrssiii-i-ciçãodo iiovo Iiciniern. ihnl~oscoiitiiiiiaráo
riii ~iiistoda a iiossa vi<ls.Pcii- issci, ;i vida crista i. ii;i<I;i
iiiais do que um hatisiiio diário, i~iicla<lourii;i vez r
i.<iiitiiiiiti<l«diarianiriiti.""'
""~l.~l~l'IJl;l~,
14'rrlkc. 1,. 120 205s. \,.'12: ' ' I l ~ ~] x~~ r~l , >~n l~,considerar ~~, ~ ~ ~ cs I ,t m ~ r c111 ~~r
iocla a pz!~'lc ;I l'i?l~~vt,a pcl!~C I L I < # I I?CL[S sc a ~ x ~~s1 s. 1<~~. r~i < ~ [ ~c,~ r[por i ~ s ;assic~,clizcr,
:as wstr liii<iiiill i. <Icvrriios i:izrr ii!ii.i iliici-i.ii(-;i ciili-i. ;i <ii.i(i~i-;i r ii liil.~vi.;i. No
r.icr;iiiiriili, i1.i Criei, Ii;í p;iii r v i i i i i i i ; rii, llntibiiio, 1i.i :igi!:i. S S o criiiliii-as, ~ i i n s
[pt>s"liii,is .iIr;ii,Cs i1.i I ? i l . i v i . ~ i . I i i i < l i i ~ i i i l < i ,[ioi~tiii,;I ci.i.ililr;i i. ~i,vsitiiln~ > i l u
[~.~l,ivi-ii.
r1.i (. c Liz i i ( l i i i . a 1':ll;ii'i.i ~ " . ~ ~ I I I. c(3~l%iilisi,i<>
c. lciii .i l>ri>iiics\~i ilc c ~ i i c ,
con> <I i i s ~ ~ i rScilIi<>,
i t ~ ~ r c ~ c 1 1 CN,t ~ . CIO S c t ~ i ~ o, ri ,l C ~ r<Ia l p r c ~ n ~ c h <Ia
~ ~('ria s : ~r c n ~ i s -
s,i,i cliis ~lcr.irl<is,I15 l ~ i i i i l ~ ? ! i .ii ~ii-oriics5.i ilc qilc, roiii <iI>;'<' c o ' , i ~ i l i i i , csl5 ""' ll>iil. l i . l.5:4.
~ ~ ~ r ~ l ~ ~[~ p r cl s~r ~i~oircc~c ~~r lrxc~~o ~ L I C~<I? i C'risi,),
S Z IcI I ~~ c clc ~ ~ cV O~~ I Ias ~ stcas
r ~ l ~ ~ s.oiibid. ,i,L,~(I ~ ? I I S ~ I ~L.,II~IIC,I,
VJ < I C , C 11 ~%aiisrii,, i i i c l ~ i io (ri-ccii-i, s;icr.iriii.rilo, qiic Icnr
~p:~l;ii,i.ns: '1:sli. i i i iilrii coilic qtir i.cI.icio pr>r viis; r s i c c ~ l i c c6 o i\'<i\~, Icsluriiriilo sido <-li;irii;iil,r ilc .iiii~>c!i<li~~iriilo... lp,1i5, q t ~ fx,, c o ; 1 r r c [ ~ ? ~ ~ ~ l i:Ir ~n,To l c cscr
~ 1 q~l l~c
i10 i i i r i i 5;irigiic cl? I?rssii iii.ilicir.i. I ~ i l i i 1 , i i i i ~p«drs c r c l i l i , qiir ;i Ii.il~irrzn ;it;ic.i ri-i,iiiiciiir o \'rllii, ,\<l.i<i v i i i iiós c roiiii7;i i117i;i iiovii v i c i i i ' ...C3 l ! ~ l l i ~ l lpc>r ~ ~ ~ ,
liiiiii.iii;i ciii ('risli, i i % i i i i ~ srciliriii. t i i . 1 ~ . i'islo iluc ;i ii.iliil-ci.1 I i i i i i i ~ i i i . i i.c,)lq'o- i c ~ i sciii11i.r
, 1rr.í ;i si,;, i , . ~ l i , t . L, c i ? i l > i > li-i~l g ~ i i dci.iirii
i c ~ i c c , l i l i~ioilriiicciiilirr
r;iliiiriili. [ i i > ~ s i i i c l .~
i i r l ili!,iliii.iilc
~i c C i i l o . 1 ) i . t ~c~Iioriirlii. i ~iiii.i s i i ~ii.sso.,, por ,-,,,,,r, I 7 I I , , I ,,,,, I 1I , . ;\ssi"' 'I"<' 0 "I'"<"-
i 3 r i 1 !i;, i,.il~.i''. iiiriiii, < ii,icl;i rii.ii< i10 ilm ~ ( 1 1 1r<.i<,rrz<> (. 11111~11~~!111:1~lil110 Ililli5llli>.
O liatisino, ~ ~ o r t a i i t"sigriifica
o, duas coisas - iriorte c rcssurrei- O que é oferecido ao Iioiiiciri 110s sacrariiciitos cvidcllteinci~tcsó
("?o, isto i., pleiia c coiriplcta]iistificaq50", diz I.iitcro, rcfcriiido-se a pode ser recebido 11'la I(. c isso ]><ircliias raziics priricipais. Eiii ri-
i<iii 6.4 e cxplicarido, crii scguida, qii' rssa ':jiistifieaqEo", aiiidii que iuciro lugar, iiZo C cvidciitc liara os sciitidos iicnisusccptivcl cle iiiiia
coriicct~aqui ria terra, C fiiialii~ciitccoiri~ilctadaapenas cpaiido mor- [ ~ r o v aracional de que é o Dciis vivo que fala aqui c0111 sua gracic)sa
reinos literal e corporalincilt c.""' Ao coiitr5rio do 13alisin0, a Eucaris- ~>alavra aos lioineiis. I:,c111 scguiido lugar, 11.30 i. por riciiliuiiia voii-
tia C uiri rito qiic deve scr cclcbraclo coiitiiiiiaiiiciitc e "clt~i. accrtada- tade o u a@« dos lioiiiciis, ciiiliora bcin iiiteiicioiiaclii c bcin realizada,
iiicrite cliaiiiada de aliiiic~itopara a aliria, que riiitrc e lòrtifica o irovo que Deus C inovido dc falar a sua palavra da g r a ~ a . " "Aclui, dc iiovo
lioiriem eiii iiós".'" Aqui, Cristo lios peririiic ~iarliciparlia sua pró- tcinos uina s6lida cvidCiicia da iiatureza iriteiisameiitc ~>cssoiiJda
pria vida vitoriosa, crripciiliaiiclo-se n si niCsm« dc lutar coiiosco, coiiccp@o de Lutcro do rclacionarnciito religioso. O Iioincin, c111nc-
para 116s e cin 116s coiitra 0 pecado c a i+iortc c totlo o iiial.',"' l ù d o iiliurii sciitido, cst5 crii coiitrole de Deus e podemos acrescentar q ~ i c
isso, alCni do iiiais, (. a ol1i.a da triiiisliordiiiitc boiicladc do Ocus iri- ricin Ocus sc iruliõc ao horncrn. Nem a Palavra iicin os sinais fornc-
coin~-"ccrisivcl, dcrrariiadii ~irodignincntcsol~rcI J ~ alrrivts S de Cris- cciii iir11a driiioiistração coerciva da prcsenqa f voritade diviiias. No
to, o CILIC 110s IIIOVC a ai113-I« c111 agriiclcciiiic~itci,CIC iiiaiicira qi1c o ciilaiito, c111 c através deles, Deus de inaiicira al~soliitarncntereal
sacrairiciilo pode scr o~~ro~~riiiclaiiiciitc dcii«iiiiiiadci "uiria foiitc de coiifroiita os iioriiciis com a alteriiativa inescapável da fé o u da in-
aiii«r"."""f~travésclcssc aiiior cliviii«, que lios i: coiiccdiclci aqiii, "toclo crccliilidadc. Coiii f6, Lutcro okiviairicntc aqui iião quer dar a entcilder
o ariior iiitcrcssciru C dcsarriiigado c <I6Iiigar ao iriiior cliic I~uscno a iiicra posse dc opiiiiiies ortodoxas, pois incsmo o prúprio diabo as
bciri coiiiiiilJ dc I~ilos",'~"" c o "lriito" deste sticrciiiieiito (. "qur divc- pos", iiias clc tcrii crn 1iiii.a a aplicaq20 iiitcirarncntc pessoal cla
rnos tralar « iiosso ~ ~ r h s i i iassirii
i« coiiio Ilc~istios t r a ( o ~ i " . "fi" isso salva(.,?« a si iricsiiio, ~~rciiiictidiipela IJalavrir.'~l~ss«, elc bcin o sabe,
que, ciitão, sig~iiilicaparticipar da vit6ri:i clc CrisLo c i. cssc o "l~ciicli- 1150 é coisa fiicil.
cio" cssriicial dos sacraiiiiiitos
I\ i~isuliririilcr'ipacida<ltdii rui-aq5o Iiiirn,iiio, diz
rlc, ii;i<i p<xlr~(imprcciidrre inuito inciios csprcssar
L'o'rn'ork~ ; )>.iHss.v. I;
01 Milrtiil 1.iltlier. I>.L.~O.~ 2 cf: c1 1.11 1 1 I1;11. M. Siriiio~is. ;ic[ucla profuiidtzn iiis«iid,ivt.l e zclu ardriitt do aiiior
11.Lis.
(li. Ucus para roriosco. E, na vcrdadc, a ilirslirrlávcl
gra~idczada iiiisi.riçórdia dc lltiis riZo soiiiriitc ciiiis;~
riii 116, iirlin risisti'iicin a rrcr, iiias ,i ~iriiliri~l
"":Wurks of i\.l>irliii 1,iillicr. Ir 17. \ , . 2 "(.i-islo . 1iini.i c<ilil-r \ i r i i r h i i i o ,iiioss,i iiicrcduli<iade."'
l ' ~ ~ ~ r 1 1I ~L 1 L, c<,,,,>s,,2
~ ~ <,
c<1111ra0 pcc:lcl,>, .I ~ l l , > r lc,c l,l<l,> ,,;,I ISh,, .ICC,~<IC c,,, r,&
i i i i i l:iI aiiiai que lotnmi\os ;i s t l . ~foi-1ii.i r ;iil.ii\,is ili, iiilrrc.iriiI>io < I r sii,i,v
hêi1ç;ios r ii,issi>s iiifi,l-liiiiii,s soiii<,s i i i i i t i < i S<irrii:i i i i i i s<i I>;"', (c171 si> CC,C.~I<>,
Liriia só Iicl>iii~ii !criios loclii ;as <ois;ls ciii c<iiiiiiiii". Il>id. l i 4 1 7 "li<.iii rs!5
c i i i i l i ~ oc ;ilmsli.i t<i<lilsiis s c i i Icso~ii<,s si.ii s.iiigiir (>,>rt i , ciiqii,ii~t,><liz: ,.'%
1.11.117131, M . (;allitiiii~s. .I(,, v e i s I . 16: ',Oivaiigillio C i i i i i o cslii.cir rlc iloiill-i-
'T.lllr3 c111 101-111í1 a l l j s ilc ~ n l i l l l5I111 1111.<10L. 5 ~ 1 1 1tlc~ni>i<t I. nltiio i1cik.i vir o q~ii.
ri., que n;iii< iiI~r~.cl<liil:i iiiiii<liloii-idaI>",- ~ n c ~ > l i i i ii.',liiili>,
ii ililig?licin. oii s;il>riio-
i,crili.i ,I.#I-A IcjiL~il-.i 1ii.i r i i í i i . ~ ;dcisii o ili.iIxi ;i iiioilc, o ~pcc;iil<i, iiiSciiii>r l<i,i;i <I,, iii>iiiriii, iii.rii ;iiiiil,i Ipcl;i Ici <I? I>clis, iii'ii i.r\,rl,iil,i1x1" (pri'prioL i c i i s ...
:I crias3c? it'~11:l-I<> c 'LI irci l u ~ It r u ~ l c lmis r ~ l ~l i ~ l . i II,JI;I~S~I
, C ~ L I C , ~ Cscr (1 lctc c ~ ~ ~ ~ C ~ ~ ~ ~ ~ c l ~ ~ I,l.iiiicir,,, clii.riic~, ri,, rcgiiiil.~, pçi,, ;ilil,i(;io d o Esl>íi-ito iir Ilciis
~5~11110"'
iiili.i'ii,~,lii'iili"'.

~ ~ i ' l . l l ~ l ~ l l 12'~i.h~
Li< ~ i . i . 1 1I l s r . i' I11 L. 1., 155s. I IllIlL1<, \\'crkr. li. 10'16ss. \'.I
1-
..ii:;hiiir que "3 a 1 ~ 1 , a s<iixo:'Ci.is(oi' Llcih c Iiaincn3'. i n ~ nlc
\>;\o s glorio qiir
cr,si,, c ,,?CL, c 1~t,l,, ,, C,,? e 'ICiL' e ,,I~LI.''
;,i
Por isso, 110Catecisirio Meiior ele declara: qiic está urcdo com Cristo, airlda inais cstrcitanieiite do que o i~iarido
I:
i
está iiiiido coiii siia esposa", dcvc certamerite participar do coiiflito e da
vit,jrin de Crislo."'" Pois, 0 matriin6rlio da aima crçllte Com ek 6 LlilX3 I
Creio que pur iniiilia raz;io oii forya 1130 osso crrr ,
riii .Jrsus Cristo, mrii Scrihor, iiciii vir a clc. Mas, o qucstâo "iião alxnas de coiiiuiiliâo, mas tainbrrn de unia aberiçoacla '8
I

lisl~írih~ Saiilo int, cliarnou iiclo euaiigrllio, iliiiiiiiiou- luta, vitória, salvação c redci~~ão".""Apresen~a iiitciior de Cristo "lios
IIIC c<iiiisrus dons r saiitilicoii-mc ri;i fí. vcrd;idrir.i'," rcdirne do cativeiro do Egito, iios torna livres, dá forças para fazer o
bcriir'."" Ainda qiic Cristo ressurgiu e subiu ao c6u, "ele não está asscn-
Scriilire, de iiovo, Liitcro afirri~aque não podernos ter certcza se a tado ociosarncrite iio céii, inas está preseiite conosco, agindo e viverido 1
i
i
I
[~roniessado evaiigellio é a palama do Deus vivo para iiús, se o 1:spírito erri ii<>~".~"E sua vida e obra niío são noçõcs teóricas ou abstratas, 11x1s
Sarito riZo fala eiii riosso coração: "lsto 6 a palavra de Deiis".'." A [~ró- u m fito de sua "vcrdadcira e substancial presei~ça"."~' Por isso, o que foi ~' I
p i a i?, portarito, i. o dorli c a obra dc Deus E, se constatarrios que riào rca1izado urna vez iio curso da história, Lutcro iiisiste, "C constarite-
podeirio:. crcr, iião há liada qiic possniiios fazer a i~;íoser coiiiessrí-lo a iriciitc realizado cin cada cristão de rnaricira espiritual"."'*
Lkus E orar [)«r f6, cl~irnoiido:'Rjiida-riic lia itiiiilici falta de
Qii,iiaiido, atravCs dii~~rcgaqão cstcrior da palavra critra\,ts do Lcstc- pois, ioi~ioCristo veio uina vez corprlraim~iitc110 I
iri~iiilioiritcrior do Esl~íriluSaiito, a fí- í.criacla, nqriilo qiic 6 ~liiIiilctid<J tempo de~i~iiado, almliii toda a Li, vciicrii o prcadu c
'
iio cvaiigcllio sc toriiii cricazIJtirao crciitr. Crisko, diz I.iitcr«, ciitra, por destruiil a inortc r 0 iriferiio,da rnesrna forilla ele ver11
rspiritiialrriciile seiri ccssnr i diariamriltr ~xtiligiirc I
i~itcriiiftiioclo cvangcllic~, atraves íI:is orcllzis do Iioii~crriciiiscu corriç50
c liabila ali. E clc vciii, i ~ ã dcriiàos
o vazias, rii:is traz coiisigo a siui viílti, aiiiquila cssrs prc;idr>sclriilriu dc ii6s.""~'
o Espírito r ttido ci rlur clc tciii r poilc."" 5 i i i i i ~iriiicíl~ici
ruiid;iiii<~~ital
para Liitcro cpc lia l~rúpriafé Cristo csti prcsciitc (;ri i,>s.iji(lcClriisl~i.~ (7 que Lutcro, liortaiito, diz dci habitação de Cristo 1x1 coração
a(ic.?ti, clc iiiaiiciia que, "<]iiaiidocrcirios qiir Cristo vcii, i~iilan<is,clc do crclitc, clc tnrnbtrn pode dizer coin relação ao Espírito Saiito.
1
riiora ein iiossos corações por iiicio dissa i(.c iios [iiirifica dioriniilcritc Pois, o iispíriio iiso apciiirs tcin a furição de lios coiivcnccr da ver-
alrciv(.s de sua peculiar obra pr6prin."" Isso qiicr clizcr que o crciite, dri<lcdo evaiigcllio, mas ele "iios torna sai~tos".""ComoCristo, clc
Iiiil~itarios crciitcs, não i~iirainentcno que diz respeito a sciis doiis,
1
c,, , C:?. o Cill?risiiiu hluior, ri11 que 1.iilcio ilii. <Iiir iiis1,iiiiciili. zissirii coiiii> "iios
.i,illl.iis rcr«lillrc?ri~liii«sii (jr,i(;i c iiiisri-iiiii<li;i <lo1:ii. srni iioss,> S c i ~ l i .li.cils
~,~ '~t"l.lll~~lL1~,
iM. Giilatians. ii.1 1 0 , v r r s 2.20.
Ci-islci, <]"c ii i i i i rs[,rlllo <l<i roi-ni;ii, ilc s c ~ I:ii",
i , i s i n r ,750 ii,iilirccii.iiii<is ;i , ~ m ,>r ~ ~
~ti,^ ~ ~ ~ p.321.
<
, ~i iiii~oi-iaiiic
~lv.2.~ ~ ~ .obsçrvar qi~;ii>~ziciliiicillr I
<'ri510 Sc clc r150 tivc'ssc sido r r ~ ~ c~ilrn6s ~ ~lpclcl
~ l Lsllirit<?
~ ~ , ~ . l,LI'rlIT:~<,
S ~ ~ r ~ lCS. '' ~ . ,,iiicula
~ ~ 1' ' i(.-~uli,lo
o ~liciisnliicii(o
t ~ ~ COITI Crista c < > I11~ ~ c I I s ~ ~ I I ~ C I ItLl C< I
Wrckc. ~ i . 5 L s .v l I; cl. l>.'iil.L7ss : "O iliir i l c Iri ,><il.iioss,i c:iiis.i. iiii-lo <Icii, riiiiiliio r viióriii.
iiiiis isso il.iii sc toi-iln iiosri, ( i i u ~ ol,i.ciiil
i ,io!~i.s), s r o Lsl>ii-i10 i120 vciii .i rii,%ri
ci>ra(;io. i1 Llliírili, 5:iiilii ilos Il.iiz Cl.isl<r,irur 11% icroiiiili,i ciiiii u l i i i , ' . t." L ~ I . ~ . I I L I b< \, ~ ~ ~ l < ,I.i, . , ~ ~ g s~s 1. 0 . 1 s; rC 1 i . 0 8 l 7 s s . \,.'I i ; c(. I.CITIIEl< h1 Scl-
molis. 1>.70.
I," III.[I~,:K, ,u,~ ; ~ l a l i a ,1i.2.4.5,
~ s . vr1.s. 3.28; ir. I.III'ITLl<, I2t.i-h?. 17.54h.5ss-
y.lO.1; I> 14L.<Is. i'L8; I> 9 8 . 1 7 ~ v~ i. l .
""'\Vorlisiil'hlai-lili Irithcr. 1 7 . 2 l v%. ''Sr ii3o ~ i i > i lcrcr, c (ira por l i , ri>mi>Sc>i tlii,,
acima 110 o ~ l l r ct r ~ I ~ t ~ l Cf
< > .illicl. 1ctl':rs of IW.II-~III l.t~Il~q~.
' ' [,.228. 1,. I ; C'S. .ri~c
1'. 177s. ',i' Lbid ~>.L.i.i,,,c,-. ,323
' 1 1 1 , I . 1i:Ill l(>si..li 'I',. Isi. \,. 1 0 . I ; < S . 1i.olL)I i s s .
(-i[. 1,. 1611 125s
""'<il>.
iiiiis tiiriibéiri à s u a cssêiicia."" Não habita iicles ociosairiciilc, pois oiidc iiáo 1iA ili;iis 11irdZor (iiid? todas as pçssoas
"rlc C. urna coisa viva c 11ão iilorta" e ~irt~cisairiciite coiiio a vida szi, ,>Li'"" s;llllas.'~<~ !
iiurica é iiialiva, iricsiiio quaiido iiiiia pessoa cstçja <I«riiiiiid«, "as-
siiri o Saiito Espírito iiiinca i- iiiativo ilos piedusos, irias scruprc ~ ' r c c i s a i r i e i coino
~ t ~ Cristo, qiie por iiosso causa "toiriou sobre si
está fazeiitlo alguiria coisa coriccrnziitc a o reino de L3cii~.'.~" 0 pro-
pósito de seu traballio 6 a iiossa saiitificação, que clc rraliza a «
por erii prática, por assiiii dizer, a atividade redciitora de Cristo
a iiossa pessoa", tiiilia de sofrer c rriorrcr a o p6 da letra a ritil tlc
triiiiirar s«l>cos "tir:iiios", assilii ta111bC111116s teiiios de passar cc~iii i
crn iiossas vidas.""' O eleito irncdiato disso é a declarardo dc giicr- clc a t r a v í . ~da iriortc física, aiitcs qiic o pecado s ~ j coriiplcta a c filial- I' I!
r a eiitrc a "cariic" c « "llsl~írito"(G1 5.1 7) e isso iião 6 o u t r a coisa I I I C L I ~ Cdcstr~iído. Erilrc~~ic~itcs, DCLIS perdoa o pccado que pcrmanccc
I
cin riús, "lior c a m a de Cristo", o Cristo que atraves c10 Espírito inccs-
a iiào ser iiriia coritiiiuayC?odo coriflito no qual Cristo solirc a criiz
saiitcriicriti~Iiita para vciiccr o nosso pecado de maneira qiic "n cora-
i
g a n h o u a batallia dccisivti, riias, de foriiia alguiria, a úlliiiia.',"' c7
coiiflito 1x0 crcixtc, al6rri tlo iiinis, riao C gaiilio niirii iiioiiiciilo c $ã« crcscc diariaiiictitc iio Espírito que lios santifica".""
"tluaiilo iiiais ~iicd«sofor iiiii Iioiiiciii, toiilo riiais tlcverfi sciitir A obra clti i>;llavra c do Espírito, é preciso ressaltar, riso i- efetuada
f«ra <In igrqja.'," 6 a "obra pr61>ria" do Espírito "cciificar a igreja",""
11
aquclc roiiflilo.'," No ciitaiito, cniitarilo q u e cstcja uiiicl<i liclii fí. I I
corii « Cristo vitorioso, srii Cxito fiiiiil C. certo. O rrislZo iiZo i. que Lutcro dcfiiic como "a comuril.ião dos santo^""^" e como "um povo I
'1 !
I

alguéiii tluc <: l)crf'ciLo, iiiris nlglitiii clcic l i i l t i c (liiiririiiiciitc o ii«v« cristào c siiiito que cr? cm Cristo."'~" Esse povo C a "comunidade espc-
cial" do lisliírito no imuiido e a mâc que concebe cada cristão por iiiter-
(:I
Iioiiicrii c111 Cristo ~Icvcsiirgir c siil?jugtir o vrllio Ad,?o. I l i i t , ? ~ ~ :

sai>(itir:iy.ii>,
LI i i i i i n vrz. iiiici;icl~i, crcsrr ditiri;iiiii.iilr,
pois o I:sllirito S;iillo rsl;Í li-;ill;ll!iniicl<ii i ~ i i t i i i i i n i i i e i l ( c
iiií.<li«(Ia palavra dc Ilciis, que ele revela c l~roclairia".'3'x
ja, ~ ~ i t c ri i<~ia ~ i l í . ~ ii,?(i
Crisi« <Icvc.;cr ciicoiilrado apciias oiidc n k:ilnvrti i. ~~rcfiacla
Fora <ia igre-
i i , 112 s a l v a ~ ã o-porque ali riáo li6 Salvador."'"

iiao (. ~ r c g i i d ;i~ iii,io ser 112 igrqja Crista. Tcirius oiivitio coiiio Liitcro
r.a I:ilnvra
'I;
r111I I C ' I S ~ Oi~itrriii?(lio
~ c l i ~p ~ ~ l ~ LI<~ vI)CLIS,
i - ~ ic ~ ~ ~ ~ c r ~ l c r ~ c l o - I
iiiil>clcos ' ~ u sc e 11~0n111~txi com a salvarâo para "correr 3 iiiarijctlou-
iios <liai-i~iiiiciitr o pcr(l;i(i ;il< qiic ;iIc;iii<riiioi~ i ( ~ i i c I ; i
ra" c ali c«iltriiil>lar a Cristo. I:lc t r a i i s f o r i n ~isso riiirna obriga@« i
I
I '

""Sclrt.1 ívorlis of Nlarliii I.iitlicr. {>.15:4.v. I . " "I.irtliri-'s pr.irn>tryw<>rlis.11.104.


''28 ll,i<l. 1,. 15'1 '~''SclcclworI<s01' bli~rlilll,t~tl~cr.
11.1.58. \'.I. I
"2"
I.iill~rr'sl>i.ii~i.iryworks 11 1111: "M.is c i ~ ~ i i i.rs;l
ii s;iniililiiy,io r' i i . . i l i ~ . ~ i i . i >1:~s- t," llriiiiary ivoi-l<s, 101.6 (csl>osi(50 <li> lii-cciio ,\rtig<i ilo
~.ii(liri.~s ri-r<li, iio
[po5L.i. <Iaiiirsiii;~~ii.tii?ir:i coiiic <il'ill!o :iliqiiiriii sril l í i i i l ~ ilc
i ii.ls~iiiiciilo,iiii,i-li., i-ccsiii-i-ris20
iii>s l ~ k ccli
> Si.iili<>l:; i < > rc<lii,iii--
? I < , ,i\slni i, Lsliiiilo S.iiiIo i-r.iliz.i
. s irti ti ri I.iilliri-. 11,264-Vi.v 5 i<lisiii,s;i<, si>l>i-cn
(;ilriirrilo , ~ l , ~ j , , ~1)~; < ~ i . l01
i ~ q i ar sii,is ni,ii-iiis i i o li;ii;iili> i><>.? Coriríli<isc </,I$ l,xil:j,t\, 1.5i91.
I
;i iioss;i s ~ i i i i i i i ~ ; l ( ; ilieiirs
satlios ,,L! <Ia igrc.~,~
c'risl,i, c~lrdv?s
i~ scgiiiiilcs iiicios: iili.ivCc rii3 < - ~ i i i i i ~ i i < l[(;r.riii,iiir.)
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coi[i<iC <li, viil.1 çlc1~11<1, isttl C, ~ I ~ ~ I ~ u ~ l~l i ~~ r . iI ~<<l c I~ ~< l i(Ir
~. <~>I L~, I ~s i ~~ l lsi i iC<)~,ILIII~. l > i . ~ ~ i t l <L.>I, C S S L ~ S T ~ ~0,, , ~11101~1~1s.
~

rld<lr .i<, scio i1.i Igi.i.i,i, iii<ili;liilc .i <lii.il ii<>sr i i s i i i . ~c iiiis li.u,i ;i c'i-isl,>:, 1
, I s l r r I . 11 I . T.~iIci-<i
iicliii q i i c niiiiiiiiiuio 5.ir1iIiii.iriii c r i s i i
"''ir. T,IIl'IlL1< M <;;ll.itiaii\. li L+:l, \,vi-s '1 . I : "1;lr. vci~l.i~li.,i.r<liiiiiiic , i i i l i - iii;iis Iirlii li-.idiiLiilzi por (;iii!i,iric (ri>iiiiiiii<l.iclroii coii~ri.0.l(~701 d<is s,iiili,s di,

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ii,i

firoii iiiii.1 vi.,, ~ w li,il.ih


r .i L<iil,ic ioiii rrii ~pri'l)rio sniigiii.. 1 i i . 6 ~ > < ~ < I, ~u i L~ ~. < l , i 'I"' ,,<r ';'.,,"i,~.~~i,,,/i
(i,>liiiiiili;ii') <1<>5s.iiilos.
il;ii> rslniiios ~ ~ r i l i i l . l i i i i ~ l(piii-ilic.iil<is
ili. /pai\, <is rcslos <I<> l>i.c,iili,;iiiiil,~ .iclcrrlii l ~ s~
t ~ ' : W < > iot ~ r t il.~xthfr.
il l i L n 5 . v .i
I: 11oss.i rdi-iic, qiii. 11iilii;i tiiii1r.i ii i s l > í i i l ~ \'?ia i. I i i i i 0 1 1 ; (;I. 5. l i . Llc r c i i i ,
Ipor coiiicgui~iic.ili.ii-i.liiii.iili. .i ii6s csliii-iliinliiiciiIc. i i.i>riliiiii.iiiii.r~lc 1,11/<1 ~ ' C I ~ . ~ , l>i.iiiiai.)
l l ~ ~ tvc>rlis,
~ , ~ [i. I[12 ['.ii-.i ;i igri:i.i cciiii,, ''ii,,*s,i R.l.i<' i 1 M'ork? nf
1
zii.iii r-iiiiiprc o li.iii[r,i dcli.riiiiii.i<li, ~pcl<i srii !:li. M;irtiii l.iillici.. l i L i i . V I ; 1i.52. v L . i
,,,, i 3 , v ?.li. , ' 3 " 1 , ~ ~ \i ~I ~
~~~ :l,.l.lti
~~ I: ,, ~
J<,S. ~ i i ; ~ivor1cs
i ~~Ma r i 1,utIlcr.
ic~ 1>.37.3\,L. I
iiitcirariiciite prática quaiido perguilta: "(luc C a maiijcdoiira a iião scr ritual i- iri<livisiveliiiciite unia sú, criil~orafisicarncntc cstcja diz
;i rcuiiião do povo cristão para a prcga(iRo?"E nos assegura que "aquele pcrsri através do iuiiiido c sr cncariie ciii difcrcritcs coiigrcgaçõcs r
qut? vai para liregar, vai para essa rri:ir~je<lo~~ra" - coiitaiito clue seja igrcjas.""Ora, csta igrcja, ciiz Lutcro, "guarda todas as 1ialavr:is
prcgar a respeito de Cristo.'"''É a pregação a respeilo de Cristo, a pro- de Deus cin scu cora(ião8',c as igrejas "iridubilavclinciitc têiii Cris-
clariiação da Palavra, que é coristitiitiva da igreja, ~iois,sc a igreja é a to ciri scu rricio". 'Aqucle, portaiito, que deve ciicoiitrar a Cristo,
niãe dos cristãos, ela ri20 i- a iiiãc, mas a rilha da I'alavra."'" Nada inais deve ~~riiiiciro ciicoiilrar as igrejas". Ele iião deve confiar em si
é alisolutaineritc essciicial c oiiclc a I'alavra cst6 auseritc iiciiliuiiia oii- riicsiiio, iiciri coiistruir urna poiitc para o céu por iiitcrmédio de
tra coisa C de algurri ~irovcito."'~«ndc qucr que a Palavra seja prcgada, sua pról~riarazão, irias deve ir hs igrejas, frccluerit6-las c pcdir
no intaiito, lá seiiipre cst6 o Espírito Saiito e ali lxí, ao iiienos, sriiiprc irif0rinaç6is."~~Dcsd~ que, todavia, a mera reuriiXo de lioiiiens cm
alguns quc cr?ciii,""pois i- iiril>ossí\~elque a palavra de Deus volte congregações qiic rci\~iildicariio noiiie clc cristãos, 1150i- iiina sufi-
para ele vazia.""Apalavra p«<icrAiião ser prcgada lia sua total purc- ciciite garantia de que realmcritc pcrtcii$arii 5 igreja, Lutcro enu-
za, c a fé l~oderáser iniiilo pcquciia c débil. No critanto, oiidc a l'ellawa iricra certas "inarcas" pelas qiiais podeirios ter a certeza de cricon-
dcs1xrta a fé cri1 qtiolquci grau, ali cstd a igreja. i'or isso Liitcro liodç trar a roriiiiiiiiii<is'incloriim, mesiiio que riãu possaiiios dcterrriinar
ciizcr: "Se eu fosse o úiiico iio iiiiiiiclo iiitciro que iiiaiitivcssc a I'alavra, coiii ~1rccis5uqiicrn pcrtriice c qiiclii iião pcrtrnce a ela. Dessas
cu soziiilio seria a igrcja e julgaria corrclaiiiciitc todo 0 resto do iiiarcas, gcraliiicntr rneiiciona a prcgaçZo cla I'alavra, o Ratisino e
iriui~cloque clc iiào seria a igrcja.""'i a Ceia do Sciilior, que, iio seu ponto cic vista, são sinais iiiralíveis
A igreja, coiiio Lutero a critende, significa cssciicinliiiriitc toda da I J W S C C "de ~ Cristo."'"No seu tratado Sol~rc os roirrílios r a s igre-
a socicdadc dos creiitcs cri~t,?os,"~"qtic coiiio iiiria coiiii~iilihocspi- j;is ( 1 Ií.I9), coiitudo, clc acrcscciita iiiais algiiiiias, incluindo as "Cha-
vcs", ou o poder da ciiscipliiia ria igrcja; « rriiiiistéiio, qiie i- ricccs-
sfirio para ;i dcvida acliiiinisti-:iq,io da Palavra, dos Socraiiicritos e
clas Cliavcs; o ciilto público coiii a «ra(iZo, louvor c agradcciriiento
c "a sniita Cruz", «LIsolriiuciilo lia fõrii~a<Ir~icrscgi~içõcs, tenta-
çOcs c todas as csl>i.cicsdo iiial coiii qiic os cristaos dcvcrii contar
""01~ . 13 4.24558: ''rort,iiil<i,
vil. a igreja iià<rarraigada i i r i I~ig;irc Iprssons, ;il>rii~is c que liics sho infligiclclspelo iniiiido, l~riiicariie c 1icio tiiallo. Ago-
cs15 ,$li ~ ~ l lcstfi ~ l ca l'~?lavra.<illclc LI 1~~1I:~vra 1130CSC,<kir><I:, que Il:,j,~ I Í l ~ ~ l c ~ s
oiicios, ;i ig1.ci.1, c<iilliiil« IlXo i.slií .ili, ~ p o r q ~ i.ilic Iiciis ii;iii sc ciic«lili;i. VI.. r:,, nssiiii coriio já tciiios visto qiir os sacrari~eritoss,?o coristituí-
worI<s. II~ICIL:"... C)r~<lcCristo
~ . l l t ~ t c r '1~riI~l:lry
s C pr,~cl,8117a~l<>,
ali I?:<, dos pela l'alavra cIc iiiaiicira que sc pode dizer qiic todas as outras
CrislZ, [?:Ira c ~ l ~ ~c r~ c~~~~;~l ~
cstfi c Espirilc~lp:lr:l i ' , r ! l l a S i1 1,qrcj~1 ri-l~
[leis, l,
SCII? iiiarcas da igreja são, ciii suas clivcrsas foriiias, tão ligadas coiii a
p r c g : 3 ~ 2<!c ~ Crihlo, o Sct~lwr,ningczir17 pc?<lcvir , I clc. Palavra que pctdciiio seir sigiiificaclo cristão onde ela está auscn-
tr. l.iitcr», portanto, i- apio para dizer rluc, "se iião Iiouvcsse ou-

','- Ilrvr-si. <ilxcrv.ir .rqiii q ~ i rri2o i. iiossa iiiicciyXu


. . .ufcrrci.i- ~ii~i,ir~l>osiqdod,?
iloii1iiii.i <li. i.ii1ci.o ;i ri.spcilo da i2i.g~.
qiic rligil.l;i iu.iis r s ( i q o cio qiic scrid
l i d o , qiii o liigar i ~ q u scrin
~ p ~ n ~ ~ i iiiisiiio i a[ir.iipiiddo.

v. l c l I : ';\ i,qs?ic rnao C l p . ~ < ~~ I ~ lpcclr~t,


""'Il~icl. ~~.1411.14. I Y m , i s CI s ~ ~ ~ i c[fI~tc,/)
~ l ~ clc
~ ~ l c
L c r I i s l l " I . i . 1~..17R.I 1s.;. " ,i 1grxj.i Crist3, i s l ~i.,
loriac as pcsso~iique ~ ~ i i . i i iV"I . I l l l l l l i l : \Vri-kr 1~.5.3.2Oss. I I .
lrii iiiarca a n 5 o sei. apeiias essa Palavra, cl,i s e r i a , aiiida assiiii,
l I
ruaiiclaiiiciitos dc Deus, pirri ver coino i: o b r a d o Espírito está pro- i
suficicritc p a r a i n o s t r a r q ~ oiidc
c ela está prcsciitc, ali cxiste a gredindo c q u a n t o aiiida falta a ser feito, a fiiii (Ir cluc iião lios torne-
Igreja Crislâ.'"' iuos iicgligciites c pciisciiios <]iicjá alcaiiqainos o alvo."" "L7cvciiios
H Palavra, d e acordo coiii Lulero crcsccr constaiiteirieritc na saiitificação c 110stciriiar co~itiniiaruciitc
cada vez 111ais 'uina iiova criatura' e m Cristo. A ordcrri C Crescite . . e i
i
C s i ~ l l l i i ~:I~ cmais
;I , i~~iportaiitc
c ss111~1
posse 'Ia Abiiiidctc ~iidgis"."'~l'ode-sc dizer, alérii disso, q u c a nossa saiitifica- I
<lua1<i[JOVO cristão l0111ii <I rio~iiide "siiiili>",i>ois LI @I, tluc se ~ x p c s s aun ~ i o s s avida cxtrrior c ciii i-iosso relaciona-
[ ~ a i ~ i ~cIcr i17cus
l 6 santa c saiitifica tiido o cpir toca, i u e n t o coin iiossos scinclliaiitcs, 6 u r n a i n a r c a adicioiisl d a igreja,
siiri, i' n ~irripriasantidci<lrde Ilciis. Al6m disso, <i [iiiiprio iiiiihi q u e ela 1130cstcja 130 clara e certa c o m o a s o u t r a s já iiiciicio-
, ,
I:spirit(i Saiitii ;I adiiiiiiistra c iiiige c siiiilil'ic,~ci igreja, ~ r a d a s . " ~ i' ~g A
r ~ j a portarito,
, pode ser dcrinicla coiiio uin
isto i, o s,liilo povo crislãri roiii cl.1.""
I
povo ssiito, iio qual Cristo vive, trahalliu c rcii1:i j
Para a sua obra saiitifica<l«rn, o Espírito Soiito taiiibéiii ciiiprrga, 17". '.~c/i~iril~tiuricrii,
atravts cla graça E do ~ l c r d ã oclos
al6iri tla I'alavra, a s o u t r a s "iiiarcas" d a igruja qiic iricncioiiniuos c pccados c o Esliírito Saiito j71.r vii~ifii.iifiuririiii.1
q u e 1.iitcro descreve, assiiii coiiio a ~ ~ r b p r I'alavra,
ia conio "saiitas .siliicti/lcijtionern, atravts d r i i i i i cli:iric>cxlriirgo clos I
i1
1>0sscssOcs"."~'0 alcaiicc dessa s n r i t i f i c a ~ ã oC dc Iialiililar-rios crcs- pccadi,s c de iiiiia ri.iii>viiy;i<icla vida, clc iiiaiicir;~cluc
cciitcriiciite~iciiiix~~rir os iiiaii<lariiciitos rlc Deus, iiào iil!cii. as., :
icgiiii- iiõo 1!rrrnanwc1n<~s1~1 p ~ r ; % c l oiu;!s
, liodiiuos r
d o a Iitra, i n a s taiiibi.iii scguiido o cspírito <Ia lei cliviiia. N5o os ciiiri- dcvciiios Icviir iiiiia iii>v,ivid;i i111 1ic1;is<il>r;isde t<i<1;1
esp~cic,""
priiiios 11ct'fcitaiiicrilr, coiiio Cristo 0 Icz, c iicccssit:iiiios cio ~!crd;i«,
visto q u e iião alcaiiçaiiios o alvo, riias 116s coiist~iiitciiiciiteLciitaiiios
IàzC-I« a t é q u e arinal 110s loriiciiios coriiplclarrieiitc saiitos i iiào iic- N;i» C cstc o l u g a r linrn iiiiia plciia disciiss50 <Ia doutriixa d e
ccssilcrrios iriais de perdão. "k'ara rssc aliror', diz I.iitcr«, "lutio i. dirc-
c i « ~ i a d « " Deverrios,
.~~~ poitaiilo, cxariiiiinr a iihs iiicsiilus à Iiiz dos
' ' i 1 1,.%81<.
t,. i.ii<-, c i [ , (ii,.si.ifc= ,"çi-esrri,,(2.l>cJ.lii).Aliiiii<lrt?liirlgis = "Crrscri ctidn vrz iii;iis"
"'"M1<>~.l\s of hlilrlin 1.iillifr. 1i.271. v.5. I.iilrl-o i i > i i l i i i i i i i : "1'01s. ;i l>,ilrii'r<i<Ir~ l c i i s ( 1 1s ' L I ) .
i730 l'<xlc i's!:lr 1wcx111lrscili o ~>ovci <ir1 ) c ~ i sr i>~iovorlr Ilriis iiXci lpi><Icrs1;irsriii
'1 [pdlcwr:~ <!Cl k ~ c s0.1cn7
. prcgzlri:~<>c! q < l c r nc s c ~ ~ l , tar iprcg,~?Jo,
~~ sc r~ilvcs- I.ir<.ri1 I\ r;ir.í<i 6 "qur 0 s fi~ntios pralirararii rçias ol~l-;isr, As v r i r s , ,~;irrcirll
s r ~ p r c x t l l ro Ix'v<' 'li. llciii! li qiic [i<i<lci-i;,o ~ discj,ii.i,i
i o ~pov<irlc Ilriis cici si. 7ii.iis s;iiilos qur os crisi,ios. N a ciilniito, sriis alos 11~50 vicii I,ii>I~L"." C sillll>lrs-
c clc :$ ) p ; ~ l < ~ \ , r ~ : ~ Ilctts?"
1150 c s l i ~ v ~ s scom rlii.iitr ,ii> ci>ic,(;io por aiiior a nrus, iiias e l ~ s ,IpOr c,iiihrgiiiiili., I i i i i rlii i,islii
;ilxu1,~,~ <'~tLi-niiiialidL~dc, j6 qur ,,%o li.rri u :1' a ~ i l 2 . i i l i ~r , <i
i vci-il.l<lrilro
ioii~lcri-
""Il?i<l 1,270; ci: l.LlIi11;11, IZ'ci-Ici. !,.5:32hs. \,.I I . 'l:.l:i i çii~!m;ii!,i "a ci,iiiiiiiliso II?C~ILO dr L ~ C I I S . Mds O l i s ~ i t . i lSanto
~ rslá [ircsrii!~ ; i q i i i (islo C, 11.1 igr4.i) c
diis siiii!«s" [~L".<ILIC C %."lliTic,iii;i )por llriis, 1><>is,>s~irilid.i<li.q i i c Llciii lciii, ilc c ~o i Iiorriiiis r Li-ai. issrs li-~ilos
s;iii~ilicii os c , > , . , ~ ~ d ;i Iiiz <Ir Iioiis c cxi<ii.cilcs
o~il<ii-g;i
.i rlii coi,iqlirs, dr .icoriii, coiri as l>nlai,ras<lc Ci-iilc ii.i 1p.ii-.il>ol;i,ciii Ml I . ' i . 2 3 ' Li11
l>al~ll.[.;is, riicsii~<' giiitios [i<i<lcrn"lii.,iLic;ii ;>c ,iIlr,is" dii Iri. 11i~Is"1"-
o i i Ilciilliiiill i a 1p.il;ivr.i <IrI i i l r r u . Lru :i li;il,i\'r,i ciiipl-rg;i<l.ii , i i i i l > i i i i lr,i~-;~
"rill~~ili,e!liiiri~ II:IS :t~l~lcl?sCILIC r c c c l ~ c r O, ~1;s111ril,?
~ ~ ~ Sanlc i p ~ x l c rCU,I, ~ ~ , crcii,~,~ut17cp1r:I ''CLLIIJ-
ri~rigiliii-;as "iclícliiiii". os ii!?ii.los~ I ci-ci~ci-inci,i <liiroj~~l..ii,iilllrmiliii/li,s C L ~ I I C~ I I . , I I I I 1)ril.'' i1 lki.
I ~ i oavid,iciii.lilc c«lici~~ii.i<l<i r ~iicsi.ri.,iil~is ri,is i~i-.i,is iiir<liri,.iis- 5~?i/r,t<l<>s ,>l!jc-
10s. cariio iip0sLn.s [i'lrlc.5 rl,i Ci-LIA,, > i 1 oss<i\ <li. ,ilgiilli s,~iila I ~ l l i l c IPLII l cssii i<!iiii s-?:l!,jil i,.~(,<,; P,?.<,5:,,!>or isso é rli;nn;id<idr (,ovocriiL:io i lcin o is)>írilOSiil>lo.
ciii iiiriili., qu.lt~iloriiiiliiri.1 .is i~rri1,iiicir.i~ "i>ossc\ii,i.ss,iiil.i\' <!;i igrcl.i r l t ~ c, i ci~iiii!ic.~ ii.ii, ~ilicii.15.ili-.ivis <I,>
<li.ii-i.i!iii.iilc ~iri.cl;iodc>slicr.i<ios,<i>ili<i
cii
; i i i l i i i c i i i i i ; ~ i i <l,,l,iiiiciilr
i i ~ i , lpi.ld .ilic,li+i<i, cx~~icrgo
, i c ~ ~ c ~ l i l ; i,,>,,i r ~I~iir~~i~Zo
<I,,$ lpcr,l~l,~s c , 11~1r< ~ L C S ~, III s s < > , clcs s,iu CII,IIIXICI~>S < I r ~ p o ~~ ~~ o 1 " ~ 1 1 ~ ~
1,utcro a rcsprito da saiitificação, iilas à luz do qiic foi dito, os q u i rciitcs da iricsiilo coisa."'" íluaiido a siia atciição, portanto, cst5
riSo são [>rccoi~ccitiiosos serão capazcs de avaliar o sigiiificiido do I ~ ~ c i s a i r l e l iconcentrada
tc sobrc ii <~iicstá«da justificação, Luteri1
jiilgairicnlo de Wcslcy, taiiliis vezcs citado ~ ~irictoclislas
o r coiiio se não pode deixar de falar tairib2iii da saiitificação, iricsrno q u a i ~ d o
fosse a últiiila palavra sobre a quest5o. "(luciil poclc escrever rnais rcaliiiciilc iião cstA usaii(lo n 1~altivra."""
liahiliiiciilc qiic Martilili« 1.litero sobrc iijustificaqão soiuciitc pela H,justificação sigllifica liara 1.utcro ~itlrlicipaçãoria vitoriosa coii-
ft?", pcrguiita Wcslcy "c c~li'iri era iiiais igiioratitc iia doutriiia d a tciida dc Cristo contra « yccado c todo o iiial. Significa que Deus eni
saritifica(-So, o u tiiais coiifuso lia coricepção dela?" Clc ciilão iios Cristo ainda vcrii, iriediaiitc 0 lispírito, para iiiorar coiii os 1icca;ores
acoiisellia, se quiscriiios ser corivciicidos c«m[iletairiciitc d a "total c 11ara contiriiiar c111 sciis coraq5cs c viclas siia obra rcdcntora. C iics-
ignorâricia de I.utci-o a r r s l ~ c i t oda saiitificação", dc lei; "sciii prc- sas coiidi~ócsqiie o crcritc cliega a possuir uiua "justiqa qiie 1130 C a
coriccito" seu Coiricrilirio rlr C,íliilù.~."~%qiiclcs q ~ i estão
c iticliiia- sua próliriri", iiiiia iirstitia extcrrii%et aliena, uiiiajustiça n5ii de obras,
dos a seguir M'cslcy, assiiii c«rrio Wcslcy pciisava iliic «s ii~oravi- liias I>roeKlciitcda E.',',' "Cristo, aprcciidido pela fi., c Iiabitaiido iio
anos scguiarn a Lutcro "parti o q ~ i dcssc c c vicssc", I~ctnclartiiucri- cortiçáo, ciisiria L~itcro,i. a verdadcira.juçti~acristã, dcviclo h qual
te rclutarn crn crer qiic clc l~odcrioestar ciigariadm No criiatito, Ilcus rios coi~sidcra justos e 110s d6 n vida etcriia."""'
dcvc ser ressaltado que arte da cvid?iicia cit~~cla riciiiia loi tisatla
do [>rdpriocorneiitário de Lutcro sobre Gíilatas c as rilti(-fiespode-
ria111 scr niiiitil~iicadasmuitas vezcs. Isso niiicla i. iiitiis sigiiil'icnti-
',"Ci. I;<~I~LIII,E, A. l(rrlilfcriigiiiig iind Ilciligiitig. 1j.lL3: " J ~ ~ n l t ~ con, n ~ ~1' ~ ~ l c
vo, 1~orquc a maior parte da IIpístola que 1,litcro cst5 coiiiciittiii(l« ci,,icrl,(.;i<i 'I.,
iiiil,iiiii~iv;i jiic~iy;, ~liviii.~, ~ i i c o i i i i - ; i - ~siiii111.r
r rrii I.iilcri>drsdr c1
rcf'crc-se cssciiciaiillerite i doutriiia da justificação. Mas 0 f a t o (. I,,.~iiiíl,i~i, a m,,oVav:", 'Ia v ~ < I ; Iql1c , CI>IIKV c w c x c r o ~ na li', i'i,ii>«ra ;i,j~is!i(oi1.1
que para 1.litrro justificaçao e saiitificação, embora distiiigiiívcis I? 1 ~ ~ ~ 1si.,iilir,,
, ; ~ I,ri,,i-i<l,iilc .i iiovi<l;idr <Ic vii1.i. I . i i t i i , r i.oni[>i.rcii~icii <[c
iii,iiicii-;i si,igii~;ii. <-o,iii> rii,,,,lrl. rlistiiilo rio 1irsic~iiiiriiloii iluc cr'l [ p a ~<I' t unia
iia teoria, são cornpletan~eiitciiiseparáveis lia 11rblica. Coiii cfi.ito,
1-r.11iiiii<l;irlc. iiiii,i <Ii.iii<iiisir,i(.ii>~ q ~ n~x s rr~ ? , ?LI<> p0~110clc v i s l ~ lsis~~11151ic~~
poclcr-sc-ia dizer riiuito beni que são siiriplcsincritc nspcclos diSc- ii.íi, [,i<> il~,si~iicl.~~l<rso ri~nicii iiiiiil;i.$vcLes nlirrsrnta<lo . Lulcl.0 ccii lorí«s
[ciul,us mni,ii.vrli,.n~çiui.iiii., r t m i ~ i x ; ic « i ~ ivarias çiifasçs, a t i i i i ã i ~i i i i i i i l ~ adn
jiisliiicac;i~, r s,iiililic;i(;io,~ , i ~ l ~ i ; ~siiriiilta~içamiiite.
~~l<r, faria i i i i i i i rliii-n <lisliil-
' 5 i I i i s . liiiliri-lc coiiliii~ia<iiriiido r j u r cri, Mi.l;iirclilnii
iluriii sCI'.w<>~~q ~ l , ~~ l il c r < ~ , i ~~ Pi S~S~L lL~nlallciril o~ +.
c Saz sig~iiiilrcoiill~~lr;ll;i«
, r s , , , , : , , I i 1 1 r p c r d a o ' ; I.ii1i.i-o i.cilciicic [por
' ' ' 1 S 1 , 1. 12'orkb. 13.2l1&.v 7 (Scirii;ici 1 0 7 i) S , i , r . . r,,, sLi;, fifiisci,,l,flLl;ii, e s.,ii~i[~iiaq5i,8~; Osiaridrr: "saiilifim<.loc [>rrd;in"r i>c~iiolicisliii>
c h r ~ Tl I I C piLi11 to pcrlcctio~~. ~ ~ . ~ J l l , ~t ,i vh. , '1 vz,liic,! L\lcslcy ,I r c ~ l ? c i l <Ic ,~ ciilrii<~rI,,ir gK1yaapct~as"~ac~liíicaç..«"'.
1.iilcl-i? solii-r c5s.i < [ i i r h l ~ i <c>o i i i .ilgiirii;i cx1cii;iii c , i i i i i i i . i ~ L L ,\C ll.wii.~l,,
,,<.''il l o s ~ i . c aliiinl,
~, falar dc coisii SCLII ~ ~ ~ c n c i o nC,á -q ~l l~i l~t l c l < )1.~1lirud i ~ l>or ,
c113 s u a Ilisiory Of <Ii>finl;i. ll.267. L,.? [L. 'I:), ' ' ~ > c I t ~ , i I i , ! s ~ ~ l ~ ~ l ~ ~ r ~ ~ i , ~ l ~ ~ ~ c r ~ l ~
i . ~ c ~ i i~ ~L ~ L lC ~ ~ ,
crc~,tcslLi.~~i ~ l n l boa~ t i ' l i i t a d ~(1.111111:I~. M. (;.~l.~tii~ns. . 1>..'3hY.
.
r s s r ilclrilii" ri!> 1.iilci-o.,\iliirlra i ( i i i . sc r c k r r i i i i: ~>,~%'.?ficrii i r i i 11;irri;icl<
vci-S. , 5 1 7 ) r iiiic ,I r(. ilf\,c i ç i 1101. c ~ n s c q i i i ~ i r i, i . .~\ i i i ~ i ; o i i qiir 1iiii.1 roiso iiiio
[ c o i i l r ~ i s l i i i i i ll.ili,c~ ;i ~i.LO<ll,i>o<i\,ni,i~iljiiir si. c1.i olci.i.ii. i i z i i . ~ "siil>s-
~ ~ ~ ~ iciliii ~
I~iiiri.il'' l ) ~ l i d ~ i i i i i . i 1 1 , i ~ ; i i',ii-;i
~ ~ . ii!ii,i ri,i<liii<i:i <lo ,iiifi.<> l.icli,, ,r <Ir 5iirinlrr
;,
c vr,.c~ , , ~ \ ~ i(il1,<j. ~ ' , l , . . ~ ,,crs.
~ ~ ~5.61, , clt,r CIC C S L ~ I:ILCLICIC) :I CI,TO SCC. r d ~ CIC ~r
l i z i.riri.?iici~i:i cilii-.i <ir .l'li. 11:ii-ii;icI1, I.ii1lici.s ilicol<igiv. 1?.,&611. v.2, ~IISCS
s;iiiiil'ii,,pí<ii
p,?rrcc n50 c~~11siclcr5-Ic c - o r ~ ? < )" s ~ ~ l ~ s i ~ ~ ~i t ~~ ~c [ i> < ~, r~~~l~~r 6~
~ >! r ll ,cl . 1~~ ~r i lc ,~ " Iw.'CI, ~ , , ' q ~ , c,., 1.1[1'lI1:R, Wcrlir [>.H~l.Lss. v l ( 1 I : " . . iizi> ;iS CiiiSSclS o~J~-;Is,
I.iilcrci i120 [>arccc to- sido ~ < ~ i i s i i l l ; i i 11í.\Iiy, li~. c o i i i rSi.il,,, c<>iisiilloiio cii- iii;is ;is ~ 1 1 , r .dr i ~ C i ~ i s l oiios i,ii.ii.ii1i lhriidilos (li-;i, r s s i i s ii11i;is s;io rlc diizis
lllc~11A1-i<? clc (;k~i:lli:~ns l.~,lcr<l, ,>
!n~,\sC d i l í c i l ,it~-r<lil;~r (lttc lctt ~ ~ , I l ? csl>(.'irs ,, ,\s i>ri,iii.ir,,s s;ii, ;i<liicl<,s
s;i<, .L, ,,],~;,., I"i,ii.il>,'i,s, " 1 , <I,"
LI"' i.,-isic, IPZp c i ~ , > i l l l l l ~ l l\<.I11
lc ilóS, i j l l C
l i l CIC UIICI'1 cn1
L i . ? Iri<ipi-i., i I i , i i l i i i i . i (1.1 ~icrl'ri(..ii,, lii'i. L,,,, I,iiI<i, c, 1101. ,,tilt.o
C l i . , l , O . ,\i 111111<15 \ ' i , , i i i [ ~ ~ ~ . q11c
I 5.
Iddo, os ~ i o i i l i ~ <Ir
s visl.1 i.l-iiiiii~cis <li. liilci-;iii<>sli~~i>Si.ss,is. os qii,iis coi,lrsl<>ii iiOc ~',,r,,~ L L , ~ ~ ;IIIX>S, i111 I>riirSíii,i <I? lnosso [~li>xilllO."
Clir c i ~ l i l c i i xL,~m
C O ~ ~ ~ ~ L ~ ~ CI V~C CI I ?~l c~~ I- ICl , c, C J L ~ S , , ~~ l~ i~ f~ i c ~ ~ l<I?~ lirr ~ ~l.<~lcr<~
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, , ; . , . 2.1,I . 1 1 s L . ! : ' I?iiilo riiiiiia
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lpl~?scnt?c s c ~ ~ i llpc>r o~ s,~l!~~~lfi-l~~. (I? l o d ~A L l ~ í s l ;~I ~~S lC;,il;,i,~~ ~~ - , > [ I . cil 1pi.i; <i.1, 6 , \ ' c I ~1.1
('ristil i. essa jlistiqa de llcus pela <lua1ele justifira os ],ecado- crcsccnte cloruínio do aiiior divirio, do príit~rioDcus, clue, lia sua gra-
i c, \ri.51« qiic airida cslariios coiitaiiiiriados coiri o pccaclo, essa
Ta, 1150 só t'wdoa o cgoísn-i« que ainda pcriiianccc para resistir 3 siia
jiislija diviiia rios í. "impiitada" c nosso pecado "rlào nos é imputado" boavoiitade, riias tarixbí-rn cada vez mais o espiirga. Dessa riiaiieira,
- - cnr(iranto temos fé c Cristo csltja Iinl~itaii<lo cri1 riossos coraçocç o cristão torlia-se cadii vez iiiais ui11 canal clicaz e u n i illst rurncrito
pela f6. O nosso pecado, eiri oiitras palavras, 6 perdoado, aiiida qiic, da própria horidadc e do aiiior de Dcus até que, enfim, os últiriios
por isso, n5o ccssc di' ser pecairii~iosoc odioso a Dciis, qiic quer que vcslígios siilis do ainor ~ ~ r h p rsâ«
i o aniquilados pela niorte c a pcr-
ele seja cori?l>lelanirriteaiiiquilado.',"l fciqão, 110iilais estrito c ~>lciio seiitido da lialavra, C alcailqad" rii1
O poiito dc vista tle I.utero 11odc ser rcsuinitlo c seu sigi~if'iciido iriuiido viridouro, quaiido Dcus será tudo cri1todos.
essciicial pode ser expresso da srguiritc iiiaiicir:~.A "verdaclcir;~e sul~s-
taiicial" prcsciiça d r Cristo ou do iispírito, 110 curaçâo ilo ci.ciilc, iião
sigiiifica oiitra coisa a 1130 scr a prrsciiçn tlaqiiiic diviiio aiiior que
A autoridade da palavra
pcrteiirc à própria "css?ncia" dc Urus. Por isso, Liitero iiiiiica caiisci
ern afirriinr que a fi., coiiio « scii Criador c Sciilioi: "jairinis 6 ociosa",
rnas iricissariteiuerilc está ciivolvitia iiri labula c ri« sirviyo do aiiior.""" A palavra que fala de um "Deus griicioso" cliiliie por '"era ari~c>r
O coiiflito da "carric" c tl« Esl>írito,a iii«rtiSici:içá«rici vcllio Aclão c 21 "jiislifica os pecadorcs" 6 difícil para crer. A qucstão da justificayáo,
ressurreiqc50do riovo lmiiirrir, 1150sigriificiiiii Ollh.3 C O ~ S :~I Ir150 SCI.R diz I.iilcro, "C frágil". Elr rios assegura, coiitiido, que C fr3gil. "1150 cri1
luta entre o ainor próprio do ~ioiiiciiir » aiiior iliviiio tia vida do si rucsruci, pois crri si iriesrna ela é estreriiai~iciitcsegura e ccrta, mas C
fr:igil cq~i:liitoa 116s ... porque sor1iosfrr3gcis". Nossa "razSo" Iiuiiiiiria c
crente. O crcsciiiiciito diário ria saiitificnção pode sigiiif'ictir iilicnas n
"c<~risciêiicia" dcsi~~~rovaiii qiic o ~custtol~~-~~oclcroso c,justo possa dcscrr
a« iiívcl d:i liiiiiiniiid;i<lc,aiiida irici-ic>sqiic possa ter coiiiiiiili30 corti
Iioriicns Iicc:id«rcs, e suas objcç5cs iiào são f3ccis de descartar. "Lio
c~uc",diz Lii(çro, "eu II~CSLII« tc1111«boa e.~i~riência".~""Elcjaiuais coii-
sidera siiiiplcs c óbvio o fato de que a palavra da graça e c10 idivirio
aiiior s ~ j rlirigida
a a ele próprio cir iiiiia malieira iiitciranientcpcssoal.
N,lo obslaritc, ele expõe a sua doutrina da j ~ i s t i a ç â oaos Oiitios coilio
algo "cxlrciiiairicntc seguro c ccrlo", exortando-os apeiias de liilar c
orar pela féjrislificadora, coiiio clc mrsrno o fazoo7Siirgc, por isso, a
pergurit;i sobre as razoes quc lcvarriiu I.iiiero a tornar-se tão coiifiaii-
te iia vcrda&de s~iadoutrina.Qiie a~itoridatleele rciviiidicapora csli:l-
bcli,cL--Ia como a própria rsseiicia do cristiariisiiio e para 0116-laao cluc
" " ' L l l ~ S l ~ l ~JM. O , G:Il~ltii3~~.~. [7..3411,Vcrs S.(>: ''1>.1<11<> S.II,I ;,<[ui'Ic I ? ... c,t,c, ~ I c p ~<Ir ~ Icri,~ clc coiideiia ser a corrupção romaria ria f C ?
j ~ ~ s l i S i c ~ ~~ 1c 2l ~~ ~1c,~ ~ K I s ~ ~1x3s I, c ~sc ~ x c r c t>lrt$\,?s
~ l ~ ~ <i<> < I I I , < > ~ l. , , ~ t O ~ j ,
~ p ~ ~ r l ~ iil'slr
OLLI~X
i i i i o liin.ir iil,rcsciilii loiI.1 ;i vida dr iiiii:i [ris,):> wi51í, ;i s . 1 1 1 ~riiic, ~
Argiiincritou-sr"'.:' que Lutiro era uiii darluclcs qnc i.equcrcn1 riilia
i i i l i . r i ~ ~ l - ~ i i ~c ~
l i lr ic~lllsislc
ii. c111 ri jlii1.3 C O I I ~ ilcus, C C X ~ C I . ~ < I Icitc.illc\<l~
c111 . I I I C ~C ~ ~ ~ ~
1ho.i~0br;ls IX1r.l c<x77 o Iii,rso [p'."il~iiio". r i ' . [i. 111ii v r i s 2.18: i\goi.i. i I ~ ( > ~ilc >is
rluc i i l i i Iiciiiiriri ii i 1 i i . i icz.iii5lilii-.tili> r [iossiii ;i <risi<,1icl;i li cs.ilic iliir clr i,, sii.i
iiiilirù c \'ida, clc iiidui~ii~~viliririitc ii;ici s r r i <iii«su, i ~ i , ~ s
ciiiiri iiiuii l ~ < i , iAi-\,<,i-c
p r O d l t ~ i r 5lxnls l ' r ~ l l ~I'ois, ~ s . l h ~ ~ ~qlcc ~ l <'r?, ~ c1 Lspirilcl S;~rllc>,
c r ~1~111 c c~mlrl1;1l>i1;1
i>LspÍri!o ~ n l i i i > clc . IiSo )pci'iiii!irA ;iriiii lii>!nrnis i r oiioso. lniiis o i!irriilri.il-:,
I?:I~-:I t<xl,>s o s c~rrciciusLI< [>icd;tcIc c s ~ ~ ~ ~ I I c rI ~) pI; 1~1 ~I ~c:I? ~ r c l i ~ i~: ,~c r < l , ~ < l c [i r>; ~ ,t r , ~
0 anlol~d c IkLtS, I p ~ l C ~LwlI I [~,,cirnIcs ~ ~ l rCIJ\i ,~fliyCch, ~ ~ ~[ I~ ~ L ~~,IA o~r , ~l ~ >
~ ,l l),~,~ r ; l
. l ~ r ~ ~ ~ ~ c [p:lrsl ~ c ~ ~ l <I,,
c i ~ i cxcrcitio ~ ~c ,~ ~ c i ~ lc111~ ~ cl~?nclíci,~
lc clc lo<l,>ho s lho,,^^,^^.
iiiiloridade cxfcrna ria religião de rnaiieira que, quaiido ele rejeitou a
:iutoridiiclc cclesiàstica cuntcinportirica, tiiilia (Ic encoiitrar algo qiic a ,
para isso pela aut«ridladc dc toda a iigrija. Pois, isso
scri. .i p.i o. e il5(1ci.ist,ir,. Cada uni dcvc crrr a]JCilaS
substituísse. Isso ele procurou ria palavra ir8alívcl de Deus qiic ele 1?ur<iur<I rvangcllio 6 a palavra de L>cusc p«rque cstá
idcntificoii c0111 aquclas partcs da Bíblia cni que podia eiicoiitrar a coiivciirid<iiio c<iras;iode qiir i vt,rdadeiro, aiiidlo cquc I
doutrina pauliria dajustificação Ele eslava coiivencido da vrrclade dessa ~1111anjo do d u e todo o riiirrido ~~roclniri:rs,srm (I

doutrina porjiilgar clue ela deu a correta inter~,retaçàodc sua cxpcri- coiilrhrio. Nessc sentido, taiiil~6riiAgostiiilio tevi' de
Tncia rcl~giosa,porque troi~scrapar a seu coraçâo e à sua coirscitricia crrr c (tidos os santos e tanilii-111iiós, c;iù:t iiin por si
,~,rs,,l<).~'~
atribulacla. Ele estava seguro dc quc essa era a a~ittiiticacxperi?iicia
cristã e, desde que cla Ilic fora traiiçiniliria, ou assim acreditava, iiiii-
camente através da Escritiira, ela o lcvou a inanicr a autoridade úiiica O seritido de Santo Agostinlio, diz Lutero, deve ser o fato de que clc
da Escril Lira. As comicçiics dc I.utero basciairi-sc assiin esse~icialrricii- ciicoiilra o evaiigellio ein parte alguinri a não ser na igreja c que a !i
Ir sobre a sua pri~priac iiidividual cxl~criêi~cia religiosa, c "cin lugar
de uma religião ol>)rliva,eiicoiitrainos iio seu ciisiiio urii al>solutosub-
jclivismo, fortciiiciite, irias iião iii~pcriçtravclii~e~itc disrarçad«."',"Ora,
se essa iiitcrlJrcta(50 do ciisiiio dc Lutcro fosse rorrctn, ela estaria ciri
accitaqilu uilâninie dele pela igreja universal C uma "prova externa da
li- qual os licrcgcs são refutados e os fracos fortalecidos na f?.""'
Ncssc coiitcxto, Lutcro rrjeita as pretensões ailtoritárias do ~~al>?lc~o
coiir o inotivo de que a SC Romaria não f "toda a igrcja", neni a cristaii-
j j
flagrarite rontsatlição cor11 tudo o que atí. agorii LCI~ICIS visto a rc.sll>cito dadc uiiiversal. No ciitanto, de rnaior iinportâiicia para os iiossos ]>ro- I
cle seus inais acalcritados priiicípios. Scu estrito c coiisistcritr porito de 116siLosC. o ponto devista que ele adota a rcspciti? da auloridadc cxtcs-
vista tcocêiitrico estaria nliccrçaclo sol~rc uiii f'iiiidaniciilo cgoci-iitrico. iia coiiio tal. Mcsiiro o tcsterriiiiitio uiiâiiiiiic dc toda a igrcja iião p d c -
Precisainos apciias rCcorcltlrii sua dcscriflo de ,'cliias csl~?ciesde 110- ria scr para clc nmis do qiic conlirri~aldrioa rcspeito de uiiia coiivic-
inciis coiii rcsl~eitoà fc c a sua dcCiiii@o da fC. vçrda<l~irri,',~" ptira ver yZc>,CIII ccrta iucdida, já alcaiiçada por outros iuotivos.
quão iritolçrcívcl liiria 1-31sitrin~riotcriii sicio para Lutcro. I'«~lcr-sc-in Ora, o que L~itcroacnbo~idcaliriliar seria iirteiraineritc cni dcsa- i
sugcrir, coiir efeito, que cra prccisa~iiciitc110sisso qiic sciitiu a iicccs- cordo coiiiuiiia pussívcl lci~lalivadele de iiivcstir as Escrituras coiiia 1
siiladc de uiirn aul«ridadc cxtcriiti. No cirtaiito, iiiesmo sc fossc assiiii,
dcvc-se dizer qiic a aiitoriclade que cle estabelece (. de uiua cs11Ccic I
r~iiiilodifcrcnlc daqucla C ~ L Kaciina foi alcgada. 'u' Il>i<l. 1,.4'iLs.;cl: li 271: "Mas, coiiiri Agosliiiii<i diz cm oliiro iiigw., a pr<i$?riii
E111 sua lese Uile '7s <loiifrinasde Iehoi?icr~s
fieverri ser rej<.it;irl~is,
r o disculc a afirriiaqâo de Saiilo Agostiillio: "Eu iião teria crido iio
Lute- vrrclailr sr iipadcra i1.i alnia e assiin a loriia IiAbiI .ijiiljinr coiii a iiiwior ccrlciii
ti,<l;is tis cciisiis. No ciil.iii10, a vei-dadc clu rijo ~><idc,jiilga!; mas i. forcada n dizer
coiii icil.riivcl rri.trzn rliii. syjn n vrrd~idr.Por cxcmp!o, a iiossa r a ~ ú lrirclaril i ri)rii
I
cvai-igcllio se a aiitoridadc de toda a igrcja i i ã i ~inc tivcssr ii-iovi~io iiiS,ilÍvç! crr1çz;i que ( r i s riiiiis sclc sXa dçz e, iio riitnrilo, 1i.50 ]io<lriil~rrsriiiar
para is~o".'"~ Sobre isso, eiitrc outras coisas, i I c iliz: iiiiiii r;iz;io ~ p ~ r q iuxco I' vrrdadc, i i ~ ~ l ~ < i r a~>i,,s,ssncfi.". que < ; a vcrd,idc. Elo
ri.30
i t:i~~Lur,idnpela verdade r ii:i»,julga tanl<ia vcrdttdc roiiio 6 jiilp;iiI;i !ior cln.
i l ~ s i r i iL;iriih(.ni orixrc cotii .i iiiçiilc <I, ijil.?in, qii;iii<lusol1 ;i ilutiiiiin(Ui, do
O l ~ í r i l ~j i i, l ~ ar aprova as iiiiiilriil~ls~
h'5odc\~riliosriitc~iùira S~iii!c>l~\gi>stilllio
iio sriitido
<Ic 1111i 1120 rrri-irl [i(>rv~liifi~I11<1
s i ii5i~fossc iii»vid<i 8,:' ,],iil. "4'i:j , I ii,,crl>relii(;io <I;= lr;il;ii~r.is <Ir'!lgosliiili<iI><". I.L,I".<~ ,1<,11ç1Yí 11'T" ser.
~ > l c i i n m i i i l roi.i-ctn,
c r l i n s c1.i <si5 nliiis pri>simniia virdadc <!o<lu?ailiiil<i q ~ i c
c ~ ~ ~ ~k t~n s~ i d~ ~Iidu c n i ~~I c l , ~No
~~ np 3 ~r a dcnlro s . SCII < - < ~ ~ l i cOrigic?:~l,
xlc~ 11d c>l~rd
<.oiitr,i i~p;,sloi,iiii iii,lii;<.h.ri,i ( v h ) , rl;is 11;io i~ili.riciriii~tiii i.c],rcsçcil.ir o [xi>prio
i vista <Icrl~<isliiilio,
[ x ~ l l l i dc iiiiis s;io 1iiisld5na !>ala dç ~ i r i irisi;ioi slrlllilL's <!,lC
c s l i çiii(içiiliailo t i i i i i i ; i discus\.?a cc>iii i i i i i rii.iiii<lirc~i. c7 ~ii-ó~>rio Ap,«stirili«. dr
fi>rlii;i ;ilgiiiii;i, \,cio ;i r r r r i i c i r v , i i ~ c l I i oscgi~llili,;i ii1liiirir.i guc n iii;iq;io
SLlgCrc, c,,,,, q L , C csld C, ,,<,rl,>~l~,;,,~,,~lc q L \ < <~<,,,II<cv L,111 p<>L,<<, CIC S,,A !>crcgri~l:l-
7~5~1 csl>iril~tal.
iiicsiiia esl~i-ci?de auloridadc qiic iicgoii a o papado. fivcrdadc que clc cfiios c, aiii<lrininis, à autorida<icc«iift.ricia a Aristótcles na teologia
iiiais dt, uiiia v'z afirma quc a sua doutriiia se cricoiitra firii~ciiicii~c cclcsiáslica. Mas, para Lutci.~,toda a autoridade ~icrtciiccbasica-
aliccrqada sol~rca Escrit~ira,c quc liada deve s r i crido oii ciisinado iiiciite a Cristo, a Palavra de Dci~s,tâo sciiiieiilc, c iiicsirio a a~itorida-
coriio cristão se iião tcin o seu f~iridaiiiciitoria Escrilura. Mas ele rstá clc das liscrituras 6 sccuiiclária c derivada, pcrtcriceiiclo a elas apcrias
iiivariavelmc11tcroiisidcraiiclo a Escritiira coriio uiii Lestciiiuiilio dc ~ J O ~ L dão I C testcrriurilio de Cristo c sã« o veículo da Palavra.
Cristo, uiiivcíc~ilod a I'alavra. Sua querela com Rorna, coi11o jd tivc- Sc J.iitcro, ciilâo, iião coiisidcra a sua doutrina vcrdadcira porcliic
nios a ocasião dc afiriilar, e m iie~1r1scquei coin respeito à autoridade, a Escritiira a coiitéiii, ~iori-iniiiais cxatanieiilc diz qiic, porc~ue6 vcr-
riias a respeito da iiilcrprcta(ão da Escritura. Ele csCá ccrto de qiic a dadeira, a Escrilura iião podc coiitradizt-la, perguiitamos por cluc
siia interpretação 6 correta c iiâo quer ser al~alndoiiicsirio se i i r i i inotivos ele í- corivciicido de que ela 6 verdadeira? Sustciilar que é a
inilhar de textos I~iblicosscjaiii citartos coiilrn ele, IJorcjue rlc Leiii a o 11tisc de siia própria "espcritncia religiosa" cic paz intcriia 6 passar
seu lado Crislo, o Seiilior das Escritiiras, a <l~iciii as Esciit~ii.asiião por ciiiia cie seu Iji.óprio testciiiuiiho. Quaiiclo ele diz: "1:aln por expc-
podcin coiitradizcr'~'"Tcra Iiscrilura scrii 0 coiilicciiiiciito <IrCristo, riêiici;~",gcraliueiitc está descrcvcndo a dificuldade que ele iiuiica
ele declaro, C iião ter a liseritiira, pois a Escriliira, ciilciidida correta- ccssoii de sciitir qiiando aplicava a iiirrisagcm da graça divina a si
iiieritc, coiittni iiacla sciiâo a Qiiaiiclo I.iitcro nfiriiia, por- riicsiiio. E, ciiiicla que ele, sciii dúvida, fale por esl>cri@iicia,cluaiido
tanto, C ~ U C"i~â«li3oiilro ivid?iiciii (gezcirgriis) da vcr<lodccrisl5 s i l ~ r c dcscri.vc a paz c a alegria que a fC pode trazer, o u q~ianclo110s exorta
a terra a iiâo ser as Sagrailiis Esciit~ir~is,~~'~'clc 1150 c[url.dizcr qiic ele ti csaiiiiiiai a nós mesiiios para ver se seiiliiiios « I:spírito c r i iiossus
iiiesrrio crC oii qur clualquci- oiitra Ijcsson dcvc crer o <~iic o I%il~lia
diz roriiç6cs clai~lando'Al~a,l'ai",""' ele, coiiliido, de iiiaiicirn algiiiiia,
siinpics c uiiicnii~ciilc]~«rqiicn Ilílilia « diz. lilc cliicr tlizcr, ciii pri- arguiuciila ?I lxsc dc tal rxperi?iici~ia favor riri verdade de seu ciisi-
iiiciro lugar, qiic a [irega~;iodo Nc~vo'l?staiiieiil« r ;is ~~roiiicssns di, lle,,<,t,o /\lCrri ilisso, ciii11or:i clc sailia pcrfcitariiciitc coirio cuiiil~riro
Aiitigo li.staiiiciilo, que ii coiifiriiioiii, coiilc'iii o úiiico lcsteiii~~iili« tlcvcr 11asl~oral dc coiihrtar coraq6cs r coiisciêiicias aflitas, cle ciifii-
origiiial da Palavra Eiicririiniln que )~ossiiíiii«s.11s 1isci.it~iins~ ~ o d c i i i , tizii iriiiito iiiciios a LJnz c a alegria que possarii exl~crimcntard« que
portaiito, ser car~ictcrizailas"de tato coiiio o ce>i-l~o cspiritiinl dc Cris- o filo de qiic c> Ilq~íritoSanto, recebido pela f6, "produ7 uiri iiovo
to,,,,,77 Iiiri seguiido lugar, riiaiití.iii qiic n iiscril iira dcvc sei iiitcr- lioiiiciii lotiiliiiciitc dircrciitc", que pensa, julga, quci; deseja, aina c
l ~ w t n d apela Escritura c iiã«, por csciril>lo,l~clatracli(.,?««LI~ ~ ceii- lo se coiiilIorta de riiua outra niaiieira do que aiites."" Se cssc "iiov0
siiiaiiicrito dos pais, pois elçs iiicsiiios rios apoiitniii a liscril~iraroriio lioriieiii" sciilc a paz em seu c«ias;io, 6 porque csth ciii paz coiii
h i i t e pririiària.'"* Por isso, ele «p<ica aiitoridadc rscliisivti <li1 Escri- »cus. No ciitarito, isso significa quc ele csth siil>iiictid«a i i i i i coiitlilo
tura à autoridade reivindicada para os Dccrclc>sdos I'a(ins c os Coii- cliiiiio coiri o diabo, o ri~iiiidoe a sua ]>ri>[lria"çaiiic" rili lluc seus
sciiliiiiciitos ~)«dciiisei tudo iiiei~oscoiislaiilcs.'"" Ncssc coiifliio, clc
sciitc alegria que é, sobiciudo, a alegria dc siibcr Cluc " P O ~116s batii-
""ILI111I~l<, M. <;;il.ltiaiis 1i.170, vci-S. r.10; cr l.lil.llLI: IVrrkr. 1 i . 4 7 . i ~ "..i<>: ~. Ilia o l>ról>i.io IIuiiiciii, que iiitl~ibita\~cIiiiciilciriuiifiirà lia luta"."""
iii.is .i k i v ~ i i ilr
"I'd Esci-iliir~ii l c v c srr i.iilriiiliclii ii5o r<irili-<i - c'rislo. I>oi-isso, rl;,,
rili devc diwiii. .\c l r oii ii:ir> cirvr i . r coziri~lciii<l,i iwi-<I.i<li.i>.iI:ci-i~~ir;i,,.

""I.IIl'lllill, Il'ii-I<?.I>,OLKtis. ii.111. I .

""01>.
cii [18O i tis.

,;:.
Iliid. pp 1 3 1 - 4 ~
!';ira Lutcro, é dc importâiicia secundária que o evaiigelkio <li aos ralssas próprias obras, iiias iiayuilo que rstá fora d~
crçriics u m sciitiriieiito de paz c alegria. O quc priiicipalrncntc irri- cli,s, isto qucr ciizcr, lia proiuessa c iia vçrdadc dc Lkus
orla C que ele "faz de nós novos Cilhos c filtios tais quc conseqüen- q ~ 1150
~ c 11,1s j~odçç~lga~lar.~'~
temeiltc peiiseni nas coisas que são dc [lcus""'e cujo "11ovo tiomcm",
criado pelo Espírito, ainc a Deus c guarde seus inai~daiiicrifos.""~ Mas
Sc essas palavras rcflctciri, como pod~riain,a próliria "experiCii-
a o l ~ r ado Espíl.ito rim nós rião i. cornplctada i i i ~ r i inoincnto
l e iiossa f6
r o momentos cic uma fé drsai-iuviada, i- mais irnpor-
cia" de I , ~ ~ l e nos
iiáo deve ser governada por iiossa própria percepção dc sua efirficia,
taiitc que x p r c x i ~ t c mo conteúdo csscncial dc sua doutrina, qiic (.
pois essa obra cião podc prosseguir dc forrna alguriia, se rião tivcr-
coi~~pletar~ieiitc indepciidciltc de sua experiência ou da cqerièiicia de
irias fÉ.
< I U + U E ~ outra pessoa. Isso, alérn do riiais, está emcon~plctaharrno-
Lutero jamais caiisa de dizer-nos que não dcvciiios coiifiar iia-
nia coln consistciitc poiito dc vista tcoctntrico c corn sua ilicail-
quilo quc scntiirios, ~~crciberiios e expciirneritainos. Faz?-10 c: seguir
shvcl campaiilia contra o egocentrismo liumano.
a iiiclinaç.7o do Iioiiicm natural, quc a i d a pelo que vê e, de riianeira
A doiilrina de Lutcro, coinrespeito a urii Lleus gracioso que jus-
alguma, por fC-,"*', porque a f6 sc baseia iiaquclas coisas clile iião se
tifica os pecadores, coino tentarnos dcrnoristrar, é csscncialn~cnleu m
~>odciii ver iicrn agarrar por nciiliuiri seiilido do corl>o ou da aliria,
desafio aos homei~sde reconhecer a Dciis conio Deus, de reconhecer a
rnaiitéin-se naqiiela crciiça que coiicebcu a rcspcito de Ilcus c ei~trc-
sua riatureza e de dcix6-lo ser Deus para eles. Lutcro est8
ga-se coinpletaiiiciile a ~ l a . ~A' "própria "creiiqa de Liitero a rcspcito
ccrto dc qiic essa doutriria é solidaincntc sustentada por toda a isscri-
tle Deus", portarito, que é expressa siiciiitaiiici-ite r i t ~sua <Ioulriiiaela
tura -c, sc passagens da Escritura são citadas contra ela, ele re,jeita
~iistilicaçâo,dificiliiiriite podc ter se baseado sobre sua "cxperi?iicia
a iiiicrl>rcta(.ã»que Ihes deram. Ele cstb ccrto ele que L- a doutrina da
religiosa", cspecialiucritc quando Iciiibraiuos que clc coriviclariieritc
cristaridade tiiiivcrsal c, se 0 papa c sciis srgiiid«rcs, oir qiiaisquci'
a eiisiiiou a outros, inrsiilo rios iiioiiieiitos e111 que clc aclioii iniiito
outras pessoas, o ricgaiii, eles se cscluírain a si inesiiios da igreja
difícil ciilrcgar-se a si nicsiiio "coriipletariiciitc a cla". Coiiio ele pOdc
única, santa, cnt(>licae apostólica. Essa doutriria, clc inantfrn, i. ates-
fazê-lo, inesiiio esclarccc.
tada prlo lestcniunho do Espírito tio coração de todos os c r e n t e -
riins riâo dclicnclç dc iliral<lucr expcritiicia do Iiomcrii ricstc scntido.
c esta a r a ~ á o diz , ilç, qur a iio.;sii doi~triria(. a Sc a sua proclainaçáo provoca liostilidade, L~iteronos leil~brade que
mai: scgiira i. certa, ycirquc ela ~ I < I Sci>ridiiz[Ialu fora a verdadeira igreja çciiilJre sofrcii ~irrscgui(.ãoe <)c<lu?0 cristão,
dr 116s rliisinos a fim de qui ci,i<i roiificmos i i i i il<os,sa cciiiio seu Sciihor, dcvc carrigar a cruz. A "razão" r a "coiisci~iicia",
]wvpria filrra, i l r i Ilc3ssa 1iróliri;i a>iisciRrci,~
,>li rili irí>ssrj
incluiiido a própria coiiscitiicia de Lutero, poderáo protestar coiitra
próprio sciitimriito, oii riii iiossii própria pissoa c rin ela, ii-ias seus protestos apenas rrvelarâo ii c«ir~)pyi;odo coração
Iiuiiiano, que náo dcixa Drus ser Dciis.
Lutçro está coiivcncido de que r i e n l l ~ i ~simplcs
n Iioiilciri podcria
falar a pala\rra do amor e da grõya qiic rios C tlirigida eiii Cristo. Tal
a i ~ i o r"Iião <- das obras n a n Si~irriarioc tiiiriù(.ii~não dos aijos ncin
celeste, mas o próprio Deus".! I a própria css?iicia da diviridadc, a
d~~iioiistraçâo decisiva cla sol>rrar:ia e da.iiisli<;ade ULIIS.Se a razI?o
asscvcra <liiro Deus da rn-jestatlc todo-poderosa iiSo poderia descer
do ctii c sc tornar horrierii, ela s i atreve a liimitá-lo c iicga sua oiiilio-
LPriciri. Sc a "c«iisciCncia" insiste erii quc cle C piiro c sriiito <lcinais Obras consultadas
para ocupar-% c0111pccadorcs, ela igi2alilicntr o ljiiliia c *,julgaiiãcj
irielhor que uin bomcrii presunçoso dejustifa própria. O liomcii~na-
tural iinagiiia que Deus í. Ia1 qual elc niesino, preocupado coiii suii
própria Iicalit~iclc,farisaico na s u a j u s t i ~ aprópria, relralaiido-o, c0111
eleito, conio alguCrncjric dcve dizcr a yeca<lores:"Não te aproxiiiirs dc
mim, ciiqriaiito 11x0 6s digiio dc rriiin, pois sou mais saiito quc tu". No
cntaiito, a I'alavra c ~ ~rios i c i falada lia Escritura, rio scrruáo e cio sa-
craiucrito, dizcritlo: "Não viiri cliaiiiarjuslos c siinpccadorcs" c: ".Seili
, Chrislus Victor. Londres, 1937-
A U L ~ NG.
Iiorrl á i i i i n ~estão
, ~lcl'dorld«sOS LCUS [~crados",não é tal inntasia <Ia
iniagiria(.~Soli~iiiiaiin,pois cl;~csccdc o I>ciisaincritotriais clcv;ido (10 - Ueii Kristiia G~idsbildcn(Tlie Cliristian picturc o€ Godl.
ii«riiciri. É Liiiia p a l r i ~ ~ a "i.ctliiiil~a<Icscciitlorlo ali«", ~~rorlairiniid«
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a glóriri dc Dcus, coiidcriaiido loilo o rinssn orgiillio Iiuiiiaiio c iios I~AILLIE, .I. Our Kiiowlwedgc oCCod. Oxford, 1939.
convoca para qiic iios arrc~~ciidairins c ciciaiiios - parri qiic ricisciii«s 13ILLING, E. Var Kallelsc (oii Vocatioii). 4 c d . Estocolirio, 1920.
Ucus ser »rus iiicsiiio para 116s.Essa t'alavrii, quc C a iiis]lirci(.,ioc o 1301:l IMEI1, J . Liitlier and tlie rcforinatioii iii tlie liglit of ino<l~rii
guia de t«ila ii o11r:i rcforiii<icloradi. Lulcro, iGc>iicccssila clc Liiila aiilo-
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ridaclc cstcriia para aiitciiticA-la, pois ela i. a~iti.iiticnciii si iiicsrii~i
coiiio a 1Lilavni do Lkiis íiiiic«, vcrdorlciro c vivciitc, o cliial, coiiicj iios I3KIl,[(>T11,Y. Cucliaristic faith aiid prartice, evaiigelical aiid Ca-
criou do iiatlti, 110s rcdiiriiii graluitaiiiciitc c loiii11í.iiisalvara gratuita- lliolic. Loridres, 1930.
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t~liciiuin l 7 4 , 211, 214, 215, 218
aiiior arilicitiae 86, 8 7
amor crucis 86
Aint 155
aiiologia cnL-i.? 132
Hiitilogistac 22
allritio 37
i\uslcg~iiigder Rcrgprr<ligL I .5.3

I3
Hcfclil Rcruf 156

C
cncnrigeliu~nL 1 2
capitalia iiost rac tlicologiac 1 7 5
cariias iiif~isa 8 1
ciirr~alisardoris 14
çogiiitio L>ci 99
cori~riiuriicatic>idiorilatuiii 1 7 6
~«riirrl~~iiio
saiiclorLlilJ 23.5
coiicii~~iscrrilia 34, 36
Coiutra geiitiles 90
Cuntritio 1 7
coiitritio 1 7 , :?L), 'IZ
creat~ira156

D
Dc civitatr I>t-i '1 51
I )i. scrvo arbitrio 24, 71
1)riis iricarnatus 138
< I 0 ut ùcs 5.5
~iuplescst cognitio Dei 99

E
ccclesia 158
Cros 8.5, 8 6 , 89, 9 0 , 97
crus 32, 51, 53, 58, 85, 8 9 , 9 0 , 738, 251
ex opere opcrato 22.5
F
faccrc <~uodiri
se cst .? 3

G
gezc~lyiiis244
gloriac 107
gratia 93, 95, '168, 171
gratia graluin feicicns 34

H
I lcjligtliuiii 2.36
horrioousios 137, I 94
11uiiiasius deus 138

I Q
i11ipsa fidc Cliristus 2.30 ilua 1101110 1 6 8
i11 sc iyso 179 cluellcndc Licbc I H 7
iiivolucruiri 1' 07, ,I 40 quid pro quo 73, 74
ira scvcritatis 216
ira iiiisericordiac 716
iustitia cxtcriia c l aliriia 239

L
larva Dci 221
Lar\,ar Dci 15.5
S
scliarfeli Ilcisst gcbiclcri 204 Índice de nomes próprios
sola fide 60, 81, 94, 95, 96, 98
Soli De0 gloria 92
soli Deo gloria 32, 91
spcciilatio 1.33
Stand 155
stricto iiirc 181 A
Suiiinia tlicologica 84 ARRAÃO 130
sulnina ttieologica 84, 85, 86, 87, 88, 89 Abraao 142, 219
Surnmurn boiiurri 78 Adão 119, 125, 129, 202, 215, 216, 219, 227, 2.32,
s i i n n ~ ~ u i n b o i l u r57,
n 85, 87, 90, 91, 93 240, 257
superbia 3 4 Agostinho 18, 23, 29, 31, 39, 87, 114, 146, 152, 242, 243
syrill-ieresis I 1 1 Arnl>rósio 31, 257

T
89, 90, 91, 93, 95, 104, 105, 1.16
trndita 114 Aristóteles 84, 85, 87, 104, 113, 245
testiinoiiiurn 194 HII~,~N 46, 50, 105, 112, 138, 164, 249
theologia crucis 185 A u l c n 46, 50, 164

I1 I3
ubirkcytt 8 159 UAILLIC 106, 110, 249, 257
Raillie 106, 110
l3LiKNAl3Y 76, 80, 81, 85, 86, 87, H9
vcrloreiie Liebe 188, 189 Durnaby 75, 76, 77, 78, 81, 83, 87, 89
via riiodcrna 3.3, 38, 42 Rengel I 6
virtus uiiitiva 89 Ileri?ardo 4 0
13iel 33, 37
AILLING 249
IA
Ililling 50, 51
zoriiige Licbe 2.15 UOEIIMEK 32, 35, 53, 249
Aohler 15
13oaveritura 40
RKILIOTlI 220, 249
RRING 51, 138, 156, 160, 161, 164, '168, 171, 179, 249
Ilring '19, 24, 164
URUNNER 115, 249
Rriiiiiier 115
HILDEHI<ANDT 250
Ciilviiio 32, 51, 91, 115 IIildcbraridt 1 9
C'nto 113 IHIRSCII 59, 250
CAVE 18, 46, 49, 164, 249 IIOLL 26, 29, 32, 35, 59, 87, 250
Cave 164, 166, 258 Iloll 37, 153, 160, 'I77
Cícero 98, 113, 116, 131, 258 IHOLMQUIST 15, 29, 32, 35, 250
Cipriano 31 I lolmquist 24
Copfrnico 53, 54, 58, 75 IIuss 26
D J
d'Ailly 3 3 .Joâo Batista 142
DAVIES 241, 249 Joilas 109
Davies 758, 203, 245, 258
Josf 167
Llenifle 29, .35
Jiidas 195
Dioiiísio 89, 134, 258
.Júl>itcr 123
Duris Scotus 58, 75, 76, 77, 105, 258

E
Erasrno 24, 26

I:
FARMER 204, 249
Feuerùach 9.5
TRAhTI<S2.9, 122, 250
Fraiiks 122
FROLIDE 26, 25«

Mclaiiclitoii 1 9 . 35, Til, 160, 250


H
I [ARE 2.50, 258
I IARhlACK,A. 250
HARNACK, 1-11. '164, 250
IIAZLITT 122, 250
HCrciiles 123
IIET<I<MANN202, 2.50
Hiláiio 22 Nygreii 50, 132, 259
o
C~BCNDIIIK 136
Occarn 33, 37, 10.5

I'
FJATTE1<SON90, 251
Platão 104, 113
PRENTEK 24, 25 1
Proclo 89, 90
Pseudn-Dionísio 89

R
Ritsclil 1 37

s
SANG5TER 25 1
Sáo Paulo 7 3 , 92, 117, 128, 154, 166, '169, 186, 205
Saulo de Tarso 92
Scotiis 58, 76, 77, 78, 79, 80, 105
Slaupilz 3 5 , 40, 47

W
CZ'F;SLEY, C. 252
c s l c y , I 16, 17, 120, 205, 238
WINGI<EN 16.1, 252

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