Armadura de Deus Na Batalha Espiritual
Armadura de Deus Na Batalha Espiritual
Armadura de Deus Na Batalha Espiritual
6:10-18)
Por isso, vistam toda a armadura de Deus, para que possam resistir no dia
mau e permanecer inabaláveis, depois de terem feito tudo. Assim,
mantenham-se firmes, cingindo-se com o cinto da verdade, vestindo
a couraça da justiça e tendo os pés calçados com a prontidão do
evangelho da paz. Além disso, usem o escudo da fé, com o qual vocês
poderão apagar todas as setas inflamadas do Maligno. Usem o capacete
da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus.
Jesus Cristo venceu o diabo e suas hostes na cruz do calvário (Cl 2:15).
Embora Satanás ainda tenha liberdade de nos tentar e nos importunar, o
cristão não deve temer o inimigo espiritual. A armadura de Deus simboliza
a proteção contra os ataques demoníacos. Quanto mais cheios estivermos
das verdades da Palavra de Deus, menos suscetíveis estaremos as ciladas e
tentações do diabo.
A ARMADURA DE DEUS:
“Assim, mantenham-se firmes, cingindo-se com o cinto da verdade,
vestindo a couraça da justiça e tendo os pés calçados com a prontidão do
evangelho da paz. Além disso, usem o escudo da fé, com o qual vocês
poderão apagar todas as setas inflamadas do Maligno. Usem o capacete
da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus”. (Efésios
6:14-17 NVI)
O diabo é astuto, e usa muitas artimanhas para nos atacar. Além do pecado,
ele usa a mentira. Jesus diz, em João 8:44: “Vocês pertencem ao pai de
vocês, o diabo, e querem realizar o desejo dele. Ele foi homicida desde o
princípio e não se apegou à verdade, pois não há verdade nele. Quando
mente, fala a sua própria língua, pois é mentiroso e pai da mentira”.
Dentre as muitas mentiras que o maligno tenta nos fazer acreditar, está a de
que o pecado confessado a Deus não pode ser perdoado por Ele, nos
culpando novamente por algo pelo qual já nos arrependemos. Devemos nos
lembrar da passagem do livro de Miquéias 7:18-19, que diz: “Quem é
comparável a ti, ó Deus, que perdoas o pecado e esqueces a transgressão do
remanescente da sua herança? Tu que não permaneces irado para sempre,
mas tens prazer em mostrar amor. De novo terás compaixão de nós; pisarás
as nossas maldades e atirarás todos os nossos pecados nas profundezas do
mar”.
Jesus Cristo morreu por nós, levando nossas culpas e pecados, e ao
ressuscitar ele apanhou as chaves da morte e do inferno.
O diabo sabe que já foi derrotado, mas mesmo assim ele tenta nos envolver
em suas mentiras. Por isso a importância de termos conhecimento bíblico.
“Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto,
mas a carne é fraca”. (Marcos 14:38 NVI)
“Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e
os seus desejos. Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito. Não
sejamos presunçosos, provocando uns aos outros e tendo inveja uns dos
outros”.
Na carta para a igreja de Gálatas, o apóstolo Paulo explica para a igreja a
diferença entre viver pela carne e viver pelo Espírito. Jesus nos escolheu para
darmos fruto que permaneça (Jo 15:16). Mas, afinal, de que fruto Jesus está
falando? E o que significa viver pelo Espírito?
O pecado entra em nossas vidas não pela ação demoníaca, mas sim pela
ausência de Deus e do fruto do Espírito. O inimigo utiliza das obras da carne
que praticamos, para obter legalidade em nossas vidas. O pecado é a
desobediência à vontade de Deus:
OBRAS DA CARNE:
“No passado vocês já gastaram tempo suficiente fazendo o que agrada aos
pagãos. Naquele tempo vocês viviam em libertinagem, na sensualidade, nas
bebedeiras, orgias e farras, e na idolatria repugnante”. (1 Pedro 4:3 NVI)
“Não terás outros deuses além de mim. Não farás para ti nenhum ídolo,
nenhuma imagem de qualquer coisa no céu, na terra ou nas águas debaixo da
terra. Não te prostrarás diante deles nem lhes prestarás culto, porque eu, o
Senhor, o teu Deus, sou Deus zeloso, que castigo os filhos pelo pecado de seus
pais até a terceira e quarta geração daqueles que me desprezam, mas trato
com bondade até mil gerações os que me amam e guardam os meus
mandamentos”. (Deuteronômio 5:7-10 NVI)
“Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram a coisas e
seres criados, em lugar do Criador, que é bendito para sempre. Amém”.
(Romanos 1:25 NVI)
“Quando entrarem na terra que o Senhor, o seu Deus, lhes dá, não procurem
imitar as coisas repugnantes que as nações de lá praticam. Não permitam que
se ache alguém entre vocês que queime em sacrifício o seu filho ou a sua filha;
que pratique adivinhação, ou dedique-se à magia, ou faça presságios, ou
pratique feitiçaria ou faça encantamentos; que seja médium ou espírita ou que
consulte os mortos. O Senhor têm repugnância por quem pratica essas coisas,
e é por causa dessas abominações que o Senhor, o seu Deus, vai expulsar
aquelas nações da presença de vocês. Permaneçam inculpáveis perante o
Senhor, o seu Deus”. (Deuteronômio 18:9-13 NVI)
No sermão do monte (Mt 5:44-45 e Lc 6:35), Jesus nos ensina que não basta
amar a quem nos ama, pois isso é muito fácil, qualquer pecador consegue fazer
isso. Mas Cristo nos ensina que devemos amar os nossos inimigos:
“Mas eu digo a vocês que estão me ouvindo: Amem os seus inimigos, façam o
bem aos que os odeiam, abençoem os que os amaldiçoam, orem por aqueles
que os maltratam”. (Lucas 6:27,28 NVI)
“Há seis coisas que o Senhor odeia, sete coisas que ele detesta (versão ARA – e
a sétima a sua alma abomina): olhos altivos, língua mentirosa, mãos que
derramam sangue inocente, coração que traça planos perversos, pés que se
apressam para fazer o mal, a testemunha falsa que espalha mentiras e aquele
que provoca discórdia entre irmãos” (versão ARA – e o que semeia contendas
entre irmãos). (Provérbios 6:16-19 NVI)
Deus abomina a discórdia entre irmãos. Essa é uma artimanha usada por
Satanás para separar o corpo de Cristo. O inimigo usou da discórdia para
convencer os anjos a se rebelarem contra Deus. Depois, usou essa mesma arma
para convencer Eva a pecar, e continua usando até hoje em nosso meio para
causar divisão.
Ciúmes: Paulo, em sua primeira carta aos Coríntios 13:4-5, explica que o amor
é paciente, bondoso, não inveja, não se vangloria, não se orgulha, não maltrata,
não procura seus interesses, não se ira facilmente e não guarda rancor. O
ciúmes é destrutivo, e demonstra falta de confiança. Devemos lembrar que tudo
nos é concedido por Deus.
“Quando vocês ficarem irados, não pequem. Apaziguem a sua ira antes que o
sol se ponha, e não deem lugar ao diabo”. (Efésios 4:26,27 NVI)
Somos uma alma que possui um corpo, sujeito a carne. Estamos sujeitos a ira,
porém a palavra de Deus é muito clara quando diz ire, mas não peque. Se
formos guiados pela carne, e não pelo Espírito, damos lugar ao diabo. O
salmista também nos alerta, em Salmos 4:4, que quando nós ficarmos irados,
não devemos pecar. Devemos refletir sobre isso e nos aquietar.
“Se um reino estiver dividido contra si mesmo, não poderá subsistir. Se uma
casa estiver dividida contra si mesma, também não poderá subsistir”. (Marcos
3:24,25 NVI)
Inveja: a inveja gera a infelicidade. É não querer que a outra pessoa alcance seu
objetivo. É um sentimento autodestrutivo:
“Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo
para a glória de Deus”. (1 Coríntios 10:31 NVI)
“Não destrua a obra de Deus por causa da comida. Todo alimento é puro, mas
é errado comer qualquer coisa que faça os outros tropeçarem. É melhor não
comer carne nem beber vinho, nem fazer qualquer outra coisa que leve seu
irmão a cair. Assim, seja qual for o seu modo de crer a respeito destas coisas,
que isso permaneça entre você e Deus. Feliz é o homem que não se condena
naquilo que aprova”. (Romanos 14:20-22 NVI)
FRUTO DO ESPÍRITO:
“Se com renúncia própria você beneficiar os famintos e satisfizer o anseio dos
aflitos, então a sua luz despontará nas trevas, e a sua noite será como o meio-
dia. O Senhor o guiará constantemente; satisfará os seus desejos numa terra
ressequida pelo sol e fortalecerá os seus ossos. Você será como um jardim bem
regado, como uma fonte cujas águas nunca faltam”. (Isaías 58:10,11 NVI)
Bondade: é a qualidade daqueles inclinados a fazer o bem (Sl 15). Deus é bom
conosco (Sl 118:1), e da mesma maneira, devemos demonstrar a graça do Pai,
agindo com todos de maneira correta e justa (2 Tm 3:16-17).
A palavra de Deus diz que disciplina pode causar a tristeza no momento. Porém,
após produz fruto de justiça e paz. Portanto, ser bondoso não é “passar a mão”
na cabeça do errado, mas sim discipliná-lo com amor (Hb 12:11-12).
“Ele é a Rocha, as suas obras são perfeitas, e todos os seus caminhos são
justos. É Deus fiel, que não comete erros; justo e reto ele é”. (Deuteronômio
32:4 NVI)
Deus é fiel, Ele conhece nosso interior por completo e sabe o quanto podemos
suportar nas tentações (1 Co 10:13). O Pai firmou uma Aliança com todos nós
que cremos em Cristo como nosso Senhor e Salvador. Da mesma forma que Ele
é fiel conosco, devemos ser fiéis à Aliança firmada na cruz de Jesus. Devemos
fazer valer a pena o sacrifício do Seu Filho Amado por nós, que não somos
merecedores de tanto amor (Ef 2:8-10).
Ter domínio próprio não é apenas deixar de fazer o que é errado. É também
fazer o que é correto e o que deve ser feito (Tg 4:17). É a obediência a Deus.
“Pois Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de
equilíbrio”. (2 Timóteo 1:7 NVI)
Devemos ser obedientes a Deus e a Sua vontade, para que o Espírito Santo
frutifique em nós. Como seres humanos, estamos sujeitos a carne. Porém, nosso
alvo deve sempre ser Jesus Cristo (Fl 3:12-14). Como o próprio Jesus nos disse,
nós teremos aflições, porém devemos ter bom ânimo, pois Ele venceu o mundo
(Jo 16:33)!
“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos
pecados e nos purificar de toda injustiça”. (1 João 1:9 NVI)
O livro de Neemias é o último da categoria dos históricos do Antigo Testamento,
que narra o retorno dos exilados judeus que voltaram do cativeiro na
Babilônia. Neemias registra os três retornos a Jerusalém, enquanto Esdras
narra os acontecimentos dos dois primeiros retornos ocorridos entre 538 a.C e
457 a. C.
Nisto vemos um dos grande segredos do seu sucesso, ele aliou de maneira
enérgica, a oração e atitude, para reerguer Jerusalém e o ânimo dos judeus após
setenta anos de cativeiro cruel.
1. O retorno a Jerusalém;
2. Liderando o povo.
Foi um momento marcante, tanto para a história quanto para todo o povo de
Deus, ainda hoje.
Esta segunda parte podemos dividir do capítulo 7:73-13:31, onde, Esdras renova
a aliança com Deus e o estabelecimento das leis que passariam a reger a
convivência entre eles.
Por fim, este livro é uma inspiração para todos aqueles que desejam servir a
Deus e se colocar como instrumento de restauração, mesmo em meio às maiores
calamidades.
Capítulos de Neemias:
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Neemias 1 Es
Jonas 1 Estudo: Chamado e
Fuga de Jonas
Em Jonas 1, vemos o chamado de Deus na vida de Jonas para
anunciar arrependimento à Nínive e sua frustrada tentativa de
fuga. Nínive era uma nação má e pecadora. Conhecida por sua
impiedade, Nínive era carregada de violência, abusos e injustiça. Ao
saber qual seria o destino da profecia Jonas tenta fugir do Senhor.
Fazemos o mesmo, muitas vezes em nossas vidas. Julgamos que o
chamado do Senhor é uma baita loucura. Que as pessoas não nos
ouvirão!
A nossa precipitação nos leva a um inútil período de fuga e perda de
tempo. Na verdade, muitos vendavais nos cercam, até que
cedamos. A Soberania de Deus não pode ser frustrada.
Portanto, se você crê que Ele o está direcionando, atenda ao
chamado. Antes que o “temporal” chegue! (risos).
Esboço de Jonas 1:
1.1 – 5: Jonas tenta fugir do Senhor
1.6 – 9: Quem é Jonas?
1.10 – 15: Jonas é lançado ao mar
1.16,17: Os homens temem a Deus
Introdução:
A fraqueza do homem e a graça de Deus. Jonas, filho de Amitai, profeta bastante ativo
durante o reinado de Jeroboão II, no reino Norte de Israel, entre os anos de 787 e 747
A.C. Jonas viveu num tempo dificílimo e sob o regime de um rei perverso, que "fez o
que era mal perante os olhos do Senhor" (2 Reis 14:24). Jonas tinha consciência de que
nos seus dias a grande ameaça para Israel era a Assíria, cuja capital era Nínive. De
acordo com 2 Reis 15:19, esta era, naqueles dias, a consciência de qualquer cidadão em
Israel.
Você já ouviu alguém dizer: "Não erre para aprender, aprenda com o erro dos outros".
Um estudo sobre Jonas
NOVEMBRO 20, 2019
222 COMMENTS
AMOR DE DEUS, AMOR PELO PRÓXIMO
Quando tinha por volta de seis ou sete anos de idade sempre ia às
aulinhas da igreja enquanto meus pais participavam do culto.
Sempre ouvia algumas histórias pontuais sobre Abraão, José,
Moisés e Davi, mas certamente uma que sempre me chamou a
atenção foi a de Jonas.
Muitas vezes nós, cristãos, não sabemos nos sujeitar a Deus e nos
colocarmos abaixo de sua soberania. Sabemos, à luz da Palavra,
que a deturpação da verdade estará sempre presente e que
existem falsos profetas em nosso meio. Às vezes vemos pregações
muito mais centralizadas no homem do que em Cristo e isso faz
com que alimentemos a ideia de que a nossa vontade deve ser
respeitada por Deus e não o contrário.
O arrependimento de Nínive
Depois que Jonas cumpriu sua missão e da boca de Deus anunciou
a destruição que viria a Nínive em resposta aos seus maus
caminhos perante o Senhor, aquele povo se arrependeu. Diferente
do que às vezes entendemos. Arrependimento não é sentimento de
culpa. Mas mudança de comportamento e de atitude. O que
significa que aquele povo resolveu abandonar os caminhos que lhes
pareciam bons e se submeterem à soberania da perfeita vontade de
Deus.
Citei aqui que as coisas más são as que ofendem ao Senhor e que
tanto Jonas quanto o povo que seria alvo de destruição estavam o
fazendo da mesma forma. O arrependimento funciona de maneira
igual. Deus não leva em consideração o tamanho da ofensa mas
sim o quanto o coração daquele que se converteu tem, de fato, a
intenção de se retratar quanto a ela.
A ira de Jonas
Como disse anteriormente, tudo poderia acabar com uma bela
moral de arrependimento e salvação para todos os envolvidos. Não
fosse a ira do profeta quando Deus desiste de destruir aquele povo
por conta de seu arrependimento.
Jonas chega a pedir por sua morte por não entender e aceitar a
decisão divina. Talvez o profeta não tenha entendido que o que
Deus esperava era a conversão do coração (e do entendimento) de
todos os personagens citados.
Isso acontece muito em nosso meio nos dias de hoje, quando nos
colocamos na posição de condenadores e não vemos com olhos
bons a conversão de pessoas que, na nossa concepção, estavam
mergulhadas em pecado e não tinham a possibilidade de serem
salvas.
O mesmo acontece quando a todo momento questionamos a
veracidade da conversão de um irmão segundo aquilo que sabemos
de seu passado.
Ambas as coisas estão totalmente fora daquilo que a Palavra diz a
respeito da forma como devemos agir.
O caráter de Deus
O livro acaba com Deus dando um sermão no profeta, que apesar
de ter recebido anteriormente a misericórdia dos marinheiros
pagãos (que não queriam o entregar a morte) e também do próprio
Deus (que o permitiu viver), não teve compaixão de uma cidade de
população tão numerosa e que segundo o Senhor, não sabia
distinguir entre mal e bem por não O conhecerem.
O caráter misericordioso e bondoso de Deus visto no livro de Jonas
pode ser referenciado no ensino de Jesus Cristo no texto de Mateus
6:14-15 – “Porque, se perdoarem aos outros as ofensas deles, também o
Pai de vocês, que está no céu, perdoará vocês; se porém, não perdoarem
aos outros as ofensas deles, também o Pai de vocês não perdoará as
ofensas de vocês”.
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O que podemos aprender da
vida de Sara?
RESPOSTA
Quando Abrão encontrou o Deus vivo pela primeira vez, ele creu e o
seguiu (Gênesis 12:1–4; 15:6), obedecendo ao Seu mandamento de
deixar sua casa para ir a um lugar que nunca tinha ouvido falar,
muito menos visto. Sarai foi com ele.
Sara era uma mulher simples, bela (Gênesis 12:11) e muito humana;
ela cometeu erros, assim como todos cometemos. Ela deu um passo
à frente de Deus e tentou cuidar da promessa dEle com as próprias
mãos quando enviou sua serva, Agar, a Abraão para gerar o filho
que Deus havia prometido. Ao fazer isso, ela iniciou uma contenda
que tem durado 4.000 anos (Gênesis 16:3). Ela riu em descrença
quando, aos 90 anos de idade, ouviu um anjo dizer a Abraão que ela
ficaria grávida (Gênesis 18:12), mas deu à luz o filho prometido e
viveu mais 30 anos, morrendo aos 127 anos de idade ( Gênesis 23:1).
Hebreus 11:11 usa Sara como um exemplo de fé: "Pela fé, também, a
própria Sara recebeu poder para ser mãe, não obstante o avançado
de sua idade, pois teve por fiel aquele que lhe havia feito a
promessa". 1 Pedro 3:5–6 usa Sara como exemplo de uma mulher
santa que esperava em Deus e se adornava com submissão ao
marido. Sara voluntariamente deixou sua casa e saiu para o
desconhecido para seguir Abraão, enquanto ele seguia as instruções
de um Deus com quem não estava familiarizada na época. Ela
suportou muito para tentar fornecer um herdeiro para seu marido e
protegê-lo em terras perigosas. No final, Sara teve fé suficiente para
acreditar que ela e seu marido, com idades de 90 e 100 anos,
produziriam o herdeiro prometido, Isaque. Embora vivesse em um
mundo de perigo e confusão, Sara permaneceu firme em seu
compromisso com seu marido e com Deus, e esse compromisso foi
recompensado com bênçãos.
O processo nos prepara para o chamado
O processo nos prepara para exercer o chamado, mas só se
permitirmos que ele nos prepare
Publicado
3 anos atrás
em
10h54 - 11/04/2018
Por
Fernando Pereira
O apóstolo Pedro não passava de um pescador quando Jesus o chamou para
ser seu discípulo e tornar-se, mais tarde, um dos ícones do Novo Testamento e
do Cristianismo. Jesus o chamou não com base no que ele era no presente,
mas com base no potencial que tinha para se tornar o que se tornou no futuro.
Pedro, após quase se afogar ao tentar andar por sobre as águas com seu
mestre, poderia ter “se tocado” de que, embora estivesse com Jesus
diariamente, não possuía fé suficiente. Ali poderia ter deixado o processo,
voltado a pescar e levar uma vida comum como os demais concidadãos de sua
época.
Mais tarde, após ter negado Jesus, –– tempo depois de ter dito que se
permitiria ir preso e até morto com seu mestre –– refletiu e chegou à conclusão
de que deveria, de uma vez por todas, abandonar aquele chamado e voltar
para o ramo da pesca, pois, embora houvesse riscos no mar, as variáveis eram
mais fáceis de serem previstas e de se precaver para enfrentá-las. E foi o que
ele fez.
Jesus sabia que aquele momento acordara Pedro para a realidade, pois até
aquela circunstância Pedro havia comido pão multiplicado, visto cegos
enxergarem, aleijados serem curados, demônios serem expulsos e etc., mas
não tinha sentido a realidade de uma perseguição por ser agente provocador
dessas coisas.
No dia em que foi preso, Jesus sabia que Pedro iria negá-lo, e isso é tanto
verdade que ele mesmo disse ao discípulo que antes que o galo cantasse, ele
o negaria por três vezes. Ao anunciar a Pedro que isso iria acontecer, Jesus
“armou” um gatilho que o deflagraria para a realidade necessária no momento
em que ele negasse o mestre.
Jesus, quando foi ter com os discípulos no Mar de Tiberíades, onde Pedro
também estava pescando, já chegou operando um milagre. Quando Pedro se
aproximou do mestre, depois de terem comido, Jesus perguntou a eles por três
vezes se o discípulo o amava. Pedro, na terceira Vez responde dizendo que
amava e que Jesus sabia que sim. O mestre, também, pela terceira vez lhe diz:
“apascentas as minhas ovelhas”.
Jesus diz ainda para ele que ele era um moço, até então, que tinha dificuldades
de lidar com a contrariedade, mas que o processo fez dele alguém tão
submisso à missão do chamado, que, no futuro, iriam levar ele para onde não
queria ir e ele iria sem resistir (João 21. 15 a 22).
Pedro, quando viu a João seguindo o mestre, inquiriu Jesus o porquê ele o
seguia, pois ele é quem havia perguntado a Jesus, na Santa Ceia, quem o
haveria de trair. Talvez Pedro tivesse pensado que João, ao fazer a pergunta,
queria constranger a Jesus, por isso quis censurar a João (Versículos 20 a 22).
Mas o Senhor o repreendeu dizendo: “Se eu quero que ele fique até que eu
venha, que te importa a ti? Segue-me tu”, ou seja, Jesus quis dizer a Pedro
que, quanto a seguir a Jesus, sua maior preocupação deveria ser consigo
mesmo.
Jesus tem coisas grandes para realizar por intermédio do chamado que nos
deu, mas, ao invés de sermos centrados nos outros, nas distrações, devemos
nos centrar em perceber nossa própria situação diante do mestre e de nosso
chamado, e nos livrarmos de nossas intransigências. O processo nos prepara
para exercer o chamado, mas só se permitirmos que
PROPÓSITO E PROCESSO
PARTE I – “QUEM ÉS TU?”
A palavra de Deus nos diz em João 15:16 – “Não gostes vós que me
escolhestes a mim;pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos
designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça, a fim de
que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda”.
Em Efésios 1:4 – “…assim como nos escolheu nele, antes da fundação
do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele”
Em João 10:10 – “…eu vim para que tenham vida e a tenham em
abundancia”.
Vemos nas referencias bíblica acima que Deus tem um propósito para
nossas vidas;