Literacia Financeira
Literacia Financeira
Literacia Financeira
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indirectamente, se relacionam com o crédito.
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ALUGUER OPERACIONAL
Consultar Renting.
AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMO
Trata-se do pagamento periódico ou total do capital em dívida. Normalmente, a Amortização
verifica-se com o pagamento da prestação (esta inclui, por norma, o capital e os juros).
Caso o mutuário queira manter o mesmo valor de prestação após a amortização parcial e a
Instituição de Crédito o aceitar, aquele verá reduzido o prazo de reembolso do empréstimo
(face ao inicialmente estabelecido).
É usual que sobre o montante a amortizar antecipadamente recaia uma comissão. Nos
contratos de crédito à habitação, a comissão por reembolso antecipado tem um valor máximo
de 0,5% ou 2% a aplicar sobre o montante reembolsado, consoante o Empréstimo tenha sido
celebrado em regime de taxa variável ou fixa, respectivamente (D.L. n.º 51/2007 de 7 de
Março).
Exemplo:
1
Não consideradas comissões, seguros, imposto de selo e demais encargos habituais relacionados com
o crédito. Para o cálculo da prestação foi utilizada a função do PMT do Excel.
AVAL e AVALISTA
O Aval é uma garantia pessoal, associada a alguns títulos de crédito (geralmente, Letra e
Livrança) através da qual alguém (o avalista), assume o compromisso do pagamento da dívida
titulada no título de crédito, no todo ou em parte, caso o avalizado não cumpra a sua
obrigação.
Por exemplo, num empréstimo contraído por uma empresa, pode ser subscrita uma livrança,
na qual, além dos seus subscritores (neste exemplo, a Empresa), pode existir um Avalista. O
Avalista pode ser um sócio da empresa mutuária e garante o pagamento da quantia em dívida
em caso da Empresa (avalizado) não cumprir com o pagamento das prestações. Em casos
semelhantes ao ora exemplificado, costuma existir uma livrança em branco, acompanhada de
um pacto de preenchimento.
O Aval é escrito no próprio título de crédito ou em folha anexa, exprime-se pelas palavras
“bom para aval” ou outra fórmula equivalente e assinado pelo avalista.
Se, no exemplo supra mencionado, o sócio da empresa mutuária pretender deixar de ser
avalista, terá de negociar com a instituição de crédito mutuante.
O avalista (ao contrário do fiador), não pode invocar o benefício da excussão prévia, pelo que
pode ser chamado a cumprir a obrigação do avalizado, respondendo, com o seu património,
pelo pagamento da dívida titulada no título de crédito sem que primeiro tenha sido executado
o património daquele.
AVAL BANCÁRIO
Consiste numa operação através da qual o Banco (avalista) presta o seu aval em livranças ou
em letras sacadas, aceites ou endossadas pelo seu cliente (avalizado), assegurando, portanto,
o cumprimento da obrigação assumida pelo Cliente, no caso de este não o fazer.
Também na Locação Financeira, antes de o Locador adquirir ou mandar construir o imóvel por
indicação do Locatário, este é sujeito a avaliação.
O Banco, ao efectuar a Avaliação, incorre em despesas que são suportadas pelo Cliente.
Contudo, o Fiador não pode invocar o Benefício da Excussão prévia se a ele tiver renunciado.
BUY-BACK
Nalguns contratos de Leasing Financeiro e Leasing Operacional2 é celebrado paralelamente um
contrato de Buy-Back, no qual o fornecedor do equipamento compromete-se com o Locador a
readquirir esse equipamento, no final ou no decurso da operação e a um preço pré-
estabelecido, no caso do Locatário, nos contratos de Leasing, não exercer a opção de compra.
Trata-se, no fundo, da recompra, a título oneroso, do bem previamente vendido a outrem.
2
Equiparado à Locação simples. A este tipo de contratos subjaz a pretensão de evitar a aquisição de
bens móveis sujeitos a uma rápida obsolescência.
CAPITAL DE RISCO
O Capital de Risco corresponde à fase inicial de investimento ou do “arranque” de uma
Empresa e pode ser financiado por Instituições financeiras especializadas.
Determinados tipos de Empréstimo (pouco usuais) podem incluir carência total (carência de
capital e juros). Nesta situação, não há pagamento de prestação durante o período de tempo
convencionado, pelo que nem os juros são liquidados. Assim, findo o período de carência total,
os juros não pagos durante esse espaço temporal são incorporados no capital em dívida e, em
consequência, serão gerados juros maiores (uma vez que irão incidir juros sobre o montante
correspondente à soma do capital com os juros vencidos).
CARÊNCIA DE CAPITAL
Período durante o qual as prestações cobradas apenas incluem juros, permanecendo
inalterado o capital em dívida.
CARTÕES DE CRÉDITO
É um meio de pagamento que tem associado uma conta-cartão. Na formalização do contrato
de utilização de crédito, através de cartão de crédito, estão previamente definidos o prazo de
validade, a taxa de juro e o limite máximo de utilização (“plafond”) do cartão. Dependendo dos
termos do contrato de adesão, este crédito pode funcionar como revolving (ou crédito
renovado), ou seja, à medida que é amortizado o saldo devedor, este pode ser utilizado
novamente até ao limite máximo de utilização (“plafond”) definido.
Consulte a taxa máxima aplicável aos cartões de crédito no Portal do Cliente Bancário.
Quem remete a informação para a CRC são as Entidades Participantes (instituições que
concedem crédito) nas quais os devedores (clientes) contraíram os créditos. A CRC,
posteriormente, agrega essa informação por devedor.
Deste modo, a CRC não é uma “lista negra”, uma vez que todas as responsabilidades são
comunicadas, independentemente de estarem em situação regular ou em incumprimento.
Cada beneficiário de crédito pode tomar conhecimento da informação a seu respeito na CRC,
presencialmente ou por escrito, nos termos publicitados no portal do cliente bancário.
Saliente-se ainda que, nos Contratos de Crédito a Consumidores, o credor, antes de celebrar o
contrato, tem de consultar obrigatoriamente a CRC e, se o pedido de crédito for rejeitado com
fundamento nessa consulta, deve informar o consumidor imediata, gratuita e justificadamente
desse facto (n.ºs 1 e 3 do artigo 10.º do Decreto-Lei 133/2009, de 2 de Junho).
“CONFIRMING”
Marca Registada do Grupo Santander. Consultar Sistema de Pagamento a Fornecedores.
CONSOLIDAÇÃO DE CRÉDITOS
Quando um devedor pretende obter um crédito que liquide os seus outros créditos em curso
Consideremos o seguinte exemplo: “A” contraiu um crédito junto de “B”, tendo dado um
imóvel em garantia (hipoteca) e, posteriormente, contraiu, também junto de “B” um crédito
pessoal.
É um contrato mediante o qual um Banco se obriga a ter à disposição do seu cliente fundos,
até determinado montante, por período de tempo determinado ou indeterminado. Não existe
nenhuma obrigatoriedade de utilização do crédito, sendo que o cliente só tem de reembolsar
ao Banco do montante de crédito utilizado. Os Juros são calculados pelo montante do crédito
utilizado (e não pelo limite aprovado), podendo, contudo, a Instituição cobrar uma comissão
(de imobilização) pelo saldo não utilizado.
Questões como o termo do contrato e a sua eventual renovação costumam ser estabelecidas
no contrato. Contudo, por norma, a abertura de crédito em conta corrente não tem associado
qualquer plano de amortização pré-definido e a sua renovação é automática, por idênticos e
sucessivos períodos de tempo se nenhuma das partes denunciar o contrato no prazo mínimo
contratualmente estabelecido (entre 15 a 45 dias que antecedem o termo do período).
O activo subjacente será um crédito que o comprador da protecção concedeu a outra Entidade
(o devedor de referência).
Poderá ser obtida mais informação sobre este produto financeiro no site da CMVM
(www.cmvm.pt).
Poderá ser obtida mais informação sobre este produto financeiro no site da CMVM
(www.cmvm.pt).
O Crédito Documentário pode ser revogável (se o ordenante puder anular as instruções dadas
ao banco e revogar a ordem de pagamento) ou irrevogável (o ordenante não pode revogar a
ordem de pagamento, funcionando como uma verdadeira garantia de pagamento).
É um meio de pagamento contra a apresentação dos documentos nele indicado e que provam
que o vendedor cumpriu o contrato.
O Banco (Emitente) efectua apenas um exame formal aos documentos entregues, isto é, não
tem de verificar a conformidade dos documentos com as mercadorias vendidas.
Por exemplo, numa transacção de comércio internacional, na qual não existe experiência de
relacionamento entre o Exportador e o Importador, o Exportador pode condicionar a
expediação das mercadorias à recepção de um compromisso irrevogável de pagamento (ou a
abertura de um crédito documentário irrevogável em seu nome). Deste modo, o importador
ao solicitar a abertura de crédito documentário em benefício do exportador está a requerer,
junto do seu Banco, um Crédito Documentário de Importação.
CRÉDITO HABITAÇÃO
Neste mútuo, o crédito tem de ser destinado a uma das seguintes finalidades: aquisição de
terrenos para construção de habitação própria, aquisição, construção, ou realização de obras
em habitação própria permanente, secundária ou para arrendamento.
O Empréstimo para Habitação pode ser contratado no regime de taxa fixa, no qual a Taxa de
Juro Anual Nominal não sofre qualquer alteração durante o prazo convencionado com o Banco
ou no regime de taxa variável, no qual a Taxa de Juro Anual Nominal incorpora um indexante
(por norma, a Euribor) que é revisto com determinada periodicidade.
DERIVADOS DE CRÉDITO
Um derivado de crédito é um instrumento financeiro que permite aos respectivos
intervenientes gerir a exposição ao risco de crédito. São contratos para a transferência do risco
de crédito.
Os derivados de crédito mais comuns são o Credit Default Swap, o Total Return Swap e Credit
Linked Notes.
Poderá ser obtida mais informação sobre estes produtos financeiros no site da CMVM
(www.cmvm.pt).
DESCOBERTO EM CONTA
Existe descoberto em conta de depósitos à ordem (D.O.) quando o Banco permite, dentro de
certos limites, a existência de um saldo negativo na conta do cliente. Traduz-se numa
concessão de crédito de curto prazo, para facilitar a tesouraria do Cliente
O Banco pode mesmo autorizar um Descoberto, vulgo Descoberto Pontual ou Acidental, sem
que tenha ocorrido essa negociação prévia com o cliente. Tal acontece, por exemplo, com o
pagamento de cheques sem provisão. Nesta situação é usual que os juros cobrados ao cliente
(referentes ao saldo negativo) sejam bastante elevados, podendo ainda ser cobrados outros
encargos. (dada a ausência de contrato e garantias).
Por vezes, a questão do descoberto de conta consta das cláusulas contratuais gerais do
contrato de abertura de conta.
DESCONTO BANCÁRIO
Normalmente, o desconto está ligado a títulos de crédito (ex: letras, livranças, cheques) mas
também pode funcionar sobre créditos ordinários.
Este contrato permite ao descontário antecipar os fundos que tem a receber no futuro.
Após a análise de risco (do descontário e do aceitante se se tratar, por exemplo, de uma letra)
e a respectiva aprovação, credita o valor da letra líquido dos Juros (relativo ao período
compreendido entre a data de colocação à disposição dos fundos e a data de vencimento do
título de crédito) e comissões.
A nível de análise de risco poderão surgir diferenças caso se trate de um Desconto de Letra ou
Desconto de Livrança.
DIREITO DE SUPERFÍCIE
O Titular de um Direito de Superfície tem a faculdade de construir ou manter, perpétua ou
temporariamente, uma obra em terreno alheio, ou de nele fazer ou manter plantações (artigo
1524.º do Código Civil).
DISTRATE DE HIPOTECA
Permite o cancelamento da Hipoteca na Conservatória de Registo Predial. Trata-se do
documento, emitido pelo credor (por exemplo, o Banco que concedeu o crédito) quando a
dívida (crédito) se encontra integralmente amortizada e através do qual aquele renuncia
expressamente à Hipoteca constituída a seu favor.
Trata-se de um indicador económico utilizado quer para análise de risco, quer para avaliação
do desempenho económico de uma empresa. Este indicador, ainda que não tenha uma
fórmula universal de cálculo é, na maioria das vezes, calculado somando as Amortizações e
Provisões ao Resultado Operacional.
Este indicador pode ser utilizado para construir outro tipo de indicadores como, por exemplo,
EMPRÉSTIMO OBRIGACIONISTA
Um empréstimo obrigacionista é uma forma de financiamento através da qual uma empresa,
um Estado ou uma entidade pública (Emitente) emite obrigações, colocando no mercado
títulos representativos dessa dívida e permitindo a Investidores a participação directa na
concessão de crédito ao Emitente. Assim, uma Obrigação é um título representativo de dívida.
O valor de equilíbrio de determinada obrigação pode ser calculado com base na actualização
de todos os pagamentos futuros e pode não coincidir com o seu valor de mercado, uma vez
que os investidores podem, por exemplo, antecipar descidas e subidas das taxas de juro que
estão incorporadas na taxa de actualização daqueles pagamentos futuros. Assim, por exemplo,
uma Obrigação cujo cupão paga uma taxa fixa, vê reduzido o seu valor (cotação) no caso de
subida da Euribor ou em caso de downgrade de Rating.
A Euribor é, normalmente, o indexante usado nas operações de crédito à habitação com taxa
EXONERAÇÃO DE DEVEDOR
A transmissão de uma dívida só exonera o antigo devedor havendo declaração expressa do
credor; de contrário, o antigo devedor responde solidariamente com o novo obrigado (artigo
595º, nº 2 do Código Civil). Assim, sem essa declaração expressa, o credor pode exigir o
cumprimento da obrigação ao novo obrigado ou ao anterior devedor.
Quando, por exemplo, dois devedores contraem um crédito para a aquisição de determinado
bem e, posteriormente, esse bem é adjudicado a apenas um dos devedores, que assume o
pagamento da dívida, o credor tem de ratificar, através de uma declaração expressa, esse
acordo, sob pena de o devedor a quem não foi adjudicado o bem continuar responsável pelo
pagamento da dívida. Esta é uma situação corrente quando os cônjuges, após adquirirem um
imóvel com recurso a crédito, posteriormente, se divorciam.
Salienta-se que, mesmo no caso de ser proferida uma sentença homologatória de partilha
judicial num processo de inventário, em que o bem (por exemplo, a sua habitação) é
adjudicado a um dos ex-cônjuges, assumindo este o pagamento da dívida/empréstimo
(utilizado para a aquisição do referido bem e do qual ambos eram devedores), esta sentença
não vincula o credor. Para que a transmissão da dívida seja eficaz perante o credor e exonere
do antigo devedor, é necessária uma declaração expressa daquele a consentir a referida
transmisão.
Assim, mesmo que o bem que foi objecto de financiamento esteja pertença agora a apenas um
dos devedores, as responsabilidades e cumprimento do serviço da divida relativamente ao
financiamento contraído não se extinguem automaticamente para o(s) outro(s) devedor(es),
cabendo sempre ao credor (por exemplo, o Banco) decidir se concorda com a transmissão da
dívida e, portanto, com a alteração das pessoas a quem concederam determinado crédito (os
seus devedores).
FACTORING
Contrato mediante o qual um Banco ou sociedade de factoring (factor ou cessionário) adquire
os créditos a curto prazo que foram cedidos por determinado fornecedor de bens ou serviços
(aderente ou cedente) e que este detinha sobre os seus clientes (devedores cedidos). É
É usual no Factoring que o factor conceda ao aderente um adiantamento sobre o valor dos
créditos cedidos, após apreciação do Risco do aderente e/ou do devedor. No caso de
concessão do adiantamento, o mesmo corresponderá a uma percentagem do valor dos
créditos (factura), sendo o diferencial entre o valor adiantado e o valor do crédito designado
por Margem de Garantia. Por esta antecipação de fundos são cobrados Juros sobre o valor
adiantado.
No Factoring sem Recurso (operação menos comum) o factor não pode cobrar os fundos
adiantados ao aderente, pelo que assume o risco do incumprimento dos Devedores cedidos.
Neste tipo de contratos é comum a existência de Seguros de Crédito por forma a mitigar o
risco de incumprimento do devedor.
FIANÇA e FIADOR
Os Bancos podem fazer depender a aprovação (e subsequente contratação) de um
Empréstimo do facto de o mutuário oferecer um Fiador. A Fiança é uma garantia pessoal e o
Fiador será obrigado a cumprir com as responsabilidades decorrentes do Empréstimo, se o
Devedor não o fizer e não o puder fazer.
Caso pretenda deixar de ser fiador, este interveniente terá negociar com o Banco, contudo,
caberá a este último decidir se aceita, podendo ainda solicitar ao mutuário que encontre um
outro fiador para substituir aquele.
O objectivo dos FIIAH é o de criar “as condições necessárias à colocação dos imóveis no
mercado de arrendamento e permitir, ainda, às famílias oneradas com as prestações dos
empréstimos à habitação, alienar o respectivo imóvel ao fundo, com redução dos respectivos
encargos, substituindo-as por uma renda de valor inferior àquela prestação e mantendo uma
opção de compra sobre o imóvel alienado” (cf. Preâmbulo da Portaria nº 1553-A/2008).
A referida Portaria concretiza ainda os termos e critérios a que estão sujeitos a transmissão
dos imóveis ao fundo, a determinação do valor da renda, a actualização do preço do imóvel e o
direito de opção de compra.
FUNDOS DE INVESTIMENTO
Um Fundo de Investimento é um instrumento de poupança, constituído por valores recebidos
por um conjunto de aforradores ou investidores ou participantes, que são posteriormente
aplicados em diferentes mercados e/ou valores mobiliários ou imobiliários. Os fundos são
geridos por um gestor profissional que, com o capital proveniente das entregas efectuadas,
analisa os riscos e oportunidades e procede a investimentos com vista a maximizar a
rendibilidade do fundo. Os Investidores adquirem unidades de participação (up’s) que podem
registar valorizações ou desvalorizações, pelo que devem ser encarados como investimentos
de longo prazo.
GARANTIA BANCÁRIA
São garantias prestadas por Bancos e podem ser fianças, penhores, avales, aceites bancários
ou ter natureza autónoma. Trata-se de “crédito por assinatura”, uma vez que, na sua emissão,
não existe qualquer desembolso de fundos por parte da Instituição bancária, pelo que não são
cobrados Juros, mas sim uma Comissão (com determinada periodicidade).
Deste modo, o ordenador (cliente de um Banco) solicita a emissão de uma garantia bancária,
indicando o montante, a favor de determinado Beneficiário e o Banco assume o compromisso
de satisfazer a obrigação no caso do ordenador o não fazer.
HIPOTECA
Trata-se de uma garantia real que concede ao credor (por exemplo, Banco) o direito de ser
pago pelo valor de certas coisas imóveis ou equiparadas, pertencentes ao devedor ou a
terceiro, com preferência sobre outros credores que não gozem de privilégio especial ou de
prioridade de registo (art. 686º do Código Civil).
HOT-MONEY
Designação utilizada para os Empréstimos de muito curto-prazo, não superiores a 1 mês, cuja
taxa de juro está ligada à evolução das taxas interbancárias e o reembolso e o pagamento dos
juros ocorrem no vencimento da operação. Estes empréstimos têm como finalidade o
financiamento de necessidades pontuais de tesouraria.
INDEXANTE
O indexante é uma taxa que reflecte as condições de mercado e, tanto por ser fixo, como
variável. É uma componente da taxa de juro global do empréstimo.
Nos Empréstimos à Habitação, com taxa variável, o indexante é, geralmente, a Euribor. Nos
contratos com Taxa Fixa, o indexante é uma taxa que, à data, valida as condições de mercado
(entre outras, leva em linha de conta a estrutura temporal das taxas de juro).
LEASING
Consultar Locação Financeira.
LETRA
A Letra é um Título de Crédito à ordem pelo qual o sacador dá uma ordem ao sacado para
pagar a si próprio ou a um terceiro (tomador) ou à sua ordem, determinada quantia, na data
de vencimento.
A Letra titula uma ordem de pagamento, enquanto a Livrança titula uma promessa de
pagamento.
Sacador: Pessoa que dá a ordem de pagamento, que saca a letra. É o credor do montante
da Letra decorrente do bem ou do serviço que vendeu e/ou forneceu;
Sacado: Pessoa que deve pagar a letra, se a aceitar; aquela que recebe a ordem de
pagamento. É o devedor e, portanto, o cliente a quem foi vendido o bem ou o serviço;
Aceitante: designação atribuída ao sacado, após concordar com o saque da Letra e a ter
assinado. O Aceite da Letra é assim uma espécie de confirmação de dívida por parte do
devedor;
Tomador ou Beneficiário: Pessoa a quem, ou à ordem de quem, a letra deve ser paga;
Endossante: Pessoa que transfere os seus direitos relativos à Letra por meio do acto de
endosso, permitindo, assim, pagar uma dívida por meio de uma Letra que possua. Salienta-
se que, se a Letra for emitida com a menção “não à ordem”, não pode ser transmitida por
Endosso;
Antes data de vencimento da Letra, o sacador após solicitação pelo sacado, pode requerer a
Reforma da Letra, amortizando parcialmente o seu valor e substituindo-a por outra que terá
um novo prazo.
No caso de não pagamento da Letra ou falta de aceite, deve efectuar um Protesto para poder
exercer os seus direitos de acção, salvo cláusula “sem despesas”, “sem protesto” ou outra
equivalente.
Encontra-se regulada na Lei Uniforme Relativa às Letras e Livranças (Decreto-Lei n.º 23 721, de
29 de Março de 1934, Carta de Confirmação e Ratificação de 10 de Maio de 1934 publicada no
suplemento do Diário do Governo de 21 de Junho de 1934 e Decreto-Lei n.º 26 556, de 30 de
Abril de 1936).
LIVRANÇA
A Livrança é um título de crédito à ordem pelo qual o devedor (subscritor) promete pagar a
outrem ou à ordem deste – o beneficiário – uma quantia determinada numa certa data.
A Livrança titula uma promessa de pagamento, enquanto a Letra titula uma ordem de
pagamento.
A Livrança pode ser objecto de reforma (com a amortização parcial da dívida e a prorrogação
do seu prazo de vencimento) e pode ser avalizada (caso em que o Banco beneficia do Aval
como garantia de pagamento da dívida).
Encontra-se regulada na Lei Uniforme Relativa às Letras e Livranças (Decreto-Lei n.º 23 721, de
29 de Março de 1934, Carta de Confirmação e Ratificação de 10 de Maio de 1934 publicada no
suplemento do Diário do Governo de 21 de Junho de 1934 e Decreto-Lei n.º 26 556, de 30 de
Abril de 1936).
LIVRANÇA EM BRANCO
Em determinados tipos de Empréstimos é usual os Bancos exigirem aos Mutuários a subscrição
Como o próprio nome indica, a Livrança em branco não se encontra preenchida e a sua plena
eficácia surge apenas com esse preenchimento. O seu preenchimento deve ser efectuado de
acordo com um “pacto de preenchimento” no qual se definem, entre outros, o tempo do
vencimento, a sede de pagamento, a estipulação de juros, a fixação do seu montante e os
limites e as situações de incumprimento que, caso se verifiquem, permitem ao Banco
preenchê-la e proceder à respectiva execução dos Devedores principais (e eventuais Avalistas).
Não existem prazos mínimos de duração do contrato de Locação Financeira, mas este não
pode ter duração superior a 30 anos e, quando tem por objecto coisas móveis, não deve
ultrapassar o período presumível de utilização económica do bem.
Salienta-se ainda que sobre determinada operação de Leasing em curso pode ser efectuada
uma Relocação Financeira (ao próprio ou a terceiro). Por exemplo, uma operação de leasing a
Deste modo, o fornecedor/vendedor do bem torna-se locatário, que receberá o justo valor do
MARGEM OU SPREAD
Percentagem que é determinada pelo Mutuante (por exemplo, Banco), em função do risco e
da rendibilidade de determinado cliente, e que acresce ao indexante (fixo ou variável) para
perfazer a taxa de juro a cobrar ao cliente pelo crédito concedido. Trata-se, assim, da margem
comercial do Banco.
MEDIADOR DO CRÉDITO
O D.L. n.º 144/2009, de 17 de Junho veio introduzir no ordenamento jurídico português a
figura do Mediador do Crédito. Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 4.º compete ao
Mediador do Crédito, “coordenar a actividade de mediação entre clientes bancários e
instituições de crédito exercida com a finalidade de contribuir para melhorar o acesso ao
crédito junto do sistema financeiro”.
Possibilita aos mutuários do crédito à habitação própria permanente, desempregados há, pelo
menos, três meses, o financiamento de metade da sua prestação mensal (capital e juros), até
ao limite de 500,00€, durante um período máximo de 24 meses.
Este período de 24 meses pode ser contado a partir do momento em que começaram a surgir
prestações vencidas e não pagas após a perda de emprego, pelo que estas prestações em
atraso poderão ser abrangidas por esta medida (n.º 2 do artigo 4.º).
Findo o período de 24 meses, o montante da linha de crédito utilizado terá de ser reembolsado
ao Estado, à taxa Euribor a seis meses deduzida de 0,5% até ao termo do contrato, podendo
ser prolongado mais dois anos após o termo deste.
O mutuário terá de ter em atenção, no entanto, que o pedido de acesso à moratória pode ser
recusado pela Instituição de Crédito mutuante, nos casos em que esta considere
manifestamente evidente que, apesar da redução da prestação permitida pela moratória,
aquele não tem condições para cumprir o serviço da dívida (n.º 2 do artigo 3.º).
Para mais informações consulte o Portal do Cliente Bancário e as FAQ sobre a aplicação do
Decreto-Lei n.º 103/2009, de 12 de Maio (da Direcção-Geral do Tesouro e Finanças).
MUTUANTE
É aquele que concede o mútuo; o credor da obrigação (por exemplo, o Banco).
MUTUÁRIO
É aquele a quem é concedido o mútuo; o devedor da obrigação (por exemplo, um cliente que
contraiu um empréstimo num Banco).
MÚTUO
É o contrato pelo qual uma das partes (mutuante) empresta a outra (mutuário) dinheiro ou
outra coisa fungível, ficando a segunda obrigada a restituir tanto do mesmo género e
qualidade (artigo 1142º do Código Civil).
OPÇÃO DE COMPRA
Nos contratos de Locação Financeira, o Locatário, tem o direito de adquirir o bem locado, findo
o contrato, pelo valor residual.
PAPEL COMERCIAL
Valor mobiliário representativo de dívida emitida (simples ou através de um Programa de
Emissão) por sociedades comerciais ou civis sob a forma comercial, cooperativas, empresas
públicas ou demais pessoas colectivas de direito público ou privado, por prazo inferior a um
ano. Traduz-se num apoio financeiro de curto prazo.
Com excepção das Instituições de Crédito, das sociedades financeiras, das empresas de
seguros e das sociedades gestoras de fundos de pensões, as entidades emitentes não podem
obter, com a emissão de Papel Comercial, recursos financeiros superiores ao triplo dos seus
capitais próprios.
PENHOR
O Penhor é um direito real de garantia que confere ao credor o direito à satisfação do seu
crédito (bem como dos juros, se os houver), com preferência sobre os demais credores, pelo
valor de certa coisa móvel, ou pelo valor de créditos ou outros direitos não susceptíveis de
PENHORA
A Penhora consiste no acto judicial de apreensão dos bens do executado (devedor contra
quem foi instaurada acção executiva). Esses bens deixam de estar na sua livre disposição do
executado e ficam à disposição do Tribunal para serem vendidos e para, com o produto dessa
venda, se proceder ao pagamento do crédito do exequente (credor que instaurou acção
executiva).
Assim, a Penhora resulta de uma decisão judicial num processo executivo instaurado por um
credor confrontado com uma situação de incumprimento por parte do devedor.
PERÍODO DE AMORTIZAÇÃO
Corresponde ao período durante o qual é reembolsado o capital mutuado.
Pode ser sucessivo no tempo (reembolso efectuado ao longo de vários anos ou meses) ou
integral (reembolso efectuado de uma só vez, na data do seu vencimento). Neste último caso o
Empréstimo tem a designação de bullet.
PME INVEST
Linhas de crédito que possibilitam às PME’s (Pequenas e Médias Empresas) condições mais
favoráveis no acesso ao crédito, nomeadamente, taxas de juro inferiores às normalmente
praticadas para operações idênticas.
A elegibilidade para acesso a estas linhas depende, entre outros, do sector de Actividade em
que a Empresa está inserida.
PRESTAÇÃO
A prestação é o montante que o mutuário paga periodicamente ao mutuante (um Banco, por
exemplo), durante determinado período (prazo).
A prestação inclui Capital e Juros (exceptuando no período de carência), e pode ser constante,
progressiva, degressiva ou com amortização constante de Capital.
No caso da prestação constante de Capital e Juros, ainda que a componente de Juros, que
integra a prestação, vá diminuindo ao longo do tempo, é compensada pela componente de
capital, mantendo-se, assim, sempre a mesma prestação.
Como o nome indica, a Prestação progressiva permite ao mutuário pagar prestações menores
no início do Empréstimo e maiores no final.
Os Empréstimos com prestações com amortização de capital constante são aqueles cuja
amortização do capital é igual e sucessiva desde a primeira à última prestação. Contudo, a
própria prestação não é constante, uma vez que, à amortização de capital, terão de se somar
os juros (que são superiores no início do Empréstimo e menores no fim).
Saliente-se que, nos Empréstimos indexados à Euribor, por exemplo, a 6 meses, o valor da
prestação é recalculado nos períodos de revisão de taxa (no caso, de 6 em 6 meses).
Valores
Montante Empréstimo € 20.000,00
Taxa de Juro Anual 10,000%
Prazo do Empréstimo em Anos 5
Número de pagamentos anuais 12
(…)
Com plano de prestação degressiva, iniciando-se, por exemplo com uma prestação de 454,94€,
e reduzindo-se 1 euro ao longo do prazo do Empréstimo, teremos o seguinte plano:
As instituições de crédito, na análise de Risco que efectuam aos Clientes, utilizam os seus
próprios modelos de Rating e/ou Scoring que, com base num algoritmo e após introdução de
vários parâmetros ou indicadores económico-financeiros, geram um output convertível numa
determinada notação de Rating.
A notação de rating é, assim, uma graduação que tem associado uma probabilidade de
incumprimento e, se essa probabilidade for bastante grande, pode mesmo determinar a não
concessão de crédito.
Caa CCC+
Ca CCC CCC
C CCC-
CC CC
C C
CI
DDD
DDD
D D
REESTRUTURAÇÃO DE CRÉDITO
Por vezes, existe a possibilidade ou a necessidade de um crédito, com plano de pagamentos
definido, ser reestruturado. Por situações diversas, os mutuários (quer Empresas, quer
Particulares), podem solicitar a alteração de condições do seu empréstimo, alteração essa que
será sempre apreciada e decidida pelo mutuante (Banco, por exemplo), por forma a que o
valor das novas prestações e a sua periodicidade (mensal, trimestral, semestral, etc.) possa ir
ao encontro dos vencimentos ou das receitas geradas pelos devedores.
Da reestruturação de créditos pode resultar uma menor ou maior taxa anual nominal, em
função de serem ou não oferecidas garantias adicionais, assim como uma redução ou aumento
do valor da prestação, caso exista uma dilação ou diminuição do prazo do empréstimo.
REMESSA DE EXPORTAÇÃO
Numa transacção de comércio internacional, o exportador expede as mercadorias para o
importador e entrega ao seu Banco os documentos necessários para que o importador possa
obter as mercadorias adquiridas. O Banco, por sua vez, envia esses documentos para um
Banco do país do importador. Este apenas entrega os referidos documentos ao importador de
acordo com as instruções de cobrança definidas pelo exportador, instruções de cobrança essas
Outro contrato que reforça a segurança das transacções comerciais internacionais: Crédito
Documentário.
RENTING
Semelhante ao ALD. No contrato de Aluguer Operacional ou Renting não existe um
compromisso de aquisição do bem no final do Contrato e, regra geral, o bem é devolvido ao
locador, propondo este a sua substituição. O prazo da operação, por norma, não esgota a vida
útil do bem. O Locatário pode, contudo, propor a aquisição do bem.
RESOLUÇÃO DO CONTRATO
Forma de extinção dos contratos por vontade unilateral de uma das partes, vinculado a um
fundamento legal ou convencional.
“REVERSE FACTORING”
Consultar Sistema de Pagamento a Fornecedores.
SERVIÇO DA DÍVIDA
Corresponde à totalidade dos pagamentos efectuados ou a efectuar por parte do devedor
relativo ao crédito contraído, durante um determinado período.
Assim, por exemplo, se uma Empresa contrair um crédito, a 3 anos, no qual a prestação
Ao abrigo deste diploma, o cliente bancário tem direito a um conjunto de serviços mínimos
bancários, designadamente, a constituição, manutenção e gestão da conta de depósitos à
ordem, a utilização de cartão de débito que permita a movimentação da conta e a emissão de
extractos semestrais ou disponibilização de caderneta (artigos 1º e 2º).
Aos clientes que acedam a estes serviços mínimos não podem ser cobrados custos, taxas,
encargos ou despesas que, anualmente e no seu conjunto, representem valor superior ao
equivalente a 1% do ordenado mínimo nacional (art. 3º, nº 1). Contudo, se solicitarem a
substituição do cartão de débito antes de 18 meses decorridos sobre a data da sua emissão
(salvo se a validade do cartão for inferior a este prazo), serão eles próprios a suportar os custos
de emissão do novo cartão (art. 3º, nº 2).
Saliente-se, contudo, que este diploma apenas vincula as Instituições de Crédito aderentes ao
protocolo dos serviços mínimos bancários: o Banco Comercial Português, o Banco Espírito
Santo, o Banco BPI, o Banco Santander Totta, a Caixa Central do Crédito Agrícola Mútuo, a
Caixa Económica Montepio Geral, a Caixa Geral de Depósitos e o Finibanco.
Tais instituições utilizam, para efeitos de abertura de conta, um impresso que identificam com
a expressão “Serviços mínimos bancários” e dele dão cópia ao titular da conta (art. 2º, nº 3).
Este deve ainda declarar, em documento assinado, que não é titular de outra conta bancária e
autorizar a Instituição de Crédito a confirmar a inexistência de qualquer cartão a seu favor (art.
4º, nº 1).
A recusa da declaração impede o acesso aos serviços mínimos bancários (art. 4º, nº 2).
Refira-se ainda que a Instituição de Crédito pode denunciar o contrato de depósito decorrido,
pelo menos, um ano após a sua abertura – devolvendo ao cliente o eventual dinheiro
SPREAD
Ver MARGEM OU SPREAD
É equiparada a uma garantia bancária. É uma forma de garantia, podendo apenas e somente
ser executada em caso de incumprimento das obrigações garantidas, devendo esse
incumprimento ser documentalmente comprovado.
A permuta de taxa de juro permite, por exemplo, a determinada entidade que contraiu um
Empréstimo com taxa variável, passar a pagá-lo a taxa fixa.
Exemplo: Determinada Empresa contraiu um Empréstimo bullet (cujo capital apenas será
liquidado no vencimento) de 500.000 € que vence juros à Taxa Euribor 3 meses acrescida de
spread de 1,5%. Prevendo uma subida da Euribor, a Empresa comprou um Swap de 4% à
Instituição de Crédito (IC) A, pelo prazo de 3 anos, tendo, por sua vez, a IC A adquirido o Swap
no MMI por 3,9%.
Esquematicamente:
Caso a Euribor se mantivesse num valor inferior a 4%, a Empresa teria de liquidar juros à taxa
Vender um Swap (que terá uma taxa diferente do Swap inicialmente comprado, uma
vez que a taxa do Swap acompanha a evolução e a perspectiva de evolução da
Euribor), anulando parcialmente o fluxo da componente variável do Swap inicialmente
contratado;
Resolver o contrato do Swap, junto da Instituição de Crédito, podendo haver lugar a
uma indemnização, que leva em linha de conta a indemnização que esta terá de
suportar para cancelar/resolver o Swap que comprou no MMI (ou junto do Market
Maker) e que é calculada com base nos fluxos que se perspectivaria que ocorressem,
no futuro, relativamente a este derivado. A Instituição de Crédito pode apreciar a
concessão de um Empréstimo à Empresa, para a liquidação da indemnização.
Os ganhos com Swaps de Taxas de Juros são classificados como Rendimentos de Capitais
(Categoria E) - artigo 5.º do Código do IRS.
A TAEG é um dos elementos que as Instituições de Crédito são obrigadas a divulgar aos
clientes, sendo, assim, um importante elemento de comparação de várias propostas
alternativas de crédito.
A diferença entre a TAE, em especial a TAE sem redução de spread, e a TAER possibilita ao
consumidor apurar se existe ou não vantagem nas opções que lhe são fornecidas pela
instituição de crédito.
TAXA DE ESFORÇO
Corresponde ao quociente entre a prestação mensal do empréstimo e um duodécimo do
rendimento anual bruto do agregado familiar.
Exemplo:
Uma elevada Taxa de Esforço pode determinar a não concessão de um financiamento. A Taxa
de Esforço aceitável para a concessão de financiamento depende de Instituição de crédito para
Instituição de crédito, contudo, para algumas, a Taxa de Esforço máxima definida é de 33%.
Se o cedente dos créditos for uma Instituição de Crédito, sociedade financeira ou empresa de
seguros, apesar de os ter transmitido à Special Purpose Vehicle continua a praticar todos os
actos que se revelem adequados à boa gestão dos créditos e, se for o caso, das respectivas
garantias, a assegurar os serviços de cobrança, os serviços administrativos relativos aos
créditos, todas as relações com os respectivos devedores e os actos conservatórios,
modificativos e extintivos relativos às garantias, caso existam.
Esquematicamente:
TRANCHE
Determinados tipos de financiamento, como os Empréstimos para a realização de obras ou
construção de habitação, estabelecem que o montante do crédito concedido seja
disponibilizada por tranches ou parcelas, conforme as necessidades do mutuário.
Esta modalidade tem como vantagem o facto de o crédito ser disponibilizado, por parcelas, ao
longo do tempo e não todo de uma vez, pelo que o mutuário paga menos juros.
USUFRUTO
Consiste no direito de gozar temporária e plenamente uma coisa ou direito alheio, sem alterar
a sua forma ou substância (art. 1439º do Código Civil).