Relatório Da Aula Pratica Da Disciplina Processo Do Cuidado I
Relatório Da Aula Pratica Da Disciplina Processo Do Cuidado I
Relatório Da Aula Pratica Da Disciplina Processo Do Cuidado I
Introdução
O seguinte relatório de aula pratica, do curso de Enfermagem da Estácio –FAP
Faculdade de Pimenta Bueno, tem como objetivo principal, esclarecer sobre o exame
físico, CABEÇA ,TORAX ,ABDOME , MMSSII.
Pois por meios de protocolos o enfermeiro pode realizar o exame físico dos pacientes
sobre sua responsabilidade pode elencar diagnósticos de enfermagem.
Objetivos
Esse relatório tem por objetivo enfatizar a importância da avaliação estática e dinâmica
sendo capaz de identificar possíveis alterações do paciente e iniciar intervenções de
enfermagem.
Definir, detalhadamente, a resposta do paciente ao processo da doença,
especialmente aquelas respostas tratáveis por ações de Enfermagem comprovar os
dados obtidos na entrevista.
Estabelecer relacionamento inter pessoal no qual consiste no desenvolvimento de
confiança na estrutura, bem como na equipe e na figura do enfermeiro em destaque.
Estabelecer os principais dados do histórico para avaliar resultados das intervenções
de Enfermagem.
Deve-se obedecer a um sentido céfalo-caudal (cabeça-pés), considerando todos os
segmentos corporais, sua simetria, integralidade e funcionalidade; seguindo os passos
terapêuticos: Inspeção, Palpação, Percussão e Ausculta
Desenvolvimento
No dia 24 de maio de 2021, as 20:30 hs foi iniciada a aula pratica da disciplina de
“Processo Do Cuidado I “, com o docente Jobisson Lagasse Dias ,com o tema exame
físico estático e dinâmico durante a aula pratica ,foi apresentado como realizar o exame
físic,o o enfermeiro após ter analisado os dados colhidos no histórico , identificara :
Inspeção
É a observação detalhada, com a vista desarmada, da superfície externa do corpo
(aspecto, cor, forma, tamanho e movimento), bem como das cavidades que são
acessíveis por sua comunicação com o exterior.
Começa ao primeiro encontro com o paciente, sendo a mais importante de todas as
técnicas.
É um exame minucioso e sistemático que visa ao comportamento do paciente e ao do
seu corpo. Com conhecimento e experiência, o examinador pode tornar-se sensível a
indicações visuais.
O examinador começa cada fase do exame inspecionando a parte específica com os
olhos.
Ausculta
É o procedimento pelo qual se detectam os sons produzidos dentro do organismo,
utilizando o estetoscópio.
Palpação
Envolve tocar a região ou a parte corporal que se acabou de observar e notar o estado
das diversas estruturas.
Com a experiência vem a capacidade de distinguir as variações do normal ao anormal.
É feita de modo organizado de uma região à outra.
Percusão
Consiste em golpear a superfície explorada do corpo (exploração), para produzir sons
que permitam avaliar as estruturas pelo tipo de som produzido.
A percussão ajuda a determinar se o tecido subjacente é sólido ou se contém ar ou
líquido.
São produzidos sons audíveis e vibrações palpáveis, que podem ser distinguidos pelo
examinador.
Exame Físico Geral
Exame neurológico Nível de consciência
Consciente: quando o indivíduo é capaz de se relacionar consigo mesmo e com o meio
ambiente, utilizando a memória, do raciocínio (responder adequadamente a um estímulo
verbal), expressão.
Orientado:em tempo (dia, mês, anos, hs) e espaço (local).
Alterações: confuso, desorientado.
Tomar cuidado com a relação de tempo, pois depois de muito tempo sem relógio, tv,
etc; até nós podemos ficar sem saber o dia. Prestar atenção com idosos que perdem a
memória recente fisiologicamente.
Avaliação Consciente Incosciente (coma)
Em neurologia a avaliação é subjetiva, exceto os extremos, então se deve descrever o
estado do paciente. Não é possível quantificar.
Confuso: responde a estímulos verbais, mas de forma inadequada ao estímulo. Ex.:
Dormiu bem? É teve jogo hoje. Pode estar associado à agitação psico- motora.
Sonolento: algumas patologias ao sistema nervoso, fazem com que o sono, que é
fisiológico se torne patológico. O indivíduo não acorda facilmente, dorme praticamente
o tempo todo - depressão do Sistema Nervoso Central. Nos poucos momentos em que
acorda, responde de modo adequado, mas logo adormece. Deve-se avaliar com qual
estímulo ele acorda (verbal, toque, doloroso, etc), se acorda e responde
adequadamente ao estímulo.
Obnubilato: indivíduos muito mais sonolentos. Não consegue responder
adequadamente com frases completas.
Torporoso: só consegue responder com palavras curtas, como: sim, não, é.
Força motora
Preservada ou normal
Paresia: diminuição da forca
Plegia: ausência de forca (sem movimentos).
Avaliação
Levantar os membros e sustentá-los um tempo (1 por vez).
Apertar a mão (observando os músculos usados).
Sensibilidade
Preservada ou normal
térmica ,Tátil ,dolorosa
Cabeça e pescoço Crânio
Sem anormalidades, presença de lesões no couro cabeludo, incisões, drenos,
cicatrizes, cefaleia. Quando houver TCE (Trauma crânio encefálico): palpar o crânio a
procura de abaulamentos, edema, ferimentos profundos. Couro cabeludo
Verificar lesões, crostas, pediculose.
Face
Observar aspecto geral, sem anormalidades, desvio de rima ou paralisia facial,
expressão de dor, coloração.
Olhos
Visão normal, acuidade visual diminuída, uso de lentes ou óculos, presença de
processos inflamatórios ou infecciosos, exoftalmia, ptose palpebral.
Pupilas: fotorreagentes, isocóricas ou anisocóricas, miose ou midríase.
Alterações de coloração ou lesões: conjuntiva, esclerótica (amarela indica icterícia) e
córnea.
Nariz
Sem anormalidades, presença de lesões (especificar), secreções (aspecto da
secreção), ocorrência de epistaxe e observar forma e tamanho, que poderão estar
alterados nos traumatismos ou tumores, corrimento claro endonasal (líquor), sangue por
trauma.
Boca
Sem anormalidades, presença de lesões (especificar), alteração de coloração, cáries,
falhas dentárias, gengivite, próteses, língua saburrosa,
hemorragias. Orofaringe: verificar amígdalas, notando a presença de processos
inflamatórios ou infecciosos.
Orelha
Audição normal, acuidade auditiva diminuída, uso de prótese, presença de processos
inflamatórios ou infecciosos, queixa de zumbido, leões nos pavilhões auriculares.
Pescoço
Sem anormalidades, presença de linfonodos, tireoide aumentada, estase jugular venosa
(expressa na escala de + a 4+, e observada com o paciente a 45o), presença de
cicatrizes, lesões, dispositivos venosos, traqueostomia. Observa a postura, que deve
ser vertical, e presença de rigidez de nuca (pode indicar processos meníngeos agudos).
Tórax - Sistema respiratório
Estática: forma do tórax, simetria das mamas, exame da musculatura, condições da
pele, presença de cicatrizes, comparação entre as regiões do tórax, abaulamentos e
retrações. Algumas deformidades:
tórax em funil ou peito escavado: o diâmetro ântero-posterior está diminuído, com
compressão do coração e grandes vasos;
peito de pombo: aumenta o diâmetro ântero-posterior, e o osso esterno é deslocado
para a frente (asma e raquitismo);
tórax em tonel: aumento do diâmetro ântero-posterior (doenças pulmonares crônicas
como enfizema pulmonar e bronquite)
Dinâmica: tipo respiratório, expansibilidade, abaulamentos expiratórios, retrações.
Tipo respiratório:
eupnéico (normal),
dispneico (falta de ar) taquipnéia (respiração rápida e superficial),
hiperpnéia ou hiperventilação (respiração rápida e profunda),
bradipnéia (respiração lenta com diminuição da frequência respiratória
Apneia (ausência de respiração).
Palpação
Verificar:
Regiões dolorosas;
Expansibilidade bilateral: assimetria da expansibilidade torácica tem como causas mais
comuns o derrame pleural, pneumonia lombar e obstrução brônquica unilateral;
Nódulos ou massas;
Frêmito tátil.
Percussão
Consiste na técnica de avaliação de sons pela percussão da parede torácica nos
espaços intercostais com a mão. Determina se os tecidos estão cheios de ar, líquidos
ou são sólidos.
Os sons podem ser:
Som claro pulmonar: timbre grave e oco, tecido pulmonar normal;
Som hipersonoro ou ressonante: indicam aumento de ar nos pulmões ou espaço pleural
encontrado em pacientes com enfizema pulmonar;
Som timpânico: som oco, encontrado no pneumotórax;
Som maciço: encontrado em pacientes com derrame pleural;
Som sub-maciço: encontrado em pacientes com pneumonia.
Ausculta
Procedimento mais importante para avaliar o fluxo aéreo pela árvore traqueo-brônquica.
Ruídos respiratórios:
Murmúrio vesicular: auscultado por toda a extensão torácica, sendo mais intenso nas
bases pulmonares;
Brônquico: é auscultado sobre o murmúrio esternal, na expiração;
Bronco-vesicular: auscultado anterior e posterior, sobre as grandes vias aéreas;
Ruídos adventícios (sons anormais):
Estertores: sons descontínuos e intermitentes, classificados como: - finos: suaves e
com timbre agudo (pneumonias e fase inicial da insuficiência cardíaca);
Grossos: som mais intenso e grave, na expiração (bronquite e bronquiectasia); -
Roncos: ocorrem em consequência da passagem do ar através de estruturas repletas
de secreção;
Sibilos: decorrente da passagem de ar por vias aéreas estreitas. Estão associadas
principalmente à asma e bronco constrição (miado de gato);
Ausculta cardíaca
Focos da ausculta: são locais onde a ausculta cardíaca é melhor (som mais alto).
Foco aórtico: à direita, 2o espaço intercostal;
Foco pulmonar: à esquerda, 2o espaço intercostal;
Foco tricúspide: parte inferior do esterno, junto ao processo xifóide; - Foco mitral: 5o
espaço intercostal, na linha m clavicular.
Verificar:
Bulhas: - ritmicidade: rítmicas (tum-tá), arrítmicas.
Fonese: normofonéticas, hipofonéticas, hiperfonéticas.
Cliques: som produzido por próteses valvulares.
Sopros: tempo (sistólico ou diastólico), localização (em qual foco),
Abdome
Topografia abdominal
O abdome pode ser dividido em quadrantes ou em regiões: Quadrantes
Uma linha horizontal e uma vertical se cruzam na cicatriz umbilical, dividindo o abdome
em:
Divide-se o abdome é em nove regiões:
Quadrante superior direito
Quadrante superior esquerdo
Quadrante inferior direito
Quadrante superior esquerdo
Epigástrio ou Região epigástrica
Hipocôndrio direito
Hipocôndrio esquerdo
Mesogástrio ou região Peri umbilical
Flanco direito
Flanco esquerdo
Região inguinal direita ou
Fossa ilíaca direita
Região inguinal esquerda ou
Fossa ilíaca esquerda
Hipogástrio ou região supra púbica
Membros
Inspeção: Condições da pele: cicatrizes, hematomas, lesões.
Presença de dispositivos: venosos, arteriais, talas gessadas, drenos.
Condição da rede venosa, perfusão periférica e coloração das extremidades.
Presença de edema.
Palpação: Pulsos: características: volume (cheio ou filiforme), ritmicidade (regular ou
irregular).
Perfusão periférica: teste de enchimento capilar no leito ungueal.
Avaliação de edemas (com escala de+ a 4+). Sensibilidade e força motora: plegia,
paresia. Variações de temperatura.
Conclusão
Essa aula pratica teve a finalidade de relacionar a pratica com a teoria onde pudemos
observar as atribuições de enfermagem e como se comportam diante de uma
determinada situação o enfermeiro deverá realizar as seguintes técnicas: inspeção,
ausculta, palpação e percussão, deforma criteriosa.
Com tudo é visto que é necessário aprofundar a campo de conhecimento sobre a
efetividade na realização das práticas na melhoria de qualidade.
PIMENTA BUENO,25/05/2021