Dnit 406 2017 Es-2
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DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E
PESQUISA
INSTITUTO DE PESQUISAS Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total, desde que
RODOVIÁRIAS citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de propaganda
comercial.
Rodovia Presidente Dutra, Km 163
Centro Rodoviário - Vigário Geral
Nº Total de
Rio de Janeiro - RJ - CEP21240-000 Palavras-chave:
Tel/Fax: (21) 3545-4600 páginas
Pavimentação, base, agregado siderúrgico 10
ou rejeição e medição dos serviços. A presente Norma foi preparada pelo Instituto de
Pesquisas Rodoviárias–IPR/DPP para estabelecer a
Abstract
sistemática a ser empregada na execução e no controle
This document presents procedures for base road da qualidade do serviço de camada de base de
construction, using stabilized granular steel, produced by pavimento estabilizada granulometricamente com
steel mill, and with expansion reduction, for used in road; Açobrita®, produzido por siderurgias, e solo.
it presents performance requirements concerning Está formatada de acordo com a Norma DNIT 001/2009-
materials, equipment, execution, environmental impact PRO.
control and quality control and criteria for acceptance and
rejection of the services. 1 Objetivo
f) . DNER-ME 080/94 - Solos - Análise gra- amostras não trabalhadas. Brasília: IPR, 2016.
g) . DNER-ME 082/94- Solos - Determinação Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes
do limite de plasticidade. Método de ensaio. Rio definições:
de Janeiro: IPR, 1994.
3.1 Açobrita®
h) . DNER-ME 086/94 – Agregado – Determi-
Material proveniente da produção e refino do aço,
nação do índice de forma. Método de ensaio. Rio
composto de óxidos e silicatos, com alta resistência ao
de Janeiro: IPR, 1994.
desgaste, tratado ao tempo com molhagem e aeração
i) . DNER-ME 088/94 – Solos – Determina-
para redução do seu potencial de expansão,
ção da umidade pelo método expedito do álcool: estabilizado granulometricamente, utilizado em obras
Método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR, 1994.
de pavimentação, entre outras aplicações.
j) . DNER-ME 092/94 - Solo - Determinação
3.2 Camada de base
da massa específica aparente “in situ”, com em-
prego do frasco de areia - Método de ensaio. Rio Camada de pavimentação destinada a resistir aos esfor-
de Janeiro: IPR, 1994. ços verticais oriundos dos veículos, distribuindo-os ade-
quadamente à camada subjacente, executada sobre a
k) . DNER-ME 122/94 - Solos - Determinação
sub-base, subleito ou reforço.
do limite de liquidez – método de referência e
método expedito. Método de ensaio. Rio de Ja-
3.3 Estabilização granulométrica
neiro: IPR, 1994.
de energia de compactação adequada, de forma a se ob- Abrasão Los Angeles (DNER-ME 035/98): deve
ter um produto final com propriedades adequadas de es- apresentar desgaste inferior a 55%, admitindo-
tabilidade e durabilidade. se valores maiores no caso de terem
apresentado desempenho satisfatório em
3.4 Mistura de Açobrita® com solo utilização anterior;
e solo, em proporções adequadas, para uso em pavimen- de-prova, medido pelo ensaio da Norma DNIT
tação. Os solos empregados na mistura podem ser finos 113/2009-ME - Avaliação do Potencial de
ou granulares, provenientes de ocorrências de materiais Expansão da escória de aciaria: deve ser inferior
5.1.1 O Açobrita® deve apresentar as seguintes carac- mendadas na Tabela 2 apresentada no Anexo
terísticas: A;
2” 7 a 15%;
100
Em solos que não possuam características late-
1” 80 - 100 7
ríticas, a mistura para base deve apresentar:
3/8” 50 – 85 7
a) Limite de liquidez determinado conforme a
expansão inferior ou igual 0,5%, com energia de Reservatório de água e canalizações: para
compactação no ensaio DNIT 164/2013-ME, depositar e aspergir a água no processo da
Método C. mistura;
5.1.3 A água deve ser isenta de teores nocivos de sais, 5.3 Execução
ácidos, álcalis ou matéria orgânica e outras substâncias
5.3.1 A execução da base compreende as operações de
prejudiciais.
mistura, umedecimento ou secagem dos materiais,
5.2 Equipamentos realizada em central, na pista ou no canteiro, bem como
o espalhamento, compactação e acabamento na pista,
A mistura de Açobrita® e solo deve ser feita, devidamente preparada na largura desejada, nas
preferencialmente, em central de mistura. Também pode quantidades que permitam, após a compactação, atingir
ser executada na pista ou no canteiro de obras. a espessura projetada.
tam graduar o escoamento; de base com espessura final superior a 20 cm, esta deve
ser subdivida em camadas parciais. A espessura mínima
Transportadores de esteiras: para transportar o
de qualquer camada deve ser de 10 cm, após a compac-
Açobrita® e o solo, na devida proporção, até o
tação.
equipamento misturador;
Equipamento misturador “pug-mill”: constituído, 5.3.4 Caso seja necessário realizar qualquer tipo de
normalmente, de uma caixa metálica, contendo corte na base executada com Açobrita® e solo, como por
em seu interior, como elementos misturadores, exemplo, para a colocação de meio-fio, recomenda-se
dois eixos que rodam em sentido contrário, pro- que seja feito o corte da base assim que concluída, pois
vidos de chapa em espiral ou de pequenas cha- a mistura pode enrijecer, dificultando o corte.
5.3.6 Mistura de Açobrita® e solo em central de mistura b) Escarificação da camada de solo, em espessura
deve atender as seguintes caractererísticas: proporcional à mistura, no caso de utilização do
solo do próprio subleito;
Empregar materiais de ocorrências locais,
objetivando as vantagens técnicas e c) Homogeneização do solo local ou importado;
econômicas da dosagem e da homogeneização
d) Distribuição do agregado siderúrgico;
da mistura;
e) Preparo da mistura de agregado siderúrgico
Todas as operações necessárias ao preparo da
com solo, utilizando o equipamento de homoge-
mistura final devem ser realizadas em central,
neização;
restando apenas o transporte da mistura, já
f) Umedecimento e enleiramento da mistura;
pronta, para a rodovia, onde deve ser enleirada
e espalhada, ainda úmida, e homogeneizada g) Espalhamento, umedecimento e homogeneiza-
com as devidas precauções, de modo que após ção da mistura;
a compactação apresente a espessura, o greide
h) Compactação e acabamento.
longitudinal e a seção transversal estabelecidos
no projeto; O Grau de Compactação mínimo deve ser de
100% em relação à massa específica aparente
A faixa para receber a mistura deve estar
seca máxima, obtida no ensaio através da
preparada quanto à drenagem, nivelamento e
Norma DNER-ME 129/94 - Método B;
seção transversal, fixados no projeto;
Deve ser executada a imprimação da camada
A compactação da mistura, umedecida e
de base com material betuminoso, na proporção
homogeneizada, deve ser executada com o 2
de 0,5 a 1,0 ℓ/m , assim que esta estiver
emprego de equipamentos que assegurem a
concluída e ainda úmida.
obtenção da massa específica aparente fixada,
em toda a espessura da camada compactada; 5.3.8 Mistura de Açobrita® e solo no canteiro de obras
deve atender as seguintes caractererísticas:
O Grau de Compactação mínimo deve ser de
100% em relação à massa específica aparente Deve ser efetuada a conversão da proporção da
seca máxima, obtida no ensaio através da mistura em massa para volume, com o intuito de
Norma DNER-ME 129/94 - Método B; facilitar a execução da mistura;
Deve ser executada a imprimação da camada As pilhas de Açobrita® e solo devem estar
de base com material betuminoso, na proporção localizadas no canteiro de obras, próximas uma
2 da outra, para facilitar a mistura. Com o auxílio
de 0,5 a 1,0 ℓ/m , assim que esta estiver
concluída e ainda úmida. de uma pá carregadeira, o volume proporcional
de Açobrita® e solo deve ser colocado em uma
5.3.7 Mistura de Açobrita® e solo na pista deve atender
superfície limpa, dura e plana. Em seguida, deve
as seguintes caractererísticas:
ser feita a homogeneização dos materiais,
Deve ser efetuada a conversão da proporção da também utilizando a pá carregadeira.
mistura em massa para volume, com o intuito de
A mistura final deve ser transportada para a
facilitar a execução da mistura;
pista, enfileirada, espalhada, umedecida e
No caso de utilização do solo do próprio subleito homogeneizada com as devidas precauções, de
ou solo selecionado, com mistura na pista, modo que, após a compactação, apresente a
devem ser obedecidas as seguintes fases de espessura, o greide longitudinal e a seção
execução: transversal estabelecidos no projeto.
obtenção da massa específica aparente fixada C) e DNIT 172/2016-ME, deve ser coletada uma amostra,
em toda a espessura da camada compactada. por camada, para cada 200 m de pista ou por jornada
diária de trabalho. A frequência destes ensaios pode ser
O grau de compactação mínimo deve ser de 100
reduzida para uma amostra por segmento de 400 m de
% em relação à massa específica aparente seca
extensão, no caso do emprego de materiais
máxima obtida no ensaio através da Norma
homogêneos, a critério da fiscalização. No caso do
DNER-ME 129/94 - Método C;
emprego de usina de solos, as amostras
Deve ser executada a imprimação da camada correspondentes devem ser coletadas na saída do
de base com material betuminoso, na proporção misturador.
2
de 0,5 a 1,0 ℓ/m , assim que esta estiver
7.1.2 O número de ensaios e determinações de controle
concluída e ainda úmida.
da mistura deve ser definido pelo executante, em função
do risco a ser assumido de ter um serviço de boa
6 Condicionantes ambientais
qualidade rejeitado, conforme a Tabela 3.
6.1 Devem ser observadas e adotadas as soluções e Tabela 3 - Amostragem variável.
os procedimentos estabelecidos nas normas pertinentes
n 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 19 21
do DNIT, em especial a Norma DNIT 070/2006-PRO –
k 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,19 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01
Condicionantes ambientais das áreas de uso de obras –
0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,13 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01
Procedimento, e na documentação vinculada ao empre-
endimento, que compreende o Projeto de Engenharia, os n = n° de amostras k = coeficiente multiplicador
c) c) ± 10%, quanto à espessura de projeto da ca- 8.1 A base deve ser medida em metros cúbicos de
X - ks < valor mínimo admitido ou X + ks > valor máximo 8.3 Não devem ser considerados quantitativos de ser-
X - ks ≥ valor mínimo admitido e X + ks ≤ valor máximo 8.4 Na medição dos serviços devem estar incluídas as
admitido → conformidade. operações de limpeza e expurgo de ocorrência de esca-
vações, transportes, operações referentes à central de
NORMA DNIT 406/2017-ES 8
mistura, operações referentes à mistura na pista ou no acabamento, proteção da base, fornecimento de agre-
canteiro de obras, quando especificadas, compactação, gado siderúrgico e a proteção ambiental.
_______________/Anexo A
NORMA DNIT 406/2017-ES 9
Anexo A (normativo)
% em peso passando
2” 100 100 - - - - 7
3/8” 30 - 65 40 - 75 50 - 85 60 - 100 - - 7
Nº 4 25 - 55 30 - 60 35 - 65 50 - 85 55 - 100 10 - 100 5
Nº 10 15 - 40 20 - 45 25 - 50 40 - 70 40 - 100 55 - 100 5
Nº 40 8 - 20 15 - 30 15 - 30 25 - 45 20 - 50 30 - 70 2
Nº 200 2-8 5 - 15 5 - 15 10 - 25 6 - 20 8 - 25 2
_______________/Anexo B
NORMA DNIT 406/2017-ES 10
Anexo B (Informativo)
Bibliografia
_______________/Índice geral
NORMA DNIT 406/2017-ES 11
Índice geral
Abstract 1
Estabilização granulométrica 3.3 2
Agregado siderúrgico 3.1 2
Equipamentos 5.2 4
Anexo A (Informativo) 8
Condicionantes ambientais 6 5
Insumos 5.1 3
Condições de conformidade e
Mistura de agregado siderúrgico
não conformidade 7.4 7
com solo 3.4 2
Condições específicas 5 3
Objetivo 1 1
Controle da execução 7.2 6
Prefácio 1
Controle da mistura 7.1 6
Resumo 1
Critérios de medição 8 7
Referências normativas 2 1
Definições 3 2
Sumário 1