Treino Força Andebol
Treino Força Andebol
Treino Força Andebol
Outubro de 1999
Agradecimentos
I
Aos meus colegas João Paulo Barbosa e Francisco Ferreira pelo apoio,
proporcionados.
Aos meus pais pelo grande incentivo, pelo apoio e por tudo o que sou hoje.
À Sofia porque sem ela nada valeria a pena e ela é o motivo de tudo o que
fazemos.
À Ana porque por trás de algo importante que se realize na vida, existe
sempre alguém mais importante que nos apoia, acarinha, comparte alegrias e
II
Lista de Abreviaturas
FT - Fast-Twitch Fibers
GA - Grupo A
GB - Grupo B
GC - Grupo C
PC - Período Competitivo
PP - Período Preparatório
RM - Repetição Máxima
UT - Unidade de Treino
III
Resumo
O andebol português tem, ao longo dos anos, assumido uma crescente
importância no panorama desportivo nacional, como é exemplo a recente eliminação
da Jugoslávia, uma das maiores potências mundiais andebolísticas de todos os
tempos, da Fase Final do Campeonato da Europa de 2000 na Croácia.
Por outro lado, o que parece diferenciar os atletas de alto nível de rendimento
são os níveis de condição física alcançados. Neste aspecto particular parece existir um
déficit de preparação dos jogadores portugueses.
No preciso caso da força, reflecte, a par da resistência uma das capacidades
motoras fundamentais do jogo, manifestando-se sob várias expressões e em múltiplas
acções específicas do andebol.
Desta forma, o objectivo principal deste estudo empírico é identificar os quadros
de planeamento do treino de força nas equipas de alto rendimento de andebol em
Portugal e traçar as linhas de orientação do planeamento do treino de força no
andebol.
O conhecimento que temos da realidade portuguesa com a qual mantemos
contacto já há alguns anos permite-nos avançar para a formulação da seguinte
hipótese de estudo: os técnicos de andebol no seu planeamento do treino, não
atribuem à força a importância que ela justifica.
Assim, foram seleccionados os treinadores de andebol do CN1D de Seniores
Masculinos durante a época de 1998/1999, tendo sido entrevistados 8 técnicos,
através de uma entrevista estandardizada com questões fechadas primordialmente.
Dos dados recolhidos podemos afirmar que treinadores de equipas portuguesas
de alto rendimento valorizam o treino de força como componente importante do
processo de treino. No entanto, os tempos dedicados a este tipo de trabalho e os
meios de que se servem não permitem pensar em grandes evoluções nos níveis de
força dos jogadores mas sim, na manutenção dos actuais níveis de força dos atletas
ou, em alguns casos, na exponenciação da força deste ou daquele jogador.
IV
Summary
Portuguese handball has, to the long one of the years, assumed an increasing
importance in the national porting panorama, as the recent elimination of the
Yugoslavia is example, one of the biggest handball world-wide powers of all times, of
the Final Phase of the Championship of the Europe of 2000 in the Croácia.
On the other hand, what it seems to differentiate the athletes of high level
performance are the reached levels of physical condition. In this particular aspect it
seems to exist a deficit of preparation of the Portuguese players.
In the pointed case of the strenght, reflecte, the pair of resistance one of the
basic motor capacities of the game, disclosing itself under some expressions and in
multiple specific shares of handball.
Of this form, the main purpose of this empirical study is to identify the pictures of
planning of the trainings of strenght in teams of high performance of handball in
Portugal and to trace the strings of prompt of the planning of the trainings of strenght in
handball.
The knowledge that we have of the Portuguese reality with which we keep
contact already has some years allows us to advance for the formularization of the
following study hypothesis: the technician of handball in its planning of the trainings, do
not attribute to the strenght the importance that it justifies.
Thus, the trainers of handball of the Senior Male CN1D during the time of
1998/1999 had been selected, having been interviewed 8 trainers, through an interview
standardized with closed questions primordially.
Of the collected data we can affirm that trainers of Portuguese team of high
performance value the trainings of important strenght as component of the process of
trainings. However, the dedicated times to this type of work and the ways they serve do
not allow to think about great evolutions about the levels of strenght of the players but
yes, about the maintenance of the actual levels of strenght of the athletes or, in some
cases, the exponentiation of the strenght of this or that player.
V
Résumé
Le handball portugais a pris, au long des années, une importance croissante dans
le panorama sportif national, d'exemple on a la récent élimination de l'Yougoslavie, l'un des
plus grandes puissances mondiales de l'handball de tous temps, de la phase finale du
Championnat de l'Europe de 2000 dans le Croatie.
D' autre part, ce qui semble différencier les athlètes à haut niveau de performance
sont les niveaux atteints de l'état physique. Sous ce point de vue particulier il semble
exister un déficit de préparation des joueurs portugais.
Dans le cas precis de la force, elle réfléchit, de pair avec la résistance, l'une des
capacités motrices fondamentales du jeu, se révélant sous quelques aspects et dans de
multiples actions spécifiques de l'handball. De cette forme lá, le but principal de cette
étude empirique est d'identifier les images de la planification de l'entrainement de la force
chez les équipes de l'handball a haut performance au Portugal et de tracer les lignes
d'orientation de la planification de l'entrainement de la force dans le handball.
La connaissance que nous avons de la réalité portugaise avec laquelle nous
gardons le contact il y a déjà plusieures années nous permet d'aller en avant vers la
formulation de l'hypothèse d'étude suivante: les techniciens du handball dans leur
planification de l'entraînement, ne rend pas à la force l'importance qu'elle justifie.
Ainsi, pendant l'époque 1998/1999 ont été interviewé 8 techniciens. Les entraîneurs
du handball du Senior Mâle CN1D ont été choisis à travers une entrevue normalisée
constitué surtout de questions fermées.
Des données rassemblées, nous pouvons affirmer que les entraîneurs d'équipes
portugaises à haut performance mettent en valeur l'entraînement de la force comme
composant important du processus de l'entraînement. Cependant, les temps dédiés à ce
type de travail et les moyens dont ils se servent ne permettent pas de penser à de
grands progrés aux niveaux de force des joueurs, mais oui au maintien des actuels
niveaux de force des athlètes ou, dans certains cas, d'augmentation de la force de ce
joueur ou de célui-lá.
VI
Indice Geral
AGRADECIMENTOS
LISTA DE ABREVIATURAS
RESUMO
SUMMARY
RÉSUMÉ
ÍNDICE GERAL
ÍNDICE DE TABELAS
CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO
1. INTRODUÇÃO
CAPÍTULO n
REVISÃO DA LITERATURA _9
2. CARACTERIZAÇÃO DO ESFORÇO 11
3. IMPORTÂNCIA DA FORÇA NO ANDEBOL 14
VII
17
4. F O R Ç A
17
4.1 CONCEITO
4.2 FORMAS DE MANIFESTAÇÃO DA FORÇA 19
4.2.1 Força Máxima 19
2
4.2.1.1 Força Absoluta 1
4.2.1.2 Força Relativa 22
4.2.2 Força Rápida 22
4.2.2.1 Força Explosiva 24
4.2.2.2 Força Elástico-Explosiva 25
4.2.2.3 Força Elástico-Explosiva-Reactiva 25
4.2.3 Força Resistência 25
5. METODOLOGIA DO TREINO DE FORÇA 27
5.1 MÉTODOS DE TREINO PARA A HIPERTROFIA MUSCULAR 32
5.1.1 Método Standard I - Carga Constante 33
5.1.2 Método Standard II - Carga Progressiva 33
5.1.3 Método Culturista I (Extensivo) 33
5.1.4 Método Culturista II (Intensivo) 34
5.1.5 Método Isocinético 34
5.2 MÉTODOS DE TREINO PARA A FORÇA EXPLOSIVA OU VELOCIDADE DE
DESENVOLVIMENTO DA FORÇA 37
5.2.1 Método Quase Máximo 38
5.2.2 Método Concêntrico Máximo 38
5.2.3 Método Excêntrico Máximo 38
5.2.4 Método Concêntrico-Excêntrico Máximo 39
5.3 MÉTODOS MISTOS 41
5.4 MÉTODOS DE TREINO ELÁSTICO-EXPLOSIVO-REACTIVO 41
5.4.1 Saltos sem Progressão 43
5.4.2 Saltos com Progressão 43
5.4.3 Saltos em Profundidade 43
5.4.4 Métodos de Treino para Tronco e Braços 44
5.5 MÉTODOS DE TREINO PARA A FORÇA RESISTÊNCIA 46
5.6 MÉTODOS DE TREINO ESPECÍFICOS DO ANDEBOL 49
6 . 0 PLANEAMENTO DO TREINO DESPORTIVO 53
6.1 CONCEDI) DE PLANEAMENTO 53
6.2 PERIODIZAÇÃO DO TREINO DESPORTIVO 55
6.3 PLANEAR E PERIODIZAR EM JOGOS DESPORTIVOS COLECTIVOS 57
6.4 PLANEAR E PERIODIZAR A FORÇA NO ANDEBOL 61
6 5
6.5 MANUTENÇÃO DO TREINO DE FORÇA
CAPÍTULO m
METODOLOGIA DO ESTUDO 69
7. METODOLOGIA DO ESTUDO 71
7.1 OBJECTO DO ESTUDO 71
7.1.1 Problema 71
VIII
7.1.2 Objectivos e Hipóteses 72
7.2 MATERIAL E MÉTODOS 73
7.2.1 Caracterização da Amostra 73
7.2.2 Procedimentos 76
7.2.2.1 Considerações 76
7.2.2.2 O Formulário 77
7.2.2.3 A Entrevista 78
7.2.2.4 Limitações 79
7.2.2.5 Estatística 80
CAPÍTULO IV
RESULTADOS 81
CAPÍTULO V
CONCLUSÕES J03
IX
CAPÍTULO VI
BIBLIOGRAFIA
10. BIBLIOGRAFIA
CAPÍTULO vn
ANEXOS
XI
TREINO DE FORÇA EM
ANDEBOL
CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO
Treino da Força em Andebol
Estudo exploratório sobre o planeamento e periodização em equipas da 1 a Divisão Nacional
1. Introdução
Já há alguns anos o andebol tem assumido um papel de relevante
A par dos sucessos, uma série de outros factores têm ajudado a que o
sejam:
3 I ntrodução
Treino da Força em Andebol
Estudo exploratório sobre o planeamento e periodização em equipas da 1 a Divisão Nacional
sido, cada vez mais, uma realidade, como são exemplos os estudos de Maia
4 I ntrodução
Treino da Força em Andebol
Estudo exploratório sobre o planeamento e periodização em equipas da 1 a Divisão Nacional
andebol, como são exemplos Silva (1994), Magalhães (1995), Leite (1996). No
entanto, estas incursões académicas têm tido como objecto apenas os escalões
de formação.
vasto do treino desportivo tem várias justificações. Ao longo dos tempos, a força
lesões.
Por outro lado, Soares (1988) afirma que o que diferencia os jogadores
1999).
fisicamente.
5 Introdução
Treino da Força em Andebol
Estudo exploratório sobre o planeamento e periodização em equipas da 1 a Divisão Nacional
resposta a questões como: quais são e como são?; e de que forma são
treino desportivo;
6 Introdução
Treino da Força em Andebol
Estudo exploratório sobre o planeamento e periodização em equipas da 1 a Divisão Nacional
elaborar sobre:
do treino de força.
realidade portuguesa.
quadros conceptuais antes traçados, com o delinear, final das conclusões deste
estudo.
prática.
7 Introdução
Treino da Força em Andebol
Estudo exploratório sobre o planeamento e periodização em equipas da 1 a Divisão Nacional
E esperar que o andebol possa ficar mais rico e que o trabalho possa
8 Introdução
TREINO DE FORÇA EM
ANDEBOL
CAPÍTULO II
REVISÃO DA LITERATURA
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Estudo exploratório sobre o planeamento e periodização em equipas da 1 a Divisão Nacional
2. Caracterização do Esforço
1990).
(Alcaide, 1991).
em todas as suas formas, da força específica aplicada aos remates, aos saltos e
motoras são, de igual modo, tidas como fundamentais por Marques (1987),
Face a este quadro, estamos de acordo com Soares (1995) quando este
1988; Sale, 1991; Kraemere Fleck, 1991; Bompa, 1994), nomeadamente no que
Andebol
Força
Remate Saltos
Força para Lançamento Força para Saltar
jogador seja "potente" para rematar de modo rápido e forte, para saltar alto e
de jogo.
nos constatar que os jogadores mais fortes na luta com o adversário, que se
exprimem ao nível dos saltos e dos remates de uma forma mais potente e que
se deslocam mais rápido, são os que têm mais sucesso. Esta constatação é
mais elevada da potência (Harre & Lotz, 1988; Santos, 1989; Silva, 1990;
Janeira, 1994; Stone & Steingard, 1993; Santos, 1995; Magalhães, 1995).
assim como:
rendimento.
para a luta.
Cometti (1988), citado por Neri (1997), vai mais longe ao defender, neste
(velocidade; resistência).
Para Ávila Moreno (1997), podemos observar num jogo de andebol todos
rendimento.
4. Força
4.1 Conceito
articular específico numa repetição (Knuttgen & Kraemer, 1987, 1996; Berdahl,
ultrapassar.
treino de força; a segunda, como a força apenas dos músculos que são
17 Força]
Treino de Força em Andebol
Estudo exploratório sobre o planeamento e periodização em equipas da 1 a Divisão Nacional
Uma das formas de classificar a força poderá ser a sugerida por Ortiz
(Figura 4-1):
• estática
• dinâmica
• isométrica
• anisométrica
• concêntrica
• excêntrica
• combinada ou pliométrica
• explosiva
• rápida
• lenta/máxima
• resistência.
18 Força
Treino de Força em Andebol
Estudo exploratório sobre o planeamento e periodização em equipas da 1 a Divisão Nacional
FORÇA
Classificação
combinada ou pliométrica —
I Aceleração Produzida l-
explosiva rápida 1
Força máxima é a maior força que pode ser exercida pelo sistema
Esta força reflecte-se na carga máxima que um atleta pode levantar numa só
19 Força
Treino de Força em Andebol
Estudo exploratório sobre o planeamento e periodização em equipas da 1 a Divisão Nacional
Esta forma de manifestação pode ainda ser definida como o valor mais
(Harre, 1982).
isométrica.
uma vez que, segundo eles, força máxima se subdivide em força máxima
Bompa (1990), citado por I glesias (1995), refere que a força máxima
20 Força
Treino de Força em Andebol
Estudo exploratório sobre o planeamento e periodização em equipas da 1 a Divisão Nacional
Bhurle (1990) define força máxima como a parte da força absoluta que
tipo de fibra (Badillo & Ayestarán, 1995; Garcia Manso et ai., 1996).
21 Força]
Treino de Força em Andebol
Estudo exploratório sobre o planeamento e periodização em equipas da 1 a Divisão Nacional
Por outro lado, a força relativa é definida de forma diversa por alguns
máxima com o peso corporal; Bompa (1990 e 1999) define-a como a razão entre
falar de força-rápida, sendo que esta é, talvez, apenas uma forma de expressão
englobadora das suas várias componentes. Esta, de acordo com Harre & Lotz
22 Força]
Treino de Força em Andebol
Estudo exploratório sobre o planeamento e periodização em equipas da 1a Divisão Nacional
Para Harre & Lotz (1988) a força rápida é determinada pelo tipo de
força reactiva.
23 Força |
Treino de Força em Andebol
Estudo exploratório sobre o planeamento e periodização em equipas da 1 a Divisão Nacional
velocidade.
aplicar a máxima força no mais curto espaço de tempo (Zatsiorski, 1995; Bompa,
de desenvolvimento da força, da força máxima atingida (Harre & Lotz, 1988; Staley,
1998) e da duração do efeito de força (Harre & Lotz, 1988). Estes autores
(Badillo & Ayestarán, 1995; Staley, 1998), que influenciam a força explosiva.
Treino de Força em Andebol
Estudo exploratório sobre o planeamento e periodização em equipas da 1 a Divisão Nacional
De uma forma geral, pode-se dizer que força explosiva é a capacidade que
Este tipo de força tem lugar quando a fase excêntrica não se executa a alta
força explosiva, é-lhe acrescentada a componente elástica que actua por efeito
et ai., 1996).
25 Força
Treino de Força em Andebol
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desportiva.
desportiva praticada.
envolvida.
desportiva.
26 Força
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halterofilistas. Ainda hoje, associa-se à ideia de treinar força, o ir para uma sala
factor decisivo.
treino de força.
1992).
0 por outro lado, este potencial, a força absoluta deve ser possível de
antes de tomar uma decisão quanto ao método a utilizar, como por exemplo
realizado;
Para além destes, poder-se-ia referir muitos outros factores, tão ou mais
pertinentes.
treino de força, definindo em primeiro lugar (Badillo & Ayestarán, 1995; Garcia
programa geral;
isométrica;
* a velocidade de execução;
1RM).
Ayestarán, 1995; Garcia Manso et ai., 1996; Mil-Homens, 1996; Bompa, 1999).
Garcia Manso et ai., 1996; Mil-Homens, 1996; Bompa, 1999). Os indivíduos com
1992;MacDougall, 1992).
em função dos objectivos pretendidos. Estes serão sempre mais orientados para
explosiva.
moderados, aumentando assim o déficit de força. Tomam-se, por isso, uma forma
Concêntrico s -/ •/ • ^
Excêntrico •
Intensidade 80 70, 80, 85, 90 60-70 85-95 70
(%1RM)
Repetições 8-10 12, 10,7,5 15-20 8-5 15
Séries 3-5 1,2,3,4 3-5 3-5 3
Pausa (min) 3 2 2 3 3
(Schmidtbleicher, 1992)
dos mesmos:
Treino de Força em Andebol
Estudo exploratório sobre o planeamento e periodização em equipas da 1 a Divisão Nacional
excêntrica. Por isso, menos interessante para o andebol, excepto nas fases
mesmo que a duração média para os treinos de hipertrofia muscular deverá ser
nervosos.
Desenvolvimento da Força
velocidade de execução seja explosiva, o que não deve ser confundido com
(Schmidtbleicher, 1992)
a seguir.
os 150% de 1RM. Deverão ser utilizados outros membros da equipa para ajudar
o agachamento.
Outros métodos são ainda propostos por outros autores (Badillo &
Ayestarán, 1995; Ortiz Cervera, 1996; Bompa, 1999), sempre com o objectivo de
Ortiz Cervera (1996) adianta que o treino de força explosiva deve ser
por exemplo, com 70% de 1 RM e, série por série, vai-se decrescendo o número
todos estes métodos têm como principal alvo o sistema nervoso e as suas
força.
CEE ■/ S • ^
Intensidade 100 100 100 100
(%1RM)
Repetições 30 20 10 10-30
Séries 3-5 3 3-5 3-5
Pausa (min) 5 5 10 5
com uma perna deverão ser utilizados apenas em 10 repetições por série.
de pausa.
Este será o método mais importante tendo em vista o CEE. Os saltos são
minutos.
deverão simular um salto para um local "quente" e deverão reagir no mínimo espaço
deverá então ser interrompido. Não deverão ser utilizadas sobrecargas, nem ser
saltos em cada unidade de treino, nem deve ser realizado mais de duas vezes
♦ Baixa
♦ Média
♦ Elevada
sessões de 48 a 72 horas.
- skipping; saltos à corda; saltos com passadas curtas e baixas, "hops" e saltos;
Quanto aos que considera de alta intensidade - saltos sem balanço e triplo saltos;
saltos com passadas altas e longas, "hops" e saltos; saltos sobre bancos com 35
1995):
a privilegiar.
pressupostos.
Para a resistência da força rápida, Letzelter (1990) propõe, por seu lado, 3 a 5
duração dos eventos. Assim, teríamos força resistência da potência de curta, média
(Bompa, 1999)
circuito-treino (Badillo & Ayestarán, 1995; Ortiz Cervera, 1996; Bompa, 1999).
Segundo este método a carga deve variar entre 40 a 80% da 1RM, com um
conhecimentos.
repetições. O autor sugere que este método não deve ser utilizado mais
os de carácter explosivo;
técnico-táctico.
O mesmo autor faz ainda uma referência aos saltos, afirmando que devem
de 10 repetições cada.
força explosiva.
pirâmide.
Kg.. Em ambos os casos, a pausa deve ser a suficiente para permitir recomeçar o
Por sua vez, Maia (1989) preconiza uma proposta de trabalho na qual sugere
que o treino de força pode ser dirigido à força máxima, à força resistência ou à
repetições e 2 a 6 séries.
uma vez que lhes era mais difícil fazer estudos ou extrapolar conclusões de uns
53 Planeamento e Periodização
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planeamento:
previamente estabelecidos.
os recursos;
54 Planeamento e Periodização |
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Estudo exploratório sobre o planeamento e periodização em equipas da 1 a Divisão Nacional
com o seu modelo de periodização da forma desportiva até aos tempos actuais,
a teoria do treino desportivo avançou de uma realidade "una e válida para tudo
de organização do treino.
55 Planeamento e Periodização
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planeamento.
Por seu lado, Tschiene (1987) refere-se à carga como a categoria central do
1
Estado de forma atlética determinado pelo nível de treino, durante o qual os
atletas podem alcançar resultados próximos à sua máxima capacidade (Bompa,
1983).
56 Planeamento e Periodização
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teoria em prática.
competição.
desportiva.
57 Planeamento e Periodização
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Estudo exploratório sobre o planeamento e periodização em equipas da 1 a Divisão Nacional
simultâneas:
(nove meses)
Havia pois que encontrar novas soluções. É assim que para além de
treino ser simples, sugestivo e, acima de tudo, flexível, é enfatizada por este
num trabalho prévio de forma geral, que permitirá, em cada momento, aceder a
que é necessário atingir, o mais cedo possível, para que o nível de forma
menor terá que ser o nível médio de forma desportiva por razões evidentes e
carga e a adaptabilidade.
competições e o controlo das cargas de treino, para além dos ciclos semanais,
ser muito difícil de conseguir nos JDC. Há que optar por micro-estruturas de
atleta num estado de "alta forma" que deve ser sempre mantido. A passagem
não se aplica à ideia de um ano de trabalho, mas sim ao longo de uma carreira
desportiva.
reinterpretada pela mente. Neste modelo, o que conta, mais do que tudo, é o
59 Planeamento e Periodização
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Estudo exploratório sobre o planeamento e periodização em equipas da 1 a Divisão Nacional
♦ a adaptação funcional;
cargas de trabalho;
60 Planeamento e Periodização
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Estudo exploratório sobre o planeamento e periodização em equipas da 1 a Divisão Nacional
quadro competitivo. Mais ainda, este factor, em co-existência semanal com uma
manutenção dos ganhos de força, donde se poderá concluir que, quanto maior
for o PC, mais importante será a manutenção dos ganhos adquiridos (Bompa,
1999).
61 Planeamento e Periodização
Treino de Força em Andebol
Estudo exploratório sobre o planeamento e periodização em equipas da 1 a Divisão Nacional
manifestações de força:
♦ logo a seguir, o objectivo deve ser a força máxima (em dois períodos -
factores neurais);
de Força2.
irão seguir;
2
Déficit de Força é a diferença entre a força máxima excêntrica e a força máxima isométrica
(Schmidtbleicher, 1992) ou a diferença entre força máxima isométrica e força dinâmica com
qualquer carga (Badillo & Ayestarán, 1995 citando Verjhoshanski, 1986).
62 Planeamento e Periodização
Treino de Força em Andebol
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potência muscular;
modalidade desportiva.
Europa.
treino, sugere que, se não houver tempo suficiente para aumentar os níveis de
63 Planeamento e Periodização
Treino de Força em Andebol
Estudo exploratório sobre o planeamento e periodização em equipas da 1 a Divisão Nacional
(Badillo & Ayestarán, 1995). Nos desportos que necessitam desenvolver altos
♦ força máxima;
♦ força explosiva.
♦ força máxima;
♦ força explosiva;
Ainda segundo Badillo & Ayestarán (1995), não existem fronteiras entre a
64 Planeamento e Periodização |
Treino de Força em Andebol
Estudo exploratório sobre o planeamento e periodização em equipas da 1 a Divisão Nacional
(< 70-80% 1RM) e cargas pesadas (> 80% 1RM); no PC, de continuarem a ser
utilizadas as cargas ligeiras e pesadas. Ao longo dos dois períodos iniciais, devem
um ou dois treinos por semana, jogando-se uma ou duas vezes no mesmo espaço
de tempo, o que é sustentado por Bayer (1987), Alcalde (1991), Zatsiorski (1995),
Garcia Manso et ai. (1996) e Bompa (1999). Aliás, Soares (1991) confirma a
65 Planeamento e Periodização |
Treino de Força em Andebol
Estudo exploratório sobre o planeamento e periodização em equipas da 1 a Divisão Nacional
semanas implica perdas claras ao nível da força máxima. Para evitar estas perdas,
destinadas à força explosiva - com incidência nos trens superior e inferior - devendo
uma dessas sessões ser substituída por uma com o objectivo de força máxima,
que o mesmo deve parar 10 a 15 dias antes da competição, Garcia Manso et ai.
realizar duas sessões semanais, com um intervalo de tempo para a competição não
ser interrompido durante o período de competições. Para além disso, este tipo de
66 Planeamento e Periodização|
Treino de Força em Andebol
Estudo exploratório sobre o planeamento e periodização em equipas da 1 a Divisão Nacional
a força máxima, com uma ou duas sessões semanais, até cerca de 5 dias da
competição.
67 Planeamento e Periodização
TREINO DE FORÇA EM
ANDEBOL
CAPÍTULO III
METODOLOGIA DO ESTUDO
Treino da Força em Andebol
Estudo exploratório sobre o planeamento e periodização em equipas da 1 a Divisão Nacional
7. Metodologia do Estudo
7.1.1 Problema
ou jogos seguintes.
interessará saber:
desportiva;
71 Metodologia do Estudo
Treino da Força em Andebol
Estudo exploratório sobre o planeamento e periodização em equipas da 1 a Divisão Nacional
vez maior, quer no âmbito dos JDC, quer no que à metodologia do treino
de força.
generalidade da literatura.
andebol.
72 Metodologia do Estudo
Treino da Força em Andebol
Estudo exploratório sobre o planeamento e periodização em equipas da 1 a Divisão Nacional
planeamento, especificamente:
hipótese de estudo:
73 Metodologia do Estudo |
Treino da Força em Andebol
Estudo exploratório sobre o planeamento e periodização em equipas da 1 a Divisão Nacional
- para uma "poule" com o objectivo de classificar mais uma equipa para uma
Nacional.
dos clubes ter suprimido a modalidade, já após o começo da prova, o que levou
CN1D.
Madeira. Cinco das mesmas - 62,5%, tinham a sua equipa técnica constituída
74 Metodologia do Estudo
Treino da Força em Andebol
Estudo exploratório sobre o planeamento e periodização em equipas da 1 a Divisão Nacional
elemento. Eram dirigidas, na sua maioria, por técnicos portugueses, (seis, mais
Treinadores de Nível IV, o nível mais alto existente até à data em Portugal, o
que reflecte uma exigência federativa para poderem orientar equipas do CN1D.
física e outros 37,5% são treinadores profissionais, ainda que dois deles
Idade 43±9 30 52
ExperiênciaTreinador 12±8 2 23
75 Metodologia do Estudo
Treino da Força em Andebol
Estudo exploratório sobre o planeamento e periodização em equipas da 1 a Divisão Nacional
7.2.2 Procedimentos
7.2.2.1 Considerações
internet.
76 Metodologia do Estudo
Treino da Força em Andebol
Estudo exploratório sobre o planeamento e periodização em equipas da 1 a Divisão Nacional
de força.
7.2.2.2 O Formulário
77 Metodologia do Estudo
Treino da Força em Andebol
Estudo exploratório sobre o planeamento e periodização em equipas da 1 a Divisão Nacional
professor universitário.
perante os entrevistados.
7.2.2.3 A Entrevista
78 Metodologia do Estudo
Treino da Força em Andebol
Estudo exploratório sobre o planeamento e periodização em equipas da 1 a Divisão Nacional
para este estudo, incluindo-se na parte final uma grelha de imagens que
realizados.
7.2.2.4 Limitações
caso isso foi possível - limitou este estudo. O trabalho foi realizado sobre a
79 Metodologia do Estudo
Treino da Força em Andebol
Estudo exploratório sobre o planeamento e periodização em equipas da 1 a Divisão Nacional
reconstituição de dados, em vez de ser sobre a análise dos dados, o que deverá
Por outro lado, este trabalho pretende contribuir com algo para o estudo do
acompanhada por outros estudos já realizados. Existe assim, pouca gente com
7.2.2.5 Estatística
80 Metodologia do Estudo
TREINO DE FORÇA EM
ANDEBOL
CAPÍTULO IV
RESULTADOS
Treino de Força em Andebol
Estudo exploratório sobre o planeamento e periodização em equipas da 1 a Divisão Nacional
inicialmente definidas:
Assim, cinco delas (62,5%) aspiravam jogar para o Grupo A (GA) - grupo
da 1 a Divisão.
manter-se no CN1D.
europeias.
virtude da não definição clara e explícita, por parte dos técnicos, das reais
ambições dos seus clubes, no entanto, dá-nos uma ideia próxima às vontades e
a opção por uma periodização dupla - 50% das equipas utilizam-na, dentro de
optando por periodizações simples; outras duas optaram por uma periodização
permitiu, em 75% dos casos, e de acordo com as leis dos treino desportivo, a
opção por uma periodização múltipla. Se, nalguns casos, esta opção estava já
foi usual as equipas treinarem bi-diáriamente e nalguns casos - 25% - com três
treinos diários. Como se pode ver na Tabela 8-1, as equipas treinaram neste
período cerca de 12±2 vezes por semana, com uma amplitude entre 8 e 15
treinando apenas uma vez por dia - e apenas três das equipas estudadas
1986, 1990; Platonov, 1988; Garcia Manso et ai. 1996) onde é solicitado
melhores orçamentos.
embora alguns o interrompam nos últimos dois meses - 25% - e uma equipa, por
1987; Alcalde, 1991; Zatsiorski, 1995; Garcia Manso et ai., 1996; Ortiz Cervera,
1996; Bompa, 1999), que indicam 3-4 treinos semanais durante o PP e 2 treinos
para o trabalho de força são 2 a feira (87,5%), 3a feira (62,5%) e 5a feira (62,5%)
competições.
espaços em profundidade;
se refere (Maia, 1989; Alcaide, 1991; Badillo & Ayestarán, 1995; Carvalho,
de força máxima - 25% - com uma das duas equipas que afirmam trabalhar esta
com o volume de treino, desta forma de trabalho durante a última fase do PP. A
rendimento estariam errados, o que não nos parece, como é sustentado por
número excessivo de saltos deva ser bem ponderado, à medida que o PC se vai
jogam duas vezes por semana frequentemente, o que não sucede na Europa,
saltos sem carga e/ou sem obstáculos apesar de menos indicados na amostra
global que os meios anteriores revelam frequências de 62,5% o que não pode
naturais foram os menos referidos, com quatro (50%), no caso das cordas, e
dos clubes envolvidos (são materiais de custo elevado) e a opção por meios de
treino paralelos ou similares que possam compensar esta ausência. Meios mais
1993; Soares, 1995); poderá ainda estar latente nas mentes dos técnicos
níveis de força dos seus atletas. Quase três dezenas são referidos nas
Elevações Military Press Pullover Dorso/Lorïftbdominaisl/2 Squat Leg Press Extensão Elevações
Laterais Press Banca ares Joelho Calcanhares
justifica-se destacar alguns como sejam, lat pull down, flexões/extensões dos
pulsos, leg curl e 1/2 squat com salto, com ocorrências relativas de 50%.
pavilhão, o que favorece uma mais fácil e mais frequente utilização dos
mesmos. Entre os dez exercícios referidos em 62,5% dos casos ou mais, nove
deles podem ser executados, com uma técnica correcta, embora com algumas
estar ou não de acordo com a modalidade, até porque não existem muitas
press, o press de banca, a extensão do joelho, o /eg curl, o arm curl, os triceps,
exercício pode estar associada, além das razões atrás descritas, à escolha
1999). Devido aos poucos ganhos de força devem ser mais utilizados na
se nos 30". O tempo de pausa entre exercícios era igual ao esforço, se medido
por tempo, ou não controlado. A recuperação entre séries varia conforma a zona de
trabalho onde se incidia, podendo ir de 1 ' até aos 5'. Normalmente, eram fornecidas
para o treino em circuito peca por não fazer referência directa à carga utilizada,
Desta forma, julgamos que a carga não se afasta dos valores apontados na literatura
indicados por Ortiz Cervera (1996) - 10 a 30 - mas dentro dos referidos por
Bompa (1999) -10 a 15. Esta diferenciação está dependente da íntima direcção da
serão necessárias.
por tempo, ou não controlado. A recuperação entre séries varia conforma a zona
de trabalho onde se incidia, podendo ir de 1' até aos 5'. Normalmente, eram
para o treino em circuito peca por não fazer referência directa à carga utilizada,
efectuadas. Desta forma, julgamos que a carga não se afasta dos valores
valores indicados por Ortiz Cervera (1996) - 10 a 30 - mas dentro dos referidos
Bompa (op. citados), o que parece indicar uma correcta utilização do circuito-
treino.
minutos para as pausas entre séries (Ortiz Cervera, 1996; Bompa, 1999).
circuito-treino, o que poderá estar associado à longa tradição que esta forma de
Por outro lado, não tivemos acesso aos documentos de treino informativos
estas entre 4 e 12 quer no PP, quer no PC. Das restantes equipas, 25%
tempos de esforço entre 30" e 45" e pausas de 30" - e apenas 12,5% das
treinadores não são ou não podem ser muito rigorosos com o trabalho
mas sem grandes certezas de estarem a ser muito correctos. Por outro lado, a
Ainda assim, equipas houve - 25% - que avaliaram 1RM, trabalhando com
resistência.
deverão, também em termos médios, situar-se abaixo dos 60% de 1RM. Este
recolhidos.
profundidade.
abdominais)',
♦ para as pernas (4 - 1/2 squat, leg press, exten são joelho e elevações
série executada.
Tabela 8-5.
CAPÍTULO V
CONCLUSÕES
Treino da Força em Andebol
Estudo exploratório sobre o planeamento e periodização em equipas da 1 a Divisão Nacional
9. Conclusões e Recomendações
ela justifica.
105 Conclusões
Treino da Força em Andebol
Estudo exploratório sobre o planeamento e periodização em equipas da 1 a Divisão Nacional
e a 3a feira.
barreiras.
106 Conclusões
Treino da Força em Andebol
Estudo exploratório sobre o planeamento e periodização em equipas da 1 a Divisão Nacional
dos braços , military press , pullover , press de banca , 1/2 squat, leg
todo o plantel.
107 Conclusões
Treino da Força em Andebol
Estudo exploratório sobre o planeamento e periodização em equipas da 1 a Divisão Nacional
mínima de 8 semanas.
força-resistência.
108 Conclusões
TREINO DE FORÇA EM
ANDEBOL
CAPÍTULO VI
BIBLIOGRAFIA
Treino da Força em Andebol
Estudo exploratório sobre o planeamento e periodização em equipas da 1 a Divisão Nacional
10. Bibliografia
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* Referência Indirecta
118 Bibliografia
TREINO DE FORÇA EM
ANDEBOL
CAPÍTULO VII
ANEXOS
FACULDADE DE CIÊNCIAS DO DESPORTO E EDUCAÇÃO FÍSICA
Entrevista
Máquinas de Musculação D
Pesos e Haltères D
Multilançamento s D
Bolas Medicinais D
Bolas lastradas D
Multissaltos D
Barreiras D
Escadas D
Cordas D
Bancos D
S/ carga e/ou obstáculos D
Saltos Profundidade D
Circuito Treino D
Próprio Corpo D
Outros D
8. Em que dias da semana?
Período Preparatório
2 3 4 5 6 S D
Período Competitivo
2 3 4 5 6 S D
Intensidade
1^
as
N° Repetições
W TO
Séries
Pausa / Recuperação
Velocidade
ELEVAÇÕES OMBROS
A Intensidade
i
:17 í N° Repetições
# > Séries
ÏJ
Pausa / Recuperação
Velocidade
MILITARY PRESSES
Intensidade
z1^
?
/ N° Repetições
K Séries
i l Jâ
Pausa / Recuperação
1 Velocidade
Intensidade
N° Repetições
Séries
Pausa / Recuperação
Velocidade
6
ELEVAÇÃO LATERAL
Intensidade
N° Repetições
Séries
Pausa / Recuperação
Velocidade
ABERTURA DEITADO
Intensidade
Vf ^ \ N° Repetições
Séries
Pausa / Recuperação
Velocidade
PEITORAIS
SUPINO INCLINADO
Intensidade
N° Repetições
Séries
Pausa / Recuperação
Velocidade
AFUNDOS PARALELAS
Intensidade
% N° Repetições
Séries
I
l w Pausa / Recuperação
Velocidade
o
<&
7
PULLOVER
Intensidade
N° Repetições
Séries
Pausa / Recuperação
Velocidade
ANTEBRAÇOS
FLEXÕES / EXTENSÕES PULSO
Intensidade
N° Repetições
Séries
Pausa / Recuperação
Velocidade
ENROLAR
Intensidade
N° Repetições
Séries
Pausa / Recuperação
Velocidade
8
TRONCO
Intensidade
N° Repetições
Séries
Pausa / Recuperação
Velocidade
LOMBARES / ABDOMINAIS
Intensidade
N° Repetições
Séries
Pausa / Recuperação
Velocidade
DORSO-LOMBARES
Intensidade
N° Repetições
Séries
Pausa / Recuperação
Velocidade
ABDOMINAIS
Intensidade
N° Repetições
Séries
Pausa / Recuperação
Velocidade
PERNAS
ELEVAÇÕES CALCANHARES
Intensidade
N° Repetições
Séries
Pausa / Recuperação
Velocidade
LEG PRESS
Intensidade
N° Repetições
Séries
Pausa / Recuperação
Velocidade
10
AGACHAMENTO
Intensidade
N° Repetições
Séries
Pausa / Recuperação
Velocidade
EXTENSÃO JOELHO
Intensidade
N° Repetições
Séries
Pausa / Recuperação
Velocidade
11