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Advocacia Criminal

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CPF : 888.463.

421-00 - Fernando
CPF : 888.463.421-00 - Fernando

SOBRE A AUTORA:

ALYNNE PATRÍCIO DE ALMEIDA SANTOS possui graduação em Bacharelado em Direito pela


Universidade Federal do Ceará-UFC (2003). Especialista em Ciências Penais pela
Universidade do Sul de Santa Catarina-UNISUL. Desde 2004 é Defensora Pública do Estado
do Piauí atualmente titular da 8a Defensoria de Familia. Vice-Presidente da OAB Seccional
Piauí. Professora de Direito Penal, Direito Processual Penal e Legislação Penal Especial em
preparatórios no Instituto INAPI e Themas Cursos. Professora da Pós graduação em Ciências
Criminais da Escola Superior da Advocacia, Escola do Legislativo e da CESVALE. Coach de
Carreiras Jurídicas formada pelo Instituto Brasileiro de Coaching. Já foi Professora da
Faculdade Tecnológica do Piauí-FATEPI e da Faculdade Maurício de Nassau-FAP Teresina.

E BOOK DE PRÁTICA NA ADVOCACIA CRIMINAL

ÍNDICE

1. ATUAÇÃO DO ADVOGADO NA FASE DE INVESTIGAÇÃO POLICIAL Pág.02

2. ATUAÇÃO DO ADVOGADO NA FASE PROCESSUAL Pág. 12

3. ATUAÇÃO DO ADVOGADO NO TRIBUNAL DO JURI Pág. 20

4. ATUAÇÃO DO ADVOGADO NA FASE RECURSAL Pág. 27

5. ATUAÇÃO DO ADVOGADO NOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS Pág.

6. ATUAÇAO DO ADVOGADO NA EXECUÇÃO PENAL Pág. 44

7. QUADRO DE PEÇAS DA MEGA Pág. 49

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Email:alynnepatricio@gmail.com. Ig: @alynnepatricio
CPF : 888.463.421-00 - Fernando

1. ATUAÇÃO DO ADVOGADO NA FASE DE INVESTIGAÇÃO POLICIAL

CUIDADOS AO ACOMPANHAR O CLIENTE NA DELEGACIA

Fazer uma investigação prévia do cliente:

1. Entrar no site do CNJ: portalbnmp.cnj.jus.br


2. Pelo aplicativo Sinesp Cidadão fazer a pesquisa sobre a existência de mandado de
prisão em aberto;
3. Pesquisar o nome do cliente na internet para ver o que aparece

O ADVOGADO TEM DIREITO DE ACESSO AOS AUTOS ATÉ MESMO SEM PROCURAÇÃO

SÚMULA VINCULANTE No 14 STF: É direito do defensor, no interesse do representado, ter


acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório
realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do
direito de defesa.

SÓ HÁ NECESSIDADE DE PROCURAÇÃO SE HOUVER QUEBRA DE SIGILO

MODELO DE PROCURAÇÃO

Outorgante: ______________ (nome completo),


nacionalidade, profissão, estado civil, data de nascimento, portador da cédula de
identidade no _________, inscrita no CPF n° , residente e
domiciliado .

Outorgado: (nome completo do advogado), nacionalidade, estado civil,


advogado, portador da cédula de identidade nº OAB nº ,
CPF nº , endereço do escritório.

Poderes e finalidades: A Outorgante confere ao Outorgado todos os poderes da


cláusula ad judicia et extra para o fim (descritivo dos fatos), conferindo
ao advogado os poderes também de, podendo, ainda requerer revogação de prisão
preventiva, relaxamento de prisão, impetrar habeas corpus, apresentar defesa, alegações
finais, recorrer, produzir provas, ter vistas de autos judiciais e administrativos, fazer
requerimentos perante órgãos públicos municipais, estaduais e federais, requerer
certidões e cópias, substabelecer com ou sem reservas, podendo, para tanto, praticar
todos os demais atos necessários ao cumprimento do mandato.

Local, Data

MODELO DE PROCURAÇÃO ESPECIAL PARA QUEIXA CRIME

PROCURAÇÃO

Outorgante: FULANO DE TAL, nacionalidade, estado civil, profissão, portador do Rg nº 123456-

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Email:alynnepatricio@gmail.com. Ig: @alynnepatricio
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órgão emissor/UF, inscrito no CPF sob nº 000.000.000-00, cujo o endereço eletrônico é


fulanodetal@yahoo.com, residente e domiciliado à Rua TAL, nº 123, bairro, cidade/UF;

Outorgado: ADVOGADO (A), brasileiro (a), inscrito (a) na OAB/UF sob nº XXX. XXX, cujo
endereço eletrônico é advogado@advogadocriminal.com.br, com escritório profissional na Rua
TAL, nº 123, bairro, Cidade-UF, CEP: 00.000-000, onde o (a) outorgado (a) deverá receber
quaisquer correspondências e/ou notificações referentes ao presente feito.

Poderes e fins: Pelo presente instrumento particular de procuração, os outorgantes nomeiam e


constituem os outorgados como seus procuradores para defender seus interesses perante o
foro em geral, com a cláusula ad judicia et extra, em qualquer Juízo, instância ou Tribunal,
ficando, os mesmos, investidos nos poderes para o foro em geral previsto no art. 44 do CPP,
com o fim de promover Queixa Crime em face a BELTRANO DE TAL, noticiado no Termo
Circunstanciado nº 2017/00006 (ou inquérito, xxx), pelo crime previsto no art. x do Código
Penal, por ter... (narrativa) , usando de todos os recursos legais e acompanhando-a até decisão
final. Confere ainda ao outorgado (a) os poderes especiais para requerer, desistir, transacionar,
conciliar, assinar termo de renúncia e conciliação, renunciar, desistir, transigir, em juízo ou fora
dele, bem como substabelecer com ou sem reserva de poderes.

Cidade/UF, data.

MODELO DE CONTRATO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

FAÇA UM CABEÇALHO COM O NOME DO ESCRITÓRIO

LOCAL, __ de _______ de 2020

Ao
Ilmo. Sr.
Nome do Cliente

Referência: Carta-contrato

Prezado Sr. Nome do Cliente

Valho-me da presente carta-contrato para apresentar a


Vossa Senhoria nossa proposta de prestação de serviços de advocacia nas áreas de Direito
Penal e Processual Penal, bem como os respectivos honorários:

1. Objeto

Os serviços a serem contratados compreendem a


defesa dos seus interesses no processo nº ___________, em trâmite na Vara
________________ do Estado ________________.

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Email:alynnepatricio@gmail.com. Ig: @alynnepatricio
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Compreende-se por defesa dos interesses no referido


procedimento:
(a) Elaboração e protocolo da petição com pedido de reconsideração do despacho que
decretou a conversão da pena restritiva de direitos em pena privativa de liberdade,
com a concessão de prisão albergue domiciliar e eventuais Habeas Corpus e seus
recursos;
(b) Acompanhamento da execução penal;
(c) Elaboração de pedido de livramento condicional;
(d) Realização de reuniões no escritório do advogado contratado e consultas sobre o
caso.
(Neste item, devem ser narrados todos os serviços a serem prestados). Neste modelo,
constam serviços realizados durante a fase de execução penal.

2. Do valor dos honorários advocatícios

Os honorários para a execução dos serviços acima


descritos serão pagos da seguinte maneira:

a) Sinal de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) a serem pagos na data do respectivo


aceite;
b) 10 (dez) parcelas fixas e mensais de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), sendo a
primeira parcela devida 30 dias após o pagamento do sinal e as demais no mesmo dia
de cada mês subsequente;
Estão incluídas nos honorários as despesas
relativas a transportes e demais despesas de deslocamento, hospedagem e alimentação
por parte do advogado.

Diante do exposto, solicitamos a devolução da segunda


via com o respectivo “de acordo”.

Atenciosamente,

Nome do Advogado
OAB

De acordo:
FAÇA UM RODAPÉ COM ENDEREÇO E CONTATOS DO ESCRITÓRIO

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PARTICIPAÇÃO DO ADVOGADO NO INTERROGATÓRIO POLICIAL

1. Entrevistar-se com o cliente:


Iniciar a instrução do cliente para interrogatório policial

2. Preparação dos quesitos:


Verificar eventuais questionamentos ou situações que gostaria que restassem
consignados. Ex: se o cliente tem filhos menores.

3. Verificar ilegalidade na condução do inquérito:

Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:

V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III do Título
Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe
tenham ouvido a leitura;

Art. 5º. LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado,
sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado; (Incluído pela Lei nº 10.792, de
1º.12.2003)

ESTATUTO DA ADVOCACIA

Art. 7º São direitos do advogado:

III - comunicar-se com seus clientes, pessoal e reservadamente, mesmo sem procuração,
quando estes se acharem presos, detidos ou recolhidos em estabelecimentos civis ou militares,
ainda que considerados incomunicáveis;

PACTO DE SÃO JOSÉ DA COSTA RICA

Art. 8º. II, d) direito do acusado de defender-se pessoalmente ou de ser assistido por um
defensor de sua escolha e de comunicar-se, livremente e em particular, com seu defensor;

ATENÇÃO!!

 O cliente pode ficar em silêncio no todo ou em parte;

 O direito ao silêncio não abrange os dados referentes à qualificação;

 No interrogatório, as perguntas devem ser ajustadas com o cliente. O


advogado não deve pecar pelo excesso de perguntas.

AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA

PACTO DE SÃO JOSÉ DA COSTA RICA

Art. 7.5 – Toda pessoa presa ou detida deve ser conduzida, sem demora à presença
de um juiz (...) e tem o direito de ser julgada em prazo razoável ou de ser posta em
liberdade, sem prejuízo de que prossiga o processo. Sua liberdade pode ser condicionada

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a garantias que assegurem o seu comparecimento em juízo.

A Audiência de Custódia consiste na garantia da rápida apresentação do preso a um juiz


nos casos de prisões em flagrante. A ideia é que o detido seja apresentado e entrevistado
pelo juiz, em uma audiência em que serão ouvidas também as manifestações do Ministério
Público, da Defensoria Pública ou do advogado do preso.

Durante a audiência, o juiz analisará a prisão sob o aspecto da legalidade, da


necessidade e da adequação da continuidade da prisão ou da eventual concessão de
liberdade, com ou sem a imposição de outras medidas cautelares. O juiz poderá
avaliar também eventuais ocorrências de tortura ou de maus-tratos, entre outras
irregularidades.

NO NOSSO ORDENAMENTO A AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA FOI REGULAMENTADA


PRIMEIRAMENTE POR RESOLUÇÃO DO CNJ

• RESOLUÇÃO n. 213 de 15 de dezembro de 2015 do CNJ


• PROVIMENTO CONJUNTO n. 03 de 11 de junho de 2015
• Preso deve ser apresentado no prazo de 24 horas da comunicação (CNJ) / 24 horas da
entrega da nota de culpa (TJPI)
• A audiência será realizada na presença do MP e da DP, caso não possua advogado,
sendo vedada a presença dos responsáveis pela prisão ou pela investigação
• Se o preso constituir advogado até o término da lavratura do APF, o delegado deve
notificar o advogado (e-mail, telefone, mensagem de texto etc)

COM A LEI 13.964/2019 PACOTE ANTICRIME PASSOU A SER PREVISTA NO PRÓPRIO


CPP

Art. 310. Após receber o auto de prisão em flagrante , no prazo máximo de até 24 horas
após a realização da prisão , o juiz deverá promover AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA com a
presença do acusado, seu advogado constituído ou membro da Defensoria Pública e o
membro do Ministério Público , e, nessa audiência, o juiz deverá, fundamentadamente :

§ 1º Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o fato em
qualquer das condições constantes dos incisos I, II ou III do caput do art. 23 do Decreto-
Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal) (legítima defesa), poderá,
fundamentadamente, conceder ao acusado liberdade provisória , mediante termo de
comparecimento obrigatório a todos os atos processuais, sob pena de revogação.

§ 2º Se o juiz verificar que o agente é reincidente ou que integra organização criminosa


armada ou milícia , ou que porta arma de fogo de uso restrito , DEVERÁ DENEGAR A
LIBERDADE PROVISÓRIA , com ou sem medidas cautelares.

§ 3º A autoridade que deu causa, sem motivação idônea, à não realização da audiência
de custódia no prazo estabelecido no caput deste artigo (24 horas após recebimento do
auto de prisão em flagrante) responderá
administrativa, civil e penalmente pela omissão.

§ 4º Transcorridas 24 horas após o decurso do prazo estabelecido no caput deste


artigo, a NÃO REALIZAÇÃO de audiência de custódia sem motivação idônea ENSEJARÁ
também a ILEGALIDADE DA PRISÃO , a ser relaxada pela autoridade competente, sem
prejuízo da possibilidade de imediata decretação de prisão preventiva. DISPOSITIVO
COM EFICÁCIA SUSPENSA

ANTES DA LEI 13.964/2019

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Não havia previsão legal.


Era prevista na Convenção Americana de Direitos Humanos (CADH) e no Pacto
Internacional de Direitos Civis e Políticos.
CNJ regulamentou na Resolução 231/2015.
A Resolução estabeleceu a apresentação do preso no prazo de 24 hs.

DINÂMICA DA AUDIÊNCIA

1.Apresentação do Custodiado
2. Perguntas pelo magistrado (pessoa/ circunstância da prisão)
3. (re)perguntas pelo MP
4. (re)perguntas pela defesa
5. Manifestação do MP: Relaxamento, Liberdade Provisória, Medida Cautelar, Prisão
Preventiva
6. Manifestação da defesa
7. DECISÃO

ROTEIRO DA AUDIÊNCIA

Roteiro da Audiência:
I. Verificar se tem responsável pela prisão ou investigação
II. Retirada da algema
III. Perguntas ao preso
IV. Requerimentos:
i. Relaxamento (vícios formais e/ou materiais), quando cabível
ii. Trancamento do IP (atipicidade manifesta – insignificância), quando cabível
iii. Liberdade Provisória (ausência de periculum libertatis) com ou sem fiança;
iv. Prisão domiciliar (art. 318), quando cabível
v. Apuração da tortura ou maus-tratos, quando cabível

FLUXOGRAMA

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PRINCIPAIS PEÇAS LIBERATÓRIAS NESTA FASE:

• Relaxamento de Prisão
• Liberdade provisória
• Revogação de Prisão Preventiva
• Revogação de Prisão Temporária

MODELOS DE PEÇAS LIBERATÓRIAS

RELAXAMENTO DE PRISÃO

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA


COMARCA DE ____________

Processo nº (...)

NOME DO RÉU, já qualificado nos autos do processo às folhas ___, por seu advogado
que a esta subscreve, conforme procuração em anexo, vem a presença de Vossa Excelência,
com fundamento no art. 5º, LXV da CRFB e 310, I do CPP, apresentar

PEDIDO DE RELAXAMENTO DE PRISÃO

Com base nos fatos e fundamentos a seguir expostos:

I – DOS FATOS:
Neste item, você deve fazer uma breve exposição dos fatos, notadamente das razões
que ensejaram a prisão de seu cliente, bem como do delito a ele imputado e demais
circunstâncias relacionadas à sua segregação cautelar.

II – DO DIREITO:
Neste item, você deverá demonstrar o motivo da ilegalidade da prisão do requerente. A
título exemplificativo, pode-se citar a possível violação ao artigo 5º, LXXVIII da CRFB, que
garante a todos os indivíduos uma duração razoável do processo, notadamente por envolver
valores como a liberdade de locomoção do indivíduo, de inegável valor fundamental.

III – DOS PEDIDOS:


Diante do exposto, requer-se a procedência do pedido de relaxamento da prisão de XXXX,
expedindo-se o competente alvará de soltura em favor do requerente, conforme artigo 310, I do
CPP e art. 5º, LXV da Constituição Federal.

Nestes termos,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado, OAB.

MODELO DE LIBERDADE PROVISÓRIA

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CRIMINAL DA


COMARCA DE ____________

Processo número:

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CPF : 888.463.421-00 - Fernando

NOME, estado civil, profissão, residente e domiciliado na Rua (...), inscrito no CPF sob
o nº (...), por seu advogado que a esta subscreve, conforme procuração em anexo, vem a
presença de Vossa Excelência, com fundamento no art. 5º, LXVI da CRFB, bem como artigos
310, III e 321 do CPP, apresentar

PEDIDO DE LIBERDADE PROVISÓRIA

Com base nos fatos e fundamentos a seguir expostos:

I – DOS FATOS
Neste item, deve-se realizar uma breve síntese dos fatos ocorridos até o momento no
processo.
II – DO DIREITO
Neste item, você deverá discorrer acerca da leitura a contrario sensu do inciso II do art.
310 do CPP, que torna possível a concessão de liberdade provisória sempre que não estiverem
presentes os requisitos do art. 312 do CPP.
Mencione que com o advento da Lei nº 12.403/11, restou patente o caráter excepcional da
prisão a título cautelar.
Discorra sobre dados do caso concreto que permitem a conclusão de que não é
necessária a decretação da prisão cautelar do seu cliente, como por exemplo: residência fixa,
primariedade e bons antecedentes, ocupação lícita, ausência de elementos da gravidade em
concreto do crime, ausência de perigo pelo estado de liberdade do imputado (acrescido ao
artigo 312 do CPP pela Lei nº 13.964/19).
Mencione que cabe ao Ministério Público comprovar a existência de elementos que
afastem a possibilidade de aplicação de medida cautelar diversa da prisão, em respeito à
presunção de inocência e ao princípio do favor rei.
DO PEDIDO
Tendo em vista a ausência elementos que comprovem a necessariedade da
manutenção da prisão cautelar do Requerente, requer a concessão de sua LIBERDADE
PROVISÓRIA nos termos do artigo 310, inciso III do CPP, com a expedição urgente de ALVARÁ
DE SOLTURA, e, se necessário, aplicação de alguma das medidas cautelares previstas no
artigo 319 do CPP.

Nestes termos,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado, OAB.

MODELO DE REVOGAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVA

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CRIMINAL DA


COMARCA DE ____________

Processo número: (...)

NOME DO RÉU, já qualificado nos autos do processo às folhas ___, por seu advogado

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que a esta subscreve, conforme procuração em anexo, vem a presença de Vossa Excelência,
com fundamento nos arts. 282, §5º e 316 do CPP, apresentar

PEDIDO DE REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA

Com base nos fatos e fundamentos a seguir expostos:

I – DOS FATOS
Neste item, discorra sobre a data em que o requerente foi preso preventivamente, bem
como qual crime se imputa a ele e com base em qual dos incisos dos artigos 312 e 313 do CPP
a prisão do requerente foi decretada.
II – DO DIREITO
À luz do artigo 312 do CPP: “A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia
da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para
assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício
suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado.”
No caso, não mais subsistem os elementos que comprovem a necessidade da prisão
preventiva.
Inicialmente, pode-se observar que se trata de indivíduo primário e de bons antecedentes,
que possui endereço certo, vide comprovante de residência anexo, juntados posteriormente à
prisão do requerente aos autos.
A prisão cautelar é dotada de extrema excepcionalidade, somente podendo ser decretada
se estiverem presentes o fumus boni juris (fortes indícios de materialidade e autoria) e o
periculum libertatis (ou seja, a liberdade do réu apresentar risco à ordem pública, à ordem
econômica, para a instrução criminal ou para a aplicação da lei penal).
Incumbe ao Ministério Público a comprovação de tais requisitos, notadamente diante dos
princípios da presunção de inocência e do favor rei.
Considerando não mais subsistirem os requisitos para a decretação da prisão preventiva
(art. 313 do CPP), requer a revogação da referida medida, expedindo-se o alvará de soltura e
adotando-se, caso necessário, a adoção de outra medida cautelar.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado, OAB.

MODELO DE REVOGAÇÃO DE PRISÃO TEMPORÁRIA

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA


COMARCA DE ____________

Processo nº (...)

NOME DO RÉU, qualificação completa, por seu advogado que a esta subscreve,
conforme procuração em anexo, vem a presença de Vossa Excelência, com fundamento no art.
282, §5º do CPP (se for mencionar o art. 316 do CPP, diga que é por interpretação extensiva),
apresentar

PEDIDO DE REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA OU DA PRISÃO TEMPORÁRIA

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CPF : 888.463.421-00 - Fernando

Com base nos fatos e fundamentos a seguir expostos:

I – DOS FATOS

Neste item, você deverá discorrer sobre a decretação da prisão temporária de seu
cliente, informando qual crime a ele está sendo imputado, bem como o prazo decretado pelo
juiz para duração da segregação cautelar, que deverá constar no mandado de prisão.
II – DO DIREITO

Neste item, você deverá discorrer que não mais subsistem a presença de elementos
previstos no artigo 312 do CPP para que seja decretada a prisão preventiva do seu cliente.
III – DOS PEDIDOS
Considerando que não subsistem os requisitos para a manutenção da prisão
temporária vide artigos XXXX, requer a revogação da referida medida, expedindo-se o alvará
de soltura urgentemente.

Nestes termos,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado, OAB.

2. ATUAÇÃO DO ADVOGADO NA FASE PROCESSUAL

IDENTIFICANDO O RITO PROCESSUAL

Art. 394. O procedimento será comum ou especial.

§ 1o O procedimento comum será ordinário, sumário ou sumaríssimo: I - ordinário,


quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for igual ou superior a 4 (quatro)
anos de pena privativa de liberdade;

II - sumário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a 4
(quatro) anos de pena privativa de liberdade;

III - sumaríssimo, para as infrações penais de menor potencial ofensivo, na forma da


lei.

SEQUÊNCIA NO RITO ORDINÁRIO

-Denúncia ou queixa (Rejeição ou Recebimento)

-Citação

-Resposta à acusação

-Verificação de hipótese de absolvição sumária

- Confirmação do recebimento da denúncia ou queixa e designação de AIJ

- Na AIJ, a ordem a ser observada observará a oitiva do ofendido, Inquirição das


testemunhas da acusação, inquirição das testemunhas arroladas pela defesa, peritos,

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acareações etc e interrogatório ao final da audiência, após colheita de provas, qualquer que
seja o procedimento.

Eventuais diligências

-Debates orais ou memoriais

-Sentença

DA RESPOSTA À ACUSAÇÃO

Art. 396. Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz,
se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à
acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.

Parágrafo único. No caso de citação por edital, o prazo para a defesa começará a fluir a
partir do comparecimento pessoal do acusado ou do defensor constituído.

Art. 396-A. Na resposta, o acusado poderá argüir preliminares e alegar tudo o que
interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas
pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando
necessário.

DA ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA

Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste


Código, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar:

I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato;

II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo


inimputabilidade;

III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou

IV - extinta a punibilidade do agente.

ATENÇÃO!! DICA DA MEGA!!

AS TESES DA RESPOSTA À ACUSAÇÃO SÃO AQUELAS APTAS A ENSEJAR A


ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA DO ACUSADO

A ELABORAÇÃO DAS PEÇAS PROCESSUAIS

CUIDADOS ESPECIAIS NA ELABORAÇÃO DAS PEÇAS PROCESSUAIS

 Petições iniciais devem ser simples, objetivas e, dentro do possível, curtas para que o
juiz não perca a atenção durante a leitura.

 As iniciais também devem apresentar um pedido claro e direto.

 Uma petição é uma “história bem contada com um pedido no final”.

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DICAS PARA UMA BOA PETIÇÃO

- Ter de 5 a 15 páginas, no máximo


- Colocar doutrina e jurisprudência em notas de rodapé, mantendo na petição em
si apenas o texto do advogado
- Evitar repetições de argumentos e jurisprudência
- Colocar, no início da petição, um resumo do caso se cabível
- Caso anexe documentos, eles devem estar numerados
- Evitar períodos longos e frases intermináveis
- Evitar o uso de palavras grifadas ou deixar frases com cores diferentes
- Exerça a leitura de obras da literatura clássica e moderna, e não somente de
livros jurídicos. Só escreve bem quem for um bom leitor. Esse hábito ajudará a
escrever petições de agradável leitura

Dicas de Layout

FONTE: Use fontes sem muitas arestas (times new romam, georgia...), dando preferência a
fontes simples, que cansem menos a vista, como a arial e calibri.

ESPAÇAMENTO ENTRE AS LINHAS: Nem muito nem tão pouco, 1,5 está bom demais.
Espaçamento simples fica muito apertado, espaçamento duplo (muitos tribunais usam) vai
aumentar muito a petição

TABULAÇÃO: 4 cm

MARGENS DA PÁGINA: Use as margens assim: superior, inferior e direita em 1,8cm;


esquerda, 3,5cm. O que justifica essa margem maior na esquerda é o fato de que, com a
perfuração e autuação da petição, um bom espaço será consumido.

DOUTRINA E JURISPRUDÊNCIA

Cuidado com as teses de defesa!!

NA resposta à acusação, apenas deve haver alegação de teses aptas a gerarem a absolvição
sumária (artigo 397 do CPP).

Nas peças de liberdade, devem ser explorados os argumentos que possam conduzir à
liberdade do cliente.

Teses Defensivas Amplas:

1) Falta de tipicidade;
2) Causas de exclusão da antijuridicidade, da culpabilidade ou de isenção de pena;
3) Desclassificação para crime de natureza diversa, desistência voluntária ou
arrependimento eficaz
4) Causas de extinção da punibilidade;
5) Nulidades
6) Circunstâncias judiciais favoráveis
7) Circunstâncias atenuantes favoráveis
8) Causas de diminuição
9) Conflito de normas
10) Concurso de crimes mais benéfico
11) Desejo de participar de crime menos grave

Roteiro para Teses de maior destaque:

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- Afastamento do Crime

• Por atipicidade
1 – Falta de previsão legal
2 – Princípio da Insignificância
3 – Crime impossível
4 – Inexistência de elemento subjetivo (dolo ou culpa)
5 – Ausência de nexo de causalidade
6 – Coação física irresistível
7 – Atos reflexos

• Por Excludente da Ilicitude

1 – Estado de necessidade
2 – Legítima defesa
3 – Exercício regular do direito
4 – Estrito cumprimento do dever legal
5 – Consentimento do ofendido

 Por Excludente da Culpabilidade

1 – Inimputabilidade (pela idade, por doença mental ou pela embriaguez completa


proveniente de caso fortuito ou força maior)
2 – Erro de proibição inevitável
3 – Inexigibilidade de conduta diversa

- Extinção da punibilidade ou presença de escusas absolutórias

1 – Artigo 107 do CP ou artigos específicos sobre extinção da punibilidade


2 – Escusas absolutórias específicas, tais como artigo 181 do CP ou artigo 348,
parágrafo 2º do CP

- Dosimetria da Pena
1 – Circunstância judiciais do artigo 59
2 – Circunstâncias atenuantes do artigo 65
3 – Causas de diminuição esparsas (Artigo 14, II; artigo 16, artigo 29, parágrafo 1º etc)

- Conflito aparente de normas para afastamento do concurso de crimes


1 – Princípio da consunção
2 – Princípio da Subsidiariedade
3 – Princípio da especialidade

- Crime continuado para afastar o concurso material


1 – Análise dos requisitos do artigo 71 do CP

PESQUISA DA JURISPRUDÊNCIA

A sua peça pode ter um fundamentação jurídica impecável, mas se não contemplar
jurisprudências atualizadas e dos tribunais corretos, ela não atingirá o tão desejado padrão de
qualidade.

Mas como pesquisar?


JAMAIS no Google!
Busque jurisprudência diretamente no site do Tribunal de Justiça ou Tribunal Regional Federal
em que sua ação será julgada. Jurisprudência de outros Tribunais só deve ser colacionada em
último caso.

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CPF : 888.463.421-00 - Fernando

Apresente jurisprudência dos tribunais superiores (STJ e STF), que balizam o entendimento
dos demais tribunais.

Como pesquisar nos Tribunais Superiores?

1 – Por filtro de legislação

2 – Pesquisa Pronta

3 – Jurisprudência em Teses (STJ) ou Teses Jurídicas (STF)

Você pode se valer, ainda, do instrumental da jurisprudência em teses. Conforme o próprio site
do STJ explica, trata-se de publicação periódica que apresenta um conjunto de teses sobre
determinada matéria, com os precedentes mais recentes do Tribunal sobre a questão,
selecionados até a data especificada.

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4 – Faça a Pesquisa Livre

DE VOLTA AO NOSSO RITO: ALEGAÇÕES FINAIS POR MEMORIAIS

Art. 403. Não havendo requerimento de diligências, ou sendo indeferido, serão


oferecidas alegações finais orais por 20 (vinte) minutos, respectivamente, pela acusação
e pela defesa, prorrogáveis por mais 10 (dez), proferindo o juiz, a seguir, sentença.
§ 1o Havendo mais de um acusado, o tempo previsto para a defesa de cada um será
individual.
§ 2o Ao assistente do Ministério Público, após a manifestação desse, serão concedidos
10 (dez) minutos, prorrogando-se por igual período o tempo de manifestação da

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defesa. § 3o O juiz poderá, considerada a complexidade do caso ou o número de


acusados, conceder às partes o prazo de 5 (cinco) dias sucessivamente para a
apresentação de memoriais. Nesse caso, terá o prazo de 10 (dez) dias para proferir a
sentença.

MODELOS

MODELO DE RESPOSTA À ACUSAÇÃO

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA


COMARCA DE ____________

Processo nº (...)

NOME DO RÉU, já qualificado nos autos do processo às folhas ___, por seu advogado
que a esta subscreve, conforme procuração em anexo, vem a presença de Vossa Excelência,
com fundamento no art. (...), apresentar RESPOSTA À ACUSAÇÃO, nos termos do artigo 396
do Código de Processo Penal, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:

I – DOS FATOS:
Neste item, você deverá fazer um breve resumo dos fatos que ocorreram até esta fase
processual.

II – DO DIREITO

A) PRELIMINARES

Neste item, você deverá sustentar a existência de alguma das preliminares abordadas no
nosso roteiro para elaboração de resposta à acusação, se porventura forem cabíveis.

B) MÉRITO

Neste item, devemos ter em mente que a resposta à acusação não é o momento
processual adequado para alegar todas as possíveis de teses de mérito, como por exemplo,
aspectos referentes à dosimetria da pena. Assim, sendo devemos alegar apenas a existência
de uma das causas de absolvição sumária previstas no artigo 397 do CPP.

III – DOS PEDIDOS

Isto posto, requer à Vossa Excelência:

a) Reitere um dos pedidos constantes no rol de preliminares, se existente;


b) Se houver causa de rejeição tardia da denúncia com base em um dos incisos do art.
395 do CPP, mencione-o aqui;
c) Reitere um dos pedidos de absolvição sumária previstos no art. 397 do CPP, se
existentes;
d) Peça a juntada do rol de testemunhas, observando o nosso roteiro no que tange ao
número de testemunhas por procedimento.

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Local, data.
Advogado, OAB.

MODELO DE ALEGAÇÕES FINAIS POR MEMORIAIS

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA


COMARCA DE ____________

Processo nº (...)

NOME DO CLIENTE, já qualificado nos autos da ação penal em epígrafe que lhe move
o Ministério Público do Estado _____/o querelante (tratando-se de queixa crime), vem, à
presença de Vossa Excelência, com fulcro no artigo 403, §3º do Código de Processo Penal
apresentar:

ALEGAÇÕES FINAIS POR MEMORIAIS

Pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:

I – DOS FATOS

Breve resumo dos fatos, com a descrição dos fatos narrados na inicial acusatória, bem
como que ocorreram durante a instrução criminal.

II –DO DIREITO

PRELIMINARES
O que pode ser alegado em preliminares?
1 – Causas extintivas da punibilidade do art. 107 do CP e outros;
2 – Prejudiciais de mérito (artigos 92 e 93 do CPP);
3 – Preliminares processuais (art. 95 do CPP0;
4 – Outras nulidades: art. 564, III e IV do CPP;
5- Ausência de proposta de suspensão condicional do processo ou outros benefícios
despenalizadores.

MÉRITO
Neste ponto, é necessário argumentar e expor teses e provas que possuam o condão de
servir como base para a concessão dos pedidos a serem formulados pela defesa. É de suma
importância demonstrar a correlação entre o caso em análise e as teses de defesa a serem
apresentadas. Não se deve, por exemplo, simplesmente colacionar um julgado do STJ ou do
STF sem explicar o porquê de seu cabimento no caso concreto.

III – DOS PEDIDOS


Ao final, deve-se salientar resumidamente os pedidos com base nas teses levantadas
no item supracitado em alegações finais. A título exemplificativo:
Diante de todo o exposto, requer à Vossa Excelência:

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a) A absolvição do acusado com base no artigo 386, V do Código de Processo Penal,


diante da inconteste falta de provas em desfavor do acusado, de sorte que inexiste
suporte probatório apto a afirmar que o réu é o responsável pela prática da infração
penal descrita na inicial acusatória;

b) Subsidiariamente, requer-se o reconhecimento da ilicitude das provas produzidas


em desfavor do acusado, notadamente diante da violação à inviolabilidade
domiciliar prevista no artigo 5º, XI da Constituição Federal, determinando-se seu
desentranhamento dos autos e das provas dela dependentes, na forma do art. 157,
caput e §1º do Código de Processo Penal e reconhecendo-se sua nulidade, na
forma do art. 564, IV do mesmo Diploma Legal;

c) Se porventura o Juízo entender pela condenação do réu, requer-se, na dosimetria


da pena, seja reconhecida a atenuante XXXX, bem como afastada a causa de
aumento XXXX, para que seja respeitado o princípio da individualização da pena,
previsto no art. 5º, XLVI da Constituição Federal;

d) Ainda, havendo condenação, que seja fixado o regime inicial de cumprimento de


pena aberto, uma vez que restarão preenchidos os requisitos legais previstos no
art. 33, §1º, “c”, do Código Penal OU os requisitos preenchidos em jurisprudência
consolidada, conforme entendimento colacionado no item anterior.

Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado, OAB.

3. ATUAÇÃO DO ADVOGADO NO TRIBUNAL DO JURI

COMPETÊNCIA PARA O JULGAMENTO DE CRIMES DOLOSOS CONTRA A VIDA

Temos a competência mínima do tribunal do júri. Além de julgar os crimes dolosos


contra a vida, o tribunal do júri também pode julgar crimes conexos, salvo:
• militares
• eleitorais

É possível ser ampliada, inclusive por lei ordinária.

Crimes dolosos envolvendo a morte de uma pessoa que não vão a júri

A) Não são julgados pelo tribunal do júri por se tratarem de crimes contra o patrimônio:
 Latrocínio – S. 606, STF.
 Extorsão qualificada pela morte
 Extorsão mediante sequestro qualificado pelo resultado morte.

ATENÇÃO!!!
Lei 12.033: tornou o crime de injúria racial crime de ação pública condicionada à representação.
Lei 12.037: revogou a Lei 10.054. Há, então, uma nova lei da identificação criminal. Não há mais crimes
definidos, mas tão somente previsões genéricas.

B) Também não vai a julgamento pelo tribunal do júri ato infracional.

C) Genocídio: não é crime contra vida, mas sim, contra grupo de pessoas.

D) Militar da ativa que mata militar da ativa.

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E) Civil que mata militar das Forças Armadas em serviço – STF HC 91.003.

F) Foro por prerrogativa de função previsto na CF/88 – S. 721, STF.

.
PROCEDIMENTO DO JÚRI

É conhecido como um procedimento escalonado / bifásico.


1. 1ª Fase: Judicium Acusacionis / Sumário da Culpa
2. 2ª Fase: Judicium Causae / Juízo da Causa

JUDICIUM ACUSACIONIS

A primeira fase será inaugurada com a denúncia ou queixa subsidiária, podendo ser recebida
ou rejeitada.O órgão da acusação poderá arrolar até oito testemunhas.

Art. 406. O juiz, ao receber a denúncia ou a queixa, ordenará a citação do acusado para
responder a acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. (Redação dada pela Lei nº
11.689, de 2008)

O interrogatório passou a ser o último ato da instrução, depois da produção de prova


testemunhal, pericial e demais diligências, contudo antes dos debates orais finais.

Art. 406 § 3o Na resposta, o acusado poderá argüir preliminares e alegar tudo que interesse a
sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar
testemunhas, até o máximo de 8 (oito), qualificando-as e requerendo sua intimação, quando
necessário. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)

Art. 408. Não apresentada a resposta no prazo legal, o juiz nomeará defensor para oferecê-la
em até 10 (dez) dias, concedendo-lhe vista dos autos. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de
2008)
Art. 409. Apresentada a defesa, o juiz ouvirá o Ministério Público ou o querelante sobre
preliminares e documentos, em 5 (cinco) dias. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 410. O juiz determinará a inquirição das testemunhas e a realização das diligências
requeridas pelas partes, no prazo máximo de 10 (dez) dias. (Redação dada pela Lei nº 11.689,
de 2008)
Em seguida, concluída essa fase preliminar do judicium accusationis, o juiz designará
audiência de instrução, para que sejam inquiridas testemunhas, e determinará a realização de
diligências requeridas pelas partes, tendo dez dias para deliberar a respeito.
Após será interrogado o acusado, com a realização dos debates orais ao final.
§ 4o As alegações serão orais, concedendo-se a palavra, respectivamente, à acusação e à
defesa, pelo prazo de 20 (vinte) minutos, prorrogáveis por mais 10 (dez). (Incluído pela Lei nº
11.689, de 2008)
§ 9o Encerrados os debates, o juiz proferirá a sua decisão, ou o fará em 10 (dez) dias,
ordenando que os autos para isso lhe sejam conclusos. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 412. O procedimento será concluído no prazo máximo de 90 (noventa) dias. (Redação
dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
Pode então o magistrado adotar as seguintes posturas:
a. Pronunciar o réu
b. Impronunciá-lo
c. Absolvê-lo sumariamente
d. Desclassificar a infração dolosa contra a vida

Decidindo por pronunciar o réu, terá cabimento o início da segunda fase, assim que precluso o
julgado por ausência de interposição de recurso ou por confirmação do tribunal ao apreciá-lo.

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Nas demais hipóteses, abrevia-se o rito, não havendo início do juízo de mérito perante o
tribunal popular, ressalvado caso de pronúncia de um dos acusados, quando mais de um
figurar no pólo passivo da ação penal..

JUDICIUM CAUSAE
ATENÇÃO!!!
Atualmente: Inexistem as peças processuais libelo e contrariedade ao libelo. Após o trânsito
em julgado da decisão da pronúncia, serão intimados o órgão do MP, o querelante e o defensor
para apresentar, no prazo de 05 dias, rol de testemunhas, juntar documentos e requerer
diligências.

DESAFORAMENTO
Com a alteração introduzida pela lei 11.689/08, manteve-se os mesmos argumentos
mas legitimou além do MP, defesa, juiz, o assistente de acusação para requerer o
desaforamento.

Art. 427. Se o interesse da ordem pública o reclamar ou houver dúvida sobre a imparcialidade
do júri ou a segurança pessoal do acusado, o Tribunal, a requerimento do Ministério Público, do
assistente, do querelante ou do acusado ou mediante representação do juiz competente,
poderá determinar o desaforamento do julgamento para outra comarca da mesma região, onde
não existam aqueles motivos, preferindo-se as mais próximas. (Redação dada pela Lei nº
11.689, de 2008)

Foi acrescido o artigo 428, permitindo o desaforamento em razão do comprovado excesso


deserviço. Nesse caso o desaforamento ocorrerá se o julgamento não se realizar no prazo de 6
(seis)meses, contado do trânsito em julgado da decisão de pronúncia.

Art. 428. O desaforamento também poderá ser determinado, em razão do comprovado


excesso de serviço, ouvidos o juiz presidente e a parte contrária, se o julgamento não puder ser
realizado no prazo de 6 (seis) meses, contado do trânsito em julgado da decisão de pronúncia.
§ 1º. Para a contagem do prazo referido neste artigo, não se computará o tempo de
adiamentos, diligências ou incidentes de interesse da defesa.

REUNIÃO E SESSÕES DO TRIBUNAL DO JÚRI

Art. 463. Comparecendo, pelo menos, 15 (quinze) jurados, o juiz presidente declarará
instalados os trabalhos, anunciando o processo que será submetido a julgamento. (Redação
dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 1o O oficial de justiça fará o pregão, certificando a diligência nos autos. (Incluído pela Lei nº
11.689, de 2008)
Declarada aberta a sessão (com o comparecimento de 15 jurados) a parte interessada terá o
ônus de alegar a nulidade que entende ser argüida em seu favor sob pena de preclusão.Sobre
ela o juiz decidirá consignando-se em ata.
SESSÃO DO JÚRI E PRESENÇA DAS PARTES
Anteriormente, o acusado era obrigado a comparecer ao julgamento pelo Júri. Atualmente - o
réu preso poderá pedir dispensa de comparecimento, subscrito o pedido por ele
e seu defensor.
Agora, por analogia, o réu solto poderá solicitar a dispensa de seu
comparecimento.

Art. 455. Se o Ministério Público não comparecer, o juiz presidente adiará o julgamento para o
primeiro dia desimpedido da mesma reunião, cientificadas as partes e as testemunhas.
(Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
Parágrafo único. Se a ausência não for justificada, o fato será imediatamente comunicado
ao Procurador-Geral de Justiça com a data designada para a nova sessão. (Incluído pela Lei nº
11.689, de 2008)

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Art. 456. Se a falta, sem escusa legítima, for do advogado do acusado, e se outro não for
por este constituído, o fato será imediatamente comunicado ao presidente da seccional da
Ordem dos Advogados do Brasil, com a data designada para a nova sessão. (Redação dada
pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 1o Não havendo escusa legítima, o julgamento será adiado somente uma vez, devendo
o acusado ser julgado quando chamado novamente. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 2o Na hipótese do § 1o deste artigo, o juiz intimará a Defensoria Pública para o novo
julgamento, que será adiado para o primeiro dia desimpedido, observado o prazo mínimo de 10
(dez) dias. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 457. O julgamento não será adiado pelo não comparecimento do acusado solto, do
assistente ou do advogado do querelante, que tiver sido regularmente intimado. (Redação dada
pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 1o Os pedidos de adiamento e as justificações de não comparecimento deverão ser,
salvo comprovado motivo de força maior, previamente submetidos à apreciação do juiz
presidente do Tribunal do Júri. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 2o Se o acusado preso não for conduzido, o julgamento será adiado para o primeiro dia
desimpedido da mesma reunião, salvo se houver pedido de dispensa de comparecimento
subscrito por ele e seu defensor. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 458. Se a testemunha, sem justa causa, deixar de comparecer, o juiz presidente, sem
prejuízo da ação penal pela desobediência, aplicar-lhe-á a multa prevista no § 2 o do art. 436
deste Código. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 461. O julgamento não será adiado se a testemunha deixar de comparecer, salvo se uma
das partes tiver requerido a sua intimação por mandado, na oportunidade de que trata o art.
422 deste Código, declarando não prescindir do depoimento e indicando a sua localização.
(Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 1o Se, intimada, a testemunha não comparecer, o juiz presidente suspenderá os
trabalhos e mandará conduzi-la ou adiará o julgamento para o primeiro dia desimpedido,
ordenando a sua condução. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 2o O julgamento será realizado mesmo na hipótese de a testemunha não ser
encontrada no local indicado, se assim for certificado por oficial de justiça. (Incluído pela Lei nº
11.689, de 2008)
FORMAÇÃO DO CONSELHO DE SENTENÇA
O sorteio dos 7 jurados se dá por nome, com possibilidade de manifestação de recusa, primeiro
pela defesa e , depois, da acusação. As recusas podem ser com ou sem justificativa. Caso
sejam justificadas, a parte que recusou será instada pelo juiz a apresentar prova de sua
alegação, podendo o magistrado aceitar as razões ou rejeitá-las.Não há limite para o número
de recusas justificadas.É possível até três recusas sem motivação(recusas peremptórias).
Alegações de suspeição e impedimento
Jurado que compôs conselho de sentença de júri anterior do mesmo processo (súmula 206
STF).
Estouro de urna
Art. 471. Se, em conseqüência do impedimento, suspeição, incompatibilidade, dispensa ou
recusa, não houver número para a formação do Conselho, o julgamento será adiado para o
primeiro dia desimpedido, após sorteados os suplentes, com observância do disposto no art.
464 deste Código. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 472. Formado o Conselho de Sentença, o presidente, levantando-se, e, com ele, todos os
presentes, fará aos jurados a seguinte exortação: (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
Em nome da lei, concito-vos a examinar esta causa com imparcialidade e a proferir a
vossa decisão de acordo com a vossa consciência e os ditames da justiça.
Os jurados, nominalmente chamados pelo presidente, responderão:
Assim o prometo.
ATOS INSTRUTÓRIOS
Art. 473. Prestado o compromisso pelos jurados, será iniciada a instrução plenária quando o
juiz presidente, o Ministério Público, o assistente, o querelante e o defensor do acusado

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tomarão, sucessiva e diretamente, as declarações do ofendido, se possível, e inquirirão as


testemunhas arroladas pela acusação. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 1o Para a inquirição das testemunhas arroladas pela defesa, o defensor do acusado
formulará as perguntas antes do Ministério Público e do assistente, mantidos no mais a ordem
e os critérios estabelecidos neste artigo. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 2o Os jurados poderão formular perguntas ao ofendido e às testemunhas, por
intermédio do juiz presidente. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 3o As partes e os jurados poderão requerer acareações, reconhecimento de pessoas e
coisas e esclarecimento dos peritos, bem como a leitura de peças que se refiram,
exclusivamente, às provas colhidas por carta precatória e às provas cautelares, antecipadas ou
não repetíveis. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 474. A seguir será o acusado interrogado, se estiver presente, na forma estabelecida
no Capítulo III do Título VII do Livro I deste Código, com as alterações introduzidas nesta
Seção. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 1o O Ministério Público, o assistente, o querelante e o defensor, nessa ordem, poderão
formular, diretamente, perguntas ao acusado. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 2o Os jurados formularão perguntas por intermédio do juiz presidente. (Redação dada
pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 3o Não se permitirá o uso de algemas no acusado durante o período em que
permanecer no plenário do júri, salvo se absolutamente necessário à ordem dos trabalhos, à
segurança das testemunhas ou à garantia da integridade física dos presentes. (Incluído pela
Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 475. O registro dos depoimentos e do interrogatório será feito pelos meios ou
recursos de gravação magnética, eletrônica, estenotipia ou técnica similar, destinada a obter
maior fidelidade e celeridade na colheita da prova. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
Parágrafo único. A transcrição do registro, após feita a degravação, constará dos autos.
(Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
DEBATES
Art. 476. Encerrada a instrução, será concedida a palavra ao Ministério Público, que fará a
acusação, nos limites da pronúncia ou das decisões posteriores que julgaram admissível a
acusação, sustentando, se for o caso, a existência de circunstância agravante. (Redação dada
pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 1o O assistente falará depois do Ministério Público. (Incluído pela Lei nº 11.689, de
2008)
§ 2o Tratando-se de ação penal de iniciativa privada, falará em primeiro lugar o querelante
e, em seguida, o Ministério Público, salvo se este houver retomado a titularidade da ação, na
forma do art. 29 deste Código. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 3o Finda a acusação, terá a palavra a defesa. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 4o A acusação poderá replicar e a defesa treplicar, sendo admitida a reinquirição de
testemunha já ouvida em plenário. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 477. O tempo destinado à acusação e à defesa será de uma hora e meia para cada,
e de uma hora para a réplica e outro tanto para a tréplica. (Redação dada pela Lei nº 11.689,
de 2008)
§ 1o Havendo mais de um acusador ou mais de um defensor, combinarão entre si a
distribuição do tempo, que, na falta de acordo, será dividido pelo juiz presidente, de forma a
não exceder o determinado neste artigo. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 2o Havendo mais de 1 (um) acusado, o tempo para a acusação e a defesa será
acrescido de 1 (uma) hora e elevado ao dobro o da réplica e da tréplica, observado o disposto
no § 1o deste artigo. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 478. Durante os debates as partes não poderão, sob pena de nulidade, fazer
referências: (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
I – à decisão de pronúncia, às decisões posteriores que julgaram admissível a acusação
ou à determinação do uso de algemas como argumento de autoridade que beneficiem ou
prejudiquem o acusado; (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)

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II – ao silêncio do acusado ou à ausência de interrogatório por falta de requerimento, em


seu prejuízo. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 479. Durante o julgamento não será permitida a leitura de documento ou a exibição
de objeto que não tiver sido juntado aos autos com a antecedência mínima de 3 (três) dias
úteis, dando-se ciência à outra parte. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
Parágrafo único. Compreende-se na proibição deste artigo a leitura de jornais ou
qualquer outro escrito, bem como a exibição de vídeos, gravações, fotografias, laudos,
quadros, croqui ou qualquer outro meio assemelhado, cujo conteúdo versar sobre a matéria de
fato submetida à apreciação e julgamento dos jurados. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 480. A acusação, a defesa e os jurados poderão, a qualquer momento e por
intermédio do juiz presidente, pedir ao orador que indique a folha dos autos onde se encontra a
peça por ele lida ou citada, facultando-se, ainda, aos jurados solicitar-lhe, pelo mesmo meio, o
esclarecimento de fato por ele alegado. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 1o Concluídos os debates, o presidente indagará dos jurados se estão habilitados a
julgar ou se necessitam de outros esclarecimentos. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 2o Se houver dúvida sobre questão de fato, o presidente prestará esclarecimentos à
vista dos autos. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 3o Os jurados, nesta fase do procedimento, terão acesso aos autos e aos instrumentos
do crime se solicitarem ao juiz presidente. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 481. Se a verificação de qualquer fato, reconhecida como essencial para o
julgamento da causa, não puder ser realizada imediatamente, o juiz presidente dissolverá o
Conselho, ordenando a realização das diligências entendidas necessárias. (Redação dada pela
Lei nº 11.689, de 2008)
Parágrafo único. Se a diligência consistir na produção de prova pericial, o juiz presidente,
desde logo, nomeará perito e formulará quesitos, facultando às partes também formulá-los e
indicar assistentes técnicos, no prazo de 5 (cinco) dias. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de
2008)
DO QUESTIONÁRIO E SUA VOTAÇÃO

Art. 482. O Conselho de Sentença será questionado sobre matéria de fato e se o acusado
deve ser absolvido. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
Parágrafo único. Os quesitos serão redigidos em proposições afirmativas, simples e
distintas, de modo que cada um deles possa ser respondido com suficiente clareza e
necessária precisão. Na sua elaboração, o presidente levará em conta os termos da pronúncia
ou das decisões posteriores que julgaram admissível a acusação, do interrogatório e das
alegações das partes. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 483. Os quesitos serão formulados na seguinte ordem, indagando sobre: (Redação
dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
I – a materialidade do fato; (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
II – a autoria ou participação; (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
III – se o acusado deve ser absolvido; (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
IV – se existe causa de diminuição de pena alegada pela defesa; (Incluído pela Lei nº
11.689, de 2008)
V – se existe circunstância qualificadora ou causa de aumento de pena reconhecidas na
pronúncia ou em decisões posteriores que julgaram admissível a acusação. (Incluído pela Lei
nº 11.689, de 2008)
§ 1o A resposta negativa, de mais de 3 (três) jurados, a qualquer dos quesitos referidos
nos incisos I e II do caput deste artigo encerra a votação e implica a absolvição do acusado.
(Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 2o Respondidos afirmativamente por mais de 3 (três) jurados os quesitos relativos aos
incisos I e II do caput deste artigo será formulado quesito com a seguinte redação: (Incluído
pela Lei nº 11.689, de 2008)
O jurado absolve o acusado?
§ 3o Decidindo os jurados pela condenação, o julgamento prossegue, devendo ser
formulados quesitos sobre: (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)

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I – causa de diminuição de pena alegada pela defesa; (Incluído pela Lei nº 11.689, de
2008)
II – circunstância qualificadora ou causa de aumento de pena, reconhecidas na pronúncia
ou em decisões posteriores que julgaram admissível a acusação. (Incluído pela Lei nº 11.689,
de 2008)
§ 4o Sustentada a desclassificação da infração para outra de competência do juiz singular,
será formulado quesito a respeito, para ser respondido após o 2 o (segundo) ou 3o (terceiro)
quesito, conforme o caso. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 5o Sustentada a tese de ocorrência do crime na sua forma tentada ou havendo
divergência sobre a tipificação do delito, sendo este da competência do Tribunal do Júri, o juiz
formulará quesito acerca destas questões, para ser respondido após o segundo quesito.
(Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 6o Havendo mais de um crime ou mais de um acusado, os quesitos serão formulados
em séries distintas. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 484. A seguir, o presidente lerá os quesitos e indagará das partes se têm
requerimento ou reclamação a fazer, devendo qualquer deles, bem como a decisão, constar da
ata. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
Parágrafo único. Ainda em plenário, o juiz presidente explicará aos jurados o significado
de cada quesito. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 485. Não havendo dúvida a ser esclarecida, o juiz presidente, os jurados, o Ministério
Público, o assistente, o querelante, o defensor do acusado, o escrivão e o oficial de justiça
dirigir-se-ão à sala especial a fim de ser procedida a votação. (Redação dada pela Lei nº
11.689, de 2008)
§ 1o Na falta de sala especial, o juiz presidente determinará que o público se retire,
permanecendo somente as pessoas mencionadas no caput deste artigo. (Incluído pela Lei nº
11.689, de 2008)
§ 2o O juiz presidente advertirá as partes de que não será permitida qualquer intervenção
que possa perturbar a livre manifestação do Conselho e fará retirar da sala quem se portar
inconvenientemente. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 486. Antes de proceder-se à votação de cada quesito, o juiz presidente mandará
distribuir aos jurados pequenas cédulas, feitas de papel opaco e facilmente dobráveis,
contendo 7 (sete) delas a palavra sim, 7 (sete) a palavra não. (Redação dada pela Lei nº
11.689, de 2008)
Art. 487. Para assegurar o sigilo do voto, o oficial de justiça recolherá em urnas
separadas as cédulas correspondentes aos votos e as não utilizadas. (Redação dada pela Lei
nº 11.689, de 2008)
Art. 488. Após a resposta, verificados os votos e as cédulas não utilizadas, o presidente
determinará que o escrivão registre no termo a votação de cada quesito, bem como o resultado
do julgamento. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
Parágrafo único. Do termo também constará a conferência das cédulas não utilizadas.
(Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 489. As decisões do Tribunal do Júri serão tomadas por maioria de votos. (Redação
dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 490. Se a resposta a qualquer dos quesitos estiver em contradição com outra ou
outras já dadas, o presidente, explicando aos jurados em que consiste a contradição,
submeterá novamente à votação os quesitos a que se referirem tais respostas. (Redação dada
pela Lei nº 11.689, de 2008)
Parágrafo único. Se, pela resposta dada a um dos quesitos, o presidente verificar que
ficam prejudicados os seguintes, assim o declarará, dando por finda a votação. (Incluído pela
Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 491. Encerrada a votação, será o termo a que se refere o art. 488 deste Código
assinado pelo presidente, pelos jurados e pelas partes. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de
2008)
SENTENÇA

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Art. 492. Em seguida, o presidente proferirá sentença que: (Redação dada pela Lei nº 11.689,
de 2008)
I – no caso de condenação: (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
a) fixará a pena-base; (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
b) considerará as circunstâncias agravantes ou atenuantes alegadas nos debates;
(Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
c) imporá os aumentos ou diminuições da pena, em atenção às causas admitidas pelo júri;
(Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
d) observará as demais disposições do art. 387 deste Código; (Incluído pela Lei nº 11.689,
de 2008)
e) mandará o acusado recolher-se ou recomendá-lo-á à prisão em que se encontra, se
presentes os requisitos da prisão preventiva; (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
f) estabelecerá os efeitos genéricos e específicos da condenação; (Incluído pela Lei nº
11.689, de 2008)
II – no caso de absolvição: (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
a) mandará colocar em liberdade o acusado se por outro motivo não estiver preso;
(Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
b) revogará as medidas restritivas provisoriamente decretadas; (Redação dada pela Lei nº
11.689, de 2008)
c) imporá, se for o caso, a medida de segurança cabível. (Redação dada pela Lei nº
11.689, de 2008)
§ 1o Se houver desclassificação da infração para outra, de competência do juiz singular,
ao presidente do Tribunal do Júri caberá proferir sentença em seguida, aplicando-se, quando o
delito resultante da nova tipificação for considerado pela lei como infração penal de menor
potencial ofensivo, o disposto nos arts. 69 e seguintes da Lei n o 9.099, de 26 de setembro de
1995. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 2o Em caso de desclassificação, o crime conexo que não seja doloso contra a vida será
julgado pelo juiz presidente do Tribunal do Júri, aplicando-se, no que couber, o disposto no § 1 o
deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 493. A sentença será lida em plenário pelo presidente antes de encerrada a sessão
de instrução e julgamento. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)

4. ATUAÇÃO DO ADVOGADO NA FASE RECURSAL

DOS RECURSOS

Teoria Geral dos Recursos

Efeitos:
1) Devolutivo: o recurso entrega (“devolve”) a matéria recorrida para ser apreciada pelo órgão
com grau de jurisdição superior.
2) Suspensivo: o recurso suspende a produção dos efeitos da decisão impugnada, devendo o
processo seguir seus trâmites normais.
3) Regressivo: a lei autoriza que o mesmo órgão que proferiu a decisão judicial, exerça juízo de
retratação, modificando-a.
Os recursos que possuem esse efeito são:
_ Rese;
_ Agravo em execução;
_ Carta testemunhável

4) Extensivo: ocorre em hipótese de concurso de agentes, mormente quando a decisão do


recurso interposto por um dos réus, se fundado em motivos que não sejam de caráter
exclusivamente pessoal, aproveita aos outros.

Art. 580. No caso de concurso de agentes (Código Penal, art. 25), a decisão do recurso
interposto por um dos réus, se fundado em motivos que não sejam de caráter exclusivamente

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pessoal, aproveitará aos outros.

Princípios:

Duplo Grau de Jurisdição: previsão expressa no Pacto de São José da Costa Rica;

PRINCÍPIOS RECURSAIS E AS REMISSÕES AO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL


1) Voluntariedade: é a regra. Todavia, o CPP prevê o recurso de ofício da sentence
concessiva de habeas corpus; da sentença que absolve sumariamente o réu; da sentença de
absolvição ou a deliberação que arquiva os autos do inquérito policial nos crimes contra a
economia popular e saúde pública; da decisão que concede a reabilitação criminal; do
indeferimento liminar pelo relator, no tribunal, da ação de revisão criminal, quando o pedido não
estiver suficientemente instruído.

2) Taxatividade: para que seja possível o manejo de um recurso, se faz preciso que o
ordenamento jurídico o preveja expressamente.
3) Unirrecorribilidade: em regra, cada espécie de decisão judicial comporta um únicorecurso,
sendo ônus da parte escolher o recurso adequado para que haja seu reexame.
O Novo CPC não prevê o recurso de embargos infringentes, suprimindo-o do sistema
processual civil. Tal extinção do recurso no âmbito processual civil, no entanto, não reflete no
direito processual penal, eis que o art. 610, do CPP, prevê o recurso de embargos infringentes
e de nulidade contra a decisão não unânime de segunda instância, no prazo legal de dez dias.
Embora revogado o texto do CPC/1973, deve permanecer o entendimento de que, com a
oposição dos embargos infringentes restritos à matéria divergente, fica sobrestado o prazo
recursal para a interposição de recursos especial e extraordinário, para que seja objeto de
única impugnação.

4) Fungibilidade: não havendo erro grosseiro ou má-fé na interposição de um recurso


equivocado, e sendo atendido o prazo limite do recurso que seria cabível, a parte não será
prejudicada pela interposição de um recurso por outro, devendo o juiz, que venha a reconhecer
a impropriedade de uma impugnação recursal, mandar processála em conformidade com o rito
do recurso que seria cabível.

5) Convolação: consiste na possibilidade de que um recurso manejado corretamente seja


convolado em outro em virtude de ser de se revelar mais útil ao recorrente, com viabilidade de
maiores vantagens

6) Vedação da reformatio in pejus: equivalente à proibição de que a parte que recorreu tenha
contra si prolatada uma nova decisão, em virtude da reforma do julgado recorrido, que venha a
piorar sua situação.

7) Conversão: a parte não será prejudicada pelo endereçamento errado do recurso, cabendo
ao tribunal incompetente para o qual o recurso foi endereçado remeter os autos ao órgão
competente para apreciá-lo.

PRESSUPOSTOS RECURSAIS

Pressupostos objetivos: adequação, tempestividade, motivação e regularidade


procedimental. O recurso há de ser aquele previsto em lei para a decisão a ser impugnada;
deve ser manifestado no prazo legal, conter as razões do pedido de reforma da decisão e
obedecer ao procedimento estabelecido em lei.

Pressupostos subjetivos: interesse jurídico e legitimidade para recorrer.

RECURSOS EM ESPÉCIE

Rese: (Recurso em Sentido estrito - cabimento: art. 581 do CPP).

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_ Rol taxativo.
_ Se for decisão do juiz da execução cabe agravo em execução (art. 197 da LEP).
_ Impronuncia e absolvição sumaria- apelação
_ Pronuncia e desclassificacao- RESE
Atenção: se rejeitou a denúncia ou queixa cabe Rese, mas se estiver no Jecrin, cabe
apelação;
Atenção2: se for o juiz quem julgou o HC, cabe Rese, mas se foi o Tribunal, caberá ROC
(Recurso Ordinário Constitucional);
Interposição em 05 dias e mais 02 dias para oferecer as razões.

_ Hipóteses:

Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

I - que não receber a denúncia ou a queixa;

II - que concluir pela incompetência do juízo;

III - que julgar procedentes as exceções, salvo a de suspeição;

IV – que pronunciar o réu; (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)

V - que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar inidônea a fiança, indeferir


requerimento de prisão preventiva ou revogá-la, conceder liberdade provisória ou relaxar
a prisão em flagrante; (Redação dada pela Lei nº 7.780, de 22.6.1989)

VII - que julgar quebrada a fiança ou perdido o seu valor;

VIII - que decretar a prescrição ou julgar, por outro modo, extinta a punibilidade;

IX - que indeferir o pedido de reconhecimento da prescrição ou de outra causa extintiva da


punibilidade;

X - que conceder ou negar a ordem de habeas corpus;

XI - que conceder, negar ou revogar a suspensão condicional da pena;

XII - que conceder, negar ou revogar livramento condicional;

XIII - que anular o processo da instrução criminal, no todo ou em parte;

XIV - que incluir jurado na lista geral ou desta o excluir;

XV - que denegar a apelação ou a julgar deserta;

XVI - que ordenar a suspensão do processo, em virtude de questão prejudicial;

XVII - que decidir sobre a unificação de penas;

XVIII - que decidir o incidente de falsidade;

XIX - que decretar medida de segurança, depois de transitar a sentença em julgado;

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XX - que impuser medida de segurança por transgressão de outra;

XXI - que mantiver ou substituir a medida de segurança, nos casos do art. 774;

XXII - que revogar a medida de segurança;

XXIII - que deixar de revogar a medida de segurança, nos casos em que a lei admita a
revogação;

XXIV - que converter a multa em detenção ou em prisão simples.

NOVIDADE!! XXV - que recusar homologação à proposta de acordo de não persecução penal,
previsto no art. 28-A desta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

Apelação:
_ Cabimento: art. 593 do CPP;
_ Inciso I – sentença condenatória ou absolutória (para discutir toda a sentença);
_ Inciso II – decisões definitivas ou com força de definitivas;
_ Prazo da apelação:
_ Interposição: 5 dias (art. 593 do CPP)
_ Razões: 8 dias (art. 600 do CPP)
_ Apelação, deserção e STJ:
Atenção: não existe mais deserção por fuga no Processo Penal a teor da súmula 347 do
STJ, que afasta a incidência do art. 595 do CPP.

Embargos infringentes e de nulidade:


_ Cabimento: art. 609, § único do CPP;

Cabimento: art. 609, § único do CPP:


Quando não for unânime a decisão de segunda instância, desfavorável ao réu, admitem-
se embargos infringentes e de nulidade, que poderão ser opostos dentro de 10 (dez)
dias, a contar da publicação de acórdão, na forma do art. 613. Se o desacordo for parcial,
os embargos serão restritos à matéria objeto de divergência.

_ Só cabe este recurso se houver um voto vencido favorável à defesa em julgamento a


Apelação, Rese ou Agravo em Execução.
_ Prazo de 10 dias;
_ É privativo da defesa;
_ Efeito devolutivo restrito: só posso alegar a matéria constante do voto vencido.

Embargos de Declaração:
_ Cabimento: art. 619 do CPP;

Art. 619. Aos acórdãos proferidos pelos Tribunais de Apelação, câmaras ou turmas,
poderão ser opostos embargos de declaração, no prazo de dois dias contados da sua
publicação, quando houver na sentença ambiguidade, obscuridade, contradição ou
omissão.

Quem julga é o mesmo juiz ou tribunal que decidiu.


Prazo: são opostos em 02 dias (05 dias no Jecrim) quando houver:
Contradição;
Omissão;
Ambigüidade;
Obscuridade.
JECRIM: duvida
Regra: interrompe os prazos dos demais recursos.No JECRIM suspende.

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Carta Testemunhável:
_ Cabimento: art. 639 do CPP;

CARTA TESTEMUNHÁVEL
Art. 639. Dar-se-á carta testemunhável:
I - da decisão que denegar o recurso;
II - da que, admitindo embora o recurso, obstar à sua expedição e seguimento para o
juízo ad quem.

_ Prazo de 48 horas;
Sentença ----------- apelação -----------nega seguimento à apelação ------------ Rese -------------
nega seguimento ao Rese ---------- Carta Testemunhal.

ROC (Recurso Ordinário Constitucional):


_ STF: Cabimento -> art. 102, II do CF;
_ STJ: cabimento -> art. 105, II do CF;

prazo de 05 dias;
ROC _ STJ;
ROC _ STF.
Contra decisão que nega “habeas Corpus” nos tribunais:
· Se negou HC no TJ/TRF _ STJ;
· Se negou HC no STJ _ STF.

RE e REsp:
_ RE: Cabimento -> art. 102, III do CF (para o STF);
_ REsp: cabimento -> art. 105, III do CF (para o STJ);
Atenção: Súmula 699 do STF;
Atenção2: Contra acórdão da Turma Recursal não cabe REsp.
Interposição RE/ Resp ---------- Contra Razões --------- nega seguimento --------Agravo de
instrumento.

Agravo em Execução (art. 197, LEP)


toda a decisão proferida na fase de execução da pena;
rito é o mesmo do RESE _ prazo: 05 dias/ tem juízo de retratação.

HABEAS CORPUS
Conceito e legitimidade

A expressão "habeas corpus" significa apresente o corpo. Ele é uma garantia constitucional que
tutela a liberdade de locomoção do homem. Assim, o "habeas corpus" é um remédio
constitucional cabível sempre que alguém tiver sofrendo constrangimento ilegal no seu direito
de ir e vir, ou quando estiver na iminência de sofrer tal constrangimento. Preceitua o art. 5º,
inciso LXVIII, da Constituição Federal que, "conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que
alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de
locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder".

Importante dizer que, o "habeas corpus" não é um recurso, embora o Código de Processo
Penal o enquadre como tal. Isso porque a utilização de recursos pressupõe uma decisão não
transitada em julgado, e o remédio constitucional em questão pode ser impetrado a qualquer
momento, ainda que esgotadas todas as instâncias. Além disso ele pode ser impetrado tanto
contra uma decisão judicial, quanto contra um ato administrativo, bastando que haja a ameaça
ou a violência ao direito de ir e vir de determinada pessoa.

O "habeas corpus", como mencionado anteriormente, pode ser impetrado por qualquer pessoa,
quer tenha ou não capacidade postulatória. Não há necessidade do beneficiário outorgar

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procuração a quem redigir o remédio. Até mesmo o Ministério Público ou qualquer pessoa
jurídica podem impetrá-lo. Porém, cabe mencionar que o juiz não poderá impetrar "habeas
corpus" em decorrência de sua função, a não ser que seja o paciente da ação. Nesse sentido,
prevê o art. 654, § 2º do Código de Processo Penal que "os juízes e os tribunais têm
competência para expedir de ofício ordem de 'habeas corpus', quando no curso de processo
verificarem que alguém sofre ou está na iminência de sofrer coação ilegal".

CABIMENTO: Artigo 5º, LXVIII, CF E 647 CPP


LXVIII - conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar
ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por
ilegalidade ou abuso de poder;
Art. 647. Dar-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar na
iminência de sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, salvo nos
casos de punição disciplinar.

Art. 648. A coação considerar-se-á ilegal:


I - quando não houver justa causa;
II - quando alguém estiver preso por mais tempo do que determina a lei;
III - quando quem ordenar a coação não tiver competência para fazê-lo;
IV - quando houver cessado o motivo que autorizou a coação;
V - quando não for alguém admitido a prestar fiança, nos casos em que a lei a autoriza;
VI - quando o processo for manifestamente nulo;
VII - quando extinta a punibilidade.

QUEM PODE IMPETRAR


Qualquer pessoa, física ou jurídica, nacional ou estrangeira e o MP.
Atenção: 1. O HC é cabível a qualquer tempo (mesmo após o trânsito em julgado da
sentença condenatória).

O remédio é sempre endereçado para a autoridade imediatamente superior à coatora.


Alguns exemplos: a) se o delegado for a autoridade coatora, o HC será endereçado ao juiz
de primeira instância; b) se for o MP, ao TJ; c) se juiz de primeira instância, ao Tribunal; d)
se membro do Tribunal, ao STJ; e) se membro do STJ, ao Supremo.

Das decisões em HC cabe: recurso em sentido estrito; de ofício, ordinário, especial e


extraordinário.

Não cabe HC:


a)contra prisão civil; Já há julgados admitindo hc preventivo
b)durante o estado de sítio (art. 138, CF);
(c) contra prisão disciplinar militar (art. 142, § 2o,CF);
d)contra decisão condenatória à pena de multa ou relacionada a processo em trâmite por
infração penal cuja pena pecuniária seja a única co- minada (Súmula 693 do STF);
(e ) contra a imposição da pena de exclusão de militar ou de perda de patente ou de
função pública (Súmula 694 do STF);
(f) quando extinta a pena privativa de liberdade (Súmula 695 do STF).

ATENÇÃO!

O STJ, seguindo entendimento do STF, passou a entender que o HC não pode ser
utilizado em substituição a recursos especiais e ordinários. Entretanto, isso não
impede a concessão da ordem, de ofício, ante a constatação de ilegalidade flagrante,
abuso de poder ou teratologia. Vejamos:

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(…) 1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, acompanhando a orientação da


Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, firmou-se no sentido de que o habeas
corpus não pode ser utilizado como substituto de recurso próprio, sob pena de
desvirtuar a finalidade dessa garantia constitucional, exceto quando a ilegalidade
apontada for flagrante, hipótese em que se concede a ordem de ofício.
(…)
(HC 247.408/RJ, Rel. Ministro GURGEL DE FARIA, QUINTA TURMA, julgado em
07/04/2015, DJe 16/04/2015)

MODELOS DE RECURSOS

MODELO DE RECURSO DE APELAÇÃO

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA


COMARCA DE ____________

Processo nº: (...)

NOME DO CLIENTE, já qualificado nos autos nos autos da ação penal em epígrafe
que lhe move o Ministério Público do Estado _____, vem, à presença de Vossa Excelência,
com fulcro no artigo 593 do Código de Processo Penal OU art. 76, §5º da Lei nº 9.099/95 OU
art. 82, §1º da Lei nº 9.099/95 OU art. 416 do Código de Processo Penal OU art. 598 do Código
de Processo Penal, interpor

RECURSO DE APELAÇÃO
Em face da decisão de fls. (...), requerendo a remessa dos presentes autos à superior
instância, tão logo cumpridas as formalidades legais.
Com o juízo de admissibilidade positivo, pugna pela remessa dos autos ao Tribunal de
Justiça, com as razões recursais que seguem anexas à presente peça de interposição.
Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado/OAB.

AO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO _____


PROCESSO: (...)
RECORRENTE: XXXXX
RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO XXXX

EGRÉGIA CÂMARA,
EMINENTES JULGADORES.

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RAZÕES DE RECURSO DE APELAÇÃO

DOS FATOS

Neste ponto, você deverá fazer um breve resumo dos fatos que ocorreram durante o
trâmite processual, bem como a fim de demonstrar o iter da ação penal lavrada em desfavor de
seu cliente ao Juízo ad quem.

DO DIREITO

Neste ponto, você deverá discorrer sobre a tese que ampara a interposição de seu
recurso de apelação, dentre as hipóteses de cabimento do artigo 593 do Código de Processo
Penal OU art. 76, §5º da Lei nº 9.099/95 OU art. 82, §1º da Lei nº 9.099/95 OU art. 416 do
Código de Processo Penal OU art. 598 do Código de Processo Penal.

PEDIDOS

Neste item, você deverá discorrer de forma resumida os pedidos mencionados no item
anterior, de forma a demonstrar aos julgadores as razões pelas quais se interpôs o recurso em
comento.
Sendo assim, a título exemplificativo:
Isto posto, requer-se:
a) O conhecimento e provimento do recurso.

b) A absolvição do réu, na forma do artigo 386, VII do CPP, uma vez que inexistem provas
suficientes que embasem decreto condenatório em desfavor do recorrente.

Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado/OAB.

MODELO DE RECURSO EM SENTIDO ESTRITO

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA


COMARCA DE ____________

Processo nº (...)

NOME DO CLIENTE, qualificação completa, nos autos da ação penal em epígrafe que
lhe move o Ministério Público do Estado _____, vem, à presença de Vossa Excelência, com
fulcro nos artigos 581, XX e 586 do Código de Processo Penal, interpor

RECURSO EM SENTIDO ESTRITO

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Email:alynnepatricio@gmail.com. Ig: @alynnepatricio
CPF : 888.463.421-00 - Fernando

Em face da decisão de fls. (...), requerendo a remessa dos presentes autos à superior
instância, tão logo cumpridas as formalidades legais.
Pugna-se, inicialmente, pelo (inserir aqui o motivo da interposição do RESE, com base
nos incisos do art. 581 do CPP), mediante o juízo de retratação de que trata o artigo 589 do
Código de Processo Penal, diante dos termos que serão a seguir expostos.
Caso seja mantida a decisão de fls. (XX), pugna pela remessa dos autos ao Tribunal de
Justiça, com as razões recursais que seguem anexas à presente peça de interposição.
Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado/OAB.

AO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO _____


PROCESSO: (...)
RECORRENTE: XXXXX
RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO XXXX

EGRÉGIA CÂMARA,
EMINENTES JULGADORES.

RAZÕES DE RECURSO EM SENTIDO ESTRITO

DOS FATOS

Neste ponto, você deverá fazer um breve resumo dos fatos que ocorreram durante o
trâmite processual, a fim de demonstrar o iter da ação penal lavrada em desfavor de seu cliente
ao Juízo ad quem.
DO DIREITO
Neste ponto, você deverá discorrer sobre a tese que ampara a interposição de seu
recurso em sentido estrito, dentre as hipóteses de cabimento do art. 581 do CPP, exceto
quanto aos incisos XI (não é o inciso inteiro), XII, XVII, XIX ao XXIII.

PEDIDOS
Neste item, você deverá discorrer de forma resumida os pedidos mencionados no item
anterior, de forma a demonstrar aos julgadores as razões pelas quais se interpôs o recurso em
comento.
Sendo assim, a título exemplificativo:
Isto posto, requer-se:
a) O provimento e o conhecimento do recurso, para fins de reforma da decisão de fls. XX;

b) O reconhecimento da prescrição da pretensão punitiva estatal propriamente dita, na


forma dos artigos 109, III e 115 do Código Penal, ensejando a extinção da punibilidade
do agente, na forma do artigo 107, IV do mesmo Diploma Legal.

Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data.

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Email:alynnepatricio@gmail.com. Ig: @alynnepatricio
CPF : 888.463.421-00 - Fernando

Advogado/OAB.

MODELO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR CRIMINAL


DO ESTADO

(nome), já amplamente qualificado nos autos do processo


9
em epígrafe, onde figura como condenado, por seu advogado, instrumento procuratório
anexo, inscrito regularmente na Ordem dos Advogados do Brasil, sob o n.º , vem,
10
com fundamento nos arts. 619 e 620 do CPP, à presença de Vossa Excelência,
dentro do prazo legal opor os presentes

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO,

para dirimir os questionamentos seguintes:

I. Dos Fatos
(...)

Apontar a omissão ou ambiguidade ou contradição ou obscuridade. Se for JECRIM,


apontar dúvida ou contradição ou obscuridade ou omissão.

II. Do Direito
(...)

tese e justificativa. Neste caso específico, a tese é sanar o vício e explicitar o gravame
que este vem causando.

III- Do Pedido
Isto posto, demonstrado (motivação do recurso), espera que os
embargos sejam recebidos e julgados procedentes.

N. Termos,

P. Deferimento, Município, data


Advogado Inscrição n.º

MODELO DE EMBARGOS INFRINGENTES

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR DA CÂMARA


CRIMINAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

(linhas)

(nome), qualificado nos autos do processo em


epígrafe, por seu advogado infra-assinado, não se conformando, data venia, com o
respeitável acórdão, publicado em

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Email:alynnepatricio@gmail.com. Ig: @alynnepatricio
CPF : 888.463.421-00 - Fernando

, que (motivo), com fundamento no artigo , opor EMBARGOS INFRINGENTES


E DE NULIDADE,
tempestivamente, ao Tribunal competente, pelos fatos e fundamentos ora anexados.

N. Termos,
Pede Deferimento
Local, data
Advogado, Oab no.

RAZÕES DOS EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE

Embargante:

Embargado:

Processo n.º:

Ori

gem:

Egrégio Tribunal,

Colenda

Excelentíssimos Senhores Desembargadores,

Impõe-se a reforma do acórdão (teor do


acórdão) proferido pela Turma, por (especificar o
motivo do inconformismo), pelas razões que se seguem:

I – Dos Fatos
II – Das Preliminares
III Do Direito
IV – Dos Pedidos

Isto posto, demonstrado (motivação do recurso), requer-se


seja o presente recurso conhecido e provido, para tornar sem efeito a decisão que
(objeto da decisão).

N. Termos,
Pede deferimento
Local, data

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CPF : 888.463.421-00 - Fernando

Advogado, OAB

MODELO DE RECURSO ESPECIAL

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DA SEÇÃO DE


DIREITO XXXX DO TRIBUNAL XXXX
AUTOS Nº (...)

NOME DO CLIENTE, qualificação completa, nos autos da ação em epígrafe, vem, à


presença de Vossa Excelência, com fulcro nos artigos 638 do CPP, artigo 105, III, “a” e “c” da
Constituição Federal, artigos 1.029 e seguintes do CPC e na Lei nº 8.038/90 interpor

RECURSO ESPECIAL
Em face do acórdão proferido às fls. XXXX, que deu/não deu provimento ao recurso
XXXX interposto nos autos da ação em epígrafe, em face de XXXX (nome do RECORRIDO),
também já qualificado nos autos.
Requer o seu recebimento e processamento, intimando-se a parte contrário para que
ofereça contrarrazões no prazo previsto em lei e, após, sua admissão e remessa ao Superior
Tribunal de Justiça.

Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado/OAB.

AO EGRÉGIO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA


PROCESSO: (...)
RECORRENTE: XXXXX
RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO XXXX
ORIGEM: XXX CÂMARA XXX DO TRIBUNAL XXX

EGRÉGIO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA,


COLENDA TURMA,

38
Email:alynnepatricio@gmail.com. Ig: @alynnepatricio
CPF : 888.463.421-00 - Fernando

ÍNCLITOS JULGADORES.

RAZÕES DE RECURSO ESPECIAL

DOS FATOS

Neste ponto, você deverá fazer um breve resumo dos fatos que ocorreram durante o
trâmite processual, bem como a fim de demonstrar o iter da ação penal lavrada em desfavor de
seu cliente ao Juízo ad quem. Demonstre a existência de prequestionamento.
DOS PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE
Logo após tratar dos pressupostos de admissibilidade, deve-se demonstrar o
preenchimento dos pressupostos de natureza geral: tempestividade (art. 1.003, §5º do CPC),
preparo (dispensado caso se trate de ação penal pública), cabimento (art. 1.029, II do CPC e
art. 105, III, “a” e “c” da CRFB).
Aqui, é necessário demonstrar, por exemplo, qual a lei federal que foi contrariada pelo
acórdão impugnado.

DO DIREITO
O recurso especial tem por finalidade a proteção da legislação federal, de sorte a
afastar decisões que contrariem tratado ou lei federal (ou que lhes negue a vigência) ou que dê
interpretação à lei federal divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal (divergência
jurisprudencial).
Sendo assim, aqui, temos duas possibilidades:
1 – Demonstrar ao STJ as razões pelas quais o acórdão impugnado contrariou texto de
tratado ou lei federal OU que lhes negou vigência, demonstrando os dispositivos em questão,
bem como explicando em qual parte da decisão ocorreu tal violação.
2 – Demonstrar ao STJ a divergência jurisprudencial entre a interpretação conferida no
acórdão impugnado de lei federal e de outro Tribunal. Trata-se de importante instrumento para
manter a coerência da jurisprudência (art. 926 do CPC).

PEDIDOS
Diante do exposto, é nítida a violação de lei federal/tratado OU a negativa de vigência
de lei federal/tratado OU a divergência jurisprudencial no que toca à interpretação da lei federal
XXX, de sorte a atrair o cabimento do recurso especial.
Sendo assim, requer o Recorrente:
a) O recebimento, processamento e admissão do presente recurso especial;
b) A intimação do recorrido para, querendo, apresentar contrarrazões no prazo legal;
c) A juntada dos documentos anexos, notadamente a cópia dos acórdãos, para fins
de prova do dissídio jurisprudencial, na forma do art. 1029, §1º do CPC (PARA A
HIPÓTESE DO ART. 105, III, “c” DA CRFB).
d) O provimento do recurso especial, determinando-se a reforma/nulidade do acórdão
impugnado em razão de (...), tendo como base os fundamentos anteriormente
rebatidos.

Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado/OAB.

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Email:alynnepatricio@gmail.com. Ig: @alynnepatricio
CPF : 888.463.421-00 - Fernando

MODELO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DA SEÇÃO DE


DIREITO XXXX DO TRIBUNAL XXXX

AUTOS Nº (...)

NOME DO CLIENTE, qualificação completa, nos autos da ação em epígrafe, vem, à


presença de Vossa Excelência, com fulcro nos artigos 638 do CPP, artigo 102, III, “a” da
Constituição Federal, artigos 1.029 e seguintes do CPC e na Lei nº 8.038/90 interpor

RECURSO EXTRAORDINÁRIO
Em face do acórdão proferido às fls. XXXX, que deu/não deu provimento ao recurso
XXXX interposto nos autos da ação em epígrafe, em face de XXXX (nome do RECORRIDO),
também já qualificado nos autos.
Requer o seu recebimento e processamento, intimando-se a parte contrário para que
ofereça contrarrazões no prazo previsto em lei e, após, sua admissão e remessa ao Egrégio
Supremo Tribunal Federal.

Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado/OAB.

AO EGRÉGIO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL


PROCESSO: (...)
RECORRENTE: XXXXX
RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO XXXX
ORIGEM: XXX CÂMARA XXX DO TRIBUNAL XXX

EGRÉGIO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL,


COLENDA TURMA,
ÍNCLITOS JULGADORES.

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Email:alynnepatricio@gmail.com. Ig: @alynnepatricio
CPF : 888.463.421-00 - Fernando

RAZÕES DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO

DOS FATOS
Neste ponto, você deverá fazer um breve resumo dos fatos que ocorreram durante o
trâmite processual, bem como a fim de demonstrar o iter da ação penal lavrada em desfavor de
seu cliente ao Juízo ad quem.
Demonstre a existência de prequestionamento, eis que se trata de requisito de
admissibilidade específico do RE, bem como da repercussão geral.

DO DIREITO
Neste item, você deve demonstrar o direito constitucional violado pelo acórdão
impugnado, demonstrando exatamente qual o dispositivo OU princípio constitucional cuja
obrigatória observância se deseja proteger.

PEDIDOS
Diante do exposto, requer seja conhecido e provido o presente recurso, reformando-se
a decisão de fls. XXX, nos termos supracitados.
Termos em que,
Pede Deferimento
Local, data
Advogado OAB no

MODELO DE HABEAS CORPUS

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DA

(linhas)

(impetrante + qualificação completa) vem, respeitosamente, com base no


art. 5.º, LXVIII, da Constituição Federal, impetrar o presente

HABEAS CORPUS,

com pedido de liminar, em favor de nome paciente,


identificável pelo agente coator, o , que em exercício
(descrição do ato realizado), sendo este ato ilegal e
abusivo pelas seguintes razões:

A- Dos Fatos
B – Do Direito

→ Seguem abaixo alguns modelos de início de parágrafos:

Não assiste razão, porém, ao julgador, ora autoridade coatora, ao indeferir o


pedido, uma vez que (artigos legais) determinam o contrário.

C – Da Liminar

→ tese do

cabimento de

liminar

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CPF : 888.463.421-00 - Fernando

D- Do Direito

(...)

E – Do Pedido

Diante do exposto, vem requerer que, depois de solicitadas as informações à


autoridade coatora, seja concedida a ordem impetrada, para (descrever o ato).
Termos em que Pede Deferimento.
Município, data Advogado

5. ATUAÇÃO DO ADVOGADO NOS JUIZADOS ESPECIAIS

PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO-LEI 9099/95


CPP Art. 394. § 1o O procedimento comum será ordinário, sumário ou sumaríssimo:
III - sumaríssimo, para as infrações penais de menor potencial ofensivo, na forma da
lei.
Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os
efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena
máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.

Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e leigos,
tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais
de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência.

PRINCIPIOS INERENTES AO JECRIM


Art. 62. O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da
oralidade, informalidade, economia processual e celeridade, objetivando, sempre que
possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não
privativa de liberdade.

COMPETÊNCIA
Art. 63. A competência do Juizado será determinada pelo lugar em que foi praticada a
infração penal.
CITAÇÃO
Art. 66. A citação será pessoal e far-se-á no próprio Juizado, sempre que possível, ou
por mandado.

FASE PRELIMINAR- AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO –ARTS. 69 A 76


1. Tentativa de conciliação das partes;
2. Tentativa de indenização por reparação do dano;
3. Transação penal

TRANSAÇÃO PENAL
Será cabível transação:
1. se a pena máxima não exceder 2anos.
2. Se o autor do fato não tiver sido condenado pela prática de crime punido com
pena privativa de liberdade por sentença definitiva.
3. se o agente não tiver sido beneficiado, antes,no prazo de 5 anos com a transação.
4. se seus antecedentes, conduta social, personalidade, motivos e circunstâncias do
crime autorizam o benefício.
5. se houver comparecido à audiência.

ATENÇÃO!! SÚMULA VINCULANTE NUMERO 35

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A homologação da transação penal prevista no artigo 76 da Lei 9.099/1995 não faz coisa
julgada material e, descumpridas suas cláusulas, retoma-se a situação anterior,
possibilitando-se ao Ministério Público a continuidade da persecução penal mediante
oferecimento de denúncia ou requisição de inquérito policial.

PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO (QUANDO NÃO FOR POSSÍVEL A TRANSAÇÃO -


ARTS. 77 A 81 DA LEI 9099.95)
1. quando não for possível a transação, porque não houve acordo, o réu não
compareceu embora intimado ou não preencheu os requisitos, dar-se-á o
procedimento sumaríssimo.
2. a denúncia é ofertada oralmente e reduzida a termo, com base no termo
circunstanciado se não houver necessidade de diligências.
3. se o autor do fato estiver presente, ser-lhe-á entregue cópia da denúncia ou da
queixa saindo ciente da data da audiência.
4. se não estiver presente, será citado e cientificado da data da audiência, podendo
levar suas testemunhas ou, com antecedência de 5 dias, requerer suas intimações.
NÚMERO DE TESTEMUNHAS: 3
5. Aberta a audiência será dada a palavra ao advogado do acusado para contestar a
denúncia ou a queixa. Se o juiz vier a recebê-la, dar-se-á continuidade à audiência
com a ouvida da vítima, testemunhas de acusação e da defesa, interrogatório do
autor do fato, os debates e julgamento.

SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO- ART. 89


Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano,
abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá
propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não
esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes
os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena

§ 1º Aceita a proposta pelo acusado e seu defensor, na presença do Juiz, este,


recebendo a denúncia, poderá suspender o processo, submetendo o acusado a
período de prova, sob as seguintes condições:
I - reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo;
II - proibição de freqüentar determinados lugares;

III - proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do Juiz;


IV - comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para informar e
justificar suas atividades.
§ 3º A suspensão será revogada se, no curso do prazo, o beneficiário vier a ser
processado por outro crime ou não efetuar, sem motivo justificado, a reparação do
dano.

§ 5º Expirado o prazo sem revogação, o Juiz declarará extinta a punibilidade.

PETIÇÕES NOS JUIZADOS

Queixa-crime (art. 77, § 3.º c/c o art. 78 da Lei 9.099/1995):

Art. 77. Na ação penal de iniciativa pública, quando não houver aplicação de pena, pela
ausência do autor do fato, ou pela não ocorrência da hipótese prevista no art. 76 desta Lei, o
Ministério Público oferecerá ao Juiz, de imediato, denúncia oral, se não houver necessidade de
diligências imprescindíveis.
(...)
§ 3.º Na ação penal de iniciativa do ofendido poderá ser oferecida queixa oral, cabendo ao Juiz
verificar se a complexidade e as circunstâncias do caso determinam a adoção das providências
previstas no parágrafo único do art. 66 desta Lei.

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Art. 78. Oferecida a denúncia ou queixa, será reduzida a termo, entregando-se cópia ao
acusado, que com ela ficará citado e imediatamente cientificado da designação de dia e hora
para a
audiência de instrução e julgamento, da qual também tomarão ciência o Ministério Público, o
ofendido, o responsável civil e seus advogados.

Ação Penal Privada Subsidiária da Pública, Queixa Supletiva ou Queixa Subsidiária (art.
5.º, LIX, da CF c/c o art. 29 do CPP):

Art. 5.º da CF. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-
se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
(...)
LIX – será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no
prazo legal;
Art. 29 do CPP. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for
intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer
denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova,
interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como
parte principal.

Apelação (art. 82 da Lei 9.099/1995):


Art. 82. Da decisão de rejeição da denúncia ou queixa e da sentença caberá apelação, que
poderá ser julgada por turma composta de três Juízes em exercício no primeiro grau de
jurisdição, reunidos na sede do Juizado.
§ 1.º A apelação será interposta no prazo de dez dias, contados da ciência da sentença pelo
Ministério Público, pelo réu e seu defensor, por petição escrita, da qual constarão as razões e o
pedido do recorrente.
§ 2.º O recorrido será intimado para oferecer resposta escrita no prazo de dez dias.
§ 3.º As partes poderão requerer a transcrição da gravação da fita magnética a que alude o §
3.º do art. 65 desta Lei.
§ 4.º As partes serão intimadas da data da sessão de julgamento pela imprensa.
§ 5.º Se a sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a súmula do julgamento servirá
de acórdão.

Embargos de Declaração (art. 83 da Lei 9.099/1995):

Art. 83. Caberão embargos de declaração quando, em sentença ou acórdão, houver


obscuridade, contradição, omissão ou dúvida.
§ 1.º Os embargos de declaração serão opostos por escrito ou oralmente, no prazo de cinco
dias, contados da ciência da decisão.
§ 2.º Quando opostos contra sentença, os embargos de declaração suspenderão o prazo para
o recurso.
§ 3.º Os erros materiais podem ser corrigidos de ofício.

Habeas Corpus (art. 5.º, LXVIII, da CF c/c o art. 647 do CPP):

Art. 5.º da CF. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-
se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
(...)
LXVIII – conceder-se-á “habeas corpus” sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de
sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;
Art. 647 do CPP. Dar-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência
de sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, salvo nos casos de punição
disciplinar.

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CPF : 888.463.421-00 - Fernando

6. ATUAÇÃO DO ADVOGADO NA EXECUÇÃO PENAL

O mais importante hoje para quem atua na Execução Penal é dominar bem o SEEU:
Sistema de Execução Penal do CNJ.
O SEEU tem todos os dados sobre a situação do preso, seus processos e o relatório de
situação carcerária.
O sistema pode ser acessado por consulta pública ou mediante login e senha do advogado
no sistema.

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Email:alynnepatricio@gmail.com. Ig: @alynnepatricio
CPF : 888.463.421-00 - Fernando

PRINCIPAIS PEÇAS DESSA FASE

 Livramento Condicional
 Progressão de Regime
 Remição de Pena
 Detração de Pena
 Agravo em Execução

MODELOS

MODELO DE LIVRAMENTO CONDICIONAL


EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA DE EXECUÇÃO
PENAL
DA COMARCA __________ DO ESTADO ____________
(linhas)
________________ (qualificação completa), vem por seu advogado infra-assinado, com
fundamento nos arts.83 CP c/c art. 66 III e c/c art. 131 da Lei 7.210/1984, requerer pedido de
LIVRAMENTO CONDICIONAL
tendo em vista a possibilidade de concessão conforme o preenchimento dos requisitos
objetivos esubjetivos que serão expostos abaixo, conforme fatos e fundamentos jurídicos:
I – Dos Fatos
(...)
II – Do Direito
(...)
III – Do Pedido
Isto posto, requer:
A concessão do livramento condicional com a consequente expedição do alvará de soltura.

Termos em que,
Pede Deferimento,
Local, data
Município, data
Advogado
Inscrição n.º

46
Email:alynnepatricio@gmail.com. Ig: @alynnepatricio
CPF : 888.463.421-00 - Fernando

MODELO DE PROGRESSÃO DE REGIME

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA DE EXECUÇÃO


PENAL
DA COMARCA __________ DO ESTADO ____________
(linhas)
________________ (qualificação completa), vem por seu advogado infra-assinado, com
fundamento nos arts. 66, III, “b”, c/c art. 112 da Lei 7.210/1984, requerer pedido de
PROGRESSÃO DE REGIME
pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir aduzidos:
I – Dos Fatos
(...)
II – Do Direito
(...)
III – Do Pedido
Isto posto, requer:
A progressão do regime _____________ para o ____________conforme demonstrado.

Termos em que,
Pede Deferimento,
Local, data
Município, data
Advogado
Inscrição n.º
MODELO DE REMIÇÃO DA PENA

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA DE EXECUÇÃO


PENAL
DA COMARCA __________ DO ESTADO ____________
(linhas)
________________ (qualificação completa), vem por seu advogado infra-assinado, com
fundamento nos arts.66 III c c/c Art. 126 da Lei 7.210/84, requerer pedido de
REMIÇÃO DA PENA
tendo em vista ______(trabalho e/ou estudo) demonstrado abaixo nos fatos e fundamentos
jurídicos a
seguir expostos:
I – Dos Fatos
(...)
II – Do Direito
(...)
III – Do Pedido
Isto posto, requer:
A remição da pena em respeito aos mandamentos legais.

Termos em que,
Pede Deferimento,
Local, data
Município, data
Advogado
Inscrição n.º

MODELO DE DETRAÇÃO DA PENA

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA DE EXECUÇÃO


PENAL
DA COMARCA __________ DO ESTADO ____________

47
Email:alynnepatricio@gmail.com. Ig: @alynnepatricio
CPF : 888.463.421-00 - Fernando

(linhas)
________________ (qualificação completa), vem por seu advogado infra-assinado, com
fundamento no art. 66, III, “c”, da Lei 7.210/1984, c/c art. 42, CP, requerer pedido de
DETRAÇÃO PENAL
tendo em vista ______ (trabalho e/ou estudo) demonstrado nos fatos e fundamentos jurídicos a
seguir expostos:
I – Dos Fatos
(...)
II – Do Direito
(...)
III – Do Pedido
Isto posto, requer:
A detração da pena em respeito aos mandamentos legais.

Termos em que,
Pede Deferimento,
Local, data
Município, data
Advogado
Inscrição n.º

MODELO DE PEDIDO DE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA DE EXECUÇÃO


PENAL
DA COMARCA __________ DO ESTADO ____________
(linhas)
________________ (qualificação completa), vem por seu advogado infra-assinado, com
fundamento
no art. 66, II, da Lei 7.210/1984, c/c art. 107___, CP, requerer pedido de
EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE
pela ____________ (causa da extinção) pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos:
I – Dos Fatos
(...)
II – Do Direito
(...)
III – Do Pedido
Isto posto, requer:
A extinção da punibilidade pela_______, conforme art.______

Termos em que,
Pede Deferimento,
Local, data
Município, data
Advogado
Inscrição n.º

MODELO DE AGRAVO EM EXECUÇÃO

NTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA ____ VARA DAS EXECUÇÕES CRIMINAIS DA


COMARCA ______________ DO ESTADO ______________
(linhas)
_________________ (nome), já qualificado nos autos do processo-crime n.º ___________ (se
fornecido), vem por seu advogado infra-assinado, à presença de Vossa Excelência, não se
conformando com a r. decisão de fls. _____, que ______________ (descrever o teor da
decisão),

48
Email:alynnepatricio@gmail.com. Ig: @alynnepatricio
CPF : 888.463.421-00 - Fernando

com fundamento no art. 66, inciso ____ c/c art. 197 da Lei 7.210/1984, interpor
AGRAVO EM EXECUÇÃO,
pelos fatos e fundamentos jurídicos que se seguem nas anexas razões:
Isto posto, se porventura Vossa Excelência entenda que deva manter a decisão, requer o
recorrente que este recurso seja remetido ao Tribunal competente, nos moldes do art. 589 do
CPP.
Termos em que, requerendo seja ordenado o processamento do presente recurso, com as
anexas razões, pede deferimento.
Município, data
Advogado
Inscrição n.º
RAZÕES DE AGRAVO EM EXECUÇÃO
Agravante:______________________________
Agravado:_______________________________
Origem:_________________________________
Processo n.º:__________________________
Egrégio Tribunal,
Colenda _________
Excelentíssimos Senhores Desembargadores,
No caso em tela, onde _________________ (transcrição da decisão), é necessária a reforma
da
decisão, consequentemente vem dela agravar, esperando que ao final seja reformada pelas
razões
ora expostas:
I – Dos Fatos
(...)
II – Do Direito
(...)
III – Do Pedido
Ante o exposto, requer seja dado provimento ao presente recurso, para tornar sem efeito a
decisão impugnada.

Nestes Termos,
Pede Deferimento,
Local, data
Advogado OAB no

7. QUADRO DE PEÇAS DA MEGA

Fase Investigatória até a Propositura da Ação Penal


– Notícia-Crime (art. 5.º, II, do CPP)
– Relaxamento de Prisão (art. 5.º, LXV, da CF)
– Liberdade Provisória (art. 5.º, LXVI, da CF c/c arts. 310 e 321 do CPP)
– Revogação da Prisão Preventiva (art. 316 do CPP)
– Habeas Corpus (art. 5.º, LXVIII, da CF c/c oart. 647 do CPP)

Fase da Propositura da Ação Penal

– Ação Penal Privada, Queixa-Crime (arts. 30, 41 e 44 do CPP)


– Ação Penal Privada Subsidiária da Pública, Queixa Supletiva ou Queixa Subsidiária (arts. 5.º,
LIX, da CF c/c o art. 29 do CPP)
– Habeas Corpus (art. 5.º, LXVIII, da CF c/c o art. 647 do CPP)

Da Ação Penal até a Sentença Penal


– Resposta do Acusado (art. 396-A do CPP)
– Exceções (art. 95 do CPP)
– Alegações Finais Escritas (art. 404, parágrafo único, do CPP)

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– Recurso em Sentido Estrito (art. 581 do CPP)


– Habeas Corpus (art. 5.º, LXVIII, da CF c/c o art. 647 do CPP)

Da Sentença

– Apelação (art. 593 do CPP)


– Embargos de Declaração (art. 382 do CPP)
– Carta Testemunhável (art. 639 do CPP)
– Habeas Corpus (art. 5.º, LXVIII, da CF c/c o
art. 647 do CPP)

Das Decisões Interlocutórias


– Recurso em Sentido Estrito (art. 581 do CPP)
– Habeas Corpus (art. 5.º, LXVIII, da CF c/c oart. 647 do CPP)

Do Acórdão na 2ª Instância

– Embargos de Declaração (art. 619 do CPP)


– Embargos Infringentes e de Nulidade (art. 609, parágrafo único, do CPP)
– Recurso Especial (art. 105, III, da CF c/c o art. 1.029 do NCPC)
– Recurso Extraordinário (art. 102, III, da CF c/c o art. 1.029 do NCPC)
– Habeas Corpus (art. 5.º, LXVIII, da CF c/c o art. 647 do CPP)
Do Trânsito em Julgado

– Revisão Criminal (art. 621 do CPP)


– Habeas Corpus (art. 5.º, LXVIII, da CF c/c o
art. 647 do CPP)

Da Fase de Execução
– Agravo em Execução (art. 66 c/c o art. 197 da
Lei 7.210/1984)
– Habeas Corpus (art. 5.º, LXVIII, da CF c/c o
art. 647 do CPP)

No Juizado Especial Criminal

– Queixa-crime (art. 77, § 3.º c/c o art. 78 da Lei 9.099/1995)


– Ação Penal Privada Subsidiária da Pública,
Queixa Supletiva ou Queixa Subsidiária (art. 5.º, LIX, da CF c/c o art. 29 do CPP)
– Apelação (art. 82 da Lei 9.099/1995)
– Embargos de Declaração (art. 83 da Lei 9.099/1995)
– Habeas Corpus (art. 5.º, LXVIII, da CF c/c o art. 647 do CPP)

No Tribunal do Júri

– Ação Penal Privada Subsidiária da Pública, Queixa Supletiva ou Queixa Subsidiária (art. 5.º,
LIX, da CF c/c o art. 29 do CPP)
– Resposta do Acusado (art. 406, § 3.º, do CPP)
– Exceções (art. 407 c/c o art. 95 do CPP)
– Recurso em Sentido Estrito (art. 581 do CPP)
– Apelação (art. 593, III, do CPP)
– Embargos de Declaração (art. 382 do CPP)
– Habeas Corpus (art. 5.º, LXVIII, da CF c/c o art. 647 do CPP)

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