0.apostila - Linha Residencial - 2018
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Treinamento
Ar Condicionado
Linha Residencial
Pós Vendas
Sergio Soares
2018
Programa de Capacitação Profissional Midea Carrier
Sumário
No Brasil, o grupo é detentor das marcas Carrier, Midea, Springer, Toshiba (direito de
distribuição de ar condicionado) e Comfee que oferecem um amplo portfólio de produtos
para atender as necessidades comerciais e residenciais dos consumidores brasileiros. A
empresa conta com um centro de engenharia e pesquisa, responsável pelo lançamento
de novas tecnologias que tornam os produtos das marcas Midea Carrier cada vez mais
inovador, eficiente, econômico e ambientalmente sustentável.
Fonte: www.mideacarrier.com.br
A linha WRAC (Window Room Air Conditioner) é formada por equipamentos com
capacidade entre 7500 e 30000 Btu/h, com a marca Springer Midea, projetados para atender
ambientes residenciais, com acionamento mecânico ou eletrônico, nas versões FRIO (FR –
Somente Frio) ou QUENTE FRIO (CR – Ciclo Reverso), nas tensões 127V e 220V. Todos
equipamentos da linha WRAC utilizam R410A e possuem 1 ano de garantia. Os respectivos
modelos estão dispostos na Tab. 1.
Os split´s da linha Hi Wall com velocidade fixa, utilizam R410A e possuem garantia
estendida de 1 ano, válida somente para equipamentos instalados por empresa credenciada.
A linha Hi Wall SPRINGER MIDEA foi lançada em 2017, apresenta design avançado
e moderno e capacidade de 9000 e 30000 Btu/h.
O Split Cassete CARRIER possui garantia estendida de 1 ano, válida somente para
equipamentos instalados por empresa credenciada.
3. Eficiência Energética
Carga Térmica é a quantidade total de calor sensível e latente que deve ser retirada ou
adicionada ao ambiente para que se mantenham as condições desejadas de temperatura e
umidade relativa.
O fluxo de calor pode ser expresso em Btu/h, Kcal/h, TR ou KW. Para fazer a conversão
de uma unidade para outra utilize o multiplicador apresentado na tabela 15.
Diversas são as ferramentas que podem ser usadas para calcular a carga térmica de
um ambiente. Apresentaremos duas ferramentas que podem ser aplicadas em ambientes
residenciais.
EXERCÍCIO 1
- Clique em avançar.
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- Potência de referência:
Sala e Quartos: 62 W / equip
Cozinhas: 981 W / equip
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5. Seleção do Equipamento
A seleção do equipamento adequado ao ambiente a ser condicionado depende de
alguns critérios, os quais deverão ser observados para que o bom funcionamento do
equipamento seja garantido:
REQUISITOS DO CLIENTE:
- Estética;
- Nível de ruído;
- Consumo de energia;
- Custo de aquisição e instalação;
REQUISITOS TÉCNICOS:
- Aplicação (cada equipamento foi projetado para atender um tipo de ambiente);
- Condições de instalação (tensão adequada, distribuição de ar, passagem da
tubulação de interligação, limites de distância e desnível e rede de dreno);
- Condições de manutenção.
6. Procedimentos de Instalação
Obs: Para evitar este problema, foram desenvolvidos defletores de ar que podem ser
instalados nas condensadoras 38K.
- A evaporadora deve ser instalada em local onde não haja obstáculos ao fluxo de ar
(entrada e saída). A posição da evaporadora deve ser tal que permita a circulação uniforme
do ar em todo o ambiente;
- Para evaporadoras
do tipo Hi Wall, utilizar o
suporte de fixação que
acompanha o equipamento,
bem como as indicações
para posicionar a furação por
onde irá passar a tubulação
de interligação;
- Para instalações com mais de uma evaporadora cassete em uma mesma rede de
dreno, garantir que a água consiga seguir um fluxo contínuo em direção ao ponto de saída,
evitando que a água bombeada de uma evaporadora não chegue à outra evaporadora;
- Garantir fácil acesso para manutenção; Atenção especial nos equipamentos do tipo
Built In, que, devido ao fato de ficarem embutidas, devem prever uma janela de inspeção para
possibilitar a manutenção preventiva (limpeza do filtro) e corretiva, quando necessária.
Para evitá-lo:
Ao planejar o layout da tubulação, deve-se garantir que esta fique dentro dos limites
recomendados. Os limites recomendados são apresentados no Manual de Instalação, como
mostra o exemplo abaixo (Space).
A perda de carga que o fluído refrigerante sofre ao passar por uma conexão (curva,
joelho, tee...) provoca redução da sua velocidade e este aspecto deve ser considerado no
planejamento do layout da tubulação.
Onde:
CL = Comprimento Linear ( m )
EXERCÍCIO 2
A Fig. 1 apresenta um esboço do trecho por onde deverá passar a tubulação, com
suas respectivas dimensões.
A pré-expansão provoca:
- Redução na capacidade do dispositivo de expansão;
- Produção de ruído excessivo;
- Falta de líquido no evaporador;
- Perda de capacidade.
EXERCÍCIO 3
CME:
Diâmetro Linha Sucção:
Diâmetro Linha Expansão:
IMPORTANTE:
- Estes critérios somente são válidos para equipamento com velocidade fixa FR (somente
frio);
- O critério de linhas longas não deve ser aplicado para equipamentos inverter.
Para a aplicação de Linhas longas alguns itens serão alterados em relação à uma
instalação standard, tais como diâmetro dos tubos, válvula solenoide de bloqueio e separador
de sucção.
Nitrogênio Passante
O objetivo da utilização de nitrogênio passante durante o processo de brasagem é
evitar a oxidação interna do tubo.
Durante a brasagem, a
pressão de nitrogênio no interior do
tubo não deve ser elevada (no máximo
3 psig) e, após concluída, é necessário
manter o fluxo de nitrogênio até que a
parede do tubo resfrie e não exista a
possibilidade de oxidação (pelo menos
1 minuto).
A sujeira gerada pela oxidação interna pode produzir efeitos danosos ao sistema, tais
como a obstrução de capilares e filtros e/ou defeitos em compressores (veja fotos de sujeira
no interior do compressor).
O conjunto accurator deve ser montado, na maioria dos casos, próximo à unidade
condensadora. Nos equipamentos Built In Versatile com capacidade a partir de 30KBtu/h e
Piso-Teto Modernitá (80KBtu/h) o accurator deve ser montado na entrada da unidade
evaporadora.
As informações corretas referentes aos diâmetros dos pistões, à posição dos pistões
no corpo e da posição de montagem do accurator são apresentadas na Tabela –
Características Técnicas Gerais do Manual de Instalação do produto.
Cuidados na Montagem
b) Pesquisar no Manual de Instalação o tamanho dos pistões, o sentido que este será
instalado no corpo (FR ou CR) e o local de instalação (condensadora ou
evaporadora);
- Utilize isolamento térmico na forma de tubo, com diâmetro interno referente ao tubo
utilizado;
- Para equipamentos com ciclo reverso utilize isolamento que resista 120°C;
- Unir os tubos isolados e fazer um acabamento com fita. Junto aos tubos isolados
poderão passar também o cabo de interligação e a mangueira de dreno, ficando todo conjunto
com um bom acabamento e promovendo maior proteção contra as agressões atmosféricas
(sol, chuva, resíduos sólidos);
Vácuo
1 atm = 1 Kgf / cm 2 = 14,7 psia = 0,1 MPa = 1,01 bar = 760 mmHg = 10 mca
Unidades de Vácuo
Aplicação
Existe uma relação direta entre a pressão e a temperatura de ebulição de uma
substância (quanto maior a pressão maior a temperatura de ebulição). A água entra em
ebulição a 100ºC quando submetida à uma pressão de 1 atm. Logo, para que a água entre
em ebulição, com uma temperatura mais baixa, é necessário reduzir sua pressão; se a
pressão ficar abaixo da atmosférica atinge-se vácuo.
Recomenda-se atingir pressões entre 250 e 500 µmHg no interior dos sistemas. Veja
na Tabela ao lado que neste nível de pressão a água entra em ebulição à temperaturas
negativas ( c/ 250 µmHg a água entra em ebulição com – 31ºC).
Instrumentos necessários
Para a realização do processo de vácuo se faz necessário
uma bomba de vácuo e um vacuômetro.
Procedimento
Para efetuar o processo de vácuo na instalação de sistemas split´s, deve-se
considerar que as unidades saem de fábrica com carga de refrigerante na condensadora, logo
se deve fazer vácuo nas linhas e evaporadora. Para tanto, recomenda-se utilizar o seguinte
procedimento:
e) Quando a pressão do sistema atingir a faixa recomendada (250 e 500 µmHg), feche
o registro, desligue a bomba e verifique a eficácia do processo de vácuo;
Se após 2 horas a pressão não estabilizar em nenhum valor, indica que o sistema
tem vazamento, segundo a representação 4 da Fig.2.
Procedimento de Teste
a) Certificar-se que as válvulas de serviço estão bem fechadas (evitar que o nitrogênio
entre na condensadora e se misture com o refrigerante);
b) Conectar a mangueira de alta pressão (vermelha) do manifold à válvula de serviço de
baixa da unidade condensadora;
c) Conectar a mangueira de serviço (amarela) do manifold ao regulador de pressão de
nitrogênio.
d) Abrir o registro e ajustar o regulador de pressão do cilindro de nitrogênio;
e) Abrir o registro do lado de alta do manifold e deixar entrar nitrogênio no sistema até
atingir 150 psig;
f) Fechar o registro de alta do manifold;
g) Pesquise a existência de vazamento nas conexões e pontos de solda, utilizando
espuma de sabão;
h) Caso não encontre, aumente a pressão do sistema para 300 psig e repita a pesquisa.
Observações
Nos equipamentos que trabalham com R410A, recomenda-se testar o sistema com
550 psig, devido ao fato deste refrigerante trabalha com pressões superiores ao R22;
O nitrogênio varia 1,5 psig para cada 1ºC de variação da temperatura. Por isso,
recomenda-se anotar pressão e temperatura no início do teste e comparar os valores no final;
O fluído refrigerante tem por função absorver o calor do ambiente interno e conduzi-
lo ao ambiente externo onde perderá este calor mais o calor produzido pelo trabalho mecânico
do compressor.
Atualmente, na Linha Residencial, todos os modelos produzidos utilizam R410A como
fluído refrigerante. O R410A é um HFC (Hidrogênio+Fluor+Carbono) formado por dois outros
fluídos: o R32 e o R125.
Por ser um blend, o R410A não pode ser misturado a outro refrigerante além de não
ser miscível com óleo mineral. Estes dois aspectos exigem que se utilize um manifold
dedicado em operações em equipamentos com R410A.
O R410A é classificado com um fluído com alta pressão, o que requer dos
componentes e tubulação maior resistência mecânica.
Condição 1
Nos casos em que a condensadora possuir carga completa e o comprimento linear
da tubulação não exceder o limite informado no manual e aprovado o processo de vácuo,
basta abrir as válvulas de serviço da condensadora.
Condição 2
Nos casos em que a condensadora possuir carga completa e o comprimento linear
da tubulação exceder o limite informado no manual, aprovado o processo de vácuo, a carga
de refrigerante deve ser completada.
A quantidade de refrigerante que deve ser adicionada (Ct) será calculada da seguinte
forma:
Ce = CL - Lim
Ct = Ce x Cad
Ct = 5 m x 20 g/m
Ct = 100g
Condição 3
Condensadoras com capacidade acima de 36KBtu/h são fornecidas com carga parcial
(0,5 Kg ), como mostrado no exemplo abaixo (Space).
Cexc = CL –Lim
Cexc = 15m – 7,5m
Cexc = 7,5m
Condição 4
Nos casos de manutenção, quando se necessita efetuar a carga completa do
sistema, deverão ser seguidos os seguintes passos:
Cc = C1 + (Cexc x C4)
Cc = 2500g + (7,5m x 30g/m)
Cc = 2725g
A carga ideal é feita por massa de refrigerante, logo deverá ser utilizada uma
balança.
- O R410A não é miscível com o óleo mineral, por isso os compressores foram
desenvolvidos para trabalhar com óleo Poliolester;
- Por ser uma mistura o R410A não pode ser misturado com outro refrigerante;
Estas duas características fazem com que um sistema que trabalhe com R22 não
possa trabalhar com R410A. Assim como, em tubulações que tenham trabalhado com R22
haverá a presença de resíduos deste refrigerante e de óleo mineral.
- Recomenda-se a utilização de
manifold dedicado para utilização em
sistemas com R410A, os quais dispõem de
escalas de pressão e temperatura saturada
adequadas, conexões com diâmetro
diferenciado (as válvulas de serviço das
unidades que trabalham com R410A
possuem conexão com diâmetro diferente
das que utilizam o R22), além do fato de
evitar a contaminação com R22 e óleo
mineral nas suas mangueiras.
SA = Tf – Ts
Onde:
SA = Superaquecimento (ºC)
Tf= Temperatura do refrigerante na saída do evaporador (ºC)
Ts = Temperatura de saturação do refrigerante (ºC), tabela Anexo I
Objetivo
O fato de haver superaquecimento em um ponto do sistema indica que só existe vapor
neste ponto e, através da determinação deste, consegue-se identificar se existe muito ou
pouco refrigerante na forma líquida no evaporador. Quanto maior o superaquecimento menor
a quantidade de líquido dentro do evaporador.
a) Instalar um sensor de
temperatura no tubo de sucção, próximo à
válvula de serviço da condensadora. O sensor
deve ser isolado termicamente para que a
temperatura ambiente não interfira no valor
medido (Tf);
Análise do Superaquecimento
Exercício.
Os cabos utilizados devem ser de cobre com isolação em PVC e suportem, no mínimo
70ºC. O disjuntor deve ser inferior a corrente suportada pelo cabo dimensionado. Para
unidade monofásica utilizar disjuntor bipolar e na trifásica, disjuntor tripolar.
Na tabela de
Características Técnicas
Gerais do manual IOM,
são fornecidas
informações referentes
para o dimensionamento
do disjuntor e a bitola
mínima que deve ser
usada.
Algumas ações deverão ser realizadas pelo técnico no momento da instalação que
dizem respeito à adaptações e alterações para que as unidades interligadas funcionem de
acordo com a necessidade do cliente. Todas as ações descritas a seguir fazem parte dos
respectivos manuais de instalação.
As placas das evaporadoras 42XQ (Space), 42LQ (Modernitá) e 42BQ (Built In)
deverão ser configuradas quanto ao modo de funcionamento e a forma de religamento.
As evaporadoras 42BQ e 42LQ, possuem opção de controle remoto com fio ou sem
fio, sendo que cabe ao técnico a execução dos procedimentos abaixo, no momento da
instalação.
Observações
a) Fixar o kit na lateral do equipamento. Nos equipamentos 42BQ é possível fixar o Kit
em qualquer das duas laterais, conforme mostra a figura abaixo (melhor condição);
Na instalação das evaporadoras 40KWQ, Cassetes que trabalham com ciclo reverso
(CR), deve-se ter o cuidado de instalar o Kit Degelo KTER40KW, conforme de Instrução
contidas no manual de instalação. Caso o técnico não execute esta ação a máquina
apresentará o erro E4 (Sensor de degelo com circuito aberto).
Procedimento recomendado:
Verificação do sistema de
drenagem
Teste de rendimento
Sistema Ar + Puro
Presente nos HW nos Springer Midea, o sistema conta com um filtro de carvão
ativado, um filtro denominado 3M HAF além do filtro normal de tela.
Duas funções também contribuem para a pureza do ar: a função Fresh e a Self
Clean.
iOS: http://www.apple.com/iphone/apps
Androide: http://play.google.com/apps
O equipamento Springer Midea Inverter oferece como opção a compra do Kit Wi-Fi
(K42MBWF) composto por um Smart Kit Wi-Fi, 3 adesivos extras QR Code e um manual de
instalação.
7. Funcionamento de Sistemas
Procedimento de Teste
Procedimento de Teste
a) Medir a tensão entre fases: R-S, R-T e S-T. No exemplo abaixo foram
encontrados os seguintes valores:
Entre R e S: 365V
Entre R e T: 380V
Entre S e T: 370V
Tm = (365+380+370) / 3 Tm = 371,7V
D = (Dm x 100) / Tm
D = 2,23%
Logo está acima do limite recomendado, que é de 2%. Quando isso acontecer deverá
ser feito um estudo para redistribuição de cargas a fim de equilibrá-las. Se isso não acontecer
os componentes ligados a esta rede trifásicas correm o risco de sobreaquecerem.
Refrigerante
Na linha residencial são utilizados como refrigerantes o R410A (mistura entre o R32
e o R125), cujas características foram descritas no item 6.11.
Compressor
- O selo flutuante tem por função evitar o vácuo profundo no compressor. Se isso
acontecer, o selo se movimenta e as pressões de alta e baixa se equalizam;
Condensador
Os principais riscos na sua utilização são: risco de obstrução devido à sujeira solida
no interior do sistema, risco de vazamento caso os cuidados na proteção do ponto de solda
entre alumínio e cobre não sejam observados e a necessidade de se utilizar bomba
recolhedora, visto que o trocador de calor com microcanais não possui volume interno
suficiente para conter a carga de refrigerante do sistema.
Dispositivo de Expansão
- o tubo capilar para a linha Wrac e Split´s com capacidade até 30KBtu/h;
Evaporador
Acumulador de Sucção
Exemplos:
- Carga Térmica: quanto menor a carga térmica menor a pressão de sucção para a
mesma carga de refrigerante;
Exemplos:
7.2.5. Superaquecimento
7.2.6. Rendimento
1) Ligar o equipamento em ciclo frio, com velocidade alta e ajustar o set-point para 17ºC
para garantir que o equipamento não desligue por temperatura durante o teste;
T1
2) Instalar um sensor de temperatura na entrada
de ar do equipamento (T1) e outro na saída (T2). Cuidar
para que os sensores não estejam encostando em
alguma peça do equipamento (ele deverá medir
somente ar); T2
8. Sistemas de Controle
Placa Eletrônica
SINAIS DE ENTRADA
- Informação que o cliente seleciona no controle remoto;
- Informação sobre a rotação do motor do ventilador interno;
- Informação sobre a temperatura do ar ambiente interno;
- Informação sobre a temperatura da serpentina do evaporador;
- Informação sobre a temperatura do ar ambiente externo;
- Informação sobre a temperatura da serpentina do condensador;
- Informação sobre a temperatura do tubo de descarga (somente sistema inverter);
- Nível de água na bandeja (somente para Cassetes).
PROCESSAMENTO
Com as informações acima e, de acordo com a lógica gravada na sua memória
(EEPROM), a placa eletrônica tomará ações de controle sobre os componentes do sistema
frigorígeno. Para que isso ocorra a placa deverá estar alimentada com a tensão adequada;
SINAIS DE SAÍDA
- Tensão para o ventilador da unidade interna de forma alterar sua velocidade;
- Tensão para o motor de passo, fazendo variar a posição dos vanes;
- Tensão para o ventilador da unidade externa, fazendo-o ligar e desligar (CR):
- Tensão para o compressor, fazendo-o ligar e desligar;
- Tensão para o compressor, fazendo-o funcionar com velocidades diferentes (somente
para sistemas inverter);
- Tensão na bobina para reverter a válvula reversora;
- Tensão na bobina para ligar a bomba de condensados (somente para Cassetes) ;
- Informações para a placa do display.
Time guard: quando o compressor for desligado, a placa conta 3 minutos antes de
religá-lo. Este é o tempo necessário para as pressões do sistema equalizem, evitando
partidas com carga e aumento da corrente do compressor.
Função Autodiagnóstico
Código Descrição
CL Indicação para verificar a limpeza do filtro
E1 Falha no sensor de ambiente
E2 Falha no sensor de serpentina
Código CL
A cada 500 horas de funcionamento do ventilador, o equipamento informa ao usuário
a necessidade de verificar se o filtro de ar está sujo. No display aparece CL, porém o
equipamento continua funcionando. Após a limpeza do filtro desconecte o plug da tomada e
mantenha o desconectado por alguns segundos e o código CL irá desaparecer.
Código E1
O erro E1 informa uma Falha no Sensor de Temperatura Ambiente e é apresentado
quando este sensor estiver em curto ou aberto. Os sensores utilizados são do tipo NTC, 25ºC
– 10,0 KΩ cuja tabela está disposta no Anexo III. Verifique o procedimento de teste de
sensores de temperatura no item 9.5.
Código E2
O código E2 informa uma Falha no Sensor de Serpentina e será apresentado quando
este sensor estiver em curto ou aberto. Os sensores utilizados são do tipo NTC, 25ºC – 10,0
KΩ cuja tabela está disposta no Anexo III e para testá-lo utilizar os procedimentos descritos
no item 9.5.
Versátile
Springer
Cassete
Hi Wall
Hi Wall
Midea
Space
PROTEÇÃO
- Se, mesmo com a ventilação reduzida (FR) ou com o ventilador desligado (CR), a
corrente do compressor continuar subindo e atingir o limite “I 5min”, a placa contará 5 minutos
e desligará o compressor. Se isso acontecer 4 vezes a placa gera o alarme de alta corrente
no compressor e desliga o equipamento.
Recomenda-se iniciar o
diagnóstico pela análise visual, verificando
se o evaporador está realmente
congelando. As possíveis causas para o
congelamento do evaporador são:
- falta de refrigerante;
- baixa vazão no evaporador, que
pode ser causado por sujeira no filtro ou
evaporador, problemas na ventilação;
- perda de carga excessiva no
dispositivo de expansão;
Esta proteção, evita que o compressor opere no modo aquecimento com alta pressão
de descarga, a qual provoca sobrecarga. Esta lógica está baseada na temperatura do sensor
de serpentina da unidade interna.
- Verificar se a vazão no evaporador não está baixa, fato que pode ser gerado por
sujeira no filtro ou evaporador ou problemas na ventilação;
Esta função objetiva evitar o insuflamento de ar frio, quando for utilizado o modo
aquecimento (CR) quando o compressor é desligado.
Nos equipamentos Space, Silvernaxi, Modernitá ou Versátile após o desligamento do
compressor, quando a temperatura atingir TE15no sensor de serpentina a velocidade passa
para baixa. A ventilação será desligada se a temperatura no sensor de serpentina atingir
TE13.
Reinício Automático
Operação de Emergência
Quando o botão de emergência for usado, as funções timer e sleep serão canceladas.
Degelo
- O processo de degelo será finalizado por tempo. Serão 3 degelos de 7,5 minutos e
o quarto degelo terá duração de 10 minutos (retirada de gelo residual).
- Dois segundos após, o compressor volta a ser religado, assim como o motor do
ventilador interno.
O Quadro abaixo mostra as falhas detectadas pelas placas eletrônicas dos sistemas
Split Hi Wall com velocidade fixa.
Velocidade Fixa
Split Springer Midea
Split Springer
Elite Window
Modernitá
Silvermaxi
Versátile
Comfee
Liva Eco
Cassete
Practia
Space
Autodiagnóstico
Vize
Liva
Space e Silvermaxi
Modernitá e Versátile
Nos equipamentos Modernitá e Versátile, com controle sem fio, a placa informa as
anomalias encontradas através dos led´s piscando.
Cassetes
Os códigos de falhas
nos equipamentos Cassete
Carrier (40KW) são
informados de formas
diferentes dependendo da sua
capacidade.
Nos equipamentos de 18000 Btu/h, que não possuem display, o código de falhas é
informado somente através de led´s piscantes, como mostra no quadro ao lado:
Nas demais capacidades, além dos led´s piscantes a falha poderá ser identificada por
um código mostrado no display, conforme o quadro abaixo:
Os equipamentos Split´s Hi Wall Springer Midea, Multi Split Springer Midea, Piso Teto
e Cassete (Carrier) possuem tecnologia Inverter, na qual o fluxo de refrigerante é modulado
pela variação de frequência no motor do compressor. O Sistema de Controle é formado por
duas placas, uma na evaporadora e outra na condensadora, que se comunicam através de
um cabo serial “S”.
Unidades (BTU/h)
Frequência (HZ)
9000 12000 18000 24000
Min. (F1) 31 30 37 35
Refigeração Máx. (F8) 72 75 78 81
Nominal 56 69 70 72
Min. (F1) 31 30 37 35
Refigeração Máx. (F8) 70 76 78 78
Nominal 63 57 70 75
O sensor de serpentina interna é do tipo NTC 25ºC – 10KΩ, cuja tabela se encontra
no Anexo III.
Esta proteção evita que o compressor trabalhe com alta pressão de descarga quando
em modo aquecimento (CR) e está baseada na informação de temperatura do sensor de
serpentina da unidade interna.
O sensor de serpentina externa é do tipo NTC 25ºC – 10KΩ, cuja tabela se encontra
no Anexo III.
O sensor de descarga é do tipo NTC 25ºC – 56KΩ, cuja tabela se encontra no Anexo
III.
Time Guard
Operação Forçada
Para desativar este procedimento no Piso Teto aperte o botão liga uma vez, o
equipamento ira desligar. Para o equipamento Cassete mantenha apertado o botão liga por
mais de 5 segundos ou utiliza o controle remoto.
Função Degelo
8.3.4. Autodiagnóstico
Inverter
Space Inverter
Autodiagnóstico
9. Diagnóstico de Falhas
Space Inverter
Elite Window
Split Springer
Modernitá
Silvermaxi
X_Power
Versátile
Liva Eco
Comfee
Cassete
Practia
Space
Autodiagnóstico
Vize
Liva
Erro de EEPROM evaporadora
Falha sinal de tensão
Ventilador do evap. com velocidade fora do controle
Falha sensor ambiente unidade interna
Falha sensor serpentina unidade interna
Falha sensor serpentina unidade externa
Falha por perda de refrigerante
Falha de comunicação entre unidades
Sobrecarga no compressor
Falha na unidade condensadora
Proteção contra alta corrente no módulo inverter (IGBT)
Proteção contra alta ou baixa tensão
Proteção contra alta temperatura do compressor
Erro na placa inverter do compressor
Proteção contra congelamento da unid. evaporadora
Proteção contra falha de refrigeração
Proteção contra falha de aquecimento
Falha de comunicação entre placa e controle
Falha no sensor de nível de água
Conflito de modelo
Pressão do compressor muito baixa
Erro na placa inverter do compressor
Temperatura externa muito baxa
Ventilador do cond. com velocidade fora do controle
Erro de EEPROM Condensadora
Para acionar o Receiver o controle remoto não deve estar a uma distância de
aproximadamente 7m (verificar no Manual do proprietário a distância ideal para o
equipamento que está sendo testado).
Procedimento de Teste
Para equipamentos do tipo Hi Wall com baixa capacidade (até 18000 Btu/h), cujos
motores possuem baixa potência, a variação de velocidade é feita através de variação de
tensão, a placa libera a tensão em três faixas distintas que corresponde respectivamente às
velocidades do motor.
Procedimento de teste
Através do controle remoto (FAN) ajustar o equipamento para velocidade baixa. Com
as ponteiras do multímetro, verificar a tensão que a placa está liberando. No exemplo abaixo
a tensão está sendo medida entre os cabos preto e vermelho, porém as cores utilizadas
dependem do fabricante do motor (não são padronizadas). Em velocidade baixa a tensão
medida foi de 144,1V. Observar se a velocidade assumida pelo motor é baixa.
b) Alterar para velocidade média e verificar o valor liberado pela placa, o qual
deve ser maior que o apresentado em velocidade baixa. Neste caso, a tensão apresentada
foi de 132,9V. Observar se a velocidade assumida pelo motor é média;
c) Alterar para velocidade alta e verificar o valor liberado pela placa, o qual deve
ser maior que o apresentado em velocidade média. Neste caso, a tensão apresentada foi de
148,4V. Observar se a velocidade assumida pelo motor é alta;
Procedimento de Teste
-Ajustar para velocidade baixa no controle remoto, e medir a tensão que a placa está
liberando. Nos equipamentos que trabalham com placa Intronics (piso-teto e built-in) existe
um terminal para cada velocidade, medir a tensão entre P1 e P3. A tensão de saída deve ser
220V;
-Ajustar para velocidade média no controle remoto, e medir a tensão que a placa está
liberando. Nos equipamentos que trabalham com placa Intronics (piso-teto e built-in), medir a
tensão entre P1 e P4. A tensão de saída deve ser 220V;
-Ajustar para velocidade alta no controle remoto, e medir a tensão que a placa está
liberando. Nos equipamentos que trabalham com placa Intronics (piso-teto e built-in), medir a
tensão entre P1 e P5. A tensão de saída deve ser 220V;
Procedimento de Teste
Procedimento de medição
a) Desconectar o sensor da
placa;
b) Identificar a característica do
sensor (por exemplo: NTC 25ºC – 10KΩ)
d) Utilizando um multímetro,
ajustado para uma escala que atenda a
característica do sensor, medir a sua
resistência ôhmica;
e) Verificar na tabela ou curva do sensor (ver Anexo III Resistência Ôhmica dos
Sensores), se o valor de resistência medida, corresponde à temperatura do bulbo sensor;
Resultados Possíveis
Quando existir mau contato no conector do sensor, o valor de resistência ôhmica será
alterado e a placa entenderá um valor errado (uma informação errada resultará uma ação
errada).
Sobrecarga no compressor
Verificações:
um bobinado deve ser superior a 10 mega-ôhms, estando este energizado com uma tensão
de 500V).
- Alto ruído;
Procedimento de teste
d) Se o ponteiro não se movimentar indica que o capacitor está aberto e deverá ser
trocado;
O erro Zero Crossing ou Sem sinal de referência ocorre se a placa não detecta zero
crossing por 4 min ou se o intervalo entre os pontos zero ficar fora da faixa de 6-13 ms
(milisegundos).
Procedimento de Teste
Para identificar a causa para a geração deste alarme, deverão ser verificados os
seguintes itens:
Verificações:
-Acionar o motor do Vane através do controle remoto e, com o multímetro ajustado
para VDC, verificar a tensão nos cabos de alimentação. A placa deverá liberar 12VDC até
que o eixo atingir a próxima posição;
-Verificar se se o conector dos cabos do motor está bem fixo ao conector da placa;
-Se a placa estiver liberando a tensão correta e, mesmo assim, o eixo do motor não
gira, o mesmo deverá ser trocado;
Nos sistemas FR (só frio) o motor do ventilador sempre entra junto com o compressor,
portanto tem-se somente um sinal de saída e o diagrama característico está disposto no
exemplo da figura abaixo:
Sistema FR Sistema CR
Equipamentos até 18K BTU/h
Sistema FR Sistema CR
Procedimento de teste
-Medir a tensão de alimentação, de acordo com os procedimentos descritos nos itens
7.1.2 (tensão) e 7.1.3.(desequilíbrio entre fases); no ponto de alimentação do equipamento,
com o mesmo desligado;
-Verificar se existe fuga dos bobinados para a carcaça, colocando-se uma ponteira
do multímetro na carcaça (local sem tinta) e outra em cada terminal do motor. Não deve ter
continuidade em nenhuma posição;
A válvula reversora possui duas posições: sistema operando para refrigeração (FR)
e sistema operando para aquecimento (CR). Uma bobina solenoide é responsável por esta
reversão de ciclo, sendo que, para o nosso mercado a bobina fica desenergizada em
refrigeração e energizada para o aquecimento.
Procedimento de Teste
-Ajustar o controle remoto para funcionamento em
aquecimento;
Verificação da comunicação:
Nos equipamentos com tecnologia inverter, o código de erro aparecerá quando for
detectada alguma falha na placa de inversão. Quando isso acontece a unidade para de
funcionar.
Verificações:
-Aterramento do equipamento;
10. ANEXOS
ANEXO I – Relação Pressão (psig) x Temp. Saturação(ᵒC)