ABNT NBR IEC 60079-20 - 2014 Dados de Gases
ABNT NBR IEC 60079-20 - 2014 Dados de Gases
ABNT NBR IEC 60079-20 - 2014 Dados de Gases
BRASILEIRA IEC
60079-20-1
Primeira edição
19.07.2011
Válida a partir de
19.08.2011
Versão corrigida 2
11.08.2014
Atmosferas explosivas
Parte 20-1: Características de substâncias para
classificação de gases e vapores – Métodos de
ensaios e dados
Explosive atmospheres
Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO - 33.663.683/0001-16
Número de referência
ABNT NBR IEC 60079-20-1:2011
57 páginas
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Sumário Página
Prefácio Nacional................................................................................................................................vi
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
4 Classificação dos gases e vapores...................................................................................2
4.1 Generalidades......................................................................................................................2
4.2 Classificação de acordo com o máximo interstício experimental seguro (MESG).......3
4.3 Classificação de acordo com a mínima corrente de ignição (MIC)................................3
4.4 Classificação de acordo com o MESG e a MIC................................................................4
4.5 Classificação de acordo com a similaridade da estrutura química...............................4
4.6 Classificação de misturas de gases..................................................................................4
5 Dados para gases e vapores inflamáveis relacionados à utilização
do equipamento...................................................................................................................5
5.1 Determinação das propriedades........................................................................................5
5.1.1 Generalidades......................................................................................................................5
5.1.2 Grupo do equipamento.......................................................................................................5
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6.3.4 Ignição..................................................................................................................................9
6.3.5 Observação do processo de ignição.................................................................................9
6.4 Determinação do máximo interstício experimental seguro (MESG)............................10
6.4.1 Ensaios preliminares........................................................................................................10
6.4.2 Ensaios de confirmação...................................................................................................10
6.4.3 Reprodutibilidade dos interstícios máximos experimentais seguros..........................10
6.4.4 Valores tabulados..............................................................................................................10
6.5 Verificação do método de determinação do MESG.......................................................10
7 Método de ensaio para a temperatura de auto-ignição.................................................11
7.1 Descrição do ensaio.........................................................................................................11
7.2 Equipamentos....................................................................................................................11
7.2.1 Generalidades....................................................................................................................11
7.2.2 Frasco de ensaio...............................................................................................................11
7.2.3 Forno de ensaio.................................................................................................................12
7.2.4 Termopares........................................................................................................................12
7.2.5 Seringas ou pipetas de amostragem...............................................................................12
7.2.6 Temporizador.....................................................................................................................12
7.2.7 Espelho..............................................................................................................................12
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7.3 Procedimento....................................................................................................................12
7.3.1 Injeção da amostra............................................................................................................13
7.3.2 Observações sobre o ensaio...........................................................................................13
7.3.3 Ensaios subseqüentes.....................................................................................................13
7.3.4 Ensaios de confirmação...................................................................................................13
7.4 Temperatura de auto-ignição...........................................................................................13
7.5 Validade dos resultados...................................................................................................14
7.5.1 Repetibilidade....................................................................................................................14
7.5.2 Reprodutibilidade..............................................................................................................14
7.6 Dados.................................................................................................................................14
7.7 Verificação do método de determinação da temperatura de auto-ignição..................14
Anexo A (normativo) Fornos para o equipamento de ensaio de temperatura de auto-ignição...15
Anexo B (informativo) Valores tabulados..........................................................................................23
Bibliografia.........................................................................................................................................57
Figuras
Figura 1 – Equipamento de ensaio.....................................................................................................8
Figura A.1 - Equipamento de ensaio: montagem...........................................................................16
Figura A.2 - Seção A-A (frasco não representado..........................................................................17
Figura A.3 - Base do aquecedor (placa feita de material refratário).............................................17
Figura A.4 - Anel de orientação do frasco (placa feita de material refratário).............................18
Figura A.6 - Forno..............................................................................................................................20
Figura A.7 - Tampa do cilindro de aço.............................................................................................21
Figura A.8 - Tampa do cilindro de aço.............................................................................................22
Figura A.9 - Injeção de amostras gasosas......................................................................................22
Tabelas
Tabela 1 – Classificação da classe de temperatura e da faixa das temperaturas
de auto-ignição....................................................................................................................6
Tabela 2 – Valores para verificação do equipamento......................................................................11
Tabela 3 – Valores para a verificação do equipamento...................................................................14
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Prefácio Nacional
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR IEC 60079-20-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03),
pela Comissão de Estudo sobre Procedimentos de Classificação de Áreas, Projeto, Seleção, Montagem,
Inspeção e Manutenção de Instalações“Ex”, Características de Substâncias Inflamáveis, Reparo, Revisão,
Recuperação e Modificação de Equipamentos “Ex”, Competências Pessoais para Atmosferas Explosivas
e Tipo de Proteção Especial “s” (CE-03:031-01). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme
Edital nº 08, de 20.08.2010 a 20.09.2010, com o número de Projeto 03:031.01-008.
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Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à IEC 60079-20-1:2010
(Ed.1.0) e Corrigendum 1:2012, que foi elaborada pelo Technical Committee Equipment for Explosive
Atmospheres (IEC/TC 31), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.
A aplicação desta Norma não dispensa o respeito aos regulamentos de órgãos públicos que
os equipamentos, os serviços e as instalações devem satisfazer. Podem ser citadas como exemplos
de regulamentos de órgãos públicos as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho
e Emprego e as Portarias Ministeriais elaboradas pelo Inmetro contendo os Requisitos de Avaliação
da Conformidade (RAC) para equipamentos elétricos para atmosferas explosivas, nas condições
de gases e vapores inflamáveis e poeiras combustíveis.
Esta Norma cancela e substitui as ABNT NBR 8444:1984, ABNT NBR 8600:1984,
ABNT NBR 8602:1984 e ABNT NBR IEC 60079-20:2008.
Esta versão corrigida da ABNT NBR IEC 60079-20-1:2011 incorpora a Errata 1 de 08.01.2013 e
Errata 2 de 11.08.2014.
Scope
This part of ABNT NBR IEC 60079 provides guidance on classification of gases and vapours.
It describes a test method intended for the measurement of the maximum experimental safe gaps
(MESG) for gas - or vapour-air mixtures under normal conditions of temperature1 and pressure
so as to permit the selection of an appropriate group of equipment. The method does not take into
account the possible effects of obstacles on the safe gaps2. This standard describes also a test method
intended for use in the determination of the auto-ignition temperature of a chemically pure vapour or
gas in air at atmospheric pressure.
The tabulated values of chemical and engineering properties of substances are provided to assist
engineers in their selection of equipment to be used in hazardous areas. It is hoped to publish further
data from time to time, as the results of tests made in several countries become available.
The scope of these data has been selected with particular reference to the use of equipment
in hazardous areas, and notice has been taken of standard measurement methods.
NOTE 1 The data in this standard have been taken from a number of references which are given
in the bibliography.
NOTE 2 Some variations in the data may appear when references are compared, but usually the discrepancy
is sufficiently small to be of no importance in the selection of equipment.
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______________
1 An exception is made for substances with vapour pressures which are too low to permit mixtures of the re-
quired concentrations to be prepared at normal ambient temperatures. For these substances, a temperature 5 K
above that needed to give the necessary vapour pressure or 50 K above the flash point is used.
2 The design of the test apparatus for safe gap determination, other than that used for selecting the appro-
priate group of enclosure for a particular gas, may need to be different to the one described in this standard.
For example, the volume of the enclosure, flange width, gas concentrations and the distance between the flanges
and any external wall or obstruction may have to be varied. As the design depends on the particular investigation
which is to be undertaken, it is impracticable to recommend specific design requirements, but for most applications
the general principles and precautions indicated in the clauses of this standard will still apply.
Atmosferas explosivas
Parte 20-1: Características de substâncias para classificação de gases
e vapores – Métodos de ensaios e dados
1 Escopo
Esta parte da ABNT NBR IEC 60079 fornece orientações sobre a classificação de gases e vapores.
Esta parte da ABNT NBR IEC 60079 descreve um método de ensaio destinado à medição dos máximos
interstícios experimentais seguros (maximum experimental safe gaps – MESG) para misturas de gases
ou vapores com o ar sob condições normais de temperatura1 e pressão, de forma a permitir a seleção
de um grupo de equipamento apropriado. O método do ensaio não leva em consideração os possíveis
efeitos de obstáculos nos interstícios seguros2. Esta Norma descreve também um método de ensaio
para a utilização na determinação da temperatura de auto-ignição de um gás ou vapor quimicamente
puro no ar, na pressão atmosférica.
Os valores tabulados das propriedades químicas e de engenharia das substâncias são fornecidos para
auxiliar os profissionais na seleção de equipamentos a serem utilizados em atmosferas explosivas.
É esperada a publicação periódica de dados adicionais à medida que resultados de ensaios realizados
em diversos países se tornarem disponíveis.
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2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR IEC 60079-11, Atmosferas explosivas – Parte 11: Proteção de equipamento por segurança
intrínseca “i”
1 Uma exceção é feita para substâncias com pressões de vapor que sejam muito baixas para permitir mistu-
ras das concentrações requeridas a serem preparadas nas temperaturas ambientes normais. Para estas subs-
tâncias é utilizada uma temperatura de 5 K acima daquela necessária para fornecer a pressão de vapor neces-
sária ou 50 K acima do ponto de fulgor.
2 O projeto do equipamento de ensaio para a determinação do interstício seguro, além daquele utilizado
para a seleção apropriada do grupo do invólucro para um gás em particular, pode necessitar ser diferente
daquele descrito nesta parte da ABNT NBR IEC 60079. Por exemplo, o volume do invólucro, a largura do flange,
as concentrações dos gases e a distância entre os flanges e qualquer parede ou obstrução externa podem
necessitar ser alterados. Como o projeto depende da análise particular dos princípios gerais a serem reali-
zados, não é possível recomendar requisitos específicos de projeto. Porém, para a maioria das aplicações,
os princípios gerais e as recomendações indicadas nas respectivas seções desta parte da ABNT NBR IEC 60079
ainda são aplicáveis.
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Impresso por: UFRJ
ABNT NBR IEC 60079-20-1:2011
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
NOTA Para as definições de quaisquer outros termos, particularmente aqueles de natureza mais geral,
consultar a ABNT NBR NM IEC 60050-426 ou outra parte apropriada do IEV (International Electrotechnical
Vocabulary).
3.1
ignição por superfície aquecida (auto-ignição)
reação ocorrida no interior do frasco de ensaio descrito em 7.2.2, a qual é evidenciada por uma chama
e/ou explosão claramente perceptível e cujo tempo de ignição não excede 5 min
3.2
tempo de ignição
intervalo de tempo entre a introdução da fonte de ignição e a ocorrência da ignição
3.3
temperatura de auto-ignição
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AIT
auto-ignition temperature
mais baixa temperatura (de uma superfície aquecida) na qual, sob condições especificadas de ensaio,
ocorre uma ignição de um gás ou vapor inflamável em mistura com o ar ou ar/gás inerte
3.4
máximo interstício experimental seguro
MESG
maximum experimental safe gap
máximo interstício entre as duas partes do interior da autoclave, o qual, sob as condições especificadas
abaixo para o ensaio, evita a ignição da mistura do gás externo, quando é causada a ignição da mistura
interna, através de um caminho de chama com comprimento de 25 mm, para todas as concentrações
ensaiadas de gases ou vapores em ar
3.5
corrente mínima de ignição
MIC
minimum igniting current
mínima corrente em circuitos resistivos ou indutivos que ocasiona a ignição da mistura da atmosfera
explosiva do ensaio no dispositivo centelhador padrão, de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-11
Gases e vapores podem ser classificados de acordo com o grupo ou subgrupo do equipamento
requerido para utilização em uma atmosfera particular de gás ou vapor.
Os princípios gerais utilizados para estabelecer as listas de gases e vapores indicados na tabela do
Anexo B são apresentados a seguir.
Gases e vapores podem ser classificados de acordo com os seus máximos interstícios experimentais
seguros (MESG) em grupos I, IIA, IIB e IIC.
NOTA O método normalizado recomendado para a determinação do MESG necessita ser o do vaso
descrito em 6.2, porém onde determinações tiverem sido realizadas somente em um frasco esférico de 8 L
com ignição próxima do interstício do flange, estas determinações podem ser aceitas, a princípio.
Grupo II: equipamento para locais com uma atmosfera de gás diferente daquela de minas de carvão
sujeitas à presença de grisu.
NOTA 2 Se foi necessário efetuar a determinação do MESG em temperaturas mais elevadas do que
a temperatura ambiente, uma temperatura de 5 K acima daquela necessária para fornecer a pressão
de vapor necessária ou 50 K acima do ponto de fulgor foi utilizada e este valor de MESG é apresentado na
tabela do Anexo B, sendo a classificação do grupo do equipamento baseada neste resultado.
Gases e vapores podem ser classificados de acordo com a relação entre suas correntes mínimas de
ignição (MIC) e a corrente de ignição do metano laboratorial. O método normalizado para a determinação
das relações de MIC deve ser com o equipamento descrito na ABNT NBR IEC 60079‑11, porém onde
determinações tiverem sido obtidas com outros equipamentos, estas podem ser aceitas, a princípio.
Para a maioria dos gases e vapores, é suficiente fazer somente uma determinação do MESG
ou da relação de MIC para classificar o gás ou vapor.
Grupo IIB: 0,55 mm ≤ MESG < 0,9 mm, ou 0,5 ≤ MIC ≤ 0,8;
para Grupo IIA: 0,8 ≤ MIC ≤ 0,9 necessita ser confirmado pelo MESG,
para Grupo IIB: 0,45 ≤ MIC ≤ 0,5 necessita ser confirmado pelo MESG,
para Grupo IIC: 0,5 ≤ MESG < 0,55 necessita ser confirmado pelo MIC.
As misturas de gases geralmente podem ser alocadas a um grupo somente após uma determinação
especial de MESG ou relação de MIC. Um método para estimar o grupo é a determinação do MESG
da mistura pela aplicação de uma forma da relação de Le Châtelier:
1
MESGmix =
Xi
∑
MESGi
i
Este método não necessita ser aplicado a misturas e/ou correntes que possuam:
c) elevadas concentrações (acima de 5 %) de monóxido de carbono. Em função de poder resultar
em valores não realistas de MESG, cuidados necessitam ser aplicados a dois componentes
da mistura, onde um dos componentes é inerte, tal como o nitrogênio.
Para misturas contendo um gás inerte, tal como o nitrogênio, em concentrações menores que 5 %
em volume, utiliza-se um MESG de valor infinito. Para misturas contendo um gás inerte, tal como
o nitrogênio, em concentrações de 5 % ou mais em volume, utiliza-se um MESG de valor 2.
5.1.1 Generalidades
Os grupos são o resultado da determinação do MESG ou da relação de MIC, exceto quando não
existem valores relacionados de MESG ou de relação de MIC. Para estes, o grupo é baseado
na similaridade química (ver Seção 4).
NOTA Se foi necessário efetuar a determinação do MESG em temperaturas mais elevadas do que
a temperatura ambiente, uma temperatura de 5 K acima daquela necessária para fornecer a pressão
de vapor necessária ou 50 K acima do ponto de fulgor foi utilizada e este valor de MESG é apresentado
na tabela do Anexo B, sendo a classificação do grupo do equipamento baseada neste resultado.
As determinações devem ser feitas por métodos diferentes, porém o método preferido é aquele
com baixa energia de ignição na base de um tubo vertical. Os valores (em porcentagem por volume
e massa por volume) são relacionados na tabela do Anexo B.
Se o ponto de fulgor for elevado, o componente não forma uma mistura explosiva com ar na temperatura
ambiente normal. Quando dados de explosividade são apresentados para tais componentes,
as determinações foram feitas em uma temperatura suficientemente elevada para permitir a formação
de vapor em uma mistura explosiva com o ar.
O valor apresentado na tabela do Anexo B é o da medição de “vaso fechado”. Quando este dado não
estava disponível, o valor da medição em “vaso aberto” é indicado. O símbolo “<” (menor que) indica
que o ponto de fulgor está abaixo do valor indicado (em graus Celsius), sendo este provavelmente
o limite do equipamento utilizado.
Se o componente não estiver incluído nestes dados, o dado obtido em equipamentos similares,
tais como o equipamento descrito pela ASTM E659, é apresentado no Anexo B3.
O gás de coqueria é uma mistura de hidrogênio, monóxido de carbono e metano. Se a soma das
concentrações (em volume %) de hidrogênio e monóxido de carbono for menor que 75 % do total,
é recomendada a utilização de equipamentos com invólucros do tipo à prova de explosão
do Grupo IIB. Caso contrário, a utilização de equipamentos do Grupo IIC é recomendada.
A temperatura de auto-ignição do nitrito de etila é 95 °C, acima da qual o gás sofre uma decomposição
explosiva.
NOTA Não convém que nitrito de etila seja confundido com o seu isômero, o nitroetano.
O MESG do monóxido de carbono está relacionado a uma mistura de ar saturado com umidade
na temperatura ambiente normal. Esta determinação indica a utilização de equipamento do Grupo IIB
na presença de monóxido de carbono. Um MESG maior pode ser observado com níveis de umidade
mais baixos. O MESG mais baixo (0,65 mm) é observado para uma mistura de CO/H2O próxima
de 7 (razão molar). Pequenas quantidades de hidrocarboneto na mistura monóxido de carbono/ar
têm um efeito similar na redução do MESG, de forma a ser requerido equipamento do Grupo IIB.
Metano industrial, tal como gás natural, é classificado como Grupo IIA, desde que este não contenha
mais que 25 % (V/V) de hidrogênio. Uma mistura de metano com outros componentes do Grupo IIA,
em qualquer proporção, é classificada como Grupo IIA.
As câmaras interior e exterior do equipamento de ensaio são preenchidas com uma mistura conhecida
do gás ou vapor com ar, sob condições normais de temperatura4 e pressão (20 ºC, 100 kPa) e com
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um interstício circunferencial entre as duas câmaras ajustado precisamente para o valor desejado.
A mistura interna é submetida a uma ignição, sendo a propagação da chama, se ocorrer, observada
através da janela de observação na câmara exterior. O máximo interstício experimental seguro
(MESG) para o gás ou vapor é determinado pelo ajuste do interstício em pequenas etapas, de forma
a determinar o valor máximo do interstício que evita a ignição da mistura externa, para qualquer
concentração do gás ou vapor no ar.
6.2.1 Generalidade
4 Uma exceção é feita para substâncias com pressões de vapor que são muito baixas para permitir que as
misturas das concentrações requeridas sejam preparadas em temperaturas ambientes normais. Para estas
substâncias, é utilizada uma temperatura de 5 K acima daquela necessária para fornecer a pressão de vapor
requerida ou 50 K acima do ponto de fulgor.
c
d
b
i
a
f g
+
–
e
Legenda
a câmara esférica interior e entrada da mistura
b invólucro cilíndrico exterior f janela de observação
c peça ajustável g eletrodo de centelhamento
d saída da mistura h placa de interstício inferior, fixa
i placa de interstício superior, ajustável
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O equipamento completo é construído para suportar a pressão máxima de 1 500 kPa sem uma
expansão significativa do interstício, de forma que nenhuma expansão do interstício ocorra durante
a explosão.
O invólucro cilíndrico exterior “b” possui um diâmetro de 200 mm e uma altura de 75 mm.
As duas partes “i” e “h” da câmara interior são montadas de forma que um interstício de 25 mm possa
ser ajustado entre as faces planas paralelas das bordas opostas. A largura exata do interstício pode
ser ajustada por meio de um micrômetro (parte “c”).
A câmara interior é preenchida com a mistura gás-ar ou vapor-ar através da entrada (“e”). A câmara
exterior é preenchida com a mistura através do interstício. Recomenda-se que a entrada e a saída
da mistura sejam protegidas por meio de um dispositivo do tipo corta-chama.
Os eletrodos “g” devem ser montados de forma que o caminho da centelha seja perpendicular
ao plano da junta e necessitam ser simetricamente posicionados em ambos os lados do plano.
6.3 Procedimento
Como a consistência da concentração da mistura, para uma série particular de ensaios, possui um
efeito destacado sobre a dispersão dos resultados, esta tem que ser cuidadosamente controlada.
A vazão da mistura através da câmara deve ser desta forma mantida até que as concentrações de
entrada e de saída sejam as mesmas, ou utilizado um método de confiabilidade equivalente.
Não convém que o teor de umidade do ar utilizado para a preparação da mistura seja superior a 0,2 %
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Os ensaios são realizados a uma temperatura ambiente de (20 ± 5) °C, exceto quando permitido de
outra forma5. A pressão no interior do equipamento de ensaio é ajustada para (1 ± 0,01) kPa.
6.3.4 Ignição
A ignição da mistura interna é realizada por uma centelha elétrica, com uma tensão de aproximadamente
15 kV.
A ocorrência da ignição da mistura interna é confirmada pela observação através do interstício quando
o ensaio é realizado. Se não ocorrer ignição interna, o ensaio não é válido. A ignição da mistura
na câmara externa é prevista para ocorrer quando o volume total da câmara é visto como sendo
preenchido pela chama da explosão.
5 Uma exceção é feita para substâncias com pressões de vapor que são muito baixas para permitir
que as misturas das concentrações requeridas sejam preparadas em temperaturas ambientes normais.
Para estas substâncias, é utilizada uma temperatura de 5 K acima daquela necessária para fornecer a pressão
de vapor requerida ou 50 K acima do ponto de fulgor.
Com a mistura definida do gás ou vapor combustível com ar, dois ensaios de ignição devem ser
realizados em uma série de interstícios, a intervalos de 0,02 mm, abrangendo a faixa do interstício
seguro até um não seguro. A partir dos resultados, o valor mais elevado do interstício g0, no qual existe
0 % de probabilidade de ignição, e o valor mais baixo g100, que apresenta 100 % de probabilidade
de ignição, são determinados.
As séries de ensaios são repetidas com uma faixa de concentração de mistura, e as variações
dos interstícios g0 e g100 são obtidas. A mistura de maior risco é aquela para a qual estes valores
são mínimos.
Os resultados são confirmados pela repetição dos ensaios, com dez ensaios de explosão para cada
passo de ajuste do interstício, em uma quantidade de concentrações na proximidade da mistura
com concentração de maior risco, encontrada nas séries preliminares. Os valores mínimos de g0 e g100
são então determinados.
A diferença mais elevada aceitável entre os valores de (g0)min obtidos de diferentes séries de ensaios
é de 0,04 mm.
Se todos os valores estiverem dentro desta faixa, os valores tabulados de MESG devem ser iguais
a (g0)min, onde (g100)min – (g0)min for o menor. Para a maioria das substâncias, esta diferença
está dentro de um passo do ajuste do interstício, isto é, 0,02 mm.
Os valores de MESG, a diferença entre (g100)min – (g0)min e a concentração mais provável de ignição,
determinada em 6.4.1, são tabulados e apresentadas no Anexo B.
Os valores de MESG são utilizados para a determinação do grupo. O valor de (g100)min – (g0)min indica
a precisão dos valores tabulados do MESG.
Este procedimento de verificação deve ser utilizado para um equipamento novo, bem como para
a verificação do desempenho de um equipamento existente. Equipamentos existentes devem
ser verificados pelo menos a cada 12 meses ou sempre que partes do equipamento tiverem
sido alteradas ou substituídas. Para equipamentos novos, os ensaios devem ser realizados de
acordo com as instruções apresentadas em 6.3, com todas as substâncias indicadas na Tabela 2.
Quando da execução de alterações no equipamento de ensaio, em geral, é suficiente realizar ensaios
de verificação com metano e hidrogênio.
A verificação deve ser confirmada se os valores obtidos não se desviarem mais do que ± 0,02 mm
dos valores apresentados na Tabela 2. Os valores são válidos para uma temperatura ambiente
de (20 ± 2) °C e uma pressão ambiente de (1,013 ± 0,02) kPa.
7.2 Equipamentos
7.2.1 Generalidades
Historicamente têm sido utilizados dois equipamentos, o equipamento IEC descrito em A.1
e o equipamento DIN descrito em A.2. A diferença é que o equipamento IEC possui um aquecedor
adicional no gargalo do frasco. Normalmente não há diferenças nos resultados dos ensaios. O princípio
do equipamento de ensaio é descrito nas subseções indicadas a seguir. Também é possível usar
um ajuste automático.
O frasco de ensaio deve ser um frasco de Erlenmeyer de 200 mL, de vidro de borossilicato. Um frasco
quimicamente limpo deve ser utilizado nos ensaios para cada produto e para a série final de ensaios.
O frasco de ensaio deve ser aquecido adequadamente de maneira uniforme, em um forno de ar quente.
Exemplos de fornos de ensaio adequados a esta finalidade são descritos no Anexo A desta Norma.
7.2.4 Termopares
Um ou mais termopares calibrados de diâmetro máximo de 0,8 mm devem ser usados para determinar
a temperatura do frasco. Os termopares devem ser posicionados em pontos selecionados no frasco
(ver 7.2.3) e em contato com a sua superfície externa.
a) uma seringa hipodérmica de 0,25 mL ou 1 mL equipada com uma agulha de aço inoxidável
de diâmetro máximo de furo de 0,15 mm, e calibrada em unidades de até 0,01 mL;
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b) uma pipeta calibrada de 1 mL que permita que 1 mL de água destilada em temperatura ambiente
seja derramado em 35 a 40 gotas.
Amostras gasosas devem ser introduzidas através de uma seringa de vidro estanque calibrada,
de 200 mL, equipada com uma válvula de três vias e tubos conectores.
NOTA Recomenda-se que sejam tomados cuidados contra o retorno do gás. Um método que tem sido
utilizado é ilustrado na Figura 10.
7.2.6 Temporizador
Um temporizador subdividido em intervalos de um segundo deve ser utilizado para determinar o tempo
de auto-ignição.
7.2.7 Espelho
7.3 Procedimento
Primeiramente a temperatura do forno de ensaio deve ser ajustada para propiciar ao frasco
a temperatura uniforme desejada.
Ao ensaiar amostras com ponto de ebulição igual ou próximo da temperatura ambiente, deve-se
tomar cuidado para manter a temperatura do sistema de injeção da amostra em um valor que garanta
que nenhuma mudança de estado ocorra antes da amostra ser injetada no frasco de ensaio.
O volume da amostra a ser ensaiada deve ser injetado no frasco de ensaio com uma seringa
hipodérmica ou pipeta, conforme apropriado. A amostra deve ser injetada em gotas no centro
do frasco, o mais rapidamente possível, para que a operação esteja completa em 2 s. A seringa
ou pipeta deve então ser rapidamente removida. Deve-se tomar cuidado para evitar molhar as paredes
do frasco durante a injeção.
As amostras gasosas devem ser injetadas enchendo primeiramente a seringa estanque e seus tubos
associados, certificando-se por repetidos enchimentos de que o sistema esteja completamente cheio
com o gás a ser ensaiado. O volume necessário deve então ser injetado no frasco de ensaio com
uma taxa de aproximadamente 25 mL por segundo, mantendo-a constante na medida do possível.
O tubo de injeção deve então ser rapidamente removido do frasco.
Os volumes adequados para os ensaios iniciais são 0,07 mL para amostras líquidas e 20 mL
para amostras gasosas.
O temporizador deve ser iniciado assim que a amostra tiver sido completamente injetada no frasco
de ensaio e parado imediatamente quando uma chama for observada. A temperatura e o tempo
de auto-ignição devem ser registrados. Se nenhuma chama for observada, o temporizador deve ser
parado depois de 5 min e o ensaio interrompido.
Os ensaios devem ser repetidos em temperaturas diferentes e com diferentes volumes de amostras
até que o valor mínimo da temperatura de auto-ignição seja obtido. Entre cada ensaio o frasco
deve ser borrifado com ar seco e limpo. Após a limpeza, um intervalo suficiente deve ser dado para
garantir que a temperatura do frasco se estabilize na temperatura de ensaio desejada antes que a
próxima amostra seja injetada. Os ensaios finais devem ser feitos em passos de temperatura de 2 K
até que a temperatura mais baixa em que a auto-ignição ocorre seja obtida.
Deve ser registrada como temperatura de auto-ignição a menor temperatura em que a auto-ignição
ocorre nos ensaios descritos em 7.3, desde que os resultados satisfaçam a validade dos requisitos
de 7.5. O tempo de auto-ignição e a pressão barométrica devem ser registrados.
7.5.1 Repetibilidade
Resultados de ensaios repetidos, obtidos pelo mesmo operador, nas mesmas instalações, devem ser
considerados suspeitos se diferirem mais de 2 %.
7.5.2 Reprodutibilidade
As médias dos resultados obtidos em laboratórios diferentes devem ser consideradas suspeitas
se diferirem em mais de 5 %.
NOTA Os valores de tolerância acima para repetibilidade e reprodutibilidade são valores de tentativa
dependentes da acumulação de mais informação.
7.6 Dados
Um registro deve ser mantido com o nome, origem e propriedades físicas do produto, número do
ensaio, data do ensaio, temperatura ambiente, pressão, quantidade da amostra utilizada, temperatura
e tempo de auto-ignição.
7.7 Verificação do método de determinação da temperatura de auto-ignição
Este procedimento de verificação deve ser utilizado para equipamentos novos e para verificar
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Menor temperatura de
Substância Temperatura inicial
auto-ignição medida
inflamável
°C °C
Acetona 534 539
Etileno 455 436
n-Heptano 240 221
Anexo A
(normativo)
Fornos construídos de acordo com as Seções A.1 e A.2 indicadas a seguir são adequados para
os ensaios descritos na Seção 7.
O forno consiste em um cilindro refratário, com 127 mm de diâmetro interno e 127 mm de comprimento,
circunferencialmente envolvido por um aquecedor elétrico de 1 200 W, uniformemente espaçado
ao longo do seu comprimento; um material isolante adequadamente refratário e um invólucro
de retenção; um anel de cobertura e um anel-guia do frasco, fabricado a partir de uma placa de
material refratário; um aquecedor elétrico de 300 W para o pescoço e um aquecedor elétrico de 300 W
para a base do aquecedor.
Três termopares são utilizados, posicionados a 25 mm e 50 mm abaixo do fundo do pescoço
do aquecedor e sob a base do frasco próximo do seu centro.
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A temperatura medida por cada um dos termopares pode ser ajustada para ± 1 °C da
temperatura desejada do ensaio, pela utilização de controles variáveis independentes para cada
um dos três aquecedores.
A.2 O forno é mostrado esquematicamente na Figura A.6 a Figura A.8. O forno consiste
em uma resistência de aproximadamente 1 300 W, com uma corrente máxima de aquecimento de 6 A.
A fiação do aquecedor, com diâmetro de 1,2 mm e comprimento de 35,8 m, deve ser fabricada de
liga Cr/Al 30/5 e deve ser circunferencialmente enrolada ao redor do comprimento total do cilindro de
cerâmica, com uma volta de espaçamento de 1,2 mm. O aquecedor deve ser fixado em sua posição
com um composto de fixação adequado para elevadas temperaturas e deve ser envolvido por uma
camada termicamente isolante de óxido de alumínio com 20 mm de espessura. Um cilindro de aço
inoxidável deve ser inserido no corpo cerâmico com a menor folga possível. A tampa deve cobrir todo
o forno e deve ser fabricada também de aço inoxidável, devendo suportar o frasco no interior do forno.
Para esta finalidade, a tampa deve consistir em um disco superior, uma junta de vedação com fenda
e um disco inferior também com fenda. O pescoço do frasco é fixado dentro da tampa com um conjunto
isolante térmico e é suportado pelos segmentos da junta de vedação fendida e pelo disco inferior,
os quais são comprimidos contra este e fixados ao disco superior por meio de dois anéis aparafusados.
O aquecedor pode ser operado em corrente alternada ou corrente contínua, com dispositivos
adequados para controle de tensão. Recomenda-se que a corrente máxima de aquecimento seja de
aproximadamente 6 A e seja utilizada para obter a temperatura requerida para os ensaios preliminares.
Se um sistema de controle de temperatura automático for utilizado, os períodos de aquecimento
e de resfriamento necessitam possuir os mesmos tempos de duração e, se possível, somente
uma parte do aquecedor necessita ser controlado.
Dimensões em milímetros
Anel da tampa
Aquecedor do pescoço
Aquecedor principal 127
Placa de material refratário
10
∅7
28,5 Recipiente Erlenmeyer de
200 ml
127 mm
Suporte de cerâmica
A A
210
Cilindro de retenção
Forno de aquecimento
elétrico
Base do aquecedor
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Termopares
10
Para os
potenciômetros
Dimensões em milímetros
318
Linhas pontilhadas
indicam o modo da fiação
12,7
Dimensões em milímetros
120°
Entalhe 51
120°
∅ 116
∅ 82
∅ 100
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12,7
A
Seção A-A
Dimensões em milímetros
∅ 38
∅ 124
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12,7
Dimensões em milímetros
Termopares
Parte superior da tampa
Coletores
Anel de isolação
Aquecedor
Tubo cerâmico
150
Clindro de aço
∅5
210
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Pontos de ensaio
3
∅4
33
Disco de isolação
Fundo metálico
Termopar
∅ 86
∅ 114
∅ 115 + 4,4
∅ 135 ± 2,5
∅ 175
∅ 182
Dimensões em milímetros
∅ 30
3,5
SW17
2
5
12
M12
∅ 40
∅ 114 M10
1,5
10
14
19
60°
24
29
8,4
38
34°
M12
110
40
A B
44
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32
∅6
4,3 M12
∅ 16
Dimensões em milímetros
38
10,5
34°
40
16
38
57
M8
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20
∅ 114
Polido
Antecâmera
Anexo B
(informativo)
Valores tabulados
Não convém que a relação de gases e vapores nesta Tabela seja considerada completa.
Convém que os usuários dos dados desta parte da ABNT NBR IEC 60079 estejam cientes de que
todos estes dados são resultados de determinações experimentais, sendo desta forma influenciados
por variações nos equipamentos laboratoriais, nos procedimentos e na precisão da instrumentação.
Em particular, alguns dos dados foram determinados a temperaturas acima da temperatura ambiente,
de forma que o vapor estivesse na faixa de explosividade. É previsto que variações na temperatura para
a determinação podem influenciar os resultados da determinação, por exemplo: os limites inferiores
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Fórmula química
j) MESG
k) g100 – g0
25
ABNT NBR IEC 60079-20-1:2011
ABNT NBR IEC 60079-20-1:2011
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38
Impresso por: UFRJ
Ácido fórmico metil Ester
ABNT NBR IEC 60079-20-1:2011
(= Metil formato)
(= Metil metanoato)
T1
HCOOCH3
Bibliografia
Dados adicionais sobre as propriedades de materiais inflamáveis podem ser encontrados nas
seguintes referências e bancos de dados, alguns dos quais foram utilizados na compilação das Tabelas
mostradas no Anexo B.
e) Toxic and Hazardous Industrial Chemicals Safety Manual: for handling and disposal with toxicity
and hazard data. Tokyo Institute, 1982.
f) NMAB-447, 1987. Washington DC, USA. (Maximum Experimental Safe Gap, Apparatus groups).
g) N. Marinovic. Elecktricni Uredajii Instalacije za Eksplozivnu Atmosferu Plinova i Para (Handbook
on explosion protected electrical equipment and installations for explosive gas atmospheres -
Apparatus Groups and Temperature Classes, > 4 500 titles of chemicals in languages: Latin,
English, German, and French); in Croatian, Zagreb, 1999.
h) Carl L. Yaws. Matheson Gas Data Book (7th Edition). 7, McGraw Hill Book Co, 2001.
i) Fire protection guide on hazardous materials (13th Edition). National Fire Protection Association
(Boston. Mass.), 2002.
j) E. Brandes and T. Redeker, Maximum experimental safe gap of binary and ternary mixtures,
Journal de Physique (Proceedings) Vol 12, No. 7, pg. 207, 2002.
k) Sax's Dangerous Properties of Industrial Materials (11th Edition) Volumes 1 -3, John Wiley & Sons
(2004).
l) E. Brandes, W. Möller: Sicherheitstechnische Kenngrößen, Band 1 Brennbare Flüssigkeiten und
Gase, NW, Verlag für neue Wissenschaft, 2003.
m) Molnarne, Th. Schendler, V. Schröder: Sicherheitstechnische Kenngrößen, Band 2:
Explosionsbereiche von Gasgemischen, 2003.
n) K. Nabert, G. Schön and T. Redeker. Sicherheitstechnische Kennzahlen brennbarer Gase und
Dämpfe Band I und II. 3rd Edition. Deutscher Eichverlag, 2004.
o) CHEMSAFE – Datenbank für sicherheitstechnische Kenngrössen (Database for Safety
Characteristics): www.dechema.de/chemsafe.html, Project by Bundesanstalt für Materialforschung
und – prüfung, DECHEMA, Physikalisch-Technische Bundesanstalt.