Globo Azul, Aum
Globo Azul, Aum
Globo Azul, Aum
O GLOBO AZUL
Desde as primeiras sessões em Dhâranâ os Seres que dirigiam tanto os Gêmeos quanto os
presentes exigiam que fossem além dos perfumes essenciais colocados no “Fogo Sagrado”
mandaram que fosse mentalizado o Globo Azul, com a palavra PAX em amarelo e, logo depois um
Deva loiro, com asas e vestes brancas. A palavra PAX, além do sentido de “PAZ para todos os
Seres”, possuía um outro: aquele relacionado com a palavra sânscrita que quer dizer, “agir em
concerto”, “tomar parte em determinada coisa, que era o que se necessitava. Alguns deles, para
dar maiores vibrações e preparar o ambiente para algo que ainda não conhecíamos serviam-se de
Mantrans Sagrados, que eram Eles os primeiros a entoar.
O Globo Azul com a palavra PAX, é uma grande
Abertura, algo que abre as portas da inteligência e da perfeição absoluta com os dois olhos.
Do mesmo modo que Dhâranâ no seu começo, como em Niterói, é obrigatório para todos os
Irmãos ou graus, mesmo os que dão entrada nas nossas fileiras, onde quer que estejam, fazer o
exercício do Globo Azul com o PAX em amarelo, no centro, começando pelas palavras
sacramentais dos rituais de 1948 – 1949: Ave Maria, Hora de Paz e de Harmonia. Hora da Santa
Eucaristia. Hora de Esplendor e de Gala. Hora de Agartha e Shamballah. Sim, porque a eucaristia
agora está em ligação com o Templo onde se acha o Cálice ou Taça do Santo Graal. E um grupo de
Irmãos de S. Lourenço, realizando o mesmo ritual. O Templo é o centro de irradiações da Obra
para todo o orbe terrestre. Por isso, em forma esparsa, os demais Irmãos, onde quer que estejam,
mesmo que num bonde, pronunciarão as palavras citadas e mentalizarão o Globo Azul com a
palavra PAX em amarelo, dizendo depois: “Em comunhão mental e coracional com o nosso
Templo, cumpri o meu dever para com Deus na sua Obra, para comigo mesmo, para com todos
aqueles que pertencem a essa mesma gloriosa Obra”. Os do tempo de Dhâranâ devem estar
lembrados que eu cheguei a convidar o povo a fazer o mesmo exercício ou mentalização àquela
hora, convite este feito pela imprensa fluminense e carioca. Temos que formar uma Egrégora na
Obra e, posteriormente, com os profanos. Se já foram julgados, não aceitarão o convite. E mesmo
que entrassem na Obra acabariam saindo, como os que estão fora da mesma, porque jamais a ela
pertenceram. (CR-13/09/1959)
Ora, em todas as épocas, os augustos membros do Pramantha usaram a Luz do Eterno para anular
o trabalho do lado negativo. Sim, a Missão de JHS, para se firmar no mundo das trevas, a Face da
Terra, adotou desde o início, senão, dos gloriosos tempos de Dhâranâ, em Niterói, o uso divino da
mentalização do Globo Azul com a palavra PAX em amarelo, sob os acordes da nota MI, médio, no
harmônio, Este exercício tinha a finalidade de permitir ao discípulo o desenvolvimento da Mente
Divina, logo, a possibilidade da aquisição da Suprema Luz, a qual também representa o
desenvolvimento da força e do poder divinos. O desenvolvimento desses elementos tem por
finalidade transformar ou neutralizar as nidhânas dos discípulos, dos Bhante-Jauls, em tendências
luminosas, em tendências espiritualistas, positivas, em última palavra, em Luz, em sabedoria do
Avatara. Para propiciar o progresso espiritual dos Munindras, foi construído o Templo da Vila
Canaan. Este Templo é o ambiente ecológico para se permitir à manifestação da Luz de Deus, do
Senhor, de modo a permitir que os inimigos entrem em fuga, para não macular o manto do
Senhor, quando se aproximar do Templo. O Senhor é Luz e esta se fará presente aos olhos que se
fizerem potentes para poder fitá-la. (DOS SALMOS COMENTADOS PELO VIDAL)
O termo PAX não significa o latino PAX, mas sim, o de entrar em comunhão mental com a Obra, ou
demais Irmãos.
O Globo Azul mantém a relação espiritual com a Obra. ( CR-03/11/1959)
Para se ter a Força provinda do Céu, do Segundo Trono, o auxílio divino, o Rei Akbel nos deixou o
Globo Azul com a palavra PAX em caracteres amarelos, em forma de um triângulo.
P
A X
P – inicial a palavra Pithis, o Pai, o Criador. Palavra Perdida. Ao mentalizá-la, o Discípulo começa a
gerar, com o cérebro, a cabeça e a espinha dorsal de um Deva. Esta letra também é o símbolo de
uma espada com o punho;
A – inicial da palavra Alef, Mãe Divina. A letra “A” tem o símbolo de asas. No caso da formação de
um Deva, irá formar as asas ou os pulmões;
X – inicial da palavra Xadu, o Filho (o rei que se regozijará); formará as pernas e braços e o sistema
nervoso. Braço direito conjuga com a perna esquerda e braço esquerdo com a perna direita.
O Globo Azul seria o útero materno que cria o Deva pelo Poder da mente Superior. ( DOS SALMOS
INTERPRETADOS PELO VIDAL)
Três Franciscos: Paula, Assis e Xavier, ou nosso glorioso PAX – Pithis-Alef-Xadu. Os Gêmeos eram,
no começo da Obra, Pithis-Alef. O Xadu é nome diferente, mas que completa os dois. ( CR-
07/11/1951)
São Francisco Xavier, de Paula e de Assis fazem parte da História da Obra. E a síntese do PAX:
Paula, Assis e Xavier. (CR-14/03/1953)
O PAX no meio de um círculo é um embrião que um dia se revela ou manifesta algo superior,
naquele que o mentaliza. (CR-10/08/1954)
A Ioga dos Cinco Elementos manda colocar os elementos em seus lugares, mas eles são sete. Ora,
tratando-se de 5 elementos, apenas faltam dois para completá-los. Como completá-los? Fazendo o
Globo Azul com a palavra PAX em amarelo. O Globo Azul com a palavra PAX em amarelo
corresponde aos Estados de Consciência Bimânico e Atabimânico, isto é, os Estados de Consciência
do futuro.
Todas as formas de pensamento do Globo Azul com a palavra PAX formam um Deva (ação do
poder de Kria-Shakti). (CR-18/04/1957)
O Deva, a ser criado, pelo Poder da Mente Superior, auxiliado pela ritualística, alcança uma
expressão humana. Ora, o pensamento deu-lhe a forma física, os Mantrans a alma e o estudo das
Revelações, o espírito. Este Deva servirá de parte espiritual, de alma divina para os membros da
família do discípulo. Sim, abrange a três gerações: uma anterior, os pais; a presente, os irmãos
carnais; e a futura, os filhos ou discípulos, no caso de não haver filhos.
PAX, sublime palavra que deve ser vivenciada com a mente tranqüila, pura, qual cristalino espelho
onde se refletem as vozes do céu, o Cântico dos Cânticos e a mais elevada inspiração
proporcionada pela Boca de Deva-Vani. (DOS SALMOS COMENTADOS PELO VIDAL)
AUM
É o vocábulo que designa, no Hinduismo, o Ser Supremo, Deus, Brahmã. Esta palavra que se
compõe de 3 letras, representa o Verbo nos três Mundos. Por isso, pronunciada por um Adepto ou
Iniciado, ao chegar à ponta dos lábios, transforma-se em OM, ou na Unidade. Este é um ritual que
deve ser feito no período de Sushumnâ ou das duas narinas em função, pois, de acordo com a
ciência dos “Tattwas” ou forças sutis da Natureza, o ar flui em determinado tempo, pela narina
esquerda (ida ou lunar), a seguir pela direita (Pingalâ ou solar), e finalmente pelas duas narinas ou
Sushumnâ, o que equivale ao androginismo perfeito ou equilíbrio da Balança da Vida. Em
terminologia médica poderíamos dizer que se dá então, o equilíbrio do Vago (sistema lunar) com o
Simpático (sistema solar). O rito da missa, embora a Igreja desconheça o seu real significado,
obedece ao mesmo critério. O sacerdote, em frente ao altar e de joelhos, executa um ato que
corresponde ao começo da respiração. Dirige-se depois a esquerda, fazendo a leitura do
Evangelho, etc., como se respirasse por Idâ ou pelo condutor lunar.Vem ao centro para glorificar a
Deus, o que equivale a Sushumnâ, ao Mercúrio, como se atingisse o androginismo perfeito, o
equilíbrio da Balança da Vida. Passa à direita como se a sua respiração fosse agora solar ou
Pingalâ. Estes movimentos são efetuados diversas vezes, até que finalmente o padre pronuncia
“Ita Missa est”, pois a cerimônia está terminada, bem como a Ioga pelo seu consciente praticante.
Os termos MAU e AUM estão muito bem representados no Chakra Cardíaco superior do Ser
Humano. MAU, o triângulo de vértice para baixo,cor negra; AUM, o triângulo de vértice para cima,
cor branca. Entrelaçando os dois triângulos, temos a figura geométrica do Hexágono. Este símbolo
nos faz entender o que o grande Senhor JHS ensinou como a combinação “mal no bem e bem no
mal” ou então, “mal-bem e bem-mal”. Ora, essas expressões definem bem o processo da
transformação dos seres humanos ou dos discípulos. Estimulando estes dois elementos, eles se
chocam, permitindo o mérito próprio na definição dos dois Pólos da Vida, o que, simbolicamente,
denomina-se de “Separação do trigo do joio”.
Com a sublimação da humana personalidade, nós vamos observar que pela seleção natural os
elementos vão para os Pólos onde há a predominância das nidhânas, tendências negativas, ou
escandas, tendências positivas. De modo que como resultado, há no Pólo Positivo “bem-bem” e
no Negativo “mal-mal”. Com efeito, no Pólo mal-mal quer dizer que não há mais esperança,
porque esta deixou de ser um elemento a ser realizado, ou seja, uma “Vontade a ser realizada em
ciclos futuros”.
O AUM é pronunciado nos 3 Mundos:
- A = Divino – agudo – garganta
- U = Humano – médio – céu da boca
- M = Infernal – grave - lábios
No Tibet há uma tradição que diz: “Uma certa vez, um Ser muito elevado, de nome AUM, conduziu
seu povo para um País subterrâneo, denominado de “Shamballah”. (CR-27/04/1957)
O OROBOROS ou serpente que morde a própria cauda traz no centro o referido Hexágono do
segundo Logos ou Trono. E se se coloca, no centro, a palavra sagrada AUM, que era outrora o
nosso precioso símbolo, tal Palavra AUM e OM (Õ) valendo por 3 e por 1 (como figura na entrada
de nosso Templo, depois do lugar guardado por MAHIMAM, define o mistério anteriormente
apontado). (CR-27/05/1950)
Falam ou cantam as cachoeiras, quase sempre pronunciando a palavra sagrada AUM. O mesmo a
concha, principalmente se a encostarmos no ouvido, e em uma praia. O vento quando penetra
numa fechadura, também repete a mesmíssima palavra. Sim. Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito
Santo. AUM. (CR-18/05/1952)
O OM é o mesmo som do AUM, quando na 3ª face da pronúncia, ou da ardhamatra (meio metro),
MANI, MANAS, MANU, em relação ao Mental, PADME, é o mesmo PADMA (donde PADMASANA),
HUM, em lugar de AUM, desenvolvido em 3 letras e que não é, propriamente dito, palavra, e sim,
som revelação do próprio Logos. AUM, como UM e como TRES. (CR-27/04/1952)
Uma tessitura entre as quarta e quinta Linhas do Odissonai, pelo fato de possuir uma sílaba
anasalada, ou Ã, que, em sânscrito pede o anusvara ou penacho. Daí, AUM se converter em OM.
Em certa viagem uma boiada inteira saudou JHS com o Aum, pois o gado pronuncia o OM, como
Tríade do AUM. (CR-09/08/1957)