Protocolo de Aulas Práticas de Bioquímica 2021
Protocolo de Aulas Práticas de Bioquímica 2021
Protocolo de Aulas Práticas de Bioquímica 2021
GARANHUNS – PE
2021
Universidade de Pernambuco – Campus de Garanhuns
Protocolo de aulas práticas de Bioquímica
ÍNDICE
INTRODUÇÃO AO LABORATÓRIO
AULA PRÁTICA Nº 01
- Enzimas
AULA PRÁTICA Nº 02
- Carboidratos
AULA PRÁTICA Nº 03
- Dosagem de triglicerídeos e colesterol total
AULA PRÁTICA Nº 04
- Ação antioxidante da vitamina C
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INTRODUÇÃO AO LABORATÓRIO
Recomendações gerais
1. Tendo qualquer dúvida, solicite ao professor os devidos esclarecimentos;
2. Compareça às aulas nos dias e nos laboratórios designados para sua turma;
3. Lembre-se que o laboratório é um lugar para trabalhos sérios e não para
experimentos ao acaso; portanto, evite brincadeiras que dispersem a sua atenção e a
de seus colegas;
4. Realize somente os experimentos indicados na aula. Nada, além disso. Você não
sabe avaliar o perigo e a abrangência do procedimento “inocente” que pretende fazer.
Vestuário Apropriado
1. Jaleco de mangas compridas, até os joelhos, com fios de algodão na composição do
tecido;
2. Calça comprida de tecido não inteiramente sintético;
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3. Sapato fechado;
4. Óculos de segurança (quando necessário);
5. Luvas;
6. Máscara.
Hábitos individuais
1. Antes de entrar no laboratório, higienize as mãos com álcool 70%. Durante o
experimento, em caso de necessidade, lave as mãos com água e sabão e higienize com
álcool 70% sempre que precisar compartilhar algum instrumento de trabalho com
algum colega. Após seu trabalho, lave as mãos com água e sabão ou higienize com
álcool 70%;
2. Certifique-se da localização do chuveiro de emergência, lava-olhos e suas
operacionalizações;
3. Conheça a localização e os tipos de extintores de incêndio no laboratório;
4. Conheça a localização das saídas de emergências;
5. Não Fume, coma, corra, beba, ou sente-se debruçado na bancada ou no chão;
6. Prenda os cabelos;
7. Não modifique as posições das bancadas de trabalho, as quais estão separadas para
garantir o distanciamento seguro entre as pessoas;
8. Não manuseie sólidos e líquidos desconhecidos apenas por curiosidade;
9. Na utilização de bicos de gás, certifique-se sobre a válvula de regulagem da chama e
o registro bloqueador da linha de alimentação;
10. Evite aglomeração na entrada e na saída do laboratório.
Depois do experimento
1. Descartar os reagentes conforme recomendado em cada aula;
2. Ajude os professores e monitores a organizar os materiais utilizados durante a
prática;
3. Lave as mãos com água e sabão ou higienize com álcool 70%;
4. Revise o conteúdo aprendido em prática e associe os resultados com a teoria.
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1. Urease
As enzimas possuem, em geral, estrutura proteica, mas algumas foram descritas como sendo
moléculas de RNA com atividade catalítica. As enzimas, como todas as proteínas, são sintetizadas pelas
células e constituem catalizadores biológicos muito mais eficientes do que os catalizadores inorgânicos.
A urease é uma enzima encontrada nas sementes das leguminosas, especialmente no feijão de
porco (Canavalia ensiformis), mas também nas sementes da melancia (Citrullus vuldaris). Atua
especificamente sobre a ureia, transformando-a em CO2 e amônia.
2. Determinação da atividade
A atividade da enzima pode ser demonstrada fazendo-a reagir com uma solução de ureia a pH
7, muito fracamente tamponada. A solução contém um indicador vermelho de fenol (vermelho neutro),
que muda de amarelo para rosa (pH 6,8 a 8,4). Estando a enzima ativa, ocorrerá liberação de NH3 em
quantidade suficiente para sobrepujar a ação do tampão tornando o meio da reação alcalino. Como
consequência da subida do pH, a solução, originalmente amarela, passa à cor rósea.
Resumindo: Se a enzima estiver com atividade, ocorrerá mudança de cor de amarela para rósea. Por
quê?
2.2 Especificidade
A urease é altamente específica para a ureia. Isto pode ser demonstrado fazendo a enzima
reagir com um composto com estrutura semelhante à do substrato, a tiouréia H 2N – CS – NH2, e verificar
se houve mudança de cor.
Marcar 2 tubos e distribuir neles as substâncias nas quantidades indicadas na tabela a seguir.
Na última coluna, marque com um + ou um – a mudança de cor observada:
3.4 Inibição
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Grupos sulfidrila (SH) próximos ao centro ativo da urease são essenciais para a manutenção da
conformação ativa. Compostos como sais de metais pesados (Hg, Pb, Ag), ao se combinarem com grupos
SH, causam modificações permanentes na conformação da enzima, provocando diminuição e perda de
sua atividade:
Enzima – SH + Hg2+ Enzima – S – Hg + H+
(ativa) (inativa)
Marcar 2 tubos e distribuir neles as substâncias nas quantidades indicadas na tabela a seguir.
Na última coluna, marque com um + ou – a mudança de cor observada, após 5 minutos de observação:
Figura 1. Exemplos de aldose (D-glucose) e cetose (D-frutose) com seis átomos de carbono mostradas
em fórmulas estruturais de cadeia aberta
Figura 3. Exemplo da formação de uma ligação glicosídica entre duas moléculas de glucose, produzindo
maltose. A ligação glicosídica é formada pela reação do carbono anomérico de um monossacarídeo com
um grupamento hidroxílico de outro monossacarídeo.
2. Técnicas
2.1 Teste de Molisch
Há um grande número de reações colorimétricas para caracterização de carboidratos. A
maioria delas emprega soluções de ácidos fortes, as quais hidrolisam os polissacarídeos produzindo
monossacarídeos, e causam a desidratação dos açúcares, produzindo furfurais. Esses compostos são
aldeídos derivados do furano, que têm a capacidade de reagir com fenóis como orcinol e α-naftol,
produzindo compostos coloridos característicos. Assim, o Teste de Molisch detecta a presença de
açúcares de um modo geral, sejam eles monossacarídeos, dissacarídeos ou polissacarídeos,
glicoproteínas, glicolipídeos e outros, que são hidrolisados pelo ácido sulfúrico concentrado.
HMF
Figura 4. Reação que evidencia a presença de monossacarídeos do tipo pentose ou hexose
2.1.2 Técnica
Marcar 3 tubos e distribuir neles:
Tubo 1 – 2 ml de solução de glicose 1%
Tubo 2 – 2 ml de solução de amido 1%
Tubo 3 – 2 ml de água destilada (tubo controle)
Aos 3 tubos adicionar 5 gotas de solução de alfa naftol. Misturar por leve agitação e pipetar com muito
cuidado cerca de 2 ml de ácido sulfúrico (extremamente corrosivo, usar pipeta de 10 ml) e deixar o
ácido escoar lentamente pela parede do tubo sem agitar, a fim de se formar uma camada de ácido por
debaixo da solução teste. Sem agitar, colocar o tubo na estante. A reação é positiva quando aparece um
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Tubo Reação
1
2
3
3. Teste de Benedict
Os sacarídeos cujo grupo hidroxila ligado ao carbono anomérico está livre (ou seja, não está
envolvido em ligações químicas), possuem a capacidade de reduzir íons metálicos, tais com: Cu 2+, Ag+ ou
ferricianeto, em meio alcalino. Os açúcares capazes de reduzir tais agentes são denominados açúcares
redutores. De modo geral, os monossacarídeos são açúcares redutores, enquanto que os sacarídeos de
cadeia maior nem sempre apresentam essa propriedade.
O dissacarídeo lactose é encontrado no leite, não tendo outra ocorrência na natureza e sua
hidrólise produz galactose e glucose. A lactose é um dissacarídeo redutor, uma vez que possui um
carbono anomérico livre na unidade de glucose.
A sacarose, ou açúcar de cana, é um dissacarídeo de glucose e frutose, sendo extremamente
abundante no reino vegetal e é conhecida como açúcar de mesa. Em contraste com a maioria dos
dissacarídeos e oligossacarídeos, a sacarose não possui átomos de carbono anomérico livres, uma vez
que os átomos de carbono anoméricos de ambos os monossacarídeos estão ligados entre si e não
podem sofrer oxidação. Por esta razão, a sacarose não age como açúcar redutor (vide Figura 5).
consequentemente, o cobre precipita sob a forma de hidróxido cuproso de cor amarela: por
aquecimento, o hidróxido cuproso passa a óxido cuproso de cor vermelha.
Redutor Calor
Cuprocitrato (Cu2+) Hidróxido cuproso (Cu+) Óxido cuproso (CuO)
(solúvel, azul) (insolúvel, amarelo) (insolúvel, vermelho)
3.1.1 Técnica
Marcar 4 tubos e colocar em cada um, 3 ml do reativo de Benedict.
Ao tubo 1 adicionar 1 ml de solução de glicose;
Ao tubo 2 adicionar 1 ml de solução de frutose;
Ao tubo 3 adicionar 1 ml de solução de sacarose;
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Tubo Reação
1
2
3
4
4. Teste do iodo
O amido é um polissacarídeo constituído por unidades de D-glucose. É uma forma de reserva
glicosídica nos vegetais e é composto por amilose e por amilopectina. A amilose é constituída por uma
cadeia linear de glucose em ligação α(1,4). A amilopectina é, tal como a amilose, constituída por uma
cadeia de glucose em ligação α(1,4), mas também tem ramificações que se ligam à cadeia principal por
ligações α(1,6). A estrutura da amilopectina é semelhante à do glicogénio (ver introdução) contudo o
comprimento da cadeia é normalmente maior e o grau de ramificação é menor. A amilose não é solúvel
em água, mas forma micelas hidratadas de forma helicoidal, as quais, na presença de iodo, dão uma cor
azul, por este se alojar no interior das hélices segundo determinada ordem. A amilopectina forma
soluções coloidais ou micelares que, na presença de iodo, dão uma coloração vermelho-violeta. Uma vez
que se trata de um composto ramificado, o iodo aloja-se de maneira diferente na sua estrutura
originando uma cor diferente. Desta forma o desenvolvimento de cor nas soluções, na presença de iodo,
não é devido a reações químicas. Quando há aquecimento, há aumento da instabilidade da estrutura
(maior agitação molecular) e o iodo volta a dissolver-se desaparecendo a cor azul da solução.
4.1 Técnica
Marcar 3 tubos e distribuir neles:
Tubo 1 – 2 ml de amido 1%;
Tubo 2 – 2 ml de glicose 1%;
Tubo 3 – 2 ml de água destilada (tubo controle);
Aos três tubos adicionar duas gotas da solução de lugol (solução de poli-iodetos produzidos por
dissolução de iodo metálico numa solução de iodeto de potássio, e ele reage como se fosse iodo
elementar). Anotar os resultados em forma de tabela.
Tubo Reação
1
2
3
1.1 Técnica
Tomar 3 tubos de ensaio e proceder como a seguir:
Tubos
Técnica
Branco Teste Padrão
Amostra (plasma/soro) - 0,01mL -
Padrão 200mg/mL - - 0,01mL
Reagente enzimático 1mL 1mL 1mL
Homogeneizar as soluções dos tubos e levar ao banho-maria a 37ºC durante 10 min. O nível da
água do banho-maria deve ser superior ao nível dos tubos de ensaio. Realizar a leitura das absorbâncias
do teste e do padrão em 505nm ou filtro verde (490 a 520nm), acertando o zero com o tubo branco. A
cor é estável durante 60 minutos. Fazer tubos padrão e teste em duplicata.
CÁLCULO:
Abs. T -------- [TG] t
Abs. P -------- [TG] P
*Onde: Abs. T = absorbância do teste; Abs. P = absorbância do padrão; [TG] t = concentração de
triglicerídeos do teste; [TG] P = concentração de triglicerídeos do padrão.
Observação 1: O resultado da medição é linear até 1100mg/dL. Para valores maiores, diluir a amostra
com NaCl 150mmol/L (0,85%), realizar nova medição e multiplicar o resultado obtido pelo fator de
diluição. Deve-se diluir a amostra de tal modo que o valor encontrado se situe entre 100 e 250mg/dL.
O paciente deve estar com peso e dieta estável por 3 semanas e em jejum de 12 a 14 horas;
A abstinência alcoólica é desejável nas 72 horas que antecedem o teste;
Nenhuma atividade física vigorosa nas 24 horas que antecedem o exame;
Como a concentração de triglicerídeos é influenciada por hábitos dietéticos recentes, como consumo
de álcool e por variações do peso corporal e exercício físico, seus valores em um mesmo indivíduo são
bastante variáveis (elevada variação biológica, podendo ser maior que 90%). Mesmo em jejum, ocorre
considerável variação biológica em medições repetidas num mesmo indivíduo, podendo atingir 21%.
Portanto, ao comparar resultados repetidos de triglicerídeos com intervalos de semanas ou meses,
deve-se considerar o efeito da variação biológica;
Na ausência de jejum, a concentração plasmática pode modificar-se em até 1000%;
Amostras colhidas com heparina podem fornecer resultados falsamente diminuídos porque promove
a ativação, in vivo e in vitro, da lipase da lipoproteína;
A contaminação do material utilizado com glicerol fornece valores falsamente elevados;
As repetições de dosagem devem ser feitas no mesmo laboratório.
1.2.2 Interferências:
Valores de bilirrubina maiores que 10 mg/dL produzem resultados falsamente diminuídos;
Níveis elevados de ácido ascórbico (vitamina C) produzem interferências negativas por competição
com o cromogênio na reação da peroxidase. Se houver suspeita de presença de ascorbato, deixar o soro
em repouso durante 90 minutos antes de iniciar a dosagem.
1.2.3 Patologias:
A determinação dos triglicerídeos ocupa lugar de destaque porque é um dado importante e
necessário para a classificação de fenotipagem das hiperlipoproteinemias. Nessas, sejam de causa
primária ou secundária, ocorre elevação dos triglicerídeos nos tipos I, IIb, III, IV e V;
As hiperlipidemias podem estar associadas a: doenças cardiovasculares, diabetes, alcoolismo,
pancreatite aguda, obesidade, estresse emocional, síndrome nefrótica, hipotireoidismo;
Mulheres em uso de anticoncepcionais orais ou de estrógenos apresentam aumento nos níveis de
triglicérides;
As lipoproteínas ricas em triglicerídeos são aterogênicas (principalmente as VLDL remanescentes **
VLDL = TG / 5);
O uso de alguns medicamentos também pode interferir na concentração sanguínea do triglicerídeo.
2.1 Técnica
Tomar 3 tubos de ensaio e proceder como a seguir:
Tubos
Técnica
Branco Teste Padrão
Amostra (soro) - 0,01mL -
Padrão 200mg/mL - - 0,01mL
Reagente de cor 1mL 1mL 1mL
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Reagente = tampão pH 7,0; fenol; colato de sódio; azida sódica; 4-aminoantipirina; colesterol
esterase; colesterol oxidase e peroxidase. Deve-se evitar exposição à luz solar direta.
Padrão = colesterol a 200mg/dL e azida sódica. Durante o manuseio, o padrão está sujeito a
contaminações químicas e biológicas, que podem provocas redução da sua estabilidade.
CÁLCULO:
Abs. T -------- [C] t
Abs. P1-------- [C] P1 Abs. T = absorbância do teste; Abs. P1 = absorbância do padrão;
[C] t = concentração de colesterol total do teste; [C] P1 = Concentração de colesterol total do padrão.
ou
Observação 1: O resultado da medição é linear até 500mg/dL. Para valores maiores ou iguais, diluir a
amostra com NaCl 150mmol/L (0,85%), realizar nova medição e multiplicar o resultado obtido pelo fator
de diluição. Deve-se diluir a amostra de tal modo que o valor encontrado se situe entre 150 e 300mg/dL.
2.2.2 Interferências
Níveis elevados de ácido ascórbico (vitamina C) produzem interferências negativas por competição
com o cromogênio na reação da peroxidase. Se houver suspeita de presença de ascorbato, deixar o soro
em repouso durante 90 minutos antes de iniciar a dosagem;
O uso de alguns medicamentos também pode interferir na concentração sanguínea do colesterol.
2.2.3 Patologias
Dieta rica em gorduras, tabagismo e sedentarismo são as maiores causas de elevação das taxas de
colesterol, além do fator genético;
Hipotireoidismo, doenças colestáticas do fígado, diabetes mal controlado e nas
hiperlipoproteinemias dos tipos IIa, IIb e III determinam elevação do CT;
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Hipertireoidismo, desnutrição crônica e doenças hepáticas graves estão associadas a baixos níveis de
CT;
Aterosclerose;
A redução de 1% no valor de CT diminui a prevalência de doenças coronarianas isquêmicas em
aproximadamente 2%.
3. Valores de referência
1. Objetivos
• Avaliar a propriedade redutora em vitamina C (acido ascórbico) utilizando comprimido comercial;
• Determinar o teor de vitamina C em sucos de frutos frescos, sucos industrializados e/ou concentrados.
2. Princípios
A vitamina C e um nutriente essencial porque não pode ser sintetizada pelo nosso organismo,
tendo de ser fornecida por ingestão de alimentos ou medicamentos. Participa ativamente em muitas
reações químicas que acontecem em nosso organismo (formação do colágeno, por exemplo), sendo
imprescindível em algumas delas. Vitamina C é o nome vulgar atribuído ao ácido ascórbico (Figura 1),
uma substancia que tem como uma de suas propriedades um poder redutor.
A vitamina C reduzirá o lodo (I2) de cor escura a íon iodeto (I-), que é incolor. O iodeto será
reoxidado em presença de hipoclorito de sódio, pela redução dos íons de cloro.
3. Materiais
Comprimido de vitamina C
Suco de frutas (laranja, limão, acerola, etc.)
lodo na forma molecular (I2)
Hipoclorito de sódio – NaClO
Tintura de iodo comercial
Béqueres
Álcool etílico comum (1L)
Água destilada ou filtrada
Conta gotas
4. Técnica
4.1. Reação de oxidação e redução do iodo em presença de vitamina C e hipoclorito de sódio
Em um erlenmeyer contendo vitamina C solubilizada, adiciona-se 10 a 12 gotas de iodo
molecular
(escuro). Haverá formação de iodo reduzido 2I- (incolor). Em seguida, adiciona-se de 7 a 10 gotas de
NaClO4 a 2,5% (v/v), havendo formação de iodo na forma oxidada, forma molecular (I2), escuro (vide
Figura 2).
hipoclorito de sódio
* Utilizando um conta gotas de plástico, adicione uma gota de uma solução de iodo comercial (2%) no
béquer 1 e agite. Se a coloração azul/roxa desaparecer, adicione mais uma gota e agite. Repita o
procedimento para os copos de 2 a 4, interrompendo a adição quando a coloração azul não mais
desaparecer com a agitação (agite por mais ou menos 30 segundos). Anote o número de gotas de
solução de iodo gastas em cada copo.
Cálculos para transformar os valores para mg de vitamina C por 100 g de suco (como indicado abaixo):