Pontos Principais
Pontos Principais
Pontos Principais
1
SAUDAÇÃO À ESQUERDA Com a licença de mamãe Oxum
E nosso pai Oxalá
(bis)
9. Ponto de Exu
Cantiga antiga Já abri minha Jurema
Já abri meu Juremá
Ogum mandou louvar Exu (bis)
Laroiê, Laroiê, Laroiê, Laroiê Com licença de mamãe Oxum
(bis) E nosso pai Oxalá
(bis)
Ele é tata na calunga ...
Ele é bamba na encruza Eu já abri minha Jurema
Laroiê, Laroiê, Laroiê, Laroiê Já abri meu Juremá
(bis)
Ele é meu amigo Com a licença de mamãe Oxum
É Seu Sete encruzilhada E nosso pai Oxalá
Laroiê, Laroiê, Laroiê, Laroiê (bis)
Quando as almas me chamou, pra trabalhar Oi, salve a umbanda, vamos saudar
Quando as almas me chamou, pra trabalhar As sete linhas dos orixás
Na natureza sete são as vibrações
Acorda Tranca Ruas, vai vigiar Que pai Olorum criou e aqui estão neste congá
Acorda Tranca Ruas, vai vigiar
Na linha da sagrada geração
O inimigo está invadindo a porteira do Congá Pai Omulu e também Iemanjá
O inimigo está invadindo a porteira do Congá Lá na floresta, a força do conhecimento
Saravá meu pai Oxóssi, saravá pra mãe Obá
Passa a mão nas suas armas ê, vai guerrear
Passa a mão nas suas armas ê, vai guerrear Quem movimenta é Iansã
Pelos caminhos do pai Ogum
Bota o inimigo pra fora para nunca mais voltar Linha da lei é linha forte nas demandas
Bota o inimigo pra fora para nunca mais voltar Saravá pra lei da umbanda
Saravá pra lei maior
Passa a mão nas suas armas ê, vai guerrear
Passa a mão nas suas armas ê, vai guerrear Na força de Xangô e Oroiná
Tem a justiça que vem tudo equilibrar
Na evolução, quem rege é Obaluaê
Que traz todo o seu saber junto com a mãe Nanã
A cachoeira é de Oxum
COMEÇANDO OS TRABALHOS E o arco-íris de Oxumaré
Que são a linha do amor do pai Olorum
Que ilumina cada um e engrandece a nossa fé
11. Vou abrir minha Jurema
Cantiga antiga
Salve a umbanda, salve as sete vibrações
São sete cores na coroa de Babá
Vou abrir minha Jurema
Mãe Logunã é a mãe do tempo e da fé
Vou abrir meu Juremá
E o regente da umbanda é o nosso pai Oxalá!
(bis)
2
ENCERRAMENTO DE GIRA OXALÁ
14. Se eu fosse só, já não estaria mais aqui Foi ele quem nos deu à luz
Henrique de Oxóssi Clareou a Umbanda e nossos Orixás
(bis)
Tantas batalhas venci
Muitas ainda vou enfrentar Oxalá, Oxalá, Oxalá
Muitas vezes vou cair Abre os caminhos
Mas sempre vou levantar Pra seus filhos trabalhar
(bis)
Meu escudo é minha fé
Minha espada é o Orixá
Tenho meu corpo fechado 18. Oxalá nas oliveiras
Nas rezas do Jacutá Cantiga antiga
3
20. São flores Nanã 24. Obaluaiê
Cantiga antiga Serena Assumpção
IEMANJÁ
21. Nanã venha me valer
Cantiga antiga
25. Saudação a Iemanjá
Oh Nanã Dudu Tucci
Venha me valer, Nanã
Vem me socorrer, Nanã Mãe d'água, rainha das ondas, sereia do mar
(4x) Mãe d'água, seu canto é bonito quando tem luar
(bis)
Na cachoeira tem um poço
Tem um poço de dendê Como é lindo o canto de Iemanjá
(bis) Faz até o pescador chorar
Quem escuta a Mãe d'água cantar
Mas esse poço é de Nanã Vai com ela pro fundo do mar
É de Nanã de Buruquê Vai com ela pro fundo do mar, Iemanjá
(bis)
Iêê, Iemanjá
Rainha das ondas, sereia do mar
OMULU /OBALUAÊ Rainha das ondas, sereia do mar
(bis)
22. Atotô
Kiko Dinucci & Juçara Marçal
26. Tá tudo bem
Rolei na terra, a benção Atotô Cantiga antiga
Seu xaxará, a ferida secou
(bis) Como é que eu faço
Para ver mamãe Iemanjá
A flor do velho, me curou oh Se nem uma flor
Eu tenho para lhe dar
(bis)
23. O velho Omulu vem caminhando devagar
Cantiga antiga Tá tudo bem, tá tudo bem
Se não tem flor
O velho Omulu vem caminhando devagar Leva a fé que você tem
O velho Omulu vem caminhando devagar (bis)
Apoiado em seu cajado, ele vem nos ajudar
Apoiado em seu cajado, ele vem nos ajudar Se não tem flor
Omulu é, dono da terra Atotô Obaluaê Leva a fé que você tem
Omulu é, dono da terra Atotô Obaluaê (3x)
4
27. Um presente dos orixás OXÓSSI
Sandro Luiz
5
OXUM 38. Ele jurou bandeira
Cantiga antiga
6
41. Pisa na linha de Umbanda 43. Força de Oyá
Cantiga antiga Ogã Samuel Filho
Agradeço à Iansã
IANSÃ Tudo o que ela me ensinou
A coragem de Ogum
E a justiça de Xangô
42. Ela é Oyá
Sandro Luiz [refrão]
Refrão:
Ah Eparrey!
Ela é Oyá! Ela é Oyá! 44. Dona do mundo
Ah Eparrey! Cantiga antiga
É Iansã! É Iansã!
Ah Eparrey! Iansã ela é dona do mundo
Quando Iansã vai pra batalha Dona do fogo, da faísca e do trovão
Todos cavaleiros param Eparrey Iansã na Aruanda
Só pra ver ela passar Santa Barbara com a espada na mão
(bis)
7
46. Dizem que Xangô mora na pedreira
Cantiga antiga 50. O lamento da mestra Ritinha
Cantiga antiga
Dizem que Xangô mora na pedreira
Mas não é lá sua morada verdadeira Quando Deus andou no mundo
(bis) Uma luz lhe acompanhou
Já sabendo que era ela
Xangô mora numa cidade de luz A dona do seu amor
Onde mora Santa Bárbara, Oxumaré e Jesus
(bis) Foi passada aos quinze anos
Dentro da Rua da Guia
E quem quiser saber teu nome
Ela se chama é Ritinha
47. Maleme
Cantiga antiga As amigas lhe levaram
Pro caminho da malícia
Se eu errei, aqui estou Na hora do seu enterro
Pedindo maleme, meu pai Xangô Quem te levou foi a polícia
(bis)
Ela era sua mãe
Mandai a faísca de um raio pra me iluminar Uma filha abençoada
Segura pedra na pedreira não deixa rolar Por não ouvir os seus conselhos
Morreu com sete facadas
Xangô
Kaô, meu pai A Jurema quando nasce
Os seus filhos bambeiam A ciência ela já traz
Mas não caem Por isso eu peço aos filhos seus
(bis) Obedeçam aos seus pais
8
52. Mestre Junqueiro 56. Se você precisar
Cantiga antiga Cantiga antiga
(Pode ser usado para subida)
Fio, se suncê precisá
Mestre Junqueiro É só pensar na Vovó
Que vem da lagoa do sul Que ela vem te ajudar
(bis) (bis)
PRETOS VELHOS
57. A sineta do céu bateu
Cantiga antiga
53. Adorei as Almas (Subida)
Cantiga antiga
(Pode ser usado para chamada) A sineta do céu bateu
Oxalá já diz que é hora
Adorei as Almas (bis)
As Almas me atenderam
(bis) Eu vou, eu vou, eu vou
Fiquem com Deus e com Nossa Senhora
Eram as Santas Almas (bis)
Lá no Cruzeiro
ERÊS
54. Minha cachimba tem mironga
Cantiga antiga
58. Eu vi Erê
Minha cachimba tem mironga Cantiga antiga
Minha cachimba tem dendê (Chamada)
(bis)
Eu vi Erê na beira d’água
Quem duvida da minha cachimba Comendo arroz e bebendo água
Que venha ver, que venha ver
(bis) Eu vi (nome do Erê) na beira d’água
Comendo arroz e bebendo água
Cabocla, seu penacho é verde Estava na beira do rio sem poder atravessar
Seu penacho é verde Chamei pelo Caboclo, Caboclo Tupinambá
É da cor do mar
(bis) Chamei, chamei
Chamei e tornei a chamar
Mas é a cor da cabocla Jurema Chamei pelo Caboclo, Caboclo Tupinambá
É a cor da cabocla Jurema
É a cor da cabocla Jurema
Mas é a cor da cabocla Jurema
68. Vestimenta de caboclo
Jurema
Cantiga antiga
Vestimenta de caboclo
É samambaia, é samambaia
65. Tava no mato É samambaia
Cantiga antiga
(bis)
Tava no mato, tava no mato Venha caboclo não se atrapalha
No dendê agachadinho
Saia do meio da samambaia
Tava no mato, tava no mato (bis)
Oi caçando o meu passarinho
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69. Eu vi chover, eu vi relampear 73. Filho das águas claras
Autor desconhecido Cantiga antiga
Eu vi a mata se abrir
E um grande guerreiro passar
(bis) 76. Andei camarada
Cantiga antiga
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77. Bandolê
Cantiga antiga 81. Seu Boiadeiro por aqui choveu
Cantiga antiga
Bandolê olê, olê
Bandolê olê, olá Seu Boiadeiro por aqui choveu
Bandolê seu boiadeiro
Bandolê olê, olá Choveu que água rolou
(bis) Foi tanta água que meu boi nadou
(bis)
Da laranja, eu quero um gomo
Do limão, quero um pedaço
Da morena mais formosa
Quero um beijo e um abraço
(Ou: Do caboclo boiadeiro, quero apenas um abraço)
80. Aroeira
Cantiga antiga 84. Quem não pode com a mandinga
Cantiga antiga
E o meu sertão é alto (aroeira)
E uma vez no mar (aroeira) Êê, Eá
É seu Boiadeiro (aroeira) Quem não pode com a mandinga
Filho de Ganga Zumba (aroeira) Não carrega patuá
(bis)
12
85. Pisa maneiro CIGANOS
Cantiga antiga
Cigana da estrada
Força poderosa
87. Ê baiana Me dê proteção e axé, ciganinha formosa
Clara Nunes
(bis)
Baiana boa
Gosta do samba
Gosta da roda 91. Ganhei uma barraca dela
E diz que é bamba Cantiga antiga
(bis)
Ganhei uma barraca dela
Olha, toca a viola Foi a cigana quem me deu
Que ela quer sambar (bis)
Ela gosta de samba
Ela quer rebolar O que é meu é da cigana
(bis) Mas o que é dela não é meu
(bis)
Ê baiana
Ê ê ê baiana, baianinha Ciganinha do Puerê, Puerê, Puerá
Ê baiana Ciganinha do Puerê, Puerê, Puerá
Ê ê ê baiana (bis)
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93. Vinha caminhando a pé 97. Marinheiro só
Cantiga antiga Cantiga antiga
O sino da igrejinha faz blém, blém blom Oh luar, oh luar (Oh luar)
(bis) Mas ele é o dono da rua (Oh luar)
Quem cometeu as suas falhas
Deu meia-noite o galo já cantou Peça perdão a Tranca-Ruas
Todos Exus que são dona da gira
Oi corre gira que Ogum mandou E quem manda no dia é o sol (É o sol)
(bis) E quem manda na noite é a lua (É a lua)
Quem cometeu as suas falhas
Peça perdão a Tranca-Ruas
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13. No clarão da lua 17. É meu caminho
Autor desconhecido Cantiga antiga
Portão de ferro
Cadeado de madeira
(bis)
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POMBAGIRA 4. Ela é Maria
Cantiga antiga
Cigana Dama da Noite Das Almas
Giramundo Maria Farrapo Maria Mulambo Quando passar
Maria Padilha Maria Quitéria Menina Na porta do cemitério, moço
Rosa Caveira Sete-Catacumbas Sete Chaves Oi não se esqueça
Sete Encruza Sete Saias Tata Caveira De olhar pra trás
5. Casa de pombagira
1. Terra de ganga Cantiga antiga
Cantiga antiga
É uma casa de pombo
Agora eu quero ver É de pombagira
O povo da terra de ganga (bis)
(bis)
Auê, auê
Oi se diz ganga ê, gangá Lê lê lê lê
Povo da Auê auá
Terra de ganga Pombo gira é mojubá
(bis)
Tentaram me matar
Era só que trabalhava Na porta de um cabaré
E você achava graça (bis)
Um dia aconteceu
Ah eu voltei cedo pra casa Ando de noite, ando de dia só
Só não mata quem não quer
Quando olhei pro lado (bis)
Tinha outra em meu lugar
Eu lhe dei sete facadas
Pra saber me respeitar
17. Abre essa cova
Moço, eu não sou puta Cantiga antiga
Eu não sou santa
E por você Abre essa cova
Eu só lamento Eu quero ver tremer
Abre essa cova
Eu sou dona dessa casa Eu quero ver balancear
E ser traída eu não aguento (bis)
Ah eu chorei...
Chorei, chorei
E o homem que eu amava eu matei 18. Pombagira Menina
(bis) Cantiga antiga
Sua beleza
Encantava e fascinava
14. Eu vou matar essa mulher A nata da malandragem
Cantiga antiga Quando ela passava
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19. Copo de veneno Violino quando era solteiro
Cantiga antiga Ele pensava em se casar
Agora que está casado
Tentaram me matar Pensa em se separar
Com um copo de veneno
(bis) Mas eu vou na encruza
Vou mexer com o dendê
Oi se quiser matar, me mata Afirmar uma vela preta
Que beber, eu bebo mesmo Só pra esse amor sofrer
(bis)
E aiai vou lhe dizer
E aiai vou lhe falar
Ela é Pombagira
Depois que Deus deu língua Aqui em qualquer lugar
Cantiga antiga
(Sotaque)
Mulher quando é levada
Depois que Deus deu língua Dá um olê no marido
Até papagaio fala Enquanto ele tá em casa
Ela tá se divertindo
Me jurar de morte é mole
Eu quero ver me meter bala
E o homem quando apaixonado
Eu não gosto de sotaque Ele promete até a lua
Não me com a minha boca Mas esquece que ela brilha
Por amor a Tranca Rua
Se o Ogã firmar a gira
Eu demando a noite toda
E a mulher pra ser bonita
Eu tava quieta no meu canto Não precisa se pintar
Você quis me provocar A vaidade é do diabo
Agora segura a demanda E a beleza é Deus quem dá
Que no teu peito eu vou jogar
E tu me diz que é cabra macho
Catatumba treme quando eu começo a falar Cabra macho tu não é
Fica escondido em casa
Caixão pega fogo quando eu começo a cantar
Acendo uma vela taco fogo no caderno Porquê apanha da mulher
Eu faço uma arruaça e te mando pro inferno
E mulher quando apaixonada
(bis)
Ela promete até o mundo
Mas esquece que ele gira
Feito Exu Giramundo
Chora violino Exu e Pombagira
Cantiga antiga Violino já ajudou
(Sotaque) Maria Padilha e Maria Mulambo
Tranca Rua e Marabô
Chora violino, chora
Chora de saudade e dor Violino já chorou
Chora violino, chora Mas hoje não chora mais
Eu perdi meu grande amor Porquê meu grande amor voltou
E não vai embora nunca mais
Ordem aleatória
Mas se essa rua fosse minha
Eu mandava ela brilhar
Mas eu queria que chovesse Com pedrinhas de brilhante
Uma chuva bem fininha Para o meu amor passar
Pra molhar a sua cama
E você dormir na minha E hoje estou tão triste
Com vontade de chorar
Mas eu tenho a certeza Vou pedir pro violino
Que essa chuva vai passar Para o meu amor voltar
Vou pedir pra Pombagira
Para o meu amor voltar Joguei pedra no mar
Do alto foi ao fundo
21
Tirei carta de malandro EXU E POMBAGIRA
Profissão de vagabundo
Pombagira é mulher Ventou no canavial
De domingo até segunda Cantiga antiga
Na boca de quem não presta
Pombagira é vagabunda Ventou no canavial
Um trovão lá no céu ecoou
Não posso fazer nada (bis)
Se em mim você não crê
O amor que você quer Salve Iansã e Xangô
Só eu que posso trazer Salve a coroa do Exu Marabô
(bis)
As nuvens do céu são claras
São claras que nem papel
Quem nunca foi seu amigo
Jamais lhe será fiel
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