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Pra Reger 2018 - Encontro de Regentes

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PraReger 2018 – Amparo

(Encontro sobre Regência


25/08/2018

1 . Uma breve reflexão sobre 1 Crônicas 15:16-22

"E disse Davi aos chefes dos levitas que constituíssem, de seus irmãos,
cantores, para que com instrumentos musicais, com alaúdes, harpas e
címbalos, se fizessem ouvir, levantando a voz com alegria.

Designaram, pois, os levitas a Hemã, filho de Joel; e dos seus irmãos, Asafe,
filho de Berequias; e dos filhos de Merari, seus irmãos, Etã, filho de Cusaías.
E com eles a seus irmãos da segunda ordem: a Zacarias, Bene, Jaaziel,
Semiramote, Jeiel, Uni, Eliabe, Benaia, Maaséias, Matitias, Elifeleu, Micnéias,
Obede-Edom, e Jeiel, os porteiros.
E os cantores, Hemã, Asafe e Etã, se faziam ouvir com címbalos de metal;
E Zacarias, Aziel, Semiramote, Jeiel, Uni, Eliabe, Maaséias, e Benaia, com
alaúdes, sobre Alamote:
E Matitias, Elifeleu, Micnéias, Obede-Edom, Jeiel, e Azazias, com harpas, sobre
Seminite, para sobressaírem.

 E Quenanias, chefe dos levitas, tinha o encargo de dirigir o canto;


ensinava-os a entoá-lo, porque era entendido."

“Uma Igreja sem Coral é como um corpo sem alma” [I.W


Peppar].
Davi entendeu se indispensável para o culto divino a organização
geral e principalmente a parte musical (instrumental e vocal).
Determinou aos chefes dos levitas, que constituíssem, dentre seus
irmãos, os cantores e músicos para que se fizessem ouvir, levantando
a voz com alegria. Estes músicos e cantores compunham uma classe

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seleta, que se dedicavam ao louvor e adoração, tanto instrumentação
como vocal, recebendo, evidentemente, total apoio do Rei (Davi),
tanto material como financeiramente, pois eram remunerados.
Atualmente, mormente nas Assembleias de Deus, essa categoria está
completamente extinta. Os músicos e cantores, grupos, corais,
tendem a se desenvolver às suas próprias custas, sem qualquer ajuda
financeira, e muitas vezes recebendo críticas e até desprezos por
parte das lideranças eclesiásticas. Portanto, entendo que a
organização do grupo, seja Instrumental, ou Vocal, seu sucesso
depende das lideranças da Igreja.

2. Quais são as habilidades indispensáveis para ser um


regente?

a) Deve ter humildade suficiente para saber que o fato dele estar
à frente de um grupo, não o faz maior do que os outros.
b) Deve ter espírito de organização e liderança, a fim de que os
trabalhos sejam organizados de forma a atingir seus objetivos.
c) O regente deve ter acurado conhecimento da música ou hino
que for ensaiar, e entender as dificuldades de cada
componente.
d) Deve ter ouvidos mais acurados para plena percepção de como
está cantando cada corista, cada naipe e pelo coro em geral.
e) Deve saber se comunicar como o grupo (coral). Reger é se
comunicar.
f) Ter postura adequada.

3. Conforme o texto de Crônicas, o ministério da música


deve ser planejado, estruturado, organizado e definido.
Como desenvolver um trabalho dessa forma?

Sim. Primeiramente deve-se contar com o apoio do Pastor /Dirigente


da Igreja, e contar com o apoio dos integrantes do grupo. É de bom
alvitre, o regente estabelecer: uma pessoa para cuidar da parte
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financeira; uma pessoa para secretariar as reuniões, e registrar a
presença dos componentes aos ensaios; uma pessoa para cuidar dos
contatos sociais e agendamentos; uma pessoa para cuidar do
material, etc.

4. Porque o regente precisa ter clara a noção de submissão


e autoridade?

Porque isso evita os conflitos, e divide as responsabilidades, bem


como os sucessos e os fracassos.

5. Qual a importância de ser batizado no Espírito Santo para


liderar um grupo de vozes?

Devemos entender que nem todos os regentes são batizados no


Espírito Santo, segundo a concepção assembleiana. Mas, todos os
salvos têm o Espírito Santo dentro de si. É importante que o regente
tenha em mente que está fazendo um trabalho de alta relevância
para Deus. E, por isso, deve-se pedir ajuda a Ele. “Sem mim nada
podeis fazer”. [João 15:5].

6. Qual é a recomendação para o regente que quer


exercitar-se e aprimorar-se, a fim de fazer para Deus o
melhor possível?

A mesma que se deve recomendar a todos que exercem uma


profissão. Estudar, estudar e estudar. Não espere que Deus vá
preencher esta lacuna se você não fizer.

7. É aconselhável um regente ter mais de uma função na


igreja?

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Não. Mas tudo depende da circunstância. Muitas vezes, o próprio
pastor da Igreja, organiza um coral, e o rege, porque nem todas as
Igrejas possuem recursos humanos para desempenhar essa tarefa.

8. A separação de vozes é realmente importante para um


melhor resultado no louvor?
Claro que sim. Mas somente, para Grupo Coral. Outros grupos,
inclusive no canto congregacional, a voz pode ser uníssona, e cada
um exprime o seu louvor de acordo com a capacidade e talento. É
importante que o louvor seja para Deus.

9. Que parâmetros devem ser usados para escolher o louvor


(quantidade de integrantes, maioria homens, maioria
adolescentes)?

Não importa a quantidade, se homens ou mulheres ou adolescentes.


O que importa, seja o louvor destinado a um Ser Supremo. No nosso
caso, ao TRINO DEUS. Por isso, a música (partitura) a ser escolhida
deve refletir Deus, e não o homem. Está mais que evidente que as
músicas cantadas na maioria das nossa Igrejas, músicas avulsas, dos
grupos musicais, nem sempre são louvores.

10. QUAL diferença entre música sacra e profana, por que o


Regente precisa conhecer a diferença?

MÚSICA SACRA – É a destinada ao ambiente de culto. É sagrada,


transcendental, não pertence a este mundo. Para nós, é a música que
desperta o sentimento espiritual de santidade, adoração a Deus.

MÚSICA PROFANA: Não é destinada a um culto. Não é sagrada.


Pertence às coisas deste mundo. Está ligada à tradição ou cultura de
um povo (hinos cívicos, canções de amor, sátiras, danças, canções da
vida cotidiana, etc).

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 É importante o regente conhecer as diferenças para não
introduzir nos grupos musicais, corais, músicas profanas,
como sendo sacras.

Lembrando que muitas vezes são cantadas nas Igrejas, músicas


religiosas (ou seja, música de conteúdo religioso, mas que não são
sacras, porque não foi composta para celebrações litúrgicas de
alguma Igreja). Por exemplo: o oratório “O Messias”, de Handel, já
que não foi composto para qualquer culto mas sim como peça de teatro;
as grandes “Missas”, os “Te Deum”, os “Magnificat” dos compositores do
Classicismo ou do Romantismo, já que seus textos, apesar de natos em
ambiente religioso, não foram compostas para qualquer culto, não têm
características litúrgicas, antes as de espetáculos musicais para o
teatro. Por outro lado, são “litúrgicos” os Prelúdios Corais e as Cantatas
Sacras de J. S. Bach, por exemplo, ou as obras de outros tantos
compositores que compunham para a liturgia dos cultos das igrejas
onde trabalhavam, comprometidos com o ambiente de culto, com a
tradição e com a forma da cerimônia.

De acordo com esse critério, o conceito de Música Sacra terá que ser
adaptado a cada cultura: ela será diferente da música secular de um
povo e deverá ser sempre coerente com o texto que a acompanha.
Um bom exemplo disso é a música trazida ao Brasil pelos missionários
evangélicos americanos no século XIX. Alguns daqueles hinos eram
canções folclóricas do seu país – profanas, portanto – e com texto sacro
adaptado. No Brasil, porém, soaram absolutamente sacras pois eram
diferentes de tudo o que os brasileiros de então conheciam, associadas
imediatamente à nova fé. Foram recebidas como a música sacra por
excelência, como a música de igreja, parâmetro e modelo para toda
música daquelas igrejas, mesmo a que foi sendo composta aqui. Afinal,
ela era diferente da música profana conhecida em nosso país
naquela época.

Lembre-se como foi difícil para as igrejas evangélicas brasileiras


aceitarem, em seus cultos mais solenes, guitarras e baterias, antes
delas o violão, e ainda antes o piano. Isso por causa de sua identidade,
cada qual a seu tempo, com o profano: o piano, nas décadas de 50 e
60, estava associado aos clubes e bares, apenas. O violão, nas
décadas de 60 e 70, estava associado à música mais informal e boemia.

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Guitarras e baterias, mais recentemente, e ainda hoje, são por demais
identificadas com a música, secular postura e profana.
Por outro lado, não foi difícil a inserção de violinos, oboés, violoncelos,
no ambiente sagrado, porque se percebe que tais instrumento estão
mais afetos ao ambiente solene, nobre, características mais
aproximadas às do sagrado.
Diz Durkheim sobre esse fenômeno: “Uma vez que a noção do sagrado
é, no pensamento dos homens, sempre e por toda parte separada da
noção do profano, porque concebemos entre elas uma espécie de vazio
lógico, ao espírito repugna de forma irresistível o fato de as coisas
correspondentes serem confundidas ou simplesmente postas em
contato.” “A coisa sagrada é, por excelência, aquela que o profano não
deve, não pode impunemente tocar.” Trazer o profano para o sagrado
demanda desse alguma mudança de característica: “Mas, além desse
relacionamento ser sempre, por si mesmo, operação delicada que exige
precauções e iniciação mais ou menos complicada, ela sequer é
possível sem que o profano perca seus caracteres específicos, sem que
ele próprio se torne sagrado em alguma medida e em algum grau.” Você
já notou que canções sacras compostas nos ritmos mais populares,
samba, rock, sertanejo, só são razoavelmente aceitas no ambiente
litúrgico quando sofrem alguma alteração, ou em sua estrutura rítmica,
ou em sua instrumentação, ou ainda na postura dos intérpretes. “Os
dois gêneros não podem se aproximar e conservar ao mesmo tempo
sua natureza própria.”

A Igreja “Uma sociedade cujos membros estão unidos pelo fato de


conceber, da mesma maneira, o mundo sagrado e suas relações com o
mundo profano, e de traduzir essa concepção comum em práticas
idênticas, é o que se chama de igreja.” Isso é, um grupo religioso só se
mantém unido, coeso, quando seu conceito de sagrado é comum,
quando tem a mesma opinião ao discernir o sagrado do profano.
Quando há discórdia em relação ao sagrado e ao profano o grupo tende
a desfazer-se, ou no mínimo viver em constante atrito. Afinal, uma
religião é, nas próprias palavras de Durkheim, “um sistema solidário de
crenças … e de práticas relativas a coisas sagradas, ou seja,
separadas, proibidas; crenças e práticas que unem na mesma
comunidade moral, chamada igreja, todos os que a ela aderem.”
Paras igrejas e religiões, Música Sacra será sempre – e
necessariamente – diferente da secular praticada pelo povo da região;
produzida por instrumentos musicais que não estejam unicamente
associados à música profana daquele lugar. E terá que ser
sempre coerente com o texto que a acompanha, servindo não como

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espetáculo, em si, mas como veículo fiel para a mensagem que deve
proclamar. Assim, se para você o samba está sempre e unicamente
associado ao carnaval, aos seus ouvidos jamais soará “sagrado”,
mesmo que seja um samba sobre texto bíblico. Você pode até se
esforçar muito por aceitá-lo no culto: será sempre música profana. Mas
você deve estar consciente de que, para uma geração que nasceu e
cresceu numa igreja ou num grupo religioso que tinha como prática
comum e usual o cântico de músicas em ritmo de samba durante seus
cultos, tal música soará tão “sagrada” quanto o “Castelo Forte”.
O que fazer, pois? Penso que bom senso, paciência, conversa e
respeito mútuo, muito ajudarão. Afinal, uma igreja é uma coletividade e
o culto é a manifestação pública e comunitária da sua fé. “Comunitária”,
note bem! O culto particular, individual, praticado no cotidiano de cada
pessoa, será da forma que ela quiser, em local e hora que ela preferir –
e desse culto “particular” somente essa própria pessoa prestará contas
a Deus. O culto da igreja, porém, é “da igreja”, e não individual; é do
grupo que se juntou solidariamente em torno de um conceito de
sagrado, formulado coletivamente e que deve ser compreendido,
respeitado e fortalecido, sob pena de vermos aquela comunidade
desfazer-se.
https://musicaeadoracao.com.br/20280/musica-sacra-e-musica-profana-
que-musicas-sao-essas/

Música sacra, evangélica, secular e profana.

Texto base:
João: 4. 22. Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que
conhecemos; porque a salvação vem dos judeus. 23. Mas a hora vem,
e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em
espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o
adorem. – (Bíblia JFA Offline).

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1. Qual a diferença entre música sacra, secular e
profana?
*A música sacra, em sentido restrito (e mais usado), é a música
erudita própria da tradição religiosa judaico-cristã. Em sentido mais
amplo é usado como sinônimo de música religiosa, que é a música
nos cultos de quaisquer tradições religiosas( essa é uma opinião da
Wikipédia, nem toda música religiosa é litúrgica e sacra, e nem toda
música religiosa cantada nos cultos faz parte da tradição).
A expressão foi criada pela primeira vez durante a Idade Média,
quando se decidiu que deveria haver uma teoria musical distinta para
a música das missas e a música do culto, e tem em sua forma mais
antiga o canto gregoriano. A música sacra foi desenvolvida em todas
as épocas da história da música ocidental, desde o Renascimento
(Arcadelt, Des Près, Palestrina), passando pelo Barroco (Vivaldi, Bach,
Haendel), pelo Classicismo (Haydn, Mozart, Nunes Garcia), pelo
Romantismo (Bruckner, Gounod, César Franck, Saint-Saëns) e
finalmente o Modernismo (Penderecki, Amaral Vieira).

Música sacra, ou litúrgica, é a música consagrada a Deus, de acordo


com a liturgia determinada pela autoridade eclesiástica." Rolando de
Nassau "

Música sacra num sentido, abstrato e espiritual, é a música que


inspira e desperta o cristão para o que é Santo, para uma vida de
santidade. Que faz afluir as devoções religiosas, e o desejo pelo que é
sagrado e religioso. Ela é pura em sua melodia, não inspirando no
cristão sentimentos saudosos da velha vida. Sua letra promove a
edificação da vida espiritual daquele que ouve, lhe edifica sua
comunhão com Deus, sua santidade, promove a Jesus e inspira
vontade de se chegar mais a ele, em fé, em comunhão, fazendo a sua
vontade. Enfim a música sacra é a música que ajuda na manutenção
da santidade, que promove o Reino de Deus.

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Há música sacra original, se encontra desde a música erudita a
músicas de corais e hinários cristãos, como Harpa Cristã, Cantor
Cristão. São músicas que fazem parte da liturgia e identidade de uma
congregação cristã, diferente da avulsa como corinhos, músicas de
banda e cantores que seguem o rito popular.

* Música secular. É a música que fala das coisas da vida, é a música


do mundo (não num sentido pejorativo). É a música popular que não
é religiosa, mas, pode expressar sobre religião, duma forma
descompromissada. É a música que fala sobre amor, paixão, brigas,
descreve um sentimento, conta uma história, fala sobre a terra, sobre
o mar, sobre uma cidade, um povo, uma nação etc... É a música que
fala sobre a vida, ela pode ser profana ou não em sua letra. Quando
ela não é profana em sua letra, ela mesmo assim pode profanar,
quando é cantada em um templo cristão e ou religioso, pois não foi
feita para ser cantada ali. Da mesma forma uma música religiosa
pode profanar, se cantada em outra religião, se não aquela para a
qual foi composta. Neste caso, penso eu, não é a música que se torna
profana e sim aquele que a executa.
Antes de continuar é necessário fazer distinção entre música e estilo
musical, uma falamos sobre música sacra, não sobre ritmo( estilo
musical) sacro.

A).Música é todo um conjunto da composição musical, o qual inclui


ritmo( tempo musical), harmonia ( combinação perfeita das notas
musicais) e melodia (sequência simultânea e harmoniosa de notas
musicais). Exemplo qualquer música que se cante ou sole, com ou
sem letra musical.
B) Estilo musical, são as diversas formas de ritmo existente, para se
executar ou cantar uma música. Exemplo: Valda, samba, marcha,
rock, baião, reggae...
C) Letra é o texto poético ou não que se usa na execução de uma
música.

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* Música profana. É a música baixa e vulgar, que tanto na letra
quanto em tudo, traz mensagens e inspira sentimentos e promove
ideias, que contaminam a alma humana. Promove sentimentos e
pensamentos que estimulam e afloram o pecado no homem.
* A música profana também pode ser qualquer música, quando em
sua execução ela profanar, ou seja, contaminar aquilo é Santo, que é
puro.
Quando você introduz uma música e ou letra secular nos cânticos
congregacionais, você está profanando a adoração a Deus. Neste
momento mesmo que a música ou letra introduzida não seja profana
em si, mas, por não ter sido feita para adorar a Deus, ela se torna
profana e quem a introduzir um profano.
Mesmo um hino originalmente sacro e Santo, quando cantado com
qualquer outro propósito que não seja adorar a Deus, ele se torna
profano nos lábios daquele que o executa. Pois a pessoa que o
executa, é profano. Pois a verdadeira adoração está no coração do
adorador. Se este coração está contaminado, não está consagrado a
Deus, logo a sua adoração é profana.

2. Música evangélica (música cristã popular) é a mesma coisa que


música sacra?
Não e sim, aqui digo, num sentido abstrato e Espiritual. Mas, não é a
música sacra em seu sentido original e histórico (conforme vimos na
primeira pergunta). A música sacra tem a ver com música oficial de
uma denominação cristã, as quais chamamos de hinos, ao passo que
a música evangélica segue um curso livre.

Usamos a expressão “música cristã popular” para designar os


cânticos não estabelecidos pelas normas litúrgicas ou práticas de
culto das igrejas (católicas, ortodoxas, protestantes, evangélicas,
pentecostais e neopentecostais) e de suas comunidades locais. "
Cremos que, em qualquer igreja ou comunidade cristã local, a boa
música deve ser regulada pela boa teologia para produzir boa
doxologia.

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Rolando de Nassau"

Por isso, para que possamos a considerar num sentido abstrato e


espiritual a música evangélica como sacra, devemos olhar as
seguintes observações:

* Se a música evangélica, recebe este título só porque é cantada por


evangélicos, mas, não possui um conteúdo evangelístico, bíblico, e
inspirado pelo Espírito Santo, então não é sacra, nem pode ser
evangélica.

* Se música evangélica é a música com conteúdo evangelístico,


inspirada pelo Espírito Santo, feita com foco em anunciar o grande
amor de Deus, e salvar as almas perdidas, neste sentido ela até pode
ser sacra. Mas, a música evangélica não está restrita a um estilo
musical, pois o conteúdo rítmico dela pode variar e está a gosto, pop,
rock, sertanejo, funk (aqui estou falando de ritmo, estilo, não de
música melodia), o que é evangélico nela é a letra. A letra dela
geralmente é cristã, embora o ritmo seja secular. Mas, isso não se
aplica só a música evangélica, mas, a música sacra no seu sentido
original, nunca está presa a um estilo musical.

Considerando a etimologia da palavra "sacro", música sacra é a


música vinculada à religião, associar música sacra a um ritmo
musical é anacrônico (retrogrado) e obsoleto (fora de uso). A ideia
de sacro segundo o dicionário Michaelis é: "sacro = sagrado", A
Música sacra não pode ser confundida com o "canto
congregacional"(ou a música livre e ou avulsa, que não faz parte da
liturgia oficial ou padrão do culto), que cada religião tem suas
próprias regras musicais e teológicas para a sistematização de seus
respectivos "hinos", a música sacra é um termo genérico a todo tipo
de música usado em um determinado culto religioso, por exemplo,
se alguma denominação adota cânticos em ritmo de samba em
seus respectivos cultos, essa música pode ser considerada sacra,

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mesmo divergindo do ritmo erudito, tendo em vista que o sentido
real e etimológico de sacro não vincula o termo a um tipo de ritmo
musical. 
Argumenta-se que não há uma distinção precisa entre a música que
expressa os sentimentos de natureza sagrada ou religiosa e que
expressa os demais (a verdadeira distinção é feita num sentido
abstrato e espiritual). As obras sagradas de Bach são musicalmente
similares às seculares. Mozart se utilizou de partes de suas
composições religiosas em cantatas seculares e trechos de suas
óperas para fins eclesiásticos. Uma missa também pode ser
compilada somente a partir das composições seculares de Haydn.
Wikipédia, acréscimos entre parênteses meus.

Para que um ritmo( estilo musical) viesse a ser sacro, teria que ser
exclusivo da igreja e não é assim que acontece, muitos estilos
musicais que são mais comuns a igrejas também se podem encontrar
no meio secular, como músicas seculares que são cantadas em gospel
(estilo de música afro-americana), que é um estilo cristão. Para
termos um ritmo sacro, teria que Deus fazer assim como, no caso da
composição da receita do incenso, feita pelos perfumistas a
encomenda de Moisés para uso exclusivo do tabernáculo (Êxodo
30.35 a 38  ). Ou seja, teria que ser um ritmo, que nenhuma pessoa
do mundo podesse tocá-lo ou compor, músicas seculares com ele. No
entanto Deus, não há registro bíblico, nem referência de Deus, sobre
ritmos.
Há quem não concorde com isso, para muitos, ritmos seculares,
também são profanos, mas, originalmente todos os ritmos são
seculares. Então estes que são contra, fazem diferença entre ritmos
dançantes e não dançantes, dizem que os dançantes é que são
profanos, por induzir a sensualidade.
Nem todo ritmo dançante induz a sensualidade, mas, certamente o
histórico do convertido conta na hora dele, escolher um ritmo. O que
quero dizer com isso?
Se na sua antiga vida, sem Jesus, você era fã, fissurado num estilo

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musical, depois de convertido, se você ouvir uma música evangélica,
com aquele estilo, certamente poderás correr o risco de ser tentado,
quando não for tentado realmente. Porque a sua memória vai
associar aquele estilo musical a sua vida antiga, se não vigiar poderás
ser induzido por Satanás a voltar a sua vida. Mas, esse mesmo estilo
poderá não fazer o mesmo efeito em outra pessoa, justamente,
porque o histórico de vida dela é diferente.
Neste caso a grande diferença está na letra, e na inspiração, se é uma
música realmente dada por Deus ao autor, mesmo sendo de
determinado ritmo dançante, não vira a inspirar sensualidade, pois
de Deus não vem, mal algum( Tiago 1.13 a 15). Mas o que Deus
inspira ele Abençoa ( Atos 10. 14,15).
Logo a música evangélica ela é sacra quando ela realmente é
evangélica, tanto na letra, quanto na melodia, quanto na vida
daquele que a executa. Não é sacra porém no sentido de não ser algo
oficial de uma denominação cristã, e por não estar presa a identidade
musico-litúrgica de uma denominação.

3. Música evangélica pode ser música secular?


Não, música evangélica de verdade, não. Mas, existe evangélicos que
cantam música secular como se fosse música evangélica.
 Exemplo: Música romântica é música secular, existem músicas
românticas que possuem em seu conteúdo expressões de fé, o que
indica que são compostas por cristãos, mas não é louvor, nem
evangélica, nem tão pouco sacra. Este tipo de música é próprio para
casamento, noivado, mas, não para o louvor em um culto, nem
mesmo para pregar o evangelho.

4. Música evangélica pode ser profana?


* Se a música evangélica, traz conteúdo herético, ou seja, que
contradiz a sã doutrina, e difunde ensinamentos nocivos a vida
espiritual, mesmo que camuflados de mensagem bíblica, então ela é
profana.
* Mesmo que tenha uma letra cristã, mas, se sua melodia( a música

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propriamente dita) é de uma música secular, então não é sacra. Sua
melodia não foi composta para louvar a Deus, o Senhor Jesus é
perfeitamente capas de te dar uma melodia que se encaixe com a sua
letra.
* Se a origem da sua letra, ou melodia, ou de todo o conjunto for de
origem não cristã, de inspiração maligna, então ela é profana. Cantar
música na igreja como neste caso, e como no caso acima, é profanar
o lugar escolhido para adoração, é trazer fogo estranho (Números
26.61).
* É profana quando não é Cristocêntrica.
* E quando executada, não sendo para a Glória de Deus, quando é
um instrumento de exibição da vaidade humana, de espetáculo de
carnalidade, ela mesmo não sendo em si profana, mas, nas mãos de
um profano ela se torna profana.

4. Posso cantar e ouvir música secular?


Desde que não seja profana sim, mas é preciso ser muito seleto
quanto ao que se ouve.
Até que ponto uma música secular, é apenas uma música secular, e
não profana?
Música instrumental, geralmente não possui uma mensagem com
palavras, mas, a música não exprime apenas palavras, mas
sentimentos também. E isso se dá através da melodia, não dá letra.
Então se pergunte, que sentimento está música te comunica? Será
que é benéfico ou maléfico?
De certo a música secular, não vai contribuir em nada positivamente,
para a sua vida espiritual, mas, desde que ela não seja maléfica para
a sua vida espiritual, sentimental e moral, ela poderá ser ouvida.
Mas, minha recomendação é que aquele que escuta e canta música
secular, não a escute como um fã, nem como uma pessoa do mundo
(sem analisá-la). Mas, que dê preferência a música cristã, procure
aprendê-la, ouça também música evangélica, mas, siga o mesmo
discernimento como uma música secular, não escute como fã, seja
seleto, e procure aquela que te aproxima e inspira em ti vontade de

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se aproximar de Deus.

5. A música secular tem alguma influência espiritual


negativa na minha vida?

Em si a música secular que não é profana, pode te influenciar


negativamente, nas, seguintes condições:

A). Quando você se torna um fã (isso também vale para a música


evangélica).

Fã é uma palavra diferente e branda, para adorador de ídolos. Todo


o fã tem um ídolo, um deus. Você gostar das músicas de uma banda é
uma coisa, outra coisa é idolatra-la, ser uma Tietê, ficar observando,
ser um seguidor dela.
Porque além de ser idolatria, isso começa a te influenciar no seu
modo, de ser, de agir de pensar.

B). Quando você não é um estudioso da Palavra de Deus, e não tem


uma vida de comunhão com Ele.( Salmo 119.9/1.1 a 3)

O seu conhecimento da Bíblia e a presença do Espírito Santo em sua


vida, é um filtro eficaz, contra toda a mensagem do inferno, que
possa vir a te ser comunicada através da música.
Se você não tem este filtro, sua mente se torna uma esponja,
absolvendo toda e qualquer ideologia do inferno te comunicada
através das músicas seculares, profanas e pseudo-evangélicas.

C). Quando não é seletivo, e é passivo as mensagens a ti passadas.


Tendo este filtro que te falei acima, a presença do Espírito Santo em
sua vida te tornará ativo, crítico e seletivo diante das músicas, terás
os olhos abertos para discernir as armadilhas do inimigo, para se ver
livre do laço do passarinheiro.

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Por que a postura passiva, diante das mensagens pode te prender a
laços mentais, espirituais do qual você terá depois muita dificuldade
para sair. Lembrem-se que estamos lutando contra um inimigo que
não vemos, mas, que se espreita por trás de vários marionetes e
ferramentas, manipulando pessoas e situações e a gente não
percebe. Porque olhamos com simplicidade para as coisas que estão
em volta de nós, e não percebemos que estamos sendo atraídos pela
serpente, estamos sendo puxados por cordas de sentimentos,
seduzidos pelas ideias (filosofias, ideologia, etc..)
Efésios 6.10 a 13.

D). Quando se tornam um vício.


Tudo o que pode ser usado para te afastar da vontade de Deus, será
usado por Satanás. Isso também acontece com a música, ritmos
contagiantes, estilo populares, letras que grudam na mente, às vezes
por ser boa e muito bonita, às vezes por ser repetitiva( este é o caso
em sua grande maioria das músicas profanas)
Você também se vicia em música, seja num estilo musical, ou nas
músicas de uma banda, dupla ou cantor. Isso te prende com um laço,
compromete seu modo de pensar, seus sentimentos, seu
discernimento, suas escolhas, etc..

E). Quando você troca a música cristã pela secular.


 Há crentes que só cantam hinos na igreja, porque tem que cantar, se
por estar participando de um conjunto, ou por ser hinos
oficiais(como os da harpa cristã), mas, em casa e no seu dia a dia só
ouve música secular.

F). Quando se torna um estilo de vida.


Palavras como funkeiro, metaleiro, gótico, emo, sambista, entre
outras, não representam apenas estilo de música, mas, para muitas
pessoas, é um estilo de vida. Determinando, seu modo de falar, agir,
vestir, de enxergar a vida é interpretar o que acontece ao seu redor.
O exemplo de vida do cristão é Cristo, seu estilo de vida flui da

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inspiração do Espírito Santo em sua vida (Galatas 5.22 a 26/2.20).

6. E a música profana?
Se a música secular simples que não é profana em si (ou na sua
essência e conteúdo), tem potencial de influenciar negativamente na
vida de uma pessoa, a música profana nem se fala.
Mas, muita das vezes são as que pregam na mente da gente igual
chiclete. O conteúdo é o mais deplorável possível, e geralmente é a
que cai no gosto popular. O cristão não deve ficar remoendo estas
coisas na mente, geralmente procuro não dar crédito, pois quanto
mais a gente pensa no assunto, mais ela gruda na cabeça. Penso que
um dos segredos é quando ouvir não ficar nervoso tentando não
pensar nelas, é só não dar a ela a atenção, pois se ficar nervoso
remoendo ela na cabeça, mais ela tende a ficar na memória.
Não, o cristão não deve cantar, pois ele é templo do Espírito Santo, e
quando canta ele usa suas cordas vocálicas para profanar a si mesmo,
contaminando com isso o templo do Espírito Santo ( 1 Coríntios
3.16,17).
Como efeito negativo, ela esfria a fé do cristão, pois afugenta o
Espírito Santo, ao contaminar seu templo. Ai o desejo de congregar
de estar em comunhão com os santos se vai, ele não consegue
entender, mas, a música profana é um vento, que assopra e apaga o
fogo, o fervor, do coração do crente. Essa observação serve também
para a música secular simples, quando a mesma é usada de forma
indevida de forma a ser também profana, quando você se encontra
nas condições que listei na quinta pergunta.

7. Quando minha música é uma adoração?


Diante destas indagações acima, chegamos a conclusão, que em
termos de profanação até mesmo a música dita " sacra", pode ser
profana se aquele que faz uso dela não tiver como objetivo real e
supremo de adorar a Deus, de promover e enaltecer o Reino de
Deus.
 Concluímos que uma música evangélica, também pode ser tanto

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secular quanto profana hoje em dia e ao mesmo tempo ser chamada
de evangélica, quando na verdade não é. Pois hoje dá se este título
de música gospel a qualquer canto, desde que as pessoas que o
executam, se digam cantores evangélicos.
O verdadeiro adorador, disse Jesus, adora ao Pai em espírito e em
verdade (João 4.23). Então, quando o seu cântico é verdadeiro e
guiado pelo Espírito Santo; quando não tem conteúdo profano
(heresias, distorções na Palavra de Deus, mensagens estranhas ao
meio cristão e estranhas a mensagem bíblica) e quando a sua vida
não é profana e o seu propósito ao cantar não é profano. Então neste
momento a sua música é uma adoração.
Escrito e ou postado por Felipe. COMPOSIÇÕES PARA O CRIADOR. 
http://www.umcristao.com/2016/08/musica-sacra-evangelica-secular-e.html

Os Cristãos e a Música Secular, Sacra e


Profana – Escolha da Música
por: Pr. Marcus Guilherme Mesquita Rosa Godinho
PROPOSTA: HAJA PARÂMETROS PARA A FORMAÇÃO DE
MÚSICAS SACRAS (NO RITMO, USO DOS INSTRUMENTOS,
ETC.) DE MANEIRA QUE ESTAS NÃO NOS FAÇAM
LEMBRAR DA VIDA QUE TÍNHAMOS QUANDO
ANDÁVAMOS LONGE DE DEUS.
SEM CAIR NOS EXTREMOS NEM NA OMISSÃO, tento
expressar de maneira simples e clara as conclusões que me
fazem crer que apesar da música ser agradável em seus
diversos estilos para as diversas pessoas, pode ser muito
perigosa. Justamente por ser discreta em seus efeitos.
As conclusões dessa matéria pretendem ser de origem bíblica.
DEFININDO: 
» Música Secular: Refiro-me às músicas que não louvam o

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Senhor e são comumente associadas a uma vida
descomprometida com Deus antes da conversão.
» Música Sacra: Refiro-me às músicas que não trazem na sua
orquestração e letra nenhuma lembrança da vida associada ao
mundanismo (expressão bíblica). São distintas e buscam
elevar os ouvintes a um gosto mais elevado.
» Música Profana: Refiro-me às músicas que pretendem ser
sacras, mas que pela orquestração ou(e) letra, trazem alguma
semelhança com aquelas que eram associadas aos bailes,
shows, etc. Promovem e estimulam discretamente a
recordação não saudável dos tempos em que o cristão ia a tais
ambientes. Geralmente são feitas para agradar o maior nº de
pessoas de todas as denominações e gerar maiores compras
de cds. Não está preocupada em aguçar o gosto do povo, mas
apenas em agradar.
Sem precisar buscar razões técnicas, para o cristão há fortes
indícios bíblicos contra as músicas seculares e profanas.
MÚSICAS SECULARES SÃO: 
As músicas Tradicionalistas que são dançantes (I Pedro 1:18,
19 – usadas em CTGs, por exemplo, ou outros ambientes não
frequentados por cristãos), além das outras como Pop,
Sertaneja e Romântica. Essas parecem ser claramente
excluídas e proibidas para uso de um povo que professa ser
estrangeiro (Hebreus 11:13).
Há músicas que não identificam nenhum ambiente e
circunstância abandonada pelo converso, ou seja, não fortalece
a saudade da velha vida:
Ex. 1: As músicas patrióticas já que elas não são dançantes e
sim de utilidade pública.
Ex. 2: Com respeito às músicas Clássicas, não fiz um estudo.
Apesar de terem sido, em sua maioria, feitas para ambientes
secularizados e por pessoas não consagradas, essas músicas
parecem, de maneira geral, não mais promoverem tais
ambientes…o que parece torná-las inofensivas. Hoje ela é tida
mais como construtora que destrutiva. Isso, no entanto, não

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sugere que toda música clássica seja aceita sem uma
cuidadosa avaliação.
Ex. 3: Músicas como “Atirei o Pau no gato”, apesar de ser uma
letra agressiva, a música em si (sem tratar da letra) parece não
afetar a espiritualidade do cristão por não ser associado com
nenhum ambiente desapropriado para o povo do Senhor. É
necessário que o cristão use do discernimento desprendido e
inteligente para saber qualificar as músicas que ficam dentro
desse parâmetro.
Rock, Jazz e outras da mesma natureza já está mais que claro
que são condenadas. Estão referidas no Manual da Igreja
Adventista do Sétimo Dia como inadequadas p/ uso dos
cristãos (cap. 13- Normas de Vida Cristã, 172).
RAZÕES PARA ABANDONARMOS AS MÚSICAS
SECULARES E PROFANAS:
1. O SILÊNCIO DIZ MUITO: Apesar de tais músicas terem
existido no decorrer de toda história (com vestimentas
diferentes, mas em essências semelhantes), não há textos
inspirados que indiquem alguma aprovação para elas ou o seu
uso pelo povo de Deus.
2. A QUEM ESTAMOS DANDO A FAMA: Essas músicas estão
intimamente ligadas ao estrelismo de homens e mulheres. Isto
é uma referência à busca da fama e do dinheiro, o que se opõe
claramente ao que é santo, tornando-se profano pela essência
de sua criação. Não glorifica o Criador nem conduz as criaturas
a Ele como requer a Bíblia Sagrada (Apocalipse 14:7; I
Coríntios 10:31).
3. ANDAR COMO JESUS ANDOU (I João 2:6): Se fosse
possível ver Jesus andando entre nós, usando um walkman
com o fone no ouvido, que música estaria Jesus ouvindo? De
que maneira tais músicas O ajudariam a cumprir Sua missão?
Ou, como elas O fortaleceriam? Ele disse: “Vigiai!” (Lucas
21:36). De que maneira tais músicas ajudariam alguém “que,
como nós, em tudo foi tentado”, a vigiar? (Hebreus 4:15).

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4. MÚSICA AMBIENTE PARA ESPÍRITO SANTO: Sou o
Templo do Espírito Santo (I Coríntios 6:19, 20). Uma ilustração:
Uma esposa está grávida. Aprendeu que o bebê já pode
ganhar atenção especial desde o ventre. Minha esposa e eu
contamos historinhas bíblicas e o que acontece? O bebê se
familiariza inconscientemente com a Palavra de Deus e com a
voz da mamãe e do papai. Logicamente a voz dela vai ser mais
bem assimilada que a do pai do bebê. Alguém reforçou essa
teoria quando nos disse que seu bebê chorava nos braços dos
profissionais que fizeram seu parto, mas nos braços dela,
ouvindo a voz dela, o bebê se acalmou. “A primeira voz” que
seu bebê reconheceu foi a dela e, depois, de seu marido, nos
disse! Mesmo que ele não tenha ainda nascido, colocamos
uma música sacra para o bebê, pois cremos que quando
nascer vai se familiarizar com as músicas que recebia. Assim
também há um Deus maravilhoso que habita em você e em
mim! É o Espírito Santo, pois somos o Seu Templo. Que estilo
de música ambiente poderia deixar tocar em Seu precioso
templo que é essa nossa pobre vida? Não há outra, senão
aquela que seja despretensiosa de honrar homens, aquela que
fortalecerá e trará equilíbrio emocional, espiritual e físico: a
Música de Louvor e Consagração a Deus que não traz à
lembrança aquela velha vida que tivemos.
5. NÃO PARTICIPAR DA ROLETA RUSSA: Após a guerra do
Vietnã, o jogo conhecido como Roleta Russa tornou-se
identidade daqueles dias cruéis. Esse jogo consistia numa
aposta e num revólver carregado com apenas uma bala. Cada
jogador apontava contra sua própria cabeça a arma arriscando
assim sua própria vida. Certamente, de seis tiros apenas um
seria fatal, mas por que arriscar? Consagrar a audição e os
lábios para o Senhor (Provérbios 4:23) é justo e necessário. Há
uma razão especial para fazermos isto pelo Senhor: Cada
pessoa cristã possui duas brasinhas dentro de seu coração. A
primeira é a velha criatura (Paixões humanas cheias de
concupiscências), enquanto a segunda, a nova (Harmonia com
Deus e sua vontade). A música é como um sopro que faz
incendiar uma dessas duas brasas. Com frequência isso
começa imperceptível e vai se tornando cada vez mais forte até
tomar conta da vida. Então a função da música é fortalecer

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uma dessas duas brasas. Para um converso da idade da
adolescência ou adulta tais músicas seculares tendem a soprar
com mais força a brasinha da velha natureza (Vida antes da
conversão). Para aqueles que cresceram num lar cristão a
intensidade pode ser mais imperceptível, mas não diferente
nos resultados. Uns colherão seus frutos de imediato e outros,
anos depois! Com Elvis Presley parece não ter sido diferente.
Ele havia sido um jovem cristão. Havia gravado músicas
cristãs, mas, lamentavelmente, sua vida pendeu para a fama
secular com músicas seculares. O que aconteceu com aquele
jovem cristão antes de descambar para o secularismo e
apostasia? Teria ele deixado a brasa do velho homem sentir o
sopro inflamável das músicas seculares? Não é algo
interessante para reflexão? Ouvir músicas seculares pode
parecer inofensivo, mas com certeza é um jogo de roleta russa!
A pessoa que ouve está colocando em jogo a sua própria vida.
6. IMPEDIR A PROFANAÇÃO DA MÚSICA SACRA E DE SEU
MINISTÉRIO: Abandonar as músicas que referimos afim de
proteger a igreja da forte pressão que sofre do secularismo (I
Coríntios 3:16, 17). Quando conversava a respeito do assunto
com um amigo, ele disse: “Pior do que as músicas seculares
são as músicas que proferem ser sacras quando não o são e
muitos se entregam a elas como sistema de culto!” Que forte
declaração não é mesmo? Mas, será que não é verdade?
Outros dizem: “Vamos proteger nossa igreja das músicas que
são ou possuem… etc.” (Características que julgam ser
negativas)! Reflitamos: A gente dá o que antes recebe, e isso é
uma lei natural! (Lucas 12:48; Atos 3:6). “De graça recebeste,
de graça daí” e “O homem fala do que o seu coração está
cheio”; foram as palavras do Senhor Jesus! (Mateus 10:8;
Mateus 15:18). Então que espécie de música sacra será
produzida por aqueles que ouvem além do santo o secular?
Como dizer que o secular não influencia o santo, quando
ambos são aceitos pela mesma pessoa!? Na hora de compor,
nossa música sofrerá influência de tudo que somos, vivemos e
experimentamos. Para isso não há um texto mais próprio do
que aquele que o Senhor diz: “Sede santos, porque Eu Sou
santo” “… e vos separei dos povos para serdes Meus” (I Pedro
1:16; Levíticos 20:26 u.p.). Então é prudente colocar pra dentro

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de nossa pobre vida aquilo que vai ajudar a colocar para igreja
músicas santas (separadas, consagradas ao Senhor). É próprio
lembrar que a Igreja não será melhor que a “igreja do lar” e o
“templo individual” (a própria vida)! Então se há músicas sacras
que não o são de fato, é porque há compositores que sofrem
influência das músicas seculares! Já é chegada a hora de tratar
do assunto na raiz do problema. Por que não lembrar também
que o ministério da música sacra não pode ser um ministério de
lucro, mas de manutenção, sustentação e acima de tudo, de
louvor a Um Santo Deus? Como fazer do louvor uma fonte de
lucro!? Pensar assim é colocar-se num barco furado que
dificilmente chegará ao “Porto Seguro”! Pra ilustrar: Algumas
emissoras de TV, põe no ar aquilo que a natureza carnal do
povo quer e pouquíssimo daquilo que precisa para ser uma
sociedade sadia. Então filmes de violência, novelas com
intrigas, adultérios e paixões, desenhos de lutas e supremacias
dá um bom ibope, sendo o contrário de baixo ibope. Assim
também a música cristã poderá ser feita de acordo com o que o
povo quer, ou, de acordo com o que o povo necessita! Dar o
que o povo quer, ilude, como parecendo estar tudo bem.
Produzir a música que o povo precisa, consagra e eleva,
levando-o a afinar seu gosto aos gostos do Pai Celeste. Então
a música cristã não é fonte de lucro, apenas um ministério de
abnegação como o do Senhor Jesus!
7. CUIDADO COMO SE USA OS INSTRUMENTOS MUSICAIS
COM SEUS RITMOS: A palavra “santo” (grego: haguiós –
pronúncia aportuguesada) significa algo separado do comum.
A música cristã precisa possuir arranjos e toques instrumentais
que não tragam à memória do povo de Deus a velha vida que
possuíam nos bailes, discotecas ou em qualquer outro lugar.
Caso isso não seja respeitado essas professas músicas cristãs
servirão às intenções do mal como uma mídia serve para
promover os produtos de seus clientes. A música é como
perfume, que geralmente fica associado com um evento,
acontecimento, pessoa, etc. A música sacra não pode e não
deve fazer propaganda e divulgação da velha vida. Por isso o
uso da bateria deve ser diferente em todos os aspectos
daquele que há nas músicas seculares, afim de transmitir

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modéstia e reverência no louvor ao “Santo, Santo, Santo” Deus
(Isaías 6:3).
8. PARA DESTRUIR AS PONTES QUE CONDUZEM À
ANTIGA VIDA: A música secular ou sacra profana deve ser
banida de nossa vida com a ajuda de Deus para não despertar
(inconscientemente) um sentimento de amizade com o mundo
perdido, pois isto é seriamente condenado pelo Senhor: “Infiéis,
não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de
Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-
se inimigo de Deus. …É com ciúme que por nós anseia o
Espírito, que Ele fez habitar em nós…” (Tiago 4:4,5). Toda
ponte que liga nossa vida ao mundo perdido deveria ser
destruída. Pois a música secular pode não ser o mundo, mas
com certeza é a ponte que nos liga a ele! Um casal de líderes
cristãos, no namoro conversavam sobre a possibilidade de a
sós, quando casados, terem momentos românticos com dança
em seu lar. O que leva as pessoas crerem que tal
procedimento não deixa o Espírito do Senhor cheio de ciúme
santo e zelo? Que momento propício há para Ele habitar em
tais circunstâncias? E o que levaria pessoas boas a ultrapassar
a linha que distingue o povo santo do secular? Não seria a
ponte que não fora destruída?
9. O CRISTÃO É UM MORDOMO DE DEUS: Evitar as músicas
seculares para não confundir os irmãos, afinal, a aceitação de
algum tipo destas músicas não é baseada num claro “Pode” do
“Assim diz o Senhor”. Na dúvida há pecado. Pois “tudo que não
provém da fé é pecado” (Romanos 14:23). Tais músicas são
duvidosas, apesar de muitas delas parecerem ser inofensivas
(talvez as mais perigosas!). Além do mais, podemos viver sem
elas, mas não podemos viver sem o Louvor a Deus! Algumas
Perguntas: Há genuína preocupação em gastar o dinheiro que
Deus põe nas mãos de seus filhos? Deveríamos enriquecer
tais cantores quando muitos de nossos irmãos mais pobres não
podem comprar um CD que louve o Senhor? Ou quando
igrejas não possuem CDs do Hinário Adventista? Por que dar
popularidade para aqueles que buscam a fama e a riqueza
deste mundo perdido? “Pois onde estiver o vosso tesouro, aí
estará também o vosso coração” (Mateus 6:21). Aonde

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colocamos os quatros T(s) da Mordomia (Tempo, Templo,
Tesouro e Talento) que Deus colocou em nossas mãos? Aonde
eles estiverem sendo aplicados estará o nosso coração!
10. OS CANTORES SECULARES PODEM SE DESPERTAR
PARA A SALVAÇÃO: Quando cantores seculares (de músicas
tradicionalistas, românticas, pop, sertaneja e outras) se
convertem, eles param de tocar e cantar as músicas que antes
amavam. Eles decidem louvar o Senhor continuamente, como
estilo de vida. Se eles abandonam quando experimentam a
verdadeira conversão, porque os cristãos, que professam estar
convertidos, continuam ouvindo e, até mesmo, cantando tais
músicas? Por que os cristãos, que professam o desejo de
preparar as pessoas para a Volta de Jesus, e certamente,
desejariam ver cantores famosos convertidos…por que,
incoerentemente, dificultam a conversão deles? Como
dificultam??? Pela aquisição de seus cds ou gravação de suas
músicas, os tornam mais famosos, ricos, dependentes e presos
no mundanismo. Quem é que os faz famosos no mundo para
conservá-los longe da causa do Senhor? É Deus? Se não é
Deus, a quem tais cristãos estão servindo quando popularizam
esses cantores no reino deste mundo? É com sincero e
profundo pesar que conduzo o leitor a tal raciocínio! Por seus
atos impensados, nas vestes espirituais de muitos cristãos
pode estar respingado o sangue de cantores sinceros. Possam
se arrepender e permitir Jesus lavar-lhes as vestes para nunca
mais as mancharem! Possam esforçar-se, direta e
indiretamente, em favor da salvação dessas pessoas queridas,
que são os cantores, para que estes sejam divulgadores do
Reino de Deus e não mais do reino deste mundo, que é mau.
11. O CRISTÃO É ESTRANGEIRO E PEREGRINO NA
TERRA: Deus me convida a joeirar minha cultura e a adequá-la
àquela que é eterna. Em se tratando de música devo dar
preferência àquela que vem do alto e não da Terra. O que isso
quer dizer? Alguém já ouviu a música lá do céu? Não é nesse
sentido, mas a música de louvor que não carrega
características das músicas seculares é identificada como
sendo do Céu. Cuidado: importar “música sacra” que causa
escândalo em nossos irmãos, dando-lhes a explicação de ser

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uma questão cultural, pode ser perigoso e prejudicial à causa
de Deus. Não é modéstia forçar a aceitação de tais músicas na
Igreja. Nesse assunto é preferível a prudência para não cair no
desagrado de Deus. “Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus
vivo.” (Hebreus 10:31).
12. O CLARO AVISO DE DEUS: A visão descrita por Ellen G.
White: “Adejam (Minidicionário Aurélio: Dar voos curtos e
repetidos sem direção certa; esvoaçar) anjos em torno de uma
habitação além. Jovens estão ali reunidos; ouvem-se sons de
música em canto e instrumentos. Cristãos acham-se reunidos
nessa casa; mas o que é que ouvis? Um cântico, uma frívola
canção, própria para o salão de baile. Vede, os puros anjos
recolhem para si a luz, e os que se acham naquela habitação
são envolvidos pelas trevas. Os anjos afastam-se da cena.
Têm a tristeza no semblante. Vede como choram! Isto vi eu
repetidamente pelas fileiras dos observadores do sábado, e
especialmente em ______________. [será que seria hoje a
irmandade de minha igreja em seus lares ou reuniões sociais?]
…Jovens reúnem-se para cantar e, se bem que cristãos
professos, desonram frequentemente a Deus e Sua fé por
frívolas conversas e a escolha que fazem da música. A música
sacra não está em harmonia com seus gostos. … No juízo
todas essas palavras da Inspiração hão de condenar os que
lhes não deram ouvidos.” (EGW, Mensagens aos Jovens, 295
e 296).
A cena que Deus apresenta em visão fala notoriamente de
música: 
» No lar 
» Com amigos 
» Secular e não sacra 
» Desaprovada 
» Envolvida por trevas 
» Própria para “ambientes de baile”, e por que não dizer:
Discoteca, Show, etc.!? 
» Causa tristeza nos anjos criados, imagine então em Deus
que é um bom poço de amor sem medida! 
» Anjos choram enquanto eles se alegram com as músicas
seculares. 

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» Isto acontece “repetidamente” em nosso meio. 
» Há uma lamentação, pois, a música que escolhem para
cantar não é sacra, porque esta “não está em harmonia com
seus gostos”. 
» É uma “desonra” ao Santo Deus. 
» A Inspiração diz que tais músicas têm “ocupado as horas que
deviam ser devotadas à oração” (EGW, Mens. 
Jovens, 295). Ou seja, estão descuidados com a preciosidade
do tempo. Disse o Senhor: “Orai sem cessar” (I Tess. 5:17).
Mas como estariam em poderosas orações quando cercados
de tais circunstâncias? “A melodia de louvor é a atmosfera do
Céu” (EGW, Mens. Jovens, 291). Como aceitar tais músicas se
não fazem parte da “atmosfera do Céu”? 
» Finalmente diz que os cânticos próprios para ambientes
mundanos são reconhecidos como “frívolos”.
MÚSICA QUE O SENHOR JESUS CRISTO OUVIA E
CANTAVA:
“Cristo muitas vezes era ouvido a cantar hinos de louvor; e, no
entanto, tenho ouvido pessoas dizerem: ‘Cristo nunca sorria’.
Quão errôneas são suas ideias com respeito ao nosso
Salvador. Havia júbilo em Seu coração” (EGW, Beneficência
Social, 93).
Não há o que temer quanto a mudar o estilo de vida. A
verdadeira alegria e o genuíno sorriso da alma vêm do cantar
hinos de louvor. Quer melhor exemplo e segurança do que o
Senhor Jesus e Sua vida de louvor?
Ele “exprimia frequentemente o contentamento que Lhe ia no
coração, cantando salmos e hinos celestiais. Muitas vezes
ouviam os moradores de Nazaré Sua voz erguer-se em louvor
e ações de graças a Deus. Entretinha em cânticos comunhão
com o Céu; e quando os companheiros se queixavam da fadiga
do trabalho, eram animados pela doce melodia de Seus lábios.
Dir-se-ia que seu louvor banisse os anjos maus, e, como
incenso, enchesse de fragrância o lugar em que se achava. O
espírito dos ouvintes era afastado de seu terreno exílio, para o
lar celestial.” (EGW, Evangelismo, 499).

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As músicas que os vizinhos ouviam do lar de José e Maria
eram as músicas que Jesus gostava. Quer no lar, na igreja ou
no trabalho, a música de Jesus era a sacra; e assim Ele
entretinha “comunhão com o Céu”.
MÚSICA QUE ELLEN G. WHITE E PIONEIROS DA IGREJA
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA OUVIAM E CANTAVAM:
Nossos pioneiros tiveram por meta imitar o exemplo de Jesus
inclusive na escolha da música que cantavam e ouviam:
“Tivemos no sábado um serviço de canto…todos os
passageiros no carro [possivelmente um vagão de trem]
pareciam deleitar-se grandemente com essa prática, e muitos
deles se uniram ao canto. No domingo tivemos outro serviço de
canto… Os passageiros escutaram atentamente, parecendo
gostar do que foi dito. Na segunda tivemos mais canto, e todos
nós parecíamos estar sendo mais unidos.” (EGW, Evangelismo
503)
Numa viagem a música do domingo e da segunda era a música
do sábado! Era a música sacra que colocavam para “tocar” no
carro e isso lhes fazia bem tanto quanto àqueles que não eram
cristãos.
MÚSICA QUE SE OUVIA E CANTAVA DURANTE O ÊXODO
DO POVO DE DEUS:
“Quando jornadeava pelo deserto, o povo de Israel louvava a
Deus com cânticos sacros. Os mandamentos e promessas de
Deus eram postos em música, e durante toda a viagem
cantavam-nos os viajores peregrinos. …Deus desejava que
toda a vida de Seu povo fosse uma vida de louvor.” (EGW,
Parábolas de Jesus, 298 e 299).
“Durante toda a viagem” à terra prometida cantavam música
sacra. Isso porque “Deus desejava” que o louvor ocupasse
toda a vida de Seu amado povo. Por que pensar que seria
diferente hoje se fazemos uma viagem da mesma natureza e
até mais sublime! Não é a Canaã celestial a nossa meta?
“Assim como os filhos de Israel, jornadeando pelo deserto,
suavizavam pela música de cânticos sagrados a sua viagem,
Deus ordena a Seus filhos hoje que alegrem a sua vida

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peregrina. Poucos meios hão mais eficientes para gravar Suas
Palavras na memória do que as repetir em cânticos. E tal
cântico tem maravilhoso poder. Tem poder para subjugar as
naturezas redes e incultas; poder para suscitar pensamentos e
despertar simpatia, para promover a harmonia de ação e banir
a tristeza e os maus pressentimentos, os quais destroem o
ânimo e debilitam o esforço. É um dos meios mais eficazes
para impressionar o coração com as verdades espirituais.
Quantas vezes à alma oprimida duramente e pronta a
desesperar, vêm à memória alguma das palavras de Deus – as
de um estribilho, há muito esquecido, de um hino da infância –
e as tentações perdem seu poder, a vida assume nova
significação e novo propósito, e o ânimo e a alegria se
comunicam a outras almas!” (EGW, Evangelismo 496).
Apesar desse texto dispensar comentários, vale ressaltar que a
música sacra faz reduzir a zero o poder das tentações, pois
“perdem seu poder”. Não é isso maravilhoso para alguém que
continuamente é tentado!? E quem, não é? A oração de Jesus
foi: “Dei-lhes a Tua Palavra, e o mundo os odiou, pois não são
do mundo, assim como Eu não Sou do mundo. Não peço que
os tires do mundo, mas que os guardes do mal. Eles não são
do mundo, como Eu do mundo não sou.” (João 17:14-16).
E Deus revelou que Jesus a “Si mesmo Se deu por nós, a fim
de remir-nos de toda iniquidade, e purificar para Si um povo
todo Seu, zeloso de boas obras.” (Tito 2:14). Há um Salvador
que pode mudar dentro de nós nossos gostos insubmissos e
subjugar nosso coração orgulhoso, tornando-nos zelosos de
“boas obras”.
“Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou
ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, a
qual por tradição recebestes dos vossos pais, mas com o
precioso sangue de Cristo” (I Pedro 1:18, 19)
Enfim, creio serem essas razões suficientemente fortes para se
evitar as músicas seculares que referi.
Lembre-se: ASSIM DIZ O SENHOR…

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“o Meu povo é destruído porque lhe falta o conhecimento.
Porque tu rejeitaste o conhecimento, também Eu te rejeitarei…”
(Oséias 4:6)
“Arrepende-te dessa tua iniquidade, e ora a Deus. Talvez te
seja perdoado o pensamento do teu coração.” (Atos 8:22)
“Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de
Jesus Cristo, para perdão dos pecados. E recebereis o dom do
Espírito Santo.” (Atos 2:38)
Marcus Guilherme Mesquita Rosa Godinho 
Bacharel em Teologia Pastoral no Instituto Adventista de
Ensino – Campus 2 
Pastor no campo da Missão Ocidental Sul Riograndense das
IASD 
E-mail: pr.godinho@ibest.com.br

Fonte: Publicado originalmente
em http://www.meumundo.americaonline.com.br/musicacrista/p
agina/screlcrist.html

Funções do regente

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Linguagem do
regente
Posicionamento
regente / coral
Postura do regente
Disposição do coral
Chefe ou líder?
FUNÇÕES DO REGENTE

1. COORDENAR A ATIVIDADE DO
GRUPO

1.1 QUALIDADES TÉCNICAS:

 Ter experiência de comando.

Ser experiente, saber comandar,


organizar com competência, calma.

 Consciência melódica, harmônica e


rítmica.

Saber identificar, Interpretar sons


agradáveis e sons sucessivos de
uma ou mais frases musicais.

 Visão global da peça.

Conhecer o que está passando para


o coral. Ser fiel ao documento
(partitura) conhecendo a origem,
sua história, a época.

 Clareza de gestos.

A linguagem gestual é rica e bem


particular de cada regente. Esta
comunicação deve ser entendida e
sentida para ter efeito de dinâmica
musical. Mais detalhes em
"Linguagem do regente".

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 Domínio da peça

Estudar com antecedência. Nem


sempre as partituras são originais,
são cópias de cópias, pouco
legíveis e isso pode trazer uma
série de transtornos. Corrigir as
falhas, observar ritornellos,
estrófes, solos etc. No caso de
estar a partitura seriamente
danificada, refazê-la, assim com
certeza o regente dominará e
conhecerá bem todos os detalhes
da peça. Estudar naipe por naipe.
Não existe algo mais desagradável
em um ensaio do que o regente
mudar, trocar, retornar a trocar
certas notas. Normalmente isso não
denota expressão de competência,
trará insegurança ao grupo
tornando o ensaio fatídico.

 Psicologia de grupo

É importante conhecer a
personalidade e voz de cada
coralista. Guiar e orientar os
cantores. Motivar e incentivar
acima de tudo ser um modelo e
exemplo.

1.2 QUALIDADES HUMANAS

 Sociabilidade

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Habilidade de compreender outras
pessoas. Ter a capacidade de
discernir e responder às mudanças
de humor dos outros. Perceber
sentimentos, motivações e
preocupações dos outros. Ter
capacidade de aconselhar e ser
aconselhado. Bom senso e
sensibilidade, com certeza são
fundamentais.

O coral exerce uma grande função


social.

 Liderança - CHEFE ou LIDER?
 

Chefes Líderes

 
empurram puxam
comandam comunicam
são mestres são maestros
são comandantes são treinadores
são os donos da voz mais dos ouvidos mais
alta acurados
administra inova
uma cópia um original
mantém desenvolve
focaliza os sistemas e as
inspira confiança
estruturas
pergunta "o quê" e pôr
pergunta "como" "quando"
quê?"
um bom soldado O Líder é ele mesmo.
 Líder quer dizer "guiar e orientar as
pessoas", mas também motivar e
incentivar. E acima de tudo ser um
modelo e exemplo. Para conseguir
tudo isso, temos que estar em dia
com a gente: sem dívidas, sem
problemas não resolvidos, sem
dilemas não refletidos, sem atrasos
e confusões.

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 Personalidade

Ter o bom caráter, qualidades de


um bom regente, ter consciência de
sua importante função.

 Controle emocional

Ter domínio sobre sua própria


emoção e a emoção do grupo,
orientando a todos quando
necessário.

 Humildade

Uma virtude admirável em um


regente, ser modesto.

 Diálogo

Solucionar problemas e resolver


conflitos. Negociar; diplomacia e
relações públicas são
importantíssimas para obter
sucesso no diálogo. Na prática é:
tentar manter a calma, encontrar
um caminho do meio ver as coisas
de vários ângulos, analisar
alternativas. Conhecer a opnião de
outros. Muitas vezes ficamos
martelando num só ponto de vista
quando a saída está muito mais
perto do que imaginamos. Negociar
é uma arte tanto quanto reger.

 Experiência de vivência grupal

O conhecimento e o estudo
adquirido pela prática do exercício
do regente ao grupo.

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2. INSPIRAR O GRUPO

2.1 QUALIDADES TÉCNICAS

 Dinâmica musical

Tem como objetivo principal a


conversação do estudo musical, o
som, a grafia da música, a
expressão, dar vida a música.

 Visão plástica e sistêmica da peça

Capacidade de plasmar a
fisionomia da peça. Ser capaz de
modelar, preparar o grupo para dar
expressão conforme o sentido dado
pelo autor da peça.

 Fazer do grupo um instrumento vivo a


ser tocado.

Cada cantor é um instrumento, uma


ferramenta de trabalho. Dar a eles a
satisfação e o prazer de estar
envolvido com a música.

 Fotografar para o grupo a mensagem


da peça.

É memorizar e depois retratar,


reproduzir a imagem do tempo, a
história e ambientar o trabalho da
sua época.

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2.2 QUALIDADES HUMANAS

 Vivência da Mensagem da peça.

É preciso experiência ao reger.


Dominar a leitura musical, A letra, a
mensagem. Conhecer sua tradução
caso seja em outro idioma. Saber
dominar situações.

 Ser artista e não artífice.

Ser original. Reconhecer que seu


trabalho é uma dádiva. Que é
importante para sua vida e para os
demais participantes. Não fazer por
obrigação ou de maneira mecânica.

 Representação mental da peça.

Estar consciente do que irá reger.

 Doação ao grupo.

Estar relacionado ao grupo de


corpo e alma.

 Comunicação. (quase telepática) com


o grupo

Estar atento ao progresso do


grupo. Conseguir prever e
interpretar os diversos rumos que o
mesmo pode seguir. Direcioná-los
conscientemente.

 Independer da parte orgânica da


peça.

Organizar a peça, letras. Estar


pronta, estudada, fotografada,

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memorizada e reger com liberdade
e prazer.

O TRIÂNGULO DA REGÊNCIA PLENA

Tripé de fundamentos para a realidade


sonora efetiva.

Três forças interdependentes, conjugadas


no ato de reger, devem ser levadas em
conta, para a realização da obra plena.

1. O AUTOR:

Respeito à criação e mensagem do autor


da obra.

Conhecimento do seu estilo, sua


personalidade artística e sua obra.

2. O EXECUTANTE:

Fazer do executante um instrumento vivo,


de mostragem da mensagem do autor, sem
perda da sua identidade própria.

3. O OUVINTE:

Atender para o ouvinte interessado último


no resultado sonoro e na mensagem.

Atender para sua capacidade, seus anseios

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e suas necessidades humanas e culturais.

FORMA FORMA
GEOMÉTRICA NATURAL

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Posição
ideal do
Posição equilibrada com regente em
o uso do estrado. relação ao
coro.

O Teclado do regente é

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a área de abrangência
dos seus braços e mãos,
para cima, para os lados
e para a frente. Nunca
para baixo, ou para trás.

EVITAR

POSTURAS

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CORRETAS

Sop Con Te
Ba
ran tralt no
ixo
  o o r
       

 Cada
canto
r
deve
estar
consc
iente
e
segur
o no
repert
ório
 Tran
quilid
ade e
confi
ança
entre
regen
te e
coral.
 Cant

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or
visua
lizan
do o
regen
te
 Equil
íbrio
na
inten
sidad
e das
vozes
.

Sop Con Te B
ran tralt no ai
o o r xo
       

Sopr Cont Te Ba
ano ralto nor ixo
       
 

As vozes
do centro
poderão
contribuir
para a
afinação
em
acordes
mais
abertos.

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Sopr Cont Te Ba
ano ralto nor ixo
       

Sistema tradicional.  

O mais utilizado pela  


maioria dos regentes por
estar também de acordo  
com a formação dos  
instrumentos de uma
orquestra. Instrumentos
de som agudos do lado
esquerdo e graves à
direita... Alguns
regentes, invertem esta
colocação.

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