Arquitetura Sensível Ao Autista
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Helena Rodi Neumann, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
helena.neumann@ufms.br
Resumo
Esta pesquisa tem como objetivo buscar diretrizes projetuais para edifícios distintos voltados ao
Transtorno do Espectro Autista (TEA), que possuem transtornos sensoriais, isto é, seus sentidos
não compreendem o ambiente de forma típica, gerando disfunções de comportamento e adaptação
ao meio. Apresenta-se medidas espaciais para facilitar o dia-a-dia do autista. A fundamentação
teórica descreve como é dada a percepção do espaço pelos seres humanos e quais as dificuldades
da síndrome. Em seguida, expõe-se uma revisão bibliográfica de autores que já indicaram
soluções projetuais benéficas para este público. Dois estudos de caso, então, serão analisados:
Centro Integr.Aut, em Campo Grande (MS) e Centro Cultural Sensível, em São Paulo (SP). Após
uma discussão sobre as diretrizes presentes nesses, toda informação é sintetizada em uma tabela,
a fim de guiar arquitetos que busquem informações sobre como projetar espaços para o público
autista.
Abstract
This research aims to seek design guidelines for different buildings for the Autistic Spectrum
Disorder (ASD), which have sensory disorders, this means, their senses do not understand the
ambience in a typical way, generating dysfunctions to behavioral and adaptation to the
environment. Spatial measures are presented to facilitate the daily life of the autistic person. The
theoretical basis describes how human beings perceive space and what are the difficulties of the
syndrome. Then, a bibliographic review of authors who have already indicated beneficial project
solutions for this audience is expound. Besides, two case studies: Centro Integr.Aut, in Campo
Grande (MS) and Sensitive Cultural Center, in São Paulo (SP). After a discussion of their present
guidelines, all information is summarized in a table, to guide architects seeking information on
how to design spaces for the autistic public.
Keywords: Autistic Spectrum Disorder; Sensory Disorder; Architecture of the senses; Autism
guidelines; Sensory Integration.
Não há cura para o autismo, mas diversos tratamentos podem auxiliar o desenvolvimento
desses indivíduos e devem ser iniciados o quanto antes. O seu diagnóstico, até o presente
momento, é essencialmente clínico, sendo realizado majoritariamente por psiquiatras e psicólogos
(SCHWARTZMAN, 2011).
De forma geral, há duas maneiras com que esses indivíduos reagem ao ambiente: na hiper-
sensibilidade um alto nível de estimulação causará retração, já na hipossensibilidade haverá uma
busca pela intensificação desses sentidos. Ressaltando que nem todas as pessoas reagirão da
mesma maneira em todas as situações. (NEUMANN, 2017, p.109).
O artigo iniciará fazendo uma revisão bibliográfica dos principais textos da arquitetura dos
sentidos e da integração sensorial. Esta parte será imperativa para enunciar o problema (SERRA,
2006) que a pesquisa visa lançar adiante: quais as diretrizes a se tomar para construir
sensivelmente ao TEA. Para isso, se apresentarão dois estudos de caso de projetos na área, método
que foi escolhido por ser "um fundamento lógico justificável para se conduzir um estudo [de caso] 62
exploratório, tendo como objetivo o desenvolvimento de hipóteses e proposições pertinentes a
inquirições adicionais" (YIN, 2001, p.17), que serão comparados e debatidos no capítulo seguinte.
Por fim, a conclusão proporá soluções práticas para o problema discutido.
2 Fundamentação Teórica
Zumthor, arquiteto suíço, relata que a ‘atmosfera’ seria a percepção emocional do espaço e a
sensibilidade o modo com que a arquitetura poderia ultrapassar o físico, sendo de fundamental
importância a utilização dos sentidos (ZUMTHOR, 2006). Dito isso, “(...) o[s] uso[s] diferentes
dos sentidos leva a necessidades muito diversas relativas ao espaço” (HALL, 1966, p. 180), já
que “os sentidos não apenas mediam as informações para o intelecto; eles também são um meio
de disparar a imaginação e articular o pensamento sensorial.” (PALLASMAA, 1996, p.43)
O autista perceberá os sentidos com distância similar, mas com maior intensidade, estando
sempre a percepção de tal estímulo em primeiro plano, ao passo que os neurotípicos podem 63
demorar a se aperceber por estarem envolvidos em outra ação.
Os sentidos imediatos são aqueles que dependem do contato da pele, dos músculos e das
membranas (HALL, 1966). Pallasmaa (1996) defende que o tato é o modo sensorial que une a
experiência de mundo à individualidade. É o sentido mais íntimo e, justamente por este fato, terá
uma preeminência de causar ao espectro super-estimulações negativas.
A pele será responsável por captar a textura, o peso, a densidade, a temperatura e a gravidade
inerente a qualquer superfície. O paladar, então, seria a origem da experiência sensorial, por ser
o tato mais desenvolvido que foi modificado em sabor. (PALLASMAA, 1996)
A visão é o sentido no qual a sociedade como conhecemos hoje mais se apoia para a realização
de atividades, mesmo que o ‘mundo visual’ (PALLASMA, 1996) por vezes transmita
informações equivocadas. É importante ter cautela na quantidade de luminosidade para não causar
ofuscamento:
Um método eficiente de tortura mental é o uso de um nível de iluminação tão alto e constante
que não deixa espaço para o retraimento mental ou para a privacidade, até mesmo a
interioridade escura do ego é exposta e violada. (PALLASMAA, 1996, p.43)
O olfato é o sentido mais emocional e ligado ao imaginário. Ele se diferencia dos outros pelo
potencial de trazer lembranças antigas da memória, muitas vezes relacionadas à infância
(PALLASMAA, 1966).
No livro “O Cérebro Autista”, a bióloga e autora Temple Grandin, que está no espectro, traz a
sua própria experiência de como percebe os estímulos sensoriais para evidenciar o transtorno do 64
processamento:
Odeio alarmes em geral, de qualquer tipo. Quando eu era criança, o sinal da escola me
deixava completamente doida. Era como um obturador de dentista. Sou sensível aos sons.
Sons altos. Sons súbitos. Pior, sons altos e súbitos que não estou esperando. Ainda pior, sons
altos e súbitos que eu espero, mas não consigo controlar – problema comum em pessoas com
autismo. (GRANDIN, PANEK, 2015, p. 77)
Mostafa elaborou um index que nomeou de “ASPECTSS”, cada letra desse termo se refere a
uma diretriz projetual. Os termos originais estão na língua inglesa, em tradução livre, seriam:
Acústica, Sequenciamento Espacial, Espaço de Fuga, Compartimentalização, Transições,
Zoneamento Sensorial e Segurança (MOSTAFA, 2015), como mostra a Tabela 1.
DIRETRIZES OBJETIVO
1. Acústica Manipulação do ambiente acústico, adequando ruído de fundo, eco e
reverberação.
2. Sequenciamento Espacial Exploração da afinidade dos autistas com a rotina e a previsibilidade.
3. Espaço de Fuga Promoção de um espaço para uma pausa da estimulação do ambiente.
4. Compartimentação Determinação e limitação do ambiente sensorial de cada atividade.
5. Transições Local para recalibração dos sentidos na mudança entre estímulos.
6. Zoneamento Sensorial Ordenação dos ambientes conforme a sua qualidade sensorial.
7. Segurança Promoção de espaços seguros, já que os autistas podem ter a percepção
do ambiente alterada.
Algumas dessas diretrizes merecerão especial destaque. O Zoneamento Sensorial propõe que
um projeto deve ser ordenado de acordo com a sua qualidade e quantidade de estimulação
(MOSTAFA, 2015). Consoante a esta estratégia, o Sequenciamento Espacial (MOSTAFA, 2015)
trata da previsibilidade destes espaços a fim de evitar distrações. Já as Zonas de Transição visam
ajudar no retorno do equilíbrio sensorial nas passagens de um espaço de alta estimulação para
outro de baixa estimulação e vice-versa (MOSTAFA, 2015).
Serão apresentados dois estudos de caso que têm como objetivo explicitar a maneira como a 65
arquitetura pode colaborar no desenvolvimento físico e emocional dos autistas, atendendo suas
diferenças de processamento sensorial. O primeiro projeto é um centro de apoio que servirá de
suporte ao ensino regular, contribuindo com o aprendizado, enquanto o segundo é um centro
cultural, que permitirá um contraste de estimulações.
O Centro Integr.Aut é um espaço de apoio voltado para atender crianças com o Transtorno do
Espectro Autista, em Campo Grande – MS (MIYASHIRO, 2021). Situado no bairro São
Francisco, o terreno do projeto apresenta uma área de 3.988 m². O intuito é que apoie o ensino
fundamental regular presente na cidade, em seu contraturno. Este projeto foi elaborado consoante
as diretrizes gerais da arquitetura e, também, as diretrizes específicas para atender os autistas.
O primeiro contato das crianças com este edifício acontece na Praça Pública, situada no nível
intermediário do terreno, funciona como um eixo que define os principais acessos às atividades
terapêuticas. Um espaço aconchegante com vegetação, espelho d'água, mobiliários e uma grande
cobertura metálica, que permite a incidência de iluminação natural, demonstrada na Figura 1.
Tratando-se de um ambiente de transição entre os estímulos urbanos e o centro de apoio.
Como estratégia de projeto, as ambiências foram organizadas de acordo com a sua qualidade
sensorial. O terreno apresenta três zonas visuais importantes: dinâmica, restrita e contemplativa.
Com isso, os espaços de média/alta estimulação foram posicionados próximos na dinâmica e, os
de média/baixa, na restrita.
Já os Espaços de Fuga são caracterizados por apresentarem baixo estímulo sensorial. São
ambientes individuais e pequenos, com aproximadamente 6 m², direcionados para o retorno do
equilíbrio físico e emocional dos autistas, como pode ser visto na Figura 2. Um espaço acolhedor,
com cores neutras e a esquadria baixa possibilita a entrada de iluminação natural e consolida uma
janela-banco. Ademais, a fim de minimizar os ruídos foram utilizados materiais absorvedores:
placas de madeira perfuradas, nas paredes, e carpete azul, no piso.
A biblioteca deste bloco apresenta uma laje inclinada, caracterizando sua forma e
proporcionando um pé-direito alto, com forro de madeira e nuvens acústicas para o controle de
ruídos. Um espaço para estudos, com cores neutras e mobiliários dinâmicos. A linearidade da
estante dos livros permitiu a criação de bancos com almofadas aconchegantes e nichos circulares
Em suma, as estratégias adotadas no Centro Integr.Aut tem como viés estimular o autista, de
maneira gradual, a desenvolver o processamento dos estímulos sensoriais a partir da realização
de atividades as quais envolvem os sentidos. Dessa maneira, as crianças conseguem apresentar
uma resposta adaptativa ao ambiente, colaborando nos âmbitos: familiar, educacional e social.
O edifício se ergue como um obstáculo entre o eixo de transportes e o jardim central, para
permitir um ambiente aberto e público menos estimulante. Como uma barreira, ele protegerá, 68
acústica e oticamente, o jardim central da poluição sonora e visual de Santana. Na conexão entre
um espaço e o outro foi implantado um rebaixo rampeado no piso para indicar aos usuários essa
diferença de ambiências.
I. Criar um espaço que não seja um desafio às pessoas com transtorno sensorial;
Os outros sentidos também foram minimizados. As cores são neutras e claras (madeira, cinza,
branco e azul-claro) para potencializar a tranquilidade do ambiente. Também se evitou materiais
que exalem aromas fortes. As superfícies próximas ao toque são suaves, ou seja, o mais lisas
possíveis, para diminuição da estimulação tátil.
Em sua cobertura há uma laje alagada que, por meio de chuveiros lineares, descerá em um
espelho d'água. A água que cai foi aquecida pelo sol contrastará com a do espelho d’água, que
está fria. O cair e o correr da água serão, além de estimulantes táteis, a fonte do ruído buscado.
A sala Visual possui um grande vitral colorido (roxo, laranja e azul) que permite a entrada de 70
luz natural. De manhã e à tarde o sol irá incidir diretamente e poderá causar ofuscamento, criando
uma estimulação visual proposital. Ao passo que a noite, a quantidade de luz não será tão
agressiva.
Esse espaço tem como função a exibição de arte. Os cavaletes são de fundo branco e, a cada
trecho, três cilindros iluminados emitem as cores primárias da luz (azul, verde e vermelho). Cabe
aos usuários os ligarem ou desligarem (coordenação motora fina), possibilitando, dessa forma, a
exploração do ciclo cromático que alterará a obra temporariamente. A dinamicidade também
permite a busca ou o bloqueio da estimulação.
4 Resultados e Discussão
Nos dois estudos de caso que foram demonstrados, fica evidente a criação de espaços
diferenciados, que não são usuais em projetos arquitetônicos tradicionais, mas voltados às
necessidades específicas dos usuários autistas.
No Centro Integr.Aut foi descrito o Espaço de Fuga, uma pequena sala de caráter individual,
para reestabelecimento do equilíbrio emocional. Da mesma forma, o Centro Cultural Sensível
apresenta a Sala do Silêncio que, apesar de não ser totalmente fechada e individual, devido ao
caráter público do programa, também é um local de hipossensibilização. Em meio a um espaço
urbano agitado, o autista encontraria ali um refúgio à poluição sensorial, proporcionada pelo
isolamento acústico, as cores e texturas suaves.
Toda forma de estimulação sensorial ao autista pode ser bem-vinda, mas se feita de maneira
gradual, porque se muito intensa ou repentina, pode causar forte desequilíbrio emocional ao
indivíduo. Portanto, espaços “neutros”, para resgate de equilíbrio e tranquilidade, são
fundamentais para possibilitar refúgios aos usuários autistas, não só nos projetos citados neste
artigo, mas em diversos locais da cidade.
Discute-se, então, as diretrizes projetuais aos autistas a partir de cada sentido humano. Do
ponto de vista do paladar, o Centro Integr.Aut apresenta na área externa um Jardim de Temperos
e um Pomar de fácil acesso aos usuários. A proposta é a experimentação de diferentes sabores e
texturas de alimentos, a estimulação olfativa, pelos cheiros distintos e estimulantes, e o
desenvolvimento do tato e da coordenação motora ampla, ao trabalhar com a terra. 71
A escolha dos revestimentos internos é fundamental para a percepção tátil do espaço. Um piso
frio, como o cerâmico, pode ser bem impactante aos pés descalços, devido à baixa temperatura e
deve ser evitado em espaços para tranquilidade. Já, por exemplo, o piso vinílico ou de madeira é
atérmico, e por isso não fica tão frio, sendo ideal para tais espaços.
O olfato é o sentido mais primordial. Memórias antigas, já parte do inconsciente, podem ser
relembradas a partir de aromas do ambiente. Os cheiros familiares são os mais tranquilizadores,
como de terra molhada. Já os novos podem causar estranheza, tornando-se importantes para
estimulação sensorial. Por esse motivo, nos dois projetos analisados foram adotados aromas de
temperos e frutos nos jardins, além da água corrente.
Os projetos poderiam utilizar aromas artificiais para ambientes em busca da criação de uma
identidade própria, que seria reconhecida sempre que se retornasse ao local, solução comumente
adotada por hotéis, visando com que o hóspede se sinta em casa.
Sobre a audição, é fundamental garantir um ótimo isolamento dos ruídos externos. Para que,
como no Centro Cultural, o edifício funcione como uma barreira, isolando a poluição sonora
urbana. A este fim, as paredes devem ser de material isolante e, se vazadas, devem apresentar um
preenchimento de lã mineral ou rocha.
Depois, se deve separar os espaços para música dos demais, cujo principal desafio é o controle
de ruídos. No projeto Integr.Aut, nas salas para aulas de música e dança, torna-se fundamental o
equilíbrio sonoro por meio da utilização de materiais de revestimento rígidos e, outros, macios.
O som deve ser distribuído de forma homogênea no espaço, através de caixas de som
embutidas no forro. Estas não devem ser posicionadas nos cantos, que sofrem muitas distorções
sonoras devido à proximidade entre as paredes, local que pelo mesmo motivo não será adequado
a alunos com hiper-sensibilidade ao som. Uma solução é “quebrar” o ângulo reto do canto com 72
um chanfro ou acrescentar um material absorvedor neste ponto.
Nas salas tradicionais é necessário controlar os ruídos, principalmente porque muitos autistas
são fontes sonoras em si, já que falam alto e/ou gritam de forma involuntária. Materiais
absorvedores nos forros ou nas partes superiores das paredes podem ajudar muito neste controle.
Além disso, deve-se controlar vibrações, que são ondas sonoras não audíveis, mas muito
importunas a este público. Elas passam pela estrutura até os pisos e as paredes, sendo necessário
a aplicação de manta resiliente (ou acabamento vinílico) fazendo a curva no rodapé até a altura
dos ombros (1,10 metros), evitando que o apoiar nas paredes seja perturbador.
Por fim, o sentido vestibular se relaciona com o equilíbrio físico do corpo. Muitos autistas
têm medo de altura, logo, edifícios que oferecem diferentes pontos de vista, em diversos níveis
do solo, como o Centro Integr.Aut, realizam uma estimulação gradual benéfica. Rampas leves,
como a proposta na entrada do Centro Cultural, demarcam a entrada e oferecem uma pequena
quebra de equilíbrio intencional.
5. Conclusões Finais
Como conclusão final desta pesquisa, apresenta-se uma tabela síntese com diretrizes projetuais
para uma arquitetura sensível, voltada ao usuário com TEA. Esta tabela foi organizada a partir de
cada sentido e considerando a sensação desejada no espaço: estimulação ou tranquilidade. As
propostas se referem diretamente às identificadas nos projetos analisados anteriormente, porém,
as diretrizes são postas de forma mais genérica para serem replicáveis a projetos futuros voltados
a este público.
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