Pós Relatório - Destilação Fracioanda
Pós Relatório - Destilação Fracioanda
Pós Relatório - Destilação Fracioanda
PÓS RELATÓRIO
DESTILAÇÃO FRACIONADA
OBJETIVO:
Envolver a separação de dois líquidos miscíveis através de destilação fracionada, e
sucessivamente descobrir a porcentagem da mistura presente na amostra (% do componente 1 e % do
componente 2)
RESULTADOS OBSERVADOS:
Em uma proveta seca, foi transferido 50mL da amostra 2, contendo diclorometano e etanol,
em proporções desconhecidas. Em seguida, foi realizado cuidadosamente a montagem do sistema de
destilação fracionada visando a não formação de bolhas dentro do condensador; consecutivamente,
foi transferido os 50mL da amostra contidos na proveta, para o balão de fundo redondo e no mesmo
acrescido algumas pedras porosas visando um maior controle uniforme da temperatura na amostra.
Com o balão acoplado no restante do destilador, foi aferido dez tubos de ensaio, em marcas de 5mL,
para controle das alíquotas; e em seguida iniciado a destilação, verificando primeiramente se a
corrente de água foi liberada para funcionamento do condensador.
Ao inicio da destilação, tomou-se devidas precauções para que a temperatura não ultrapasse de
nenhuma forma a marca de 40ºC. Os primeiros 2,5mL da destilação foram desprezados, pois é
considerado como cabeça de destilação, sendo assim, após a obtenção desses 2,5mL ocorreu a troca
do tubo de ensaio para um segundo tubo sendo o mesmo aferido em 5mL, a partir desse momento
precisou-se apenas aguardar até o destilado atingir o menisco feito no tubo de ensaio, e por seguinte
trocado por um novo tubo de ensaio. Estes procedimentos foram repetidos até que em determinado
momento a temperatura reduzisse, ou a quantidade/vazão de destilado diminuísse drasticamente.
Verificou-se então, que no sétimo tubo, a temperatura começou a decair lentamente, o mesmo
ocasionando para a vazão de destilado; desta forma como ação, a temperatura foi aumentada
gradativamente até aproximadamente 78ºC para destilação do segundo componente da mistura; a
continuação da destilação foi realizada até que o décimo tubo, ou o último tubo disponível começasse
a ser preenchido com a amostra, ou que o balão de fundo redondo tivesse uma pequena quantidade
de amostra, já que o mesmo não pode ser conduzido até a secura completa da amostra.
COMENTÁRIOS/DISCUSSÃO/CONCLUSÕES:
Tubo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
V/mL 2,5 7,5 12,5 17,5 22,5 27,5 32,5 37,5 42,5 47,5
T/ºC 34 36 36 37 37 39 75 75 76 76
T/min 13:54 7:31 6:49 7:58 9:09 13:45 12:39 9:35 8:30 9:22
Durante coleta do sétimo frasco, entre 22,5 e 27,5 mL, a temperatura na faixa de 35C° a
40C° não era mais suficiente para destilar amostra, o que indicou o término da destilação de
diclorometano (39,6C° a 1 atm). Entretanto, uma certa quantidade ainda foi destilada na temperatura
intermediária entre o ponto de ebulição do diclorometano e o ponto de ebulição do etanol
(aproximadamente 78C° a 1atm). Isso compromete a eficiência do processo, pois é um indicativo de
que nem tudo de diclorometano havia sido destilado.
Volume destilado líquido presente na primeira fração: 5 tubos de 5,0mL e 1 tubo de 2,5mL = 27,5
mL totais.
27,5 mL
Fração = x 100 = 55% correspondente a diclorometano
50 mL amostra
Volume destilado líquido presente na segunda fração: 4 tubos de 5,0mL e 2,5mL no balão, pois a
destilação não pode ser conduzida até secura.= 22,5 mL totais.
22,5 mL
Fração = x 100 = 45% correspondente a etanol
50 mL amostra
A destilação a vácuo é utilizada para compostos com elevados pontos de ebulição ( acima de
200C°), devido as dificuldades experimentais de realizar a destilação nessa faixa de temperatura, ou
para casos onde a amostra a ser destilada pode reagir com o ar altas temperaturas. Em relação a
destilação de diclorometano e etanol, a aplicação da técnica de destilação a vácuo não parece
necessária, uma vez q os pontos de ebulição desses dois componentes não se enquadram nos
requisitos mencionados anteriormente que qualificam a utilização da destilação a pressão reduzida.
04. Diclorometano/Etanol forma azeótropo ? Pesquise.
Não formam azeótropo, pois em definição uma mistura azeotrópica tem composição fixa
que não deve ser alterada por efeitos de destilação simples e nem por fracionada, pois se trata de uma
mistura com ponto de ebulição constante, sendo assim, após esta etapa de destilação, se tem um
destilado de composição constante; o vapor presente em equilíbrio e um líquido azeotrópico terá a
mesma composição que o azeótropo na destilação. E dessa forma, um azeótropo se comportará por
um composto puro, sendo então o caso contrario da mistura utilizada nesta pratica, onde os dois
possuem pontos de ebulição distintos, e assim, sendo possível separar esses dois componentes através
da destilação, que ao invés de um azeótropo, a temperatura de ebulição da mistura não é constante,
não tendo características de um composto puro, que é evidenciado em misturas azeotrópicas
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
VOGEL, A. I. Química Orgânica: Análise Orgânica Qualitativa. 3 Ed – Rio de Janeiro; Volume 1.
1981.
DIAS, Ayres Guimarães, COSTA, Marco Antônio dos GUIMARÃES, Pedro Ivo Canesso. Guia
Prático de Química Orgânica Volume 1, Edição Única, Rio de Janeiro, Editora Inter ciência, 2004.
ENGEL, Randall G. et al. Química Orgânica Experimental: Técnicas de Escala Pequena. 3 ed. São
Paulo: Cengage Learning, 2013.