UM MLC530 PT 700145
UM MLC530 PT 700145
UM MLC530 PT 700145
2 Segurança.............................................................................................................. 8
2.1 Uso oficialmente previsto e aplicação indevida previsível ...................................................... 8
2.1.1 Utilização prevista ............................................................................................................... 8
2.1.2 Aplicação imprópria previsível............................................................................................. 9
2.2 Qualificações necessárias ...................................................................................................... 9
2.3 Responsabilidade pela segurança........................................................................................ 10
2.4 Exoneração de responsabilidade ......................................................................................... 10
4 Funções ............................................................................................................... 17
4.1 Intertravamento de inicialização/rearme (RES) .................................................................... 17
4.2 Monitoramento do contator EDM .......................................................................................... 18
4.3 Comutação do canal de transmissão ................................................................................... 18
4.4 Seleção do alcance .............................................................................................................. 19
4.5 Modo de varredura ............................................................................................................... 19
4.6 Concatenação....................................................................................................................... 20
4.6.1 Circuito de segurança provido de contatos ....................................................................... 20
4.6.2 Concatenação de saídas eletrônicas de chaveamento de segurança.............................. 21
4.7 Blanking, resolução reduzida................................................................................................ 21
4.7.1 Blanking fixo ...................................................................................................................... 22
4.7.2 Blanking flutuante .............................................................................................................. 24
4.7.3 Controle do blanking ......................................................................................................... 25
4.7.4 Resolução reduzida........................................................................................................... 25
4.8 Muting temporal .................................................................................................................... 26
4.8.1 Muting parcial .................................................................................................................... 28
4.8.2 Reinicialização de muting.................................................................................................. 28
4.8.3 Muting override.................................................................................................................. 29
4.9 Reset de erros ...................................................................................................................... 30
5 Aplicações ........................................................................................................... 31
5.1 Proteção de acesso a pontos de risco.................................................................................. 31
5.1.1 Blanking............................................................................................................................. 32
5.2 Proteção de acesso .............................................................................................................. 32
5.2.1 Muting................................................................................................................................ 32
5.3 Proteção de acesso a zonas de perigo ................................................................................ 33
6 Montagem ............................................................................................................ 34
6.1 Disposição do transmissor e do receptor ............................................................................. 34
6.1.1 Cálculo da distância de segurança S ................................................................................ 35
6.1.2 Cálculo da distância de segurança no caso de áreas de proteção atuando no plano orto-
gonal em relação ao sentido de aproximação................................................................... 35
6.1.3 Cálculo da distância de segurança S no caso de aproximação paralelamente à área de
proteção ............................................................................................................................ 41
6.1.4 Afastamento mínimo até superfícies refletoras ................................................................. 43
6.1.5 Resolução e distância de segurança no caso de blanking fixo e flutuante, bem como no
caso de resolução reduzida .............................................................................................. 44
6.1.6 Exclusão de interferência mútua entre dispositivos adjacentes........................................ 45
6.2 Disposição dos sensores de muting ..................................................................................... 46
6.2.1 Bases ................................................................................................................................ 47
6.2.2 Seleção de sensores optoeletrônicos de muting............................................................... 47
6.2.3 Distância mínima para sensores optoeletrônicos de muting............................................. 48
6.2.4 Disposição dos sensores de muting no muting temporal de 2 sensores .......................... 48
6.2.5 Disposição dos sensores de muting no muting temporal de 2 sensores, especificamente
em aplicações de saída..................................................................................................... 50
6.3 Montar o sensor de segurança ............................................................................................. 51
6.3.1 Pontos de montagem apropriados .................................................................................... 51
6.3.2 Definição dos sentidos de movimento............................................................................... 52
6.3.3 Fixação através de porcas para ranhuras em T BT-NC60................................................ 53
6.3.4 Fixação através de suporte giratório BT-2HF ................................................................... 53
6.3.5 Fixação através de suportes orientáveis BT-2SB10 ......................................................... 54
6.3.6 Fixação unilateral à bancada da máquina......................................................................... 55
6.4 Montar os acessórios............................................................................................................ 56
6.4.1 Módulo de conexão do sensor AC-SCM8 ......................................................................... 56
6.4.2 Espelho defletor para guardas em vários lados ................................................................ 57
6.4.3 Vidros de proteção MLC-PS.............................................................................................. 58
7 Ligação elétrica................................................................................................... 59
7.1 Ocupação dos conectores do transmissor e do receptor ..................................................... 60
7.1.1 Transmissor MLC 500 ....................................................................................................... 60
7.1.2 Receptor MLC 530 ............................................................................................................ 61
7.2 Módulo de conexão do sensor AC-SCM8 ............................................................................ 62
7.3 Modo de operação 1 ............................................................................................................. 63
7.4 Modo de operação 2 ............................................................................................................. 66
7.5 Modo de operação 3 ............................................................................................................. 68
7.6 Modo de operação 4 ............................................................................................................. 70
7.7 Modo de operação 6 ............................................................................................................. 72
8 Colocar em funcionamento................................................................................ 74
8.1 Ligar ...................................................................................................................................... 74
8.2 Alinhar o sensor .................................................................................................................... 74
8.3 Alinhamento de espelhos defletores com o laser de alinhamento ....................................... 75
8.4 Desbloqueio do intertravamento de inicialização/rearme, reinicialização de muting............ 76
8.5 Programação de faixas de blanking fixo ............................................................................... 76
8.6 Programação de faixas de blanking flutuante....................................................................... 77
9 Inspecionar.......................................................................................................... 78
9.1 Antes do comissionamento e após a realização de modificações ....................................... 78
9.1.1 Lista de verificação para o integrador - Antes do comissionamento e após a realização de
modificações ..................................................................................................................... 78
9.2 Regularmente por pessoas capacitadas .............................................................................. 80
9.3 Periodicamente pelo operador.............................................................................................. 80
9.3.1 Lista de verificação - Periodicamente pelo operador ........................................................ 81
10 Cuidados.............................................................................................................. 82
11 Corrigir erros....................................................................................................... 83
11.1 O que fazer em caso de erro? .............................................................................................. 83
11.2 Indicações de operação dos díodos luminosos .................................................................... 83
11.3 Mensagens de erro display de 7 segmentos ........................................................................ 85
11.4 Indicador luminoso de muting ............................................................................................... 88
12 Eliminar................................................................................................................ 89
13 Serviço e assistência.......................................................................................... 90
14 Dados técnicos ................................................................................................... 91
14.1 Dados gerais......................................................................................................................... 91
14.2 Dimensões, peso, tempos de resposta ................................................................................ 94
14.3 Desenhos dimensionais dos acessórios............................................................................... 96
FG Grupo funcional
(Function Group)
LED Díodo luminoso, elemento indicador no transmissor e no receptor
MS1, MS2 Sensor de muting 1, 2
MLC Designação abreviada do sensor de segurança, consistindo de transmissor e
receptor
MTTFd Tempo médio até ocorrer uma falha perigosa
(Mean Time To dangerous Failure)
Muting Supressão automática temporária das funções de segurança
OSSD Saída de chaveamento de segurança
(Output Signal Switching Device)
PFHd Probabilidade de uma falha perigosa por hora
(Probability of dangerous Failure per Hour)
PL Nível de capacidade (Performance Level)
Resolução reduzida Redução da capacidade de detecção da área de proteção sem monitoramento
para tolerar pequenos objetos na área de proteção
RES Intertravamento de inicialização/rearme
(Start/REStart interlock)
Scan Um ciclo de detecção da área de proteção desde o primeiro até o último feixe
Sensor de segurança Sistema consistindo de transmissor e receptor
SIL Safety Integrity Level
Estado ON: dispositivo intato, OSSD ligada
OFF: dispositivo intato, OSSD desligada
Bloqueio: dispositivo, conexão ou ativação / operação incorreta, OSSD desli-
gada (lock-out)
2 Segurança
Antes da utilização do sensor de segurança é necessário efetuar uma avaliação de riscos, em conformida-
de com as normas em vigor (p.ex. EN ISO 12100:2010, EN ISO 13849‑1:2015, EN 62061:2005+A1:2012).
O resultado da avaliação de riscos define o nível de segurança que os sensores de segurança têm que
apresentar (veja Capítulo 14.1 "Dados técnicos relevantes para a segurança").
Para fins de montagem, operação e teste, este documento assim como todas as normas nacionais e inter-
nacionais, prescrições, regras e diretrizes, devem ser seguidas. Os documentos relevantes e aqueles que
acompanham o produto devem ser observados, imprimidos e entregues a todas as pessoas que trabalham
com o produto.
Ä Antes de trabalhar com o sensor de segurança, leia completamente e observe todos os documentos
relevantes para a sua atividade.
No que respeita o comissionamento, às inspeções técnicas e ao manuseio de sensores de segurança apli-
cam-se particularmente os seguintes regulamentos nacionais e internacionais:
• Diretiva 2006/42/CE
• Diretiva 2014/35/UE
• Diretiva 2014/30/UE
• Diretiva 89/655/CEE com complementos 95/63 CE
• OSHA 1910 Subpart O
• Regulamentos de Segurança
• Regulamentos de Prevenção de Acidentes e Regras de Segurança
• Estatuto de segurança de operação e lei de segurança no trabalho
• Lei alemã sobre segurança do produto (ProdSG e 9. ProdSV)
NOTA
Para obter informações relativas a segurança, as autoridades locais também estão ao seu dis-
por (por. ex. vigilância industrial, fiscalização de condições de trabalho, inspetorias de condi-
ções de trabalho, OSHA).
AVISO
Planejamento e configuração
Conhecimentos técnicos e experiência na seleção e aplicação de dispositivos de proteção em máquinas,
bem como na aplicação de regras técnicas e diretrizes locais válidas para a segurança no local de trabalho
e tecnologia de segurança.
Conhecimentos técnicos na programação de controles orientados à segurança SRASW, em conformidade
com a norma ISO 13849-1.
Montagem
Conhecimentos técnicos e experiência necessários para a instalação e o alinhamento seguros e corretos
do sensor de segurança, em relação à máquina correspondente.
Instalação elétrica
Conhecimentos técnicos e experiência necessários para a conexão elétrica segura e correta, bem como
para a integração segura do sensor de segurança no sistema de comando relacionado à segurança.
Operação e manutenção
Conhecimentos técnicos e experiência necessários para a inspeção regular e para a limpeza do sensor de
segurança após o treinamento realizado pelo responsável.
Conservação
Conhecimentos técnicos e experiência na montagem, instalação elétrica, comando e manutenção do sen-
sor de segurança, conforme as exigências apresentadas acima.
Comisionamento e inspeção
• Experiência e conhecimentos técnicos sobre as regras e os regulamentos de segurança no local de
trabalho e tecnologia de segurança, necessários para poder avaliar a segurança da máquina e a apli-
cação do sensor de segurança - inclusive do equipamento de medição necessário para esse efeito.
• Além disso, uma atividade é realizada nas proximidades do objeto a ser inspecionado e os conheci-
mentos da pessoa são mantidos atualizados conforme a tecnologia atual, através do treinamento con-
tínuo - Pessoa capacitada no sentido do regulamento alemão sobre a segurança no trabalho ou outros
regulamentos nacionais.
3 Descrição do dispositivo
Os sensores de segurança da série MLC 500 são dispositivos de proteção optoeletrônicos ativos. Eles cor-
respondem às seguintes normas e padrões:
MLC 500
Tipo conforme EN IEC 61496 4
Categoria conforme EN ISO 13849 4
Performance Level (PL) em conformidade com a norma e
EN ISO 13849-1:2015
Safety Integrity Level (SIL) conforme IEC 61508 ou SILCL conforme 3
EN IEC 62061
O sensor de segurança se compõe de um transmissor e um receptor (veja Capítulo 3.1 "Vista geral dos
dispositivos da família MLC"). Ele está protegido contra sobretensão e sobrecorrente conforme
IEC 60204-1 (classe de proteção 3). O sensor de segurança não sofre influência perigosa da luz ambiente
(por exemplo, chispas de solda, luzes de aviso).
NOTA
Dependendo da resolução, a altura efetiva da área de proteção pode ser maior do que a área
ótica ativa do sensor de segurança, circunscrita a amarelo (veja Capítulo 3.1 "Vista geral dos
dispositivos da família MLC" e veja Capítulo 14.1 "Dados gerais").
NOTA
Para uma sincronização e funcionamento corretos do sensor de segurança, pelo menos um dos
dois feixes de sincronização deve estar livre quando da sincronização e durante a operação.
Código QR
No sensor de segurança encontra-se um código QR, bem como a indicação do endereço web relacionado.
No endereço web irá encontrar informações sobre o dispositivo e mensagens de erro (veja Capítulo 11.3
"Mensagens de erro display de 7 segmentos") após a varredura do código QR com um dispositivo móvel
ou digitando o endereço web.
Ao usar dispositivos móveis podem surgir custos com telefonia móvel.
1
2
1 LED1, verde/vermelho
2 LED2, verde
1 4
5
2
3 6
1 LED1, vermelho/verde
2 LED2, amarelo
3 LED3, azul
4 Símbolo de OSSD
5 Símbolo de RES
6 Símbolo de blanking/muting
7 Display de 7 segmentos
Display de 7 segmentos
Na operação normal, o display de 7 segmentos mostra o número do modo de operação (1-6). Além disso,
ele ajuda no diagnóstico detalhado dos erros (veja Capítulo 11 "Corrigir erros") e serve como um auxílio de
alinhamento (veja Capítulo 8.2 "Alinhar o sensor"). Em contraste com os modos de operação 1, 2 e 3, nos
modos de operação 4 e 6 o display de 7 segmentos está virado 180 graus, dado que aqui, por oposição
aos modos de operação 1, 2 e 3, em muitos casos, a conexão do dispositivo se encontra sob a área de
proteção.
Indicação Descrição
após a ligação
8 Autoteste
t n n Tempo de resposta (t) do receptor em milissegundos (n n)
Na operação normal
1…6 Modo de operação escolhido
Para o alinhamento
Indicador de alinhamento (veja Capítulo 3.3.3 "Indicador de alinhamento").
• Segmento 1: área de feixes no terço superior da área de proteção
• Segmento 2: área de feixes no terço mediano da área de proteção
• Segmento 3: área de feixes no terço inferior da área de proteção
Para o diagnóstico de erros
F… Failure, erro de dispositivo interno
E… Error, erro externo
U… Usage Info, erro de aplicação
Para o diagnóstico de erros, é mostrada primeiramente a letra correspondente seguida do código numéri-
co do erro. Este processo é repetido alternadamente. Após 10 s, sem erros bloqueadores, é executado um
autoreset, sendo que uma nova partida inadmissível está excluída. No caso de erros bloqueadores, a ali-
mentação de tensão deve ser isolada, eliminando depois a causa do erro. Antes do reinício devem ser efe-
tuados os passos como para o primeiro comissionamento (veja Capítulo 9.1 "Antes do comissionamento e
após a realização de modificações").
O display de 7 segmentos muda para o modo de alinhamento, se o dispositivo ainda não tiver sido alinha-
do ou se a área de proteção tiver sido interrompida (após 5 s). Neste caso, é alocada a cada segmento
uma área de feixes fixa da área de proteção.
Segmento Descrição
Ligado Todos os feixes dentro da área de feixes estão livres.
Piscando Pelo menos um feixe dentro da área de feixes está livre, mas não todos.
Desligado Todos os feixes dentro da área de feixes estão interrompidos.
Após aprox. 5 s com área de proteção livre, o display muda de volta para a indicação do modo de opera-
ção.
4 Funções
Você encontrará uma visão geral das características e funções do sensor de segurança no capítulo «Des-
crição do dispositivo» (veja Capítulo 3.1 "Vista geral dos dispositivos da família MLC").
As várias funções estão agrupadas em seis modos de operação (veja a tabela seguinte).
Selecione, através da fiação elétrica correspondente, o modo de operação adequado para a função solici-
tada (veja Capítulo 7 "Ligação elétrica").
Modos de operação
Funções 1 2 3 4 6
Blanking fixo sem tolerância ■ ■ FG1,
FG2
Blanking fixo sem tolerância, ativável/desativável ■
durante a operação
Blanking fixo com tolerância de 1 feixe ■ ■
Integração «Circuito de segurança provido de con- ■ ■ FG1,
tatos» FG2
Integração «Saídas eletrônicas de chaveamento de ■
segurança»
SingleScan ■ ■ FG1
DoubleScan FG2
MaxiScan ■ ■
Blanking flutuante, comutável em operação para FG1
«Blanking fixo»
Resolução reduzida, comutável em operação para FG1
«Blanking fixo»
Combinação blanking flutuante/fixo, comutável em FG1
operação para «Blanking fixo»
Muting temporal de 2 sensores ■
Muting parcial (muting temporal de 2 sensores) ■
Intertravamento de inicialização/rearme (RES) ■ ■
Redução do alcance ■ ■ ■ ■ ■
Comutação do canal de transmissão ■ ■ ■ ■ ■
NOTA
Para os sistemas de proteção de acesso, o intertravamento de inicialização/rearme é obrigató-
rio. A operação do dispositivo de proteção sem intertravamento de inicialização/rearme é apro-
vado apenas em alguns casos excepcionais e sob certas condições, de acordo com a norma
ISO 12100.
AVISO
NOTA
O botão de reinício deve estar localizado fora da zona de perigo, em uma posição segura e que
permita ao operador uma boa perspectiva dela, para que ele possa verificar, antes da ativação
do botão de reinício e de acordo com a norma IEC 62046, se há pessoas no interior dessa zo-
na.
PERIGO
NOTA
Para garantir uma operação confiável, os feixes infravermelhos são modulados de maneira a
que difiram da luz ambiente. Assim, as chispas de solda ou as luzes de aviso, por ex., devido à
passagem de empilhadeiras, não têm nenhuma influência sobre a área de proteção.
Na definição de fábrica, o sensor de segurança funciona em todos os modos de operação com o canal de
transmissão C1.
O canal de transmissão do transmissor pode ser alterado mudando a polaridade da tensão de alimentação
(veja Capítulo 7.1.1 "Transmissor MLC 500").
NOTA
Função incorreta devido a canal de transmissão errado!
Selecione o mesmo canal de transmissão no transmissor e no respectivo receptor.
Selecionar o alcance:
Ä Conecte o pino 4 (veja Capítulo 7.1 "Ocupação dos conectores do transmissor e do receptor").
ð A fiação do pino 4 estabelece a potência de emissão e, consequentemente, o alcance.
AVISO
NOTA
Uma interrupção da área de proteção deve permanecer ao longo de vários ciclos de detecção
(varreduras), antes de as OSSDs e, consequentemente, a máquina subsequente serem desli-
gadas. Como resultado disso, escolhendo os modos de varredura, a disponibilidade (tolerância)
pode ser aumentada em detrimento do tempo de resposta - especialmente no caso de pertur-
bações eletromagnéticas, ligeiras vibrações, interrupções de curta duração da área de prote-
ção, nomeadamente devido à queda de objetos, entre outros.
4.6 Concatenação
O comportamento do receptor em um circuito de segurança de 2 canais pode ser controlado por concate-
nação (veja Capítulo 7.4 "Modo de operação 2").
Os sensores de segurança e os elementos de comando a montante liberam as OSSDs do receptor rele-
vantes em termos de segurança, se, no que diz respeito à polaridade e ao comportamento temporal, o cir-
cuito de comando tiver sido comutado como esperado e a área de proteção estiver livre.
Os seguintes sensores e elementos de comando a montante são possíveis no âmbito da concatenação:
• Sensor de segurança com saída de chaveamento bicanal provida de contatos (contato NF), por ex.,
chave de segurança, interruptor de parada de emergência acionado por tração de cabo, interruptor de
posição com função de segurança entre outros (veja Capítulo 4.6.1 "Circuito de segurança provido de
contatos").
• Sensor de segurança com saída eletrônica de chaveamento bicanal OSSD, (veja Capítulo 4.6.2 "Con-
catenação de saídas eletrônicas de chaveamento de segurança").
Os botões de parada de emergência conectados ao receptor só agem sobre o circuito de segurança atri-
buído aos AOPDs. Se trata, portanto, de uma parada de emergência de área. Os regulamentos para esses
dispositivos de parada de emergência, entre outros, em conformidade com as normas EN 60204-1 e
EN ISO 13850.
Ä Observe, neste caso, os regulamentos para os dispositivos de parada de emergência.
No caso de uma concatenação, o tempo de resposta do dispositivo encadeado é estendido 3,5 ms.
Ä Em termos de distância de segurança, ligue a parte elétrica dos dispositivos mais críticos no final da
cadeia e tão próximo quanto possível do circuito subsequente de segurança.
Ativação da função
O circuito de segurança provido de contatos pode ser usado nos modos de operação 1, 2 e 3 (veja Capítu-
lo 7 "Ligação elétrica").
NOTA
Os sensores codificados magneticamente não podem ser concatenados, porque a cortina de
luz de segurança não monitora estes.
AVISO
NOTA
No circuito de segurança, no caso de concatenação de saídas de segurança eletrônicas, tam-
bém pode ser ligado um sensor de segurança provido de contatos, por exemplo, uma chave de
segurança com dois contatos NF de guiamento forçado. Quando você fecha esta chave, ambos
os circuitos devem ser fechados ao mesmo tempo dentro de uma tolerância de tempo de 0,5 s.
Caso contrário, será gerado um aviso de falha.
Ativação da função
Escolha o modo de operação 2 (veja Capítulo 7 "Ligação elétrica").
NOTA
Quando a função «Blanking» estiver ativada, os objetos adequados devem se encontrar dentro
das respectivas faixas da área de proteção. Caso contrário, mesmo com a área de proteção li-
vre, as OSSDs passam para o estado DESLIGADO ou permanecem no estado DESLIGADO.
AVISO
Ativação da função
Escolha o modo de operação 4 ou 6 (veja Capítulo 7 "Ligação elétrica").
AVISO
Imagem 4.1: Blanking fixo: os bloqueios mecânicos previnem a intrusão na área de proteção pelos lados
NOTA
A função «Blanking fixo» pode ser combinada com a função «Blanking flutuante» (veja Capítulo
4.7.2 "Blanking flutuante") e com a função Resolução reduzida (veja Capítulo 4.7.4 "Resolução
reduzida") (veja Capítulo 7.5 "Modo de operação 3").
NOTA
Depois de programar uma área de proteção livre («Fim da programação»), portanto, depois de
definir uma área de proteção sem faixas com blanking fixo ou flutuante, o LED azul irá se desli-
gar.
O tamanho do objeto detectado pode variar durante a programação, no máximo, pelo equivalente a um fei-
xe. Caso contrário, a programação termina com a mensagem do usuário U71 (veja Capítulo 11.1 "O que
fazer em caso de erro?").
Ativação da função
A função pode ser ativada e desativada através de um circuito de comando de 2 canais durante a opera-
ção no modo 3 (veja Capítulo 7 "Ligação elétrica").
AVISO
PERIGO
NOTA
A função «Blanking flutuante» pode ser combinada com a função «Blanking fixo» (veja Capítulo
4.7.1 "Blanking fixo"). Ela está sempre ativa em conjunto com a função «Resolução reduzi-
da» (veja Capítulo 4.7.4 "Resolução reduzida").
Ä Depois de acionar o interruptor de chave de programação, mova todos os objetos que pretende ocultar
dentro de suas faixas da área de proteção não sobrepostas.
ð O receptor aprende os tamanhos dos objetos e a respectiva amplitude de movimento.
NOTA
Depois de programar uma área de proteção livre («Fim da programação»), portanto, depois de
definir uma área de proteção sem faixas com blanking fixo ou flutuante, o LED azul irá se desli-
gar.
O tamanho do objeto detectado pode variar durante a programação, no máximo, pelo equivalente a um fei-
xe. Caso contrário, a programação termina com a mensagem do usuário U71 (veja Capítulo 11.3 "Mensa-
gens de erro display de 7 segmentos").
NOTA
Os sinais de comando podem ser fornecidos, por ex., por um interruptor de chave de 2 níveis,
que liga as entradas de sinal a +24 V e a 0 V.
Ä Dependendo do modo de operação, aplique sinais de controle (+24 V e 0 V) nas duas entradas de
controle ao mesmo tempo.
Ä Inverta a tensão do sinal de comando em ambas as entradas em um intervalo de 0,5 s (+24 V passa a
0 V e 0 V passa a +24 V).
ð O LED3 acende-se a azul. Estamos em presença de uma sequência de comutação válida. As faixas
de blanking são monitoradas.
AVISO
Imagem 4.4: Resolução reduzida; diversos objetos suficientemente pequenos podem ser movidos, ao mesmo tempo,
dentro da área de proteção ou ser removidos
NOTA
Os objetos dentro da área de proteção não serão monitorados quanto a presença ou número,
ou seja, diversos objetos suficientemente pequenos podem ser removidos e novamente coloca-
dos escondidos em qualquer lugar, sem que o dispositivo óptico de proteção reaja.
Reduzir a resolução
A função «Resolução reduzida» está ativada no modo de operação 3/FG1, atuando em toda a área de
proteção (veja Capítulo 7.5 "Modo de operação 3").
NOTA
A função «Resolução reduzida» pode ser combinada com a função «Blanking fixo» (veja Capí-
tulo 4.7.1 "Blanking fixo") e é sempre ativada em conjunto com a função Blanking flutuante (veja
Capítulo 4.7.2 "Blanking flutuante").
MS1 MS2
2
1
3
1 Zona de perigo
2 Receptor
3 Transmissor
MS1 Sensor de muting 1
MS2 Sensor de muting 2
Imagem 4.5: Disposições de sensores de muting no caso de muting temporal de 2 sensores em uma aplicação de
saída
MS1
MS2
PFF
MUTE
OSSD
PERIGO
NOTA
Após falhas ou paradas de operação em função de imprevistos (por ex. queda e retorno da ten-
são de alimentação, violação da condição de simultaneidade ao ativar os sensores de muting),
o sistema pode ser reinicializado e liberado manualmente com a tecla de reinício (veja Capítulo
4.8.3 "Muting override").
Se tiver sido ativado de forma correta, o muting permanece ativado mesmo em caso de curtas interrup-
ções de cada sinal de sensor (de menos de 0,3 s).
NOTA
Assim que o muting tiver terminado, o sensor de segurança retoma o modo de proteção normal,
ou seja, as OSSDs desligam assim que a área de proteção é interrompida.
AVISO
AVISO
NOTA
O muting override não é possível por deficiências na aplicação!
Ä A causa para combinações de muting inválidas deve ser investigada e resolvida por pes-
soas com as qualificações necessárias (veja Capítulo 2.2 "Qualificações necessárias").
A instalação para durante o muting override se a tecla de reinício for solta ou o período máximo para a
marcha livre (150 s) for excedido.
NOTA
O período máximo para a marcha livre está limitado a 150 s.
Após isso, a tecla de reinício deve ser apertada novamente e mantida assim, para continuar a operação.
Desta forma, a marcha livre será possível passo a passo («Modo de operação intermitente»).
Tabela 4.3: Ação do usuário para o reset de erros em função do modo de operação, RES e tecla de reinício conec-
tada
5 Aplicações
O sensor de segurança gera exclusivamente áreas de proteção em forma de retângulo.
NOTA
Para emprego sob esforços mecânicos elevados existem variantes do dispositivo na versão
MLC…/V (veja Capítulo 15 "Observações para encomenda e acessórios").
Imagem 5.1: Resguarde as proteções de acesso a pontos de perigo ao intervir na zona de perigo, por exemplo, no
caso de uma máquina de cartonagem e sistemas de enchimento
Imagem 5.2: Resguarde as proteções de acesso a pontos de perigo ao intervir na zona de perigo, por exemplo, no
caso de uma aplicação de robô pick & place
5.1.1 Blanking
No caso de um blanking fixo, os feixes são ocultados de forma estacionária (veja Capítulo 4.7.1 "Blanking
fixo").
Por oposição, no caso de um blanking flutuante, o objeto pode mover-se na área de feixe oculta (veja Ca-
pítulo 4.7.2 "Blanking flutuante").
No caso de uma resolução reduzida, os feixes podem ser interrompidos, se os feixes adjacentes estiverem
ativos e em funcionamento (veja Capítulo 4.7.4 "Resolução reduzida").
NOTA
Os objetos trazidos devem ocupar toda a largura da área de proteção, de maneira a impossibili-
tar o acesso ao objeto pela lateral. Caso contrário, deverão ser providenciadas barreiras contra
a intervenção.
AVISO
5.2.1 Muting
As proteções de acesso podem ser operadas com uma função bypass para o transporte de material atra-
vés da área de proteção. Neste caso, é usada a função de muting integrada (veja Capítulo 4.8 "Muting
temporal").
AVISO
6 Montagem
AVISO
NOTA
Em conformidade com a norma ISO 13855, no caso de uma área de proteção vertical, é possí-
vel rastejar por baixo dos feixes acima de 300 mm e passar por cima de feixes abaixo de
900 mm. No caso de uma área de proteção horizontal, é necessário impedir a subida para o
sensor de segurança por meio de uma estrutura adequada ou de coberturas, etc..
NOTA
Quando você usar uma resolução reduzida ou o blanking, atenda aos suplementos requeridos
para a distância de segurança (veja Capítulo 6.1.5 "Resolução e distância de segurança no ca-
so de blanking fixo e flutuante, bem como no caso de resolução reduzida").
NOTA
Caso os testes regulares constatem tempos de parada maiores, um suplemento corresponden-
te deve ser somado a tm.
6.1.2 Cálculo da distância de segurança no caso de áreas de proteção atuando no plano ortogonal em
relação ao sentido de aproximação
No caso das áreas de proteção verticais, a norma ISO 13855 distingue entre
• SRT: distância de segurança referente ao acesso através da área de proteção
• SRO: distância de segurança referente ao acesso por cima da área de proteção
Ambos os valores se distinguem pelo tipo de cálculo do suplemento C:
• CRT: derivado da fórmula ou como uma constante (veja Capítulo 6.1.1 "Cálculo da distância de segu-
rança S")
• CRO: derivado da tabela seguinte «Alcançar um dispositivo de proteção sem contato por cima de uma
área de proteção vertical (extrato da norma ISO 13855)»
Deve ser utilizado o maior dos dois valores SRT e SRO.
Exemplo de cálculo
A área de inserção em uma prensa com um tempo de parada, incluindo o controle de segurança da pren-
sa de 190 ms deve ser protegida com uma cortina de luz de segurança com uma resolução de 20 mm e
uma altura da área de proteção de 1200 mm. A cortina de luz de segurança tem um tempo de resposta de
22 ms.
Ä Calcule a distância de segurança SRT de acordo com a fórmula conforme ISO 13855.
K [mm/s] = 2000
T [s] = (0,022 + 0,190)
CRT [mm] = 8 × (20 - 14)
SRT [mm] = 2000 mm/s × 0,212 s + 48 mm
SRT [mm] = 472
SRT é menor do que 500 mm; portanto, o cálculo não pode ser repetido com 1600 mm/s.
NOTA
Implemente aqui a necessária proteção contra acesso por trás, nomeadamente, através de
uma concatenação de OSSDs (veja Capítulo 4.6.2 "Concatenação de saídas eletrônicas de
chaveamento de segurança").
Exemplo de cálculo
O acesso a um robô com um tempo de parada de 250 ms deve estar protegido por uma cortina de luz de
segurança com uma resolução de 90 mm e uma altura da área de proteção de 1500 mm, cujo tempo de
resposta seja de 6 ms. A cortina de luz de segurança comuta diretamente os contatores, cujo tempo de
resposta está incluído nos 250 ms. Portanto, não deve ser considerada uma interface adicional.
Ä Calcule a distância de segurança SRT de acordo com a fórmula conforme ISO 13855.
K [mm/s] = 1600
T [s] = (0,006 + 0,250)
CRT [mm] = 850
SRT [mm] = 1600 mm/s × 0,256 s + 850 mm
SRT [mm] = 1260
Esta distância de segurança não está disponível na aplicação. Por isso, será efetuado um novo cálculo
com uma cortina de luz de segurança com uma resolução de 40 mm (tempo de resposta = 14 ms):
Ä Calcule a distância de segurança SRT de acordo com a fórmula conforme ISO 13855.
K [mm/s] = 1600
T [s] = (0,014 + 0,250)
CRT [mm] = 8 ×~ (40 - 14)
SRT [mm] = 1600 mm/s × 0,264 s + 208 mm
SRT [mm] = 631
Assim, a cortina de luz de segurança com uma resolução de 40 mm passa a ser adequada para esta apli-
cação.
NOTA
Calculando com K = 2000 mm/s resulta uma distância de segurança SRT de 736 mm. Portanto,
o pressuposto de que a velocidade de aproximação K = 1600 mm/s é permitido.
Cálculo da distância de segurança SRo de acordo com a norma ISO 13855 ao acessar por cima da
área de proteção:
1
2
b
a
3
CRO
KxT
S RO
1 Sensor de segurança
2 Zona de perigo
3 Solo
a Altura do ponto de perigo
b Altura do feixe mais alto do sensor de segurança
Imagem 6.1: Suplemento à distância de segurança para o acesso por cima e por baixo
Tabela 6.1: Alcançar um dispositivo de proteção sem contato por cima de uma área de proteção vertical (extrato da
norma ISO 13855)
Altura a Altura b da aresta superior da área de proteção do dispositivo de proteção sem contato
do ponto
900 1000 1100 1200 1300 1400 1600 1800 2000 2200 2400 2600
de peri-
go [mm] Distância adicional CRO em relação à área perigosa [mm]
2600 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
2500 400 400 350 300 300 300 300 300 250 150 100 0
2400 550 550 550 500 450 450 400 400 300 250 100 0
2200 800 750 750 700 650 650 600 550 400 250 0 0
2000 950 950 850 850 800 750 700 550 400 0 0 0
1800 1100 1100 950 950 850 800 750 550 0 0 0 0
1600 1150 1150 1100 1000 900 850 750 450 0 0 0 0
1400 1200 1200 1100 1000 900 850 650 0 0 0 0 0
1200 1200 1200 1100 1000 850 800 0 0 0 0 0 0
1000 1200 1150 1050 950 750 700 0 0 0 0 0 0
800 1150 1050 950 800 500 450 0 0 0 0 0 0
600 1050 950 750 550 0 0 0 0 0 0 0 0
400 900 700 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
200 600 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Você pode trabalhar com a tabela acima apresentada de três maneiras, em função dos valores especifica-
dos:
1. São dadas:
• altura a do ponto de perigo
• Distância S do sensor de segurança em relação ao ponto de perigo e, por consequência, o suplemen-
to CRO
O que é buscado aqui é a altura necessária b do feixe mais alto do sensor de segurança e, assim, a altura
de sua área de proteção.
Ä Localize na coluna da esquerda a linha que especifica a altura do ponto de perigo.
Ä Localize nesta linha a coluna com a indicação imediatamente acima em relação à suplemento CRO.
ð Em cima, no cabeçalho da coluna, é indicada a altura desejada do feixe mais alto do sensor de segu-
rança.
2. São dadas:
• altura a do ponto de perigo
• altura b do feixe mais alto do sensor de segurança
O que é buscado aqui é a distância necessária S do sensor de segurança em relação ao ponto de perigo
e, por consequência, o suplemento CRO.
Ä Busque no cabeçalho das colunas qual coluna tem o próximo valor inferior de altura do feixe mais alto
do sensor de segurança.
Ä Localize nesta coluna a linha com a indicação imediatamente acima em relação à altura a do ponto de
perigo.
ð Na interseção da linha com a coluna, você pode encontrar o suplemento CRO.
3. São dadas:
• Distância S do sensor de segurança em relação ao ponto de perigo e, por consequência, o suplemen-
to CRO.
• altura b do feixe mais alto do sensor de segurança
O que é buscado aqui é a altura permitida a do ponto de perigo.
Ä Busque no cabeçalho das colunas qual coluna tem o próximo valor inferior de altura do feixe mais alto
do sensor de segurança.
Ä Busque nessa coluna o próximo valor inferior em relação ao suplemento real CRO.
ð Nessa linha, vá para a esquerda até a coluna da esquerda: aqui você vai encontrar a altura permitida
do ponto de perigo.
Ä Calcule agora a distância de segurança S segundo a fórmula geral conforme ISO 13855 (veja Capítulo
6.1.1 "Cálculo da distância de segurança S").
ð Deve ser utilizado o maior dos dois valores SRT ou SRO.
Exemplo de cálculo
A área de inserção em uma prensa com um tempo de parada de 130 ms deve ser protegida com uma cor-
tina de luz de segurança com uma resolução de 20 mm e uma altura da área de proteção de 600 mm. O
tempo de resposta da cortina de luz de segurança é de 12 ms, o controle de segurança da prensa tem um
tempo de resposta de 40 ms.
É possível aceder à cortina de luz de segurança por cima. A aresta superior da área de proteção está loca-
lizada a uma altura de 1400 mm, o ponto de perigo está localizado a uma altura de 1000 mm
A distância adicional CRO em relação ao ponto de perigo é de 700 mm (veja a tabela «Alcançar um disposi-
tivo de proteção sem contato por cima de uma área de proteção vertical (extrato da norma ISO 13855)»).
Ä Calcule a distância de segurança SRo de acordo com a fórmula conforme ISO 13855.
K [mm/s] = 2000
T [s] = (0,012 + 0,040 + 0,130)
CRO [mm] = 700
SRO [mm] = 2000 mm/s × 0,182 s + 700 mm
SRO [mm] = 1064
SRO é maior do que 500 mm; portanto, o cálculo pode ser repetido com uma velocidade de aproximação de
1600 mm/s:
K [mm/s] = 1600
T [s] = (0,012 + 0,040 + 0,130)
CRO [mm] = 700
SRO [mm] = 1600 mm/s × 0,182 s + 700 mm
SRO [mm] = 992
NOTA
Dependendo da estrutura da máquina, é necessária uma proteção contra acesso por trás,
por ex., usando uma segunda cortina de luz de segurança disposta horizontalmente. Geralmen-
te, o melhor mesmo é escolher uma cortina de luz de segurança mais comprida, que faça cor-
responder o suplemento CRO a 0.
Exemplo de cálculo
A zona de perigo diante de uma máquina com um tempo de parada de 140 ms deve ser protegida com
uma cortina de luz de segurança horizontal em substituição de um tapete sensível, de preferência ao nível
do solo. A altura de montagem Hmin deve ser = 0 - o suplemento C à distância de segurança será, então,
de 1200 mm. Deverá ser usado o sensor de segurança mais curto possível; primeiro é escolhido
1350 mm.
O receptor com uma resolução de 40 mm e 1350 mm de altura da área de proteção possui um tempo de
resposta de 13 ms, uma interface de relé adicional possui um tempo de 10 ms.
Ä Calcule a distância de segurança SRo de acordo com a fórmula conforme ISO 13855.
K [mm/s] = 1600
T [s] = (0,140 + 0,013 + 0,010)
C [mm] = 1200
S [mm] = 1600 mm/s × 0,163 s + 1200 mm
S [mm] = 1461
A distância de segurança de 1350 mm não é suficiente; são necessários 1460 mm.
É por isso que o cálculo com uma altura da área de proteção de 1500 mm é repetido. O tempo de resposta
é agora de 14 ms.
Ä Calcule a distância de segurança SRo de acordo com a fórmula conforme ISO 13855.
K [mm/s] = 1600
T [s] = (0,140 + 0,014 + 0,010)
C [mm] = 1200
S [mm] = 1600 mm/s × 0,164 s + 1200 mm
S [mm] = 1463
Agora foi encontrado um sensor de segurança adequado; sua altura da área de proteção corresponde a
1500 mm.
As seguintes alterações devem ser incluídas neste exemplo das condições de aplicação:
Ocasionalmente, há peças pequenas que são projetadas para fora e que podem cair pela área de prote-
ção. Isso não deverá fazer acionar a função de segurança. Além disso, a altura de montagem é aumenta-
da para 300 mm.
DoubleScan
K [mm/s] = 1600
T [s] = (0,140 + 0,028 + 0,010)
C [mm] = 1200 - 0,4 × 300
S [mm] = 1600 mm/s × 0,178 s + 1080 mm
S [mm] = 1365
MaxiScan
K [mm/s] = 1600
T [s] = (0,140 + 0,100 + 0,010)
C [mm] = 1200 - 0,4 × 300
S [mm] = 1600 mm/s × 0,250 s + 1080 mm
S [mm] = 1480
Ambos os métodos são adequados. Devido à maior robustez é usado, de preferência, o MaxiScan.
NOTA
Tenha presente que, no modo de operação 1, 2, 3 com SingleScan e DoubleScan, o intertrava-
mento de inicialização/rearme se encontra desativado no dispositivo. Este deverá depois ser
implementado no comando da máquina subsequente.
Resolução reduzida: a resolução efetiva no caso de redução de 1 feixe e uma resolução de 40 mm é de
64 mm, sendo adequada para uma altura de montagem de 300 mm (uma resolução de até 70 mm). As pe-
ças que caem devem ser pequenas o suficiente para interromper, no máximo, um feixe.
K [mm/s] = 1600
T [s] = (0,140 + 0,013 + 0,010)
C [mm] = 1200 - 0,4 × 300
S [mm] = 1600 mm/s × 0,163 s + 1080 mm
SRO [mm] = 1341
A uma altura de montagem 300 mm é igualmente adequado um receptor com uma resolução de 40 mm e
uma altura da área de proteção de 1350 mm, bem como uma resolução reduzida ativada.
AVISO
Ferimentos graves por desrespeito de manter as distâncias mínimas até a superfícies re-
fletoras!
Superfícies refletoras podem desviar os feixes do transmissor guiando-os até o receptor. Neste
caso, uma possível interrupção da área de proteção não é detectada.
Ä Determine a distância mínima a (veja a figura seguinte).
Ä Certifique-se de que todas as superfícies refletoras satisfaçam a distância mínima até a
área de proteção de acordo com IEC 61496‑2 (veja diagrama seguinte «Distância mínima
até superfícies refletoras dependendo da largura da área de proteção»).
Ä Antes do comissionamento e em intervalos adequados, verifique se as superfícies reflexivas
não afetam a capacidade de detecção do sensor de segurança.
c
a
4° 4°
Imagem 6.2: Distância mínima até superfícies refletoras dependendo da largura da área de proteção
1100 mm
1000 mm
900 mm
800 mm
700 mm
600 mm
500 mm
400 mm
300 mm
200 mm
131 mm
b
3m 5m 10 m 15 m 20 m 25 m
Imagem 6.3: Distância mínima até superfícies refletoras dependendo da largura da área de proteção
Distância (b) entre transmissor e recep- Cálculo da distância mínima (a) até superfícies refletoras
tor
b ≤ 3 m a [mm] = 131
b > 3 m a [mm] = tan(2,5°) × 1000 × b [m] = 43,66 × b [m]
6.1.5 Resolução e distância de segurança no caso de blanking fixo e flutuante, bem como no caso de
resolução reduzida
Durante o cálculo da distância de segurança deve ser sempre considerada a resolução efetiva. Se a reso-
lução efetiva diferir da resolução física, isso deverá ser documentado de forma permanente e indelével na
chapa adicional fornecida, localizada nas imediações do dispositivo de proteção.
Tabela 6.3: Resolução efetiva e suplemento à distância de segurança no caso de blanking fixo com uma tolerância
de tamanho de ±1 feixe para proteções de acesso, em conformidade com a norma ISO 13855, no caso
de aproximação ortogonal em relação à área de proteção
AVISO
Tabela 6.4: Resolução efetiva e suplemento à distância de segurança no caso de blanking flutuante para a proteção
de acesso a pontos de perigo, em conformidade com a norma ISO 13855, no caso de aproximação orto-
gonal em relação à área de proteção
Resolução físi- Resolução efeti- Tamanho admissível de objetos ocultos não monitorados
ca va
«worst case» para a distância «best case» para a distância
(1 feixe) máx. entre transmissor e re- mín. entre transmissor e re-
ceptor ceptor
14 mm 24 0 - 6 mm 0 - 12 mm
20 mm 33 0 - 5 mm 0 - 18 mm
30 mm 55 0 - 20 mm 0 - 28 mm
40 mm 58 0 - 12 mm 0 - 35 mm
90 mm 163 0 - 62 mm 0 - 85 mm
Ä Adicione ao tempo de resposta o período de detecção necessário para a área de feixes maior com
blanking flutuante.
1 2 3 4
Imagem 6.4: Diafonia óptica de sensores de segurança adjacentes devido a erro de montagem (transmissor 1 in-
fluencia o receptor 2)
1 Transmissor 1
2 Receptor 1
3 Transmissor 2
4 Receptor 2
NOTA
Possível comprometimento da disponibilidade através de sistemas montados espacial-
mente próximos!
O transmissor de um dos sistemas pode influenciar o receptor do outro sistema.
Ä Evite uma diafonia óptica de dispositivos adjacentes.
Ä Para evitar uma interferência mútua, monte dispositivos adjacentes com uma blindagem entre os mes-
mos ou providencie uma parede divisória.
Ä Para evitar uma interferência mútua, monte dispositivos adjacentes um de frente para o outro.
1 2 3 4
AVISO
NOTA
Como proteções adicionais no caso de distâncias transitáveis entre o bem transportado e o
sensor de segurança provaram ser eficazes tapetes sensíveis ou portas de vaivém monitoradas
por chaves de segurança. Essas proteções evitam lesões, por ex., esmagamentos na área de
acesso.
6.2.1 Bases
Antes de começar com a seleção e a montagem dos sensores de muting (veja Capítulo 6.2.2 "Seleção de
sensores optoeletrônicos de muting"), favor observar o seguinte:
• O muting deve ser disparado por dois sinais de muting independentes e não pode depender por com-
pleto de sinais de software, por ex. de um CLP.
• Sempre disponha os sensores de muting de tal forma que a distância mínima até o dispositivo de pro-
teção seja garantida (veja Capítulo 6.2.3 "Distância mínima para sensores optoeletrônicos de muting").
• Sempre disponha os sensores de muting de tal forma que seja detectado o material transportado e
não o meio de transporte, por ex. o palete.
• A passagem de materiais deve ser garantida sem impedimentos.
AVISO
NOTA
Ao usar sensores de muting com saída de pulso contrário é necessária nos sinais de muting
uma diferença de tempo de, pelo menos, 20 ms.
NOTA
Os acessórios de muting da Leuze electronic, por exemplo, conjuntos de sensores de muting e
coluna de dispositivos adequadas, simplificam consideravelmente a criação de aplicações de
muting.
S 4 4 d
b b
3 3
1 Zona de perigo
2 Receptor
3 Transmissor
MS1 Sensor de muting 1
MS2 Sensor de muting 2
S Distância mínima entre a área de proteção do AOPD e os pontos de detecção dos feixes de luz do sensor
de muting
a,b Distância entre o objeto de muting e outras arestas ou objetos fixos (<200 mm)
d Distância da interseção dos feixes de luz do sensor de muting até o plano da área de proteção (<50 mm)
Imagem 6.6: Disposição típica dos sensores de muting para o caso de muting temporal de 2 sensores (exemplo con-
forme IEC/TS 62046)
No caso de muting temporal de 2 sensores, os feixes dos sensores de muting devem se cruzar atrás da
área de proteção do sensor de segurança, isto é, dentro da zona de perigo, a fim de impedir que o muting
seja disparado despropositadamente.
As distâncias a e b entre arestas fixas e objeto de muting (por ex., bem transportado) devem ser concebi-
das de maneira a que uma pessoa não possa passar despercebida por essas aberturas enquanto o palete
cruza a zona de muting. Mas, supondo que haja aí pessoas, é preciso evitar o risco de esmagamento,
por ex., através de portas de vaivém, integradas eletricamente no circuito de segurança.
Distância mínima S
S [mm] = Distância mínima entre a área de proteção do AOPD e os pontos de detecção dos feixes de luz
do sensor de muting
v [m/s] = Velocidade do material
2 MS1
a
1
b
3
MS2
1 Zona de perigo
2 Receptor
3 Transmissor
MS1 Sensor de muting 1
MS2 Sensor de muting 2
a,b Distância entre o objeto de muting e outras arestas ou objetos fixos (<200 mm)
H
MS1
MS2
NOTA
Para aumentar a segurança e dificultar manipulações, é recomendável, se possível, posicionar
MS1 e MS2 em alturas diferentes (isto é, o cruzamento dos feixes de luz não é pontual).
2 2 2
1 3 1 3 1 3
MS2
1 Zona de perigo
2 Receptor
3 Transmissor
MS1 Sensor de muting 1
MS2 Sensor de muting 2
PLC Sinal do CLP
Imagem 6.9: Disposição do sensor de muting no caso de muting temporal de 2 sensores em uma aplicação de saída
NOTA
A altura de montagem do sensor de muting não é um aspeto crítico, uma vez que é possível ex-
cluir a possibilidade de manipulações dentro da zona de perigo.
Ambos os sinais de muting devem ser ativados, ao mesmo tempo, dentro de 4 s e o sinal de CLP deve ser
independente do sinal de barreira de luz. Um arranjo mais (veja figura em cima) utiliza sensores fotoelétri-
cos dispostos e ajustados de maneira a que a área de detecção de um dos dois sensores não sobressaia
da zona de perigo. Pressupõe-se aqui que o bem transportado já não pare quando MS1 tiver sido abando-
nado.
NOTA
A função de muting permanece ativa até 4 s após a liberação de MS1. Esta disposição também
pode ser manipulada com cortinas de luz de segurança até uma resolução de 40 mm a partir de
fora da zona de perigo, porque a área de proteção será interrompida antes de alcançar MS1.
NOTA
Se você responder a um dos pontos da lista de verificação com não, o local de montagem deve
ser alterado.
a) b) c) d)
AVISO
1 Transmissor
2 Receptor
3 Espelho defletor UM60
Imagem 6.17: Disposição com espelho defletor para uma proteção de um ponto de perigo em dois lados
3
2
1 Transmissor
2 Receptor
3 Coluna com espelhos defletores UMC
Imagem 6.18: Disposição com coluna de espelhos defletores para uma proteção de um ponto de perigo em dois lados
NOTA
A partir de um comprimento total de 1200 mm são recomendados 3 suportes de grampo.
7 Ligação elétrica
AVISO
NOTA
SELV/PELV!
Ä A alimentação externa de tensão deverá colmatar uma queda de tensão de curta duração
(20 ms), de acordo com a norma EN 60204-1. O equipamento de alimentação tem de ga-
rantir um isolamento seguro da rede elétrica (SELV/PELV) e uma reserva de corrente de,
pelo menos, 2 A.
NOTA
Colocação dos cabos!
Ä Coloque todos os cabos de ligação e linhas de sinais dentro do espaço de instalação elétri-
ca ou, de modo permanente, em eletrodutos.
Ä Os cabos devem ser colocados de modo que fiquem protegidos contra danos externos.
Ä Para mais informações: veja a norma ISO 13849-2, tabela D.4.
NOTA
Conexão do dispositivo!
Ä Use cabos blindados para conectar os dispositivos.
NOTA
Reset!
O pino 1 do receptor é uma entrada e saída sincronizada. Por isso, não é possível acoplar o si-
nal de reset com outros dispositivos. Isso pode causar um acionamento de reset automático e
incorreto.
-A1 1 4
VIN1
RNG
2 1 5
MLCx00T
FE
3 4
VIN2
n.c.
FE
3 5 2
BN
BK
BN
BK
-A1 1 4 -A1 1 4
VIN1
VIN1
RNG
RNG
MLCx00T MLCx00T
VIN2
VIN2
n.c.
n.c.
FE
FE
3 5 2 3 5 2
WH
WH
GY
2
BU
GY
BU
0V 0V 0V 0V
FE FE FE FE
BU
BK
BU
BK
-A1 3 4 -A1 3 4
VIN2
VIN2
RNG
RNG
MLCx00T MLCx00T
VIN1
VIN1
n.c.
n.c.
FE
FE
1 5 2 1 5 2
WH
WH
4
GY
BN
3
GY
BN
0V 0V 0V 0V
FE FE FE FE
-A1 2 1 3 4 8 5 6
VIN1
IO1
OSSD2
OSSD1
IN8
IN4
IN3
2 1
3 8
FE MLCx30R
4 7
VIN2
5 6
FE
NOTA
O cabo de conexão do módulo de conexão do sensor não pode ser prolongado.
Para a conexão de sensores que forneçam um sinal de um canal, tais como barreiras de luz como senso-
res de muting, deve ser usado um cabo de conexão de 3 fios ligado aos pinos 1, 3 e 4. Para a conexão de
sensores de 2 canais e elementos de comando são necessários cabos de conexão de 4 ou 5 fios. Cabos
de conexão adequados estão disponíveis como acessórios (veja Capítulo 15 "Observações para enco-
menda e acessórios").
NOTA
Poderá encontrar exemplos de circuitos para o módulo de conexão do sensor nos capítulos se-
guintes sobre os respectivos modos de operação.
NOTA
Programe o blanking, abrindo com um interruptor de chave de programação a ponte entre o pi-
no 1 e o pino 8 e aplicando no pino 1 uma tensão de +24 V e no pino 8 uma tensão de 0 V (veja
a tabela seguinte).
+ 24V + 24V
WH
BN
BK
GN
GY
RD
BU
YE
PK
-A1 1 4 -A2 7 1 3 4 8 5 6 -A3 -A4
VIN2
IO1
VIN1
IN4
IN3
RNG
OSSD2
OSSD1
IN8
MLC500T MLC530R 1 2
VIN1
VIN2
n.c.
FE
FE
3 5 2 2
WH
GY
BU
BN
0V 0V
FE FE
Imagem 7.4: Modo de operação 1: exemplo de circuito para concatenação com interruptor de posição para monitora-
mento da presença de peças de máquinas escondidas
+ 24V + 24V
WH
BN
BK
GN
GY
RD
BU
YE
PK
IO1
VIN1
IN4
IN3
RNG
OSSD2
OSSD1
IN8
1 2
MLC500T MLC530R
VIN1
VIN2
n.c.
FE
FE
3 5 2 2
WH
GY
BU
BN
0V 0V
FE FE
Imagem 7.5: Modo de operação 1: exemplo de circuito com comutação manual da área de proteção para ativação/
desativação de faixas de blanking fixo
2 1
3
X5 X4 X3 X2 X1 4
6
7
5
Imagem 7.6: Modo de operação 1: exemplo de ligação com interruptor de posição para monitoramento de um objeto
ocultado, a fim de impedir manipulações
1 Transmissor MLC 500
2 Receptor MLC 530
3 Módulo de conexão do sensor AC-SCM8
4 Interruptor de posição S200
5 Cabo de conexão, de 5 polos
6 Cabo de conexão, de 8 polos
7 Cabo de conexão ou de ligação, de 5 polos
8 Relé de segurança MSI 100
NOTA
Programe o blanking, abrindo com um interruptor de chave de programação a ponte entre o pi-
no 1 e o pino 4 e aplicando no pino 1 uma tensão de +24 V e no pino 4 uma tensão de 0 V (veja
Capítulo 7.3 "Modo de operação 1", tabela).
+ 24V + 24V
WH
WH
BN
BK
GN
GY
RD
BN
BU
YE
BK
PK
-A1 1 4 -A2 7 1 3 4 8 5 6 -A3 1 2 4
+24V
OSSD1
VIN2
IO1
VIN1
OSSD2
IN4
IN3
RNG
OSSD2
OSSD1
IN8
MLC500T MLC530R MLD510RT
VIN1
VIN2
n.c.
FE
FE
0V
FE
3 5 2 2 3
WH
GY
BU
BU
BN
0V 0V
FE FE
Imagem 7.7: Modo de operação 2: exemplo de circuito para concatenação de saídas eletrônicas de chaveamento de
segurança para o monitoramento combinado de acessos e áreas
2 1
3
X5 X4 X3 X1
6 X2
5
Imagem 7.8: Modo de operação 2: exemplo de ligação com MLC 530 e ?????? para combinação de proteção de pontos
de perigo e proteção de acesso
NOTA
Programe o blanking, abrindo com um interruptor de chave de programação a ponte entre o pi-
no 1 e o pino 3 e aplicando no pino 1 uma tensão de +24 V e no pino 3 uma tensão de 0 V (veja
Capítulo 7.3 "Modo de operação 1", tabela).
Tabela 7.6: Pinagem do modo de operação 3 com os dois grupos funcionais FG1 e FG2
Pino FG1: blanking fixo e flu- FG2: blanking fixo Programação de Integração de um
tuante, bem como resolu- e DoubleScan blanking (abrir a circuito de segu-
ção reduzida e SingleS- ponte, aplicar a rança provido de
can tensão) contatos no FG1 e
FG2
1 (IO1) Ponte após o pino 3 (IN3) Ponte após o pi- +24 V
no 3 (IN3)
3 (IN3) Ponte ao pino 1 (IO1) Ponte ao pino 1 0 V
(IO1)
4 (IN4) +24 V 0 V Contato NF entre a
tensão de alimenta-
ção ou saída de co-
mando e o pino
8 (IN8) 0 V +24 V Contato NF entre
as entradas da
área de proteção e
o dispositivo
2 0 V 0 V 0 V 0 V
7 +24 V +24 V +24 V +24 V
5 OSSD1 OSSD1 OSSD1 OSSD1
6 OSSD2 OSSD2 OSSD2 OSSD2
+ 24V + 24V
WH
BN
BK
GN
GY
RD
BU
YE
PK
-A1 1 4 -A2 7 1 3 4 8 5 6 -A3 -A4
VIN2
IO1
VIN1
IN4
IN3
RNG
OSSD2
OSSD1
IN8
1 2
MLC500T MLC530R
VIN1
VIN2
n.c.
FE
FE
3 5 2 2
WH
GY
BU
BN
0V 0V
FE FE
Imagem 7.9: Modo de operação 3: exemplo de circuito para um interruptor de posição provido de contatos concate-
nado para monitoramento do objeto ocultado e um interruptor inversor para alternar entre os grupos funcio-
nais FG1 e FG2
4 2 1
7
8
3
X5 X3 X2 X1
6 X4
5
Imagem 7.10: Modo de operação 3: exemplo de conexão com interruptor de chave inversor para seleção dos grupos
funcionais e interruptores de posição providos de contatos
1 Transmissor MLC 500
2 Receptor MLC 530
3 Módulo de conexão do sensor AC-SCM8
4 Interruptor de posição S300 + interruptor inversor
5 Cabo de conexão, de 5 polos
6 Cabo de conexão, de 8 polos
7 Relé de segurança MSI-SR4 com RES e EDM
8 Cabo de conexão ou de ligação, de 5 polos
NOTA
Programe o blanking, abrindo com um interruptor de chave de programação a ponte entre o pi-
no 1 e o pino 8 e aplicando no pino 1 uma tensão de +24 V e no pino 8 uma tensão de 0 V (veja
Capítulo 7.3 "Modo de operação 1", tabela).
+ 24V + 24V
WH
BN
BK
GN
GY
RD
BN
YE
PK
-A1 1 4 -A2 2 1 3 4 8 5 6
VIN1
IO1
VIN1
IN4
IN3
RNG
OSSD2
OSSD1
IN8
-MS2 -MS1
+ +
- -
MLC500T MLC530R
VIN2
VIN2
n.c.
FE
FE
3 5 2 7
WH
GY
BU
BU
0V 0V
FE FE
4 2 1
10
11 8 9
X5 3
6 X4 X3 X2 X1
5
Imagem 7.12: Modo de operação 4: exemplo de ligação para o muting temporal de 2 sensores com unidade de co-
mando
1 Transmissor MLC 500
2 Receptor MLC 530
3 Módulo de conexão do sensor AC-SCM8
4 Sensor de muting PRK 46B/4D.2-S12
5 Cabo de conexão, de 5 polos
6 Cabo de conexão, de 8 polos
7 Unidade de comando AC-ABF-SL1
8 Cabo de ligação, de 3 polos
9 Cabo de ligação, de 5 polos
10 Indicador luminoso de muting MS70/LED
11 Cabo de conexão, de 5 polos
AVISO
NOTA
Programe o blanking, abrindo com um interruptor de chave de programação a ponte entre o pi-
no 1 e o pino 3 e aplicando no pino 1 uma tensão de +24 V e no pino 3 uma tensão de 0 V (veja
Capítulo 7.3 "Modo de operação 1", tabela).
+ 24V + 24V
WH
BN
BK
GN
GY
RD
BN
YE
PK
-A1 1 4 -A2 2 1 3 4 8 5 6
VIN1
IO1
VIN1
IN4
IN3
RNG
OSSD2
OSSD1
IN8
-MS2 -MS1
+ +
- -
MLC500T MLC530R
VIN2
VIN2
n.c.
FE
FE
3 5 2 7
WH
GY
BU
BU
0V 0V
FE FE
Imagem 7.13: Modo de operação 6: exemplo de circuito com muting temporal de 2 sensores (parcial)
10 1
4
8
7
9 11 12
X5 3
6 X4 X3 X2 X1
5
Imagem 7.14: Modo de operação 6: exemplo de ligação com muting temporal de 2 sensores (parcial), com unidade de
comando e indicador luminoso de muting
1 Transmissor MLC 500
2 Receptor MLC 530
3 Módulo de conexão do sensor AC-SCM8
4 Sensor de muting PRK 46B/4D.2-S12
5 Cabo de conexão, de 5 polos
6 Cabo de conexão, de 8 polos
7 Unidade de comando AC-ABF10
8 Indicador luminoso de muting MS70/LED
9 Cabo de ligação, de 3 polos
10 CLP, gera um sinal de muting em IN8
11 Cabo de conexão, de 5 polos
12 Cabo de ligação, de 5 polos
AVISO
8 Colocar em funcionamento
AVISO
8.1 Ligar
Exigências à tensão de alimentação (fonte de alimentação):
• O isolamento seguro da rede elétrica é garantido.
• Uma reserva de corrente de no mínimo 2 A está disponível.
• A função RES está ativada - no sensor de segurança ou no controlador seguinte.
Ä Ligue o sensor de segurança.
ð O sensor de segurança executa um autoteste e, em seguida, exibe o tempo de resposta do receptor.
Pré-ajuste
Fixe o transmissor e o receptor em posição vertical ou horizontal e à mesma altura, de forma a que
• os vidros frontais ficam orientados um para o outro.
• as conexões do transmissor e do receptor apontam no mesmo sentido.
• o transmissor e o receptor estão dispostos paralelamente um ao outro, ou estão à mesma distância
entre si no início e no final dos dispositivos.
Quando a área de proteção estiver livre, o alinhamento pode ser efetuado somente observando-se os dio-
dos luminosos e o display de 7 segmentos (veja Capítulo 3.3 "Elementos indicadores").
Ä Solte os parafusos dos suportes e das colunas de dispositivos, respectivamente.
NOTA
Afrouxe os parafusos apenas o que for preciso para que os dispositivos ainda possam ser mo-
vidos.
Ä Gire o receptor para a esquerda até o último ponto no qual o LED1 ainda pisca em cor verde e ainda
não tiver mudado para a cor vermelha, resp. Se necessário, poderá ter de girar previamente o trans-
missor.
ð O receptor com indicador de alinhamento ativado mostra segmentos piscando no display de 7 seg-
mentos.
Ä Anote o valor do ângulo de rotação.
Ä Gire o receptor para a direita até o último ponto no qual o LED1 ainda pisca em cor verde e ainda não
tiver mudado para a cor vermelha, resp.
Ä Anote o valor do ângulo de rotação.
Ä Ajuste o receptor para a sua posição ideal. Esta se encontra no meio dos dois valores dos ângulos de
rotação esquerdo e direito.
Ä Aperte os parafusos de fixação do receptor.
Ä Agora, oriente o transmissor da mesma forma, tendo em conta os elementos indicadores do receptor
(veja Capítulo 3.3.2 "Indicadores de operação no receptor MLC 530").
NOTA
Dispositivos de alinhamento separados, como o AC-ALM, também estão disponíveis como
acessórios.
Ä Fixe o laser de alinhamento em cima, à ranhura lateral do transmissor. As instruções de montagem es-
tão incluídas entre os acessórios fornecidos.
Ä Ligue o laser. Observe as instruções de utilização do laser de alinhamento em relação às indicações
de segurança e à ativação do meio auxiliar de alinhamento a laser.
Ä Solte o fixador do transmissor e gire e/ou incline longitudinal e/ou transversalmente o dispositivo de
maneira a que o ponto laser incida em cima no primeiro espelho defletor (veja Capítulo 6.3.2 "Defini-
ção dos sentidos de movimento").
Ä Coloque o laser agora embaixo no transmissor e ajuste-o para que o ponto laser incida embaixo no es-
pelho defletor.
Ä Coloque novamente o laser em cima no transmissor e verifique se o ponto laser continua a incidir em
cima no espelho defletor. Se não for esse o caso, a altura de montagem do transmissor poderá ter de
ser alterada.
Ä Repita a operação, até que o laser incida, tanto embaixo como em cima, no ponto correspondente do
espelho defletor.
Ä Oriente o espelho defletor, girando-o, inclinando-o longitudinal e transversalmente, de modo a que, em
ambas as posições, o ponto laser incida ou no espelho defletor seguinte ou no receptor.
Ä Repita o processo em ordem inversa depois de assentar o laser de alinhamento em cima e embaixo
no receptor. Se o receptor estiver corretamente alinhado, o feixe laser deverá incidir agora no trans-
missor, em ambos os casos.
Ä Remova o laser de alinhamento do sensor de segurança.
ð A área de proteção está livre. Dependendo do modo de operação, deverão se acender o LED verde ou
o vermelho e o amarelo do receptor. No caso de nova partida automática, as OSSDs ligam-se.
AVISO
1 2 3
4 5
1 Situação inicial
2 Trazer os objetos para a área de proteção
3 Iniciar a programação - Apertar e soltar o interruptor de chave uma vez
4 Mover todos os objetos móveis que se pretende ocultar em um período de 60 s em suas faixas de
blanking
5 Terminar a programação - Apertar e soltar o interruptor de chave uma vez
9 Inspecionar
NOTA
Ä Os sensores de segurança devem ser substituídos logo que sua vida útil tiver decorrido (ve-
ja Capítulo 14 "Dados técnicos").
Ä Sempre troque o conjunto completo de sensores de segurança.
Ä Com relação aos testes, observe as prescrições válidas a nível nacional, se for aplicável.
Ä Faça a documentação de todos os testes de forma bem compreensível e anexe a configu-
ração do sensor de segurança aos documentos, incluindo os dados para distâncias míni-
mas e de segurança.
AVISO
NOTA
O processamento da lista de verificação não substitui a inspeção através de uma pessoa
com as qualificações necessárias (veja Capítulo 2.2 "Qualificações necessárias")!
Ä Se você responder um dos pontos da lista de verificação seguinte com não, a máquina não
pode mais ser operada.
Ä A norma IEC 62046 contém recomendações complementares para a inspeção de dispositi-
vos de proteção.
Tabela 9.1: Lista de verificação para o integrador - Antes do primeiro comissionamento e após a realização de modi-
ficações
NOTA
No caso de maiores distâncias entre o transmissor e o receptor, bem como no caso de se usa-
rem espelhos defletores, poderá ser necessária uma segunda pessoa para ajudar.
AVISO
NOTA
Ä Se você responder um dos pontos da lista de verificação seguinte com não, a máquina não
pode mais ser operada.
Teste da função da área de proteção com uma vareta de teste (apenas para cortinas de
luz de segurança com uma resolução de 14 … 40 mm).
No caso das cortinas de luz com áreas de resolução diferentes, esta inspeção deve ser
realizada separadamente para cada uma das áreas de resolução.
• O LED OSSD no receptor se acende com luz vermelha fixa quando a área de prote-
ção está interrompida?
10 Cuidados
NOTA
Falhas de funcionamento por sujeira no transmissor e receptor!
As superfícies do vidro frontal nas posições de entrada e saída dos feixes do transmissor, re-
ceptor e, eventualmente, dos espelhos defletores não podem estar arranhadas ou enrugadas.
Ä Não utilize substâncias químicas para a limpeza.
Requisitos para a limpeza:
• A instalação foi parada de forma segura e bloqueada contra nova partida.
Ä Limpe o sensor de segurança regularmente dependendo do grau de sujeira que apresenta.
NOTA
Impedir a eletricidade estática nos vidros frontais!
Ä Para limpar os vidros frontais do transmissor e do receptor use apenas panos úmidos.
11 Corrigir erros
NOTA
Quando o sensor de segurança emitir uma indicação de erro, geralmente, você poderá
eliminar sozinho a respectiva causa!
Ä Desligue a máquina e mantenha-a desligada.
Ä Analise a causa do erro com base nas seguintes tabelas e corrija o erro.
Ä Caso não consiga corrigir o erro, entre em contato com a subsidiária Leuze electronic res-
ponsável ou ligue para o serviço de atendimento da Leuze electronic (veja Capítulo 13 "Ser-
viço e assistência").
Tabela 11.3: Mensagens do display de 7 segmentos (F: erro interno do dispositivo, E: erro externo, U: informação do
usuário no caso de erros de aplicação)
12 Eliminar
Ä Durante a eliminação, observe as disposições nacionais válidas para componentes eletrônicos.
13 Serviço e assistência
Número de telefone do serviço de assistência de 24 horas:
+49 7021 573-0
Linha de assistência:
+49 7021 573-123
E-mail:
service.protect@leuze.de
14 Dados técnicos
Tabela 14.6: Dados técnicos das saídas eletrônicas de chaveamento de segurança (OSSDs) no receptor
NOTA
As saídas de transistor relativas à segurança assumem a extinção das faíscas. Nas saídas de
transistor não é, portanto, necessário nem permitido o uso de elementos de supressão de cen-
telhas (módulos RC, varistores ou díodos de roda livre) recomendadas por fabricantes de con-
tatores ou válvulas, uma vez que estes estendem significativamente os tempos de decaimento
dos elementos de chaveamento indutivos.
Tabela 14.7: Patentes
NOTA
Os tempos de resposta valem para os modos de operação 1, 2 e 3 (grupo funcional FG2).
No modo de operação 3 (grupo funcional FG1, DoubleScan), o valor especificado é dobrado!
No modo de operação 3 (blanking fixo ou flutuante) o tempo de resposta é prolongado em con-
formidade (veja Capítulo 6.1.5 "Resolução e distância de segurança no caso de blanking fixo e
flutuante, bem como no caso de resolução reduzida"). Nos modos de operação 4 e 6 (MaxiS-
can), o tempo de resposta tem sempre um valor fixo: 100 ms!
A concatenação de um circuito provido de contatos segurança ou de saídas eletrônicas de cha-
veamento prolonga o tempo de resposta em 120 ms, nos modos de operação 1 ou 3, ou em
3,5 ms, no modo de operação 2.
M12
35,4
B H PFN C
29
R R
A
R = Resolução B C
14 mm 6 mm 6 mm
20 mm 7 mm 10 mm
30 mm 19 mm 9 mm
40 mm 25 mm 15 mm
90 mm 50 mm 40 mm
Tabela 14.9: Medidas (alturas da área de proteção nominal), pesos e tempos de resposta para os modos de opera-
ção 1, 2 e 3 (grupo funcional FG2)
NOTA
Os tempos de resposta especificados valem para os modos de operação 1, 2 e 3 (grupo funcio-
nal FG2). No modo de operação 3 (grupo funcional FG1, DoubleScan), o valor especificado é
dobrado! Nos modos de operação 4 e 6 (MaxiScan), o tempo de resposta tem sempre um valor
fixo: 100 ms!
0
R1
1
R3. R3.1
39
29
16
R6
12
30
18.4
1
R3.
31.7
R1
12
0
25 12.1
R10
6.2 R3.1
R10
73
61
6.2
22
R3.1 10
10.8 4
34
20
8,2 8
Ø 6,2
34
9,1
41,2
28,3
9,1 12,75
23,75
42,3
29,45
Ø 6,2 8,2
8
20
37
37
57
57
Ø18
Ø18
Ø28
Ø28
65
40
80
20
14
Imagem 14.5: Suporte tipo grampo BT-P40 para fixação em colunas de dispositivos UDC
39 20
8
20,5
34
50
60
167 4
X5
X4
X3
X2
X1
X0
22
14
ø4
.2
175 500
Escopo de fornecimento
• Transmissor incluindo 2 porcas para ranhuras em T, 1 Ficha de informações
• Receptor incluindo 2 porcas para ranhuras em T, 1 placa sinalizadora autocolante «Notas importantes
e instruções para os operadores de máquina», 1 Instruções de conexão e operação (arquivo PDF em
CD-ROM)
Tabela 15.3: Números de artigo de transmissores MLC 500 em função da resolução e da altura da área de proteção
Tabela 15.4: Números de artigo de receptores MLC 530 em função da resolução e da altura da área de proteção
Tabela 15.5: Números de artigo de transmissores MLC 500/V em função da resolução e da altura da área de prote-
ção
Tabela 15.6: Números de artigo de receptores MLC 530/V em função da resolução e da altura da área de proteção
Tabela 15.7: Acessórios