Parabolas Gerenciais
Parabolas Gerenciais
Parabolas Gerenciais
Vários estudos biológicos provaram que um sapo colocado num recipiente, com a
mesma água de sua lagoa fica estático durante o tempo em que se aquece a água, até
que ela ferva.
"Sapinho, você poderia me carregar até a outra margem deste rio tão largo?"
O sapo respondeu: "Só se eu fosse tolo! Você vai me picar, eu vou ficar paralizado e vou
afundar."
Disse o escorpião: "Isso é ridículo! Se eu o picasse, ambos afundaríamos."
Confiando na lógica do escorpião, o sapo concordou e levou o escorpião nas costas, enquanto
nadava para atravessar o rio.
No meio do rio, o escorpião cravou seu ferrão no sapo.
Atingido pelo veneno, e já começando a afundar, o sapo voltou-se para o escorpião e
perguntou: "Por quê? Por quê?"
E o escorpião respondeu: "Por que sou um escorpião e essa é a minha natureza."
Sorte
Conta-se que certa vez dois irmãos foram admitidos em uma Empresa
na função de faxineiro, visto que tinham pouca instrução.
Um dia, foi oferecida a oportunidade para todos que a quisesse de,
após o término do expediente, ficar até mais tarde e cursar o
supletivo por conta da Empresa.
Um dos irmãos imediatamente agarrou esta chance. O outro, porém,
acomodado à própria situação, disse: Eu, hein, fazer hora-extra sem
receber para isso...
Em outras ocasiões, a história se repetiu: oportunidades eram
oferecidas - cursos de digitação, informática, noções de
contabilidade, treinamentos em relacionamento humano, etc - um
agarrava de frente a oportunidade, investindo seu tempo no
desenvolvimento pessoal e profissional; o outro, sempre com "belas"
justificativas para não ser "explorado", apresentava desculpas das
mais diversas tais como: E o meu futebol, meu programa de
televisão, o barzinho com os "amigos", etc...
Passado algum tempo, aquele irmão que investira seu tempo com
afinco em seu aperfeiçoamento foi se destacando... Tanto que à
medida que foram surgindo vagas dentro da Empresa, a ele eram
oferecidas. E isto o exigia mais ainda em empenho, e prontamente
ele dedicava-se mais e mais...
Tempos depois, chegou a gerente, não apenas mais um gerente mas
sim o melhor gerente da Empresa.
E foi feita uma festa em homenagem ao rapaz.
Na festa, alguém que não sabia do parentesco entre o ainda faxineiro
e o então gerente, aproximou-se daquele e disse: Formidável este
gerente!
- É... e ele é meu irmão... - disse o faxineiro.
- Seu irmão? - exclamou, incrédulo, o interlocutor - E ele é gerente e
você faxineiro...
- É... na vida ele teve sorte...! - Concluiu o faxineiro.
As Moscas
Conta-se que certa vez duas moscas caíram num copo de leite.
A primeira era forte e valente, assim logo ao cair nadou até a borda
do copo, mas como a superfície era muito lisa e ela tinha suas asas
molhadas, não conseguiu sair. Acreditando que não havia saída, a
mosca desanimou parou de nadar e de se debater e afundou.
A outra mosca não era tão forte mas era tenaz. Continuou a se
debater, a se debater e a se debater por tanto tempo, que, aos
poucos o leite ao seu redor, com toda aquela agitação, foi se
transformando e formou um pequeno nódulo de manteiga, onde a
mosca tenaz conseguiu com muito esforço subir e dali levantar voo
para algum lugar seguro.
...
Tempos depois, a mesma mosca tenaz, por descuido ou acidente,
novamente caiu no copo.
Como já havia aprendido em sua experiência anterior, começou a se
debater, na esperança de que, no devido tempo, se salvaria.
Outra mosca, passando por ali e vendo a aflição da companheira de
espécie, pousou na beira do copo e gritou:
- Tem um canudo ali, nade até lá e suba pelo canudo.
A mosca tenaz não lhe deu ouvidos, baseando-se na sua experiência
anterior de sucesso e, continuou a se debater e a se debater, até que,
exausta afundou no copo cheio de água.
Velha Chorona
Há muitos, muitos anos, numa aldeia distante, vivia uma velha que
vendia bolinhos caseiros. Na rua e era conhecida por toda a gente
como a “velha chorona”, pois ela passava o dia a lamentar-se e a
choramingar. Por causa disso a velha acabava por perder muitos
clientes que não tinham paciência para lhe aturar as lamúrias.
Um sábio professor que, todos os dias, a caminho do trabalho,
passava junto à velha começou a ficar intrigado com tanta
choradeira. E perguntou-lhe ao que tal se devia.
- Tenho dois filhos. Um faz delicadas sandálias, o outro guarda-
chuvas. Quando faz sol, penso que ninguém comprará os guarda-
chuvas de meu filho, e ele e sua família vão passar necessidades.
Quando chove, penso no meu outro filho que faz sandálias, e que
ninguém vai comprá-las. Então ele também vai ter dificuldade para
sustentar sua família. O professor sorriu e disse:
- Mas... o que a senhora tem de fazer é mudar de perspectiva, ver as
coisas de outra maneira como vê as coisas. Repare: quando o sol
brilha, seu filho que faz sandálias venderá muito, e isso é muito bom.
Quando chove, seu filho que faz guarda-chuvas venderá muito, e isso
é também muito bom.
Bem, dizem as más-línguas que a velha chorona teve alguma
dificuldade em compreender as sugestões do professor. Mas lá
acabou por compreender e... aceitar. Desde então, a velha passa
todos os dias, quer chova quer faça sol, sorrindo feliz e apregoando
os seus bolinhos caseiros. E os clientes, atraídos pela sua boa
disposição, são cada vez mais. Os bolinhos já nem dão para as
encomendas.
Cavalo Branco
Desarrumado ou Perfeito?
A Montanha
Condicionamentos
Corrida de Sapos
O objectivo era atingir o alto de uma grande torre. Havia no local uma
multidão assistindo. Muita gente para vibrar e torcer por eles.
Começou a competição. Mas como a multidão não acreditava que os
sapinhos pudessem alcançar o alto daquela torre, o que mais se ouvia
era:
Que pena !!! esses sapinhos não vão conseguir...não vão conseguir..."
E os sapinhos começaram a desistir.
Mas havia um que persistia e continuava a subida em busca do topo.
A multidão continuava gritando:
"... que pena !!! vocês não vão conseguir !...". E os sapinhos estavam
mesmo desistindo, um por um, menos aquele sapinho que continuava
tranquilo ... embora cada vez mais arfante. Já ao final da competição,
todos desistiram, menos ele. A curiosidade tomou conta de todos.
Queriam saber o que tinha acontecido. E assim, quando foram
perguntar ao sapinho como ele havia conseguido concluir a prova,
descobriram que ele era surdo.
Capacidade
O Lenhador e a Raposa
Porcos Assados
O Sapo e a Cobra
Peixes
Conta-se que uma águia foi criada pelas galinhas. Cresceu com os
pintainhos e sempre agiu como as outras aves do galinheiro. Embora
nos seus sonhos mais profundos ansiasse por algo diferente, atirava-
os para trás das costas. Estava acostumada e conformada com a sua
existência.
Um dia um naturista soube do caso e resolveu libertar a águia. Dizia à
águia:
- Voa, voa livre, voa!
Mas, espantado, confirmou que a ave insistia em fazer e ter o que
fazem e têm as galinhas. Contudo, não desistiu. Levou-a para cima do
telhado e disse:
- És uma águia, abre as asas voa!
Confusa e amedrontada a águia correu para o galinheiro
Pacientemente, no dia seguinte o naturista levou a águia a uma
montanha. Longe de tudo e de todos, levou-a a grandes alturas.
Ergueu-a bem alto, apontou para o horizonte e sussurrou-lhe:
- Vê ! O céu é teu Abra as asas e voa!
E impulsionou o animal para cima. A rainha dos pássaros ao receber
aquele encorajamento sentiu um tremor. Olhou para o galinheiro, tão
distante, e para o céu. Percebeu que diante de si havia outras
possibilidades. Mas não levantou voo.
Numa derradeira tentativa, o naturista colocou-a na direcção do sol.
Maravilhada por aquele esplendor, sentindo um delicioso tremor
tomar conta de si a águia abriu as asas, emitiu um sonoro crocitar e
levantou voo. Seu primeiro voo de Liberdade!
O leão que pensava que era uma ovelha
Leozinho, o Leão, foi criado por ovelhas. Cresceu entre elas, e tal qual
como se fosse uma ovelha, Leozinho pensava, sentia e agia no seu
dia a dia. Assim ia levando sua vida até que aconteceu uma tragédia.
Surgiram lobos famintos e ferozes que, ao avistarem as ovelhas,
partiram em seu encalço.
Apavoradas, as ovelhas e Leozinho se puseram a correr, na tentativa
de escaparem das garras de seus perseguidores. Enquanto fugia,
Leozinho olhou para trás e viu uma cena que o deixou chocado: sua
mãe, a ovelha que o havia criado, havia sido encurralada por quatro
ou cinco lobos assassinos, prestes a devorá-la! Naquele instante...
algo ocorreu... um sentimento forte e até então desconhecido
começou a se avolumar dentro de Leo, e de repente...
- Roarrr!!!!!!!
Despertou a Fera... o Gigante Interior que habita e sempre habitou
em seu Ser... e em um gesto desesperado para salvar sua "mãe", Leo
se atirou em cima dos lobos e para espanto geral os pôs para correr...
fugiram todos os lobos diante daquele leão! Com o tempo, Leo foi se
conhecendo e descobrindo sua verdadeira natureza... aprendendo a
lidar com sua Força e instintos. Hoje, Leo é o Rei dos animais... e é
um rei justo e sábio... que jamais se esqueceu do amor e do carinho
que recebera das ovelhas... e as protege com toda a gratidão e
respeito!
- Venho aqui, professor, porque me sinto tão pouca coisa, que não
tenho forças para fazer nada. Dizem-me que não sirvo para nada, que
não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota. Como posso
melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais?
O professor, sem olhá-lo, disse:
- Sinto muito meu jovem, mas não posso te ajudar, devo primeiro
resolver o meu próprio problema. Talvez depois.
E fazendo uma pausa, falou:
- Se você me ajudasse, eu poderia resolver este problema com mais
rapidez e depois talvez possa te ajudar.
- C...claro, professor, gaguejou o jovem, que se sentiu outra vez
desvalorizado e hesitou em ajudar seu professor. O professor tirou um
anel que usava no dedo pequeno e deu ao garoto e disse:
- Monte no cavalo e vá até o mercado. Devo vender esse anel porque
tenho que pagar uma dívida. É preciso que obtenhas pelo anel o
máximo possível, mas não aceite menos que uma moeda de ouro. Vá
e volte com a moeda o mais rápido possível.
O jovem pegou o anel e partiu. Mal chegou ao mercado, começou a
oferecer o anel aos mercadores. Eles olhavam com algum interesse,
até quando o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel. Quando o
jovem mencionava uma moeda de ouro, alguns riam, outros saíam
sem ao menos olhar para ele, mas só um velhinho foi amável a ponto
de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar
um anel. Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda
de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de
não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas.
Depois de oferecer a jóia a todos que passaram pelo mercado,
abatido pelo fracasso montou no cavalo e voltou. O jovem desejou ter
uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel,
assim livrando a preocupação e seu professor e assim podendo
receber ajuda e conselhos. Entrou na casa e disse:
- Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu.
Talvez pudesse conseguir 2 ou 3 moedas de prata, mas não acho que
se possa enganar ninguém sobre o valor do anel.
- Importante o que disse, meu jovem, contestou sorridente o mestre. -
Devemos saber primeiro o valor do anel. Volte a montar no cavalo e
vá até o joalheiro. Quem melhor para saber o valor exacto do anel?
Diga que quer vendê-lo e pergunte quanto ele te dá por ele. Mas não
importa o quanto ele te ofereça, não o venda. Volte aqui com meu
anel.
O jovem foi até o joalheiro e lhe deu o anel para examinar. O joalheiro
examinou-o com uma lupa, pesou-o e disse:
- Diga ao seu professor, se ele quiser vender agora, não posso dar
mais que 58 moedas de ouro pelo anel.
O jovem, surpreso, exclamou:
- 58 moedas de ouro!!!
- Sim, replicou o joalheiro, eu sei que com tempo poderia oferecer
cerca de 70 moedas , mas se a venda é urgente...
O jovem correu emocionado para a casa do professor para contar o
que ocorreu.
- Sente-se, disse o professor, e depois de ouvir tudo que o jovem lhe
contou, disse:
- Você é como esse anel, uma jóia valiosa e única. E que só pode ser
avaliada por um expert. Pensava que qualquer um podia descobrir o
seu verdadeiro valor???
E dizendo isso voltou a colocar o anel no dedo.
Baralho
O Caminho