Resumo Cap 19 e 20 Halliday
Resumo Cap 19 e 20 Halliday
Resumo Cap 19 e 20 Halliday
Número de Avogadro
Como estamos trabalhando com átomos e moléculas, a forma mais prática de se medir
tamanho é por unidades de mol, que é uma das 7 unidades fundamentais do SI. Em um
mol existem 6,02 x 1023 mol-1 (número de Avogadro NA) átomos ou moléculas.
O número de mols n contidos em uma amostra de qualquer substancia é igual à razão
entre número de moléculas N da amostra e o número de moléculas NA em 1 mol:
n = N / NA (19-2)
pode se calcular o numero de mols n em uma amostra a partir da massa Mam da amostra
e da massa molar M ou da massa molecular m
n = Mam / M = Mam / mNA (19-3)
Nesta equação foi substituído o M por mNA pelo fato de os dois terem o valor de 1 mol.
Gases Ideais
O objetivo do estudo da cinética dos gases é entender os resultados macroscópicos que
um gás exerce como temperatura e pressão, por exemplo, mas para cada gás teria de ser
feita uma medição diferente, pois cada gás tem suas propriedades que os diferenciam.
As medidas mostram, porém, que se colocarmos 1 mol de vários gases em recipientes
de mesmo volume e mantidos os gases à mesma temperatura, as pressões medidas serão
quase iguais. Repetindo essas medidas com concentrações cada vez menores, mais
precisa ficara essas medidas, pois a diferença de pressão entre os gases será mínima,
isso vale para todos os gases reais.
pV = nRT (lei dos gases ideais) (19-5)
Onde p é a pressão absoluta (e não a manométrica), n é o numero de mols do gas e T é a
temperatura em kelvins. O fator R é a constante dos gases ideais, e posssui o mesmo
valor para todos os gases:
R = 8,31 J/mol*K (19-6)
Podemos escrever a Eq. 19-5 de outra forma, em termos de uma constante k (constante
de Boltzmann) definida como
K = R / NA = 8,31 J/mol*K / 6,02*1023 mol-1 = 1,38*10-23 J/K (19-7)
De acordo com a Eq. 19-7, R = kNA. Assim de acordo com a Eq. 19-2 (n = N/NA).
temos:
nR = Nk. (19-8)
Substituindo esta relação na Eq. 19-5. Obtemos uma segunda expressão para a lei dos
gases ideais:
pV = NkT (lei dos gases ideais) (19-9)
Não é possível encontrar na natureza um gás ideal, porem em concentrações
suficientemente baixas, todos os gases podem se aproximar do estado ideal, nesse
estado as moléculas estão tão distantes umas das outras que praticamente não interagem.
Assim o conceito de gás ideal nos permite obter informações úteis a respeito do
comportamento-limite dos gases reais.
W = ∫ p dv (19-11)
vi
Esta é uma expressão geral para o trabalho realizado durante qualquer variação de
volume de um gás. Substituindo o p.
vf
nRT
W=∫ dv (19-12)
vi V
Para uma expansão isotérmica a temperatura é constante, por tanto sai da integral
vf
dv
W=∫ =nRT [ ln V ] (19-13)
vi V
p = nMV2rms / 3V (19-21)
podemos inverter a Eq. 19-21 e usa la para calcular vrms. Combinando a Eq. 19-21 com a
lei dos gases ideais (pV = nRT), temos:
vrms =
√ 3 RT (19-
M
22)
P(v) = 4π (
2 πRT )
v e 2 RT (19-27)
∫ P ( v ) dv = 1 (19-28)
0
frac = ∫ P ( v ) dv
v1
vméd = ∫ vP ( v ) dv (19-30)
0
substituindo P(v) pelo seu valor, dado na Eq. 19-27 e usando a integral 20 da lista de
integrais do Apêndice E, obtemos
8 RT
vméd =
√ πM
(velocidade média) (19-31)
analogamente, a media dos quadrados das velocidades, (v2)méd pode ser calculado
usando a equação
∞
2 2
(v )méd = ∫ ( v ) P ( v ) dv (19-32)
0
substituindo P(v) pelo seu valor, dado na Eq. 19-27 e usando a integral 16 da lista de
integrais do Apêndice E, obtemos
3 RT
vméd =
√ M
(19-34)
2 RT
vp =
√ M
(velocidade mais provável) (19-35)
Efeitos Quânticos
Podemos melhorar a concordância da teoria cinética dos gases com os resultados
experimentais incluindo as oscilações dos átomos nos gases de moléculas diatômicas ou
poliatômicos. Os experimentos mostram que as oscilações das moléculas se
aproximando e se afastando só ocorrem em altas temperaturas, e os movimentos de
rotação apresentam um comportamento semelhante, porem em baixas temperaturas.
( nRT
V )
γ
V = constante.
Capitulo 20
Processos irreversíveis e Entropia
A associação entre o caráter unidirecional dos processos e a irreversibilidade é tão
universal que aceitamos como perfeitamente natural. Se um desses processos ocorresse
espontaneamente no sentido invertido, ficaríamos perplexos. Entretanto, nenhum desses
processos “no sentido errado” violaria a lei da conservação da energia. Assim, não ssão
as mudanças de energia em um sistema fechado que determinam o sentido dos
processos irreversíveis: esse sentido é determinado por outra propriedade: a variação de
entropia ΔS do sistema. A entropia não obedece a uma lei de conservação. Nos
processos irreversíveis, a entropia de um sistema fechado aumenta. Existem duas
formas de definir a variação da entropia de um sistema, pela temperatura, ganha ou
perdida em forma de calo, e contando as diferentes formas de distribuir os átomos ou
moléculas que compõem o sistema.
Variação de Entropia
Para exemplificar esse processo, consideramos um gás confinado por uma válvula
fechado em um lado de um recipiente, ao abrir a válvula, a gás ira se expandir por todo
o recipiente, e nunca mais ira retornar de forma espontânea ao seu estado inicial , esse é
um processo irreversível.
Definimos a variação de entropia Sf – Si do sistema durante um processo que leva o
sistema de um estado inicial i para um estado final f através da equação
f
dQ
ΔS = Sf – Si = ∫ (definição de variação de entropia) (20-1)
i T
Onde Q é a energia absorvida ou cedida como calor pelo sistema durante o processo e T
é a temperatura do sistema em Kelvin.
Um caso de expansão isotérmica reversível é, colocando um gás em um recipiente e um
peso sobre o êmbolo, e lentamente remover o peso sobre o êmbolo, permitido ao gás se
expandir, mantendo a temperatura constante, desse modo, podemos colocar o peso sobre
o embolo novamente e o gás retornara para o volume inicial
Para aplicar a Eq. 20-1 à expansão isotérmica, colocamos a temperatura constante T do
lado de fora da integral, obtendo
f
1
ΔS = Sf – Si =
T ∫ dQ
i
Probabilidade e Entropia
Em 1877, o físico austríaco Ludwig Boltzmann encontrou uma relação entre a entropia
S de uma configuração de um gás e a multiplicidade W dessa configuração. A relação é
a seguinte:
S = k ln W (equação da entropia de Boltzmann) (20-21)
É natural que S e W estejam relacionadas através de uma função logarítmica. A entropia
total de dois sistemas é a soma das entropias individuais. A probabilidade de ocorrência
de dois eventos independentes é o produto das probabilidades individuais. Como
ln ab = ln a + ln b, o logaritmo é a forma logica de estabelecer uma ligação entre essas
grandezas.