Estudos Disciplinares Teoria Psicanaliti
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Teoria Psicanalítica
Código: 956P
Módulo 9:
Exercício 1:
A descoberta do inconsciente e a invenção da técnica de escuta psicanalítica proposta por Freud rompe c
om a Medicina da época, na medida em que a nova ciência (psicanálise) propunha uma explicação da do
ença não determinada pela degenerescência do “corpo” do homem doente, mas a partir das motivações i
nconscientes deste.
O novo paradigma estabelecido pela psicanálise revela que:
A) Freud mantinha uma visão cientificista que valorizava a racionalidade científica express
ando sua concepção e compreensão do sintoma histérico pelo funcionamento neurofis
iológico.
B) O método clínico investigativo de Freud valoriza um saber que não sabe a si mesmo, m
antendo-se coerente ao saber da ciência positivista.
C) O método clínico investigativo proposto por Freud mantinha uma visão positivista de ci
ência e fortalecia a objetividade independente da subjetividade.
D) A compreensão do sintoma histérico opõe
se a ideia de que a objetividade prevalece separada da subjetividade.
E) As elaborações teóricas de Freud sustentam o reducionismo do psiquismo aos mecanis
mos cerebrais, cuja determinação biológica prepondera.
Alternativa (D)
Comentários:
Freud pressupõe uma junção entre a objetividade e a subjetividade em relação
ao modo de funcionamento psíquico do indivíduo.
Exercício 2:
Leia a matéria da Revista SUPERINTERESSANTE (Edição 292 de junho/2011)
Por que cometemos atos falhos?
Culpa da memória, que preenche suas lacunas com a primeira coisa que vem à ment
e
Por Natalia Kuschnaroff
Por que você trocou o nome da namorada na hora H? Freud explica, mas é bom já saber que a
neurociência discorda dele.
Segundo a psicanalista Vera Warchavchik, a primeira explicação veio no livro Psicopatologia da Vida
Cotidiana, de 1901, em que Freud descreveu o ato falho como uma confusão com um sentido maior por
trás. Ou seja, para Freud, você fala "sem querer querendo".
Isso aí: todos temos nossos momentos Chaves.
Já a neurociência considera esse deslize um esquecimento corriqueiro sem nenhum significado especial.
Ele acontece porque, ao contrário de uma filmadora, o cérebro não grava todos os mínimos detalhes dos
acontecimentos, mas apenas as informações principais.
Quando ativamos nosso banco de dados para buscar a situação completa, ele monta esses dados como
se editasse um filme. E, para ligar uma coisa a outra, preenche as lacunas com algumas invenções.
Pronto! É exatamente nesse momento que surgem as confusões, que, se pegarem mal, serão
consideradas atos falhos.
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A contragosto dos psicanalistas, seriam simples e pequenos tilts na memória sem nenhuma razão oculta.
Por isso, na próxima vez que der uma mancada na cama, diga que a culpa é do seu cérebro.
Disponível em: - http://super.abril.com.br/ciencia/por-que-cometemos-atos-falhos. Acesso em 02/02/2016
A reportagem acima traz a explicação da neurociência para justificar os famigerados e inoportunos Atos
Falhos como problemas insignificantes sem razão oculta e, ao contrário da psicanálise, não lhe atribuem
um significado especial.
No texto “Sobre a psicopatologia da vida cotidiana” (1901) Freud se insere no cotidiano nosso “de cada
dia” para explicar os lapsos, enganos, esquecimentos... Este texto tem uma importância capital ao
desenvolvimento da psicanálise como ciência, pois favorece a explicação do sofrimento humano:
A) Pela equiparação entre normal e patológico dos atos falhos proposta por Freud revel
a-se que estas são manifestações não-intencionais de ideias reprimidas que emerge
m na vida de qualquer indivíduo.
B) Porque para Freud, todos os indivíduos estão sujeitos aos atos falhos, pois estes são
frutos do acaso e da desatenção produzidos pela ideia consciente e funcionam como
perturbadores da conduta do indivíduo.
C) Pelo fato de que neste texto Freud nos ensina que tais atos funcionam como deslizes d
o processo de repressão bem-sucedido nos indivíduos com alguma psicopatologia.
D) Porque no texto Freud equipara o normal e o patológico, justificando que os atos
falhos são produzidos pela ação de uma intenção consciente que se inclui ao discurso
ou a conduta em questões que o indivíduo conduziria satisfatoriamente.
E) Pelo fato de que no texto identificamos que atos falhos são manifestações não-
intencionais de ideias reprimidas que emergem somente na vida dos indivíduos neuró
ticos.
Alternativa (A)
Comentários:
De acordo com Freud os Atos Falhos são a manifestação do inconsciente na
ação consciente.
Exercício 3:
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A) É correto o que se afirma em I.
B) É correto o que se afirma em III.
C) É correto o que se afirma em I e III.
D) É correto o que se afirma em I e IV.
E) É correto o que se afirma em II.
Alternativa (C)
Comentários:
Segundo Freud, a criança possui desde o princípio o instinto e as atividades
sexuais que servem para dar vazão a diversas espécies de sensações
agradáveis englobadas como prazer sexual.
Exercício 4:
A) São corretas as afirmativas I e II.
B) São corretas as afirmativas I e IV.
C) São corretas as afirmativas II e IV.
D) São corretas as afirmativas II e III.
E) São corretas as afirmativas I, III e IV.
Alternativa (B)
Comentários:
A afirmativa II faz referência a fase fálica, ou seja, a o prazer oriundo de seu
órgão sexual e não ao ânus que seria a fase anal e a afirmativa III está
incorreta como fase do desenvolvimento infantil. A criança substitui o prazer
obtido pela manipulação fecal começando a atribuir uma importância aos
órgãos sexuais e não por nojo ou repulsa.
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Exercício 5:
Acompanhe o diálogo da tirinha...
Disponível em http://2.bp.blogspot.com/-5GXkCc--O78/UUCL36z8Y-I/AAAAAAAABYg/9Cz_X-
LCzzo/s1600/mafalda6.jpg. Acesso em 02/02/2016
A tirinha acima mostra um importante momento do desenvolvimento psíquico que ocorre com a criança
após o declínio das vivências e angústias edípicas, é um período diferente das demais fases, pois...
I. O período de referência da tirinha é a Fase Fálica que faz adormecer a libido sexual e a
criança a direciona à outras atividades de cunho social.
II. A tirinha mostra a criança submetida à consciência moral, por isso o inquilino a que se
refere Mafalda é o Ego.
III. É um momento em que a sexualidade da criança ora é reprimida, ora é sublimada,
enfatizando seu foco e preocupações em atividades intelectuais e sociais.
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IV. Não é considerada uma fase, mas um período, pois neste momento as pulsões sexuais
são reprimidas e/ou sublimadas.
Assinale a alternativa correta:
A) É correto o que se afirma em I e III.
B) É correto o que se afirma em III e IV.
C) É correto o que se afirma em IV.
D) É correto o que se afirma em I, II e IV.
E) É correto o que se afirma em II.
Alternativa (B)
Comentários:
A afirmativa I não se refere a fase fálica, mas sim ao período de latência
(calmaria dos impulsos sexuais) e a afirmativa II também é incorreta, pois, a
consciência moral refere -se ao superego e não ao ego.
Exercício 6:
Observe a imagem...
Disponível em http://fc08.deviantart.net/fs70/f/2012/029/3/e/id__ego_and_superego_by_fireworkalice-d4nyuvb.jpg Aces
so em 08/03/2015
A imagem acima traz o conflito entre as instâncias psíquicas Id, Ego e Superego, representados pela
intransigência e urgência do Id, pela imposição dos valores éticos do Superego e o empenho do Ego para
manter o equilíbrio.
A revisão feita por Freud em “O Id e o Ego” (1923), agrega à noção de aparelho psíquico uma perspectiva
dinâmica destas instâncias entre si. A partir da inserção desta interação dinâmica e contínua das
instâncias, podemos considerar:
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I. À analogia de um cavaleiro que monta seu cavalo e o controla, o Ego corresponde às rédeas
que direcionam o animal.
II. Que o Superego é originado do Id e corresponde ao ideal de ser humano.
III. A formação do Ego se dá a partir do Superego em decorrência da atuação do indivíduo no meio
(Pcpt – CS).
IV. Na imagem acima o Id corresponde à personagem central, barrada pela primeira e presa pela
última, respectivamente Superego e Ego.
Assinale a alternativa correta:
A) São corretas as afirmativas I e IV.
B) É correta a afirmativa I.
C) São corretas as afirmativas I, II e III.
D) São corretas as afirmativas II e III.
E) É correta a afirmativa IV.
Alternativa (E)
Comentários:
A afirmativa I está incorreta pois não é o Ego quem corresponde
Analogamente às rédeas de um animal e sim o Superego. A afirmativa II é
Incorreta pois o Superego é o originado pelo complexo de Édipo e não p elo Id.
A afirmativa III é incorreta pois a formação do Ego não se dá a partir do
Superego. O Ego está presente desde o início da vida e encontra-se voltado
para o meio externo sendo um instrumento perceptivo básico daquilo que surge
de fora.
Exercício 7:
Observe a imagem...
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Disponível em http://2.bp.blogspot.com/-xuKxtd8zhNI/T9P2smr9hyI/AAAAAAAAAN0/-vFf6YgpEvU/s1600/imagem-com-duplo-
sentido2.jpg - Acesso em 11/03/2015
A imagem acima nos mostra, em primeira vista o perfil de um homem de barba e cabelos brancos, mas se
olharmos mais detidamente, veremos, com um olhar mais minucioso, um homem montado num cavalo ao
lado de um rio...
Comparando esta imagem com a frase “nem tudo que reluz é ouro” e, a partir do que aprendemos com
Freud sobre sonhos, podemos compreender porque nos sonhos, o que revela também esconde, pois...
A) São corretas as afirmativas II e IV.
B) São corretas as afirmativas I e IV.
C) São corretas as afirmativas I, II e IV.
D) São corretas as afirmativas II e III.
E) São corretas as afirmativas I, III e IV.
Alternativa (A)
Comentários:
A afirmativa I é falsa pois o conteúdo evitado no sonho não se mantém
Reprimido, ao contrário, esse conteúdo sai disfarçado e a afirmativa III é
Incorreta pois o efeito mais visível do sonho não ocorre quando o sujeito está
desperto e, portanto, consciente.
Exercício 8:
I. Os sentimentos de abandono são decorrentes do abandono real que João Pedro está
vivendo, uma vez que sua esposa, contra vontade de João Pedro, vem abster-se dos
cuidados que outrora lhe oferecia.
II. A relação de João Pedro com a esposa buscou o modelo de uma escolha analítica.
III. A relação de João Pedro com a esposa buscou o modelo de uma escolha narcísica.
IV. João Pedro faz uma escolha narcísica, já que busca ser amado pelo que é, pelo que foi,
pelo que gostaria de ser.
Assinale a alternativa correta:
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A) É correto o que se afirma em I e II.
B) É correto o que se afirma em II e IV.
C) É correto o que se afirma em II.
D) É correto o que se afirma em IV.
E) É correto o que se afirma em III e IV.
Alternativa (C)
Comentários:
João Pedro está buscando na relação com a esposa um modelo
Semelhante ao que tinha com a figura materna.
Exercício 9:
Observe a imagem que segue...
Disponível em: http://1.bp.blogspot.com/_2-3TUX5zK5U/TBacNoMOiQI/AAAAAAAAAGg/tdyOuuEqMcM/s320/egoista+(1).jpg.
Acesso em 10/05/2014.
A imagem acima traduz uma das noções mais importantes da teoria psicanalítica, desenvolvida no
texto “Sobre o narcisismo: uma introdução” de Freud (1914), nesta perspectiva do narcisismo, a tir
inha revela uma forma característica de relação do sujeito (sentado em sua poltrona) com o outro.
O que nos revela a atitude deste sujeito (sentado em sua poltrona) na dimensão do narcisismo?
I. Expressa um estado narcísico de renúncias à onipotência infantil.
II. Revela uma fixação no estágio de narcisismo primário, em que o sujeito é o centro d
o mundo.
III. Expressa a faceta do narcisismo primário que, como uma condição do desenvolvime
nto humano é, em si, prejudicial.
IV. Que o narcisismo primário é uma fase do desenvolvimento psíquico, portanto perdur
ará sem alterações no curso do desenvolvimento do indivíduo.
Assinale a alternativa correta:
A) É correto o que se afirma em III e IV.
B) É correto o que se afirma em II.
C) É correto o que se afirma em II e III.
D) É correto o que se afirma em I e IV.
E) É correto o que se afirma em III.
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Alternativa (B)
Comentários:
O narcisismo primário é um estado normal no desenvolvimento psíquico do
desenvolvimento humano e nessa fase é natural o sujeito investir sua libido em
seu próprio Ego e posteriormente dirigir sua libido para outros objetos de amor.
Exercício 10:
A) Dos domínios da pulsão de morte sem interferência dos fatores ambientais.
B) Dos domínios da violência própria dos ambientes familiares desestruturados.
C) Da dimensão dos processos narcísicos patológicos.
D) Do domínio das pulsões de Eros na constante luta pela sobrevivência.
E) Da interação das pulsões internas agressivas e fatores ambientais.
Alternativa (E)
Comentários:
Na motivação homicida há interferência dos fatores ambientais e bem como da
pulsão de morte.
Exercício 11:
Freud (1905), na introdução do caso Dora, destaca que o objetivo daquela publicação seria uma tentativa
de demonstrar a importância que a interpretação dos sonhos ocupa na história de um tratamento, quando
se considera que o conteúdo interpretado dos sonhos preenche as lacunas deixadas pelas amnésias,
auxiliando no esclarecimento dos sintomas. O caso Dora passa a ser um dos casos de maior contribuição
à técnica psicanalítica, pois:
I. Foi o primeiro tratamento clínico em que Freud utiliza o método psicanalítico como
conhecemos hoje, pautado na hipnose, interpretação de sonhos e na associação livre.
II. A decisão de Dora pelo abandono do tratamento se dá após a narrativa de seu segundo
sonho, cuja interpretação revela seu desejo de transferencialmente colocar Freud no
lugar do Sr. K.
III. Freud com sua publicação torna público seu fracasso no tratamento de Dora, mas abre
os caminhos que definem os parâmetros técnicos necessários ao tratamento clínico das
neuroses.
IV. A notoriedade deste caso se consolida pela habilidade de Freud na condução dos
impulsos eróticos de Dora dirigidos a Freud
A) É correto o que se afirma em II e III.
B) É correto o que se afirma em III e IV.
C) É correto o que se afirma em IV.
D) É correto o que se afirma em I, II e IV.
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E) É correto o que se afirma em II.
Alternativa (A)
Comentários:
O primeiro caso clínico pautado na hipnose foi o caso “Anna O.” publicado na
obra" Estudos sobre a Histeria". A resistência e a transferência da paciente
(Dora) perante o tratamento marcaram a impossibilidade de Freud dar
continuidade ao caso.
Exercício 12:
Freud no texto “Construções em análise” (1937) faz uma comparação entre o trabalho do psicanalista e
do arqueólogo. Comenta que o arqueólogo reconstrói o todo por meio de fragmentos de pinturas,
paredes, colunas, trabalha com objetos já destruídos, incapazes de retornarem a sua forma original.
Enquanto isso o psicanalista reconstruirá a partir de lembranças, comportamentos, discursos livremente
associados, associações, com elementos ainda preservados. Completa que até os elementos
“aparentemente” esquecidos, estão presentes e se encontram “enterrados” e inacessíveis ao indivíduo.
Com este argumento nos convida a compreender a importância das construções no processo
psicanalítico. Nesta dimensão podemos afirmar:
I. Uma construção representa uma comunicação de algo relevante da história do paciente,
na qual o analista pontua este algo, retirando-o do próprio discurso do paciente.
II. Uma construção será uma comunicação na qual o analista deduz e se pauta no seu conh
ecimento teórico e técnico.
III. Construção e interpretação têm a mesma função técnica, contudo ocorrem em tempos dif
erentes.
IV. A construção refere-se à comunicação do analista ao paciente de um fragmento de sua hi
stória primitiva, que ele esqueceu.
Assinale a alternativa correta:
A) É correta a afirmativa II.
B) São corretas as afirmativas I, III e IV.
C) É correta a afirmativa IV.
D) São corretas as afirmativas I e IV.
E) São corretas as afirmativas I e II.
Alternativa (D)
Comentários:
A construção da história do paciente é realizada por meio do próprio discurso
deste e muitas vezes está relacionada aos pensamentos e sentimentos que
foram reprimidos por este.
Exercício 13:
Observe a imagem e leia o texto...
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Disponível em: http://blog.maesnaodormem.com/wp-content/uploads/2015/07/menina1-e1436838796135.jpg Acesso em 11/02/
2014
Uma menina de 6 anos brinca de casinha, nina sua boneca, coloca as sandálias de sua mãe, passa
batom e faz de conta que sai para fazer compras, tal qual sua mãe faz em sua presença... Ao mesmo
tempo que esta brincadeira de criança acontece, podemos refletir sobre o que esta imagem do cotidiano
nos revela e pensar num importante mecanismo que marca a vida afetiva e um sujeito, mecanismo ao
qual Freud refere-se no texto “Psicologia das massas e análise do eu” (1921) como determinante de
nossas relações objetais.
Identifique abaixo qual das alternativas revela este mecanismo de fundamental importância no nosso proc
esso evolutivo.
A) Identificação histérica, que é mais visível no sintoma e funciona como defesa contra os
impulsos e fantasias sexuais que lhes são correlatos.
B) Transferência, que se constitui na atualização dos protótipos infantis.
C) Identificação primária, que acontece quando a criança ainda não estabelece relação ob
jetal.
D) Narcisismo primário, que constitui nossa vida psíquica e determina nossas relações obj
etais.
E) Identificação secundária, que supõe trocas com o meio, coincide com a fase do Édipo
e constituirá o Superego.
Alternativa (E)
Comentários:
A identificação ocorre nessa imagem justamente porque ela se identifica com a
figura materna.
Exercício 14:
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americanos. O crime se inscreve em uma longa trajetória de ações violentas protagonizadas por
skinheads brasileiros, racistas ou não, desde o início da década 1980.
Disponível em http://www.revistadehistoria.com.br/secao/artigos/caminhos-da-violencia. Acesso em
09/05/2014
Freud no texto “Psicologia das massas e análise do eu” (1921) desenvolve interessante compreensão do
funcionamento do indivíduo no grupo. Tomando como base as afirmações de Freud, poderíamos inferir
que o comportamento dos skinheads descrito acima demonstra que:
I. A adesão do indivíduo aos grupos é uma tentativa de resgatar a imagem idealizada da
figura materna.
II. A intolerância às diferenças nos skinheads pode ser explicada pelo fato que o outro é o
outro, diferente deste grupo de referência.
III. O investimento libidinal antes voltado à figura do pai, se volta à figura do líder do grupo.
IV. A vinculação dos skinheads a este grupo relaciona-se ao investimento libidinal de cada
um deles e é decorrente dos processos de identificação individual.
Assinale a alternativa correta:
A) É correto o que se afirma em I e II.
B) É correto o que se afirma em II, III e IV.
C) É correto o que se afirma em II e III.
D) É correto o que se afirma em I, III e IV.
E) É correto o que se afirma em III e IV.
Alternativa (B)
Comentários:
A identificação com o grupo e com o líder é uma forma de resgatar a imagem
idealizada da figura paterna que vem do Complexo de Édipo onde a figura de
autoridade é representada pela figura paterna e não pela figura materna.
Exercício 15:
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Assinale a alternativa correta:
A) É correto o que se afirma em I, II e IV.
B) É correto o que se afirma em III e IV.
C) É correto o que se afirma em I, II e III.
D) É correto o que se afirma em II e III.
E) É correto o que se afirma em I, III e IV.
Alternativa (D)
Comentários:
A afirmação I é falsa pois, ao contrário, o deprimido não consegue alcançar a
felicidade idealizada e a afirmativa IV é falsa pois a busca pela droga lícita,
pela religiosidade e pelo culto ao corpo perfeito, na verdade, acabam
afastando o homem de si mesmo.
Referências Bibliográficas
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Imago, 1975.
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QUINODOZ, J. M. Ler Freud: guia de leitura da obra de S. Freud. Porto Alegre: Artmed, 2007.
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QUINODOZ, J. M. Ler Freud: guia de leitura da obra de S. Freud . Porto Alegre: Artmed,
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Sobre o Narcisismo: uma introdução (1914). IN FREUD, S. Obras Completas de S. Freud, Rio
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FREUD, S. A Psicologia das Massas e a Análise do Ego, cap. IV a VIII e XII (1921). IN FREUD,
S., Obras Completas de S. Freud, Rio de Janeiro: Imago Editora Ltda; 1969.
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