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Livro Seresta

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As Rosas Não Falam Em

Bate outra vez


Com esperanças o meu coração
Pois já vai terminando o verão
Enfim
Volto ao jardim
Com a certeza que devo chorar
Pois bem sei que não queres voltar
Para mim
Queixo-me às rosas
Mas que bobagem
As rosas não falam
Simplesmente as rosas exalam
O perfume que roubam de ti, ai
Devias vir
Para ver os meus olhos tristonhos
E, quem sabe, sonhavas meus sonhos
Por fim
1
Matriz ou Filial Bm

Quem sou eu pra ter direitos


exclusivos sobre ela
Se eu não posso sustentar os sonhos dela
Se nada tenho e cada um vale o que tem?
Quem sou eu pra sufocar a solidão da sua boca
Que hoje diz que é matriz e quase louca
Quando brigamos diz que é a filial

Afinal, se amar demais passou a ser o meu


defeito
É bem possível que eu não tenha mais direito
De ser matriz por ter somente amor pra dar
Afinal, o que ela pensa em conseguir me
desprezando
Se sua sina sempre é voltar chorando
Arrependida, me pedindo pra ficar
2
O Mundo é Um Moinho Am

Ainda é cedo, amor


Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora de partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar

Preste atenção, querida


Embora eu saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco a tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és

Ouça-me bem, amor


Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos, tão mesquinhos
Vai reduzir as ilusões a pó

Preste atenção, querida


De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás à beira do abismo
Abismo que cavaste com os teus pés
3
Prece Ao Vento D
Vento que balança as palhas do
coqueiro
Vento que encrespa as ondas do mar
Vento que assanha os cabelos da morena
Me traz notícia de lá

Vento que assovia no telhado


Chamando para a lua espiar
Vento que na beira lá da praia
Escutava o meu amor a cantar
Hoje estou sozinho e tu também
Triste, mas lembrando do meu bem
Vento diga, por favor,
Aonde se escondeu o meu amor
Vento diga, por favor,
Aonde se escondeu o meu amor

Vento que balança as palhas do coqueiro


Vento que encrespa as ondas do mar
Vento que assanha os cabelos da morena
Me traz notícia de lá

Carinhoso C

Meu coração, não sei por quê


Bate feliz quando te vê
E os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo
Mas mesmo assim foges de mim

Ah, se tu soubesses
Como sou tão carinhoso
E o muito, muito que te quero
E como é sincero o meu amor
Eu sei que tu não fugirias mais de mim

Vem, vem, vem, vem


Vem sentir o calor dos lábios meus
À procura dos teus
Vem matar esta paixão
Que me devora o coração
E só assim então serei feliz
Bem feliz

Caminhemos Bm

Não, eu não posso lembrar que te amei


Não, eu preciso esquecer que sofri
Faça de conta que o tempo passou
E que tudo entre nós terminou
E que a vida não continuou pra nós dois
Caminhemos, talvez nos vejamos depois
Vida comprida, estrada alongada
Parto à procura de alguém, à procura de nada
Vou indo, caminhando sem saber onde chegar
Talvez que na volta, te encontre no mesmo
lugar.
7

Chuá Chuá D

Deixa a cidade formosa morena


Linda pequena e volta ao sertão
Beber da água da fonte que canta
Que se levanta do meio do chão
Se tu nasceste cabocla cheirosa
Cheirando a rosa
Do peito da terra
Volta prá vida serena da roça
Daquela palhoça
Do alto da serra 
E a fonte a cantá
Chuá, chuá
E as água a corrê
Chuê, chuê
Parece que alguém
Que cheio de mágoa
Deixaste quem há dizer a saudade 
No meio das águas rolando também
A lua branda de luz prateada
Faz a jornada no alto dos céus
8

Como se fosse
Uma sombra altaneira
Da cachoeira
Fazendo escarcéu
Quando esta luz
Na altura distante
Loira ofegante no poente a cair
Dá-me essa trova
Que e o pinho descerra
Que eu volto pra serra
Que eu quero partir 
E a fonte a cantá
Chuá, chuá
E as águas a correr
Chuê, chuê
Parece que alguém
Que cheio de mágoa
Deixaste quem há de 
Dizer a saudade
No meio das águas
Rolando também
9

Castigo Am

A gente briga
Diz tanta coisa que não quer dizer
Briga pensando que não vai sofrer
Que não faz mal se tudo terminar

Um belo dia
A gente entende que ficou sozinho
Vem a vontade de chorar baixinho
Vem o desejo triste de voltar

Você se lembra
Foi isso mesmo que se deu comigo
Eu tive orgulho e teho por castigo
A vida inteira pra me arrepender

Se eu soubesse
Naquele dia o que eu sei agora
Eu não seria este ser que chora
Eu não teria perdido você

10
A Casinha Pequenina Am
Tu não te lembras da casinhapequenina
Onde o nosso amor nasceu, ai ?
Tinha um coqueiro do lado
Que coitado de saudade já morreu.
Tu não te lembras das juras, oh, perjura,
Que fizeste com fervor, ai ?
Tu não te lembras das juras, oh perjura,
Que fizeste com fervor ?
Daquele beijo demorado
Prolongado que selou o nosso amor.
Não te lembras, ó morena, da pequena
Casinha onde te vi, ai ?
Não te lembras, ó morena, da pequena
Casinha onde te vi ?
Daquela enorme mangueira
Altaneira onde cantava o bem-te-vi.
Não te lembras do cantar, do trinar
Do mimoso rouxinol, ai ?
Não te lembras do cantar, do trinar
Do mimoso rouxinol ?
Que contente assim cantava
Anunciava o nascer
Do flâmeo sol. 11

Modinha Em

Olho a rosa na janela, sonho um sonho


pequenino,
Se eu pudesse ser menino, eu roubava esta
rosa,
E ofertava todo prosa, à primeira namorada.
E nesse pouco ou quase nada, eu dizia o meu
amor. O meu amor ...

Olho o sol findando lento, sonho um sonho de


adulto,
Minha voz, na voz do vento, indo em busca, do
teu vulto.
E o meu verso em pedaços, só querendo o teu
perdão,
Eu me perco nos teus passos e me encontro na
canção.

Ai, amor, eu vou morrer, buscando o teu amor.


(Bis)

12

13
Lembranças Am
Lembro um olhar,
lembro um lugar,
teu vulto amado.
Lembro um sorriso
e o paraíso
que tive a teu lado.
Lembro a saudade,
que hoje invade
os dias meus.
Para o meu mal,
lembro, afinal,
um triste adeus.
Sou, agora, no mar desta vida,
um barco a vagar...
Onde está teu olhar,
onde está teu sorriso
e aquele lugar?
Eu devia sorrir, eu devia,
para o meu padecer ocultar.
Mas, diante de tantas lembranças,
me ponho a chorar.

14

Maringá Am
Foi numa leva que a cabocla Maringá
Ficou sendo a retirante que mais dava
o que falar
E junto dela veio alguém que suplicou
Pra que nunca se esquecesse de um caboclo que
ficou Maringá, Maringá
Depois que tu partiste
Tudo aqui ficou tão triste
Que eu garrei a imaginar
Maringá, Maringá
Para haver felicidade
É preciso que a saudade
Vá bater noutro lugar
Maringá, Maringá
Volta aqui pro meu sertão
Pra de novo o coração
De um caboclo assossegar
Antigamente uma alegria sem igual
Dominava aquela gente da cidade de Pombal
Mas veio a seca, toda água foi embora
Só restando então a mágoa
Do caboclo quando chora
15

Sertaneja Am

Sertaneja, se eu pudesse,
Se Papai do Céu me desse
O espaço pra voar,
Eu corria a natureza
E acabava com a tristeza
Só pra não te ver chorar.

Na ilusão deste poema


Eu roubava um diadema
Lá no céu pra te ofertar
E onde a fonte rumoreja
Eu erguia tua igreja,
Dentro dela o teu altar.

Sertaneja, por que choras


Quando eu canto
Sertaneja, se este canto
É todo teu?
Sertaneja, pra secar
Os teus olhinhos
Vais ouvir os passarinhos
Que cantam mais do que eu 16

A tristeza do teu pranto


É mais triste quando eu canto
A canção que te escrevi
E os teus olhos, neste instante,
Brilham mais que a mais brilhante
Das estrelas que já vi.
Sertaneja, vou embora!...
A saudade vem agora
E a alegria vem depois.
Vou subir por essas serras,
Construir lá noutras terras
Um ranchinho pra nós dois.

(Sertaneja, por que choras quando eu canto?).

17

Luar do Sertão D

Não há, ó gente, ó não


Luar como esse do sertão
Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão

Oh! que saudade do luar da minha terra


Lá na serra branquejando folhas secas pelo
chão
Este luar cá da cidade tão escuro
Não tem aquela saudade do luar lá do sertão

Não há, ó gente, ó não


Luar como esse do sertão
Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão

Se a lua nasce por detrás da verde mata


Mais parece um sol de prata prateando a
solidão
E a gente pega na viola que ponteia

18

E a canção e a lua cheia a nos nascer do


coração

Não há, ó gente, ó não


Luar como esse do sertão
Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão

Mas como é lindo ver depois por entre o mato


Deslizar calmo, regato, transparente como um
véu
No leito azul das suas águas murmurando
E por sua vez roubando as estrelas lá do céu

Não há, ó gente, ó não


Luar como esse do sertão
Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão

19

Meus Tempos de Criança Am


Eu daria tudo que eu tivesse
Pra voltar aos dias de criança
Eu não sei pra que que a gente cresce
Se não sai da gente essa lembrança
Aos domingos, missa na matriz
Da cidadezinha onde eu nasci
Ai, meu Deus, eu era tão feliz
No meu pequenino Miraí

Que saudade da professorinha


Que me ensinou o beabá
Onde andará Mariazinha
Meu primeiro amor, onde andará?

Eu igual a toda meninada


Quanta travessura que eu fazia
Jogo de botões sobre a calçada
Eu era feliz e não sabia

20

Último Desejo Am
Nosso amor que eu não esqueço
E que teve o seu começo
Numa festa de São João
Morre hoje sem foguete
Sem retrato e sem bilhete
Sem luar, sem violão
Perto de você me calo
Tudo penso e nada falo
Tenho medo de chorar
Nunca mais quero o seu beijo
Mas meu último desejo
Você não pode negar
Se alguma pessoa amiga pedir que você lhe diga
se você me quer ou não
Diga que você me adora
Que você lamenta e chora
A nossa separação
Às pessoas que eu detesto
Diga sempre que eu não presto
Que meu lar é o botequim
Que eu arruinei sua vida
Que eu não mereço a comida
Que você pagou pra mim 21

Marina E

Marina, morena
Marina, você se pintou
Marina, você faça tudo
Mas faça um favor
Não pinte esse rosto que eu gosto
Que eu gosto e que é só meu
Marina, você já é bonita
Com o que deus lhe deu
Me aborreci, me zanguei
Já não posso falar
E quando eu me zango, marina
Não sei perdoar
Eu já desculpei muita coisa
Você não arranjava outra igual
Desculpe, marina, morena
Mas eu tô de mal

Marina, morena
Marina, você se pintou
Marina, você faça tudo
Mas faça um favor
Não pinte esse rosto que eu gosto 22
Que eu gosto e que é só meu
Marina, você já é bonita
Com o que deus lhe deu
Me aborreci, me zanguei
Já não posso falar
E quando eu me zango, marina
Não sei perdoar
Eu já desculpei muita coisa
Você não arranjava outra igual
Desculpe, marina, morena
Mas eu tô de mal
De mal com você
De mal com você.

23

Índia Bm
Índia, seus cabelos nos ombros
caídos,
Negros como a noite que não tem luar;
Seus lábios de rosa para mim sorrindo
E a doce meiguice desse seu olhar.
Índia da pele morena,
Sua boca pequena
Eu quero beijar.
Índia, sangue tupi,
Tens o cheiro da flor.
Vem, que eu quero te dar
Todo meu grande amor!
Quando eu for embora para bem distante
E chegar a hora de dizer adeus,
Fica nos meus braços só mais um instante
Deixa os meus lábios se unirem aos seus.
Índia, levarei saudade
Da felicidade que você me deu.
Índia, a sua imagem
Sempre comigo vai
Dentro do meu coração,
Flor do meu Paraguai.
24

Amo-te muito C
Amo-te muito, como as flores amam
O frio orvalho que o infinito chora.
Amo-te como o sabiá da praia
Ama a sangüínea e deslumbrante aurora.

Oh! Não te esqueças que te amo assim.


Oh! Não te esqueças nunca mais de mim.
Oh! Não te esqueças que te amo assim.
Oh! Não te esqueças nunca mais de mim.

Amo-te muito como a onda à praia


e a praia à onda, que a vem beijar.
Amo-te tanto como a branca pérola
Ama as entranhas do infinito mar.

Amo-te muito, como a brisa aos campos


e o bardo à lua derramando luz.
Amo-te tanto quanto amo o gozo
e Cristo amou ardentemente a cruz.

25
Ronda D
De noite eu rondo a cidade
A te procurar sem encontrar
No meio de olhares espio
Em todos os bares você não está
Volto pra casa abatido
Desencantado da vida
O sonho alegria me dá
Nele você está
Ah se eu tivesse 
Quem bem me quisesse 
Esse alguém me diria 
Desiste essa busca é inútil 
Eu não desistia 
Porém com perfeita paciência
Sigo a te buscar
Hei de encontrar
Bebendo com outras mulheres
Rolando um dadinhos
Jogando um bilhar e nesse dia então
Vai dar na primeira edição
Cena de sangue num bar 
Da Avenida São João
26
Volto pra casa abatido
Desencantado da vida
O sonho alegria me dá
Nele você está

Ah se eu tivesse 
Quem bem me quisesse 
Esse alguém me diria 
Desiste essa busca é inútil 
Eu não desistia 

Porém com perfeita paciência


Volto a te buscar
Hei de encontrar
Bebendo com outras mulheres 
Rolando umdadinhos
Jogando um bilhar 
E nesse dia então
Vai dar na primeira edição
Cena de sangue num bar 
Da Avenida São João 

27
A Volta do Boêmio Am
Boemia, aqui me tens de regresso
E suplicante te peço a minha nova
inscrição.
Voltei pra rever os amigos que um dia
Eu deixei a chorar de alegria; me acompanha o
meu violão.
Boemia, sabendo que andei distante,
Sei que essa gente falante vai agora ironizar:
"Ele voltou! O boêmio voltou novamente.
Partiu daqui tão contente. Por que razão quer
voltar?"
Acontece que a mulher que floriu meu caminho
De ternura, meiguice e carinho, sendo a vida do
meu coração,
Compreendeu e abraçou-me dizendo a sorrir:
"Meu amor, você pode partir, não esqueça o seu
violão.
Vá rever os seus rios, seus montes, cascatas.
Vá sonhar em novas serenatas e abraçar seus
amigos leais.
Vá embora, pois me resta o consolo e alegria
De saber que depois da boemia
É de mim que você gosta mais". 28
Naquela Mesa Em

Naquela mesa ele sentava sempre


E me dizia sempre o que é viver
melhor
Naquela mesa ele contava histórias
Que hoje na memória eu guardo e sei de cor
Naquela mesa ele juntava gente
E contava contente o que fez de manhã
E nos seus olhos era tanto brilho
Que mais que seu filho
Eu fiquei seu fã

Eu não sabia que doía tanto


Uma mesa num canto, uma casa e um jardim
Se eu soubesse o quanto dói a vida
Essa dor tão doída não doía assim
Agora resta uma mesa na sala
E hoje ninguém mais fala do seu bandolim

Naquela mesa tá faltando ele


E a saudade dele tá doendo em mim
Naquela mesa tá faltando ele
E a saudade dele tá doendo em mim. 29
Cabocla Am
Cabocla, seu olhar tá me dizendo
que você está me querendo, 
que você gosta de mim.
Cabocla, não lhe dou meu coração. 
Hoje, você me quer muito,
amanhã, não quer mais não.
Não creio mais em amor nem amizade,
vivo só para a saudade 
que o passado me deixou.
A vida, para mim, não vale nada, 
desde o dia em que a malvada
o coração me estraçalhou. 
Às vezes, pela estrada enluarada,
lembro-me de uma toada 
que ela para mim cantava,
quando eu era feliz e não pensava 
que a desgraça em minha porta,
passo a passo, me rondava. 

Depois que ela partiu eu fiquei triste,


nada mais pra mim existe, 
fiquei no mundo a penar.
E quando eu penso nela, ó Grande Deus,
eu sinto nos olhos meus 
triste lágrima rolar.
Pensando em Ti  G
Eu amanheço pensando em ti...
Eu anoiteço pensando em ti...
Eu não te esqueço,
é dia e noite pensando em ti...
Eu vejo a vida pela luz dos olhos teus...
Me deixa, ao menos, por favor, pensar em Deus!
Nos cigarros que eu fumo
te vejo nas espirais,
nos livros que eu tento ler
em cada frase tu estás,
nas orações que eu faço
eu encontro os olhos teus...
Me deixa, ao menos,
por favor, pensar em Deus!

31
Felicidade G
Felicidade foi-se embora
E a saudade no meu peito ainda mora
E é por isso que eu gosto lá de fora
Porque eu sei que a falsidade não vigora

A minha casa fica lá detrás do mundo


Onde eu vou num segundo quando começo a
cantar
O pensamento parece uma coisa à toa
Mas como é que a gente voa quando começa a
pensar

Felicidade foi-se embora


E a saudade no meu peito ainda mora
E é por isso que eu gosto lá de fora
Porque eu sei que a falsidade não vigora

Na minha casa tem um cavalo tordilho


Que é irmão do que é filho daquele que o Juca
tem
E quando pego o meu pingo e encilho
Corro mais que limpa trilho e chego na frente do
trem. 32
Cabecinha no Ombro C

Encosta a sua cabecinha no meu


ombro e chora...
E conta logo suas mágoas todas para mim
Quem chora no meu ombro eu juro que não vai
embora
Que não vai embora
Que não vai embora

Quem chora no meu ombro eu juro que não vai


embora
Que não vai embora
Porque gosta de mim...

Amor, eu quero os seus carinhos, porquê, eu


vivo tão sozinho
Não sei se a saudade fica ou se ela vai embora
Se ela vai embora, se ela vai embora...
Não sei se a saudade fica ou se ela vai embora
Se ela vai embora
Se ela vai embora...

34

Negue Am

Negue seu amor, o seu carinho;


Diga que você já me esqueceu.
Pise, machucando com jeitinho
Este coração que ainda é seu.

Diga que o meu pranto é covardia,


Mas não se esqueça
Que você foi minha um dia!

Diga que já não me quer!


Negue que me pertenceu,
Que eu mostro a boca molhada
E ainda marcada pelo beijo seu.

Chalana C
Perfidia C
Besame mucho Em
35

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