Universidade Gregório Semedo
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1.1. Formulação do problema
O aumento exponêncial de casos de infecção ocasionada pelo coronavírus (COVID-19)
tem requerido dos diversos países afectados esforços para garantir a provisão às equipes de
saúde de insumos necessários para o enfrentamento da pandemia. Tais acções têm levado
em consideração, sobretudo, as estimativas epidemiológicas da quantidade de pacientes
com COVID-19 que necessitarão de assistência médica (Chan, et al.; 2020). A China é,
actualmente, o principal produtor e exportador destes tipos de materiais, mas sendo o
primeiro epicentro do SARS-CoV2, o país teve a produção e venda destes equipamentos
afectadas. Ao serem retomadas as atividades, as indústrias chinesas conviveram com o
elevado número de solicitações advindas de inúmeras partes do mundo, necessitando
recuperar a plena capacidade de fabricação e, sobretudo, aumentá-la. Diante da dificuldade
de acesso, dos elevados preços e da qualidade duvidosa de alguns EPI, foi preciso avaliar o
planejamento de compra, fabricantes, intermediários de terceiros (quando aplicável) e os
termos contratuais para a organização das compras. Nesse sentido, foi preciso considerar
planos de logística ampliados para garantir a entrega dos materiais em tempo hábil, pois
sua recepção sempre foi premente (CDCP, 2020). A velocidade e o avanço descontrolado
da COVID-19 em todo o mundo colocaram em xeque o gerenciamento da cadeia de
abastecimento de equipamentos de protecção individual, o planejamento, a implementação,
o controle do fluxo e, particularmente, o armazenamento eficiente dos equipamentos para
suprir as demandas nas diferentes esferas da cadeia assistêncial. Foi evidente, em diversos
momentos, a falta de planejamento logístico para a definição de acções e a adopção de
intervenções estratégicas de preservação para com a saúde dos (as) trabalhadores (as) que
prestam cuidados a pacientes com suspeita ou confirmação da infecção pelo COVID-19,
frente à escassez dos equipamentos de protecção individual (EPI). Um importante factor de
risco eminente para manutenção e diminuição na disseminação do contágio entre aos (as)
trabalhadores (as) da linha de frente aponta para a qualidade dos equipamentos de proteção
individual, observado a partir dos estudos analisados, mostra as contestáveis, causando
falhas e negligenciado a protecção desses trabalhadores/as, o que tem impactado
diretamente na contaminação, absenteísmo e morte desses (as) profissionais.
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1.2.Justificativa do estudo
A presente pesquisa visa identificar as causas do principal problema de saúde que afecta os
profissionais envolvidos directamente no cuidado aos pacientes sintomáticos ou
diagnosticados com a infecção provocada pelo COVID-19 e o risco de contaminação pela
doença. Há muitas evidências que indicam o alto grau de exposição e contaminação dos
profissionais de saúde pelo COVID-19. Segundo o Sindicato Nacional dos Médicos de
Angola (SINMEA), em outubro de 2020, o país perdeu nove médicos vítimas do novo
coronavírus."Sete desses médicos morreram no exercício da profissão. Dois já estavam
aposentados, mas morreram pela Covid-19", informa Adriano Manuel, presidente do
SINMEA. (site DW África)
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1.3. Limitação e Delimitação do Estudo
No concernente a limitação do nosso estudo por sermos humanos e susceptiveis de
cometer algumas falhas no decorrer da nossa pesquisa pois pode escapar ao nosso
controlo, provocando erros involuntários quer durante a preparação, a implementação
analise e interpretação dos resultados.
Por este facto aproveito para pedir antecipadamente desculpas aos leitores dizer que
este trabalho não constitui de nenhuma forma um produto acabado e que qualquer
sugestão ou crítica construtiva será benéfica para melhoria de futuros trabalhos.
Tendo em conta que o fenómeno em estudo é bastante abrangente e seria muito difícil
estudar todos os motivos relevantes da importância do uso de EPIS, durante o exercício
de combate a pandemia da Covid-19 dentro das Instituições Sanitárias do País.
1.4. Objectivos
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1.5. Objectos de Estudo
O presente trabalho tem como objeto de estudo:
1.5.1. Hipóteses
Tendo em conta os objetivos e problema da investigação, formulou-se as hipóteses da
seguinte forma:
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CAPITULO II- FUNDAMENTAÇÃO TEORICA DA IMPORTÂNCIA
DA UTILIZAÇÃO DE EPIs NAS UNIDADES SANITARIAS PELOS
PROFISSIONAIS DE SAÚDE DURANTE A PANDEMIA DA COVID-
19 NO HOSPITAL DO CALUMBO.
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outros), deve-se usar respiradores (máscaras N95, PFF2 ou padrão equivalente) junto aos
demais EPI26-29. Não devem ser utilizadas duas luvas (sobrepostas) e o óculos de
proteção/protetor facial devem ser exclusivos de cada profissional e passar por limpeza e
desinfecção imediatamente após o uso. Para cada paciente/dia, as instituições de saúde
devem dispor, em média, de 25 unidades de aventais e máscaras cirúrgicas, um respirador
e um protetor facial, além de 50 unidades de luvas de procedimento21. O gerenciamento de
EPI deve ser coordenado através de mecanismos básicos de gestão de cadeia de
fornecimento, em nível nacional e internacional, que incluam os seguintes itens, sem se
limitar a eles: previsões de uso de EPI que sejam baseadas em modelos racionais de
quantificação, de modo a garantir o uso racional dos itens solicitados; monitoramento e
controle das solicitações dos equipamentos feitas por países ou grandes centros de resposta
ao surto; estímulo ao uso de uma abordagem centralizada de gerenciamento de pedidos
para evitar duplicação de estoques e para garantir o cumprimento rígido de regras básicas
de gerenciamento de estoques a fim de limitar perdas.
Essa doença é transmitida, principalmente, de uma pessoa para outra por meio das
gotículas respiratórias. Além disso, ao tossir ou espirrar, o doente pode contaminar objetos.
Uma pessoa pode infectar-se ao tocar objetos contaminados e levar a mão à boca, nariz e
olhos sem antes higienizá-la. Dentre as medidas para prevenir o contágio e evitar a
disseminação da doença, podemos citar a importância de se higienizar a
mão frequentemente com água e sabão ou álcool em gel 70%, além de evitar
aglomerações.
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Sintomas da COVID-19
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Prevenção e controle da COVID-19
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