Radio Pirata
Radio Pirata
Radio Pirata
Módulo Inovador
RÁDIO PIRATA
Autores:
ALAN MAZONI
CARLOS HONORATO DEUSDARÁ
FLÁVIO ALBERTO LOPES SOARES
GUSTAVO YAMASHITA
TATIANE DE PAULA SUDBRACK
RÁDIO PIRATA
APRESENTAÇÃO
RÁDIO PIRATA
APRESENTAÇÃO
Introdução
Objetivos Gerais
Objetivo Específico
Esse é um tema atual, que vem causando muita polemica, como por exemplo,
no caso do caos aéreo no Brasil. Assim, espera-se que este tema motive os alunos
para uma participação mais ativa em sala de aula.
Para um melhor e mais profundo entendimento do tema inovador escolhido
há a necessidade de se escolher certos conceitos, teorias e modelos da Física sem o
qual não teremos um pensamento crítico sobre o tema abordado. Nesse sentido,
esse conjunto de parte da Física será o elemento que dará base a nossa sequência
didática e que promoverá o conhecimento sobre o tema o qual iremos abordar.
Público-Alvo
Número de Aulas
Essa sequência didática prevê que o curso tenha oito aulas de 40 minutos
cada. Ela deve ser preparada e exposta em arquivos de PowerPoint, que serão
projetados em telão. Também está previsto tempo para discussões e debates com os
alunos, além de quatro atividades práticas para inserir os alunos na questão
proposta.
ASPECTOS CONCEITUAIS
ASPECTOS TECNOLÓGICOS
ASPECTOS SOCIAIS
Objetivo
Conteúdo Físico
Recursos Instrucionais
Motivação
Devemos motivar o aluno para que ele se interesse por uma ciência
baseada no seu cotidiano, ou seja, que o conceito físico de onda
eletromagnética fique vinculado ao equipamento rádio permitindo assim que o
aluno tome contato com uma Física mais prática e cotidiana.
RÁDIO PIRATA
Dinâmica da Aula
Instruções ao Docente
Objetivo
Conteúdo Físico
Recursos Instrucionais
Motivação
Dinâmica da Aula
http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=ep
ef&cod=_ondaseletromagneticasean
http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/epef/x/sys/resu
mos/T0033-1.pdf
Instruções ao Docente
Objetivo
Nesta aula o objetivo é fazer com que o aluno entre contato com o
termo “rádio pirata”, ou seja, entenda o que é uma rádio pirata e os possíveis
problemas que uma rádio pirata pode trazer. Além disso, o professor deverá
mostrar para os alunos uma audição (ver em anexo) para que eles vejam como
uma rádio legalizada se apresenta, ou seja, através de seu prefixo ou indicativo
de chamada (ver texto de referência).
Conteúdo Físico
Recursos Instrucionais
Motivação
Dinâmica da Aula
Instruções ao Docente
Objetivo
Conteúdo Físico
Recursos Instrucionais
Motivação
Dinâmica da Aula
Instruções ao Docente
Objetivo
Conteúdo Físico
Recursos Instrucionais
Será uma atividade prática, então para isso o professor deverá dispor de
pares de walkie talkies para que os alunos possam vivenciar o alcance que uma
onda eletromagnética pode chegar. Para essa atividade recomenda-se que o
professor separe a sala em alguns grupos e esses alunos caminhem pela escola
se comunicando com os demais alunos.
Caso não seja possível fornecer esse material para os alunos, o professor
deverá comprar “rádios xuxa” que são materiais de baixo custo.
Já para a segunda parte o professor deverá utilizar o transmissor que
construiu na aula anterior para mostrar a inferência de ondas.
Caso o professor não consiga utilizar o transmissor, como alternativa o
professor pode mostrar nessa parte da aula a diferença entre ondas
eletromagnéticas e ondas mecânicas e fazer experimentos de interferência com
ondas mecânicas. Para isso podem ser feitos experimentos com um diapasão
ou com uma cuba de água (ver texto em anexo).
Motivação
Dinâmica da Aula
Instruções ao Docente
Nessa etapa, após terem sido feitas aulas expositivas sobre o conceito de
interferência, o docente deverá incentivar atividades com os alunos de forma que
estes possam avaliar a distância que uma onda eletromagnética pode alcançar e
também possam visualizar com uma onda pode interferir na outra.
Para estudar a interferência de uma onda, serão feitos experimentos com o
transmissor utilizado em aulas anteriores ou com um diapasão e/ou uma cuba de
água. Já para medir o alcance os alunos farão comunicações, se possível, com walkie
talkie ou rádio xuxa, que pode ser comprado a preços acessíveis.
Em um ultimo caso, se o professor não conseguir realizar nenhum dos
experimentos de interferência poderá realizar ainda uma um experimento com
interferência de ondas de luz (segue roteiro em anexo).
RÁDIO PIRATA
Objetivo
Conteúdo Físico
Recursos Instrucionais
Motivação
Nossa motivação é mostrar ao aluno que o rádio pode tanto ser utilizado
como um instrumento de ajuda da comunidade, como pode simplesmente por
em risco a vida de muitas pessoas. Mostrar aos alunos que é necessário ter
consciência ao se fazer uso de das novas tecnologias.
RÁDIO PIRATA
Dinâmica da Aula
Instruções ao Docente
comunitária de uma rádio pirata? Após o filme, o professor deve trabalhar com
os alunos o texto presente no site a seguir:
midiaclipping.blogspot.com.br/2009/01/radios-ilegais-interferem-ou-nao.html
Esse texto comenta sobre a interferência entre as rádios e aeronaves.
Este texto encontra-se reproduzido no tópico “Textos de referência” dessa
sequência didática.
Além disso, o docente deve nortear os alunos para um debate que tema
como tema os prós e os contras de uma rádio pirata.
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Objetivo
Conteúdo Físico
Recursos Instrucionais
Motivação
Dinâmica da Aula
Instruções ao Docente
Objetivo
Conteúdo Físico
Recursos Instrucionais
Computador e Data-Show.
Motivação
Dinâmica da Aula
Instruções ao Docente
TEXTOS DE REFERÊNCIA
RÁDIO PIRATA
As ondas de rádio foram previstas pelo trabalho de James Clerk Maxwell em 1865. O
cientista descobriu através da matemática que a luz e oscilações elétricas tinham
propriedades ondulatórias semelhantes, concluindo que a luz era uma forma de radiação
eletromagnética. Suas equações descreviam as ondas de luz e de rádio como ondas
eletromagnéticas que viajavam no espaço à velocidade da luz.
Mas a tecnologia nem sempre percebe de imediato o que a ciência descobre. Como
Marconi não encontrou ninguém que se interessasse por sua descoberta, ele saiu da Itália e
foi para a Inglaterra. Lá ele se tornaria famoso por conseguir transmitir o código Morse sem
o uso de fios através do canal da Mancha. Logo depois em 1901, o físico italiano conseguiria
transmitir claramente um sinal radiotelegráfico, a letra S do código Morse que emitido da
Inglaterra alcançaria a cidade de St. Johns, no Labrador, América do Norte. Em 1909, Marconi
seria agraciado com o prêmio Nobel de Física.
Essas radiações são tão importantes que deram origem a uma nova ciência, a
Radioastronomia, que se preocupa em captar e analisar essas informações obtidas do
espaço através de ondas.
E a primeira verificação experimental foi feita por Henrich Hertz, em 1887. Hertz
produziu ondas eletromagnéticas por meio de circuitos oscilantes e, depois, detectou-
se por meio de outros circuitos sintonizados na mesma frequência. Seu trabalho foi
homenageado posteriormente colocando-se o nome "Hertz" para unidade de
frequência.
LEIS DE MAXWELL
Maxwell estabeleceu algumas leis básicas de eletromagnetismo, baseado nas já
conhecidas anteriormente, como a Lei de Coulomb, a Lei de Ampère, a Lei de Faraday,
etc.
Na realidade, Maxwell reuniu os conhecimentos existentes e descobriu as
correlações que havia em alguns fenômenos, dando origem à teoria de que
eletricidade, magnetismo e óptica são de fato manifestações diferentes do mesmo
fenômeno físico.
O físico inglês Michael Faraday já havia afirmado que era possível produzir um
campo a partir de um campo magnético variável.
Na extremidade da antena existe um fio ligado pelo seu centro a uma fonte
alternada (que inverte o sentido a intervalos de tempo determinados). Num certo
instante, teremos a corrente num sentido e, depois de alguns instantes, a corrente no
outro sentido.
RÁDIO PIRATA
1
c
0 0
Onde ε0 é a permissividade elétrica do vácuo e μ0 é a permeabilidade
magnética do vácuo.
(E) irá gerar um campo magnético (B), que será também variável. Por sua vez, esse
campo magnético irá gerar um campo elétrico. E assim por diante.
Cada campo varia e gera outro campo que, por ser variável, gera outro campo:
e está criada a perturbação eletromagnética que se propaga através do espaço,
constituída pelos dois campos em recíprocas induções.
ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO
Fonte: http://bistury.wordpress.com/2011/07/20/o-zyb-das-radios/
AM ou FM ?
Prefixos Radioamador
Fonte: http://www.radiohaus.com.br/pagina.php?cod=22
Cada país detalha esse prefixo da forma que bem entender, para identificar as estações
de forma mais detalhada, por região, estado, classe, etc. Exemplos: A Anatel determina que
radioamadores do Estado do Rio Grande do Sul usem o número 3 após as letras. Já um
Radioamador de Minas Gerais deverá usar o 4 e assim por diante. Nesse caso, se você ouvir
um indicativo PY3, saberá imediatamente que se trata de um radioamador do RS, das classes
A ou B. Se ouvir PU3, saberá que é um radioamador do mesmo estado, mas da classe C.
SP - SÃO PAULO
Classe C: PU2KAA a YZZ
Classe B: PY2AA a ZZ, AAA a YZZ
Classe A: PY2AA a ZZ, AAA a YZZ
RÁDIO PIRATA
Indicativo de chamada
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Indicativo_de_chamada
As estações de rádio licenciadas para utilização na Faixa de Rádio do Cidadão, por sua
vez, são identificadas por um indicativo de chamada composto pelo prefixo PX, por um alga-
rismo de 1 a 9, correspondente à região em que se localiza a estação, e por um sufixo alfa-
numérico.
Tipo de
Prefixo Unidade da Federação ou Região geográfica
emissão
Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito
ZYA TV Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do
Sul, Tocantins
Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do
ZYB TV Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe,
São Paulo
Norte, exceto PA e RO; Nordeste, exceto PE, PI, RN e SE; Centro-oeste e
ZYC FM
estado de MG e SP
ZYD FM Sul e estados de PA, PI, RJ, RN, RO, SE, SP e PE
ZYE OC Brasil
ZYF OT Norte, exceto estado de RO; Nordeste e Centro-oeste,
RÁDIO PIRATA
História do rádio
Começo
Teletiton (telegrafia fonética, sem fio, com o qual duas pessoas podem comunicar-se sem
serem ouvidas por outras)
patente nº 3279, que lhe reconhece os méritos de pioneirismo científico, universal, na área
das telecomunicações. No ano seguinte ele embarcou para os Estados Unidos e em 1904, o
"The Patent Office at Washington" lhe concedeu três cartas patentes: para o telégrafo sem
fio, para o telefone sem fio e para o transmissor de ondas sonoras.
Padre Landell de Moura foi precursor nas transmissões de vozes e ruídos.
Nos Estados Unidos foram anos de pesquisas, tentativas e aprimoramentos até Lee
Forest instalar a primeira "estação-estúdio" de radiodifusão, em Nova Iorque, no ano de
1916. Aconteceu então o primeiro programa de rádio, que se tem notícia. Ele tinha
conferências, música de câmara e gravações. Surgiu também o primeiro registro de
radiojornalismo, com a transmissão das apurações eleitorais para a presidência dos Estados
Unidos.
A "Era do Rádio"
Datas Importantes
Fonte: http://www.microfone.jor.br/historia.htm
RÁDIO PIRATA
Para que você possa se preparar para aula 5, nós colocamos os seguinte
roteiros nas próximas páginas:
3) Cuba de ondas
4) Experimento de Young
MANUAL DE CONSTRUÇÃO
MINI TRANSMISSOR FM
m
a.multiply.co
editoraderiv
1
Diagrama transmissor:
Tetsuo Kogowa
anarchy.translocal.jp
Texto, fotografia,
montagem do transmissor:
LotteMeijer
lotte@broadcastyourpodcast.com
ww.broadcastyourpodcast.com.
CC
Esse manual está licenciado sob a licença Creative Commons
Attribution-NonCommercial-ShareAlike 2.5 Netherlands
License. cc
2
UM MANIFESTO DO MICRO RÁDIO
Tetsuo Kogawa
7
MATERIAIS
FERRAMENTAS
9
Para a preparação da placa:
· Um alicate de corte (ou um estilete)
· Cola instantânea.
10
1. CORTANDO A PLACA
11
2. COLANDO OS QUADRADOS
PEQUENOS À PLACA
12
3. ENROLANDO A BOBINA
13
4. COBRIR OS QUADRADOS
COM SOLDA
Para soldar facilmente sem dificultar sua vida. Recomen-
da-se que você cubra primeiramente os quadrados pe-
quenos com solda (derretida).
· Segurar seu ferro quente diretamente em um cobre-
quadrado por dois a três segundos.
· Colocar então o fio da solda no ponto onde o ferro de
solda se encontra com o cobre. (segure seu ferro lá)
· Manter o fio da solda na placa, até que a superfície
inteira do quadrado pequeno esteja coberta uniformente
com a solda.
· No resto do manual, eu me referirei a estes quadrados
menores com os nomes que você vê escrito na figura.
14
5. SOLDANDO O RESISTOR DE 10K OHM
15
Tome cuidado para que as bolhas de solda não grudem
uma na outra. Se elas grudarem: tente separá-las, puxan-
do um pouco com seu ferro de solda, ou use sua faca.
Quanto menores forem as perninhas do resistor, mais al-
cance vai ter o seu transmissor.
16
7. SOLDANDO O CAPACITOR DE 10PF
17
8. SOLDANDO O CAPACITOR DE 0.01UF
18
9. O CAPACITOR POLARIZADO
19
10. O TRIMER (CAPACITOR VARIÁVEL)
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11. SOLDANDO A BOBINA
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12. FIXANDO O CLIP DA BATERIA
22
O Sinal de áudio irá entrar no transmissor pelo cabo com
o plug atachado em seu MP3 Player ou computador.
- Corte cerca de dois centímetros do plástico do fio. Você
vera um (mono) ou dois (stereo) fio(s) coberto em um
plástico colorido, e um grupo de fios ao redor deles. [A]
- Enrole os fios externos juntos.[B]
- Agora, retire o plástico cerca de um centímetro dos
fio(s) (tome cuidado para não cortá-las fora), e enrole
os fios juntos também. [C]
Agora, solde os fios do núcleo no quadrado esquerdo-
fundo, e o outro na placa. Tenha certeza de que os dois
não irão se tocar! [D]
23
Não será de grande ajuda fazer uma antena mais longa
possível, já que cada freqüência possui um tamanho ideal
de antena. Iremos discutir isso depois.
25
- Verifique se todas as partes estão no lugar correto.
- Verifique se o capacitor polarizado (o objeto preto no
botão esquerdo) tem o sinal negativo para a esquerda.
- Verifique se o capacitor variável tem sua perna do meio
no quadrado e as outras na placa.
- Mexa todas as peças para ver se elas estão unidas
direito. Se começarem a se mexer: coloque mais solda.
Certifique-se de que as partes possuam bons contatos
com a placa ou os contatos de cobre.
- Verifique se sua bateria está bem fixada e se não está
descarregada. Teste novamente. Se você ainda não ouvir
nada tente o seguinte:
- Retire o transistor BC337 e coloque novamente toman-
do cuidado com a posição correta.
- Experimente uma freqüência diferente em seu radio, e
aumente um pouco o volume.
26
Uma vez que você encontrar uma freqüência que lhe dê
uma boa recepção, você pode cortar a antena para ficar
ainda melhor. O Comprimento da antena deve ser mais
longo ou curto dependendo da frequência de acordo com
a seguinte fórmula: tamanho em centímetros = (300 /
frequência ) * 25 Por exemplo, se você está transmitin-
do na frequência 100FM, sua antena deve ser (300/100)
* 25 = 75 cm de comprimento.
Quando calcular o tamanho da sua antena pela fórmu-
la, corte-a no tamanho certo.
27
ESQUEMA
28
Aula9 3
1. OBJETIVO
2. MATERIAL NECESSÁRIO
3. PROCEDIMENTO
A) Dois diapasões exatamente iguais (que estão sobre caixas ressonantes) devem ser colocados
próximos com suas aberturas voltadas de frente um para o outro, como mostra a Figura 9.2,
logo abaixo.
Fig. 9.2
Questão 1- Ao se bater em um dos diapasões o que acontece com o outro diapasão? Para melhor
evidenciar o que acontece, segure com a mão para abafar os som no primeiro diapasão
no qual você bateu.
CONCLUSÃO: Observamos, então, que batendo fortemente em um dos diapasões o outro começa
também a emitir o mesmo som e com bastante força. Para melhor evidenciar, que é o 2o diapasão
que emite o som, abafemos o 1o diapasão, segurando-o com a mão. Mesmo com distâncias maiores
Aula9 4
entre os dois diapasões, verificamos que se consegue transmitir a vibração do o 1o diapasão para o
segundo. A faz a transmissão da energia de energia de um diapasão para o outro é feita pelo ar. Ao
se bater no primeiro diapasão o ar ao seu redor vibra e atrita o outro diapasão. O efeito maior
provém do impulso do ar que entra na caixa aberta pondo o ar na segunda caixa em oscilações
também. Este fenômeno aqui verificado recebe o nome de ressonância.
B) Colocamos agora a caixa acústica (sem o diapasão e com o furo tampado) com a sua abertura
voltada para cima como mostra a Figura 9.3 ao lado. Seguramos então o
diapasão acima da caixa e batemos fortemente nele.
Fig. 9.4
Fig. 9.5
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS – UNICAMP
INSTITUTO DE FISICA GLEB WATAGHIN – IFGW
CUBA DE ONDAS
RELATÓRIO FINAL
20 / 1
Resumo
Introdução
Modelo Teórico
1) Cuba de Ondas:
É um recipiente com um fundo de vidro, que em seu interior é introduzido uma
lamina de liquido, a onde irão ser produzidas ondas mecânicas (utilizando-se de um
vibrador) , essas ondas são projetadas (utilizando um retroprojetor) sobre uma superfície,
exemplificando os tipos de ondas e algumas leis da reflexão, da refração e da difração.
20 / 2
Figura 1: Representação de uma cuba de ondas
2) Onda:
É o movimento de um(ns) pulso(s) (perturbação) em um meio elástico e/ou uma
perturbação transmitida através do vácuo ou de um meio gasoso, líquido ou sólido com
velocidade constante. Pode-se ser de três tipos em relação ás dimensões:
-unidimensionais: quando a onda se propaga em uma única direção (exemplo: são as
ondas em cordas);
-bidimensionais: quando a onda se propaga através de um plano (exemplo: são as
ondas em meios líquidos);
-tridimensionais: quando a onda se propaga em todas as direções (exemplo: a
explosão de uma granada).
3) Tipos de Ondas:
- Ondas Circulares: são ondas que se propagam na direção radial e tendo o seu
sentido de dentro para fora, e se movimenta apenas na superfície da água. O comprimento
de onda está indicado na figura 2 pela letra .
- Ondas Retas: são ondas que se propagam na direção paralela ao gerador de ondas e
seu sentido é de afastamento (em relação ao gerador de ondas). O comprimento de onda
está indicado na figura 3 pela letra .
20 / 3
Figura 3: representação de ondas retas na água
4) Reflexão de Ondas:
- Lei da Reflexão:
As leis da reflexão da luz são: primeira lei diz que o raio refletido (r) e o raio de
incidência (i) são coplanares; e a segunda lei diz que o ângulo de incidência (i) é igual ao
ângulo de reflexão (r), ou seja, são congruentes (fig. 6).
20 / 4
Figura 6: Lei da reflexão: i = r.
20 / 5
5) Refração de Ondas:
- Mudança de Velocidade:
- Lei de Snell-Descartes:
Pela lei de Snell-Descartes temos que: sen(i) . n1 sen(r) . n2 ; onde temos que n1 e
n2 são os índices de refração dos respectivos meios, veja figura 10.
20 / 6
6) Difração de Ondas:
- Fenda de Young:
Este é um exemplo clássico de um experimento de interferência creditado a Thomas
Young, um físico britânico, no início do século XIX [BLA. 1.993]. Esta demonstração
possibilitou o estabelecimento da teoria ondulatória da luz numa firme base experimental.
Em suas experiências, Young conseguiu deduzir o comprimento de onda de luz,
sendo essa a primeira vez que a medida dessa importante grandeza foi realizada.
A distribuição de energia que chega no anteparo é dada pela curva vermelha. O
formato desta curva varia conforme a largura da fenda, e o comprimento de onda
(separação entre os círculos da figura). Se a largura diminuir, a onda "se espalha" ao passar
pela fenda. É como se uma nova onda circular fosse "criada" na fenda.
Materiais Utilizados
-Gaveta velha, para aproveitar a madeira das laterais;
-Vidro para o fundo da cuba;
-Silicone
-Parafusos, para afixar as laterais da cuba;
-Cola de madeira, para melhorar a fixação das laterais;
-Puleiros de gaiola, para fazer o oscilador e seu suporte;
-Arame rígido;
-Presilhas para o suporte;
-Motor;
-Braçadeiras;
-Obstáculos, para as demonstrações.
Montagem Experimental
Para podermos gerar ondas não atrapalhando a projeção das imagens tivemos que
pensar em miniaturizar o oscilador que estará gerando as ondas, este oscilador foi
construído utilizando-se de madeira de puleiro de gaiola de passarinho e um arame um
pouco rígido; esse oscilador fica preso a uma haste fixa (na cuba de ondas) por intermédio
do arame que foi dobrado (no formato na letra J).
20 / 7
O motor que estará fixado no oscilador foi retirado de um leitor de CD (drive),
estará sendo utilizado devido a sua baixa freqüência e seu pequeno tamanho, na polia da
extremidade do motor foi afixado um braço fora de eixo, para que com isso haja vibração
do motor e conseqüentemente do oscilador.
A Cuba de Ondas foi construída utilizando-se de uma gaveta velha doada pelo
professor Richard, onde foi retirado o seu fundo, e como esse fundo era afixado a gaveta
por intermédio de vincos nas laterais, ficou bem fácil fixar o vidro substituindo o fundo da
gaveta, a gaveta teve que ser envernizada para evitar que absorve-se água, e a vedação do
vidro com a madeira foi feita com silicone especial (para os matérias).
Dificuldades e Conclusão:
Referências bibliográficas
- Referências da internet:
http://www.ufsm.br/gef/Refrac.htm
http://educar.sc.usp.br/otica/
http://educar.sc.usp.br/sam/cuba2/exp_4refracao.html
http://ww2.unime.it/weblab/awardarchivio/ondulatoria/resumo.htm
http://www.if.ufrgs.br/historia/young.html
- Referências de livros:
Paraná, D. N. ; Física (Termologia, Óptica, Ondulatória); Ática Edit. 1998.
Fuko, L. F. e Kazuito, Y. ; Os Alicerces da Física; Saraiva Edit 1988.
Wataghin, G. ; Eletromagnetismo e Óptica ; Unicamp Edit. 1974.
20 / 8
Fotos do Experimento
Cuba de Ondas
20 / 9
Alguns obstáculos que serão utilizados
20 / 10
Prof. Márcia R. Gallas (FIS01059)
Laboratório 5
Interferência da luz no Experimento de Young e Coerência
Neste laboratório você estudará a superposição de luz proveniente de duas fontes (experimento de
Young). No nosso caso estas duas fontes poderão ser fendas ou orifícios, e você diagnosticará em que
condições esta superposição origina franjas de interferência, ou seja, a formação de uma figura de
intensidade variável. Em geral esta figura apresenta máximos e mínimos de intensidade bem definidos
em diversas posições da região adiante do obstáculo ou fenda, permitindo, com isto, uma observação
relativamente fácil a olho nu.
Para a execução das atividades de laboratório serão usados os seguintes equipamentos: um banco ótico
com cavaleiros, um laser, diversos dispositivos com duas fendas, dispositivos com orifícios, suporte
giratório, um anteparo, um projetor de slides, um paquímetro.
Você trabalhará com um LASER de HeNe - CUIDADO - nunca olhe diretamente no feixe laser ou
para suas reflexões especulares para evitar danos a sua vista!!
1. Interferência
A montagem experimental está esquematizada abaixo:
a. Fazendo incidir a luz de um laser sobre um dispositivo de duas fendas, você notará que adiante
deste dispositivo aparecerá projetado sobre um anteparo uma figura de intensidade luminosa
variável. Nesta figura você identificará as franjas de interferência. Você dispõe de 4
dispositivos de fenda dupla (montados sobre 2 slides) que se diferenciam por uma distância d
entre as fendas. Observe como muda o padrão de franjas de interferência usando
sucessivamente os 4 dispositivos de fenda dupla. Descreva as suas observações.
b. Escolha um destes dispositivos e meça a distância D entre o dispositivo de fendas e o anteparo,
e o afastamento linear y, no anteparo, como mostra a figura acima. Uma vez que a figura de
interferência é simétrica, note que para obter um valor mais preciso para y deve-se medir 2y e
dividir o resultado por 2. Por quê?
Prof. Márcia R. Gallas (FIS01059)
c. Sabendo que o comprimento de onda λ da luz do laser de HeNe é 632,8 nm, com os dados
acima calcule o ângulo θ e a distância d que separa as duas fendas, utilizando as fórmulas:
onde m identifica a ordem do máximo de intensidade (neste caso, m = 0 identifica o máximo central).
Para o emprego dessa fórmula, que condições devem ser respeitadas na montagem experimental? Uma
análise equivalente pode ser feita considerando mínimos de intensidade. Neste caso:
2. Coerência
(OBS: veja texto sobre coerência em http://www.if.ufrgs.br/~marcia/textos.html)
Agora você deixará de usar o laser para empregar outra fonte de luz: o projetor de slides. Coloque no
suporte do projetor o slide S0 (um orifício circular pequeno) e num suporte giratório na frente do
projetor coloque o slide S1 (dois orifícios circulares bem próximos). Procure alinhar os orifícios dos
dois slides e então olhe através deles em direção à luz do projetor, como mostra a figura abaixo.
A acusação:
A técnica:
Rádio FM:
As aeronaves:
Faixas de transmissão:
Rádios comunitárias:
As aeronaves utilizam uma faixa acima de 108 Mhz. Portanto, uma rádio que
opere na sua faixa de FM, isto é de 88 a 108 Mhz, a princípio, não tem como interferir
nos serviços da Aeronáutica. Na verdade, não é interessante para nenhuma rádio
mandar um sinal que está fora da faixa de captação popular.
Em resumo:
Os acidentes oficiais:
O que queremos:
Brasília, 07/08/01
Dioclécio Luz
ass. dep. Walter Pinheiro
O Brasil chegou a figurar como o único país da América do Sul sem uma legislação
para rádios de baixa potência25 , o que finalmente veio a ocorrer em dezembro de 1996,
através do Projeto- de - Lei 1.521, o qual gerou muita polêmica, mas deu origem a Lei 9.612,
de 19 de fevereiro de 1998. Ela institui o Serviço de Radiodifusão Comunitária, sonora, em
Frequência Modulada. Permite uma potência de no máximo 25 Watts e antena não superior
a 30(trinta) metros. As entidades representativas das rádios comunitárias reivindicam 50
Watts. Outros pontos de divergências são: Quanto ao número de emissoras, a lei prevê
apenas uma rádio por localidade. As entidades querem fixar o número entre duas e doze
para cada município, em função do tamanho da população. Quanto a obrigatoriedade de
todas as emissoras operarem na mesma freqüência, no país todo. Para o movimento de
rádios comunitárias isso vai gerar “colisão”ou interferência de sinais. Outro limite não aceito
para o referido movimento é a proibição de formação de rede, o que possibilitaria a
transmissão conjunta de eventos culturais, esportivos e educativos de interesse de um
conjunto de localidades.
Nenhum dos voluntários que trabalham em uma rádio comunitária tem dúvida da
importância de uma emissora local, dirigida aos interesses da comunidade e sem finalidades
mercantilistas. Segundo eles, a programação da rádio fornece informações que não são
transmitidas pelas grandes estações de rádio e televisão no modelo empresarial. Ou, caso
uma informação seja veiculada num desses meios de comunicação de massa, a quem
realmente interessa saber (o “homem comum”)﴿, tal informação acaba não sendo
compreendida.
que podem pagar por ela, só terão as informações que os beneficiarão direta ou
indiretamente. Em contrapartida, uma vez que a informação se transformou em mercadoria
numa sociedade capitalista, eles acreditam que o conteúdo informativo que realmente
interessa ao cidadão comum não pode vir – e nem virá – pelas artérias das mídias
corporativas, cujo objetivo final é o lucro. Por essas e outras, o “homem comum” não se
sente representado na mídia convencional. Para tais cidadãos, a mídia tradicional capitalista
tem status (elite), cor (branca) e partido político (direita).
TEXTOS COMPLEMENTARES
RÁDIO PIRATA
Para que seja possível haver uma transmissão de sinal são necessários os seguintes
equipamentos: o Transmissor que é composto por um gerador de oscilações que converte a
corrente elétrica em oscilações de uma determinada freqüência; o Transdutor que é um
equipamento que converte a informação a ser transmitida em impulsos elétricos; o
Modulador que controla as variações na intensidade de oscilação ou na freqüência da onda.
Quando a amplitude da onda portadora varia segundo as variações da frequência e da
intensidade de um sinal sonoro, denomina-se modulação AM. Já quando a frequência da
onda portadora varia dentro de um nível estabelecido a um ritmo igual à frequência de um
sinal sonoro, denomina-se modulação FM
Mas como funciona um transmissor? Pense numa bateria e num pedaço e fio elétrico.
A bateria fornece corrente elétrica que é uma corrente de elétrons em movimento ordenado.
Os elétrons em movimento criam um campo magnético ao redor do fio que pode ser
percebido quanto aproximamos uma bússola do fio, vendo a deflexão da agulha indicando
que ali existe um campo magnético.
RÁDIO PIRATA
Um transmissor transmitindo uma onda senoidal no espaço com uma antena é o que
chamamos de estação de rádio. Porém a onda seno não contém nenhuma informação. É
preciso antes modular a onda de alguma forma para codificar a informação que desejamos
transmitir. Três são as formas de modular uma onda e assim dar a ela uma utilidade prática: a
de transmitir uma informação. É somente quando modulamos uma onda seno com
informações que as informações são transmitidas.
Mas para que o transmissor possa enviar uma mensagem é necessário a existência de
uma antena. É ela quem capta as ondas de rádio do transmissor. Basicamente, a antena é
uma haste de arame ou metal que aumenta a quantidade de metal com que as ondas do
transmissor podem interagir. O receptor do rádio utiliza-se de um sintonizador. A antena
recebe as milhares de ondas senoidais e o sintonizador tem por função de separar uma onda
senoidal e milhares de sinais de rádio que a antena recebe. No nosso exemplo, o
sintonizador foi ajustado para receber o sinal de 600 kHz.
O sintonizador faz com que o rádio receba somente uma frequência de onda
senoidal, no exemplo a onda de sinal de 600 kHz. O aparelho de rádio extrai a voz do DJ da
onda senoidal através do detector ou demodulador. Mas como funciona a antena? Todo
rádio e até o telefone celular que usamos tem uma antena. Mesmo os aparelhos de hoje
embora não apareçam tem uma antena que está embutida. Assim vemos antenas de todas
RÁDIO PIRATA
as formas e tamanhos que irá depender da frequência que esses rádios estiverem tentando
receber. A antena por ser qualquer coisa, desde um fio longo e duro até uma gigantesca
antena parabólica. Os transmissores de rádio também usam torres de antenas
extremamente altas para transmitir seus sinais. A antena de um transmissor tem a função de
lançar ondas de rádio no espaço, enquanto a antena de um receptor tem por função receber
tanto potência do transmissor quanto for possível e fornecê-la ao sintonizador. Os satélites
que estão em órbita da Terra usam enormes antenas parabólicas de até 60 metros de
diâmetro.
Ondas de Rádio
As ondas de rádio propriamente ditas, que vão de 104 Hz a 107 Hz, têm
comprimento de onda grande, o que permite que elas sejam refletidas pelas camadas
ionizadas da atmosfera superior (ionosfera).
Ondas de TV
VHF : very high frequency (54 MHz à 216 MHZ - canal 2 à 13);
UHF : ultra-high frequency (470 MHz à 890 MHz - canal 14 à 83);
SHF : super-high frequency;
EHF : extremely high frequency;
VHFI : veri high frequency indeed.
RÁDIO PIRATA
As ondas de TV não são refletidas pela ionosfera, de modo que para estas
ondas serem captadas a distâncias superiores a 75 km é necessário o uso de estações
repetidoras.
Micro-ondas
Luz visível
Note que nosso olho só tem condições de perceber frequências que vão de
4,3x10 Hz a 7x1014, faixa indicada pelo espectro como luz visível.
14
A frequência de 7x1014 é vista pelo olho como cor violeta. Frequências acima
desta também não são visíveis e recebem o nome de raios ultravioleta. Têm também
algumas aplicações.
Raios X
Esses raios são produzidos sempre que um feixe de elétrons dotado de energia
incide sobre um obstáculo material. A energia cinética do feixe incidente é
parcialmente transformada em energia eletromagnética, dando origem aos raios X.
Raios Gama
Um material radioativo pode emitir raios γ durante muito tempo, até atingir
uma forma mais estável.
Raios γ de alta energia podem ser observados também nos raios cósmicos que
atingem a alta atmosfera terrestre em grande quantidade por segundo.
RÁDIO PIRATA
Fonte:
http://www.fisica.net/einsteinjr/9/ondas_eletromagneticas.html
RÁDIO PIRATA
É considerado um dos vários "pais" do rádio, no caso o pai brasileiro do Rádio. Foi
pioneiro na transmissão da voz humana sem fio (radioemissão e telefonia por radio) antes
mesmo que outros inventores, como o canadense Reginald Fessenden (dezembro de 1900).
Marconi se notabilizou por transmitir sinais de telegrafia por rádio; e só transmitiu a voz
humana em 1914. Pelo seu pioneirismo, o Padre Landell é o patrono dos radioamadores do
Brasil.
A Fundação Educacional Padre Landell de Moura foi assim batizada em sua
homenagem, assim como o CpqD (Centro de Pesquisas e Desenvolvimento) instalado em
Campinas-SP pela Telebrás em 1976 denomina-se Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Pe.
Roberto Landell de Moura. O Exército Brasileiro em homenagem ao insigne cientista gaúcho,
concedeu em 2005 a denominação histórica de "Centro de Telemática Landell de Moura" ao
1° Centro de Telemática de Área, organização militar de telecomunicações situada na cidade
de Porto Alegre.
O Padre Landell
Roberto Landell de Moura, nascido aos 21 de janeiro de 1861, em Porto Alegre-RS,
estudou com os Jesuítas de São Leopoldo-RS a partir de 1879 antes de seguir para a Escola
Politécnica do Rio de Janeiro. Em companhia do irmão Guilherme, seguiu para Roma,
matriculando-se a 22 de março de 1878 no Colégio Pio Americano e na Universidade
Gregoriana, estudou Teologia, Física e Química e se tornou sacerdote católico em 1886. Em
Roma, iniciou os estudos de física e eletricidade. No Brasil, como autodidata continuou seus
estudos, e realizou as suas primeiras experiências públicas na cidade de São Paulo, no final
do século XIX.
Quando voltou ao Brasil, substituiu algumas vezes o coadjutor do capelão do Paço
Imperial, no Rio de Janeiro, e manteve longos diálogos científicos com D. Pedro II. Depois
RÁDIO PIRATA
disso, serviu em uma série de cidades dos Estados do Rio Grande do Sul e de São Paulo:
Porto Alegre, Uruguaiana, Santos, Campinas, São Paulo.
De volta ao Brasil, exerceu o ministério sacerdotal em Porto Alegre-RS (1887),
Uruguaiana-RS (1891), São Paulo-SP (1892), Campinas-SP (1893); em Campinas, ele teve o
equipamento destruído, acusado de bruxo. Em todas essas localidades ele fazia
demonstrações de transmissões da palavra à distância; na capital paulista, transmitiu sinais
sonoros da hoje Avenida Paulista até Santana, numa distância de 8 quilômetros. No ano de
1900, registrou a patente n.º 3.279 sobre seu aparelho apropriado à transmissão da palavra à
distância, com ou sem fios, através do espaço, da terra e da água.
Em 1904, o padre Landell registrou nos Estados Unidos o transmissor de ondas, o
telefone sem fio e o telégrafo sem fio. Além disso, inventou a válvula de três eletrodos, uma
peça fundamental para o desenvolvimento da radiodifusão. De volta ao Brasil no ano
seguinte, no Rio de Janeiro, o inventor solicitou ao Presidente Rodrigues Alves dois barcos
para poder demonstrar o seu invento; ocasião em que foi tachado de "maluco e espírita" e
teve seu equipamento destruído outra vez. O humilde clérigo foi então exercer o seu ofício
religioso em Botucatu-SP e Mogi das Cruzes-SP. Depois, em Porto Alegre-RS, nas paróquias
do Menino Deus e do Rosário.
Padre Landell morreu em Porto Alegre aos 30 de julho de 1928. Nos escritos teóricos
e nas experiências concretas do padre Landell há descobertas científicas que eram bem mais
avançadas do que as de Marconi. Por falta de compreensão e recursos financeiros, até as
patentes sobre seus inventos ficaram no esquecimento. Em 1967, foi criada em Porto Alegre
a Fundação Padre Landell de Moura, que tem o objetivo de promover a educação por meio
do som e da imagem.
Réplica funcional do Transmissor de Ondas, construída por Marco Aurélio Cardoso Moura em
Maio de 2004.
Transmissão da voz
Foi pioneiro na transmissão da voz, utilizando equipamentos de rádio de sua
construção patenteados no Brasil em 1901, e, posteriormente, nos Estados Unidos em 1904.
Landell transmitiu a voz humana por meio de dois veículos; o primeiro, um transmissor de
ondas que utilizava um microfone eletromecânico de sua invenção que recolhia as ondas
sonoras através de uma câmara de ressonância onde um diafragma metálico abria e fechava
RÁDIO PIRATA
Patente do Telefone Sem Fio emitido pelos Estados Unidos ao Padre Landell
O segundo meio utilizado pelo cientista era através do aparelho de telefone sem fio,
que utilizava a luz como uma onda portadora da informação de áudio. Neste aparelho, as
variações das pressões acústicas da voz do locutor eram transformadas em variações de
intensidade de luz, de acordo com a onda de voz, que eram captadas em seu destino por
uma superfície parabólica espelhada em cujo foco havia um dispositivo cuja resistência
ohmica variava segundo as variações da intensidade de luz. No circuito de detecção havia
apenas o dispositivo fotossensível, uma chave, um par de fones de ouvido e uma bateria. Por
utilizar a luz como meio de transporte de informação, Landell é considerado um dos
precursores das fibras ópticas.
O Padre Landell realizou experiências a partir de 1892 e 1893, em Campinas e em São
Paulo. O jornal O Estado de S.Paulo noticiou que, em 1899, ele transmitiu a voz humana a
partir do Colégio das Irmãs de São José, hoje Colégio Santana, no alto do bairro de Santana,
zona norte da capital paulista. Também efetuou demonstrações públicas de seu invento no
dia 3 de junho de 1900 sendo noticiada pelo Jornal do Commercio de 10 de junho de 1900:
RÁDIO PIRATA
"No domingo passado, no alto de Santana, na cidade de São Paulo, o padre Landell
de Moura fez uma experiência particular com vários aparelhos de sua invenção. No intuito
de demonstrar algumas leis por ele descobertas no estudo da propagação do som, da luz e
da eletricidade através do espaço, as quais foram coroadas de brilhante êxito. Assistiram a
esta prova, entre outras pessoas, Percy Charles Parmenter Lupton, representante do governo
britânico, e sua família".
Em 1903, Arthur Dias, em seu livro "Brasil Actual", faz referência a Landell de Moura,
descrevendo, entre outras coisas, o seguinte:
"logo que chegou a S. Paulo, em 1893, começou a fazer experiências preliminares, no
intuito de conseguir o seu intento de transmitir a voz humana a uma distância de 8, 10 ou 12
km, sem necessidade de fios metálicos.”
Após alguns meses de penosos trabalhos, obteve excelentes resultados com um dos
aparelhos construídos. O telefone sem fios é reputado a mais importante das descobertas do
Padre Landell, e as diversas experiências por ele realizadas na presença do vice-cônsul inglês
de S. Paulo, Sr. Percy Charles Parmenter Lupton, e de outras pessoas de elevada posição
social, foram tão brilhantes que o Dr. Rodrigues Botet, ao dar notícias desses ensaios, disse
não estar longe o momento da sagração do Padre Landell como autor de descobertas
maravilhosas".
Fonte: http://www.sarmento.eng.br/Padre_Roberto_Landell_de_Moura.htm
Introdução
Este relatório tem como tema “Circuito Ressonante LC Paralelo”. Segue, na Introdução
Teórica, uma breve explicação sobre o princípio de funcionamento de capacitores e
indutores, para melhor entendimento de um Circuito Ressonante (LC Paralelo).
Introdução Teórica
Capacitores
Capacitores ou condensadores são elementos elétricos capazes de armazenar carga
elétrica e, conseqüentemente, energia potencial elétrica.
Podem ser esféricos, cilíndricos ou planos, constituindo-se de dois condutores
denominados armaduras que, ao serem eletrizados, num processo de indução total,
armazenam cargas elétricas de mesmo valor absoluto, porém de sinais contrários.
O capacitor tem inúmeras aplicações na eletrônica, podendo servir para armazenar
energia elétrica, carregando-se e descarregando-se muitas vezes por segundo. Na eletrônica,
para pequenas variações da diferença de potencial, o capacitor pode fornecer ou absorver
cargas elétricas, pode ainda gerar campos elétricos de diferentes intensidades ou muito
intensos em pequenos volumes.
Capacitância
A carga elétrica armazenada em um capacitor é diretamente proporcional à diferença
de potencial elétrico ao qual foi submetido.
Assim sendo, definimos capacidade eletrostática C de um capacitor como a razão
entre o valor absoluto da carga elétrica Q que foi movimentada de uma armadura para outra
e a ddp U nos seus terminais.
Essa carga elétrica corresponde à carga de sua armadura positiva.
Energia Armazenada
e como Q = C · U, então
Indutores
V = L / (i / t) onde:
V = Tensão
L = Indutância em Henry
i / t = Variação da corrente num intervalo de tempo
RÁDIO PIRATA
Quanto mais rapidamente variar a corrente numa dada variação de tempo, maior será
a tensão nos terminais do indutor.
A corrente que circula através de um indutor não pode ter seu valor alterado de uma
quantidade finita, instantaneamente, pois isto implicaria em uma tensão infinita neste
instante (o indutor não aceita variações bruscas de corrente)
Reatância Indutiva
Xl = 2*pi*f*L onde:
Xl = Reatância em
Ohms
pi = 3,14
f = Freqüência em
Hertz
L = Indutância em
Henries
Circuito LC – Ressonantes
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAANIsAG/circuito-ressonante-lc-paralelo
Circuitos ressonantes LC
Uma lâmina de metal pelas suas dimensões e tipo de material tende a vibrar
sempre numa única frequência quando batida. Este efeito denominado “ressonância” é
aproveitado em dispositivos denominados diapasões que servem para produzir uma
nota musical padrão (lá = 440 Hz) para afinação de instrumentos. Em eletrônica
determinados circuitos também manifestam o fenômeno da ressonância. Uma bobina
(indutor) e um capacitor quando ligados em conjunto apresentam propriedades
bastante interessantes em relação aos sinais de corrente alternada. A bobina e o
capacitor formam o que denominamos “circuito ressonante”, ou seja, um circuito que
responde a sinais de determinadas frequências de um modo peculiar. Temos então
dois tipos de circuitos ressonantes LC, ou seja, formados por indutâncias (L) e por
capacitâncias (C).
Fórmula
L em henry (H)
f em hertz (Hz)
C em farads (F)
π = 3,1416 (﴾constante)﴿
capacitiva (Xc) é igual a reatância indutiva (XL), conforme sugere o gráfico da figura
200. Neste circuito o que ocorre então é que os sinais de todas as frequências que
sejam aplicados encontram uma baixa resistência para sua passagem, exceto os sinais
da frequência para o qual o circuito é ressonante que encontram uma resistência
infinita. O circuito deixa passar todos os sinais, menos os da frequência para a qual ele
é sintonizado.
Este circuito é utilizado na sintonia de receptores, de osciladores, e de
transmissores onde o capacitor normalmente é do tipo variável ou ajustável de modo a
permitir a seleção da frequência de ressonância.
Circuito ressonante série: neste circuito o indutor é ligado em série com o
capacitor, sendo a frequência de ressonância dada pela mesma fórmula (figura 2).
Fonte: http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/almanaque/1368-alm18.html
RÁDIO PIRATA
O cineasta americano Steven Spielberg não faria melhor. Assim que os operários de
um prédio em construção em São Paulo movimentaram o guindaste para iniciar mais um dia
de trabalho, faíscas estalaram e um festival de raios começou a sair do equipamento. Assus-
tados, os trabalhadores ainda teriam uma surpresa digna do filme Poltergeist. Vozes e sons
apavorantes ecoaram, fazendo alguns acreditar que a construção estava realmente sobre
solo mal-assombrado. Estavam enganados.
Ou, ainda, criar guindastes mal-assombrados. "Quando me chamaram para ver o tal
guindaste, achei que fosse brincadeira", lembra-se o engenheiro eletrônico Antonio Roberto
Panicalli, especialista em desvendar as origens das mais variadas interferências eletromagné-
ticas. Professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e consultor da Telebrás,
Panicalli coleciona casos pitorescos de interferências. Certa vez, atendeu a um obstetra cujo
estetoscópio eletrônico não captava batimentos cardíacos, mas sim música sertaneja. O caso
da grua falante, porém, foi o mais impressionante visto por ele. Panicalli foi chamado às
pressas, pois, além de assustar os trabalhadores, o guindaste emitia um arco de eletricidade
em direção ao solo, o que colocava em perigo as pessoas por perto. Não foi difícil descobrir
a causa do fenômeno.
As rádios piratas, como são conhecidas, costumam invadir as freqüências das emisso-
ras comerciais, causando-lhes transtornos e a seus ouvintes. Isso é pouco perto do perigo
que representam para os aviões. É que as emissoras de freqüência modulada (FM) transmi-
tem em uma faixa exatamente vizinha daquela utilizada nos equipamentos de radionavega-
ção dos aeroportos. Ou seja, em qualquer radio de pilha, o final do dial marca 108 mega-
hertz - a freqüência mais alta em que uma emissora pode transmitir segundo as leis. Logo
acima dos 108 MHz, começa a faixa de freqüências utilizadas pelo sistema de pouso por ins-
trumentos - um recurso eletrônico usado pelos aeroportos que envia dados por sinais de
rádio aos aviões para orientá-los em caso de tempo ruim. Se, por um erro humano ou do
equipamento, uma emissora de rádio passar a transmitir sua programação alguns megahertz
além dos 108, pode acabar interferindo catastroficamente na aterrissagem de uma aeronave.
Esse tipo de erro é praticamente impossível no caso das emissoras de rádio legais, que usam
transmissores de boa qualidade e estão constantemente sob a fiscalização do Dentel.
ATIVIDADES
RÁDIO PIRATA
http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=epef&cod=_ondasel
etromagneticasean
http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/epef/x/sys/resumos/T0033-1.pdf
http://www.te1.com.br/2010/10/transmissor-fm-sem-placa/#axzz1yqsPQwbS
ou
http://www.te1.com.br/2009/10/tutorial-transmissor-de-fm/#axzz1yqsPQwbS