Cgcfn-11 - Pessoal Do CFN
Cgcfn-11 - Pessoal Do CFN
Cgcfn-11 - Pessoal Do CFN
MARINHA DO BRASIL
COMANDO-GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS
2010
OSTENSIVO CGCFN-11
MARINHA DO BRASIL
2010
FINALIDADE: NORMATIVA
2ª REVISÃO
OSTENSIVO CGCFN-11
ATO DE APROVAÇÃO
AUTENTICADO RUBRICA
PELO ORC
Em_____/_____/_____ CARIMBO
OSTENSIVO - II - REV.2
OSTENSIVO CGCFN-11
ÍNDICE
PÁGINAS
Folha de Rosto ........................................................................................................ I
Ato de Aprovação ................................................................................................... II
Índice....................................................................................................................... III
Introdução ............................................................................................................... XI
CAPÍTULO 1 - COMPROMISSO DE TEMPO DE SERVIÇO
1.1 - Propósito ......................................................................................................... 1-1
1.2 - Conceituação................................................................................................... 1-1
1.3 - Procedimentos para o compromisso de tempo de serviço .............................. 1-1
1.4 - Procedimentos para LSAM a pedido .............................................................. 1-5
1.5 - Procedimentos para o LSAM ex officio.......................................................... 1-5
1.6 - Do licenciamento ............................................................................................ 1-7
1.7 - Do desligamento ............................................................................................. 1-7
1.8 - Concessão de Atestado de Mérito a praça Licenciada do SAM ..................... 1-8
1.9 - Da reinclusão .................................................................................................. 1-8
CAPÍTULO 2 - NOMEAÇÃO, DESIGNAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAL
2.1 - Propósito ......................................................................................................... 2-1
SEÇÃO I - NOMEAÇÃO E DESIGNAÇÃO
2.2 - Da competência .............................................................................................. 2-1
2.3 - Diretrizes para nomeação e designação .......................................................... 2-3
2.4 - Da dispensa de oficiais e praças nomeados .................................................... 2-6
2.5 - Disposições complementares.......................................................................... 2-6
SEÇÃO II - MOVIMENTAÇÃO
2.6 - Conceito .......................................................................................................... 2-6
2.7 - Competência ................................................................................................... 2-6
2.8 - Estrutura das movimentações ......................................................................... 2-6
2.9 - Tempo das comissões ..................................................................................... 2-7
2.10 - Diretrizes para movimentação ...................................................................... 2-8
2.11 - Movimentação na sede ................................................................................. 2-13
2.12 - Movimentação com mudança de sede no território nacional ....................... 2-13
2.13 - Movimentação para o exterior e no exterior................................................. 2-14
2.14 - Distribuição de oficiais ................................................................................. 2-17
OSTENSIVO - IV - REV.1
OSTENSIVO CGCFN-11
OSTENSIVO - VI - REV.1
OSTENSIVO CGCFN-11
OSTENSIVO - IX - REV.1
OSTENSIVO CGCFN-11
INTRODUÇÃO
1 - PROPÓSITO
Oferecer àqueles que trabalham na área de pessoal das Organizações Militares
(OM) do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) ou de OM onde servem militares do CFN regras
orgânicas e processuais que, sem alterar as leis em vigor, têm destinação normativa.
Com esta publicação, pretende-se evitar a consulta constante aos documentos
relacionados nas referências, bem como a emissão, em cascata ou múltiplas, de instruções
pelas OM.
2 - DESCRIÇÃO
Esta publicação está dividida em dezoito capítulos e trinta e cinco anexos. No
Capítulo 1, estabelece procedimentos para renovação de compromisso de tempo de serviço e
licenciamento do Serviço Ativo da Marinha no Corpo de Praças Fuzileiros Navais (CPFN); no
Capítulo 2, normas sobre nomeação, designação e movimentação de pessoal do CFN e os
procedimentos para distribuição de seus oficiais e praças; no Capítulo 3, procedimentos para
militares do CFN inscreverem-se em concursos extra-Marinha; no Capítulo 4, estabelece
normas para os Afastamentos Temporários do Serviço; no Capítulo 5, normas de seleção e
indicação de oficiais, praças e servidores civis para viagem ou comissão no exterior; no Capítulo
6, diretrizes para apresentação e audiência de oficiais e praças nas OM do CFN; no Capítulo 7,
processo de seleção e escolha do Fuzileiro Padrão; no Capítulo 8, normas para o registro de
tempo de tropa, de operação e de instrutoria; no Capítulo 9, requisitos para concessão da
Medalha "Mérito Anfíbio"; no Capítulo 10, principais normas sobre recursos contidas nas
legislações em vigor; no Capítulo 11, normas e procedimentos de seleção para os cursos do
Sistema de Ensino Naval (SEN) no âmbito do CFN; no Capítulo 12, diretrizes básicas para a
condução e avaliação dos Estágios Inicial e de Aplicação; no Capítulo 13, diretrizes gerais para
a instrução e o adestramento de tiro no âmbito do CFN; no Capítulo 14, normas específicas para
realização do Curso Especial de Habilitação para Promoção a Suboficial; no Capítulo 15,
procedimentos necessários à supervisão dos Programas de Intercâmbio de militares Fuzileiros
Navais em outras Marinhas, bem como de militares de outras Marinhas no CFN; no Capítulo 16,
procedimentos referentes à averbação de tempo de serviço de militares do CFN; no Capítulo 17,
procedimentos para o reaproveitamento da praça que, estando apta para o Serviço Ativo da
Marinha (SAM), por força de recomendações médicas emanadas de Inspeção de Saúde,
necessite afastar-se de sua especialidade ou aperfeiçoamento, por um período indefinido; e no
Capítulo 18, procedimentos para o trâmite das consultas formuladas pelas OM do CFN aos
OSTENSIVO - XI - REV.2
OSTENSIVO CGCFN-11
Embaixadas do Brasil;
- inclusão de atividades de Segurança, Escolta e Controle de Distúrbios Civis para
cômputo de Tempo de Operação, quando enquadradas nos demais requisitos estabelecidos
para contagem de Dias de Manobra/Exercício;
- divulgação dos procedimentos para o Levantamento Biométrico dos militares que
ingressam no CPFN;
- descrição separada dos processos seletivos para o Curso Especial de Habilitação
para Promoção a Sargento (C-Esp-HabSG) e o Curso de Formação de Sargentos Músicos
(C-FSG-MU);
- alteração das instruções relativas a Intercâmbio de Pessoal; e
- reordenação dos anexos.
4 - RECOMENDAÇÕES
a) As sugestões visando ao aprimoramento destas Normas poderão ser
encaminhadas conforme previsto em Instruções sobre publicações do Setor CGCFN.
b) Os casos omissos deverão ser objeto de consulta ao Comando-Geral do Corpo de
Fuzileiros Navais (CGCFN), via Comando do Pessoal de Fuzileiros Navais (CPesFN).
5 - CLASSIFICAÇÃO
Esta publicação é classificada, de acordo com o EMA-411 - Manual de Publicações
da Marinha como: Publicação da Marinha do Brasil (PMB), não controlada, ostensiva,
normativa e norma.
6 - SUBSTITUIÇÃO
Esta publicação substitui a CGCFN-11 - Normas para Administração de Pessoal do
Corpo de Fuzileiros Navais, 1ª Revisão, aprovada em 2 de junho de 2009.
7 - LEGISLAÇÃO PERTINENTE
As instruções e procedimentos estabelecidos nestas Normas baseiam-se na
legislação que normatiza e dá suporte às atividades de pessoal no âmbito da Marinha do
Brasil, relacionadas no Anexo AI.
8 - DISTRIBUIÇÃO
Esta publicação tem distribuição para os ODG, ODS, DN, DE, OM do CFN e todas
as OM onde lotam oficiais e praças do CFN.
CAPÍTULO 1
COMPROMISSO DE TEMPO DE SERVIÇO
1.1 - PROPÓSITO
Estabelecer procedimentos para a renovação de compromisso de tempo de serviço e
Licenciamento do Serviço Ativo da Marinha (LSAM) dos militares pertencentes ao
Corpo de Praças Fuzileiros Navais (CPFN), em complemento ao contido na publicação
DGPM-301 - Normas sobre ingresso, compromisso de tempo, permanência e exclusão
do Serviço Ativo da Marinha.
1.2 - CONCEITUAÇÃO
Os conceitos referentes a Compromisso Inicial, Engajamento, Reengajamento e de
Curso ou Estágios constam do Plano de Carreira de Praças da Marinha (PCPM).
1.3 - PROCEDIMENTOS PARA O COMPROMISSO DE TEMPO DE SERVIÇO
1.3.1 - Compromisso Inicial
Por ocasião da incorporação ou matrícula no Curso de Formação de Soldados
(C-FSD), o candidato assumirá o compromisso de servir à Marinha do Brasil (MB),
nas fileiras do Corpo de Fuzileiros Navais, por um período de dois anos, contados a
partir da data de sua nomeação, conforme estabelecido no PCPM, assinando o termo de
compromisso constante do Anexo A. O Terceiro-Sargento Músico (3ºSG-MU)
assumirá compromisso com o Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) mediante o Termo de
Compromisso de Curso apresentado no Anexo B, que é assinado por ocasião da
matrícula no Curso de Aperfeiçoamento (C-Ap). Esse compromisso substituirá o
Compromisso Inicial.
1.3.2 - Engajamento/Reengajamento
a) Até 120 dias antes do término do compromisso
- o Comando do Pessoal de Fuzileiros Navais (CPesFN) publicará em Boletim de
Ordens e Notícias (BONO) as instruções que regularão a concessão das
prorrogações do Serviço Militar (SM) dos militares cujos prazos de
compromisso de tempo de serviço forem vencer; e
- as Organizações Militares (OM) dos militares publicarão em Plano do Dia a
relação dos militares que concluirão o tempo de serviço.
b) Até noventa dias antes do término do compromisso
- o militar deverá apresentar o requerimento de Engajamento/Reengajamento ao
Comandante/Diretor de sua OM, não sendo necessário o seu envio ao CPesFN;
- O militar que não desejar prorrogar seu compromisso deverá participar, por
escrito, tal fato ao seu Comandante; e
- a OM deverá apresentar o militar à Junta Regular de Saúde (JRS) para a
Inspeção de Saúde (IS), a fim de Engajamento/Reengajamento/LSAM, uma vez
que a praça poderá ter o seu pedido de Engajamento/Reengajamento negado e
vir a ser LSAM ex officio.
c) Até sessenta dias antes do término do compromisso
- o resultado da IS será comunicado ao CPesFN e à OM onde serve o militar, por
mensagem, conforme preconizado na publicação DGPM-406 -
Normas Reguladoras para Inspeção de Saúde na Marinha. A OM do militar
deverá efetuar o lançamento do resultado da IS no Sistema Integrado de Gestão
de Pessoal (SIGeP), no prazo de dez dias a contar do recebimento do resultado.
A OM do militar deverá manter um acompanhamento contínuo da situação da IS
da praça, junto à respectiva JRS, a fim de mantê-la atualizada e permitir que
sejam cumpridos os prazos estabelecidos nas presentes Normas;
- a OM deverá transmitir mensagem ao CPesFN, com parecer “FAVORÁVEL” ou
“DESFAVORÁVEL” ao Engajamento/Reengajamento do militar, conforme o
texto 1 do Anexo C e efetuar o lançamento no SIGeP em até dez dias após a
emissão da mensagem; e
- após a transmissão da mensagem prevista nesta alínea, caso o militar venha a
deixar de preencher algum requisito para o Engajamento/Reengajamento, a OM
deverá participar, imediatamente, ao CPesFN por mensagem, conforme o texto 2
do Anexo C.
d) Até 45 dias antes do término do compromisso
- o Engajamento/Reengajamento poderá ser concedido, observando-se as normas
contidas no PCPM e a classificação da praça quanto à pontuação, de acordo com
o Mapa Único de Pontuação (MUP), Anexo D desta Norma, sendo aproveitadas
aquelas mais bem pontuadas;
- o requerimento deverá ser despachado pelo Titular da OM, por delegação de
competência do CPesFN, publicado em Ordem de Serviço (OS) e arquivado na
OM do militar, por dois anos;
- o militar a quem for negado o Engajamento/Reengajamento, se julgar
procedente, poderá encaminhar recurso ao CPesFN, devendo a OM do militar
CPPCFN para inclusão nos Quadros de Acesso por Merecimento (QAM) ou por
Antiguidade (QAA) para promoção a Segundo-Sargento (2ºSG); ou
- tiver obtido duas avaliações consecutivas “DEFICIENTES” em Escala de
Avaliação de Desempenho (EAD).
Nestes casos, a OM deverá:
a) transmitir mensagem ao CPesFN, tão logo seja observada a ocorrência de um
dos fatos acima relacionados, conforme o texto 5 do Anexo C;
b) encaminhar a Papeleta de Quitação com a Fazenda Nacional para a DCoM, com
cópia para o CPesFN;
c) apresentar o militar à JRS, para IS a fim de LSAM;
d) publicar o LSAM em OS, após receber a Portaria de LSAM; e
e) até 45 dias após a publicação do ato, desligar o militar do SAM.
1.5.2 - Para a praça aprovada em concurso extra-Marinha, a OM deverá:
a) tão logo seja configurado o fato, expedir ao CPesFN a mensagem conforme o
texto 6 do Anexo C;
b) apresentar o militar à JRS, para IS a fim de LSAM (exceto concursos para outras
Forças Armadas ou Auxiliares);
c) encaminhar a Papeleta de Quitação com a Fazenda Nacional para a DCoM, com
cópia para o CPesFN;
d) encaminhar mensagem ao CPesFN ratificando ou retificando a data da posse ou da
matrícula no curso de formação militar de outras Forças;
e) encaminhar ao CPesFN a cópia do termo de posse do militar no cargo público ou
do documento que comprove a matrícula em outra Força, para compor o processo
de licenciamento; e
f) aguardar a Portaria de LSAM, publicar em OS e desligar o militar do SAM.
1.5.3 - Para praças por motivo de disciplina
O licenciamento ex officio a bem da disciplina, aplicável às praças com menos de dez
anos de tempo de efetivo serviço, ocorre:
- por condenação irrecorrível resultante da prática do crime comum ou militar de
caráter doloso;
- pela prática de ato contra a moral pública, pundonor militar ou falta grave, que, na
forma da lei ou regulamentos militares, caracterize o seu autor como indigno de
pertencer à MB;
a) Da competência
I) CPesFN:
- emitirá a Portaria de reinclusão, com cópia para a última OM onde o militar
serviu, após oficialmente tomar conhecimento da decisão judicial; e
- participará a reinclusão ao SAM, por mensagem, à última OM do militar.
II) OM que desligou o militar do SAM:
- contatá-lo solicitando o seu retorno ao SAM;
- tão logo o mesmo se apresente, encaminhá-lo para a realização de IS, fim
reinclusão no SAM; e
- tomar as medidas administrativas referentes à reativação da situação do
militar no SAM.
1.9.2 - Reinclusão de praça desertora sem estabilidade, que for capturada ou
apresentar-se voluntariamente:
a) Da competência
I) OM:
- submeter o ex-militar à inspeção de saúde, conforme previsto no CPPM.
II) CPesFN:
- caso seja considerado apto em IS para fim de serviço militar, emitir a portaria
de reinclusão ao SAM e agregação, para ser submetido a processo nos termos
do Estatuto dos Militares.
1.9.3 - Reinclusão da praça que obtiver recurso em primeira instância na Junta Superior
Distrital e em última instância da Junta Superior de Saúde:
a) Da competência
I) CPesFN:
- emitir a Portaria de reinclusão, após tomar conhecimento oficialmente da
decisão da Junta Superior Distrital (JSD) ou da Junta Superior de Saúde (JSS)
para a OM em que o militar designado for servir; e
- participará a reinclusão ao SAM, por mensagem, à última OM do militar.
II) OM que desligou o militar do SAM:
- contatá-lo, solicitando o seu retorno ao SAM; e
- tomar as medidas administrativas necessárias referentes à reativação da
situação do militar no SAM.
CAPÍTULO 2
NOMEAÇÃO, DESIGNAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAL
2.1 - PROPÓSITO
Estabelecer, em conformidade com a legislação em vigor, normas sobre nomeação,
designação e movimentação de pessoal do CFN.
SEÇÃO I - NOMEAÇÃO E DESIGNAÇÃO
2.2 - DA COMPETÊNCIA
As nomeações e designações de oficiais e praças do CFN serão feitas conforme o
discriminado a seguir.
2.2.1 - Por ato do Presidente da República (PresRep)
a) cargo privativo de Oficial-General;
b) oficial para cargo em órgão subordinado à Presidência da República; e
c) oficial para representar a MB em comissão em outros Ministérios ou em órgãos da
Administração Pública, quando assim determinado por dispositivo legal ou
regulamentar.
2.2.2 - Por ato do Ministro de Estado da Defesa
a) militares que forem designados para frequentar cursos de interesse para a
formação profissional no exterior; e
b) oficiais e praças para Missões de Paz e de assistência à remoção de minas, com
duração superior a seis meses.
2.2.3 - Por ato do Comandante da Marinha (CM)
a) oficiais para o cargo de Comando e Direção;
b) oficiais para órgão extra-MB;
c) oficiais e praças para comissões no exterior dos tipos missão permanente e missão
transitória, com duração igual ou superior a seis meses; e
d) membros não natos do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal da
Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON).
2.2.4 - Por ato do Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA)
a) oficiais e praças para representar a MB em conclaves governamentais, órgãos
colegiados e grupos de trabalho extra-MB no país, cuja participação tenha sido
autorizada pelo CM;
b) oficiais para o Curso de Política e Estratégia Marítimas (C-PEM) e equivalentes,
no país; e
2.3.7 - O CPesFN deverá informar ao CGCFN, até 20JUN do ano “A”, os militares que
completarão três anos de comissão em órgãos extra-Marinha no ano “A+1”, à
exceção das praças comissionadas no Ministério da Defesa e na Escola Superior de
Guerra, para as quais será observado o parâmetro de quatro anos. Esses militares
serão, em princípio, substituídos, retornando à Administração Naval. O CGCFN
informará ao GCM até o dia 30JUN.
2.3.8 - Requisitos para a Função de Instrutoria
Para exercer a função de instrutoria as praças deverão, obrigatoriamente:
- possuir Aptidão Média (AMC) para a Carreira maior ou igual a 4,5;
- estar apto para o SAM, sem restrições;
- possuir mais de noventa e cinco pontos de comportamento; e
- possuir a habilitação necessária.
2.3.9 - Habilitação para a Função de Instrutoria
Será considerado habilitado para a função de instrutoria o militar que possuir, pelo
menos, um dos seguintes requisitos:
- ter concluído, com aproveitamento, o mesmo curso ou curso equivalente àquele em
que será instrutor;
- possuir curso militar ou civil que o qualifique na área de conhecimentos que irá
lecionar; ou
- possuir reconhecida experiência ou conhecimentos técnico-profissionais na área
que irá lecionar.
Preferencialmente, o militar deverá possuir formação técnica de ensino, por meio da
realização de cursos, com aproveitamento, no âmbito da MB (Cursos Especiais ou
Expeditos de Técnica de Ensino) ou possuir formação técnica de ensino, por meio da
realização de cursos extra-Marinha (Cursos de Técnica de Ensino do Exército
Brasileiro ou da Força Aérea Brasileira e Cursos de Pedagogia ou de Licenciatura
Curta/Plena), sendo estes por interesse e iniciativa próprios.
2.3.10 - Os Cursos Especiais e Expeditos de Técnica de Ensino, destinados a habilitar
oficiais e praças com os conhecimentos indispensáveis para o exercício das funções
de instrutoria, serão realizados em OM do Sistema de Ensino Naval, para turmas
distintas de oficiais e praças, em datas estabelecidas no Plano Geral de Instrução
(PGI). A indicação de instrutor para participar de Curso Especial ou Expedito de
Técnica de Ensino será de responsabilidade da OM onde o militar estiver servindo.
requisitos:
• estar completando o tempo mínimo de dois anos de comissão no SDP ou
órgão de origem (extra-Marinha), até 30 de março do ano subsequente;
• possuir o tempo mínimo de dois anos a permanecer no Serviço Ativo da
Marinha, contados a partir de 31 de janeiro do ano subsequente
(computando-se: os períodos de LESM não gozadas; o tempo de serviço
averbado; e o período de comissão em Localidade Especial Categoria “A”,
de acordo com o inciso VI do art. 137 do Estatuto dos Militares);
• não estar selecionada e com concentração prevista para curso de carreira,
nos próximos dois anos;
• possuir AMC igual ou superior a três;
• possuir mais de setenta e nove pontos de comportamento, se SO/SG (da
sede para fora de sede);
• possuir mais de sessenta e nove pontos de comportamento, se CB/SD (da
sede para fora de sede);
• não estar "sub judice"; e
• não estar de licença (LTSP, LTSPF, LESM, LTIP, etc.).
- Face às peculiaridades do Quadro de Música (MU), o tempo de comissão e
o intervalo entre as movimentações entre sedes poderão ser flexibilizados, a
critério do CPesFN, de acordo com o interesse do serviço, a fim de se
compatibilizar os naipes. Nas FPCP deverá constar, obrigatoriamente, no
campo “OBSERVAÇÃO”, o respectivo naipe.
- Não deverão ser solicitadas movimentações de fora de sede para fora de
sede, pois não serão consideradas (excetuando-se praças cursadas em
Aviação, que poderão solicitar suas movimentações de fora de sede para a
BAeNSPA).
- Praças que já tenham servido fora de sede por mais de cinco anos, contínuos
ou não, só deverão encaminhar FPCP visando embarque em OM situadas
fora da área Rio, após transcorrido o prazo de seis anos ininterruptos do seu
regresso à sede (o tempo fora de sede como SD-FN não é considerado).
- No preenchimento da FPCP para fora de sede, deverá constar,
obrigatoriamente, no campo “INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES”, se
disciplinar.
VI) As Folhas de Preferência de Comissões serão consideradas, se atendidas,
como movimentações por interesse do serviço.
2.10.2 - Movimentação por interesse do próprio militar (IM)
a) As movimentações de pessoal poderão ser efetuadas para atender, se possível e a
critério da Administração Naval, a interesses do militar.
b) As movimentações por interesse do próprio militar são efetuadas em caráter
excepcional e sem ônus para a MB. As solicitações devem ser encaminhadas, via
cadeia de comando, por meio de requerimento do militar, em primeira instância
ao Comandante do Pessoal de Fuzileiros Navais e, em segunda instância ao
Comandante-Geral do CFN, obrigatoriamente via CPesFN. Deverá constar em
seu texto que a solicitação é "por interesse próprio, em caráter excepcional e sem
ônus para a MB". O requerimento do militar solicitando movimentação por
interesse próprio não é, por si só, documento gerador da movimentação
pleiteada, haja vista os critérios de distribuição de pessoal e as necessidades da
Administração Naval.
2.10.3 - Movimentação por motivo social (MS)
O processo de solicitação de movimentação por motivo social deverá observar as
condições e os procedimentos estabelecidos na publicação DGPM-501 - Normas
Sobre Assistência Integrada na Marinha do Brasil. Não serão consideradas as
solicitações de movimentação por motivo social que não estiverem instruídas com o
respectivo parecer da Assistência Social.
2.10.4 - Movimentação motivada por destaque
É uma movimentação provisória, com duração máxima de seis meses, findo o qual
o militar deverá retornar a OM de origem. Será sempre precedida de Ordem de
Movimentação (ORDMOV) atribuída pelo CPesFN, quando o destaque for entre
SDP, ou pelo SDP, no seu âmbito. O militar destacado não é considerado integrante
da lotação da OM na qual foi efetivado o destaque. Estará, provisoriamente,
vinculado à OM onde se encontra destacado, mas não foi desligado de fato de sua
OM de origem. Em todo destaque, o militar deverá se fazer acompanhar de sua
Caderneta-Registro (CR).
2.10.5 - Movimentação para acompanhar cônjuge
A movimentação para acompanhar cônjuge é classificada como movimentação por
IM e pode ser encaminhada a qualquer tempo, tendo por objetivo manter a união
familiar. Poderão solicitar este tipo de movimentação os militares que tenham seu
cônjuge ou companheiro(a) exercendo atividades no setor público federal e, em
função deste, tenha sido deslocado para outro ponto do território nacional.
2.10.6 - Movimentação por troca (“Comandantes de acordo”)
O CPesFN não atenderá essas solicitações quando a troca envolver mudança de
Sede. Esse procedimento tem o propósito de evitar que haja movimentação de
militares menos pontuados em detrimento daqueles melhor posicionados e por um
longo tempo aguardando a oportunidade de serem atendidos. Quando for o caso, as
necessidades do serviço serão supridas movimentando-se, nas épocas oportunas, os
mais bem pontuados e em acordo com as FPCO/FPCP recebidas.
2.11 - MOVIMENTAÇÃO NA SEDE
2.11.1 - As movimentações na sede ocorrerão, em princípio, nos meses de dezembro a
fevereiro e junho a julho. Fora desse período, somente serão determinadas em casos
de interesse do serviço, por motivo de curso, por motivo social ou por motivo de
justiça.
2.11.2 - O militar movimentado, quando não for especificada a data de apresentação ou de
posse no cargo, deverá se apresentar, à autoridade sob cujas ordens for servir,
dentro dos seguintes prazos, a contar da data que a OM tiver conhecimento oficial
da ordem para sua movimentação:
a) se estiver exercendo funções previstas no Regulamento para o Serviço de
Fazenda da Armada (RSFA): no máximo, trinta dias;
b) se oficial, não exercendo funções previstas no RSFA: quinze dias; e
c) se praça, não exercendo funções previstas no RSFA: dez dias.
2.11.3 - Nas movimentações em que, em virtude das respectivas designações, importe troca
de comissões, a mais moderna das autoridades as quais estejam subordinados os
militares a serem movimentados caberá iniciar a movimentação.
2.11.4 - O militar movimentado deverá se apresentar à autoridade a quem ficará subordinado
no prazo máximo de 24 horas (dias úteis) a contar da data do desligamento.
2.12 - MOVIMENTAÇÃO COM MUDANÇA DE SEDE NO TERRITÓRIO NACIONAL
2.12.1 - As movimentações com mudança de sede serão divulgadas, a princípio, no mês de
julho e ocorrerão nos meses de dezembro e janeiro. Fora desses períodos, somente
serão determinadas em casos de interesse do serviço, por motivo de curso, por
Mudança de
Instalação
Trânsito no
Sede
T < 15d 1 1
15d T < 30d 2 1
Eventual
30d T < 60d N N 2 2
60d T 90d 2 3
T < 15d 1 1
15d T < 30d N 2 1
30d T < 60d 2 2
60d T 90d N 1a3 2 3
Transitória 90d < T 120d 4 7
120d < T 150d 4 10
150d < T < 6 m 4 15
S
S/ Dep = 4
6m T S (*) 30
C/ Dep = 10
S/ Dep = 4
Permanente 2a S 30
C/ Dep = 10
Legenda:
d: dias
m: meses
a: anos
(*) se a natureza da missão permite ao militar ou servidor civil fazer-se acompanhar
S: sim
N: não
SIGLA SIGNIFICADO
AE AGUARDANDO EXCLUSÃO DO SAM
MS MOTIVO SOCIAL
CC CONCENTRAÇÃO PARA CURSO
CE CLÁUSULA DE EMBARQUE/TROPA
CP COMISSÃO PERMANENTE NO EXTERIOR
CX CURSO NO EXTERIOR
DC DISTRIBUIÇÃO DE CURSO
IM INTERESSE DO MILITAR
IS INTERESSE DO SERVIÇO
MD MOVIMENTAÇÃO DECORRENTE
MJ MOTIVO DE JUSTIÇA
FP FOLHA DE PREFERÊNCIA DE COMISSÃO P/ PRAÇAS
RB RECEBIMENTO DE UNIDADE NO BRASIL
RX RECEBIMENTO DE UNIDADE NO EXTERIOR
RS RESTRIÇÃO DE SAÚDE
CAPÍTULO 3
INSCRIÇÃO EM CONCURSOS PÚBLICOS EXTRA-MARINHA
3.1 - PROPÓSITO
Estabelecer, em conformidade com a legislação em vigor, procedimentos para oficiais e
praças do CFN inscreverem-se em concursos públicos extra-Marinha.
3.2 - PROCEDIMENTOS
3.2.1 - Do militar
O militar, para inscrever-se em concurso público para ingresso em estabelecimento
ou organização extra-Marinha, deverá observar o seguinte:
- participar ao titular da OM, por meio de Comunicação Interna (CI), com antecedência
mínima de dez dias, especificando o órgão para o qual prestará concurso; e
- anexar à CI cópia do Edital comprobatório do concurso, a fim de que a
Administração Naval possa iniciar o planejamento para uma possível substituição
do militar tanto na OM quanto na MB.
3.2.2 - Da OM do militar
- Informar, por meio de mensagem, ao seu COMIMSUP e ao CPesFN, logo que
tomar conhecimento da intenção do militar.
- Manter a CI em arquivo, com o ciente do titular da OM, por um período de dois anos.
- Fornecer declaração comprobatória para o militar inscrever-se em concurso
público, quando for o caso.
- Caso o militar seja aprovado, quando do ingresso, informar ao CPesFN e cumprir os
procedimentos para demissão ou licenciamento do SAM previstos na publicação
DGPM-301 e no inciso 1.5.2 destas normas.
3.2.3 - Do CPesFN
Proceder a demissão ou licenciamento do SAM, em caso de aprovação, quando do
ingresso em organização extra-Marinha, de acordo com os art. 115, 116 e 117 do
Estatuto dos Militares.
3.3 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
- A participação somente será válida para o concurso público citado na CI.
- Ao militar que se candidatar a concurso público, não lhe será assegurada qualquer
licença ou dispensa de serviço.
CAPÍTULO 4
AFASTAMENTOS TEMPORÁRIOS DO SERVIÇO
4.1 - PROPÓSITO
O presente capítulo tem como propósito estabelecer normas relativas à concessão de
afastamentos temporários do serviço para os militares FN.
4.2 - DEFINIÇÕES
4.2.1 - Afastamento Compensatório
É a autorização concedida, periodicamente, a militar componente de Destacamento
de Segurança de Embaixadas do Brasil (DstSEB), em países considerados sensíveis,
para afastamento total do serviço, sem ônus para a MB, por um período máximo de
vinte dias consecutivos.
4.2.2 - Afastamento por Motivo de Instalação
É o período de afastamento concedido ao militar para se instalar na localidade para a
qual foi designado para cumprir a missão.
4.2.3 - Afastamento por Motivo de Luto
É a autorização concedida ao militar para afastamento total do serviço durante oito
dias pela morte de pais, avós, cônjuge, companheira(o), filhos, netos e irmãos e
durante três dias pela morte de tios, cunhados, sogros, genros ou noras.
4.2.4 - Afastamento por Motivo de Núpcias
É a autorização concedida ao militar para afastamento total do serviço, durante oito
dias, para contrair matrimônio.
4.2.5 - Afastamento por Motivo de Trânsito
No Brasil, é a autorização concedida ao militar, pelo Titular da OM, para
afastamento total do serviço, a fim de se preparar para deixar a Sede onde serve e
iniciar viagem para aquela em que vai servir.
No exterior, é o número de dias propiciado ao militar a fim de se preparar para deixar
a localidade onde cumpriu a missão para a qual foi designado e encetar viagem de
retorno ao Brasil.
4.2.6 - Dispensa de Serviço como Recompensa
É a autorização concedida ao militar, pelo Titular da OM, para ausentar-se do seu
local de trabalho, a título de prêmio, por serviços ou ações executadas, não podendo
exceder a três dias consecutivos.
4.3 - FÉRIAS
4.3.1 - Princípios Gerais
a) Os Titulares de OM concederão férias a todos os seus subordinados e terão as suas
concedidas pela autoridade a que estiverem diretamente subordinados;
b) Somente em casos de interesse da defesa nacional, de manutenção da ordem, de
extrema necessidade do serviço, de transferência para a inatividade, para
cumprimento de punição decorrente de contravenção disciplinar de natureza grave
e em caso de baixa a hospital, os militares terão interrompido o período de férias a
que tiverem direito ou deixarão de gozá-lo na época prevista, registrando-se,
então, o fato em sua CR;
c) A caracterização de extrema necessidade do serviço é atribuição do Oficial-
General a quem o militar estiver subordinado, devendo esta situação ser lançada
na CR; e
d) O período de férias não gozadas nos casos de interesse da defesa nacional, de
manutenção da ordem ou de extrema necessidade do serviço será concedido, no
mais tardar, no ano seguinte; se tal não ocorrer, o referido período, se relativo ao
ano de 1971 e posteriores, será computado ex officio, pelo dobro, para fim de
inatividade, na forma estabelecida pelo EM, pelo Decreto nº 71.533/72 e pelo art.
36 da Medida Provisória (MP) nº 2.131/00 e reedições. As férias não gozadas
após 29 de dezembro de 2000, salvo aquelas adquiridas até a publicação da citada
MP, não poderão mais ser contadas em dobro, por força do disposto no art. 36 da
MP nº 2.131/00 e reedições.
4.3.2 - Direito
a) Após os primeiros doze meses de serviço, os militares FN passam a ter direito a
férias, relativas ao ano da incorporação, matrícula ou nomeação;
b) Os militares FN, após terem gozado as férias relativas à situação mencionada na
alínea anterior, fazem jus, a partir de 1º de dezembro, a um período de férias
relativas ao ano em curso, devendo as mesmas serem gozadas até 31 de dezembro
do ano seguinte. Exemplo: militar incorporado, matriculado ou nomeado em 1º de
março de 1999, fará jus a férias relativas ao ano de 1999 em 1º de março de 2000.
Em 1º de dezembro de 2000 terá direito a trinta dias de férias relativas ao
exercício de 2000, as quais deverão ser gozadas até 31 de dezembro de 2001;
c) Tem ainda direito a férias o militar que tenha ingressado na Marinha oriundo de
1º de dezembro do mesmo ano, o militar terá direito à metade das férias normais
relativas a esse ano, ou seja, quinze dias, a serem gozadas até 31 de dezembro do
ano seguinte.
4.3.4 - Duração
a) As férias dos militares têm a duração de trinta dias;
b) A duração das férias não será aumentada em razão de viagem que delas decorra; e
c) As férias dos alunos dos Estabelecimentos de Ensino têm a duração que for
estabelecida pelos seus respectivos regulamentos.
4.3.5 - Programação das Férias
a) A programação das férias deverá atender às necessidades do serviço e, em
especial:
- aos exercícios, operações e movimentações programadas;
- à manutenção das condições operativas das OM em grau capaz de atenderem a
situações de emergência;
- ao período de reparos do navio; e
- à não interrupção de socorro ou de salvamento marítimos.
b) Os Comandos que tiverem Forças, Unidades ou Estabelecimentos subordinados,
coordenarão os vários programas de férias, de forma que, em situações
semelhantes, haja um mesmo procedimento;
c) Em princípio, os militares movimentados que não tiverem gozado férias deverão
fazê-lo antes da assunção das novas funções, mormente quando se tratar de
movimentações para curso. Em qualquer caso, as férias poderão ser acumuladas
com o período de afastamento para trânsito ou instalação; e
d) Quando movimentado, o militar deverá gozar as férias a que tiver direito, em
princípio, pela OM de origem.
4.3.6 - Férias Fora de Sede
O militar que não tiver possibilidade de regressar à sua OM na data prevista deverá
apresentar-se a qualquer autoridade competente da área, solicitando que o fato seja
comunicado à sua OM. Até o regresso à sua OM, permanecerá à disposição daquela
autoridade, cumprindo o que lhe for determinado. Tal procedimento não dispensará a
apuração dos fatos pela autoridade sob cujas ordens servir, inclusive com propósitos
disciplinares.
- gozo de LTIP;
- gozo de LTSPF, que ultrapassar um ano, contínuo ou não;
- gozo de LAC;
- período de tempo passado como desertor;
- período de tempo decorrido em cumprimento de pena de suspensão do exercício do
posto, graduação, cargo ou função por sentença transitada em julgado; e
- período de tempo decorrido em cumprimento de pena restritiva de liberdade, por
sentença transitada em julgado, desde que não tenha sido concedida suspensão
condicional da pena quando, então, o tempo correspondente ao período da pena será
computado apenas para fim de indicação para quota compulsória e o que dele
exceder, para todos os efeitos, caso as condições estipuladas na sentença não o
impeçam.
4.4.3 - Não constituirão causa de suspensão da contagem de tempo para efeito da LESM os
seguintes casos previstos na Lei nº 283, de 24 de maio de 1948 ou no EM:
- faltas justificadas, durante período de tempo passado como servidor público federal,
estadual e/ou municipal;
- afastamento por motivo de luto ou de núpcias; e
- gozo anterior de qualquer licença para tratamento de saúde e para que sejam
cumpridos atos de serviço.
4.4.4 - A LESM obedecerá às seguintes regras gerais:
a) a LESM poderá ser concedida ao militar que tenha exercido suas funções durante
o período mencionado, mediante requerimento ao Titular da OM, conforme o
modelo nº 1 do Anexo J;
b) obtendo a concessão pelo Titular da OM, o militar aguardará autorização do SDP
para iniciá-la;
c) o militar poderá optar em gozar a LESM em um só período ou em parcelas de dois
ou três meses por ano civil, devendo esta opção constar de seu requerimento,
cabendo ao Titular da OM avaliar a conveniência do atendimento;
d) quando se tratar de mais de uma LESM, o militar poderá requerê-la para períodos
semestrais consecutivos ou não;
e) o Titular da OM, ao deferir o requerimento de LESM, deverá registrar, em seu
despacho, que o militar aguardará autorização do SDP para iniciá-la, conforme o
modelo nº 2 do Anexo J. O deferimento no requerimento deverá ser lançado na
CR do militar;
f) os SDP autorizarão o início da LESM, dentro das quotas estabelecidas pelo
CPesFN, e em observância à conveniência do serviço;
g) a apresentação do requerimento de LESM para publicação em OS será
considerada como intenção do militar em gozá-la na primeira oportunidade, após
julgada a conveniência do serviço;
h) as OM, ao publicarem o deferimento em OS, encaminharão cópia apenas para seu
respectivo SDP, fazendo constar a data do deferimento, o decênio a que se refere e
o número de períodos concedidos, conforme o modelo nº 3 do Anexo J;
i) os SDP organizarão uma escala para os requerimentos deferidos, pela ordem
cronológica das datas das concessões, por posto ou graduação (em cada
especialidade), dentro dos respectivos Corpos ou Quadros. No caso de
requerimento de Licença Especial de mesma data e de militares de mesmo posto
ou graduação, terá precedência na escala o militar mais antigo;
j) os SDP enviarão ao CPesFN, até 10 de maio e 10 de novembro, proposta de
quotas por posto, graduação e especialidade para o semestre seguinte, utilizando o
modelo do Apêndice I do Anexo J. Por ocasião do encaminhamento, os SDP
deverão avaliar a sua real capacidade de absorver os afastamentos temporários dos
quantitativos propostos. Caso não haja quotas a propor, os SDP deverão enviar
uma mensagem com o texto “NEGA PROPOSTA DE QUOTAS”, especificando
o semestre e o ano a que se referem. Até o final dos mesmos meses o CPesFN
informará aos SDP as quotas alocadas;
k) as autorizações para início da LESM serão concedidas semestralmente pelos SDP,
por meio de mensagem, às OM de seu setor, na primeira quinzena de junho e
dezembro, devendo os militares indicados entrarem no gozo dessas Licenças,
impreterivelmente, em janeiro ou julho, respectivamente, não sendo autorizado o
início da LESM em outros meses. As OM, posteriormente, participarão ao SDP,
com informação ao CPesFN, por mensagem, as datas pretendidas de início e
término da Licença, observando o modelo de mensagem nº 4 a do Anexo J;
l) as praças transferidas por motivo de reestruturação de corpos, quadros ou
especialidades ou por nomeação a oficial, para o gozo da LESM ou dos demais
períodos a que ainda fizerem jus, deverão solicitar sua inclusão na escala da nova
situação, tão logo se efetive a transferência ou nomeação. Cópia da nova OS
4.5.8 - durante a LTIP, o militar nada perceberá de sua remuneração, de acordo com a Lei
de Remuneração dos Militares;
4.5.9 - deverão constar da Portaria de concessão da LTIP o período da Licença, as datas de
início e término e a OM à qual ficará adido o militar. Cópia dessa Portaria será
encaminhada para o COMIMSUP e para o SDP e publicada em Boletim da Marinha
do Brasil. O CPesFN providenciará o cumprimento do previsto nas alíneas e e f, em
época oportuna;
4.5.10 - a LTIP poderá ser interrompida a pedido por meio de requerimento, encaminhado
por oficio, via cadeia de comando, ao CPesFN, com cópia para o SDP, ou nas
condições estabelecidas no EM. No primeiro caso, o militar perderá o direito ao
restante da Licença. A interrupção para cumprimento de pena disciplinar ocorrerá
para o caso de prisão rigorosa. As interrupções serão feitas por Portaria do CPesFN,
na qual constará a data de interrupção, sendo encaminhada cópia dessa Portaria
para o COMIMSUP e para o SDP, para registro, controle e publicação em Boletim
da Marinha do Brasil.
4.5.11 - o militar em LTIP poderá exercer atividades remuneradas, desde que:
a) não haja vínculo empregatício;
b) não exerça função na Administração Pública Direta, Indireta ou Fundacional, de
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios
e dos Municípios ou em empresa de economia mista, sem autorização da
Marinha; e
c) não exerça função incompatível com os interesses da Marinha; e
4.5.12 - encerrada a LTIP, o militar deverá apresentar-se à OM especificada no ato da sua
concessão, a qual dará conhecimento do fato, imediatamente, por mensagem, ao
SDP, com informação ao CPesFN.
4.6 - LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE PRÓPRIA
4.6.1 - A LTSP será concedida ao militar que satisfizer aos seguintes requisitos:
a) realização de Inspeção de Saúde procedida por Junta de Saúde competente da área
em que serve; e
b) obtenção de Laudo Médico favorável à concessão da Licença;
4.6.2 - a Junta de Saúde comunicará por mensagem ao SDP do militar, com informação à
sua OM e ao CPesFN, o resultado do Laudo Médico, bem como a data em que foi
expedido. O início da Licença ficará a critério da Junta de Saúde, que considerará
III) providenciar a reversão do militar não eleito, a partir da data em que ele se
apresentar; e
IV) providenciar a transferência para a Reserva Remunerada, a partir da data da
diplomação do militar eleito, para militares com mais de dez anos de serviço.
4.10 - LICENÇA PARA ACOMPANHAR CÔNJUGE OU COMPANHEIRO(A)
A concessão da LAC ocorrerá conforme as seguintes regras gerais:
4.10.1 - A Licença ocorrerá com prejuízo da remuneração, da contagem de tempo de
serviço e dos requisitos de carreira, podendo ser concedida ao militar que satisfizer
os seguintes requisitos:
a) comprovar com a sua OM, por intermédio de seus assentamentos ou de
documento hábil, que a pessoa é seu cônjuge, e não se encontre separado; ou
companheiro(a), cuja união estável como entidade familiar seja reconhecida de
acordo com a legislação em vigor;
b) comprovar com a sua OM, por intermédio de documentos hábeis, que o seu
cônjuge ou companheiro(a) está sendo deslocado, de ofício, para outro ponto do
território nacional ou para o exterior, para o exercício de atividades no setor
público federal. Não se considera deslocamento ou movimentação, de ofício, a
aprovação/nomeação/posse do cônjuge ou companheiro(a) decorrente de
concurso público com provimento de vaga em localidade diferente da qual o
requerente encontra-se lotado; e
c) requerer ao CPesFN, via cadeia de comando e SDP, por ofício, no qual se faça
constar os fatos comprovados com a OM, mencionando se já foi beneficiado
anteriormente por afastamentos semelhantes e, caso afirmativo, o motivo, o
número de dias e a época.
4.10.2 - a LAC será concedida, de forma contínua ou fracionada, pelo CPesFN, por um
prazo de até trinta e seis meses, com prejuízo da remuneração, da contagem do
tempo de efetivo serviço e dos requisitos de carreira. Se concedida de forma
fracionada, poderá ser renovada ao final de cada período concedido, desde que
mantidas as condições e requisitos que justificaram a concessão inicial, não
podendo ocorrer renovações que ultrapassem o prazo-limite. As renovações serão
requeridas ao CPesFN, observados os procedimentos previstos nas alíneas a e b do
inciso anterior;
4.10.3 - o tempo em que o militar estiver em LAC não será computado para nenhum efeito,
ao CPesFN, até 5 dias após o início da Licença, para registro, controle e publicação
em Boletim da Marinha do Brasil;
4.12.3 - a efetivação da Licença à Gestante será autorizada pelo Titular da OM, em
despacho exarado em requerimento da militar, no qual será indicada a data
escolhida pela solicitante para o início da Licença, sendo respeitado, nesta escolha,
o período entre o início do oitavo mês da gravidez e o dia do nascimento da criança,
salvo prescrição médica em contrário;
4.12.4 - a OM do militar comunicará ao SDP e ao CPesFN o início e o término da Licença,
tão logo seja deferido o requerimento da militar, para registro e controle;
4.12.5 - o período de Licença à Gestante será computado como tempo de efetivo serviço
para todos os efeitos, em conformidade com as disposições legais e regulamentares
em vigor e as presentes Normas;
4.12.6 - durante a LG a militar perceberá sua remuneração integral;
4.12.7 - no caso de interrupção da gravidez poderá ser concedido à militar, pelo Titular da
OM em que serve, mediante comprovação por atestado médico oficial, repouso de
duas semanas, equivalente à LTSP. Estando já no gozo de Licença à Gestante, esta
será interrompida;
4.12.8 - no caso de falecimento da criança, a Licença será interrompida;
4.12.9 - nos casos de interrupção da Licença, previstos nos incisos 4.12.7 e 4.12.8, a OM da
militar comunicará o fato ao SDP, informando a data de interrupção e o motivo,
para emissão de nova Portaria. Cópia dessa Portaria deverá ser encaminhada ao
CPesFN, até 5 dias após a interrupção da Licença, para publicação em Boletim da
Marinha do Brasil; e
4.12.10 - durante a LG, a militar não poderá exercer qualquer atividade remunerada e a
criança não poderá ser mantida em creche ou organização similar.
4.13 -LICENÇA À ADOTANTE
A concessão da LA ocorrerá conforme as seguintes regras gerais:
4.13.1 - a LA será concedida mediante apresentação protocolada de documento hábil
comprobatório da guarda judicial ou adoção, expedido por autoridade competente, à
OM de lotação da militar;
4.13.2 - caberá à OM da militar comunicar ao SDP a habilitação à LA para a elaboração da
competente Portaria de concessão. O SDP deverá encaminhar cópia dessa Portaria
ao CPesFN, até cinco dias após o início da Licença, para registro, controle e
CAPÍTULO 5
SELEÇÃO DE OFICIAIS, PRAÇAS E SERVIDORES CIVIS PARA VIAGENS OU
COMISSÕES NO EXTERIOR
5.1 - PROPÓSITO
Estabelecer, de acordo com a legislação vigente, normas de seleção e indicação de
oficiais e praças do CFN e servidores civis para viagens, comissões, cursos e conclaves
no exterior.
5.2 - DISPOSIÇÕES GERAIS
5.2.1 - Os critérios para a escolha deverão ser distintos para oficiais, praças e servidores
civis, observando-se seus respectivos requisitos de carreira. Sempre será considerado
preponderante, prevalecendo sobre quaisquer outros fatores, o interesse do serviço.
5.2.2 - Requisitos básicos
O oficial ou praça para ser selecionado, na qualidade de representante da MB e do
CFN, no exterior, deve possuir a necessária apresentação militar e preencher os
seguintes requisitos básicos:
a) não ter sido condenado por sentença transitada em julgado ou encontrar-se "sub
judice";
b) não se encontrar sujeito, nos dezoito meses que se seguirem à data de regresso da
comissão, à transferência ex officio para a Reserva Remunerada (somente no caso
de indicação para curso);
c) ter sido aprovado no último Teste de Aptidão Física;
d) encontrar-se apto, sem restrições, em inspeção de saúde para o SAM;
e) não estar inscrito em concurso, ou com previsão de indicação para curso ou
assunção de cargo, se for oficial, que constitua requisito de carreira, durante o
período da comissão; e
f) preferencialmente, não ter tempo no exterior, de qualquer natureza, por período
contínuo ou não, igual ou superior a um ano.
5.2.3 - A fim de facilitar a identificação dos oficiais e praças concorrentes aos diversos
processos seletivos para comissões no exterior, o CPesFN deverá encaminhar o
Mapa de Fotografias, constante do Anexo M.
5.3 - OFICIAIS
5.3.1 - Requisitos
a) estar na faixa selecionada para tal no PCOM;
b) ser do Corpo ou Quadro constante da respectiva TL;
c) ter sido aprovado nos cursos de carreira correspondentes à sua antiguidade;
d) ter cumprido os requisitos de tropa necessários ao prosseguimento da carreira;
e) não ter exercido, na carreira, Comissão Permanente no Exterior (CPE) por período
igual ou superior a dois anos; e
f) ter, na carreira, média dos conceitos moral, profissional e de desempenho no cargo
igual ou superior a noventa e cinco por cento da média dos oficiais da faixa
considerada.
5.3.2 - Do processamento
a) O CPesFN relacionará, no mês de novembro de cada ano e encaminhará à CPO,
os oficiais em condições de serem indicados para as CPE. Posteriormente à
seleção da CPO, o CPesFN, até a primeira semana de janeiro, providenciará a
remessa ao GCM, via CGCFN do mapa contendo dados de carreira de acordo
com o modelo do Anexo G, acompanhado da lista dos candidatos da faixa
prevista no PCOM que não preenchem os requisitos.
b) Os oficiais intencionados pelo Comandante da Marinha para exercerem cargos
em CPE deverão realizar Teste de Suficiência de Idiomas (TSI), conforme
previsto na publicação DGPM-101 - Normas para os Cursos e Estágios do
Sistema de Ensino Naval (SEN).
5.3.3 - Da seleção
a) Para as comissões que exijam conhecimentos de idioma específico, o CPesFN
deverá submeter os concorrentes aos testes porventura necessários, a cargo da
Diretoria de Ensino da Marinha, e, de posse dos resultados, encaminhá-los ao
CGCFN para seleção final.
b) O CGCFN estabelecerá a faixa de antiguidade dos oficiais a serem selecionados.
5.3.4 - Circunstâncias impedientes
a) O oficial, em princípio, só deverá ser indicado para comissão que possa concluir
no posto previsto para a mesma.
b) O oficial que, preenchendo todas as condições para a comissão no exterior,
encontrar-se em função que constitua condição de carreira (tropa ou curso) e não
puder concluí-la antes da movimentação para o exterior, não deverá ser indicado.
c) O idioma básico para as comissões no exterior, normalmente, é o inglês. Outros
idiomas poderão ser exigidos para comissões especiais.
5.4 - PRAÇAS
5.4.1 - Requisitos
A praça para ser selecionada deverá preencher os seguintes requisitos, além dos
previstos no inciso 5.2.2, deste capítulo:
a) não haver impedimento para sua permanência pelo tempo previsto de duração da
comissão;
b) ter cem pontos no comportamento;
c) possuir AMC igual ou superior a quatro;
d) possuir, em toda a carreira, um dos tempos relacionados na tabela a seguir, seja de
Instrutoria, de Tropa ou Função Técnica:
Graduação Tempo Tropa ou Função Técnica Tempo de Instrutoria
SO/1°SG seis anos
2°/3ºSG três anos dois anos
CB um ano
c) Preparação e Indicação
I) Os militares preliminarmente selecionados para compor os DstSEB serão
submetidos a exames de saúde, TAF e levantamento social, a cargo de suas
OM de origem.
II) Aqueles que não apresentarem restrições nessa fase preliminar serão destacados
na CiaPolBtlNav, na 1a quinzena de julho, para realizarem um TAF inicial.
III) Os militares reprovados em qualquer prova componente, do TAF inicial, não
terão suas matrículas efetivadas no Estágio Preparatório para Destacamentos
de Segurança de Embaixadas do Brasil (E-Prep-DstSEB).
IV) Os militares aprovados nas avaliações prévias acima descritas permanecerão
destacados durante a realização do E-Prep-DstSEB até a 1ª quinzena de
outubro.
V) A confirmação da indicação de cada militar estará condicionada à sua aprovação
no E-Prep-DstSEB, o que incluirá provas de tiro, direção e aptidão física.
Quanto a esta última, o militar deverá alcançar, no mínimo, 80 pontos em cada
uma das provas componentes do TAF e grau “APROVADO” na prova de
permanência.
VI) Os militares aprovados no estágio serão movimentados para a CiaPolBtlNav e
ali permanecerão lotados até o início de suas respectivas missões no exterior.
VII) A critério do CGCFN, os militares indicados poderão ser direcionados para
qualquer DstSEB.
VIII) O CGCFN encaminhará a relação dos militares indicados, por DstSEB, ao
GCM, até 15 de outubro.
5.5 - SERVIDORES CIVIS DO SETOR COMANDO-GERAL
Os requisitos de Seleção para as Comissões no exterior são fixados pela Diretoria-Geral
do Pessoal da Marinha (DGPM) e divulgados aos ODS por ocasião do inicio do
processo. De posse dos requisitos exigidos, o CGCFN os divulgará para o CPesFN, que
consolidará as informações em um único mapa, de acordo com o modelo constante do
Anexo N, encaminhando-o ao CGCFN.
CAPÍTULO 6
APRESENTAÇÃO E AUDIÊNCIA DE OFICIAIS E PRAÇAS
6.1 - PROPÓSITO
Estabelecer diretrizes para apresentação de oficiais e praças, decorrente de
movimentação (embarque, desembarque ou passagem de comando) e procedimentos
para solicitação de audiência no âmbito do CFN.
6.2 - CONCEITUAÇÃO
6.2.1 - Apresentação
Ato pelo qual alguém se apresenta a um navio, órgão ou estabelecimento, em
decorrência de movimentação, designação, transferência, remoção ou outro tipo de
movimentação.
6.2.2 - Audiência
Recepção de autoridade a militar que deseja ser ouvido por ela ou que a autoridade
deseja ouvir.
6.3 - APRESENTAÇÃO AO COMANDANTE-GERAL DO CFN
6.3.1 - Todos os oficiais do CFN deverão se apresentar ao Comandante-Geral, por motivo de
assunção ou passagem de comando, por motivo de movimentação para Cursos de
Altos Estudos Militares, para Comissões no Exterior, bem como os Oficiais
Superiores designados para servir em OM extra-CFN.
6.3.2 - Para essa apresentação, serão estabelecidos contatos com o Gabinete do CGCFN,
sendo os Oficiais-Generais recebidos pelo Comandante-Geral e os demais Oficiais
recebidos inicialmente pelo Chefe de Gabinete, que os encaminhará ao ComGerCFN.
6.3.3 - As turmas de Segundo-Tenente Fuzileiro Naval (2°Ten FN), Quadro Complementar
de Oficiais Fuzileiros Navais (QC-FN) e Quadro Auxiliar de Fuzileiros Navais
(AFN), recém nomeadas, deverão se apresentar ao Comandante-Geral em data
marcada pelo Gabinete.
6.4 - APRESENTAÇÃO AO COMANDANTE DO PESSOAL DE FUZILEIROS NAVAIS
6.4.1 - Os oficiais, ao embarcarem ou desembarcarem das OM subordinadas ao CPesFN,
deverão se apresentar ao Chefe do Departamento de Oficiais.
6.4.2 - Os oficiais, ao embarcarem ou desembarcarem do CPesFN, deverão se apresentar ao
Chefe do Departamento de Apoio.
6.4.3 - Os oficiais de outros Corpos e Quadros, designados para servir em OM do SDP
CPesFN, deverão se apresentar ao Chefe do Departamento de Oficiais.
c) quadro 3 - será preenchido pelo Oficial de Pessoal quando a audiência for com o
Comandante da OM ou pelo Comandante da OM nos demais casos;
d) quadro 4 - será preenchido pelo Imediato da OM quando a audiência for com o
Comandante da OM ou pelo Comando Superior nos demais casos. Quando a
audiência for com o Comandante-Geral do CFN, deverá ser incluído mais um
quadro para colocação do Parecer do CPesFN; e
e) quadro 5 - será preenchido pela autoridade a qual foi solicitada a audiência ou
pela autoridade com delegação de competência.
CAPÍTULO 7
FUZILEIRO PADRÃO
7.1 - PROPÓSITO
Normatizar o processo de seleção e escolha do Fuzileiro Padrão.
7.2 - CONCEITUAÇÃO
Fuzileiro Padrão é o Cabo Fuzileiro Naval (CB-FN) do CPFN que, por meio de
processo seletivo, realizado anualmente, destaca-se entre seus pares pelo alto padrão
moral e profissional demonstrado ao longo da carreira.
7.3 - DOS REQUISITOS
7.3.1 - Concorrerão ao processo seletivo os CB-FN que estiverem servindo em OM do CFN
e preencherem os seguintes requisitos:
a) Prova de Tiro dentro da validade e pontuação igual ou superior a 201 pontos com
o Fuzil Automático Leve (FAL) ou 221 pontos com o fuzil M16;
b) obter 450 pontos no último TAF realizado;
c) não estar "sub judice";
d) possuir Aptidão para a Carreira Excelente nas três últimas avaliações e AMC
igual ou superior a quatro;
e) possuir cem pontos de comportamento na carreira;
f) não possuir punição nos últimos cinco anos;
g) possuir requisitos para reengajamento, nos termos do PCPM;
h) estar apto em inspeção de saúde, sem restrições;
i) não estar selecionado para o C-Esp-HabSG, no próximo ano; e
j) estar aprovado e classificado para o C-Esp-HabSG.
7.4 - DO PROCESSO SELETIVO NAS OM
7.4.1 - Anualmente, no mês de junho, as OM do CFN, por meio de processo seletivo,
deverão escolher uma praça da graduação de Cabo que preencha os requisitos para
ser o Fuzileiro Padrão da OM.
7.4.2 - Esta escolha será baseada nos seguintes fatores:
a) compreensão do(s) dever(es);
b) operosidade nas incumbências;
c) comportamento exemplar;
d) educação e atitude militares;
e) apuro nos uniformes;
CAPÍTULO 8
TEMPO DE TROPA, DE OPERAÇÃO E DE INSTRUTORIA
8.1 - PROPÓSITO
Estabelecer as normas para o Registro de Tempo de Tropa, Dias de Mar para a Medalha
“Mérito Anfíbio”, Dias de Manobra e Exercício e Dias de Instrutoria, para efeito de
requisitos de carreira e concessão da Medalha “Mérito Anfíbio”.
8.2 - CONCEITUAÇÕES
8.2.1 - Embarque
De acordo com a definição prevista na publicação DGPM-313 - Normas para
avaliação e seleção de militares, quota compulsória e cômputo e registro de tempos.
8.2.2 - Tropa
É a permanência do militar, para o desempenho de função específica:
a) em Comando de Força de Fuzileiros Navais;
b) em Unidades da Força de Fuzileiros da Esquadra;
c) em Grupamentos de Fuzileiros Navais;
d) em Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais;
e) em Unidades Operativas de Fuzileiros Navais estrangeiras;
f) em Força de Paz de Organismo Internacional reconhecido pelo Brasil (ONU,
OEA, etc.);
g) em Batalhão de Operações Ribeirinhas;
h) na Companhia de Polícia do Batalhão Naval;
i) em missão de Observador Militar de Organismos Internacionais;
j) em Missão de Assistência à Remoção de Minas; e
k) em Destacamentos de Segurança de Embaixada do Brasil.
8.2.3 - Tempo de Tropa (TT)
É o período de tempo total, em número de dias, que o militar permanecer no
desempenho das funções acima.
8.2.4 - Tempo de Operação
É o período de tempo decorrido entre o início do deslocamento de unidade de tropa
ou de Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais e seu regresso, em Manobra ou
Exercício, no cumprimento de diretiva emitida por autoridade competente.
Serão também considerados como Tempo de Operação os seguintes períodos:
- Manobra e Exercício em cumprimento de atividade curricular no terreno;
CAPÍTULO 10
DOS RECURSOS
10.1 - PROPÓSITO
Consolidar as principais normas sobre recursos contidas nas legislações em vigor.
10.2 - CONCEITUAÇÃO
O recurso é um instrumento que permite ao militar solicitar a modificação ou revisão
de ato de autoridade que julgue desfavorável ou prejudicial a seu direito.
10.3 - PRAZO
Os prazos para recorrer ou interpor pedido de reconsideração são os estabelecidos,
conforme abaixo transcrito:
a) Art. 51 do Estatuto dos Militares: “O militar que se julgar prejudicado ou ofendido
por qualquer ato administrativo ou disciplinar de superior hierárquico poderá
recorrer ou interpor pedido de reconsideração, queixa ou representação, segundo
regulamentação específica de cada Força Armada.
§ 1° - O direito de recorrer na esfera administrativa prescreverá:
I) em 15 (quinze) dias corridos, a contar do recebimento da comunicação oficial,
quando o ato que decorra de inclusão em quota compulsória ou de composição
de Quadro de Acesso; e
II) em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos”.
b) Art. 45 do Regulamento Disciplinar para a Marinha (RDM): “Àquele a quem for
imposta pena disciplina será facultado solicitar reconsideração da punição à
autoridade que a aplicou, devendo esta apreciar e decidir sobre a mesma dentro de
oito dias úteis, contados do recebimento do pedido”.
c) Art. 46 do RDM: “Àquele a quem for imposta pena disciplinar poderá verbalmente
ou por escrito, por via hierárquica e em termos respeitosos, recorrer à autoridade
superior à que impôs, pedindo sua anulação ou modificação, com prévia licença da
mesma autoridade.
§ 1º - O recurso deve ser imposto após o cumprimento da pena e dentro do prazo de
oito dias úteis”.
d) Art. 47 do RDM: “O recurso deve ser remetido à autoridade a quem dirigido, dentro
do prazo de oito dias úteis, devidamente informado pela autoridade que tiver
imposto a pena”.
e) Art. 4-1-32 da Ordenança Geral para o Serviço da Armada (OGSA): "Todas as
CAPÍTULO 11
PROCESSOS SELETIVOS
11.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos de seleção para os cursos do SEN no âmbito do
CFN.
SEÇÃO I
SELEÇÃO PARA O CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS
11.2 - CONCEITUAÇÃO
11.2.1 - Órgão de Direção e Coordenação Regional (ODCR)
OM responsável pelo controle do recrutamento de candidatos ao Curso de Formação
de Soldados (C-FSD), em sua jurisdição. Na área do 1º Distrito Naval (1°DN) é o
CPesFN e, no restante do país, os Comandos de DN.
11.2.2 - Órgão Executor da Seleção (OES)
OM designada pelo Órgão de Direção e Coordenação Regional para conduzir as
etapas do processo seletivo dos candidatos, preferencialmente os GptFN.
11.2.3 - Órgão de Inscrição (OI)
OM designada pelo Órgão de Direção e Coordenação Regional para efetuar a
inscrição de candidatos ao concurso aos C-FSD do CFN.
11.2.4 - Órgão de Formação de SD-FN (OFSD)
São órgãos de formação de Soldado (SD), o CIAMPA, o CIAB e, excepcionalmente,
os GptFN.
11.3 - PLANEJAMENTO DO RECRUTAMENTO
11.3.1 - Planejamento
a) Estabelecidas as normas para o recrutamento anual por intermédio do Plano
Corrente, compete ao CPesFN programar, coordenar e controlar todo o
recrutamento de candidatos aos C-FSD.
b) Cabe ao CPesFN a elaboração, produção e distribuição do material de
divulgação, em âmbito nacional.
c) O CPesFN providenciará e remeterá aos OI o material necessário para as
inscrições.
d) Por ocasião da inscrição, será cobrada do candidato uma taxa, cujo valor será
estipulado pelo CGCFN e constará do Edital, mediante proposta do CPesFN.
e) O CPesFN publicará o Edital do Concurso em Diário Oficial da União (DOU).
i) indicação.
11.5.2 - Planejamento
A cargo do CPesFN.
11.5.3 - Exame de escolaridade (EE)
a) Constará de uma prova escrita composta de duas partes: "Língua Portuguesa" e
"Matemática", elaboradas pelo CPesFN, abrangendo assuntos até o nível do
nono ano do ensino fundamental, com base no programa do concurso.
b) As provas serão elaboradas por uma Banca Examinadora designada pelo
CPesFN, que estabelecerá as instruções reguladoras.
c) O exame será aplicado por Comissões Fiscalizadoras designadas pelo OES.
Quando necessário, o CPesFN designará um oficial para coordenar o exame de
escolaridade.
d) Cabe ao CPesFN a correção das provas aplicadas em todo o país.
e) Os procedimentos para interposição de recursos pelos candidatos serão
especificados no edital do concurso.
f) O CPesFN enviará ao OES, com cópia ao DN respectivo, o resultado do exame
de escolaridade com a classificação.
g) Somente serão considerados para fins classificatórios os candidatos que
obtiverem no EE, como um todo, nota igual ou superior a cinquenta, numa
escala de zero a cem, desde que tenham obtido um número de acertos igual ou
superior a 40% das questões válidas de Matemática e um número de acertos
igual ou superior a 40% das questões válidas de Língua Portuguesa.
h) Serão convocados para as demais etapas, os candidatos aprovados no EE, em até
três vezes o número de vagas previsto no edital.
11.5.4 - Inspeção de saúde (IS)
a) Os OES designarão Juntas de Saúde que procederão à IS dos candidatos.
b) A IS será conduzida conforme prescrevem as Normas Reguladoras para as
Inspeções de Saúde na Marinha contidas na publicação DGPM-406 - Normas
reguladoras para inspeções de saúde na MB.
c) O resultado final da IS deverá ser enviado ao CPesFN até cinco dias úteis antes
da data prevista para a divulgação aos candidatos. Durante o período de IS, as JS
encaminharão ao CPesFN, por meio eletrônico ou fax, a relação dos candidatos
julgados “INCAPAZES” e, posteriormente, o resultado das IS em grau de
portaria do CPesFN.
11.13.4 - A nota mínima para a aprovação na prova de Conhecimentos Profissionais será
cinquenta pontos, numa escala linear de zero a cem. Os candidatos reprovados
serão eliminados do processo seletivo.
11.13.5 - Em caso de movimentação do militar, após iniciada a sua participação no processo
seletivo, na mensagem de desembarque deverá constar a observação de que o
mesmo está participando do processo em questão.
11.13.6 - A solicitação de mudança do local de prova, no país, por necessidade de serviço,
poderá ser autorizada, a critério do CPesFN. No que tange à possibilidade de
aplicação da prova no exterior, observar o inciso 11.24.2.
11.13.7 - Somente poderão fazer a prova os candidatos que estiverem no processo seletivo.
11.13.8 - No que tange à interposição de recursos para a prova, observar o contido no inciso
11.20.6.
11.14 - ATRIBUTOS DE CARREIRA
11.14.1 - A análise dos Atributos de Carreira terá como propósito valorizar os aspectos
militares, morais e profissionais da carreira dos SD-FN. Os parâmetros a serem
considerados na composição dos “Atributos de Carreira - ATC” são aqueles
constantes do Apêndice III ao Anexo D, conforme abaixo especificado:
a) Atributo Eliminatório
I) Aspectos de carreira relacionados no subitem 2.22.2 do PCPM.
II) Tiro: maior que oitenta e dois pontos.
b) Atributos Quantificáveis Classificatórios
Após serem consultados como atributos eliminatórios, os itens abaixo são
avaliados como atributos classificatórios:
- Comportamento;
- Aptidão Média para a Carreira (AMC);
- Habilitação Profissional (HP); e
- Teste de Avaliação Física (TAF).
11.14.2 - Além dos Atributos de Carreira citados no inciso anterior, a Prova de
Conhecimentos Profissionais constituirá um Atributo Quantificável Eliminatório e
Classificatório.
11.14.3 - Caberá ao CPesFN o controle dos graus atribuídos na análise dos Atributos de
Carreira, que serão obtidos através do somatório dos Atributos Quantificáveis.
11.15 - CLASSIFICAÇÃO
11.15.1 - Até o concurso de 2012 (para o Curso de Especialização de 2013), a classificação
será obtida por meio da média final resultante do Processo Seletivo, conforme a
fórmula abaixo, apresentada no Mapa de Contagem de Pontos para o C-Espc
constante do Apêndice III ao Anexo D.
MF = CP + GTAQ , onde:
MF = Média Final do candidato, aproximada a milésimos;
CP = Prova de Conhecimentos Profissionais, que será obtido por meio da seguinte
expressão: (CP = nota da prova x 0,4); e
GTAQ = Grau Total dos Atributos Quantificáveis, que será obtido por meio da
seguinte expressão: (Comportamento x 0,2 + AMC x 0,2 + TAF x 0,15 + HP x 0,5).
11.15.2 - A partir do concurso de 2013, a classificação será obtida por meio da média
apresentada abaixo:
MF = 4 x PCP + 6 x MUP
10
MF = Média Final do candidato, aproximada a milésimos
PCP = Nota da Prova de Conhecimentos Profissionais
MUP = Pontuação, de acordo com o MUP (Anexo D)
11.15.3 - O critério de desempate, no concurso aos C-Espc, será a ordem de antiguidade dos
candidatos.
11.16- DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
11.16.1 - Militares selecionados para o C-Espc, preferencialmente, não deverão ser
movimentados de suas OM até a divulgação da lista dos indicados para o C-Espc.
11.16.2 - Nos casos excepcionais, em que seja necessário o envio da ficha de opções para o
C-Espc, fora do prazo estipulado para a inserção no SIGeP, o Comandante da OM
deverá fazê-lo por ofício explicativo, ficando a aceitação à critério do CPesFN.
11.16.3- O processo seletivo aos C-Espc é anual, válido apenas para o preenchimento das
vagas de um determinado ano, para o qual foi estipulada a faixa de antiguidade
dos SD-FN que a ele concorrerão.
11.16.4 - Cabe ao CPesFN a realização do processo seletivo, bem como a divulgação em
BONO das datas de sua realização e da matrícula, para que sejam observados
pelos candidatos.
11.16.5 - A praça selecionada para curso que não se apresentar no local e data marcados para
tal, poderá perder o direito à matrícula, com conseqüente prejuízo para a carreira.
11.16.6 - Caberá ao CPesFN, à vista das informações prestadas pelo Titular da OM da qual
a praça é subordinada e da Autoridade responsável pelo curso, a decisão de
conceder à praça enquadrada no inciso anterior uma nova oportunidade de
matrícula.
SEÇÃO III
SELEÇÃO PARA O CURSO ESPECIAL DE HABILITAÇÃO PARA PROMOÇÃO A
SARGENTO
11.17 - CONCEITUAÇÃO
11.17.1 - Candidatos selecionados
Serão os candidatos que obtiverem parecer favorável da CPPCFN para serem
incluídos no processo seletivo para o concurso ao Curso Especial de Habilitação
para Promoção a Sargento (C-Esp-HabSG).
11.17.2 - Candidatos aprovados
Serão os candidatos que obtiverem, no concurso, o grau mínimo de cinquenta
pontos, numa escala de zero a cem, na prova objetiva de conhecimentos militares-
navais.
11.17.3 - Candidatos reprovados
Serão os candidatos inscritos e que deixarem de realizar quaisquer das provas do
concurso ou não obtiverem o grau mínimo exigido na prova objetiva de
conhecimentos militares-navais.
11.17.4 - Candidatos indicados
Serão os candidatos que preencheram os requisitos para o curso, obtiveram
parecer favorável da CPPCFN e foram incluídos dentro do número de vagas
estabelecidas pelo Plano Corrente para as suas especialidades, obedecida a ordem
de classificação.
11.17.5 - Vagas disponíveis
Refere-se à quantidade de vagas estabelecidas, anualmente, pelo Plano Corrente
para cada especialidade. Nas vagas destinadas ao concurso serão computadas as
relativas ao pessoal de atuação destacada.
11.18 - INSCRIÇÕES
11.18.1 - As inscrições serão abertas pelo CPesFN e divulgadas em nota publicada no
BONO.
Pontos 50 60 70 80 90 100
Embarque/Tropa 731 a 1091 a 1457 a 1823 a 2189 a Superior a
/Função Técnica 1090 dias 1456 dias 1822 dias 2188 dias 2554 dias 2554 dias
Dias de Manobra 70 a 100 101 a 130 131 a 159 160 a 199 200 a 244 Superior a
e Exercício dias dias dias dias dias 244 dias
Comportamento 71 a 75 76 a 80 81 a 86 87 a 92 93 a 99 100
AMC 3,0 3,1 a 3,4 3,5 a 3,8 3,9 a 4,2 4,3 a 4,6 4,7 a 5,0
TAF 250 260 a 310 320 a 340 350 a 390 400 a 440 450
Pendor 1 a 3,4 3,5 a 6,0 6,1 a 7,4 7,5 a 8,4 8,5 a 9,4 9,5 a 10
Tiro FAL/M-16 125 a 135 / 136 a 145 / 146 a 170 / 171 a 195 / 196 a 245 / 246 a 250 /
146 a 155 156 a 165 166 a 190 191 a 215 216 a 245 246 a 250
11.21.3 - Será eliminado do concurso o candidato que obtiver MPFC inferior a cinquenta,
numa escala de zero a cem.
11.21.4 - O CPesFN divulgará, em BONO, a relação dos candidatos aprovados na Análise
do Perfil de Carreira, antes da avaliação da CPPCFN e da realização da prova
objetiva de conhecimentos militares-navais.
11.21.5 - Na FR-EAD de Cabos, o pendor para acesso à graduação de 3ºSG exprime o nível
do conhecimento técnico, a aptidão para o desempenho de funções de liderança e
a capacidade para o mando. O pendor é uma avaliação do militar, observando os
critérios acima estabelecidos, sendo expresso por nota de zero a dez que
corresponderá a conceitos conforme o quadro abaixo:
PENDOR PARA ACESSO À GRADUAÇÃO DE 3ºSG
9 e 10 Recomendo com muito empenho
7e8 Recomendo com empenho
4a6 Recomendo
1a3 Indiferente
0 Não Recomendo
11.22 - CLASSIFICAÇÃO
11.22.1 - A média final do concurso, até o concurso de 2012 (curso de 2013), será obtida
pela fórmula:
d) Por ocasião da inscrição, será cobrada do candidato uma taxa, cujo valor
constará do Edital e será estipulado pelo CGCFN, mediante proposta do
CPesFN.
e) O CPesFN publicará o Edital do Concurso em Diário Oficial da União (DOU).
f) Os DN designarão, por sugestão do CPesFN, as OM que irão atuar como OES e
supervisionarão a execução do processo seletivo de candidatos ao C-FSG-MU
na sua área de jurisdição, inclusive a designação, por portaria, dos oficiais e
praças que comporão as Juntas de Saúde, Comissões Fiscalizadoras e Bancas
Examinadoras.
11.26.2 - Divulgação
Tem por objetivo dar conhecimento público da realização do concurso para
ingresso no C-FSG-MU, e compreenderá a publicação do Edital do Concurso no
DOU, chamada em BONO e a promoção do Concurso, em todo o país, por meio
de rádio, televisão, jornal e internet, conduzida pelo CPesFN, podendo os
Serviços de Relações Públicas dos ComDN reforçarem essa divulgação.
11.27 - INSCRIÇÕES
11.27.1 - As inscrições para o concurso ao C-FSG-MU serão abertas pelo CPesFN e
divulgadas por meio da página oficial do CGCFN na Internet, em nota publicada
no BONO e/ou Edital no DOU.
11.27.2 - Para o concurso ao C-FSG-MU será realizado concurso único para militares e
civis. No interesse da Administração Naval, poderão ser inscritas as praças das
Forças Armadas e Auxiliares, até a graduação de Terceiro-Sargento (inclusive) e
os(as) candidatos(as) civis, desde que possuam habilitação técnico-profissional
compatível com a especialidade.
11.27.3 - A inscrição para o concurso ao C-FSG-MU será realizada de acordo com o Edital
do concurso para todos os candidatos, militares e civis.
11.28 - REQUISITOS PARA INSCRIÇÃO E MATRÍCULA
11.28.1 - São requisitos para inscrição dos candidatos no concurso e, caso aprovado, para
posterior matrícula no C-FSG-MU:
a) ser brasileiro(a);
b) ser voluntário(a);
c) ter no mínimo dezoito anos e no máximo vinte e quatro anos de idade,
referenciados em 1º de janeiro do ano do início do respectivo curso;
concurso.
11.32.5 - A apresentação de declaração e documentos falsos que atentem contra a
Administração Militar constitui crime tipificado no Código Penal Militar.
11.33 - VERIFICAÇÃO DE DADOS BIOGRÁFICOS
11.33.1 - Será feito com base no QBS constante do Anexo U, que, deverá ser preenchido
pelos candidatos em data prevista no calendário do concurso.
11.33.2 - Os QBS, devidamente preenchidos, serão entregues pelos candidatos em data
prevista no calendário do concurso.
11.33.3 - Até cinco dias úteis após a data marcada para o recebimento dos QBS, o OES
deverá remetê-los ao DN ao qual estiver subordinado.
11.33.4 - Cabe aos Setores de Inteligência dos DN o levantamento dos dados biográficos dos
candidatos.
11.33.5 - O resultado da Verificação dos Dados Biográficos dos candidatos ao ingresso
nos C-FSG-MU deverá ser informado pelo DN, ao OES que encaminhou a
solicitação.
11.33.6 - Os OES deverão informar ao CPesFN o resultado da Verificação dos Dados
Biográficos dentro do prazo estabelecido no calendário do concurso.
11.34 - INSPEÇÃO DE SAÚDE
11.34.1 - Os OES designarão Juntas de Saúde que procederão à inspeção de saúde dos
candidatos.
11.34.2 - A IS será conduzida conforme prescrevem as Normas Reguladoras para as
Inspeções de Saúde na Marinha estabelecidas pela DGPM.
11.34.3 - O resultado final da IS deverá ser enviado ao CPesFN até cinco dias úteis antes da
data prevista para a divulgação aos candidatos. Durante o período de IS, as JS
encaminharão ao CPesFN, por meio eletrônico ou fax, a relação dos candidatos
julgados “INCAPAZES” e, posteriormente, o resultado das IS em grau de recurso,
bem como uma relação dos candidatos APTOS.
11.35 - TESTE DE SUFICIÊNCIA FÍSICA
11.35.1 - Os OES designarão Bancas Examinadoras para a aplicação e avaliação das provas
do TSF. O Edital do concurso detalhará como o candidato executará as provas.
11.35.2 - Os candidatos deverão atingir os seguintes índices mínimos:
a) natação
Nadar 50 m, em até 2 minutos, para os candidatos do sexo masculino e em até
CAPÍTULO 12
ESTÁGIOS INICIAL E DE APLICAÇÃO
12.1 - PROPÓSITO
Estabelecer as diretrizes básicas para a condução e avaliação dos Estágios Inicial e de
Aplicação.
12.2 - CONCEITUAÇÃO
Os Estágios de que tratam este capítulo são as etapas da carreira em que a praça
recém-cursada aplica os conhecimentos adquiridos nos cursos.
12.2.1 - Estágio Inicial (EI)
É o estágio realizado imediatamente após o C-FSD e destina-se à verificação do
processo ensino-aprendizagem e à avaliação do desempenho dos SD-FN com o
propósito de manter no SAM apenas aqueles perfeitamente adaptados à carreira
naval e terá a duração de um ano.
12.2.2 - Estágio de Aplicação (EA)
É o estágio realizado pelas praças após os Cursos de Especialização,
Aperfeiçoamento, Qualificação Técnica Especial e Curso Especial de Habilitação a
Sargento. Destina-se à complementação prática e à avaliação do desempenho das
praças recém-cursadas tendo duração de seis meses.
12.2.3 - Estágio de Habilitação a Sargento (Est-HabSG)
O Est-HabSG se destina a preparar os CB dos Quadros Especiais para a promoção a
3ºSG. A conclusão do Est-HabSG é um dos requisitos exigidos para a promoção à
graduação de 3ºSG.
12.3 - LOCAL DE REALIZAÇÃO DOS ESTÁGIOS
12.3.1 - Estágio Inicial
Será realizado em Unidades da Força de Fuzileiros da Esquadra (exceto nos
Estados-Maiores de Força e Bases de Fuzileiros Navais), Grupamentos de
Fuzileiros Navais, no Batalhão de Operações Ribeirinhas e na Companhia de
Polícia do Batalhão Naval.
12.3.2 - Estágio de Aplicação
a) Será realizado em OM que possua, na sua Tabela de Lotação, função da
Especialidade correspondente ao estágio, de graduação igual ou superior à do
estagiário, e que possibilite a execução de tarefas pertinentes à habilitação obtida
no curso.
12.5.3 - A praça que por ocasião da avaliação obtiver três ou mais aspectos considerados
deficientes, ficará automaticamente reprovada no estágio. Poderá ser submetida a
uma nova avaliação, a critério do CPesFN, mediante envio de requerimento.
12.5.4 - A Folha de Avaliação Individual de Estágio será arquivada na OM. O resultado do
estágio (SATISFATÓRIO/INSATISFATÓRIO), deverá ser enviado ao CPesFN
por meio de mensagem.
12.6 - AVALIAÇÃO VISANDO À REALIMENTAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-
APRENDIZAGEM
A avaliação do desempenho dos estagiários, com vistas à realimentação do ensino,
está normatizada na publicação CGCFN-111 - Normas para Administração de Ensino
no Âmbito do Corpo de Fuzileiros Navais.
12.7 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
Cabe ao CPesFN aprovar as RTTP e Análise de Trabalho do SD-FN.
CAPÍTULO 13
INSTRUÇÃO E ADESTRAMENTO DE TIRO
13.1 - PROPÓSITO
Estabelecer diretrizes gerais para a instrução/adestramento de tiro no âmbito do CFN.
13.2 - CONCEITUAÇÃO
13.2.1 - Instrução Preliminar (IP)
É o conjunto de conhecimentos teóricos básicos, necessários para a Instrução
Preparatória para o Tiro (IPT), compreendendo os seguintes assuntos:
a) características da arma;
b) nomenclatura das peças;
c) desmontagem e montagem de 1º escalão;
d) noções de funcionamento;
e) manuseio da arma;
f) munições;
g) normas de limpeza e manutenção; e
h) normas de segurança.
13.2.2 - Instrução preparatória para o tiro
É o conjunto de conhecimentos técnicos básicos para a realização correta do tiro
com armas portáteis, compreendendo os seguintes assuntos, ministrados sempre
com parte teórica e prática:
a) linha de mira e linha de visada;
b) barra de pontaria e triângulo de pontaria;
c) empunhadura;
d) controle da respiração;
e) acionamento do gatilho;
f) postura e posições de tiro;
g) erros do atirador;
h) regulagem do aparelho de pontaria;
i) tiro em seco;
j) tipos de tiro e alvos;
k) normas de segurança e conduta no estande de tiro;
l) apuração de resultados no alvo e registro;
m) conduta no abrigo e marcação dos alvos; e
trezentos metros com o FAL e duzentos metros com o fuzil M-16, utilizando os
modelos de alvos previstos no Anexo AF, nas medidas indicadas.
Antes do início de cada etapa da prova, serão realizados pelo menos cinco tiros de
ensaio, não computados para a pontuação.
13.7.2 - Na etapa de tiro lento, em cada posição, serão concedidos até dois minutos para o
atirador efetuar cada um dos dez tiros, no mesmo alvo. Após cada série de cinco
tiros, e todos os atiradores atirarem ou o tempo se esgotar, os impactos serão
assinalados pelo pessoal do abrigo, para que os atiradores possam fazer as
correções de pontaria. Em seguida, os alvos serão recolhidos, marcados os impactos
na folha de apuração e tapados os orifícios dos tiros. O início e o término do tempo
para atirar será anunciado por apito ou apresentação e recolhimento dos alvos.
13.7.3 - Na etapa de tiro rápido, a série em cada posição terá a duração de noventa segundos
para o atirador efetuar os dez tiros no mesmo alvo. O tempo será indicado por apito
ou apresentação e recolhimento dos alvos.
13.7.4 - No tiro rápido, após anunciado o final de cada período de tempo, os tiros não
disparados serão computados como zero. Para cada tiro disparado após o final, será
anulado um dos impactos no alvo, de maior valor.
13.7.5 - Após cada série de dez tiros, os impactos nos alvos serão identificados para os
atiradores, registrados por um fiscal e tapados.
13.7.6 - A seqüência de realização da prova será o tiro lento e depois o rápido.
13.7.7 - Os pontos serão registrados de acordo com a zona do impacto no alvo, computando-
se o maior valor, caso o orifício corte a linha que separa as zonas.
13.7.8 - Um número maior que o previsto de impactos no alvo implica na anulação dos
excedentes, eliminando-se os de maior valor, caso não seja possível identificar o
autor. Impactos não encontrados serão computados como zero.
13.7.9 - No caso de falhas do armamento durante a etapa de tiro lento será permitido ao
atirador completar o total de tiros previstos para a série, em cada posição,
compensando-se o tempo perdido.
13.7.10 - No caso de falhas do armamento durante a etapa de tiro rápido, a série será
repetida ou completada com o tempo proporcional ao n° de tiros que faltarem.
13.7.12 - A classificação dos atiradores com o fuzil será realizada de acordo com os
seguintes critérios:
a) Tiro com o FAL
I) pontuação igual ou superior a 201 pontos - PERITO categoria "A"
II) pontuação entre 176 e 200 pontos - 1ª classe - categoria "B"
III) pontuação entre 151 e 175 pontos - 2ª classe - categoria "C"
IV) pontuação entre 125 e 150 pontos - 3ª classe - categoria "D"
V) pontuação até 124 pontos – REPROVADO
b) Tiro com o Fuzil M-16
I) pontuação igual ou superior a 221 pontos - PERITO categoria "A"
II) pontuação entre 196 e 220 pontos - 1ª classe - categoria "B"
III) pontuação entre 171 e 195 pontos - 2ª classe - categoria "C"
IV) pontuação entre 146 e 170 pontos - 3ª classe - categoria "D"
V) pontuação até 145 pontos – REPROVADO
13.7.13 - O Estágio de Tiro cumprirá a seguinte programação básica:
a) IP e IPT realizadas na OM do militar com antecedência, ou na BFNIG, em dois
dias;
b) execução da RIPT, em palestra e demonstração de até duas horas, no primeiro
dia, no caso de militares que já tenham realizado a IPT;
c) execução do tiro de treinamento, no primeiro dia, semelhante à prova, mas sem
ensaio, e com correções mais detalhadas dos erros dos atiradores (cinqüenta
tiros/atirador);
2ª lento 5 6 min 25 m 50
ensaio rápido 5 3x7 seg 25 m 0
3ª rápido 5 3x7 seg 25 m 50
4ª rápido 5 3x7 seg 25 m 50
5ª rápido 5 20 seg 25 m 50
6ª rápido 5 20 seg 25 m 50
7ª rápido 5 15 seg 15 m 50
8ª rápido 5 15 seg 15 m 50
Total de tiros ...................50 Total pontos ...............400
(cinqüenta tiros/atirador); e
e) execução da prova de tiro, no terceiro dia (cinqüenta tiros/atirador).
13.8.10 - Para conduzir o tiro de treinamento e a prova de tiro, deverá ser constituído um
grupo composto por um coordenador de estande ou prova, um fiscal ou instrutor
para cada três a cinco atiradores, um registrador dos resultados e um operador de
som.
13.9 - O TIRO DE COMBATE
13.9.1 - Será realizado com uma seqüência de alvos especiais, com zonas de pontos cinco,
três e um. Em cada alvo devem ser disparados dois tiros. O resultado do atirador
será calculado pelo coeficiente entre seus pontos na prova e o tempo gasto, em
segundos, para realizá-la, a partir de um sinal para o início, até seu último disparo
ou sinal de término da prova. Na apuração serão computados somente dois tiros em
cada alvo, com os melhores resultados. Para cada tiro perdido em cada alvo, o
atirador deve ser penalizado em cinco pontos.
13.9.2 - Na realização da prova o atirador deve ser acompanhado em todo o percurso por um
fiscal, postado imediatamente à sua retaguarda. Ao terminar a prova, o militar
deverá mostrar ao fiscal, a arma aberta, sem o carregador e travada, sem virar-se
para trás. Durante seus deslocamentos, o atirador deverá manter o dedo fora do
gatilho.
13.9.3 - A prova deverá conter diversos eventos, com o engajamento do atirador em alvos
variados e simultâneos, parados ou em movimento, e ser obrigado a alimentar a
arma, trocando o carregador que deverá levar consigo. Deve disparar por sua
própria iniciativa, em ação reflexa ao aparecimento do alvo.
13.9.4 - No percurso ou em eventos, deverá haver alvos devidamente identificados, postados
na linha de fogo, que não devem ser atingidos (amigos). Para cada alvo amigo
atingido, o atirador será penalizado em dez pontos.
13.9.5 - Os alvos devem ser postados a curtas distâncias, entre cinco e cinqüenta metros, e o
cenário deve representar localidades, ruas, trilhas, posições defensivas, casas
isoladas, veículos, etc. Sempre procurando situações que simulem a realidade.
13.9.6 - Os percursos devem ser simples para facilitar a organização, a execução e o
controle, exigindo movimentação, rapidez e precisão dos disparos, uso dos
equipamentos e manejo da arma e podem conter eventos de tiros em grupos de
atiradores, postados lado a lado. As provas devem ser de curta duração (minutos).
13.9.7 - Os percursos devem ser muito bem sinalizados e verificadas as direções dos tiros,
sempre com massas cobridoras ao fundo e nas laterais, garantindo-se a segurança.
As áreas e os percursos devem ser de tamanho reduzido, para garantir um melhor
controle.
13.9.8 - O uniforme, equipamento e o armamento devem ser os mesmos utilizados em
combate.
13.10 - DO LANÇAMENTO EM CADERNETA REGISTRO
13.10.1 - Serão registrados na CR do militar os adestramentos de tiro e seus resultados, o
tiro prático de combate e o estágio de tiro.
13.10.2 - O estágio de tiro será registrado na CR da seguinte forma:
ESTÁGIO (de tiro): no período de .... a ...., realizou o estágio de tiro de (FAL,
M-16 ou pistola), no estande de tiro do ......., obtendo ......... pontos. (OS n° ..../...
..do .....). Caso o militar tenha sido reprovado, deverá constar entre parênteses o
termo "REPROVADO".
CAPÍTULO 14
CURSO ESPECIAL DE HABILITAÇÃO PARA PROMOÇÃO A SUBOFICIAL
14.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas específicas para a realização do Curso Especial de Habilitação
para Promoção a Suboficial (C-Esp-HabSO).
14.2 - EXECUÇÃO
14.2.1 - O C-Esp-HabSO será desenvolvido e aplicado na modalidade de ensino à distância.
O curso terá duração total de quinze meses.
14.2.2 - O curso funcionará integrado à estrutura do CIASC.
14.3 - MATRÍCULA
Será efetuada pelo CIASC após a divulgação, pelo CPesFN, da relação dos sargentos
relacionados para o curso, conforme estabelecido na Seção VI do Capítulo 11 desta
norma.
14.4 - SOLICITAÇÃO DE LOTES
14.4.1 - O CIASC, a partir da matrícula, expedirá as instruções e a ficha de solicitação de
lotes para os alunos.
14.4.2 - O SG-Aluno, a partir do recebimento do material descrito no inciso anterior, terá
vinte dias para solicitar o envio do primeiro lote.
14.5 - APROVEITAMENTO ESCOLAR
14.5.1 - Será aferido por intermédio das notas obtidas nas provas escritas das disciplinas
constantes do currículo.
14.5.2 - O resultado das provas será expresso por notas na escala de zero a dez, de acordo
com os critérios de aproximação estabelecidos na publicação DGPM-101 - Normas
para os cursos e estágios do Sistema de Ensino Naval (SEN).
14.5.3 - O SG-Aluno que obtiver nota igual ou superior a cinco será aprovado na disciplina.
14.5.4 - Será considerado "REPROVADO" na disciplina, o SG-Aluno que:
a) não alcançar a nota mínima de aproveitamento na prova;
b) interromper o módulo que estiver estudando, sem motivo justificado; e
c) realizar a prova após o vencimento do prazo limite.
14.5.5 - Ao SG-Aluno reprovado em qualquer disciplina será permitido:
a) repetir uma única vez a mesma disciplina; e
b) repetir, no máximo, duas disciplinas diferentes.
14.5.6 - Ficará inabilitado definitivamente no curso o SG-Aluno que:
CAPÍTULO 15
INTERCÂMBIO DE PESSOAL
15.1 - PROPÓSITO
Estabelecer os procedimentos necessários à supervisão dos Programas de Intercâmbio
de militares Fuzileiros Navais em outras Marinhas, bem como de militares de outras
Marinhas no Corpo de Fuzileiros Navais, em conformidade com a publicação EMA-
431 - Normas para o Estabelecimento de Programas de Cursos, Estágios e Bolsas de
Estudo, para a Participação de Militares e Civis, Estrangeiros e Brasileiros, no País e
no Exterior.
15.2 - CONCEITUAÇÃO
15.2.1 - Intercâmbio
É o relacionamento da Marinha do Brasil com outras Marinhas ou países, nas áreas
operativa, administrativa, científica e tecnológica, pautado nos princípios de
interesse comum e reciprocidade, envolvendo a designação de representantes, pelas
partes, para concretizá-lo.
15.2.2 - Representante
É o servidor militar ou civil designado pela MB ou por Marinha estrangeira para
representá-la no intercâmbio.
15.2.3 - Organização Militar Vinculada
É a OM que, por força do exercício de suas atribuições funcionais, que detém o
conhecimento sobre a matéria principal ou a razão de ser do intercâmbio.
15.2.4 - Militar Responsável
É o militar designado para apoiar e controlar a execução modular do Programa de
Atividades de um determinado Representante de outra Marinha.
15.2.5 - Militar Acompanhante
É o militar designado para acompanhar o Representante de outra Marinha, por
ocasião da realização de atividade específica.
15.2.6 - Oficial Encarregado dos Programas de Intercâmbio
É o oficial do Departamento de Pesquisa e Doutrina do Comando-Geral do Corpo
de Fuzileiros Navais designado para assessorar na supervisão dos Programas de
Intercâmbio realizados no âmbito do CFN.
15.3 - ATRIBUIÇÕES
15.3.1 - Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais
a) Departamento de Recursos Humanos
I) Propor a razão candidato/vaga para as listas de candidatos a serem
apresentadas pela OMV;
II) Definir o período de vinculação e a OM para a qual o candidato designado
será movimentado ao término do evento, informando ao SDP competente;
III) Assessorar na ratificação da seleção dos candidatos a Representante da MB
nos intercâmbios com outras Marinhas; e
IV) Confeccionar a portaria de designação do Representante da MB, selecionado
pelo ComGerCFN, para intercâmbio com duração inferior a seis meses.
b) Departamento de Pesquisa e Doutrina
I) Cumprir as normas para planejamento, execução e controle de intercâmbios,
estabelecidas pelo EMA em publicação específica;
II) Orientar, quando for o caso, a OMV sobre os conhecimentos de interesse do
CFN que devam ser obtidos pelo Representante da MB durante a execução de
cada evento de intercâmbio; e
III) Avaliar os resultados do intercâmbio em que militares do CFN tenham
participado, analisando a conveniência da disseminação para o EMA.
c) Assessoria do Plano Diretor
Acompanhar a execução físico-financeira dos eventos afetos ao Comando-Geral
do CFN e incluir a situação dessa execução nos relatórios para a reunião do
Conselho Financeiro Administrativo da Marinha (COFAMAR).
d) Assessoria de Relações Públicas
Prover aos Representantes de outras Marinhas informações de caráter geral
sobre a cidade onde será realizado o intercâmbio, por meio da organização de
uma pasta de "Boas Vindas".
15.3.2 - Do Comando do Pessoal de Fuzileiros Navais (como Setor de Pessoal)
a) Selecionar os candidatos, por proposta da OMV, após a ratificação do respectivo
ODS;
b) Submeter os candidatos selecionados a Teste de Suficiência de Idioma (TSI),
quando for o caso;
c) Submeter os candidatos aprovados no TSI, ou dele dispensados, à Inspeção de
Saúde;
d) Encaminhar ao GCM, via CGCFN, até trinta dias antes do início do intercâmbio
com duração igual ou superior a seis meses, uma lista contendo no mínimo três
candidatos aprovados no processo de seleção, acompanhada de mapa com dados
de carreira e os resultados dos testes realizados, bem como a indicação da OM
para a qual o candidato designado será movimentado ao término do evento e o
período de vinculação; e
e) Encaminhar ao CGCFN, até trinta dias antes do início do intercâmbio com
duração inferior a seis meses, uma lista contendo no mínimo três candidatos
aprovados no processo de seleção acompanhada de mapa com dados de carreira
e os resultados dos testes realizados.
15.3.3 - Do Representante da MB
Observar o previsto na publicação EMA-120 - Normas para Planejamento,
Execução e Controle de Representações.
15.3.4 - Da OMV
a) Nos eventos a serem realizados em outras Marinhas:
I) adotar as providências administrativas; e
II) trimestralmente, até o dia 10 dos meses de janeiro, abril, julho e outubro,
encaminhar ao CGCFN os dados relativos à previsão de custos e as despesas
efetivamente realizadas com os intercâmbios, por evento.
b) Nos eventos a serem realizados na MB:
I) propor os eventos a serem incluídos nos Programas de Atividades, fazendo
constar instruções de caráter geral sobre a OM, bem como o detalhamento dos
eventos específicos;
II) apresentar e efetuar a ligação entre o Representante de outra Marinha e os
Comandos envolvidos no desenvolvimento do Programa de Atividades; e
III) controlar e coordenar a atuação do Militar Responsável.
15.3.5 - Do Militar Responsável
a) Na designação:
I) ao tomar conhecimento de sua designação, deverá comparecer à OMV para
receber as instruções e os dados referentes ao Representante de outra Marinha
ao qual estiver vinculado;
II) comparecer ao CGCFN para receber a pasta de “Boas Vindas”; e
oficial; e
- poderão ser programadas visitas, se possível, aos GptFN. Considerar que as
visitas aos GptFN, quando realizadas, devem compreender:
• “briefing” proferido por militar do EM;
• visita às instalações da Unidade; e
• palestra a ser proferida pelo Representante para oficiais e sargentos do
GptFN.
15.5.7 - Os Intercâmbios de duração inferior a seis meses obedecerão a uma programação
específica proposta pela OMV.
15.6 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
15.6.1 - O interesse do serviço sempre será o fator preponderante na seleção de militares
para intercâmbios, prevalecendo sobre os demais.
15.6.2 - Compete ao CGCFN estabelecer a faixa e os parâmetros a serem considerados na
seleção de militares do CFN para intercâmbios.
15.6.3 - As movimentações para o exterior e do exterior para o Brasil serão realizadas
diretamente para o local de destino. Os militares do CFN indicados para
intercâmbio de duração igual ou superior a três meses, cuja OMV seja o CPesFN,
terão seu controle administrativo realizado pelo CPesFN.
CAPÍTULO 16
DA AVERBAÇÃO DO TEMPO DE SERVIÇO
16.1 - PROPÓSITO
Padronizar os procedimentos referentes à averbação de tempo de serviço de militares
FN, de acordo com as normas que regem a averbação de tempo de serviço público,
serviço privado e como aluno-aprendiz, em vigor no país.
16.2 - DEFINIÇÕES
16.2.1 - Tempo de efetivo serviço
É aquele que se inicia na data do ingresso nas Forças Armadas e termina na data do
desligamento, em conseqüência da exclusão do serviço ativo.
16.2.2 - Anos de serviço
É a soma do tempo de efetivo serviço com os acréscimos computáveis.
16.2.3 - Acréscimo
É o período de tempo proveniente do serviço prestado em data anterior à do
ingresso nas Forças Armadas, por curso universitário que gere o aproveitamento do
seu possuidor como oficial das Forças Armadas, por férias ou licenças especiais
não gozadas, ou por ato legal que determine ser a sua contagem a maior.
16.2.4 - Tempo de serviço em atividade privada
De acordo com o contido no § 9º do art. 201 da Constituição, combinado com o
previsto no § 1º do art. 93 do Decreto nº 4.307, de 18 de julho de 2002, O tempo de
serviço em atividade privada vinculada ao Regime Geral de Previdência Social,
prestado pelo militar, anteriormente à sua incorporação, matrícula, nomeação ou
reinclusão, desde que não superposto a qualquer outro tempo de serviço público,
será contado apenas para efeito de passagem para a inatividade remunerada.
16.2.5 - Tempo de serviço público
É o tempo de serviço público federal, estadual ou municipal, prestado pelo militar,
anteriormente à sua incorporação, matrícula, nomeação ou reinclusão em qualquer
Organização Militar.
16.2.6 - Tempo como aluno-aprendiz
É o período de serviços prestados na qualidade de aluno-aprendiz, em escola
pública profissional, desde que comprovada a retribuição pecuniária à conta do
Orçamento da União, admitindo-se, como tal, o recebimento de alimentação,
fardamento, material escolar e parcela de renda auferida com a execução de
16.3.2 - Da OM do militar
Verificar se a certidão anexada ao requerimento está preenchida em conformidade
com a legislação vigente e o disposto no Anexo AH desta norma.
O tempo de contribuição para regime próprio de previdência social ou para Regime
Geral de Previdência Social deve ser provado com certidão fornecida:
a) Pela unidade gestora do regime próprio de previdência social ou pelo setor
competente da administração federal, estadual, do Distrito Federal e municipal,
suas autarquias e fundações, desde que devidamente homologada pela unidade
gestora do regime próprio, relativamente ao tempo de contribuição para o
respectivo regime próprio de previdência social; ou
b) Pelo setor competente do Instituto Nacional do Seguro Social, relativamente ao
tempo de contribuição para o Regime Geral de Previdência Social.
16.3.3 - Do CPesFN
Ao receber o requerimento, analisar o processo, verificar se os dados de carreira
conferem com os registros lançados no SIGeP, solicitar parecer da Assessoria
Jurídica do CPesFN e, conforme o caso, deferir ou indeferir o requerimento.
16.4 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
16.4.1 - O requerimento encaminhado que apresentar qualquer discrepância será devolvido
para a OM do militar, para que seja corrigido.
16.4.2 - O CPesFN não receberá cópia, nem mesmo autenticada de certidão, como
documento hábil. Somente será analisada a certidão original, com os dados
previstos no Anexo AH. No caso de tempo de serviço público ou iniciativa
(atividade) privada, este deverá ser comprovado por certidão original, fornecida
pelo setor competente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), da
Administração Federal, Estadual, do Distrito Federal e municipal, suas autarquias e
fundações, nos termos do art. 130, do Decreto nº 3.048, de 06 de maio de 1999.
16.4.3 - Os acréscimos computados somente no momento da passagem do militar para a
inatividade remunerada, são contados de duas formas, conforme expressa
autorização legal, alguns para todos os efeitos legais e outros somente para fins de
cômputo de tempo de serviço.
16.4.4 - Para averbação de tempo de efetivo serviço militar, prestado a qualquer das Forças
Armadas, serão aceitos, como documentos comprobatórios, a Certidão de Tempo
de Serviço e o Certificado de Reservista original, onde conste o tempo de serviço
CAPÍTULO 17
RECLASSIFICAÇÃO DE ESPECIALIDADE
17.1 - PROPÓSITO
Estabelecer procedimentos para o reaproveitamento da praça que, estando apta para o
SAM, por força de recomendações médicas emanadas de Inspeção de Saúde, necessite
afastar-se de sua especialidade ou aperfeiçoamento, por um período indefinido.
17.2 - DA COMPETÊNCIA
Compete ao CPesFN estudar e implementar as ações para manter a praça, apta para o
SAM, porém com recomendações, em atividade compatível com a higidez física e
mental do militar, preferencialmente, sem comprometer o seu fluxo de carreira. Ao
CGCFN compete a reclassificação do militar quando julgado necessário e/ou adequado.
17.3 - PROCEDIMENTOS
17.3.1 - A reclassificação se processará por interesse do serviço, ou mediante requerimento
do interessado e dependerá da seleção realizada pelo CPesFN. Face ao perfil da
maioria das especialidades do CPFN, a reclassificação tratada no Plano de Carreira
de Praças da Marinha, somente será realizada em caráter excepcional. Sempre que
possível o militar será aproveitado sem que haja a troca da especialidade.
17.3.2 - Da OM
a) Enviar ao CGCFN, via CPesFN, requerimento do militar que em IS realizada
pela JSS/JRS tenha sido julgado "Apto para o SAM" (Com Recomendações)
para exercer as atividades inerentes à sua especialidade, caso seja de seu
interesse, solicitando a reclassificação de sua especialidade. No requerimento
deverá constar a especialidade de interesse e ser anexada cópia do TIS e de
outros documentos, se for o caso, que comprovem habilitação para o
desempenho da especialidade pretendida; e
b) Encaminhar o militar à JSS/JRS para realizar IS, determinada pelo CPesFN, com
vistas a reclassificação de especialidade.
17.3.3 - Do CPesFN
a) analisar o fluxo de carreira da especialidade pretendida pelo militar e comparar
com o da sua atual especialidade;
b) analisar o existente em cada especialidade, comparando com o existente da
especialidade pretendida ou outra do interesse do serviço;
c) verificar a possibilidade de adoção das soluções apresentadas no artigo 17.5
CAPÍTULO 18
ASSESSORIA JURÍDICA
18.1 - PROPÓSITO
Estabelecer procedimentos, conforme descrito em Norma, para o trato dos assuntos
que envolvam as OM do CFN com o Poder Judiciário e as solicitações de informações
provenientes de Órgãos da Advocacia-Geral da União (AGU), do Ministério Público e
da Defensoria Pública, bem como as consultas formuladas à Assessoria Jurídica do
Comando do Pessoal de Fuzileiros Navais, pelas OM do CFN.
18.2 - PROCEDIMENTOS RELATIVOS AO TRATO DE AÇÕES JUDICIAIS
As OM do CFN, inclusive fora de sede, devem recorrer à Assessoria Jurídica do
próprio órgão ou, caso não a tenha, recorrer à Assessoria Jurídica de sua cadeia de
comando e, se for o caso, à Assessoria Jurídica do órgão técnico (DE) relacionado
com a questão, sempre que existir Ações Judiciais que envolvam militares FN contra a
União e Inquéritos Policiais Militares, de acordo com a alínea a, do subitem 3.4, da
Portaria nº 186, de 20 de maio de 2010, do Comandante da Marinha, que aprova as
Normas para a Organização e o Funcionamento do Sistema de Assessoria Jurídica
Consultiva da Marinha (SAJCM).
Os assuntos que envolvam as OM do CFN com o Poder Judiciário, bem como as
solicitações de informações provenientes de Órgãos da AGU, do Ministério Público e
da Defensoria Pública, devem ter prioridade no atendimento e no cumprimento, no
prazo assinalado, de modo a possibilitar a defesa tempestiva da União, encaminhando
cópia das informações prestadas e da notificação ao CPesFN, a fim de agilizar o
acompanhamento dos processos pela Assessoria Jurídica do CPesFN. Poderão ainda,
quando necessário, solicitar assessoramento jurídico à Assessoria Jurídica do CPesFN,
reportando-se formalmente e informando os fatos pertinentes, bem como as dúvidas
suscitadas para o atendimento do contido no parágrafo anterior.
Deve ser observado, por todas as OM do CFN, o cumprimento do que preconiza a
Portaria nº 186, de 20 de maio de 2010, do Comandante da Marinha, que aprova as
Normas para a Organização e o Funcionamento do Sistema de Assessoria Jurídica
Consultiva da Marinha (SAJCM) e a Portaria nº 319, de 17 de dezembro de 2004, do
Comandante da Marinha, que aprova as Normas para a Organização e o
Funcionamento das Centrais de Processos Judiciários (CPJ).
ANEXO A
MODELO DE TERMO DE COMPROMISSO INICIAL
Eu, __________________________________________________________________
Carteira de Identidade nº ___________________________, expedida pelo _____________,
comprometo-me a servir, voluntariamente, no Corpo de Fuzileiros Navais, pelo prazo de dois
anos, contado a partir da data de minha nomeação à graduação de SD-FN, conforme estabele-
cido no PCPM.
Estou ciente de que o período de Estágio Inicial (EI) iniciar-se-á após minha nomea-
ção e equivalerá ao Serviço Militar Inicial (SMI), caso não tenha prestado Serviço Militar
Obrigatório em qualquer Força Armada.
Estou também ciente de que, em caso de inabilitação no EI, serei licenciado ex offício
do Serviço Ativo da Marinha, de acordo com o previsto no Plano de Carreira de Praças da
Marinha (PCPM), aprovado pela Portaria nº ___________/_____, do Comandante da Mari-
nha.
____________________________________________________
(assinatura do candidato)
ANEXO B
MODELO DE TERMO DE COMPROMISSO DE CURSO
MARINHA DO BRASIL
Eu ____________________________________________________, matriculado
(Grad/Esp/NIP/Nome)
________________________
(Local e data)
______________________________
(Assinatura)
Obs: Poderá ser utilizado um modelo coletivo, neste caso, o texto deverá ser iniciado com a
expressão “Os abaixo assinados” e deverá ser incluído antes da assinatura a
Grad/Esp/NIP/Nome do militar.
ANEXO C
MODELOS DE MENSAGENS PADRONIZADAS
TEXTO 1
Reengajamento, sou favorável (ou não sou favorável), seguintes praças:
Grad/Espc/NIP/Nome..BT
TEXTO 2
LSAM, Ref.... (Msg que solicitou o reengajamento), deixa de preencher requisito para
reengajamento, (Grad/Espc/NIP/Nome), por ter incidido (indicar enquadramento). Ocupa (ou
não) PNR. Quitação com a Fazenda Nacional publicada no BONO nº ou PIQFN encaminhada
a DCoM por meio do Of nº ..... BT
TEXTO 3
LSAM a pedido, Grad/Espc/NIP/Nomec solicita LSAM, ACD art nº 121, inciso I, da Lei Nº
6.880/80 (Estatudo dos Militares). Ocupa (ou não) PNR. Quitação com a Fazenda Nacional
publicada no BONO nº ou PIQFN encaminhada a DCoM por meio do Of nº. Possui (ou não)
compromisso de curso...... BT
TEXTO 4
LSAM, não deseja reengajar (ou não preenche os requisitos.. citar quais),
Grad/Espc/NIP/Nome. Ocupa (ou não) PNR. Quitação com a Fazenda Nacional publicada no
BONO nº ou PIQFN encaminhada a DCoM por meio do Of nº...... BT
TEXTO 5
LSAM ex officio, Grad/Espc/NIP/Nome, incidiu no (indicar enquadramento). Quitação com a
Fazenda Nacional publicada no BONO nº ou PIQFN encaminhada a DCoM por meio do Of
nº...... BT
TEXTO 6
LSAM, Grad/Espc/NIP/Nome, aprovado concurso para (nome da organização/entidade).
Devera ser admitido (data). Participou a realização do concurso. Ocupa (ou não) PNR.
Quitação com a Fazenda Nacional publicada no BONO nº ou PIQFN encaminhada a DCoM
por meio do Of nº...... BT
ANEXO D
MODELO DE MAPA ÚNICO DE PONTUAÇÃO DO CPFN
MARINHA DO BRASIL
COMANDO-GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS
*CONFIDENCIAL*
(QUANDO PREENCHIDO)
OM e Data de Apresentação
Dias de exterior na Carreira
Pontuação do Tiro – 10%
Pontuação da AMC - 15%
Citações Meritórias – 5%
Tempo de Operação – 5%
Pontuação do TAF– 10%
Comportamento – 10%
Tempo de Tropa – 5%
Nº de Dependentes
Tempo de Instrutoria –
Condecorações – 5%
FIS/Pendor – 5%
Estado Civil
Antigüidade
SOMA
Justiça
HP - 10%
5%
Grad Espc NIP NOME COMPLETO
Observações:
- As missões realizadas no exterior e os períodos de ocorrência deverão ser relacionados abaixo do quadro.
- Relacionar os períodos e os tipos de licenças, outros afastamentos e dispensas do serviço gozadas na carreira.
- Quando o militar for “Atuação Destacada”, deverá ser relacionado abaixo do quadro o curso e o ano.
- Considerar Tempo de Função Técnica no lugar de Tempo de Tropa nos mapas referentes às especialidades de CT e MU, exceto nos processos em que concorrem militares
de especialidades distintas
______________________________ ________________________________________
Local e Data Chefe do Departamento
Apêndices: I - Instruções para o preenchimento do Mapa Único de Pontuação;
II - Tabelas de pontos para o Mapa de Pontuação; e
III - Modelo de Mapa de Contagem de Pontos para o C-Espc.
APÊNDICE I AO ANEXO D
INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DO MAPA ÚNICO DE PONTUAÇÃO
DO CPFN
COLUNA - "SOMA"
Soma das Colunas A a M.
COLUNA - "JUSTIÇA"
Preencher com "S" ou "N" caso o militar tenha tido ou não problemas dessa natureza na
carreira, até o fechamento do processo seletivo, desde que registrado no SIGeP.
COLUNA - "ANTIGUIDADE"
Data em que a praça começou a contar antiguidade na atual graduação.
COLUNA - "OM"
Unidade em que serve o militar e data de apresentação.
APÊNDICE II AO ANEXO D
TABELAS DE PONTOS PARA O MAPA ÚNICO DE PONTUAÇÃO DO CPFN
ATRIBUTO PONTOS
I - Comportamento
Para cada dia de:
Repreensão -1
Serviço Extraordinário -1
Impedimento -1
Prisão Simples -2
Prisão Rigorosa -3
A cada período sem punições, compreendido entre dois cômputos
semestrais sucessivos, corresponderá recuperação de até dez pontos,
conforme previsto na DGPM-315.
II - Folha de Informações de Suboficiais e Sargentos (FIS)
- Não recomendo 0
- Recomendo 3
- Recomendo com empenho 5
III - Habilitação Profissional (HP)
a) Considerar a média dos seguintes cursos:
- C-FSD
- C-Espc
- C-Esp-HabSG
- C-Ap
- C-Esp-HabSO
b) As notas deverão ser aproximadas a centésimos.
IV - Teste de Avaliação Física (TAF – masculino e feminino)
- 450 10,0
- 440 9,8
- 430 9,6
- 420 9,4
- 410 9,2
- 400 9,0
- 390 8,8
- 380 8,6
- 370 8,4
- 360 8,2
- 350 8,0
- 340 7,7
- 330 7,4
- 320 7,1
- 310 6,8
- 300 6,5
- 290 6,2
- 280 5,9
- 270 5,6
- 260 5,3
- 250 5,0
< 250 0
ATRIBUTO PONTOS
V - Estágio de Tiro
a) Tiro de FAL
- 248 a 250 10
- 245 a 247 9,9
- 242 a 244 9,8
- 239 a 241 9,7
- 236 a 238 9,6
- 233 a 235 9,5
- 230 a 232 9,4
- 227 a 229 9,3
- 224 a 226 9,2
- 221 a 223 9,1
- 218 a 220 9,0
- 215 a 217 8,9
- 212 a 214 8,8
- 209 a 211 8,7
- 206 a 208 8,6
- 203 a 205 8,5
- 200 a 202 8,4
- 197 a 199 8,3
- 194 a 196 8,2
- 191 a 193 8,1
- 188 a 190 8,0
- 185 a 187 7,9
- 182 a 184 7,8
- 179 a 181 7,7
- 176 a 178 7,6
- 173 a 175 7,5
- 170 a 172 7,4
- 167 a 169 7,3
- 164 a 166 7,2
- 161 a 163 7,1
- 158 a 160 7,0
- 155 a 157 6,9
- 152 a 154 6,7
- 149 a 151 6,5
- 146 a 148 6,3
- 143 a 145 6,1
- 140 a 142 5,9
- 137 a 139 5,7
- 134 a 136 5,5
- 131 a 133 5,3
- 128 a 130 5,1
- 125 a 127 5,0
<125 0
ATRIBUTO PONTOS
b) Tiro de M-16
- 249 a 250 10,0
- 247 a 248 9,9
- 245 a 246 9,8
- 243 a 244 9,7
- 241 a 242 9,6
- 239 a 240 9,5
- 237 a 238 9,4
- 235 a 236 9,3
- 233 a 234 9,2
- 230 a 232 9,1
- 225 a 229 9,0
- 223 a 224 8,9
- 221 a 222 8,8
- 219 a 220 8,7
- 217 a 218 8,6
- 215 a 216 8,5
- 213 a 214 8,4
- 211 a 212 8,3
- 209 a 210 8,2
- 207 a 208 8,1
- 205 a 206 8,0
- 203 a 204 7,9
- 201 a 202 7,8
- 199 a 200 7,7
- 197 a 198 7,6
- 195 a 196 7,5
- 193 a 194 7,4
- 191 a 192 7,3
- 189 a 190 7,2
- 187 a 188 7,1
- 185 a 186 7,0
- 183 a 184 6,9
- 181 a 182 6,8
- 179 a 180 6,7
- 177 a 178 6,6
- 175 a 176 6,5
- 173 a 174 6,4
- 171 a 172 6,3
- 169 a 170 6,2
- 167 a 168 6,1
- 165 a 166 6,0
- 163 a 164 5,9
- 161 a 162 5,8
- 159 a 160 5,7
- 157 a 158 5,6
- 155 a 156 5,5
- 153 a 154 5,4
- 151 a 152 5,3
- 149 a 150 5,2
- 147 a 148 5,1
- 146 5,0
< 146 0
ATRIBUTO PONTOS
c) Tiro de Pistola
- 396 a 400 10,0
- 391 a 395 9,9
- 386 a 390 9,8
- 381 a 385 9,7
- 376 a 380 9,6
- 371 a 375 9,5
- 366 a 370 9,4
- 361 a 365 9,3
- 356 a 360 9,2
- 351 a 355 9,1
- 346 a 350 8,0
- 341 a 345 8,9
- 336 a 340 8,8
- 331 a 335 8,7
- 326 a 330 8,6
- 321 a 325 8,5
- 316 a 320 8,4
- 311 a 315 8,3
- 306 a 310 8,2
- 301 a 305 8,1
- 296 a 300 8,0
- 291 a 295 7,9
- 286 a 290 7,7
- 281 a 285 7,5
- 276 a 280 7,3
- 271 a 275 7,1
- 266 a 270 7,0
- 261 a 265 6,9
- 256 a 260 6,7
- 251 a 255 6,5
- 246 a 250 6,3
- 241 a 245 6,1
- 236 a 240 6,0
- 231 a 235 5,9
- 226 a 230 5,8
- 221 a 225 5,7
- 216 a 220 5,5
- 211 a 215 5,3
- 206 a 210 5,1
- 200 a 205 5,0
< 200 0
VI - Citações Meritórias
- Referência elogiosa individual 1,0
- Louvor individual 2,0
- Elogio individual 4,0
- Citação por mérito excepcional individual 5,0
VII - Condecorações
a) Medalha Militar
- de bronze 0,5
- de prata 1,0
- de ouro 1,5
ATRIBUTO PONTOS
b) Medalha Mérito Anfíbio/Marinheiro
- 1 âncora 0,5
- 2 âncoras 1,0
- 3 âncoras 1,5
- 4 âncoras 2,0
- 4 âncoras de prata 3,0
- 4 âncoras de ouro 4,0
d) Medalha de Distinção
- 2ª classe 0,5
- 1ª classe 1,0
Observações:
- Quando houver condecoração com gradação será computada, apenas, a de
maior valor;
- Só será atribuído ponto para instrutoria quando forem seguidas as normas
para o lançamento conforme previsto no Capítulo 8 desta norma; e
- Só será atribuído ponto para citações meritórias concedidas na forma
estabelecida pela DGPM-322.
VIII - Tempo de Serviço
- 30 10,0
- 29 9,67
- 28 9,33
- 27 9,00
- 26 8,67
- 25 8,33
- 24 8,00
- 23 7,67
- 22 7,33
- 21 7,00
- 20 6,67
- 19 6,33
- 18 6,00
- 17 5,67
- 16 5,33
- 15 5,00
- 14 4,67
- 13 4,33
- 12 4,00
- 11 3,67
ATRIBUTO PONTOS
- 10 3,33
- 09 3,00
- 08 2,67
- 07 2,33
- 06 2,00
- 05 1,67
- 04 1,33
- 03 1,00
- 02 0,67
- 01 0,33
< 01 0
MARINHA DO BRASIL
COMANDO DO PESSOAL DE FUZILEIROS NAVAIS
MAPA DE CONTAGEM DE PONTOS PARA O C-Espc
PARECER DO DELIBERAÇÃO
ANQ AQ GTAQ CP MF
RELATOR DA CPP
COMPORTAMENTO x 0,2
CP + GTAQ
NOTA x 0,4
TAF x 0,15
AMC x 0,2
(0 a 100)
(0 a 100)
(0 a 100)
(0 a 100)
HP x 0,5
(0 a 10)
TIRO
GRAD/ESP/NIP/ NOME OM
ASSINATURA
Chefe do Departamento/Secretário da CPPCFN
LEGENDA:
ANQ: Atributos Não Quantificáveis
AQ: Atributos Quantificáveis
GTAQ: Grau Total dos Atributos Quantificáveis
CP: Prova de Conhecimentos Profissionais
MF: Média Final
ANEXO E
MODELO DE RELAÇÃO DAS PUNIÇÕES
MARINHA DO BRASIL
_______________________________
(OM)
ANEXO F
MODELO DE OFÍCIO PADRÃO-PROPOSTA LSAM
MARINHA DO BRASIL
_____/____/___ ___________________________
(OM)
Do:
Ao: Exm° Sr. Comandante do Pessoal de Fuzileiros Navais
Referências: a) Letra c), § 3°, item II, art. 121 da Lei n° 6.880/80 (Estatuto dos Militares);
b) PCPM art. ____; e
c) Msg.: ______________.
NOME
POSTO
CARGO
Cópias:
ANEXO G
MODELO DE MAPA DE INFORMAÇÕES DE OFICIAIS PARA COMISSÃO PERMANENTE NO EXTERIOR
* CONFIDENCIAL *
(QUANDO PREENCHIDO)
MARINHA DO BRASIL
ANT BOCQM OM - DESIGNAÇÃO PROMOÇÃO CURSOS DM-CA EB-CA CO-CA EX-CA MÉDIA MÉDIA
FAC EC QA
POSTO CQ NOME APRESENTAÇÃO C-SGN C-QTE C-PEM DM-SP EB-SU CO-SP EX-SP DESEMP. RECOMENDAD.
NNN OMOMOM DD/MM/AA C-SGN C-QTE C-PEM DDD DDD DDD DDD COMANDO X.XX X.XX
CCCC NOME DE GUERRA DD/MM/AA DDD DDD DDD DDD DIREÇÃO X.XX X.XX
COMISSÃO CARGO MÉDIAS AVALIAÇÕES DESEMP. C. MORAL C. PROF. MÉDIA INSTRUTOR X.XX X.XX
OMOMOM ENC. ENC. CARREIRA X.XX X.XX X.XX X.XX ESTADO-MAIOR X.XX X.XX
NNN OMOMOM DD/MM/AA C-SGN C-QTE C-PEM DDD DDD DDD DDD COMANDO X.XX X.XX
CCCC NOME DE GUERRA DD/MM/AA DDD DDD DDD DDD DIREÇÃO X.XX X.XX
COMISSÃO CARGO MÉDIAS AVALIAÇÕES DESEMP. C. MORAL C. PROF. MÉDIA INSTRUTOR X.XX X.XX
OMOMOM ENC. ENC. CARREIRA X.XX X.XX X.XX X.XX ESTADO-MAIOR X.XX X.XX
APÊNDICE I DO ANEXO G
MODELO DE MAPA DO SETOR CGCFN DE INFORMAÇÕES DE OFICIAIS
MARINHA DO BRASIL
COMANDO DO PESSOAL DE FUZILEIROS NAVAIS
*CONFIDENCIAL*
(QUANDO PREENCHIDO)
LICENÇAS, OUTROS
AFASTAMENTOS E
(DIAS NA CARREIRA)
DISPENSA DO
SERVIÇO (**)
APRESENTAÇÃO
JUSTIÇA
MÉDIA
FUNÇÃO
FORA DE SEDE
INSTRUTORIA
EXTERIOR (*)
MANOBRA E
EXERCÍCIO
POSTO/C/Q NIP NOME COMPLETO OM FAO
TROPA
M- 5 M-10 MC
Observações:
(*) - Os tipos de missões realizadas e os períodos de ocorrência deverão ser relacionados abaixo do quadro.
(**) - Relacionar os períodos e os tipos de licenças, outros afastamentos e dispensas do serviço gozados na carreira.
ANEXO H
MODELO DE FOLHA DE PREFERÊNCIA DE COMISSÃO PARA OFICIAIS (FPCO)
(5) OM ATUAL (6) TEMPO OM (7) TEMPO SDP (8) CARGO ATUAL
___A___M
(9) CURSOS
A) B) C) D) E) F) G) H)
APERF CEMOI C-ApA C-QTE CEMOS/ C-PEM/ VÍNCULO FORMAÇÃO UNIVER-
(S/N) (S/N) C-SUP EQUIV. SITÁRIA/ CUR-SOS
ESPECIAIS
(2) - PARTICULAR:
LOCAL E DATA:
ASSINATURA DO OFICIAL
IV - PARECER
(1) DO TITULAR DA OM (2) DO SDP
ANEXO I
MODELO DE FOLHA DE PREFERÊNCIA DE COMISSÃO PARA PRAÇAS (FPCP)
Tropa
Comport. AC AMC Tropa CB/SD Tropa (Total)
3ºSG 2ºSG 1ºSG
A M D A M D
Até 30/11 No SDP de origem: Na OM:
TEMPO (atual) (atual)
(Em Anos
Tempo total em Comissões anteriores no SDP pretendido em 1ª opção:
e
Meses) Tempo total em Comissões anteriores Fora de Sede (RJ):
(não preencher quando for movimentação na Sede)
Cônjuge militar?
SIM NÃO
Assinatura do Solicitante
Informações complementares
Da OM: Do SDP:
__________________________________________ __________________________________________
______________________________________ ______________________________________
_____________________________ ______________________________
Carimbo e rubrica do Enc. Div. Pes. Carimbo e rubrica do Enc. Seç. Mov.
ANEXO J
MODELOS DE TEXTOS APLICÁVEIS AOS DOCUMENTOS RELACIONADOS
COM LESM
Distribuição:
SDP do militar
DPHDM (Arq MB)
DE SDP
PARA OM do setor
ACD alínea KILO inciso 4.4.4 DA CGCFN-11 (REV.2), militares abaixo relacionados estão
autorizados gozar LESM com início previsto entre 01 e 31JUL09 e entre 01 e 31JAN910,
devendo INF data início a este SDP até 27JUN e 27DEZ, respectivamente, fim elaboração
Portaria concessão e publicação Boletim MB - Tomo II. Durante o período da licença,
militares ficarão adidos às suas OM:
DE OM do setor
PARA SDP
INFO PESCFN
R- . . . (mensagem do SDP), PTC seguintes militares gozarão LESM nas datas após seus
nomes:
(...); e
2SG-FN-ES FÁBIO RICHARD MUNIZ - 31JUL A 28SET09 BT
DE OM do setor
PARA SDP
INFO PESCFN
ACD alínea MIKE inciso 4.4.4 DA CGCFN-11 (REV.2), CT (FN) MARCOS SILVEIRA
gozara segunda parcela dois meses de licença especial, REF segundo decênio período 29JUN
A 27AGO09 BT
RESOLVE:
a) de doze meses:
NOME
- OM:
- Período:
- Decênio:
b) de seis meses:
NOME
- OM:
- Período:
- Decênio: ...
c) de três meses:
NOME
- OM:
- Período:
- Decênio: ...
Distribuição:
CPesFN (Bol MB)
DPHDM (Arq MB)
RESOLVE:
Distribuição:
CPesFN (Bol MB)
DPHDM (Arq MB)
Distribuição:
SDP do militar
DPHDM (Arq MB)
Distribuição:
SDP do militar, DPHDM (Arq MB)
Distribuição:
SDP do militar
DPHDM (Arq MB)
Distribuição:
SDP do militar
DPHDM (Arq MB)
R E S O L V E:
Distribuição:
CPesFN (Bol MB)
DPHDM (Arq MB)
R E S O L V E:
Distribuição:
CPesFN (Bol MB)
DPHDM (Arq MB)
APÊNDICE I DO ANEXO J
PROPOSTA DE QUOTA PARA LESM
SDP: ________
PERÍODO: ______ Semestre do Ano de ____________.
I - OFICIAIS:
LANÇAR OS DEMAIS
CORPOS E QUADROS,
EM SEQUÊNCIA
TOTAL REQ./QUOTA
II - PRAÇAS DO CFN
ANEXO K
ENQUADRAMENTO PARA A EXECUÇÃO DE MISSÕES NO EXTERIOR
1 - ENQUADRAMENTO
Os militares designados para o desempenho de cargos, funções, incumbências ou
atividades no exterior poderão ser enquadrados em uma das seguintes missões:
1.1 - Quanto ao tipo:
a) missão permanente – missão na qual o militar deverá permanecer em serviço, no
exterior, por prazo igual ou superior a dois anos, em missão diplomática, em
repartição consular ou em outra Organização Militar ou civil, no desempenho ou
exercício de cargo, função, incumbência ou atividade considerados permanentes.
b) missão transitória – missão na qual o militar deverá permanecer em serviço, no
exterior, com ou sem mudança de sede, em uma das seguintes situações:
I) designado para o exercício, em caráter provisório, de missão considerada
permanente;
II) designado para o cargo de professor, assessor, instrutor ou monitor, por prazo
inferior a dois anos, em estabelecimento de ensino ou técnico-científico e, por
qualquer prazo, estagiário ou aluno naqueles estabelecimentos ou organizações
industriais;
III) designado para participar de viagem ou cruzeiro de instrução;
IV) designado para missão de representação, de observação ou em organismos ou
reuniões internacionais;
V) designado para Comandante ou integrante de tripulação, contingente ou força, em
missão operativa ou de adestramento, em país estrangeiro; e
VI) designado para cumprir encargos especiais.
As missões transitórias com mudança de sede poderão ter as seguintes durações:
- igual ou superior a seis meses;
- inferior a seis meses e superior ou igual a três meses; e
- inferior a três meses.
As missões transitórias, sem mudança de sede, terão duração variável, em
princípio, inferior a um ano; e
c) missão eventual – missão na qual o militar permanece em serviço, no exterior, por
período limitado a noventa dias, sem mudança de sede, em uma das seguintes
situações:
dependentes.
3 - TABELA DE ENQUADRAMENTO PARA A EXECUÇÃO
INSTALAÇÃO TRÂNSITO
VIAGEM PERÍODO DA VIAGEM
TIPO DA NO NO
(EM DIAS) MISSÃO (EM DIAS)
MISSÃO EXTERIOR EXTERIOR
IDA (T) * VOLTA
(EM DIAS) (EM DIAS)
1 T < 15d 1
2 15d ≤ T < 30d 1
EVENTUAL
2 30d ≤ T < 60d 2
2 60d ≤ T ≤ 90d 3
1 T < 15d 1
2 15d ≤ T < 30d 1
2 30d ≤ T < 60d 2
1a3 1a3
2 60d ≤ T ≤ 90d 3
TRANSITÓRIA
4 90d < T ≤ 120d 7
4 120d < T ≤
10
150d
4 150d < T < 6m 15
4 ou 10 T ≥ 6m 30
PERMANENTE 4 ou 10 T ≥ 2a 30
*T d – dias
m – meses
a – anos
4 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
4.1 - A tabela estabelece o número de dias dos eventos de acordo com o enquadramento da
missão no exterior. Estes períodos poderão ser alterados, a critério do Comandante da
Marinha, por imposição da natureza ou do local da missão.
4.2 - Entende-se por período de viagem o número de dias que é concedido ao militar da MB
para o deslocamento para a localidade onde cumprirá a missão para a qual foi
designado/nomeado, assim como o número de dias para seu retorno ao país.
a) O deslocamento de militar para o exterior deverá ser feito por avião. O regresso
poderá ser por outro meio de transporte, a critério do interessado, devendo ser
obedecido o período de trânsito estabelecido.
b) Duração da viagem:
ANEXO L
MODELO DE PAPELETA DE FÉRIAS OU LICENÇA
I – FRENTE
MARINHA DO BRASIL
_______________________________________________
Navio ou Órgão
/ /
Data
_______________________________________
.... Imediato ou V. Diretor
dobre aqui
_____________/______________/_____________________
Grad. Esp. NIP
______________________________________________________________
Nome
LICENCIAMENTO / / às _____________ hs
INÍCIO / /
FIM / /
APRESENTAÇÃO / / às _____________ hs
______________________________________________________________
Rua
______________________________________________________________
Cidade Estado
DESMUNICIADO __________________
sim ou não
______________________________________________________________
Enc. do Pessoal
II - VERSO
1. Deixe em sua unidade o endereço completo do local onde irá gozar férias ou
licença.
_____________/______________/___________________________
Grad. Esp. Número
_______________________________________________________
Nome
MARINHA DO BRASIL
COMANDO DO PESSOAL DE FUZILEIROS NAVAIS
MAPA DE FOTOGRAFIAS
EVENTO:________________________________________________
Posto/ Grad:_________ Posto/ Grad:_________ Posto/ Grad:_________ Posto/ Grad:_________ Posto/ Grad:_________ Posto/ Grad:_________
Nome:______________ Nome:______________ Nome:______________ Nome:______________ Nome:______________ Nome:______________
Posto/ Grad:_________ Posto/ Grad:_________ Posto/ Grad:_________ Posto/ Grad:_________ Posto/ Grad:_________ Posto/ Grad:_________
Nome:______________ Nome:______________ Nome:______________ Nome:______________ Nome:______________ Nome:______________
ANEXO N
MODELO DE MAPA DE PROPOSTA DE SERVIDOR CIVIL PARA VIAGEM / COMISSÃO NO EXTERIOR
MARINHA DO BRASIL
________________________
(OM)
Ordem do Mérito
Antônio da Silva
Cursos de Altos
Prêmio Mestre
Prêmio Mérito
Ato Meritório
Exercício de
Exercício de
Tamandaré
Pontuação
Funcional
Funcional
Categoria
Estudos
"DAS"
Mérito
"FG"
Naval
Faixa
OM
NIP NOME
(CÓDIGO)
Observação: informar quando o militar tiver impetrado ação judicial contra a União, bem como a data a decisão
judicial, se for o caso.
ANEXO O
MODELO DE PAPELETA DE AUDIÊNCIA
MARINHA DO BRASIL
______________________________
OM
3. Informações complementares
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________________
4. Parecer
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_______________________
5. Decisão
_________________________________________________________________________
________________________
ANEXO P
MODELO DO DIPLOMA DE FUZILEIRO PADRÃO
ANEXO Q
MODELO DA MEDALHA "MÉRITO ANFÍBIO"
MINIATURA
BARRETA
1 Âncora
2 Âncoras
3 Âncoras
4 Âncoras
ANEXO R
MODELO DO DIPLOMA DA MEDALHA “MÉRITO ANFÍBIO”
ANEXO S
MODELO DE CARIMBO PARA CONHECIMENTO DE DECISÕES EM
REQUERIMENTOS E RECURSOS
Ciente em _____/____/_______
Posto/Grad./NIP/Nome de Guerra do Requerente:________________________
Assinatura do Req.:________________________________________________
ANEXO T
MODELO DE LEVANTAMENTO BIOMÉTRICO
MARINHA DO BRASIL
COMANDO DO PESSOAL DE FUZILEIROS NAVAIS
LEVANTAMENTO BIOMÉTRICO
02 – IDENTIFICAÇÃO DO CANDIDATO:
Nome: ________________________________________________
03 – DADOS BIOMÉTRICOS:
_________________________________________
(POSTO/GRAD – NIP – NOME COMPLETO)
Local/data:_________________________
_______________________________________
Assinatura
APÊNDICE I AO ANEXO T
INSTRUÇÕES PARA VERIFICAÇÃO DOS DADOS BIOMÉTRICOS
Cabeça – tomar a medida da circunferência da cabeça passando a fita métrica pelo meio da
testa e logo acima da nuca.
Pescoço – contornar o pescoço passando a fita métrica acima do pomo-de-adão.
Braço – tomar a medida do comprimento do braço, iniciando no final do ombro e indo até
a mão, na altura da base do polegar, um pouco após o pulso.
Tórax – contornar o tórax passando a fita métrica logo abaixo das axilas; no caso das
mulheres, passar a fita métrica por cima do busto.
Cintura – contornar a cintura passando a fita métrica 1 cm abaixo do umbigo.
Quadril – contornar o quadril passando a fita métrica na altura do meio das nádegas.
Perna – tomar a medida do comprimento da perna, iniciando logo abaixo da cintura e indo
até o peito do pé.
Pé – tomar a medida do comprimento da planta do pé, iniciando no calcanhar e indo até
a ponta do dedo maior.
1 – Tórax
2 – Cintura
3 – Quadril
4 – Braço
5 – Perna
ANEXO U
MODELO DO QUESTIONÁRIO BIOGRÁFICO SIMPLIFICADO (QBS)
N° DE INSCRIÇÃO: _______________
Nome Completo
A) Dados Pessoais
1- Nome:
2- Apelido ou Alcunha:
3- Filiação:
Pai:
Mãe:
4- Nascimento: Data:
Local (cidade/Estado):
5- Identidade:
- Civil Nº Emissor: Data de Emissão:
6- Título de eleitor Nº Zona: Seção:
7- Carteira profissional
- Nº Matrícula: Série:
8- Profissão:
9- Carteira de motorista: Nº Emissor:
10- Estado civil:
11- Vive maritalmente: ( ) SIM ( ) NÃO
12- Residência atual: Endereço:
CEP: Telefone(s):
Endereço Período(Mês/Ano)
3X4
C) Dados profissionais
18 - Profissão: ____________________________________________________________
19 - Local de trabalho:
- Empresa: ___________________________________________________________
- End: _______________________________________ Fone: ___________________
20 - Cargo ou Função: _____________________________________________________
21 - Empregos anteriores
Empresa/Cidade/Estado/Função Período
Estabelecimento/Cidade/Estado/Curso Obs.
Estabelecimento/Cidade/Estado/Curso Obs.
2- Filiação:
- Pai: _______________________________________________________________
- Mãe: _______________________________________________________________
3- Nascimento: Data:_______________________________________________
Local (Cidade/Estado):_________________________________
4- Nome de solteira (se for o caso): ___________________________________________
Declaro que as informações prestadas no presente questionário são verdadeiras e foram dadas
de boa fé.
DECLARAÇÃO
Eu, _______________________________________________________________
(nome completo)
__________________________________________________________________
(Atividade que realizará)
_____________________________________
assinatura do declarante
ANEXO V
MODELO DE DECLARAÇÃO DE VERACIDADE DOCUMENTAL
Eu,____________________________________________________________
Carteira de Identidade n° __________________________, expedida pelo ___________, can-
didato ao Ingresso/Incorporação no CFN, declaro que todos os documentos por mim apresen-
tados, para este fim, são autênticos e que estou ciente do prescrito no art. 139, § 2°, n° 1 do
Decreto n° 57.654, de 20 de janeiro de 1966, do Regulamento da Lei do Serviço Militar
(RLSM).
___________________________, em ____ de _____________ de _______.
___________________________________
(assinatura do candidato)
ANEXO W
MODELO DE FICHA DE OPÇÕES PARA O CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO
MARINHA DO BRASIL
______________________________________________
(OM DO CANDIDATO)
EG ENGENHARIA EF ENFERMAGEM
ET ELETRÔNICA CT CORNETA-TAMBOR
IF INFANTARIA AV AVIAÇÃO
INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
Para o candidato:
1 - Assinale na coluna "PRIORIDADE", dentre as dez especialidades acima existentes, a
ordem de preferência que você desejaria cursar, de modo que para a especialidade que
você mais deseja, seja atribuído o ordinal 1° e assim sucessivamente, até a última
especialidade.
2 - Caso você não deseje cursar nenhuma especialidade, não preencha este formulário e sim o
Anexo V.
3 - Lançar em “informações complementares” cursos extra-MB que possuir, tais como:
informática, enfermagem, eletrônica, etc, devendo ser anexado cópia reprográfica do
certificado de conclusão do respectivo curso.
Para a OM:
1 - Após opção do candidato na ficha, aplicar os testes específicos conforme o inciso 11.10.3.
2 - Após a aplicação dos testes específicos, colocar NH (Não Habilitado) no espaço referente
à especialidade na qual o candidato não obteve sucesso e reordenar as prioridades das
demais especialidades.
________________, em ______ de ______________ de _______.
ANEXO X
MODELO DE DECLARAÇÃO DE DESISTÊNCIA DE CURSO
MARINHA DO BRASIL
_____________________________________
(OM DO MILITAR)
Eu, ______________________________________________________________
(GRADUAÇÃO/NIP/NOME COMPLETO)
_________________________________________
(ASSINATURA DO CANDIDATO)
ANEXO Y
MODELOS DE FICHAS DE AVALIAÇÃO DE CANDIDATOS A CURSOS
MARINHA DO BRASIL
____________
(OM)
SD-FN
______________________________________________________________________
2 - Execução:
a) O teste consistirá das seguintes etapas:
1º etapa: De caráter eliminatório, será realizada por um dentista conforme especificado
no item 1 da ficha de avaliação.
2º etapa: O candidato será avaliado por um SO/SG-FN-MU/CT designado pelo Comando
da OM, sendo-lhe atribuído o conceito ( S ) de SATISFATÓRIO ou ( D ) de DEFICIENTE
nos parênteses à direita das tarefas, contando para cada “S” os pontos assinalados ao lado das
tarefas. Será aprovado o militar que for aprovado na 1º etapa e obtiver pelo menos 8 pontos
no somatório do item 2. Esta ficha não pode conter rasuras.
b) O Comandante da OM deverá assinar a ficha de avaliação no canto superior esquerdo,
para envio ao CPesFN, no prazo estipulado em BONO.
SD-FN: _________________________________________________________________
(NIP/NOME)
Nome Nome
Grad/Esp Posto
1 - PROPÓSITO
Padronizar o teste de conduta auto para os candidatos ao Curso de Especialização em
Motores e Máquinas, de modo a garantir que todos os militares selecionados para o Curso
possuam Carteira de Habilitação e, necessariamente, prática de direção suficiente para
assegurar a condução de veículos no trânsito urbano com habilidade normal e plena
segurança.
2 - EXECUÇÃO
a) O teste consistirá na execução das tarefas previstas na ficha de avaliação. Para seu
preenchimento deverá ser atribuído conceito (S) de SATISFATÓRIO ou (D) de
DEFICIENTE nos parênteses à direita das tarefas, contando cada "S" um ponto. Será
aprovado o militar que obtiver pelo menos 14 pontos, do total das tarefas e não obtiver
DEFICIENTE no item assinalado com um asterisco (*). Esta ficha não poderá conter
rasuras.
b) O teste deverá ser realizado em duas fases. A primeira, no interior da Unidade a que
pertence o militar, verificará os aspectos que independe da existência de trânsito para
serem apreciados, conforme previsto nas tarefas do item 1 da Ficha de Avaliação. A
segunda fase verificará os aspectos do trânsito por vias públicas, conforme as tarefas
especificadas nos itens 2 a 4 da Ficha de Avaliação.
c) A fase em vias públicas só será realizada se o candidato obtiver um desempenho
satisfatório na primeira fase, obtendo no mínimo cinco pontos no item 1.
d) O percurso a ser seguido na segunda fase deverá durar de vinte a trinta minutos e
incluir cruzamentos com preferenciais, semáforos e retornos. O teste deve ser feito em
momentos de trânsito normal.
e) O teste será realizado em Vtr de ¼ t ou ½ t e será aplicado por militares da
especialidade de Motores e Máquinas e supervisionado por um oficial. Ambos
assinarão a Ficha de Avaliação, sendo responsáveis pelas aprovações propostas.
f) Antes do início da avaliação será dado ao candidato um tempo de dez minutos para que
o mesmo se familiarize com a Vtr a ser empregada no teste.
g) A ficha que acompanha estas Normas deverá ser assinada pelo Comandante da OM no
canto superior esquerdo, para envio ao CPesFN, no prazo estipulado em BONO.
MARINHA DO BRASIL
__________________________
(OM)
_______________________________________________________________________
(GRAD/NIP/NOME)
_________________
AVALIADOR
MARINHA DO BRASIL
____________________________
(OM)
_______________________________________________________________________
(GRAD/NIP/NOME)
AVALIAÇÃO
PRÁTICA VOCAL
VALOR NOTA
MUSICALIDADE 20
EXTENSÃO VOCAL 20
QUALIDADE VOCAL 20
DICÇÃO E PRONUNCIA 20
INTERPRETAÇÃO 10
SOLFEJO VALOR NOTA
DIVISÃO 05
ENTOAÇÃO 05
TOTAL 100
__________________________
AVALIADOR
ANEXO Z
MODELO DE RECURSO DE PROVA
RECURSO DE PROVA
CONCURSO:
ESPECIALIDADE: COR DA PROVA:
No DA QUESTÃO RECORRIDA: RESP. DO GABARITO: RESP. DO CANDIDATO:
FINALIDADE DO RECURSO:
FUNDAMENTAÇÃO DO RECURSO:
RUBRICA
PRESIDENTE DA BANCA _______/______/_______
DESPACHO DO CHEFE DO DEPARTAMENTO DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO: ( ) CONCORDO
( ) DISCORDO
RUBRICA
CHEFE DO DEPARTAMENTO REC E SEL ______/_____/____
RUBRICA
COMANDANTE DO PESSOAL DE FUZILEIROS NAVAIS ______/_____/____
ANEXO AA
TABELA PARA APLICAÇÃO DE TESTE DE AVALIAÇÃO FÍSICA ESPECÍFICA
PROVA CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO
Corrida Correr 5.000 m, com calça e coturno, em 25 min.
Flexão na barra As flexões na barra poderão ser realizadas em pronação ou
horizontal supinação e serão contadas entre a distensão total dos braços e sua
flexão até que o queixo ultrapasse a barra. A barra deverá ter uma
altura que permita ao corpo ficar suspenso no ar, com os braços
esticados. Para alcançar a barra o militar poderá utilizar qualquer
tipo de meio, todavia, o impulso não deve ser empregado para
contar a primeira flexão. Será inabilitado o candidato que fizer
menos de dez repetições.
Flexão dos braços As flexões deverão ser realizadas em um local plano. O candidato
colocará no solo as mãos separadas na mesma distância da largura
dos ombros, espalmadas e voltadas para frente. O corpo será
apoiado nas mãos e na ponta dos pés. Os braços, perpendiculares
ao solo, e as pernas devem ficar retos, os pés e os joelhos juntos.
Desta posição realizará todas as flexões-extensões dos braços.
Serão contabilizadas as flexões-extensões quando o peito tocar no
solo e voltar a posição de partida, mantendo os ombros, costas e
pernas alinhados. Não serão consideradas como válidas as flexões-
extensões de braços que não sejam simultâneas ou que se apoie no
solo alguma parte diferente da ponta dos pés, mãos e peito. Será
inabilitado o candidato que executar menos de trinta flexões
contínuas.
Abdominal Realizado no solo em decúbito dorsal, com as pernas dobradas, os
joelhos unidos, os braços cruzados sobre o peito, com o auxilio de
um companheiro, dando apoio sobre os pés e joelhos. Serão
contados entre o toque do dorso no solo e o toque dos antebraços
nas coxas. Será inabilitado o candidato que executar menos que
45 abdominais no tempo de um minuto.
Subida em cabo Subir em um cabo de 4 m de comprimento sem o auxílio dos pés,
partindo da posição de pé e com os braços distendidos, acima da
cabeça, empunhando o cabo.
Agachamento 40 repetições contínuas.
(canguru)
Salto n’água de Saltar n’água de uma plataforma de 10 m de altura.
plataforma
Natação Nadar 1.000 m, no tempo máximo de 45 min.
Natação c/ uniforme Nadar 200 m, no tempo máximo de 10 min, vestido com calça,
gandola e coturno.
ANEXO AB
MODELO DE RELATÓRIO DE CURSO EXTRA-MARINHA
2 - NOME DA INSTITUIÇÃO:
____________________________________________________________________
3 - LOCAL E PERÍODO DO CURSO: End: (rua, n°, CEP, bairro, cidade, tel/fax, país.)
____________________________________________________________________
Período:
Apresentação: ___/___/___ Desligamento: ___/___/___
Início curso: ___/___/___ Término: ___/___/___
5 - INSTRUÇÕES RECEBIDAS:
O militar deverá envidar esforços para obter os dados necessários para a elaboração do re-
latório, tais como: nomes e cargas horárias das disciplinas, rotina do curso, cópia do mate-
rial didático distribuído (manuais, apostilas, exercícios) etc, visando à correta elaboração
do item n° 6.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
Data: ____/__________/____
_____________________________________
assinatura
OM do aluno:
Tel OM e da Residência:
ANEXO AC
MODELO DE JUSTIFICATIVA DE DESEMPENHO EM CURSO/ESTÁGIO EXTRA-
MARINHA
_____________________________________________________, servindo
Posto/Grad/Esp/NIP/Nome
________________________________________
Local e data
________________________________________
Assinatura
Após preenchido, este documento terá classificação CONFIDENCIAL, devendo ser assinado
pelo Comandante/Diretor da OM e encaminhado ao:
ANEXO AD
ORIENTAÇÕES PARA A CONDUÇÃO DE ESTÁGIO
1 - PROPÓSITO
Dar ao Coordenador do Estágio, Avaliadores (Comandantes de Subunidade e
Comandantes de Pelotão/Fração) e Estagiários, pleno conhecimento de suas
responsabilidades na condução dos Estágios das Praças.
2 - ORIENTAÇÕES
2.1 - Ao Coordenador do Estágio
O Coordenador do Estágio deve possuir conhecimento sólido do conteúdo das tarefas
a serem executadas pelo estagiário, a fim de que possa orientar os Avaliadores.
Cabe ao Coordenador do Estágio a responsabilidade pela precisão do cumprimento das
tarefas técnico-profissionais dos estagiários, de maneira que os objetivos do Estágio
sejam plenamente alcançados. Para tal, é importante conhecer as normas do Capítulo
12 desta publicação e as RTTP atinentes aos Estágios que coordenará.
No início do Estágio, informar à praça estagiária:
a) o propósito do Estágio;
b) as tarefas técnico-profissionais relativos ao Estágio;
c) as datas de início e término do Estágio;
d) o sistema de avaliação;
e) as condições para aprovação e reprovação; e
f) as normas contidas no Capítulo 12 desta publicação.
2.2 - Aos Avaliadores
2.2.1 - Comandante de Subunidade
Ao receber uma Praça recém-cursada em sua Subunidade, lembre-se de que ela
iniciará o Estágio Inicial ou de Aplicação, passando o Senhor, a partir desse
momento, a ser um elemento fundamental no aprimoramento do Sistema de Ensino
Naval (SEN). O Estágio é importante para a complementação prática do curso que
acabou de ser realizado e contribui para a melhoria da formação militar-naval do
estagiário e para a avaliação do curso ministrado.
Procure não considerar essa atividade como sendo subsidiária, de menor
importância que as outras e que serve apenas para tomar o tempo que seria
dedicado às atividades fins da sua Subunidade.
Tenha sempre em mente que um Estágio bem realizado contribuirá tanto para a
melhoria da formação, especialização ou aperfeiçoamento das praças como, por
extensão, para que as OM sejam lotadas com pessoal competente, ao mesmo tempo
que proporciona ao CPesFN uma boa avaliação dos cursos ministrados, bem como
a melhoria da capacitação oferecida.
É muito importante que você leia atentamente as normas do Capítulo 12 desta
publicação e as Relações das Tarefas Técnico-Profissionais (RTTP) atinentes à
formação inicial, especialização e aperfeiçoamento das praças recém-cursadas.
Certifique-se de que foram prestadas ao Estagiário todas as informações necessárias
para a realização do Estágio.
Acompanhe o andamento do Estágio, para verificar se o Estagiário está realizando
as tarefas previstas na RTTP.
2.2.2 - Comandante de Pelotão/Fração
A sua participação como avaliador é muito importante, tanto para a avaliação do
Estagiário quanto para a avaliação do curso a que se refere o Estágio, pois cabe a
você a responsabilidade direta pela condução do Estágio.
Durante a realização do Estágio:
a) oriente o Estagiário nas tarefas diárias, em conformidade com as RTTP;
b) observe o Estagiário na realização das tarefas técnico-profissionais, corrigindo-o,
quando necessário;
c) avalie continuamente o desempenho do Estagiário nas tarefas realizadas; e
d) mantenha o Estagiário informado do resultado de sua avaliação, orientando-o
quanto as correções necessárias.
2.3 - Ao Estagiário
Ao iniciar o Estágio, você está começando uma etapa essencial de sua carreira, quando
será realizada a complementação prática dos conhecimentos adquiridos no curso
recém-concluído, além do aprimoramento de sua formação militar-naval. Portanto,
para melhor se beneficiar desta oportunidade, dedique-se com empenho na execução
das tarefas que lhe forem atribuídas.
Após ler atentamente as normas do Capítulo 12 desta publicação, estude a RTTP de
sua especialidade e verifique, junto ao Coordenador do Estágio, as informações que se
seguem:
a) o propósito do Estágio;
b) as tarefas técnico-profissionais aplicáveis ao Estágio;
c) as datas de início e término do Estágio;
d) a sistemática de avaliação;
e) as condições para aprovação e reprovação; e
f) as normas contidas no Capítulo 12 desta publicação.
Pratique as tarefas sempre de acordo com as orientações de seu Comandante de
Pelotão/Fração. Caso se sinta inseguro, solicite a orientação de seu Comandante de
Pelotão/Fração quantas vezes forem necessárias, até que consiga executar a tarefa
satisfatoriamente. Não fique preocupado em cumprir o mínimo para aprovação e sim
em saber executar todas as tarefas aplicáveis. Tal procedimento lhe trará, com certeza,
tranqüilidade, além de garantir um bom desempenho no estágio e aumentar a
possibilidade de se tornar um excelente profissional.
Enfim, lembre-se que você será, sempre, o maior responsável pelo seu sucesso
profissional.
ANEXO AE
MODELOS DE FOLHAS DE AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO
Modelo 1
_________________________________________________________________________________________
2. ASPECTOS GERAIS
a) Condução militar MB B R D
b) Motivação MB B R D
c) Relacionamento com pares MB B R D
d) Liderança (graduados) MB B R D
e) Desempenho Técnico-Profissional (com base nas RTTP) MB B R D
3. CONCEITO
SATISFATÓRIO INSATISFATÓRIO
_____________________________
Chefe do Departamento
_________________________________________________________________________________________
Modelo 2
_________________________________________________________________________________________
3. TAREFAS TÉCNICO-PROFISSIONAIS
Relacione no quadro abaixo o número das Tarefas Técnico-Profissionais (constantes da RTTP) em que os
militares efetivamente foram observados (por serem aplicáveis à natureza da OM).
Tarefas Quantidade de Tarefas Quantidade de Tarefas técnicas Quantidade de
técnicas Estagiários por técnicas Estagiários por cada não realizadas Estagiários por
realizadas com cada tarefa realizadas com tarefa realizada com pelo estagiário por cada tarefa não
facilidade realizada com alguma alguma dificuldade desconhecimento realizada por
facilidade dificuldade desconhecimento
4. AVALIAÇÃO
a) Descreva os pontos positivos da formação dos estagiários:
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
b) Descreva os pontos negativos da formação dos estagiários:_____________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
c) Relacione, na sua opinião, os conteúdos indispensáveis ao desempenho profissional que deixaram de ser
abordados durante o curso:
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
ANEXO AF
ANEXO AG
MODELO DE ALVO PARA TIRO DE PISTOLA
TIPO SILHUETA - 15 E 25 m
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
- AG-1-
OSTENSIVO REV.2
OSTENSIVO CGCFN-11
ANEXO AH
TÓPICOS CONSTANTES DA CERTIDÃO DE AVERBAÇÃO DE TEMPO DE
SERVIÇO
ÓRGÃO EXPEDIDOR: PROTOCOLO:
NIT:
NOME DO REQUERENTE:
FILIAÇÃO:
EMPREGADOR:
ENDEREÇO:
Telefone: CEP:
DOCUMENTO
SÉRIE EMISSÃO
TEMPO LÍQUIDO
ANOS MESES DIAS
OBSERVAÇÕES:
ESTA CERTIDÃO NÃO CONTÉM EMENDAS, NEM RASURAS. FOI EMITIDA DE
ACORDO COM O PROCESSO ACIMA CITADO, E CONTÉM ______ PÁGINA(S).
ÓRGÃO LOCAL :
ENDEREÇO :
ANEXO AI
BIBLIOGRAFIA
38. ________. Lei nº 6.226, de 14 de julho de 1975. Dispõe sobre a Contagem Recíproca de
Tempo de Serviço Público Federal e de Atividade Privada, para Efeito de Aposentadoria..
Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 18 de agosto de 1975.
39. ________. Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980. Dispõe sobre o Estatuto dos
Militares. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 11 de dezembro de
1980.
40. ________. Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre os Planos de Benefícios da
Previdência Social e dá outras Providências. Diário Oficial da República Federativa do
Brasil. Brasília, 25 de setembro de 1991.
41. _______. Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999. Regula o Processo Administrativo no
Âmbito da Administração Pública Federal. Diário Oficial da República Federativa do
Brasil. Brasília, 1º de fevereiro de 1999.
42. ________. Ministério da Marinha. Comando da Marinha. Portaria nº 93 de 18 de março
de 2009. Delega Competência aos Titulares dos Órgãos de Direção Geral, de Direção
Setorial, Assistência Direta e Imediata, Vinculados e de outras Organizações Militares da
Marinha.
43. ________. Secretaria-Geral da Marinha. SGM-105. Normas sobre Documentação
Administrativa e Arquivamento na Marinha. Rio de Janeiro, 2009.