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Aula 6 - Partidas Eletrônicas - SoftStarter

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Chaves De Partida Eletrônicas

Soft-starter
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Soft-starters

✓As chaves de partida soft-starters são destinadas ao comando de motores de corrente contínua e corrente
alternada, assegurando a aceleração e desaceleração progressivas e permitindo uma adaptação da velocidade às
condições de operação.
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Soft-starters

✓A alimentação do motor, quando é colocado em funcionamento, é feita por aumento progressivo da tensão, o
que permite uma partida sem golpes e reduz o pico de corrente. Isso é obtido por intermédio de um conversor
com tiristores em antiparalelo, montados de dois a dois em cada fase da rede.
✓A subida progressiva da tensão pode ser controlada pela rampa de aceleração ou dependente do valor da
corrente de limitação, ou ligada a esses dois parâmetros. Assim, a soft-starter assegura:
✓O controle das características de funcionamento, principalmente durante os períodos de partida e de
parada;
✓A proteção térmica do motor e do controlador;
✓A proteção mecânica da máquina movimentada por supressão dos golpes e redução da corrente de
partida.
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Soft-starters - Princípio de funcionamento

✓O funcionamento das soft-starters


está baseado na utilização de SCRs
(tiristores), ou melhor, de uma ponte
tiristorizada na configuração
antiparalelo, que é comandada por
uma placa eletrônica de controle, a
fim de ajustar a tensão de saída,
conforme programação feita pelo
usuário, como na estrutura da figura.
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Soft-starters - Princípio de funcionamento
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Soft-starters - Princípio de funcionamento

✓Como mostra o diagrama, a soft-starter controla a tensão


da rede por meio do circuito de potência constituído de seis
SCRs.
✓Variando o seu ângulo de disparo, variamos o valor eficaz
de tensão aplicada ao motor.
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Soft-starters - Princípio de funcionamento

✓Analisaremos em separado cada uma das partes da


estrutura, dividindo-a em duas:
✓circuito de potência e circuito de controle.
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Soft-starters

✓Circuito de potência
✓Este é o circuito pelo qual circula a corrente que é fornecida para o motor. É constituído basicamente por SCRs
e suas proteções e por TCs (transformadores de corrente).
✓O circuito RC, representado no diagrama (snubber), tem como função proteger os tiristores contra
variações da tensão aplicadas sobre eles (dv/dt).
✓Os transformadores de corrente fazem a monitoração da corrente de saída, permitindo que o controle
eletrônico efetue a proteção e manutenção do valor de corrente em níveis predefinidos (função limitação
de corrente ativada).
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Soft-starters

✓Circuito de controle
✓E o local onde ficam os circuitos responsáveis pelo comando, monitoração e proteção dos componentes
do circuito de potência, bem como os circuitos utilizados para comando, sinalização e interface
homem/máquina (IHM), que são configurados pelo usuário em função da aplicação.
✓Atualmente, a maioria das chaves soft-starters disponíveis no mercado é microprocessada, sendo
totalmente digital.
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Principais funções da soft-starter

✓Além das características apontadas anteriormente, as chaves soft-starter também apresentam funções
programáveis que permitem configurar o sistema de acionamento de acordo com as necessidades do usuário. O
comando dos tiristores é feito por um microprocessador que fornece as seguintes funções:
✓Controle das rampas de aceleração e desaceleração;
✓Limitação de corrente ajustável;
✓Conjugado na partida;
✓Frenagem por injeção de corrente contínua;
✓Proteção do acionamento por sobrecarga;
✓Proteção do motor contra aquecimentos devido a sobrecargas ou a partidas demasiadamente freqüentes;
✓Detecção de desequilíbrio ou falta de fases e de defeitos nos tiristores.
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Principais funções da soft-starter

✓A seguir temos algumas das funções disponíveis nas soft-starters:


✓Rampa de tensão na aceleração:
✓As chaves de partida estáticas podem ser ajustadas no módulo de tensão, de forma a se ter uma tensão
inicial de partida adequada, responsável pelo torque inicial que aciona a carga.
✓Ao fazer o ajuste da tensão de partida num valor Vp e um tempo de partida Tp, a tensão cresce do valor
de Vp até atingir a tensão de linha do sistema, em um intervalo de tempo Tp, também parametrizável.
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Principais funções da soft-starter
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Curvas

✓Como resultado, temos as seguintes curvas de corrente x velocidade angular e corrente x tempo, como indicam
as figuras respectivamente;
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Conjugado – Soft Starter

✓Levando em conta que o conjugado do motor varia de maneira proporcional ao quadrado da tensão e que a
corrente cresce linearmente, podemos controlar o conjugado de partida do motor, assim como a sua corrente de
partida por meio do controle da tensão eficaz aplicada aos terminais do motor.
✓As chaves soft-starters, através do controle da variação do ângulo de disparo da ponte de tiristores, geram na
saída uma tensão eficaz gradual e continuamente crescente até que seja atingida a tensão nominal da rede.
✓Assim, durante um tempo Tp, o circuito de controle eleva a tensão nos terminais do motor, iniciando com o
valor de partida da rampa que, em geral, pode ser ajustado de 15 % a 100% da tensão do sistema.
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Tempo de Rampa

✓Quando ajustamos um valor de tempo de rampa e de tensão de partida (pedestal), não significa que o motor
acelera de zero até sua rotação nominal no tempo definido no ajuste. Isso depende também das características
dinâmicas do sistema motor/carga, como, por exemplo: sistema de acoplamento, momento de inércia da carga
refletida ao eixo do motor etc. O valor de tensão e o tempo de rampa são valores ajustáveis dentro de uma faixa
que pode variar conforme o fabricante.
✓Não existe regra que possa ser aplicada para definir o valor de tempo a ser ajustado e o melhor valor de tensão
inicial para que o motor possa garantir a aceleração da carga. A melhor aproximação pode ser alcançada pelo
tempo de aceleração do motor.
✓O valor da tensão de partida Vp deve ser ajustado de acordo com o tipo de carga que é acionado.
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Bombas

✓Para esta aplicação, a tensão de partida não deve receber um


ajuste elevado, a fim de evitar o fenômeno conhecido como
golpe de aríete, que se traduz pela onda de pressão da coluna de
líquido durante os processos de partida e parada.
✓Por outro lado, a tensão não pode receber um ajuste muito
baixo, sob pena de não se realizar o processo de partida.
✓Durante a aceleração do motor, o conjugado do motor deve
ser, no mínimo, superior a 15% do conjugado resistente do
conjugado da bomba.
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Ventiladores

✓Assim como as bombas, o valor de ajuste da tensão de partida Vp


deve ser baixo o suficiente para permitir um torque motor adequado
à carga.
✓O ajuste do tempo de partida Tp não deve ser muito curto. Pode-se
usar a limitação da corrente de partida para estender o tempo de
partida Tp, enquanto a inércia do sistema é superada.
✓O conjugado de partida do motor deve estar, no mínimo, 15%
acima do conjugado do ventilador.
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Rampa de Desaceleração

✓Rampa de tensão na desaceleração: existem duas


possibilidades para que seja executada a parada do motor: por
inércia, em que a soft-starter leva a tensão de saída
instantaneamente a zero, assim o motor vai perdendo velocidade
gradativamente de acordo com a energia cinética da carga.
✓Da mesma maneira que as soft-starters permitem o
acionamento suave do motor, também podem executar uma
parada suave.
✓Na parada controlada, a soft-starter reduz gradualmente a
tensão de saída até um valor mínimo em um tempo predefinido,
como mostra a figura 6.7.
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Rampa de Desaceleração

✓Na rampa de desaceleração, o valor de tensão de Vd reduz o seu valor na forma de uma rampa decrescente até
o valor de desligamento final, em que o motor pára de girar, retirando a tensão dos seus terminais.
✓O tempo de desligamento Td pode ser ajustado de 1 a 20 segundos, dependendo do fabricante, e a tensão de
desligamento Vd pode ser parametrizada em até 90% do valor de tensão.
✓Assim, temos a seguinte forma de onda de tensão aplicada ao motor:
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Rampa de Desaceleração

✓Quando se reduz a tensão aplicada ao motor, ele perde conjugado e, por conseqüência, perde velocidade e a
carga acionada também perde. Esse recurso é muito usual em aplicações que necessitam de uma parada suave
do ponto de vista mecânico, como, por exemplo: bombas centrífugas, transportadores etc.
✓No caso das bombas centrífugas, é utilizado para reduzir o golpe de aríete, que pode provocar sérios danos a
todo o sistema hidráulico, comprometendo a vida útil de componentes como válvulas e tubulações, além da
própria bomba.
✓Também pode ser utilizado em situações de um processo industrial, em que uma parada brusca pode provocar
danos ao produto final, como esteiras transportadoras de garrafas de refrigerantes.
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Pulso de tensão de partida (kick start)

✓As chaves de partida estáticas (soft-starters) são providas de uma função chamada pulso de tensão de partida
(kick start) com um valor ajustável.
✓É aplicado em cargas de elevada inércia que, no momento da partida, exigem um esforço extra do
acionamento em função do alto conjugado resistente.
✓O valor dessa tensão deve ser suficiente para se obter um conjugado motor que possa vencer o conjugado
resistente da carga.
✓Nesses casos, normalmente a soft-starter precisa aplicar no motor uma tensão maior que aquela ajustada
na rampa de tensão de aceleração por meio da função kick start.
✓Essa função faz com que seja aplicado ao motor um pulso de tensão com amplitude e duração
programáveis para que o motor possa desenvolver um conjugado de partida suficiente para vencer o atrito
e acelerar a carga.
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Pulso de tensão de partida (kick start)

✓Na prática, o pulso de tensão de partida deve ser ajustado


entre 75% e 90% da tensão do sistema e o tempo do pulso
de tensão de partida deve ser ajustado entre 100 e 300
milissegundos, dependendo do tipo de carga a ser acionado.
✓Deve-se usar essa função somente nos casos em que ela
seja estritamente necessária, pois ao habilitar a função pulso
de tensão de partida, a atuação da limitação de corrente de
partida não ocorre.
✓Assim, o sistema em que o motor está inserido pode sofrer
elevadas quedas de tensão durante o tempo ajustado para o
pulso de tensão. A seguir, temos um gráfico que representa
a função de pulso de tensão de partida.
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Pulso de tensão de partida (kick start)

✓Limitação de corrente:
✓na maioria dos casos em que a carga apresenta uma inércia elevada, é utilizada essa função, que faz com
que o sistema rede/soft-starter forneça ao motor somente a corrente necessária para que seja executada a
aceleração da carga. Esse recurso garante um acionamento realmente suave.
✓A limitação de corrente também é muito utilizada na partida de motores cuja carga apresenta um valor
mais elevado de momento de inércia.
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Proteções

✓A utilização das soft-starters não fica restrita à partida de motores de indução, pois elas também podem
garantir ao motor toda a proteção necessária. Assim, quando uma proteção atua, é emitida uma mensagem de
erro correspondente para permitir ao usuário visualizar o ocorrido.
✓Sobrecorrente imediata na saída:
✓ajusta o máximo valor de corrente que a soft-starter permite conduzir para o motor por período de tempo
pré-ajustado, figura 6.10.
✓Subcorrente imediata:
✓ajusta o mínimo valor de corrente que a soft-starter permite conduzir para o motor por período de tempo
pré-ajustado. Essa função é utilizada para proteção de cargas que não possam operar em vazio, como, por
exemplo: sistemas de bombeamento, figura 6.11.
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Proteções
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Proteções
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Outros parâmetros:

✓além dos parâmetros já citados, a soft-starter possui diversas proteções, dependendo do fabricante do
equipamento, como, por exemplo:
✓sobretemperatura nos tiristores,
✓seqüência de fase invertida,
✓falta de fase na rede,
✓falta de fase no motor.
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Economia de energia elétrica

✓quando o motor opera em carga reduzida, conseqüentemente opera com baixo fator de potência. A chave de
partida estática tem uma função que otimiza o ponto operacional do motor, minimizando as perdas de energia
reativa, fornecendo apenas a energia ativa requerida pela carga, o que caracteriza um procedimento de economia
de energia elétrica.
✓A função de economia de energia elétrica é aplicada com vantagens em situações em que o motor permanece
funcionando a vazio por um longo período de tempo.
✓Isso é feito mediante a redução da tensão fornecida nos terminais do motor durante o tempo em que o motor
desenvolve a sua operação em carga reduzida ou a vazio.
✓Reduzindo a tensão, reduz-se a corrente a vazio e, conseqüentemente, as perdas no ferro, que são
proporcionais ao quadrado da tensão.
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Economia de energia elétrica

✓Conforme a aplicação, pode-se obter uma economia de energia entre 5% a 40% da potência nominal,
considerando que o motor opere nas mesmas condições, porém, sob tensão nominal, para uma carga no eixo de
apenas 10% da potência nominal.
✓Essa função não oferece nenhuma vantagem quando aplicada em situações em que o motor opera em carga
reduzida por curtos períodos de tempo.
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Economia de energia elétrica

✓Na prática, a função de otimização de energia só faz sentido ao ser ativada quando a carga for menor que 50%
da carga nominal durante um período de operação superior a 50% do tempo de funcionamento do motor.
✓Essa função pode ser aplicada para cargas como: motores de serraria, esmeril, esteiras transportadoras de
aeroportos e cargas similares. Assim, temos a seguinte forma de onda de tensão aplicada ao motor:
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Descrição dos parâmetros

✓Os parâmetros são agrupados de acordo com as suas características e particularidades, conforme apresentados
em seguida:
✓Parâmetros de leitura:
✓variáveis que podem ser visualizadas no display, mas não podem ser alteradas pelo usuário, como, por
exemplo: tensão %, corrente %, potência ativa etc.
✓Parâmetros de regulação:
✓são os valores ajustáveis a serem utilizados pelas funções da soft-starter, como, por exemplo: tensão
inicial, tempo de rampa de aceleração, tempo de rampa de desaceleração etc.
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Descrição dos parâmetros

✓Parâmetros de configuração:
✓definem as características da soft-starter, as funções a serem executadas, bem como as entradas e saídas,
como, por exemplo: parâmetros dos relês de saída e das entradas da soft-starter.
✓Parâmetros do motor:
✓define as características nominais do motor, como, por exemplo: ajuste da corrente do motor, fator de
serviço.

✓Observação: Existe um parâmetro na soft-starter que carrega as configurações originais de fábrica. Os


parâmetros são escolhidos de modo a atender ao maior número de aplicações, reduzindo ao máximo a
necessidade de reprogramação durante a colocação em funcionamento.
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Formas de ligação

✓Existem várias formas de ligar a soft-starter, as quais estão elencadas a


seguir:
✓Ligação direta:
✓nesse tipo de ligação o motor é ligado diretamente à soft-starter.
✓Dependendo da modelo da soft-starter, pode ser ligada
diretamente, ou com o auxílio de contatores, fusíveis e relés de
sobrecorrente, como indica a figura 6.13.
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Formas de ligação

✓Ligação com contator em paralelo (contator de by pass) essa ligação é


feita para reduzir as perdas na soft-starter quando o motor está em regime
normal de trabalho.
✓Para tanto, é utilizado um contator em paralelo para quando o motor
estiver em regime, conforme indica a figura 6.14.
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Formas de ligação

✓Ligação cm partida seqüencial de diversos motores:


✓podem ser ligados diversos motores com a mesma soft-
starter, reduzindo o custo das partidas.
✓Para tanto, é partido um motor, e após ser concluída a
sua partida, esse motor é alimentado com a tensão da
rede, e a soft-starter fica liberada para efetuar a partida
de outro motor.
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Formas de ligação

✓Para partida seqüencial recomenda-se o uso de motores de mesma potência e características de carga, assim
pode ser utilizado o mesmo ajuste para ambos os motores.
✓Se forem utilizados motores com potências e/ou cargas diferentes, devem ser ajustados os parâmetros de cada
motor em separado, via entradas digitais ou via rede (devicertet, profibus, RS 232, entre outras).
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Formas de ligação

✓Ligação simultânea de diversos motores:


✓para efetuar essa ligação, a capacidade da soft-starter deve ser maior ou igual à soma das potências de
todos os motores. A figura 6.16 mostra essa ligação
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Diagramas de comando da soft-starter

✓A soft-starter possui um determinado número de entradas e saídas


digitais e analógicas.
✓As saídas podem ser parametrizadas para comando: ligar e desligar soft-
starter; sinalização: alarmes, sobrecorrente, falta de alimentação etc.;
controle: indicação de final de rampa etc.
✓As tensões de operação desses relés e saídas digitais podem ser de 110
Vac a 240 Vac a 24 Vdc, dependendo do fabricante.
BIBLIOGRAFIA

1. FRANCHI, Claiton Moro. Acionamentos Elétricos, 4ª ed, São Paulo: Erica, 2008.
2. MAMEDE FILHO, João. Instalações Elétrica Industriais, 6ed, Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos,
2001
3. CREDER, Hélio. Instalações Elétricas; Livros Técnicos e Científicos. 2002
4. COTRIM, Ademaro A.M. Instalações Elétricas, Makron Books do Brasil. 2002
5. Murphy, J.M.D. and Turnbull, F.G., Power Electronic Control of Motors, Pergamon Press, 1989.
6. STEMMER, Fritz A. BASTOS, Antônio C. A. Proteção de Sistemas Elétricos de Potência.
7. Krause, P., Electromechanical Motion Devices, McGraw-Hill, 1989.
8. Principles of electric machines and power electronics, Sen, P. C. (Paresh Chandra), 1997.
9. SOUZA, Z. Centrais hidrelétricas: dimensionamento de componentes. São Paulo: Edgard Blücher, 1992.
10. ANDERSON, Paul M. Analysis of Faulted Power Systems. The Iowa University Press.
11. GOLDENBERG, José. Energia no Brasil. Livros Técnicos Científicos.
12. MELO, F. P.. Dinâmica e Controle de Geração. Eletrobrás.
EDERSON ZANCHET
Especialista em docência no ensino superior - FAG
Engenheiro de Controle e Automação - FAG
Departamento de Engenharia – FAG
Docente Disciplina de Eletrônica Industrial e de Potência

ederson.zt@gmail.com
ederson.zt@outlook.com

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