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As 4 Armas Mágicas

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SIMBOLISMO E USO RITUALÍSTICO DAS 4 FERRAMENTAS

MÁGICAS
A Vestimenta do Magista (Homem ou Mulher)

“A vestimenta mais simples, que pode ser facilmente confeccionada até mesmo por um
principiante, é a túnica, que consiste num corte de tecido com um buraco no centro, para a
cabeça. A túnica convencional do mago é um pouco mais trabalhada. Os lados são costurados,
e tem mangas. Tradicionalmente as mangas são largas, e se abrem ainda mais sobre os pulsos,
dando à peça uma forma que lembra a letra grega tau. Se você deseja respeitar essa tradição,
não faça mangas muito compridas, porque o manuseio de velas acesas e de outros objetos
rituais poderia se tomar perigoso!” Gareth Knight ( A prática da Magia Ritual – Ed Hemus)

“Esse manto, ou robe mágico, feito para usar durante os rituais, deve ser mantido à parte e
não deve ser usado para reuniões festivas ou simplesmente para exibir-se. Você constatará
que todo objeto usado para finalidades ritualísticas formará uma atmosfera à sua volta, que
deve ser preservada, guardando-se todos os materiais mágicos (instrumentos ritualísticos,
vestes cerimoniais, castiçais, espelhos etc.) num armário fechado, numa caixa ou pasta, bem
longe da vista dos curiosos. Num estágio ulterior, é provável que você esteja em condições de
não precisar de insígnias ou instrumentos ritualísticos; mas, enquanto ainda for um noviço,
esses “adereços” são de muita valia.”

Marian Green (Magia para Era de Aguário – Ed. Pensamento)


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O Círculo Mágico

Para qualquer propósito prático, é possível considerar um templo mágico como sinônimo de
um círculo mágico. O ideal seria dispor de um aposento, ou talvez de uma pequena construção,
reservada apenas para o ritual. Este seria nosso templo. Entretanto nem sempre isso é
possível, e a melhor alternativa será transformar temporariamente um aposento qualquer em
templo, construindo um círculo mágico.

Podemos fazer isso com a maior facilidade pintando um círculo sobre um pano ou tapete, que
estenderemos no chão, e que pode ser enrolado e guardado quando não estiver em uso.
Evidentemente, o que interessa é o círculo interno, e não o círculo externo. Da mesma forma
que o ocultismo prático está interessado na utilização dirigida da concentração mental e da
visualização, o ritual mágico é apenas um meio para se conseguir uma concentração e uma
visualização muito mais fortes do que seria possível de outra forma.

A diferença física entre um círculo mágico e um templo está no fato de que o primeiro é
bidimensional, e o segundo é tridimensional. Num templo haveria, normalmente, um círculo
permanente marcado no chão, e, mesmo assim, o mago teria de utilizar sua concentração e
imaginação para construir o círculo e o templo "interiores". Dispondo apenas de um círculo
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físico, temos de construir o círculo e o templo com nossa imaginação concentrada, e a única
diferença é que, ao nosso redor, não existem as paredes físicas do templo para nos ajudar na
visualização. Oferecemos acima um modelo alternativo do templo ou do círculo mágico, em
forma de hexagrama, ou “Estrela de Davi”, no qual estão assinaladas as potências planetárias.

Os estudantes de Kabalah logo reconhecerão esse desenho derivado da Árvore da Vida, com
satuno na posição de Daat, assumindo os poderes do excelso Sefirot; enquanto a Lua, em
Yesod, também incorpora os poderes da Terra em Malkuth. Embora não seja essencial, algum
conhecimento da Árvore da Vida Kabalística é parte importante da teoria e da magia prática.

Podemos ver por esse diagrama que, se nos colocarmos no centro do templo, estaremos no
ponto do Sol central, ao redor do qual revolvem os outros planetas (a Lua gira ao redor do Sol
por ser um satélite da Terra). O uso desse desenho ( que pode ser pintado em um tapete) no
contexto da Magia Cerimonial será explicado ao longo do curso.

Poderes das 4 armas mágicas

É consolidando poderes psíquicos específicos e realizações em ações, objetos, sensações e


sons específicos que o mago desenvolve os poderes de suas armas mágicas. Por exemplo, sua
verdadeira espada mágica não é realmente a arma que ele pode manusear em seu templo
físico, mas a espada interior, espiritual/intuitiva/mental/emocional, desenvolvida através de
demoradas meditações, visualizações e a prática física de exercícios dedicados ao quadrante
oriental.

Isso não deve encorajar o desenvolvimento do "mago de poltrona", que não se esforça para
conseguir pessoalmente armas mágicas fisicamente reais. 0 manuseio efetivo da espada, a
sensação de seu peso, o fato de limpá-la e guardá-la são importantes, pois servirão para
"aterrar" todas as realizações importantes, como nenhum outro fato poderia conseguir. Os
atos e objetos rituais mágicos são como um circuito ressonante de rádio: a ação/objeto
estimula a reação psíquica, que desenvolve um maior poder de sugestão na ação/objeto, que,
por sua vez, estimula uma maior reação psíquica, a qual desenvolve um maior poder na
ação/objeto, e daí por diante.

A energia ativa (espada), a vontade espiritual (vara), a compaixão e a receptividade psíquica


(taça) e a compreensão (disco) do mago se desenvolvem, assim, sob direção divina, em quatro
aspectos.

Entretanto a magia não se exerce num vácuo psíquico. Ao abrir a percepção para outros planos
de existência, que os ignorantes pensam ser completamente subjetivos, você naturalmente
entrará em contato com os habitantes daqueles planos, cujo foco de percepção se encontra
normalmente numa faixa diferente do espectro de percepção em que se encontra o foco de
percepção dos humanos.
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O Hexagrama de Salomão

Na figura B. temos o Hexagrama de Salomão utilizado nos ritos de evocação goética. Esse
símbolo bastante reconhecível do judaísmo, às vezes chamado de Escudo de Davi, é um
emblema bastante apropriado do Macrocosmo Divino ( o grande mundo de Deus, representado
nos tempos antigos pelo Sol rodeado pelos seis planetas então conhecidos (veja desenho do
Hexagrama com as Potências Planetárias).

Tanto o Hexagrama quanto o Pentagrama de Salomão funcionam como uma forma de


Pantáculo Tradicional que pode ser usado comandar inteligências elementais e espíritos
goéticos em geral. Embora os dois desenhos tenham suas origens no Chave Menor de
Salomão ou Lemegeton (em latim, Lemegeton Clavícula Salomonis) seu uso é universal nos
sistemas de magia ritual que se baseiam em fórmulas mágicas extraídas da Kabalah.

Um magista goético usa o Hexagrama na saia de sua túnica para agir como um escudo
distintivo de autoridade. Ao exibir o Hexagrama ao espírito, o magista prova que ele ou ela é
parte e representante da Ordem Macrocósmica, com pleno poder para exercer esta autoridade.
Ao verem o Hexagrama, os espíritos (por tradição) são compelidos assumir a forma humana.
O Hexagrama clássico era pintado em pergaminho de pele de bezerro e coberto com linho. Os
magistas modernos devem se sentir livres para fazer o Hexagrama ( e o Pentagrama também)
tão ornamentado ou tão simples quanto acharem adequado, mas de modo algum devem omitir
este dispositivo magístico importantíssimo.

O Pentagrama de Salomão

Assim como o Hexagrama, o Pentagrama é o símbolo do Microcosmo ( o pequeno mundo do


Homem) representado pelos quatro elementos, Fogo Água, Ar e Terra, governados pelo quinto
elemento, o Espírito. Segundo o Lemegeton “o Pentagrama de Salomão serve para te
preservar do perigo, mas também para comandar os Espíritos.”

Assim como o Hexagrama afirma que o magista está em harmonia com a Ordem
Macrocósmica, o Pentagrama afirma que ele é Senhor da Ordem Microcósmica. Usando esses
dois símbolos, o magista é lembrado de que ele ou ela está posicionado entre o Céu e o
Inferno, sendo Executor dos Deuses e Senhor dos Demônios (ou Elementos).
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Pantáculo Mágico ou Escudo Protetor

O Pantáculo abaixo é o outro modelo utilizado na vídeo-aula sobre simbolismo e uso ritualístico
das 4 ferramentas mágicas. No alto da beirada, na ponta superior do desenho do pentagrama,
escreva seu Nome Mágico e na parte inferior os seguintes nomes:

ADONAI AURIEL

Pinte as quatro divisões obtidas pelos dois diâmetros traçados em perpenticular com
as seguintes cores:

 Amarelo ( acima) para representar a parte Aérea

 Verde (abaixo) para representar a parte Aquática

 Vermelho (a da direita) para representar a parte Flamejante

 Preta ( a da esquerda) para representar a parte Terrena

Os quatro setores coloridos representam os quatro Elementos da Terra (Malkuth).


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