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Acetamiprido + Fempropatrina - BOLD

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BOLD

VERIFICAR RESTRIÇÕES DE USO CONSTANTES NA LISTA DE AGROTÓXICOS DO PARANÁ


Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob nº 08017
COMPOSIÇÃO:
(E)-N1-[(6-chloro-3-pyridyl)methyl]-N2-cyano-N1-methylacetamidine
(ACETAMIPRIDO) ..................................................................................................... 75,0 g/L (7,5% m/v)
(RS)-alfa-cyano-3-phenoxybenzyl 2,2,3,3-tetramethylcyclopropanecarboxylate
(FENPROPATRINA) ............................................................................................ 112,5 g/L (11,25% m/v)
Outros Ingredientes ............................................................................................. 852,5 g/L (85,25% m/v)

GRUPO 4A INSETICIDA
GRUPO 3A INSETICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO

CLASSE: Inseticida de Contato e Ingestão, Translaminar e Sistêmico, dos grupos químicos


Neonicotinoide e Piretroide.

TIPO DE FORMULAÇÃO: Emulsão de Óleo em Água (EW)

TITULAR DO REGISTRO:
IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS
Av. Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - 18087-170 - Sorocaba/SP
Fone: (15) 3235-7700 - CNPJ: 61.142.550/0001-30
Registro da Empresa no Estado de São Paulo CDA/SP Nº 8

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:


Mospilan Técnico (Registro MAPA nº 09798)
IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS
Av. Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - 18087-170 - Sorocaba/SP
Fone: (15) 3235-7700 - CNPJ: 61.142.550/0001-30
Registro da Empresa no Estado de São Paulo CDA/SP Nº 8

LILING FINE CHEMICAL CO., LTD


Xing Gang Road, Riverside Industry Park, Changshu Economic Development Zone, 215537, Jiangsu -
China

NIPPON SODA CO., LTD.


Nihongi Plant - 950, Fujizawa, Nakago-ku, Joetsu-Shi, Niigata, 949-2392-Japão

TIANJIN ROTAM CHEMICAL CO. LTD.


Tie Dong Road, Beichen District, Tianjin - China

JIANGSU CHEMSPEC-WEIER CHEMICAL CO. LTD.


Weiliu Road, Chenjiangang Chemical Park, Xiangshui, 224600 Yancheng, Jiangsu - China

DECCAN FINE CHEMICALS (INDIA) PRIVATE LIMITED


Plot Nº 74A, Road Nº 9, Jubilee Hills 500 033 Hyderabad, Telangana - Índia

Acetamiprid Técnico Nortox (Registro MAPA nº 3417)


HEBEI YETIAN AGROCHEMICALS CO., LTD.
Industrial Zone, South of Yuanshi County - 050000 Shijiazhuang, Hebei – China

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JIANGSU YANGNONG CHEMICAL GROUP CO., LTD
Nº 39 Wenfeng Road - 225009 Yangzhou, Jiangsu – China

SHANDONG HAILIR CHEMICAL CO., LTD.


Lingang Industry Zone, Coastal Econ. Development Zone, Weifang, Shandong- China

Acetamiprido Técnico OF (Registro MAPA nº 3917)


NINGBO SUNJOY AGROSCIENCE CO, LTD.
Nº1165, Benhai Road, Chemical Industry Zone of Ningbo, Zhenhai, 315040 Ningbo, Zhejiang‐ China.

Acetamiprido Técnico Ouro Fino (Registro MAPA nº 3517)


HEBEI YETIAN AGROCHEMICALS CO., LTD.
Industrial Zone, South of Yuanshi County - 050000 Shijiazhuang, Hebei – China

SHANDONG HAILIR CHEMICAL CO., LTD.


Lingang Industry Zone, Coastal Econ. Development Zone, Weifang, Shandong- China

Danimen Técnico 900 (Registro MAPA nº 01688591)


SUMITOMO CHEMICAL INDIA PRIVATE LTD.
T-137/138/113/251, MIDC, Tarapur, Boisar, Taluka-Palghar- District Thane, 401 056, Maharashtra –
Índia

SUMITOMO CHEMICAL CO., LTD.


Ohita Works 2200, Tsurusaki, Ohita-shi, Ohita, 870-0106 – Japão

FORMULADOR:
IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS
Av. Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - 18087-170 - Sorocaba/SP
Fone: (15) 3235-7700 - CNPJ: 61.142.550/0001-30
Registro da Empresa no Estado de São Paulo CDA/SP Nº 8

Nº do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:

ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM


SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

AGITE ANTES DE USAR

Indústria Brasileira

CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CLASSE II – ALTAMENTE TÓXICO

CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE I – PRODUTO


ALTAMENTE PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE

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INSTRUÇÕES DE USO:
“BOLD” é um inseticida de contato e de ingestão, translaminar e sistêmico, usado para o controle de
pragas nas culturas: Algodão, Amendoim, Arroz, Arroz irrigado, Aveia, Centeio, Cevada, Ervilha, Feijão,
Feijão-caupi, Milheto, Milho, Rosa, Soja, Sorgo, Trigo e Triticale.

CULTURAS, PRAGAS, DOSES E RECOMENDAÇÕES DE USO:

RECOMENDAÇÕES DE USO
DOSES
CULTURAS PRAGAS NÚMERO
(p.c.) VOLUME
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO MÁXIMO DE
DE CALDA
APLICAÇÕES
Realizar monitoramento de pragas constantemente.
Ácaro-rajado
Aplicar logo no início das infestações, quando for
(Tetranychus
constatado no máximo 10% de plantas com presença do
urticae)
750 a 1500 ácaro.
ml/ha Realizar monitoramento constante. Aplicar logo no início
Bicudo
das infestações, quando atingir no máximo 5% de
(Anthonomus
botões florais atacados. Se necessário, reaplicar com
grandis)
intervalo de 5 dias.
Realizar monitoramento de pragas constantemente.
Algodão Aplicar quando atingir de 5 a 10% de plantas atacadas, 4 200 L/ha
Pulgão-do-
200 a 300 que se caracteriza quando houver pelo menos uma
algodoeiro
ml/ha colônia em formação. Em áreas com cultivares
(Aphis gossypii)
susceptíveis a “doença azul”, realizar aplicação quando
atingir de 3 a 5 % de plantas atacadas pelo pulgão.
Recomenda-se realizar monitoramento constante da
Mosca-branca praga na cultura. Realizar aplicação quando for
400 a 800
(Bemisia tabaci observado o início de infestação de adultos na área, ou
ml/ha
raça B) conforme a população atingir o nível de dano na cultura.
Se necessário realizar aplicação novamente.
Inspecionar periodicamente a lavoura, realizar aplicação
quando for observado o início da infestação de adultos
na área, ou conforme nível de infestação na cultura.
Mosca-branca 400 a 600
Amendoim Caso seja necessário, devido a reinfestação, realizar 2 2 200 L/ha
(Bemisia tabaci) ml/ha
aplicações com intervalo de 7 dias. Utilizar a dose menor
em condições de menor infestação da praga. Em
maiores infestações da praga, utilizar a maior dose.
Lagarta-do-
cartucho
(Spodoptera Inspecionar periodicamente a lavoura, realizar aplicação
frugiperda) quando for observado o início da infestação de lagartas
Lagarta-do-trigo pequenas.
(Pseudaletia
sequax)
Arroz / Arroz 600 a 800
Percevejo-do- 1 200 l/ha
irrigado ml/ha
arroz
(Oebalus
poecilus) Inspecionar periodicamente a lavoura, realizar aplicação
Percevejo-do- quando for observado o início da infestação.
colmo
(Tibraca
limbativensis)
Inspecionar periodicamente a lavoura através de batidas
Percevejo-
de pano, no mínimo uma vez por semana.
Barriga-verde 400 a 500
Aveia Iniciar as aplicações foliares no início da infestação da 2 200 L/ha
(Dichelops ml/ha
praga. Repetir a aplicação 7 dias após a primeira
melacanthus)
aplicação, não ultrapassando o limite máximo 2

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aplicações durante o ciclo da cultura, sempre
respeitando o intervalo de segurança.
Lagarta-do-
cartucho 400 a 500
(Spodoptera ml/ha
frugiperda)
Lagarta-do-trigo
300 a 600 Realizar monitoramento de pragas constantemente.
(Pseudaletia 1 200 L/ha
ml/ha Aplicar logo no início das infestações.
sequax)
Pulgão-verde-
dos-cereais 200 a 400
(Rhopalosiphum ml/ha
graminum)
Inspecionar periodicamente a lavoura através de batidas
de pano, no mínimo uma vez por semana.
Percevejo-
Iniciar as aplicações foliares no início da infestação da
Barriga-verde 400 a 500
praga. Repetir a aplicação 7 dias após a primeira 2 200 L/ha
(Dichelops ml/ha
aplicação, não ultrapassando o limite máximo 2
melacanthus)
aplicações durante o ciclo da cultura, sempre
respeitando o intervalo de segurança.
Lagarta-do-
cartucho 400 a 500
Centeio (Spodoptera ml/ha
frugiperda)
Lagarta-do-trigo
300 a 600 Realizar monitoramento de pragas constantemente.
(Pseudaletia 1 200 L/ha
ml/ha Aplicar logo no início das infestações.
sequax)
Pulgão-verde-
dos-cereais 200 a 400
(Rhopalosiphum ml/ha
graminum)
Inspecionar periodicamente a lavoura através de batidas
de pano, no mínimo uma vez por semana.
Percevejo-
Iniciar as aplicações foliares no início da infestação da
Barriga-verde 400 a 500
praga. Repetir a aplicação 7 dias após a primeira 2 200 L/ha
(Dichelops ml/ha
aplicação, não ultrapassando o limite máximo 2
melacanthus)
aplicações durante o ciclo da cultura, sempre
respeitando o intervalo de segurança.
Lagarta-do-
cartucho 400 a 500
Cevada (Spodoptera ml/ha
frugiperda)
Lagarta-do-trigo
300 a 600 Realizar monitoramento de pragas constantemente.
(Pseudaletia 1 200 L/ha
ml/ha Aplicar logo no início das infestações.
sequax)
Pulgão-verde-
dos-cereais 200 a 400
(Rhopalosiphum ml/ha
graminum)
Inspecionar periodicamente a lavoura, realizar aplicação
quando for observado o início da infestação de adultos
na área, ou conforme nível de infestação na cultura.
Mosca-branca 400 a 600
Ervilha Caso seja necessário, devido a reinfestação, realizar 2 2 200 L/ha
(Bemisia tabaci) ml/ha
aplicações com intervalo de 7 dias. Utilizar a dose menor
em condições de menor infestação da praga. Em
maiores infestações da praga, utilizar a maior dose.
Inspecionar periodicamente a lavoura, realizar aplicação
Mosca-branca 400 a 600
Feijão quando for observado o início da infestação de adultos 2 200 L/ha
(Bemisia tabaci) ml/ha
na área, ou conforme nível de infestação na cultura.

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Caso seja necessário, devido a reinfestação, realizar 2
aplicações com intervalo de 7 dias. Utilizar a dose menor
em condições de menor infestação da praga. Em
maiores infestações da praga, utilizar a maior dose.
Inspecionar periodicamente a lavoura, realizar aplicação
quando for observado o início da infestação de adultos
na área, ou conforme nível de infestação na cultura.
Mosca-branca 400 a 600
Feijão-caupi Caso seja necessário, devido a reinfestação, realizar 2 2 200 L/ha
(Bemisia tabaci) ml/ha
aplicações com intervalo de 7 dias. Utilizar a dose menor
em condições de menor infestação da praga. Em
maiores infestações da praga, utilizar a maior dose.
Realizar aplicação logo após a emergência do milheto
Percevejo-
quando for constatada a presença da praga. Em áreas de
barriga-verde
histórico e de maior pressão, deve-se utilizar a maior 2 200 L/ha
(Dichelops
dose. Caso seja necessário, devido a reinfestação,
melacanthus)
400 a 500 realizar 2 aplicações com intervalo de 7 dias.
Milheto
ml/ha Realizar monitoramento constante e aplicar
Lagarta-do-
impreterivelmente sobre as lagartas ainda pequenas ou
cartucho 150 a 200
quando estiverem causando danos iniciais de raspagem 2
(Spodoptera L/ha
nas folhas. Aplicar, no máximo, quando houver 20% de
frugiperda)
plantas com os sintomas de raspagem nas folhas.
Realizar aplicação logo após a emergência do milho
Percevejo-
quando for constatada a presença da praga. Em áreas
barriga-verde
de histórico e de maior pressão, deve-se utilizar a maior 2 200 L/ha
(Dichelops
dose. Caso seja necessário, devido a reinfestação,
melacanthus)
realizar 2 aplicações com intervalo de 7 dias.
Pulgão-do-milho
400 a 500
(Rhopalosiphum Realizar aplicação no início da ocorrência da praga. 1 200 L/ha
ml/ha
maidis)
Milho Realizar monitoramento constante e aplicar
Lagarta-do-
impreterivelmente sobre as lagartas ainda pequenas ou
cartucho 150 a 200
quando estiverem causando danos iniciais de raspagem 2
(Spodoptera L/ha
nas folhas. Aplicar, no máximo, quando houver 20% de
frugiperda)
plantas com os sintomas de raspagem nas folhas.
Cigarrinha-do-
Realizar aplicação com a presença dos insetos na área,
milho
500 ml/ha ou seja, no início das infestações. Reaplicar caso seja 2 200 L/ha
(Dalbulus
necessário.
maidis)

Pulgão-roxo-da- Realizar monitoramento constante para verificar a


2,5 a
roseira ocorrência da praga. Realizar aplicação no início da
Rosa 5,0 ml /100 1 500 L/ha
(Macrosiphum ocorrência da praga. Realizar no máximo 1 aplicação
L de água
rosae) por ciclo da cultura.

Inspecionar periodicamente a lavoura, realizar aplicação


quando for observado o início de infestação de adultos
na área, ou conforme nível de infestação na cultura.
Mosca-branca
400 a 500 Caso seja necessário, devido a reinfestação, realizar 2
(Bemisia tabaci 2 150 L/ha
ml/ha aplicações com intervalo de 7 dias.
Raça B)
Utilizar a dose menor em condições de menor infestação
da praga. Em maiores infestações da praga, utilizar a
maior dose.
Soja Inspecionar periodicamente a lavoura através de batidas
de pano, no mínimo uma vez por semana.
Recomenda-se realizar a batida de pano em um metro
Percevejo-
linear de um lado da fileira de soja nos momentos mais
marrom 500 a 900
frescos do dia. Realizar aplicação quando for observado 1 200 L/ha
(Euschistus ml/ha
o início de infestação.
heros)
No máximo dois percevejos maiores que 0,4 cm por
metro linear em áreas de produção de grãos e no
máximo um percevejo maior que 0,4 cm em áreas de

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produção de sementes. Utilizar a dose menor em
condições de menor infestação da praga. Em maiores
infestações da praga, utilizar a maior dose.
Lagarta-das-
vagens 500 a 900 Realizar monitoramento de pragas constantemente.
1 200 L/ha
(Spodoptera ml/ha Aplicar logo no início das infestações.
eridania)
Pulgão-do-milho
(Rhopalosiphum Realizar aplicação no início da ocorrência da praga. 1 200 L/ha
maidis)
400 a 500 Realizar monitoramento constante e aplicar
Sorgo Lagarta-do- ml/ha impreterivelmente sobre as lagartas ainda pequenas, ou
cartucho 150 a 200
quando estiverem causando danos iniciais de raspagem 2
(Spodoptera L/ha
nas folhas. Aplicar no máximo quando houver 20% de
frugiperda)
plantas com os sintomas de raspagem nas folhas.
Inspecionar periodicamente a lavoura através de batidas
de pano, no mínimo uma vez por semana.
Percevejo-
Iniciar as aplicações foliares no início da infestação da
Barriga-verde 400 a 500
praga. Repetir a aplicação 7 dias após a primeira 2 200 L/ha
(Dichelops ml/ha
aplicação, não ultrapassando o limite máximo 2
melacanthus)
aplicações durante o ciclo da cultura, sempre
respeitando o intervalo de segurança.
Lagarta-do-
cartucho 400 a 500
Trigo (Spodoptera ml/ha
frugiperda)
Lagarta-do-trigo
300 a 600 Realizar monitoramento de pragas constantemente.
(Pseudaletia 1 200 L/ha
ml/ha Aplicar logo no início das infestações.
sequax)
Pulgão-verde-
dos-cereais 200 a 400
(Rhopalosiphum ml/ha
graminum)
Inspecionar periodicamente a lavoura através de batidas
de pano, no mínimo uma vez por semana.
Percevejo-
Iniciar as aplicações foliares no início da infestação da
Barriga-verde 400 a 500
praga. Repetir a aplicação 7 dias após a primeira 2 200 L/ha
(Dichelops ml/ha
aplicação, não ultrapassando o limite máximo 2
melacanthus)
aplicações durante o ciclo da cultura, sempre
respeitando o intervalo de segurança.
Lagarta-do-
cartucho 400 a 500
Triticale (Spodoptera ml/ha
frugiperda)
Lagarta-do-trigo
300 a 600 Realizar monitoramento de pragas constantemente.
(Pseudaletia 1 200 L/ha
ml/ha Aplicar logo no início das infestações.
sequax)
Pulgão-verde-
dos-cereais 200 a 400
(Rhopalosiphum ml/ha
graminum)
p.c.: produto comercial

MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:


Aplicar BOLD nas dosagens recomendadas, diluído em água, conforme o tipo de aplicação.
Este produto pode ser aplicado por via terrestre, através de equipamentos pulverizadores costais (manuais
ou motorizados), tratorizados e por via aérea, conforme recomendação para cada cultura.
Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura do alvo desejado.

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As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo
responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação, a especificação do
fabricante do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.

- Preparo da Calda:
O responsável pela preparação da calda deve usar equipamento de proteção individual (EPI) indicado
para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou
de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a
quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a
pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.

Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo e respeitar as orientações quanto ao Gerenciamento de


Deriva.

- Aplicação Via Terrestre:


A boa eficiência de aplicação, entre outros fatores, destaca um conjunto de características e
ações que devem ser rigorosamente observadas, tais como:
. Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento
utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores
mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem
prejudicar a cobertura e eficiência do produto.
. Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de
gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros
operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação
desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
. Ajuste da barra: ajuste a barra de forma a obter uma distribuição uniforme do produto, de acordo com
o desempenho dos elementos geradores de gotas. Todas as pontas da barra deverão ser mantidas a
mesma altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da barra para
a menor possível a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação
e ao vento.
. Faixa de deposição: utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior
uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.
. Pressão: Selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da classe
de gotas.

- Aplicação Via Aérea:


Esta modalidade de aplicação é indicada para as culturas: Algodão, Amendoim, Arroz, Arroz
irrigado, Aveia, Centeio, Cevada, Ervilha, Feijão, Feijão-caupi, Milheto, Milho, Rosa, Soja, Sorgo,
Trigo e Triticale.
Realize a aplicação via aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito
de boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e altura na aplicação. Siga as
disposições constantes na legislação municipal, estadual e federal concernentes às atividades aero
agrić olas e sempre consulte o Engenheiro Agrônomo responsável.
Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentadas para tal finalidade e providas de
barras apropriadas. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda, boa
cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
. Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento
utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores
mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem
prejudicar a cobertura e eficiência do produto.
. Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de
gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros
operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação
desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
. Ajuste de barra: ajuste a barra de forma a obter distribuição uniforme do produto, de acordo com o
desempenho dos elementos geradores de gotas.
. Altura do voo: de 3 a 4 metros em relação do topo das plantas ou do alvo de deposição, garantindo
sempre a devida segurança ao voo e a eficiência da aplicação.

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. Faixa de deposição: A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou
modelo do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma
largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa
cobertura.
. Volume de calda: 10 a 40 L/ha ou conforme recomendação do tipo de aeronave utilizada.

- Condições Climáticas:
Para quaisquer tecnologias de aplicação, devem-se observar as condições climáticas ideais
para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias
durante a aplicação, e não valores instantâneos:
• Temperatura ambiente abaixo de 30ºC.
• Umidade relativa do ar acima de 50%.
• Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora.

Observação: Seguir as recomendações de aplicação acima indicadas e consultar um Engenheiro


Agrônomo.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cultura I.S.
Amendoim, Ervilha, Feijão e Feijão-caupi 14 dias
Arroz, Arroz irrigado e Soja 30 dias
Aveia, Cevada, Centeio, Trigo e Triticale 15 dias
Algodão, Milheto, Milho e Sorgo 7 dias
Rosa U.N.A

U.N.A: Uso Não Alimentar

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:


A reentrada de pessoas nas culturas poderá ocorrer após a completa secagem da calda aplicada (cerca
de 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término
do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o
uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:


VIDE DADOS RELATIVOS A PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:


Vide Modo de Aplicação.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA


EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS A PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,


TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS A PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE


PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS A PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A INSETICIDAS:


A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um
problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à
resistência.
O inseticida BOLD pertence ao Grupo 3A e ao Grupo 4A (moduladores de canais de sódio e
moduladores competitivos de receptores nicotínicos da acetilcolina, respectivamente) e o uso repetido

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deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de
populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do BOLD como uma ferramenta útil de manejo de pragas
agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a
evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 3A e ao Grupo 4A. Sempre rotacionar
com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
- Usar BOLD ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação”
(janelas) de cerca de 30 dias.
- Aplicações sucessivas de BOLD podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de
aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do BOLD ou outros produtos do Grupo 3A e
Grupo 4A quando for necessário.
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a
serem controladas.
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de
culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado.
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para
o IRAC-BR (www.irac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(www.agricultura.gov.br).

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA


ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
− Produto para uso exclusivamente agrícola.
− O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
− Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
− Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
− Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
− Não utilize equipamentos com vazamentos ou com defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca.
− Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com a vida
útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
− Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
habilitado.
− Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
− Mantenha o produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais.
− Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
− Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção individual (EPI) com relação à
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU PREPARAÇÃO DA CALDA:


− Utilize Equipamento de Proteção Individual – EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das

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botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra
vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral e luvas
de nitrila.
− Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipamentos de proteção individual
(EPI) recomendados.
− Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:


− Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
− Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
− Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área em que
estiver sendo aplicado o produto.
− Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes do dia, respeitando
as melhores condições climáticas para cada região.
− Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar na névoa do produto.
− Utilize Equipamento de Proteção Individual – EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e
filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
− Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança;

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:


- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com
o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI´s) recomendados para uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça em áreas
tratadas logo após a aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para
evitar contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as suas roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas
da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual – EPI: macacão de
algodão hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
- Para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para casa.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

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PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem,
rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a
pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato com os olhos, lave com muita água corrente durante pelo menos 15
minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso use lente de contato, deve-se retirá-
la.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessório (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que prestar socorro deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.

- INTOXICAÇÕES POR BOLD -


(Acetamiprido, Fenpropatrina)

INFORMAÇÕES MÉDICAS

As informações presentes nesta tabela são para uso exclusivo do profissional de saúde. Os
procedimentos descritos devem ser realizados somente em local apropriado (hospital, centro de saúde,
etc.).

Grupo químico ACETAMIPRIDO: Neonicotinoide


FENPROPATRINA: Piretroide
Classe toxicológica CLASSE II – ALTAMENTE TÓXICO
Potenciais vias de Dérmica, ocular, oral e inalatória.
exposição

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Toxicocinética Acetamiprido: Em estudos realizados em ratos, o Acetamiprido foi absorvido de
forma rápida e quase completamente pelo trato gastrointestinal (> 96%, 24 horas
após administração). Após absorvido, o produto foi distribuído pelo organismo,
sendo encontrado escassos resíduos (0,01-0,1 ppm) no trato gastrointestinal,
fígado, rins, adrenais e tireoide, com baixo potencial de bioacumulação. A
biotransformação ocorreu mediante processos de demetilação e conjugação com
glicina.
A maior concentração do produto no organismo dá-se na primeira hora pós-dose;
após este tempo, os níveis começam a cair e sua eliminação do organismo ocorre
em 6 horas. O Acetamiprido foi excretado principalmente pela urina e fezes. A
absorção dérmica (aprox. 30%) e inalatória foram baixas.
Fenpropatrina:
Absorção:
A) Oral: Os piretroides são prontamente e rapidamente absorvidos oralmente,
com ampla distribuição por todo organismo. O pico de concentração sorológica
da permetrina foi de 4 horas após ingestão em um caso relatado.
B) Dérmica: Geralmente os piretroides são absorvidos lentamente através da pele,
o que geralmente previne a toxicidade sistêmica. Contudo, um depósito significante
de piretroide pode permanecer ligado à epiderme. Os piretroides são altamente
lipofílicos, passando através das membranas celulares; contudo, devido ao rápido
metabolismo, a magnitude da toxicidade é amplamente diminuída.
Metabolismo: Os piretroides são rapidamente hidrolisados no fígado ao seu ácido
inativo e derivados alcoólicos, provavelmente pela carboxilesterase microssomal.
Também ocorre degradação e hidroxilação do álcool da posição 4’, e a oxidação
produz uma grande quantidade de metabólitos. Há alguma estereoespecificidade
no metabolismo, com os isômeros trans sendo hidrolisados mais rapidamente do
que os isômeros cis, para os quais a oxidação é a mais importante via metabólica.
Contudo os grupos alfa-ciano reduzem a suscetibilidade da molécula ao
metabolismo hidrolítico e oxidativo; o grupo ciano é convertido ao aldeído
correspondente (com liberação do íon cianeto), seguido por oxidação ao ácido
carboxílico, suficientemente rápido para que ocorra uma excreção eficiente pelos
mamíferos. Outras diferenças na estrutura química dos piretroides têm menos
efeito na velocidade do metabolismo.
Os padrões de metabólitos variam quando da administração oral ou dérmica em
humanos. Por exemplo, após administração dérmica de cipermetrina (outro
piretroide tipo II) a proporção de ácidos ciclopropano cis/trans excretados foi
aproximadamente 1:1, comparada a 2:1 após administração oral. Essas medidas
podem ser úteis na determinação da via de exposição. Estudos em animais
mostraram que a hidrólise de piretroides é inibida por agentes dialquilfosforiladores
tais como inseticidas organofosforados.
Experimentos com galinhas mostraram que a toxicidade de piretroides
(permetrina) também foi ampliada pelo brometo de piridostigmina e pelo repelente
de insetos N,N-dietil-m-toluamida. Os autores levantaram a hipótese de que a
competição dos compostos pelas esterases hepáticas e plasmáticas leva ao
decréscimo da quebra de piretroides e aumento no transporte dos piretroides para
os tecidos neurais.
Eliminação: Ocorre uma metabolização rápida por éster hidrólise, resultando em
metabólitos inativos que são excretados principalmente na urina. Uma proporção
menor é excretada inalterada nas fezes. Os piretroides são eliminados dos
animais rápida e completamente.

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Toxicodinâmica Acetamiprido: Os neonicotinoides, com estrutura similar à nicotina, agem como
agonistas nos receptores nicotínicos da acetilcolina no sistema nervoso central
(SNC), alterando assim a transmissão do sinal nas sinapses nervosas. A
Acetilcolina (ACh) é um neurotransmissor que é liberado nas sinapses nervosas
para transmitir o impulso nervoso. Uma vez liberada, a ACh deve ser removida
rapidamente para permitir que ocorra a repolarização, processo realizado pela
enzima acetilcolinesterase. Os neonicotinoides mimetizam a acetilcolina, mas
não são inativados pela acetilcolinesterase, causando, assim, hiperestimulação
nervosa.
Os neonicotinoides apresentam relativamente baixa toxicidade devido a baixa
afinidade pelos subtipos de receptor nicotínico dos vertebrados, quando
comparados aos dos insetos, e não penetram a barreira hematoencefálica.
Efeitos no SNC não deveriam ser esperados a baixos níveis de exposição.
Fenpropatrina: O sítio primário de ação dos piretroides no sistema nervoso dos
vertebrados é o canal de sódio da membrana neural. Os piretroides causam
prolongamento da permeabilidade da membrana ao íon sódio durante a fase
excitatória do potencial de ação. Isso diminui o liminar para ativação de mais
potenciais de ação, conduzindo a uma excitação repetitiva das terminações
sensoriais nervosas e podendo progredir para uma hiperexcitação de todo o
sistema nervoso. Os piretroides do Tipo II (ex: fenpropatrina) possuem o grupo
alfa-ciano e são mais potentes e tóxicos, podendo produzir bloqueio da condução
nervosa, com despolarização persistente e redução da amplitude do potencial de
ação e colapso na condução axonal. A interação com os canais de sódio não é o
único mecanismo de ação proposto para os piretroides. Os efeitos causados no
SNC levaram à sugestão de ações via antagonismo do ácido gama-aminobutírico
(GABA) mediado por inibição, modulação da transmissão nicotínico-colinérgica,
aumento na liberação de noradrenalina ou ações nos íons cálcio; mas é
improvável que um desses efeitos represente o mecanismo primário de ação dos
piretroides.

Sintomas e Acetamiprido:
sinais clínicos Exposição aguda: este tipo de inseticida parece ser mais tóxico após ingestão.
Muitos dos efeitos observados podem ser derivados dos outros componentes da
formulação.
Dois casos de intoxicação por Acetamiprido em humanos foram descritos no
Japão. Os pacientes apresentaram: náuseas, vômitos, debilidade muscular,
hipotermia, convulsões, taquicardia, hipotensão, alterações eletrocardiográficas
e hipóxia. Os sintomas foram parcialmente semelhantes aos apresentados na
intoxicação por organofosforados. Tratamento de suporte foi suficiente e os dois
pacientes se recuperaram sem complicações, em 2 dias.
Em ratos mostrou elevada toxicidade aguda após ingestão causando:
Sinais e sintomas
Inalatória Insuficiência respiratória, aspiração pulmonar.
Oral Náuseas, vômitos.
Sistêmica Hipotensão, depressão do SNC, desorientação, agitação, tremores,
delírios, hipotermia, arritmias.

Toxicidade crônica: não há dados disponíveis sobre toxicidade crônica em


humanos.
Fenpropatrina: Baseado nos sinais de toxicidade em mamíferos e invertebrados,
os piretroides podem ser classificados em dois tipos: Tipo I e Tipo II (alfaciano
piretroides). Os piretroides do tipo II (ex.: fenpropatrina) têm mostrado produzir uma
típica síndrome tóxica com ataxia, convulsões, hiperatividade, coreoatetose e
salivação profusa.
Exposição aguda:
Exposição Dérmica - Os sintomas mais comuns são: formigamentos, prurido,
eritema e queimação na face ou em outras áreas expostas. Esses compostos não
são em princípio, irritantes, contudo o efeito principal da exposição é a dermatite. A

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lesão usual é uma dermatite eritematosa moderada com vesículas, pápulas nas
áreas úmidas e intenso prurido.
Exposição Ocular - Pode ocorrer irritação ocular com lacrimação e conjuntivite
transitória, dano moderado ou severo da córnea, decréscimo da acuidade visual
e edema periorbital.
Inalação - A inalação é a principal via de exposição, sendo a irritação das vias
respiratórias o efeito tóxico primário. Após inalação, é comum ocorrer tosse, dispneia
moderada, rinorreia e sensação de garganta arranhada. Podem ser observadas
reações de hipersensibilidade incluindo respiração ofegante, espirros e
broncoespasmo.
Ingestão - Pode causar náusea, vômito e dor abdominal.
Toxicidade Sistêmica:
Sintomas sistêmicos podem ser desenvolvidos após exposição de extensa
superfície dérmica, inalação ou ingestão prolongada. Os sintomas incluem dor de
cabeça, vertigem, anorexia e hipersalivação.
A intoxicação severa não é comum e geralmente sucede ingestão considerável e
causa comprometimento da consciência, fasciculações musculares, convulsões e,
raramente, edema pulmonar não cardiogênico.
Cardiovascular - Podem ocorrer hipotensão e taquicardia associados à anafilaxia.
Respiratória - Podem ocorrer reações de hipersensibilidade caracterizadas por
pneumonia, tosse, dispneia, dificuldade respiratória, dor no peito e broncoespasmo.
Foram relatados casos raros de parada respiratória e cardiopulmonar.
Neurológica - Parestesias, dores de cabeça e vertigens são comuns. Exposição
substancial pode resultar em hiperexcitabilidade e convulsões, mas é raro.
Gastrointestinal - Geralmente ocorrem náuseas, vômito e dor abdominal dentro
de 10 a 60 minutos após a ingestão.
Dermatológica - Podem ocorrer irritação e dermatite de contato. Após exposição
prolongada, também foi observado eritema semelhante àquele produzido por
queimadura solar.
Imunológica - Após inalação foi relatado broncoespasmo repentino, inchaço das
membranas mucosas da cavidade oral e da laringe e reações anafiláticas. Podem
ser observadas: pneumonia por hipersensibilidade caracterizada por tosse,
alterações respiratórias, dor no peito e broncoespasmo.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência
de quadro clínico compatível.
Para efeito de diagnostico, observar:
Leve a moderada intoxicação: náusea, vômito, diarreia, dor abdominal, tontura,
dores de cabeça, salivação, tremores e excitabilidade.
Intoxicação severa: ingestão em grande quantidade pode causar agitação,
convulsões, acidose metabólica, hipotermia, pneumonite e depressão respiratória.
Monitorar eletrólitos séricos, realizar monitoramento cardíaco e realizar ECG em
pacientes sintomáticos.
Tratamento Antídoto: não há antídoto específico.
Tratamento: as medidas gerais devem estar orientadas à remoção da fonte de
exposição ao produto, descontaminação do paciente, proteção das vias
respiratórias, para evitar aspiração de conteúdo gástrico, tratamento sintomático
e de suporte. Deve ser evitado o contato do produto com os olhos, pele e roupas
contaminadas.
Exposição Oral:
Em caso de ingestão de grandes quantidades do produto:
• Carvão ativado: se liga à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a
absorção sistêmica deles, se administrado logo após a ingestão. Em geral não
atua com metais ou ácidos.
1) Dose: Administre uma suspensão de carvão ativo em água (240 mL de água/ 30
g de carvão). Dose usual: 25 a 100 g em adultos/adolescentes, 25 a 50 g em
crianças (1 a 12 anos) e 1 g/kg em crianças com menos de 1 ano. É mais efetivo
quando administrado dentro de uma hora após a ingestão do agrotóxico;
2) O carvão ativado não deve ser administrado a pacientes que ingeriram ácidos
ou bases fortes. O benefício do carvão ativado também não é comprovado em

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pacientes que ingeriram substâncias irritantes, onde ele pode obscurecer os
achados endoscópicos, nos casos em que o procedimento é necessário.
• Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessário, dependendo da
quantidade ingerida, tempo de ingestão e circunstâncias específicas.
1) Considere após a ingestão de uma quantidade de veneno potencialmente
perigosa à vida, caso possa ser realizada logo após a ingestão (geralmente
dentro de 1 hora). Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do
risco de aspiração em posição de Trendelenburg e decúbito lateral esquerdo ou
por intubação endotraqueal. Controlar as convulsões antes.
2) Contraindicações: perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou nível
diminuído de consciência em pacientes não intubados; após ingestão de
compostos corrosivos; hidrocarbonetos (elevado potencial de aspiração);
pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrointestinal e ingestão de
quantidade não significativa.
• Não provocar vômito, entretanto é possível que o mesmo ocorra
espontaneamente não devendo ser evitado, deitar o paciente de lado para evitar
que aspire resíduos. ATENÇÃO: nunca dê algo por via oral para uma pessoa
inconsciente.
• Fluídos intravenosos e monitorização de eletrólitos.
• Convulsões: indicado benzodiazepínicos IV (Diazepam (adultos: 5-10 mg;
crianças: 0,2-0,5 mg/kg e repetir a cada 10 a 15 minutos) ou Lorazepam (adultos:
2-4 mg; crianças: 0,05-0,1 mg/kg). Considerar Fenobarbital ou Propofol se há
recorrência das convulsões em maiores de 5 anos.
• Irritação: Observe os pacientes que ingeriram a substância quanto a
possibilidade de desenvolvimento de irritação ou queimadura gastrointestinal ou
esofágica. Se estiverem presentes sinais ou sintomas de irritação ou queimadura
esofágica, considere a endoscopia para determinar a extensão do dano.

Cuidado para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar


respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por
luvas e avental impermeáveis, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
pneumonite química.
Fenpropatrina: A diálise e a hemoperfusão são contraindicadas. Aminas
adrenérgicas só devem ser usadas em indicações específicas, devido à
possibilidade de hipotensão e fibrilação cardíaca (morfina, succinilcolina, teofilina,
fenotiazinas e reserpina).
Efeitos sinérgicos Acetamiprido: Não relatados em humanos.
Fenpropatrina: Com outros organofosforados ou carbamatos.
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de
Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT - ANVISA/MS).
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória. Notifique ao Sistema de Informação de
Agravos de Notificação (SINAN/MS). Notifique ao Sistema de Notificação em
Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa: 0800-774-4272
Centro de Envenenamento do Paraná: 0800-410148

MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:


Vide itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”

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EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO

EFEITOS AGUDOS DO PRODUTO FORMULADO:


DL50 oral: entre 50 e 300 mg/kg p.c., com valor de cut-off estimado em 200 mg/kg p.c
DL50 dérmica: > 4000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória: > 2,15 mg/L
Irritação dérmica: não irritante
Irritação ocular: irritante leve
Sensibilização dérmica: não sensibilizante

EFEITOS CRÔNICOS DOS INGREDIENTES ATIVOS E COMPONENTES:


ACETAMIPRIDO: Em estudos toxicológicos crônicos, os ratos apresentaram perda de peso, redução
no consumo da dieta e hipertrofia, com vacuolização hepatocelular (ratos e camundongos). Em altas
doses, o Acetamiprido causou incremento no consumo de água, hipotrigliceridemia, efeitos sobre o
SNC e alterações nas papilas renais.

FENPROPATRINA: Não apresentou carcinogenicidade em ratos e camundongos. Os efeitos


observados foram redução do ganho de peso corpóreo e sinais clínicos de toxicidade nas maiores
doses testadas.

COMPONENTES DA FORMULAÇÃO
O uso adequado dos equipamentos de proteção, conforme recomendado nesta bula, não é esperado
que os componentes desta formulação causem efeitos adversos toxicologicamente relevantes em
humanos.

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO


AMBIENTE:
- Este produto é:
(X) ALTAMENTE PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE I)
( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
( ) Pouco perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo,
podendo atingir principalmente águas subterrâneas.
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para minhocas.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos e peixes).
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo atingir outros insetos benéficos. Não
aplique o produto no período de maior visitação das abelhas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamentos com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água.
Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância interior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público
e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de
animais e vegetação suscetível a danos.

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- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PRE-


VENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:


- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS
QUÍMICAS, telefone 0800-770-1760.
- Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetores e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos ou corpos d'água. Siga as instruções abaixo:
• Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio
de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não
deverá ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo
para sua devolução e destinação final.
• Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa regis-
trante conforme indicado acima.
• Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO 2 ou pó químico, ficando a
favor do vento para evitar intoxicações.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTI-


NAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO
OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

• LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI's –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

• Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):


Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu

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esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

• Lavagem sob Pressão:


Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre
a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

• ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA


Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não
lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.

• DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA


No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

• TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

• ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

• ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA


O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.

• DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA


É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal emitida pelo estabelecimento comercial.

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• TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS


A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA


OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA


EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO


Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:


O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos
não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL


OU MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.

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