Acetamiprido + Fempropatrina - BOLD
Acetamiprido + Fempropatrina - BOLD
Acetamiprido + Fempropatrina - BOLD
GRUPO 4A INSETICIDA
GRUPO 3A INSETICIDA
TITULAR DO REGISTRO:
IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS
Av. Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - 18087-170 - Sorocaba/SP
Fone: (15) 3235-7700 - CNPJ: 61.142.550/0001-30
Registro da Empresa no Estado de São Paulo CDA/SP Nº 8
3104135
JIANGSU YANGNONG CHEMICAL GROUP CO., LTD
Nº 39 Wenfeng Road - 225009 Yangzhou, Jiangsu – China
FORMULADOR:
IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS
Av. Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - 18087-170 - Sorocaba/SP
Fone: (15) 3235-7700 - CNPJ: 61.142.550/0001-30
Registro da Empresa no Estado de São Paulo CDA/SP Nº 8
Nº do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
Indústria Brasileira
3104135
INSTRUÇÕES DE USO:
“BOLD” é um inseticida de contato e de ingestão, translaminar e sistêmico, usado para o controle de
pragas nas culturas: Algodão, Amendoim, Arroz, Arroz irrigado, Aveia, Centeio, Cevada, Ervilha, Feijão,
Feijão-caupi, Milheto, Milho, Rosa, Soja, Sorgo, Trigo e Triticale.
RECOMENDAÇÕES DE USO
DOSES
CULTURAS PRAGAS NÚMERO
(p.c.) VOLUME
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO MÁXIMO DE
DE CALDA
APLICAÇÕES
Realizar monitoramento de pragas constantemente.
Ácaro-rajado
Aplicar logo no início das infestações, quando for
(Tetranychus
constatado no máximo 10% de plantas com presença do
urticae)
750 a 1500 ácaro.
ml/ha Realizar monitoramento constante. Aplicar logo no início
Bicudo
das infestações, quando atingir no máximo 5% de
(Anthonomus
botões florais atacados. Se necessário, reaplicar com
grandis)
intervalo de 5 dias.
Realizar monitoramento de pragas constantemente.
Algodão Aplicar quando atingir de 5 a 10% de plantas atacadas, 4 200 L/ha
Pulgão-do-
200 a 300 que se caracteriza quando houver pelo menos uma
algodoeiro
ml/ha colônia em formação. Em áreas com cultivares
(Aphis gossypii)
susceptíveis a “doença azul”, realizar aplicação quando
atingir de 3 a 5 % de plantas atacadas pelo pulgão.
Recomenda-se realizar monitoramento constante da
Mosca-branca praga na cultura. Realizar aplicação quando for
400 a 800
(Bemisia tabaci observado o início de infestação de adultos na área, ou
ml/ha
raça B) conforme a população atingir o nível de dano na cultura.
Se necessário realizar aplicação novamente.
Inspecionar periodicamente a lavoura, realizar aplicação
quando for observado o início da infestação de adultos
na área, ou conforme nível de infestação na cultura.
Mosca-branca 400 a 600
Amendoim Caso seja necessário, devido a reinfestação, realizar 2 2 200 L/ha
(Bemisia tabaci) ml/ha
aplicações com intervalo de 7 dias. Utilizar a dose menor
em condições de menor infestação da praga. Em
maiores infestações da praga, utilizar a maior dose.
Lagarta-do-
cartucho
(Spodoptera Inspecionar periodicamente a lavoura, realizar aplicação
frugiperda) quando for observado o início da infestação de lagartas
Lagarta-do-trigo pequenas.
(Pseudaletia
sequax)
Arroz / Arroz 600 a 800
Percevejo-do- 1 200 l/ha
irrigado ml/ha
arroz
(Oebalus
poecilus) Inspecionar periodicamente a lavoura, realizar aplicação
Percevejo-do- quando for observado o início da infestação.
colmo
(Tibraca
limbativensis)
Inspecionar periodicamente a lavoura através de batidas
Percevejo-
de pano, no mínimo uma vez por semana.
Barriga-verde 400 a 500
Aveia Iniciar as aplicações foliares no início da infestação da 2 200 L/ha
(Dichelops ml/ha
praga. Repetir a aplicação 7 dias após a primeira
melacanthus)
aplicação, não ultrapassando o limite máximo 2
3104135
aplicações durante o ciclo da cultura, sempre
respeitando o intervalo de segurança.
Lagarta-do-
cartucho 400 a 500
(Spodoptera ml/ha
frugiperda)
Lagarta-do-trigo
300 a 600 Realizar monitoramento de pragas constantemente.
(Pseudaletia 1 200 L/ha
ml/ha Aplicar logo no início das infestações.
sequax)
Pulgão-verde-
dos-cereais 200 a 400
(Rhopalosiphum ml/ha
graminum)
Inspecionar periodicamente a lavoura através de batidas
de pano, no mínimo uma vez por semana.
Percevejo-
Iniciar as aplicações foliares no início da infestação da
Barriga-verde 400 a 500
praga. Repetir a aplicação 7 dias após a primeira 2 200 L/ha
(Dichelops ml/ha
aplicação, não ultrapassando o limite máximo 2
melacanthus)
aplicações durante o ciclo da cultura, sempre
respeitando o intervalo de segurança.
Lagarta-do-
cartucho 400 a 500
Centeio (Spodoptera ml/ha
frugiperda)
Lagarta-do-trigo
300 a 600 Realizar monitoramento de pragas constantemente.
(Pseudaletia 1 200 L/ha
ml/ha Aplicar logo no início das infestações.
sequax)
Pulgão-verde-
dos-cereais 200 a 400
(Rhopalosiphum ml/ha
graminum)
Inspecionar periodicamente a lavoura através de batidas
de pano, no mínimo uma vez por semana.
Percevejo-
Iniciar as aplicações foliares no início da infestação da
Barriga-verde 400 a 500
praga. Repetir a aplicação 7 dias após a primeira 2 200 L/ha
(Dichelops ml/ha
aplicação, não ultrapassando o limite máximo 2
melacanthus)
aplicações durante o ciclo da cultura, sempre
respeitando o intervalo de segurança.
Lagarta-do-
cartucho 400 a 500
Cevada (Spodoptera ml/ha
frugiperda)
Lagarta-do-trigo
300 a 600 Realizar monitoramento de pragas constantemente.
(Pseudaletia 1 200 L/ha
ml/ha Aplicar logo no início das infestações.
sequax)
Pulgão-verde-
dos-cereais 200 a 400
(Rhopalosiphum ml/ha
graminum)
Inspecionar periodicamente a lavoura, realizar aplicação
quando for observado o início da infestação de adultos
na área, ou conforme nível de infestação na cultura.
Mosca-branca 400 a 600
Ervilha Caso seja necessário, devido a reinfestação, realizar 2 2 200 L/ha
(Bemisia tabaci) ml/ha
aplicações com intervalo de 7 dias. Utilizar a dose menor
em condições de menor infestação da praga. Em
maiores infestações da praga, utilizar a maior dose.
Inspecionar periodicamente a lavoura, realizar aplicação
Mosca-branca 400 a 600
Feijão quando for observado o início da infestação de adultos 2 200 L/ha
(Bemisia tabaci) ml/ha
na área, ou conforme nível de infestação na cultura.
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Caso seja necessário, devido a reinfestação, realizar 2
aplicações com intervalo de 7 dias. Utilizar a dose menor
em condições de menor infestação da praga. Em
maiores infestações da praga, utilizar a maior dose.
Inspecionar periodicamente a lavoura, realizar aplicação
quando for observado o início da infestação de adultos
na área, ou conforme nível de infestação na cultura.
Mosca-branca 400 a 600
Feijão-caupi Caso seja necessário, devido a reinfestação, realizar 2 2 200 L/ha
(Bemisia tabaci) ml/ha
aplicações com intervalo de 7 dias. Utilizar a dose menor
em condições de menor infestação da praga. Em
maiores infestações da praga, utilizar a maior dose.
Realizar aplicação logo após a emergência do milheto
Percevejo-
quando for constatada a presença da praga. Em áreas de
barriga-verde
histórico e de maior pressão, deve-se utilizar a maior 2 200 L/ha
(Dichelops
dose. Caso seja necessário, devido a reinfestação,
melacanthus)
400 a 500 realizar 2 aplicações com intervalo de 7 dias.
Milheto
ml/ha Realizar monitoramento constante e aplicar
Lagarta-do-
impreterivelmente sobre as lagartas ainda pequenas ou
cartucho 150 a 200
quando estiverem causando danos iniciais de raspagem 2
(Spodoptera L/ha
nas folhas. Aplicar, no máximo, quando houver 20% de
frugiperda)
plantas com os sintomas de raspagem nas folhas.
Realizar aplicação logo após a emergência do milho
Percevejo-
quando for constatada a presença da praga. Em áreas
barriga-verde
de histórico e de maior pressão, deve-se utilizar a maior 2 200 L/ha
(Dichelops
dose. Caso seja necessário, devido a reinfestação,
melacanthus)
realizar 2 aplicações com intervalo de 7 dias.
Pulgão-do-milho
400 a 500
(Rhopalosiphum Realizar aplicação no início da ocorrência da praga. 1 200 L/ha
ml/ha
maidis)
Milho Realizar monitoramento constante e aplicar
Lagarta-do-
impreterivelmente sobre as lagartas ainda pequenas ou
cartucho 150 a 200
quando estiverem causando danos iniciais de raspagem 2
(Spodoptera L/ha
nas folhas. Aplicar, no máximo, quando houver 20% de
frugiperda)
plantas com os sintomas de raspagem nas folhas.
Cigarrinha-do-
Realizar aplicação com a presença dos insetos na área,
milho
500 ml/ha ou seja, no início das infestações. Reaplicar caso seja 2 200 L/ha
(Dalbulus
necessário.
maidis)
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produção de sementes. Utilizar a dose menor em
condições de menor infestação da praga. Em maiores
infestações da praga, utilizar a maior dose.
Lagarta-das-
vagens 500 a 900 Realizar monitoramento de pragas constantemente.
1 200 L/ha
(Spodoptera ml/ha Aplicar logo no início das infestações.
eridania)
Pulgão-do-milho
(Rhopalosiphum Realizar aplicação no início da ocorrência da praga. 1 200 L/ha
maidis)
400 a 500 Realizar monitoramento constante e aplicar
Sorgo Lagarta-do- ml/ha impreterivelmente sobre as lagartas ainda pequenas, ou
cartucho 150 a 200
quando estiverem causando danos iniciais de raspagem 2
(Spodoptera L/ha
nas folhas. Aplicar no máximo quando houver 20% de
frugiperda)
plantas com os sintomas de raspagem nas folhas.
Inspecionar periodicamente a lavoura através de batidas
de pano, no mínimo uma vez por semana.
Percevejo-
Iniciar as aplicações foliares no início da infestação da
Barriga-verde 400 a 500
praga. Repetir a aplicação 7 dias após a primeira 2 200 L/ha
(Dichelops ml/ha
aplicação, não ultrapassando o limite máximo 2
melacanthus)
aplicações durante o ciclo da cultura, sempre
respeitando o intervalo de segurança.
Lagarta-do-
cartucho 400 a 500
Trigo (Spodoptera ml/ha
frugiperda)
Lagarta-do-trigo
300 a 600 Realizar monitoramento de pragas constantemente.
(Pseudaletia 1 200 L/ha
ml/ha Aplicar logo no início das infestações.
sequax)
Pulgão-verde-
dos-cereais 200 a 400
(Rhopalosiphum ml/ha
graminum)
Inspecionar periodicamente a lavoura através de batidas
de pano, no mínimo uma vez por semana.
Percevejo-
Iniciar as aplicações foliares no início da infestação da
Barriga-verde 400 a 500
praga. Repetir a aplicação 7 dias após a primeira 2 200 L/ha
(Dichelops ml/ha
aplicação, não ultrapassando o limite máximo 2
melacanthus)
aplicações durante o ciclo da cultura, sempre
respeitando o intervalo de segurança.
Lagarta-do-
cartucho 400 a 500
Triticale (Spodoptera ml/ha
frugiperda)
Lagarta-do-trigo
300 a 600 Realizar monitoramento de pragas constantemente.
(Pseudaletia 1 200 L/ha
ml/ha Aplicar logo no início das infestações.
sequax)
Pulgão-verde-
dos-cereais 200 a 400
(Rhopalosiphum ml/ha
graminum)
p.c.: produto comercial
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As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo
responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação, a especificação do
fabricante do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
- Preparo da Calda:
O responsável pela preparação da calda deve usar equipamento de proteção individual (EPI) indicado
para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou
de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a
quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a
pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.
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. Faixa de deposição: A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou
modelo do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma
largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa
cobertura.
. Volume de calda: 10 a 40 L/ha ou conforme recomendação do tipo de aeronave utilizada.
- Condições Climáticas:
Para quaisquer tecnologias de aplicação, devem-se observar as condições climáticas ideais
para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias
durante a aplicação, e não valores instantâneos:
• Temperatura ambiente abaixo de 30ºC.
• Umidade relativa do ar acima de 50%.
• Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cultura I.S.
Amendoim, Ervilha, Feijão e Feijão-caupi 14 dias
Arroz, Arroz irrigado e Soja 30 dias
Aveia, Cevada, Centeio, Trigo e Triticale 15 dias
Algodão, Milheto, Milho e Sorgo 7 dias
Rosa U.N.A
LIMITAÇÕES DE USO:
Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
3104135
deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de
populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do BOLD como uma ferramenta útil de manejo de pragas
agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a
evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 3A e ao Grupo 4A. Sempre rotacionar
com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
- Usar BOLD ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação”
(janelas) de cerca de 30 dias.
- Aplicações sucessivas de BOLD podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de
aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do BOLD ou outros produtos do Grupo 3A e
Grupo 4A quando for necessário.
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a
serem controladas.
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de
culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado.
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para
o IRAC-BR (www.irac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(www.agricultura.gov.br).
PRECAUÇÕES GERAIS:
− Produto para uso exclusivamente agrícola.
− O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
− Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
− Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
− Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
− Não utilize equipamentos com vazamentos ou com defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca.
− Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com a vida
útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
− Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
habilitado.
− Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
− Mantenha o produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais.
− Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
− Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção individual (EPI) com relação à
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
3104135
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra
vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral e luvas
de nitrila.
− Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipamentos de proteção individual
(EPI) recomendados.
− Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos
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PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem,
rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a
pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato com os olhos, lave com muita água corrente durante pelo menos 15
minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso use lente de contato, deve-se retirá-
la.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessório (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que prestar socorro deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
INFORMAÇÕES MÉDICAS
As informações presentes nesta tabela são para uso exclusivo do profissional de saúde. Os
procedimentos descritos devem ser realizados somente em local apropriado (hospital, centro de saúde,
etc.).
3104135
Toxicocinética Acetamiprido: Em estudos realizados em ratos, o Acetamiprido foi absorvido de
forma rápida e quase completamente pelo trato gastrointestinal (> 96%, 24 horas
após administração). Após absorvido, o produto foi distribuído pelo organismo,
sendo encontrado escassos resíduos (0,01-0,1 ppm) no trato gastrointestinal,
fígado, rins, adrenais e tireoide, com baixo potencial de bioacumulação. A
biotransformação ocorreu mediante processos de demetilação e conjugação com
glicina.
A maior concentração do produto no organismo dá-se na primeira hora pós-dose;
após este tempo, os níveis começam a cair e sua eliminação do organismo ocorre
em 6 horas. O Acetamiprido foi excretado principalmente pela urina e fezes. A
absorção dérmica (aprox. 30%) e inalatória foram baixas.
Fenpropatrina:
Absorção:
A) Oral: Os piretroides são prontamente e rapidamente absorvidos oralmente,
com ampla distribuição por todo organismo. O pico de concentração sorológica
da permetrina foi de 4 horas após ingestão em um caso relatado.
B) Dérmica: Geralmente os piretroides são absorvidos lentamente através da pele,
o que geralmente previne a toxicidade sistêmica. Contudo, um depósito significante
de piretroide pode permanecer ligado à epiderme. Os piretroides são altamente
lipofílicos, passando através das membranas celulares; contudo, devido ao rápido
metabolismo, a magnitude da toxicidade é amplamente diminuída.
Metabolismo: Os piretroides são rapidamente hidrolisados no fígado ao seu ácido
inativo e derivados alcoólicos, provavelmente pela carboxilesterase microssomal.
Também ocorre degradação e hidroxilação do álcool da posição 4’, e a oxidação
produz uma grande quantidade de metabólitos. Há alguma estereoespecificidade
no metabolismo, com os isômeros trans sendo hidrolisados mais rapidamente do
que os isômeros cis, para os quais a oxidação é a mais importante via metabólica.
Contudo os grupos alfa-ciano reduzem a suscetibilidade da molécula ao
metabolismo hidrolítico e oxidativo; o grupo ciano é convertido ao aldeído
correspondente (com liberação do íon cianeto), seguido por oxidação ao ácido
carboxílico, suficientemente rápido para que ocorra uma excreção eficiente pelos
mamíferos. Outras diferenças na estrutura química dos piretroides têm menos
efeito na velocidade do metabolismo.
Os padrões de metabólitos variam quando da administração oral ou dérmica em
humanos. Por exemplo, após administração dérmica de cipermetrina (outro
piretroide tipo II) a proporção de ácidos ciclopropano cis/trans excretados foi
aproximadamente 1:1, comparada a 2:1 após administração oral. Essas medidas
podem ser úteis na determinação da via de exposição. Estudos em animais
mostraram que a hidrólise de piretroides é inibida por agentes dialquilfosforiladores
tais como inseticidas organofosforados.
Experimentos com galinhas mostraram que a toxicidade de piretroides
(permetrina) também foi ampliada pelo brometo de piridostigmina e pelo repelente
de insetos N,N-dietil-m-toluamida. Os autores levantaram a hipótese de que a
competição dos compostos pelas esterases hepáticas e plasmáticas leva ao
decréscimo da quebra de piretroides e aumento no transporte dos piretroides para
os tecidos neurais.
Eliminação: Ocorre uma metabolização rápida por éster hidrólise, resultando em
metabólitos inativos que são excretados principalmente na urina. Uma proporção
menor é excretada inalterada nas fezes. Os piretroides são eliminados dos
animais rápida e completamente.
3104135
Toxicodinâmica Acetamiprido: Os neonicotinoides, com estrutura similar à nicotina, agem como
agonistas nos receptores nicotínicos da acetilcolina no sistema nervoso central
(SNC), alterando assim a transmissão do sinal nas sinapses nervosas. A
Acetilcolina (ACh) é um neurotransmissor que é liberado nas sinapses nervosas
para transmitir o impulso nervoso. Uma vez liberada, a ACh deve ser removida
rapidamente para permitir que ocorra a repolarização, processo realizado pela
enzima acetilcolinesterase. Os neonicotinoides mimetizam a acetilcolina, mas
não são inativados pela acetilcolinesterase, causando, assim, hiperestimulação
nervosa.
Os neonicotinoides apresentam relativamente baixa toxicidade devido a baixa
afinidade pelos subtipos de receptor nicotínico dos vertebrados, quando
comparados aos dos insetos, e não penetram a barreira hematoencefálica.
Efeitos no SNC não deveriam ser esperados a baixos níveis de exposição.
Fenpropatrina: O sítio primário de ação dos piretroides no sistema nervoso dos
vertebrados é o canal de sódio da membrana neural. Os piretroides causam
prolongamento da permeabilidade da membrana ao íon sódio durante a fase
excitatória do potencial de ação. Isso diminui o liminar para ativação de mais
potenciais de ação, conduzindo a uma excitação repetitiva das terminações
sensoriais nervosas e podendo progredir para uma hiperexcitação de todo o
sistema nervoso. Os piretroides do Tipo II (ex: fenpropatrina) possuem o grupo
alfa-ciano e são mais potentes e tóxicos, podendo produzir bloqueio da condução
nervosa, com despolarização persistente e redução da amplitude do potencial de
ação e colapso na condução axonal. A interação com os canais de sódio não é o
único mecanismo de ação proposto para os piretroides. Os efeitos causados no
SNC levaram à sugestão de ações via antagonismo do ácido gama-aminobutírico
(GABA) mediado por inibição, modulação da transmissão nicotínico-colinérgica,
aumento na liberação de noradrenalina ou ações nos íons cálcio; mas é
improvável que um desses efeitos represente o mecanismo primário de ação dos
piretroides.
Sintomas e Acetamiprido:
sinais clínicos Exposição aguda: este tipo de inseticida parece ser mais tóxico após ingestão.
Muitos dos efeitos observados podem ser derivados dos outros componentes da
formulação.
Dois casos de intoxicação por Acetamiprido em humanos foram descritos no
Japão. Os pacientes apresentaram: náuseas, vômitos, debilidade muscular,
hipotermia, convulsões, taquicardia, hipotensão, alterações eletrocardiográficas
e hipóxia. Os sintomas foram parcialmente semelhantes aos apresentados na
intoxicação por organofosforados. Tratamento de suporte foi suficiente e os dois
pacientes se recuperaram sem complicações, em 2 dias.
Em ratos mostrou elevada toxicidade aguda após ingestão causando:
Sinais e sintomas
Inalatória Insuficiência respiratória, aspiração pulmonar.
Oral Náuseas, vômitos.
Sistêmica Hipotensão, depressão do SNC, desorientação, agitação, tremores,
delírios, hipotermia, arritmias.
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lesão usual é uma dermatite eritematosa moderada com vesículas, pápulas nas
áreas úmidas e intenso prurido.
Exposição Ocular - Pode ocorrer irritação ocular com lacrimação e conjuntivite
transitória, dano moderado ou severo da córnea, decréscimo da acuidade visual
e edema periorbital.
Inalação - A inalação é a principal via de exposição, sendo a irritação das vias
respiratórias o efeito tóxico primário. Após inalação, é comum ocorrer tosse, dispneia
moderada, rinorreia e sensação de garganta arranhada. Podem ser observadas
reações de hipersensibilidade incluindo respiração ofegante, espirros e
broncoespasmo.
Ingestão - Pode causar náusea, vômito e dor abdominal.
Toxicidade Sistêmica:
Sintomas sistêmicos podem ser desenvolvidos após exposição de extensa
superfície dérmica, inalação ou ingestão prolongada. Os sintomas incluem dor de
cabeça, vertigem, anorexia e hipersalivação.
A intoxicação severa não é comum e geralmente sucede ingestão considerável e
causa comprometimento da consciência, fasciculações musculares, convulsões e,
raramente, edema pulmonar não cardiogênico.
Cardiovascular - Podem ocorrer hipotensão e taquicardia associados à anafilaxia.
Respiratória - Podem ocorrer reações de hipersensibilidade caracterizadas por
pneumonia, tosse, dispneia, dificuldade respiratória, dor no peito e broncoespasmo.
Foram relatados casos raros de parada respiratória e cardiopulmonar.
Neurológica - Parestesias, dores de cabeça e vertigens são comuns. Exposição
substancial pode resultar em hiperexcitabilidade e convulsões, mas é raro.
Gastrointestinal - Geralmente ocorrem náuseas, vômito e dor abdominal dentro
de 10 a 60 minutos após a ingestão.
Dermatológica - Podem ocorrer irritação e dermatite de contato. Após exposição
prolongada, também foi observado eritema semelhante àquele produzido por
queimadura solar.
Imunológica - Após inalação foi relatado broncoespasmo repentino, inchaço das
membranas mucosas da cavidade oral e da laringe e reações anafiláticas. Podem
ser observadas: pneumonia por hipersensibilidade caracterizada por tosse,
alterações respiratórias, dor no peito e broncoespasmo.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência
de quadro clínico compatível.
Para efeito de diagnostico, observar:
Leve a moderada intoxicação: náusea, vômito, diarreia, dor abdominal, tontura,
dores de cabeça, salivação, tremores e excitabilidade.
Intoxicação severa: ingestão em grande quantidade pode causar agitação,
convulsões, acidose metabólica, hipotermia, pneumonite e depressão respiratória.
Monitorar eletrólitos séricos, realizar monitoramento cardíaco e realizar ECG em
pacientes sintomáticos.
Tratamento Antídoto: não há antídoto específico.
Tratamento: as medidas gerais devem estar orientadas à remoção da fonte de
exposição ao produto, descontaminação do paciente, proteção das vias
respiratórias, para evitar aspiração de conteúdo gástrico, tratamento sintomático
e de suporte. Deve ser evitado o contato do produto com os olhos, pele e roupas
contaminadas.
Exposição Oral:
Em caso de ingestão de grandes quantidades do produto:
• Carvão ativado: se liga à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a
absorção sistêmica deles, se administrado logo após a ingestão. Em geral não
atua com metais ou ácidos.
1) Dose: Administre uma suspensão de carvão ativo em água (240 mL de água/ 30
g de carvão). Dose usual: 25 a 100 g em adultos/adolescentes, 25 a 50 g em
crianças (1 a 12 anos) e 1 g/kg em crianças com menos de 1 ano. É mais efetivo
quando administrado dentro de uma hora após a ingestão do agrotóxico;
2) O carvão ativado não deve ser administrado a pacientes que ingeriram ácidos
ou bases fortes. O benefício do carvão ativado também não é comprovado em
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pacientes que ingeriram substâncias irritantes, onde ele pode obscurecer os
achados endoscópicos, nos casos em que o procedimento é necessário.
• Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessário, dependendo da
quantidade ingerida, tempo de ingestão e circunstâncias específicas.
1) Considere após a ingestão de uma quantidade de veneno potencialmente
perigosa à vida, caso possa ser realizada logo após a ingestão (geralmente
dentro de 1 hora). Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do
risco de aspiração em posição de Trendelenburg e decúbito lateral esquerdo ou
por intubação endotraqueal. Controlar as convulsões antes.
2) Contraindicações: perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou nível
diminuído de consciência em pacientes não intubados; após ingestão de
compostos corrosivos; hidrocarbonetos (elevado potencial de aspiração);
pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrointestinal e ingestão de
quantidade não significativa.
• Não provocar vômito, entretanto é possível que o mesmo ocorra
espontaneamente não devendo ser evitado, deitar o paciente de lado para evitar
que aspire resíduos. ATENÇÃO: nunca dê algo por via oral para uma pessoa
inconsciente.
• Fluídos intravenosos e monitorização de eletrólitos.
• Convulsões: indicado benzodiazepínicos IV (Diazepam (adultos: 5-10 mg;
crianças: 0,2-0,5 mg/kg e repetir a cada 10 a 15 minutos) ou Lorazepam (adultos:
2-4 mg; crianças: 0,05-0,1 mg/kg). Considerar Fenobarbital ou Propofol se há
recorrência das convulsões em maiores de 5 anos.
• Irritação: Observe os pacientes que ingeriram a substância quanto a
possibilidade de desenvolvimento de irritação ou queimadura gastrointestinal ou
esofágica. Se estiverem presentes sinais ou sintomas de irritação ou queimadura
esofágica, considere a endoscopia para determinar a extensão do dano.
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EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO
COMPONENTES DA FORMULAÇÃO
O uso adequado dos equipamentos de proteção, conforme recomendado nesta bula, não é esperado
que os componentes desta formulação causem efeitos adversos toxicologicamente relevantes em
humanos.
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- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
• LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI's –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
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esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre
a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
• TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
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• TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
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