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JCEF 2017 - Analise Ergonomica Supply - Analisada

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SUPPLY CHAIN OPERAÇÕES LOGÍSTICA LTDA.

(Unidade Formosa-GO).
CNPJ nº 16.847.407/0001-99.

Responsável Técnico:

Ma. Michelline Ribeiro Rodriguez


Mestra em Ergonomia e Segurança do trabalho
CREFITO: 29241-F– D.

Formosa (GO), 21 de dezembro de 2017.


INTRODUÇÃO

A presente análise ergonômica dos postos de trabalho vem a atender à Norma


Regulamentadora no 17, a NR – 17, do Ministério do Trabalho e Emprego, que visa
estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às
características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo
de conforto, segurança e desempenho eficiente.

2
ÍNDICE

Assunto Página
1. Identificação ................................................................................................. 04

2. Objetivo ......................................................................................................... 05

3. Conceitulização.............................................................................................. 05

4. Abrangência da Analise Ergonômica ............................................................ 06

5. Análise e Recomendações ........................................................................... 12

6. Conclusão ..................................................................................................... 31

7. Encerramento ............................................................................................... 32

8. Bibliografia..................................................................................................... 33

1. IDENTIFICAÇÃO:

3
1.1 CONTRATANTE:

Empresa: SUPPLY CHAIN OPERAÇÕES LOGÍSTICA LTDA.

Nome Fantasia: SUPPLY

CNPJ: 16.847.407/0001-99.

Endereço: Rodovia BR 020, km 18. Formosa – GO. CEP: 73800-000.

CNAE Principal: 52.12-5-00.

Atv. Econômica Principal: Carga e descarga

Grau de Risco: 03

1.2 TOMADORA DE SERVIÇOS:

Empresa: SYNGENTA PROTECAO DE CULTIVOS LTDA 

Nome Fantasia: SYNGENTA

CNPJ: 60.744.463/0060-40

Endereço: Rodovia BR 020, km 14. Formosa – GO. CEP: 73800-000.

CNAE Principal: 01.41-5-01.


Produção de sementes certificadas, exceto de forrageiras
Atv. Econômica Principal:
para pasto.
Grau de Risco: 03

I.3 CONTRATADA:

Empresa: JCEF SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO

Nome Fantasia: JCEF

CNPJ: 10.596.230 / 0001 – 19.


Endereço: Avenida Anhanguera, 110 – Centro - Formosa-GO.
CEP:73801-170
Responsável Técnico: Guilherme Saad, Engenheiro de Segurança do Trabalho
CREA 13.775-GO.
1.4 DESCRIÇÃO DAS FUNÇÕES COM O NUMERO DE FUNCIONÁRIOS:

4
FUNÇÕES: NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS
Operador de Empilhadeira 15
Armazenista 18
Conferente 4
Supervisor Operacional 1
Coordenador 1
Administrativo 5
Técnico de Segurança 1
Total 45

2. OBJETIVO:

Esta Análise Ergonômica, tem por finalidade o atendimento a alínea "a", do


item 1.7, da NR -1 - "Disposições Gerais"; ao inciso I, Art. 157, da Consolidação das Leis
do Trabalho - CLT, Lei n 6514/77; ao sub-item 17.1.2, da NR-17 “ Ergonomia “- Portaria
MTE 3751, de 23/11/90, que regulamenta os artigos 198 e 199, Seção XIV -"Da
Prevenção da Fadiga", da CLT; as alíneas "a", "c" e "d", do item 4.12, da NR-4 -
"Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho" , de
modo a garantir o máximo conforto, segurança e desempenho as trabalhadores que ali
labutam.
Outrossim, constitui-se num guia que facilitará à administração da
Empresa, a atingir a meta principal deste Laudo, qual seja, a eliminação ou neutralização
de possíveis riscos acentuados de lesões mediatas (à saúde) e lesões imediatas
(integridade física), as quais, porventura, possam estar expostos seus trabalhadores,
durante a execução de suas tarefas laborais, tudo em prol do bem estar no seu sistema
de trabalho.

3. CONCEITUAÇÃO:

O termo ergonomia é derivado das palavras gregas ergon (trabalho) e


nomos (regras). A Ergonomia é definida por LAVILLE (1977) como "o conjunto de
conhecimentos a respeito do desempenho do homem em atividade, afim de aplicá-los á

5
concepção de tarefas, dos instrumentos, das máquinas e dos sistemas de produção".
Distingue-se, habitualmente, segundo o mesmo autor, em dois tipos: ergonomia de
correção e a outra de concepção.

A primeira, ergonomia de correção procura melhorar as condições de


trabalho existentes, enquanto a ergonomia de concepção tende a introduzir os
conhecimentos sobre o homem desde o projeto do posto, do instrumento, da máquina ou
dos sistemas de produção.

Para WISNER (1987), a ergonomia se baseia essencialmente em


conhecimentos no campo das ciências do homem (antropometria, fisiologia, psicologia,
uma pequena parte da sociologia), mas constitui uma parte da arte do engenheiro, à
medida que seu resultado se traduz no dispositivo técnico.

Segundo SANTOS e ZAMBERLAN (1992), a "Ergonomia tem como


finalidade conceber e/ou transformar o trabalho de maneira a manter a integridade da
saúde dos operadores e atingir objetivos econômicos “.

Para o Instituto de Ergonomia da General Motors Espanha, a ergonomia é


definida "como uma metodologia multidisciplinar que tem como objetivo a adaptação da
técnica e das tarefas ao homem. Desta adaptação, há de derivar-se em um menor risco
no trabalho, maior conforto no posto de trabalho, assim como um enriquecimento dos
conteúdos dos mesmos. Todos estes aspectos são compatíveis com uma melhor
produtividade, através, entre outros, da otimização dos esforços e movimento no
desenvolvimento das tarefas, de uma diminuição da probabilidade de erros, da melhora
das condições de trabalho".

4. ABRANGÊNCIA DA ANALISE ERGONOMICA:

Da "Análise Ergonômica" devem constar os seguintes itens básicos:


 Identificação dos postos de trabalho ou grupos homogêneos avaliados;
 Funções/atividades;
 Dados sobre mobiliário e equipamentos dos postos de trabalho, condições ambientais
(ruído, iluminação, etc), organização do trabalho assim como movimentação (posturas,
espaços, alcances físicos e visuais, etc.);
 Conclusão e Recomendações Técnicas;
 Data ou período de avaliação.

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4.1 METODOLOGIA DA ANÁLISE:

A metodologia empregada na análise das condições de trabalho, seguiu os


seguintes critérios:

CONDIÇÕES AVALIADAS:

I) CONFORTO POSICIONAL: antropometria, desenho, projeto, assentos, mesas,


equipamentos, postura de pés, braços, joelhos, pescoço e coluna vertebral e etc.

II) CONFORTO MOTOR-OPERACIONAL: movimentação músculo-esquelética em função


de sua atividade;

III) CONFORTO PSICO-ORGANIZACCIONAL: Jornada de Trabalho, Períodos de


Descanso, Ritmo de Trabalho Relacionamento Profissional e Pessoal.

IV) CONFORTO VISUAL: Níveis de Iluminamento, Relação das Luminárias e o Campo


Visual dos Trabalhadores, Localização e Posicionamento das Fontes de Luz e Contraste
de Cores.

V) CONFORTO AUDITIVO: Níveis de Ruído, Perda de Concentração e Stress.

4.2 TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO E INSTRUMENTAL:

As "Técnicas de Avaliação" empregadas neste trabalho consistem


basicamente de:

* Coleta e Seleção de Dados (inspeção);


* Quantificação (agentes ambientais);
* Pesquisa Bibliográfica Técnica sobre os Itens de Análise.
* Análise e Avaliação dos Resultados
* Recomendações.

As condições e valores verificados foram comparados com o estabelecido


pela Norma Regulamentadora - NR 17 - "Ergonomia", dispositivo legal vigente, bem
como, com outras fontes técnicas de referência.

4.3 PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO PARA AGENTES AMBIENTAIS:

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NOTA: Para efeitos de comprovação e verificação dos riscos, centralizamos todas as
doses e aferições no PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.

A) ILUMINAÇÃO:

Determinar a iluminação necessária a um ambiente/posto de trabalho


significa estabelecer a intensidade e distribuição da radiação visível adequadas aos tipos
de atividades e às características do local, bem como sugerir alterações para este, a fim
de proporcionar melhores condições de trabalho, e consequentemente, maior eficiência e
conforto.

A iluminação de um ambiente pode ser:

 Natural: pela luz solar através de vidraças, portas, janelas, telhas de vidro, etc.;
 Artificial: através de lâmpadas elétricas, que podem ser fluorescentes,
incandescentes, de mercúrio, etc. Pode ainda ser do tipo:

 Geral: ilumina todo o local de trabalho, não objetivando uma única operação. Está
geralmente afastada dos trabalhadores.
 Suplementar: além da iluminação existente no local, coloca-se outra luminária
próxima ao trabalhador, com o objetivo de melhor iluminar aquela determinada
operação.

A utilização de uma iluminação adequada proporciona um ambiente de


trabalho agradável, melhorando as condições de supervisão e diminuindo as
possibilidades de acidentes. As consequências de uma iluminação inadequada são
notadas na segurança, com um aumento do número de acidentes; na queda da
produtividade, com maior desperdício de material e pior qualidade do produto final e no
bem-estar do trabalhador, causando maior fadiga visual e ambiente de trabalho
desagradável.
Para a iluminação correta dos ambientes de trabalho, dois fatores merecem
destaque: a intensidade de iluminação (iluminamento), expressa em Lux, e a luminância,
que é a sensação de brilho e de ofuscamento.

CARACTERÍSTICAS DAS DIVERSAS FONTES DE ILUMINAÇÃO:

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TIPO DE EFICIÊNCIA REPRODUT. LUMINÂNCIA
COMENTÁRIOS
LÂMPADA (lumens/watt) CROMÁTICA /BRILHANÇA

Custo beneficio excelente, vida útil de 25.000


horas, não utilizam substancias tóxicas, a
Led 20 a 40 Boa Alta maioria das lâmpadas produzidas no Brasil
são bivolts (110/220 V), baixo consumo de
energia, não aquece o ambiente, não
transmite radiação UV e Infravermelho
Baixo custo e pouca durabilidade; contra
17 a 23 Boa Alta indicada p/ iluminação de ambientes de
Incandescente
trabalho.
A eficiência e a reprodutibilidade cromática
dependem do tipo de lâmpada; atualmente
50 a 80 Boa Baixa há lâmpadas fluorescentes bastante
Fluorescente
modernas, com baixo custo; a vida média da
lâmpada é de 5 a 8 anos.

Vapor de Lâmpadas de vida muito longa (9 a 12)


50 a 55 Muito pobre Média anos), mas sua eficiência decai com o
Mercúrio
tempo.
A reprodutib cromática é adequada para
Halógeneas muitas aplicações, mas emitem radiação
80 a 90 Razoável Razoável
Metálicas infravermelha (Calor) em intensidade maior
que as lâmpadas incandescentes.
Vapor de Sódio
sob Alta 85 a 125 Razoável Razoável Lâmpada de alta eficiência; duração de 3 a 6
pressão anos, acesa até 12 h / dia.

Lâmpada muito eficiente, indicada para


Vapor de Sódio iluminação de rodovias e logradouros
sob Baixa 100 a 180 Pobre Razoável públicos; se usada no interior de galpões,
Pressão deve ser complementada com iluminação
fluorescente localizada em tarefas de
precisão visual.

Os níveis de iluminamento, verificados em nossa avaliação, foram


comparados com os níveis mínimos estabelecidos pela NR-17, Portaria 3214/78 MTE
conforme classificação por tipo de atividade, de acordo com ABNT NBR ISSO/CIE 8995-1,
“Iluminamento de Interiores” da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

LEVANTAMENTO DE DADOS:

Medições feitas com o uso de Luxímetro com fotocélula corrigida para a


sensibilidade do olho humano e em função do ângulo de incidência, da marca Instrutherm,
modelo Luxímetro LDR-225, o qual atende às características técnicas mínimas
necessárias para uma adequada e representativa medição.
As medições foram realizadas nos ambientes de trabalho, observando-se
as atividades e rotinas desenvolvidas pelos trabalhadores, sendo realizadas no campo de

9
trabalho onde se realizam as tarefas visuais do trabalhador, ou na falta deste a um plano
horizontal a 0,75 cm paralelo ao piso.

B) RUÍDO CONTÍNUO E INTERMITENTE:

Ruído é um fenômeno físico, que indica uma mistura de sons, cujas


frequências não seguem nenhuma lei precisa.
Neste estudo ergonômico estaremos analisando os aspectos do ruído
referentes ao desconforto provocado por níveis em desacordo com as atividades
desenvolvidas nos diversos ambientes objetos de estudo. Um dos efeitos mais facilmente
demonstráveis é a interferência com a comunicação oral. Quando o som tem níveis
elevados nas frequências da voz humana, temos um mascaramento, que pode atrapalhar
a execução de trabalhos que dependem da comunicação oral, ou dificultar a audição da
voz de comando ou de aviso, o que pode ser considerado um fator que aumenta a
probabilidade de acidentes.

NÍVEL DE RUÍDO PARA ATIVIDADE INTELECTUAL


(NORMA BRASILEIRA - NBR 10152)
LOCAIS dB(A)
ESCRITÓRIOS
 salas de reunião; 30 - 40
 salas de gerência, salas de projeto e administração; 35 - 45
 salas de computadores; 45 - 65
 salas de mecanografia; 50 - 60
HOSPITAIS
 apartamentos, enfermarias, berçários e centros cirúrgicos; 35 - 45
 laboratórios, áreas para uso do público; 40 - 50
 serviços. 45 - 55
ESCOLAS
 bibliotecas, salas de música, salas de desenho; 35 - 45
 salas de aula, salas de estar; 40 - 50
 circulação. 45 - 55

Para as atividades intelectuais que não se enquadrem nas citadas acima,


deverá se considerar como nível máximo aceitável o valor de 65 dB(A).

NÍVEL DE RUÍDO PARA SE CONSEGUIR


FALAR/ESCUTAR AO TELEFONE
NÍVEL DE RUÍDO CONDIÇÃO
67 dB(A) ou menos Satisfatória

10
67 a 82 dB(A) Difícil
acima de 82 dB(A) Impossível

LEVANTAMENTO DE DADOS:

Medições feitas com o uso de um Decibelímetro marca Instrutherm DOS


600, atendendo às especificações estabelecidas nas normas técnicas ANSI S1.4-1983 e
IEC 651-79, bem como à NR-15, Anexo 1 da Portaria 3214/78 do MTE e a NHO- 01 da
FUNDACENTRO. As medições foram realizadas nas áreas de trabalhado de cada setor.
Os níveis de ruído, contínuo ou intermitente, foram medidos em decibéis (dB), com o
instrumento de medição operando no circuito de compensação “A”, e circuito de resposta
lenta “Slow”.

Os valores encontrados foram comparados com os Limites estabelecidos


pela NBR-10152, nível de Ruído para Conforto Acústico, da Associação Brasileira de
Normas Técnicas – ABNT.

C) NÍVEL DE CONFORTO TÉRMICO:

QUANTO AO CALOR:
A exposição ocupacional à temperatura inadequada pode constituir sério
problema de conforto ergonômico, implicando uma serie de inconvenientes que afetam a
saúde, o conforto e a eficiência do trabalhador.
Temperaturas extremas têm influência sobre a quantidade e qualidade de
trabalho que o homem pode realizar, bem como a forma para realizá-lo. Além das fontes
externas, inerentes ao ambiente de trabalho, o corpo humano também produz calor
através de seus processos metabólicos.

Para a avaliação do calor, foi adotado como referência o previsto na Norma


Regulamentadora nº 17, a NR-17, em seu item 17.5.2, que recomenda um índice de
temperatura efetiva entre 20°C e 23°C para uma adequada condição de conforto térmico.

A exposição ao calor foi avaliada através do Ábaco de Temperatura Efetiva,


através do qual calcula-se a temperatura de bulbo seco com a temperatura de bulbo
úmido e traça-se uma reta ligando os dois valores. No ponto onde a reta intercepta as
curvas de velocidade de ar, obtém-se o índice de temperatura efetiva. Esse método não

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leva em conta a influência do calor radiante e é utilizado apenas para obtenção do índice
de temperatura efetiva para efeito de atender a NR-17.

QUANTO AO FRIO:

O homem é um animal de sangue quente que, para sobreviver, necessita


de manter a temperatura interna do corpo (cérebro, coração e órgãos do abdómen) dentro
de limites muito estreitos, a uma temperatura constante de 37 ºC, obrigando a uma
procura constante de equilíbrio térmico entre o homem e o meio envolvente que tem
influencia nessa temperatura interna, podendo um pequeno desvio em relação a este
valor indiciar a morte.
Quando existe a perceção psicológica desse equilíbrio, pode-se falar de
conforto térmico, que é definido pela ISO 7730 como “um estado de espírito que expressa
satisfação com o ambiente que envolve uma pessoa (nem quente nem frio)”.
É portanto, uma sensação subjetiva que depende de aspetos biológicos,
físicos e emocionais dos ocupantes, não sendo desta forma, possível satisfazer a todos
os indivíduos que ocupam um recinto, com uma determinada condição térmica.
Um ambiente neutro ou confortável é um ambiente que permite que a
produção de calor metabólico, se equilibre com as trocas de calor (perdas e/ou ganhos)
provenientes do ar à volta do trabalhador. Fora desta situação de equilíbrio, podem existir
situações adversas em que a troca de energia calorífica constitui um risco para a saúde
da pessoa, pois mesmo tendo em conta os mecanismos de termorregulação do
organismo, não conseguem manter a temperatura interna constante e adequada.
Nestas situações pode-se falar de stress térmico, por calor ou frio.
Considera-se artificialmente frio, para os fins do presente artigo, o que for
inferior, nas primeira, segunda e terceira zonas climática do mapa oficial do Ministério do
Trabalho, a 15° (quinze graus), na quarta zona a 12° (doze graus), e nas quinta, sexta e
sétima zonas a 10° dez graus)”.

5. ANÁLISES E RECOMENDAÇÕES:

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ANÁLISE DA DEMANDA:

Para iniciarmos nossa análise ergonômica, de forma a focarmos a direção


a ser seguida no desenvolvimento das análises, devemos em primeiro lugar analisar a
demanda. A Análise da Demanda é a definição do problema, ou seja, definir
corretamente os objetivos da demanda é delimitar os pontos a serem tratados em um
determinado estudo.

Segundo LAVILLE (1977) a análise da demanda consiste, essencialmente,


em situar o grupo que recorre à Ergonomia (diretoria de uma empresa, departamento de
pessoal, departamento de métodos, etc.) e em conhecer seus objetivos, a fim de exprimir
essa demanda em termos ergonômicos.

Para a empresa objeto deste laudo, a demanda originou-se de uma


necessidade da Administração em identificar dentro de seu processo produtivo e as várias
operações envolvidas, a existência ou não de pontos críticos que pudessem originar
riscos a saúde dos trabalhadores, mais especificamente riscos ergonômicos. Daí
objetivou-se a elaboração de estudo ergonômico, baseado na NR-17 da Portaria 3214/78
do MTE, para se apontar as condições de não conformidade quanto às características dos
postos de trabalho e atividades desenvolvidas, frente ao estabelecido pela legislação
vigente, sempre embasado por orientações técnicas aplicáveis.

Frente a esta situação, iniciamos nossa análise, a qual foi dividida em três
momentos distintos:

 Conhecimento global da empresa através da observação dos diversos setores


envolvidos no processo produtivo da empresa, bem como as atividades e
operações desenvolvidas e os grupos homogêneos existentes.

 Registro fotográfico das operações e postos de trabalho importantes às


considerações e conclusões deste laudo.

 Análise das informações levantadas e apontamento de recomendações para


ações corretivas.

ANÁLISE DAS TAREFAS:

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A análise da tarefa irá englobar tudo aquilo que o trabalhador deve realizar,
bem como as condições para esta realização. Nesta fase, a partir das hipóteses
previamente estabelecidas pela análise da demanda, é definida a situação de trabalho a
ser analisada, isto é, delimitado o sistema homem/tarefa a ser abordado.

A análise das atividades é o que o trabalhador, efetivamente, realiza para


executar a tarefa. É a análise do comportamento do homem no trabalho. Nesta fase, é
realizada a análise das atividades desenvolvidas pelos trabalhadores, face às condições e
aos meios que lhe são colocados a disposição. Trata-se da análise dos comportamentos
de trabalho: posturas, ações, gestos, comunicações, direção do olhar, movimentos,
verbalizações, raciocínios, estratégias, resoluções de problemas, modos operativos,
condições ambientais, técnicas e organizacionais, enfim, as condições psicofisiológicas a
que estão submetidos os trabalhadores.

Quando passamos a avaliar as condições psicofisiológicas no


desenvolvimento de atividades laborais, estamos buscando evitar condições de esforços
e solicitações, tanto físicas como psicológicas, que possam levar a condições de fadiga
ao trabalhador em função de sua intensidade e/ou repetitividade.

FADIGA - estado de diminuição reversível da capacidade funcional de um órgão, de um sistema ou


de todo o organismo, provocado por uma sobrecarga na utilização daquele órgão, sistema ou
organismo.

O estado de fadiga por si só, não se constitui numa condição grave. A


Fadiga torna-se perigosa à saúde do indivíduo quando este, no instante em que ela se
manifesta, força o organismo nesta situação, proporcionando sobrecarga. Assim na
busca de condições de fadiga estaremos identificando situações onde tenhamos o tripé:

FORÇA OU SOLICITAÇÕES - FREQUÊNCIA - REPETITIVIDADE

Desta forma, o estudo ergonômico, dentro do próprio conceito da


Segurança do Trabalho, busca prevenirmos as condições geradoras de fadiga
(sobrecargas física, mental e psíquica), de forma a ser possível o desenvolvimento das
atividades laborais em condições de conforto.
CONFORTO - dentro da ergonomia o conforto nos traz a idéia de condições psicofisiológicas tais
que, não imponham ao trabalhador condições de sobrecarga, que venham a se acumular de tal
forma em que não seja possível sua recuperação, podendo originar danos a saúde dos mesmos.

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ANÁLISE DAS ATIVIDADES:

Para análise das atividades desenvolvidas pelos grupos homogêneos,


setores ou funções, estaremos adotando uma Ficha de Análise Ergonômica, a qual
baseia-se na metodologia proposta pelo Dr. Hudson de Araújo Couto em seu livro “Como
Implantar Ergonomia na Empresa – A prática dos Comitês de Ergonomia” editora ERGO,
2002.
Os dados apontados, a seguir, advêm de avaliações qualitativas nos
ambientes laborais, através de inspeções.

5.1 DESCRIÇÃO GERAL DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO ENCONTRADAS EM


AMBIENTE ADMINISTRATIVO:

 AMBIENTE:
Os postos de trabalho são localizados em salas de trabalho com paredes
em alvenaria, com teto em forro cartonado branco, o piso frio coberto em cerâmica
branca, iluminação artificial por luminárias para 2 lâmpadas tubulares fluorescentes de
1,20 por 40w e iluminação natural possível através de esquadrias de alumínio. Ambientes
climatizados por sistema de ar condicionado sendo possível a climatização natural
quando aberta as esquadrias. O efeito de ofuscamento visual e eliminado através de
persianas de abertura vertical.

 MOBILIÁRIO:

No ambiente administrativo, os postos de trabalho são localizados em


mesas com campo de trabalho horizontal, com altura variando entre 70 a 75 cm e com a

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largura de 60 cm. As mesas com bordas frontais arredondadas. Cadeiras ergonômicas
giratórias, com movimentação sobre cinco rodízios, apoio regulável para os braços, borda
frontal do assento arredondada, encosto com ajuste adaptável ao corpo, com dispositivo
de regulagem de altura e inclinação, protegendo a região lombar do trabalhador, assento
com dispositivo de regulagem de altura. Os assentos das cadeiras são revestidos com
material que propicia a dissipação do calor e da umidade gerados pelo corpo. Plano de
digitação alinhado com a altura dos cotovelos, possibilitando a digitação com punho
neutro, impedindo as deformações dos nervos periféricos. Espaço horizontal para os
membros inferiores variando satisfatoriamente de 50 a 60 centímetros.

 EQUIPAMENTOS:

Para as atividades administrativas, as ferramentas de trabalho básicas são


o microcomputador (desck top), aparelho telefônico e impressora. As ferramentas são
localizadas sobre o plano de trabalho, dentro da zona de alcance máximo do trabalhador,
ou seja, dentro de um raio de alcance giratório de 55 a 65 cm, a partir do ombro do
trabalhador. As estações de trabalho possuem mouse pad. Key pad, apoio de pés (de
acordo com as recomendações ergonômicas para o posto computadorizado).

 POSTURA DE TRABALHO:

/Nas estações de trabalho administrativo, as tarefas são desenvolvidas


predominantemente na posição sentada, corpo em postura estática, com movimentação

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moderada dos membros superiores. Punhos frequentemente na posição neutra. A postura
adotada permite que o tronco permaneça ligeiramente inclinado para frente ou para trás,
fazendo com que a musculatura dorsal permaneça menos tensa possível. Plano de
digitação alinhado com a altura dos cotovelos, possibilitando a digitação com punho
neutro, impedindo as deformações dos nervos periféricos. Espaço horizontal para os
membros inferiores variando satisfatoriamente de 50 a 60 centímetros.

 MOVIMENTAÇÃO:

Há leve variação de movimentos corporais, para tarefas de atendimento


telefônico e digitação de dados. A movimentação predominante é a dos membros
superiores, quando da utilização do microcomputador de forma interativa, havendo ainda
leves rotações laterais da coluna vertebral, a fim de alcançar uma ferramenta sobre o
campo de trabalho. Os alcances verificados sobre a mesa de trabalho estão dentro da
área tecnicamente considerada como de alcance máximo do trabalhador (50 cm), a partir
da borda da mesa. A leve variação postural observada, ora com leve inclinação do tronco
para frente, ora com leve inclinação do tronco para trás, permite modificações frequentes
das condições de pressão entre o interior e o ambiente externo dos discos intervertebrais,
e facilita a circulação sanguínea.

 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO:

Leve, sem excesso de movimentos, sem aplicação de força muscular e ainda sem
RITMO
pressão temporal ou permanente.
Não foi verificada atividades com repetitividade significativa de movimentos dos
REPETITIVIDADE seguimentos corporais que impliquem ciclos de risco ergonômico dos membros
superiores. Há serviços de digitação moderada quanto ao uso do computador.
As tarefas apresentam diversificação dos movimentos dos membros superiores,
envolvendo a interação com documentos e com o microcomputador. As atividades de
DIVERSIFICAÇÃO
digitação são moderadas, de caráter apenas interativo entre o trabalhador e o
computador.

 RECOMENDAÇÕES DE MELHORIAS ERGONOMICAS QUANTO A FUNÇÃO DE


AUXILIAR E ASSISTENTES ADMINISTRATIVOS, SUPERVISOR E COORDENADOR
OPERACIONAIS.
Orientar os trabalhadores quanto aos equipamentos existentes em seu
posto de trabalho (assentos, mesas, microcomputador, acessórios, etc.) de forma que os

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mesmos possam realizar os ajustes necessários à suas características individuais antes
de iniciarem suas atividades laborais (ajustes de cadeira, mesa, distâncias e alturas do
monitor e teclados).

No tocante aos alcances verticais para os postos de trabalho adotar:

Alcances Recomendados:

Espaço mais próximo, onde ficam as mãos quando os cotovelos estão


próximos à cintura. Ótima localização para teclado e mouse, presta-se também para
anotações eventuais em documentos.

Espaço adequado para manusear documentos e para se colocar


equipamentos ou objetos de uso frequente. (telefone, por exemplo).

Conhecer os recursos de ajuste de seu posto de trabalho. A altura correta


da cadeira é aquela em que seus cotovelos estejam na altura do tampo da mesa.

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Assento muito alto leva a compressão da região posterior das coxas e
muito baixo eleva os joelhos e a coxa, levando a sobrecarga sobre os ísquios.

Ajustar o apoio lombar da cadeira, de forma a proporcionar bom apoio, sem


forçar qualquer ponto da coluna. Quando estiver digitando ajustar o assento de forma que
o tronco e as coxas formem um ângulo de aproximadamente 100-110 graus.

Quando estiver escrevendo sentar-se mais para a extremidade da cadeira,


e sentar-se sempre alinhado com o eixo da cadeira.

Os pés devem estar sempre apoiados (sobre o piso ou com a utilização de


apoios);

Ajustar a distância dos olhos ao monitor, conforme figura abaixo.

Ajustar a altura do monitor, de forma que a linha superior do mesmo fique


no máximo na altura dos olhos.

O mouse deve estar posicionado junto ao o teclado o qual este, não deve
estar longe do corpo e nem com o tronco torcido.

Distribuir os utensílios do posto de trabalho dentro de alcances adequados


(utensílios de uso frequente, intermitente e esporádico).

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5.2 DESCRIÇÃO GERAL DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO ENCONTRADAS NO
AMBIENTE DE PRODUÇÃO (FUNÇÃO DE ARMAZENISTA):

 AMBIENTE:
Ambiente típico industrial construção em alvenaria, com piso em cimento
alisado e pintado com tinta epóxi, sem cobertura-forro em chapas de aço galvanizado,
iluminação artificial, ventilação natural.

 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES:


Promovem a paletização dos sacos de produto acabado, ensacados vindos
da esteira automática, dentro dos boxes de paletização (coxins), formando o palete
acabado. Auxilia no processo de carregamento dos caminhões (retirada de tampas,
posicionamento das cargas e inspeção), monta guarda copos e realizatrabalho superior a
2 metros. Realizam inspeções preventivas na área, organização e limpeza superficial dos
setores de trabalho. Podem esporadicamente realizar o transporte manual de sacos. Por
meio da análise da atividade foi possível identificar e diagnosticar e recomendar soluções
para os problemas ergonômicos que serão descritos a seguir.

 FATORES RELACIONADOS COM A ATIVIDADE DE ARMAZENISTA:


Como sujeito de perícia desta análise, foram selecionados os
armazenistas que estavam no cochim, da área da torre de classificação I, cujos critérios
de inclusão idade superior a 18 anos e inferior a 40 anos de idade, e que representam o
GHE – Grupo Homogêneo de Exposição possibilitando no presente estudo o
acompanhamento das atividades realizadas para a referida função.

Na coleta de dados foram utilizados os seguintes instrumentos de


pesquisa: modelo de análise ergonômica de trabalho (COUTO, 2002) a fim de avaliar as
tarefas e atividades realizadas diagnosticando o risco e identificando melhorias;
questionário sócio demográfico elaborado pelos autores a fim de conhecer o perfil dos
trabalhadores; foram usadas também ferramentas ergonômicas quali-quantitativas que
corroboram com a fundamentação da análise ergonômica como: Check list de Couto
(versão outubro/ 2000): Avaliação simplificada do fator biomecânico no risco para
distúrbios musculoesqueléticos de membros superiores relacionados ao trabalho; Check
list Veronessi versão I (2008): análise do risco músculo esquelético para a coluna lombar
20
através da biomecânica observada da tarefa; e RULA (Rapited Umper Limb Analise), um
método de avaliação rápida de força e movimento músculo-esquelético nas posturas
durante o trabalho em forma de protocolo analisando as amplitudes de movimentos
articulares (VERONESI JUNIOR, 2008).

Por meio da observação direta, verificou que durante a rotina de


trabalho os trabalhadores da função armazenista adota a postura em pé por todo período
da jornada de trabalho. Pode-se observar que há habitualidade da flexão de tronco com
carga na região cervical, cotovelo fletido, mão em garra.

Observa-se também a flexão de membros inferiores onde eles


eventualmente utilizam a coluna como alavanca para a movimentação das sacos de
grãos. Além disso, a carga, a frequência e o ritmo de trabalho são moderadas, por se
tratar de uma atividade intermitente. É recomendado conscientizar estes trabalhadores
sobre o fato de que o uso excessivo e a sobrecarga ao corpo trazem prejuízos à saúde,
acarretando custos tanto para a empresa como para o próprio trabalhador.
Observando ainda a atividade, saliento que manuseamento dos sacos
obedecem, em termos de volume ou peso, o que diz a NIOSH (não superior a 23 Kg),
além das embalagens são de formatos padrão o qual favorece as pegas ergonómicas na
carga manuseada a fim facilitar o levantamento e transporte. Também enfatizo a
vantagem das cargas serem dispostas em planos elevados ao nível do plano de trabalho,
que favorece com menor intensidade a flexão da lombar (carga descendente).

21
Movimento de retirada dos sacos de Movimento de acondicionamento
grãos da esteira. dos sacos de grãos no cochim.
A Norma Regulamentadora 17 estabelece parâmetros sobre as condições
de trabalho e a sua adequação às características psicofisiológicas dos trabalhadores.
Isto inclui segundo Gonçalves (2011) os seguintes aspectos: levantamento, transporte e
descarga de materiais; mobiliário; equipamentos e condições ambientais do posto de
trabalho; e organização do trabalho. Para isso, a literatura em ergonomia é rica em
diversos métodos de análise, no sentido de identificar e determinar os riscos relativos ao
trabalho (PAVANI, QUELHAS, 2006).

 RECOMENDAÇÕES DE MELHORIAS ERGONOMICAS QUANTO A FUNÇÃO DE


ARMAZENISTA:

Recomendo a adoção de medidas em relação ao método de trabalho,


devem ser seguidas as orientações contidas nas JSAs (Job Safety Analisys) para que
seja feito, de forma preventiva, um controle dos riscos da atividade evitando danos à
saúde.

Faço menção as seguintes boas prática ergonômicas:

 Conforme a característica de trabalho ser continuo, ou seja, não há pausas entre


safras, faço a sugestão de que haja pausas de 5 a 10 minutos a cada 45 minutos de
trabalho (ou a cada palete montado uma parada espontânea ou regulamentada)
importantes para recuperar a fadiga acumulada durante a execução das atividades
de trabalho e para evitar a repetitividade que pode levar a incômodos lombares.
 Com menção a observação acima, quando possível, programar o rodízio de
colaboradores;
 Usar técnicas adequadas em função do tipo e especificidade da carga – evitar a
utilização do tronco como alavanca, mantendo-o na posição vertical e procurar utilizar
os membros inferiores como alavanca;

22
 Os movimentos de torção do tronco em torno do corpo devem ser sempre
evitados;
 As cargas transportadas devem ser suportadas pela coluna e membros inferiores,
sendo a coluna apenas elemento estático de transmissão e nunca de articulação;
 Suspender cargas iguais em cada uma das mãos (quando possível);
 Ter em consideração os pesos a suspender, conforme a idade, constituição física
e sexo do trabalhador;
 Incentivar através de campanhas, a prática do exercício físico e o reforço muscular
dos músculos;
 Quando o tipo de trabalho implica movimentos muito repetitivos ou monótonos,
deve-se procurar efetuar pequenas pausas, de forma a desentorpecer os músculos e
articulações e melhorar a circulação.

5.3 DESCRIÇÃO GERAL DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO FUNÇÃO OPERADOR DE


EMPILHADEIRAS:

A) MOVIMENTAÇÃO DE CARGA:
Movimentam e organizam cargas em palete ou em bags / probox de grãos
armazenando de acordo com a descrição produto e de acordo com as orientações da
logística. Realizam inspeção preventiva nas empilhadeiras, gestão das baterias e
trabalham seguindo as orientações e normas de segurança da companhia (Vide
instruções específicas) podem ajudar esporadicamente na atividade de paletização e
carregamento de carga, assim como na atividade de estrechamento e inspeções
cruzadas.

AMBIENTE:
Ambiente típico industrial construção em alvenaria, com piso em cimento
alisado e pintado com tinta epóxi, sem cobertura-forro em chapas de aço galvanizado,
iluminação artificial através lâmpadas de vapor metálico, ventilação natural.

FATORES RELACIONADOS A EMPILHADEIRA:

A empilhadeira apresenta bom arranjo ergonômico de pedais,


volantes e comandos, além de proporcionar que o operador possa realizar sua
tarefa com o olhar voltado para frente o que auxilia a manutenção de postura
neutra da coluna cervical, situação favorável, do ponto de vista ergonômico.

23
FATORES RELACIONADOS COM A ATIVIDADE:

A atitude e as encurvações vertebrais da concepção neuropsicomotora da


postura deve ser concebida não como um equilíbrio mecânico, mas como um equilíbrio
neuromotor. É a resultante de uma infinidade de reflexos sensitivos motores integrados
nos diversos estágios do sistema nervoso, numa regulação extremamente complexa. A
postura natural não é nem consciente, nem voluntária, ela constitui um modo de reação
pessoal a um estímulo constante.
A coluna vertebral é, evidentemente, o principal segmento do equilíbrio
estático, situando se entre o bloco dos membros inferiores, que estabelecem o polígono
de sustentação, e o sistema céfalo cervical que adapta toda estática. Portanto, é o lugar
de todas as compensações estáticas, tanto ascendentes quanto descendentes.

As dificuldades do estudo e da abordagem das lombalgias decorrem de


vários fatores, dentre os quais, pode ser mencionado a inexistência de uma fidedigna
correlação entre os achados clínicos e os de imagem. O seguimento lombar é inervado
por uma difusa e entrelaçada rede de nervos, tornando difícil determinar com precisão o
local de origem da dor.

Os fatores de risco são predominantemente relacionados quanto ao tipo


de trabalho do indivíduo combinado com a permanência de longos períodos na mesma
posição.

Alguns ambientes de trabalho são estatisticamente identificados como de


maior risco e incidência oriunda de fontes conceitualmente de permanência estática por
longos períodos, como no caso da empresa SUPPLY, que exigem operar uma
empilhadeira por longos períodos, apesar de intermitentes.

24
Atividade de transporte e movimentação de cargas.

RECOMENDAÇÕES ERGONOMICAS QUANTO A ATIVIDADE:

Fatores como intensidade do agente, tempo de exposição e proteção do


trabalhador devem ser levados em consideração.
Para os empregados que trabalham no interior dos armazéns climatizados
e para os que movimentam lotes do ambiente quente ou normal para o climatizado ou
vice-versa, depois de 1(uma) hora e 40 (quarenta) minutos de trabalho contínuo,
recomendo um período de 10 (dez) minutos de repouso, computado esse intervalo como
de trabalho efetivo”.
Quanto aos problemas relacionados a coluna lombar/cervical, é sabido
que a maioria dos problemas não é decorrente de uma simples lesão ou agravo, mas sim
da combinação de vários fatores. Com raras exceções a lombalgia é resultante de meses
ou até anos de atividades inadequadas com a coluna. Algumas atitudes prevencionistas
básicas com a coluna auxiliam a amenizar o estresse dos movimentos nas atividades
laborais sobre as costas. Uma das chaves desses cuidados é manter as curvas
fisiológicas da coluna vertebral estabilizadas, pois o aumento ou diminuição destas
prejudica a estabilidade e a mobilidade de determinadas estruturas ósseas e musculares.
Durante a atividade de carga e descarga dos diversos materiais, os
operadores transitam por pavilhões com piso em bom estado de conservação, com pouca
ou quase nenhuma saliência que possa comprometer a operação de empilhadeira.
A postura adotada pelo operador de empilhadeira quando pega a carga é
sentada com uma das mãos no volante e a direção do olhar voltada para frente onde
estão a carga e os garfos, o pé direito pressiona o pedal de aceleração durante a
movimentação da empilhadeira. Durante a operação, há muita exigência de hiperextensão
de pescoço para olhar para o alto para empilhar os paletes ou retirá-los de maneira
correta.
Enquanto dirige o palete em marcha ré, o operador realiza rotação de
tronco, abdução com extensão de ombro, e rotação de cabeça ambos para a direita, o
que pode favorecer desconforto e tensão musculoligamentar na região cervical. Observa-

25
se que mesmo com a disponibilidade de retrovisores, os motoristas continuamente
realizam a torção cervical e torácica como forma de melhor conferência do seu
deslocamento.
As compensações e sobrecargas em outras regiões podem ocorrer, já
que, devido ao sistema de cadeias musculares, existe uma interação dos seguimentos
corporais e uma globalização dos movimentos. Entretanto, as recomendações acerca de
um aspecto relevante do problema das algias osteomusculares, que é a prevenção e
controle, tem caminhado em direção a uma abordagem ergonômica mais ampla.
Assim é importante salientar as seguintes recomendações norteadas em
princípios básicos:
a) Manutenção do peso do corpo ideal para sua altura;
b) Manutenção das curvas normais da coluna (mantendo a coluna ereta), tanto no
repouso como durante a atividade;

c) Variação da posição do corpo para não permanecerem longos períodos na


mesma postura;
Saliento também a necessidade da manutenção exercícios físicos laborais
de acordo com a programação já implantada na empresa. Recomendo também que,
durante as pausas de trabalho, os estimulo do alongamento dos grupos musculares mais
exigidos durante o turno de trabalho e que as pausas sejam utilizadas como
compensação e descanso da musculatura.

É recomendado que haja momentos de instrução para todos os


funcionários sobre ergonomia, correção postural durante as AVPs (Atividades
profissionais), AVDs (atividades diárias) e AVEs (Atividades esportivas), sobre doenças
músculo- esqueléticas relacionadas ao trabalho (DORT) e outros tipos de doenças que
atingem o organismo (hipertensão arterial, diabetes mellitus, tabagismo, dislipidemias,
doenças cardiovasculares, doenças reumatológicas, etc). As palestras e os treinamentos
são fundamentais porque a informação é a melhor forma de prevenção, portanto deve-se
informar aos trabalhadores sobre o que causa prejuízo à saúde para que eles próprios
percebam a importância de se ter um trabalho preventivo na empresa.
Obedecido os parâmetros acima citados, concluo que a atividade está
dentro dos padrões normativos e não atentam quanto a possíveis danos ao trabalhador.
Quanto aos aspectos sócio-cognitivos do trabalho, foi identificado que estes
trabalhadores necessitam de atenção contínua durante todo o trajeto de deslocamento da

26
carga e descarga de modo a salvaguardar a segurança dos demais funcionários que
transitam constantemente nas dependências do setor produtivo da empresa.
Isto porque, dada a demanda de produção para a realização da
movimentação de materiais, tem-se a questão do campo visual restrito durante esta
movimentação. Esta restrição visual ocorre devido a carga transportada estar à frente do
operador e possuir dimensões significativas que perpassa o dimensionamento da própria
máquina. Tal situação impele em um esforço postural, mental e sócio-cognitivo, pois há
um aumento na tensão vivenciada pelo operador durante a sua atividade com impacto no
aumento da carga de trabalho e redução do desempenho dos operadores.
Minhas recomendações para os operadores são as seguintes:
Recomenda-se treinamento ergonômico “in loco” para os funcionários
sobre direção na empilhadeira, principalmente com relação a coluna cervical e uso das
pausas para recuperação da musculatura.
Por se tratar de uma atividade desgastante do ponto de vista ergonômico,
estes funcionários deverão ser orientados a evitar a exposição contínua, pela introdução
de pausas de 5 minutos a cada duas horas contínuas de exposição.

B) ATIVIDADE DE REABASTECIMENTO DE EMPLILHADEIRAS (TROCA DE


SILINDROS DE GAS GLP):

27
Dois operadores retiram o O botijão é colocado dentro Logo em seguida fazem a
botijão vazio. da gaiola de contenção. reposição do botijão cheio.

Figura 2: Troca de botijões de GLP das empilhadeiras.

As características da atividade de abastecimento das empilhadeiras, são


especificamente pontual. O operador faz a troca do gás GLP (Pit Stop), 2 vezes ao dia. O
processo de troca tem seu ponto crítico, justamente na manobra de retirar e colocar o
botijão de gás por exigir um esforço físico acima do recomendado pela NR 17. O botijão
de GLP é o P20, que tem uma capacidade de armazenamento de 45 kg de GLP cheio e
20 Kg vazio. Eles são maiores do que os botijões comuns, e mais pesados com 29
centímetros de diâmetro e 70 cm de altura. A retirada e reposição do recipiente sempre se
é feito com funcionários, que se posicionam cada um em uma base do botijão para retira-
lo da empilhadeira fazendo movimentos com os braços e a coluna cervical. Através das
observações in loco do posto de trabalho foi possível perceber os diversos movimentos
associados ao esforço físico despendido pelos trabalhadores, tais como, carregamento e
descarregamento dos botijões.

RECOMENDAÇÕES E CONCLUSÇÃO QUANTO A ATIVIDADE:

O cuidado sob o ponto de vista de técnico de manuseio e movimento de


cargas é devidamente notado. Contudo, recomendo maiores cuidados, à saber:

 Aproximar o corpo da carga ou aproximar a carga do corpo,


 O limite de 25 kg para atividades ocasionais, cargas próximas do corpo, a serem
pegas sem torção do tronco e tendo boa qualidade de pega;
 O piso é de cimento grosso, não há degraus, e os locais não são acidentados
assim como a visibilidade sempre boas. Porém, todas as observações descritas nesse
item devem ser sempre mantidas afim de possibilitar um cenário sem acidentes;
 A carga deve ser sempre instável e nunca ultrapassar o volume ou peso.

28
Considerando que a atividade que incide em situações de levantamento
manual de cargas, conforme o critério estabelecido pelo NIOSH em 1991, segundo o qual
o limite de peso que o trabalhador é capaz de levantar com segurança é de até 23 KG,
nas melhores condições (25Kg segundo a Comunidade Europeia), e essas melhores
condições são definidas assim: carga próxima do corpo, carga a ser pega elevada – cerca
de 75 cm de altura do piso, carga a ser pega simetricamente, com boa pega que permita
segurá-la em pressão da mão, levantamento de uma pequena distância entre a origem e
o destino e frequência de levantamento não maior que uma vez a cada 1 minuto, e que o
esforço físico é divido com outro colaborador, considero a atividade adequada dentro dos
padrões normativos .

C) ATIVIDADE DE TROCA DO CONJUNTO DE BATERIAS:

A atividade de troca de baterias se dá em local específico designado como


casa de baterias. Os operadores de empilhadeira entram dentro da casa de baterias e
realizam a troca em dois equipamentos carregadores. O primeiro conjunto carregador é o
modelo Km 48v / 120 A e o segundo conjunto carregador é o Linde Nal 48/100, pesando
aproximadamente 60kg, onde as trocas são realizadas de 1 a 2 vezes por dia em turnos
diferentes.

As recomendações para diminuir o risco existente nas tarefas de puxar e


empurrar, devem ser avaliadas de acordo com a exigência de força exercida com todo o
corpo para mover ou parar um objeto que está em frente ao operador em posição bípede
e utilizando as mãos para empurrar ou puxar sem ajuda externa.
As fotos abaixo, demostram a atividade o qual realmente ela acontece.

29
TROCA DE BATERIAS NO EQUIPAMENTO 1:

TROCA DE BATERIAS NO EQUIPAMENTO 2:

O manuseio de cargas, especificamente no trato do caso em particular


(puxar e empurrar) é responsável por grande parte dos traumas musculares entre os
trabalhadores. Aproximadamente 60% dos problemas musculares são causados por
levantamento de cargas e 20%, puxando ou empurrando-as. Isso tem ocorrido
principalmente devido á grande variação das capacidades físicas e treinamentos
insuficientes. Torna-se, então, necessário conhecer a capacidade humana máxima para
levantar e transportar cargas, para que as tarefas e as máquinas sejam corretamente
dimensionadas dentro desses limites (IIDA, 2005).

Ao analisarmos as dinâmicas das tarefa em questão, em ambos os


equipamentos, notamos a similaridades de movimentos. Ou seja o esforço físico e os
movimentos músculo esqueléticas, podem afetar os músculos, as articulações, os
tendões, os ligamentos, os nervos, os ossos e doenças localizadas do aparelho
circulatório, e que são cumulativas, resultantes da exposição repetida a esforços mais ou
menos intensos ao longo de um período de tempo prolongado. Portanto, os sintomas

30
surgem tardiamente. No entanto, podem também ter a forma de traumatismos agudos.

A pesar que a tarefa da troca de baterias ser feitas 2 vezes ao dia em


turnos diferentes, e em operadores diferentes, os fatores que podem contribuir para a
manifestação de lesões musculo esqueléticas: fatores físicos e biomecânicos, fatores
organizacionais e psicossociais, fatores individuais e pessoais, não podem deixar de
serem notados.

RECOMENDAÇÕES E CONCLUSÇÃO QUANTO A ATIVIDADE:

Recomendo a adoção de medidas que minimize o esforço,


especificamente falando, da tarefa de empurrar e puxar o conjunto de Os acidentes e os
problemas de saúde podem ser prevenidos através da eliminação ou, pelo menos, da
redução dos riscos de movimentação manual da tarefa.

Sugiro a seguinte hierarquia de medidas de prevenção como Eliminação


do risco, avaliar se a movimentação manual de cargas pode ser evitada ou diminuída,
por exemplo, com recurso a equipamento eléctrico ou mecânico de movimentação de
cargas, como transportadores ou medidas técnicas, se a movimentação manual de
cargas não puder ser evitada, considerar a utilização de dispositivos de apoio, como
montacargas, carrinhos, dispositivos de elevação pneumáticos além do treinamento
quanto ao transporte e manuseio de cargas.

6. CONCLUSÃO:

Esta análise procurou identificar condições existentes no ambiente laboral


que devido a suas características psicofisiológicas, pudessem levar a situações de fadiga
tanto física como mental dos trabalhadores, para as quais, caso não haja devido controle,
poderá ocasionar uma série de patologias, culminando com prejuízo à saúde dos
trabalhadores; entre elas podemos citar as LER/DORT.

A análise detalhada dos postos de trabalho teve por objetivo atender à


razão precípua da Segurança e da Medicina do Trabalho, qual seja a PREVENÇÃO.
Prevenir nada mais é do que identificar as situações de risco existentes em nosso
ambiente laboral e implementar técnicas e procedimentos que nos proporcionem a
eliminação ou o controle sobre estes riscos.

31
Desta forma, após a análise detalhada das atividades laborais
desenvolvidas na empresa, podemos concluir que, sob o ponto de vista das condições
ergonômicas de trabalho, com o embasamento técnico-legal que lhe é cabível, as
condições predominantes verificadas na empresa, objeto deste laudo, atendem ao
estabelecido pela NR-17 da Portaria 3214/78 MTE, assegurando condições ergonômicas
satisfatórias quanto à execução das atividades laborais nela desenvolvidas, sendo,
contudo, fundamental o atendimento às recomendações proposta no corpo deste
trabalho, as quais procuram ir além da referida norma técnica, sempre buscando
preservar da melhor forma possível a integridade física e psicológica dos trabalhadores.

7. ENCERRAMENTO:

Esta Análise permanecerá válida enquanto forem mantidas as condições


existentes na empresa por ocasião da vistoria ou pelo tempo máximo de 5 anos.
Quaisquer alterações que venham a ocorrer nas atividades, planta física e equipamentos,
exigirão novas análises.

Formosa (GO), 21 de dezembro de 2017.

Ma. Michelline Ribeiro Rodriguez


Mestra em Ergonomia e Segurança do trabalho
CREFITO: 29241-F.

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