JCEF 2017 - Analise Ergonomica Supply - Analisada
JCEF 2017 - Analise Ergonomica Supply - Analisada
JCEF 2017 - Analise Ergonomica Supply - Analisada
(Unidade Formosa-GO).
CNPJ nº 16.847.407/0001-99.
Responsável Técnico:
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ÍNDICE
Assunto Página
1. Identificação ................................................................................................. 04
2. Objetivo ......................................................................................................... 05
3. Conceitulização.............................................................................................. 05
6. Conclusão ..................................................................................................... 31
7. Encerramento ............................................................................................... 32
8. Bibliografia..................................................................................................... 33
1. IDENTIFICAÇÃO:
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1.1 CONTRATANTE:
CNPJ: 16.847.407/0001-99.
Grau de Risco: 03
CNPJ: 60.744.463/0060-40
I.3 CONTRATADA:
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FUNÇÕES: NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS
Operador de Empilhadeira 15
Armazenista 18
Conferente 4
Supervisor Operacional 1
Coordenador 1
Administrativo 5
Técnico de Segurança 1
Total 45
2. OBJETIVO:
3. CONCEITUAÇÃO:
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concepção de tarefas, dos instrumentos, das máquinas e dos sistemas de produção".
Distingue-se, habitualmente, segundo o mesmo autor, em dois tipos: ergonomia de
correção e a outra de concepção.
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4.1 METODOLOGIA DA ANÁLISE:
CONDIÇÕES AVALIADAS:
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NOTA: Para efeitos de comprovação e verificação dos riscos, centralizamos todas as
doses e aferições no PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.
A) ILUMINAÇÃO:
Natural: pela luz solar através de vidraças, portas, janelas, telhas de vidro, etc.;
Artificial: através de lâmpadas elétricas, que podem ser fluorescentes,
incandescentes, de mercúrio, etc. Pode ainda ser do tipo:
Geral: ilumina todo o local de trabalho, não objetivando uma única operação. Está
geralmente afastada dos trabalhadores.
Suplementar: além da iluminação existente no local, coloca-se outra luminária
próxima ao trabalhador, com o objetivo de melhor iluminar aquela determinada
operação.
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TIPO DE EFICIÊNCIA REPRODUT. LUMINÂNCIA
COMENTÁRIOS
LÂMPADA (lumens/watt) CROMÁTICA /BRILHANÇA
LEVANTAMENTO DE DADOS:
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trabalho onde se realizam as tarefas visuais do trabalhador, ou na falta deste a um plano
horizontal a 0,75 cm paralelo ao piso.
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67 a 82 dB(A) Difícil
acima de 82 dB(A) Impossível
LEVANTAMENTO DE DADOS:
QUANTO AO CALOR:
A exposição ocupacional à temperatura inadequada pode constituir sério
problema de conforto ergonômico, implicando uma serie de inconvenientes que afetam a
saúde, o conforto e a eficiência do trabalhador.
Temperaturas extremas têm influência sobre a quantidade e qualidade de
trabalho que o homem pode realizar, bem como a forma para realizá-lo. Além das fontes
externas, inerentes ao ambiente de trabalho, o corpo humano também produz calor
através de seus processos metabólicos.
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leva em conta a influência do calor radiante e é utilizado apenas para obtenção do índice
de temperatura efetiva para efeito de atender a NR-17.
QUANTO AO FRIO:
5. ANÁLISES E RECOMENDAÇÕES:
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ANÁLISE DA DEMANDA:
Frente a esta situação, iniciamos nossa análise, a qual foi dividida em três
momentos distintos:
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A análise da tarefa irá englobar tudo aquilo que o trabalhador deve realizar,
bem como as condições para esta realização. Nesta fase, a partir das hipóteses
previamente estabelecidas pela análise da demanda, é definida a situação de trabalho a
ser analisada, isto é, delimitado o sistema homem/tarefa a ser abordado.
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ANÁLISE DAS ATIVIDADES:
AMBIENTE:
Os postos de trabalho são localizados em salas de trabalho com paredes
em alvenaria, com teto em forro cartonado branco, o piso frio coberto em cerâmica
branca, iluminação artificial por luminárias para 2 lâmpadas tubulares fluorescentes de
1,20 por 40w e iluminação natural possível através de esquadrias de alumínio. Ambientes
climatizados por sistema de ar condicionado sendo possível a climatização natural
quando aberta as esquadrias. O efeito de ofuscamento visual e eliminado através de
persianas de abertura vertical.
MOBILIÁRIO:
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largura de 60 cm. As mesas com bordas frontais arredondadas. Cadeiras ergonômicas
giratórias, com movimentação sobre cinco rodízios, apoio regulável para os braços, borda
frontal do assento arredondada, encosto com ajuste adaptável ao corpo, com dispositivo
de regulagem de altura e inclinação, protegendo a região lombar do trabalhador, assento
com dispositivo de regulagem de altura. Os assentos das cadeiras são revestidos com
material que propicia a dissipação do calor e da umidade gerados pelo corpo. Plano de
digitação alinhado com a altura dos cotovelos, possibilitando a digitação com punho
neutro, impedindo as deformações dos nervos periféricos. Espaço horizontal para os
membros inferiores variando satisfatoriamente de 50 a 60 centímetros.
EQUIPAMENTOS:
POSTURA DE TRABALHO:
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moderada dos membros superiores. Punhos frequentemente na posição neutra. A postura
adotada permite que o tronco permaneça ligeiramente inclinado para frente ou para trás,
fazendo com que a musculatura dorsal permaneça menos tensa possível. Plano de
digitação alinhado com a altura dos cotovelos, possibilitando a digitação com punho
neutro, impedindo as deformações dos nervos periféricos. Espaço horizontal para os
membros inferiores variando satisfatoriamente de 50 a 60 centímetros.
MOVIMENTAÇÃO:
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO:
Leve, sem excesso de movimentos, sem aplicação de força muscular e ainda sem
RITMO
pressão temporal ou permanente.
Não foi verificada atividades com repetitividade significativa de movimentos dos
REPETITIVIDADE seguimentos corporais que impliquem ciclos de risco ergonômico dos membros
superiores. Há serviços de digitação moderada quanto ao uso do computador.
As tarefas apresentam diversificação dos movimentos dos membros superiores,
envolvendo a interação com documentos e com o microcomputador. As atividades de
DIVERSIFICAÇÃO
digitação são moderadas, de caráter apenas interativo entre o trabalhador e o
computador.
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mesmos possam realizar os ajustes necessários à suas características individuais antes
de iniciarem suas atividades laborais (ajustes de cadeira, mesa, distâncias e alturas do
monitor e teclados).
Alcances Recomendados:
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Assento muito alto leva a compressão da região posterior das coxas e
muito baixo eleva os joelhos e a coxa, levando a sobrecarga sobre os ísquios.
O mouse deve estar posicionado junto ao o teclado o qual este, não deve
estar longe do corpo e nem com o tronco torcido.
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5.2 DESCRIÇÃO GERAL DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO ENCONTRADAS NO
AMBIENTE DE PRODUÇÃO (FUNÇÃO DE ARMAZENISTA):
AMBIENTE:
Ambiente típico industrial construção em alvenaria, com piso em cimento
alisado e pintado com tinta epóxi, sem cobertura-forro em chapas de aço galvanizado,
iluminação artificial, ventilação natural.
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Movimento de retirada dos sacos de Movimento de acondicionamento
grãos da esteira. dos sacos de grãos no cochim.
A Norma Regulamentadora 17 estabelece parâmetros sobre as condições
de trabalho e a sua adequação às características psicofisiológicas dos trabalhadores.
Isto inclui segundo Gonçalves (2011) os seguintes aspectos: levantamento, transporte e
descarga de materiais; mobiliário; equipamentos e condições ambientais do posto de
trabalho; e organização do trabalho. Para isso, a literatura em ergonomia é rica em
diversos métodos de análise, no sentido de identificar e determinar os riscos relativos ao
trabalho (PAVANI, QUELHAS, 2006).
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Os movimentos de torção do tronco em torno do corpo devem ser sempre
evitados;
As cargas transportadas devem ser suportadas pela coluna e membros inferiores,
sendo a coluna apenas elemento estático de transmissão e nunca de articulação;
Suspender cargas iguais em cada uma das mãos (quando possível);
Ter em consideração os pesos a suspender, conforme a idade, constituição física
e sexo do trabalhador;
Incentivar através de campanhas, a prática do exercício físico e o reforço muscular
dos músculos;
Quando o tipo de trabalho implica movimentos muito repetitivos ou monótonos,
deve-se procurar efetuar pequenas pausas, de forma a desentorpecer os músculos e
articulações e melhorar a circulação.
A) MOVIMENTAÇÃO DE CARGA:
Movimentam e organizam cargas em palete ou em bags / probox de grãos
armazenando de acordo com a descrição produto e de acordo com as orientações da
logística. Realizam inspeção preventiva nas empilhadeiras, gestão das baterias e
trabalham seguindo as orientações e normas de segurança da companhia (Vide
instruções específicas) podem ajudar esporadicamente na atividade de paletização e
carregamento de carga, assim como na atividade de estrechamento e inspeções
cruzadas.
AMBIENTE:
Ambiente típico industrial construção em alvenaria, com piso em cimento
alisado e pintado com tinta epóxi, sem cobertura-forro em chapas de aço galvanizado,
iluminação artificial através lâmpadas de vapor metálico, ventilação natural.
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FATORES RELACIONADOS COM A ATIVIDADE:
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Atividade de transporte e movimentação de cargas.
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se que mesmo com a disponibilidade de retrovisores, os motoristas continuamente
realizam a torção cervical e torácica como forma de melhor conferência do seu
deslocamento.
As compensações e sobrecargas em outras regiões podem ocorrer, já
que, devido ao sistema de cadeias musculares, existe uma interação dos seguimentos
corporais e uma globalização dos movimentos. Entretanto, as recomendações acerca de
um aspecto relevante do problema das algias osteomusculares, que é a prevenção e
controle, tem caminhado em direção a uma abordagem ergonômica mais ampla.
Assim é importante salientar as seguintes recomendações norteadas em
princípios básicos:
a) Manutenção do peso do corpo ideal para sua altura;
b) Manutenção das curvas normais da coluna (mantendo a coluna ereta), tanto no
repouso como durante a atividade;
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carga e descarga de modo a salvaguardar a segurança dos demais funcionários que
transitam constantemente nas dependências do setor produtivo da empresa.
Isto porque, dada a demanda de produção para a realização da
movimentação de materiais, tem-se a questão do campo visual restrito durante esta
movimentação. Esta restrição visual ocorre devido a carga transportada estar à frente do
operador e possuir dimensões significativas que perpassa o dimensionamento da própria
máquina. Tal situação impele em um esforço postural, mental e sócio-cognitivo, pois há
um aumento na tensão vivenciada pelo operador durante a sua atividade com impacto no
aumento da carga de trabalho e redução do desempenho dos operadores.
Minhas recomendações para os operadores são as seguintes:
Recomenda-se treinamento ergonômico “in loco” para os funcionários
sobre direção na empilhadeira, principalmente com relação a coluna cervical e uso das
pausas para recuperação da musculatura.
Por se tratar de uma atividade desgastante do ponto de vista ergonômico,
estes funcionários deverão ser orientados a evitar a exposição contínua, pela introdução
de pausas de 5 minutos a cada duas horas contínuas de exposição.
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Dois operadores retiram o O botijão é colocado dentro Logo em seguida fazem a
botijão vazio. da gaiola de contenção. reposição do botijão cheio.
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Considerando que a atividade que incide em situações de levantamento
manual de cargas, conforme o critério estabelecido pelo NIOSH em 1991, segundo o qual
o limite de peso que o trabalhador é capaz de levantar com segurança é de até 23 KG,
nas melhores condições (25Kg segundo a Comunidade Europeia), e essas melhores
condições são definidas assim: carga próxima do corpo, carga a ser pega elevada – cerca
de 75 cm de altura do piso, carga a ser pega simetricamente, com boa pega que permita
segurá-la em pressão da mão, levantamento de uma pequena distância entre a origem e
o destino e frequência de levantamento não maior que uma vez a cada 1 minuto, e que o
esforço físico é divido com outro colaborador, considero a atividade adequada dentro dos
padrões normativos .
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TROCA DE BATERIAS NO EQUIPAMENTO 1:
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surgem tardiamente. No entanto, podem também ter a forma de traumatismos agudos.
6. CONCLUSÃO:
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Desta forma, após a análise detalhada das atividades laborais
desenvolvidas na empresa, podemos concluir que, sob o ponto de vista das condições
ergonômicas de trabalho, com o embasamento técnico-legal que lhe é cabível, as
condições predominantes verificadas na empresa, objeto deste laudo, atendem ao
estabelecido pela NR-17 da Portaria 3214/78 MTE, assegurando condições ergonômicas
satisfatórias quanto à execução das atividades laborais nela desenvolvidas, sendo,
contudo, fundamental o atendimento às recomendações proposta no corpo deste
trabalho, as quais procuram ir além da referida norma técnica, sempre buscando
preservar da melhor forma possível a integridade física e psicológica dos trabalhadores.
7. ENCERRAMENTO:
8. BIBLIOGRAFIA:
32
WISNER, A. (1994). A inteligência no trabalho. Textos selecionados de
ergonomia. São Paulo: MT / FUNDACENTRO.
FIALHO, F. A. P.; SANTOS, N. Manual de análise ergonômica no trabalho.
Curitiba: Gênesis, 1997.
33
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em 05/02/13. http://www.prt7.mpt.gov.br/at_portuario/Manual_Portuario.pdf
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08 de novembro de 2006. Acesso em 23 de fevereiro de 2013.
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35