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Geologia - Estrutural Apostila

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Geologia Haakon Fossen

estrutural 2ª edição

Fig 19.1
Falhas de rejeito direcional puro não causam
deslocamento de camadas verticais ou horizontais
(A), ou paralelas à direção da falha (B). Portanto,
sua identificação apenas a partir de dados sísmicos
pode ser difícil. O sentido de movimento mostrado
nos esquemas é sinistral (lateral esquerdo)

19 Falhas de rejeito direcional, transpressão e transtração


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estrutural 2ª edição

Fig 19.2
Falhas de transferência sinistral entre duas fraturas extensionais. Trilha para Delicate Arch, Utah, EUA

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A Normal

Transcorrência

Normal

Fig 19.3 B Inversa


Movimentos de transcorrência podem ocorrer
ao longo de rampas laterais, tanto em contextos
extensionais como contracionais. Falhas de Transcorrência
rejeito direcional desse tipo são falhas de
transferência e podem atingir deslocamentos
significativos, com pouca ou nenhuma variação
ao longo de sua direção. Cada terminação da
falha de transferência é conectada a uma falha
Inversa
extensional ou contracional

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Hemigraben

Falha de
transferência

Hemigraben

Fig 19.4
Falhas de rejeito direcional que conectam hemigrabens de polaridade oposta são um tipo de falha de transferência. Essas
falhas são comuns em riftes, como nos sistemas de rifte do leste da África e no rifte do Mar do Norte

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Movimento
relativo

Fig 19.5
Falha transformante em cadeia mesoceânica
(visão em perspectiva e em mapa). A falha é ativa
apenas entre os dois segmentos da cadeia (exceto Sem movimento
relativo
por pequenos ajustes verticais). O deslocamento (inativa)
é constante ao longo da parte ativa da falha e
seu comprimento cresce a uma taxa diretamente
proporcional à taxa de espalhamento lateral

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A Cadeia-cadeia B Cadeia-arco

C Arco-arco

B Cadeia-arco

Fig 19.6
Falhas transformantes são falhas de rejeito direcional Arco-arco
C que conectam limites de
placas. (A) Falha entre dois segmentos de espalhamento lateral de uma cadeia
mesoceânica. (B) Falha transformante conectando um segmento de rifte e um arco
de ilhas/zona de subducção. (C) Falha deslocando um limite destrutivo de placas

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Falha de
rejeito
direcional

Cros
ta oc
eâni
ca

Fig 19.7
Falha de rejeito direcional em uma zona de subducção com vetor de subducção oblíquo. Esse modelo tem sido aplicado à Falha
de San Andreas, onde a placa oceânica é a Placa do Pacífico e o bloco descolado é o Bloco Salina

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Massa de
argila

Madeira Madeira

Fig 19.8
Modelo físico com dois blocos de madeira sob uma
camada de argila. Note a geometria das fraturas R e
o espessamento para cima da zona de cisalhamento

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A
Modelo tipo Riedel
R’
ф/2 90–ф/2
P
ф/2
R

B
Estruturas de pequena escala
ISA1 Estilolitos
ISA3
Dobra Fratura
Modo I

C
Estruturas em escala de mapa
Falha
normal Falha
Dobras inversa

Fig 19.9
Estruturas formadas por movimento direcional destral. (A) Modelo de Riedel, onde R e R’ são fraturas sintéticas e antitéticas
de Riedel, respectivamente. Cisalhamentos P são secundários e conectam as superfícies R e R’. O ângulo de fricção interna
é representado por Φ. (B) Outras estruturas de pequena escala que podem formar-se em uma zona de falhas de rejeito
direcional. (C) Estruturas de larga escala

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Dobras
oblíquas

Fig 19.10
Dobras formadas por movimento direcional em uma ampla zona de deformação com acamamento horizontal

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σ1

45 + ф/2

Fig 19.11
Modelo de cisalhamento puro conjugado na formação de falhas de
rejeito direcional. A orientação de fraturas extensionais (vertical) e
estilolitos (horizontal) é indicada. O modelo considera que ambos
os conjuntos sejam ativos de modo aproximadamente simultâneo

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40°

China

Hi
Fig 19.12 al 120°

m
o
ai a

istã
Formação de falhas de rejeito direcional à frente de um bloco

u
60°

Paq
Índia
rígido. Dois conjuntos de falhas, que podem ser considerados como Tailândia
20°
conjugados, formam-se enquanto há uma extrusão lateral de 90°

material. O modelo é considerado como um análogo da região norte


dos Himalaias. O experimento é descrito por Tapponnier et al. (1986)

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Bacia
pull-apart
em curva de
liberação Duplex
extensional

Duplex
contracional
em curva de
restrição

Fig 19.13
Duplexes extensional (transtracional) e contracional (transpressional) desenvolvidos em curvas em um sistema de falhas de
rejeito direcional. Exemplos de larga escala podem causar a formação de bacias ou orogenias locais

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Fig 19.14
Crista suave localizada em uma curva restritiva ao longo da Falha de San Andreas próximo a Palmdale, EUA, onde as
camadas de rochas da Formação Anaverde (Plioceno?) foram lindamente dobradas devido a encurtamento horizontal

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Zo
na
de

M
on
fa
lh

ta
a

nh
Fu

as
rn

Fu
ac

ne
eC

ra
re

l
ek

Graben do
Cade
Bloco

ia Pan

Vale da Mo
Black
Mountains

amin
t

rte
Fig 19.15
O Mar Morto é uma área-tipo para
bacias pull-apart. Área-tipo é o local onde N Zona de falha do sul
do Vale da Morte
a feição foi descrita pela primeira vez,
Montanhas
nesse caso por Burchfiel e Stewart (1966) Owlshead
Fonte: baseado parcialmente em 20 km
Wright et al. (1974).

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estrutural 2ª edição

A B

Estrutura em flor
Estrutura em flor negativa
positiva

Fig 19.16
Principais feições de estruturas em flor (A) negativa e (B) positiva, desenvolvidas em curvas de liberação e de restrição,
respectivamente

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Rejeito direcional
(cisalhamento simples)

Tr
a
ns
o

tra

es

çã
pr

o
ns
a
Tr

Contração Extensão

Fig 19.17
Transpressão e transtração representam ligações de contração, rejeito direcional e extensão

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estrutural 2ª edição

de
n e nte
z p o nto
Comlhame
cisaples
sim
k-1
x

Comp
cisalhaonente de
p u r o mento

k
1

Fig 19.18
Modelo simples de Sanderson e Marchini (1984) para transpressão: deformação homogênea entre dois blocos rígidos

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estrutural 2ª edição

Transtração
100

Wk= 0,95

,98
W k= 0,9
0,85

Wk = 0
,0
=1
,2 Wk
=0

,3
k 0,7

6
Wk

,4
,5

k =0
k =0,

k =0
k =0
,2

W=
=0

W
Wk=0,8

W
W
W
Wk

Transpressão
Wk=0,9
,3
=0
X/Y

10 W k
,4
=0
Wk
=0
,5 W k= 0,98
Wk

0,6
W k=
Wk= 0,95
0,7
W k=

Wk= 0.9
W k=0,8
0,85
0
0 10 100
Y/Z

Fig 19.19
Diagrama de Flinn com representação de trajetórias de Wk constantes
Fonte: Baseado em Fossen et al. (1994)

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A Transpressão dominada por X

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cisalhamento
puro

estrutural 2ª edição
α

A Transpressão dominada por X B Transpressão dominada por cisalhamento simples


cisalhamento
puro
X

α
C Transtração dominada por cisalhamento simples
B Transpressão dominada por cisalhamento simples

X
X

z
D Transtração dominada
C Transtração dominada por cisalhamento simples por cisalhamento puro

X x
X
Fig 19.20
Orientação e forma do elipsoide de deformação finita de
quatro classes de transpressão/transtração discutidas no texto y

Fonte: baseado em Fossen et al. (1994). z


D Transtração dominada
por cisalhamento puro

X x
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A B
90 90

De
80 80

for
ma
70 ISAmáx
70

çã
Transtração

od
dominada por

om
60 cisalhamento puro 60

i na
da
50 Transtração dominada
50

po
por cisalhamento simples
θ Cisalhamento α isa

rc
simples Transpressão dominada lh
40 por cisalhamento simples 40 am
en
Transpressão to
30 ISAmáx 30 pu
dominada por ro
cisalhamento puro
20 ISAinterm. 20
Dominada por
10 10 cisalhamento
simples
0 0
0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0
Cisalhamento Cisalhamento Cisalhamento Cisalhamento
puro Wk puro Wk
simples simples

Fig 19.21
(A) Relação entre Wk e o ângulo θ entre o eixo de máximo estiramento horizontal instantâneo e a zona de cisalhamento. (B)
Relação entre α (orientação da apófise de fluxo oblíquo) e Wk(tanto para transpressão como para transtração)
Fonte: baseado em Fossen e Tikoff (1993).

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Cisalhamento simples
x
x
Wk =1
y

Transtração Transpressão
AP AP

Wk = 0,85
AP AP

Wk = 0,5
AP AP

Wk = 0,0
Fig 19.22 AP AP

Padrões de rotação de estruturas lineares passivas, mostrados


em estereogramas (projeção de igual área). AP = apófise de fluxo
Fonte: Fossen et al. (1994). Fonte (metaestável) Sumidouro (estável)

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Dobra
Falha

Partição da
deformação
(transpressão)

Fig 19.23
Ilustração da partição de deformação em Dúctil
uma zona de transpressão. Alguns blocos são
submetidos a cisalhamento simples, enquanto Dominado por
cisalhamento
em outros predomina o cisalhamento puro. Dominado por simples
Nos níveis crustais mais rasos, o cisalhamento cisalhamento puro
simples é reduzido a uma ou poucas falhas

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Placa da América do Norte


Dobra

α Dominado por
cisalhamento
Placa do Pacífico Falha
puro

Fig 19.24
Esquema da zona de falha de San Andreas, Califórnia, EUA. O ângulo α entre as duas apófises de fluxo é de apenas 5º, mas
como o cisalhamento simples é localizado nas falhas, o cisalhamento puro predomina no volume entre as falhas; por esse
motivo, os eixos das dobras são subparalelos às falhas, e não como aqueles indicados na Fig. 19.10

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